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CONTEDO DO BIMESTRE
Brasil Imprio
Perodo Regencial
1 Reinado
CONTEDO DO BIMESTRE CRITRIOS DE AVALIAO TPICOS DO CONTEDO
CRITRIOS DE AVALIAO
Prova - 5,0 pontos
Avaliao Parcial 2,0 pontos
Atividade em sala - 2,0 pontos
Participao - 1,0 ponto
CONTEDO DO BIMESTRE CRITRIOS DE AVALIAO TPICOS DO CONTEDO
Brasil Imprio - Primeiro Reinado (1822-1831)
Conforme estudamos em nossas aulas, o Primeiro Reinado foi, na verdade, um grande perodo de transio. Apesar de
estarmos formalmente separados de Portugal, ainda ramos governados por um Prncipe portugus, futuro rei de Portugal e que
governava apoiado num partido formado por uma elite de comerciantes e burocratas portugueses que haviam permanecido no pas
aps a independncia.
Assim sendo, a principal temtica poltica do 1. Reinado foi o confronto entre esse Partido Portugus e o chamado
Partido Brasileiro, onde se fundiram representantes dos partidos Aristocrata e Democrata que reivindicavam uma participao mais
efetiva dos brasileiros no poder.
Tanto a poltica interna, quanto a poltica externa do governo de D. Pedro foram fortemente contestadas pelos brasileiros
e acabaram por desembocar na abdicao do monarca em 7 de abril de 1831.
Quando Dom Pedro I declarou a independncia do Brasil, em 7 de setembro de 1822, movido por intensa presso das
elites portuguesas e brasileiras, o exrcito portugus, ainda fiel lgica colonial, resistiu o quanto pde, procurando resguardar os
privilgios dados aos lusitanos em terras brasileiras. A vitria das foras leais ao Imperador Pedro I contra essa resistncia do ao
monarca um aumento considervel de prestgio e poder. Uma das primeiras iniciativas do imperador brasileiro foi criar e promulgar
uma nova Constituio para o pas para, ao mesmo tempo, aumentar e consolidar seu poder poltico e frear iniciativas revolucionrias
que j estavam acontecendo no Brasil.
CONTEDO DO BIMESTRE CRITRIOS DE AVALIAO TPICOS DO CONTEDO
CONTEDO DO BIMESTRE CRITRIOS DE AVALIAO TPICOS DO CONTEDO
Essa guinada autoritria do governo, gerou novas revoltas e insuflou antigas, dando mais instabilidade ainda ao pas recm
independente. Uma dessas revoltas foi a Confederao do Equador. Liderados por Frei Caneca, os pernambucanos revoltosos contra o
governo, foram reprimidos pelos militares, no sem antes mostrar sua insatisfao com os rumos do pas.
Em 1825, o Brasil foi derrotado na guerra da Cisplatina, que transformou essa antiga parte da
colnia no independente Uruguai, em 1828. Essa guerra causa danos ao pas, tanto polticos quanto
econmicos. Com problemas com importaes, baixa arrecadao de impostos, dificuldade na cobrana
dos mesmos por causa da extenso do territrio e a produo agrcola em baixa, causada por uma crise
internacional, a economia brasileira tem uma queda acentuada.
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Em maro de 1826, morre D. Joo VI, rei de Portugal e pai de D. Pedro I. D. Pedro I foi tentado a governar os dois pases, j que era
herdeiro do trono portugus, mas os brasileiros exigiram que ele escolhesse entre o Brasil e Portugal. Por isso, D. Pedro I resolveu abdicar do trono
portugus em favor de sua filha, a pequena D. Maria da Glria ento, com sete anos de idade. Ficou combinado que D. Miguel, irmo mais novo de D.
Pedro I, assumiria o governo portugus enquanto a sobrinha ainda fosse menor de idade. Entretanto, D. Miguel, com apoio da Espanha e da ustria,
se apossou da coroa portuguesa contra a vontade de D. Pedro I.
Angustiado com a traio do irmo, D. Pedro I s pensava numa maneira de reconquistar o trono portugus para sua filha. Isso, entretanto,
desgastou a imagem do imperador junto aos brasileiros
que diziam que D. Pedro no mais se preocupava com os problemas
do pas e sim, com os de Portugal. D. Pedro I resolve suavizar a situao,
nomeando um ministrio composto apenas por brasileiros. As crticas
ao imperador continuaram e D. Pedro I resolveu substituir esse ministrio
por outro composto tambm por portugueses. Isso desagradou o povo
fazendo com que a prpria guarda imperial ficasse ao lado dos
manifestantes. Sem apoio, s restou ao imperador abdicar do trono
brasileiro e voltar para Portugal (7/4/1831). Entretanto, o herdeiro Pedro
de Alcntara, s tinha 5 anos de idade e no pde governar nesse
momento. A partir da, o governo ficaria nas mos de regentes. D. Pedro I
morreu em Portugal (1834) aos 36 anos de idade, aps derrotar seu irmo e restabelecer sua filha Maria da Glria no trono portugus.
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ATIVIDADE EM SALA DE AULA ANALISE DE IMAGENS
Grito de Independncia. Franois-Ren Moreaux. 1844 Independncia ou morte. Pedro Amrico. 1888.
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ATIVIDADE EM SALA DE AULA ANALISE DE IMAGENS
Neste trabalho, primeira idealizao do Grito de Independncia, Franois-Ren registra o ato como uma festa de confraternizao popular, na qual
no se v, contudo, ndios ou negros. Moreaux expressou visualmente, para uma populao majoritariamente iletrada, a verso que as elites cariocas tinham e
difundiam sobre a nossa emancipao e de nosso Imprio.
Obra mais representativa sobre a Independncia do Brasil, Independncia ou Morte foi encomendada por Dom Pedro II a Pedro Amrico, que a
pintou entre 1886 e 1888, em Florena, na Itlia.
Sobre estes quadros, analise:
a) Onde se ambienta as cenas.
b) o lugar de Dom Pedro I nos quadros.
c) o perfil social dos que o cercam
d) Como as pessoas reagem ao Grito de Independncia.
e) o sentimento predominante nesta cena.
f) As vestimentas - Seria possvel que Dom Pedro I estivesse viajando a cavalo, pouco resistente para uma travessia como a da serra do Mar e, depois,
dessa penosa viagem, que todos estivessem to bem vestidos?
g) os interesses polticos que guiaram a feitura dessas obras.
h) A partir dessas reflexes, juntamente com o que foi debatido nas quatro primeiras aulas, o professor dever concluir a discusso: a histria pode ser
construda? Como e por qu?
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Era uma vez na histria Episdio 03 Parte 01https://bloghistoriamalcontada.wordpress.com/teresiano/era-uma-vez-na-historia-episodio-3/
Atividade aps assistirmos ao documentrio, formaremos grupos para o debate sobre o tema. Analisando as diversas possibilidades de Independncia do Brasil
para saber mais!
Primeiro Reinado https://www.youtube.com/watch?v=n_c145jhyT0
D. Pedro Ihttps://www.youtube.com/watch?v=0jnOG4RL41M
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https://bloghistoriamalcontada.wordpress.com/teresiano/era-uma-vez-na-historia-episodio-3/https://www.youtube.com/watch?v=n_c145jhyT0Est Dir Hist 9ano_3bimestre.ppt
O Perodo Regencial (1831-1840)
A sada de Dom Pedro I do governo imperial representou uma nova fase para a histria poltica brasileira. No tendo condies
mnimas para assumir o trono, Dom Pedro II deveria aguardar a sua maioridade at alcanar a idade exigida para tornar-se rei. Nesse meio
tempo, os agentes polticos daquela poca disputaram o poder entre si no chamado Perodo Regencial, que vai de 1831 at 1840.
Sendo fruto da Constituio de 1824, os grupos polticos existentes ficavam restritos aos grandes proprietrios de terra,
comerciantes e algumas pequenas parcelas das classes mdias urbanas. Em meio s reunies e debates que aconteceriam para a
organizao da ordem regencial, temos o aparecimento de trs grupos polticos mais importantes: os liberais moderados, os liberais
exaltados e os conservadores.
Os moderados representavam os setores mais conservadores que defendiam irrestritamente o poder monrquico e a
manuteno da estrutura poltica centralizada. J os exaltados acreditavam que a ordem poltica deveria ser revisada no sentido de dar
maior autonomia s provncias. Alguns outros integrantes desse mesmo grupo chegavam a cogitar a adoo do sistema republicano. Por
fim, havia os restauradores, que acreditavam no retorno de Dom Pedro I ao poder.
Com a morte de Dom Pedro I, o cenrio poltico reduziu-se s agitaes dos moderados e exaltados. Mesmo sendo transitria, a
regncia acabou sendo marcada por vrios levantes e rebelies que evidenciavam a precria hegemonia do Estado brasileiro. No ano de
1834, tentando aplacar o grande volume de revoltas, os liberais conseguiram aprovar o Ato Adicional de 1834, que concedia maiores
liberdades s provncias.
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Outra medida importante foi o estabelecimento da Guarda Nacional, novo destacamento militar que deveria manter a ordem
vigente. Sendo controlada e integrada por membros da elite, a Guarda Nacional acabou tendo seu poder de fogo monitorado por grandes
proprietrios de terra que legitimavam o desmando e a excluso social, poltica e econmica que marcaram tal contexto.
Entre as maiores revoltas da regncia podemos destacar a Cabanagem (PA), a Balaiada (MA), a Revolta dos Mals e a Sabinada
(BA), e a Guerra dos Farrapos (RS/SC). Na maioria dos casos, todos estes eventos denunciavam a insatisfao geral para com o desmando
e a misria que tomavam a nao. Vale destacar entre esses eventos a participao exclusiva dos escravos na Revolta dos Mals e o papel
das elites locais na organizao da Guerra dos Farrapos.