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Acadêmica: Bruna Fernanda dos Santos Neves Semestre: 8º Orientadora: Profª Ma. Anderleia Damke

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  • Acadmica: Bruna Fernanda dos Santos NevesSemestre: 8 Orientadora: Prof Ma. Anderleia Damke

  • OBJETIVO PESQUISA

    Conhecer os benefcios da brinquedoteca escolar, ajudando desenvolvimento emocional das crianas que sofreram algum trauma ou dificuldades escolares.

  • A Brinquedoteca surgiu em 1934, em Los Angeles(CUNHA, 1998).A evoluo deste servio ocorreu com mais intensidade na dcada de sessenta, expandido-se para a Europa, mas ligada orientao de crianas excepcionais e ao estmulo aprendizagem (CUNHA, 1998).

  • TIPOS DE BRINQUEDOTECA;

    Brinquedoteca Hospitalar: O espao da brinquedoteca hospitalar tem a finalidade de tornar a estadia da criana no hospital menos traumatizante e mais alegre, assim possibilitando melhores condies para a sua recuperao. (CUNHA, 2007);

    Brinquedoteca circulante ou itinerante: tem o objetivo de levar diverso e a brinquedoteca para lugares onde no tem brinquedoteca;.

  • Brinquedoteca teraputica: Procura aproveitar as oportunidades ldicas para ajudar as crianas a superar dificuldades especificas. Atende dois tipos de crianas como: crianas com deficincia mentais, visuais, fsicas ou auditivas e crianas que tem dificuldades escolares. (CUNHA, 2007).

    Brinquedoteca escolar: quando brinca ou joga a criana tem oportunidade de desenvolver capacidades indispensveis sua futura atuao profissional como ateno, o hbito de permanecer concentrado e outras habilidades psicomotoras (CUNHA, 2007)

  • Friedman (1992), na brinquedoteca a criana tem chances de descobrir-se e descobrir tambm suas capacidades e habilidades especficas, ao passo que ela percebe o outro e v que no a nica no mundo, que o espao para cooperar, partilhar e tambm competir atitudes que surgem naturalmente durante a atividade ldica.

  • Para Friedmann (1996) e Dohme (2002) as crianas tm muitas razes para brincar, uma destas razes o prazer que podem desfrutar enquanto brincam. Alm do prazer, as crianas podem exprimir a agressividade, a angstia, aumentar as experincias e estabelecer contatos sociais.

  • brincando que a criana aprende a agir diante das situaes, e assim, constri seus conceitos e princpios morais e sociais. O brincar ir ajudar no desenvolvimento da criana, pois ao entrar em contato com os brinquedos a criana tem a oportunidade de substituir objetos reais, como por exemplo, casinha de brinquedo, carrinhos, quadro de giz (FRIEDMAN, 1992).

  • Profissional responsvel pela brinquedoteca O brinquedista ser o parceiro de aventura das crianas, ele estar l para descobrir suas necessidades e subsidiar as manifestaes de suas potencialidades (CUNHA,2007)

  • No estado de Mato Grosso do Sul no tem curso universitrio de brinquedista;O Estado organizou um projeto de implantao de brinquedoteca vinculado COPESP (Coordenao de Polticas para Educao Especial) cujo brinquedista precisa ter formao em pedagogia com especializao em Educao Especial, e assim a SEED (Secretaria de Estadual de Educao) disponibilizou uma capacitao atendimento educacional especializado em brinquedoteca.

  • Pesquisa foi qualitativa;

    Desenvolvida por meio estudo de campo com duas crianas frequentadoras de uma brinquedoteca escolar do municpio de Navira-MS;

  • A brinquedoteca atende crianas das cinco escolas estaduais do municpio;

    A brinquedoteca do municpio de Navira situada na Escola Estadual Juracy Alves Cardoso atende crianas tanto com dificuldade de aprendizagem quanto comportamento agressivo e hiperatividade.

  • Atende no matutino (perodo em que a pesquisa foi desenvolvida) dezesseis crianas, sendo seis meninas e dez meninos. Das crianas atendidas na brinquedoteca; cinco crianas so atendidas por comportamento agressivo, sete crianas apresentam insegurana, baixa autoestima, ansiedade, um deles TDAH (hiperativo) e trs ainda esto em processo de avaliao e todos apresentam dificuldade de concentrao e ateno.

  • O aluno W.F.S tem oito anos e est no primeiro ano do ensino fundamental e apresenta comprometimento nas relaes sociais e na comunicao (no fala com pessoas fora do vnculo familiar);

  • Aluno W.F.S:

    Na educao infantil quando ele falava as outras crianas riam muito dele por conta das suas trocas na oralidade de letras e slabas (TI por XI, SA por CHA), isso pode ter desencadeado o isolamento, pois ele fica envergonha da sua fala, a brinquedista afirma que [...] que por ser quieto calado algumas crianas zombavam e batiam nele

  • Segundo a brinquedista [...] W.F.S vem obtendo avanos na auto estima apesar de no conversar ainda com professora e colegas na escola, na brinquedoteca ele j consegue manter um dilogo com a brinquedista, conta intimidades dele, e at chega a tirar sarro dos colegas que esto no mesmo horrio que ele na brinquedoteca.

  • Isso refletiu na sua aprendizagem melhorou a pronncia, porm ainda fala algumas palavras erradas. Por enquanto fala bem baixinho com a brinquedista, quando tem brincadeira que precisa usar a oralidade ele j consegue manter dilogo melhor com os colegas nas brincadeiras, mas na escola ele ainda no conversa com ningum.

  • T.S.P tem sete anos e est no 1 ano do ensino fundamental;A aluna foi encaminhada para avaliao pedaggica pela escola onde estuda com a queixa de agressividade com colegas e por no apresentar no momento os pr-requisitos para a alfabetizao.

  • A T.S.P na brinquedoteca est sendo iniciado o trabalho com os pr requisitos para o processo de alfabetizao. Mas nesse tempo em que a T.S.P est frequentando a brinquedoteca ela tem adquirido a noo de limites e regras, por meio de fbulas, contos, jogos assim j diferencia o bem do mal.T.S.P comeou a conhecer as letras do alfabeto, ter noo sobre o que certo ou errado.

  • Compreendemos que a brinquedoteca importante no desenvolvimento integral, da criana, pois vem a ser um espao onde a criana brinca livremente e nesse brincar livremente as crianas podem demonstrar suas frustraes, medos, anseios.

  • A brinquedoteca pode ajudar crianas que sofreram traumas, que tem dificuldades escolares e comportamento agressivo, uma vez que por meio do brincar a criana pode superar essas dificuldade tanto intelectualmente quanto emocionalmente.Diante dos problemas apresentados pelas crianas encaminhadas brinquedoteca ajuda e auxilia as crianas de maneira integral, porm para que a elas tenham um bom desenvolvimento e consigam superar suas dificuldades necessrio uma relao estreita entre professores, brinquedista, famlia, psicloga, psicopedagoga, fonaudiloga .

  • REFERNCIAS

    VYGOTSKY, L. S. A formao social da mente: o desenvolvimento dos processos psicolgicos superiores.6. ed. So Paulo: Martins Fontes, 1998.

    CUNHA, N.H.S. A brinquedoteca brasileira.In: SANTOS, S.M.P. Brinquedoteca :O Ldico em diferentes contextos (org). Petrpolis, RJ: Vozes, 1997.

    _____________ Brinquedoteca :O Ldico em diferentes contextos (org). Petrpolis, RJ: Vozes, 1997.

    GOULART,Iris Barbosa.PIAGET: experincias bsicas para utilizao pelo professor.21 ED. Petrpoles, RJ:Vozes,2005.

    CUNHA, Nylse Helena da Silva. Brinquedoteca: definio, histrico no Brasil e no mundo.

    SANTOS, S. M. P & CRUZ,D.R.M.Brinquedo e Infncia: um guia para pais e educadores em creche. Petrpolis, RJ: Vozes, 1999.

    WALLON, H. A evoluo psicolgica da criana. 7 ed.So Paulo: Martins Fontes, 2007. (Coleo psicologia e pedagogia).

  • FONSECA, V. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.

    LURIA, A.R. A construo da mente. So Paulo: cone, 1992.

    BOMTEMPO, E. Brinquedoteca: espao de observao da criana e do brinquedo. In: FRIEDMANN, A. O direito de brincar: a brinquedoteca. 2. ed. So Paulo: Scrita: ABRINQ, 1992.

    CUNHA, Nylse Helena da Silva. Brinquedoteca: definio, histrico no Brasil e no mundo. In: FRIEDMANN, Adriana et al. O direito de brincar: a brinquedoteca. 2. ed. So Paulo: Scrita: ABRINQ, 1992.

    FRIEDMANN, Adriana et al. O direito de brincar: a brinquedoteca. 2. ed. So Paulo: Scrita: ABRINQ, 1992.

    ______. A evoluo do brincar. In: FRIEDMANN, Adriana et al. O direito de brincar: a brinquedoteca. 2. ed. So Paulo: Scrita: ABRINQ, 1992.

    FRIEDMANN, A. O direito de brincar: a brinquedoteca. 4 ed. So Paulo: Abrinq, 1996.

    MELLO, A. C. M. P. C. O brincar de crianas vtimas de violncia fsica domstica. 1999, Tese de doutorado. Psicologia escolar e do desenvolvimento humano. Universidade de So Paulo. So Paulo.

    MELO, L. L.; VALLE, E. R. M. O brinquedo e o brincar no desenvolvimento infantil. Psicologia argumento. Vol. 23, n. 40, p. 43 48, 2005.