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CAMPUS-XX ENGENHARIA CIVIL VISITA TÉCNICA À ETA DE JUNDIAÍ Arlon Santos Danielle Ferreira Elton Barbosa Gleison Silva Robson Correa CIDADE 2014

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Estação de tratamento de água de Jundiaí

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CAMPUS-XX

ENGENHARIA CIVIL

VISITA TÉCNICA À ETA DE JUNDIAÍ

Arlon Santos Danielle Ferreira Elton Barbosa Gleison Silva Robson Correa

CIDADE 2014

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ENGENHARIA CIVIL

VISITA TÉCNICA À ETA DE JUNDIAÍ

Projeto de pesquisa apresentado ao

7º|8º semestre do curso de

Engenharia Civil da Universidade

Paulista.

CIDADE

2014

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 4

OBJETIVO....................................................................................................................................... 4

OBJETIVO GERAL DA VISITA ................................................................................................... 4

OBJETIVO ESPECÍFICO DA VISITA .......................................................................................... 5

ESTRUTURA DA ETA................................................................................................................... 5

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE JUNDIAÍ ........................................................... 5

LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO DE ÀGUA ............................................................................. 7

ESCOAMENTO LIVRE E FORÇADO .......................................................................................... 7

IMPORTÂNCIA E MOTIVO DE APLICAÇÃO DO SULFATO .................................................. 7

ETAPAS DO TRATAMENTO ....................................................................................................... 8

CAPTAÇÃO ................................................................................................................................ 8

COAGULAÇÃO .......................................................................................................................... 8

FLOCULAÇÃO ......................................................................................................................... 13

DECANTAÇÃO ........................................................................................................................ 16

FILTRAÇÃO ............................................................................................................................. 21

CLORAÇÃO .............................................................................................................................. 23

FLUORETAÇÃO ...................................................................................................................... 24

CORREÇÃO DO PH ................................................................................................................. 24

FLUXOGRAMA ........................................................................................................................... 30

GRUPO DO APS ........................................................................................................................... 32

CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 33

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INTRODUÇÃO

A água é provavelmente o único recurso natural que tem a ver com todos os

aspectos da civilização humana, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos

valores culturais e religiosos arraigados na sociedade. É um recurso natural essencial,

seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies

vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e até

como fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário.

Cada atividade humana tem seus próprios requisitos de qualidade para consumo

de água. Além disso, recebe, dilui e transporta esgotos domésticos, efluentes industriais e

resíduos de atividades rurais e urbanas. Consegue assimilar esses despejos,

regenerando-se pelo emprego de processos físicos, químicos e biológicos. Verifica-se,

dessa forma, que há necessidade do manejo adequado dos recursos hídricos,

compatibilizando os seus diversos usos, de modo a garantir a água na qualidade e

quantidade desejáveis aos diversos fins. Este é um dos grandes desafios da humanidade,

saber aproveitar seus recursos hídricos, de forma a garantir seus múltiplos usos, hoje e

sempre. Levando isso em consideração apresenta-se este relatório de visita técnica a

Estação de Tratamento de Água (ETA) – Jundiaí, realizada através de disciplina STAE. A

visita foi acompanhada pelo Sr. Raphael o e o

funcionamento de cada unidade operacional e dos equipamentos existentes.

OBJETIVO

Os objetivos desta visita foram conhecer a estrutura da estação da nossa cidade,

uma obra representativa da área de saneamento, os seus processos de tratamento da

água, observar detalhes de saneamento ambiental, produtos químicos utilizados, análises

realizadas, incluindo aspectos de segurança do trabalho. Além de possibilitar a percepção

da importância do sistema de coleta e tratamento das águas dos rios para a construção

civil, em especial, edificações domiciliares.

OBJETIVO GERAL DA VISITA

ricos

adquiridos durante a vivência na universidade ao .

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OBJETIVO ESPECÍFICO DA VISITA

tica e ao cotidiano de uma ETA.

o e

nio, cloro, floculação, decantação, procedimento de filtragem da ETA de Jundiaí.

ESTRUTURA DA ETA

O composto por:

• gua

• Coagulação

• Filtração

• Caixa de mistura

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE JUNDIAÍ

A Estação de Tratamento de Água do Anhangabaú (ETA – A) foi construída em

1969 e atualmente atende 95% da população jundiaiense. Em sua primeira versão, ela

tinha capacidade para tratar 900 litros de água por segundo, enquanto o consumo da

cidade chegava a picos de 1200 litros. Essa situação exigiu a remodelação da estação,

que teve início em 1997, sem que o equipamento parasse de funcionar.

Estrutura e aparelhos foram modernizados, o que resultou no aumento da

capacidade de tratamento para 2100 litros por segundo, quantidade mais do que

suficiente para atender a demanda de Jundiaí que, hoje, está em 1300 litros por segundo,

em média. A vazão máxima é continua até 17h após isso diminui pois a população não

utiliza muito.

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LAYOUT ETA

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LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO DE ÀGUA

O Laboratório de Produção da Água tem a função de analisar, durante 24 horas por

dia, ininterruptamente, a qualidade da água já tratada, a ser distribuída para a população.

Levando em conta os padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde e

Secretaria Estadual da Saúde, fiscalizados pela Vigilância Sanitária.

Para acompanhar o que há de mais moderno na área, foram instalados dois tipos

de equipamentos que monitoram o pH, turbidez, cloro, flúor, alcalinidade e cor da água.

Os aparelhos de processo fornecem informações on-line constantemente; já os de

bancada são usados para serem feitas análises comparativas, ou seja, controlam a

qualidade da água que sai da estação.

ESCOAMENTO LIVRE E FORÇADO

o da ETA, vem por

rias, durante a visita os rios que estavam alimentando esta

unidade foram, rio de Jundiaí Mirim e rio Atibaia.

gua chega sobre pressão ado, por tubos de

metal, e liberado em um o do sulfato

de ferro, o qual age como substancia floculante.

IMPORTÂNCIA E MOTIVO DE APLICAÇÃO DO SULFATO

O sulfato deve ser aplicado em local de regime turbulento para poder garantir uma

mistura nea do sulfato, gua bruta.

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ETAPAS DO TRATAMENTO

CAPTAÇÃO

A água passa por um sistema de grades que impede a entrada de elementos

(animais mortos, folhas, etc.) no sistema. Parte das partículas está em suspensão fina,

em estado coloidal ou em solução, e por ter dimensões muito reduzidas (como a argila,

por exemplo), não se depositam, dificultando a remoção.

É captado em torno de 1200 litros do rio Atibaia e 300 litros do Jundiaí Mirim.

COAGULAÇÃO

É realizada por meio da adição de Sulfato de Ferro, uma solução vermelha e tem

a finalidade transformar as impurezas da água que se encontram em suspensão fina em

estado coloidal.

Inicialmente, são adicionados no canal de entrada da ETA a solução de Cal e o

Sulfato de Ferro. Em seguida a água é encaminhada para o tanque de Pré-Floculação

para que o coagulante e o cal se misturem uniformemente no líquido, agindo assim de

uma forma homogênea e efetiva.

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Adição Sufato de ferro

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FLOCULAÇÃO

Na floculação, a água é submetida à agitação mecânica para possibilitar que os

flocos se agreguem com os sólidos em suspensão, permitindo assim uma decantação

mais rápida. culas pelo composto coagulante,

Etapas:

- o

propriamente dita;

-

culas.

Na ETA de Jundiaí toda terça-feira é realizada uma limpeza pra tirar as impurezas.

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DECANTAÇÃO

Na decantação, os flocos formados anteriormente separam-se da água,

sedimentando-se, no fundo dos tanques e a água, quase limpa, sai por canaletas sobre o

tanque.

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FILTRAÇÃO

A água já decantada passa por um filtro de carvão ativado, onde se livrando dos

flocos que não foram decantados na fase anterior e de alguns microorganismos.

O Carvão Ativado é um material poroso de origem natural e um poderoso

adsorvente e usado para filtração e purificação de vários materiais. Com sua grande área

superficial interna formada por milhares de poros o carvão ativo soma uma área interna

de 500 a 1200 m2/g. Devido às suas qualidades de adsorção às moléculas poluentes

estas se concentrarem sobre a superfície do carvão ativado e são removidas. São

utilizados em processos de filtração em que se deseja purificar, descolorir, recuperar e

remover odores.

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CLORAÇÃO

A água filtrada está limpa, mas ainda pode conter microrganismos causadores de

doenças. Por isso, ela recebe um produto que contém cloro, que mata os microrganismos.

Na água, o cloro age de duas formas principais:

a) como desinfetante, destruindo ou inativando os microorganismos

patogênicos, algas e bactérias de vida livre;

b) como oxidante de compostos orgânicos e inorgânicos presentes.

FLUORETAÇÃO

A fluoretação é realizada visando proporcionar uma medida segura e econômica de

auxiliar na prevenção da cárie infantil. Nas ETAs e nos poços artesianos é utilizado o fluor

sob a forma de Ácido Fluossilícico. As dosagens de cloro e fluor utilizados para o

tratamento da água seguem as normas convencionais dos padrões de potabilidade.

CORREÇÃO DO PH

Finalmente é aplicada na água uma certa quantidade de cal hidratada ou carbonato

de sódio. Esse procedimento serve para corrigir a alcalinidade da água (PH), preservando

a rede de encanamento que irá distribuí-la de futuras corrosões.

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FLUXOGRAMA

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GRUPO DO APS

]

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CONCLUSÃO

Para que a água doce (proveniente de rios, lagos e poços) seja consumível é

necessário que seja pura, algo nem sempre garantido a partir de sua fonte natural. Por

esse motivo, processos de Tratamento de Água foram desenvolvidos pelo homem para a

purificação da água destinada ao consumo humano.

O Tratamento de Água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos

aplicados à água para livrá-la de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão

de doenças. Esse tratamento é normalmente realizado nas chamadas Estações de

Tratamento de Água (ETA), cumprindo as seguintes etapas:

- Captação: primeiramente a água é captada na sua forma natural (bruta) em mananciais

(nascentes de rios) ou poços subterrâneos e direcionada por meio de enormes tubulações

para as ETAs.

- Coagulação - a ETA é composta por vários tanques. No primeiro deles, a água recebe

uma determina quantidade de sulfato de alumínio. Esta substância serve para aglomerar

(juntar) as partículas sólidas que se encontram na água como, por exemplo, a argila.

- Floculação – após a coagulação, a água é encaminhada a tanques de concreto que a

colocam em movimento. Com isso, as partículas sólidas se aglutinam em flocos maiores.

- Decantação – a seguir, a água é distribuída em outros tanques, onde repousa por

determinado tempo. Por ação da gravidade, os flocos com as impurezas e partículas

ficam depositadas no fundo dos tanques, separando-se da água.

- Filtração – já decantada, a água passa por filtros formados por carvão, areia e pedras.

Nessa etapa, impurezas minúsculas ficam retidas nos filtros, concluindo a limpeza física

da água.

- Desinfecção – a adição de elementos químicos é necessária para desinfetar a água que

está, até então, fisicamente limpa. Nessa etapa se aplica cloro ou ozônio para eliminar

microorganismos causadores de doenças.

- Fluoretação – de acordo com padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS), à água

desinfetada é acrescentado flúor, elemento que ajuda a prevenir a formação de cárie

dentária em crianças.

- Correção de PH – finalmente é aplicada na água uma certa quantidade de cal hidratada

ou carbonato de sódio. Esse procedimento serve para corrigir a alcalinidade da água

(PH), preservando a rede de encanamento que irá distribuí-la de futuras corrosões.