apresentação de alexandra magnólia dias sobre segurança

26
Alexandra Magnólia Dias Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) Centro de Estudos Africanos-IUL Lisboa, Portugal E-mail: [email protected] 13 de DEZEMBRO de 2012 16h30 – 18h00 Sessão 3: A SEGURANÇA Radicalismo armado no Norte de África, no Sahel e nos países vizinhos: que implicações para a segurança internacional e as relações Europa-África? Moderador: Santiago Martinez-Caro, Diretor, Casa África, Las Palmas Título:Radicalismo armado no Corno de África: que implicações para a segurança internacional e as relações Europa-África

Upload: imvf

Post on 28-Mar-2016

214 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

TRANSCRIPT

Page 1: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Alexandra Magnólia Dias Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)

Centro de Estudos Africanos-IUL Lisboa, Portugal

E-mail: [email protected] 13 de DEZEMBRO de 2012

16h30 – 18h00 Sessão 3: A SEGURANÇA Radicalismo armado no Norte de África, no Sahel e nos países

vizinhos: que implicações para a segurança internacional e as relações Europa-África?

Moderador: Santiago Martinez-Caro, Diretor, Casa África, Las Palmas

Título:Radicalismo armado no Corno de África: que implicações para a segurança internacional e as relações Europa-África

Page 2: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Estrutura Resumo

PARTE I

UE/Corno de África

Perspectiva Regional

Desafios e obstáculos à implementação de Reforma do Sector de Segurança

Ilustrações a partir de estudos de caso seleccionados

Região Corno de África : Sudão vs Sul do Sudão/ Somália

As relações UE-Somália (CSDP) O movimento militante islamista na Somália: al-shabaab

Desafios e Obstáculos ao período pós-transição na Somália

Page 3: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

UE/Corno de África

Desde 2006 Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento

De uma Estratégia para África: A Parceria regional da UE para paz, segurança e

Desenvolvimento do Corno de África.

Desde Dezembro de 2009 Política da UE para o Corno de África- uma estratégia

compreensiva (integrada) Estratégia com maior enfoque na segurança.

Desde Novembro de 2011 a UE adoptou o Enquadramento Estratégico para o

Corno de África. (Stategic Framework for the HOA)

Objectivo e mudança significativa de abordagem: Coordenar acção dos EM e ter

uma Voz mais coerente na região.

Representante Especial da UE para Corno de África (Jan. 2012): Alex Rondos

Page 4: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

UE/Corno de África

No quadro do Enquadramento Estratégico de Nov. De 2011 (Strategic Framework

influência do Documento para Sahel de Março de 2011)

EEAS-África: Nick Wescott

Representante Especial da UE para Corno de África (Jan. 2012): Alex Rondos

Representante Especial da UE para o Sudão e Sul do Sudão: Rosalind Marsden

Representante Especial da UE para UA: Gary Quince

Representante Especial da UE para os Direitos Humanos: Stavros Lambrinidis

Representante da UE para a Somália ( base em Nairobi-Quénia): George-Marc

André

Duplicação de papéis ou complementaridade?

Quais os Estados membros com mais envolvimento bilateral na região: Itália,

França, Reino Unido.

Page 5: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Fonte: Williams, 2011.

Page 6: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Caracterização Dinâmicas de segurança da região:

Padrão de interferência mútua nos assuntos internos dos Estados vizinhos & padrão volátil de formação de alianças

(Martin Wight: padrão de poder, i.e., o poder em oposição ao país vizinho ‘’inimigo’’ torna-se o aliado natural)

Os Estados da Região e o apoio dos Estados vizinhos aos actores não estatais (insurrecionistas)

Sistema estatal africano enquanto sociedade regional de Estados soberanos através do respeito formal por duas normas centrais: uti possidetis (integridade territorial e

respeito pelas fronteiras herdadas do colonialismo) e não-interferência

“O inimigo do meu inimigo meu amigo é”

Page 7: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Padrões de Conflitualidade e Tendências

1) Frequência relativa de guerras inter-estatais em África muito baixa. Apenas

duas se enquadram inteiramente neste tipo.

Duas Guerras inter-estatais ocorreram no Corno de África envolvendo a Etiópia:

1979 Tanzânia vs Uganda ( no entanto classifica-se enquanto

intervenção humanitária)

1977-78 Etiópia vs Somália (45.000 fatalidades)

1998-2000 Eritreia vs Etiópia (80.000-100.000)

Page 8: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Corno de África e os principais desafios às Fronteiras herdadas do

colonialismo: dois novos Estados no pós-Guerra Fria (Eritreia e Sul

do Sudão)

Princípio do uti possidetis (respeito pelas fronteiras herdadas do

colonialismo) na carta fundadora da Organização da Unidade

Africana como forma de prevenir abertura da Caixa de Pandora e

prevenir conflitos

Page 9: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Eritreia: Independência Formal a 24 de Maio de 1993 O projecto político do PFDJ de construção do Estado e da Nação: Fronteiras herdadas do colonialismo & Mapa como Emblema do

País : Subordinação de identificação regional, étnica, religiosa à identidade nacional

Chefe de Estado:

Isaias Afewerki Capital simbólico interno e

internacional Líderes da Renascença Africana:

Isaias Afewerki, Meles Zenawi (Etiópia), Museveni

(Uganda) Partido no Poder:

Frente de Libertação do Povo

da Eritreia (EPLF)

desde 1994 transformou-se na

Frente do Povo para a

Democracia e a Justiça

(PFDJ)

Etiópia tornou-se País sem

acesso directo ao mar

Mapa 4 Fonte: BBC

Não abre precedente relativamente ao respeito pelo princípio uti possidetis

Page 10: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Mapa 3 Fonte: M. Strobel / International Crisis Group : April 2010

Mapa do Sudão & Países Vizinhos Contíguos

Sudão: Independência 1 de Janeiro de 1956

Condomínio Anglo-Egípcio: 1899-1956 1956: Independência 1972-1983: Vigência do Acordo de Addis Abeba que reconheceu autonomia ao Sul do Sudão 1983: Nimeiry aboliu a região autónoma e impôs política de islamização forçada 1983-2005: 2 milhões de fatalidades resultantes da guerra civil e fome 2005: Acordo de Paz Global (APG) Comprehensive Peace Agreement (CPA)

Sul do Sudão: Independência 9 de Julho de 2011

De certa forma abriu um precedente relativamente ao respeito pelo princípio uti possidetis

Page 11: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Reconfiguração de Fronteiras com Criação de Novos Estados e perda de acesso directo ao mar

Estados Vizinhos contíguos no Corno de África Total

Djibouti Eritreia (113 km)/Etiópia (337 km)/Somalia (58km) 3

Eritreia Djibouti (113 km)/Etiópia(912 km)/Sudan(605 km) 3

Etiópia Djibouti (337 km) /Eritreia (912 km)/Quénia (830 km)/Somália

(1.626 km)/Sudão do Sul (606 km)/Sudão (1000km)

6

Quénia Etiópia (830 km)/Somália (682 km)/Sudão do Sul (232

km)/Uganda (933km)

4

Somália Djibouti (58 km)/Etiópia (1. 626 km)/Quénia (682 km) 3

Sudão

Do Sul

Etiópia (1000 km)/Quénia (232 km)/Sudão(2000 km)/Uganda

(435 km)

4

Sudão Eritreia (605 km)/Etiópia (606 km)/Sudão do Sul(2000 km) 3

Uganda Quénia (933 km)/Sudão do Sul (435 km) 2

Fonte: Anderson, 2003: 235,260,268,447,733,752,833.

Page 12: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Corno de África no pós-11 de Setembro de 2001 e o debate em torno da

ameaça dos Estados falhados (Somália)

Estados Falhados (Afeganistão, Somália )

A) Proponentes da tese dos Estados Falhados enquanto ameaça à paz

e segurança e enquanto bastiões (safe-havens) para terroristas,

Teóricos: Robert Rotberg

EUA Estratégia de Segurança Nacional 2006

Administração Bush

Reino Unido Primeiro Ministro criou Unidade de Estratégia

«Investir na Prevenção» 2005

Maioria dos Estados Falhados em África (22 entre 40 de

acordo com Index Estados Falhados)

B) Críticos

K. Menkhaus : Estados Fracos maior ameaça do que Estados falhados.

Crítica a esta tese por parte da literatura pós-colonial na medida em que

se parte de assumpções etno-cêntricas que caracterizam os Estados

africanos enquanto cópias imperfeitas dos Estados ocidentais

Page 13: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Corno de África, a recurrência de conflitos e o processo de formação do Estado

Resultados:

1) A guerra Consolida o Estado ou conduz ao seu enfraquecimento e desintegração?

2) Guerra pode conduzir ao redesenhar do mapa africano?

3) Criação de Novos Estados?

Tese: Guerra e a Lei do Retorno Limitado ie A guerra pode contribuir para a formação e/ou

consolidação do Estado (Eritreia e a insurreição contra o regime do Derg até à auto-

determinação) no entanto o recurso ou o regresso à força armada compromete e pode

conduzir à desintegração do Estado (Sudão vs Sul do Sudão).

RESPOSTA INTERNACIONAL

Desde não interferência até às intervenções internacionais

Peace building ou contrução da Paz pós-bélica como construção do Estado

Peacebuilding como statebuilding. Grau de interferência externa ou processo externo de

reconstrução de Estados liderado pelos Estados ocidentais através das OIs e sistema da

ONU.

Page 14: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

A QUESTÃO DO SUDÃO / Sul do Sudão

Arena Política Regional: O Sul do Sudão: novo Estado sem acesso directo ao mar ( Landlocked) Dependência do Norte e oportunidades para os Estados vizinhos Reconfiguração do Corno de África e da África Oriental: Projectos de Expansão de Infra-Estruturas

Arena Política Interna: as políticas em torno da fronteira entre o Norte e o Sul

1) A Fronteira Propriamente Dita : O Enquadramento Institucional para o Acordo da linha fronteiriça entre o Norte e o Sul ( Quadro do Acordo de Paz Global de 2005: Comité Técnico Fronteiriço e os pontos de disputa ; Extra-APG: Abyei) Flashpoints & outras fontes de disputa relacionadas com a delimitação e demarcação da Fronteira 2) A Questão Monetária 3) Definição e direitos de Cidadania

Page 15: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

A QUESTÃO DO SUDÃO: Partilha dos Recursos Sul – reservas de petróleo/ Norte-infra-estruturas

Sul ( reservas de

petróleo): 80 %

Norte (infra-estruturas:

pipeline; refinarias; Porto Sudão, ie,

acesso ao mercado internacional e capacidade de exportação )

Mapa 7/ Fonte: The Globe and Mail

Page 16: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

A QUESTÃO DO SUDÃO: INDEPENDÊNCIA DO SUL DO SUDÃO Um País sem acesso directo ao mar (Landlocked)

Dependência em relação ao Norte do Sudão, alternativas e potencialidades na região

1600 km Porto Sudão 1400 km Porto Lamu ( Quénia: Futuro Projecto de construção de caminhos-de-ferro, estrada, pipeline a sul do Lago Turkana ligando Juba a Lamu) Porto de Mombaça (Quénia: plano de extensão da Rede de Auto-Estradas. Porto Djibouti via Etiópia Uganda (landlocked): Potencial de petróleo em Lake Albert. Projecto futuro de construção de refinaria; Perspectivas de Ligação futura ao Sul do Sudão?

Fonte: Jacobs, 2012:40

‘’Trans-African Highway Network»

Page 17: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Fonte: Critical threats

Page 18: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Como intervem a UE ao nível da RSS na Somália Apoio às Instituições de Transição e Pós-Transição, AMISOM, ECHO

PCSD:

• EU-NAVFOR ATALANTA (Contra-pirataria): desde 2008, mandato até Dezembro de 2014.

Orçamento para 2012: 8.6 milhões EUR (estimativas de custos anuais combinados para EM 1.5 biliões).

• EUTM Missão de Treino para a Somália, Uganda, Campo de Bihanga: desde 2010, mandato expira Dez. 2012. Mandato será renovado. Orçamento : 4.8 milhões EUR (Agosto 2011-Out. 2012). Providenciou formação e treino a 3000 recrutas da Força Somali de Segurança Nacional.

• EUCAP NESTOR: Desde Julho de 2012. Orçamento inicial: 22 millhões EUR.

Reforçar as capacidades marítimas inicialmente de 5 Estados da Região: Djibouti, Quénia, Seicheles , Somália e futuramente Tanzânia. (Inicialmente desenvolvimento de Força Policial Costeira nas regiões da Somália de Puntlandia, Galmudug, e Somalilândia).

Formação terá lugar nos Estados referidos e no Treino de Formação Regional de Djibouti.

Ligações com MARSIC (Programa de Rotas Marítimas Críticas). Estratégia de saída para EUNAVFOR ATALANTA? Objectivo: apoiar os Estados regionais a assumirem dimensão marítima da segurança regional.

Page 19: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Fonte: ICG 2011:27

A Missão de Treino da União Europeia (EUTM) A Formação de recrutas no campo de treino de Bihanga no Uganda foi

precedida por uma iniciativa bilateral francesa de formação de recrutas do GFT Somali em Djibouti (contingente: 500).

Única missão de formação militar da UE em território africano.

Actualmente 13 Estados membros contribuem para a EUTM, entre os quais Portugal.

1 Contigente regressou a Mogadiscio em Fevereiro de 2011 (907).

Total de recrutas treinados até ao presente: 3000

Constrangimentos: por um lado dificuldades de recrutamento e dada a

trajectória da Somália e permanente mudança de lados como evitar potencial de ‘’deserção’’ para facções opostas ao Governo por partes

dos recrutas formados? Grande desafio: constituição de uma Força Nacional

O APOIO DA UE À FORMAÇÃO DE INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA

Page 20: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Protagonistas da Insurreição na Somália Movimento militante islamista Oposição armada aos governos de transição e ao actual governo pós-Transição (desde Agosto 2012)

Sheikh Hassan Dahir Aweys

Sheikh Mukhtar Robow ( Abu Mansoor)

Muktar Ali Zubeyr (Ahmad Abdi Godane)

Hizbul Islão

Al-shabaab: movimento militante islamista Presença de mujaiheedin

ASWJ Ahlu Sunna Waljamaa Movimento militante islamista tradicional

Líderes sufis Integrado no GFT

Page 21: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

T.F.A./

Djibouti

Somalia

Somalis

Quenianos Somalis

Etíopes

Issas/Somalis

(Djibouti)

Isaaq Dir

Rahanweyn

Darod

Hawiye

Digil /Mirifle

Sources: Clapham, C., 1972: 2 & Lewis: As 6 grandes famílias de clãs

A Ideia da Grande Somália & Clãs na Somália

Uma só língua, uma cultura. Para além da homogeneidade a mobilização e manipulação das diferenças para fins económicos e/ou políticos. ‘(…)Só abaixo do nível dos clãs (ie ao nível dos sub-clãs) é que as linhagens adquirem signifiância social e política’ Helander 1999:41.

Page 22: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

24 de Fevereiro 2012: Bandeira da ONU hasteada em Mogadíscio pela primeira vez em 17 anos

desde retirada da ONU em 1995

Palavras de Augustine Mahiga: ‘’ Sem os esforços incríveis e o sacríficio das tropas da Somália e de outros Países Africanos não estaríamos hoje, aqui. (…) Espero sinceramente que a chegada do UNPOS marque o início de esperança renovada para a Somália e estamos empenhados em colocar mãos à obra’’ Fonte: amisom-au.or

Page 23: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Estadods Total Refugiados

2011

Total Refugiados 2012 Chegadas de

Refugiados 2012

Djibouti 17,908 18,022 2,312

Eritreia 4,670

Etiópia 183,373 216,548 25,008

Quénia 497,187 516,526 12,938

Uganda 23,678 6,817

Iémen 193,698 221,456 14,985

Outros 17,306

Total 909,472 1,011,245

Fonte: Williams, 2011: 38; UNHCR, 18/11/2012.

Distribuição de Refugiados Somali na região

Page 24: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Período Constituição Parlamento Executivo Segurança

1960-69

gov. civil

Junho1961

Estado unitário

Uni-camarário 13 Ministros

1969-91

Regime militar autoritário de

Siyad Barre

29 Agosto 1979

Desde 1979

Erradicação de

clãs , realidade

aliança de sub-

clãs: MOD

Assembleia do Povo

171 deputados

2000-2004

TNG Presidente Salad

TNP

245 deputados

2000-2009

TFG Presidente Yusuf

(fórmula 4.5, clãs

e minorias)

TFP

275 deputados

2009-2012

TFG Sharif Ahmed

Fórmula 4.5 TFP

550

(200 ARS & 75

sociedade civil)

PM Sharmaqe : 37

ASWJ + 5

PM Farmajo : 18

(JSC)

(5.000)

Policia (10.000)

Pós-Agosto 2012

Presidente Hassan Sheikh

Mohamud

Parlamento

Federal

2 Câmaras

FP (275)

275-membros

Câmara Baixa

54-membros Câmara Alta

Primeiro Ministro Shirdon:

10

Força Somali de Segurança Nacional Estimativas

10.000

Real: 5000

Page 25: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Empenhamento internacional na Somália

Dificuldades em apreender o padrão volátil de formação de

alianças na Somália

Tensão chave em modelos políticos anteriores: Presidente,

Presid. Do Parlamento e Primeiro Ministro.

Tensão entre representates e círculos internos.

Dificuldades na Extensão de controlo e presença por parte do

Governo Federal e mobilização de apoio para além da

capital e nas áreas recentemente controladas no Sul e

Centro da Somália pela AMISOM.

Page 26: Apresentação de Alexandra Magnólia Dias sobre Segurança

Empenhamento internacional na Somália

‘’A conta gotas’’

Intervenções Temporárias-limitadas e não coordenadas

O Enquadramento Estratégio para o Corno de África de

Novembro de 2011 visa contrariar esta tendência e conduzir

a um empenhamento a médio-longo prazo.

Estádio actual: embrionário

Obrigada pela vossa atenção!