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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA REVELIA Artigos 344 a 346 do Código de Processo Civil

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Page 1: Apresentação do PowerPoint · Pode acontecer também que o litisconsorte simples apresente defesa de fato comum, impedindo os efeitos da ... não pode ser uma narrativa fantasiosa

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

REVELIA

Artigos 344 a 346 do Código de Processo Civil

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1. Conceito

A revelia ou contumácia ocorre no instante em que

o réu, regularmente citado, não oferece resposta no

prazo legal ou deixa de fazê-lo.

Contumácia: recusa obstinada em comparecer em

juízo.

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O réu não tem o dever de contestar a ação, mas

tem o ônus de fazê-lo.

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Revel significa aquele que se rebela contra

determinada lei. O réu revel demonstra falta de interesse

em se defender na demanda.

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A revelia é a omissão do réu, que não impugna ao

pedido formulado na inicial. Por sua vez, a contumácia é a

inércia de qualquer das partes, que deixa de praticar um

ato processual que era ônus seu.

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Artigo 344 do Código de Processo Civil

Se o réu não contestar a ação, será considerado

revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato

formuladas pelo autor.

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Os efeitos da revelia não são absolutos, mas

relativos. O art. 344 do CPC indica que a revelia incide

sobre a matéria de fato e não de direito.

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Diante da revelia, torna-se desnecessária a

prova dos fatos em que se baseou o pedido do

autor, permitindo o julgamento antecipado da lide,

dispensando-se a audiência de instrução e

julgamento.

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Podemos afirmar então que os efeitos da

revelia basicamente são:

a) Presunção da veracidade dos fatos narrados na

petição inicial.

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b) Desnecessidade de sua intimação para os

demais atos processuais caso a matéria seja

apenas de fato, uma vez que o juiz de direito julgará

o processo no estado em que se encontra.

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O ônus do réu é que impugne precisamente

os fatos narrados na petição inicial sob pena de tê-

los presumidamente como verdadeiros.

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Quando não ocorrem os efeitos da revelia?

a) Matéria de direito.

b) Matéria que exija prova.

c) Matérias indicadas no art. 345 do CPC

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Artigos 345, incisos de I a IV do Código de Processo

Civil

A revelia não produz o efeito mencionado no art.

344 se:

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I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a

ação:

Litisconsórcio unitário: o juiz de direito decide a

lide de uma única forma para os litisconsortes. Nesse

caso, a defesa é comum aos litisconsortes unitários,

porque a defesa de um abrange o mesmo ponto ou

pontos da defesa dos demais.

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Trata-se de uma defesa de cunho genérico,

porque diz respeito a todos os réus. Se apenas um deles

contestar, contrariando os pontos comuns, a presunção

de veracidade será afastada em relação a todos os réus,

porque o fato tornar-se-á controvertido.

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Pode acontecer também que o litisconsorte simples

apresente defesa de fato comum, impedindo os efeitos da

revelia. No litisconsorte simples, o juiz de direito decide

de forma distinta para os litisconsorte.

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Assim, não haverá presunção de veracidade dos

fatos, quando:

a) Houver contestação de um litisconsorte unitário.

b) Houver contestação de um litisconsorte simples que

alegue fato comum, que também diga respeito aos

demais réus.

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II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis:

Direitos indisponíveis são aqueles direitos dos

quais a pessoa não pode abrir mão, como o direito à

vida, à liberdade, à saúde e à dignidade.

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Os direitos indisponíveis não permitem

autocomposição nem disponibilidade, isto é, não

podem ser transacionados. Por essa razão, não incide

sobre eles a revelia. Nesses casos, o juiz nomeará

curador especial ao réu revel. A curatela será exercida

em especial pela Defensoria Pública.

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III - a petição inicial não estiver acompanhada de

instrumento que a lei considere indispensável à prova

do ato:

O magistrado não poderá presumir verdadeiro

atos jurídicos que só podem ser provados por

documentos, como, por exemplo, os contratos de

compra e venda de bens imóveis.

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Os contratos de compra e venda de bens imóveis

dependem de escritura pública que é da própria

substância do negócio jurídico. Sem o instrumento

público, a existência do negócio jurídico que o exige

não poderá ser demonstrada, porque o ato não terá se

aperfeiçoado.

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IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem

inverossímeis ou estiverem em contradição com prova

constante dos autos:

O autor narra o fato e os fundamentos jurídicos do

pedido. A narrativa jurídica deve ser “verossímel”, ou

seja, deve ter aparência da verdade. Em outras palavras,

não pode ser uma narrativa fantasiosa.

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Se a petição inicial trouxer uma história

mirabolante, utópica, inacreditável, não haverá revelia

mesmo que o réu não a conteste.

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Compete ao juiz de direito analisar a

verossimilhança do fato e dos fundamentos jurídicos

do pedido do autor.

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Pode acontecer também de o autor narrar

determinados fatos e fundamentos jurídicos e juntar

documentos que contradizem suas argumentações. Por

exemplo: ação declaratória de cláusula abusiva.

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Por fim, é importante salientar que os prazos

contra o revel que não tenha advogado(a) nos autos do

processo fluirão da data de publicação do ato decisório

no órgão oficial sem que seja o réu intimado dessas

decisões. No entanto, ele poderá intervir no processo

em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se

encontra.

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Se o réu não contestar a ação, o juiz verificará se

houve os efeitos da revelia. Em havendo, julgará

antecipadamente o processo. Se não houver os efeitos

da revelia, ordenará ao autor que especifique as provas

que pretenda produzir, se ainda não tiver indicado.

Exemplo: perícia nos casos de ação indenizatória por

erro médico.

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O réu revel poderá produzir provas, desde que se

faça representar nos autos a tempo de praticar os atos

processuais indispensáveis a essa produção.

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Concluída a fase postulatória, com o término do

prazo da contestação, terá início a segunda fase do

processo de conhecimento que é chamada de “fase

ordinatória”.

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DOS FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO OU EXTINTIVO

DO DIREITO DO AUTOR

RÉPLICA – ARTIGOS 350 E 351 DO CÓDIGO DE

PROCESSO CIVIL

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Artigo 350 do Código de Processo Civil

Se o réu alegar fato impeditivo, modificativo ou

extintivo do direito do autor, este será ouvido no prazo

de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a produção de

prova.

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O fato impeditivo é aquele de natureza negativa, a saber,

a falta de uma das circunstâncias que devem concorrer

com os fatos constitutivos, a fim de que estes produzam

os efeitos que lhes são peculiares e normais.

Ex.: Inexistência de defeito na prestação de serviço.

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O fato modificativo é aquele que, sem excluir ou impedir a relação

jurídica, à qual são posteriores, têm a eficácia de modificá-la. Assim, o

autor apresenta determinado fato e busca a tutela de seu direito. Por sua

vez, o réu alega e prova que o fato trazido pelo autor não ocorreu de

acordo com aqueles narrados na inicial, mas ocorreu de maneira

diferente. Assim, reconhece parcialmente a situação, requerendo que a

decisão considere a modificação demonstrada.

Exemplo: há débito, mas também o instituto da compensação, visto que

o autor também é devedor do réu.

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O fato extintivo cessa a relação jurídica. Por

exemplo, a decadência, a novação e o pagamento.

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Artigo 351 do Código de Processo Civil

Se o réu alegar qualquer das matérias

enumeradas no art. 337, o juiz determinará a oitiva do

autor no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe a

produção de prova.

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Em síntese:

Quando o réu apresentar contestação, o juiz verificará

a necessidade de dar a oportunidade para o autor se

manifestar. Se a contestação apresentar os institutos

jurídicos relacionados nos arts. 350, 351 do Código de

Processo Civil, o juiz dará oportunidade ao autor apresentar

a réplica.

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O que justifica a réplica é a exigência do

contraditório, visto que o réu trouxe questões que

exigem a manifestação do autor. São questões

preliminares (contestação) e processuais (mérito – fato

impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do

autor).

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O conteúdo da réplica deverá ficar restrito às

preliminares e aos fatos impeditivos, modificativos ou

extintivos do direito do autor.

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DO JULGAMENTO CONFORME O

ESTADO DO PROCESSO

ARTIGO 353, 354 E 355 DO CPC

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Cumpridas as providências preliminares ou não

havendo necessidade delas, o juiz proferirá julgamento

conforme o estado do processo, observando os artigos

354 e 355 do Código de Processo Civil.

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DA EXTINÇÃO DO PROCESSO

Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos

artigos 485 e 487, incisos II e III, o juiz proferirá sentença.

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II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por

negligência das partes.

III - por não promover os atos e as diligências que lhe

incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta)

dias.

Dar-se-á a extinção do processo sem resolução do mérito.

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Artigo 487 do Código de Processo Civil: Extinção com

resolução de mérito

II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência

de decadência ou prescrição;

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Artigo 487 do Código de Processo Civil: Extinção com

resolução de mérito

III - homologar:

a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na

ação ou na reconvenção;

b) a transação;

c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na

reconvenção.

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ATENÇÃO:

Essas decisões podem dizer respeito a apenas

parcela do processo, caso em que será impugnável por

agravo de instrumento (art. 1.015, II, do CPC).

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JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO – Art. 355 do

CPC

O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo

sentença com resolução de mérito, quando:

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I – não houver necessidade de produção de outras

provas;

II – o réu for revel e não houver requerimento de prova

no momento oportuno pelo réu revel.

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DO JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DO

MÉRITO – Artigo 356 do Código de Processo

Civil

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Concluída a fase postulatória, pode acontecer que

não seja possível o julgamento imediato de todos os

pedidos formulados pelo autor, mas pode acontecer que

alguns deles ou mesmo um estejam em condições de

julgamento. Nesse caso, o juiz de direito pode proferir

julgamento parcial de mérito de um dos pedidos sem pôr

fim ao processo.

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É possível o julgamento antecipado parcial do

mérito nos seguintes casos:

a) Um dos pedidos mostrar-se incontroverso.

b) Estiver em condições de imediato julgamento, nos

termos do art. 355 do CPC (não houver necessidade

de produção de outras provas e se o réu for revel e

não houver requerimento de prova).

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Temos agora as decisões de mérito proferidas

em caráter interlocutório (decisões interlocutórias).

Dessas decisões interlocutórias cabe também agravo

de instrumento (art. 1.015, inc. I, do CPC)

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Proferido o julgamento parcial, a parte poderá

liquidar ou executar desde logo a obrigação reconhecida.

Se houver agravo de instrumento, a execução será

provisória. Se não houver agravo, definitiva.

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A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá

reconhecer existência de obrigação líquida ou ilíquida.

Assim, a parte poderá liquidar ou executar a obrigação

reconhecida na decisão que julgar parcialmente o

mérito, independentemente de caução, ainda que haja

contra essa decisão recurso interposto.

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A liquidação e o cumprimento da decisão que

julgar parcialmente o mérito poderão ser processados

em autos suplementares, a requerimento da parte ou a

critério do juiz de direito.

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DO SANEAMENTO E DA ORGANIZAÇÃO DO

PROCESSO

Artigo 357 do Código de Processo Civil

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Não havendo o julgamento antecipado, total ou

parcial, da demanda e tomadas as providências

preliminares, o magistrado não só saneará o feito, mas

também organizará o processo (art. 357 do CPC).

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O saneamento e a organização do processo são

realizados por meio de decisão interlocutória.

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O magistrado:

I – resolverá as questões processuais pendentes,

se houver: pode ser que o réu tenha alegado que o autor

seja parte ilegítima ou que a petição inicial será inepta.

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II – delimitará as questões de fato sobre as quais

recairá a atividade probatória, especificando os meios

de prova admitidas: neste ponto, serão fixados os

limites das questões de fato a serem provadas,

inclusive com a indicação das provas. Relembrando

que questão de fato pode ser provada por testemunhas.

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III – definir a distribuição do ônus da prova, observando o

disposto no art. 373 do CPC : em regra o ônus da prova

incumbe àquele que o alega. No caso do autor, o fato

constitutivo do seu direito; quanto ao réu, o fato

impeditivo, modificativo e extintivo do direito do réu.

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V – designar, se necessário, audiência de instrução e

julgamento: esta audiência serve para oitiva dos peritos

das partes, das próprias partes e das testemunhas.

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Se a causa apresentar complexidade em matéria

de fato ou de direito, o juiz deverá designar audiência

para o saneamento do processo em cooperação com

as partes. (Princípio da cooperação)

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A finalidade é convidar as partes integrar ou

esclarecer as suas alegações, trazendo-lhe maiores

elementos para que possa promover o saneamento e a

organização do processo.

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Realizado o saneamento, as partes têm o direito

de requerer esclarecimentos ou ajustes, no prazo

comum de 05 (cinco) dias, findo o qual a decisão se

torna estável.

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As partes podem apresentar ao juiz, para

homologação, delimitação consensual das questões de

fato e de direito referentes à atividade probatória para a

decisão de mérito.

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Em havendo testemunhas, o juiz fixará o prazo

comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes

apresentem rol de testemunhas.

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ATENÇÃO:

Se o magistrado designar audiência para

saneamento do feito em cooperação das partes, estas

devem levar o respectivo rol de testemunhas.

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Poderão ser arroladas no máximo 10 (dez)

testemunhas, considerando que 03 (três) testemunhas

para provar cada fato.

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ATENÇÃO:

O juiz poderá limitar o número de testemunhas

levando em conta a complexidade da causa e dos fatos

individualmente considerados.

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Se houver perícia, o juiz fixará a data para sua

realização.

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As pautas das audiências deverão ser preparadas

com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as

audiências.

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OBSERVAÇÃO:

Caberá agravo de instrumento da decisão

interlocutória que diz respeito ao saneamento e da

organização do processo se preencher alguns dos

requisitos enumerados no art. 1.015 do CPC. Caso

contrário, a parte prejudicada poderá suscitar a questão

em sede de recurso de apelação.