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RETIFICAÇÃO OUTORGA BARRAMENTO EM CURSO D’ÁGUA SEM CAPTAÇÃOALTEAMENTO DA BARRAGEM DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS DA MINA CUIABÁ
Setembro, 2016
CONTEXTO UNIDADE CUIABÁ - LAMEGO
A ANGLOGOLDASHANTI POSSUI OPERAÇÕES EM MG HÁ 182 ANOS E OPERA AS MINAS CUIABÁ E LAMEGO HÁ 28 ANOS.
Mina Cuiabá Mina Lamego
2 MINAS SUBTERRÂNEAS
2 PLANTAS METALÚRGICAS
Planta do Queiroz Planta Ouro
1 REFINARIA FUNDIÇÃO
2 PLANTAS DE ÁCIDO SULFÚRICO
Planta do Queiroz
Modalidade: Autorização para barramento em curso de água sem captação de água nova, não havendo alteração no que tange ao regime
hídrico e/ou disponibilidade hídrica.
Finalidade: disposição de rejeito do beneficiamento e recirculação/reutilização da
água presente na polpa do rejeito (da ordem de 90%) e alteamento da crista da
barragem da elevação 889m até 904m.
LICENCIAMENTOPA COPAM nº 3533/2007/025/2013
• Alteamento até a cota 904m
• Requerimento Retificação Outorga em novembro/2013
• Obtenção LP/LI nº 095/2014 em novembro/14
• LO para a Cota 897 solicitada em maio/16
Retificação da Portaria de Outorga n° 1793/2005 (Proc. 28.859/13).
Alteração do volume de disposição de rejeitos e área inundada
OBJETIVO DA OUTORGA
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Barragem do tipo convencional construído em solo compactado, com filtros horizontal e vertical e com dreno de base.
Envolve materiais e procedimentos executivos similares àqueles utilizados para estruturas com finalidade de acumulação
de água, tais como:
• Ensaios de caracterização física e mecânica do solo
• Controle de compactação do aterro
• Ensaios de granulometria dos materiais para drenagem interna
Cota - 904,0m
MONTANTE
BARRAGEMATUAL
FILT
RO
VER
TIC
AL
TAPETE DRENANTE
JUSANTE
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Vertedouro de superfície em concreto
armado, constituído por canal de
aproximação, trecho inclinado e bacia de
dissipação. Dimensionado para chuva
Decamilenar.
Alteamentos executados pelo Método de Jusante.
ELEV
AÇ
ÕES
(m
)
850
860
870
880
890
900
865
870
886
901904
889
873
868
2006
20092011/2012
2015/2017
Ano de Construção
Soleira do Vertedor
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
� Altura atual (cota 897): 90 m
� Alteamento até a Cota 904
� Extensão atual da Crista: 330 m
� FS: 1,571 (Seção de maior altura)
� Classificação da Barragem:
- COPAM 87/2005 � Classe III
- DNPM Portaria 416/12 � Classe C (Dano Potencial
Alto e Categoria de Risco Baixo)
CARACTERÍSTICAS DO REJEITO
Descrição do sólido depositado:Possui aspecto de areia fina, contendo 50% de sílica
livre (SiO2), 25% de carbonatos (ankerita, siderita,
calcita e dolomita), 15% de outros silicatos (muscovita,
clorita, biotita), 10% de feldspato (albita, ortoclásio).
Rejeito:Classe IIA (não perigoso – não inerte): porção fina
oriunda do processo de flotação (separação entre
partículas de ouro livre / sulfetos de silicatos /
carbonatos)
Formas de Deposição:* Parte grossa do rejeito é desaguada e depositada
em cava exaurida na superfície e no subsolo (realce);
* Parte fina do rejeito é depositada na barragem;
MONITORAMENTO E CONTROLES DE SEGURANÇA
� INSTRUMENTAÇÃO
� 26 medidores de nível de água tipo Casa Grande
• 12 eletrônicos: leituras em tempo real
• 14 manuais: leituras quinzenais
� Medidores de nível do reservatório:
• Visual� Régua de nível instalada no talude de montante
• On line� Via remoto
� Drenagem Interna: Controle da vazão da fundação
� Inspeções periódicas diárias
� Leituras sistemáticas da instrumentação e interpretação dos resultados de campo
� Auditorias anuais de segurança: internas, externas e corporativas
FASES DE IMPLANTAÇÃO
2006 2007Instalação da Barragem Início da Operação
Alteamentos:
EstágioAno de
ConstruçãoElevação da crista
(m)Elevação da
Fundação (m)
Implantação 2006 868 820
1º alteamento 2009 873 817
2º alteamento2011 887 815
2011/12 889 815
3º alteamento2015/16
2016/17
897
904
807
807
LOCALIZAÇÃO
Fontes: http://cbhvelhas.org.br/
http://www.igam.mg.gov.br/
Enquadramento conforme DN nº 20/97: Classe 2
Bacia Rio das Velhas - UPGH SF 05
Sub-Bacia Caeté-Sabará
MONITORAMENTO!P
!P
!P
!P
!P
!P
!P
!P
!P
!P
!P
1003
1004
1010
1011
2003
2008
2007
2002
2001
1005V5
Legenda
!P Água Superficial
!P Ribeirão Sabará
!P Água Subterrânea
!P Efluente
!P Vazão (Calha Parshall)
Drenagem
±
• Os resultados atenderam as legislações, com exceções
dos parâmetros oxigênio dissolvido e ferro solúvel que
apresentaram concentrações fora dos limites
estabelecidos pela CERH 01/2008 para os pontos de
água superficial a montante da barragem.
• Parâmetros analisados para águas superficiais: AsTotal, As Sol, Co Total, condutividade, cor, Cu Total, CrTotal, DBO, Fe Sol, Mn Sol, NO3, OD, pH, SO4, Ssedt,STD, STS, turbidez, Zn Total.
• Parâmetros analisados para efluente a jusante dabarragem: As Total, As Sol, Co Total, condutividade,
cor, Cu Total, Cr Total, DBO, Fe Sol, Mn Sol, NO3, OD,pH, SO4, Ssedt, STD, STS, turbidez, Zn Total.
• Parâmetros analisados para águas subterrâneas: AsSol, Co Total, SO4, pH, Zn Total, Cu Total, Cr Total,
STD
MONITORAMENTO
MONITORAMENTO NO CÓRREGO SABARÁ – MONTANTE (1010) E JUSANTE (1011) DA BARRAGEM
-0,015
-0,01
-0,005
0
0,005
0,01
0,015
jan-
15
fev-
15
mar
-15
abr-
15
mai
-15
jun-
15
jul-1
5
ago-
15
set-
15
out-
15
nov-
15
dez-
15
jan-
16
fev-
16
mar
-16
abr-
16
mai
-16
mg
/L
As Total
MCB1010 MCB1011 Limite
-4-202468
1012141618
jan-
15
fev-
15
mar
-15
abr-
15
mai
-15
jun-
15
jul-1
5
ago-
15
set-
15
out-
15
nov-
15
dez-
15
jan-
16
fev-
16
mar
-16
abr-
16
mai
-16
jun-
16
Demanda Bioquímica de Oxigênio (mg/L)
MCB 1010 MCB1011 Limite
MONITORAMENTO - VAZÃO• A AGA está mantendo e monitorando uma vazão de jusante da barragem Cuiabá
de no mínimo 100% da Q7,10 (8,7 L/s ou 31,32m³/h ou 0,0087 m3/s). Este valor é
maior que o determinado pela SUPRAM.
• O valor calculado pela SUPRAM da Q7,10 é de 5,6786L/s ou 20,44m³/h ou
0,0057 m³/s.
• Monitoramento da vazão da saída do dreno de fundo - Calha Parshall
dreno de fundo(fundação).
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Va
zão
(m
³/h
)
Monitoramento de Vazão da Saída do Dreno de Fundo da Barragem de
Cuiabá (V5)
ETE - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES SUBSOLO(800 m de profundidade)
A ETE instalada no subsolo promove o tratamento
do efluente gerado, realimentando a operação e
retornando com o excedente para a superfície. Esta
inovação tecnológica permitiu:
• Potencializar a recirculação de água utilizada na
mina subterrânea
• Reduzir a captação de água nova
• Diminuir consumo de energia
• Assegurar a boa qualidade da água utilizada e
descartada