apresentao jk, laucia
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Apresentação JKTRANSCRIPT
VIDA PESSOAL
1902
1914
1927
1931
1932
1934
1943
1956
1961
1967
1968
1974
1976
Nasceu em Diamantina, Minas Gerais, em 12 de setembro.
Ingressa no seminário dos padres Lazaristas.
Forma-se em Medicina pela Universidade de Minas Gerais.
Casa-se com Sarah Lemos.
Nasceu sua filha Márcia Kubitschek, e anos depois, adotaram a 2ª filha Maristela Kubitschek
Tornou -se médico do 1º Batalhão da Força Pública.
Início da Carreira Política
Assume a Presidência da República.
JK passa a faixa presidencial ao seu sucessor, Jânio Quadros.
Eleito membro da Academia Mineira de Letras.
Faleceu em um acidente de carro.
Fim da Carreira Política.
Retorna ao Brasil, após exílio de dois anos na Europa.
Juscelino, Bacharel em Medicina, 1927 Sarah e Juscelino Kubitschek Visita de G.Vargas a Minas Gerias, 1954
Candidatura de JK à Presidência,1955 Construção de Brasília. 1956 JK e os campeões mundiais de basquete,1959
Juscelino Kubitschek de Oliveira foi
eleito presidente do Brasil nas eleições de 1955,
tendo João Goulart (Jango) como vice-presidente.
Assumiu o governo no dia 31 de janeiro de 1956, ficando
no poder até 31 de janeiro de 1961, quando passou o
cargo para Jânio Quadros.
Os perdedores contestam o resultado, dizendo que os
vencedores não tinham maioria absoluta, tinham metade dos votos mais um e que alem disso, tinham
sido eleitos com os votos do partido comunista que nessa época esta
ainda na ilegalidade.
A verdade porem é outra, os grupos que haviam trabalhado para afastar Vargas do poder,
estavam novamente perdendo a chance de assumir o controle do governo e começam a fazer tudo
que é possível para impedir a posse do presidente eleito.
Mais o general Henrique Teixeira Lott chefiou um
movimento para neutralizar uma suposta conspiração
tramada no próprio governo, o chamado CONTRA GOLPE do
general Lott, afastam os inimigos de Juscelino do poder.
Em uma situação de censura a imprensa, estado de sítio (uma
situação temporária em que certos direitos fundamentais são
limitados ou suspensos) e de grande tensão política Juscelino toma posse no dia 31 de janeiro
de 1956.
Juscelino começou seu governo com o apoio maciço do congresso, que na época não era nesse prédio aqui, conhecido por todos!
O apoio vinha da aliança entre o PTB E O PSD, que tinha sido feita no inicio da eleição e permaneceu durante todo governo.
Juscelino formou seu ministério de deputados no congresso.
Para PTB ele reservou mistériosEntre eles:
• Agricultura
• Trabalho
• Guerra
No ministério da guerra ele convidou o mesmo militar que fez de tudo para garantir sua posse o
general LOTT .
PSD - O apoiavam na política econômica, mantinham os controles sobre todas as bases
rurais.
Com o PTB no Ministério do Trabalho , sindicatos ficavam contentes e acabavam apoiando o
governo deles.
Os militares tinham o geral Lott no ministério da guerra.
Alem de que JK gastou muito dinheiro para melhoramento do Estado das
Forças Armadas, e assim, ele se armou por todos os lados, nas cidades, nos
campos nos quartéis.Esse apoio ajudou JK no seu Plano de
Metas.
Juscelino Kubitschek tinha o objetivo de implantar no país o Projeto dos Automóveis no qual pretendia atrair montadoras de automóveis para o país, para que isso se realizasse e construiu
vários kilômetros de rodovias ligando todo o Brasil e desenvolvendo o país.
No Brasil, a entrada de empresas multinacionais começou a ganhar importância durante o
governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961). Neste governo instalaram fábricas no Brasil as seguintes empresas: Ford, Volkswagen, Willys,
GM, entre outras.
Quando ele começou a governar, o Brasil não produzia automóvel e no fim do seu governo a nova indústria automobilística já produzia:
81.753 automóveis 51.325
caminhões.
A política adotada por Juscelino fez a economia brasileira dar um salto
foi chamada de nacional-desenvolvimentista
Nacional desenvolvimentismo
Baseava-se em três orientações:
• Maior intervenção do governo na economia
• Incentivo aos empresários nacionais
• Incentivo aos empresários estrangeiros
A politica economica de JK, recebeu apoio dos politicos dos empresários dos
militares, jornalistas e dos intelectuais. Os nacionalistas desconfiavam dessa
politica, eles não gostavam muito da ideia dos incentivos aos empresários
estrangeiros, eles achavam que a industrialização deveria ser feita por
empresários nacionais para garantir a autonomia do país.
Mais os militares eram a favor.
Em 1956, Juscelino estabeleceu um Plano de
Metas que tinha com objetivo "crescer cinqüenta anos em
cinco ".
• Desenvolver a indústria de base, • Investir na construção de estradas e de hidrelétricas • Fazer crescer a extração de petróleo. Tudo com o objetivo de arrancar o Brasil de seu subdesenvolvimento
e transformá-lo num país industrializado.
Os industriais brasileiros continuavam investindo nos setores
tradicionais (tecido, móveis, alimentos, roupas e construção
civil), e as multinacionais entravam no Brasil pela primeira vez, para a
produção de bens de consumo
• Modernização da indústria;
• Desenvolvimento dos centros urbanos
• Estimular o consumo por parte da classe média
• Diminuição das importações
• Endividamento internacional
• Dependência tecnológica
• Aumento da inflação
O Plano de Metas dividiu-se em 31 metas que privilegiavam 5 setores da economia brasileira:
• Energia
• Transporte,
• Indústrias de base,
• Alimentação
• Educação.
Energia (metas de 1 a 5)
Energia elétrica, nuclear, carvão, produção e refino de petróleo
Transportes (metas de 2 a 12)
Reativar estradas de ferro, estradas de rodagem, portos, barragens, marinha mercante e aviação
Alimentação(metas de 13 a 18)
Trigo, armazenagem e silos, frigoríficos, matadouros, tecnologia no campo e fertilizantes
Indústrias de base (metas 19 a 29)
Alumínio, metais não ferrosos, álcalis, papel e celulose, borracha, exportação de ferro, industria de automóveis e construção naval, maquinas pesadas e material elétrico.
Educação (meta 30)
Melhorar a educação e implantar cursor técnicos no país.
Brasília (meta 31) Construção de uma nova capital no Planalto Central, a meta-
síntese
Outros investimentos estatais durante o Plano de Metas:
• Educação - investimentos na educação profissionalizante (a exemplo do CEFET) e criação da UnB com o sistema de créditos
• 'Agricultura - expansão da fronteira agrícola - menor crescimento do Plano(40%)
• Moradia Popular e Saneamento Básico' - investimentos concentrados na região Sudeste
• Criação da SUDENE• Transportes - investiu em
Rodoviarismo com a construção de grandes rodovias, a exemplo da Belém-Brasília
• Setor Petrolífero - investiu na PETROBRÁS e dobrou sua produção
• Setor Siderúrgico - investimentos na companhia siderúrgica nacional e na Belgo-Mineira(capital misto) com crescimento de 80%
• Setor de Comunicações - criação da Embratel
• Setor Energético - investimentos na Eletrobrás com duplicação da produção
• Saúde - aumento em 70% dos leitos em hospitais
O plano de metas previa também a construção da nova capital Brasília
Brasília foi o símbolo que Juscelino escolheu para o seu governo, o
urbanista Lúcio costa e o arquiteto Oscar Niemeyer foram convidados
para conduzir os trabalhos de criação e realização de do projeto de construir uma nova capital no interior do pais.
A construção de Brasília provocou um grande entusiasmo na população. Afinal, uma nova e moderna cidade estava surgindo no meio do cerrado
do centro-oeste brasileiro
E uma enorme quantidade de trabalhadores deslocaram-se para a
nova capital.
1960 - Brasília
Vista do Eixo Rodoviário
Ao fundo Esplanada dos Ministérios.
fonte Revista Manchete n. 417, RJ, 16 abr 1960
Os projetos antes da hora:
O arquiteto Jeferson Tavares, da USP de São Carlos, resgatou os desenhos anteriores ao tempo do concurso de
Brasília promovido por JK
1927, autor desconhecido Documento encontrado no
Cartório de Registro de Imóveis de Planaltina
1930, Theodoro Figueira de Almeida
O historiador usa pela primeira vez o nome Brasília
na concepção da cidade
1936, Carmem Portinho Desenho de inspiração
modernista de autoria da terceira mulher a se formar em
engenharia no Brasil, em 1925
Em razão de seu arrojado projeto arquitetônico, a construção da cidade
de Brasília tornou-se o mais importante ícone do processo de
modernização e industrialização do Brasil daquele período histórico. A nova cidade e capital federal foi o
símbolo máximo do progresso nacional e foi considerada Patrimônio
Cultural da Humanidade.
Juscelino gastou tanto que a inflação disparou.
Quando ele assumiu o governo a Inflação era de12,5% ao ano,quando
saiu era mais de 30%.
GRAFICO DA INFLAÇÃO
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
INFLAÇAO
1955
1956
1957
1958
1960
1961
Fontes: Estatísticas históricas do Brasil. Séries Econômicas, Demográficas e Sociais. 1550 a 1988. 2. ed. Rio deJaneiro : IBGE, 1990, p. 118 e 177. “25 anos de economia brasileira – estatísticas básicas”. Avulso da revista Conjuntura Econômica, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, v. 26, nov. 72, e diversos números mais recente
A inflação subiu porque o governo gastava mais do que arrecadava
com os impostos, e não foi somente na construção de Brasília, que o
governo de Juscelino gastou muito dinheiro.
o governo também:Aumentou muito o salário dos funcionários
civis e militares.Emprestavam dinheiro aos empresários com
juros baixíssimos.
Como nessa época não existia correção monetária, os empresários recebiam os
empréstimos dos bancos e quando pagavam as dividas, pagavam muito menos do que recebiam, porque com a inflação, a moeda
tinha se desvalorizado.
Esta charge mostra que JK aumentou o valor do salário mínino no Brasil. Por um lado isso foi bom, pois aumentou o poder de compra da população, porém
isso aumentou a inflação e a desvalorização da moeda brasileira, e conseqüentemente o povo ficou revoltado.
Outro problema foi:
Dos produtos agrícolas que eram exportados, os preços caíram nos
mercados internacionais, e o Brasil foi recebendo cada vez menos pela mesma quantidade que vendia ao
exterior.
Para salvar a situação Juscelino criou um plano de estabilização econômica para
que o Brasil continuasse recebendo empréstimo exterior o plano tinha que ser aprovado pelo FMI, mas o empresários brasileiros não estavam de acordo pois
iriam ficar sem créditos, os comunistas e nacionalistas também não apoiavam,
porque o plano iria levar o Brasil a ficar dependente dos EUA.
Houve melhoras nos indicadores sociais.Um dos enunciados do Plano de
Desenvolvimento de JK era “aumentar o padrão de vida do povo, abrindo
oportunidades para um futuro melhor”. Na década de seu mandato isso se cumpriu
através do aumento na expectativa de vida dos brasileiros, diminuição da taxa de mortalidade infantil e analfabetismo.
No final do governo Juscelino queria fazer seu sucessor, porem preferiu ganhar as simpatias
dos militares, comunistas, nacionalistas, empresários, e rompeu as negociações com
FMI.
JK abandonou o plano de estabilização, ele queria que seu sucessor fosse o general Lott,
porém quem ganhou as eleições foi seu adversário Janio quadros.
Carta de despedida dirigida ao povo brasileiro no encerramento do seu governo.
Depois da presidência
Mesmo depois de terminar a sua presidência Juscelino Kubitschek continuou na política, sendo senador de Goiás em
1962. Em 1965 ele novamente tentou se tornar presidente do Brasil,
com uma campanha pré-eleitoral chamada de JK-65, mas sendo abortado pela ditadura militar. Acusado de corrupção e de ser
apoiado pelos comunistas Juscelino Kubitschek teve seus direitos políticos cassados em 15 de junho de 1964, perdendo o mandato
de senador de Goiás.
Depois disso entrou em exílio voluntário pelos USA e a Europa, mas voltou em 3 de outubro de 1965, porém ficou pouco tempo no Brasil. No final do segundo
exílio voluntário voltou ao Brasil definitivamente em 1967.
Também 1967 Juscelino Kubitschek participou na Frente Ampla contra o regime militar juntamente com o ex-
presidente João Goulart e o ex-governador de Guanabara Carlos Lacerda, que era seu adversário
político.
JK pretendia voltar para a política passados os 10 anos de licença
política cassada. Os militares tentaram impedi-lo, usando do
artifício das denúncias de corrupção para desmoralizá-lo
politicamente, além de ameaçar que levariam o caso adiante caso
ele voltasse a política.
No dia 9 de agosto de 1976, uma notícia correu o país: Juscelino Kubitschek morrera num acidente de estrada. Amigos e jornalistas se precipitaram à Fazenda JK, onde não havia telefone – e o encontraram vivo, sorridente. "Estão querendo me matar, mas ainda não conseguiram", disse ele.
Mas duas semanas depois , no dia 22 de agosto , Juscelino ao completar 74 anos o ex-presidente havia morrido em um acidente de carro , quando viajava para o Rio de Janeiro.
Segundo inquérito policial o carro de Juscelino , conduzido por seu motorista , teria sido atingido , por trás , por um ônibus. Desgovernado , atravessou o canteiro central , e na outra pista foi atingido de frente por uma carreta.
Dúvidas surgidas naquela tarde nunca foram esclarecidas. Poderia tratar-se não de acidente, mas de atentado.