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Datafolha traça perfil do eleitorado brasileiro

Levantamentos realizados pelo Datafolha dão conta de que, quanto mais elevada a classe social, maior a tendência doeleitor a votar em partidos de direita ou conservadores. A classe média intermediária, contudo, mostra-se ainda dividida emsuas preferências e é alvo de disputas entre os candidatos.Segundo a pesquisa, na classe alta, que compõe 7% do eleitorado brasileiro, Marina Silva (PSB) é quem lidera as intençõesde voto, com 36%. Aécio Neves (PSDB) aparece em seguida, com 33%. Dilma Rousseff é a menos popular, com 19%. Naclasse média alta, Marina continua na liderança, com 35%. Dilma aparece em segundo lugar (27%) e Aécio em terceiro(22%). A fatia de eleitores da classe média alta é de 20%.Na classe média intermediária, Aécio aparece muito abaixo das outras duas candidatas, com 15%. Segundo o Datafolha, 32%do eleitorado brasileiro estão concentrados entre as classes médias alta e baixa. Entre esses eleitores, Dilma é a preferida,com 35%, contra 33% de Marina.Dilma mantém a preferência, dessa vez com larga vantagem, entre a classe média baixa e os excluídos. No primeiro grupo,que corresponde a 13% do eleitorado, a petista tem 40%. Já no segundo, segunda maior fatia eleitoral (27%), ela tem 49%da preferência. Marina e Aécio, em contrapartida, diminuem conforme paralelamente à renda do eleitor.Desde 2002, houve significativas mudanças no perfil do eleitor brasileiro. Não existe mais a ideia de pirâmide social, maiorem sua base e diminuindo uniformemente enquanto atinge novos patamares da escala, até chegar à classe alta. Emnúmeros, os excluídos representavam 33% dos eleitores; a classe média baixa, 23%; a classe média intermediária,17%, assimcomo classe média alta; e a classe alta, 10%. Em 2014, os excluídos; a classe médias baixa e a classe alta diminuíram. Emcontrapartida, as classes médias intermediária e alta aumentaram.A questão é por que Aécio Neves não é o candidato preferido da classe alta. O que se observa é que, quanto mais pobre o

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eleitor, mais votos Dilma tem. Já quanto mais rico, mais votos para Marina. Aécio aparece em destaque apenas na classealta, ainda assim, atrás de Marina. Dilma e Marina são herdeiras do lulismo e participaram da gestão de Lula. Contudo, paraas grandes empresas e os grandes investidores, Marina é mais capacitada para administrar a economia do país. Dilma, poroutro lado, agrada por ter dado segmento aos programas sociais. Já Aécio é visto pelo eleitor como uma terceira via, semgrande expressividade nas camadas sociais e menos interessante que Marina nas camadas mais altas. Isso pode explicarporque o candidato que mais representa a direita tradicional não tem a preferência nas classes que mais se agradam doconservadorismo.

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Perfil do eleitor brasileiroDe uma eleição para outra, ou seja, a cada dois anos, a população apta a votar no Brasil tem aumentado pouco além de 4%,em média - um índice significativamente superior ao do crescimento demográfico em igual período. Este ano, o eleitoradochegou a 135,9 milhões, acaba de informar a Justiça Eleitoral. Isso representa 2/3 da população total, estimada em 192,3milhões de habitantes.

Trata-se de uma proporção expressiva. Pelo menos em matéria de acesso às urnas, a inclusão política dos brasileiros - acomeçar das brasileiras, que somam 52% do eleitorado - é uma realidade consolidada. Fica assim atendido, acima dequalquer dúvida, o primeiro requisito de legitimidade do sistema democrático: a ampla participação da sociedade na escolhados governantes. É possível, mas de nenhuma forma certo, que a eventual adoção do voto facultativo reduza, ou faça flutuar,a proporção de cidadãos interessados em participar do processo.Pesquisas indicam que a população se divide a respeito, mas seria precipitado concluir daí que a metade representada pelosdefensores do voto espontâneo, que compartilham do princípio de que o voto é antes um direito do que um dever, darianecessariamente as costas às urnas, caso uma reforma política ponha fim ao regime de voto compulsório. À parte quaisqueroutros fatores, a decisão tenderá a ser uma, quando da eleição do prefeito, e outra, para a escolha do presidente.A dificuldade em generalizar fica evidente ao se tentar explicar por que, na única parcela da população que pode, ou não, seinscrever para votar - a dos jovens entre 16 e 17 anos -, diminuiu acentuadamente este ano o contingente do sim. Serão, emoutubro, 2,39 milhões. No pleito presidencial anterior, eram 2,56 milhões. Mas foram 2,21 milhões em 2002. Ao longodesses 8 anos, o voluntariado eleitoral mais numeroso foi o de 3,65 milhões nas urnas municipais de 2004. No ciclo seguinte,daí a 4 anos, alistaram-se 2,92 milhões de jovens.Não há, portanto, uma tendência sistemática de queda do voto facultativo. Se houvesse, poderia ser atribuído a um

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crescente desencanto com a política. Mas as variações são intrigantes. O recorde de 3,65 milhões, passados 2 anos da eleiçãode Lula, pode ter sido fruto do sentimento de que vale a pena votar para mudar. Já o recuo para 2,56 milhões em 2006 - porsinal o ano em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a incentivar na televisão o voto jovem - teria resultado daducha fria que o mensalão fez cair sobre o entusiasmo cívico dos potenciais votantes de primeira viagem.Em relação ao conjunto dos eleitores, duas séries de dados confirmam as expectativas. A primeira diz respeito à composiçãoetária do eleitorado. A segunda é sobre o seu grau de instrução. Coerentemente com a tendência de envelhecimento dapopulação brasileira (com a diminuição das taxas de fecundidade e o aumento da expectativa de vida), o eleitor de 2010 sóperde para o de 2006 em números absolutos nos grupos de 18 a 20 anos e de 21 a 24 anos. Somados, eramaproximadamente 23,2 milhões; hoje são 22,3 milhões.Já em todas as outras faixas (de 25 a 34 anos, 35 a 44, 45 a 59, 60 a 69, 70 a 79 e mais de 79 anos) a população votantecresceu. No cômputo geral, corresponde atualmente a 111 milhões de pessoas, ante 100 milhões na eleição presidencialpassada. A segunda série de dados reafirma o que se sabe sobre o deplorável estado da educação no País. Mais da metadedo eleitorado (54%) nem sequer chegou a terminar o primeiro grau - na melhor das hipóteses. São mais de 72 milhões deeleitores dos quais se pode presumir que tenham ínfima ou nenhuma capacidade de formar juízo sobre as grandes questõesnacionais que estão em jogo numa sucessão presidencial.Não é por outra razão que as campanhas se limitam a tangenciá-las. Predomina o repertório de promessas em torno dasnecessidades elementares da população. No conteúdo e na linguagem, a pauta da disputa se orienta pelo mínimodenominador comum, reduzida à alternativa manter ou mudar. Com a agravante de que a popularidade arrasadora dopresidente Lula obriga o candidato da oposição a se equilibrar sobre um fio de arame entre uma coisa e outra.

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A nova pesquisa Ibope para eleição presidencial de 2018Depois de Datafolha, CNT/MDA e Vox Populi, agora é a vez do Ibope divulgar a sua sondagem para a eleição presidencial de2018. Assim como os demais, o levantamento também aponta, neste momento, favoritismo de Lula. Confira os números

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Nova pesquisa do Ibope revela que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o presidenciável com maior potencial de voto entre novenomes testados pelo instituto.Pela primeira vez desde 2015, os eleitores que dizem que votariam nele com certeza ou que poderiam votar somam um totalde 47% e se equivalem aos que não votariam de jeito nenhum, considerada a margem de erro.Desde o impeachment de Dilma Rousseff, há um ano, a rejeição a Lula caiu 14 pontos.Os três principais nomes do PSDB, por sua vez, viram seu potencial de voto diminuir ao longo do último ano e meio.Desde outubro de 2015, a soma dos que votariam com certeza ou poderiam votar em Aécio Neves despencou de 41% para22%. O potencial de José Serra caiu de 32% para 25%, e o de Geraldo Alckmin foi de 29% para 22%.Os três tucanos têm aparecem na pesquisa com taxas de rejeição superiores à de Lula: 62%, 58% e 54%, respectivamente.O Ibope testou pela primeira vez o potencial do prefeito de São Paulo, João Doria, em uma eleição para presidente.Embora seja muito menos conhecido do que seus colegas de PSDB (44% de desconhecimento, contra 24% de Alckmin e 16%de Serra e Aécio), Doria tem 16% de eleitores potenciais (6% votariam com certeza). Mas sua vantagem é ter uma rejeiçãomuito menor que a dos concorrentes dentro do partido: 36%.Principal adversário de Dilma na última disputa presidencial, Aécio sofre desgaste até nos segmentos em que foi vitorioso.Desde outubro de 2015, seu potencial de voto no eleitorado de renda mais alta (acima de cinco salários mínimos) caiu de44% para 26%. Na região Sudeste, um de seus redutos, a taxa caiu de 42% para 23%.Assim como os nomes tradicionais do PSDB, a presidenciável Marina Silva sofreu redução de potencial de voto e aumento darejeição. Agora, um terço dos eleitores a indicam como possível opção – eram 39% em 2015 e há um ano.Apesar de ter não contar mais com a projeção e a visibilidade inerente ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Joaquim Barbosa ainda é considerado um candidato viável à Presidência da República por uma parcela consideráveldos eleitores.Na pesquisa Ibope, Barbosa aparece com 24% de potencial de voto (soma das respostas “votaria com certeza” e “poderiavotar”).

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Barbosa, que se celebrizou ao conduzir o julgamento do Mensalão e que se aposentou do STF em 2014, também não sofreos mesmos níveis de rejeição atribuídos aos políticos. Apenas 32% dizem que não votariam nele de jeito nenhum – uma dastaxas mais baixas entre as dos nove nomes testados pelo Ibope.O ex-ministro do STF, porém, não manifestou intenção de se candidatar e nem sequer é filiado a um partido.Jair Bolsonaro, que tenta se beneficiar da onda de rejeição a políticos – apesar de ser deputado desde o começo dos anos90 –, aparece com 17% de potencial de voto na pesquisa. Seu possível contingente de eleitores cresceu seis pontosporcentuais desde o ano passado, mas a parcela que o rejeita aumentou ainda mais, de 34% para 42%.Na pesquisa de potencial de voto, o entrevistador apresenta um nome de cada vez e pede ao eleitor que escolha qual frasedescreve melhor sua opinião sobre aquela pessoa: se votaria nela com certeza, se poderia votar, se não votaria de jeitonenhum, ou se não a conhece o suficiente para opinar.

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RENASCIMENTOLula renasceu eleitoralmente por trêsmotivos: o governo Temer, a memória dobolso do eleitor, e, paradoxalmente, a LavaJato – que respingou em quase todopolítico relevante. A pesquisa Ibope foifeita antes de o Jornal Nacional dedicar 33minutos ao petista na cobertura da Listade Fachin.Quanto pior é a avaliação do governoTemer, maior fica o capital políticoacumulado por Lula. Todo tropeçopresidencial – das gafes em discursos sobremulheres até o jeito de apresentar areforma da Previdência – acaba virandoponto para o petista. O desemprego emmassa, é claro, também ajuda.Quando os eleitores — sobretudo os maisnecessitados — se lembram da última vezem que seu bolso não esteve vazio, quetinham emprego e podiam comprar detudo à prestação, eles se lembram dogoverno Lula. O bolso tem memóriacomparativa – e votar é comparar, sempre.