Introdução:

Masturbação é o estímulo sexual mediante a manipulação dos próprios órgãos sexuais.

A masturbação inicia desde a infância, mas na puberdade a frequência da masturbação seguida de orgasmos aumenta.

Segurança nos Números:

Pesquisas apontam que quase todos os homens já praticaram a masturbação e continuam a praticá-la periodicamente em toda a vida.A porcentagem de mulheres é menor.Mas estas estatísticas são de fato importantes?

Segurança nos Números:

Uma coisa é certa:Muita gente se masturba

“Nenhuma outra forma de atividade sexual tem sido discutida com tanta frequência, condenada com tanta veemência e praticada de modo tão universal que a masturbação.” (L. Dearborn)

A Vida Numa Ilha:

Como o cristão deve encarar a masturbação?

Como qualquer outro vício parece que há uma luta entre duas partes do lutador: uma exigindo a satisfação sexual e a outra a libertação. E o desejo da libertação declina quando o desejo de satisfação sexual cresce.

A Vida Numa Ilha:

É certo ou errado se masturbar?

1º) Não é preciso continuar com isto

2º) O propósito do sexo é acabar com a solidão

A Vida Numa Ilha:

Masturbação é estar sozinho em uma ilha. Ela frustra o próprio instinto que está tentando satisfazer.

A masturbação é uma auto estimulação, e não uma estimulação feita por outra pessoa. É um envolvimento intrapessoal e não interpessoal.

A Vida Numa Ilha:

O defeito da masturbação está justamente no fato de que ela toma o que deveria ser um impulso poderoso para o encorajamento de um relacionamento pessoal e íntimo e o aborta. O que deveria ser compartilhado é desperdiçado na solidão.

As Origens da Culpa:

Muitas são teorias acerca da origem da culpa relacionada a sexualidade, as quais são muitas vezes divergentes entre si.

John White aponta a educação como principal fator, onde desde cedo o sexo é tratado como um grande tabu, como algo sujo e vergonhoso.

As Origens da Culpa:

Ao chegar na adolescência e puberdade, não recebendo nenhuma confirmação de que os impulsos sexuais são saudáveis e a prova de que se está chegando a fase adulta, é natural que se sinta culpa quando se masturba.

Aversão e vergonha se aprende.

Uma Campainha, Uma Alavanca, Um Eletrodo:De todas as teorias que tentam explicar a força do hábito, a mais fácil de entender é a psicologia behaviorista (comportamentalista), que surgiu com o fisiologista russo Ivan Pavlov (1849-1936) e seu experimento com condicionamento de um cão por meio de recompensas e uma campainha.

Uma Campainha, Uma Alavanca, Um Eletrodo:Um grande defensor do condicionamento operante foi B.F.Skinner (1904-1990), a qual entendia que este deveria ser aplicado a toda a raça humana, na tentativa de resolver seus problemas.

Uma Campainha, Uma Alavanca, Um Eletrodo:Para os behavioristas, a masturbação é um padrão de comportamento adquirido, aprendido e profundamente arraigado, sendo que o masturbador se programa para a masturbação devido ao prazer erótico. Para eles as decisões pessoais não tem influência nenhuma. Ele vai continuar se masturbando, a não ser que seja reprogramado.

Uma Campainha, Uma Alavanca, Um Eletrodo:Os behavioristas e psicanalistas gastam um bom tempo explicando a força do hábito, mas não entendem que o homem foi feito à imagem de Deus, e é um ser responsável por suas ações e possuidor de liberdade.

Alguns Conselhos Práticos:

Relembrando:

A masturbação não é uma coisa boa, mas também não é um pecado hediondo.

Quando falta o aspecto interpessoal, a estimulação sexual provoca exatamente aquilo que deveria eliminar.

Alguns Conselhos Práticos:

1- Deus pode libertá-lo2- A avaliação que você faz do problema é exagerada3- Agradeça a Deus pelos seus sentimentos sexuais4- Pare de se odiar5- Não permita que a masturbação provoque desânimo e auto rejeição

Alguns Conselhos Práticos:

É assim que somos a não ser que Ele nos ajude. Ele sabe disto. E este reconhecimento é o primeiro passo para andar com Deus em qualquer área da vida.A honestidade consigo mesmo, com Deus e às vezes com os outros, será um passo em direção à saúde e ao crescimento espiritual.

Referência Bibliográfica:

WHITE, John. Eros e Sexualidade: uma perspectiva cristã. ABU: São Paulo. 2000. pp. 39-54.