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O desenvolvimento da criança Dos 0 aos 10 anos

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Page 1: Apresentação4

O desenvolvimentoda criança

Dos 0 aos 10 anos

Page 2: Apresentação4

Nascimento

- Completa dependência dos adultos cuidadores;

- Posição mais passiva, ligada à satisfação das suas necessidades básicas.

Page 3: Apresentação4

Nascimento

- Comunicação essencialmente através do choro quando não satisfeitas as suas necessidades;

- Reconhecimento das figuras cuidadoras;

- Reduzido controlo motor.

Page 4: Apresentação4

Capacidade Sensorial

- Audição;

- Gosto/Paladar;

- Olfacto;

- Tacto;

- Visão.

Page 5: Apresentação4

Segundo/Terceiro Mês

- Aumento do número de horas acordado;

- Progressivo domínio do pescoço;

Page 6: Apresentação4

Segundo/Terceiro Mês

- Segue as pessoas com o olhar;

- Aparecimento do sorriso voluntário;

- Alguma imitação do adulto (palrar).

Page 7: Apresentação4

Quarto Mês

- Senta-se com apoio;

- Tenta agarrar objectos (pinça);

- Boa maturidade dos sentidos.

Page 8: Apresentação4

Terceiro Trimestre

Progressivo desenvolvimento motor:

- Passa os objectos duma mão

para a outra;

- Agarra e explora-os com maior destreza;

Page 9: Apresentação4

Terceiro Trimestre

- Senta-se e agarra-se com maior facilidade;

- Bom domínio do pescoço;

Page 10: Apresentação4

Terceiro Trimestre

- Idade da curiosidade, do explorar  (examina, agarra, agita e leva à boca);

- Surge a “angústia do estranho”;

- Reconhece o seu nome (responde quando chamado).

Page 11: Apresentação4

Quarto Trimestre

O desenvolvimento motor permite todo um mundo por explorar.

Explorar / limites protectores

Page 12: Apresentação4

Desenvolvimento Emocional

- Grande dependência da figura materna;

- Fase do egocentrismo e omnipotência por excelência.

Page 13: Apresentação4

Ganham os bebés que:

- Efectuarem uma boa ligação aos adultos mais próximos;

- Construírem uma relação de confiança básica, marcada por um padrão rotineiro, sem períodos de separação traumáticos ou perdas de figuras de referência.

Page 14: Apresentação4

Ideias para estimulação do bebé

1º Mês - Converse ou cante para o bebé. O som da sua voz é reconfortante e transmite-lhe segurança.

Faça massagens à criança, estimule cada parte do corpo dela: pés, mãos, costas, rosto.

O toque das mãos transmite amor, carinho e segurança.

Page 15: Apresentação4

Ideias para estimulação do bebé

2º Mês - Apresente objectos grandes e

coloridos para que ele possa brincar e tentar

alcançá-los com as mãos.

Junto ao berço coloque um móbil colorido

dentro do campo de visão do bebé.

Page 16: Apresentação4

Ideias para estimulação do bebé

3º Mês - Cante, faça gestos e expressões faciais. O bebé tentará imitar e responderá aos estímulos com sorrisos e ruídos.

Estimule o tacto do bebé com objectos de diferentes texturas.

Coloque-o sentado apoiado por almofadas.

Page 17: Apresentação4

Ideias para estimulação do bebé

4º Mês - Conte histórias curtas e imite o

barulho dos animais com diferentes tons de

voz. O bebé tentará imitar.

Mande-lhe brinquedos (bolas, dados) para

ele tentar agarrar.

Page 18: Apresentação4

Ideias para estimulação do bebé

5º Mês - Deixe-o brincar com brinquedos macios, como mordedores, pois tudo que ele agarrar, vai levar à boca.

Coloque músicas de diferentes ritmos e dance com ele.

Espalhe brinquedos à sua volta e deixe-o a brincar no chão.

Page 19: Apresentação4

Ideias para estimulação do bebé

6º Mês - Durante as refeições relate ao bebé o que ele está a comer. Mostre-lhe os alimentos.

Convide a criança para passear, e espere que ela lhe estenda os braços.

Imite o barulho de animais e objectos, como gatos, telefone, estimulando-a a fazer o mesmo.

Ao ar livre, deixe-a próxima das árvores, para que ela observe o balancear o e barulho das folhas.

Page 20: Apresentação4

Ideias para estimulação do bebé

7º Mês – Proporcione à criança a manipulação de brinquedos que façam barulho, de diferentes cores, formas e tamanhos. Coloque-os próximos do bebé e estimule-o de modo a ele ir buscá-los.

Ensine-o a dizer adeus. Em pouco tempo repetirá os gestos dos adultos.

Page 21: Apresentação4

Ideias para estimulação do bebé

8º Mês - Brinque às escondidas com uma toalha ou cortina. Permita que a criança mande objectos para o chão. Ele repetirá inúmeras vezes este movimento. Desta forma, está-se a fomentar a noção de causa e efeito.

Conte histórias, mostrando as imagens do livro.

Page 22: Apresentação4

Ideias para estimulação do bebé

9º Mês - Deixe junto ao bebé brinquedos grandes e coloridos. Ensine-o a empilhá-los e a encaixá-los.

Relate-lhe verbalmente as suas acções. Ele começará a repetir sílabas. Converse sobre animais e imite o barulho dos mesmos.

Page 23: Apresentação4

Ideias para estimulação do bebé

10º Mês - Converse com o bebé e dê-lhe alternativas. Ex.: "Queres o urso ou a bola". Procurar que aponte o desejado.

Dê-lhe um telefone de brinquedo - incentivar a linguagem.

Page 24: Apresentação4

Ideias para estimulação do bebé

11º Mês - Deixe à mão objectos que possam ser colocados e retirados de uma caixa ou balde.

Chame a atenção para objectos e animais conhecidos e também para as novidades.

Estimule-o a beber água em copos ou com o auxílio de palhinhas.

Page 25: Apresentação4

Ideias para estimulação do bebé

12º Mês - Cante e conte histórias.

Disponibilize livros e revistas para manusear.

Incentive-o a comer sozinho.

Explique-lhe tudo: o que estão a fazer, onde vão...

Brinque às escondidas ou à apanhada com a criança.

Page 26: Apresentação4

Segundo/Terceiro Ano

Dependência absoluta Relativa➯

Vai aprendendo a interagir em dois mundos fundamentais:

- Mundo das relações interpessoais;

- Mundo físico.

Page 27: Apresentação4

Segundo/Terceiro ano

Três marcos evolutivos no desenvolvimento:

- Aparecimento da marcha;

- Linguagem oral (sobretudo o não);

- Controlo dos esfíncteres.

Page 28: Apresentação4

Desenvolvimento Motor

Proporciona uma maior capacidade e aptidão para explorar e manipular o meio à sua volta:

- Desenvolve a marcha;

- Aperfeiçoa a motricidade fina.

Page 29: Apresentação4

Desenvolvimento da Linguagem

Surge a “função semiótica”, que permite:

- Pensar;

- Falar;

- Fantasiar, o jogo simbólico e o faz-de-conta;

- Desenhar;

- Dramatizar.

Page 30: Apresentação4

Desenvolvimento da Linguagem

1 ano: Primeiras palavras (desenvolvimento mais lento que o motor);

18 meses: Maior investimento no desenvolvimento da linguagem;

2º ano de vida: Surgimento do não, eu, meu.

Page 31: Apresentação4

Desenvolvimento da Linguagem

24 meses: Idade dos porquês (alia cada vez mais a exploração física à verbal);

32 meses: Usa frases curtas e fala sobre um assunto por curtos períodos de tempo;

Desenvolve a consciência de si e imagens mentais (ideias, símbolos).

Page 32: Apresentação4

Desenvolvimento da Linguagem

Sugestões:

- Falar para a criança de frente para ela;

- Ler, contar histórias, cantar;

- Mandar beijinhos, mostrar a língua, fazer caretas...

- Pronunciar as palavras correctamente;

- Evitar repreender erros.

Page 33: Apresentação4

Controlo dos esfíncteres

Com cerca de dois anos de idade, inicia-se o

processo de ensino do controlo dos

músculos que permitem a possibilidade de

contenção e expulsão das fezes e da urina.

Page 34: Apresentação4

Controlo dos esfíncteres

Momento marcante da relação pais/criança.

Importa realizar o processo com

tranquilidade, aceitando e respeitando o

ritmo da criança.

Page 35: Apresentação4

A capacidade de criar imagens mentais

(símbolos, ideias) leva à progressiva

compreensão de conceitos como dentro,

fora, cima, baixo, trás, frente (etc.),

fundamentais para a aprendizagem

académica.

Dos 3 aos 5 anos

Page 36: Apresentação4

- Fase fundamental da criatividade,

imaginação e das brincadeiras “faz-de-

conta”.

- Temas ligados à imitação do

comportamento dos adultos.

- Desenvolvimento da empatia.

Dos 3 aos 5 anos

Page 37: Apresentação4

A imaginação assume um papel

preponderante nos medos das crianças e é

potenciado o surgimento do medo do

escuro, dos monstros, fantasmas, ladrões,

entre outros.

Medos da Criança

Page 38: Apresentação4

- Validar os sentimentos dos filhos;

- Explorarem em conjunto os medos e suas

razões;

- Cumplicidade pais/filhos;

- Evitar a fuga aos medos.

Os pais podem ajudar

Page 39: Apresentação4

A exploração do mundo através da

manipulação e da linguagem leva à

inevitável questão da sexualidade, e das

diferenças anatómicas.

Sexualidade da criança

Page 40: Apresentação4

É a fase de reconhecimento do seu sexo.

Procurará explorar através do tacto, da

observação, comparação, e do brincar

(brincadeiras que promovem o

contacto).

Sexualidade da criança

Page 41: Apresentação4

A criança começa a identificar-se com o

progenitor do mesmo sexo.

Curiosidade em explorar questões

relacionadas com a vida dos adultos (de

onde vêm os bebés?).

Brincadeiras exibicionistas.

Sexualidade da criança

Page 42: Apresentação4

- Procurem satisfazer a curiosidade dos seus

filhos (de modo adequado à sua

maturidade);

- Mantenham viva a diferença geracional

pais/criança (limites);

Pede-se aos pais:

Page 43: Apresentação4

- Afirmação dos seus próprios afectos e pela

ligação de amor entre o pai e a mãe: a

criança deve aprender a respeitar a

existência de intimidade entre os pais, sem

que isso corresponda a um sentimento de

perda de amor.

Pede-se aos pais:

Page 44: Apresentação4

Fase por excelência em que a criança

investe na medição das sua posses / limites.

São comuns as birras, comportamentos

omnipotentes, de risco, oposição.

Regras e limites

Page 45: Apresentação4

Torna-se, mais que nunca, importante

transmitir regras e limites consistentes

por parte dos adultos.

Regras e limites

Page 46: Apresentação4

Ensinar uma criança a lidar com o não,

também é ensinar-lhe que ela também

pode dizer não quando alguém quiser lhe

impor atitudes ou comportamentos.

Regras e limites

Page 47: Apresentação4

Afecto- Os limites aprendem-se com o desejo de agradar à figura amada;

Modelagem – A moral desenvolve-se a partir da tentativa de querer ser como o adulto admirado.

Regras dos limites

Page 48: Apresentação4

O estabelecimento de limites claros é

promotor do desenvolvimento da criança.

Quando for necessário, dizer não,

explicando o motivo da decisão. Não ter

receio em impor a autoridade;

Regras dos limites

Page 49: Apresentação4

É importante que ambos os progenitores

estejam em sintonia na aplicação dos

limites;

Devem ser coerentes e consistentes (o que

não pode fazer hoje, não

pode amanhã).

Regras dos limites

Page 50: Apresentação4

Atenção a momentos como:

- Refeições;

- Hora de dormir.

Segurança das rotinas

Regras dos limites

Page 51: Apresentação4

- Devem ser mantidos, apesar das “armas

utilizadas pelas crianças;

- Demonstrar a diferença geracional;

Tarefa a longo prazo.

Regras dos limites

Page 52: Apresentação4

É necessário aceitar que, bem doseados,

sentimentos como a frustração e a

agressividade são naturais e, é essencial

para a criança poder brincar e experienciá-

los.

Lidar com a agressividade

Page 53: Apresentação4

Quando existe uma agressão por parte da

criança, importa perguntar o motivo de tal

gesto.

Posteriormente, fazê-la pedir desculpa à

agredida.

Lidar com a agressividade

Page 54: Apresentação4

É importante incentivar o diálogo e ser

paciente. Muitas vezes, o tom de voz é

determinante e diz mais do que as palavras.

Procure ouvir a criança.

Lidar com a agressividade

Page 55: Apresentação4

Castigos:

Sim ou Não?

Page 56: Apresentação4

“Regras” das repreensões

Explicar de forma clara o comportamento “alvo” da repreensão, e comunicar, de forma construtiva e optimista, o que esperamos que ela realize;

Expressar à criança que confiamos que, no futuro, conseguirá realizar o comportamento desejado;

Poder do elogio.

Palavras proibidas - “Sempre” e “Nunca”;

Page 57: Apresentação4

Dos 5 aos 7 anos

Entrada no período de latência;

O princípio da realidade ganha espaço ao do prazer;

“Período de calma” no desenvolvimento emocional.

Page 58: Apresentação4

Dos 5 aos 7 anos

Até este estádio de desenvolvimento espera-

se que a criança tenha adquirido a

maturidade sensório-motora necessária para

ingressar num novo desafio: A Escola.

Page 59: Apresentação4

Escola

A escola ajusta-se perfeitamente ao estádio de desenvolvimento das crianças, exigindo delas produção e ordem.

A relação com novas pessoas que representam a autoridade e a competência exercita, da parte da criança, a adaptação, a auto-afirmação, a capacidade de concentração, etc.

Page 60: Apresentação4

Escola

A criança passa a estar sujeita a avaliações

por parte do(s) seu(s) professor(es), colegas,

bem como por si mesma, necessitando

possuir um auto-controlo que lhe permita

corresponder às novas exigências.

Page 61: Apresentação4

Escola

As crianças são menos egocêntricas, e

capazes de usar operações mentais para

resolver problemas concretos.

Ainda sem a capacidade de realizar

operações formais e pensamento abstracto

(adolescência).

Page 62: Apresentação4

Escola

Pede-se que:

Estimule o desenvolvimento

cognitivo da criança, através de

actividades como o contar,

classificar, construir e manipular,

entre outras.

Page 63: Apresentação4

Dos 6 aos 10 anos

As actividades podem (e devem) ter cada

vez mais regras. O valor destas é quase mais

significativo do que a actividade em si.

Enquanto a criança em idade pré-escolar

obedece às regras sem compreender o

porquê, a partir dos 6/7 anos percebe-as

pelo seu valor funcional.

Page 64: Apresentação4

Brincar

Até aos 6 anos: brincadeiras

físicas, lutas, perseguições, “faz de conta”;

Dos 6 anos 10 anos: predominância dos

jogos com regras, como as

escondidas, macaca, elástico...

Page 65: Apresentação4

Desenvolvimento Motor

Adquire um maior equilíbrio;

Coordenação e controlo do seu corpo, bem como dos seus limites;

Maior capacidade de

auto-controlo.

Page 66: Apresentação4

Socialização

A identidade de género continua a estruturar-se (importância das figuras de referência);

O grupo de pares torna-se progressivamente mais importante - a pertença a um grupo é fundamental para a sua identidade.

Page 67: Apresentação4

A criança aprende a brincar

É a brincar que ela aprende o que mais ninguém lhe pode ensinar.

Descobre, compreende o papel dos adultos e a comportar-se e a sentir-se como eles.

Aprende a conhecer o mundo, bem como a conhecer-se a si mesma.

Page 68: Apresentação4

O desenvolvimentoda criança

Dos 0 aos 10 anos

Page 69: Apresentação4

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