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GERAÇÃO
DISTRIBUÍDA
Contribuição ao sistema
elétrico e questões
regulatórias
Ricardo Costa (CEO da GD Solar) 2º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída - Fortaleza - 2017
1.
Impacto da Geração
Distribuída no sistema
elétrico brasileiro
Desafios atuais no setor elétrico brasileiro:
• Mudanças na dinâmica de oferta e procura de energia elétrica;
• Evolução tecnológica: equipamentos do setor elétrico e consumidores
em geral;
• Maior exigência social: qualidade e sustentabilidade socioambiental;
• Limitações do conjunto regulatório e comercial vigente;
• Intervenções estatais malsucedidas e problemas de governança;
• Dependência do investimento de capital privado.
Ou seja, a observação dos princípios de Eficiência, Equidade e
Sustentabilidade do Marco Normativo, trarão a melhora e a segurança
necessárias ao setor elétrico brasileiro.
Impacto da Geração Distribuída no sistema elétrico brasileiro 04
Impacto da Geração Distribuída no sistema elétrico brasileiro 05
Especificamente ao princípio da Eficiência, é ele que garante:
• Benefícios melhores com o uso de recursos para o aprimoramento do
setor elétrico;
• Observação da relação custos X ganhos socioambientais.
Para a busca da eficiência, é importante considerar que o sistema elétrico
brasileiro, por apresentar proporções continentais, apresenta condições
bastante peculiares.
Impacto da Geração Distribuída no sistema elétrico brasileiro 06
Condição
Evolução da Matriz Energética
• Ampliação das necessidades energéticas;
• Busca de maior segurança sistêmica;
• Problemas ambientais e socioeconômicos;
• Dificuldade da viabilização de grandes usinas hidroelétricas: distância
do centro de carga e maior impacto ambiental.
Ou seja, é importante considerar novas tecnologias de geração,
especialmente a fotovoltaica, que garantirão a segurança do sistema elétrico
brasileiro.
Impacto da Geração Distribuída no sistema elétrico brasileiro 07
Fonte: CCEE / MME / ANEEL /
ONS
Condição
Transmissão e Distribuição
• Necessidade de que o sistema de transmissão e distribuição de energia
seja projetado e implantado de modo que a energia gerada chegue nas
unidades consumidoras de forma confiável e com qualidade;
• Necessidade de ampliação de capacidade e capilaridade das linhas de
transmissão;
• Criação de mecanismos capazes de garantir a eficiência locacional da
geração de energia, estimulando o crescimento eficiente das redes de
transmissão e distribuição.
Impacto da Geração Distribuída no sistema elétrico brasileiro 08
Impacto da Geração Distribuída no sistema elétrico brasileiro 09
Fonte: CCEE / MME / ANEEL /
ONS
Impacto da Geração Distribuída no sistema elétrico brasileiro 10
Fonte: CCEE /
MME / ANEEL /
ONS
Impacto da Geração Distribuída no sistema elétrico brasileiro 11
Fonte: ONS
Impacto da Geração Distribuída no sistema elétrico brasileiro 12
Condição
Perdas Técnicas
Aumento de perdas técnicas como consequência do atual cenário do
sistema elétrico brasileiro.
Portanto, o foco de ações que visam a melhora do sistema elétrico de
qualquer país, e quem em muitos casos já vem sendo desenvolvidas e
implantadas em diversos locais do mundo, são:
• Busca da melhor utilização de recursos naturais disponíveis;
• Busca da ampliação da participação de energias renováveis em suas
matrizes;
• Busca da redução da distância entre a geração e a carga, isto é,
geração distribuída.
Impacto da Geração Distribuída no sistema elétrico brasileiro 13
Fonte: EPE
Impacto da Geração Distribuída no sistema elétrico brasileiro 14
Impacto da Geração Distribuída no sistema elétrico brasileiro 15
2.
A energia fotovoltáica
na Geração Distribuída
no Brasil
Quando
analisamos os
recursos
naturais
disponíveis no
Brasil,
verificamos que
o país é rico em
radiação solar.
A energia fotovoltáica na Geração Distribuída no Brasil 17
Quando
avaliamos os
países com
produção de
energia
fotovoltaica,
temos a seguinte
relação.
Fonte: GTM
Research, Global Solar
Demand Monitor, Q1-
2017.
A energia fotovoltáica na Geração Distribuída no Brasil 18
Em comparação
a outros países,
o Brasil possui
um dos maiores
potenciais de
irradiação solar
do mundo.
Fonte: INPE
A energia fotovoltáica na Geração Distribuída no Brasil 19
Ou seja, o Brasil está localizado, principalmente, em região tropical, com
ótimo potencial de incidência solar durante todo ano.
A média anual de irradiação total apresenta boa uniformidade, sendo
relativamente alta em todo país.
Os valores anuais de radiação solar no Brasil estão na faixa de 1,550 e
2,400 kWh/m2, que são bem maiores do que os grandes desenvolvedores
de geração distribuída de energia fotovoltaica da Europa, como é o caso da
Alemanha (900-1250 kWh/m2) e França (900-1650 kWh/m2).
Em complemento, observamos uma contínua evolução desta tecnologia,
como também a redução dos custos para a sua implantação e
armazenamento de energia através de baterias, o que propiciaria uma
contribuição efetiva para a melhora da eficiência do sistema elétrico
brasileiro.
Obviamente, não podemos desprezar a contribuição da geração fotovoltaica
e da geração distribuída como recurso para a eficiência do sistema elétrico
brasileiro.
A energia fotovoltáica na Geração Distribuída no Brasil 20
A energia fotovoltáica na Geração Distribuída no Brasil 21
Fonte: ANEEL
A energia fotovoltáica na Geração Distribuída no Brasil 22
Fonte: ANEEL
3.
Desafios a serem vencidos
• Observação restrita dos princípios de Eficiência, Equidade e
Sustentabilidade do Marco Normativo, garantindo tipos específicos de
bens e serviços para toda a sociedade;
• Regulação que leve à competição justa e equitativa dos agentes
econômicos das diferentes fontes de energia, permitindo a implantação
de políticas setoriais pelo agente regulador, sem ofensa à competição;
• Garantia de uma forma transparente e sustentável do crescimento da
geração, transmissão e distribuição de energia;
• Segurança regulatória aos investidores, facilitando a realização de
investimentos necessários para o desenvolvimento do setor;
• Criação de medidas que favoreçam a criação de um ambiente para
transações comerciais que permita sua alto-regulação, estimulando a
eficiência sistêmica;
Desafios a serem vencidos 24
25
• Criação de medidas que favoreçam a observação de sinais locacionais,
promovendo a implantação da geração das fontes de distribuição em
locais mais convenientes ao sistema elétrico brasileiro.
Como consequência, haveria uma maior eficiência com a menor intervenção
regulatória, o que traria como resultado um menor custo global do sistema
elétrico brasileiro, bem como uma menor necessidade de receita requerida
(tendência à redução de tarifas em longo prazo).
Desafios a serem vencidos
4.
Proposta para Remuneração do Fio
Atual
Proposta
Conexão Conexão no Grupo B (B3 - Baixa Tensão) ou Grupo A Conexão no Grupo B (B3 - Baixa Tensão) ou Grupo A
TUSDg Não paga Não paga
Remuneração
do Fio
Não paga no Grupo B – Paga TUSD (Demanda ou
Potência Instalada, o que for maior) no Grupo A
TUSD (parcela kW) – o maior entre a potência injetada
para compensação (não volumétrica) ou Demanda na
carga
Período de
Transição
Primeiros 5 anos – Regra Atual
Após 10º ano – Pagamento TUSD
Geração Distribuída
Local - Rooftop
Cenário Atual – Geração Distribuída Local - BT
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
CurvadeCargaeGeraçãoResidencial- BT
Diaútil Sabado/Domingo GeraçãoSolar
Não Paga
Cenário Proposto – Geração Distribuída Local – BT – (não volumétrica)
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
CurvadeCargaeGeraçãoResidencial- BT
Diaútil Sabado/Domingo GeraçãoSolar
TUSD CONTRATADA (kW) = POTÊNCIA
GERAÇÃO (AC) / 2
28 Proposta de Remuneração do Fio
Cenário Atual – Geração Distribuída Local – MT – (não volumétrica)
Cenário Proposto – Geração Distribuída Local – MT – (não volumétrica)
TUSD (kW) – injeção
TUSD (kW) - Carga
TUSD CONTRATADA (kW) = maior entre TUSD (injeção) e TUSD (carga)
TUSD (kW)
29 Proposta de Remuneração do Fio
Atual
Proposta
Conexão Conexão no Grupo A (A4 e A3a – Média Tensão) ou
Grupo B
Conexão no Grupo A (A4 e A3a – Média Tensão) ou
Grupo B
TUSDg Não paga
TUSDg – potência injetada para compensação remota
– cobrada da unidade consumidora com minigeração
associada (TUSDgMT da Grupo A e TUSDgBT Tipo 1
para Grupo B)
Remuneração
do Fio
Paga TUSD (Demanda ou Potência Instalada, o que for
maior) no Grupo A – Não paga no Grupo B
TUSD (parcela kW) – potência injetada para compensação
(não volumétrica) - cobrada das unidades
consumidoras remotas na proporção (%) informada
Período de
Transição
Primeiros 5 anos – Regra Atual
Após 10º ano – Pagamento TUSDg e TUSD
Geração Distribuída
Remota
Cenário Atual – Geração Distribuída – BT – Compensação Remota
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
CurvadeCargaeGeraçãoResidencial- BT
Diaútil Sabado/Domingo GeraçãoSolar
Não Paga
Cenário Proposto – Geração Distribuída – BT – Compensação Remota – (não volumétrica)
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
CurvadeCargaeGeraçãoResidencial- BT
Diaútil Sabado/Domingo GeraçãoSolar
TUSDgBT Tipo 1 (kW) = POTÊNCIA
GERAÇÃO (AC) / 2
31 Proposta de Remuneração do Fio
Cenário Atual – Geração Distribuída – MT – Compensação Remota – (não volumétrica)
Cenário Proposto – Geração Distribuída – MT – Compensação Remota – (não volumétrica)
TUSDgMT (kW)
TUSD (kW)
32 Proposta de Remuneração do Fio
Cenário Atual – Geração Distribuída – MT – Compensação Remota – (não volumétrica)
TUSD (kW)
Cenário Proposto – Geração Distribuída – MT – Compensação Remota – (não volumétrica)
TUSDgMT (kW)
33 Proposta de Remuneração do Fio
Geração
UC 1
UC 2
UC 3
Grupo A - MT Grupo B
Cenário Atual
TUSD (Demanda kW ou Potência Instalada, o que for maior)
Obs: não paga no Grupo B Não paga TUSD
30% energia
30% energia
40% energia
Geração
UC 1
UC 2
UC 3
Grupo A - MT Grupo B
Cenário Proposto
TUSDgMT (kW da potência injetada contratada)
Obs: TUSDgBT Tipo 1 no Grupo B TUSD (Demanda kW contratada)
30% energia + 30% Demanda
30% energia + 30% Demanda
40% energia + 40% Demanda
34 Proposta de Remuneração do Fio
Geração
UC 1
UC 2
UC 3
Grupo A Grupo A
Cenário Autoprodução – Mercado Livre
TUSDgMT (kW)
TUSD (kW + kWh) com perdas + encargos)
30% energia + 30% TUSD
30% energia + 30% TUSD
40% energia + 40% TUSD
Geração
UC 1
UC 2
UC 3
Grupo A Grupo B
Cenário Proposto – Geração Distribuída
TUSDgMT (Demanda kW)
TUSD (Demanda kW)
30% energia + 30% Demanda
30% energia + 30% Demanda
40% energia + 40% Demanda
35 Proposta de Remuneração do Fio
Geração
UC 1
UC 2
UC 3
Grupo A Grupo B
Cenário Proposto - Geração Distribuída
TUSDg (kW / Parcela B)
TUSD (kW) / Parcela A e B)
30% energia + 30% Demanda
30% energia + 30% Demanda
40% energia + 40% Demanda
Conc. 1
Conc. 2
Geração
UC 1
UC 2
UC 3
Grupo A Grupo A
Cenário Autoprodutor - Mercado Livre
TUSDg (kW / Parcela B + perdas + encargos)
TUSD (kW + kWh / Parcela A e B + perdas + encargos)
30% energia + 30% TUSD
30% energia + 30% TUSD
40% energia + 40% TUSD
Conc. 1
SIN
36 Proposta de Remuneração do Fio
4.
Case de sucesso
Case de sucesso - Várzea de Palma - MG 38
6.
Sobre a GD Solar
GD Solar é uma empresa brasileira que
projeta, implementa e gera energia elétrica
por meio de usinas fotovoltaicas, baseados no modelo de geração distribuída remota, e conforme regulamentação da ANEEL
482/2012 – 687/2015.
Provê eficiência energética por meio de soluções criativas e tecnologia de ponta, seja do
ponto de vista econômico quanto ambiental, permitindo o aproveitamento de uma fonte de
energia limpa e renovável.
Partner
Empresa de investimentos independente dedicada a investimentos
orientados para o valor em mercados públicos e transações de capital
privado (middle market - US$ 10MM a US$ 100MM).
Equipe altamente experiente e com a mesma filosofia de investimentos
há mais de 10 anos. Uso das melhores práticas de governança
corporativa.
Technology Partner
Grupo fundado em 1952, e que desde 1987 já implementou mais de
1.300 sistemas fotovoltaicos em toda a Europa e Ásia, além de
fornecer operação e manutenção para esses sistemas.
Ricardo Costa CEO
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Av. Pres. Juscelino Kubitscheck 1600 – unit 12
São Paulo, SP – Brasil – CEP 04543-000
Tel +55 (11) 3080-1900