apresentação c,t&i no setor cibernético brasileiro: interesse estratégico do estado

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C,T&I no Setor Cibernético Brasileiro: Interesse Estratégico do Estado Virgilio Almeida Secretário de Políticas de Informática Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Agenda para o Futuro Setembro de 2013

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C,T&I no Setor Cibernético Brasileiro: Interesse Estratégico do Estado, apresentado pelo Secretário de Políticas de Informática Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Virgilio Almeida. Esta foi uma apresentação mostrada no XIII Enee e levantou importantes questões do setor cibernético que irão refletir no futuro. Guerra no futuro, poder cibernético, proteção e controle do ciberespaço no sistema financeiro, entre outros, foram alguns tópicos do debate. Veja matéria em: http://ow.ly/pEeD4

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Page 1: Apresentação C,T&I no Setor Cibernético Brasileiro: Interesse Estratégico do Estado

C,T&I no Setor Cibernético Brasileiro:

Interesse Estratégico do Estado

Virgilio Almeida

Secretário de Políticas de Informática

Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação

Agenda para o Futuro

Setembro de 2013

Page 2: Apresentação C,T&I no Setor Cibernético Brasileiro: Interesse Estratégico do Estado

PANORAMA DAS TICS NO BRASIL

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UK (1)

U$$ 895B IT = $ 601 B

Telecom = $ 294 B

México US$ 54 B

Colômbia US$ 16 B

Brasil US$ 169 B

(60 IT / 109 Telco)

Argentina US$ 21B

Reino Unido US$ 161 B

China US$ 334 B

Espanha US$ 61B

Rússia US$ 73 B

Coréia do Sul US$ 67 B

Japão US$ 315 B

India US$ 81B

USA U$$ 949 B

Brasil ICT = 51% do mercado América Latina

IT = 49% do mercado América Latina

Telecom = 51% do mercado América

Latina

ICT = 5% do mercado Mundial

O Mercado Mundial de TI e Telecom

3 Fonte: IDC Worldwide Black Book, FY2012

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10,8%

Crescimento Mercado TI

Brasil (2012/2011)

Crescimento Mercado TI

Mundo (2012/2011)

5,9%

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Page 6: Apresentação C,T&I no Setor Cibernético Brasileiro: Interesse Estratégico do Estado

Brasil, o mercado do presente e do futuro

1,2 milhão de profissionais capacitados

34 empresas brasileiras na Global Fortune 2000

40,9 milhões de conexões de banda larga

2,4% do mercado mundial de TI

3º mercado mundial de PCs

49,6% da América Latina

218 milhões de celulares

7º maior mercado interno de TI

5º mercado mundial de celulares

100 milhões de usuários de Internet

76 milhões de usuários no Facebook – 2º

33,3 Mi de usuários no Twitter – 2º

4 milhões no Flickr - 2 milhões no LinkedIn

Fontes: ABINEE, ABES, BRASSCOM, IBGE, 2010.

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Agências

Reguladoras

Federais

ESTADOS

Secretarias de

C,T&I

& Fundações de

Amparo à P&D

EMPRESAS

MODELO DO SISTEMA NACIONAL DE INOVAÇÃO

Instituições

Científicas e

Tecnológicas (Universidades e

Centros de Pesquisa)

GOVERNO

FEDERAL FINEP/CNPq

BNDES/CAPES

Incubadoras

Parques Tecnológicos

Aceleradoras

Projetos Cooperativos de

P&D

INVESTIMENTO

Recursos Humanos

Page 9: Apresentação C,T&I no Setor Cibernético Brasileiro: Interesse Estratégico do Estado

Blocos Fundamentais da Política de TICs

1. Hardware, Semiconductores e Displays: incentivos: Lei de Informática e PADIS

2. Software: TI MAIOR

3. Ciber-Infra-estrutura para P&D

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Resultados da LEI DE INFORMÁTICA

Ano de Referência

Empregos Diretos (Mil)

Faturamento das empresas incentivadas (US$ Bilhões)

Número de empresas habilitadas

Aplicação em Atividades de P&D (R$ Milhões)

Institutos de P&D Independentes

Recursos Humanos em P&D (Mil)

2011 1993

500 150

30,00 8,4

126 32

1.000,00 200,00

20 1

8 2,6

Empregos Diretos NS (Mil) 33,3 12

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INICIATIVAS:

Centros Globais de

P&D

Ecosistemas

Digitais

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Macro-Objetivos do TI MAIOR

1- FORTALECER O SETOR DE TICs, NA CONCEPÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS;

2- CRIAR EMPREGOS QUALIFICADOS NO PAÍS;

3- CRIAR E FORTALECER EMPRESAS DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO;

4- FOMENTAR A PESQUISA AVANÇADA APLICADA, FORTALECENDO A LIGAÇÃO DE GRUPOS DE PESQUISA COM EMPRESAS.

7º COLOCAÇÃO NO RANKING MUNDIAL DE TI

+2 5º

US$ 102 Bi PIB DO SETOR ~2x US$ 150-200 Bi

US$ 2,4 Bi EXPORTAÇÕES DO SETOR ~8x US$ 20 Bi

4,4% PARTICIPAÇÃO DE TI NO PIB NACIONAL

1,5x 6%

37,1 mil PBM: AUMENTAR EM 50% PMEs INOVADORAS

58 mil

MACRO-METAS DO PROGRAMA

LINHA DO TEMPO Jun/11: início dos estudos TI Maior

Lançamento TI Maior: 20/Ago/12

2011 2012 2013 Lançamento Plano Brasil Maior

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ESTRATÉGIA NACIONAL PARA SOFTWARE E

SERVIÇOS DE TI - INITIATIVAS

•Ecosistemas Digitais

•Start Up Brasil •Formação Capital Humano TI

•Atração de Centros Globais de P&D •HUBS Internationais

•Total investmentos públicos: 500 milhões reais

Page 15: Apresentação C,T&I no Setor Cibernético Brasileiro: Interesse Estratégico do Estado

1 Saúde e Educação Revolução tecnológica.

2 Segurança e Defesa A guerra é cibernética.

3 Energia Green tech!

4 Petróleo e Gás Inovação é essencial.

5 Infra-estrutura Tecnologia a serviço.

6 Eventos esportivos Base de sucesso.

7 Comunicações e Mídia Novos modelos de negócio

8 Bancarização Novas soluções.

...estratégicos para o desenvolvimento econômico

9 Mineração Tecnologia de ponta.

10 Agronegócio “Agritech”

ECOSISTEMAS DIGITAIS.

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Segurança Cibernética:

desenvolvimento de tecnologia nacional

• TI MAIOR e Jornadas de Defesa Cibernéticas: Defesa e MCTI

• Política Industrial para Segurança Cibernética: • Portaria 950 e CERTICS

• Computação em nuvem – diretrizes e P&D

• CEITEC – Semicondutores

• Formação de recursos humanos especializados

• Ciber-infraestrutura avançada para P&D

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Ciber-infraestrutura de P&D

Rede Nacional de Pesquisa (RNP): 800 instituições, 3.5 milhões de usuários, 27 estados

Computação em nuvem para institutos e universidades: 2 data-centers, Recife e Manaus

Instalação de um centro petaflópico de computação de alto-desempenho: supercomputação avançada na rede

Ciber-infraestrutura: rede+armazenamento+computação+ nuvem+supercomputação

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Futuro:

Brasil Digital

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Contexto

As limitações e potencialidades do estado e do mercado para

construirem os pilares essenciais da economia da informação.

A natureza transversal das tecnologias digitais (TICs) permeia e transforma

toda sociedade, alterando significativamente o trabalho, a educação e o lazer dos brasileiros.

A natureza pervasiva do software, serviços de TI, comunicações e as

grandes massas de dados representam um ecossistema que abrange cada vez mais toda economia do país.

A necessidade de uma visão de longo-prazo que focalize nas

qualificações das pessoas e da mão-de-obra do país, na infraestrutura

adequada (física e virtual) e na segurança cibernética necessária ao desenvolvimento do Brasil Digital

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Desafios de longo prazo

Não existe uma visão coordenada e integrada para a economia da informação, que leve a formulação de um Brasil Digital.

No âmbito do governo as ações de TICs existentes estão espalhadas por vários ministérios e agências.

Atualmente, as ações e políticas específicas do governo relacionadas a TICs estão no âmbito dos seguintes ministérios: MCTI, MDIC, MC, MPOG, MRE, Casa Civil, Defesa e Justiça. Existem grandes projetos em TICs em andamento na Educação, Saúde e MME,

MAPA.

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O Brasil Digital deverá ter:

1. Todo brasileiro com acesso ao Brasil Digital.

2. Cidadãos confiantes e habilitados a usarem os recursos e serviços digitais, de modo a aumentar a qualidade de vida e as possibilidades de trabalho.

3. Um setor da economia da informação forte, inovador e competitivo

internacionalmente.

4. Empresas brasileiras, especialmente as pequenas e médias, usando

amplamente as tecnologias da informação e comunicação, de modo a operarem online, capturarem oportunidades locais e globais, aumentando o faturamento doméstico e internacional.

5. Crescimento sustentável, inteligente e inclusivo.

Pilares de uma Visão de Futuro

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As metas de longo prazo do Brasil Digital são:

Pilares de uma Visão de Futuro

Ter uma força de trabalho altamente qualificada para criar e desenvolver tecnologias da informação e suas aplicações para todos setores da sociedade.

Ampliar capacidade científica e tecnológica para gerar conhecimentos e tecnologias inovadoras e de classe mundial.

Ter uma infraestrutura digital (física e regulatória) para que a sociedade e a economia operem em ambientes digitais seguros e que garantam a liberdade, privacidade e direitos humanos dos brasileiros.

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Prioridades para o Brasil Digital

o Acelerar a execução do Plano Nacional de Banda Larga

o Reduzir o custo dos dispositivos de TI e equipamentos

o Otimizar o uso de TICs e Internet por parte das empresas

o Ampliar o uso de TICs no governo para aumento de transparencia e eficiencia do setor publico

o Fortalecer o setor de software no Brasil: TI MAIOR

o Fortalecer o setor de hardware e semicondutores no Brasil

o Investir em pesquisa e desenvolvimento em TI

o Investir na formação de capital humano para a TI

o Investir na criação e tratamento de grandes bases de dados (big data)

o Consolidar o arcabouço legal para o espaço cibernético brasileiro:

o Criar uma visão integrada e coordenada das ações de governo rumo ao Brasil Digital