apresentação de conceitos - fep.up.ptfastrias/industrias_apoio1.pdf · 240 20 12 180 15 20 120 12...
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Metodologia
-Apresentação de conceitos
Representação gráfica
Notícias de jornais ou revistas
- Discussão de temas sugeridos pelos alunos
OBJECTIVO
– Significado de produtividade
– Tipo de relação existe entre o Emprego e ProdutividadeRelação directa?Relação indirecta?
OBJECTIVO
DIFICULDADES NO ENSINO DE ECONOMIA
- terminologiaeconomistas são como os sacerdotes, detemos um saber e mística que não éacessivel aos mortais: gíria
: PIB: DÍVIDA: DÉFICE: INFLAÇÃO: DEFLAÇÃO: DESINFLAÇÃO : PROCURA INTERNA: CUSTO OPORTUNIDADE: PRODUTIVIDADE: LUCROEtc.....
Nº de trabalhadores8 12 15 20 27 36 48 65 90 130
5.0
12.0
20.0
PmgL
15.0
7.58.6
6.6
4.02.41.5
Outpu
t por
hora
OBJECTIVO
OBJECTO DE ESTUDO DE ECONOMIA
Todos os fenómenos do dia a diaEm particular a análise dos fenómenos para os
quais é necessário efectuar uma ESCOLHAPorquê é necessário efectuar uma escolha? Existe uma multiplicidade de necessidades a
satisfazer
Escassez de recursos
Definições
Humanos:mão-de-obra Naturais: terra, matérias-primasManufacturados: bens que já foram produzidos e se destinam a
produzir outros bens: máquinas, equipamentos : capital
•Produtos: bens e serviços
Exemplos: bem: o lápis, a carteira, o pão.serviço: o concerto, uma consulta de médico, etc.
•Recursos
Capital físico versus capital financeiro e capital humano
MICROECONOMIA
Escolhas individuais:
FAMÍLIAS – COMO CONSUMIDORESEMPRESAS – COMO PRODUTORES
Escolhas agregadas de apenas um produto
MACROECONOMIA
AGREGADOS ECONÓMICOS
MICRO=pequenoMACRO=grande
MICRO = análise dos problemas através do microscópio MACRO= análise dos problemas através do telescópio
Ou numa perspectiva ecológica a micro analisa as árvores enquanto a macro analisa a floresta.
Microeconomia versus Macroeconomia
MICROECONOMIA MACROECONOMIAPRODUÇÃO
Produção numa indústria Produção global. aço PIB. concertos . Soma de produção aço + concertos . refeições + refeições, etc.
PREÇOSPreço de um bem ou serviço Nível geral de preços. Gasolina . índice de preços de consumidor . Refeição . taxa de inflação
RENDIMENTOS. Salários de indústria automóvel . salários globais. lucros de cada empresa . lucros globais
EMPREGO. Número de empregados . Emprego global no sector automóvel (taxa de desemprego)
Microeconomia versus Macroeconomia
MICROECONOMIA:
-Análise dos fenómenos numa perspectiva individual:
Ex: mercados individuais: procura e oferta de um produto: laranjas ou maçãs
MACROECONOMIA
-Análise dos fenómenos numa perspectiva agregada: economia como um todoEx: procura agregada de todos os produtos: laranjas + maçãs + carros
+ serviços do médico + etc….
Construção de modelos económicos
ANÁLISE “CETERIS PARIBUS”Forma de contornar a complexidade da realidade: isolamos uma parte do problema, eliminando através dum “truque” outros elementos relevantes.
Ex: Procura de um determinado bem: jornais
Determinantes:-preço de cada jornal - preço de outros jornais-preço de outros bens tais como as revistas- rendimento dos individuos- gostos e preferências-expectativas.
Análise Económica
INCERTEZA
A realidade é incerta.
Não se sabe exactamente qual vai ser a reacção dos individuos à alteração do preço. E utilizamos o termo “normalmente”, “em média”.
Jornalismo e Ciências da Comunicação
Gráficos
Sua utilidade:
-maior clareza na apresentação de ideias do que equações ou texto
-mostram como as variáveis se relacionam
Característica de população que pode tomar vários valores possíveis
Exemplos- número de pães produzidos- número de jornais impressos por dia- altura de uma pessoa - sexo- beleza- Correpresentação: X, Y, Z
Variáveis
VARIÁVEIS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS
QUANTITATIVAS
Característica numérica da população- Número de pães produzidos- Número de jornais impressos- Altura de uma pessoa- Produção expressa numa determinada unidade de medida
(p.e. kg)
QUALITATIVASCaracterística não numérica da população- Sexo - Beleza - Cor
VARIÁVEIS DISCRETAS/CONTÍNUAS
VARIÁVEIS DISCRETAS
Variável que pode tomar apenas um conjunto finito Ou infinidade numerável de valores
Número de pães produzidosNúmero de jornais impressosSexo Beleza Cor
As variáveis qualitativas são variáveis discretas
VARIÁVEIS DISCRETAS/CONTÍNUAS
VARIÁVEIS CONTÍNUAS
Variável que toma valores num intervalo real
- Altura de uma pessoa-Produção expressa numa determinada unidade de medida
As variáveis quantitativas podem ser discretas ou contínuas
VARIÁVEIS DISCRETAS/CONTÍNUAS
Exemplos
a) número de pessoas numa famíliab) estado civilc) cor dos olhosd) número de automóveis de um Portuguêse) O comprimento das orelhas de um cãof) A temperatura mínima diáriag) O custo de produzir um camisola
VARIÁVEIS DISCRETAS/CONTÍNUAS
Respostas
a) - variável quantitativa discretab) - qualitatitivac) - qualitatitivad) - quantitativa discretae) - quantitativa contínua f) - quantitativa contínuag) - quantitativa contínua
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
Dados qualitativos
Exemplo: Realizou-se um inquérito a 50 habitantes de uma cidadepara analisar a sua preferência em termos de ocupação de tempo livre. Verificou-se que 4 pessoas preferiam ler, 23 ver televisão, 16 praticar exercício físico e 7 outras actividades.
Elabore uma tabela por categorias com distribuição absoluta e relativa.
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
100%50Total
14%7Outra actividade
32%16Exercício físico
46%23TV
8%4Leitura
frequência relativan.º habitantestipo preferência
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
preferência de ocupação tempos livres
0
5
10
15
20
25
Leitura TV Exercíciofísico
Outraactividade
freq
uênc
ia
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%45%50%
Leitura TV Exercíciofísico
Outraactividade
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
As categorias marcam-se no eixo horizontal
As frequências no eixo vertical
A largura das barras é igual para todas as categorias
A altura é proporcional à frequência
Espaço entre as barras por se tratar de variável discreta
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
Dados quantitativos
Exemplo:Realizou-se um inquérito em 50 habitações da cidade do Porto, para se estudar o tamanho dos agregados familiares.
Verificou-se que 4 agregados eram constituídos por 1 pessoa, 10 por 2, 15 por 3, 13 por 4, 6 por 5 e 2 por 6.
Determine a distribuição de frequência.
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
Tamanho do agregado familiar
02468
10121416
1 2 3 4 5 6
N.º de pessoas
freq
uênc
ia
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
Tamanho do agregado familiar
05
101520253035
1 2 3 4 5 6
N.º de pessoas
freq
uênc
ia re
lativ
a
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
Dados quantitativos contínuos
Exemplo:
Um departamento do Ministério das Pescas realizou, recentemente, um inquérito a 50 pescadores de uma vila piscatória para conhecer melhor a sua distribuição etária. Classificaram os pescadores em intervalos de 10 anos e contaram1 pescador na classe etária de 15 a menos de 25 anos, 5 pescadoresna classe de 25 a menos de 35 anos, 9 de 35 a menos de 45 anos14 de 45 a menos de 55 anos, 12 de 55 a menos de 65 anos, 8 de 65 a menos de 75 anos, e finalmente 1 pescador de 75 a menos de 85anos. Faça uma tabela.
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
2175 a menos 85
16865 a menos 75
241255 a menos 65
281445 a menos 55
18935 a menos 45
10525 a menos 35
2115 a menos 25
Frequênciarelativa
FrequênciaabsolutaClasse etária
Distribuição etária dos pescadores
Distribuição etária dos pescadores
02468
10121416
15 a
menos
2525
a men
os 35
35 a
menos
4545
a men
os 55
55 a
menos
6565
a men
os 75
75 a
menos
85
Classes etárias
frequ
ênci
a ab
solu
ta
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
Rendimento disponível
0
500
1000
1500
2000
2500
198719881990199119921993199419951996
ano
rend
imen
to d
ispo
níve
lSeries1
2233,21996
2154,81995
2084,41994
2013,71993
1871,31992
1532,71991
1394,31990
1323,21988
1267,71987
RENDIMENTODISPONÍVEL
ANO
Séries Temporais de uma variável
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO
Gráficos de duas variáveisSistema de coordenadas
Ordenada – eixo dos xxAbcissa – eixo dos yyorigem
Fronteira de Possibilidades de Produção
Fronteira de Possibilidades de Produção
020
406080
100120
0 100 200 300 400 500
bens consumobe
ns in
vest
imen
to
Series1
0500F
35400E
60300D
80200C
95100B
1000A
Bens capital
Bensconsumo
Alternativas
O QUE PRODUZIR?
todas as decisões têm subjacente uma escolha.
Decisões têm trade-offs: vantagens e desvantagens; custos e beneficíos.
Quando tomamos uma decisão, estamos a desistir de outras alternativas, portanto há um custo.
A decisão de frequentar as aulas de economia tem um custo = valor das outras coisas que poderia ter feito neste período de tempo.Que poderá ser o prazer de ficar em casa a ler ou a dormir Decisão de comprar um par de calças por 50 euros = ao custo da alternativa perdida= livro de 50 euros
Custo de oportunidade = valor da melhor alternativa perdida
“NÃO HÁ ALMOÇOS GRÁTIS”
Custo de oportunidade
Custo oportunidade
Custo de perder um ano em Jornalismo e Ciências da Comunicação :
propinas ?livros, e outro material ?despesas de acomodação ?transporte ?comida, lazer, e outras despesas ?
Resposta: - Propinas- Livros e outro material- Despesas adicionais de acomodação pelo facto de estar na faculdade e não na actividade alternativa. - As despesas adicionais em alimentação pelo facto de estar na faculdade- O rendimento perdido pelo facto de não poder estar no mercado de trabalho
Outros custos
Custo fixo versus custo variável
Produção de pão:Custo fixo: despesa com o fornoCusto variável: despesas com trabalhadores
Produção de jornais
Despesas a incluir:
-custo do trabalho, do capital, rendas, factores de produção, etc. estimado em 500 000 euros - tiragem dia: 500 000 jornais
Custo de produzir cada jornal:
- Custo total / numero de jornais = 1 euro
Custo unitário
Custo marginal
O jornal publicou uma notícia sensação que mais nenhum concorrente tinha tido acesso. Consequentemente, os jornais foram colocados na banca esgotaram.
O director do jornal pondera a hipótese de reeditar o jornal com mais 20 000 cópias. Qual o custo destas cópias?
Custo marginal:
O preço de cada jornal da 2.ª edição deverá ser diferente do custo da 1.ª edição
Custos
CUSTOS OPORTUNIDADE- valor da melhor alternativa
CUSTOS FIXOS- despesas efectuadas que não dependem da produção produzidaCUSTOS VARIÁVEIS- despesas que dependem do volume de produçãoCUSTOS CONTABILÍSTICOS- despesas que correspondem a um montante em dinheiroCUSTOS ECONÓMICOS
despesas explícitas (custos contabilísticos) + despesas implícitas (avaliadas pelo valor da melhor alternativa)CUSTO MÉDIO OU UNITÁRIO- Custo de, em média, cada unidade de produto produzidoCUSTO MARGINAL- Custo de cada unidade adicional de produto produzido
Aplicação
CUSTO DE OPORTUNIDADE
Na maior parte dos países Europeus, nos 30 últimos anos, verificaram-se alterações significativas na natureza das relações familiares:
- Agora, ao contrário de antigamente, aumentou o número de mulheres no mercado de trabalho, dado que o seu nível de escolaridade aumentou sensivelmente.
- O tamanho médio das familias diminuiu, diminuindo a taxa de nascimentos,a taxa de divórcios aumentou substancialmente, na faixa etária das mulheres dos 20-44.
- O n.º de solteiras aumentou exponencialmente. In Jornal.....
Qual poderá ser a explicação de um economista à luz do que já se aprendeu?
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
Utilizada para ilustrar os princípios de escolha, custo de oportunidade e escassez
Considere que numa dada economia se pode produzir potencialmente- dados os factores de produção - a tecnologia existente,-bens de consumo e de capital
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
Tabela – Bens produzidos numa dada Economia, num determinado período de tempo
5000F40035E30060D20080C10095B
0100ABens consumoBens capitalAlternativas
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
Tabela – Bens produzidos numa dada Economia, num determinado período de tempo
Fronteira de Possibilidades de Produção
020
406080
100120
0 100 200 300 400 500
bens consumo
bens
inve
stim
ento
Series1
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
Noções:- custo de oportunidade de consumir mais bens de consumo:
custo de não produzir bens de capital. Movendo-se de A para B, o número de bens de consumo aumenta de 0 para 100, mas bens de capital diminuiem de 100 para 95 . De B para C , de C para D o custo de oportunidade vai crescendo.
- combinações que representam pleno emprego de recursos
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
-situações da economia em que existe desemprego:
quando existe mão-de-obra e capital sem serem utilizados – caso de empresas que não utilizam em plena
capacidade.
- produção não possível dada a tecnologia e os recursos
ponto H representa uma produção de 80 de bens de capital e 300 de bens de consumo.
.
Noção de crescimento económico:aumento na produção total de uma economia.
-novos recursos - maior força de trabalho ou aumento de stock de capital- maior produção com os mesmos recursos produtivos- introdução de novas tecnologias e inovação, novas técnicas de
produção
Consequência: deslocamento da fronteira de possibilidades de produção
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
RESUMOEFICIÊNCIA A FPP mostra quanto a economia pode potencialmente produzir: Haverá eficiência se se obtém o máximo com os recursos (pontos sobre a curva da fronteira de possibilidades de produção). CUSTO DE OPORTUNIDADEO que se desiste de um bem para se obter doutro bemESCASSEZPara se obter mais de um bem tem que se renunciar a determinado montante de outro bem.
CRESCIMENTO ECONÓMICOCom o avanço tecnológico pode-se produzir mais com os mesmos recursos.
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
Suponha que numa dada economia se produz pão e carros, de acordo com a seguinte tabela:
3000G2501890F2002790E1503590D1004310C505000B05600A
Automóveis (X)
Pão (Y)Alternativas
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
Se todos os recursos forem aplicados à produção do pão, o país pode produzir ---- carros.
Para produzir 100 carros,o custo de oportunidade em termos de pães é de ----- pães.
Para produzir mais 50 carros, o custo de oportunidade (aumenta/diminui) para ---- pães.
A combinação 4310 pães, 150 automóveis é combinação possível? Justifique.
A combinação 5000 pães, 20 automóveis é combinação eficiente? Justifique.
Principais questões macroeconómicas
-Crescimento econonómico e nível de vida
- Produtividade
-Recessões, depressões e expansões
-Desemprego
-Inflação
- Interdependência Económica
Principais questões macroeconómicas
- Crescimento económico e nível de vida: Determinantes do crescimento notável das nações industrializadas?Razão da variação das taxas de crescimento entre países?- Produtividadecausas dos abrandamentos da produção?retomas de taxas de crescimento da produção?
- Recessões, depressões e expansões
Principais questões macroeconómicas
- InflaçãoRazões da inflaçãoCausas? Efeitos?
- Interdependência EconómicaRazões balança de transacções correntes deficitária ou excedentária?
Crescimento ao longo do tempo – vários países
Países ricos não têm a garantia de permanecerem ricosPaíses pobres não estão fadado a permanecerem pobres
Porque é que alguns países avançam, outros recuam?
Razões para crescimento
ProdutividadeCrescimento mais acelarado da produção rendimento + elevado
Razões: -Capital físico- Capital humano- Recursos naturais-Vantagens no comércio internacional - Conhecimento tecnológico
Taxa de crescimento e Investimento 1960-91-vários países
Correlação entre o Investimento e CrescimentoDúvidas: I = f(crescimento) ou crescimento = f(I)
Efeito alcance: Países que partem dum patamar de crescimentomais baixo obtêm uma taxa de crescimento mais elevada do que países em que a relação entre capitale trabalho já é elevada Ex: EUA e Coreia do SulRetornos decrescentes do capital
Evolução do rendimento per capita
Regra dos 70
Se a taxa de crescimento for the x% ao ano, a variável dobra ao fim de 70/x anos
Ex: Se o rendimento aumentar à taxa de 2% ao ano ao fim de 35 anos um indivíduo tem o dobro
do rendimento per capita
Medir a actividade económica
Valor dos bens e serviços produzidos
PIBPNBPNL
PIB VALOR DE MERCADO DOS BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS NUMA ECONOMIA NUM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO
Medir a actividade económica
PNB
VALOR DE MERCADO DOS BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS PELOS RESIDENTES INDEPENDENTEMENTE DA LOCALIZAÇÃO DOS ACTIVOS (Inclue os lucros de empresas portuguesas localizadas no estrangeiro)
PNL = PNB – AMORTIZAÇÕES DE CAPITAL FÍSICO
Medir a actividade económica
Valor de mercado: somam-se todos os produtos a partir do seu preço
- Exclue:Os serviços domésticosOs bens e serviços produzidos em economia subterrâneaOs bens produzidos e vendidos ilícitamente
Medir a actividade económica
Bens e serviços finais
Inclue apenas o valor dos bens e serviços finais (os bens de capital são incluidos): o valor dos bens intermédios já está incluído no preço dos bens finais.
Excepção: Se as empresas constituirem bens intermédios como stocks para serem utilizados mais tarde ou para venda farão parte do PIB
e - estimativa; p - previsão.Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública.
1,3-1,31,70,95,74,21,1
2,20,8-2,10,91,22,10,5
Despesa e PIBConsumo PrivadoConsumo PúblicoInvestimento FBCFProcura InternaExportaçõesImportaçõesPIBpm
2006p2005e
Despesa Nacional (taxas de crescimento em volume)
Cenário Macroeconómico
Produto Interno Bruto
ÓPTICA DA DESPESA
Categorias de agentes
- Famílias- Empresas- Estado- Sector Internacional
aquisições por estrangeiros de bens e serviços nacionais
Produto Interno Bruto
Inclue-se no PIB
a despesa em produtos produzidos internamenteEx: produção de todos os computadores em Portugal
mesmo que sejam produzidos em empresas pertencentes a estrangeiros.
exclui-se do PIB
as despesas efectuada pelos agentes em bens e serviços importados
Produto Interno Bruto
PIB = C + G + I + X – M
C = Consumo PrivadoG = Consumo PúblicoI = Investimento
X = ExportaçõesM = Importações
Procura Interna e Global
Procura Interna : C + G + I despesa interna em bens e serviços (inclui os bens importados)
Procura Global: C + G + I + X inclui a despesa realizada por estrangeiros de bens nacionais (exportações).
Produto Interno Bruto
PIB
Procura global - Importações
C, G, I inclue a despesa em bens e serviços importados.
Consumo
C = despesas em bens e serviços pelas famílias
-bens duradoiros: carros, frigoríficos
-bens não duradoiros: alimentos e vestuário
- serviços: corte de cabelo, serviço jurídico
Consumo
É geralmente a maior categoria:
Nos países industrializados é de cerca de 60% do PIB
Uma mudança no consumo pode ter grande efeito na produção
Efeitos positivos e negativos
Despesas Governamentais
G = despesas realizadas pelo Estado
despesas com educação, defesa, saúde, etc...
excluídas: transferênciaspagamentos feitos pelo estado que não têm contrapartida em bens e serviços). Ex: pagamento de reformas, juros da dívida, subsídios
Despesas Governamentais
Reflecte o papel do Estado na economia
Geralmente 10-12% do PIB
Mais elevado em países cujo Estado presta muitos serviços:Suécia e Dinamarca
Efeitos positivos e negativos:A curto prazo pode contribuir para o crescimento Corresponde a um desvio de recursos de crescimento produtivo
InvestimentoI
- aquisição das empresas em bens e serviços finais nessários para produzir um dado produto : capital físico (máquinas, edifícios).
- investimento em habitação: : bens imobiliarios (casas, apartamentos)
- investimento em stocks : produtos armazenados para serem vendidos mais tarde
Investimento
Investimentos financeiroscompras de acções e títulos
Investimentos em capital físico despesas em equipamentos, edificios pelas empresas
Investimento
Parcela mais volátil da despesa
Nos países industrializados é cerca de 20% do PIBCerca de 30% do PIB nos países em rápido crescimento (Ásia-Pacífico)
despesas dos consumidores com carros e outros bens de consumo duradoiro são considerados consumo
Exportações e Importações
X-M = valor das exportações menos importaçõesExportações contribuem para o crescimento
Importações mais elevadas podem significar um aumento maior da procura e uma diminuição da produção
A procura por parte dos consumidores pode crescer mais do que a economia (sobreaquecimento)
Medir a actividade económica
Exemplo:
O barbeiro e o seu ajudante:
O barbeiro leva 10 € por um corte de cabelo. Por sua vez paga ao seu ajudante 2 € por cada corte de cabelo,para que ele afie as tesouras, varra o chão e leve a cabo outras tarefas. Por cada corte de cabelo, qual é a contribuição total do barbeiro e do seu ajudante, em conjunto, para o PIB?
(Frank e Bernanke)
Medir a actividade económica
EXEMPLO
O Sr. Silva, que é agricultor, produz leite no valor de 100€. Vende-o aos vizinhos no valor de 40€, e utiliza o resto na alimentação de porcos que, a seu tempo, serão vendidos aos vizinhos por 120€. Qual é a contribuição do Sr. Silva para o PIB?
(Frank and Bernanke)
Medir a actividade económica
Exemplos: A que componente do PIB se verifica?
1 . Aquisição de uma casa2 . Aquisição de um televisor3. Aquisição de laranjas4. A venda de um modelo de carro
que esteja em stock5. O estado paga subsídio de desemprego
PIB nomimal versul PIB real
6€3012€202000
5€1510 €101996
Preço de calções
Quantidade de calções
Preço pizas
Quantidade pizas
Fonte: Frank e Bernanke
Cálculo da variação do Produto entre 1996 e 2000Cálculo do PIB em cada ano:1996 – (10* 10 €) + (15*5€) = 175€2000 – (20*12€) + (30*6€) = 420 €
PIB nomimal versul PIB real
Comparação do PIB de 2000 com o de 1996O de 2000 é 2,4 vezes maior (420/175) do que o de 1996
Comparação da quantidade de pizas e calções apenas duplicou de 1996 para 2000
Se a produção real dos dois bens duplicou como explica que o valor do PIB mais do que duplique?
PIB nomimal versul PIB real
Para comparar a actividade económica nos dois períodos
é necessário anular o efeito dos preços.
- seleccionar um ano base (neste caso o ano 1996) - utilizar os preços desse ano em vez de utilizar o preço corrente (neste caso o ano 2000)
PIB nomimal versul PIB real
1996
19962000
PIBPIBPIB −
175175
175175350
=−
Para comparar os anos 1996 e 2000:
-considerar o ano base o ano de 1996
PIB real do ano 2000 = (20*10 €) + (30*5€) = 350€Crescimento real do PIB = 350€/175€ = 2 ; duplicou
Taxa de crescimento do PIB =
=
PIB nomimal versul PIB real
PIB realcorresponde à produção física real
PIB ajustado em função da inflação.
PIB nominalPIB a preços correntes
Medir a actividade económica
PIB PER CAPITA
Produção total /população
Indicador de padrões de vida.
Melhoria do nível de vida: Uma subida mais elevado do PIB do que da população
PIB per capita
Produção total /população
Indicador de padrões de vida.
Melhoria do nível de vida: Uma subida mais elevada do PIB do que da população
Determinantes do Consumo
CONSUMODeterminantes:RENDIMENTO DISPONÍVEL (Y)Rendimento – impostos directos + subsídios. RIQUEZA (R)POLÍTICA GOVERNAMENTAL ( PG)Lançamento de impostos e atribuição de subsídios SISTEMA SEGURANÇA SOCIAL (SSS), etc....C = f (Y, R, PG, SSS, etc)
Função consumo: relação entre consumo e rendimento disponívelC = f (Y), “ceteris paribus”
Determinantes do Consumo
Explicação do gráfico:
-a linha de 45 graus permite ver se o consumo é maior, menor que o rendimento-consumo autónomo através de empréstimos, de contas bancárias, etc. - Relação directaentre o rendimento disponível e o consumo.
Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro
Alterações da função consumo em função das outras determinantes
C = f (Y, Riqueza, ....)
deslocamentos da função consumo.
Investimento
Parcela mais volátil da despesa
Nos países industrializados é cerca de 20% do PIBCerca de 30% do PIB nos países em rápido crescimento (Ásia-Pacífico)
despesas dos consumidores com carros e outros bens de consumo duradoiro são considerados consumo
Determinantes e Tipos de Investimento
Determinantes taxa de juroRelação inversa entre a taxa de juro e a propensão a investir
expectactivas
Tipos de investimento
Bens de capitalConstruções residenciaisStocks
Impacto do Investimento
Grande impacto das despesas em investimento
curto prazoefeitos sobre a produção e o emprego
longo prazoinvestimento novas construções e equipamentos aumentam o produto potencial, promovendo o crescimento económico.
Investimento
Nota:
Investimentos financeiroscompras de acções e títulos
Investimentos em capital físico despesas em equipamentos, edificios pelas empresas
Investimento
A função procura de investimento é uma função inversa da taxa de investimento.
Conceito de taxa de juro: preço do dinheiro.
Determinantes da relação exportações/importações
A relação depende da conjuntura interna e externa
Uma conjuntura interna favorável estimula a procura de bens de importação
Uma conjuntura externa favorávelestimula a procura de bens de exportação.
Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro
Circuito económicoAs empresas pagam salários, rendas e juros pagamento em retorno dos factores produtivostrabalho, capital, terra.
o rendimento mantém-se inalteradoSe as famílias utilizarem todo o seu rendimento no consumo de bens e serviços e se as empresas utilizarem todo o seu rendimento no pagamento dos factores de produção, o dinheiro circula entre os agentes
Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro
RETIRADASPoupança líquidarendimento guardado para o futuroem bancos e outras instituições. líquida: têm que ser subtraídos os empréstimos realizados. Impostos Líquidosrepresentam uma retirada do circuito.Importaçõesrendimento é gasto em bens e serviços produzidos fora do país.
R = S + T + M
Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro
INJECÇÕES
Só uma parte da procura dos bens e serviços é feita pelos consumidores.
O remanescente vem de fontes fora do circuito.
Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro
INVESTIMENTO ( I )poupanças passadas ou empréstimos utilizados por empresasinvestimento em equipamento; stocks de produção. DESPESA GOVERNAMENTAL: (G )Aquisições de bens e serviços pelo Estadohospitais, estradas, escolas, etc.
DESPESAS EM EXPORTAÇÕES ( X )Aquisições de produtos por residentes no estrangeiro
Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro
Total das injecções:
J = I + G + X Relação entre retiradas e injecções
S = I , G = T ou M = X
Em qualquer momento
S>I ou I>S; G>T ou M>X ou X>M
Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro
poupar ou investir podem ser feitas por pessoas diferentes.
Por exemploo governo pode decidir gastar mais ou menos do que o montante dos impostos
Se as injecções forem superioras às retiradas- o nivel de despesa subirá- aumenta a procura agregada - aumentam as vendas - e encoraja as empresas a produzirem mais - o nível de produção aumenta.