apresentaÇÃo de manutenÇÃo industrial

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MANUTENO INDUSTRIAL

MANUTENO INDUSTRIAL Introduo O desenvolvimento de novas tecnologias tem promovido mudanas fundamentais na estrutura e nos processos de trabalho. A utilizao de novas tecnologias e modernos equipamentos tem levado o setor de manuteno a uma posio estratgica, em face da importncia da disponibilidade operacional para o resultado global das empresas.

MANUTENO INDUSTRIAL Introduo Em todos os segmentos industriais, os perodos de indisponibilidade dos equipamentos afetam a capacidade produtiva de uma empresa, aumentando os custos operacionais. Assim a manuteno representa um dos fatores fundamentais no processo produtivo organiza.

MANUTENO INDUSTRIAL Introduo Quando falamos em manuteno, comumente pensvamos apenas em reparaes e inspees regulares de mquinas e equipamentos. A manuteno destina-se a prolongar a vida til e utilizao de equipamentos. A manuteno converteuse, sem dvida nenhuma, durante os ltimos anos em um setor com identidade prpria que oferece muito mais. Constitui um fator de produtividade e rentabilidade e implica tambm, dentro de um contesto mais global, segurana nos centros de trabalho, segurana laboral e sustentabilidade.

MANUTENO INDUSTRIAL Introduo Verificando-se os grandes setores industriais do pais, percebe-se que a importncia econmica da manuteno para a sobrevivncia indiscutvel. Nas ltimas dcadas, as trocas de processos produtivos, ocasionaram uma presso inovadora cada vez maior dentro do mbito global dos resultados, que exige centrarse novamente nas competncias e atividades bsicas com novos projetos

MANUTENO INDUSTRIAL

MANUTENO INDUSTRIAL

MANUTENO INDUSTRIAL

MANUTENO INDUSTRIAL

CONCEITOS Manuteno: so todas as aes necessrias para que um componente, equipamento ou sistema, seja conservado ou restaurado, de modo a poder permanecer de acordo com uma condio especificada. A manuteno tem a funo de assegurar que todos os ativos de uma empresa cumpram e continuem cumprindo as funes para as quais foram especificadas. A gerncia da manuteno a gesto de todos os ativos prprios da empresa, visando a maximizao do retorno do investimento nestes ativos.

CONCEITOS Anlise de Manuteno feita utilizando a documentao, ordens de Servio, banco de dados (histrico), etc., com a finalidade de detectar um desvio da situao atual para a situao desejada.

Anlise de Falhas o exame lgico e sistemtico de um item que falhou para identificar e analisar o mecanismo, a causa e as consequncias da falha. rvore de Falhas um sistema lgico e sequencial de eventos utilizados para a anlise da Confiabilidade de um item, de uma mquina ou de um equipamento.

CONCEITOS Defeito: a alterao das condies de um item, mquina ou sistema suficiente para que a sua funo normal no seja satisfatria. Um defeito no torna a mquina indisponvel, mas se no corrigido levar a mquina falha. Diagnstico: a identificao da causa provvel de uma falha ou defeito com a ajuda de dados levantados, experincia e raciocnio. Disponibilidade: a capacidade de um equipamento estar em condies de desenvolver sua funo em um determinado momento ou perodo de tempo, nas condies e rendimento definidos.

CONCEITOS

Manutenabilidade: a capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condies de executar as suas funes requeridas, sob condies de uso especificadas, quando a manuteno executada sob condies determinadas e mediante procedimentos e meios prescritos.

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno corretiva: a manuteno realizada em equipamentos que esto sob falha, para sanar esta falha. A manuteno corretiva pode ser de emergncia, urgncia ou programada, dependendo dos efeitos e consequentemente das necessidades de atendimento.

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno corretiva Vantagens: Se os equipamentos forem novos, pode-se esperar um perodo sem ocorrncia de falhas ou defeitos, ou seja, sem manuteno e sem custos.

CLASSIFICAO DE MANUTENO Desvantagens: A falha ou defeito ocorre sem controle (inesperado); Maiores custos devido a sada no programada do equipamento; Maior custo de pessoal em funo de horas extras ou emergncia; Maior custo de reparo por troca de peas, estragos adicionais; Reduo da vida til do equipamento; Uso ineficiente do RH;

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno preventiva: todo o servio demanuteno realizado em equipamentos que no estejam sob falha, ou seja, que estejam em condies operacionais normais ou com defeito. Preventiva sistemtica aquela que realizada a intervalos regulares (quilmetros, horas de funcionamento, meses, ciclos de operao, etc.); Preventiva por condio aquela realizada quando ocorre o desvio de algum parmetro que est sendo controlado. Reparo de um defeito ou interveno antes que ocorra uma falha;

CLASSIFICAO DE MANUTENO Preventiva Preditiva: so tarefas de manuteno preventiva que visam acompanhar o equipamento, por monitoramento, por medio ou controle estatstico, tentando prever ou predizer a ocorrncia de uma falha.

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno preventiva Vantagens: Se bem aplicada apresenta uma melhor relao custo x benefcio. Permite uma certa flexibilidade das indisponibilidades para atender as necessidades da produo. Aumenta a vida til dos componentes e equipamentos, valorizando os ativos. Reduz as falhas nos equipamentos ou processo operacional.

CLASSIFICAO DE MANUTENO Desvantagens: No garante o controle sobre todas as falhas. Aumenta a necessidade de mo-de-obra. Pode realizar intervenes desnecessrias. Risco de dano acidental ou falha potencial com a interveno (preventiva) no equipamento.

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno preditiva: Medidas para detectar o incio da degradao de um componente, controlar o seu avano e antever o limite aceitvel da degradao. Alm de monitorar a condio atual, faz uma previso do seu comportamento no futuro.

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno preditiva Vantagens: Reduzir a incidncia de falhas inesperadas. Evitar custos pela realizao de manuteno no programada (horas-extras, perda de produo, falta de material e peas de reposio). Aumentar a disponibilidade e confiabilidade do equipamento. Aumentar a vida til dos componentes e equipamentos. Melhorar a qualidade dos produtos fabricados. Melhorar a segurana das pessoas e meio ambiente.

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno preditiva Desvantagens: Maior custo de implantao (equipamentos de monitoramento e diagnstico). Maior custo de mo de obra (competncia e treinamento). Os benefcios no so to claros ou tangveis quanto os custos.

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno Produtiva Total: um sistemade organizao do trabalho, no qual parte da manuteno (limpezas, lubrificaes, ajustes, troca de ferramentas e peas de desgaste, pequenos reparos e verificaes, inspeo visual) realizada pelo operador do equipamento ou mquina, ficando a cargo da manuteno as inspees, revises e reparos de maior porte. Normalmente representada pela sigla original da lngua inglesa TPM ou Total Productive Maintenance.

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno Produtiva Total A ideia central da Manuteno Produtiva Total fazer o operador do equipamento um parceiro da Manuteno. Isto foi um desafio a todos os modelos e crenas at ento vigentes. A TPM mudou a condio vigente: eu opero o voc conserta. Foi um modelo importado do Japo e considera que para a empresa se manter competitiva, no mercado, necessrio utilizar as competncias de todas as pessoas.

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno Produtiva Total

A novidade trazida pela TPM que o operador faz a manuteno bsica no seu equipamento e desenvolve a habilidade de detectar problemas. O operador de mquina pea chave na TPM, pois as atividades bsicas de manuteno passaram para o operador.

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno Produtiva Total O setor de manuteno ficou com as atividades mais nobres e complexas, passando a atuar como um consultor, promovendo treinamento bsico para o pessoal de produo, definindo normas, executando reparos de vulto, fazendo anlise e engenharia de manuteno e promovendo melhorias nos equipamentos e sistemas. A TPM busca a conquista da quebra zero (falha zero). Uma mquina disponvel e em perfeitas condies de uso propicia elevados rendimentos operacionais, resultando em maior produtividade e menores custos operacionais.

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno Centrada na Confiabilidade MCC (RCM Reliability Centered Maintenance) Identifica, sistematicamente, as tarefas de manuteno preventiva requeridas para permitir, na melhor relao custo x benefcio possvel, o mximo nvel de confiabilidade e segurana esperado de um equipamento quando ele recebe manuteno adequada.

CLASSIFICAO DE MANUTENOManuteno Centrada na Confiabilidade A MCC determina as necessidades de manuteno de um equipamento, sistema ou instalao no seu contexto operacional, levando em conta os seguintes aspectos: As funes e o desempenho padro do ativo no seu contexto operacional; As possveis formas de falha das funes requeridas Causas de cada falha funcional; Eventos que ocorrem aps cada falha; Significncia de cada falha; Medidas para prevenir as falhas; Medidas corretivas a serem tomadas se no houver uma medida preventiva apropriada.

CICLO DA MANUTENOFase operacional Inicia-se aps a liberao do equipamento para a operao comercial e termina com o esgotamento da sua vida til.

composta pelas seguintes etapas: Planejamento; Programao; Execuo; Controle; Anlise; Melhoria.

CICLO DA MANUTENOFase ps-operacional Terminada a vida til do equipamento, seja pelo esgotamento da habilidade em cumprir a sua funo requerida, seja por deciso econmica ou tcnica, so necessrias algumas aes: Retirada do equipamentos dos registros da respectiva posio operacional; Deciso sobre a permanncia do histrico do equipamento no banco de dados de manuteno; Verificao dos ajustes necessrios no estoque de peas reserva, no almoxarifado; Atualizao dos planos de inspeo; Outras medidas necessrias, dependendo do sistema de gerncia de manuteno adotado.

PRINCPIOS DE VIBRAES MECNICAS

TPE

VIBRAES MECNICAS

INTRODUO Atualmente os gerentes de fbricas tm enfrentado problemas gerais, tais como: reduo de custos, maior disponibilidade de mquinas, reduo de mo-de-obra e problemas diversos inerentes a qualquer unidade produtiva. Com isto a busca de ferramentas que possibilitem esses fatos tornou-se intensa, uma destas alternativas o acompanhamento preditivo, tambm conhecido por Manuteno por Condio ou Manuteno Preditiva. A manuteno por condio diferencia-se da corretiva pelo fato de que somente ser intervido em um equipamento a partir do momento em que este apresentar os sinais de falha e na corretiva faz-se a manuteno quando a mquina quebra, caracterizando para equipamentos importantes um custo bastante elevado de manuteno (horas de parada, mo-deobra, falta de reposio, etc.).

INTRODUO

A manuteno preventiva baseada na vida mdia caracterizase por intervenes em intervalos fixos em equipamentos, que normalmente gera dois tipos de custo: o custo das peas que so trocadas ainda em condies de uso e o custo da quebra deste equipamento por um defeito inserido em uma manuteno desnecessria. A caracterstica da preventiva o fato principal de incorrer paradas desnecessrias, reduzindo o percentual de disponibilidade do equipamento, porm em nmero bastante superior que a corretiva. A anlise de vibraes dentre as ferramentas do controle preditivo, a que apresenta o melhor custo/ benefcio. Ela fornece dados para que possamos prolongar a vida do equipamento com informaes obtidas durante a vida do mesmo. A manuteno por condio sendo ela por anlise de vibraes, termografia, ferrografia, anlise de leo, ensaios de ultra-som, etc., os quais fornecem dados seguros para ser prevista a manuteno das mquinas

A VIBRAO Um corpo dito estar vibrando, quando ele descreve um movimento de oscilao em torno de uma posio de referncia. O nmero de vezes de movimentos completos (ciclos), tomados durante o perodo de um segundo, chamado de frequncia e medido em Hertz (Hz = ciclos/segundo). Vibraes mecnicas podem ser geradas intencionalmente para produzir um trabalho til, como em alimentadores vibratrios, britadores de impacto, compactadores, vibradores para concreto, etc; porm, a vibrao normalmente considerada indesejvel, e sua presena em equipamentos rotativos acelera consideravelmente o desgaste provocando quebras e por conseguinte paradas inoportunas, elevando os custos da produo.

A VIBRAO Neste curso, nos dedicamos eliminao da vibrao no desejada, identificando a sua origem pelo estudo de seu comportamento, registrado por instrumentos de medio, de modo a promover um diagnstico exato, que permita uma correo definitiva, pois acreditamos ser o entendimento do problema, um precioso passo no caminho da soluo. Na prtica, a vibrao existe devido efeitos dinmicos, tolerncias de fabricao, folgas, atrito entre partes em contato, foras desequilibradas em elementos rotativos e recprocos. O aumento do nvel de vibrao, est relacionado com alteraes ocorridas em um ou mais elementos da mquina, influenciando tambm outros componentes por estarem interligados. A vibrao de um componente simples, como de uma lmina fina, excitada numa determinada frequncia, facilmente identificada.

CONTROLE PREDITIVO POR ANLISE DE VIBRAES

Existe um universo de caminhos para a implantao de um controle preditivo via anlise de vibraes e a serem estabelecidos como padro para o sistema. Tais parmetros normalmente so os seguintes: Intervalo entre medies, parmetros de vibrao que sero coletados a cada ponto, a definio dos pontos de medio, a codificao dos mesmos para que se estabelea o histrico com relao ao ponto e a mquina, nveis iniciais e de acompanhamento e alarme, organizao de rotas de medio, definio de equipamentos a serem acompanhados e de que maneira eles sero acompanhados, etc.

CONTROLE PREDITIVO POR ANLISE DE VIBRAES

Todos os parmetros descritos anteriormente variam para cada tipo de equipamento a ser contemplado com o controle preditivo. a). Escolha de equipamentos: Normalmente, no incio de um programa preditivo sugere-se que sejam escolhidos aqueles equipamentos ditos "Classe A", vitais para o processo produtivo, e que em caso de parada por quebra ou para interveno provoquem paradas prolongadas quer pelo seu porte, ou pela falta de peas de reposio, ou por outros motivos caractersticos a cada empresa. b). Pontos de medio: A vibrao da mquina normalmente tem origem em suas partes rotativas, porm sentida na sua parte esttica, portanto transmitida atravs dos mancais dos equipamentos, pois neles so sentidas as vibraes provenientes dos componentes internos mquina.

Na ilustrao, o transdutor A faz uma medio melhor que o transdutor B, assim como o transdutor C est numa posio mais direta que o transdutor D.

Des. a)

Des. b)

Na monitorao de equipamentos, a escolha da direo da medio deve incluir medio na direo axial (z), e em uma das direes radiais (horizontal-x ou vertical-y), normalmente na direo radial que apresentar menor rigidez (maior nvel de vibrao).

CONTROLE PREDITIVO POR ANLISE DE VIBRAES

c)Nomenclatura/Codificao: O estabelecimento de uma codificao dos pontos de medio e dos equipamentos envolvidos deve ser construda de forma simples e clara para facilitar o acompanhamento e a criao das mquinas e pontos de medio para o software, o que facilitar sobremaneira a comunicao entre os usurios do sistema. d)Rotas: As rotas so roteiros de equipamentos a serem medidos. So estabelecidas de maneira racional para que todos os equipamentos cobertos pela coleta de sinal de vibrao sejam medidos no intervalo de tempo especificado e que no se fique andando de um lado para outro dentro da fbrica.

CONTROLE PREDITIVO POR ANLISE DE VIBRAES

e)Como medir: Existem diversas formas de avaliarmos uma vibrao: atravs do nvel global de vibrao ou espectros em frequncia, o qual pode ser auxiliado atravs de medies especiais, tais como: detetor de envoltria (envelope), zoom, scan, fase, etc. f)Intervalo entre medies: O estabelecimento do intervalo depender basicamente das medies iniciais e que poder ser alterado ao longo do monitoramento podendo em alguns casos ser desde dirio at semestral. Este parmetro definido para cada equipamento dependendo de suas caractersticas mecnicas e de evoluo do nvel de vibraes.

CAUSAS DE VIBRAO EM MQUINAS Desbalanceamento de massa Desalinhamento de eixos

Folgas generalizadas Dentes de engrenagens

Rolamentos

VIBRAES A vibrao uma oscilao em torno de um aposio de referncia e frequentemente um processo destrutivo, ocasionando falhas nos elementos de mquina por fadiga. O movimento vibratrio de uma mquina o resultado das foras dinmicas que a excitam. Essa vibrao se propaga por todas as partes da mquina, bem como para as estruturas ligadas a ela. Geralmente uma mquina vibra em vrias frequncias diferentes.

VIBRAES Toda mquina apresenta um certo nvel de rudo e vibrao devido operao e a fontes externas. Uma parcela destas vibraes causada por pequenos defeitos mecnicos ou excitaes secundrias perturbadoras que atuam na qualidade do desempenho da mquina. O fato de que os sinais de vibrao de uma mquina trazem informaes relacionadas com o seu funcionamento.

VIBRAES O fato de que os sinais de vibrao de uma mquina trazem informaes relacionadas com o seu funcionamento. Cada elemento de mquina induz uma excitao prpria, gerando uma perturbao especfica. Geralmente esses elementos so rotores, engrenamentos, mancais, etc... Os diagnsticos para fins de manuteno das mquinas, com o objetivo de identificar as possveis causas destes movimentos so obtidos separando as harmnicas do sinal global e associando-as com os elementos defeituosos ou desvios de montagem.

VIBRAES EFEITOS DAS VIBRAES Altos riscos de acidentes Desgaste prematuro de componentes Quebras inesperadas Aumento dos custos de manuteno Fadiga estrutural

VIBRAES Controle das vibraes Faz-se por trs procedimentos diferenciados:

Eliminao das fontes Isolamento das partes Atenuao da resposta

ANLISE DE VIBRAOI - DEFINIO TCNICA A Anlise de Vibrao o processo pelo qual as falhas em componentes mveis de um equipamento, so descobertas pela taxa de variao das foras dinmicas geradas. Tais foras afetam o nvel de vibrao, que pode ser avaliado em pontos acessveis das mquinas, sem interromper o funcionamento dos equipamentos.

ANLISE DE VIBRAOII - MANUTENO PREDITIVA A Manuteno Preditiva por anlise de vibraes, est baseada no conhecimento do estado da mquina atravs de medies peridicas e contnuas de um ou mais parmetros significativos, evitando paradas inesperadas e substituio de peas desnecessrias.

ETAPAS DO PLANO DE IMPLEMENTAO ANLISE DE VIBRACO 1 Levantamento junto aos responsveis, dos equipamentos a serem classificados para o monitoramento; 2 Cadastramento individualizado dos equipamentos no sistema adquirido, definindo nveis de alarme, faixas de medio, parmetros utilizados, frequncia de coleta de dados, etc; 3 Configurao da rota de coleta de dados de acordo com o layout da planta fabril;

4 - Elaborao de mtodos adequados para a implantao do Plano de Manuteno Preditiva / anlise de vibraes. 5 Acompanhamento dos dados das coletas nas rotas; 6 Relatrios com as seguintes informaes: Total de mquinas monitoradas, Condio dos equipamentos aps o enquadramento nos seus respectivos alarmes (grfico demonstrativo), Tipos de defeitos encontrados (grfico demonstrativo), Resumo geral da condio de equipamento, Recomendaes e observaes de como eliminar os problemas encontrados.

7 Elaborao do plano de ao de melhorias continuas.

ANLISE DE VIBRAO III - CONCEITUAOAnlise de vibrao x Assinatura espectral

Uma mquina, caracterizada por suas partes mveis, vibrar de acordo com as frequncias caractersticas dos seus componentes. Cada tipo de mquina possui uma"ASSINATURA ESPECTRAL ORIGINAL"

MONITORAO DA VIBRAO No evento de que um ou mais componentes comecem a falhar, a frequncia e amplitude da vibrao comearo a mudar. O monitoramento de vibrao o processo de descobrir e analisar essas mudanas. Atravs do processo de anlise de espectro aplicado ao sistema inteiro, possvel identificar as caractersticas de vibrao de cada componente individual para monitorar sua condio. A deteriorao da "ASSINATURA ESPECTRAL" um sinal de que o equipamento perdeu sua integridade.

PARMETROS DE VIBRAO:Os Parmetros de vibrao so quase universalmente medidos em unidades mtricas de acordo com recomendaes de Normas, Ex: DIN7090, ISO2372, atualmente substituda pela ISO10816, sendo: Acelerao : m/s Velocidade : mm/s Deslocamento : Mcron

Monitorao PermanenteMonitorao Permanente Monitores para Proteo de Mquinas Dois tipos Bsicos de Sensores: Sensores Ssmicos Sensor de Proximidade

Seleo do SensorSeleo do Sensor Sensor Ssmico (Montado na Carcaa ou Mancal) -Mancais de Rolamento (Esfera, Rolete, etc.) e de deslizamento. Sensor de Proximidade (Atravs da Carcaa) -Mancais de Deslizamento com lubrificao forada

No-Contato (Sensor Proximidade) Montagem na Carcaa (Ssmico) Acelermetro Transdutor de Velocidade

ANLISE DE FALHA Caso Prtico de Quebra do Redutor No diagnosticado pela anlise de vibrao devido a amplitude caracterstica de desbalanceamento residual sobrepor as frequncias caractersticas de avaria no rolamento, sendo assim, foi realizado um estudo de anlise de falha para determinar o sintoma da avaria.

1)OBJETIVO: Este relatrio tem foco na seguinte premissa: Avaliao da quebra ocorrida no redutor para se chegar na causa fundamental e consequentemente resultar em um plano de ao de melhorias, se necessrio. 2) OCORRNCIA: o redutor travou quebrando o rolamento do eixo intermedirio. 3) DADOS LEVANTADOS: Histrico do Redutor Histrico e Grfico de vibrao Levantamento de resultante das cargas atuantes (durante a desmontagem) Registro por fotos da peas danificadas

HISTRICO REDUTOR:Equipamento= Transportador de Correia AB01A

Subconjunto= Redutor 0154Modelo= 13AKSS Fabricante= PHB

Vida Prevista= ??? Ultima manuteno - 28/10/2005, foi reformado na oficina central - trocou Z3, Z4, Z5 e Z6, todos os rolamentos e retentores, o mesmo foi para o almoxarifado dia 17/01/2007. O redutor entrou em operao dia 10/08/2007 - foi retirado dia 10/04/2011 Horas trabalhadas estimadas = 15840 horas

LEVANTAMENTO DE DADOS DURANTE DESMONTAGEMOs dados levantados nos Elementos de Mquina se faz necessrio para identificar as foras atuantes. Rolamento quebrado 6318, sem gaiola e elementos girantes; Avano da fadiga na gaiola e pista externa no rolamento 6318; Rolamento NU312 com folga no assentamento e marcas de carga irregular nos rolos; Marcas acentuadas de desgastes nas faces laterais dos rolamentos de entrada; Desalinhamento e desgaste acentuado nas engrenagens da 2 reduo; Arruela trava da porca de ajuste dos rolamentos do eixo de entrada, quebrada; Lubrificao insuficiente no rolamento falhado 6318; Obstruo do furo de lubrificao de um dos lados do rolamento 6318; Marcas de falta de ajuste em outras caixas de rolamentos (apresentando ndoa ou ferrugem); Vestgios de deteriorao do leo com perda dos aditivos detergente ; Desgaste normal nos rolamentos do outros pontos; Tampa do rolamento 6318 trincada com vestgio de corroso; Marca no eixo de entrada no assentamento dos rolamentos; Rolamento montado com trava qumica.

VISTA MACRO DA FALHARolamento falhado

Consequncia secundria:Perda das engrenagens da 2 reduopor desalinhamento. A consequncia primria est relacionada com a perda de produo, etc...

ANLISE DAS FORAS ATUANTES

Marca da reao de carga no lado externo da pista externa do rolamento

sada

Pelo princpio de transmisso do par cnico, a resultante de carga no rolamento 6318 est a aproximadamente 45 graus da linha central.

DEPURAO DOS DADOSEVOLUO DO DESGASTE NA PISTA EXTERNA E ELEMENTOS

Ponto de atrito da pista interna na externa, aps a quebra do rolamento

Desgaste dos elementos rolante e gaiola

Desgaste progressivo, indicador de fadiga por carga localizada, normal de trabalho (este ponto est localizado conforme slide anterior)que foi acelerado por deficincia de lubrificaoFratura frgil

DEPURAO DOS DADOSFALHA NO REDUTOR COM DEFICIENCIA DE LUBRIFICAO NO ROLAMENTO

Ponto para lubrificao do lado de fora do rolamento obstrudo em montagem (tampa fora da posio).

correto

O labirinto interno para direcionamento do leo, torna-se vulnervel com aumento de vibrao, diminuindo o Gap entre ele e a pista externa.

Corroso na tampa em ponto que no chegou leo.

DEPURAO DOS DADOSACOMPANHAMENTO NO GRFICO DE TENDNCIA DE VIBRAO

24

AB01A

HOMG - PILOTO 2 -R4A REDUTOR SAIDA AXIAL Trend Display of Overall Value -- Baseline -Value: 7.487 Date: 15-jul-02

20 PK Velocity in mm/Sec

16

12 WARNING

engrenamento8 FAULT ALERT

4

0 0 100 200 300 400 500 Days: 15-jul-02 To 12-abr-04 600 700 Date: 07-abr-04 Time: 09:11:36 Ampl: 20.33

Em Julho/02 j havia um desbalanceamento presente, que aps a quebra com a troca do redutor e limpeza caiu para aproximadamente 4 mm/s. Na anlise espectral j apresentava frequncia de engrenamento, ou seja a mquina vinha sofrendo com carga irregular nos elementos.

DEPURAO DOS DADOSEFEITO DA VIBRAO NO EIXO DE ENTRADA

Rolamento Nu312, folgou no eixo e caixa consequncia da energia de desbalanceamento Arruela trava com danos provocado por carga irregular consequncia de vibrao Marcas caracterstica de carga irregular nos rolos do NU312

Desgaste nas faces laterais de anis de encosto e rolamento

DEPURAO DOS DADOSEFEITO DE AUSNCIA DE CONTROLE DE QUALIDADE

Folga na sede do rolamento no eixo com sujeira no assentamento

Presena de muita trava qumica no rolamento

Folga nas tampas das caixas de rolamentos

DEPURAO DOS DADOSEFEITO DA QUEBRA DA GAIOLA DO ROLAMENTO

Com a quebra da gaiola as esferas deslocaram para um s lado expulsando o eixo no sentido da fora de carga

Com o desalinhamento excessivo o pinho e coroa da 2 reduo se usinaram

DEPURAO DOS DADOS EFEITO DA PERDA DE ADITIVO DETERGENTE DO LEO

Perda do aditivo detergente

Desgaste localizado em pontos indicando carga irregular por desalinhamento com pittings gerado pela deficincia do filme lubrificante

COMENTRIOS: -Foi avaliado outros rolamentos inclusive o Fag 6318 do lado oposto do eixo da 2 reduo, onde apresentaram desgaste normal. -Foi analisado o relatrio gerado pela automao onde as partidas antes 2 da quebra foram em consequncia da quebra da gaiola do rolamento onde 3 o engrenamento ficou deficiente (montando os dentes) com sobrecarga ao motor. -Os dentes da 2 e 3 reduo apresentaram Pittings de desgaste irregular no perfil dos dentes com caracterstica de desalinhamento, isto deve-se a folga em caixas de mancal e ineficincia do leo.1c oc

CONCLUSO:Quebra do redutor devido fadiga do rolamento 6318.Fadiga acelerada em funo da energia de desbalanceamento e deficincia de lubrificao. SUGESTES: A definir no plano de ao.

A GESTO DA MANUTENO INDUSTRIAL

Gesto da Manuteno

EVOLUO HISTRICA DA MANUTENO At 1914 Inexistncia de rgo de manuteno; reparao de avarias com recurso ao pessoal da produo. 1914 a 1930 (consequncia da 1 Guerra Mundial) A manuteno (correctiva) aparece no organograma de empresas, ao nvel de seco. 1940 (consequncia da 2 Guerra Mundial) Aparece a manuteno preventiva. O organograma passa a integrar um rgo de superviso da conservao ao mesmo nvel da produo em empresas de maior exigncia (aviao comercial, centrais nucleares...).

Gesto da Manuteno

EVOLUO HISTRICA DA MANUTENO 1970 O rgo da engenharia da manuteno assume posio destacada, passando a desenvolver controlos e anlise visando a optimizao econmica Gesto. Atualmente Dispe de sofisticados meios de trabalho, chegando a ser o maior departamento da organizao.

Gesto da Manuteno

OBJECTIVOS DA GESTO DA MANUTENO

HUMANO: Segurana, condies de trabalho e proteco do meio ambiente. TCNICO: Disponibilidade e durabilidade dos equipamentos.

ECONMICO: Menor custo de explorao, menor custo de falha e economia energtica.

Gesto da Manuteno

MANUTENO Conjunto de aces que permitam manter ou restabelecer um bem dentro de um estado especfico ou na medida para assegurar um servio determinado boa manuteno deve assegurar essas operaes a um custo global optimizado (AFNOR) Medicina das Mquinas

Gesto da Manuteno

FUNO MANUTENO uma das grandes reas tcnicas industriais: Produo Qualidade Manuteno

Gesto da Manuteno

FUNO MANUTENOAbastecimento Ps-venda Sub-contratao POLTICA DIREO PESSOAL Recursos hum. Segurana Meio-ambiente

COMERCIAL MANUTENOESTUDOS Engenharia Modificaes Manutibilidade

PRODUO

Planeamento Controle Disponibilidade Melhoramento

Interfaces de um Servio de Manuteno

(Fonte: Monchy, p. 5)

Gesto da Manuteno

ENQUADRAMENTO ORGANIZACINALPRODUO

SECO A

.....

CONSERVAO

Viso tradicional

Gesto da Manuteno

ENQUADRAMENTO ORGANIZACINALD. GERAL

D. COMERCIAL

D. PRODUO D. GERAL

D. MANUTENO

D. COMERCIAL

D. INDUSTRIAL

D. ADMNISTRAT.

S. PRODUO

S. MANUTENO

Algumas configuraes de organograma

Gesto da Manuteno

DOMNIOS DA MANUTENO Manuteno dos bens da organizao Aces de melhoria: em segurana, produtividade e qualidade; Projectos: seleo, aproveitamento, instalao e aquisio de novos equipamentos; Condies de trabalho: higiene e segurana; Meio-ambiente: poluio e gesto de energia; Aproveitamento de consumveis de manuteno Manuteno geral: edifcios, instalaes, veculos, jardins... 82

Gesto da ManutenoTIPOS DE MANUTENO

MANUTENOM.efetuada aps a falha.

M.efectuada com inteno de reduzir a probabilidade de falha.

M. CORRECTIVA M. PREVENTIVAM. Efectuada segundo programa estabelecido, tendo por base o tempo ou unidades de uso. M. subordinada a um tipo de acontecimento predeterminado (medida, diagnstico).

M. Preventiva SISTEMTICAFonte: Monchy, p. 15

M. PreventivaDe CONIO

Gesto da Manuteno

TIPOS DE FALHA

FALHAAlterao pelo qual um bem executa a funo requerida F. PARCIALTipo de incidente Manuteno correctiva

Cessao da funo requerida de um bem

F. COMPLETA

Reparar

M. CURATIVA

Retirar de pane M. PALIATIVAAco sobre um bem para que se possa coloc-lo provisoria-mente em estado de funcionamento antes da reparao

Interveno definitiva e limitada da manu-teno aps a falhaFonte: Monchy, p. 16

Gesto da Manuteno

NVEIS DE MANUTENO Nvel 1: Afinaes e troca de elementos acessveis sem desmontagem do equipamento e com toda a segurana. (Operador).

Nvel 2: Reparaes atravs de substituio de elemen-tos padronizados e operaes menores de manuteno preventiva. Tcnico e operador (nalguns casos - TPM).

Gesto da Manuteno

NVEIS DE MANUTENONvel 3: Identificao e diagnstico de avarias, repara-es simples. Tcnico especializado / equipe (TPM acompanhados por operador). Nvel 4: Trabalhos importantes de manuteno correcti-va ou preventiva. Equipe liderada por especialista. Nvel 5: Renovao ou reconstruo de equipamento. Equipe especializada pluridisciplinar.

Gesto da Manuteno

TEMPOS RELATIVOS MANUTENOTempo requerido TOT. efectivo de disponibilidade TEDT. de funcionamento TBF

T. De no diponibilidade TNDT. Prprio de no disponib. TAMT. De no disponibilidade TAF

T. de espera TAF

Fonte: Monchy, p. 18 TO Tempo requerido para produo TED O bem est apto para produo TND Tempo efectivo de no disponibilidade TBF Tempo de funciona-mento (indicado TAM Tempo atribudo ma-nuteno por contador horrio, quando existe) TAF - Disponvel, mas no utilizado por TAF Disponvel, mas no utilizado motivos externos: falta de energia...

TO = TBF + TAM + TAF** (TAF+TAF)

Gesto da Manuteno FIABILIDADE, MANUTIBILIDADE E DISPONIBILIDAE

VIDA DE UM BEM(t) taxa de avarias (t) taxa de reparao

FIABILIDADE R(t) Probabilidade de bom funcionamentoMTBF = Mdia dos tempos de bom funcionamento

MANUTIBILIDADE M(t) Probabilidade de durao de uma reparaoMTTR = Mdia dos tempos tc.

de reparao

DISPONIBILIDADE D(t) Probabilidade de assegurar a funo

D=

MTBF MTBF + MTTRFonte: Monchy, p. 19

Gesto da Manuteno

COMUNICAO NA EMPRESAInformao Ordem

EmissorRegisto

DecisoRetorno

Executante

Formas de comunicao: oral, escrita e telemtica

Caractersticas da informao escrita:

Responsabilizante e precisa; Evita alteraes, esquecimentos e interpretaes dbias, prprias da c. oral; Evita conversas inteis... (rapidez); Permite tratamento posterior.

Os impressos devem ser:

Adaptados empresa (normalizados, endereados, datados ... prprios para arquivo); Evolutivos (informtica); Em n. reduzido; Lgicos, claros, fceis de ler, precisos e explorveis.

Gesto da Manuteno

A COMUNICAO NO S. MANUTENO (Exemplo de interv. correctiva)ST

MTODOSDossier de preparao

MQUINA

Falha X

Combinao Data? Hora? ST

Programao Registo PLANEAMENTO Lanamento

OT + Relat. OT

RRelatrio Interveno

EXECUO ARMAZEMGR

PRODUOST Solicitao de trab. OT Ordem de tarab. R RequisioFonte: Monchy, p. 26

MANUTENOGR Guia de remessa

Gesto da Manuteno DETERMINAO DAS AES PRIORITRIASAplicao do princpio da gesto selectiva, tambm conheci-da por princpio de Pareto ou classificao ABC. No sculo XVIII, Vilfredo Pareto, num estudo sobre a distribuio da riqueza em Milo, verificou que 20% das pessoas detinham 80% da riqueza total. Verificou, em vrios fenmenos, que um nmero reduzido de casos, por exemplo 10 a 15%, tinham a maioria da importncia do conjunto (A) e um nmero muito elevado de casos tinham uma importncia muito reduzida (B).Importncia100% 95% 70% 5% 25%

C B A15% 20% 35% 65% 100%

Assuntos

Gesto da Manuteno

DETERMINAO DAS ACES PRIORITRIAS

As limitaes de recursos impem uma actuao selectiva na gesto dos assuntos, dedicando uma maior ateno aos mais importantes (A, depois B e os C podero ser preteridos).

Exemplos de assuntos: N. de avarias Tipos de avarias Custos de interveno Tempos de interveno

Gesto da Manuteno DETERMINAO DAS ACES PRIORITRIAS

Metodologia de aplicaoA lista de assuntos dever ser ordenada por ordem decrescente de valor. O valor considerado ter em conta a perspectiva do estudo que se pretende efectuar. Assim, se o objectivo o controlo de custo de manu-teno o valor a considerar ser o custo de cada tipo de avaria... A transio da classificao de artigos A para B e B para C dever ser criteriosa, tendo em conta a comparao de valores relativos.Tempo de rep.1 A. Mecnicas 2 A. Hidrulicas 3 A. Elctricas 4 Outras Avarias 1 2 3 4 4

Avarias

MANUTENO AUTNOMA

Manuteno Autnoma Manuteno Planejada Melhorias Especficas Educao & Treinamento Manuteno da Qualidade Controle Inicial TPM Administrativo TPM - Seg., Hig. e MA

O PROGRAMA TPM (Total Productive Maintenance) (8 PILARES)

TPM

SEGURANA, SADE E MEIO AMBIENTETPMO principal objetivo desse pilar acidente zero, alm de proporcionar um sistema que garanta a preservao da sade e bem estar dos funcionrios e do meio ambiente.TPM - Seg., Hig. e MA

TPM ADMINISTRATIVOTPMO principal objetivo desse pilar eliminar desperdcio de perdas geradas pelo trabalho de escritrio, necessrio que todas as atividades organizacionais sejam eficientes.TPM Administrativo

CONTROLE INICIALTPMConsolida toda sistemtica para levantamento das inconvenincias, imperfeies e incorporaes de melhorias, mesmo em mquinas novas e atravs dos conhecimentos adquiridos, tornando-se apto a elaborar novos projetos onde vigorem os conceitos PM ( Preveno da Manuteno), o que resultar em mquinas com quebra zero. Controle Inicial

MANUTENO DA QUALIDADETPMDestinado a definir condies do equipamento que excluam defeitos de qualidade, com base no conceito de manuteno do equipamento em perfeitas condies para que possa ser mantida a perfeita qualidade dos produtos processadosManuteno da Qualidade

EDUCAO E TREINAMENTO

TPMEducao & Treinamento Habilidade o poder de agir de forma correta e automaticamente (sem pensar), com base em conhecimento adquiridos sobre todos os fenmenos e utilizalos durante um grande perodo.

Tem como objetivo desenvolver novas habilidades e conhecimentos para o pessoal da manuteno e da produo.

MELHORIAS ESPECFICASTPMAtividade que serve para erradicar de forma concreta as oito grandes perdas que reduzem a eficincia do equipamento. Atravs da eliminao destas perdas, melhora-se a eficincia global do equipamento.Melhorias Especficas

MANUTEO PLANEJADATPMConscientizao das perdas decorrentes das falhas de equipamentos e as mudanas de mentalidade das divises de produo e manuteno, minimizando as falhas e defeitos com o mnimo custo.Manuteno Planejada

MANUTEO AUTNOMATPMManuteno Autnoma

Melhoria da eficincia dos equipamentos, desenvolvendo a capacidade dos operadores para a execuo de pequenos reparos e inspees, mantendo o processo de acordo com padres estabelecidos, antecipando-se aos problemas potenciais.

MANUTEO AUTNOMA Do meu equipamento cuido Eu Operadores com habilidade para M A : Capacidade para descobrir anormalidades. Capacidade de tratamento e recuperao. Capacidade para definir as condies do equipamento. Capacidade de cumprir as normas para manuteno da situao (limpeza, lubrificao e inspeo).As etapas de implementao da M A Etapa 0: Preparao. Etapa 1: Limpeza e inspeo. Etapa 2: Medidas contra fontes de sujeira e locais difceis. Etapa 3: Elaborar padro de limpeza/ inspeo/ lubrificao. Etapa 4: Inspeo geral. Etapa 5: Inspeo autnoma. Etapa 6: Padronizao. Etapa 7: Efetivao do controle autnomo. Etapas de 0 a 3 - reduzir o tempo entre quebras atravs de: satisfao das condies bsicas do equipamento, cumprimento das condies de uso, restaurao das deterioraes, melhorias de pontos deficientes e elevao das habilidades dos operadores.

MANUTEO AUTNOMA - 5 SsEtapa 0 - preparao para o incio das atividades daMA.

Dependendo das condies das instalaes, pode-se tomar medidas diferentes de preparao.Tcnica japonesa dos 5S: Senso de Utilizao (Seiri ). Senso de Limpeza (Seiso ). Senso de Ordenao (Seiton ). Senso de Sade (Seiketsu ). Senso de Autodisciplina ( Shitsuke).

Implementar a tcnica com treinamento: conceitos bsicos de limpeza, organizao das reas de trabalho, demarcaes e sinalizaes de equipamentos.

MANUTEO AUTNOMA - 5 SsSenso de utilizao: retirar do local de trabalho todo objeto e equipamento em duplicidade, ferramentas quebradas ou de utilizao espordica, guardando-as em local adequado.

Senso de limpeza.: Para-se o equipamento e realiza-se uma grande limpeza, a finalidade melhorar as condies de trabalho e do visual. Como regras bsicas pode-se adotar: limpeza de armrios, esvaziar recipientes de lixo, limpeza externa do equipamento, etc.. Senso de ordenao: faz as equipes de trabalho visualizem os ganhos com a tcnica dos 5S. Aqui deve-se demarcar o posicionamento de bancadas, quadro de ferramentas, carrinhos de transporte, recipientes para lixo, etc.Senso de sade: visa a conservao da higiene pessoal e do local de trabalho.

Senso de autodisciplina: imposto atravs de um formulrio contendo os pontos necessrios implantao da tcnica.

MANUTEO AUTNOMA - 5 SsEx.: formulrio: Se a equipe fazia auto avaliao mensal. Se haviam reunies peridicas das equipes de trabalho para discutir a organizao do setor. Se eram montados planos de ao para implantao de mudanas. Se piso, teto e paredes estavam limpos. Se haviam vazamentos de leo, ar ou gua. Se telefones, terminais de suprimento (energia, ar, etc.), tomadas, disjuntores, mveis, estavam limpos e identificados. Se havia escala de limpeza para os mveis do local de trabalho. Se haviam poucos objetos sobre as bancadas de trabalho. Se armrios e gavetas estavam limpos e identificados. Se as ferramentas estavam limpas, identificadas e guardadas corretamente. Se recipientes de lixo eram separados por tipo e haviam responsveis pela retirada. Se haviam extintores e estavam identificados. Se haviam quadros de avisos e se as informaes eram atualizadas. Se havia organizao, o que se usava a todo momento estava prximo, o de pouco uso guardado e o que no se usa retirado do local de trabalho. Se as bancas estavam identificadas e colocadas em locais demarcados. Se havia local para objetos pessoais e se os mesmos estavam organizados. Se os carrinhos eram identificados e colocados no local adequado. Se todos estavam com uniformes limpos e usavam crachs de identificao.

IMPLANTAO DA MANUTEO AUTNOMAETAPA 7 Efetivao do controle autnomo

ETAPA 0 PreparaoETAPA 6

Padroni zaoETAPA 5 Inspeo autnoma

ETAPA 4 Inspeo geral ETAPA 3 Padres provisri os de limpeza / Lubrifica o e inspeo

ETAPA 1 Limpeza e inspeo

ETAPA 2 Medidas contra fontes de sujeiras e locais de dificl acesso

ETAPA 1 - LIMPEZA E INSPEO Prevenir a deteriorao forada pela poeira e por resduos externos ou do processo de fabricao.

Identificar e eliminar defeitos latentes, falta de lubrificao ou um parafuso solto em ponto de difcil acesso, so exemplos deste tipo de defeitos.

ETAPA 1 - LIMPEZA E INSPEO As pessoas devem sentir os equipamentos, envolver-se com eles. Estimular a capacidade de detectar pequenos problemas com o olhar, aprender sobre as funes e componentes e conhecer seus pontos fracos, usar os 5 sentidosTato para diagnosticar aquecimento vibrao Viso crtica os olhos que enxergam Ouvir e comparar rudos

Falar comunicar

Olfato para desenvolver a sensibilidade

ETAPA 1 - LIMPEZA E INSPEOEliminao de sujeiras Lubrificao Reaperto de porcas e parafusos Deteco de anomalias Anlise das anomalias Realizao de reparos

TPM

Etiqueta de Anomalias NEtapas 1 2 3 4 5 6 7 Prioridade A B C

TPM

Etiqueta de Anomalias NEtapas 1 2 3 4 5 6 7 Prioridade A B C

MANUTENO

OPERADOR

Anomalia DetectadaEquipamento ___________________ Encontrada por: ______Data __/__/__ Descrio da Anomalia

Equipamento _________________ Encontrada por: _____Data __/__/__ Descrio da Anomalia

Anomalia Detectada

ETAPA 2 - MEDIDAS CONTRA FONTES DE SUJEIRAS E LOCAIS DIFCEISEliminar a deteriorao forada. Utilizao do controle visual na deteco de defeitos. As pessoas devero promover melhorias a partir dos pontos mais prximos, raciocinar e desenvolver melhorias nos equipamentos

Bandeja

ETAPA 2 - MEDIDAS CONTRA FONTES DE SUJEIRAS E LOCAIS DIFCEISDesenvolver habilidades para realizar e implantar melhorias, sentir satisfao de ter realizado melhorias a partir de suas ideias, conhecer o funcionamento do equipamento e manter o trabalho desenvolvido na etapa anterior. MAXIMIZAR O TEMPO DO OPERADOR O avano ser facilitado se: Forem verificados os fundamentos bsicos de limpeza, Check list Cronometragem de execuo da limpeza na etapa 1, 1 Determinados os pontos causadores de sujeira, Melhorar acesso as reas de difcil acesso, Estabelecer padro provisrio para os formulrios de verificao 2 de limpeza e definir os itens a serem inspecionados.Algumas atitudes devem ser tomadas, tais como: Estabelecimento de padres temporrios, Diagnstico da causa da sujeira encontrada, Encontrar mais de uma soluo para combate dos problemas, Conseguir a participao de todos, Determinar intervalo entre limpezas e realizar limpeza e lubrificao segundo os padres estabelecidos para a mquina.

3

ETAPA 3 - ELABORAO DOS PADRES PROVISRIOS DE LIMPEZA/LUBRIFICAO E INSPEO Observar trs requisitos bsicos: limpeza, lubrificao e inspeo (ajustes); A eliminao da deteriorao forada para que os equipamentos trabalhem na condio de desgaste normal; Executar manuteno de qualidade no equipamento.Local de Limpeza Padro de Limpeza Mtodo de Limpeza Utenslios D Visor de leo Possibilidade de confirmao do nvel No vazamento e no adeso de sujeira No contaminao com fragmentos de elastmero Limpeza com estopa Limpeza com estopa Varrer Estopa Tempo S M

X X

Bomba de leo do distribuidor rea em torno da mquina

Estopa

Vassoura

X

ETAPA 3 - ELABORAO DOS PADRES PROVISRIOS DE LIMPEZA/LUBRIFICAO E INSPEOAs pessoas da equipe devero: decidir em cima de suas prprias observaes, entender o seu papel, estabelecer padro e entender a importncia da lubrificao. O avano ocorrer se a equipe entender as condies necessrias e as condies satisfatrias de trabalho

ETAPA 3 - ELABORAO DOS PADRES PROVISRIOS DE LIMPEZA/LUBRIFICAO E INSPEOAplicar mtodos corretos de lubrificao, tais como: Locais de lubrificao, tipos de lubrificantes, mtodo de aplicao, quantidade correta a ser aplicada, etc.; Criar etiqueta de lubrificao, aprovar (a manuteno) os padres determinados pela operao e indicar com clareza a rotina de limpeza/lubrificao/inspeo.

Atitudes a serem tomadas: Estudo da teoria da lubrificao, estruturar equipe de lubrificao, anexar a lubrificao ao padro de limpeza provisrio, criar controle visual de lubrif./inspeo de fcil realizao, estabelecer padro de limpeza/lubrificao/inspeo, criar folha de rotina que possibilite procedimentos segundo o padro e procurar reduzir o tempo de trabalho (medindo o tempo de observao das condies bsicas de

ETAPA 4 - INSPEO GERALO equipamento ser restaurado atravs de inspees gerais do exterior e do aperfeioamento da confiabilidade. As pessoas devem: Familiarizar-se com os mtodos de inspeo; Compreender funes/mecanismos dos equipamentos; Utilizar os dados coletados e ser participativas nas reunies; Utilizar-se das atividades Kaizen e entender a importncia da educao para a comunicao.

ETAPA 4 - INSPEO GERALPara avanar nesta etapa 4, devem: Adquirir capacitao atravs dos manuais de verificaes; Localizar e reparar pequenos defeitos atravs da inspeo; Preparar padro experimental para inspeo autnoma.

Kit para manuteno Kit simulador do evento Curso bsico de lubrificao Kanban de ferramentas que se desgastam Defeiturio de peas

ETAPA 4 - INSPEO GERALPara tanto as atitudes a serem tomadas so: Compreenso das estruturas e das funes dos produtos; Compreender regras de garantia de qualidade; Definir ferramentas (gabaritos, medidores, etc.) para garantir a qualidade imposta ao produto; Preparao de material didtico para qualificao em inspeo geral; Implementao de qualificao de lideres; Acompanhamento de cursos de qualificao; Preparao dos manuais de verificao.

Lubrificao, Pneumtica, Hidrulica, Bombas Vlvulas, Eletricidade Mecnica

ETAPA 4 - INSPEO GERAL Eu opero, voc consertaMANUTENO OPERAO

ETAPA 5 - INSPEO AUTNOMAOperador capacitado para detectar os problemas antes que ocorram. O alvo a implementao da inspeo atravs do manual de padres de inspeo.

ETAPA 5 - INSPEO AUTNOMADevem ser bem definidas as atribuies de inspees da manuteno e da operao. As inspees devem ser realizadas diariamente e dez pontos importantes devem ser observados:

1. Deve ser realizada dentro de perodos pr-determinados (por ex: etapas de 5 min.) e os itens a serem verificados devem ser controlados em relao a carga e a necessidade, com a diviso de um processo, se necessrio. 2. Adotar medidas que permitam inspees visuais e fceis. 3. As ferramentas e mtodos de inspeo devem ser usados de forma criativa. 4. A localizao e os itens inspecionados devem ser claramente indicados. 5. A inspeo deve ser feita de forma confivel, sem a ajuda de formulrio de verificao. 6. As pessoas devem ser treinadas especificam// para inspees. 7. Os operrios da produo devem receber treinamento para que possam executar a inspeo autnoma. 8. Os operrios devem aprender o porque da necessidade da inspeo, o que acontece se ela no for feita e o que acontece quando surgem condies anormais. 9. A preveno da deteriorao deve receber nfase maior do que a inspeo. Durante a inspeo, retire a sujeira e a poeira e aperte imediatamente o que estiver solto. 10. A importncia da deteco precoce de problemas deve sempre ser ressaltada.

ETAPA 5 - INSPEO AUTNOMA3

2

1

ETAPA 6 - PADRONIZAOVisa a organizao, a ordem e a efetivao do controle de manuteno atravs de padronizao.

As principais atividades desta etapa so: Reviso dos itens a serem controlados no local de trabalho e Reviso do controle feito visualmente. O ponto importante a realizao e a ordem em termos gerais, tanto no aspecto fsico como no administrativo.

ETAPA 7 - CONTROLE AUTNOMOAt aqui foram atribudas as qualificaes necessrias ao operador. Desta maneira o operador dever ter a capacidade de trabalhar com espirito de autonomia. O principal item a utilizao das habilidades adquiridas nas etapas anteriores para analisar-se: Os dados sobre quebra/falha, Tcnicas de melhorias, aumento de eficincia do equipamento e capacitao tcnica para pequenos ajustes.

Deformaes Rachaduras Corroso Desgastes Atritos Rudo

EstragosVazamentos Folgas Vibrao Temperatura

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMABasicamente a rea de manuteno ter como funo dar suporte operao para a implementao da MA.

Os pontos bsicos a serem considerados so: Reparo das deterioraes. Eliminao das causas de deteriorao forada.

Reparo das deterioraes:No incio das atividades TPM, os operadores encontraro defeitos que devero ser etiquetados, uma forma de identificar o defeito no prprio local.

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMAEstas etiquetas so geralmente divididas em duas classes e identificadas por cores diferentes: Etiquetas vermelhas: defeitos encontrados pelo operador e que ele no tem condies para solucionar. Etiquetas azuis: defeitos encontrados pelo operador e por ele solucionados.

TPM

Etiqueta de Anomalias NEtapas 1 2 3 4 5 6 7 Prioridade A B C

ETAPA

TPM

Etiqueta de Anomalias NEtapas 1 2 3 4 5 6 7 Prioridade A B C

OPERADOR

MANUTENO

Equipamento ___________________ Encontrada por: ______Data __/__/__ Descrio da Anomalia

Anomalia Detectada

Equipamento _________________ Encontrada por: _____Data __/__/__ Descrio da Anomalia

Anomalia Detectada

PRIORIDADE

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMANa primeira etiquetagem realizada, o nmero de etiquetas vermelhas muito superior ao nmero de azuis. Percebe-se ento que muitas intervenes poderiam ser realizadas pelo operador, porm este no tem condies tcnicas para realiz-las, necessita ser treinado para reverso do quadro.

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMATrs so as providncias bsicas a serem tomadas pela manuteno, visando apoiar o reparo das deterioraes:

1- Ao rpida na resoluo das etiquetas vermelhas: A meta a ser atingida de pelo menos 90% das etiquetas vermelhas resolvidas pelo departamento de manuteno. Em muitos casos os defeitos so de difcil soluo ou requerem um grande tempo para soluo. Estes defeitos podem ser solucionados atravs do planejamento de solues das etiquetas pendentes. Neste plano deve estar claro: qual o problema, quem ser responsvel pela soluo, como ser resolvido e quando ser resolvido.O envolvimento da produo aqui fundamental, pois o reparo exigir a parada da mquina.

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMA2 - Lies ponto a ponto: uma forma de transmitir conhecimento atravs de pequenas informaes. Deve ser transmitida de tal forma que qualquer pessoa possa entende-la e aplic-la lendo-a.

Basicamente para execut-la deve-se observar: No ter medo, pois voc capaz de executa-la. Se possvel utilizar desenhos, figuras ou fotos (facilita). Deve ser manuscrita, no se preocupar com digitao. Deve ser resumida porm compreensvel. Devem ser de pequenas partes da mquina (correia, engrenagens, etc.), lies grandes traro problemas na execuo. Fazer lies de defeitos encontrados, descrevendo o procedimento correto, um novo procedimento...., e as idias implantadas.

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMAExemplo de Lio Ponto-a-Ponto

Dica de Manuteno

Limpeza de Painis EltricosLembre-se: Nunca utilize gua para limpar painis eltricos. Pode causar danos e risco de vida Nunca desmonte ou monte partes eltricas, se voc no for habilitado.

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMA3 - Treinar operadores em pontos bsicos de manuteno: A maioria dos defeitos nas mquinas so consequncia do acmulo de pequenas causas. Entre elas a falta de conhecimento dos operadores do funcionamento e da manuteno da mquina grande. Sendo assim, a manuteno dever proporcionar treinamento prtico/terico de elementos bsicos aos operadores.

Kit para manuteno Kit simulador do evento Curso bsico de lubrificao Kanban de ferramentas que se desgastam Defeiturio de peas

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMAPara executar este trabalho, deve-se seguir os seguintes itens: que o elemento? (nome). Para que serve? Como funciona? Onde usado? que pode provocar problemas neste elemento? Como evitar os problemas? Esta estrutura dever conter os elementos mecnicos/eltricos/eletrnicos e as respectivas lies ponto a ponto. Exemplos de alguns deste elementos bsicos: rolamentos, engrenagens, correias, parafusos, sensores, vlvulas, etc. Este treinamento deve evoluir com a MA e tratar dos assuntos de acordo com a necessidade apresentada. O objetivo treinar operadores para pequenas atividades, para que os tcnicos de manuteno faam as atividades mais nobres.

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMAEliminao das causas de deteriorao forada: Na etapa 2 da MA cuida-se das fontes de sujeira e locais de difcil acesso para limpeza/lubrificao/inspeo. A manuteno quem implantar estas melhorias, que se dividem em duas fases: Aplicao de melhorias individuais nas fontes importantes. Orientar as medidas contra as fontes atravs da MA.

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMAAplicao de melhorias individuais nas fontes importantes: A manuteno dar respaldo a MA para execuo de melhorias individuais no equipamento. Melhorias individuais: todas mudanas idealizadas pelos operrios implantadas no equipamento, que resultem na eliminao ou reduo de alguma(s) das 6 grandes perdas, que so: 1. Falhas e quebras. 2. Tempo necessrio para troca de servios e ajustes. 3. Operao em vazio e pequenas paradas. 4. Baixa velocidade nominal do equipamento. 5. Defeitos no processo (retrabalhos).

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMAOrientar as medidas contra as fontes atravs da MA.: As medidas para a realizao de melhorias pelos operadores devem ser orientadas pelo pessoal da manuteno. Isto pode ser feito atravs de: Auxlio no levantamento das reais causas das fontes de sujeira. Analisando e indicando os elementos e materiais corretos serem utilizados. Auxiliando a operao no estudo de custos/benefcios das melhorias. Auxiliando na implantao de dispositivos que facilitem limpeza/lubrificao/ inspeo. Sempre que for necessrio, a manuteno dever orientar os operadores.

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMAUma forma eficiente de se aplicar melhorias a utilizao do TPM STORY, este formulrio dever estar afixado no quadro de atividades e sua funo incentivar e motivar o programa.

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMAPortinhola Basculante - facilita o acesso para limpeza / inspeo e lubrificao

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMAExemplo de TPM STORY: TEMA: Melhoria das condies da transmisso aberta. MOTIVO DO TEMA: Alto ndice de intervenes para limpeza e lubrificao, o que provoca alto custo de mo de obra e lubrificantes. SITUAO ATUAL E ANLISE DAS CAUSAS: 1 - O sistema utilizado aberto devido a baixa velocidade de

trabalho, tendo o sistema sido desta maneira projetado. Como o lubrificante utilizado altamente aderente, a contaminao por poeira abrasiva, advinda do processo, alta o que causa grande desgaste nos dentes das engrenagens mesmo aps a colocao de exaustor. 2 - A limpeza/lubrificao adotada pela MA vem sendo efetuada a cada 2 horas de trabalho ou 4 vezes ao dia, com durao mdia de 10 minutos. 3 - A cada interveno utilizado 1 litro de lubrificante.

FUNES BSICAS DA MANUTENO AUTNOMACONTEDO DA MELHORIA: em uma mquina similar foi instalada um protetor (carenagem), isolando as engrenagens do contaminante abrasivo. 1 - O protetor provido de visor de acrlico transparente para permitir a visualizao da camada de lubrificante nos dentes das engrenagens. RESULTADOS: (da mquina similar) 2 - Desde 1998 quando foi efetuada a melhoria as intervenes passaram a ser semanais, sem prejuzo s engrenagens. 3 - O consumo de lubrificante passou de 20 litros por semana para 1 litro por semana. O tempo de mo de obra baixou de 3h20min para 10 min. por semana.

Pontos chaves para o sucesso da M A:Para se obter sucesso com a MA, os 8 itens abaixo devero ser rigorosamente seguidos: 1 - Treinamento introdutrio: necessrio o treinamento de todos os envolvidos antes de iniciadas as etapas de implantao da MA, para que compreendam o por que da implantao. 2 - O trabalho propriamente dito: as atividades desenvolvidas no devem ser vistas como espordicas. Estas atividades so do prprio trabalho.3 - Atividades de crculos: estruturadas em torno de encarregados de primeira linha. Quando o nmero de participantes elevado, o grupo subdividido em subcirculos de 5 a 6 pessoas. O encarregado participar de um circulo liderado pelo supervisor, o supervisor participar do circulo liderado pelo chefe de seo, o chefe participar do circulo de gerentes e os gerentes da comisso de desenvolvimento do TPM da empresa.

Pontos chaves para o sucesso da M A:4-Princpio da prtica: no deve se ater a formas e argumentos, e deve ter como principal objetivo o fato de fazer com as prprias mos.

5 - Efeitos reais: em cada etapa devem ser definidos temas e metas concretas que correspondam ao seu objetivo desenvolvendo atividades de melhorias que provoquem efeitos reais. 6 - A prpria pessoa define o que deve ser cumprido: fazer com que as pessoas envolvidas desenvolvam seus prprios padres de normas para as diversas atividades de limpeza, inspeo, lubrificao, etc., e desta maneira desenvolvam o controle autnomo das atividades.7 - Execuo rigorosa: extremamente importante a execuo rigorosa

de cada etapa. Cortar caminho, realizando as atividades de maneira incompleta, far com que o programa seja prejudicado e no trar os resultados esperados.

Pontos chaves para o sucesso da M A:

8 - Segurana em primeiro lugar.