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Apresentação do curso Professor: Ruan Carvalho [email protected]

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Apresentação do cursoProfessor: Ruan Carvalho

[email protected]

Discreto◦ Separado um do outro

◦ Distinto

◦ Desconectado

◦ Contrário de contínuo

Desenvolver maturidade matemática◦ Argumentação

Criar e compreender

◦ Computador

Comandos precisos

Porta de entrada para outras disciplinas

◦ Assim como Programação

◦ Algoritmos, linguagens formais e compiladores, banco de dados, teoria da computação etc

Ficam mais difíceis (ou impossíveis) sem um bom curso de Discreta

Diferente da matemática da escola

Raciocínio matemático◦ Resolver problemas

◦ Não apenas um conjunto de habilidades discretas

Precisa exercitar

Teoria é importante para a prática

Aplicações: efêmeras

Teoria: prazo de validade maior

Métodos de prova◦ Não há matemática sem provas!

Conjuntos

Teoria dos números

Relações

Discrete Mathematics and its Applications◦ Kenneth Rosen, McGraw-Hill Higher Education◦ Matemática Discreta e suas Aplicações (título em

português)

Discrete Mathematics: Elementary and Beyond◦ L. Lovász, J. Pelikán & K. Vesztergombi◦ Capítulos traduzidos disponíveis aqui

Matemática Discreta Uma Introdução◦ Edward R. Scheinerman◦ Thomson Pioneira, 2003◦ Disponível na biblioteca

1ª, 2ª, 3ª VAs e final◦ Prova

3ªVA e final: assunto todo

Não há 2ª chamada

Frequência obrigatória de 75%◦ Este não é um curso a distância

www.cin.ufpe.br/~rvbc/lc1

Com provas você nunca precisa se desculpar

Pois elas fornecem uma maneira de garantirque o que você afirma é sempre verdadeiro

Iremos aprender como definir a noção de prova mais precisamente

Provas, em matemática e em computação, requerem que definamos precisamente a proposição a ser provada

Uma proposição é uma sentença que ou é verdadeira ou é falsa

Exemplos:◦ Hoje é terça feira.◦ Para todos os inteiros n, n² + n + 41 é primo.◦ 2 + 2 = 4

Contra exemplo:◦ Que dia é hoje? (Trata-se apenas de uma

indagação, não podendo ser tomada como verdadeira ou falsa)

Um teorema é uma proposição que é garantida como verdade por uma prova.

Exemplo:

◦ Teorema de Pitágoras

“Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos.”

Um axioma é uma proposição que se assume como verdadeira e que não precisa de prova.

Exemplo: ◦ x = x◦ x = y → y = x◦ x = y ^ y = z → x = z

São operadores utilizados para a formação de novas proposições a partir daquelas que já temos.

Sejam P e Q duas proposições. Podemos formar novas proposições:

◦ Negação (¬): ¬P é verdade, quando P é falsa.

◦ Disjunção (v): P v Q é verdade quando pelo menos uma das proposições (P ou Q) é verdadeira.

◦ Conjunção (): P Q é verdade quando ambas as proposições são verdadeiras

◦ Implicação (→): P → Q é verdade se P é falsa ou Q é verdadeira. P é chamado de antecedente e Q de consequente.

Os conectivos lógicos podem ser usados paraconstruirmos proposições mais complexas.

Para melhor estudá-las, utilizamos a tabela-verdade.

Algumas vezes temos uma lista de proposições

Exemplo:◦ A = ``02+0+41´´ é primo◦ B = ``12+1+41´´ é primo◦ C = ``22+2+41´´ é primo◦ …◦ Essa lista pode ser infinita. Nesse caso, como fazemos?

◦ Seria útil termos uma noção de uma função, que para um dado número natural n produzisse uma proposição que estabelecesse algo em torno de n.

Quando queremos falar que todos possuema propriedade estabelecida pelo predicadousamos o quantificador universal : ( lemos: ``para todo´´)

Exemplo:◦ n N. n²+n+1 é primo

◦ Obs: quando o domínio (no caso, os naturais) estáclaro, então podemos omiti-lo:

◦ n. n²+n+1 é primo

Representado por (leia “existe”, “existe pelosmenos um”, “alguns”)

Quando usado em uma sentença, para ser provada, basta apenas que encontremos uma “opção” válidapara ela.

Exemplo:

n tal que n2+n+1 é primo

É verdade, pois para n= 1, P(1) é verdade