apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 129-130

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A palavra «choro», provinda de «chorar», é formada por

a) derivação não afixal. («choro» = deverbal)

b) conversão.

c) derivação imprópria.

d) parassíntese.

Em «menos ais, menos ais, menos ais» e «o Estado tem de emagrecer», temos exemplos de

a) conversão e derivação não afixal.

b) derivação não afixal e conversão.

c) derivação imprópria e parassíntese.

d) conversão e derivação por prefixação.

As palavras «ineficazmente» e «couve-flor» são, respetivamente,

a) derivada por prefixação e sufixação e composto morfológico.

b) derivada por parassíntese e composto morfossintático.

c) derivada por prefixação e sufixação e composto morfossintático.

d) derivada por parassíntese e composto morfológico.

A palavra «geologia» (geo + logia), é formada por

a) composição morfológica.

b) composição morfossintática.

c) truncação.

d) derivação por prefixação e sufixação.

São palavras derivadas por derivação não afixal

a) «amanhecer», «fotografia», «engordar».

b) «alcance», «debate», «compra».

c) «amor», «corte», «andamento».

d) «burro», «conquista», «apara».

São palavras derivadas por prefixação

a) «infeliz», «inexato», «rever».

b) «filósofo», «anormal», «alindar».

c) «recocó», «repente», «apor».

d) «índio», «interior», «Inglaterra».

Uma das diferenças entre a derivação com constituintes morfológicos e a composição é

a) na composição haver mais do que uma forma de base.

b) na derivação haver sufixos.

c) na composição a base serem radicais e, na derivação, palavras.

d) na derivação haver radicais e afixos.

As palavras «tira-nódoas» e «girassol» são

a) compostos morfológicos.

b) compostos morfossintáticos.

c) palavras compostas por justaposição e aglutinação, respetivamente.

d) composto morfossintático e composto morfológico, respetivamente.

As palavras «profe» (< professor) «informática» (informação + automática) são exemplos, respetivamente, de

a) truncação e empréstimo.

b) cunhagem e empréstimo.

c) cunhagem e extensão semântica.

d) truncação e amálgama.

«Unicef» e «AMI» são exemplos de

a) siglas.

b) acrónimos.

c) truncações.

d) empréstimos.

«Bia» (< Beatriz), «Dani» (< Daniela), «Elly» (< Elisângela), «Sam» (< Samantha), «Tety» (< Tetyana) são exemplos de

a) onomatopeia.

b) truncação.

c) derivação não afixal.

d) derivação imprópria.

«Sumás de ananol» é brincadeira que implica o processo de

a) amálgama.

b) truncação.

c) composição morfológica.

d) derivação não afixal.

A palavra «leitor» (de DVD’s), resultante de analogia com um «leitor» (de textos), exemplifica o processo de

a) Hanna Schmitz.

b) empréstimo.

c) estrangeirismo.

d) extensão semântica.

«Colinho» (< colo) é uma palavra derivada por

a) parassíntese.

b) prefixação.

c) sufixação.

d) derivação não afixal.

colo + inho

base + sufixo

«SOS» (< Save Our Souls) e «PJ» são, respetivamente,

a) sigla, sigla.

b) sigla, acrónimo.

c) acrónimo, sigla.

d) acrónimo, acrónimo.

«Empréstimo» e «estrangeirismo»

a) podem ser palavras sinónimas, mas «estrangeirismos» tem conotação depreciativa.

b) são sinónimos exatos.

c) supõem, respetivamente, grafias aportuguesada e a da língua original.

d) correspondem a palavras entradas no português recentemente e a palavras em curso de acomodação.

Galicismos são palavras

a) francesas.

b) portuguesas provindas do francês.

c) de origem galesa [= de Gales].

d) da família de «galo» («ovo», «Fabiano», «crista», etc.).

A palavra «feni», inventada por um lexicógrafo afinal engenheiro, era

a) uma cunhagem.

b) uma onomatopeia.

c) uma composição.

d) um empréstimo.

«alvedrio» é uma palavra

a) esdrúxula.

b) grave.

c) aguda.

d) certamente mal grafada.

alvédrio (esdrúxula)

alvedriu (aguda) / alvedrió (aguda)

«Imbele» é uma palavra

a) aguda.

b) grave.

c) esdrúxula.

d) que inventei eu.

ímbele (esdrúxula)

imbelé (aguda)

A grafia «baínha» é

a) correta, porque o acento desfaz o ditongo («ai»).

b) errada, porque não se usa acento no «i» tónico antes de «nh».

c) incorreta, porque nas palavras graves não é preciso acento.

d) errada, por desfaz um ditongo que deveria existir.

O acento grave

a) usa-se apenas em palavras graves.

b) usa-se em palavras agudas e esdrúxulas.

c) marca a sílaba tónica.

d) indica vogal aberta resultante de contração.

à (a + a), às (a + as)

àquele/a/es/as (a + aquele/...)

àquilo (a + aquilo)

àqueloutro/a/os/as (a + àqueloutro/...)

Pausas preenchidas são

a) silêncios num discurso.

b) intervalos nas frases completados com palavras.

c) ateliês de tempos livres.

d) alongamentos enquanto não ocorre a palavra a usar.

Num contrato usa-se

a) a 3.ª pessoa e identificam-se os dois outorgantes mas só no final.

b) a 2.ª ou a 1.ª pessoa, podendo haver identificação dos outorgantes.

c) a 3.ª pessoa e revelam-se os dois outorgantes logo no início.

d) a 1.ª pessoa e identificam-se os dois outorgantes.

Numa declaração, o declarante é

a) um serviço oficial.

b) o subscritor.

c) o destinatário.

d) o requerente.

Um regulamento divide-se em

a) cláusulas.

b) artigos.

c) outorgantes.

d) itens.

Há uma hipérbole em

a) «fumei um cigarro pensativo». (hipálage)

b) «em 1755 boa parte de Lisboa ficou destruída». (não é figura de estilo)

c) «o Barcelona goleou por 5-0». (não é figura de estilo)

d) «este trabalho de gramática será uma derrocada».

Uma apóstrofe é

a) a repetição de uma palavra no início de vários versos ou frases.

b) um vocativo.

c) a repetição de uma palavra ou expressão no final de versos ou frases.

d) o sinal usado para marcar sinalefas («morr’amor!»).

Em «Estudámos figuras de estilo e mesóclises e processos de formação de palavras e o diabo a quatro», temos

a) um assíndeto.

b) um polissíndeto.

c) uma gradação.

d) uma metonímia.

A frase em que não há nenhuma metáfora é

a) «O blogue é uma gaveta de textos úteis».

b) «Não havia nuvens na sua alegria».

c) «A tua impertinência funciona como uma seta que me apontas». (= comparação)

d) «As dificuldades económicas são desafios ou espinhos ou faróis».

Em «Bebi [gosto] o cheiro [olfato] verde [visão] dos teus acalantos [tato]», além de má poesia, há

a) uma antítese.

b) um oxímoro.

c) um paradoxo.

d) uma sinestesia.

A alínea que só tem formas corretas é

a) engasgar-te-ias; vê-los-emos; não comê-la-á.

b) lavarás-te; jogarão-no; fá-la-eis.

c) avaliá-la-ei; não os reprovarei; di-lo-emos.

d) levarei-a; analisaria-a; comamo-los.

A próclise (anteposição do pronome relativamente ao verbo) justifica-se por haver uma estrutura de subordinação em

a) Não o vi na escola ontem. [negativa]

b) Comprei-a na feira, quando fui a Carcavelos. [está em ênclise]

c) Disse que lhe dava o telemóvel no final da aula. [Oração subordinada completiva]

d) Dar-te-ei todos os beijos que queiras. [mesóclise]

São razões para uso do pronome antes do verbo (contrariamente ao comum, que é a ênclise)

a) tratar-se de português brasileiro; a afirmativa; um imperativo.

b) uma oração o verbo estar no futuro ou no condicionalcoordenada;.

c) uma oração subordinada; a negativa; a presença de certos advérbios.

d) a mesóclise; o avistamento de um cocó de cão.

A referência de um livro deve fazer-se segundo o que esteja

a) na capa.

b) no frontispício.

c) no anterrosto.

d) na ficha técnica.

A orelha de um livro

a) tem informações sobre autor, coleção, etc. (pode ou não ter)

b) é a contracapa.

c) tem cera.

d) é uma badana.

 

O prefácio de um romance estará

a) antes do anterrosto.

b) depois do anterrosto mas antes do rosto.

c) antes do frontispício.

d) depois do frontispício.

 

O étimo de uma palavra é

a) a sua aceção primeira.

b) uma palavra de que ela descende.

c) a palavra primitiva homónima.

d) a sua aceção principal.

 

A referência bibliográfica correta é:

a) António Naïf, Ainda estou à espera de que me enviem versões revistas das análises de canções, Felizardo Triste (org.), Em torno das ilusões, Editora da ESJGF, Lisboa, 2015.

b) António Naïf (2015), Ainda estou à espera de que me enviem versões revistas das análises de canções, Lisboa, Editora da ESJGF, 2015.

c) António Naïf, «Ainda estou à espera de que me enviem versões revistas das análises de canções», Felizardo Triste (org.), Em torno das ilusões, Lisboa, Editora da ESJGF, 2015.

d) António Naïf (2015), «Ainda estou à espera de que me enviem versões revistas das análises de canções», Lisboa, Editora da ESJGF.

 

O que corresponde ao discurso direto «— Deus, faz-me cair aqui um raio em cima deste estúpido exercício de gramática — suplicou o aluno que não tinha estudado.» é o discurso indireto

a) O aluno que não tinha estudado suplicou a Deus que lhe faça cair aí um raio em cima do estúpido exercício de gramática.

b) O aluno que não tinha estudado suplicou a Deus para lhe fazer cair ali um raio em cima daquele estúpido exercício de gramática.

c) O aluno que não tinha estudado suplicou a Deus que lhe faça cair ali um raio em cima daquele estúpido exercício de gramática.

d) O aluno que não tinha estudado suplicou a Deus que lhe fizesse cair ali um raio em cima daquele estúpido exercício de gramática.

SUGESTÃO PARA FÉRIAS — A obra de leitura integral do 11.º ano que não está no manual é Os Maias . Vale a pena tê-la à mão ou começar mesmo a lê-la. Já os textos do Padre António Vieira (Sermão de Santo António aos Peixes) e de Almeida Garrett (Frei Luís de Sousa) estão reproduzidos no manual.