apresenta o conceito de controle estatístico de processos, as técnicas que o compõem, e sua...
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Apresenta o conceito de Controle Estatístico de Processos, as técnicas que o compõem, e sua lógica.
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Você provavelmente já ouviu falar de CEP...
CEP significa Controle Estatístico de Processos.
Trata-se de um conjunto de ferramentas de resolução de problemas, extremamente úteispara obter a estabilidade de um processo produtivo e melhoria da sua capacidade.
As técnicas de CEP conseguem isso atravésda redução da variabilidade do processo.
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Não me lembro maiso que é processo...
Não há problema,repetiremos o conceito.Observe a figura abaixo.
Processo
Processo é uma combinação de máquinas,métodos e pessoas que TRANSFORMA
Material de entrada Em um produto de saída
São os característicos da qualidade do produto de saída que oCEP monitora,com o intuito de melhorar o processo.
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Ah, então o CEP só pode ser usado em processos industriais...
Nada disso, o CEPpode ser usado em
QUALQUER processo!
Pela monitoração constante dos característicos daQualidade do produto, as técnicas do CEP permitemreunir informações que levarão a uma mudança útildo processo, possibilitando uma melhoria contínua da Qualidade.
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Pode-se dizer que há basicamente dois tipos de técnicas:
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Oportunidade?Estatísticas?
As ferramentas estatísticaspermitem quantificar o
comportamento do processo,sua estabilidade e capacidade.
As ferramentas de oportunidadeauxiliam na identificação de
problemas que estão afetando aestabilidade e capacidade do
processo
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São abordados no STCEQ:
Há tutoriais específicos para as ferramentas de oportunidade.
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Você pode escolher um dos tutoriais na lista abaixo, ou continuar com o tutorial atual e consultá-los mais tarde.
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São abordados no STCEQ:
Há tutoriais específicos para as ferramentas estatísticas.
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Você pode escolher um dos tutoriais na lista abaixo, ou continuar com o tutorial atual e consultá-los mais tarde.
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Há muito tempo atrás Walter Shewhart desenvolveu os Gráficos de Controle,o início do CEP, após estudar as causas de variação em um processo.
Em qualquer processo produtivo SEMPRE haverá uma variabilidade natural, resultado dasoma de muitas causas pequenas e inevitáveis.
Esta variabilidade natural pode ser chamada de “sistema estável de causas aleatórias”.
Um processo que esteja operando apenas sob a influência de causas aleatórias é considerado
SOB CONTROLE ESTATÍSTICO.
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Mas qual é a vantagem do processo estar sob controle estatístico? Dr. Shewhart, explique-me...
Certamente.
Se o processo estiver sob controleestatístico, for um processo
aleatório estacionário, será possívelprever seu comportamento futuro usando a teoria da Probabilidade.
E poderemos então garantir a Qualidadedo processo, e mesmo melhorá-lo.
Exatamente!
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Então,um processo sob controle estatístico é umprocesso que apresenta boa Qualidade!
Não necessariamente, um processo sob controle estatístico pode estar gerando um
resultado totalmente inaceitável.
Como assim?
Suponha um processo de fabricação deparafusos: eles têm que ter diâmetros
entre 2,5 e 2,52 mm, e seu processo,sobcontrole estatístico, produz diâmetros
entre 2,6 e 2,7 mm. O que você acha da Qualidade de tal processo?Horrível!
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O que está acontecendo?
As causas aleatórias,ou causas comuns,devariação estão levando o processo a se
comportar dessa forma inadequada.
O que fazer então?
Para eliminar os efeitos danosos das causas comuns são necessárias decisões da administração
Há diversos tutoriais a respeito,no tópico Conceitos da Qualidade e Gerenciamento Total da Qualidade
Mas isso é especialidade do meu discípulo Deming
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E qual é a sua especialidade?
As causas assinaláveis,ou especiais, de variação.Tratam-se de efeitos não aleatórios, que atuam
sobre o processo, que passa a estar fora de controle.
E por que isso acontece?
Uma máquina mal ajustada,operadores maltreinados,matéria-prima defeituosa, ou qualquer
outro fator que possa ser identificado.
É muito importante que as causas assinaláveis sejam identificadas o mais rapidamente possível, e o ControleEstatístico de Processos é a forma objetiva de fazer isso.
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Então não dá para fugir daEstatística?
Não, não dá!
Recomendamos os tutoriaisespecíficos sobre Gráficosde Controle para entender
melhor como são identificadasas causas assinaláveis.
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Muito bem! O que eu precisofazer para implementar o CEP?
Excelente pergunta!
Vamos apresentar os aspectos mais importantes.
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Como o no bacon!
Qualidade passa a ser o
Os tutoriais do tópico Conceitos da Qualidade e Gerenciamento Total da Qualidade
proporcionarão mais informações.
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Então o CEP é a salvação da lavoura!Basta usá-lo para melhorar a Qualidade.
Não é bem assim...
Como é que é?
Por que a surpresa? Como toda técnicao CEP também apresenta limitações.
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Por exemplo: um processo está sob controle estatístico,mas sua capabilidade está inadequada (os característicos
da Qualidade não estão de acordo com o exigido).
É preciso reduzir a sua variabilidade! Necessitamosobter informações sobre o processo que nos levem a
fazer uma mudança que melhore a Qualidade do processo.
Nesta situação o CEP pode não ser a ferramentamais efetiva para reduzir a variabilidade.
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O CEP é um método estatístico passivo:
Observamos o processo
Fazemos cálculos e plotamos gráficos
Esperando ainformação que irá
levar a uma mudança útil
Se o processo estiver sob controle, esta observaçãopassiva pode demorar a gerar uma informação útil.
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- Que permita realizar uma série de testes no processo
- Variando seus parâmetros de entrada- E observando o efeito nos característicos da Qualidade
Obtendo então as informações necessárias para a melhoria do processo
Precisamos de Planejamento Estatístico de Experimentos!
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Os tutoriais sobre Planejamento Estatísticode Experimentos podem ser consultados no tópico “Planejamento de Experimento”.
E lembre-se: o CEP não é nenhuma panacéia, mas é a forma objetiva de caracterizar a
variabilidade de um processo, passo imprescindível para a sua melhoria, e portanto
para a melhoria da Qualidade!
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