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NR-15: ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES FELIPPE TOSE LOPES WAGNER DE AZEVEDO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 7º B

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Apresentação da NR 5 - Atividades e Operações Insalubres

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Page 1: Apresentação da NR 5

NR-15: ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

FELIPPE TOSE LOPESWAGNER DE AZEVEDO

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 7º B

Page 2: Apresentação da NR 5

LIMITE DE TOLERÂNCIA 

Entende-se por Limite de Tolerância a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a

natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua

vida laboral. 

CONCEITO

As atividades ou operações insalubres são aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os

empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do

agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Page 3: Apresentação da NR 5

São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem: 

•acima dos limites de tolerância previstos nos anexos à NR-15 de números: 1- Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente;2- Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto;3- Limites de Tolerância para Exposição ao Calor;5- Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes;11- Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho; 12- Limites de Tolerância para Poeiras Minerais. 

Page 4: Apresentação da NR 5

•comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos anexos números:  7- Radiações Não Ionizantes;8- Vibrações;9- Frio; 10- Umidade.

•nas atividades mencionadas nos anexos números:  6- Trabalho sob Condições Hiperbáricas;13- Agentes Químicos;14- Agentes Biológicos. 

Page 5: Apresentação da NR 5

CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DA INSALUBRIDADE

A caracterização e classificação da insalubridade, em consonância com as normas baixadas pelo Ministério do

Trabalho, far-se-á mediante perícia realizada por Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do

Trabalho. Referida perícia poderá ser requerida à Delegacia Regional do

Trabalho pela empresa ou pelo sindicato representativo das categorias interessadas.

Cabe à DRT, comprovada a insalubridade pelo respectivo laudo: a) notificar a empresa, estipulando prazo para a eliminação ou

neutralização do risco, quando possível; b) fixar o adicional devido aos empregados expostos à insalubridade, quando impraticável sua eliminação ou

neutralização.

Page 6: Apresentação da NR 5

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

 • O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao

trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo*, ou previsão mais benéfica em Convenção Coletiva de Trabalho, equivalente a:

• 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;• 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;• 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.

Page 7: Apresentação da NR 5

INSALUBRIDADE DE GRAU MÁXIMO

Trabalhos ou operações, em contato permanente, com:-“pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;

- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais portadores de doenças infecto-contagiosas (carbunculose,

brucelose, tuberculose);

- esgotos (galerias e tanques); e

- lixo urbano (coleta e industrialização)".

Page 8: Apresentação da NR 5

INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO

• Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infectocontagiante, em:

• hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);

• hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);

• contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;

• gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao

pessoal técnico);

• cemitérios (exumação de corpos);

• estábulos e cavalariças; e

• resíduos de animais deteriorados.”

Page 10: Apresentação da NR 5

Avaliação da exposição ocupacional ao chumbo:

Para a avaliação da concentração de chumbo em ar (Pb-Ar), a NR-15 –Anexo no 11, Portaria no 12/83 – estabelece o valor de 0,1mg/m3, para o limite de tolerância (LT). Prevê também que medidas preventivas devem ser adotadas sempre que o valor de Pb-Ar atinja a metade daquele recomendado como LT, valor esse denominado nível de ação. Ainda de acordo com essa norma, a concentração de chumbo no ar deve ser determinada por métodos de medidas instantâneas, de leitura direta ou não, sendo necessárias pelo menos dez determinações para cada ponto, tomadas no nível da zona respiratória do trabalhador, com intervalo de, no mínimo, vinte minutos entre as medidas. Estabelece também que nenhum valor medido deve ultrapassar o limite de 0,3 mg/m3, sob pena de o ambiente ser considerado de risco grave e iminente

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Os resultados obtidos nas determinações das concentrações de chumbo nas amostragens pessoais são apresentados na Tabela 1. Tais resultados mostram uma variação da exposição individual associada à função de cada trabalhador e também ao deslocamento dentro da unidade de trabalho, conforme observado durante a análise do processo de trabalho.

Função Concentração MG/m31ª coleta 2ª coleta

Corte e arrumação 0,48 -Corte e arrumação - 1,88Encaixe 1,25 -Empilhamento 2,40 1,41Empilhamento 1,13 -Soldagem Postes 1,13 0,49Soldagens Terminais 0,57 0,20

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Os resultados de Pb-Ar mostram que os níveis de exposição dos trabalhadores, em todas as atividades executadas no setor de montagem, estão acima de 0,1 mg/m3 (limite de tolerância da legislação brasileira), evidenciando o elevado risco de contaminação ocupacional. Como a grande maioria dos valores medidos situouse acima de 0,3 mg/m3, constata-se que esse ambiente de trabalho se enquadra na categoria de risco grave e iminente.

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PERIGO QUÍMICO PARA OS TRABALHADORES QUE REALIZAM A DESPESCA DO CAMARÃO EM CATIVEIRO

Este procedimento que é a coleta dos camarões nos viveiros, tem início com a abertura das comportas seguida da retirada do camarão e imersão desse em uma solução de água com Metabissulfito de Sódio para alimentos em uma concentração de 7 a 9% em volume, a uma temperatura próxima de 0oC, durante um período de 12 a 15 min.

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Trabalhador de 29 anos sem história de alergia e infecções respiratórias repetidas apresenta, logo após a primeira despesca, dificuldade de respirar e manchas avermelhadas na pele. Faz relação dos sintomas com a substância química utilizada na despesca. Após dois meses de trabalho, no final de novembro de 2003, passa a apresentar quadro sugestivo de infecção de vias aéreas superiores(tosse,dispnéia e febre) além de “manchas” no corpo, o que o fez procurar tratamento em várias unidades de saúde da região. Com o agravamento dos sintomas é encaminhado a um Hospital em Fortaleza, aonde veio a falecer em janeiro de 2003 com quadro de insuficiência renal aguda e SDRA(síndrome do desconforto respiratório do adulto).

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APRECIAÇÃO E DIAGNOSE ERGONÔMICAS NO TRABALHO DOS OPERADORES DE COLHEITADEIRAS DE ARROZ

Físico-ambientais: presença constante de ruído aolongo da jornada de trabalho, provocada pela elevadarotação do motor associado a polias e engrenagens;

presença de vibração, proporcionada pelos movimentosda bandeja de seleção de grãos.

Químico-ambientais: presença de partículas suspensasno ar (aerodispersóides) provenientes do corte e daseleção dos grãos de arroz que pode acarretar em

problemas para as vias aéreas superiores e para os olhosdos operadores

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resíduos da palha do arroz no braço do operador.

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Riscos e agravos à saúde e à vida dos trabalhadores das indústrias madeireiras de Mato Grosso

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ANÁLISE DO AMBIENTE DE TRABALHO EM INDÚSTRIA DE PROCESSAMENTO DE MADEIRA

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CONCLUSÃO

A insalubridade é uma gratificação instituída por lei. O que se compensa com esta gratificação é o risco, ou seja, a possibilidade de

dano de vida ou à saúde daqueles que executam determinados trabalhos classificados como insalubres e/ou perigosos.

A gratificação por risco de vida e saúde não cobre o dano efetivo que o trabalhador venha suportar no serviço. Essa gratificação visa

compensar, apenas, a possibilidade de dano, vale dizer, o risco de vida em si mesmo, e não a morte, a doença ou a lesão ocasionada

pelo trabalho.