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CRAM – Clube de Radioamadores de Americana Apostila para prestação de exame para Radioamador Ética Operacional Técnica Operacional Legislação É permitida a reprodução parcial ou total desta publicação, desde que citada a fonte.

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CRAM – Clube de Radioamadores de Americana

Apostila para prestação de exame para Radioamador

Ética Operacional Técnica Operacional

Legislação

É permitida a reprodução parcial ou total desta publicação, desde que citada a fonte.

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CRAM – Clube de Radioamadores de Americana

SEJA BEM VINDO !!!

Você deu o primeiro passo para ingressar no Serviço de Radioamador e tornar-se um membro de uma grande rede de comunicação mundial: o RADIOAMADORISMO.

Este material, desde que bem estudado, contribuirá para sua aprovação nos testes para obtenção do Certificado de Operador de Estação de Radioamador (COER) e Licença de Estação.

Os Radioamadores são pessoas que utilizam várias faixas de radioemissão, autorizadas especialmente para esse serviço. No Brasil, eles são reconhecidos pelo Ministério das Comunicações e, no Estado de São Paulo, através da Delegacia Regional do MC-SP.

SAIBA UTILIZAR ESSA MARAVILHA

Muito mais que um simples rádio, você terá em sua casa um bom amigo que é, na verdade, UMA PORTA QUE SE ABRE PARA O MUNDO!

Ao ligá-lo, você terá a sensação de que não estará mais só em sua casa ou em seu carro, mas sim, em companhia de milhares de pessoas, que estarão fazendo do “ar” uma verdadeira sala de visitas, onde cada um vai chegando e tomando o seu lugar. Eles podem estar perto ou muito, muito longe. Mas existe uma vantagem: VOCÊ PODE FALAR COM ELES! Não é extraordinário? Você não se limita a ficar ouvindo como no rádio comum. Você pode e deve PARTICIPAR. Chame e faça amigos. Aprenda a falar outras línguas. Treine seu inglês com seus amigos da Inglaterra ou dos Estados Unidos. Troque informações sobre eletrônica, computação, artes ou receitas culinárias. Faça, enfim, uma das coisas mais gostosas do mundo: BATER PAPO. Sem sair de casa. Sem gastar nada. Com o tempo, você irá acabar aprendendo muitas coisas sobre diversos assuntos. Irá falar com seus irmãos de outros estados e até outros países. A rádio-comunicação não tem limites e sua utilização fica unicamente por conta de sua inteligência, imaginação e criatividade. Muitas vezes um radioamador novato, ou mesmo um veterano, pode desenvolver maus hábitos e procedimentos de operação radioamadorísticos inadequados, apenas por falta de conhecimento.

Este material visa colocá-lo em contato com esse universo, dando-lhe a chance de se tornar um VERDADEIRO RADIOAMADOR. Leia com atenção e... BONS COMUNICADOS !!!

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UM POUCO DE HISTÓRIA Em todos os campos do conhecimento humano, as bases científicas foram estabelecidas por vários cientistas e estudiosos. Muitos deles passaram a vida inteira pesquisando determinada coisa para depois nos deixar sua herança de conhecimento, herança essa aproveitada e continuada por outras pessoas. Isso aconteceu com André Marie Ampére, Aloísio Galvani, Alessandro Volta, Samuel Morse, Heinrich Hertz, Padre Roberto Landell De Moura, Guglielmo Marconi e muitos outros cientistas. Em1837, Samuel B. Morse inventou o telégrafo, um sistema capaz de transmitir sinais elétricos à distância que, devidamente interpretados de acordo com um código inventado por ele, o Código Morse, permitiam a transmissão de uma mensagem entre dois pontos distantes. Essa descoberta revolucionou o mundo e se constituiu na base das telecomunicações. Quando parecia que o telégrafo-com-fio seria a solução para todos os problemas da telecomunicação, surgiram os resultados das experiências de Heinrich Hertz, que demonstrou em 1888 a propagação das ondas eletromagnéticas no espaço. Ele conseguiu por em prática aquilo que James Clarck Maxwell já havia escrito na sua “Teoria Eletromagnética”. As ondas que se propagam no espaço passaram a ser chamadas de ONDAS HERTZIANAS. Para tentar fazer justiça a um brasileiro de Porto Alegre, Padre Roberto Landell de Moura, antes das experiências realizadas por Marconi perto de Bolonha em 1895, já fazia espantosas experiências bem sucedidas de transmissão e recepção da voz, sem fio, a uma distância de cerca de 8km. E onde se faziam essas experiências? Na Avenida Paulista, em São Paulo, de onde o Padre Landell conseguiu contatar o alto de Santana, nos anos de 1893 e 1894. Em 1894, Guglielmo Marconi começou a pesquisar os princípios do rádio. Mas foi só em 1901 que ele conseguiu espantar o mundo ao fazer um contato entre a Inglaterra e o Canadá, deixando seus críticos e as pessoas céticas daquela época de queixos caídos. A questão do registro da patente, no entanto, é que mudou o rumo da história oficial, legando glória a Marconi e esquecimento ao Padre Landell de Moura. Informe-se a esse respeito e você também passará a sentir orgulho desse genial brasileiro. Até hoje, muita gente se surpreende com a facilidade de comunicação do Radioamadorismo, que além de proporcionar lazer e alegria aos seus usuários, ainda presta serviços de emergência para o bem da comunidade.

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ÉTICA OPERACIONAL

Os princípios éticos são a base de um radioamadorismo sadio, fraterno e construtivo e visam proporcionar a harmonia e o entusiasmo humano.

Lembre-se que o radioamadorismo é um contínuo processo de aprendizado. Nós aprendemos através de instruções, e os comentários abaixo fornecerão princípios básicos para uso consciente de nossas frequências.

1 O coordenador da Rede ou Rodada é o responsável pelo fato de ser a mesma conduzida

de maneira ordenada e cortês e que não perturbe outros comunicados.

2 Nenhuma rede ou operador individual tem o direito exclusivo a uma freqüência específica, a menos que esteja conduzindo tráfego de emergência. O uso pertence aquele que a está ocupando no momento.

3 Não interrompa no meio de uma conversação. Se você pretende fazer uma chamada a

outra estação ou pretende juntar-se ao grupo ou rodada, espere, ao menos, até que o câmbio da estação que está com a palavra termine e, só então anuncie seu indicativo de chamada depois que a estação que estiver falando terminar o câmbio. O uso da palavrea “break” só é permitido em casos de comprovada emergência.

4 Identificar uma estação com “BOA TARDE”, “BOM DIA”, “ESTOU CHEGANDO AÍ?”,

“OPORTUNIDADE”, etc., não são formas aceitáveis de identificação. Sempre provocam um retorno inútil de câmbio, que poderia ser evitado, por exemplo “BOM DIA DE QUEM”, “QUEM CHAMOU?”, “OPORTUNIDADE PARA QUEM?” e por aí afora.

5 Se você achar que uma nova estação que chegou à freqüência não sabe quem você é, por

bom procedimento operacional e por cortesia, dê-lhe seu indicativo de chamada e nome.

6 Mesmo que a estação que se identificou seja de seu melhor amigo, se não é sua vez de falar, não entre na frequência, não o cumprimente, não lhe dirija a palavra .Espere a sua oportunidade de falar, dentro da seqüência natural.

7 É sinal de prática operacional deficiente deixar a freqüência “a quem de direito”, pois,

normalmente gera certa confusão logo após.

8 É extremamente desagradável desenvolver uma conversação bilateral com os demais à parte, em uma rodada.

9 Nunca faça comentários ou observações durante a conversação de outros. É deselegante.

10 Use frases elegantes em sua conversação. Evite palavreado chulo, palavras e ou jargão de

sentido duvidoso e impróprio das bandas de radioamador, de forma que não venha ferir a suscetibilidade dos que estão escutando.

11 Lembre-se que sua transmissão está sendo ouvida por muitos radioescutas, inclusive por

monitores e rastreadores de banda. Do que disser nas faixas dependerá o conceito que cada ouvinte fará do radioamadorismo brasileiro.

12 Não interrompa quem está falando, salvo se tiver algo muito importante a acrescentar.

Interromper uma conversa é tão deseducado em rádio como pessoalmente.

13 Evite criticar pela faixa, ou então comentar sobre assunto de que não tem real conhecimento. A crítica pela faixa pode assumir graves proporções e causar males irreparáveis.

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14 Não extravase sentimentos negativos pela faixa quando uma medida ou atitude dos Órgãos

Diretivos não lhe agradar , ou quando uma falha administrativa causar dissabor. Procure o diálogo com sinceridade.

15 Evite enfileirar-se com os que, por motivos inconfessáveis, procuram tudo denegrir e

aviltar.

16 Os comunicados devem ser amistosos e compreensivos. A maneira de fazer as coisas é tão importante quanto as coisas que devem ser feitas.

17 Ajude os menos experientes. Faça isso de uma forma elegante, desinteressada e

paciente.

18 Guarde sigilo quanto às comunicações eventualmente ouvidas em outras faixas, que não as de radioamador.

19 Evite fazer crítica a outros modos de transmissão pelo fato de não se dedicar a esta ou

aquela modalidade operacional.

20 Se você tiver necessidade de uma conversa mais demorada, será demonstração de camaradagem e consideração aos demais colegas se procurar uma janela fora dos segmentos de DX.

21 O trote pela freqüência, embora seja engraçado para quem o pratica, predispõe a outra

parte a ficar desconfiada, insegura e sempre na expectativa de um novo trote. Isso poderá fazer com que, em situações emergenciais, ela não acredite naquilo que esteja ouvindo.

22 Jamais suprima parte de seu indicativo de chamada. Somente completo ele é exclusivo. 23 Quando se tratar de uma Mensagem (QTC) de emergência ou SOS, interrompa toda e

qualquer conversa, dando prioridade exclusivamente ao operador que está de posse do QTC/SOS na freqüência.

24 Se você tem uma estação “poderosa” deve ser o primeiro a colaborar para que todos

“tenham sua vez”. Será fácil para você aguardar o término do contato já estabelecido, torcer por ele e, depois então, caçar a figurinha. O companheiro do contato anterior vai ficar contente com o colega que teve a consideração de aguardar o término de sua conversa.

25 É extremamente desagradável ouvir que este ou aquele colega impediu ou dificultou o

outro com interferência nos sinais de sua estação. 26 Faça sempre saber que você evita contatar estações que sejam violadoras habituais dos

preceitos básicos de ética operacional.

27 Respeite as freqüências das expedições de DX. Evite entrar em sua frequência em desacordo com as normas da boa operação e da ética radiomadorística. Muito esforço foi previamente desenvolvido até se conseguir chegar “ao ar”. Os operadores trabalham em condições difíceis, tem que ser verdadeiros malabaristas para atender milhares de chamados do mundo inteiro. Os equipamentos, muitas vezes, ficam em cima de pedras ou mesmo no chão. Os expedicionários se alimentam a base de conservas , passam noites mal dormidas, são perturbados por insetos e, tudo isso, para proporcionar ao resto do mundo a oportunidade de faturar mais uma “figurinha” ou um novo país para o DXCC.

28 Não entre em cima de colega que já iniciou a contestação a um chamado geral. Dê-lhe a

chance para concluir seu contato antes que você tente seu chamado.

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29 Antes de acessar uma repetidora, primeiro escute para familiarizar-se com as características de seu funcionamento. Para iniciar um contato comunique que você está na freqüência, informando seu indicativo de chamada.

30 Faça uma pausa entre as transmissões. Isso permitirá que os outros radioamadores

também comuniquem a presença na freqüência.

31 Respeite os responsáveis e mantedores de repetidoras. Embora instaladas no alto de torres, edifícios e montanhas, elas não caem do céu. Geralmente um grupo de pessoas se empenha para colocar este serviço à sua disposição.

32 Os câmbios “espada” (câmbios muito longos) podem impedir que alguém utilize a QRG,

mesmo que esteja com alguma emergência.

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TÉCNICA OPERACIONAL

Além da ética no uso do Serviço de Radioamador, é necessário que você também conheça a TÉCNICA OPERACIONAL. A seguir, apresentamos algumas DICAS sobre esse assunto:

1 Antes de fazer uma chamada geral (CQ), certifique-se de que a frequência está

desocupada. 2 Quando você contestar um CQ, sintonize seu equipamento “beat zero” na freqüência do

colega, a fim de facilitar sua recepção. A única exceção a essa regra ocorre no caso de operação “split”, previamente anunciada. Além disso, tenha em mente que nossas faixas estão, cada vez mais, tornando-se pequenas diante do crescente número de radioamadores.

3 Identifique-se pelo menos a cada 5 minutos, bem como no início e fim da conversa. Estas

são regras aceitas internacionalmente. 4 A estação que, pela ordem, está para usar a freqüência, é a única que deve atender a

outra que chamar e se identificar num espaço entre câmbios. A razão para isso é manter a seqüência da rodada.

5 Nunca tente transmitir “sobre” outra estação. Primeiro, porque é ilegal ! E segundo,

porque prejudica a todos. 6 Se você pensa que está modulando juntamente com outra estação, pare seu câmbio e

ouça, para certificar-se. 7 Se para uma estação é cedida a freqüência para fazer uma chamada rápida a alguém, a

conversação entre elas deve ser a mais breve possível ou ambas as estações devem mudar de freqüência.

8 A palavra “break” é estritamente reservada para tráfego de emergência. 9 Não opere em freqüências que não lhe são permitidas. 10 Mantenha-se permanentemente atualizado com a legislação radioamadorística. Tenha

sempre presente os termos em que lhe foi conferido o privilégio de ser radioamador. 11 Não utilize as faixas para propaganda de atividade comercial, política ou religiosa.

Abstenha-se também de atos que se caracterizam como mercantilização do radioamadorismo. Além de ser ilegal, sua conduta estará sendo observada pelos companheiros.

12 Cada radioamador tem o direto de procurar alcançar os objetivos legalmente abrangidos

pela sua licença. Contudo, tem o dever de evitar causar inconveniências aos outros. 13 Se há um estreito segmento de faixa que é utilizado para comunicados internacionais

(DX), evite utilizá-lo para bate-papos. 14 Respeite os segmentos das bandas destinados às diversas práticas operacionais. Há espaço

suficiente para a convivência harmônica e pacífica de todas as modalidades radioamadorísticas.

15 Nos bate-papos locais diários, dê preferência para a utilização das bandas baixas (40 e 80

metros) ou, então, utilize as bandas altas de VHF/UHF (50, 144 e 430 MHz). 16 Normalmente os comunicados de longa distância têm preferência sobre os locais.

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17 QRM (interferência) zero é coisa que não se pode pretender no radioamadorismo. Sempre

haverá um ou outro QRM neste ou naquele QSO (conversa), devido ao congestionamento das faixas, o que não é motivo para descarregar na QRG (frequência) frases e/ou palavras inconvenientes. Se você quiser comunicados livres de interferências, o radioamadorismo talvez não seja a opção mais adequada.

18 Na ânsia de faturar um QSO, evite atropelar indevidamente a QRG, ocupando-a antes da

conclusão do contato anteriormente estabelecido. 19 Nos DX e “pile-up”, respeite a ordem natural dos QSO, evitando beneficiar esta ou aquela

estação. Em casos excepcionais, essa prática poderá ser admitida apenas se a estação favorecida for QRP (baixa potência).

20 Considera-se que um comunicado é válido quando as duas estações tenham trocado os

indicativos e as reportagens de forma correta. 21 Seja breve, preciso e conciso nos contatos DX. Nos “pile-up”, então, dê o indicativo,

reportagem e... nada mais. 22 Jamais faça interrogatório quando contatar um indicativo especial. A única pergunta cabível

é “PSE MANAGER?” ou “QSL INFO?”, para saber por intermédio de quem devemos mandar o QSL (confirmação).

23 Em comunicado “pile-up” evite pedir informações, pois a estação DX sempre passa os

dados do respectivo MANAGER. 24 Escute bastante antes de tentar “faturar” uma figurinha... Ao se defrontar com um

“pile-up” evite oferecer o próprio indicativo sem antes saber de quem se trata e depois perguntar “PSE UR CALL?”.

25 Se a estação DX opera em “SPLIT” e você não tem condições de fazê-lo, esqueça a

figurinha, senão ficará perturbando os outros com sua chamada sem a mínima possibilidade de contato.

26 As extremidades de cada faixa são usadas para comunicados mais difíceis, DX e

Dxpedições. Tente sempre se lembrar disso. 27 Não é bom procedimento acionar várias vezes uma repetidora sem identificar-se. 28 Faça câmbios curtos para garantir a durabilidade do equipamento e “espaço” para os

demais radioamadores. 29 Utilize comunicado simplex, sempre que possível. Se puder terminar um QSO em uma

freqüência direta, não há necessidade de manter a repetidora ocupada e impedir os demais a utilizem.

30 Utilize a mínima potência necessária para manter a comunicação. Além de não forçar o

equipamento, minimiza a possibilidade de acionar outra repetidora mais distante, que porventura utilize a mesma freqüência.

31 Muitas repetidoras estão equipadas com “autopatch” (conexão com rede telefônica) que,

corretamente utilizado, proporciona muitas facilidades. Entretanto, os abusos do privilégio do “autopatch” podem levar à sua perda.

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EQUIPAMENTOS

Para garantir a qualidade do Serviço de Radioamador, utilize somente equipamentos certificados e homologados pelo Ministério das Comunicações. Da mesma forma, o sistema Irradiante (conjunto formado por antena, cabo, conectores e isoladores) é fundamental para o bom desempenho da estação , evitando interferências em outros serviços. Em caso de dúvida na instalação, consulte um colega radioamador ou técnico especializado.

OS CÓDIGOS UTILIZADOS NA FAIXA Os códigos existem para facilitar a comunicação. Utilize-os quando necessário. Lembre-se de que tudo o que é demais prejudica. Portanto, sugerimos que você não fique apenas falando em código ou repetindo gírias e chavões. O bom radioamador não deve se comportar como o papagaio, que só repete o que ouve, mas não raciocina sobre o que fala. Simplesmente... CONVERSE!

FONÉTICO INTERNACIONAL, DE PAÍSES E ELETRÔNICO

A ALFA AMÉRICA ANTENA B BRAVO BRASIL BATERIA C CHARLIE CANADÁ CONDENSADOR D DELTA DINAMARCA DIODO E ECO EUROPA ESTÁTICA F FOX FRANÇA FILAMENTO G GOLF GUATEMALA GRADE H HOTEL HOLANDA HORA I ÍNDIA ITÁLIA INTENSIDADE J JULIET JAPÃO JACK K KILO KWAIT KILOWATT L LIMA LONDRES LÂMPADA M MIKE MÉXICO MANIPULADOR N NOVEMBER NORUEGA NEGATIVO O OSCAR OCEANIA ONDA P PAPA PORTUGAL PLACA Q QUEBEC QUÊNIA QUADRO R ROMEU ROMA RÁDIO S SIERRA SANTIAGO SINTONIA T TANGO TORONTO TERRA U UNIFORME URUGUAI UNIDADE V VICTOR VENEZUELA VÁLVULA W WHISKEY WASHINGTON WATT X XILÓFONO XINGÚ XADREZ Y YANQUE YUCATÁN I-GREGA Z ZULU ZANZIBAR ZERO

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Os códigos são necessários, porque na freqüência onde há estática e interferências, quando você pronuncia algum nome, por exemplo: MILTON, o outro operador poderá entender: NILTON. Então, você deverá “codificar” o nome Milton, assim: Mike, Índia, Lima, Tango, Oscar, November.

Portanto, utilize o Código Fonético que todo o planeta o compreenderá, mesmo se o rádio-operador for de outro país. Lembre-se: esse código é internacional e conhecido por todos os radioamadores, aviadores, soldados, marinheiros e policiais, que o utilizam largamente.

OS NÚMEROS

Os números também são “codificados” de uma maneira muito simples. Quem fala “seis”, pode ser interpretado como “treis”. Então, evite essa confusão dizendo:

Zero de Negativo; Um de Primeiro; Dois de Segundo; Três de Terceiro; Quatro de Quarto; Cinco de Quinto; Seis de Sexto; Sete de Sétimo; Oito de Oitavo; Nove de Nono.

(Não estranhe. O zero é chamado de negativo mesmo).

CÓDIGO “Q” INTERNACIONAL

Este código é utilizado em todo o mundo, sendo que a cada conjunto de três letras associa-se uma idéia. Veja, a seguir, os mais usados pelos radioamadores:

QRA = Nome da estação. QRG = Freqüência. QRM = Interferência QRN = Estática. QRO = Aumentar a potência da estação. QRP = Diminuir a potência da estação. QRT = Fim de transmissão. QRV = Estou à disposição. QRX = Aguarde. QRZ = Quem está chamando? QSB = Variação de intensidade de sinais. QSJ = Dinheiro. QSL = OK. Confirmado. Tudo entendido. QSO = Conversa. Comunicado. Contato. QSP = Ponte. (Quando duas estações não conseguem ouvir-se mutuamente, uma terceira entra para fazer a “ponte”, ou seja, a conexão entre as duas). QSY = Mudar de freqüência. QTC = Mensagem. QTC DE EMERGÊNCIA (SOS) = Pare de falar imediatamente: será transmitida uma mensagem de emergência. QTH = Local. QTR = Horário.

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IMPORTANTE

- Os radioamadores devem conduzir-se nas faixas com integral respeito às normas legais, sobretudo as que regulam o Serviço de Radioamador.

- Nossas obrigações perante aos demais colegas radioamadores não se limitam apenas a dispositivos regulamentares. Mais importante é o uso do bom senso e de cortesia recíproca, ao compartilharmos as freqüências que nos são destinadas.

- Nos comunicados em geral, e especialmente nos comunicados internacionais, procure utilizar as orientações contidas neste material, contribuindo assim para formação de uma boa imagem do Radioamadorismo Brasileiro.

- Portanto:

RESPEITE PARA SER RESPEITADO - Seja leal ! - Aja corretamente ! - Não abuse dos códigos! - Não interrompa outros comunicados desnecessariamente! - Não atrapalhe os comunicados de emergências! - Seja solidário!

Afinal, assim devem ser os Radioamadores.

GLOSSÁRIO

CW = Telegrafia. CQ = Chamada geral. DX = Comunicado a longa distância. SPLIT = Uso de freqüências distintas para transmissão e recepção. RODADA = Comunicado em conjunto. BREAK = Interrupção. PTT = Push to talk (microfone). VOX = Sistema de acionamento da transmissão por voz. HT = HANDIE TALK (transmissor de mão). UHF = Freqüência ultra elevada. VHF = Freqüência muito elevada. PILE-UP = Passo em salto. MANAGER = Coordenador. PSE MANAGER (PLEASE MANAGER) = Por favor informe o coordenador. QSL INFO (QSL INFORMATION) = Informação para endereçamento do QSL. PSE UR CALL (PLEASE YOUR CALL) = Seu indicativo, por favor ?

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ÉTICA E TÉCNICA OPERACIONAL PARA AS DEMAIS CLASSES

Para as classes “A” e “B”, além das orientações descritas anteriormente para a classe “C” destacam-se as que seguem:

1 Em CW use os sinais internacionalmente recomendados, principalmente no término de

cada câmbio, a fim de evitar que escutas impacientes possam prejudicar o QSO. 2 Quando uma estação faz um CQ dirigido acrescentando a zona geográfica com a qual

pretende contatar (CQ Ásia, CQ Europa, CQ África, CQ...), somente deverão constestá-la as estações que estiverem na região chamada.

3 Em CW nunca transmita acima da velocidade com que foi contestado. 4 Não faça CQ intermináveis. Faça chamadas curtas. A maioria dos operadores de CW fazem

QSY ao ouvirem CQ intermináveis. 5 Repita somente palavras e dados “chave”. Não transmita em QSZ (repetição de todas as

palavras). 6 Em telegrafia respeite os espaços, não emende as letras. O ritmo é mais importante que a

velocidade. Lembre-se: nossas faixas destinam-se aos amadores. 7 Não se preocupe em transmitir depressa. Use cadência moderada, porém, a mais

perfeita possível. Um telegrafista é julgado também pela sua capacidade de receber e não apenas pela sua velocidade e cadência de transmissão.

8 A operação CW em alta velocidade pode e deve ser utilizada, desde que ambas as estações

estejam em condições de fazê-la e se entendam perfeitamente. 9 Quando ouvir em CW um colega emitir as letras CL em final de QSO, não insista. Será

falta de cortesia para com a outra estação que já declarou sua intenção de fazer QRT.

FAÇA A COISA CERTA

Para acessar maiores informações sobre o Serviço de Radioamador, dirija-se à Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) em São Paulo, à Rua Vergeiro, 3073, Vila Mariana, através do telefone (11) 2104-8800 ou ainda pelo site www.anatel.gov.br.

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AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

RESOLUÇÃO N.º 449, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2006

Aprova o Regulamento do Serviço de Radioamador

DOU de 01.12.2006, Pág. 79, Seç. 1

O CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES - ANATEL, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 22 da Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, e pelos artigos 17 e 35 do Regulamento da Agência, aprovado pelo Decreto n.º 2.338, de 7 de outubro de 1997,

CONSIDERANDO as contribuições recebidas em decorrência da Consulta Pública n.º 638, de

29 de agosto de 2005, publicada no Diário Oficial de 30 de agosto de 2005; CONSIDERANDO deliberação tomada em sua Reunião n.º 416, realizada em 1º de novembro

de 2006, resolve: Art. 1º Aprovar o Regulamento do Serviço de Radioamador, na forma do Anexo a esta

Resolução. Art. 2º Substituir o Regulamento do Serviço de Radioamador, aprovado pelo Decreto n.º

91.836, de 24 de outubro de 1985, o Decreto n.º 1.316, de 25 de novembro de 1994, que alterou o Regulamento do Serviço de Radioamador e a Norma n.º 31/94 – Norma de Execução do Serviço de Radioamador, aprovada pela Portaria n.º 1.278, de 28 de dezembro de 1994.

Parágrafo único. As condições de uso de radiofreqüências para estações do Serviço de

Radioamador dispostas na Norma 31/94 permanecem em vigor até que sejam substituídas por regulamento específico.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PLÍNIO DE AGUIAR JÚNIOR Presidente do Conselho

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ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 449, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2006

REGULAMENTO DO SERVIÇO DE RADIOAMADOR

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Capítulo I

Dos Objetivos

Art. 1º. Este Regulamento tem por objetivo disciplinar as condições para execução do Serviço de Radioamador e a obtenção do Certificado de Operador de Estação de Radioamador. As estações do Serviço de Radioamador devem operar nas condições estabelecidas no Regulamento de Uso do Espectro de Radiofreqüências, bem como no Regulamento sobre Condições de Uso de Radiofreqüências para Estações do Serviço de Radioamador.

Art. 2º. A execução do Serviço de Radioamador é regida pela Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, pelo Regulamento dos Serviços de Telecomunicações, por outros regulamentos e normas aplicáveis ao serviço e por este Regulamento.

Art. 3º. O Serviço de Radioamador é o serviço de telecomunicações de interesse restrito, destinado ao treinamento próprio, intercomunicação e investigações técnicas, levadas a efeito por amadores, devidamente autorizados, interessados na radiotécnica unicamente a título pessoal e que não visem qualquer objetivo pecuniário ou comercial.

Capítulo II Das Definições

Art. 4º. Para os fins a que se destina este Regulamento, aplicam-se as seguintes definições:

I – Comunicação de terceira parte: mensagem enviada pelo operador de controle (primeira

parte) de uma estação de radioamador para outro operador de estação de radioamador (segunda parte) em favor de outra pessoa (terceira parte).

II – Certificado de Operador de Estação de Radioamador (COER): é o documento expedido pela Anatel à pessoa física que tenha comprovado ser possuidora de capacidade técnica para operar estação de radioamador.

III – Estação de Radioamador: é um conjunto operacional de equipamentos, aparelhos, dispositivos e demais meios necessários à execução do Serviço de Radioamador, seus acessórios e periféricos e as instalações que os abrigam e complementam, concentrados em locais específicos, ou alternativamente, um terminal portátil.

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IV – Indicativo de Chamada de Estação de Radioamador: é a característica que identifica uma estação e que será usada pelo radioamador no início, durante e no término de suas emissões ou comunicados.

V – Licença para Funcionamento de Estação de Radioamador: é o documento que autoriza a instalação e o funcionamento de estação do Serviço de Radioamador, com o uso das radiofreqüências associadas.

VI – Radioamador: pessoa habilitada a operar estação do Serviço de Radioamador.

TÍTULO II DA AUTORIZAÇÃO

Capítulo I

Da Expedição da Autorização

Art. 5º. A autorização para execução do Serviço de Radioamador será expedida pela Anatel:

I – ao titular do Certificado de Operador de Estação de Radioamador (COER); II – às associações de radioamadores; III – às universidades e escolas; IV – às associações do Movimento Escoteiro e do Movimento Bandeirante; V – às entidades de defesa civil.

Art. 6º. A autorização para execução do Serviço de Radioamador será formalizada pela

expedição da Licença para Funcionamento de Estação de Radioamador, que incorpora também a autorização para o uso das radiofreqüências associadas.

Parágrafo único. A autorização para execução do serviço será expedida a título oneroso,

por prazo indeterminado e a autorização de uso de radiofreqüências associadas será expedida pelo prazo de vinte anos, prorrogável por igual período, e também a título oneroso.

Capítulo II Das Licenças

Art. 7º. A Licença para Funcionamento de Estação de Radioamador é intransferível, na

qual constará, necessariamente, o nome do autorizado, a sua classe, o indicativo de chamada da estação e a potência autorizada. A licença autoriza o radioamador a utilizar qualquer das radiofreqüências destinadas à sua classe, em conformidade com o Regulamento sobre Condições de Uso de Radiofreqüências para Estações do Serviço de Radioamador.

Parágrafo único. Estação de Radioamador com capacidade para comunicação via satélite

somente poderá operar se constar da Licença para Funcionamento de Estação observação a respeito com o devido destaque.

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3

Art. 8º. O valor e as condições de pagamento pelo direito de uso das radiofreqüências estão estabelecidos no Regulamento de Cobrança de Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofreqüências (PPDUR).

Art. 9º. A prorrogação do uso de radiofreqüência associada, sempre onerosa, poderá ser requerida até três anos antes do vencimento do prazo original, e será feita com base nos dados cadastrais existentes no Banco de Dados Técnicos e Administrativos (BDTA) da Anatel, cuja atualização incumbe ao radioamador.

Art. 10. O requerimento para obtenção da licença poderá ser assinado: I – Pelo interessado; II – Por procurador, mediante apresentação do respectivo instrumento de procuração; III – Pelo responsável legal, quando se tratar de menor; e, IV – Pelo dirigente ou seu preposto, no caso de pessoa jurídica. § 1o Quando se tratar de pessoa física, o requerimento deverá ser instruído com cópias

autenticadas do documento de identidade e do CPF do interessado. § 2o Quando se tratar de pessoa jurídica, o requerimento deverá ser instruído com cópia

autenticada do CNPJ e dos atos constitutivos da entidade, devidamente registrados, bem como com a indicação de radioamador classe "A" responsável pelas operações da estação.

§ 3o Alternativamente, em substituição às cópias autenticadas, poderão ser apresentadas

cópias e respectivos originais para autenticação pela Anatel. Art. 11. O radioamador estrangeiro deverá apresentar, quando da solicitação da licença

para funcionamento de estação, passaporte ou carteira de estrangeiro em vigor. A licença, neste caso, será expedida com validade limitada ao prazo de permanência do radioamador no país.

Art. 12. As licenças para funcionamento de estação serão expedidas na Unidade da

Federação onde se localiza o domicílio do responsável. As referentes às estações repetidoras serão expedidas na Unidade da Federação onde se localiza a sede ou domicílio da autorizada.

Art. 13. A licença não procurada pelo seu titular, ou devolvida pelo Correio por não

coincidir com o endereço constante do cadastro da Anatel, será cancelada e excluída do Banco de Dados Técnicos e Administrativos da Anatel 30 (trinta) dias após sua emissão ou devolução.

Parágrafo único. A emissão da segunda via da licença para funcionamento de estação

somente será feita sem ônus, caso não haja débito relacionado com a licença original e se o dano ou extravio for, comprovadamente, imputável ao Correio ou à Anatel.

Art. 14. O executante do Serviço de Radioamador deve manter seus dados atualizados, bem como informar à Anatel as alterações das características técnicas ou mudança de endereço das estações.

Capítulo III

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Da Permissão Internacional de Radioamador

Art. 15. A Anatel expedirá licença para operação temporária de estações de radioamadores nos Estados membros da Comissão Interamericana de Telecomunicações – CITEL, signatários da Convenção Interamericana sobre a Permissão Internacional de Radioamador, de 1995.

Art. 16. Qualquer radioamador devidamente autorizado para executar o Serviço no Brasil,

poderá solicitar a Permissão Internacional de Radioamador (IARP: do inglês International Amateur Radio Permission), excetuando-se os radioamadores estrangeiros.

Art. 17. A IARP poderá ser utilizada apenas no território de outros Estados membros da

CITEL, signatários do Convênio. A validade da licença será de até um ano, limitada pela data de vencimento da licença do radioamador.

Art. 18. As condições de uso da IARP estão estabelecidas no Convênio Interamericano

sobre Permissão Internacional de Radioamador. Art. 19. Na expedição da IARP incidirá o preço de serviço administrativo.

Capítulo IV Da Extinção

Art. 20. A autorização do Serviço de Radioamador não terá sua vigência sujeita a termo

final, extinguindo-se somente por cassação, caducidade, decaimento, renúncia ou anulação.

Capítulo V Das Taxas e Preços Públicos

Art. 21. Sobre estação de radioamador incidirão taxas devidas ao Fundo de Fiscalização

das Telecomunicações – Fistel, o Preço Público pelo Direito de Exploração do Serviço - PPDESS e o Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofreqüências – PPDUR.

Art. 22. A Taxa de Fiscalização de Instalação – TFI incidirá no ato da expedição da

Licença para Funcionamento de Estação de Radioamador. §1º A mudança de classe do radioamador implicará a emissão de nova Licença para

Funcionamento de Estação de Radioamador, com incidência de TFI e pagamento do PPDUR. § 2º A licença expedida por alterações de outra natureza que não a referida no §1º,

implicará o pagamento do preço do serviço administrativo. Art.23. A Licença para Funcionamento de Estação de Radioamador somente será entregue

mediante a verificação de quitação da TFI, do PPDUR e do PPDESS. Art. 24. A Taxa de Fiscalização de Funcionamento - TFF deve ser paga, anualmente, de

acordo com o Regulamento para Arrecadação de Receitas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações – Fistel.

TÍTULO III

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DAS ESTAÇÕES

Capítulo I Da Classificação das Estações

Art. 25. As estações do Serviço de Radioamador podem ser: I – Estação Fixa: Aquela cujos equipamentos estejam instalados em local fixo específico,

compreendendo os seguintes tipos: a) Tipo 1: Localizada na Unidade da Federação onde for domiciliado ou tiver sede o

autorizado; b) Tipo 2: Localizada em Unidade da Federação diferente do domicílio ou sede do

autorizado; c) Tipo 3: Destinada exclusivamente à emissão de sinais pilotos para estudo de

propagação, aferição de equipamentos ou radiodeterminação. II – Estação Repetidora: Aquela cujos equipamentos sejam destinados a receber sinais de

rádio de uma estação de radioamador e retransmitir automaticamente para outras estações de radioamador. As Estações Repetidoras podem ser:

a) Tipo 4: Repetidora sem conexão à rede de serviço de telecomunicações; b) Tipo 5: Repetidora com conexão à rede do Serviço Telefônico Fixo Comutado e/ou do

Serviço de Comunicação Multimídia. III – Móvel - Aquela cujos equipamentos são destinados a serem usados quando em

movimento ou durante paradas em pontos não especificados, sendo classificada como Tipo 6 – Estação Móvel.

IV – Estação Terrena – Aquela com capacidade de transmissão via satélite, sendo

classificada como tipo 7. Parágrafo único. Em repetidora do tipo 5 com conexões à rede de STFC e SCM é vedado o

uso da mesma para a fruição do tráfego entre redes desses dois serviços. Art. 26. A cada tipo de estação corresponderá uma Licença para Funcionamento de

Estação de Radioamador. Art. 27. Ao radioamador é permitido licenciar mais de uma estação fixa por Unidade da

Federação, podendo inclusive ser do Tipo 3.

Capítulo II Das Restrições na Localização de Estações

Art. 28. Ao autorizado é garantido o direito de instalar seu sistema irradiante, observados

os preceitos específicos sobre a matéria relativos às zonas de proteção de aeródromos e de heliportos, bem como de auxílio à navegação aérea ou costeira, consideradas as normas de

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engenharia e posturas federais, estaduais e municipais aplicáveis às construções, escavações e logradouros públicos.

Art. 29. Na instalação de estação transmissora do Serviço de Radioamador, deverá ser

observado o atendimento à regulamentação emitida pela Anatel referente a exposição humana a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos na faixa de radiofreqüência.

TÍTULO IV CERTIFICADO DE OPERADOR DE ESTAÇÃO DE RADIOAMADOR - COER

Capítulo I

Das Regras Gerais

Art. 30. O Certificado de Operador de Estação de Radioamador é expedido a título oneroso, é intransferível, tem prazo de validade indeterminado e habilita seu titular a obter autorização para executar o Serviço de Radioamador e a operar estação do mencionado serviço devidamente licenciada, podendo ser obtido por qualquer pessoa física residente no Brasil.

Art. 31. O prazo para o requerimento do COER será de doze meses, a contar da data da

publicação dos resultados dos testes de avaliação, uma vez que é de um ano a validade das provas realizadas.

Art. 32. O radioamador estrangeiro pode ser dispensado da obtenção do COER, devendo

operar sua estação nas condições equivalentes à de sua habilitação original e em conformidade com a regulamentação brasileira. Ao término do prazo de validade de sua habilitação original e permanecendo no Brasil, o radioamador deverá atualizar sua habilitação original ou obter o Certificado de Operador de Estação de Radioamador no Brasil.

Capítulo II Dos Exames de Qualificação

Art. 33. O COER será concedido aos aprovados em testes de avaliação, segundo as

seguintes classes:

I – Classe "C", aos aprovados nos testes de Técnica e Ética Operacional e Legislação de Telecomunicações;

II – Classe "B", aos portadores de COER classe “C”, menores de 18 anos, decorridos dois

anos da data de expedição do COER classe "C", e aos maiores de 18 anos, desde que aprovados, em ambos os casos, nos testes de Técnica e Ética Operacional, Legislação de Telecomunicações e Conhecimentos Básicos de Eletrônica e Eletricidade e Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse;

III – Classe "A", aos radioamadores Classe "B", decorrido um ano da data de expedição do

COER classe “B”, e aprovados nos testes de Técnica e Ética Operacional, Legislação de Telecomunicações, Conhecimentos Técnicos de Eletrônica e Eletricidade e Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse.

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§ 2º As inscrições para a mudança de classe somente podem ser efetuadas após encerrados os prazos discriminados nos incisos II e III.

§ 3o Estão isentos, em função da classe pretendida, de testes de Conhecimentos (Básicos ou

Técnicos) de Eletrônica e Eletricidade ou de Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse o candidato que comprove possuir tais capacidades técnica e operacionalmente, conforme Tabela I do Anexo III.

TÍTULO V ASPECTOS OPERACIONAIS E TÉCNICOS

Capítulo I

Das Regras Gerais

Art. 34. As estações de radioamador devem operar em conformidade com a respectiva licença, limitada a sua operação às faixas de freqüências, tipos de emissão e potência atribuídas à classe para a qual esteja licenciada.

Art. 35. Ao radioamador é vedado desvirtuar a natureza do serviço, assim como usar de

palavras obscenas e ofensivas, não condizentes com a ética que deve nortear todos os seus comunicados.

Art. 36. O radioamador está obrigado a aferir as condições técnicas dos equipamentos que

constituem suas estações, garantindo-lhes o funcionamento dentro das especificações e normas. No caso de uso de equipamentos experimentais, sempre que solicitado pela autoridade competente, o radioamador deverá prestar as informações relativas às características técnicas da estação e de seus projetos.

Art. 37. A estação de radioamador só poderá ser utilizada por terceiros ou operada por outro radioamador na presença do titular da estação ou responsável e respeitadas a ética do serviço e as disposições da legislação e normas vigentes.

Art. 38. O radioamador que, eventualmente, operar estação da qual não seja o titular,

poderá transmitir o indicativo de chamada da sua estação e o da estação que estiver operando para se identificar, limitada a sua operação às faixas de freqüências, tipos de emissão e potência atribuídas à classe de menor grau, seja do radioamador visitante ou da estação visitada.

Parágrafo único. O radioamador estrangeiro poderá operar eventualmente estação de

radioamador, na presença do titular ou responsável pela estação, devendo neste caso, transmitir, além do indicativo de chamada constante de seu documento de habilitação original, o da estação que estiver operando.

Capítulo II Da Terceira Parte

Art. 39. As estações de radioamador não poderão ser utilizadas para transmitir

comunicados internacionais procedentes de terceira parte ou destinado a terceiros, exceto em situações de emergência ou desastres.

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Parágrafo único. O disposto no caput não é aplicável quando existir acordo específico, com reciprocidade de tratamento, que permita a troca de mensagens de terceiras partes entre radioamadores do Brasil e do país signatário.

Capítulo III Das Condições Operacionais

Art. 40. A transmissão simultânea em mais de uma faixa de freqüências é permitida nos

seguintes casos: I – Na divulgação de boletins informativos de associações de radioamadores; II – Na transmissão realizada por qualquer radioamador quando configurada situação de

emergência ou calamidade pública; III – Nas experimentações e comunicações normais que envolvam estações repetidoras ou

que exijam, necessariamente, o emprego de outra faixa de freqüências para complementação das transmissões;

IV – Nas competições internacionais.

Art. 41. Não poderá o radioamador operar estação sem identificá-la. Parágrafo único. Durante as transmissões, o indicativo de chamada deverá ser transmitido,

pelo menos, a cada hora e, preferencialmente, nos 10 (dez) minutos anteriores ou posteriores à hora cheia.

Art. 42. A todo tempo e em todas as faixas de freqüências o operador da estação deve dar

prioridade a estações efetuando comunicações de emergência. Art. 43. Poderão ser utilizados, nos comunicados entre radioamadores, o Código Q (Séries

QRA a QUZ) e o Código Fonético Internacional.

Capítulo IV Das Estações Repetidoras

Art. 44. A Licença para Funcionamento de Estação Repetidora do Serviço de Radioamador

poderá ser requerida por: I – por titular do Certificado de Operador de Estação de Radioamador (COER) Classe “A”; II – associações de radioamadores; III – universidades e escolas; IV – associações do Movimento Escoteiro e do Movimento Bandeirante; V – entidades de defesa civil.

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Art. 45. A estação repetidora deve possuir dispositivos que irradiem, automaticamente, seu indicativo de chamada em intervalos não superiores a dez minutos, bem como dispositivo que possibilite ser desligada remotamente.

Art. 46. A estação repetidora poderá manter sua emissão (transmissão), no máximo, por cinco segundos, após o desaparecimento do sinal recebido (sinal de entrada).

Art. 47. O uso continuado da estação repetidora não poderá exceder a três minutos, devendo a estação possuir dispositivo que a desligue automaticamente após esse período. A temporização retornará a zero a cada pausa no sinal recebido.

Art. 48. A estação repetidora poderá transmitir unilateralmente, sem restrições de tempo, nos seguintes casos:

I – Comunicação de emergência; II – Transmissões de sinais ou comunicados para a medição de emissões, observação

temporária de fenômenos de transmissão e outros fins experimentais autorizados pela Anatel; III – Divulgação de boletins informativos de interesse de radioamadores; IV – Difusão de aulas ou palestras destinadas ao treinamento e ao aperfeiçoamento técnico

dos radioamadores.

Art. 49. A conexão de estação repetidora à rede de Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC será permitida desde que haja anuência da prestadora local de STFC.

Art. 50. Somente radioamadores classes "A" ou "B" poderão operar estação repetidora com conexão à rede do STFC.

Art. 51. A estação repetidora somente poderá ser conectada à rede do STFC quando acionada por estação de radioamador, não sendo permitido o acionamento da mesma através da rede telefônica pública.

Art. 52. A estação repetidora conectada à rede de serviço de telecomunicações deve possibilitar que sejam ouvidas ambas as partes em contato, em sua freqüência de transmissão.

Art. 53. O radioamador que utilizar da repetidora conectada à rede de serviço de telecomunicações deve se identificar no início e no fim do comunicado.

Art. 54. As estações repetidoras devem ser abertas a todos os radioamadores, observadas as classes estabelecidas, admitindo-se apenas a codificação para acesso à rede do STFC.

TÍTULO VI

DOS INDICATIVOS DE CHAMADA

Capítulo I Da Classificação

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Art. 55. Compete à Anatel atribuir os indicativos de chamada para o Serviço de Radioamador.

Art. 56. É facultado ao radioamador escolher, desde que vago, o indicativo de chamada, que identifica sua estação de forma unívoca.

Parágrafo único. A vacância de um indicativo de chamada ocorrerá por extinção da

autorização, decorrido o prazo de um ano da exclusão da licença do Banco de Dados Técnico e Administrativo da Anatel.

Art. 57. Os indicativos de chamada são classificados em:

I – Efetivos: São os utilizados quotidianamente para identificação em quaisquer

transmissões; II – Especiais: Os que forem atribuídos a estações de radioamadores especificamente para

uso em competições nacionais ou internacionais, expedições e eventos comemorativos, de conformidade com o estabelecido neste Regulamento, limitado o uso e a validade ao período de duração do evento.

Art. 58. O indicativo especial será concedido mediante requerimento à Anatel e constará da

autorização válida para o período de duração do evento ou eventos acumulados até o limite de 1 (um) mês.

§1º. Na expedição da autorização para uso do indicativo especial, incide apenas o preço de

serviço administrativo. §2º. Será concedido 1 (um) único indicativo especial por vez a cada estação de

radioamador.

Art. 59. Quando houver apenas estação móvel licenciada, será atribuído indicativo de chamada da Unidade da Federação onde for domiciliado o radioamador ou sediada a pessoa jurídica requerente.

Capítulo II Da Formação dos Indicativos de Chamada Efetivos

Art. 60. Os indicativos de chamada de estação de radioamador serão formados de acordo

com as tabelas dos Anexos I e II deste Regulamento. Parágrafo único. Não poderão figurar como sufixos dos indicativos de chamada os

seguintes grupamentos de letras: DDD, SNM, SOS, SVH, TTT, XXX, PAN, RRR e a série de QAA a QZZ

Art. 61. Para as classes "A" e "B", o indicativo de chamada será constituído de prefixo correspondente à Unidade da Federação onde se localiza a estação, seguido do número identificador da região e de agrupamento de duas ou três letras.

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Art. 62. Para a classe "C" os indicativos de chamada terão, respectivamente, o prefixo PU seguidos do número identificador da região e de agrupamento de três letras correspondentes à Unidade da Federação onde se localiza a estação do autorizado.

Art. 63. Os indicativos de chamada das estações de radioamadores estrangeiros serão

constituídos do prefixo correspondente à Unidade da Federação onde se localiza a estação, seguido do agrupamento de três letras do alfabeto, iniciado pela letra "Z".

Art. 64. O indicativo de chamada das estações localizadas em ilhas e arquipélagos

oceânicos, penedos e atóis terá a seguinte formação: I – Para estações de radioamadores classe “A” ou "B", os indicativos serão formados pelo

prefixo "PY", seguido do número "0" e do agrupamento de duas ou três letras, sendo a primeira letra aquela identificadora da ilha, arquipélago oceânico, penedo ou atol em questão;

II – Para estações de radioamadores classe "C" os indicativos serão formados pelo prefixo "PU", seguido do número "0" e do agrupamento de três letras, sendo a primeira letra aquela identificadora da ilha, arquipélago oceânico, penedo ou atol em questão;

III – O sufixo do indicativo de chamada terá como primeira letra aquela identificadora da

ilha, arquipélago oceânico, penedo ou atol, conforme a seguir indicado: a) "F" para estações localizadas no Arquipélago de Fernando de Noronha; b) "S" para estações localizadas nos Penedos de São Pedro e São Paulo; c) "T" para estações localizadas na Ilha de Trindade; d) "R" para estações localizadas no Atol das Rocas; e) "M" para estações localizadas nas Ilhas de Martim Vaz.

Art. 65. Para as estações localizadas na Região Antártica: I – Os indicativos de chamada efetivos para as classes “A” e “B”, terão o prefixo “PY”,

seguido do número “0”, mais um agrupamento de duas ou três letras sendo a primeira obrigatoriamente a letra “A”;

II – Os indicativos de chamada efetivos para a classe “C” terão o prefixo “PU”, seguido do

número “0”, mais um agrupamento de duas ou três letras sendo a primeira obrigatoriamente a letra “A”.

Art. 66. Para as estações de radioamadores estrangeiros classes “A” e “B” localizadas nas

ilhas ou arquipélagos oceânicos, penedos ou atóis ou na Região Antártica, os indicativos de chamada efetivos serão formados pelo prefixo “PY”, seguido do dígito “0”, mais um agrupamento de três letras, sendo a primeira a letra “Z” e a segunda aquela identificadora da ilha, arquipélago, penedo ou atol em questão ou da Região Antártica.

Art. 67. Para as estações de radioamadores estrangeiros classe “C” localizadas nas ilhas,

arquipélagos oceânicos, penedos ou atóis ou na Região Antártica, os indicativos de chamada

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efetivos serão formados pelo prefixo “PU”, seguido do dígito “0”, mais um agrupamento de três letras, sendo a primeira a letra “Z” e a segunda aquela identificadora da ilha, arquipélago oceânico, penedo ou atol em questão ou da Região Antártica.

Capítulo III

Da Formação dos Indicativos de Chamada Especiais

Art. 68. Os indicativos especiais terão a seguinte formação:

I – Prefixos da série ZV-ZZ seguidos do dígito identificador da Unidade da Federação (1 a 9), ilha, arquipélago oceânico, penedo, atol ou Região Antártica (0), mais um agrupamento de até três letras, podendo ser solicitados por radioamadores das classes “A”, “B” e “C”;

II – Prefixos da série PP-PX, seguidos do dígito identificador da Unidade da Federação (1 a 9), ilha, arquipélago oceânico, penedo, atol ou Região Antártica (0), mais um agrupamento de até três letras, podendo ser solicitados apenas por radioamadores da classe “A” que comprovem documentalmente a participação em, pelo menos, dois concursos internacionais;

III – Exceto nos casos previstos no inciso VI deste artigo, os sufixos dos indicativos especiais outorgados às estações de radioamadores da classe “C” terão três letras, sendo a primeira obrigatoriamente a letra “W”;

IV – O sufixos dos indicativos especiais das estações de radioamadores das classes “A” e “B” operando nas ilhas, arquipélago oceânico, penedo ou atol terão como primeira ou única letra aquela identificadora da Ilha em questão;

V – Os sufixos dos indicativos especiais das estações de radioamadores das classes “A” e

“B” operando na Região Antártica terão como primeira ou única letra, obrigatoriamente a letra “A”;

VI – Os sufixos dos indicativos especiais das estações de radioamadores da classe “C” operando nas ilhas, arquipélago oceânico, penedo, atol ou na Região Antártica terão três letras, sendo a primeira a identificadora da Ilha em questão ou da Região Antártica e a segunda, a letra “W”.

Art. 69. Os indicativos especiais para operações e expedições em Faróis e Ilhas, que não as Oceânicas referidas neste Regulamento, terão obrigatoriamente o dígito indicador da Unidade da Federação à qual pertençam geograficamente, sendo proibida a utilização do dígito 0.

Art. 70. Os indicativos especiais com apenas uma letra no sufixo serão atribuídos para uso exclusivo em concursos internacionais e expedições.

Art. 71. Na atribuição dos indicativos de chamada especiais não se aplica o disposto no art. 56, podendo o mesmo ser atribuído a outra estação de radioamador logo após o termo final constante da Licença de estação de radioamador.

Art. 72. Em ocasiões especiais e mediante justificativa do interessado, a Anatel poderá

dispensar o atendimento às regras de formação de indicativo especial dispostas neste capítulo.

TÍTULO VII

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DAS SANÇÕES

Art. 73. A infração a este Regulamento, bem como a inobservância dos deveres decorrentes deste Regulamento, sujeita os infratores às sanções aplicáveis pela Anatel, conforme definidas no Livro III, Título VI “Das Sanções” da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, bem como aquelas decorrentes de regulamentação expedida pela Anatel.

TÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 74. Fica estabelecido prazo de 24 meses contado da data de publicação deste

regulamento, para que os atuais radioamadores Classe “D” solicitem a migração de seu COER para a Classe “C” citada no art. 33, inciso I, deste Regulamento.

§1º. A expedição da nova licença para a Classe “C” implicará o pagamento do preço do serviço administrativo.

§2º. Durante o período de transição, a Anatel não distribuirá indicativos especiais com o

prefixo “ZZ”.

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ANEXO I

TABELAS DE FORMAÇÃO DE INDICATIVOS DE CHAMADA PARA AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO

TABELA I - FORMAÇÃO DOS INDICATIVOS DE CHAMADA EFETIVOS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO CLASSES "A" OU "B" CLASSE "C" ACRE PT 8 AA a ZZ

PT 8 AAA a YZZ PU 8 JAA a LZZ

ALAGOAS PP 7 AA a ZZ PP 7 AAA a YZZ

PU 7 AAA a DZZ

AMAPÁ PQ 8 AA a ZZ PQ 8 AAA a YZZ

PU 8 GAA a IZZ

AMAZONAS PP 8 AA a ZZ PP 8 AAA a YZZ

PU 8 AAA a CZZ

BAHIA PY 6 AA a ZZ PY 6 AAA a YZZ

PU 6 JAA a YZZ

CEARÁ PT 7 AA a ZZ PT 7 AAA a YZZ

PU 7 MAA a PZZ

DISTRITO FEDERAL PT 2 AA a ZZ PT 2 AAA a YZZ

PU 2 AAA a EZZ

ESPÍRITO SANTO PP 1 AA a ZZ PP 1 AAA a YZZ

PU 1 AAA a IZZ

GOIÁS PP 2 AA a ZZ PP 2 AAA a YZZ

PU 2 FAA a HZZ

MARANHÃO PR 8 AA a ZZ PR 8 AAA a YZZ

PU 8 MAA a OZZ

MATO GROSSO PY 9 AA a ZZ PY 9 AAA a YZZ

PU 9 OAA a YZZ

MATO GROSSO DO SUL PT 9 AA a ZZ PT 9 AAA a YZZ

PU 9 AAA a NZZ

MINAS GERAIS PY 4 AA a ZZ PY 4 AAA a YZZ

PU 4 AAA a YZZ

PARAÍBA PR 7 AA a ZZ PR 7 AAA a YZZ

PU 7 EAA a HZZ

PARANÁ PY 5 AA a ZZ PY 5 AAA a YZZ

PU 5 MAA a YZZ

PARÁ PY 8 AA a ZZ PY 8 AAA a YZZ

PU 8 WAA a YZZ

PERNAMBUCO PY 7 AA a ZZ PY 7 AAA a YZZ

PU 7 RAA a YZZ

PIAUÍ PS 8 AA a ZZ PS 8 AAA a YZZ

PU 8 PAA a SZZ

RIO DE JANEIRO PY 1 AA a ZZ PY 1 AAA a YZZ

PU 1 JAA a YZZ

RIO GRANDE DO NORTE PS 7 AA a ZZ PS 7 AAA a YZZ

PU 7 IAA a LZZ

RIO GRANDE DO SUL PY 3 AA a ZZ PY 3 AAA a YZZ

PU 3 AAA a YZZ

RONDÔNIA PW 8 AA a ZZ PW 8 AAA a YZZ

PU 8 DAA a FZZ

RORAIMA PV 8 AA a ZZ PV 8 AAA a YZZ

PU 8 TAA a VZZ

SANTA CATARINA PP 5 AA a ZZ PP 5 AAA a YZZ

PU 5 AAA a LZZ

SÃO PAULO PY 2 AA a ZZ PY 2 AAA a YZZ

PU 2 KAA a YZZ

SERGIPE PP 6 AA a ZZ PP 6 AAA a YZZ

PU 6 AAA a IZZ

TOCANTINS PQ 2 AA a ZZ PQ 2 AAA a YZZ

PU 2 IAA a JZZ

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TABELA II - FORMAÇÃO DE INDICATIVOS DE CHAMADA ESPECIAIS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO

Classes A e B Classe C

ACRE AMAPÁ AMAZONAS MARANHÃO PARÁ PIAUI RONDÔNIA RORAIMA

ZV8, ZW8, ZX8, ZY8, ZZ8

ZV8W, ZW8W, ZX8W, ZY8W, ZZ8W

ALAGOAS CEARÁ PARAÍBA PERNAMBUCO RIO GRANDE DO NORTE

ZV7, ZW7, ZX7, ZY7, ZZ7

ZV7W, ZW7W, ZX7W, ZY7W, ZZ7W

BAHIA SERGIPE

ZV6, ZW6, ZX6, ZY6, ZZ6

ZV6W, ZW6W, ZX6W, ZY6W, ZZ6W

DISTRITO FEDERAL GOIÁS SÃO PAULO TOCANTINS

ZV2, ZW2, ZX2, ZY2, ZZ2

ZV2W, ZW2W, ZX2W, ZY2W, ZZ2W

ESPÍRITO SANTO RIO DE JANEIRO

ZV1, ZW1, ZX1, ZY1, ZZ1

ZV1W, ZW1W, ZX1W, ZY1W, ZZ1W

MATO GROSSO MATO GROSSO DO SUL

ZV9, ZW9, ZX9, ZY9, ZZ9

ZV9W, ZW9W, ZX9W, ZY9W, ZZ9W

MINAS GERAIS

ZV4, ZW4, ZX4, ZY4, ZZ4

ZV4W, ZW4W, ZX4W, ZY4W, ZZ4W

PARANÁ SANTA CATARINA

ZV5, ZW5, ZX5, ZY5, ZZ5

ZV5W, ZW5W, ZX5W, ZY5W, ZZ5W

RIO GRANDE DO SUL

ZV3, ZW3, ZX3, ZY3, ZZ3

ZV3W, ZW3W, ZX3W, ZY3W, ZZ3W

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TABELA III - FORMAÇÃO DE INDICATIVOS DE CHAMADA ESPECIAIS

UNIDADE DA FEDERAÇÃO

CLASSE “A” PREFIXO/CONJUNTO

ACRE AMAPÁ AMAZONAS MARANHÃO PARÁ PIAUI RONDÔNIA RORAIMA

PX8

ALAGOAS CEARÁ PARAÍBA PERNAMBUCO RIO GRANDE DO NORTE

PQ7, PV7, PW7 e PX7

BAHIA SERGIPE

PQ6, PR6, PS6, PT6, PV6, PW6 e PX6 DISTRITO FEDERAL GOIÁS SÃO PAULO TOCANTINS

PR2, PS2, PV2, PW2 e PX2

ESPÍRITO SANTO RIO DE JANEIRO

PQ1, PR1, PS1, PT1, PV1, PW1 e PX1

MATO GROSSO MATO GROSSO DO SUL

PP9, PQ9, PR9, PS9, PV9, PW9 e PX9

MINAS GERAIS

PP4, PQ4, PR4, PS4, PT4, PV4, PW4 e PX4

PARANÁ SANTA CATARINA

PQ5, PR5, PS5, PT5, PV5, PW5 e PX5

RIO GRANDE DO SUL

PP3, PQ3, PR3, PS3, PT3, PV3, PW3 e PX3

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17

ANEXO II

TABELAS DE FORMAÇÃO DOS INDICATIVOS DE CHAMADA EM ILHAS E ARQUIPÉLAGOS OCEÂNICOS, PENEDOS, ATÓIS e REGIÃO ANTÁRTICA

TABELA I – FORMAÇÃO DE INDICATIVOS DE CHAMADA EFETIVOS

CLASSES "A" e "B"

CLASSE "C"

FERNANDO DE NORONHA

PY 0 FA a FZ e PY 0 FAA a FZZ

PU 0 FAA a FZZ

MARTIM VAZ PY 0 MA a MZ e PY 0 MAA a MZZ

PU 0 MAA a MZZ

ATOL DAS ROCAS PY 0 RA a RZ e PY 0 RAA a RZZ

PU 0 RAA a RZZ

PENEDO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

PY 0 SA a SZ e PY 0 SAA a SZZ

PU 0 SAA a SZZ

TRINDADE PY 0 TA a TZ e PY 0 TAA a TZZ

PU 0 TAA a TZZ

REGIÃO ANTÁRTICA - BRASIL

PY 0 AA a AZ e PY 0 AAA a AZZ

PU 0 AAA a AZZ

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TABELA II – FORMAÇÃO DE INDICATIVOS DE CHAMADA ESPECIAIS

CLASSES A e B

CLASSE C

ILHA DE FERNANDO DE NORONHA

ZV0F, ZW0F, ZX0F, ZY0F, ZZ0F

ZV0FW, ZW0FW, ZX0FW, ZY0FW, ZZ0FW

PENEDOS DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

ZV0S, ZW0S, ZX0S, ZY0S, ZZ0S

ZV0SW, ZW0SW, ZX0SW, ZY0SW, ZZ0SW

ILHA DE TRINDADE

ZV0T, ZW0T, ZX0T, ZY0T, ZZ0T

ZV0TW, ZW0TW, ZX0TW, ZY0TW, ZZ0TW

ATOL DAS ROCAS

ZV0R, ZW0R, ZX0R, ZY0R, ZZ0R

ZV0RW, ZW0RW, ZX0RW, ZY0RW, ZZ0RW

ILHA DE MARTIM VAZ

ZV0M, ZW0M, ZX0M, ZY0M, ZZ0M

ZV0MW, ZW0MW, ZX0MW, ZY0MW, ZZ0MW

REGIÃO ANTÁRTICA ZV0A, ZW0A, ZX0A, ZY0A, ZZ0A

ZV0AW, ZW0AW, ZX0AW, ZY0AW, ZZ0AW

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TABELA III – FORMAÇÃO DE INDICATIVOS DE CHAMADA ESPECIAIS

CLASSE A ILHA DE FERNADO DE NORONHA

PP0F, PQ0F, PR0F, PS0F, PT0F, PV0F, PW0F e PX0F

PENEDOS DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

PP0S, PQ0S, PR0S, PS0S, PT0S, PV0S, PW0S e PX0S

ILHA DE TRINDADE

PP0T, PQ0T, PR0T, PS0T, PT0T, PV0T, PW0T e PX0T

ATOL DAS ROCAS

PP0R, PQ0R, PR0R, PS0R, PT0R, PV0R, PW0R e PX0R

ILHA DE MARTIM VAZ

PP0M, PQ0M, PR0M, PS0M, PT0M, PV0M, PW0M e PX0M

REGIÃO ANTÁRTICA

PP0A, PQ0A, PR0A, PS0A, PT0A, PV0A, PW0A e PX0A

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ANEXO III

TABELA I

Requerente

Isenção Comprovação da

Isenção Oficiais formados pela Escola

Naval. Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério da Marinha).

Oficiais do Quadro complementar do Corpo da Armada ou Corpo de Fuzileiros Navais aperfeiçoamento em Armamento, Comunicações, Eletrônica ou Máquinas.

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério da Marinha)

Oficiais do Corpo de Engenheiros e Técnicos Navais.

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério da Marinha).

Militares da Marinha

Praças do Corpo da Armada especializados em Eletricidade (EL), Aviônica (VN), Comuni-cações Interiores (CI), Armas Submarinas (AS), Eletrônica (ET), Motores (MO), Artilharia (AT), Operador de Radar (OR) e Operador de Sonar (OS).

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade; transmissão e recepção auditiva de sinais em Código Morse.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério da Marinha).

Praças do Corpo da Armada especializados em Telegrafia.

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade; transmissão e recepção auditiva de sinais em Código Morse.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério da Marinha).

Praças do Corpo de Fuzileiros Navais especializados em Comu-nicações Navais (CN).

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade; transmissão e recepção auditiva de sinais em Código Morse.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério da Marinha).

Praças do Corpo de Fuzileiros Navais Sub-especializados em Eletrônica.

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério da Marinha).

Oficiais e Cadetes do 4o Ano da Arma de Comunicações.

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade; transmissão e recepção auditiva de

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério do Exército).

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sinais em Código Morse.

Militares do Exército

Oficiais de qualquer Arma pos-suidores do Curso O. I. (Oficiais de Comunicações) da Escola de Comunicações do Exército.

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério do Exército) e certificado de conclusão do curso expedido pela Escola.

Praças possuidores do curso S-17 (Telegrafia) da Escola de Comu-nicações do Exército.

Transmissão e recep-ção auditiva de sinais em Código Morse.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério do Exército) e certificado de conclusão do curso expedido pela Escola.

Praças possuidores dos cursos S-19 (Avançado de Eletrônica) ou S-21 (Avançado de Eletricidade) da Escola de Comunicações do Exército.

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério do Exército) e certificado de conclusão do curso expedido pela Escola

Oficiais-aviadores e Cadetes-aviadores do último ano da Aca-demia da Força Aérea.

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade; transmissão e recepção auditiva de sinais em Código Morse.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério da Aeronáutica)

Oficiais especialistas em Comu-nicação.

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade; transmissão e recepção auditiva de sinais em Código Morse.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério da Aeronáutica)

Militares da Aeronáuti-ca

Sub-oficiais e Sargentos Radio-telegrafistas formados pela Escola de Especialistas da Aeronáutica.

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade; transmissão e recepção auditiva de sinais em Código Morse.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério da Aeronáutica)

Cabos radiotelegrafistas formados pelos Comandos Aéreos Regionais.

Transmissão e recepção auditiva de sinais em Código Morse.

Carteira de identidade do Ministério da Defesa (ou do ex-Ministério da Aeronáutica)

Engenheiros, alunos de escola de ensino superior e tecnólogos especializados em eletrônica ou telecomunicações.

Conhecimentos Bási-cos ou Técnicos de Eletrônica e Eletrici-dade.

Carteira do CREA ou diploma registrado no Ministério da Educa-ção; ou curriculum ou

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Civis

Técnicos formados por escolas profissionalizantes oficiais ou oficializadas, especializados em eletrônica ou telecomunicações.

histórico escolar que demonstrem terem sido aprovados em discipli-nas que contenham todos os tópicos relati-vos ao programa de conhecimentos técni-cos.

Radiotelegrafistas formados por escolas oficiais ou oficializadas.

Conhecimentos téc-nicos; transmissão e recepção auditiva de sinais em Código Morse.

Certificado de Radiote-legrafista expedido pela pertinente escola.

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200690172384

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

RESOLUÇÃO No 452, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2006.

Aprova o Regulamento sobre Condições de Uso de Radiofreqüências pelo Serviço de Radioamador.

O CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE

TELECOMUNICAÇÕES - ANATEL, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 22, da Lei no 9.472, de 16 de julho de 1997 e art. 35, do Regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações, aprovado pelo Decreto no 2.338, de 7 de outubro de 1997,

CONSIDERANDO o disposto no inciso VIII do art. 19 da Lei no 9.472, de 1997, que

atribui à Anatel a administração do espectro de radiofreqüências, expedindo as respectivas normas; CONSIDERANDO os termos dos artigos 159 e 161 da Lei no 9.472, de 1997, segundo os

quais, na destinação de faixas de radiofreqüências, será considerado o emprego racional e econômico do espectro e que, a qualquer tempo, poderá ser modificada a destinação de radiofreqüências;

CONSIDERANDO o disposto no inciso I do art. 214 da Lei no 9.472, de 1997, segundo o

qual, os regulamentos, normas e demais regras em vigor serão gradativamente substituídos por regulamentação a ser editada pela Agência;

CONSIDERANDO as contribuições recebidas em decorrência da Consulta Pública no 520,

de 01 de abril de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 5 de abril de 2004; CONSIDERANDO deliberação tomada em sua Reunião no 417, realizada em 6 de

dezembro de 2006, resolve: Art. 1o Aprovar o Regulamento sobre Condições de Uso de Radiofreqüências pelo Serviço

de Radioamador, na forma do Anexo a esta Resolução. Art. 2o Este Regulamento substitui o estabelecido para condições de uso de

radiofreqüências na Norma 31/94 aprovada pela Portaria MC nº 1.278, de 28 de dezembro de 1994, publicada no Diário Oficial da União de 30 de dezembro de 1994.

Art. 3o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PLÍNIO DE AGUIAR JÚNIOR Presidente do Conselho

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ANEXO À RESOLUÇÃO No 452, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2006.

REGULAMENTO SOBRE CONDIÇÕES DE USO DE RADIOFREQÜÊNCIAS PELO SERVIÇO DE RADIOAMADOR

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

Art. 1o Este Regulamento tem por objetivo estabelecer as condições de uso de radiofreqüências

pelo Serviço de Radioamador.

CAPÍTULO II

DAS FAIXAS DE RADIOFREQÜÊNCIAS

Art. 2o As faixas de radiofreqüências listadas a seguir são destinadas à execução dos Serviços de Radioamador em caráter primário e de forma não exclusiva.

I. 1800 - 1850 kHz II. 3500 - 3800 kHz III. 7000 - 7100 kHz IV. 7100 - 7300 kHz V. 14000 - 14250 kHz VI. 14250 - 14350 kHz VII. 18068 - 18168 kHz VIII. 21000 - 21450 kHz IX. 24890 - 24990 kHz X. 28000 - 29700 kHz XI. 50 - 54 MHz XII. 144 - 146 MHz XIII. 146 - 148 MHz XIV. 220 - 225 MHz

Parágrafo único. As faixas de radiofreqüências estabelecidas nos incisos III, V, VII, VIII, IX, X e

XII, poderão ser utilizadas também para aplicações de radioamador por satélite, respeitando o caráter da faixa.

Art. 3o As faixas de radiofreqüências listadas a seguir são destinadas à execução dos Serviços de

Radioamador em caráter secundário e de forma não exclusiva.

I. 10138 - 10150 kHz II. 430 - 440 MHz III. 902 - 907,5 MHz IV. 915 - 928 MHz V. 1240 – 1260 MHz VI. 1260 – 1300 MHz VII. 2300 - 2450 MHz VIII. 3300 - 3400 MHz IX. 3400 – 3600 MHz

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X. 5650 - 5725 MHz XI. 5725 - 5830 MHz XII. 5830 - 5850 MHz XIII. 5850 – 5925 MHz XIV. 10 - 10,45 GHz XV. 10,45 - 10,5 GHz

Parágrafo único. As faixas de radiofreqüências estabelecidas nos incisos XII e XV, poderão ser

utilizadas também para aplicações de radioamador por satélite, respeitando o caráter da faixa. Art. 4o Mediante autorização específica da Anatel decorrente de solicitação fundamentada, o uso

das faixas de radiofreqüências listadas a seguir poderá também ser pleiteado, em caráter secundário:

I. 24 GHz a 24,25 GHz; II. 47 GHz a 47,2 GHz; III. 76 GHz a 81 GHz; IV. 134 GHz a 141 GHz; V. 241 GHz a 250 GHz.

Art. 5o A utilização das faixas de radiofreqüências estabelecidas no art. 3º, pelo Serviço de

Radioamador, deve observar ainda o disposto na Nota Internacional 5.282 do Plano de Atribuição, Destinação e Distribuição de Faixa de Freqüências no Brasil.

CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DE USO

Art. 6o As estações do Serviço de Radioamador devem ser operadas, de acordo com a Classe do

Certificado de Operador de Estação de Radioamador (COER) do Radioamador que a utiliza, definida no Regulamento do Serviço de Radioamador, com o caráter estabelecido nos art. 2º e 3º e em faixas de radiofreqüências específicas, conforme a seguir:

I – Estações operadas por Radioamador Classe C, devem limitar suas operações às faixas de

radiofreqüências listadas na Tabela I;

Tabela I Faixas de Radiofreqüências para Radioamador Classe C

Denominação Baseada no

Comprimento de Onda Faixa de Radiofreqüências

Faixa de 160 metros 1800 kHz a 1850 kHz Faixa de 80 metros 3500 kHz a 3800 kHz Faixa de 40 metros 7000 kHz a 7040 kHz Faixa de 15 metros 21000 kHz a 21150 kHz Faixa de 12 metros 24890 kHz a 24990 kHz Faixa de 10 metros 28000 kHz a 29700 kHz Faixa de 6 metros 50 MHz a 54 MHz Faixa de 2 metros 144 MHz a 148 MHz Faixa de 1,3 metro 220 MHz a 225 MHz Faixa de 70 centímetros 430 MHz a 440 MHz Faixa de 33 centímetros 902 MHz a 907,5 MHz e 915 MHz a 928 MHz

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Faixa de 23 centímetros 1240 MHz a 1300 MHz Faixa de 13 centímetros 2300 MHz a 2450 MHz Faixa de 9 centímetros 3300 MHz a 3600 MHz Faixa de 5 centímetros 5650 MHz a 5925 MHz Faixa de 3 centímetros 10 GHz a 10,50 GHz

II – Estações operadas por Radioamador Classe B, devem limitar suas operações à faixa de radiofreqüências de 7040 kHz a 7300 kHz, 21150 kHz a 21300 kHz, além daquelas previstas no inciso I;

III – Estações operadas por Radioamador Classe A, devem limitar suas operações às faixas de radiofreqüências listadas na Tabela II, além daquelas previstas no inciso II.

Tabela II Faixas de Radiofreqüências Adicionais para Radioamador Classe A

Denominação Baseada no

Comprimento de Onda Faixa de Radiofreqüências

Faixa de 30 metros 10138 kHz a 10150 kHz Faixa de 20 metros 14000 kHz a 14350 kHz Faixa de 17 metros 18068 kHz a 18168 kHz Faixa de 14 metros 21150 kHz a 21450 kHz

Parágrafo único. O uso da faixa de radiofreqüências de 29300 kHz a 29510 kHz por estações

operadas por Radioamadores Classes B e C deve se restringir à retransmissão de sinais oriundos de satélite.

Art. 7o Os limites de potência são os estabelecidos a seguir:

I – A potência na saída do transmissor de uma estação do Serviço de Radioamador quando operada por Radioamador Classe A, deve estar limitada a 1.000 watts RMS, exceto na faixa de radiofreqüências de 10138 kHz a 10150 kHz (faixa de 30 m), que deve estar limitada a 200 watts RMS;

II –A potência na saída do transmissor de uma estação do Serviço de Radioamador quando

operada por Radioamador Classe B, deve estar limitada a 1.000 watts RMS, exceto nas faixas de radiofreqüências de 28000 kHz a 28500 kHz e de 29300 kHz a 29510 kHz (faixa de 10m), que deve estar limitada a 100 watts RMS;

III –A potência na saída do transmissor de uma estação do Serviço de Radioamador quando

operada por Radioamador Classe C, deve estar limitada a 100 watts RMS; IV –A potência na saída do transmissor de uma estação repetidora do Serviço de Radioamador

deve estar limitada a 100 watts RMS.

Art. 8o As características básicas de uma emissão são descritas por um conjunto de três símbolos:

I – O primeiro símbolo, uma letra, representa o tipo de modulação da portadora principal:

PRIMEIRO SÍMBOLO Símbolo Tipo de Modulação

A Faixa lateral dupla C Faixa lateral vestigial

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F Modulação por freqüência G Modulação por fase H Faixa lateral única portadora completa J Faixa lateral única portadora suprimida N Emissão de uma portadora não modulada R Faixa lateral única portadora reduzida ou de nível variável W Casos não considerados acima em que uma emissão consiste de portadora

principal modulada simultaneamente ou segundo uma seqüência previamente estabelecida, numa combinação de dois ou mais dos seguintes modos: amplitude, ângulo ou pulso

II – O segundo símbolo, um algarismo arábico, identifica a natureza do(s) sinal(is) que modula(m) a portadora principal:

SEGUNDO SÍMBOLO Símbolo Natureza do Sinal

0 Ausência de sinal modulador 1 Um único canal contendo informação quantificada ou digital sem o uso de

subportadora moduladora 2 Um úncio canal contendo informação quantificada ou digital com o uso de

subportadora moduladora 3 Um único canal contendo informação analógica 7 Dois ou mais canais contendo informação quantificada ou digital

III – O terceiro símbolo, uma letra, define o tipo de informação a ser transmitida: TERCEIRO SÍMBOLO

Símbolo Tipo de Informação Transmitida A Telegrafia por recepção acústica B Telegrafia por recepção automática C Fac-símile D Transmissão de dados, telemetria e telecomando E Telefonia F Televisão (vídeo) N Ausência de informação transmitida W Combinação dos anteriores

Art. 9o O Anexo A contém a lista de aplicações específicas do Serviço de Radioamador com as

respectivas características básicas de emissão que lhes são permitidas.

Art. 10. As aplicações específicas do Serviço de Radioamador que podem ser utilizadas em cada faixa de radiofreqüências são aquelas relacionadas no Anexo B.

Art. 11. A transmissão de FSTV (televisão de varredura rápida ou ATV), de forma unilateral,

somente é permitida às estações de associações de radioamadores, para a transmissão de boletins de interesse dos associados.

Art. 12. Os radioamadores, no desenvolvimento de projetos científicos e de pesquisa, poderão utilizar faixas de freqüências objeto deste Regulamento mais apropriadas à natureza dos projetos, tipos de emissão não previstos, desde que, antecipadamente, dêem conhecimento a Anatel dessa atividade e dos objetivos do projeto.

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Art. 13. As estações repetidoras do Serviço de Radioamador somente poderão operar nas

radiofreqüências listadas no Anexo C. Parágrafo único. A fim de minimizar o potencial de interferências, na consignação do par de

radiofreqüências deverão ser observadas as radiofreqüências já utilizadas por estações repetidoras operando de forma regular e evitado o uso dos pares adjacentes ao ocupado por estações repetidoras instaladas nas proximidades.

CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 14. Radioamadores Classe D, conforme prazo determinado no Regulamento do Serviço de

Radioamador, poderão continuar suas operações nas seguintes faixas de radiofreqüências.

Denominação Baseada no Comprimento de Onda

Faixa de Radiofreqüências

Faixa de 10 metros 29300 kHz a 29510 kHz Faixa de 6 metros 50 MHz a 54 MHz Faixa de 2 metros 144 MHz a 148 MHz Faixa de 1,3 metro 220 MHz a 225 MHz Faixa de 70 centímetros 430 MHz a 440 MHz Faixa de 33 centímetros 902 MHz a 907,5 MHz e 915 MHz a 928 MHz Faixa de 23 centímetros 1240 MHz a 1300 MHz Faixa de 13 centímetros 2300 MHz a 2450 MHz Faixa de 9 centímetros 3300 MHz a 3600 MHz Faixa de 5 centímetros 5650 MHz a 5925 MHz Faixa de 3 centímetros 10 GHz a 10,50 GHz

Parágrafo único. A potência na saída do transmissor de uma estação do Serviço de Radioamador

quando operada por Radioamador Classe D deve estar limitada a 50 watts RMS. Art. 15. Ficam destinadas ao Serviço de Radioamador as faixas objeto do Regulamento ora

aprovado e na forma nele definida nos art. 2º e 3º.

Art. 16. As estações devem ser licenciadas e os equipamentos industrializados de radiocomunicações, inclusive os sistemas radiantes, devem cumprir os requisitos do Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução no 242, de 30 de novembro de 2000, da Anatel.

Parágrafo único. Estão dispensados de atender aos requisitos mencionados no caput deste artigo, os equipamentos produzidos de forma eventual ou artesanal e sem propósito comercial.

Art. 17. As estações deverão atender à Resolução no 303, de 02 de julho de 2002, sobre Limitação

da Exposição a Campos Elétricos, Magnéticos e Eletromagnéticos na Faixa de Radiofreqüências entre 9 kHz e 300 GHz.

Art. 18. A Anatel poderá determinar alteração dos requisitos estabelecidos neste Regulamento, mesmo dos sistemas em operação, com a finalidade de otimizar o uso do espectro de radiofreqüências.

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ANEXO A

Características básicas de emissão e modos de emissão para o Serviço de Radioamador

Encontram-se, a seguir, as aplicações específicas do Serviço de Radioamador e suas respectivas características básicas de emissão:

A.1. Teste – emissões que não contêm informação, cujas características básicas são: Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

N0N Portadora pura sem modulação Ausência de modulação. Ausência de modulação

A.2. CW – transmissões telegráficas do código internacional Morse com interrupção de portadora com as seguintes características básicas:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

A1A Faixa lateral dupla Canal único. Informação

quantificada ou digital sem subportadora moduladora.

Telegrafia para recepção auditiva

J2A Faixa Lateral Única portadora suprimida

Canal único. Informação quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Telegrafia para recepção auditiva

A.3. Teletipo AM – Transmissão de telegrafia para recepção automática em modulação por amplitude:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

A1C Faixa lateral dupla Canal único. Informação

quantificada ou digital sem subportadora moduladora.

Telegrafia para recepção automática

A2B Faixa lateral dupla Canal único. Informação

quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Telegrafia para recepção automática

A.4. Teletipo FM ou PM - Transmissão de telegrafia para recepção automática em modulação por freqüência ou fase:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

G1B Fase Canal único. Informação

quantificada ou digital sem subportadora moduladora.

Telegrafia para recepção automática

G2B Fase Canal único. Informação

quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Telegrafia para recepção automática

F1B Freqüência Canal único. Informação

quantificada ou digital sem subportadora moduladora.

Telegrafia para recepção automática

F2B Freqüência Canal único. Informação

quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Telegrafia para recepção automática

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A.5. Teletipo SSB - Transmissão de telegrafia para recepção automática em modulação por amplitude banda lateral única:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

J2B Faixa Lateral Única portadora suprimida

Canal único. Informação quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Telegrafia para recepção automática

A.6. Fonia AM – Transmissão de telefonia em modulação de amplitude:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação A3E Faixa lateral dupla Canal único. Informação analógica Telefonia

H3E Faixa Lateral Única portadora completa Canal único. Informação analógica Telefonia

R3E Faixa lateral única

portadora reduzida ou de nível variável

Canal único. Informação analógica Telefonia

A.7. Fonia FM / PM - Transmissão de telefonia em modulação de fase ou freqüência:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação G3E Fase Canal único. Informação analógica Telefonia F3E Freqüência Canal único. Informação analógica Telefonia

A.8. Fonia SSB - Transmissão de telefonia em modulação de amplitude faixa lateral única:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

J3E Faixa Lateral Única portadora suprimida Canal único. Informação analógica Telefonia

A.9. Morse AM - Morse modulado em AM com a finalidade de identificação da estação ou prática de telegrafia, é tratado como Fonia AM:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

A2A Faixa lateral dupla Canal único. Informação

quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Telegrafia para recepção auditiva

A.10. Morse FM ou PM – Morse modulado em FM ou PM com a finalidade de identificação da estação ou prática de telegrafia, é tratado como Fonia FM ou PM. Transmissões telegráficas do código internacional Morse em modulação de fase ou freqüência:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

G2A Fase Canal único. Informação

quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Telegrafia para recepção auditiva

F2A Freqüência Canal único. Informação

quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Telegrafia para recepção auditiva

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A.11. Fonia digital – Transmissão de telefonia digital em modulação de fase ou freqüência, cujos tipos de emissão são:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

G7E Fase Dois ou mais canais com

informação quantificada ou digital

Telefonia

F7E Freqüência Dois ou mais canais com

informação quantificada ou digital

Telefonia

A.12. Dados AM – Transmissão de dados em modulação de amplitude, cujo tipo de emissão é:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

A2D Faixa lateral dupla Canal único. Informação

quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Dados

A.13. Dados FM ou PM - Transmissão de dados em modulação de freqüência ou fase, cujos tipo de emissão são:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

F1D Freqüência Canal único. Informação

quantificada ou digital sem subportadora moduladora.

Dados

F2D Freqüência Canal único. Informação

quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Dados

G1D Fase Canal único. Informação

quantificada ou digital sem subportadora moduladora.

Dados

G2D Fase Canal único. Informação

quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Dados

A.14. Dados SSB - Transmissão de dados em modulação de amplitude faixa lateral única portadora suprimida, cujo tipo de emissão é:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

J2D Faixa Lateral Única portadora suprimida

Canal único. Informação quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Dados

A.15. Fac símile AM - Transmissão de Fac símile em modulação de amplitude, cujo tipo de emissão é:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

A2C Faixa lateral dupla Canal único. Informação quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Fac-simile

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A.16. Fac símile FM ou PM - Transmissão de Fac símile em modulação de amplitude, cujos tipos de emissão são:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

G1C Fase Canal único. Informação

quantificada ou digital sem subportadora moduladora.

Fac-simile

G2C Fase Canal único. Informação

quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Fac-simile

G3C Fase Canal único. Informação analógica Fac-simile

F1C Freqüência Canal único. Informação

quantificada ou digital sem subportadora moduladora.

Fac-simile

F2C Freqüência Canal único. Informação

quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Fac-simile

F3C Freqüência Canal único. Informação analógica Fac-simile A.17. Fac Símile SSB – Transmissão de Fac símile em modulação de amplitude faixa lateral única portadora suprimida, cujos tipos de emissão são:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

R3C Faixa lateral única

portadora reduzida ou de nível variável

Canal único. Informação analógica Fac-simile

J2C Faixa Lateral Única portadora suprimida

Canal único. Informação quantificada ou digital com subportadora moduladora.

Fac-simile

J3C Faixa Lateral Única portadora suprimida Canal único. Informação analógica Fac-simile

A.18. SSTV SSB – Transmissão de televisão de varredura lenta em modulação de amplitude faixa lateral única, cujos tipos de emissão são:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

R3F Faixa lateral única

portadora reduzida ou de nível variável

Canal único. Informação analógica Vídeo

J3F Faixa Lateral Única portadora suprimida Canal único. Informação analógica Vídeo

A.19. FSTV AM – Transmissão de televisão de varredura rápida em modulação de amplitude, cujo tipo de emissão é:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação A3F Faixa lateral dupla Canal único. Informação analógica Vídeo

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A.20. FSTV FM – Transmissão de televisão de varredura rápida em modulação de freqüência, cujo tipo de emissão é:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação F3F Freqüência Canal único. Informação analógica Vídeo

A.21. FSTV SSB – Transmissão de televisão de varredura rápida em modulação de amplitude banda lateral única, cujo tipo de emissão é:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação C3F Faixa Lateral Vestigial Canal único. Informação analógica Vídeo

A.22. Modos Experimentais – Transmissão em modos experimentais, cujos tipos de emissão são:

Emissão Tipo de Modulação Natureza do Sinal Tipo de Informação

W7D Combinação de modos, amplitude ângulo ou pulso

Dois canais. Informação quantificada ou digital Dados

C3W Faixa Lateral Vestigial Canal único. Informação analógica Combinação de procedimentos diversos

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ANEXO B

Aplicações do Serviço de Radioamador por Faixa de Radiofreqüências B.1. Na Faixa de 160 metros Faixa de Radiofreqüências (kHz) Aplicações Observação

1.800 a 1.850 CW 1.800 a 1.810 CW 1.809 a 1.810 CW Emissões Piloto 1.810 a 1.820 Modos Experimentais e modos

não citados nesta faixa. Desde que não interfiram em segmentos adjacentes.

1.810 a 1.850 Fonia AM e Fonia SSB B.2. Na Faixa de 80 metros Faixa de Radiofreqüências (kHz) Aplicações Observação

3.500 a 3.800 CW 3.500 a 3.525 CW 3.520 a 3.525 CW Emissões Piloto 3.525 a 3.580 Modos Experimentais e modos

não citados nesta faixa. Desde que não interfiram em segmentos adjacentes.

3.580 a 3.620 Teletipo SSB, Fonia AM e Fonia SSB

Teletipo SSB prioritário

3.620 a 3.625 Dados SSB 3.625 a 3.780 Fonia AM e Fonia SSB 3.780 a 3.800 Fonia SSB Uso exclusivo para DX B.3. Na Faixa de 40 metros Faixa de Radiofreqüências (kHz) Aplicações Observação

7.000 a 7.300 CW 7.000 a 7.035 CW 7.035 CW Emissões Piloto 7.035 a 7.040 Dados SSB e Teletipo SSB 7.040 a 7.050 Fonia SSB Uso Exclusivo para DX 7.050 a 7.120 Fonia SSB e Fonia AM Fonia SSB prioritário 7.120 a 7.140 Modos Experimentais, modos não

citados nesta faixa, Fonia SSB e Fonia AM

Modos experimentais prioritários (não devem interferir em segmentos adjacentes)

7.150 a 7.200 Fonia SSB e Fonia AM Fonia AM prioritário 7.200 a 7.300 Fonia AM B.4. Na Faixa de 30 metros Faixa de Radiofreqüências (kHz) Aplicações Observação

10.138 a 10.150 CW, Teletipo SSB, Dados SSB e Modos Experimentais

Respeitar largura de faixa de 3,0 kHz

B.5. Na Faixa de 20 metros Faixa de Radiofreqüências (kHz) Aplicações Observação

14.000 a 14.350 CW 14.000 a 14.060 CW 14.060 a 14.095 Teletipo SSB

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14.095 a 14.100 Dados SSB 14.100 CW Emissões Piloto 14.100 a 14.115 Dados SSB 14.115 a 14.350 Fonia SSB, Fonia AM, Modos

experimentais e não citados nesta faixa.

Fonia SSB prioritário. Demais modos, desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes

14.286 Fonia AM Freqüência de chamada AM B.6. Na Faixa de 17 metros Faixa de Radiofreqüências (kHz) Aplicações Observação

18.068 a 18.168 CW 18.068 a 18.100 CW 18.105 a 18.110 Dados SSB e Teletipo SSB 18.110 CW Emissões Piloto 18.110 a 18.168 Fonia SSB, Modos Experimentais

e modos não citados nesta faixa Fonia SSB prioritário. Demais modos, desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes

B.7. Na Faixa de 15 metros Faixa de Radiofreqüências (kHz) Aplicações Observação

21.000 a 21.450 CW 21.000 a 21.070 CW 21.070 a 21.125 Teletipo SSB 21.090 a 21.125 Dados SSB 21.125 a 21.149 CW 21.149 a 21.150 CW Emissões Piloto 21.150 a 21.450 Fonia SSB, Fonia AM, Modos

Experimentais e modos não citados nesta faixa

Fonia SSB prioritário. Demais modos, desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes

21.335 a 21.345 SSTV Prioritário B.8. Na Faixa de 12 metros Faixa de Radiofreqüências (kHz) Aplicações Observação

24.890 a 24.990 CW 24.890 a 24.920 CW 24.920 a 24.930 Dados SSB e Teletipo SSB. Demais modos desde que não

prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes

24.930 CW Emissões Piloto 24.930 a 24.990 Fonia SSB, Modos Experimentais

e modos não citados nesta faixa Fonia SSB prioritário. Demais modos desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em

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segmentos adjacentes B.9. Na Faixa de 10 metros Faixa de Radiofreqüências (kHz) Aplicações Observação

28.000 a 29.700 CW 28.000 a 28.070 CW 28.070 a 28.200 Teletipo SSB 28.120 a 28.200 Dados SSB 28.200 a 28.300 CW Emissões Piloto 28.300 a 28.675 Fonia SSB 28.675 a 28.685 SSTV SSB 28.685 a 28.700 Fonia SSB 28.700 a 29.300 Modos Experimentais, Fonia

SSB e modos não citados nesta faixa

Modos experimentais prioritários (não devem interferir em segmentos adjacentes). Demais modos desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes

29.300 a 29.510 Autorizados para comunicação via satélite

Comunicação via satélite

29.510 a 29.700 FM/PM Simplex ou repetidoras B.10. Na Faixa de 6 metros Faixa de Radiofreqüências (MHz) Aplicações Observação 50,00 a 50,10 CW Comunicados em CW e emissões

piloto 50,10 a 50,30 Fonia SSB e CW 50,110 Freqüência de chamada 50,30 a 50,60 Todos os modos Desde que não interfiram em

segmentos adjacentes 50,60 a 50,80 Todos os Modos menos Fonia

(todos) Desde que não interfiram em segmentos adjacentes

50,80 a 51,00 Todos os Modos Rádio controle permitido 51,00 a 51,12 Fonia SSB e CW Janela de DX Pacífico 51,12 a 51,48 Fonia FM/PM Repetidoras (Entradas) saída +

500 kHz 51,50 a 51,60 Fonia FM/PM Simplex 51,62 a 51,98 Fonia FM/PM Repetidoras (Saídas) entrada -

500 kHz 52,00 a 54,00 Todos os modos Desde que não interfiram em

segmentos adjacentes B.11. Na Faixa de 2 metros Faixa de Radiofreqüências (MHz) Aplicações Observação 144,000 a 144,050 CW Reflexão lunar em CW

prioritário. Contatos terrestres em CW autorizados desde que não prejudiquem a atividade prioritária segmento

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144,050 a 144,100 CW 144,090 MHz freqüência de chamada CW.

144,100 a 144,200 Fonia SSB, CW e Teletipo SSB Reflexão lunar e sinais fracos em SSB e eventuais contatos em CW.Teletipo SSB desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes.

144,200 a 144,275 Fonia SSB e CW 144.200 freqüência de chamada Fonia SSB.

144,275 a 144,300 CW Emissões piloto. 144,300 a 144,500 Autorizados para comunicação

via satélite, CW, Fonia SSB e Fonia FM.

Contatos via satélite prioritários. Contatos terrestres em CW e Fonia SSB e Fonia FM desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes.

144,500 a 144,600 Fonia FM/PM Simplex sinais fracos. 144,600 a 144,900 Fonia FM/PM Entrada de repetidoras, Saída +

600 kHz. 144,900 a 145,100 Dados FM/PM Exclusivo Radio Pacote. 145,100 a 145,200 Fonia FM/PM Simplex sinais fracos. 145,200 a 145,500 Fonia FM/PM Repetidoras (saída). Entrada –

600 kHz. 145,500 a 145,565 Todos os modos. Exceto Radio Pacote. Modos

experimentais prioritários (não devem interferir em segmentos adjacentes). Demais modos desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes

145,565 a 145,575 Dados FM/PM Exclusivo APRS 145,575 a 145,800 Todos os modos. Exceto Radio Pacote. Modos

experimentais prioritário (não devem interferir em segmentos adjacentes). Demais modos desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes.

145,800 a 146,000 Autorizados para comunicação via satélite.

Contatos via satélite.

146,000 a 146,390 Fonia FM/PM Entrada de repetidoras, Saída + 600 kHz.

146,390 a 146,600 Fonia FM/PM Simplex 146,600 a 146,990 Fonia FM/PM Saída de repetidoras, Entrada –

600 kHz 146,990 a 147,400 Fonia FM/PM Saída de repetidoras, Entrada +

600 kHz. 147,400 a 147,590 Fonia FM/PM Simplex 147,590 a 148,000 Fonia FM/PM Entrada de repetidoras, Saída -

600 kHz.

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B.12. Na Faixa de 1,3 metro Faixa de Radiofreqüências (MHz) Aplicações Observação 220,000 a 221,990 Dados FM/PM 222,000 a 222,050 CW Reflexão lunar em CW 222,050 a 222,060 CW Emissões Piloto 222,060 a 222,100 CW 222,100 Freqüência de chamada

CW e Fonia SSB 222,100 a 222,150 CW e Fonia SSB Sinais fracos 222,150 a 222,250 CW e Fonia SSB 222,250 a 223,380 Fonia FM/PM Entrada de repetidoras. Saída +

1.600 kHz 223,400 a 223,520 Fonia FM/PM Simplex 223,520 a 223,640 Dados FM/PM 223,640 a 223,700 Fonia FM/PM e Dados FM/PM Links e sinais de controle. Exceto

Radio Pacote 223,710 a 223,850 Todos os modos Desde que não prejudiquem

segmentos adjacentes. 223,850 a 224,980 Fonia FM/PM Saída de repetidoras. Entrada –

1.600 kHz B.13. Na Faixa de 70 centímetros Faixa de Radiofreqüências (MHz) Aplicações Observação 430,00 a 431,00 Todos os modos Exceto Radio Pacote. Modos

experimentais prioritários. Não devem interferir em segmentos adjacentes. Demais modos desde que não prejudiquem modo prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes.

431,00 a 432,00 Dados FM/PM 432,00 a 432,07 CW Reflexão Lunar 432,07 a 432,10 CW Sinais fracos 432,10 CW e Fonia SSB Freqüência de chamada CW/SSB 432,10 a 432,30 CW e Fonia SSB Sinais fracos 432,30 a 432,40 CW Emissões piloto. 432,40 a 433,00 Fonia SSB e CW 433,00 a 433,50 Fonia FM/PM Simplex 433,50 a 433,60 Dados FM/PM Rádio Pacote / APRS 433,60 a 434,00 Fonia FM/PM Simplex 434,00 a 435,00 Fonia FM/PM Entrada de repetidoras. Saída + 5

MHz 435,00 a 438,00 Autorizados para comunicação

via satélite Contatos via satélite.

438,00 a 439,00 Todos os modos Exceto Radio Pacote. Modos experimentais prioritários. Não devem interferir em segmentos adjacentes. Demais modos desde que não prejudiquem modo

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prioritário ou interfiram em segmentos adjacentes.

439,00 a 440,00 Fonia FM/PM Saída de repetidoras. Entrada – 5 MHz

B.14. Na Faixa de 33 centímetros Faixa de Radiofreqüências (MHz) Aplicações Observação 902,00 a 902,10 CW Reflexão Lunar 902,10 CW e Fonia SSB Freqüência de chamada 902,10 a 902,20 Fonia SSB 902,20 a 903,00 Fonia FM/PM Simplex 903,00 a 903,10 CW e Fonia SSB 903,10 a 903,50 Dados FM/PM 903,50 a 906,00 Todos os modos. Desde que não prejudiquem ou

interfiram em segmentos adjacentes.

906,00 a 907,50 Fonia FM/PM Entradas de repetidoras de FM 915,00 a 918,00 Dados FM/PM 918,00 a 921,00 Fonia FM/PM Saídas de repetidoras de FM 921,00 a 927,00 FSTV (todos) ATV (Canal 2) 927,00 a 928,00 Fonia FM/PM FM simplex e links B.15. Faixa de 23 centímetros Faixa de Radiofreqüências (MHz) Aplicações Observação 1.240-1.260 Todos os modos 1.260-1.270 Autorizados para comunicação

via satélite Freqüências de subida de satélite, referência WARC '79

1.270-1.276 Fonia FM/PM Entradas de repetidoras, saídas entre 1282 e 1288

1.271-1.283 Par de testes 1.276-1.282 Todos os modos FSTV-AM prioritário; portadora

de vídeo 1.277,25 MHz; portadora de áudio: 1281,75 MHz. Outros modos desde que não interfiram em segmentos adjacentes.

1.282-1.288 Fonia FM/PM Saídas de repetidoras entradas entre 1270 e 1276

1.288-1.294 FSTV (todos) Emissões experimentais de banda larga, simplex ATV

1.294-1.295 Fonia FM/PM 1294,50 Fonia FM/PM Freqüência nacional de chamada

para simplex 1.295 a 1.297 Fonia SSB e CW Comunicações de banda estreita e

sinais fracos 1.295-1.295,80 SSTV (todos), Fac-símile (todos)

e Modos Experimentais SSTV, FAX, ACSSB, modos experimentais

1.295,80-1.296,05 CW E Fonia SSB Exclusivamente Reflexão Lunar (EME)

1.296,07-1.296,08 CW Emissões piloto.

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1.296,10 CW E Fonia SSB Freqüência de chamada CW e SSB

1.296,40-1.296,80 CW E Fonia SSB 1.296,80-1.297 Modos experimentais Emissões piloto experimentais

(exclusivo) 1.297-1.300 Dados FM Comunicações Digitais B.16. Na Faixa de 13 centímetros Faixa de Radiofreqüências (MHz) Aplicações Observação 2.300 a 2.450 Todos os modos autorizados B.17. Na Faixa de 9 centímetros Faixa de Radiofreqüências (MHz) Aplicações Observação 3.300 a 3.600 Todos os modos autorizados B.18. Na Faixa de 5 centímetros Faixa de Radiofreqüências (MHz) Aplicações Observação 5.650 a 5.920 Todos os modos autorizados B.19. Na Faixa de 3 centímetros Faixa de Radiofreqüências (GHz) Aplicações Observação 10,00 a 10,50 Todos os modos autorizados

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ANEXO C

Radiofreqüências Previstas para Uso pelas Estações Repetidoras do Serviço de Radioamador

Tabela C.1

Faixa de 28 MHz a 29,7 MHz RECEPÇÃO

(MHz) TRANSMISSÃO

(MHz) 29,51 29,61 29,52 29,62 29,53 29,63 29,54 29,64 29,55 29,65 29,56 29,66 29,57 29,67 29,58 29,68 29,59 29,69

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Tabela C.2

Faixa de 50 MHz a 54 MHz

RECEPÇÃO (MHz)

TRANSMISSÃO (MHz)

52,01 53,61 52,03 53,63 52,05 53,65 52,07 53,67 52,09 53,69 52,11 53,71 52,13 53,73 52,15 53,75 52,17 53,77 52,19 53,79 52,21 53,81 52,23 53,83 52,25 53,85 52,27 53,87 52,29 53,89 52,31 53,91 52,33 53,93 52,35 53,95 52,37 53,97 52,39 53,99

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Tabela C.3

Faixa de 144 MHz a 148 MHz

RECEPÇÃO (MHz)

TRANSMISSÃO (MHz)

144,61 145,21 144,63 145,23 144,65 145,25 144,67 145,27 144,69 145,29 144,71 145,31 144,73 145,33 144,75 145,35 144,77 145,37 144,79 145,39 144,81 145,41 144,83 145,43 144,85 145,45 144,87 145,47 144,89 145,49 146,01 146,61 146,03 146,63 146,05 146,65 146,07 146,67 146,09 146,69 146,11 146,71 146,13 146,73 146,15 146,75 146,17 146,77 146,19 146,79 146,21 146,81 146,23 146,83 146,25 146,85 146,27 146,87 146,29 146,89 146,31 146,91 146,33 146,93 146,35 146,95 146,37 146,97 147,60 147,00 147,63 147,03 147,66 147,06

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147,69 147,09 147,72 147,12 147,75 147,15 147,78 147,18 147,81 147,21 147,84 147,24 147,87 147,27 147,90 147,30 147,93 147,33 147,96 147,36 147,99 147,39

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Tabela C.4

Faixa de 220 MHz a 225 MHz

RECEPÇÃO (MHz)

TRANSMISSÃO (MHz)

222,26 223,86 222,30 223,90 222,34 223,94 222,38 223,98 222,42 224,02 222,46 224,06 222,50 224,10 222,54 224,14 222,58 224,18 222,62 224,22 222,66 224,26 222,70 224,30 222,74 224,34 222,78 224,38 222,82 224,42 222,86 224,46 222,90 224,50 222,94 224,54 222,98 224,58 223,02 224,62 223,06 224,66 223,10 224,70 223,14 224,74 223,18 224,78 223,22 224,82 223,26 224,86 223,30 224,90 223,34 224,94 223,38 224,98

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Tabela C.5 Faixa de 434 MHz a 440 MHz

RECEPÇÃO

(MHz) TRANSMISSÃO

(MHz) 434,000 439,000 434,025 439,025 434,050 439,050 434,075 439,075 434,100 439,100 434,125 439,125 434,150 439,150 434,175 439,175 434,200 439,200 434,225 439,225 434,250 439,250 434,275 439,275 434,300 439,300 434,325 439,325 434,350 439,350 434,375 439,375 434,400 439,400 434,425 439,425 434,450 439,450 434,475 439,475 434,500 439,500 434,525 439,525 434,550 439,550 434,575 439,575 434,600 439,600 434,625 439,625 434,650 439,650 434,675 439,675 434,700 439,700 434,725 439,725 434,750 439,750 434,775 439,775 434,800 439,800 434,825 439,825 434,850 439,850 434,875 439,875 434,900 439,900 434,925 439,925 434,950 439,950 434,975 439,975