apresentação do powerpointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/nt6...instituto...

33
Realização:

Upload: others

Post on 11-Aug-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Realização:

Page 2: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Parte 6: Qualidade do efluente

Paulo Gustavo de Almeida, Thiago Bressani Ribeiro, Bruno da Silva, Lariza Azevedo, Carlos Chernicharo

Page 3: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Tópicos de interesse Nota Técnica correspondente

1. Tratamento preliminar,

bombeamento e distribuição

de vazão

Parte 2: Tratamento preliminar, bombeamento e

distribuição de vazão (BRESSANI-RIBEIRO et al.,

2018);

2. Gerenciamento de escuma Parte 3: Gerenciamento de lodo e escuma

(LOBATO et al., 2018); 3. Gerenciamento de lodo

4. Corrosão e emissões

odorantes

Parte 4: Controle de corrosão e emissões

odorantes (BRANDT et al., 2018);

5. Biogás e emissões fugitivas

de metano

Parte 5: Biogás e emissões fugitivas de metano

(POSSETTI et al., 2018);

6. Qualidade do efluente Parte 6: Qualidade do efluente (ALMEIDA et al.,

2018).

Figura 1 - Tópicos de interesse para o aprimoramento de reatores UASB

Tópicos de interesse

Page 4: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Introdução

Perda de sólidos

Envio de lodo aeróbio para reatores UASB

Atendimento a padrões de lançamento

Deficiências em unidades de pós-

tratamento

Contextualização Parte 6

Qualidade do efluente

Conteúdo complementar

Parte 3: gerenciamento de lodo e escuma

Page 5: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

QUALIDADE do efluente

Controle da perda de sólidos

Introdução

Compatibilização da produção efetiva de lodo na ETE

Dimensionamento das unidades de gerenciamento da fase sólida

NT 3: Qual a produção efetiva de lodo tem sido considerada no dimensionamento da etapa de desaguamento, quando o envio do lodo aeróbio para reatores UASB é praticado?

Page 6: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Introdução

0,10 - 0,20 kgSST/KgDQO aplicada

0,75-0,85 kgSST/KgDBO removida Crescimento do lodo

MISTO

Impacto mais provável: aumento da concentração de sólidos no efluente

Page 7: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Introdução

IMPACTOS NEGATIVOS RESULTANTES NA ETAPA DE PÓS-TRATAMENTO (Sistemas compactos)

Filtros biológicos percoladores

Resistência à transferência de massa para o biofilme: perda de desempenho do processo biológico

Lodos ativados Redução do tempo de residência da biomassa aeróbia no tanque de aeração

Page 8: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Introdução

0,0

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

15,0

0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60

Carga de sólidos (kg-SST/m³.d)

NO

3-N

(g-

N/m

³)

Escória Espuma Anéis plásticos

Page 9: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Introdução

IMPACTOS NEGATIVOS RESULTANTES NA ETAPA DE PÓS-TRATAMENTO (Sistemas compactos: CASOS EXTREMOS)

Filtros biológicos percoladores

Colmatação do meio suporte

Lodos ativados (i) Elevação de cargas orgânicas

(ii) Requisitos de oxigênio (maior consumo de energia - aeração)

Page 10: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Introdução

Outros fatores que afetam a qualidade do efluente (atendimento a padrões de qualidade)

Sobrecargas hidráulicas/picos de vazão:

Aporte de águas pluviais (infiltrações e/ou contribuições parasitárias)

Problemas operacionais em elevatórias

Remoção de nitrogênio, fósforo e surfactantes

Reatores UASB: fundamentalmente não concebidos para a remoção de nutrientes e surfactantes

Pós-tratamento: Deficiências e falhas operacionais podem resultar no não atendimento a padrões de qualidade

Page 11: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Problemas e possíveis aprimoramentos relacionados à perda de sólidos no efluente

anaeróbio

Page 12: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Perda de sólidos com o efluente anaeróbio

Excesso de lodo no interior dos reatores UASB

Origem Problemas Possíveis aprimoramentos

• Baixa capacidade do sistema de desaguamento do lodo

• Falta de protocolos sistematizados de descarte do lodo (Parte 3)

Massa de lodo acima da recomendada

• Elevadas concentrações de sólidos no compartimento de digestão e no efluente anaeróbio

-8.0-7.0-6.0-5.0-4.0-3.0-2.0-1.00.01.02.03.04.05.06.07.08.09.0

10.0

UASB 01 UASB 02 UASB 03 UASB 04

mLS

Sed

/L

0200040006000800010000120001400016000180002000022000240002600028000

kgST

Massa ST recomendada

Sistematização operacional

• Controle simultâneo da fase líquida e sólida (utilização dos dados operacionais gerados)

• Definir o crescimento efetivo do lodo → compatibilização com o desaguamento

Projeto

• Previsão pontos de amostragem da fase sólida no compartimento de digestão

Page 13: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Perda de sólidos com o efluente anaeróbio

-8.0-7.0-6.0-5.0-4.0-3.0-2.0-1.00.01.02.03.04.05.06.07.08.09.0

10.0

UASB 01 UASB 02 UASB 03 UASB 04

mLS

Sed

/L

0200040006000800010000120001400016000180002000022000240002600028000

kgST

Massa ST recomendada

0 1 2 3 4 5 6

0,5

1,0

1,5

2,0

Pont

os

de c

ole

ta (m

)

ST (%)

Page 14: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Perda de sólidos com o efluente anaeróbio

Rotina inadequada de envio de lodo aeróbio

Origem Problemas Possíveis aprimoramentos

• Falta de protocolos sistematizados para o envio de lodo de unidades de pós-tratamento a reatores UASB

• Exemplo: Envio de lodo concentrado em períodos de elevada vazão afluente

• Passivo de lodo no sistema: elevação crescente e cíclica

Massa de lodo elevada no reator

UASB

Concentrações de SST no efluente

anaeróbio

Lodo no decantador secundário:

aumento ST (4%)

Projeto

• Definir o crescimento efetivo do lodo → compatibilização com o desaguamento

Sistematização operacional

• Fundo do reator UASB: Lodo mais concentrado

• Parte superior do compartimento de digestão: Baixas concentrações de lodo

• Decantadores secundários: lodo - ST ≈ 1,0%

0

20

40

60

80

100

120

140

01:00

03:00

05:00

07:00

09:00

11:00

13:00

15:00

17:00

19:00

21:00

23:00

Horario de coleta (h)

Vaz

ão a

flu

ente

(L/

s)

Sedimentabilidade do lodo aeróbio? Causa improvável

Page 15: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Perda de sólidos com o efluente anaeróbio

Rotina inadequada de envio de lodo aeróbio

Origem Problemas Possíveis aprimoramentos

• Falta de protocolos sistematizados para o envio de lodo de unidades de pós-tratamento a reatores UASB

• Exemplo: Envio de lodo concentrado em períodos de elevada vazão afluente

• Passivo de lodo no sistema: elevação crescente e cíclica

Massa de lodo elevada no reator

UASB

Concentrações de SST no efluente

anaeróbio

Lodo no decantador secundário:

aumento ST (4%)

Projeto

• Definir o crescimento efetivo do lodo → compatibilização com o desaguamento

Sistematização operacional

• Fundo do reator UASB: Lodo mais concentrado

• Parte superior do compartimento de digestão: Baixas concentrações de lodo

• Decantadores secundários: lodo - ST ≈ 1,0%

0

20

40

60

80

100

120

140

01:00

03:00

05:00

07:00

09:00

11:00

13:00

15:00

17:00

19:00

21:00

23:00

Horario de coleta (h)

Vaz

ão a

flu

ente

(L/

s)

Sedimentabilidade do lodo aeróbio? Causa improvável

0 1 2 3 4 5 6

0.50

1.00

1.50

2.00

Po

nto

s d

e co

leta

(m

)

ST (%) - Com retorno

Page 16: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Perda de sólidos com o efluente anaeróbio

0 1 2 3 4 5 6

0,5

1,0

1,5

2,0

Po

nto

s d

e co

leta

(m

)

ST (%)

0 1 2 3 4 5 6

0,5

1,0

1,5

2,0

Pont

os

de c

ole

ta (m

)

ST (%)

Page 17: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Perda de sólidos com o efluente anaeróbio

Fuga de gases do interior do separador trifásico

Origem Problemas Possíveis aprimoramentos

• Falta da remoção sistemática, espessamento e solidificação da camada de escuma

• Bloqueio integral da interface de liberação dos gases no compartimento de biogás

• Redução da capacidade de sedimentação de sólidos no reator UASB

• Manutenção sistemática da frequência de descarte de escuma (1 x semana): garantir a fluidez na interface líquido-canaleta de coleta

Page 18: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Perda de sólidos com o efluente anaeróbio

Acúmulo de escuma no compartimento de decantação de reatores UASB

Origem Problemas Possíveis aprimoramentos

• Desnivelamento de vertedores instalados nas canaletas de saída do efluente anaeróbio

• Acúmulo progressivo de escuma em zonas de menor vazão pelos vertedores

• Elevação das concentrações de sólidos no efluente anaeróbio

• Nivelamento de canaletas: observação de vazões irregulares em vertedores

• Verificar distribuição de vazões entre reatores

Page 19: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Perda de sólidos com o efluente anaeróbio

Sobrecargas hidráulicas e picos excessivos de vazão

Origem Problemas Possíveis aprimoramentos

• Intrusão excessiva de águas pluviais ao sistema de tratamento

• Vazões de bombeamento incompatíveis com vazões médias e máximas previstas em projeto

• Expansão excessiva da manta de lodo por elevação de velocidades ascensionais

• Comprometimento da capacidade de sedimentação de sólidos no reator UASB

• Utilização de bombas com variadores de velocidade

• Implantação de extravasores

Page 20: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Problemas e possíveis aprimoramentos relacionados ao atendimento a

padrões de lançamento

Page 21: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Reatores UASB: atendimento a padrões de lançamento

• Limites de lançamento para concentrações de matéria orgânica

Legislações brasileiras

Importante papel na redução de cargas orgânicas provenientes do esgoto

Tratamento anaeróbio

Limitações atendimento aos requisitos de lançamento em corpos receptores

CONAMA 430/2011 COPAM/CERH-MG nº 01/2008

• Nitrogênio total, fósforo e surfactantes: limites estabelecidos para casos específicos (ex. lançamento de efluentes e ambientes lênticos)

Page 22: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Reatores UASB: atendimento a padrões de lançamento

Remoção de matéria orgânica

Origem

• Inadequações de projeto, construção e operação

Problemas

• Piora da qualidade do efluente em função da perda de sólidos com o efluente

• Remoção complementar de matéria orgânica em FBPs de alta carga (eficiência global de remoção de MO >85%)

Possíveis aprimoramentos

Page 23: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Reatores UASB: atendimento a padrões de lançamento

Origem

• Limitação inerente ao processo de digestão anaeróbia

Problemas

• As transformações de compostos nitrogenados não resultam em remoção de N-amoniacal ou nitrogênio

• Pós-tratamento em FBPs de baixa carga (<0,24kgDBO.m-

³.d-¹)

Possíveis aprimoramentos

• Alternativa: adoção de FBPs com meio suporte baseado em espuma de poliuretano

Remoção de compostos nitrogenados

Page 24: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Reatores UASB: atendimento a padrões de lançamento

Remoção de compostos nitrogenados

Origem Problemas Possíveis aprimoramentos

• Utilização de sistemas de pós-tratamento associados à aplicação no solo:

Fertirrigação e/ou recarga de aquíferos

• Limitação inerente ao processo de digestão anaeróbia

• As transformações de compostos nitrogenados não resultam em remoção de N-amoniacal ou nitrogênio

Page 25: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Reatores UASB: atendimento a padrões de lançamento

Remoção de surfactantes

Origem Problemas

• Formação de espuma ao longo do processo de tratamento ou no ponto de lançamento do efluente no corpo receptor

• Adoção de uma tecnologia de pós-tratamento aeróbia (degradação LAS > 99%)

Possíveis aprimoramentos

• Lançamento submerso do efluente, objetivando reduzir condições turbulentas precursoras da formação de espuma

• Presença de substâncias tensoativas ou surfactantes em produtos de limpeza e higiene pessoal

Page 26: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Reatores UASB: atendimento a padrões de lançamento

Origem

• Limitação inerente ao processo de digestão anaeróbia

Problemas

• Adoção de uma tecnologia de pós-tratamento de efluentes de reatores UASB visando à remoção de fósforo, destacam-se os físico-químicos

Possíveis aprimoramentos

Desafios inerentes à remoção biológica de fósforo em efluentes de reatores UASB:

• Relação P/DQO superior aos valores desejados para desempenhos elevados

• Liberação de fósforo sob condições anaeróbias (encaminhamento de lodo para adensamento e digestão)

• A remoção de fósforo em reatores anaeróbios é bastante restrita

Remoção de fósforo

Page 27: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Problemas e possíveis aprimoramentos em unidades de pós-tratamento

(Filtros Biológicos Percoladores)

Page 28: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Deficiências da unidade de pós-tratamento

Distribuição do efluente

Origem Problemas Possíveis aprimoramentos

• Molhamento não equânime do meio suporte

• Parte do FBP alimentado com maiores cargas orgânicas (fração particulada)

• Colmatações e empoçamentos

Paralisação de distribuidores

Má distribuição e obstrução de orifícios

Page 29: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Deficiências da unidade de pós-tratamento

Distribuição do efluente

Origem Problemas Possíveis aprimoramentos

• Molhamento não equânime do meio suporte

• Parte do FBP alimentado com maiores cargas orgânicas (fração particulada)

• Colmatações e empoçamentos

Paralisação de distribuidores

Má distribuição e obstrução de orifícios

Medida corretiva

• Reposicionamento de orifícios

Projeto e operação

• Observar condições de eficiência de molhamento → Manter taxas de aplicação superficiais conforme projeto

• Uso de recirculação do efluente final ou sistemas motorizados

Page 30: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Granulometria (meio suporte: leito de pedras)

Origem Problemas Possíveis aprimoramentos

• Desafios no controle de qualidade: granulometria recomendada (50-100 mm diâmetro)

• Presença de materiais finos

• Redução do índice de vazios: colmatação do leito

• Caminhos preferenciais

• Limitações para a aeração do leito

Deficiências da unidade de pós-tratamento

• Rigor no recebimento e na classificação do material em campo

• Colocação do material no tanque, evitando a fragmentação dos elementos de pedra

Possíveis aprimoramentos

Materiais de enchimento sintéticos

(meios plásticos; espuma)

Page 31: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Granulometria (meio suporte: leito de pedras)

Deficiências da unidade de pós-tratamento

0102030405060708090

100

< 30 mm Entre 30 e 50 mm > 50 mm

Perc

en

tual

(%)

Page 32: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto

Escolha do meio suporte e desempenho

Origem Problemas Possíveis aprimoramentos

• Maior área superficial específica → maior desempenho

Meios suportes com área específica elevada

• Obtenção de desempenho abaixo do esperado para remoção de matéria orgânica e N-amoniacal

Deficiências da unidade de pós-tratamento

• Não observação do molhamento efetivo do meio suporte

• Cargas orgânicas aplicadas em incompatibilidade com os requisitos associados ao meio suporte

Projeto

• Condições operacionais compatíveis com o que se requer para cada meio suporte

Operação

• Uso de taxas de aplicação compatíveis com o meio suporte

Page 33: Apresentação do PowerPointetes-sustentaveis.org/wp-content/uploads/2018/12/NT6...Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto Introdução

Agradecimentos

Obrigado pela participação!