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O novo quadro legal do rudo ambiente

Sesses destinadas s cmaras municipais, entidades fiscalizadoras, infra-estruturas de transporte e actividades ruidosas permanentesAbril 2007 Ana Teresa Perez, Maria Joo Leite, Margarida Guedes e Fernanda Bernardo1

Enquadramento do Rudo Ambiente Decreto-lei n146/2006, de 31 de Julho (DRA) e Decreto-lei n9/2007, de 17 de Janeiro (RGR)

2

Ruido Ambiente Novo enquadramento legalDecreto-Lei n 146/2006,de 31 de Julho (DRA) e Declarao de Rectificao n 57/2006, de 31 de Agosto. Transpe para o direito nacional a Directiva 2002/49/CE relativa avaliao e gesto do rudo ambiente. Decreto-Lei n 9/2007, de 17 de Janeiro (RGR ) e Declarao de Rectificao n 18/2007, de 16 de Maro. Aprova o novo Regulamento Geral de Rudo e resulta da adaptao e alterao do DL 242/2000, de 14 de Novembro, que desta forma revogado.3

Decreto-Lei n 146/2006,de 31 de Julho (DRA)Estabelece a obrigao, a nvel comunitrio, de recolha de dados acsticos, elaborao de relatrios sobre o ambiente acstico e de planos de aco, por forma a criar a base para a definio da futura politica comunitria neste domnio. mbito menos alargado do que o do RGR, abrangendo apenas: as Grandes Infraestruturas de Transporte (GIT) areo: aeroporto com + de 50 000 movimentos/ano ferrovirio: troos com + de 30 000 passagens/ano rodovirio: troos com + de 3 milhes passagens/ano as Aglomeraes de maior expresso populacional populao residente > 100.000 habitantes densidade populacional 2.500 hab/Km24

Decreto-Lei n 146/2006,de 31 de Julho (DRA)Mais especificamente, prev: a obrigatoriedade de elaborao de mapas estratgicos de rudo e de planos de aco; os indicadores Lden e Ln; mtodos de avaliao harmonizados; obrigao de divulgao e participao do pblico na informao sobre ruido ambiente.

Duas fases de cumprimento: 2007 e 2012 (Mapas Estratgicos de Rudo) 2008 e 2013 (Planos de Aco)

5

Decreto-Lei n 9/2007,de 17 de Janeiro (RGR)Porqu a reviso do RLPS? Necessidade de harmonizar a legislao portuguesa com os novos indicadores de rudo ambiente, estabelecidos pela DRA e de alterar determinados aspectos de forma ou contedo menos claros, de modo a facilitar a leitura do diploma e o seu melhor enquadramento com outros diplomas legais que, no perodo de vigncia do RLPS, foram entretanto publicados e que com ele se cruzam.

6

Decreto-Lei n 9/2007,de 17 de Janeiro (RGR)Tipificao das alteraes introduzidas Adaptao de carcter tcnico, aos novos indicadores de rudo, Lden e Lnalterao de 2 para 3 perodos de referncia e fixao de valores-limite de rudo ambiente exterior referenciados aos novos indicadores.

Adaptao de carcter tcnico do critrio de incomodidade,

obrigatria em virtude da passagem de 2 para 3 perodos de referncia, tendose traduzido na fixao de 3 valores-limite para cada um desses perodos, acompanhada da necessria reviso dos valores correctivos constantes em anexo; consignada a possibilidade de apreciao, caso-a-caso, de metodologia de determinao do rudo residual o estabelecimento dum intervalo de tempo de longa durao de 1 ms, questo que se encontrava imprecisa; excepcionadas deste regime as situaes em que os nveis sonoros sejam inferiores a determinados valores (patamares recomendados pela OMS no relatrio Guidelines for Community Noise, WHO, 2000.)7

Tipificao das alteraes introduzidas (2)

Decreto-Lei n 9/2007,de 17 de Janeiro (RGR)

Harmonizao com outros regimes jurdicos, designadamente o de ordenamento do territrio, urbanizao e edificao, de autorizao e de licenciamento de actividades

introduo, no regime jurdico que regula a urbanizao e edificao, da obrigatoriedade de anlise da vertente rudo e fixao dos documentos (projecto acstico, mapa de rudo, relatrio de recolha de dados acsticos) a entregar para efeitos de procedimentos de licenciamento ou autorizao, afastando-se assim, do regime previsto no RLPS que continha disposies avulsas sobre esta matria; introduo de normas novas no Decreto-Lei n 380/99, de 22 de Setembro, na sua actual redaco, por forma a determinar que o mapa de rudo, constitui documento integrante dos planos municipais de ordenamento do territrio; harmonizao do regime das actividades ruidosas temporrias com o regime de licenciamento de espectculos e divertimentos em espaos pblicos ao ar livre.8

Tipificao das alteraes introduzidas (3)

Decreto-Lei n 9/2007,de 17 de Janeiro (RGR)

exemplo: a definio de zona sensvel, a possibilidade da mesma poder conter pontualmente pequenas unidades de comrcio e servios de complemento funo residencial equiparao de receptores sensveis a zonas sensveis ou mistas, permitindo que os valores-limite lhes sejam aplicveis.

Clarificao de conceitos fundamentais do diploma que permitem a sua ligao com a dinmica do planeamento e licenciamento municipais, por

Alterao do regime aplicvel a infra-estruturas de transporte

criado um regime de excepo, dando possibilidade de, em situaes especficas, passarem a ser exigidos valores-limite menos restritivos.

Revogao de normas j objecto de regimes prprios, entretanto publicadosDL n 129/2002, especfico sobre acstica de edifcios DL n 221/2006 relativo a emisso sonora de equipamentos para uso exterior

9

Aspectos tcnicos relevantes da DRA e do RGR

10

DRA aspectos principaisA DRA est dividida em 5 Captulos e 6 Anexos.

I II III IV V

Disposies gerais Mapas estratgicos de rudo e planos de aco Informao e participao do pblico Informao Comisso Europeia Disposies transitrias e finais

11

Disposies gerais Definies

DRA Captulo I

Lden e LnNovo indicador de rudo ambiente de 24 horas que penaliza os rudos ocorrentes nos perodos entardecer e nocturno dado em geral estarem associados a maior incmodo; indicadores de longa durao reportados a um ano

L den

P.d. 7-20h

Ld Le + 5 L n + 10 1 10 10 10 = 10 log 13 10 + 3 10 + 8 10 24

P.e. 20-23h

P.n. 23-7h

12

DRA cap.I (cont.)Definies (cont.) Grande infra-estrutura de transporte (GIT)rodovirio ferrovirio areo + 3 milhes veculos/ano + 30 mil comboios/ano + 50 mil avies/ano

AglomeraoMunicpio + 100 mil habitantes e 2500 hab/km2

13

DRA cap.I (cont.)Definies (cont.) Mapa estratgico de rudoAvaliao global da exposio da populao a rudo ambiente exterior Estabelecer previses globais para determinada zona

Planeamento acsticoControlo do rudo futuro por medidas de ordenamento do territrio, de gesto de trfego, controlo de rudo na fonte, isolamento sonoro

Plano de acoGesto do rudo para minimizar problemas dele resultantes,14

nomeadamente por reduo de rudo

DRA captulo IIMapas estratgicos de rudo e planos de aco Mapas estratgicos de rudo para GIT (Anexos IV e VI) A entidade gestora tem de elaborar mapas estratgicos para o conjunto das GIT abrangidas, para contabilizar a populao exposta por fonte: dados (contedo e formato do questionrio AEA)

IA

CE

Consultar Directrizes para elaborao de mapas de rudo, Instituto do Ambiente, Maro 2007, disponvel em www.iambiente.pt

15

DRA cap.II (cont.)Estimativas de residentes fora das aglomeraesN. e s tim a do de pe s s o a s 55 < Lden 60 60 < Lden 65 65 < Lden 70 70 < Lden 75 Lden > 75 45 < Ln 50 50 < Ln 55 55 < Ln 60 60 < Ln 65 65 < Ln 70 Ln > 70 N. e s tim a do de pe s s o a s

re a to ta l (km 2) Lden > 75 Lden > 65 Lden > 55

N. e s tim a do de ha bita e s / fo go s

N. e s tim a do de pe s s o a s

Estimativas incluem dados no interior aglomeraes

16

DRAClculo da populao exposta 1 passo Clculo de nveis sonoros por fonte sonora e por indicador (mapas estratgicos de rudo) 2 passo Clculo do nvel sonoro incidente no edifcio habitacional - subtrair 3 dB(A) nos pontos da malha de clculo

17

DRAClculo da populao exposta (cont.) 3 passo Determinao do nvel sonoro na fachada mais exposta - intersectar cada edifcio com a malha de clculo - em cada quadrcula da malha intersectada pelo edifcio, seleccionar nvel sonoro mais elevado (de entre os vrtices daquela quadrcula) - associar esse valor a essa parte da fachada do edifcio - repetir procedimento em todo o permetro do edifcio - escolher nvel sonoro mais elevado e associ-lo ao edifcio (nvel sonoro da fachada mais exposta)

18

DRAClculo da populao exposta (cont.) 4 passo Determinao da populao exposta - dados de populao residente por subseco estatstica -distribuir essa populao pelos edifcios habitacionais subseco, proporcional/ ao volume de cada edifcio da

- associar esse quantitativo pop. classe de rudo onde recai o nvel sonoro da fachada mais exposta (3 passo) desse edifcio

19

DRA cap.II (cont.) Mapas estratgicos de rudo para GIT (cont.) Faseamento 1 fase 2 fase Mtodos de avaliao Maro de 2007 Maro de 2012

provisrios NMPB 96 SRMII ou equivalente NP4361-2 e ISO8297 ECAC Doc. 29 definitivos Projectos Harmonoise/Imagine

Reviso e alterao

5 em 5 anos20

DRA - cap. II (cont.) Mapas estratgicos de rudo para aglomeraes (Anexos IV e VI) Mapa de rudo do municpio (PDM) resultante dos 4 tipos de fontes sonoras (trfego rodovirio, ferrovirio e areo, rudo industrial) A aglomerao tem de elaborar mapas estratgicos por fonte sonora, para contabilizar a populao exposta por fonte: dados (contedo e formato do questionrio AEA)

IA

CE.

metodologia de clculo da populao exposta (ver pg. 17 a 19) Consultar Directrizes para elaborao de mapas de rudo, IA, 2007

21

DRA -cap. II (cont.) Mapas estratgicos de rudo para aglomeraes (cont.)Nm e ro e s tim a do de pe s s o a s Tr fe go ro do vi rio IT s im ula da s 55 < Lden 60 60 < Lden 65 65 < Lden 70 70 < Lden 75 Lden > 75 GIT Tr fe go fe rro vi rio IT s im ula da s GIT Tr fe go a re o IT s im ula da s GIT Inds tria --

22

DRA -cap. II (cont.) Mapas estratgicos de rudo para aglomeraes (cont.)Nm e ro e s tim a do de pe s s o a s Tr fe go ro do vi rio IT s im ula da s 45 < Ln 50 50 < Ln 55 55 < Ln 60 60 < Ln 65 65 < Ln 70 Ln > 70 GIT Tr fe go fe rro vi rio IT s im ula da s GIT Tr fe go a re o IT s im ula da s GIT Inds tria --

23

DRA -cap. II (cont.) Mapas estratgicos de rudo para aglomeraes (cont.) Faseamento 1 fase 2 fase Mtodos de avaliao Maro de 2007 Maro de 2012

provisrios NMPB 96 SRMII ou equivalente NP4361-2 e ISO8297 ECAC Doc. 29 definitivos Projectos Harmonoise/Imagine 5 em 5 anos

Reviso e alterao

24

DRA cap.II (cont.) Planos de Aco para GIT/aglomeraes (Anexo V e VI) Contedo do plano - descrio da GIT/aglomerao - entidades competentes para elaborao e execuo do plano - articulao com os mapas estratgicos - valores-limite do RGR - avaliao do n pessoas expostas, identificao de situaes a corrigir - registo da consulta pblica - medidas de reduo em curso (cumprimento v.l. RGR) - medidas de aco para o futuro (5 anos) - medidas de aco de longo prazo - medidas para avaliao dos resultados plano de aco Dados (contedo e formato do questionrio AEA)

IA

CE25

DRA cap.II (cont.) Planos de Aco (cont.) Plano de aco da aglomerao

=

Plano municipal de reduo do municpio GIT Aglomerao Mar. 2008 Mar. 2013

Faseamento

1 fase 2 fase

Fev. 2008 Fev. 2013

Reviso e alterao

5 em 5 anos26

Informao e participao do pblico Mapas estratgicos de rudo e Planos de aco, aprovados - divulgados e disponibilizados junto do pblico, com resumo no tcnico - disponveis para consulta nas entidades gestoras ou concessionrias, nas CM e no IA Planos de aco consulta pblica - consulta pblica prvia aprovao - perodo no inferior a 30 dias - facultar projecto do plano e sntese (resumo no tcnico), disponveis nas entidades gestoras ou concessionrias e nas CM - verso final do plano tem em conta resultados da participao

DRA Captulo III

27

Disposies transitrias e finais O disposto na DRA no prejudica a aplicao das disposies do RGR: - cumprimento dos valores-limite - contribuio para os PMRR - cumprimento das normas relativas a act.ruidosas temp.

DRA Captulo V

Mapas de rudo (RLPS/RGR) Mapas estratgicos de rudo Planos de reduo (RLPS/RGR) Planos de aco

28

RGR aspectos principais

O RGR est dividido em 4 Captulos e 2 Anexos. I II III IV Disposies gerais Planeamento municipal Regulao da produo de rudo - Fiscalizao e sanes

29

Disposies gerais Alteraes s definies constantes no RLPS (artigo 3) Zona sensvel - rea definida em plano municipal de ordenamento doterritrio como vocacionada para uso habitacional, ou para escolas, hospitais ou similares, ou espaos de lazer, existentes ou previstos, podendo conter pequenas unidades de comrcio e de servios destinadas populao local, tais como cafs e outros estabelecimentos de restaurao, papelarias e outros estabelecimentos de comrcio tradicional, sem funcionamento no perodo nocturno.

RGR-captulo I

Perodos de refernciaDiurno Entardecer Nocturno 07h00-20h00 20h00-23h00 23h00-07h0030

RGR-cap. I (cont.)Novas definies

Lden e LnLd Le + 5 L n + 10 1 = 10 log 13 10 10 + 3 10 10 + 8 10 10 24

L den

31

RGR-cap. I (cont.) Infra-estrutura de transporte a instalao e meios destinados aofuncionamento de transporte areo, ferrovirio ou rodovirio

Grande infra-estrutura de transporte (GIT)rodovirio ferrovirio areo + 3 milhes veculos/ano + 30 mil comboios/ano + 50 mil avies/ano

(Aglomerao, na DRA)Municpio + 100 mil habitantes e 2500 hab/km2

32

RGR-cap. I (cont.) Fonte de rudo a aco, actividade permanente ou temporria,equipamento, estrutura ou infra-estrutura que produza rudo nocivo ou incomodativo para quem habite ou permanea em locais onde se faa sentir o seu efeito.

Receptor sensvel o edifcio habitacional, escolar, hospitalar ousimilar ou espao de lazer, com utilizao humana.

Zona urbana consolidada - a zona sensvel ou mista com ocupaoestvel em termos de edificao

33

Planeamento municipal(artigos 6, 7, 8, 9 e 10)

RGR-captulo II

Manuteno da lgica de actuao preventiva rudo/planeamento, devendo as Cmaras Municipais:

interligando

- Classificar as zonas em sensveis ou mistas, delimitando-as nos PMOT. - Elaborar mapas de rudoos mapas sero i) instrumentos de apoio ao planeamento ii) identificadores de zonas crticas

34

RGR-cap. II (cont.)

- Elaborar o PDM tendo em conta os mapas de rudo planeando novas zonas sensveis ou mistas afastadas de fontes ruidosas e vice-versa, garantindo a viabilidade do cumprimento do Critrio de exposio mxima

- Elaborar planos municipais de reduo de rudo sempre que, nas zonas sensveis ou mistas, seja verificado violao do Critrio de exposio mxima. mxima

35

RGR-cap. II (cont.)Aspectos novos Planos de Pormenor sem necessidade, regra geral, de mapas de rudo Mapas estratgicos de rudo para aglomeraes e GIT Adaptao dos mapas de rudo existentes Contedo dos Planos Municipais de Reduo de Rudo Planos de Aco para aglomeraes e GIT

36

RGR-cap. II (cont.) Planos de Pormenor sem necessidade, regra geral, de mapas de rudo Porm, se - o PP planeia introduzir nova fonte de rudo significativa, - o PP incluir uma soluo urbanstica, por exemplo, de interposio de edifcios de escritrios entre a(s) fonte de rudo e a rea para futuro uso habitacional, promovendo nveis sonoros mais baixos do que os actuais e conformes com os valores-limite a recolha de dados acsticos no ser aplicvel, pelo que deve ser apresentado o mapa de rudo.37

RGR-cap. II (cont.)Urbanizao aberta para a rua - o rudo propaga-se na zona residencial Zona residencial fechada para a rua - o rudo do trfego no se propaga por interposio de edifcios de uso no sensvel

38

RGR-cap. II (cont.) Adaptao dos mapas de rudo existentes N de mapas j elaborados em Portugal Continental

+

de

200, num total de 277 municpios.

Foram criadas por este Instituto regras de adaptao simples, aproveitando dados pr-existentes, mas sem comprometer contedo tcnico; mapas adaptados no necessitam de validao.39

RGR-cap. II (cont.)Mapa de Lden 4 m altura acima do solo Trfego rodovirio TMH7-20h = TMH7-22h TMH20-23h = (2 x TMH7-22h + 1 x TMH22-7h) / 3 TMH23-7h = TMH22-7h Trfego ferrovirio e areo - recolher informao de fluxos de trfego/ perodo de referncia

40

RGR-cap. II (cont.)Mapa de Lden (cont) Fontes fixas (24 horas)L w(7 20h) = L w(7 22h) 2 10Lw(7 22h) + 1 10Lw(22 7h) L w(20 23h) = 10 log 3 L w(23 7h) = L w(22 7h)

Mapa de Ln (4m acima do solo) Consultar Directrizes para elaborao de mapas de rudo, IA, 2007

41

RGR-cap. II (cont.) Contedo dos Planos Municipais de Reduo de Rudo (PMRR) - Onde? - Quanto? - Quanto/fonte? - Quem? - Como? (se responsabilidade for do municpio) Est a ser desenvolvido um projecto-piloto de PMRR, pela FEUP, a terminar no final do ano Directrizes para Elaborao de PMRR

42

Regulao da produo de rudo

RGR-captulo III

Estabelece os valores-limite de exposio (art.11) e as regras de instalao e exerccio de - Actividades ruidosas permanentes (art. 13) - Actividades ruidosas temporrias (art. 14 a 18) - Infra-estruturas de transporte (art. 19 e 20) - Outras fontes de rudo (art. 21) - Rudo de vizinhana (art. 24)43

RGR-cap. III (cont.)Valores-limite de exposio a rudo ambiente exterior (Critrio de exposio mxima) mximaLden dB(A) Zonas mistas Zonas sensveisZonas sensveis na proximidade de GIT existente Zonas sensveis na proximidade de GIT no areo em projecto Zonas sensveis na proximidade de GIT areo em projecto Zonas no classificadas

Ln dB(A) 55 45 55 50 55

65 55 65 60 65

63

5344

Critrio de exposio mxima (cont.) - proximidade . entre a zona sensvel e a GIT rodo ou ferrovirio deve ser entendida como uma distncia de 100 metros; . entre a zona sensvel e GIT area - aeroporto de Lisboa- deve ser rectngulo de 7800 m de comprimento por 1000 m de largura com pista principal nele centradaPista

lado aterragens

lado descolagens

1000 m

2000 m

2000 m45

Critrio de exposio mxima (cont.) - lista das GIT: . as GIT da 1 fase da DRA constam da lista anexa s Directrizes para elaborao de mapas de rudo, IA, Maro 2007 . as GIT da 2 fase da DRA constaro de lista a publicar assim que disponibilizada pelas entidades responsveis das infra-estruturas

46

RGR-cap. III (cont.) Actividades ruidosas permanentesAs emisses de rudo para o exterior (para zonas sensveis e mistas) so sujeitas a 2 condies: - Condio 1 Cumprir Critrio de exposio mxima - Condio 2 Cumprir Critrio de incomodidade LAeq(r.a.r.p.) LAeq(r.r.) 5 dB(A), p. diurno; LAeq(r.a.r.p.) LAeq(r.r.) 4 dB(A), p. entardecer; LAeq(r.a.r.p.) LAeq(r.r.) 3 dB(A), p. nocturno. Valores sujeitos a correces estabelecidas no Anexo I47

Anexo I Correces a aplicar, respectivamente, a LAeq (r.a.r.p.) e aos valores limite de 5, 4 e 3: - Adio de 3 dB(A) ao valor medido de LAeq se o rudo for tonal ou impulsivo, ou de 6 dB(A) se coexistirem as duas caractersticas; - Adio de um valor D ao valor limite da diferena, indicado na tabela seguinte.

48

--------------------------------------------------------------------------------------

q = (durao r. p./durao per. ref.) x 100

D em dB(A)

--------------------------------------------------------------------------------------

q 12,5%............................................................4 12,5% 75%...............................................................0

q 12,5%...........................(se laborar at 24h)......3 12,5% q 50% ............................(se laborar aps 24h).....2 50% < q 75%.............................................................1 q>75%..............................................................0 ------------------------------------------------------------------------Lgica: D maior (valor-limite mais tolerante) quando o incmodo da actividade menor.49

Perodo nocturno

Exemplos de aplicao do critrio de incomodidade Exemplo 1 Actividade de laborao diurna abrangendo todo o perodo diurno T=13 q=100% D=0 Resultado das medies: LAeq (r.a.r.p.) dB(A) 45,9 LAeq (r.r) dB(A) 37,0

obtido = 45,9 37,0 = 8,9 dB(A) limite = 5 + 0 = 5 dB(A) Concluso: obtido > limite no cumpre RGR50

Exemplo 2 Actividade de laborao nocturna abrangendo todo o perodo nocturno T=8 q=100% D=0 Resultado das medies (no interior habitao): LAeq (r.a.r.p.) dB(A) 39,4 LAeq (r.r) dB(A) 33,6

obtido = 39,4 33,6 = 5,8dB(A) limite = 3 + 0 = 3 dB(A) Concluso: obtido > limite no cumpre RGR

51

Exemplo 3Mesma actividade mas com encerramento s 4h T=5 q= 62,5% obtido = 5,8 dB(A) limite = 3 + 1 = 4 dB(A) Concluso: obtido > limite no cumpre RGR

Exemplo 4T=1 q= 12,5%

Mesma actividade mas com encerramento s 24h obtido = 5,8 dB(A) limite = 3 + 3 = 6 dB(A) Concluso: obtido limite cumpre RGR

Exemplo 5Mesma actividade mas com laborao das 6 s 7 h T=1 q= 12,5% obtido = 5,8 dB(A) limite = 3 + 2 = 5 dB(A) Concluso: obtido > limite no cumpre RGR52

RGR-cap. III (cont.)Aspectos novos associados ao critrio de incomodidade Critrio de incomodidade no aplicvel quando LAeq (r.a.r.p.exterior+K1+K2) LAeq (r.a.r.p.interior+K1+K2) Rudo residual 1 ms Medidas reduo de rudo

45 dB(A) 27 dB(A)

53

Rudo residual

RGR-cap. III (cont.) metodologia

Se tecnicamente impossvel cessar actividade

de determinar rudo residual aprovada pela CCDR procedimento 1 - Medir rudo ambiente e simular rudo particular - Calcular LAeq (r.a.r.p.) LAeq (r.p.) = LAeq,T (r.r.) ou procedimento 2 Escolher pontos de medio de rudo residual, distintos dos pontos de medio do rudo ambiente, nos quais a influncia sonora da fonte em avaliao seja nula e as demais fontes sonoras e sua influncia sejam idnticas s verificadas nas medies de rudo ambiente.54

1 ms

RGR-cap. III (cont.)

Na avaliao do critrio incomodidade foi estabelecido 1 ms para o intervalo de tempo a que se reporta o LAeq Novo ? RLPS + NP1730 caracterizar actividade; Longa durao, de acordo com a NP1730, teria de abranger uma srie de intervalos de tempo de referncia; No estava estabelecido se essa longa durao era uma semana, um ms, um ano, ou vrios anos;55

j exigia LAeq de longa durao, para representativo do funcionamento da

o

rudo

RGR-cap. III (cont.)Para complemento da NP1730 havia: Directrizes para a Avaliao de Rudo de Actividades Permanentes, (IA) Procedimentos especficos de medio de rudo ambiente, (projecto normativo) Palavras chave: ano sazonalidade ms crtico 2 dias distintos56

RGR-cap. III (cont.)R: No porque o RGR apenas veio determinar que o intervalo de tempo de longa durao de 1 ms/ ms mais crtico do ano, se actividade tem sazonalidade

Qual o procedimento? NP1730 + Circular IPAC (Fev.2007) relativa representatividade das amostragens de rudo ambiente, consultvel em www.ipac.pt

57

RGR-cap. III (cont.) Medidas de reduo de rudo (n2 e 3 do art13) Estabelecidas prioridades 1 2 3 m.r. na fonte m. r. no meio de propagao m. r. no receptor

As medidas de reduo no receptor, relativas ao reforo do isolamento sonoro, sero adoptadas pelo ltimo - fonte de rudo ou receptor - a instalar-se.

58

RGR-cap. III (cont.) Infra-estruturas de transporte (art 19 e 20)As emisses de rudo para zonas sensveis e mistas so sujeitas ao cumprimento do Critrio de exposio mxima. As GIT tm de elaborar mapas estratgicos de rudo e planos de aco. Nos aeroportos e aerdromos so proibidas as operaes entre as 0 e as 6h, excepto se - dispuserem simulao de um sistema de monitorizao e

- cumprirem os valores limite de Lden e Ln - seja publicada uma portaria conjunta nmero mximo de voos naquele perodo. que fixe o59

RGR-cap. III (cont.)Aspectos novos associados ao critrio de exposio mxima Determinao do Lden (representativo de 1 ano) LAeq diurno, LAeq entardecer, LAeq nocturno, por amostragem ou em contnuo, em pelo menos 2 dias distintos idem idem

Se houver sazonalidade (semanal ou mensal) necessrio caracterizar estes regimes, excepto se os resultados obtidos nos regimes de baixa emisso sonora indicarem desde logo incumprimento60

RGR-cap. III (cont.) Determinao do Ln LAeq nocturno (23-7h), por amostragem ou em contnuo, em pelo menos 2 dias distintos

ou para actividades ruidosas permanentes que no laborem em perodo nocturno, assumir, como simplificao, o valor de LAeq(22-7h)/Ln retirado do mapa de rudo se existente.

Qual o procedimento? NP1730 + Circular IPAC (Fev.2007)

61

RGR-cap. III (cont.) Medidas de reduo de rudo (n 3 a 5 do art. 19) Estabelecidas prioridades 1 2 3 m.r. na fonte m. r. no meio de propagao m.r. no receptor

A 3, relativa ao reforo de 3 dB do isolamento sonoro da fachada dos edifcios sensveis, s excepcional/ quando comprovada/ esgotadas as restantes m.r. e desde que nveis sonoros no sejam superiores a 60 Lden ou 50 Ln; ser adoptada pelo ltimo a instalar-se.62

Infra-estruturas de transporte Como fiscalizar? - Por consulta dos mapas de rudo - Por medies - Pela existncia/contabilizao de voos nocturnos

63

Fiscalizao por consulta dos mapas de rudoMRE existente no excede VL cumpre RGR* excede VL no cumpre RGR no excede VL cumpre RGR

MRM existente

GIT

GIT 1 fase

elaborar MRE MRM inexistente

excede VL aguarda MRE

no excede VL cumpre RGR* excede VL no cumpre RGR

aguarda MRE

MRE inexistente no excede VL cumpre RGR excede VL no cumpre RGR, se GIT for a fonte dominante

MRM existente GIT 2 fase MRM inexistente

medies

* Sujeita a anlise em funo, nomeadamente, da GIT ser ou no a fonte dominante e da data do seu licenciamento.

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Fiscalizao por consulta dos mapas de rudo (cont.)

no excede VL cumpre RGR MRM existente excede VL no cumpre RGR, se a fonte sonora for a dominante

NO GIT

MRM inexistente

medies

MRE mapa de rudo estratgico MRM mapa de rudo municipal

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Fiscalizao por medies de rudo Quando efectuar as medies? - Na inexistncia de mapa (excepto se for GIT 1 fase) - No caso de reclamao de morador no 3 piso ou superior (caso em que no possvel a leitura do valor de rudo no mapa) Qual o procedimento? NP1730 Circular IPAC (Fev.2007)

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Quais os valores-limite a aplicar?

Consulta do quadro da 44 e pginas 45 e 46

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RGR Aspectos jurdicos

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Incio de vigncia

1 de Fevereiro de 2007 16 de Julho de 2007 Infra-estruturas de transporte

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Regimes complementaresRegulamento dos Requisitos Acsticos dos Edifcios DL 129/2002, de 11 de Maio Regime jurdico sobre urbanizao e edificao DL 555/99 de 16 de Dez.

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Regimes especiais- Rudo nos locais de trabalho DL 72/92, de 28 de Abr. e outros - Certificao acstica de aeronaves DL 555/90, de 17 de Jul. - Emisses sonoras de veculos rodovirios a motor Cdigo da Estrada e respectivo Regulamento - Equipamentos para utilizao no exterior - DL 221/2006, de 8 de Nov. - Sistemas sonoros de alarme instalados em imveis DL 297/99, de 4 de Ago. - Espectculos de natureza desportiva e os divertimentos pblicos nas vias, jardins e demais lugares pblicos ao ar livreDL 310/2002, de 18 de Dez.71

Controlo preventivo de operaes urbansticas (art12)Operao urbanstica sujeita a AIA - a verificao do cumprimento dos valores limite de exposio realizada no mbito do procedimento de AIA Operao urbanstica no cumprimento dos valores realizada no respectivo jurdico de urbanizao e Dez.) sujeita a AIA a verificao do limite de exposio (art 11) procedimento previsto no regime de edificao.(DL 555/99 de 16 de

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Controlo preventivo de operaes urbansticas (cont.)Operao urbanstica documentos exigidos:>

no

sujeita

a

AIA

Documentos identificados na Portaria n 1110/2001, de 19 de Set. (projecto acstico > Regulamento Acstico dos Edficios) Extracto do mapa de rudo, reltrio de recolha de dados acsticos, projecto acstico > operaes urbansticas de iniciativa pblica

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Controlo preventivo de operaes urbansticas (cont.)>Operao urbanstica no sujeita a AIA entidades competentes para a verificao dos valores limite de exposio:Cmaras Municipais CCDR no caso de projectos pblicos (cfr. art 7 do DL 555/99)

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Controlo preventivo de operaes urbansticas (cont.)> Utilizao ou alterao da utilizao de edifcios e suas fracesverificao dos valores limite de exposio realizada no procedimento licena ou autorizao de utilizao previsto no DL 555/99; entidade competente para o efeito: Cmara Municipal; Documento exigido: projecto acstico ou ainda, ensaios acsticos

75

Controlo preventivo de operaes urbansticas (cont.)> Violao dos valores limite de exposio > Consequncia:Interdio do licenciamento ou autorizao de novos edifcios habitacionais, escolares e hospitalares ou similares, bem como espaos de lazer (enquanto permanecer ao violao) Excepo:novos edifcios habitacionais em zonas consolidadas, desde que obedea a 2 condies (alneas a) e b) do n 7 do art12)76

Controlo preventivo de operaes urbansticas (cont.)> Consequncia da violao do disposto no art 12Aplicao dos regimes contra-ordenacionais previsto nos seguintes diplomas: Decreto-Lei 69/2000 (AIA) Decreto-Lei 555/99 (urbanizao e edificao) Decreto-Lei 129/2001 (requisitos acsticos)

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Actividades ruidosas temporrias> > > > no constitua um acto isolado carcter no permanente produza rudo nocivo ou incomodativo para quem habite ou permanea em locais onde se fazem sentir os efeitos dessa fonte de rudo Exemplos: Obras de construo civil Competies desportivas Espectculos, festas e outros divertimentos Feiras e mercados

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Actividades ruidosas temporrias (cont.)> Espectculos de natureza desportiva e os divertimentos pblicos na vias, jardins e demais lugares pblicos ao ar livre Constituem na acepo da definio anterior, actividades ruidosas temporrias Tem, no entanto, regime prprio previsto no DL 310/2002, de 18 de Dez., com as alteraes constantes no DL 9/2007 (cfr. n 3 do art 31 do RGR) A fiscalizao, processamento das contra-ordenaes e aplicao de coimas aplicvel o DL 310/2002

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Actividades ruidosas temporrias (cont.)> Proibidas na proximidade:edifcios de habitao > sbados>domingos>feriados>dias teis entre as 20 e as 8 horas escolas durante o horrio de funcionamento hospitais ou similares

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Licena Especial de Rudo> Legitima o exerccio de actividades ruidosas temporrias, em casos excepcionais e justificados; > Depende de requerimento do interessado, apresentado no prazo de 15 dias teis relativamente data de incio da actividade > O requerimento tem um contedo obrigatrio (n 2 do art 15) > Emitida pela Cmara Municipal com jurisdio na rea de localizao da actividade

81

Licena Especial de Rudo (cont.)> Deve ser emitida na mesma data do alvar de licena ou autorizao de operaes urbansticas, quando requerida prvia ou simultaneamente, sob pena de deferimento tcito > Quando emitida por perodo superior a 1 ms, a actividade est sujeita a valores limite > nica situao em que a verificao do cumprimento da lei, exige medies

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Licena Especial de Rudo (cont.)No exigida quando:A actividade seja promovida pelo municpio > condio: cumprimento dos valores limite quando superior a 1 ms Se trate de actividades de conservao e manuteno ferroviria, excepto se executadas durante mais de 10 dias

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Licena Especial de Rudo (cont.)> Dispensa de cumprimento de valores limite:Obras em infra-estruturas de transporte, quando h necessidade de manter a infra-estrutura em explorao Por razes de segurana ou carcter tcnico no possvel interromper os trabalhos>

Compete ao municpio indicar na licena esta dispensa

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Licena Especial de Rudo (cont.)> Outra dispensa de cumprimento de valores limite:Excepcionalmente, no caso de obras de infraestruturas de transporte de reconhecido interesse pblico

> Compete aos membros do Governo responsveis pelo ambiente e transportes, por despacho declarar a dispensa

85

Licena Especial de Rudo (cont.)>Violao do regime jurdico da licena especial de rudo > contra-ordenao ambiental leve:Exerccio da actividade sem licena especial de rudo; Exerccio da actividade em violao das condies da licena; Exerccio da actividade em violao dos valores limite, no caso de execuo por mais de 1 ms

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Obras no interior de edifcios> Natureza das obras: recuperao, remodelao conservao que sejam fonte de rudo > Tipo de edifcios: habitao, comrcio e servios > Condicionalismo meramente horrio: dias teis das 8 s 20 horas > Publicitao da realizao da obra > No esto sujeitas a licena especial de rudo > Violao > contra-ordenao ambiental leve:- Exerccio das obras em violao das condies horrias - No cumprimento da obrigao de afixao de publicitao

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Suspenso da actividade ruidosa temporria e de obras no interior de edifcios> Medida cautelar a aplicar quando se verifique incumprimento das normas relativas s actividades ruidosas temporrias e obras no interior de edifcios > Competncia da autoridade policial ou da polcia municipal (cfr. alnea f) do n 1 do art 28) > Iniciativa: oficiosa ou de um interessado > Procedimento a adoptar: lavrar auto da ocorrncia >presidente da cmara municipal > instaurao de procedimento contra-ordenacional

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Suspenso da actividade ruidosa temporria e de obras no interior de edifcios (cont.) > Violao > contra-ordenao ambiental leveNo cumprimento da ordem de suspenso

> Fiscalizao: autoridade policial e polcia municipal (mesma entidade que emitiu a ordem de suspenso) > Processamento das contra-ordenaes e aplicao de coima: Cmara Municipal89

Trabalhos ou obras urgentes> Trabalhos ou obras em espaos pblicos ou no interior de edifcios, urgentes, para evitar ou reduzir o perigo de danos para pessoas e bens > No esto sujeitos a licena especial de rudo > No esto sujeitos a limitaes horrias > No esto sujeitos a outras limitaes impostas nos arts 14 a 16 > No podem ser objecto de suspenso nos termos do art 18 > No so objecto de regime contra-ordenacional

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Rudo de vizinhana> associado ao uso habitacional e s actividades que lhe so inerentes, > produzido directamente por algum ou por intermdio de outrem, por coisa sua guarda ou animal colocado sob a sua responsabilidade, > pela sua durao, repetio ou intensidade, seja susceptvel de afectar a sade pblica ou a tranquilidade da vizinhana

91

Rudo de vizinhana (cont.)> Exige pedido de interveno da vtima da incomodidade autoridade policial > No caso de rudo se verificar entre as 23 e as 7 horas> autoridade policial pode ordenar ao produtor de rudo de vizinhana,a adopo das medidas adequadas para fazer cessar imediatamente a incomodidade > No caso de rudo se verificar entre as 7 e as 23 horas>autoridades policiais podem fixar ao produtor de rudo de vizinhana um prazo para fazer cessar a incomodidade

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Rudo de vizinhana (cont.)> no cumprimento da ordem de cessao da incomodidade emitida pela autoridade policial nos termos dos n.s 1 e 2 do artigo 24. >> Constitui contra-ordenao leve > Fiscalizao >>autoridades policiais > Processamento das contra-ordenaes e aplicao das coimas >> Cmara Municipal

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Sistemas sonoros de alarme instalados em veculos> proibida a utilizao desde que no possuam mecanismos de controlo que assegurem que a durao do alarme no excede vinte minutos > Violao: contra-ordenao leve Utilizao de alarmes que no disponham de mecanismo de controlo ou que funcionem para alm dos 20 minutos > Fiscalizao: autoridades policiais > Processamento das contra-ordenaes e aplicao de coimas: Direco-Geral de Viao > Medida Cautelar: remoo do veculo

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Outras fontes de rudo> Norma residual: a todas as fontes de rudo que no se enquadram nos regimes das actividades ruidosas permanentes, temporrias ou das infra-estruturas de transporte aplicvel o art 21, estando sujeitas: Aos valores limite de exposio (art11) Ao critrio de incomodidade (alnea b) do n 1 e n 5 do art 13) Controlo preventivo: procedimento de AIA ou no procedimento de licenciamento ou autorizao Violao: contra-ordenao grave; fiscalizao:IGAOT, CCDR, CM, entidade responsvel pelo licenciamento; coima: entidade autuante95

Outros tipos de contra-ordenao grave> incumprimento das medidas previstas no plano municipal de reduo de rudo pela entidade privada responsvel pela sua execuo > instalao ou exerccio de actividades ruidosas permanentes em zonas mistas, nas envolventes das zonas sensveis ou mistas ou na proximidade dos receptores sensveis isolados em violao dos valores limite de exposio e do critrio de incomodidade > instalao ou exerccio de actividades ruidosas permanentes em zonas sensveis que no correspondam a actividades inerentes definio de zona sensvel ou que correspondendo violam os valores limite de exposio e o critrio de incomodidade96

Outros tipos de contra-ordenao grave (cont.)> instalao ou explorao de infra-estrutura de transporte em violao dos valores limite de exposio > no adopo pelas grandes infra-estrutura de transporte areo em explorao das medidas necessrias ao cumprimento dos valores limite de exposio, at 31 de Maro de 2008

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Outros tipos de contra-ordenao grave (cont.)> aterragem e descolagem de aeronaves civis, em aeroportos no classificados como grande aeroportos, entre as 0 e 6 horas, (excepto em situao de fora maior) > aterragem e descolagem de aeronaves civis, em aeroportos no classificados como grande aeroporto, em violao das condies excepcionais de autorizao definidas na Portaria prevista no artigo 20. > no cumprimento das medidas cautelares

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Contra-ordenaes leves - Valores das coimaspessoas singulares: de 500 a 2500 euros > em caso de negligncia de 1500 a 5000 euros > em caso de dolo

pessoas colectivas: de 9000 a 13000 euros > em caso de negligncia de 16000 a 22500 > em caso de dolo

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Contra-ordenaes graves - Valores das coimaspessoas singulares: de 12500 a 16000 > em caso de negligncia de 17500 a 22500 > em caso de dolo

pessoas colectivas: de 25000 a 34000 > em caso de negligncia de 42000 a 48000 > em caso de dolo.

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Fiscalizao, processamento da contraordenao e aplicao da coimaFiscalizao: Entidade competente para licenciar ou autorizar a actividade, Cmara municipais e polcia municipal IGAOT CCDR

Processamento das contra-ordenaes e aplicao das coimas: Entidade autuante

Restante regime das contra-ordenaes > Lei 50/2006, de 29 de Agosto101

Entidades acreditadas> Ensaios e medies acsticas necessrias verificao do cumprimento do disposto no RGR so realizados por entidades acreditadas > Perodo transitrio de 4 anos para acreditao das entidades nos termos do SPQ > A partir de 1 de Fevereiro de 2011, os ensaios e medies acsticas s podem ser realizados por entidades acreditadas

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