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Redesenho do PETI
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
PETI
• É um programa de caráter intersetorial que,no âmbito do SUAS, compreende transferência de renda, trabalho social com famílias e oferta de Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes que se encontrem em situação de trabalho.
O PETI ACABOU?
PETI
AÇÕES ESTRATÉGICAS
POR QUE REDESENHAR?
• Novo cenário do TI – Censo IBGE 2010 aponta para a diminuição do Ti em atividades formais
• Desafios:I.Identificar as atividades informais e
ilícitas/ sensibilização;II.Fortalecer o papel de gestão e
articulação da rede intersetorial
Compromissos do Brasil Convenções 138 e 182/OIT
2013 - III Conferencia Global sobre Trabalho Infantil
2016 - Eliminar as piores formas de Trabalho Infantil
2020 - Erradicar a totalidade do Trabalho Infantil
POR QUE REDESENHAR?
Compromissos do Brasil/OIT:
I.2013 - III Conferencia Global sobre Trabalho Infantil
II.2016 - Eliminar as piores formas de Trabalho Infantil
III.2020 - Erradicar a totalidade do Trabalho Infantil
• Sensibilização e Mobilização Social• Campanhas• Audiências
Públicas
I - Informação e Mobilização
• Busca Ativa:• Notificação
Integrada• Registro
CADÚNICO
II - Identificação• Transferência
de Renda• Inserção em
Serviços de Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Trabalho
III - Proteção
• Identificação• Atendimento
criança, adolescente e família;
• Metas pactuadas
V - Monitoramento
PETIPETIARTICULAÇÃO INTERSETORIALARTICULAÇÃO INTERSETORIAL
• Fiscalização e autuação do empregadores
• Aplicação de Medidas protetivas à família
• Audiência pública para pactuação
IV - Defesa e Responsabilização
Potencialização do PETI -Serviços socioassistenciais:
• Busca ativa – Serviço Especializado em Abordagem Social (ofertado nos CREAS e Centros Pop) e pelas equipes volantes (vinculadas ao CRAS);
• Oferta de atendimento às crianças no SCFV;
• Trabalho social com famílias (PAIF e PAEFI);
• Transferência de renda – Cad Único -> PBF
Reordenamento do Serviço de Convivência
• Crianças e adolescentes identificadas em situação de trabalho são público prioritário
• Diversificação das trocas culturais e diminuição do estigma das crianças e adolescentes identificadas em situação de trabalho
• Instrução Operacional nº 01 SNAS/MDS
• Teleconferência do MDS– SCFV e PME
I - INFORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO• Sensibilização dos diversos atores e segmentos sociais
constituídos que são dedicados a desenvolver ações de erradicação do trabalho infantil;
• Mobilização social dos agentes públicos,movimentos sociais,centrais sindicais,associações entre outros para as ações de erradicação do trabalho infantil;
• Realização de campanhas nacionais e estaduais voltadas principalmente para difundir os agravos relacionais e de saúde no desenvolvimento das crianças e adolescentes;
• Apoio e acompanhamento de realização de audiências publicas promovidas pelo Ministério Publico do Trabalho e MPs para definir estratégias e firmar compromissos com a finalidade de erradicar o trabalho infantil nos territórios.
Sugestões – Eixo I
• Formação de grupo de Trabalho – Agenda intersetorial;
• Realização de audiência pública;• Realização de oficinas e seminários – escolas,
UBS, ONGS, etc.;• Capacitação das equipes do SUAS e de outras
políticas intersetoriais;• Elaboração de cartazes, folders, cartilhas, etc.;
Qual a importância de se realizar a audiência pública?
I. Construção de uma agenda intersetorial;
I. Pactuação de compromissos e metas;
I. Controle Social.
II - Identificação
• Busca ativa e identificação realizadas pelas equipes técnicas do SUAS e de forma articulada com as demais políticas públicas;
• Registro obrigatório no Cadastro Único de crianças e adolescentes e suas famílias identificadas em situação de trabalho infantil;
• Importância da Vigilância socioassistencial.
Sugestão – Eixo II• Capacitação permanente das equipes do
Serviço de Abordagem Social, Equipe Volante, Cadastradores do Cadastro Único;
• Capacitação de agentes comunitários de saúde, conselheiros tutelares, professores e líderes comunitários;
• Promover e multiplicar as orientações da utilização do CAD na política de prevenção e erradicação do TI;
• Instrução operacional Conjunta nº 02 SENARC/SNAS/MDS
III - Proteção• Acesso à transferência de renda;
• Inserção das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no Cadúnico;
• Inserção das crianças e adolescentes e suas famílias no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV;
• Desenvolvimento de ações intersetoriais para inserção da criança,adolescente e suas famílias nos serviços sociassistenciais e demais políticas públicas.
SUGESTÃO – Eixo III
• Mapeamento e articulação com a rede de serviços e equipamentos das políticas setoriais;
• Mapeamento das ações de inclusão produtiva;
• Mapeamento e mobilização das ações de aprendizagem dos setores público e privado.
IV - Defesa e Responsabilização
• Articulação com as Superintendências,Gerencias e Agencias Regionais do Trabalho e Emprego para fomento das ações de fiscalização;
• Acompanhamento das famílias com aplicação de medidas protetivas;
• Articulação com o Poder Judiciário,Ministério Publico para garantir a devida aplicação de medida de proteção para crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil.
• Articulação com os Conselhos Tutelares para garantir aplicação de medida de proteção para a criança e o adolescente em situação de trabalho infantil.
Sugestão – Eixo IV
• Mobilização dos órgãos de controle e fiscalização para acompanhamento das audiências públicas e execução das ações estratégicas.
V - Monitoramento• Registro das crianças e adolescentes
inseridos em serviços de assistência social ,saúde,educação,dentre outros,em sistema de informação pertinente ao PETI;
• Monitoramento do processo de identificação e cadastramento das crianças ,adolescentes em trabalho infantil e suas famílias (Cadastro Único, Censo SUAS, SISC, Censo Escolar, Notificação Integrada);
• Acompanhamento do atendimento das crianças, adolescentes e famílias no SCFV, PAIF, Equipe Volante e PAEFI;
V - Monitoramento• Acompanhamento das metas pactuadas
com Estados e Municípios;
• Encaminhamento ao setor de vigilância sociassistencial dos Estados e Municípios para gestão do PETI.
Sugestão – Eixo V
• Articulação com a Vigilância Socioassistencial para elaboração, coleta e sistematização de dados;
• Elaboração de instrumental para acompanhamento das ações estratégicas pactuadas na audiências;
• Novidade: novo sistema para AEPETI (MDS)
Cofinanciamento Federal •Municípios com alto índice de TI 2014 (125 municípios):
1.Mais de 400 casos de TI identificados no Censo IBGE 2010;
1.Crescimento de 200 casos ou mais entre o Censo IBGE 2000 e 2010.
•Valor mensal de repasse federal:1.Pequeno Porte I: R$ 3.600,002.Pequeno Porte II: R$ 4.200,003.Médio Porte: R$ 6.000,004.Grande Porte: R$ 8.300,005.Metrópole: R$ 17.000,00
RECURSO AEPETI • O Pagamento dar-se-á mensalmente, excepcionalmente os 3 primeiros meses, que foram repassados em parcela única.
• Uso do recurso exclusivo para o custeio das ações estratégicas:1.Deslocamentos (diárias, passagens, locação de veículos, gasto com combustível);2.Contratação de serviços (diagnóstico, pesquisas e produção de material);
3. Capacitação - contratação de pessoa física, instituição de ensino, logística, custeio de passagens, diárias (inclusive de parceiros da rede intersetorial);
4. Infra-estrutura - aluguel de equipamento eletrônico, mobiliário, espaço para AEPETI, ou reforma de espaço próprio da prefeitura (desde que não implique em ampliação da área);
5. Divulgação.*De acordo com as orientações sobre a utilização dos recurso
AEPETI (MDS, 2014)
RECURSO AEPETI
Técnico de Referência do PETI (e/ou equipe)
• Vinculado à Gestão da Proteção Social Especial – PSEPode ser contratados temporariamente por meio de:
• processo seletivo simplificado pelo período de 3 anos;
• Ser nomeados para cargo comissionado, desde que regulamentado;
.
Técnico de Referência do PETI (e/ou equipe)
• Receber gratificações,se for servidor efetivo, desde que regulamentadas;
• Municípios, Estados e o Distrito Federal poderão utilizar até 60% dos recursos oriundos do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) para pagamento de pessoal.
E os demais municípios não elegíveis?
IVANA CELI DA PAZ LUNACPSE/SAS/SJDHDS
(71) [email protected]
BLOG FETIPA: www.fetipabahia.wordpress.com
OBRIGADA!