apresentação coq tetano gisele 2012

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DOENÇAS IMUNOPREVINIVEIS (Gisele Leão) ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU PREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SECRETARIA ADJUNTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA ADJUNTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDEDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDEDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

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apresentação para técnicos CVE Nova Iguaçu 2012

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Page 1: Apresentação coq tetano gisele 2012

DOENÇAS IMUNOPREVINIVEIS

(Gisele Leão)

    

ESTADO DO RIO DE JANEIROESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇUPREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇUSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SECRETARIA ADJUNTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDESECRETARIA ADJUNTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECOORDEDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDEDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

    

Page 2: Apresentação coq tetano gisele 2012

COQUELUCHECOQUELUCHE

COQUELUCHECOQUELUCHE

O que é?O que é?É uma infecção altamente É uma infecção altamente

contagiosa que causa tosse contagiosa que causa tosse com pouca ou nenhuma com pouca ou nenhuma

febre. Uma pessoa infectada febre. Uma pessoa infectada tem episódios de tosse que tem episódios de tosse que

devem evoluir para vômito ou devem evoluir para vômito ou causar um som ruidoso causar um som ruidoso quando a pessoatenta quando a pessoatenta

inspirar.inspirar.

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Diagnóstico LaboratorialDiagnóstico Específico

Realizado mediante o isolamento da B. pertussis através de cultura de material colhido denasorofaringe, com técnica adequada .A coleta do espécime clínico deve ser realizada antes do início da antibioticoterapia ou, nomáximo, até 3 dias após seu início. Por isso, é importante procurar a unidade de saúde ouentrar em contato com a coordenação da vigilância Epidemiológica Municipal.

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Definição de Caso Suspeito

• Todo indivíduo, independente da idade e estado vacinal, que apresente tosse seca há 14 diasou mais, associada a um ou mais dos seguintes sintomas:› tosse paroxística – tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas (5 a 10), emuma única expiração;› guincho inspiratório;› vômitos pós-tosse.• Todo indivíduo, independente da idade e estado vacinal, que apresente tosse seca há 14 dias oumais e com história de contato com caso confirmado como coqueluche pelo critério clínico.

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Confirmado• Critério laboratorial – todo caso suspeito de coqueluche com isolamento de B. pertussis.• Critério Clínico Epidemiológico – todo caso suspeito que teve contato com caso confirmadocomo coqueluche pelo critério laboratorial, entre o início do período catarral até 3semanas após o início do período paroxístico da doença (período de transmissibilidade).

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• Critério Clínico – Todo caso suspeito de coqueluche cujo hemograma apresente leucocitose (acima de 20 mil leucócitos/mm3) e linfocitose absoluta (acima de 10 mil linfócitos/mm3),desde que sejam obedecidas as seguintes condições: resultado de cultura negativa ou não realizada; inexistência de vínculo epidemiológico (vide item anterior); após realizado diagnósticodiferencial não confirmado de outra etiologia.

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Criança apresentando crise de coqueluche (tosse paroxística)

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DIFTERIA A difteria (crupe) é uma doença bacteriana aguda, cujas lesões características são membranas branco-acinzentadas aderentes, circundadas por processo inflamatório que invade as estruturas vizinhas, localizadas mais frequentemente nas amígdalas, laringe e nariz. A doença compromete o estado geral do paciente, que apresenta febre, cansaço e palidez. Há dor de garganta discreta. Em casos mais graves pode haver edema intenso no pescoço, aumento de gânglios linfáticos na região e até asfixia mecânica aguda pela obstrução causada pela placa

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Transmissão:Corynebacterium diphtheriae é um bacilo transmitido por contágio direto com doentes ou portadores assintomáticos(que não manifestam a doença),através das secreções nasais.Também pode ocorrer a transmissão indireta, através de objetos que tenham sido contaminados recentemente pelas secreções de orofaringe ou de lesões em outras localizações. A incidência da transmissão de difteria costuma aumentar nos meses frios e, principalmente, em ambientes fechados, devido à aglomeração.

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Diagnóstico laboratorial:Realizado mediante a identificação e isolamento do C. diphtheriae através de cultura de material, colhido com técnica adequada, das lesões existentes (ulcerações, criptas das amígdalas),exsudatos de orofaringe e de nasofaringe, que são as localizações mais comuns, ou de outras lesões cutâneas, conjuntivas, genitália externa, etc.

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Vigilância EpidemiológicaA difteria é uma doença de notificação e investigação obrigatória em todo o território nacionalObjetivos:• Investigar todos os casos suspeitos e confirmados com vistas à adoção de medidas de controlepertinentes para evitar a ocorrência de novos casos.• Aumentar o percentual de isolamento em cultura, com envio de 100% das cepas isoladaspara o laboratório de referência nacional, para estudos moleculares e de resistência bacterianaa antimicrobianos.• Acompanhar a tendência da doença, para detecção precoce de surtos e epidemias.

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Definição de Caso Suspeito

Toda pessoa que, independente da idade e estado vacinal, apresenta quadro agudo de infecçãoda orofaringe, com presença de placas aderentes ocupando as amígdalas, com ou sem invasãode outras áreas da faringe (palato e úvula) ou outras localizações (ocular, nasal, vaginal, pele, etc.),com comprometimento do estado geral e febre moderada

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Confirmado

Critério laboratorial• cultura com prova de toxigenicidade – todo caso suspeito com isolamento do C. diphtheriaee provas de toxigenicidade positiva.• cultura sem prova de toxigenicidade – todo caso suspeito com isolamento do C. diphtheriaemesmo sem provas de toxigenicidade positiva..

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Critério Clínico Epidemiológico

Todo caso suspeito de difteria:• com resultado de cultura negativo ou exame não realizado, mas que seja comunicante deum outro caso confirmado laboratorial ou clinicamente; ou• com resultado de cultura negativo ou exame não realizado, mas que seja comunicante íntimode portador, indivíduo no qual se isolou o C. diphtheriae.

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Critério clínico

Quando for observado:•Placas comprometendo pilares ou úvula, além das amígdalas;• Placas suspeitas na traqueia ou laringe;•Simultaneamente, placas em amígdalas, toxemia importante, febre baixa desde o início doquadro e evolução, em geral, arrastada;• Miocardite ou paralisia de nervos periféricos, que pode aparecer desde o início dos sintomas sugestivos de difteria ou até semanas após.

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Amígdalas Apresentando

Membranas Branco

Acinzentadas Aderentes

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POLIOMIELITE

O que é:A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus, que entra na corrente sanguínea e afeta o sistema nervoso central causando paralisia dos membros e meningite. Pessoas de todas as idades podem ser infectadas com este vírus, mas especialmente as crianças pequenas.

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Diagnóstico da Poliomielite:O diagnóstico da poliomielite é feito com base no exame de sangue e no exame de fezes.

Coleta de Amostras de Fezes dos CasosA amostra de fezes constitui o material mais adequado para o isolamento do poliovírus. Emboraos pacientes com poliomielite eliminem poliovírus durante semanas, os melhores resultadosde isolamento são alcançados com amostras fecais coletadas na fase aguda da doença, ou seja, atéo 14º dia do início da deficiência motora.• Todo caso conhecido tardiamente deverá ter uma amostra de fezes, coletada no máximo até60 dias após o início da deficiência motora.

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Coleta de Amostras de Fezes de Contatos:

Deverão ser coletadas exclusivamente nas seguintes situações:• Contatos de caso com clínica compatível com poliomielite, quando houver suspeita de reintroduçãoda circulação do poliovírus selvagem;• Contato de caso em que haja confirmação do vírus derivado vacinal.

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Vigilância EpidemiológicaManter erradicada a poliomielite no

Brasil.Definição de Caso Suspeito• Todo caso de deficiência motora

flácida, de início súbito, em pessoas menores de 15 anos,

independente da hipótese diagnóstica de poliomielite.

• Caso de deficiência motora flácida, de início súbito, em indivíduo de qualquer idade, com história de viagem a países com circulação de poliovírus nos últimos 30 dias, que antecederam o início do déficit motor, ou contato no mesmo período com pessoas que viajaram para esses países, que apresentem suspeita diagnóstica de poliomielite.

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Casos Confirmados:

• Poliovírus selvagem – caso de paralisia flácida aguda, em que houve isolamento de poliovírusselvagem na amostra de fezes do caso, ou de um de seus contatos, independente dehaver ou não sequela, após 60 dias do início da deficiência motora.

• Poliovírus derivado vacinal (PVDV) – caso de PFA com isolamento de PVDV e sequela,60 dias após déficit motor, ou seja, isolamento de poliovírus que apresentar entre 1 a 15%de diferença genética em relação ao vírus vacinal correspondente.

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Poliomielite Compatível:Caso de PFA que não teve coleta adequada de amostra de fezes e que apresentou sequela aos 60 dias, ou evoluiu para óbito, ou teve evolução clínica ignorada.

Descartado (Não Poliomielite):Caso de paralisia flácida aguda no qual não houve isolamento de poliovírus selvagem naamostra adequada de fezes, ou seja, amostra coletada até 14 dias do início da deficiência motora, em quantidade e temperatura satisfatórias.

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Poliomielite Associada à Vacina

Casos de PFA em que há isolamento de vírus vacinal na amostra de fezes e presença de sequelacompatível com poliomielite, 60 dias após o início da deficiência motora. Há dois tipos de poliomielite, relacionados com a vacina:

• Paralisia flácida aguda, que se inicia entre 4 e 40 dias após o recebimento da VOP e que apresenta sequela neurológica, compatível com poliomielite 60 dias após o início do déficit motor;

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• Caso de poliomielite associado à vacina em contatos: PFA que surge após contato com criança que tenha recebido VOP até 40 dias antes. A paralisia surge de 4 a 85 dias após a exposição ao contato vacinado e o indivíduo apresenta sequela neurológica compatível com poliomielite, 60 dias após o déficit motor. Em qualquer das situações acima, o isolamento de poliovírus vacinal nas fezes e sequela neurológica compatível com poliomielite são condições imprescindíveis para que o caso seja considerado como associado à vacina. Reafirma-se a necessidade de coletar as fezes adequadamente, nos primeiros 14 dias após o início do déficit motor. •Caso a coleta seja tardia, entre 15 e 40 dias após o início do déficit motor, haja isolamento de vírus vacinal e clínica compatível, o caso será classificado como associado à vacina.

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Notificação:

Diante das definições adotadas para caso suspeito, todas as afecções neurológicas agudas, em menores de 15 anos e em indivíduo de qualquer idade, com história de viagem a países com circulação de poliovírus, nos últimos 30 dias que antecederam o início do déficit motor, ou contato no mesmo período com pessoas que viajaram para países endêmicos, que apresentem suspeita diagnóstica de poliomielite, que cursarem com paralisia flácida, devem entrar no Sistema de Vigilância Epidemiológica, isso é, devem ser notificadas e investigadas para afastar possíveis associações com o poliovírus.

Page 26: Apresentação coq tetano gisele 2012

Proteção Individual Para Evitar Circulação Viral

A proteção se dá através da vacina oral contra poliomielite. Caso haja suspeita de infecção por poliovírus selvagem, em pacientes internados, orienta-se tomada de precauções entéricas..

Page 27: Apresentação coq tetano gisele 2012

Investigação Epidemiológica (Apostila)

Encerramento de Casos:

Os casos de PFA devem ser encerrados oportunamente no Sinan, até 60 dias da notificação, quando se realiza a avaliação neurológica.Toda PFA em menor de 15 anos

Page 28: Apresentação coq tetano gisele 2012

CRIANÇA VÍTIMA DE PARALISIA INFANTIL

Page 29: Apresentação coq tetano gisele 2012

A GOTINHA CONTRA A PARALISIA INFANTIL

(VACINA SABIN)

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TÉTANO: É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Sob a forma de esporos, essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais,etc.) pelas quais o microorganismo possa penetrar.

Page 31: Apresentação coq tetano gisele 2012

Diagnóstico Laboratorial e Exames Complementares

O diagnóstico do tétano é eminentemente clínico-epidemiológico, não dependendo de confirmação laboratorial. O laboratório auxilia no controle das complicações e tratamento do paciente

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Vigilância Epidemiológica Objetivos

• Reduzir a incidência dos casos de tétano acidental.• Implementar ações de vigilância epidemiológica.• Conhecer todos os casos suspeitos e investigar oportunamente 100% deles, com objetivo deassegurar diagnóstico e tratamento precoces.• Adotar medidas de controle, oportunamente.• Conhecer o perfil e o comportamento epidemiológico.• Identificar e caracterizar a população de risco.• Recomendar a vacinação da população de risco.• Avaliar o impacto das medidas de controle.• Promover educação continuada em saúde, incentivando o uso de equipamentos e objetosde proteção, a fim de evitar ocorrência de ferimentos ou lesões.

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Definição de Caso Suspeito:

Todo paciente acima de 28 dias de vida que apresenta um ou mais dos seguintes sinais/sintomas: disfagia, trismo, riso sardônico, opistótono, contraturas musculares localizadas ou generalizadas,com ou sem espasmos, independente da situação vacinal, da história de tétano e de detecção ou não de solução de continuidade de pele ou mucosas.

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Confirmado:

Todo caso suspeito cujos sinais/sintomas não se justifiquem por outras etiologias e apresentehipertonia dos masséteres (trismo), disfagia, contratura dos músculos da mímica facial (risosardônico, acentuação dos sulcos naturais da face, pregueamento frontal, diminuição da fendapalpebral), rigidez abdominal (abdome em tábua), contratura da musculatura paravertebral (opistótono), da cervical (rigidez de nuca), de membros (dificuldade para deambular), independente da situação vacinal, da história prévia de tétano e de detecção de solução de continuidade da pele ou mucosas. A lucidez do paciente reforça o diagnóstico

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Rigidez Muscular (Posição de Opistótono)

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Como NotificarComo Notificar

Notificar imediatamente o caso, através do telefone ao Serviço de Epidemiologia Vigilância em Saúde – SEMUS – NI:

(21) 2668 - 4516

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OBRIGADO!!!OBRIGADO!!!