O grupo PET visa contribuir com a política institucional da universidade, na

definição de ações, práticas e metodologias que assegurem o êxito e a efetividade

das medidas de promoção do acesso, a qualificação da permanência dos acadêmicos,

e alternativas de pós-permanência de estudantes oriundos das escolas públicas do

Recôncavo, na construção do sucesso acadêmico no ensino público superior .

A busca pela redução das desigualdades socioeconômicas faz parte do processo

de democratização da UFRB. Essa democratização não se pode efetivar apenas

mediante o acesso à educação superior gratuita. Torna-se necessária a criação de

mecanismos que garantam a permanência dos que nela ingressam, reduzindo os

efeitos das desigualdades apresentadas por um conjunto de estudantes, provenientes

de segmentos sociais cada vez mais pauperizados e que apresentam dificuldades

concretas de prosseguirem na sua vida acadêmica com sucesso.

Contato: petconexoesritadias@yahoogrupos.com.br

Elder Luan dos Santos Silva1, Samir Ferreira dos Santos1, Yansmin Gonçalves dos Santos1, Tatiele de Souza Silva1, Lucas Dias Reis1, Thais Calixto dos Santos1, Rita de Cássia Dias2.1- Bolsista do Programa de Educação Tutorial, PET – Conexões de Saberes: Acesso, permanência e pós-permanência, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.2 - Tutor do Programa de Educação tutorial, PET - Conexões de Saberes: Acesso, permanência e pós-permanência, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

Ao longo dos sete anos a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia –

UFRB, há um crescimento considerável com a implantação de 37 cursos de

graduação e 15 de Pós-Graduação, sendo 02 cursos de Doutorado, 09 cursos de

Mestrado e 03 cursos de Especialização distribuídos em 05 campi, onde convivem

7.835 discentes, 519 docentes e 483 técnicos administrativos.

O crescimento quantitativo do acesso se deve diretamente às políticas de

equalização social, a exemplo do sistema de reserva de vagas e sistema de seleção

pelo ENEM.

As características da comunidade acadêmica, identificadas pelas pesquisas

sobre o acesso, sinalizam para a necessidade de aprofundamento do debate a cerca

das políticas institucionais de acesso em sua correlação com a permanência e a pós-

permanência, nos âmbitos da formação, da organização acadêmico-curricular e dos

assuntos estudantis.

Boletins informativos da PROPAAE n. 01, 02, 03 e 04 de 2010, divulgados nos seguintes eventos: 13 de Maio de 2010; 02 de julho 2010; SBPC do Recôncavo 2010; 20 de Novembro 2010; Boletim Recôncavo 2011; Boletim da matrícula 2011.1.Pesquisa SIPE BRASIL – FONAPRACE 2010.

Área: Humanas e Artes

A pesquisa está em fase de análise preliminar dos dados já levantados, de

atualização das informações institucionais relativas ao ingresso anual nos diferentes

cursos. A realização da pesquisa  e se dará em várias fases:

* Analisar Conteúdo das políticas;

* Analisar Processos das políticas e como são feitas as políticas no âmbito

financeiro;

* Explicar como os gastos e serviços variam em diferentes áreas;

* Identificar o impacto que as políticas têm sobre a população estudada;

* Organização dos dados para auxiliar a elaboração de políticas e a tomada

de decisões;

* Gestão: funções, tarefas e enfoques para avaliação de opções;

* Grupos de pressão, em defesa de ideias ou opções específicas no processo

de políticas.

PERFIL:Durante a análise das informações sobre o perfil dos estudantes ingressantes na

UFRB, foram entrevistados 2.368 estudantes (cerca de 98% dos ingressantes na UFRB em 2010).

14% estavam na faixa etária de até 17 anos; 41% na faixa entre 18 e 20 anos; 25% ente 21 e 25 anos; 19% na faixa de 26 a 56 anos; 1% não respondeu a pergunta. O quantitativo de jovens na faixa etária de 20 anos foi superior a 50%.

CIDADE DE ORIGEM:26% dos estudantes têm origem nas cidades sede da UFRB; 30% ou são de Salvador ou Feira de Santana; 16% de outras cidades do Recôncavo da Bahia; 23% são de outras cidades da Bahia; 5% são de outras cidades do Brasil. Isto indica que 65% dos estudantes são oriundos do Recôncavo e das pequenas

e médias cidades do interior da Bahia.

SISTEMA DE COTAS54% dos estudantes não fizeram à opção pelo sistema de cotas, 44% fizeram; 2% não responderam a essa pergunta ou não lembraram a opção que fizeram na

época, obs.: Não há correlação direta entre os 81% dos estudantes que se declararam

cor/etnia preta ou parda e a opção pelo sistema de cotas.

ETNIA:50% de estudantes declaram cor/etnia parda; 31% declaram cor/etnia preta; 15% declaram cor/etnia branca; 1% declarou cor/etnia asiática/amarela; 1% declarou cor/etnia indígena; 2% preferiram não se posicionar em relação a raça que pertence. Indicando que 81% de estudantes declaram cor/etnia preta ou parda na UFRB..