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Moisés HoegennAuditor Fiscal de Controle ExternoDiretor de Controle dos Municípios
Análise das Contas de Prefeitos
Rio já é uma Grécia no quadro fiscalSITE O GLOBO
MÍRIAM LEITÃO (14/11/2016 10:00)
“O governador do Rio disse que, se não houver mudança na previdência, em algum momento os aposentados pelo estado não vão receber. Luiz Fernando Pezão disse que o Rio pode se tornar uma Grécia. Na realidade, o Rio já virou uma Grécia.”
(...)
De 2009 a 2015, o governo do qual Pezão participa foi o que mais aumentou gastos com a folha salarial no país, com alta de 70%, de acordo com a Secretaria do Tesouro. Pezão diz que o gasto com inativos foi o que mais cresceu.
(...)
O governador contou, no meu programa da GloboNews, que 66% dos servidores têm direito a aposentadoria especial. Ou seja, podem se retirar com menos de 50 anos. É um dado chocante. O brasileiro está vivendo mais, o que é uma notícia boa, mas é preciso conversar com esta equação. Não é possível se aposentar tão cedo. Os dois últimos comandantes da PM já estavam aposentados aos 49 anos.”
Análise das Contas de Prefeitos
Eis os culpadosO Rio de Janeiro é o exemplo limite do que pode acontecer, mas quase todos os estados caminham para o mesmo buraco(17/11/2016 - 16h10) Carlos Alberto Sardenberg, O Globo
“No ano passado (os governos estaduais), gastaram R$ 542,5 bilhões (despesa primária, não financeira). Desse total, a parcela maior (60%) foi para o pessoal. (..) Esse gasto com pessoal aumentou quase 40% de 2012 a 15, conforme estudo da Secretaria do Tesouro Nacional. A receita líquida dos estados cresceu bem menos, na casa dos 26%. A inflação ficou por aí, e a economia cresceu quase nada.
Só no ano passado, quando a crise econômica já era evidente, e as receitas de impostos estavam em queda, essa despesa de pessoal subiu mais de 13% em relação a 2014. Não tem como dar certo. O Rio de Janeiro é o exemplo limite do que pode acontecer, mas quase todos os estados caminham para o mesmo buraco. Logo, o ajuste não é nem necessário. É fatal.
Servidores na ativa e aposentados dizem que não têm culpa do descalabro e que, por isso, não devem pagar nada. (...) então, de quem é a culpa? Todas as contratações, reajustes de salários e concessão de benefícios passam pelo Executivo estadual e pelas assembleias legislativas. Logo, já temos aí dois grupos de culpados.
Análise das Contas de Prefeitos
Eis os culpados(...)
Além disso, essas despesas passam também pelos tribunais de contas, que, aliás, têm promovido interpretações marotas para enquadrar determinados gastos. O mais comum é tirar certos pagamentos a inativos e, assim, reduzir artificialmente o tamanho da folha. Logo, o terceiro grupo de culpados está nos tribunais de contas.
O quarto está no Judiciário. Por todo o país, juízes torturam leis para reinterpretar, por exemplo, o conceito de teto. Assim, o teto nacional do funcionalismo é de R$ 33 mil, mas isso, interpretam, só se refere ao vencimento básico.
(...) Invadir assembleia não cria dinheiro. (...) Os números estão aí: os estados estão quebrados ou quase. Ou se faz um ajuste por bem ou será feito por mal.
Análise das Contas de Prefeitos
Crise Fiscal e os Tribunais de Contas.
O impacto dos RPPS´s no equilíbrio fiscal
dos Entes.
Necessidade de aprimoramento dos TC´s
no acompanhamento da Gestão Fiscal.
Análise das Contas de Prefeitos
Os desequilíbrios dos RPPS são analisados sobre vários aspectos:
- Projeção de déficit atuarial e medidas de saneamento;
- Impacto da insuficiência financeira dos Fundos Financeiros no limite de despesas de pessoal em relação
à Lei de Responsabilidade Fiscal;
- Insuficiência financeira e a necessidade de segregação de massas;
- Irregularidades na gestão dos recursos.
Análise das Contas de Prefeitos
As irregularidades podem ensejar:
- Pareceres Prévios pela rejeição das contas anuais;
- Imputação de débitos em virtude de danos (Contas de Gestão);
- Aplicação de multas em virtudes de irregularidades.
Análise das Contas de Prefeitos
EFEITO DA INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA NO LIMITE DE DESPESAS COM PESSOAL DA LRF
RGF - ANEXO 1 (LRF, art. 55, inciso I, alínea "a")
DESPESA BRUTA COM PESSOAL (I) 0,00
Pessoal Ativo 0,00
Pessoal Inativo e Pensionistas 0,00
Outras despesas de pessoal decorrentes de contratos de terceirização (§ 1º do art. 18 da LRF) 0,00
DESPESAS NÃO COMPUTADAS (§ 1º do art. 19 da LRF) (II) 0,00
Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão Voluntária 0,00
Decorrentes de Decisão Judicial de período anterior ao da apuração 0,00
Despesas de Exercícios Anteriores de período anterior ao da apuração 0,00
Inativos e Pensionistas com Recursos Vinculados 0,00
DESPESA LÍQUIDA COM PESSOAL (III) = (I - II) 0,00
DESPESAS
EXECU TADASDESP ESA COM PESSOAL
DEMONSTRATIVO DA DESP ESA COM P ESSOAL
ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL
Análise das Contas de Prefeitos
EFEITO DA INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA NO LIMITE DE DESPESAS COM PESSOAL DA LRF
• Servidor Ativo
• Impacto no Limite da LRF
Remuneração Ativo 10.000,00R$
Cont. Servidor 12% 1.200,00R$
Cont. Poder/Órgão 24% 2.400,00R$
Depesa Bruta - Pessoal Ativo 12.400,00
Deduções - Inativos com Recursos Vinculados 3.600,00-
Despesa Líquida para Fins LRF 8.800,00
Análise das Contas de Prefeitos
EFEITO DA INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA NO LIMITE DE DESPESAS COM PESSOAL DA LRF
• Servidor Inativo
• Impacto no Limite da LRF
Remuneração Inativo 10.000,00
(-) Teto INSS 5.189,22-
Base de Cálculo Cont. Inativo 4.810,78
Cont. Servidor 12% 577,29
Cont. Poder/Órgão 24% -
Depesa Bruta - Pessoal Inativo 10.000,00
Deduções - Inativos com Recursos Vinculados 577,29-
Despesa Líquida para Fins LRF 9.422,71
REFORMA PREVIDENCIÁRIA
AS POSSÍVEIS MUDANÇAS NO SISTEMA
Prevista para ser encaminhada ao Congresso Nacional em
dezembro de 2016
Reforma da Previdência
REFORMA PREVIDENCIÁRIA
AS POSSÍVEIS MUDANÇAS NO SISTEMA (Fonte: Site o Globo, 23/09/2016)
Prevista para ser encaminhada ao Congresso Nacional em
dezembro de 2016.
A Previdência registra rombo crescente: gastos saltaram de
0,3% do Produto Interno Bruto (PIB), em 1997, para
projetados 2,7%, em 2017. Em 2016, o rombo chega aos R$
149,2 bilhões (2,3% do PIB). Os brasileiros estão vivendo
mais tempo, a população tende a ter mais idosos, e os
jovens, que sustentam o regime, diminuirão.
Reforma da Previdência
Quem será afetado?
Todos os trabalhadores ativos. Quem tem menos de 50
anos terá de obedecer às novas regras integralmente.
Quem tem 50 anos ou mais será enquadrado em normas
um pouco mais suaves, mas com tempo adicional para
requerer o benefício. Aposentados e aqueles que
completarem os requisitos para pedir o benefício até a
aprovação da reforma não serão afetados.
Reforma da Previdência
Regras de transição
Haverá uma regra de transição para não prejudicar os
trabalhadores que estão perto da aposentadoria. Por ela, quem
estiver com 50 anos ou mais (homens) e 45 anos ou mais
(mulheres) poderá se aposentar pelas regras atuais, pagando
um pedágio de 50% sobre o tempo que faltava para a
aposentadoria (se for um ano, por exemplo, terá de trabalhar
um ano e meio).
Reforma da Previdência
Regra adicional de transição
Nova fórmula de transição em estudo prevê bonificação
para cada ano a mais de contribuição além do tempo
mínimo de 35 anos para homens e 30 para mulheres,
previsto na legislação em vigor. Os detalhes estão sendo
definidos. O foco são casos como o de uma mulher com 40
anos e 23 de contribuição, que chegaria aos 65 anos com 48
de contribuição.
Reforma da Previdência
Idade mínima
No setor privado, trabalhadores se aposentam com cerca
de 50 anos, ao completar o tempo de contribuição (35 anos,
homens e 30, mulheres).
O governo quer idade mínima de 65 anos, chegando a 70
para novas gerações. No funcionalismo, já há idade mínima
(60 anos, homens e 55, mulheres), mas subirá para igualar
regimes.
Reforma da Previdência
Fórmula de cálculo do benefício
O governo pretende mexer na fórmula de cálculo e
pressionar o trabalhador a contribuir por mais tempo e,
assim, melhorar o valor do benefício. Hoje, dificilmente, o
segurado recebe benefício integral. A ideia é aplicar um
percentual de 50% sobre a média das contribuições,
acrescida de 1 ponto percentual a cada ano adicional de
contribuição.
Tempo mínimo de contribuiçãoDeve subir dos atuais 15 anos para 25 anos.
Reforma da Previdência
Diferença de regras entre homens
e mulheres
Hoje, as mulheres podem se aposentar antes dos homens
(com cinco anos a menos). O governo pretende unificar em
65 anos a idade mínima para os dois sexos. A nova regra
afeta mulheres com até 45 anos. Acima desta idade, valerá
a regra de transição. Assim, a igualdade ocorrerá
gradualmente, ao longo de 20 anos.
Reforma da Previdência
Aposentadorias especiais
A ideia é acabar com aposentadorias especiais para
professores, PMs, militares e bombeiros. Os professores, que
atualmente podem se aposentar cinco anos antes, terão de
seguir as mesmas regras válidas para os demais trabalhadores.
No caso de policiais militares e bombeiros, a competência é
dos estados, mas há intenção de fixar idade mínima para
todos.
Reforma da Previdência
Pensão
A pensão por morte, que é integral, deve ser reduzida para
50%, mais 10% por dependente, para todos os segurados (INSS
e serviço público).
Reforma da Previdência
Trabalhadores rurais
Considerados segurados especiais, os trabalhadores das áreas
rurais podem se aposentar por idade (60 anos homens e 55,
mulheres), bastando apenas comprovação da atividade no
campo. O governo quer que esse segmento também passe a
contribuir para o regime, com alíquota semelhante à do MEI,
de 5%. A idade também vai subir.
Reforma da Previdência
Benefícios assistenciais (LOAS)
Idosos ou deficientes de baixa renda têm direito a um
benefício assistencial mesmo sem nunca terem contribuído, o
que é considerado injusto com os demais que contribuem. A
ideia é desvincular este benefício da política de reajuste do
salário mínimo, que permite ganhos reais. Os benefícios seriam
reajustados só pela inflação.
Reforma da Previdência
Desvinculação do piso
da Previdência do salário mínimo
Diante da insegurança jurídica, o governo decidiu não
desvincular o reajuste do salário mínimo do piso presidenciário
(aposentadorias), o que exerce forte impacto nas contas do
INSS. Essa mudança atingirá somente as pensões por morte e
os benefícios assistenciais (Loas).
Reforma da Previdência
Fim da paridade entre servidores
ativos e inativos
A regra atual assegura o mesmo reajuste salarial para todos e
na mesma data. A novidade afetaria todos que ingressaram no
serviço público antes de 2003 e ainda não se aposentaram.
Esses trabalhadores passariam a ter direito só à reposição da
inflação no momento de reajustar o benefício. O mecanismo já
vigora para quem entrou depois de 2003.
Reforma da Previdência
Militares das Forças Armadas
Os militares também serão afetados pela reforma. Devem ser
feitos ajustes na carreira, que elevariam o tempo de serviço
necessário para pedir transferência para a reserva de 30 anos
para 35 anos. A idade compulsória (limite para permanência na
ativa) deve acabar. Também está sendo avaliado o impacto
fiscal da pensão das filhas.
Reforma da Previdência
MUITO OBRIGADO!
Apresentação:Moisés Hoegenn
Diretor de Controle dos Municípios – DMUTribunal de Contas do Estado de Santa Catarina – TCE/SC
(48) 3221-3764 – [email protected]