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Regressão Linear análise dos pressupostos

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Page 1: Apresentação Contabilometria 6

Regressão Linear

análise dos pressupostos

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Examinando os resíduos

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Análise de Resíduos A análise dos resíduos revela:

se a presunção de normalidade da distribuição dos resíduos se confirma;

pode revelar se a variância dos resíduos é realmente constante, ou seja, se a dispersão dos dados em torno da reta de regressão é uniforme;

se há ou não uma variável não identificada que deve ser incluída no modelo;

se a ordem em que os dados foram coletados ( p. ex., tempo da observação) tem algum efeito sobre os dados, ou se a ordem deve ser incorporada como uma variável no modelo.

se a presunção de que os resíduos não são correlacionados está satisfeita.

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Premissas dos Testes Estatísticos

Premissas em relação aos resíduos: São aleatórios com distribuição normal ? São independentes entre si ? Têm Valor Esperado = 0 ? Possuem Variância Constante ?

Premissas em relação aos dados: Modelo linear nos parâmetros

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Premissas dos Testes Estatísticos

Os intervalos de confiança e os testes estatísticos só serão válidos se essas premissas forem verdadeiras para os dados que estão sendo analisados

Portanto, é necessário verificar se essas premissas estão presentes antes de analisar a regressão

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Checando as premissas pelas ferramentas do Excel

Usar os gráficos:Plotagem dos Resíduos

• Se os dados atendem às premissas, o gráfico deve mostrar uma faixa horizontal centrada em torno do 0, sem mostrar uma tendência positiva ou negativa

Plotagem de Probabilidade Normal• Se o gráfico é aproximadamente linear, podemos

assumir que os resíduos têm distribuição normal

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Testando a adequação do modeloResíduos

X

0

Se o gráfico dos resíduos mostra uma tendência sistemática positiva ou negativa significa que uma outra função (não linear) deve ser escolhida.

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Testando a Existência de Variáveis Esquecidas

Resíduos

X

0

Se o gráfico dos resíduos demonstra um padrão quando plotado contra determinada variável, esta variável deve ser incluída no modelo ao lado do X

Os resíduos não estão aleatoriamente distribuídos em torno de zero

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Checando Igualdade da Variância dos Resíduos

A variância dos resíduos é indicada pela largura da dispersão dos resíduos, quando o valor de x aumenta

Se essa largura aumenta ou diminui quando o valor de x aumenta, a variância não é constante

Este problema é denominado heterocedasticidade Quando existe heterocedasticidade o método dos mínimos

quadrados não pode ser usado para estimar a regressão, devendo ser usado um método mais complexo chamado mínimos quadrados geral.

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Checando HeterocedasticidadeResíduos

X

0

Resíduos

X

0

A variância residual está crescendoResíduos parecem aleatórios, sem padrão

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Examinando autocorrelação

x x

• ••

••

• 00 •

•••

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Examinando autocorrelação

x x

••

••

00 •

••

•• • •

••

• ••

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Examinando autocorrelação

x

• ••• •

•• ••

••

0

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Checando as premissas por Testes dos Pressupostos

Testes básicos para validação do modelo de regressão simples

Normalidade dos resíduos Homocedasticidade Ausência de autocorrelação dos resíduos Linearidade dos parâmetros

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Normalidade dos resíduos

Os resíduos devem apresentar distribuição normal

Identificação da Normalidade: Compara-se a distribuição dos resíduos

com a curva normal Testes:

Kolmogorov-Smirnov (não paramétrico) Jarque-Bera (paramétrico assintótico)

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Normalidade dos resíduos

Teste Kolmogorov-SmirnovH0: distribuição normalH1: distribuição não é normal

Testa a proximidade ou a diferença entre freqüência observada e esperada.Geralmente, K-S menor que 0,3 indica que a distribuição está apropriada.

Estatística K-S usa a distribuição D. D ≤ Dcrítico aceita a Hipótese Nula

max. ii

D zn

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Normalidade dos resíduos

Teste de Jarque-BeraH0: distribuição normalH1: distribuição não é normal

JB ≤ JBcrítico aceita a Hipótese Nula

Estatística JB qui-quadrado ( 2א ) (com 2 gl)

JB = n . [ A2/6 + (C-3)2/24]onde:A = assimetriaC = curtose

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Normalidade dos resíduos

Se a distribuição não for normal?Estimativas não serão eficientes; maior erro padrão

Possíveis causas:•Omissão de variáveis explicativas importantes•Formulação matemática incorreta (forma funcional)

Solução:•Incluir novas variáveis •Formular corretamente a relação funcional

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Homocedasticidade

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HomocedasticidadeOs resíduos devem apresentar a mesma

variância para cada observação de XAvalia-se o conteúdo informacional dos resíduos

Identificação da homocedasticidade Analisa-se a evolução da dispersão dos

resíduos em torno da sua média, à medida que X aumenta

Examina-se a distribuição dos resíduos para cada observação de X

Testes: Pesarán-Pesarán; BPG; RESET de Ramsey; White; etc.

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Homocedasticidade

Teste de Pesarán-Pesarán:2 = f (Yc

2)

Regride-se o quadrado dos resíduos (2) como função do quadrado dos valores estimados (Yc

2) Avalia-se o coeficiente de Yc

2 H0: resíduos homocedásticos H1: resíduos heterocedásticos

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Homocedasticidade

Se a distribuição não for homocedástica? Estimativas não serão eficientes; maior erro padrão

Possíveis causas:• Diferenças entre os dados da amostra

a. modelo da aprendizagemb. discricionariedade no uso da rendac. diferenças em dados em corte (cross-

section)d. erro de especificação

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Homocedasticidade

Solução: Mudar a forma funcional através de

transformações das variáveis Estimar a regressão via mínimos quadrados

ponderados

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Ausência de autocorrelação

O modelo pressupõe que: correlação entre os resíduos é zero o efeito de uma observação é nulo sobre a

outra não há causalidade entre os resíduos e a

variável X, e, por conseqüência, a variável Y

Identificação da autocorrelaçãoAnalisa-se a dispersão dos resíduos em torno

da sua média Teste de Durbin-Watson

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Ausência de autocorrelação

•Teste de Durbin-Watson

•H0: Não existe correlação serial dos resíduos•H1: Existe correlação serial dos resíduos

•Estatística DW = (x - x-1)2 / x2

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Ausência de autocorrelação

•Análise da Estatística DW

0 dL dU 4-dU 4-dL 4

Autocorrelaçãopositiva

Autocorrelaçãonegativa

Ausência de Autocorrelação

Região não conclusiva

Região não conclusiva

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Ausência de autocorrelação

Se os resíduos forem correlacionados?•Estimativas não eficientes; maior erro padrão

Possíveis causas:•Em séries temporais

•inércia•viés de especificação

•falta de variáveis•forma funcional incorreta

•defasagem nos efeitos das váriáveis•manuseio dos dados (interpolação / extrapolação)

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Ausência de autocorrelação

Solução: Formular corretamente a relação

funcional Tornar a série estacionária

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Regressão Linear Múltipla

Extensão do modelo de regressão linear Valem as hipóteses de

Distribuição Normal dos Resíduos

HomocedasticidadeAusência de autocorrelaçãoLinearidade nos parâmetros

AdicionalmenteAusência de multicolinearidade

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Multicolinearidade

Ocorre com duas ou mais variáveis independentes do modelo explicando o mesmo fenômeno

Variáveis contêm informações similares• Exemplo

Explicar preço de uma casa com regressão que tenha como variáveis explicativas a área da casa e o número de cômodos

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Multicolinearidade

o Duas ou mais variáveis independentes altamente correlacionadas

o Dificuldade na separação dos efeitos de cada uma das variáveis

o A multicolinearidade tende a distorcer os coeficientes (b) estimados

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Multicolinearidade

ConseqüênciasErros padrão maiores

Menor eficiênciaEstimativas mais imprecisas

Estimadores sensíveis a pequenas variações dos dados

Dificuldade na separação dos efeitos de cada uma das variáveis

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Multicolinearidade

Identificação através dos Testes seguintesFARRAR & GLAUBERVIF (VARIANCE INFLATION FACTOR) TOLERANCE

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Multicolinearidade

Identificação Teste de Farrar & Glauber

2 crítico com g.l. = k . (k-1) / 2

1 r12 ........r1k

2 = -[n - 1 - 1/6 . (2.k+5)] . Ln(det r21 1 ........r2k )

rk1 rk2 ........ 1onde: n = número de observações k = número de variáveis Ln = logaritmo neperiano det = determinante rij = coeficiente de correlação parcial

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Multicolinearidade

Teste de aceitação Teste de Farrar & Glauber

H0: Ausência de MulticolinearidadeH1: Existe Multicolinearidade

2 teste > 2 crítico → Rejeita a hipótese nula de ausência de multicolinearidade (Há correlação entre as variáveis)

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Multicolinearidade

Identificação VIF

VIFk = 1 / ( 1 - rk2)

Regra de bolso para o VIFaté 1 - sem multicolinearidadede 1 até 10 - multicolinearidade aceitávelacima de 10 - multicolinearidade problemática

onde: rk = coeficiente de correlação da variável K com as demais variáveis

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Multicolinearidade

Identificação

Tolerancek = ( 1 - rk2)

Regra de bolso para o índice Toleranceaté 1 - sem multicolinearidadede 1 até 0,10 - multicolinearidade aceitávelabaixo de 0,10 - multicolinearidade problemática

onde: rk = coeficiente de correlação da variável K com as demais variáveis