apresentação xiienee orçamento e financiamento

Orçamento/Financiamento do Programa Espacial

XII ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS (XII ENEE) Orçamento / Financiamento Para o Programa Espacial

Rio de Janeiro, 8 de novembro de 2012


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Inves�mentos Governamentais Mundiais no Setor Espacial Civil (2011)



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0,25% Inves�mentos Governamentais Mundiais no Setor Espacial

Civil em % do PIB (2011)

Fonte: The

Spa

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Taxa de Crescimento de Programas Espaciais Civis (Excluído EUA)

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Brasil Rússia Índia China Canada Japão França

+141,8 milhões ao ano


+31,6 milhões ao ano +15,6 milhões ao ano




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2004 2005 2006 2007 2008 2009

US$

milh

ões

Brasil

Rússia

Índia

China

Canada

Japão

França

Estados Unidos


Taxa de Crescimento de Programas Espaciais Civis


Futron’s 2012 Space Compe��veness Index

Índice de Competitividade Espacial – Futron’s SCI (2012)


Gastos Governamentais Mundiais em Programas Espaciais Civis e Abrangência do Programa

Legenda: Centro de Lançamento; Sistema Regional de Navegação por Satélite; Sistema Global de Navegação por Satélite

Fonte: Futron’s 2012 Space Competitiveness Index


Evolução das Ofertas e Demandas do Programa Espacial Brasileiro (1960 – 2012)

(˜1960) INPE

DCTA

ACS (2006)

(MINICOM / MD / MCTI) SGDC

Telebrás / Embraer (2012)

(MD) Estratégia

Nacional da Defesa (2008)

AEB (1994)


CBERS

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1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008

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Total Sistemas Espaciais e Infraestrutura Associada Geral Média de Investimentos no Período Satélites e Infraestrutura Associada Veículos Lançadores e Infraestrutura Associada Centros de Lançamento ISS Outros

(*) Valores em Reais atualizados pelo IPCA/IBGE até dezembro de 2011

MECB

Centro de Lançamento de Alcântara

ISS

Veículos Lançadores

ACS END

PMM

Evolução dos Inves�mentos Nacionais 1980-‐2011 (*)


MECB 1980 a 1999

1982 – Início da implantação da Fase-‐1 do CLA 1983 – Lançamento do SCD-‐1 1984 – Início da revisão conceitual do VLS 1993 – 1º voo no CLA do VS-‐40 1997 – Voo do 1º protó�po do VLS-‐1 com SCD-‐2A 1998 – Lançamento do SCD-‐2 1999 – Lançamento do SACI-‐2 no VLS-‐02

Veículos Lançadores 1980 até hoje

1997 – Teste do 1º protó�po do VLS-‐1 1999 – Teste do 2º protó�po do VLS-‐1 2003 – Teste do 3º protó�po do VLS-‐1 2004 – Início da Revisão Crí�ca do Projeto 2006 – Início da implementação das recomendações

2015 – 4º voo do VLS-‐1 (previsto)

Centro de Lançamento de Alcântara 1980 até hoje

1982 – Início da implantação da Fase-‐1 do CLA 2008 – Retomada da modernização e ampliação da infraestrutura geral do CLA 2012 – Conclusão da reconstrução da TMI

CBERS 1988 até hoje

1999 – Lançamento CBERS-‐1 2003 – Lançamento CBERS-‐2 2007 – Lançamento CBERS-‐2B 2012 – Lançamento CBERS-‐3 (previsto) 2014 – Lançamento CBERS-‐4 (previsto)

Principais Marcos


ISS 1997 – 2007

1998 – Revisão Preliminar do Projeto do Express Pallet

2006 – Voo do astronauta – Missão Centenário

PMM 2000 até hoje

2001 – Início do desenvolvimento da PMM 2001 – Início dos estudos do satélite MAPSAR 2006/2007 – Início do estudo de novas missões u�lizando a PMM (Amazônia-‐1, La�es, GPM) 2015 – Lançamento do Amazônia-‐1 (previsto)

ACS 2006 até hoje

2006 – Empresa Binacional cons�tuída 2008 – Início da implantação do Sí�o do Cyclone-‐IV 2008 – Início do desenvolvimento e fabricação do foguete Cyclone-‐IV

Estratégia Nacional de Defesa 2008 até hoje

Es�mula e gera novas demandas para o PNAE

Principais Marcos (cont.)


Par�cipação da Indústria Nacional nos Projetos do PNAE

Contratos da Plataforma de Satélites (PMM)

Ø  Estrutura La�es – Cenic Ø  Câmera AWFI – Opto Eletrônica Ø  Estrutura Amazonia-‐1 – Cenic Ø  Antena do AWDT – Omnisys Ø  Transmissão de Dados – Omnisys Ø  Gerador Solar (SAG) – Orbital

Contratos dos Satélites CBERS-‐3 & 4

Ø  Estrutura – Consórcio CFF (Cenic e Fibraforte) Ø  Câmera MUX – Opto Eletrônica Ø  Suprimento de Energia (EPSS) – Aeroeletrônica Ø  Antenas do DCS e do TTCS – Neuron Ø  Coleta de Dados (DCS) – Consórcio Omnisys e

Neuron Ø  Transponder TTCS – Consórcio Mectron, Neuron

e Beta Telecom Ø  Antena do MWT – Consórcio Omnisys e Neuron Ø  Transmissão de Dados (MWT) – Consórcio

Omnisys e Neuron Ø  Gravador de Dados Digital (DDR) – Mectron Ø  Câmera WFI – Consórcio Equatorial e Opto

Eletrônica Ø  Equipamentos de OBDH e AOCS – Omnisys Ø  Gerador Solar (SAG) – Orbital Ø  Estrutura do Gerador Solar (SAG) – Cenic Ø  Container do Satélite – Fibraforte

Contratos – Infraestrutura de Lançamentos

Ø  Interfonia Operacional – Fonmart Ø  CFTV e Controle de Acesso – Fonmart Ø  Sistemas de Visualização – Fonmart Ø  Sistema de Tratamento de Dados de

Localização – Concert Ø  Sistema de Controle Operacional e Disparo –

Concert Ø  Sistemas de Sincronização – Concert

A taxa de par�cipação da indústria está em torno de 30 a 35% dos dispêndios totais do PNAE


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2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

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Total acumulado da LOA até 2010: R$ 2,65 Bilhões

Total acumulado do PNAE até 2010: R$ 6,03 Bilhões

-49,7%

-63,4% -71,2%

-71,7% -47,8%

-53,6%

Redução média de 56,0% no período

-44,7% -33,4%

Evolução dos Recursos Previstos no PNAE (2005-‐2014) e os Aprovados na LOA


Evolução Compara�va dos Recursos Des�nados na PLOA, LOA e Autorizados

  Os anos de 2002 e 2003 foram marcados por fortes con�ngenciamentos / cancelamentos de recursos.   O Legisla�vo estabeleceu significa�vas reduções nos valores encaminhados pelo Execu�vo, principalmente em 2008 e 2009.   Os anos de 2004 (após o acidente com o VLS em 2003), 2008 e 2009 (Tratado Brasil-‐Ucrânia) foram marcados por forte expansão dos recursos.

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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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Projeto de Lei (PLOA) Dotação Inicial Autorizado


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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Autorizado 143,0 235,6 89,7 127,3 230,6 254,6 283,8 257,6 269,1 433,8 345,87 367,61 Empenhado 114,7 165,9 80,0 96,4 208,0 251,1 260,3 237,5 213,1 412,8 326,45 348,6

80,2%

70,4%

89,2%

75,7%

90,2% 98,6%

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92,2% 79,2%

95,2%

94,4% 94,8%

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Execução Orçamentária

  A par�r de 2004, verifica-‐se uma boa recuperação da capacidade de execução orçamentária, sem, contudo, apresentar o mesmo desempenho na execução financeira.


Evolução dos Recursos – Por Fonte de Financiamento

  O Programa Espacial Brasileiro depende hoje exclusivamente dos recursos da AEB e MCT.   O Fundo Espacial (FNDCT) não cumpre a sua finalidade da sua criação.   Apesar de ser um programa mul�ssetorial, o modelo de financiamento, envolvendo possivelmente outros Ministérios, parece, em princípio,

di�cil de ser aplicado no caso brasileiro.   A decisão de centralizar os recursos na AEB, a par�r de 2006, não foi suficiente para melhorar a governança do programa.

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2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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FNDCT MT/DNIT

MD/Aeronáutica MCTI

AEB


Inves�mentos Projetados no PNAE 2012-‐2021

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2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Inves�men

tos (Milhõe

s de Re

ais)

Projetos em Parceria (Outras Fontes) Missões Espaciais Acesso ao Espaço Infraestrutura Tecnologias Crí�cas e Desenvolvimento de Competências

Satélite Radar

CBERS

SGDC-‐1

Amazônia

SGDC-‐2

La�es

VLS-‐1

Sabia-‐Mar

Sat. ANA Geo-‐Met 1

VLM-‐1 VLS Alfa

VLS Beta


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2012 2013 2014 2015

Projetos em Parceria (Outras Fontes)

Diferença entre o Planejado e a Previsão do PPA

Previsão do Plano Plurianua (PPA)

Inves�mentos (2012-‐2015) x PPA

Milhõe

s de Re

ais


Conclusões

Estratégia para elevar o porte e volume de recursos do Programa: Ø  Ar�cular e consolidar as demandas publicas em missões satelitais. Ø  Ampliar parcerias governamentais para co-‐financiamento das novas demandas

estratégicas. Ø  Ampliar o uso do poder de compras governamentais. Ø  Capacitar e fortalecer indústria nacional, es�mulando parcerias públicos-‐privados ou

formação de “joint ventures”. Ø  Es�mular a par�cipação da indústria desde a fase inicial de concepção até a fabricação,

integração e operação de sistemas espaciais.

Principais Obstáculos: Ø  Programa depende de única fonte de financiamento – AEB e MCTI. Ø  Recursos do Fundo Espacial, criado em 2000, não são suficientes para o propósito das

sua criação. Ø  Con�ngenciamentos e instabilidades de recursos dificultam o planejamento de longo

prazo. Ø  Legislação de compras governamentais e embargos internacionais são outros óbices. Ø  Carência de recursos humanos.


Petrônio Noronha de Souza [email protected] Agência Espacial Brasileira h�p://www.aeb.gov.br

Obrigado!

apresentação xiienee orçamento e financiamento

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