apresentação estruturais

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Universidade Estadual de Goiás Alunos: Davi Rodrigues Daniela Braga Filipe Chaves 6ºperíodo

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mies van der rohe

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Universidade Estadual de GoiásAlunos: Davi Rodrigues Daniela Braga Filipe Chaves6ºperíodo

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Ÿ A 1ª Guerra Mundial (1914-1918) impulsionou o desenvolvimento técnico da metalurgia, devido à necessidade de fabricar rapidamente grande quantidade de instrumentos bélicos eficientes.

Ÿ No entanto na reconstrução do pós guerra optou-se por materiais como o tijolo e o betão por serem materiais construtivos familiares.

Ÿ Após o fim da guerra, Mies van der Rohe (1886-1969) realiza uma série de t ra b a l h o s , q u e o c o l o c a ra m n a vanguarda do movimento do moderno e o tornaram um dos arquitetos de relevo na construção metálica.

Mies van der Rohe vai ser va n g u a rd i st a d o m ov i m e n t o moderno, fazendo o uso de uma arquitetura de "pele e osso" , Mies se utiliza de elementos metálicos c o m o ex p re s s ã o d o e d i f í c i o , e s t r u t u r a i n d e p e n d e n t e d a vedação.

Com o uso de estrutura metálica e pano de vidro, Mies procura mostrar a "verdade dos edifícios".

E s s e t r a b a l h o b u s c a compreender os princípios de Mies em um estudo de caso da sua última e mais emblemática obra, a N o v a N a t i o n a l g a l e r i e , p a r a entender como esse edifício é constituído estruturalmente e as soluções adotadas, ao se usar não só uma estrutura metálica, mas por atender ao conceito do movimento moderno do século XX.

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Ÿ Nasceu em Aachen - Alemanha, em 27 de março de 1886. Aos 19 anos, m u d o u - s e p a r a B e r l i m , o n d e trabalhou para o arquiteto e designer de mobiliários Bruno Paul e depois para o arquiteto industrial Peter Behrens.

Ÿ Apesar da pouca instrução formal, Mies já demonstrava um volume considerável de conhecimentos sobre construção civil e desenho do , que jovens aspirantes a arquitectos que frequentavam a universidade.

Ÿ E m 1 9 1 3 , M i e s é recrutado pelas tropas alemãs na 1 Guerra Mundial

Ÿ No final da Guerra, 1918, Mies regressa a Berlim e se depara com uma sociedade em revolução tanto política quanto cultural. A difusão d e n o v a s c o r r e n t e s d e pensamentos vai fazer Mies romper com a arquitetura do passado e pensar numa arquitetura do futuro

Ÿ Nos anos 20, Mies projeta dois projetos de arranha-céus com estrutura em aço e vedação em vidro .

Ÿ Em 1907 Mies teve a sua primeira encomenda, uma residência para o casal Riehl

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Local: lado do Rio S p r e e , n o l a d o sudoeste do Fórum d e c u l t u r a o u Kultur forum, um vasto conglomerado dedicado a cultura: museus, galerias de a r t e , s a l a d e c o n c e r t o s , biblioteca, etc.

Ÿ O antigo Museu de Berlim denominava-se G a l e r i a N a c i o n a l d a P r ú s s i a e f o i construído em 1861, mas com a guerra, em 1937, cerca de 500 obras entre esculturas e pinturas foram confiscadas ou destruídas pelos nazistas.

Ÿ Após a Segunda Guerra Mundial, a prefeitura de Berlim resolveu então construir um novo museu, denominado Neu Nacionalgalerie. Mies convidado em 1961, para elaborar o projeto

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Ÿ O museu faria parte de um conjunto de edifícios que comporiam o Centro Cultural de Berlim, na Kemperplatz, onde já se encontravam implantados pequenos museus e uma biblioteca, além do Edifício da Filarmônica de Berlim, do arquiteto Hans Sharoum, construído em 1963.

Ÿ O programa do novo Museu previa espaços para exposições permanentes e temporárias e os ambientes de apoio, serviços, instalações e equipamentos.

As salas no subtérreo tem iluminação e ve n t i l a ç ã o n a t u ra l , v i n d a s d e j a n e l a s localizadas na fachada oeste, onde se tem um pátio

Mies aproveita o declive do terreno de 4,00 m, em direção a oeste, para propor o Museu em dois pavimentos:

Ÿ o térreo, elevado do passeio, com acessos p r i n c i p a i s e l o c a i s p a ra ex p o s i ç õ e s temporárias.

Ÿ o subtérreo, para mostras permanentes, apoio e serviços

Espacialidade

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Plant as do pavimento térreo e subtérreo( área de 8.400 m2 e pé-direito de 4,00 m)

Ÿ No pavimento térreo, em uma área de 4.200 m2 e pé- direito de 8,4-0m.

Ÿ Mies concentra as exposições no centro do edifício, liberando todo o seu perímetro, composto de paredes de vidro, para captar a iluminação natural e integrar visualmente o espaço interno com o entorno.

Ÿ A cobertura quadrada é reuada 7,20 criando um espaço de circulação externa que serve como área de exposição

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Acima do pódio, o edifício envidraçado p o d e s e r d i v i d i d o e m t r ê s t e m a s construtivos: a cobertura, a colunata e as paredes envidraçadas. A cobertura, a colunata são em aço pintado de preto e as paredes envidraçadas são suportadas por uma estrutura de aço pintado de preto.

Localização dos pilares

Cobertura

A Neue Nationalgalerie é considerada, junto com o Pavilhão de Barcelona, um dos exemplos de abstração estrutural do Estilo Internacional.

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A cobertura é de forma quadrangular com 64,8 metros de lado e é uma estrutura bidirecional formada por grelhas metálicas quadradas de dimensões 3,60 x 3,60 m, com altura de 1,80m, e está fechada na sua parte superior por chapas metálicas e películas de impermeabilização e materiais de isolamento termo-acústicos. A cobertura está à vista, tanto no exterior como no interior da sala de exposições, não existindo teto falso ou revestimento.

O sistema de grelha possui a parte central mais alta para que cria-se uma pequena flecha central, que declinaria em direção aos oito pilares permitindo assim combater o momento fletor causada pelo grande vão (64,8m) e balanços laterais da estrutura metálica, provocando a estabilidade e o repouso total. Toda essa estrutura é à prova de fogo, com peso total de1.250 toneladas. É toda montada e soldada peça por peça, no chão da obra.

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A cobertura é sustentada por oito colunas que estão dispostas perifericamente. São colunas de secção cruciforme, idênticas às que Mies desenhou para o pavilhão de atendimento do Toronto Dominion Bank, como se dois perfis em "I" unidos. O pilar tem 96 centímetros de comprimento em secção nas duas direções e abas com 32 centímetros, numa altura que eleva a cobertura a 8,4 metros do pódio.

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A sustentação do edifício por um numero mínimo de pilares possíveis, só acontecem devido ao sistema de união concebido por Mies. O arquiteto utilizou a mesma técnica de assentar o pilar em um pináculo feita por Behrens nos pilares de aço na Fábrica de Turbinas da AEG, isso faz com que os esforços transmitidos aos pilares se minimize. A única diferença é que Mies inverteu o apoio para o topo do pilar.

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As paredes envidraçadas são compostas por uma esbelta estrutura de aço que comporta as placas de vidro. Estas paredes estão recuadas 7,2 metros em relação aos pilares c r u c i fo r m e s , c o n fo r m a n d o u m e s p a ç o d e fo r m a quadrangular com 50,4 metros de lado. Este recuo das paredes envidraçadas em relação à estrutura dá origem a um espaço exterior coberto, que faz a transição entre o espaço público exterior e o espaço de exposição envidraçado.

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A cobertura já fabricada foi suspensa através de dezesseis guindastes hidráulicos, dois para cada ponto de apoio. Acima do nível do pilar foi estabilizada por um determinado tempo.

Os pilares metálicos de planta cruciformes foram então inst alados nos seus devidos lugares, chumbaram-se esses pilares metálicos nas cabeças dos apoios de concreto do pavimento subtérreo, que já estavam prontos e nos quais havia mísulas em forma de tronco de pirâmide também de concreto, para a transição estrutural.

Depois dessa operação, a cobertura desceu para a sua altura definitiva, apoiada nos oito pilares, através de articulações de pinos e encaixes. A duração de todo esse processo de montagem foi de nove horas.

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A área abaixo do pódio é construída em concreto armado, numa malha de pilares que se distancia 7,2 metros entre si e com 4 metros de pé-direito.

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-Primeira fase de Mies-Oito pilares cruciformes standard de aço-Revestidos com chapa de metal cromado e polido-Deslocados da vedação -Preocupação alem da industrialização-Estrutura de 57x17m com pé direito de 3,10m assentada sobre um grande pódio

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-Segunda fase de Mies-Passa a criar espaços universais, simples, estático, indiferenciado e monumental -Se adequa a feição industrial-Pavilhão de 36 m X 67 m-Apoiado por quatro pórticos transversais, com vigas de aço invertidas e sem apoios internos. -Pilares em «H» seguindo o padrão industrial, sem revestimento

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-Terceira fase de Mies-Segue um racionalismo estrutural rígido-Uma grande cobertura plana de 64,80 m X 64,80 m, composta de vigas metálicas de 1,80 m de altura, com 3,60m entre cada viga-Apoiado externamente em oito pilares, compostos em chapas de aço.-Desprendimento da ordenação industrial

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O edifico Neue Nationalgalerie é uma das principais obras do arquiteto Mies van der Rohe; construído em um volume prismático puro, o novo Museu Nationalgalerie de Belim faz jus a arquitetura de “pele e osso” proposta. Com uma estrutura de aço e vidro, no novo museu a Mies aproveita o declive do terreno de 4,00 m, em direção a oeste, para propor o Museu em dois pavimentos: o térreo, elevado do passeio, com acessos principais e locais para exposições temporárias, e o subtérreo, para mostras permanentes, apoio e serviços. Nesse pavimento algumas salas possuem ventilação e iluminação naturais, vindas de janelas localizadas na fachada oeste, graças a um pátio criado. A sua estrutura é uma expressão plástica do próprio edifício, formado por grelhas metálicas quadradas, assim como a cobertura metálica. O pilar, de planta cruciforme e formato em tronco de pirâmide, apoia suavemente a grande grelha metálica através de uma pequena articulação em aço, criando a sensação visual de leveza e flutuação da cobertura.Assim o Neue Nationalgalerie propõem uma estrutura independente da vedação em a transparência do vidro propõem uma continuidade entre o exterior e interior, dando ao edifício um espaço amplo.

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CÍCIO DA SILVA, Maria Leonor. Perspectivas abertas por Mies Van der Rohe na utilização de materiais metálicos. 2009 CUNHS SALES BELISÁRIO, Emanuel. Estrutura e espacialidade na obra de Mies Van der Rohe.

https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2012/06/03/os-pilares-de-mies/#more-3675, acessado em maio de 2015.