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APRESENTAÇÃO

Idealizado em 2019, o Caderno de Relatos de Experiências da Assistência Estudantil do IFRS é uma ação organizada

pelo Grupo de Trabalho Permanente da Assistência Estudantil (GTPAE) e pela Diretoria de Assuntos Estudantis,

vinculada à Pró-reitoria de Ensino.

Trata-se de um espaço onde você encontrará memórias e reflexões sobre o trabalho realizado pelas equipes de

Assistência Estudantil do IFRS e que revelam a diversidade das ações que visam ampliar o acesso e a permanência,

diminuir os índices de retenção e evasão escolar e melhorar a qualidade de vida dos nossos estudantes.

Esperamos que as informações presentes neste material contribuam nas suas reflexões, na sua formação e no

conhecimento de nossa instituição.

Atenciosamente

Comissão Organizadora

Gabriel Silveira Pereira

Nayara Balbinot

Neudy Alexandro Demichei

Bento Gonçalves, 04 de agosto de 2020

Campus Caxias do Sul

1

O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do RioGrande do Sul é conhecido por ser uma instituição deeducação pública, de qualidade e de grande exigência.Pensando no contexto do IFRS, o Campus Caxias do Sul,desenvolve uma estratégia para auxiliar no desempenhoacadêmico dos alunos dos cursos Técnicos Integrados aoEnsino Médio. A necessidade de desenvolver o projeto foiidentificada pela busca espontânea dos estudantes eencaminhamento dos professores à Coordenadoria deAssistência Estudantil. A demanda indicava que os estudantes,sobretudo, de 1º ano, tinham grandes dificuldades deadaptação à instituição. A fim de realizar uma intervençãosistematizada, coletiva e preventiva iniciou-se o projeto deensino denominado “Desvendando Estratégias de Estudos noEnsino Médio” - DEEEM, no ano de 2016. Atualmente, oDEEEM se encontra na sua quarta edição. O projeto tem comoobjetivo principal promover estratégias de estudosdiversificadas por meio de técnicas pedagógicas epsicológicas, a fim de possibilitar maior êxito na aprendizagemdos estudantes. O público-alvo principal da ação sãoestudantes ingressantes e/ou em acompanhamentopedagógico contínuo no ano anterior. A metodologia consisteem apresentar ferramentas por meio de vídeos, textos,atividades e vivências, como: "A arte de fazer provas", "Comoestudar exatas", "Como elaborar mapas mentais e resumosefetivos", "Identificando sentimentos e emoções", "Ensinopassivo e ativo", entre outros.

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Título: “Desvendando Estratégias de Estudos no Ensino Médio” – DEEEM

Campus: Caxias do Sul

Camila Siqueira Rodrigues PellizzerJocianne Giacomuzzi Pires

Palavras-chaves: estratégias de estudo,Técnico Integrado ao Ensino Médio,organização da vida escolar.

As técnicas são desenvolvidas durante os encontros com amediação da equipe e outros colaboradores convidados,como estudantes do campus que estão na fase final docurso, que compartilham dicas de estudos elaboradas aolongo da trajetória escolar. Os grupos do DEEEM, em 2018,ocorreram no turno inverso do horário de aula e osencontros se adaptaram às necessidades dos alunos,alternando em semanas de provas ou focando assuntos demaior interesse. Como resultados, pela análise doquestionário respondido pelos estudantes, verificou-se que56,6% disseram que o projeto contribuiu para a sua vidaescolar. Segundo eles, o autoconhecimento desenvolvidofoi um ponto positivo (presente nas atividades: "Ensinopassivo e ativo" e "Identificando sentimentos e emoções").Também, houve destaque para o desenvolvimento denovas técnicas de estudo ("Como elaborar mapas mentais","Resumos efetivos", "A arte de fazer provas" e "Comoestudar exatas"). Além disso, 51,4% frequentaram todos osencontros do projeto, 30,6% frequentaram às vezes e 18%desistiram de frequentar por motivos pessoais. Em relaçãoà avaliação das estratégias pessoais utilizadas antes doprojeto, 64,7% dos participantes consideravam que eramboas e 35,3% que eram ruins. Após a participação nosencontros, 52,9% dos estudantes avaliaram suas

estratégias como boas e 47,1% dos estudantes avaliaramque são ótimas. Quanto à socialização, 46,6% dosparticipantes relataram que criaram vínculos com pessoasde outras turmas. Desta forma, conclui-se que o projetoDEEEM impacta positivamente na organização da vidaescolar do estudante, bem como atua como um agente desocialização dos estudantes com a instituição.

Bolsistas egressos da instituição participando doprojeto edição 2017.

Participantes do projeto edição 2019.

Campus Caxias do Sul2

O momento da escolha profissional desperta várias dúvidase inseguranças para o sujeito que escolhe. Isso acontece,principalmente, por essa escolha acontecer durante ajuventude, período de grandes reflexões e incertezas nociclo vital. Partindo dessa constatação, a OrientaçãoProfissional é considerada uma intervenção, que sedesenvolve através de um processo e com o objetivo deinstrumentalizar as pessoas a fazerem escolhas maisconscientes e autônomas, quanto a sua identidadeprofissional. Para se ter sucesso no processo de escolhaprofissional, alguns aspectos devem ser considerados,como: a compreensão em relação à realidade socioculturale econômica dos participantes e a finalidade do processo deorientação, que visa além de informar sobre carreirasprofissionais, trabalhar aspectos referentes aoautoconhecimento e aos diversos aspectos do mundo dotrabalho. Em virtude dessa demanda dos jovens, sobretudo,dos estudantes concluintes do Ensino Médio, o presenteProjeto de Orientação Profissional começou a serdesenvolvido no IFRS, no ano de 2014. O projeto foi iniciadono campus Farroupilha, como projeto de extensão,atendendo tanto o público interno, quanto externo dejovens dos últimos anos do Ensino Médio. Desde o ano de2017, o projeto segue no campus Caxias do Sul, comalgumas alterações, na modalidade de projeto de ensino.

Título: Orientação Profissional: umaferramenta de auxílio para a escolhaprofissional e os projetos de vida dosjovens

Campus: Caxias do Sul

Jocianne Giacomuzzi Pires

Palavras-chaves: Orientação profissional,escolha profissional, projetos de vida.

O público-alvo é composto de estudantes dos 3ºs e 4ºsanos dos cursos Técnicos Integrados ao Ensino. O objetivoprincipal do projeto é orientar os indivíduos quanto a suaescolha profissional. Além disso, visa promover oautoconhecimento dos sujeitos e a reflexão acerca domundo do trabalho. Também, busca auxiliar na diminuiçãode evasão da instituição, através de uma escolhaprofissional mais assertiva dos alunos que permanecem noIFRS. Para atingir os objetivos propostos pelo projeto, noprocesso de orientação profissional, realizam-se cincoencontros, com periodicidade semanal, com cerca de duashoras de duração, na modalidade grupal. Nos encontrossão realizadas atividades de autopercepção, a fim doparticipante refletir sobre si mesmo, suas habilidades epreferências, e atividades para o conhecimento dasprofissões e do mundo do trabalho. Como ferramentas sãoutilizadas dinâmicas de grupo, inventários e a aplicação detestes psicológicos (EMEP, IFP e AIP). Ao final, é realizadoum encontro individual com cada participante, paraconstrução de uma devolutiva do processo de cadaestudante e reflexão sobre as possíveis escolhas. Até omomento, desde o princípio do projeto, foram atendidosem torno de 100 estudantes. De acordo com a avaliaçãodos participantes do projeto, o processo auxilia na escolha

da profissão a ser seguida, bem como contribui nodesenvolvimento de aspectos pessoais e noautoconhecimento. Desta forma, conclui-se que o Projetode Orientação Profissional ajuda na reflexão dos sujeitosem relação aos seus projetos de vida, podendo serconsiderado, também, uma ferramenta para a promoção dasaúde mental dos estudantes.

Campus Feliz3

Este texto trata de uma proposta que visa integrar açõesvoltadas a organização para os estudos. A atividade que deuorigem a ela foi desenvolvida no início do segundo semestredeste ano, com a turma de 1º ano do Curso Técnico em MeioAmbiente Integrado ao Ensino Médio do Campus Feliz,atendendo a uma solicitação da Coordenação do Curso. Oobjetivo da mesma foi oferecer subsídios que viessem acontribuir para a organização pessoal para os estudos, bemcomo para o planejamento do processo de construção deconhecimento. Para atender a tal demanda, realizou-se umasíntese de técnicas e orientações que vêm sendo trabalhadasem atendimentos individuais a estudantes pela pedagoga epsicóloga da Equipe de Assistência Estudantil do Campus. Comisso, buscou-se construir uma abordagem coletiva para açõesque já vêm sendo realizadas em formato de acompanhamentoindividual.Para o primeiro momento de encontro com a turma, ametodologia utilizada consistiu na apresentação e conversaacerca de: diferentes técnicas para estudar; a organização dotempo ao estudar; a relação com o tempo estabelecida narotina; bem como hábitos de vida diária que interferemqualitativamente na aprendizagem. Para seguimento daproposta, é intenção da equipe desenvolver essa atividade noinício do próximo ano letivo, com todas as turmas de 1º anodos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio. Esta vai seconstituir, também, como uma das ações do Plano dePermanência e Êxito do Campus Feliz.

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Título: Métodos e técnicas deorganização pessoal para os Estudos.

Campus: Feliz

Ana Paula Wilke FrançoisIene Arend

Palavras-chaves: Aprendizagem,Educação.

Ainda para a construção da sequência do trabalho,resgatou-se uma experiência realizada em 2015, o projetode ensino “Oficinas de planejamento estratégico para aaprendizagem”; oferecido no contraturno a todos(as)estudantes dos cursos de ensino médio integrado: naépoca, Técnico em Informática e Técnico em Química.Nossa intenção é replicar esse projeto de ensino no ano de2020, como aprofundamento da atividade inicial nasturmas de 1º ano. Assim, após este primeiro encontro emhorários regulares de aulas, oferecemos as oficinas noscontraturnos, para abordagem mais aprofundada eexperimental/empírica das técnicas e questões tratadas noencontro anterior. Espera-se que ao final da execução daproposta as/os participantes tenham conseguido:apropriar-se dos conteúdos e temáticas abordados pormeio de construção coletiva de saberes; construir espaçosde argumentação e reflexão a respeito da temáticaabordada e a relação desta com a aprendizagem cotidiana;desenvolver mudanças e potencializar estratégias quecontribuam para suas aprendizagens.

Campus Feliz

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O trabalho de pesquisa-ação com turmas de diferentesmodalidades de ensino do Campus Feliz se dá, usualmente, porsolicitações que podem ser da Direção de Ensino, dasCoordenações de Curso, dos Colegiados, deprofessoras/professores, conselheiras/conselheiros, ou mesmopelas/pelos próprias/próprios estudantes. As intervençõesrealizadas com grupos objetivam contribuir para a açãocomunicativa entre estudantes, o corpo docente e equipe técnica;e mesmo entre as/os próprias/próprios estudantes. Busca-se, comisso, colaborar para a mediação de conflitos, mapear condições depermanência e êxito e de evasão e retenção, favorecendo assim aconstrução de processos educacionais mais democráticos.Para a realização da proposta, normalmente acorda-se adisponibilidade de períodos de aula junto à Coordenação de Curso.Na atividade, distribui-se as/aos estudantes papéis com osseguintes escritos: “Que pena que...” – junto ao pedido de que alia/o estudante registre aquilo que está ruim e precisa sermelhorado/modificado; “Que bom que...” – junto ao pedido de queali a/o estudante registre aquilo que está bom/funcionando bem eque deve ser mantido como está; “Que tal se ...” – junto ao pedidode que ali a/o estudante registre propostas para melhoria daquiloque precisaria ser modificado. A dinâmica de preenchimento decada um dos papéis é seguida por um momento de discussão, emque aquelas/aqueles que desejam se manifestar verbalmente sobrea questão podem fazê-lo, levando suas percepções e opiniões parao debate junto à turma. Normalmente o processo é repetidoconsiderando-se três etapas: uma sobre a Instituição, uma sobre oCurso e outra sobre a Turma. Por vezes, as etapas pautam outrastemáticas ou são abreviadas, dependo da demanda trazida.

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Título: Pesquisa-ação com turmas deensino médio integrado e de ensinosuperior

Campus: Feliz

Ana Paula Wilke FrançoisIene ArendMichele Mendonça Rodrigues

Palavras-chaves: Participação, pesquisa-ação, educação profissional.

Após o encontro, a Equipe de Assistência Estudantilsistematiza os escritos e encaminha o relatório àCoordenação e ao Colegiado de Curso. Conforme asespecificidades da demanda, há algumas variaçõesmetodológicas e temáticas. Em algumas ocasiões, foipossível discutir os dados em reuniões de colegiado econselhos de classe; em outras foi possível um retornoindividual as/aos professoras/professores acerca departicularidades que apareciam relacionadas a cadadisciplina. Também se busca, sempre que possível, repetir otrabalho com as turmas no semestre ou ano seguinte,avaliando-se os desdobramentos a partir do encontroanterior. As informações são, ainda, disponibilizadas àDireção de Ensino e à Direção Geral e subsidiamposicionamentos da Equipe de Assistência Estudantil emdiscussões e reuniões institucionais. Uma daspotencialidades percebidas na realização destasintervenções é que elas propiciam espaços e tempos dediálogo e reflexão por parte de estudantes acerca daInstituição, o que contribui para a implicação e participaçãodelas/deles na construção de processos educacionais; etambém permite conhecimento mais aprofundado, porparte de docentes e equipe técnica, acerca de percepções,reivindicações e proposições estudantis.

Campus Ibirubá

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O “Projeto Assistir: cinema na escola” surgiu da iniciativade alguns integrantes da equipe de Assistência Estudantildo IFRS campus Ibirubá de introduzir o cinema nocotidiano escolar, entendendo que a arte cinematográficatem potencial pedagógico, cultural e artístico poucoexplorado no contexto do campus. Isso porque, paraassistir a um filme, são necessárias aprendizagensespecíficas, ligadas ao caráter imagético e simbólicodesse tipo de produção (FABRIS, 2008). Ao mesmotempo, o cinema possibilita a construção deconhecimentos, revela valores e significados culturais eenriquece as experiências do espectador (CIPOLINI;MORAES, 2009; FABRIS, 2008). O Projeto Assistir buscoupromover encontros de cine debate para a comunidadeescolar, voltados tanto para estudantes, abordandotemas transversais à educação, quanto para servidores,como forma de contribuir com sua formação continuada.Em cada encontro foi realizada a exibição de um filme oudocumentário previamente selecionado, seguida de rodade discussão sobre a obra e as temáticas suscitadas porela. Todos os encontros contaram com mediação deintegrantes da equipe de execução do projeto ou deconvidados/as, de modo a qualificar a discussão eaprofundar os temas debatidos.

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1º Ciclo de Cinema e Debates emEducação: Temas transversais em foco

Campus: Ibirubá

Vanessa de CastoMaurício Lopes LimaTalita Luiza de Medeiros Ferro

Palavras-chaves: Cinema, diversidade.

Em 2016, o projeto contou com uma bolsistadedicada a auxiliar em sua execução. Buscou-seabordar, por meio dos filmes, temas variados e queauxiliassem na promoção do pensamento crítico eda diversidade. Também buscou-se apresentarobras de diferentes nacionalidades e, em geral, defora do circuito de cinema blockbuster. Ao todoforam realizados oito encontros de cine debate,abordando os seguintes temas: relações étnico-raciais (“Chocolate”, filme francês de 2016, e “Faça acoisa certa”, filme estadunidense de 1989), relaçõesde trabalho (“O que você faria?”, filme espanhol de2005), ditadura militar no Brasil (“Batismo deSangue”, filme brasileiro de 2006), direitos humanos(“Ônibus 174”, documentário brasileiro de 2002),relação do ser humano com a tecnologia (“Ela”,filme estadunidense de 2013, e “Ex Machina”, filmebritânico de 2014), e cotidiano escolar (“Entre osmuros da escola”, filme francês de 2008). Após cadaencontro foi enviado um questionário de avaliaçãopara os/as participantes.

No geral, o projeto recebeu boas avaliações ealcançou um público de cerca de 200 participações.Uma das principais dificuldades encontradas para aexecução do projeto foi a escolha de horários e deformas de alcançar o público, principalmentediscentes, tendo sido usada a realização de parceriascom professores de diferentes disciplinas para arealização das exibições. O Projeto Assistir conseguiucumprir o objetivo de incluir o cinema no campusIbirubá como espaço diferenciado para discussãopedagógica e estética. Apesar do mesmo não ter tidocontinuidade nos anos subsequentes, foi ummomento importante na história da AssistênciaEstudantil do campus, e tem potencial para serproposto novamente, bem como pode ser replicadoem diferentes realidades.

Campus Osório

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O Projeto de Ensino Lidera IF! - Lideranças Integradas,desenvolvido no Campus Osório, no ano letivo de 2018, trata-se de uma experiência na qual os estudantes representantesde turmas do Ensino Médio Integrado (EMI) puderam,juntamente com a equipe de Assistência Estudantil daunidade, refletir e discutir sobre pautas bastante relevantespara a formação de representações críticas e reflexivas, tendoem vista a recorrência de temáticas comuns ao cotidianodiscente e às práticas representativas. Estabeleceu-se para opresente projeto a metodologia de rodas de conversasmensais orientadas por temáticas disparadoras, a partir de umcronograma mensal preestabelecido e organizado pelaCoordenadoria de Assistência Estudantil, com vistas aproporcionar espaços de diálogos mediados por temascentrais distribuídos mês a mês. As atividades foramdesenvolvidas em horário inter-turnos, de modo aproporcionar a integração dos estudantes dos turnos damanhã e da tarde em momentos que não influenciassem asausências das representações discentes em horários previstospara atividades regulares de sala de aula.Entre as temáticas abordadas ao longo do projeto, destaca-seaquelas relativas às relações interpessoais, bem como asdiscussões centradas em tópicos de gestão democrática etrabalho coletivo, que perpassaram, também, constantesreflexões sobre estratégias de comunicação não-violenta,pensadas a partir das especificidades das turmas e dasdemandas do EMI apresentadas ao longo dos meses.

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Título: Projeto Lidera IF! - Lideranças integradas.

Campus: Osório

Antonio SperandioCamila Vessozi da SilvaEduardo Santos AvilaEloise Bocchese GarcezGabriel Silveira PereiraMarcelo ViannaMilene Araújo VitorinoPaola Cardoso Purin

Palavras-chaves: Ensino Médio Integrado,representação discente, integração.

A partir dos referidos momentos mensais de integração entreas lideranças e a equipe de Assistência Estudantil, objetivou-se espaços de aprendizagens coletivas e decompartilhamentos de experiências, constituindo-se,também, um ambiente de divulgação de informaçõesreferentes a eventos da Instituição, bem como umapossibilidade de que líderes e vice-líderes do EMI, a partir desuas vivências como representantes, pudessem discutir econtribuir sobre as relações estabelecidas em sala de aula,nas turmas, e nos demais espaços de convivência.Ainda, ao pensar nos resultados apresentados pela referidaproposta, pode-se dizer, com base nos relatos dos estudantes,bem como na observância quanto as suas ativas participaçõesao longo do projeto, que a ação alcançou integralmente osobjetivos propostos, visto que o espaço oportunizado e adinâmica estabelecida contribuíram para a consolidação e ofortalecimento da proposta do Ensino Médio Integrado, pois,a partir de uma interface dinâmica e diversificada, osestudantes representantes de turmas puderam compartilharexperiências e vivências, em um movimento reflexivo edialógico, a respeito de seus papéis como representantes deturmas. Ainda, cabe destacar que projetos como estefundamentam-se na importância de pensar o protagonismodiscente, sendo de extrema importância para a formação dosestudantes.

Campus Osório

7

O Projeto de Ensino Nivela IF!, realizado no IFRS Campus Osório,constituiu-se como uma ação de nivelamento, proposta porservidores da equipe de Assistência Estudantil, bem como porprofessores da Instituição, tendo como tema interação, integração eacolhimento discente no Ensino Médio Integrado. A ação, que foiiniciada no ano de 2018, teve como objetivo promover momentos detrocas e reflexões a partir da discussão de conceitos básicos emetodologias de estudo de componentes curriculares do EnsinoMédio Integrado considerados fundamentais a estudantesingressantes dos primeiros anos do Ensino Médio Integrado, de modoa propor que pudessem revisar e (re)visitar conteúdos escolaresindispensáveis para o início de uma formação em Ensino Médio, taiscomo conceitos de física, história, biologia e matemática, porexemplo. Justifica-se sua realização, principalmente, pelacompreensão de que o referido Campus recebe estudantes egressosde diversos municípios e/ou instituições do Litoral Norte do RioGrande do Sul, tendo, dessa forma, uma realidade constituída poregressos de inúmeras redes e/ou instituições de ensino.Ainda, salienta-se que, nessa proposta, a ideia de nivelamento surgeem apoio ao fortalecimento de políticas de permanência e êxito, comvistas a contribuir com a formação discente, respeitando adiversidade, bem como os tempos de aprendizagens de cada um e,ainda, propiciando espaços de acolhimento voltados aopertencimento. Em se tratando da metodologia utilizada, destaca-seque, a partir de uma proposta dinâmica e diversificada, as atividadesde nivelamento foram oportunizadas, ao longo de uma semana, emturno inverso ao horário das aulas, sendo ministradas por professorese técnicos da Instituição, contando com o apoio de estudantesvoluntários, responsáveis por colaborar na orientação dosingressantes e, ainda, contribuir com suas experiências.

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Título: Nivela IF!: interação,integração e acolhimento no EnsinoMédio Integrado

Campus: Osório

Antonio SperandioCamila Vessozi da SilvaEduardo Santos AvilaEloise Bocchese GarcezGabriel Silveira Pereira,Marcelo ViannaMilene Araújo VitorinoPaola Cardoso Purin

Palavras-chaves: Ensino Médio Integrado,integração, acolhimento.

Para além das aulas com ênfase nos componentes curricularesdo Ensino Médio Integrado, oportunizou-se espaços dediscussões relacionados a práticas de estudos e à pesquisa emsala de aula, com vistas a orientar diálogos voltadas aoautoconhecimento e à importância de que se pense emestratégias que sejam adequadas às diversas formas deaprender.Sobre os resultados desta ação, é preciso salientar que oProjeto não somente contribuiu para a formação dosestudantes, como também para a integração e o acolhimentoinstitucional, tendo em vista que, no que se refere àsavaliações realizadas com os participantes, evidenciou-se suaimportância, bem como a necessidade de que se aumentasseo número de aulas e a diversidade dos componentescurriculares trabalhados. Em síntese, destaca-se que o Projetoconstitui-se como uma experiência exitosa principalmente porconsiderar aspectos que vão além de uma formaçãoconteudista, buscando olhar para os estudantes, bem comopara suas individualidades, considerando a diversidade quecompõe os espaços educacionais, de modo a,também, proporcionar momentos de reflexões,trocas, interações e formações humanísticas significativas.

Campus Osório

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Todos os anos, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RioGrande do Sul (IFRS) Campus Osório recebe cerca de 270 novos discentes,oriundos de diferentes instituições escolares do Litoral Norte. Levando-se emconta os distintos perfis sociais e culturais dos ingressantes, a partir das suasformações escolares pregressas, e que essas diferenças têm importância noprocesso de ensino-aprendizagem, torna-se desafiador proporcionar meiospara garantir uma plena integração no campus. Assim, desde 2017, tem sidorealizado o projeto de Ensino “Integra IF!”, uma ação que busca promover aambientação e a integração de alunos ingressantes nos cursos Integrados,Subsequentes e Superiores. Através de atividades semanais, que ocorremdurante o turno de aula, os ingressantes têm contato com os diversos espaçosdo campus, bem como com os processos institucionais relacionados à vidaacadêmica do estudante. Com a contribuição de alunos veteranos comoprotagonistas das ações, organizando e orientando as atividades, o “IntegraIF!” procura estabelecer vínculos que auxiliem no êxito e na permanência dosnovos ingressos.As atividades são realizadas ao longo do primeiro trimestre, com diferentesenfoques conforme o público ingressante. Para discentes do Ensino MédioIntegrado, são estabelecidas atividades ligadas à recepção e à ambientaçãodos novos discentes, oportunizando também que os alunos veteranos possamatuar nas estratégias de integração, gerando entre os envolvidos empatia epertencimento, sentimentos vitais para melhoria das relações sociais noespaço escolar e para a própria vida acadêmica dos estudantes.Entre as atividades, destacam-se a recepção no primeiro dia de aula atravésde um café de boas vindas, oportunizando a primeira aproximação entre asturmas de ingressantes com os veteranos, encontros para compartilhamentode experiências estudantis, informes sobre regulamentos e procedimentos dainstituição (incluindo os sistemas eletrônicos relacionados à vida acadêmica),visitas guiadas para conhecimento dos espaços institucionais, conhecimentodo Plano Pedagógico do Curso (PPC) escolhido e das atividadescomplementares, as possibilidades de participação como bolsistas de projetosde Ensino, Pesquisa e Extensão, o papel da Assistência Estudantil, entreoutras.

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Título: Projeto Integra IF!

Campus: Osório

Antonio SperandioCamila Vessozi da SilvaEloise Bocchese GarcezEduardo Santos AvilaGabriel Silveira PereiraMarcelo ViannaMariana Afonso OstMarinês Verônica FerreiraMilene Araújo VitorinoPaola Cardoso Purin

Palavras-chaves: Integração, Ingressantes,Permanência e êxito escolar.

Para os discentes dos cursos Subsequentes e Superiores, é levadoem conta o perfil de trabalhadores, o que resulta em menordisponibilidade para atividades no contraturno da instituição.Assim, as equipes do Setor Pedagógico e da Assistência Estudantiloptam pela realização de um “Circuito Informativo” nos primeirosdias de aula, oportunidade onde são compartilhadas informaçõesinstitucionais, através de visitação dos espaços do campus.Trata-se de um momento que se compartilham conhecimentossobre os cursos, através de conversas com seus coordenadores,docentes e discentes veteranos. Igualmente oportunizam-seapresentações relacionadas aos sistemas e regulamentos dainstituição, de modo similar ao que é proporcionado aos discentesdo Ensino Médio Integrado. Em linhas gerais, tem sido perceptíveluma melhora nos processos de ambientação e integração dosestudantes ingressantes, com evidente impacto nas identidadescoletivas e individuais dos envolvidos: eles passam a sereconhecer mais como discentes do IFRS à medida que se sentemacolhidos, tomando parte da vida acadêmica da instituição,repercutindo em suas identidades como estudantes,trabalhadores e cidadãos. Além disso, ao conhecerem a estruturainstitucional, os ingressantes não se mantêm alheios àsoportunidades do campus, com a participação em projetos comobolsistas ou obter benefícios relacionados aos editais de AuxílioPermanência e Moradia. Assim, por proporcionar o conhecimentodas possibilidades ofertadas pelo IFRS, tais ações resultam emuma menor evasão dos estudantes, contribuindo,consequentemente, para a permanência e o êxito discente.

Campus Osório

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O Projeto Acessa IF!, realizado no Campus Osório no ano letivode 2018, constituiu-se como uma ação de extensão que tevecomo público estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental deredes públicas do Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A propostasurgiu com vistas a fomentar a divulgação do Processo Seletivodo IFRS na região, com ênfase no ingresso do Ensino MédioIntegrado. Por isso, também, a escolha de atuação comestudantes dos anos finais do Ensino Fundamental. Assim, com areferida proposta, objetivou-se divulgar regionalmente os cursose a formação possibilitada no Campus Osório, de modo apublicizar os princípios dessa proposta de formação que temcomo pressuposto a formação integral dos sujeitos. Em setratando do caminho metodológico que permeou a execução doprojeto, destaca-se que foi orientado pela realização de visitasem diferentes escolas da região, seguindo um roteiropreestabelecido, construído pelos estudantes voluntários queintegraram o Projeto com base em suas vivências anteriores.Por conta disso, registra-se, ainda, a organização de umadivulgação mais acessível ao público da ação, pois a interlocuçãopode ser diretamente realizada por estudantes do Ensino MédioIntegrado egressos de escolas públicas. Sobre esta ação, cabedestacar as perceptíveis contribuições para a divulgação daproposta do Instituto Federal, afinal possibilitou que muitosestudantes das escolas públicas visitadas (quatro escolas em trêsmunicípios da região), além de conhecerem a proposta educativado IFRS, bem como as formas de ingresso, ainda pudessemmanifestar o interesse em participar do Processo Seletivo eserem motivados a respeito da importância dessa seleção.

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Título: Projeto Acessa IF!

Campus: Osório

Antonio SperandioCamila Vessozi da SilvaEduardo Santos AvilaEloise Bocchese GarcezGabriel Silveira PereiraMarcelo ViannaMilene Araújo VitorinoPaola Cardoso Purin

Palavras-chaves: Ensino Médio Integrado,Educação Integral, Divulgação.

É relevante ressaltar que alguns estudantes das escolasvisitadas ingressaram na Instituição no ano letivo de 2019, oque pode ser considerado um dos muitos ganhos presentes nosresultados desta ação. Cabe ratificar, ainda, que a vivência desocializar com outros estudantes sobre as possibilidades deformação ofertadas no IFRS foi enriquecedora para osestudantes voluntários e para os demais membros da equipe deexecução (servidores da Assistência Estudantil, da EquipePedagógica e docentes), pois demandou dos participantes ummovimento de empatia e comunicação social, provocando,ainda, um forte sentimento de pertencimento e valorização daInstituição.Diante desse contexto, como resultados, reitera-se o êxito nadivulgação do Processo Seletivo, bem como dos objetivos epressupostos institucionais. Ainda, a partir das diferentespercepções da equipe executora, oriundas da diversidade desuas formações, ressalta-se que foram proporcionadas fecundasreflexões sobre temáticas como igualdade, diversidade,indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão,organização de práticas coletivas e outras tantas que perpassame complementam a prática e as vivências da equipe deexecução. Sobre a experiência formativa dos estudantes doEnsino Médio Integrado que protagonizaram as ações doprojeto, enfatiza-se, ainda, serem de grande relevância para odesenvolvimento do sentimento de pertencimento e para oacolhimento institucional.

Campus Rolante

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O projeto “Arte na Escola” surge a partir do interesse deestudantes do ensino médio integrado que manifestaram anecessidade de espaços de expressão de artes. A ideia foiacolhida pela Coordenadoria de Assistência Estudantil ePedagógica do campus Rolante que desenvolveu no ano de2018 atividades artístico-culturais e que caracterizamoscomo ação de caráter universal (Resolução nº 86/2013). Oobjetivo do projeto foi oportunizar espaços de convivência,empoderamento e desenvolvimento da autonomia dosestudantes, por meio de fazeres artísticos que despertem edesenvolvam a imaginação criativa e reflexiva. Focamos aquina atividade que envolveu o teatro, mas não um teatro quese limita a técnicas e dramatizações, mas sim como açãocrítica e reflexiva. Inspirado na perspectiva teórica emetodológica do Teatro do Oprimido de Augusto Boal, numprimeiro momento o grupo mobilizou-se para reflexões sobreas tensões e angústias sentidas pelos estudantes envolvendoquestões de gênero, bullying, depressão e suicídio naadolescência. Explorados nos diálogos, percebemos que ossentimentos e vivências dos estudantes do campus Rolantese assemelham aos de outros espaços escolares; sãosentimentos que refletem a sua visão de mundo e tambémas suas frustrações com o que está disponível para os jovensem nossa sociedade. A questão do suicídio foi eleita pelosestudantes para representarem, quando muitos casosestavam sendo noticiados na época.

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Título: O teatro como expressão cultural eartística na formação integral deestudantes do ensino médio integrado

Campus: Rolante

Neila SperottoVanessa Limana Berni

Palavras-chave: Ensino médio integrado, teatrodo oprimido, educação emancipatória.

A partir de então foram escritas cartas de intenção suicida,mas o grupo ficou inseguro em como representar essatemática e optou por encenar outra peça, que foiapresentada no Festival de Esquetes Teatrais do Município,sendo os participantes reconhecidos com o prêmio“Destaque Determinação Coletiva”. A partir do segundosemestre, os estudantes voltaram a focar na reflexão detemáticas que envolvem a vivência estudantil. Para osparticipantes, um dos objetivos mais importantesalcançados foi “a interação dos alunos, conseguir ajudarmuitos deles a expressar seus sentimentos e conviver coma sociedade e as dificuldades encontradas no dia a diatanto no campus ou na sua vida social” (bolsista doprojeto). Ainda, os estudantes relataram prazer ao seenvolver no projeto, pois tiveram a oportunidade deabstrair a pressão diária da vida acadêmica, além deconsiderarem o espaço do projeto importante para ocompartilhamento de angústias e ansiedades próprias dajuventude. Aprenderam a enfrentar os conflitos e asdiferenças de opinião com respeito e acolher aos diferentese ao novo. Outro participante destacou que “o projetoajudou as pessoas a se expressarem em apresentações detrabalho (...) fazendo que eles perdessem o medo deperguntar sobre aquela dúvida que tinham”.

Nesse sentido, avaliamos o projeto positivamente edestacamos como resultados o desenvolvimento dehabilidades e competências que melhoraram não só suasnotas, como a desenvoltura nas apresentações de trabalho,favoreceram a desinibição, a empatia e a integração comcolegas de outros cursos e turmas, construindo umambiente de convívio propício para o desenvolvimento dacriatividade e da formação de senso crítico.Do ponto de vista da equipe da Assistência Estudantil,avaliamos que o projeto possibilitou momentos deacolhimento, introspecção e reconhecimento de diferenças,contribuindo para complementar a formação acadêmica dosestudantes, ao mesmo tempo em que permitiu seremacolhidos em suas ansiedades e inseguranças. Também deucondições para questionamentos contra preconceitos eposicionamentos antirracista, antihomofóbicos e deintolerância ao bullying. Ainda, observamos o protagonismode participantes do grupo, com a adesão a espaços como oNAAF, participação de capacitações e atividades promovidaspelos núcleos, participação em outros projetos de ensino,pesquisa e extensão, além da adesão ao movimentoestudantil. A partir da avaliação positiva de quem participoudo projeto, em 2019 o projeto foi reformulado, ampliado einscrito na extensão, envolvendo outros servidores e outrasatividades - oficinas de danças, ritmos, escrita criativa, alémda continuidade do teatro.

Campus Sertão11

Esta atividade surgiu espontaneamente a partir do desejo daAssistente Social Vanessa de desburocratizar os serviços doDepartamento de Assistência Estudantil - DAE e aproximar-sedos/as estudantes da Residência Estudantil - RE. Verificou-se anecessidade de fazer um contraponto à representação negativaque muitos estudantes do ensino médio fazem do DAE, devido aeste setor ser responsável pelo gerenciamento da RE, o que inclui aquestão disciplinar dos estudantes. Aliado à uma tradicionalcultura da disciplina pelo modo da punição, em uma instituição decontexto rural que existe há 62 anos, verifica-se constantementeum truncamento na comunicação entre o DAE e os estudantes. Natarde do dia 20/02/19, Vanessa, carregando uma rede, convidou aTécnica em Assuntos Educacionais Sônia para ir até a área da REpara proporcionar um momento de conversa com os/as estudantessobre suas experiências de vida no Campus Sertão. Fomos semaviso prévio. No caminho até a RE convidamos para a conversaos/as estudantes que encontrávamos. Pedimos ajuda aos discentespara pendurar a rede, sentamos nela e no gramado e ficamosaguardando que mais pessoas se juntassem a nós. Sônia foi nosapartamentos comunicar o que iria acontecer e pouco a poucoforam chegando meninas e meninos. No final deste primeiroencontro, estávamos em 30 participantes.Perguntamos para o grupo o que tinham achado da conversa e segostariam que a atividade continuasse. A resposta foi positiva.Pedimos, então, para que escolhessem o próximo tema ecombinamos uma frequência quinzenal para a atividade queacabou se chamando Conversa na Rede e passou a fazer parte doProjeto de ensino "Campo cultural: um espaço/tempo depromoção do universo cultural contemporâneo".

Título: Conversa na Rede

Campus: Sertão

Gabriele Albuquerque SilvaSônia GotlerVanessa Carla Neckel

Palavras-chaves: Rede, Conversa, Afeto.

Ao nomear a ação como Conversa na Rede, identificamos como nossoprincipal objetivo construir um clima totalmente informal com aparticipação de todos, diferenciando da tradicional Roda de Conversa,que conforme já observamos, acaba por não ter muita adesão.O sentido da Conversa na Rede refere-se a uma rede física, porémafetiva. É um momento de diálogo e trocas de experiências, todos/asparticipam com seus saberes de forma voluntária. Desde que iniciamos,já aconteceram 8 encontros com os seguintes temas: Ansiedade emrelação a profissão; Drogas; Adolescência e experiências; Relatos deexperiências da Residência Estudantil; Cultura e tradições regionais;Histórias de vida; Ansiedade e depressão, sendo que este últimoaconteceu em dois encontros, com a participação da psicóloga Gabrielee a utilização do jogo Grok, que visa trabalhar sentimentos enecessidades internas dos participantes.A média de participação é em torno de 15 pessoas por encontro. Com achegada do inverno, que dificulta a realização de ações ao ar livre, asatividades passaram a ser realizadas neste período no Salão de Festas daRE. Percebemos que os/as estudantes gostam desta atividade e sentem-se parte do processo. Observamos que alguns sempre vão aosencontros, enquanto outros se aproximam para conhecer de forma maisesporádica. Nosso objetivo não é atingir uma grande quantidade depessoas - embora também seja relevante - mas a qualidade queconseguimos desenvolver em nossas relações neste espaço de tempoque não passa de 1h15min, quinzenalmente. É um momento parapararmos e nos olharmos. Nunca é fácil, pois não estamos interessadosem “jogar conversa fora”, mas sim que possamos sair dali alimentadosafetivamente e com novos recursos para lidar com as dificuldadescotidianas, sejam elas intra ou interpessoais. Nesse espaço de troca,observamos que tanto nós como equipe quanto os/as estudantescrescemos juntos.

Campus Sertão12

O Campus Sertão oferece dois Cursos Técnicos Integrados ao EnsinoMédio, o Técnico em Agropecuária e o Técnico em Manutenção eSuporte em Informática. Nosso Campus está localizado em área dedifícil acesso, temos, portanto, três modalidades de vínculo com estesestudantes: residentes, semi-residentes e externos. Os residentespermanecem de segunda-feira a partir das 08h até sexta-feira às 12hna Residência Estudantil da Instituição. Os semi-residentes possuemum armário para guardar seus pertences, localizado em apartamentoespecífico para esta modalidade na Residência Estudantil, no entanto,retornam para suas casas no final da tarde. Existem áreas específicaspara estudantes dos gêneros masculino e feminino. Os externos nãotem contato com o espaço da Residência Estudantil, sendo estudantesque moram no entorno do Campus. Embora todos os estudantes doensino médio integrado sejam recepcionados alguns dias antes doinício das aulas, este relato é essencialmente sobre os estudantes quepermanecem internos na Instituição e a experiência da AssistênciaEstudantil como gestora deste espaço.A seleção de estudantes residentes e semi-residentes ocorre atravésde edital específico, lançado próximo ao processo seletivo do IFRS. Ocritério principal para acessar a Residência Estudantil é a dificuldadedo acesso ao Campus por inexistência de transporte em função domunicípio e área de domicílio dos estudantes. A idade, sendo outrocritério, deve ser inferior a 18 anos (com exceções a estudantesindígenas, quilombolas ou com necessidades educacionaisespecíficas). E o terceiro critério é a vulnerabilidade socioeconômica.Atendido o público prioritário, caso sobrem vagas, outros estudantespoderão inscrever-se em edital de fluxo contínuo. A ResidênciaEstudantil é fundamental para que a grande maioria dos nossosestudantes possam acessar e permanecer na Instituição, e dessaforma, adquire complexidade.

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Título: A experiência com aResidência Estudantil dos CursosTécnicos Integrados ao Ensino Médiodo Campus Sertão

Campus: Sertão

Gabriele Albuquerque SilvaNaiara MigonSônia GotlerVanessa Carla Neckel

Palavras-chaves: Experiência, Acolhimento,Residência Estudantil.

Os meninos e meninas que aqui permanecem durante a semanapossuem, em maioria, faixa etária de 14 a 17 anos. Estão, pelaprimeira vez, saindo da casa dos pais/responsáveis, tendo queconviver com pessoas desconhecidas num apartamento emgrupos de 6 a 16 estudantes. Isso, citando, apenas, a parte derelacionamento interpessoal, sem entrar na questão das aulas eda intensa carga horária dos cursos.Diante deste cenário, nós da Assistência Estudantil, procuramosfazer ações para que estes estudantes que aqui ficam possamtornar este lugar sua casa, criando laços afetivos e familiares comas pessoas à sua volta. No início, os estudantes precisam de umacompanhamento mais intenso da equipe de AssistênciaEstudantil para auxiliar em seu processo de adaptação. Questõescomo a saudade da família, regras disciplinares, dificuldades deconvivência, fazer novos amigos, a privacidade e aprender aorganizar-se em grupo são bastante comuns. Ao longo do curso,observa-se gradativamente a criação de uma relação bastanteíntima com a comunidade escolar que se constrói graças àamplificação das interrelações na Residência Estudantil. Emdiversos momentos, a Assistência Estudantil encara desafios, nosentido de que precisa zelar pelas regras necessárias para a vidacomunitária ao mesmo tempo em que também possui um papelacolhedor e promotor de bem-estar aos estudantes. Quando osestudantes chegam ao terceiro ano, é possível ver o quanto osgrupos formam verdadeiras famílias que levam marcas desseespaço-tempo de convivência na Residência Estudantil.

Campus Sertão13

No Brasil, a assistência estudantil é um tema atual noâmbito das políticas de ações afirmativas na atençãoaos estudantes. Constitui-se num mecanismo deinclusão social e atenção às necessidades dosestudantes relacionadas à vida acadêmica. Nos últimos17 anos, acontecimentos sociopolíticos, envolvendoprincipalmente o Movimento Estudantil, forçam osdiferentes governos brasileiros assumidos nesseperíodo a criarem e implementarem ações com vistas agarantir o acesso e a permanência dos estudantes noensino superior e profissional. A assistência estudantil,vinculada à educação básica [ensino técnico-profissional] e superior [graduação], regulamentadapelo Decreto n. 7.234 de 19 de julho de 2010, dispõesobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil(Pnaes), tendo como finalidade ampliar as condições depermanência do estudante na educação pública.Considera-se a importância da assistência estudantil,como área de intervenção governamental e, ao mesmotempo, como mecanismo de inclusão socioeducacional,uma vez que, vinculada à educação como “direitomaior” dos cidadãos, promove processos detransformação social e emancipatórios.

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Roteiro de Entrevista as Famílias

Título: O Programa de Benefícios naAssistência Estudantil: a percepção deseus beneficiários sobre os alcances elimites.

Campus: Sertão

Vanessa Carla Neckel

A assistência estudantil no âmbito do Instituto Federal deEducação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul seconcretizou por meio da Política de Assistência Estudantil,sendo desenvolvida por diferentes linhas de atenção, como:Ações de Caráter Universal e o Programa de Benefícios. Com oobjetivo de identificar as contribuições e os desafios doPrograma de Benefícios do Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – CampusSertão, esse relato, aborda questões relacionadas ao apoio àpermanência e suas contribuições na vida dos estudantes e aosdesafios inerentes ao seu funcionamento. Trata-se de umestudo que integra a dissertação intitulada “O Programa deBenefícios na Assistência Estudantil: a percepção de seusbeneficiários sobre os alcances e limites” vinculada aoMestrado em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais daUniversidade Comunitária da Região de Chapecó. Os sujeitos dapesquisa foram os estudantes do IFRS - Campus Sertãoatendidos pelo Programa de Benefícios nos anos de 2014, 2015e 2016, ininterruptamente. O referido Programa é analisadopelos estudantes como aquele que atende parcialmente asnecessidades que podem ser denominadas como sendo as de“sobrevivência imediata” dos estudantes, ou seja, asnecessidades vinculadas à permanência material. Essapermanência material é traduzida pelo pagamento dasdespesas relacionadas à alimentação, ao aluguel e otransporte.

Prioritariamente, o Programa de Benefício garante ao estudante a“permanência material” e, ao permitir tal permanência, contribuipara a construção do que se pode considerar como “permanênciasimbólica”. Sobre essa atribuição, o estudante destaca: “[...] vouresumir em palavras o Programa de Benefícios: igualdade social,ajuda, integração do beneficiário com o meio em que ele está,com outras pessoas, com tudo [...]”. Esse registro indica que oPrograma tem apoiado a convivência dos estudantes no meioacadêmico e na comunidade a qual se insere, contribuindo para“ampliar as condições de permanência e êxito acadêmico” efortalecer relações. Além disso, aspectos como a renovação doauxílio concedido, a divulgação, os estudos socioeconômicos e agarantia do sigilo profissional, são valorizados pelos estudantesbeneficiários. Entretanto, indicam a necessidade de reivindicaraumento de valor dos auxílios; uma maior agilidade nahomologação/divulgação dos resultados, uma sistemática depagamento no início de cada ano e a ampliação de servidorespara atuarem no Programa, perfazendo desafios a seremenfrentados pelo Programa de Benefício em funcionamento noIFRS - Campus Sertão. Esses aspectos exigem ser debatidos eproblematizados pelo conjunto dos trabalhadores na gestão doreferido Programa e pelos estudantes envolvidos, visando oaprimoramento das pautas de luta por uma assistência estudantiluniversal e integralizadora. Ainda, reúne, pela voz dos estudantesbeneficiários, elementos importantes que identificam suascontribuições e desafios, sendo compreendidos nas “entrelinhas”de um movimento real vivido por eles próprios e pelas suasfamílias

Campus Vacaria14

A Assistência Estudantil e o Núcleo de Ações Afirmativas doCampus Vacaria, cujas finalidades convergem no acesso,permanência e êxito dos estudantes, e na minimização dosefeitos da exclusão social, econômica e educacional, visamatender os estudantes do campus IFRS Vacaria, por meio daconstrução de conhecimentos numa perspectiva de educaçãoinformal, que se volta para o desenvolvimento da cidadania.Trata-se de estimular o aluno no processo voluntário deaprendizagem, por meio de temas transversais sobre educação,responsabilidade, organização, amizade, saúde, trabalho, entreoutros e mídias, como filmes que abordam o preconceito, aconvivência, a inclusão social e econômica. É uma práticaimportante quando se pensa em um processo educacional quepriorize informações e valores intrínsecos à vivência social, sem,no entanto, sobrepor conteúdos trabalhados em sala de aulapelos docentes, embora possam e devam ser tratados em todasas disciplinas.O compromisso com a construção da cidadania pede umaprática educacional voltada para a compreensão da realidadesocial, dos direitos e responsabilidades em relação à vidapessoal e coletiva. Inferindo nos estudantes uma visão crítica docontexto social, econômico e político em que se inserem, hajavista que se aborda questões latentes à vida cotidiana, que dizrespeito à desigualdade social, preconceito, equidade,participação para a ampliação dos direitos, assim como darelação entre os direitos individuais e os coletivos e da relaçãoentre os direitos civis, políticos, sociais e econômicos com osDireitos Humanos.

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Título: 1º Ciclo de Cinema e Debatesem Educação: Temas transversais emfoco

Campus: Vacaria

Rosemeri Argenta

Palavras-chaves: Temas transversais,Permanência e Êxito, Cidadania.

As atividades são desenvolvidas no ambiente do campus,porém em horários extraclasse, podendo assim ser certificadospela participação. Os temas, filmes e demais atividadescorrelatas constam em calendário acadêmico, não apenas paraproporcionar melhor divulgação e com isso a autonomia doestudante, mas para que possam exercer seu direito à liberdadede participação.O projeto vincula-se no campo institucional, sendo que, utiliza-se categorias metodológicas do método Dialético Reflexivo, poreste apresentar como base a socialização da informação comoinstrumento de indagação e ação sobre a realidade, ou seja,demanda uma prática educativa, criativa, politizante, queaponta para a construção de novas possibilidades. Para tanto,usar-se-á de temas transversais à educação e de filmescorrelatos. No período de março a agosto de 2019, foramrealizadas dezesseis (16), atividades, como encontrosdialogados, sessões cinemas, entre outras atividades deintegração. Participam das atividades os estudantes dos cursostécnicos integrado de ambos os turnos, os servidores do setorda Assistência estudantil e membros do Núcleo de AçõesAfirmativas. Essa prática eleva o trabalho para um nível decooperação multidisciplinar e multisetorial, o que contribui paraa construção de novos saberes e de uma nova culturainstitucional.

Campus Veranópolis15

Em 2019 teve início, no Campus Avançado Veranópolis o EnsinoMédio Integrado. A turma do curso técnico em administração, com30 estudantes ingressantes, foi a primeira de ensino médio denosso Campus. A equipe de assistência estudantil do Campus, jávinha planejando desde 2017 a realização prévia de entrevista comfamiliares dos/as estudantes e pensando nos pontos a seremabordados na entrevista. Antes das/os estudantes iniciarem asaulas, já é possível ter uma visão de aspectos gerais da sua vidafamiliar, profissão dos pais ou responsáveis, saúde do estudante,vida escolar pregressa e possíveis necessidades educacionaisespecíficas, facilidades e dificuldades percebidas no meio escolar esocial, assim como os planos e sonhos para o futuro de nossas/osingressantes. Esse primeiro contato com a família nos aproximabastante das/os estudantes, nos faz entender previamente etrabalhar com situações que só seriam percebidas no decorrer dasaulas, caso não tivéssemos esse contato inicial com as famílias.Dessa forma, pretende-se criar uma relação com a família, antesque surjam problemas acadêmicos, de aprendizagem ou decomportamento; se for possível criar um plano consistente antesque os problemas aconteçam, a chance dos resultados seremmelhores é maior e a comunicação com a família tende a fluir demaneira mais fácil. As entrevistas tiveram como objetivo criar umambiente para que famílias e escola dividam informações ecompreendam a perspectiva uma da outra, de forma a trabalharem conjunto para o desenvolvimento do/a estudante. Objetivou-se também conhecer os/as estudantes e suas trajetórias de vida eescolar para poder acolhê-los e auxiliá-los em sua caminhada noCampus Veranópolis do IFRS.

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Roteiro de Entrevista as Famílias

Título: Entrevistas com as famílias dos/asestudantes ingressantes no ensino médiointegrado

Campus: Veranópolis

Diana LusaLeandra Maria Franceschina NunesSamanta Trivilin Comiotto

Palavras-chave: Comunicação família X escola,entrevistas, ensino médio.

As entrevistas semiestruturadas foram realizadas com ospais por uma servidora da equipe, utilizando o instrumentopreviamente elaborado pela equipe de assistênciaestudantil. A entrevista contém tanto perguntas maisfechadas e diretas como outras mais amplas e abertas.Entendemos que fazer perguntas mais abertas tende aaproximar os pais da escola, uma vez que é permitido aeles fazerem suas observações sobre um assunto quedominam melhor do que qualquer pessoa: a vida dos/asfilhos/as. As primeiras entrevistas realizadas com nossos/asprimeiros/as estudantes de ensino médio em 2019, jápossibilitaram uma primeira aproximação com as famílias eum conhecimento mais completo sobre cada estudante.Todos os acompanhamentos feitos e atendimentos tomama entrevista como ponto de partida. Foi possível, antes doinício das aulas, adiantar algumas situações aos/asprofessores/as (para todos os docentes ou paraalguns/mas, dependendo do caso), o que contribui parauma atenção especial as especificidades dos/as estudantes.No decorrer do ano, também foi possível repensar oquestionário usado, incluindo algumas questões eretirando outras, de acordo com nossa necessidade erealidade escolar e local.

Campus Veranópolis16

A transição dos estudantes do ensino fundamental para o ensinomédio e o ingresso desses em um novo ambiente educacional, nocaso o IFRS, certamente gera novos sentimentos e desafios. Conhecero novo espaço institucional, saber com quem contar e que princípiosregem a instituição, são primordiais para que não se sintam perdidosno caminho e possam construir um ambiente favorável deaprendizagem. O desafio de constituir esse ambiente favorável deaprendizagem dentro da escola, certamente foi o que impulsionou aatividade desenvolvida pela Assistência Estudantil – AE do Campus,pois percebemos que os estudantes vinham de diversificadasinstituições de ensino, cada um com sua bagagem e que seriaimportante nessa fase de transição propiciar um ambiente seguro e,acima de tudo, oportunizar o reconhecimento desse território,promovendo um rendimento escolar satisfatório. Diversos fatorespodem influenciar de forma positiva e/ou negativa nas relações quese estabelecem entre ensino e aprendizagem e um dos fatoressignificativos são as relações que se estabelecem dentro dacomunidade escolar. Ambientes cooperativos e/ou democráticos naescola, nos quais as relações sociais são marcadas por respeitomútuo, confiança e diálogo, contribuem não só para que os indivíduosse desenvolvam; também predispõe à aprendizagem escolar e social.Ademais, consideramos a escola um espaço privilegiado para oexercício da cidadania, onde se trabalha a autonomia como uma dascapacidades de uma pessoa ou de uma comunidade de tomardecisões, construindo suas próprias regras e refletindo sobre asconsequências de suas ações, assumindo assim responsabilidades.A experiência da democracia leva o indivíduo à autonomia que precisaser usada a favor da aprendizagem, e a Assistência Estudantil (AE)pode contribuir com os estudantes nessa aproximação.

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Título: Conversas Teen: construindovínculos e acordos

Campus: Veranópolis

Leandra Maria Franceschina NunesMaiara Juliana FaustSamanta Trivilin Comiotto

Palavras-chaves: Acolhimento, Ambientaçãoescolar, Convivência escolar.

Nesse sentido, a atividade teve o objetivo de aproximar a AE dosestudantes, para que esse torne-se um setor de apoio efetivo nacontribuição para a permanência dos estudantes na instituição econstruir coletivamente algumas regras de convivência e rotinas,priorizando o bom relacionamento entre alunos e professores além damanutenção de um ambiente favorável para o ensino e aprendizagem. Aatividade aconteceu na própria sala de aula dos estudantes.Primeiramente foi apresentado o papel da Assistência Estudantil e o quemotivou a realização da atividade. Em seguida foi apresentado o vídeo“Por que existem leis” e, a partir dele, foram realizadas diversasreflexões: se as regras criadas no vídeo são importantes; se elas ajudamou atrapalham a rotina das personagens da história; como são assoluções encontradas para resolver os problemas oriundos pela falta deregras. Após a exploração do vídeo, trouxemos as mesmas questões parao lócus de sala de aula e do Campus Veranópolis, principalmentepensando quais eram as regras importantes para ter um ambientepropício de aprendizagem. O espaço ficou aberto para o debate, e osestudantes foram trazendo diversas questões que estavam contribuindoe outras que estavam atrapalhando o cotidiano escolar. Sugerimos quetodos os temas ou objetos de reflexão fossem pensados a partir de trêsquestões básicas “que bom que...”, “que pena que...” e “que tal se” paraque depois pudéssemos construir nossos próprios acordos.A partir do objeto que o estudante trazia para discussão, fazia-se opreenchimento de um quadro com as informações: “Objeto de reflexão,que bom que..., que pena que... e que tal se”... e ao final, foi construídauma tabela com os principais “acordos”. Como resultado da atividade, osestudantes construíram um cartaz com os diversos acordos feitos deforma coletiva. Esse cartaz foi fixado no mural da sala de aula para que osestudantes pudessem visualizar diariamente os acordos nele contidas.