apostila_nf-e_28-2-11_final

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1 Conteúdo INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................3 MÓDULO I – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL - SPED ....................................4 UNIDADE 1 CONHECENDO O SPED........................................................................................................... 4 UNIDADE 2 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL - ECD............................................................................. 6 UNIDADE 3 ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - EFD .................................................................................. 8 UNIDADE 4 CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO CT-E ..................................................... 11 MÓDULO II – PROJETO NOTA FISCAL ELETRÔNICA ................................................................13 a) Introdução ................................................................................................................................... 13 b) Fases do Projeto ........................................................................................................................ 13 c) Justificativas para Execução do Projeto ................................................................................ 13 d) Benefícios da NF-e .................................................................................................................... 14 e) Objetivo do Projeto NF-e .......................................................................................................... 15 f) Conceito de NF-e....................................................................................................................... 15 g) Assinatura Digital ....................................................................................................................... 15 h) Características da NF-e ............................................................................................................ 16 MÓDULO III – NOTA FISCAL ELETRÔNICA – NF-E .....................................................................17 UNIDADE 1 MODELO OPERACIONAL ........................................................................................................ 17 a) Descrição do Modelo Operacional .......................................................................................... 17 b) Fases de Emissão da NF-e:..................................................................................................... 18 c) Análise da NF-e ......................................................................................................................... 21 UNIDADE 2 LEGISLAÇÃO........................................................................................................................... 23 a) Legislação Nacional .................................................................................................................. 23 b) Legislação Estadual .................................................................................................................. 24 UNIDADE 3 CRONOGRAMA DE MASSIFICAÇÃO ........................................................................................ 25 a) Segmentos Obrigados a Emitir NF-e ...................................................................................... 25 b) Dispensa da Obrigatoriedade da NF-e................................................................................... 28 UNIDADE 4 DOCUMENTO AUXILIAR DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA DANFE....................................... 30 a) Conceito de DANFE .................................................................................................................. 30 b) Características do DANFE ....................................................................................................... 30 c) Leiaute do DANFE..................................................................................................................... 32 UNIDADE 5 MODALIDADES DE EMISSÃO DE NF-E ................................................................................... 34 a) Emissão Normal de NF-e ......................................................................................................... 34 b) Emissão em Contingência com SCAN ................................................................................... 35 c) Emissão em Contingência com DPEC ................................................................................... 36 d) Emissão em Contingência com FS ......................................................................................... 38 e) Emissão em Contingência com FS-DA .................................................................................. 39 UNIDADE 6 SERVIÇOS DISPONÍVEIS (WEB SERVICES) ........................................................................... 42 a) Recepção de Lote de NF-e ...................................................................................................... 43 b) Consulta Processamento de Lote de NF-e............................................................................ 43 c) Cancelamento de NF-e............................................................................................................. 43 d) Inutilização de Numeração de NF-e ....................................................................................... 44 e) Consulta da Situação Atual da NF-e ...................................................................................... 45 f) Consulta do Status do Serviço ................................................................................................ 45 UNIDADE 7 REQUISITOS PARA EMITIR NF-E............................................................................................ 46 a) Credenciamento......................................................................................................................... 46 b) Certificado Digital ....................................................................................................................... 47 c) Programa Emissor ..................................................................................................................... 48 UNIDADE 8 CORREÇÃO DE UMA NF-E ..................................................................................................... 49 a) Carta de Correção Eletrônica – CC-e..................................................................................... 49 b) Nota Fiscal Complementar ....................................................................................................... 49

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ContedoINTRODUO ....................................................................................................................................3 MDULO I SISTEMA PBLICO DE ESCRITURAO DIGITAL - SPED ....................................4 UNIDADE 1 CONHECENDO O SPED...........................................................................................................4 UNIDADE 2 ESCRITURAO CONTBIL DIGITAL - ECD.............................................................................6 UNIDADE 3 ESCRITURAO FISCAL DIGITAL - EFD ..................................................................................8 UNIDADE 4 CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRNICO CT-E .....................................................11 MDULO II PROJETO NOTA FISCAL ELETRNICA ................................................................13 a) b) c) d) e) f) g) h) Introduo ................................................................................................................................... 13 Fases do Projeto........................................................................................................................ 13 Justificativas para Execuo do Projeto ................................................................................ 13 Benefcios da NF-e.................................................................................................................... 14 Objetivo do Projeto NF-e .......................................................................................................... 15 Conceito de NF-e....................................................................................................................... 15 Assinatura Digital....................................................................................................................... 15 Caractersticas da NF-e............................................................................................................ 16

MDULO III NOTA FISCAL ELETRNICA NF-E .....................................................................17 UNIDADE 1 MODELO OPERACIONAL ........................................................................................................17 a) Descrio do Modelo Operacional .......................................................................................... 17 b) Fases de Emisso da NF-e:..................................................................................................... 18 c) Anlise da NF-e ......................................................................................................................... 21 UNIDADE 2 LEGISLAO...........................................................................................................................23 a) Legislao Nacional .................................................................................................................. 23 b) Legislao Estadual .................................................................................................................. 24 UNIDADE 3 CRONOGRAMA DE MASSIFICAO ........................................................................................25 a) Segmentos Obrigados a Emitir NF-e...................................................................................... 25 b) Dispensa da Obrigatoriedade da NF-e................................................................................... 28 UNIDADE 4 DOCUMENTO AUXILIAR DA NOTA FISCAL ELETRNICA DANFE.......................................30 a) Conceito de DANFE .................................................................................................................. 30 b) Caractersticas do DANFE ....................................................................................................... 30 c) Leiaute do DANFE..................................................................................................................... 32 UNIDADE 5 MODALIDADES DE EMISSO DE NF-E ...................................................................................34 a) Emisso Normal de NF-e ......................................................................................................... 34 b) Emisso em Contingncia com SCAN ................................................................................... 35 c) Emisso em Contingncia com DPEC ................................................................................... 36 d) Emisso em Contingncia com FS......................................................................................... 38 e) Emisso em Contingncia com FS-DA .................................................................................. 39 UNIDADE 6 SERVIOS DISPONVEIS (W EB SERVICES) ...........................................................................42 a) Recepo de Lote de NF-e ...................................................................................................... 43 b) Consulta Processamento de Lote de NF-e............................................................................ 43 c) Cancelamento de NF-e............................................................................................................. 43 d) Inutilizao de Numerao de NF-e ....................................................................................... 44 e) Consulta da Situao Atual da NF-e ...................................................................................... 45 f) Consulta do Status do Servio ................................................................................................ 45 UNIDADE 7 REQUISITOS PARA EMITIR NF-E............................................................................................46 a) Credenciamento......................................................................................................................... 46 b) Certificado Digital....................................................................................................................... 47 c) Programa Emissor..................................................................................................................... 48 UNIDADE 8 CORREO DE UMA NF-E .....................................................................................................49 a) Carta de Correo Eletrnica CC-e..................................................................................... 49 b) Nota Fiscal Complementar....................................................................................................... 49

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UNIDADE 9 SEFAZ VIRTUAL .....................................................................................................................51 a) O Sistema ................................................................................................................................... 51 UNIDADE 10 NF-E CONJUGADA ICMS X ISS.......................................................................................52 UNIDADE 11 CONSULTA NF-E. ................................................................................................................53 a) Consulta Procedimentos ....................................................................................................... 53 b) Consulta de Arquivo XML......................................................................................................... 53 UNIDADE 12 VISUALIZADOR DE DOCUMENTO FISCAL ELETRNICO.......................................................56 a) Visualizador de NF-e e CT-e ................................................................................................... 56 UNIDADE 13 NF-E ORIENTADA A EVENTOS.........................................................................................................58 a) NF-e de 2 Gerao. ................................................................................................................. 58 MDULO IV PROCEDIMENTOS NOS POSTOS DE FISCALIZAO E DESEMBARAO ......60 a) b) c) d) Entrada de NF-e no AM............................................................................................................ 60 Consulta Desembarao de Entrada de NF-e ........................................................................ 60 Desembarao de Sada de NF-e............................................................................................. 60 Registro de Passagem Eletrnico........................................................................................... 60

MDULO V NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS NF-E .......................................................62 a) b) Projeto SINIAV ........................................................................................................................... 62 Projeto Brasil ID ......................................................................................................................... 64

MDULO VI - CAPA DE LOTE ELETRNICA CL-E ...................................................................67 a) b) O que a Capa de Lote Eletrnica CL-e............................................................................ 67 Portal Nacional da CL-e............................................................................................................ 68

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Introduo Para atender o que determina a Constituio Federal, com a introduo do inciso XXII, do art. 37, da EC 42/2003, houve a determinao para que os Fiscos atuassem de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informaes fiscais. Para cumprir o comando constitucional, foram desenvolvidos os projetos nacionais Cadastro Sincronizado e o Sistema Pblico de Escriturao Digital SPED, que compreende os subprojetos Nota Fiscal Eletrnica, Conhecimento de Transporte Eletrnico, Escriturao Fiscal Digital e Escriturao Contbil Digital. Esses projetos alteram substancialmente a sistemtica de emisso de documentos fiscais, de escriturao e os procedimentos internos das reas direta e indiretamente envolvidas, assim como a forma de relacionamento com os contribuintes. Em decorrncia dessa mudana de paradigma, a Sefaz precisa ter seus servidores capacitados e qualificados para dar continuidade prestao de servios com presteza e qualidade. Diante dos novos desafios, o curso a distncia de Nota Fiscal Eletrnica tem o objetivo de ser mais uma ferramenta de aprendizagem disposio dos servidores. O Curso est dividido em mdulos e unidades a fim de facilitar os estudos: Mdulo I Sistema Pblico de Escriturao Digital - SPED; Mdulo II Projeto Nota Fiscal Eletrnica; Mdulo III Nota Fiscal Eletrnica - NF-e; Mdulo IV Procedimentos nos Postos Fiscalizao e de Desembarao; Mdulo V Novas Tecnologias Aplicadas NF-e; e Mdulo VI Capa de Lote Eletrnica CL-e. O contedo do Mdulo III Nota Fiscal Eletrnica ser aprofundado, visando apresentar os seus aspectos legais, as funcionalidades, as caractersticas e os procedimentos operacionais, enquanto os demais mdulos tero uma abordagem mais simplificada.

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Mdulo I Sistema Pblico de Escriturao Digital - SPED Unidade 1 Conhecendo o SPED

Conhecendo o SPEDInstitudo pelo Decreto n 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o projeto do Sistema Pblico de Escriturao Digital - SPED faz parte do Programa de Acelerao do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010) e constitui-se em mais um avano na informatizao da relao entre o fisco e os contribuintes. De modo geral, consiste na modernizao da sistemtica atual do cumprimento das obrigaes acessrias, transmitidas pelos contribuintes s administraes tributrias e aos rgos fiscalizadores, utilizando-se da certificao digital para fins de assinatura dos documentos eletrnicos, garantindo assim a validade jurdica dos mesmos apenas na sua forma digital. composto pelos subprojetos: Nota Fiscal Eletrnica NF-e; Conhecimento de transporte Eletrnico CT-e; Escriturao Fiscal Digital EFD; Escriturao Contbil Digital ECD.

O subprojeto da Nota Fiscal de Servios Eletrnica - NFS-e, implantado pelo estado de Gois, tambm foi integrado ao SPED. O SPED administrado pela Secretaria da Receita Federal com a participao dos fiscos Estaduais e Municipais e dos rgos e as entidades da administrao pblica federal direta e indireta que tenham atribuio legal de regulao, 4

normatizao, controle e fiscalizao dos empresrios e das sociedades empresrias. O acesso s informaes armazenadas no SPED dever ser compartilhado com seus usurios, no limite de suas respectivas competncias e sem prejuzo da observncia legislao referente aos sigilos comercial, fiscal e bancrio. O Protocolo de Cooperao ENAT n 2/2005, de 27-8-2005 (II ENAT - Encontro Nacional de Administradores Tributrios) teve como objetivo a implantao do SPED e atribuiu RFB a coordenao do desenvolvimento e a implantao do sistema.

Premissas: propiciar melhor ambiente de negcios para as empresas no Pas; eliminar a concorrncia desleal com o aumento da competitividade entre as empresas; o documento oficial o documento eletrnico com validade jurdica para todos os fins; utilizar a Certificao Digital padro ICP-Brasil; promover o compartilhamento de informaes; reduo de custos para o contribuinte; criar na legislao comercial e fiscal a figura jurdica da Escriturao Digital e da Nota Fiscal Eletrnica; manuteno da responsabilidade legal pela guarda dos arquivos eletrnicos da Escriturao Digital pelo contribuinte; mnima interferncia no ambiente do contribuinte; disponibilizar aplicativos para emisso e transmisso da Escriturao Digital e da NF-e para uso opcional pelo contribuinte.

Principais objetivos do SPED: promover a integrao e o compartilhamento das informaes pelos fiscos; racionalizar e uniformizar as obrigaes acessrias para os contribuintes; tornar mais clere a identificao de ilcitos tributrios.

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Unidade 2 Escriturao Contbil Digital - ECD A Escriturao Contbil Digital, integrante do SPED, foi instituda pela Receita Federal do Brasil, por intermdio da Instruo Normativa n 787, de 19 de novembro de 2007 e ser utilizada para fins fiscais e previdencirios, devendo tambm atender s exigncias do DNRC, do CFC, do Banco Central, da SUSEP, da CVM e de outros rgos interessados. Obrigadas a adotar a ECD: (art. 3 da IN 787/2007) Em relao aos fatos contbeis ocorridos a partir de 1 de janeiro de 2008, as pessoas jurdicas sujeitas a acompanhamento econmicotributrio diferenciado, nos termos da Portaria RFB n 11.211, de 7 de novembro de 2007, e sujeitas tributao do imposto de renda com base no lucro real; Em relao aos fatos contbeis ocorridos a partir de 1 de janeiro de 2009, as demais pessoas jurdicas sujeitas tributao do Imposto de Renda com base no Lucro Real. Fica facultada a entrega da ECD s demais sociedades empresrias. A ECD ser transmitida anualmente ao SPED at o ltimo dia til do ms de junho do ano seguinte ao ano-calendrio a que se refira a escriturao (art. 5da IN RFB n 787/07).

Livros abrangidos

A ECD compreender a verso digital dos seguintes livros: Livro Dirio Livro Razo Livro Balancetes Dirios e Balanos Dirio com Escriturao Resumida Dirio Auxiliar Razo Auxiliar Os livros contbeis emitidos em forma eletrnica devero ser assinados digitalmente, utilizando-se de certificado de segurana mnima tipo A3, emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira (ICPBrasil), a fim de garantir a autoria do documento digital.

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Legislao

Legislao Instruo Normativa RFB n 787, de 19-11-2007 Institui a Escriturao Contbil Digital, para fins fiscais e previdencirios (alteradopelas IN RFB 825/08 e IN RFB 926/09).

Decreto n 6.022/07 Institui o Sistema Pblico de Escriturao Digital - Sped. Instruo Normativa DNRC n 107/08 Dispe sobre a autenticao de instrumentos de escriturao dos empresrios, sociedades empresrias, leiloeiros e tradutores pblicos e intrpretes comerciais. Resoluo CFC n 1020/05 Aprova a NBC T 2.8 Das Formalidades da Escriturao Contbil em Forma Eletrnica. Ato Declaratrio Executivo Cofis (RFB) n 36/07 Divulga as regras de validao e as tabelas de cdigo.

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Unidade 3 Escriturao Fiscal Digital - EFD A Escriturao Fiscal Digital EFD, integrante do projeto SPED, foi instituda pelo Convnio ICMS 143, de 15 de dezembro de 2006, e tem como objetivo unificar as informaes fiscais de todos os contribuintes do ICMS e do IPI e substituir a escriturao fiscal em meio fsico por documento eletrnico com validade jurdica para todos os fins.

Conceito de EFD

Constitui-se de um arquivo digital, com um conjunto de informaes referentes s operaes, prestaes de servios e apurao de impostos do contribuinte. Abrangncia O contribuinte dever utilizar a EFD para efetuar a escriturao dos seguintes livros fiscais: Registro de Entradas Registro de Sadas Registro de Inventrio Registro de Apurao do IPI Registro de Apurao do CMS documento Controle de Crdito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP modelos C ou D Funcionamento A partir de sua base de dados, a empresa dever gerar um arquivo digital de acordo com leiaute estabelecido em Ato Cotepe, informando todos os documentos fiscais e outras informaes de interesse dos fiscos federal e estadual, referentes ao perodo de apurao dos impostos ICMS e IPI. Este arquivo dever ser submetido importao e validao pelo Programa Validador e Assinador (PVA) fornecido pelo SPED. Aps a importao, o arquivo poder ser visualizado pelo prprio Programa Validador, com possibilidades de pesquisas de registros ou relatrios do sistema. 8

O programa tem outras funcionalidades tais como digitao, alterao, assinatura digital da EFD, transmisso do arquivo, excluso de arquivos, gerao de cpia de segurana e sua restaurao. Para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurdica da EFD, as informaes sero prestadas em arquivo digital com assinatura digital do contribuinte ou seu representante legal, certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Pessoas Obrigadas a adotar a EFD A EFD tornou-se obrigatria, a partir de 1 de janeiro de 2009, para alguns contribuintes do Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - ICMS e/ou do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. O prazo de entrega dos arquivos da EFD, referentes aos meses de janeiro a agosto de 2009, foi prorrogado para at o dia 30 de setembro de 2009, conforme Ato Cotepe/ICMS 15/09. No caso de fuso, incorporao ou ciso, a obrigatoriedade de entrega se estende empresa incorporadora, cindida ou resultante da ciso ou fuso. Adeso Voluntria Os contribuintes no obrigados EFD podero optar pela sua utilizao, de forma irretratvel, mediante requerimento dirigido Sefaz, ficando a critrio do Estado deferir ou no. Podero assinar a EFD: o e-CNPJ que contenha a mesma base do CNPJ (8 primeiros caracteres) do estabelecimento; o e-CPF do seu representante legal da empresa no cadastro CNPJ; a pessoa jurdica ou pessoa fsica com procurao eletrnica cadastrada no site da RFB.

LegislaoLegislao Nacional Ajuste Sinief 2, de 3 de abril de 2009 Dispe sobre a Escriturao Fiscal Digital EFD 9

Protocolo ICMS n 77, de 18 de setembro de 2008 Dispe sobre a obrigatoriedade da EFD a determinados contribuintes a partir de 01/01/2009 Ato Cotepe/ICMS n 9, de 18 de abril de 2008 Dispe sobre as especificaes tcnicas para a gerao de arquivos da EFD e institui o Manual de Orientao do Leiaute da Escriturao Fiscal Digital EFD Convnio ICMS 143, de 15 de dezembro de 2006 Institui a Escriturao Fiscal Digital - EFD.

Legislao Estadual Decreto Estadual n 28.841, de 22 de julho de 2009 Regulamenta o Sistema Pblico de Escriturao Digital SPED e institui a Capa de Lote Eletrnica CL-e Resoluo GSEFAZ n 16, de 7 de outubro de 2009 Relaciona as sociedades empresrias contribuintes do ICMS obrigadas Escriturao Fiscal Digital EFD

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Unidade 4 Conhecimento de Transporte Eletrnico CT-e Este projeto coordenado pelo ENCAT (Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributrios Estaduais) e desenvolvido em parceria com a Receita Federal do Brasil e tem como finalidade a alterao da sistemtica de emisso do conhecimento de transporte em papel, em todos os seus modelos, por conhecimento de transporte eletrnico com validade jurdica para todos os fins (Protocolo de Cooperao n 3/2006, de 10/11/2006 III ENAT).

Conceito de CT-e

O Conhecimento de Transporte Eletrnico - CT-e o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existncia apenas digital, com o intuito de documentar prestaes de servio de transporte de cargas, cuja validade jurdica garantida pela assinatura digital do emitente e pela autorizao de uso fornecida pela administrao tributria do domiclio do contribuinte. O CT-e, modelo 57, poder ser utilizado para substituir os Conhecimentos de Transporte em papel nas modalidades Rodovirio, Aquavirio, Areo, Ferrovirio e Dutovirio. No segundo semestre de 2008, teve inicio o Projeto-Piloto com a participao de 37 empresas, sendo 3 transportadoras do Amazonas: Costeira (rodovirio), Bertolini (rodovirio e rodo-fluvial) e E.D. Lopes (fluvial combustveis). Para emitir o CT-e, o contribuinte precisa instalar um programa emissor de Conhecimento de Transporte Eletrnico. Os contribuintes que esto desenvolvendo ou pretendem desenvolver o seu prprio programa emissor de CT-e devem observar o disposto no Manual de Integrao do Contribuinte do Conhecimento de Transporte Eletrnico - CT-e, disponvel no Portal Nacional do CT-e, no endereo www.cte.fazenda.gov.br. Os Estados de So Paulo e Rio Grande do Sul desenvolveram sistemas prprios para recepo de CT-e. Desde 1 de outubro de 2009, os demais Estados podem optar voluntariamente pela emisso de CT-e por meio dos servios do sistema Sefaz Virtual do RS.

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LegislaoLegislao Nacional Protocolo ICMS n 149, de 3-7-2009 Protocolo que entre si celebram os Estados (...) relativo disponibilizao dos servios do sistema Sefaz Virtual, destinado ao processamento da autorizao de uso de Conhecimentos de Transporte Eletrnicos CT-e. Ato Cotepe/ICMS n 30, de 10-9-2009 Aprova o Manual de Integrao do Contribuinte do Conhecimento de Transporte Eletrnico - CT-e, Verso 1.0.3 (vigncia a partir de 1 de outubro de 2009) Ajuste Sinief n 9, de 25-10-2007 (consolidado) Institui o Conhecimento de Transporte Eletrnico e o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrnico Protocolo de Cooperao n 3, de 10-11-2006 III ENAT Delega ao ENCAT a responsabilidade para coordenar o desenvolvimento e a implantao do CT-e.

Legislao Estadual Decreto Estadual n 28.841, de 22 de julho de 2009 Regulamenta o Sistema Pblico de Escriturao Digital SPED e institui a Capa de Lote Eletrnica CL-e Resoluo GSEFAZ n 12, de 28-8-2009 Dispe sobre os procedimentos necessrios ao credenciamento voluntrio de usurios do Conhecimento de Transporte Eletrnico CT-e.

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Mdulo II Projeto Nota Fiscal Eletrnica a) Introduo O Projeto Nacional da Nota Fiscal Eletrnica NF-e coordenado pelo ENCAT (Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributrios Estaduais) e desenvolvido em parceria com a Receita Federal do Brasil, conforme dispe o Protocolo de Cooperao n 3/2005, de 27-8-2005 II ENAT.

b) Fases do Projeto O projeto foi desenvolvido em parceria com 19 empresas de seis estados (So Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Gois e Maranho) que se habilitaram a participar do Piloto da NF-e, tendo o seu incio em setembro de 2005 e o encerramento em setembro de 2006. A adaptao dos contribuintes e da sociedade a este novo modelo tem sido gradativa. Na primeira fase, a emisso das NF-e foi de forma simultnea s emisses de notas fiscais em papel modelos 1 e 1A, no tendo a NF-e validade tributria. Em novembro de 2006, iniciou-se a segunda fase de implantao da NF-e, com a ampliao da quantidade de empresas e estados emissores. A partir de 1 de abril de 2008 teve incio o cronograma de massificao da NF-e, estabelecido pelo Protocolo ICMS 10/2007, com a obrigatoriedade de empresas dos setores de combustveis e cigarros.

c) Justificativas para Execuo do Projeto A principal motivao foi a busca pela integrao e modernizao da Administrao Tributria pelos entes federativos. A integrao e compartilhamento de informaes tm o objetivo de racionalizar e modernizar a administrao tributria brasileira, reduzindo custos e entraves burocrticos, facilitando o cumprimento das obrigaes tributrias e o pagamento de impostos e contribuies, alm de fortalecer o controle e a fiscalizao por meio de intercmbio de informaes entre as administraes tributrias. Para atender a estas necessidades, a Emenda Constitucional n 42/2003 introduziu o inciso XXII ao art. 37 da Constituio Federal, que determina s administraes tributrias da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios a atuar de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informaes fiscais. De modo geral, o projeto justifica-se pela necessidade de investimento pblico voltado para a reduo da burocracia do comrcio e dos entraves administartivos 13

enfrentados pelos empresrios do Pas, exigindo a modernizao das administraes tributria nas trs esferas de governo. O projeto prev ainda o investimento em tecnologia de forma a modernizar o parque tecnolgico e os sistemas de informao, ampliando a capacidade de atendimento das unidades administrativas. d) Benefcios da NF-e O Projeto NF-e instituir mudanas significativas no processo de emisso e gesto das informaes fiscais, trazendo grandes benefcios para os contribuintes e as administraes tributrias, conforme descrito a seguir: Benefcios para o Contribuinte Vendedor (Emissor da NF-e): Reduo de custos de impresso; reduo de custos de aquisio de papel; reduo de custos de envio do documento fiscal; reduo de custos de armazenagem de documentos fiscais; simplificao de obrigaes acessrias, como dispensa de AIDF; reduo de tempo de parada de caminhes em Postos Fiscais de Fronteira; incentivo a uso de relacionamentos eletrnicos com clientes (B2B). Benefcios para o Contribuinte Comprador (Receptor da NF-e): Eliminao de digitao de notas fiscais na recepo de mercadorias; planejamento de logstica de entrega pela recepo antecipada da informao da NF-e; reduo de erros de escriturao devido a erros de digitao de notas fiscais; incentivo ao uso de relacionamentos eletrnicos com fornecedores (B2B). Benefcios para a Sociedade: Reduo do consumo de papel, com impacto positivo no meio ambiente; Incentivo ao comrcio eletrnico e ao uso de novas tecnologias; padronizao dos relacionamentos eletrnicos entre empresas; surgimento de oportunidades de negcios e empregos na prestao de servios ligados Nota Fiscal Eletrnica. Benefcios para as Administraes Tributrias: Aumento na confiabilidade da Nota Fiscal; melhoria no processo de controle fiscal, possibilitando um melhor intercmbio e compartilhamento de informaes entre os fiscos; reduo de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela fiscalizao de mercadorias em trnsito; diminuio da sonegao e aumento da arrecadao; suporte aos projetos de escriturao eletrnica contbil e fiscal da Secretaria da RFB (Sistema Pblico de Escriturao Digital SPED).

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e) Objetivo do Projeto NF-e O objetivo principal do projeto Nota Fiscal Eletrnica a implantao de um modelo nacional de documento fiscal eletrnico, que substitua a sistemtica atual do documento fiscal em papel, com validade jurdica para todos os fins, simplificando as obrigaes acessrias dos contribuintes, ao mesmo tempo que permite um controle em tempo real das operaes comerciais pelo Fisco. A NF-e poder ser utilizada em substituio a Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, pelos contribuintes do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI ou Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre a Prestao de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS(clusula 1 do Ajuste Sinief 7/05).

A Nota Fiscal Eletrnica representa um grande avano nas relaes comerciais entre contribuintes e no cumprimento das obrigaes acessrias correspondentes.

f) Conceito de NF-e

Conceito de NF-eConsidera-se Nota Fiscal Eletrnica - NF-e o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existncia apenas digital, com o intuito de documentar operaes e prestaes, cuja validade jurdica garantida pela assinatura digital do emitente e autorizao de uso pela administrao tributria da unidade federada do contribuinte, antes da ocorrncia do fato gerador. Conforme dispe o 1 da clusula 1 do Ajuste Sinief 7/05.

g) Assinatura Digital A assinatura digital garante a autoria e a integridade das informaes. A MP 2200-2/2001 instituiu a Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICPBrasil para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurdica de documentos em forma eletrnica, das aplicaes de suporte e das aplicaes habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realizao de transaes eletrnicas seguras, conforme disposto no 1 do art. 10: Art. 10. Consideram-se documentos pblicos ou particulares, para todos os fins legais, os documentos eletrnicos de que trata esta Medida Provisria. 15

1 As declaraes constantes dos documentos em forma eletrnica produzidos com a utilizao de processo de certificao disponibilizado pela ICP-Brasil presumem-se verdadeiros em relao aos signatrios (...).

h) Caractersticas da NF-e A NF-e dever ser emitida com base em leiaute estabelecido no Manual de Integrao - Contribuinte, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administrao tributria, observadas as seguintes formalidades (clusula 3 do Ajuste Sinief 7/05): o arquivo digital da NF-e dever ser elaborado no padro XML (Extended Markup Language); a numerao da NF-e ser seqencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por srie, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite; a NF-e dever conter um cdigo numrico, gerado pelo emitente, que compor a chave de acesso de identificao da NF-e, juntamente com o CNPJ do emitente, nmero e srie da NF-e (a chave de acesso composta por 44 digitos; a NF-e dever ser assinada pelo emitente, com assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o n do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital; as operaes realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legislao federal, e de comrcio exterior, devero conter o seu correspondente cdigo estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul NCM; Nas operaes no alcanadas pelo cdigo NCM, ser obrigatria somente a indicao do correspondente captulo da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM. as sries sero designadas por algarismos arbicos, em ordem crescente, a partir de 1, vedada a utilizao do algarismo zero e de subsrie; na hiptese de a NF-e no possuir srie, o campo correspondente dever ser preenchido com zeros. Outras caractersticas: uma NF-e aceita at 990 itens de produto; os arquivos XML no podero exceder a 500 Kbytes; No AM, os contribuintes com mais de uma inscrio estadual devero emitir as NF-e com sries distintas para cada IE.

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Mdulo III Nota Fiscal Eletrnica NF-e Unidade 1 Modelo Operacional a) Descrio do Modelo Operacional De maneira simplificada, a empresa emissora de NF-e gerar um arquivo eletrnico contendo as informaes fiscais da operao comercial, o qual dever ser assinado digitalmente, de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. Este arquivo eletrnico, que corresponde Nota Fiscal Eletrnica (NF-e), ser transmitido pela Internet para a Secretaria da Fazenda de jurisdio do contribuinte que far uma pr-validao do arquivo e devolver um protocolo de recebimento (Autorizao de Uso), sem o qual no poder haver o trnsito da mercadoria. A NF-e tambm ser transmitida para a Receita Federal, que ser repositrio nacional de todas as NF-e emitidas (Ambiente Nacional) e, no caso de operao interestadual, para a Secretaria de Fazenda de destino da operao e Suframa, no caso de mercadorias destinadas s reas incentivadas. As Secretarias de Fazenda e a RFB (Ambiente Nacional), disponibilizaro consulta, pela Internet, para o destinatrio e outros legtimos interessados, que detenham a chave de acesso do documento eletrnico. Para acompanhar o trnsito da mercadoria ser impressa uma representao grfica simplificada da Nota Fiscal Eletrnica, intitulado DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrnica), em papel comum, em nica via, que conter impressa, em destaque, a chave de acesso para consulta da NF-e na Internet e um cdigo de barras que facilitar a captura e a confirmao de informaes da NF-e pelas unidades fiscais. O contribuinte destinatrio, no emissor de NF-e, poder escriturar os dados contidos no DANFE para a escriturao da NF-e, sendo que sua validade ficar vinculada efetiva existncia da NF-e nos arquivos das administraes tributrias envolvidas no processo, comprovada atravs da emisso da Autorizao de Uso. O contribuinte emitente da NF-e, realizar a escriturao a partir das NF-e emitidas e recebidas.

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b) Fases de Emisso da NF-e:

Solicitao para E misso de NF-eVendedor Comprador

(1)

Envia NFNF-e

Em cada operao o vendedor deve solicitar autorizao de uso NFda NF-e SEFAZRecepo antes da ocorrncia do Fato Gerador Anlise Concesso da Autorizao de Uso; Denegao da Autorizao de Uso; Rejeio do Arquivo Digital.

origem) Sefaz (origem)

Validao da NF-eVendedor

(2)

Comprador

A SEFAZ proceder NF validao da NF-e recebida.

Envia NFNF-e Recepo: Validao Recepo: Assinatura Digital Esquema XML Validao Numerao Regularidade Fiscal origem) Sefaz (origem) Vendedor Autorizado

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Validao da NF-eVendedor

(3)

Se a anlise for positiva, autorizar NFo uso de NF-e.Devolve Autorizao NFde Uso NF-e Recepo: Validao Recepo: Assinatura Digital Esquema XML Validao Numerao Regularidade Fiscal

Comprador

Envia NFNF-e

origem) Sefaz (origem)

Emitente Autorizado

E nvio para a R e outras UFs FVendedor

(4)

Comprador

Envia NFNF-e

Devolve Autorizao NFde Uso NF-e

. Receita Federal

NFRetransmite a NF-eSefaz (origem) origem)

.*Sefaz destino) .*Sefaz (destino) .*Suframa .*Suframa

*(operaes interestaduais )

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Impresso do DANF EVend edor

(5)

T rns ito Autorizado - D ANFE

Comprador

Envia NFNF- e

Devolve Autoriza o NFde Us o NF- e

Autorizado o uso NFda NF -e naquela operao, operao , o DANFE acompanhar o trnsito da mercadoria ...

. Receita Federal .*Sefaz destino) .*Sefaz ( destino) .*Suframa .*Suframa

origem) Sefaz ( origem)

*( operaes interestaduais )

E nvio da NF-e para o compradorVendedor Trnsito Autorizado - DANFENFNF-e

(6)

Comprador

... e o vendedor dever enviar o arquivo da NFNF-e para seu comprador.origem) Sefaz (origem)

. Receita Federal .*Sefaz destino) .*Sefaz (destino) .*Suframa .*Suframa

*(operaes interestaduais )

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Consulta NF-e pela InternetVendedor

(7)

O destinatrio dever verificar a autenticidade da NF-e e a existncia NFde Autorizao de Uso NFda NF-e por meio do cdigo de acesso

Comprador

. Receita Federal .*Sefaz destino) .*Sefaz (destino)

*(operaes interestaduais )origem) Sefaz (origem)

c) Anlise da NF-e O arquivo eletrnico da Nota Fiscal Eletrnica - NF-e, transmitido pela Internet para o sistema da Sefaz, passar por uma validao, que poder resultar na Concesso da Autorizao de Uso da NF-e, na Rejeio do Arquivo da NF-e ou na Denegao da Autorizao de Uso da NF-e. Concesso da Autorizao de Uso da NF-e: A solicitao de concesso de Autorizao de Uso da NF-e, do arquivo digital da NF-e, dever ser efetuada via Internet, por meio de protocolo de segurana ou criptografia, com utilizao de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administrao tributria ( nico e caput daclusula 5 do Ajuste Sinief 7/05).

Antes de conceder a Autorizao de Uso da NF-e, a administrao tributria da unidade federada do contribuinte analisar, no mnimo, os seguintes elementos(clusula 6 do Ajuste Sinief 7/05).

a regularidade fiscal do emitente; o credenciamento do emitente, para emisso de NF-e; a autoria da assinatura do arquivo digital da NF-e; a integridade do arquivo digital da NF-e; a observncia ao leiaute do arquivo estabelecido no Manual de Integrao do Contribuinte; a numerao do documento. 21

Aps a concesso da Autorizao de Uso da NF-e, a mesma no poder ser alterada ( 1 da clusula 7 do Ajuste Sinief 7/05). Concedida a Autorizao de Uso da NF-e, a administrao tributria da unidade federada do emitente dever transmitir a NF-e para a Receita Federal do Brasil, que ser o repositrio nacional de todas as NF-e emitidas pelos Estados(clusula 8 do Ajuste Sinief 7/05).

A administrao tributria da unidade federada do emitente tambm dever transmitir a NF-e para ( 1 da clusula 8 do Ajuste Sinief 7/05): a unidade federada de destino das mercadorias, no caso de operao interestadual; a unidade federada onde deva se processar o embarque de mercadoria na sada para o exterior; a unidade federada de desembarao aduaneiro, tratando-se de operao de importao de mercadoria ou bem do exterior; a Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, quando a NF-e tiver como destinatrio pessoa localizada nas reas incentivadas. Em contingncia, a autorizao de uso poder ser concedida pela administrao tributria da unidade federada emitente por meio do Sistema de Contingncia do Ambiente Nacional (SCAN) - Receita Federal do Brasil ( 1 da clusula 6 doAjuste Sinief 7/05 e clusula 11).

A unidade federada que tiver interesse poder, mediante protocolo, estabelecer que a autorizao de uso seja concedida pela mesma, mediante a utilizao do servio do sistema Sefaz Virtual Sefaz Virtual/RS ou Sefaz Virtual Ambiente Nacional ( 2 da clusula 6 do Ajuste Sinief 7/05). Rejeio do Arquivo da NF-e: A administrao tributria cientificar o emitente do resultado da anlise da solicitao de concesso de Autorizao de Uso da NF-e, podendo ocorrer a rejeio do arquivo da NF-e em virtude de (inciso I da clusula 7 do Ajuste Sinief 7/05): falha na recepo ou no processamento do arquivo; falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital; remetente no credenciado para emisso da NF-e; duplicidade de nmero da NF-e; falha na leitura do nmero da NF-e; outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo da NF-e; Em caso de rejeio do arquivo digital, o mesmo no ser arquivado na administrao tributria para consulta, sendo permitido ao interessado nova transmisso do arquivo da NF-e nas hipteses de: falha na recepo ou no processamento do arquivo; falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital; e falha na leitura do nmero da NF-e ( 2 da clusula 7 do AjusteSinief 7/05).

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Assim, a numerao de uma NF-e rejeitada poder ser utilizada novamente. Ocorrendo a rejeio do arquivo de uma NF-e, o sistema da Sefaz enviar uma mensagem com o cdigo de erro e a descrio do motivo de no atendimento da solicitao. A tabela de cdigos de erros e descries de mensagens de erros est disponvel no Manual de Integrao - Contribuinte. Denegao da Autorizao de Uso da NF-e: Uma NF-e poder ter a Autorizao de Uso denegada em virtude da irregularidade fiscal do emitente (inciso II da clusula 7 do Ajuste Sinief 7/05). No Amazonas, o sistema de recepo da NF-e da Sefaz s ir denegar a Autorizao de Uso nas hipteses em que a inscrio estadual do contribuinte emitente estiver cancelada, baixada, em processo de baixa ou suspensa. Em caso de denegao da Autorizao de Uso da NF-e, o arquivo digital transmitido ficar arquivado na administrao tributria para consulta, identificado como Denegada a Autorizao de Uso ( 3 da clusula 7 do Ajuste Sinief 7/05). Denegada a Autorizao de Uso, no ser possvel sanar a irregularidade e solicitar nova Autorizao de Uso da NF-e que contenha a mesma numerao (4 da clusula 7 do Ajuste Sinief 7/05).

Unidade 2 Legislao

a) Legislao Nacional Ato Cotepe/ICMS N 6, de 11-3-2010 Dispe sobre as especificaes tcnicas de formulrios de segurana e procedimentos relativos a estes formulrios, conforme disposto no Convnio ICMS 96/09 (revoga os Atos COTEPE/ICMS n 40, de 15-9-2005 e n 35, de 29-9-2008). Convnio ICMS 96, de 11-12-2009 Dispe sobre fabricao, distribuio e aquisio de papis com dispositivos de segurana para a impresso de documentos fiscais. Ato Cotepe/ICMS N 49, de 3-12-2009 Aprova o Manual de Integrao da Nota Fiscal Eletrnica - NF-e, Verso 4.01. Protocolo ICMS N 42, de 3-7-09 Estabelece a obrigatoriedade da utilizao da Nota Fiscal Eletrnica (NF-e) em substituio Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critrio de CNAE e operaes com os destinatrios que especifica.

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Ato Cotepe/ICMS N 14, de 19-3-2009 Aprova Manual da NF-e em contingncia que dispe sobre as especificaes tcnicas dos processos de emisso de NF-e em contingncia. Ato Cotepe/ICMS N 3, de 19-3-2009 Aprova o Manual de Integrao da Nota Fiscal Eletrnica - NF-e, Verso 3.0(o prazo da verso 3.0 foi ampliado para 31-12-2010 Ato Cotepe 12/2010)

Manual de Integrao Descreve as especificaes e critrios tcnicos necessrios para a integrao entre os Portais das Secretarias de Fazendas dos Estados e os contribuintes emissores de NF-e (o prazo da verso 3.0 foi ampliado para 31-03-2011 Ato Cotepe 36/10) Ato Cotepe/ICMS N 33, de 29-9-2008 Dispe os prazos de cancelamento de NF-e e de transmisso de NF-e emitida em contingncia, conforme disposto no Ajuste SINIEF 07/05 (a partir de 1 de janeiro de2012, o prazo de cancelamento da NF-e no poder ser superior a 24h. (Ato Cotepe/ICMS n 35/10).

Protocolo ICMS 55, de 28-9-2007 (consolidado) Dispe sobre a implantao da Sefaz Virtual do Rio Grande do Sul e Sefaz Virtual da Receita Federal do Brasil, denominada Sefaz Virtual do Ambiente Nacional. Protocolo ICMS 43, de 7-8-2007 Dispe sobre a adeso dos Estados do Amazonas e Mato Grosso do Sul s disposies do Protocolo ICMS 10/07, que estabelece obrigatoriedade da utilizao da Nota Fiscal Eletrnica (NF-e) para os setores de fabricao de cigarros e distribuio de combustveis lquidos. Protocolo ICMS 10, de 18-5-2007 (consolidado) Estabelece obrigatoriedade da utilizao da Nota Fiscal Eletrnica (NF-e) para os setores de fabricao de cigarros e distribuio de combustveis lquidos. Ajuste Sinief 07, de 5-10-2005 (consolidado) Institui a NF-e e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrnica. Protocolo de Cooperao n 3, de 27-8-2005 II ENAT Delega ao ENCAT a responsabilidade para coordenar o desenvolvimento e a implantao da NF-e.

b) Legislao Estadual Decreto Estadual n 28.841, de 22-7-2009 Regulamenta o Sistema Pblico de Escriturao Digital SPED e institui a Capa de Lote Eletrnica CL-e (revoga o Decreto Estadual 27.440/09; alterado pelo DecretoEstadual n 30.013, de 31-5-2010).

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Resoluo GSEFAZ n 6/2009, de 31-3-2009 (consolidado) Dispe sobre os procedimentos necessrios ao credenciamento de usurios da Nota Fiscal Eletrnica - NF-e, e d outras providncias (alterada pela ResoluoGSEFAZ 7/2009 define os procedimentos para a destruio dos blocos de notas fiscais modelo 1/1A).

Unidade 3 Cronograma de Massificao

a) Segmentos Obrigados a Emitir NF-e O cronograma de obrigatoriedade de utilizao de NF-e est definido por dois dispositivos legais: o Protocolo ICMS 10/2007 (com suas alteraes) e o Protocolo ICMS 42/2009, que no revoga nem prorroga o Protocolo anterior, apenas o complementa. Enquanto o Protocolo ICMS 10/2007 divulgou uma relao de atividades obrigadas emisso de NF-e, o Protocolo ICMS 42/2009 estabeleceu a obrigatoriedade pelo critrio dos cdigos da Classificao Nacional de Atividades Econmicas CNAE, descritos no Anexo nico. O Protocolo ICMS n 10/2007 (e suas alteraes) estabeleceu a obrigatoriedade de utilizao da NF-e, a partir de 1 de abril de 2008: Obrigados a partir de 1-4-2008: fabricantes de cigarros; distribuidores ou atacadistas de cigarros; produtores, formuladores e importadores de combustveis lquidos, assim definidos e autorizados por rgo federal competente; distribuidores de combustveis lquidos, assim definidos e autorizados por rgo federal competente; transportadores e revendedores retalhistas - TRR, assim definidos e autorizados por rgo federal competente. Obrigados a partir de 1-12-2008: fabricantes de automveis, camionetes, utilitrios, caminhes, nibus e motocicletas; fabricantes de cimento; fabricantes, distribuidores e comerciantes atacadista de medicamentos alopticos para uso humano; frigorficos e atacadistas que promoverem as sadas de carnes frescas, refrigeradas ou congeladas das espcies bovinas, sunas, bufalinas e avcola; fabricantes de bebidas alcolicas inclusive cervejas e chopes; fabricantes de refrigerantes; agentes que, no Ambiente de Contratao Livre (ACL), vendam energia eltrica a consumidor final; 25

fabricantes de semi-acabados, laminados planos ou longos, relaminados, trefilados e perfilados de ao; fabricantes de ferro-gusa. Obrigados a partir de 1-4-2009: importadores de automveis, camionetes, utilitrios, caminhes, nibus e motocicletas; fabricantes e importadores de baterias e acumuladores para veculos automotores; fabricantes de pneumticos e de cmaras-de-ar; fabricantes e importadores de autopeas; produtores, formuladores, importadores e distribuidores de solventes derivados de petrleo, assim definidos e autorizados por rgo federal competente; comerciantes atacadistas a granel de solventes derivados de petrleo; produtores, importadores e distribuidores de lubrificantes e graxas derivados de petrleo, assim definidos e autorizados por rgo federal competente; comerciantes atacadistas de lubrificantes e graxas derivados ou no de petrleo (o Protocolo ICMS 42/09 alterou o prazo da obrigatoriedade para 1-4-2010); produtores, importadores, distribuidores a granel, engarrafadores e revendedores atacadistas a granel de lcool para outros fins; produtores, importadores e distribuidores de GLP gs liquefeito de petrleo ou de GLGN - gs liquefeito de gs natural, assim definidos e autorizados por rgo federal competente; produtores, importadores e distribuidores de GNV gs natural veicular, assim definidos e autorizados por rgo federal competente; atacadistas de produtos siderrgicos e ferro gusa; fabricantes de alumnio, laminados e ligas de alumnio; fabricantes de vasilhames de vidro, garrafas PET e latas para bebidas alcolicas e refrigerantes; fabricantes e importadores de tintas, vernizes, esmaltes e lacas; fabricantes e importadores de resinas termoplsticas; distribuidores, atacadistas ou importadores de bebidas alcolicas, inclusive cervejas e chopes; distribuidores, atacadistas ou importadores de refrigerantes; fabricantes, distribuidores, atacadistas ou importadores de extrato e xarope utilizados na fabricao de refrigerantes; atacadistas de bebidas com atividade de fracionamento e acondicionamento associada; atacadistas de fumo; fabricantes de cigarrilhas e charutos; fabricantes e importadores de filtros para cigarros; fabricantes e importadores de outros produtos do fumo, exceto cigarros, cigarrilhas e charutos; processadores industriais do fumo; Obrigados a partir de 1-9-2009: fabricantes de cosmticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal; fabricantes de produtos de limpeza e de polimento; 26

fabricantes de sabes e detergentes sintticos; fabricantes de alimentos para animais; fabricantes de papel; fabricantes de produtos de papel, cartolina, papel-carto e papelo ondulado para uso comercial e de escritrio; fabricantes e importadores de componentes eletrnicos; fabricantes e importadores de equipamentos de informtica e de perifricos para equipamentos de informtica; fabricantes e importadores de equipamentos transmissores de comunicao, peas e acessrios; fabricantes e importadores de aparelhos de recepo, reproduo, gravao e amplificao de udio e vdeo; estabelecimentos que realizem reproduo de vdeo em qualquer suporte; estabelecimentos que realizem reproduo de som em qualquer suporte; fabricantes e importadores de mdias virgens, magnticas e pticas; fabricantes e importadores de aparelhos telefnicos e de outros equipamentos de comunicao, peas e acessrios; fabricantes de aparelhos eletromdicos e eletroterapeuticos e equipamentos de irradiao; fabricantes e importadores de pilhas, baterias e acumuladores eltricos, exceto para veculos automotores; fabricantes e importadores de material eltrico para instalaes em circuito de consumo; fabricantes e importadores de fios, cabos e condutores eltricos isolados; fabricantes e importadores de material eltrico e eletrnico para veculos automotores, exceto baterias; fabricantes e importadores de foges, refrigeradores e maquinas de lavar e secar para uso domstico, peas e acessrios; estabelecimentos que realizem moagem de trigo e fabricao de derivados de trigo; atacadistas de caf em gro; atacadistas de caf torrado, modo e solvel; produtores de caf torrado e modo, aromatizado; fabricantes de leos vegetais refinados, exceto leo de milho; fabricantes de defensivos agrcolas; fabricantes de adubos e fertilizantes; fabricantes de medicamentos homeopticos para uso humano; fabricantes de medicamentos fitoterpicos para uso humano; fabricantes de medicamentos para uso veterinrio; fabricantes de produtos farmoqumicos; atacadistas e importadores de malte para fabricao de bebidas alcolicas; fabricantes e atacadistas de laticnios; fabricantes de artefatos de material plstico para usos industriais; fabricantes de tubos de ao sem costura; fabricantes de tubos de ao com costura; fabricantes e atacadistas de tubos e conexes em PVC e cobre; fabricantes de artefatos estampados de metal; fabricantes de produtos de trefilados de metal, exceto padronizados; fabricantes de cronmetros e relgios; fabricantes de equipamentos e instrumentos pticos, peas e acessrios; 27

fabricantes de equipamentos de transmisso ou de rolamentos, para fins industriais; fabricantes de mquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevao de cargas, peas e acessrios; fabricantes de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso noindustrial; serrarias com desdobramento de madeira; fabricantes de artefatos de joalheria e ourivesaria; fabricantes de tratores, peas e acessrios, exceto agrcolas; fabricantes e atacadistas de pes, biscoitos e bolacha; fabricantes e atacadistas de vidros planos e de segurana; atacadistas de mercadoria em geral, com predominncia de produtos alimentcios; concessionrios de veculos novos (no AM, s as concessionrias autorizadas, nasoperaes internas, conforme Nota Tcnica n 73/2009. As demais esto obrigadas a partir de 1 de abril de 2010);

fabricantes e importadores de pisos e revestimentos cermicos; tecelagem de fios de fibras txteis; preparao e fiao de fibras txteis. b) Dispensa da Obrigatoriedade da NF-e O 2 da clusula primeira do Protocolo ICMS 10/07 dispensa o uso da NF-e para o contribuinte que se enquadrar nos seguintes casos: o estabelecimento do contribuinte que no pratique, nem tenha praticado as atividades previstas na obrigatoriedade h pelo menos 12 meses, ainda que a atividade seja realizada em outros estabelecimentos do mesmo titular; as operaes realizadas fora do estabelecimento, relativas s sadas de mercadorias remetidas sem destinatrio certo, desde que os documentos fiscais relativos remessa e ao retorno sejam NF-e; o fabricante de aguardente (cachaa) e vinho que tenha auferido receita bruta, no exerccio anterior, inferior a R$ 360.000,00. na entrada de sucata de metal, com peso inferior a 200 Kg, adquirida de particulares, inclusive catadores, desde que, ao fim do dia, seja emitida NFe englobando o total das entradas ocorridas. o Microempreendedor Individual MEI, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar 123/2006. at 31 de maro de 2010, para o estabelecimento atacadista de produtos hortifrutigranjeiros e de outros produtos alimentcios localizado em centrais de abastecimento controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios (somente seaplica para os Estados do Amazonas, Alagoas, Minas Gerais, Par, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, So Paulo em relao aos estabelecimentos atacadistas de produtos hortifrutigranjeiros)

O contribuinte dever solicitar a dispensa de uso da NF-e, por meio de processo, encaminhado Sefaz/AM, para que seja analisado pela fiscalizao. 28

J o Protocolo ICMS 42/2009 estabelece a obrigatoriedade da utilizao da NF-e pelo critrio de CNAE. Cronograma para 2010, conforme ANEXO NICO do Protocolo ICMS 42/2009: 1 de abril; 1 de julho; 1 de outubro; 1 de dezembro: operaes destinadas Administrao Pblica direta ou indireta; operaes interestaduais, exceto contribuinte exclusivamente varejista, nas operaes com os CFOP relacionados no inciso II, do nico, da clusula segunda, do Prot. 42/2009); de comrcio exterior.

O Protocolo ICMS n 76/2010, de 31 de maro de 2010, prorrogou o incio da vigncia da obrigatoriedade da utilizao da Nota Fiscal Eletrnica - NF-e, prevista no Protocolo ICMS 42/09, para 1 de julho de 2010, para os contribuintes enquadrados nos cdigos da Classificao Nacional de Atividades Econmicas CNAE 4646-0/01 - Comrcio Atacadista de Cosmticos e Produtos de Perfumaria.

29

Unidade 4 Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrnica DANFE a) Conceito de DANFE O DANFE o documento auxiliar institudo para transitar com as mercadorias e utilizado para facilitar a consulta da NF-e, que poder ser efetuada por meio da chave de acesso ou do cdigo de barras, conforme padro estabelecido no Manual de Integrao do Contribuinte. uma representao grfica simplificada da NF-e.

b) Caractersticas do DANFE O DANFE dever ser impresso em papel, no tamanho mnimo A4 (210 x 297 mm) e mximo ofcio 2 (230 x 330 mm), exceto papel jornal, podendo ser utilizadas folhas soltas, formulrio de segurana, Formulrio de Segurana para Impresso de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrnico (FS-DA), formulrio contnuo ou formulrio pr-impresso ( 4 da clusula nona do Ajuste Sinief 7/05). 30

Ser impresso em uma nica via, salvo quando houver disposio expressa em outro sentido. O DANFE emitido em ambiente de homologao deve conter a frase SEM VALOR FISCAL no quadro Informaes Complementares ou em marca dgua destacada. O DANFE s pode ser utilizado aps a concesso da Autorizao de Uso da NFe ou nas hipteses de contingncias tcnicas ( 1 da clusula nona do Ajuste Sinief7/05)

A concesso da Autorizao de Uso ser formalizada atravs do fornecimento do correspondente nmero de Protocolo, o qual dever ser impresso no DANFE, conforme definido no Manual de Integrao - Contribuinte, ressalvadas as hipteses previstas na clusula dcima primeira ( 1-A da clusula nona do AjusteSinief 7/05).

No caso de destinatrio no credenciado para emitir NF-e, a escriturao da NF-e poder ser efetuada com base nas informaes contidas no DANFE, devendo ser verificada a validade e autenticidade da NF-e e a existncia de sua Autorizao de Uso ( 2 da clusula nona do Ajuste Sinief 7/05 e 2 da clusula dcima do Ajuste Sinief7/05).

Quando a legislao tributria exigir a utilizao especfica de vias adicionais para as notas fiscais, o contribuinte que utilizar NF-e dever imprimir o DANFE com o nmero de cpias necessrias para cumprir a respectiva norma ( 3 da clusulanona do Ajuste Sinief 7/05).

Na hiptese de venda ocorrida fora do estabelecimento, o DANFE poder ser impresso em qualquer tipo de papel, exceto papel jornal, em tamanho inferior ao A4 (210 x 297 mm), caso em que ser denominado DANFE Simplificado, devendo ser observado leiaute definido em Ato COTEPE ( 5-A da clusula nona doAjuste Sinief 7/05).

Havendo problemas tcnicos, o contribuinte dever emitir, em no mnimo duas vias, o DANFE Simplificado em contingncia, com a expresso DANFE Simplificado em Contingncia, sendo dispensada a utilizao de formulrio de segurana ( 13 da clusula 11 do Ajuste Sinief 7/05). O DANFE poder conter outros elementos grficos, desde que no prejudiquem a leitura do seu contedo ou do cdigo de barras por leitor ptico ( 6 da clusula nonado Ajuste Sinief 7/05).

Os contribuintes, mediante autorizao de cada unidade da Federao, podero solicitar alterao do leiaute do DANFE, previsto em Ato COTEPE, para adequlo s suas operaes, desde que mantidos os campos obrigatrios da NF-e constantes do DANFE ( 7 da clusula nona do Ajuste Sinief 7/05). Os ttulos e informaes dos campos constantes no DANFE devem ser grafados de modo que seus dizeres e indicaes estejam bem legveis ( 8 da clusula nonado Ajuste Sinief 7/05).

31

A aposio de carimbos no DANFE, quando do trnsito da mercadoria, deve ser feita em seu verso ( 9 da clusula nona do Ajuste Sinief 7/05). permitida a indicao de informaes complementares de interesse do emitente, impressas no verso do DANFE, hiptese em que sempre ser reservado espao, com a dimenso mnima de 10x15 cm, em qualquer sentido, para permitir a aposio de carimbos no verso ( 10 da clusula nona do Ajuste Sinief7/05).

c) Leiaute do DANFE O Manual de Integrao do Contribuinte estabelece as especificaes do DANFE e os modelos de leiautes. O Ato Cotepe n 35/08, de 29 de setembro de 2008, dispe sobre as especificaes tcnicas para a fabricao do formulrio de segurana para impresso de documento auxiliar de documento fiscal eletrnico (FS-DA), conforme disposto no Convnio ICMS 110/08. A Nota Tcnica 2009/003 padroniza a gerao e impresso do cdigo de barras adicional do DANFE e traz as alteraes dos leiautes implantadas a partir do Manual de Integrao do Contribuinte, verso 3.0. DANFE Normal e com SCAN:

32

DANFE com DPEC:

Expresso que deve constar no corpo do DANFE:DANFE impresso em contingncia - DPEC regularmente recebido pela Receita Federal do Brasil

DANFE com FS:

Expresso que deve constar no corpo do DANFE:DANFE em Contingncia - impresso em decorrncia de problemas tcnicos

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Unidade 5 Modalidades de Emisso de NF-e

Normal

FS FS-DA Emisso

DPEC

SCAN

a) Emisso Normal de NF-e o procedimento padro de emisso da NF-e com transmisso da NF-e para a Sefaz de origem do emissor para obter a autorizao de uso. Todos os recursos necessrios para a emisso da NF-e esto operacionais e a autorizao de uso da NF-e concedida normalmente pela Sefaz; Aps a obteno da autorizao de uso da NF-e, o emissor poder imprimir o DANFE em papel comum, informando o nmero do protocolo de autorizao de uso, com a data e a hora da autorizao, conforme o novo leiaute.

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Emisso em Contingncia O Manual de Emisso da NF-e em Contingncia, aprovado pelo Ato Cotepe/ICMS n 14/09, foi incorporado ao Manual de Integrao Contribuinte, verso 4.0.1, no Anexo X. Em contingncia, conforme disposto na clusula 11 do Ajuste Sinief 7/05, o contribuinte poder adotar uma das seguintes alternativas: transmitir a NF-e para o Sistema de Contingncia do Ambiente Nacional SCAN - Receita Federal do Brasil; transmitir Declarao Prvia de Emisso em Contingncia - DPEC, para a Receita Federal do Brasil; imprimir o DANFE em Formulrio de Segurana FS; imprimir o DANFE em Formulrio de Segurana para Impresso de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrnico - FS-DA.

b) Emisso em Contingncia com SCAN O Sistema de Contingncia do Ambiente Nacional SCAN uma alternativa para o contribuinte quando o sistema de recepo de NF-e da Sefaz estiver indisponvel (manuteno preventiva). O SCAN administrado pela Receita Federal do Brasil e pode assumir a recepo e autorizao das NF-e de qualquer UF, quando solicitado pela Sefaz interessada. Geralmente utilizado quando se deseja efetuar uma parada programada para manuteno preventiva da infraestrutura de recepo da Sefaz de origem. 35

As NF-e devem ser emitidas com numerao nas sries 900 a 999, para todos os servios (autorizao, cancelamento, inutilizao e consulta situao da NF-e). A alterao da srie implica na alterao do nmero da NF-e tambm. Nessa modalidade de contingncia, o DANFE pode ser impresso em papel comum e no existe necessidade de transmisso da NF-e para SEFAZ de origem quando cessarem os problemas tcnicos que impediam a transmisso. O contribuinte deve verificar o status do servio do SCAN.

c) Emisso em Contingncia com DPEC A emisso em contingncia com a Declarao Prvia de Emisso em Contingncia DPEC uma alternativa que dispensa o uso de FS para a impresso do DANFE e no necessita alterar a srie e nem a numerao da NFe. Consiste no registro prvio dos resumos das NF-e emitidas pelo contribuinte. O DANFE impresso em papel comum, em no mnimo duas vias, com a expresso "DANFE impresso em Contingncia DPEC regularmente recebida pela Receita Federal do Brasil. A NF-e dever ser enviada para a Sefaz assim que cessarem os problemas tcnicos, at o prazo de 168h.

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Como o arquivo de tamanho reduzido possvel transmiti-lo para o Web Service do Sistema de Contingncia Eletrnica SCE por acesso discado ou por meio de upload em pgina web. A consulta da DPEC pode ser feita pelo nmero de Registro da DPEC (15 dgitos) ou pela chave de acesso da NF-e (44 dgitos) vinculada a DPEC.

Endereos do Ambiente de Homologao: Portal Nacional DPEC http://hom.nfe.fazenda.gov.br/portal Envio de DPEC: Via Web Servicehttps://hom.nfe.fazenda.gov.br/SCERecepcaoRFB/SCERecepcaoRFB.asmx

Via Upload Pgina Webhttps://hom.nfe.fazenda.gov.br/PORTAL/DPEC/UploadDPEC.aspx

Consulta DPEC: Via Web Servicehttps://hom.nfe.fazenda.gov.br/SCEConsultaRFB/SCEConsultaRFB.asmx

Via Pgina Webhttps://hom.nfe.fazenda.gov.br/PORTAL/DPEC/ConsultaDPEC.aspx

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Endereos do Ambiente de Produo: Portal Nacional DPEC http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal

Envio de DPEC: Via Web Servicehttps://www.nfe.fazenda.gov.br/SCERecepcaoRFB/SCERecepcaoRFB.asmx

Via Upload Pgina Webhttps://www.nfe.fazenda.gov.br/PORTAL/DPEC/UploadDPEC.aspx

Consulta DPEC: Via Web Servicehttps://www.nfe.fazenda.gov.br/SCEConsultaRFB/SCEConsultaRFB.asmx

Via Pgina Webhttps://www.nfe.fazenda.gov.br/PORTAL/DPEC/ConsultaDPEC.aspx

Presume-se inbil o DANFE impresso, quando no houver a regular recepo da DPEC pela Receita Federal do Brasil ( 4 da clusula 11 do Ajuste Sinief 7/05). O arquivo vem com as seguintes informaes da NF-e: Identificao do emitente; Chave de acesso; CNPJ ou CPF do destinatrio; UF de localizao do destinatrio; Valor Total da NF-e; Valor Total do ICMS; Valor Total do ICMS ST.

d) Emisso em Contingncia com FS uma alternativa quando ocorre algum problema tcnico que impede a obteno da autorizao de uso da NF-e. A NF-e emitida em contingncia com a impresso do DANFE em Formulrio de Segurana FS. O DANFE ser impresso em no mnimo duas vias, com a expresso DANFE em Contingncia - impresso em decorrncia de problemas tcnicos, tendo as vias a seguinte destinao ( 5 da clusula 11 do Ajuste Sinief 7/05):

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uma das vias permitir o trnsito das mercadorias e dever ser mantida em arquivo pelo destinatrio pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda de documentos fiscais; outra via dever ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda dos documentos fiscais. A NF-e dever ser enviada para a Sefaz assim que cessarem os problemas tcnicos que impediram a sua transmisso, at o prazo limite de 168h (Ato Cotepe/ICMS n 33/08).

O FS adquirido para DANFE no pode ser utilizado para nota fiscal de impressor autnomo ( 1 da clusula 17-A do Ajuste Sinief 7/05). Para obter autorizao de impresso do FS, o contribuinte dever encaminhar diretamente GDFI o Pedido de Aquisio do Formulrio de Segurana PAFS, o qual dever ser preenchido pelo fabricante em 3 vias. At 30 de junho de 2010 a Administrao Tributria das unidades federadas poder autorizar o PAFS, para a impresso de DANFE, sendo permitido aos contribuintes utilizarem os formulrios autorizados at o final do estoque ( 3 da clusula 17-A do Ajuste Sinief 7/05, alterado pelo Ajuste Sinief 15/2009).

e) Emisso em Contingncia com FS-DA Tem o modelo operacional similar ao da contingncia com uso do FS, sendo o FS-DA criado para aumentar a capilaridade dos pontos de venda.

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A NF-e emitida em contingncia com a impresso do DANFE em Formulrio de Segurana para impresso de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrnico FS-DA.

Semelhante emisso com FS, o DANFE ser impresso em no mnimo duas vias, com a expresso "DANFE em Contingncia - impresso em decorrncia de problemas tcnicos. A NF-e dever ser enviada para a Sefaz assim que cessarem os problemas tcnicos que impediram a sua transmisso, at o prazo limite de 168h (Ato Cotepe/ICMS n 33/08). Se a NF-e transmitida aps a emisso em contingncia com DPEC, com FS e com FS-DA vier a ser rejeitada pela administrao tributria, o contribuinte dever ( 8 da clusula 11 do Ajuste Sinief 7/05): gerar novamente o arquivo com a mesma numerao e srie, sanando a irregularidade desde que no se altere: as variveis que determinam o valor do imposto tais como: base de clculo, alquota, diferena de preo, quantidade, valor da operao ou da prestao; a correo de dados cadastrais que implique mudana do remetente ou do destinatrio; a data de emisso ou de sada. solicitar Autorizao de Uso da NF-e;

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imprimir o DANFE correspondente NF-e autorizada, no mesmo tipo de papel utilizado para imprimir o DANFE original; providenciar, junto ao destinatrio, a entrega da NF-e autorizada bem como do novo DANFE impresso, caso a gerao saneadora da irregularidade da NF-e tenha promovido alguma alterao no DANFE. Nos termos do 12 da clusula 11 do Ajuste Sinief 7/05, considera-se emitida a NF-e: na hiptese de emisso em contingncia com DPEC, no momento da regular recepo da DPEC pela Receita Federal do Brasil; na hiptese de emisso em contingncia com FS e FS-DA, no momento da impresso do respectivo DANFE em contingncia. Em relao s NF-e que foram transmitidas antes da contingncia e ficaram pendentes de retorno, o emitente dever, aps a cessao das falhas (clusula 11-A do Ajuste Sinief 7/05): solicitar o cancelamento das NF-e que retornaram com Autorizao de Uso e cujas operaes no se efetivaram ou foram acobertadas por NF-e emitidas em contingncia; solicitar a inutilizao, nos termos da clusula dcima quarta, da numerao das NF-e que no foram autorizadas nem denegadas. O Convnio ICMS 110/08 dispe sobre o Formulrio de Segurana para Impresso de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrnico - FS-DA.

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Unidade 6 Servios Disponveis (Web Services) Um Web Service uma soluo utilizada na integrao e comunicao entre sistemas, possibilitando o envio e o recebimento de dados em formato XML. Os Web Services disponibilizam os servios que sero utilizados pelos aplicativos dos contribuintes e a forma de processamento das solicitaes desses servios pode ser sncrona ou assncrona. Servios sncronos: o processamento da solicitao de servio concludo na mesma conexo; devolve mensagem com o resultado do processamento. Servios assncronos: o processamento da solicitao de servio no concludo na mesma conexo; devolve mensagem confirmando o recebiment; o aplicativo dever fazer nova consulta. Web Services com comunicao sncrona:

Web Services com comunicao assncrona:

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O modelo operacional do Projeto NF-e conta com os seguintes servios disponveis web services: Recepo de NF-e assncrono; Recepo de Lote; Consulta Processamento de Lote. Cancelamento de NF-e sncrono; Inutilizao de numerao de NF-e sncrono; Consulta da situao atual da NF-e sncrono; Consulta do status do servio sncrono.

a) Recepo de Lote de NF-e o servio destinado recepo dos lotes de NF-e que sero processados. Aps receber a solicitao de servio, ser retornada uma mensagem de confirmao de recebimento para o transmissor.

b) Consulta Processamento de Lote de NF-e o servio destinado a retornar o resultado do processamento do lote de NF-e. O aplicativo do contribuinte deve ser construdo de forma a aguardar um tempo mnimo de 15 segundos entre o envio do Lote de NF-e para processamento e a consulta do resultado deste processamento, evitando a obteno desnecessria do status de erro 105 lote em processamento. c) Cancelamento de NF-e o servio destinado ao atendimento de solicitaes de cancelamento de NF-e. A mensagem de solicitao de cancelamento um documento eletrnico e deve ser assinado digitalmente pelo emitente da NF-e. Ao receber a solicitao, a aplicao do Portal da Sefaz realiza o processamento da solicitao e devolve o resultado do processamento para o aplicativo do transmissor. Aps a concesso de Autorizao de Uso da NF-e, o emitente poder solicitar o cancelamento da NF-e, em prazo no superior ao mximo definido no Manual de Integrao - Contribuinte, ou seja, at 168h, contado do momento em que foi concedida a respectiva Autorizao de Uso da NF-e, desde que no tenha havido a circulao da mercadoria ou a prestao de servio (clusula 12 do Ajuste Sinief 7/05). O cancelamento somente poder ser efetuado mediante Pedido de Cancelamento de NF-e, transmitido pelo emitente, via Internet, administrao tributria que a autorizou, por meio de protocolo de segurana ou criptografia (clusula 13 do Ajuste Sinief 7/05 e 2). 43

O Pedido de Cancelamento de NF-e dever atender ao leiaute estabelecido em Manual de Integrao Contribuinte ( 1 da clusula 13 do Ajuste Sinief 7/05). O Pedido de Cancelamento de NF-e dever ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o n do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital ( 3 da clusula 13 do Ajuste Sinief 7/05). A transmisso poder ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administrao tributria ( 4 da clusula 13 do Ajuste Sinief 7/05). A cientificao do resultado do Pedido de Cancelamento de NF-e ser feita mediante protocolo, disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a "chave de acesso", o nmero da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitao pela administrao tributria e o nmero do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificao digital da administrao tributria ou outro mecanismo de confirmao de recebimento ( 5 da clusula 13 do Ajuste Sinief 7/05).. A administrao tributria da unidade federada do emitente dever transmitir para as administraes tributrias e para outras entidades de interesse, os Cancelamentos de NF-e ( 6 da clusula 13 do Ajuste Sinief 7/05).

d) Inutilizao de Numerao de NF-e o servio destinado ao atendimento de solicitaes de inutilizao de numerao. A mensagem de pedido de inutilizao de numerao de NF-e um documento eletrnico e deve ser assinado digitalmente pelo emitente da NF-e. Ao receber a solicitao, a aplicao da NF-e realiza o processamento da solicitao e devolve o resultado do processamento para o aplicativo do transmissor. A inutilizao de Numerao de NF-e ocorre na eventualidade de quebra de seqncia da numerao da NF-e. O contribuinte dever solicitar a inutilizao de nmeros de NF-e no utilizados, mediante Pedido de Inutilizao de Nmero da NF-e, at o 10 dia do ms subseqente (clusula 14 do Ajuste Sinief 7/05). O Pedido de Inutilizao de Nmero da NF-e dever ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o n do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital ( 1 da clusula 14 do Ajuste Sinief 7/05).

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A transmisso do Pedido de Inutilizao de Nmero da NF-e, ser efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurana ou criptografia ( 2 da clusula 14 do Ajuste Sinief 7/05). A cientificao do resultado do Pedido de Inutilizao de Nmero da NF-e ser feita mediante protocolo, disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, os nmeros das NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitao pela administrao tributria da unidade federada do emitente e o nmero do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificao digital da administrao tributria ou outro mecanismo de confirmao de recebimento ( 3 da clusula 14 do Ajuste Sinief 7/05). .A administrao tributria da unidade federada do emitente dever transmitir para a Receita Federal do Brasil as inutilizaes de nmero de NF-e ( 4 da clusula 14 do Ajuste Sinief 7/05).

e) Consulta da Situao Atual da NF-e o servio destinado ao atendimento de solicitaes de consulta da situao atual da NF-e na base de dados do Portal da Sefaznutilizao de numerao. A mensagem de pedido de inutilizao de numerao de NF-e um documento eletrnico e deve ser assinado digitalmente pelo emitente da NF-e. Ao receber a solicitao, a aplicao da NF-e processar a solicitao de consulta, validando a chave de acesso da NF-e, e retornar mensagem contendo a situao atual da NF-e na base de dados.

f) Consulta do Status do Servio o servio destinado consulta do status do servio prestado pelo Portal da Sefaz. Ao receber a solicitao, a aplicao da NF-e processar a solicitao de consulta e retornar mensagem contendo o status do servio. As empresas que construrem um aplicativo que se mantenha em loop permanente de consulta a este web service devem aguardar um tempo mnimo de 3 minutos entre cada consulta, evitando sobrecarregar desnecessariamente os servidores da Sefaz.

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Unidade 7 Requisitos para Emitir NF-e Para iniciar a fase de homologao (testes), o contribuinte precisar atender aos seguintes requisitos: estar credenciado; ter conexo com a Internet; possuir certificado digital tipo A1 ou A3 no padro ICP-Brasil; adquirir um programa emissor de NF-e; estar regular com suas obrigaes tributrias.

a) Credenciamento Nos termos do art. 3 do Decreto Estadual 28.841/2009, o credenciamento do contribuinte para emisso de NF-e poder ser: I voluntrio, quando solicitado pelo contribuinte; II de ofcio, quando efetuado pela SEFAZ. O contribuinte credenciado voluntariamente estar sujeito s mesmas obrigaes previstas para os contribuintes credenciados de ofcio, inclusive quanto opo irretratvel, sendo vedada a emisso de Nota Fiscal modelo 1 e 1-A ( 1 do art. 3do Decreto Estadual 28.841/2009).

Para emisso da NF-e, o contribuinte dever solicitar, previamente, seu credenciamento na unidade federada em cujo cadastro de contribuinte do ICMS estiver inscrito (clusula 2 do Ajuste Sinief 7/05). No Amazonas, para ser um emissor de NF-e, o contribuinte dever requerer o seu credenciamento junto Sefaz, via internet, por meio do preenchimento do Termo de Credenciamento para Emisso de NF-e, disponvel no Portal Estadual da NF-e, no endereo www.sefaz.am.gov.br. O credenciamento dever ser efetuado para cada estabelecimento da empresa. O pedido de credenciamento ser analisado pela Sefaz que, aps a sua concesso, enviar um e-mail para os representantes da empresa, indicados no formulrio, com os endereos eletrnicos de acesso aos web services, e far a liberao dos ambientes de homologao (testes) e de produo. O ambiente de homologao s ser liberado caso o contribuinte esteja em situao regular. Assim que ocorrer o encerramento dos testes, o contribuinte estar apto a emitir a NF-e no ambiente de produo, com valor jurdico.

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O contribuinte indevidamente credenciado de ofcio dever solicitar o seu descredenciamento, comprovando que no exerce nenhuma das atividades relacionadas na obrigatoriedade ( 3 do art. 3 do Decreto Estadual 28.841/2009). Por outro lado, o contribuinte que exercer atividades previstas na legislao como obrigadas emisso de NF-e e que no conste na relao publicada pela SEFAZ dever solicitar seu credenciamento e estar sujeito s mesmas obrigaes dos contribuintes credenciados de ofcio ( 4 do art. 3 do Decreto Estadual 28.841/2009).

b) Certificado Digital O certificado digital um documento eletrnico que possibilita comprovar a identidade de uma pessoa, uma empresa ou um site, para assegurar as transaes online e a troca eletrnica de documentos, mensagens e dados, com presuno de validade jurdica. Utilizao dos certificados digitais:

A NF-e dever ser assinada pelo emitente, com assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira ICPBrasil, contendo o n do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria e integridade do documento digital (inciso IV da Clusula 3do Ajuste Sinief 7/05).

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O certificado tipo A1 tem validade de um ano e armazenado no computador enquanto o certificado tipo A3 tem validade de at trs anos e armazenado em carto ou token criptogrfico.

c) Programa Emissor A NF-e dever ser emitida com base em leiaute estabelecido no Manual de Integrao do Contribuinte, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administrao tributria emissor gratuito desenvolvido pela Sefaz/SP. (Clusula 3 do Ajuste Sinief 7/05)

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Unidade 8 Correo de uma NF-e a) Carta de Correo Eletrnica CC-e Aps a concesso da Autorizao de Uso da NF-e, o emitente poder sanar erros em campos especficos da NF-e, por meio de Carta de Correo Eletrnica - CCe transmitida Secretaria de Fazenda que autorizou a NF-e (clusula 14-A do Ajuste Sinief 7/05). Apesar de estar prevista na clusula 14-A do Ajuste Sinief 7/05, a Carta de Correo Eletrnica CC-e, ainda no foi implantada, pois, at o momento, o seu leiaute no foi divulgado. O 1-A do art. 7 do Convnio Sinief s/n de 1970, relaciona os erros que no podem ser alterados por meio de carta de correo: as variveis que determinam o valor do imposto tais como: base de clculo, alquota, diferena de preo, quantidade, valor da operao ou da prestao; a correo de dados cadastrais que implique mudana do remetente ou do destinatrio; a data de emisso ou de sada. Requisitos que devero ser observados para a utilizao da Carta de Correo Eletrnica - CC-e: atender ao leiaute estabelecido no Manual de Integrao Contribuinte; ser assinada pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o n do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital; ser transmitida via Internet, por meio de protocolo de segurana ou criptografia. Quando houver mais de uma CC-e para uma mesma NF-e, o emitente dever consolidar na ltima todas as informaes anteriormente retificadas.

b) Nota Fiscal Complementar Se no documento fiscal que acobertar a operao original os valores e as quantidades indicadas forem menores que os correspondentes circulao da mercadoria, a legislao do ICMS permite que seja emitida uma nota fiscal complementar. O art. 225 do Decreto Estadual 20.686/99 relaciona as hipteses de emisso de uma NF-e complementar (incisos II, III. IV, V e VI):

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no reajustamento de preo em virtude de contrato escrito de que decorra acrscimo do valor das mercadorias ou do servio; na regularizao decorrente de diferena de quantidade ou de preo das mercadorias ou servios, quando efetuada no perodo de apurao do respectivo imposto, em que tenha sido emitida a Nota Fiscal originria; para lanamento do IPI ou do ICMS, no destacado na poca prpria, em virtude de erro de clculo ou de classificao fiscal, quando a regularizao ocorrer no perodo de apurao dos impostos em que tenha sido emitida a Nota Fiscal originria; no caso de diferena apurada no estoque de selos especiais de controle fornecidos ao usurio, pela repartio do Fisco Federal, para aplicao em seus produtos sujeitos selagem; no caso de diferena apurada no estoque de mercadorias. Com essa possibilidade, alguns erros ocorridos na NF-e original podero ser sanados.

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Unidade 9 Sefaz Virtual a) O Sistema O sistema Sefaz Virtual foi implantado com o objetivo de colocar disposio dos estados, que optaram por no desenvolver aplicao prpria para recepcionar as NF-e, uma maneira de autorizar, remotamente, as notas emitidas em seu estado. Para atender esses casos, os servios de autorizao de emisso de NF-e sero supridos pelo sistema Sefaz Virtual do Rio Grande do Sul e a Sefaz Virtual da Receita Federal do Brasil, denominada Sefaz Virtual do Ambiente Nacional, conforme dispe Protocolo ICMS 55/2007. A Sefaz Virtual do RS comeou a operar em setembro de 2007 enquanto a Sefaz Virtual do Ambiente Nacional passou a operar em 13 de fevereiro de 2008. Atualmente, os Estados do Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paran, Rio Grande do Sul e So Paulo possuem aplicao prpria. No Amazonas, os segmentos obrigados a emitir NF-e a partir de 1 de abril de 2008 cigarros e combustveis iniciaram na Sefaz Virtual do RS enquanto as NF-e emitidas pelos demais setores obrigados foram recepcionadas pelo sistema prprio da Sefaz/AM.

Estados Emissores Sefaz Virtual RS (Rio Grande do Sul) Estados Emissores Sefaz Virtual AN (Ambiente Nacional) Estados com aplicao prpria

AC, AL, AM, AP, DF, MS, PB, RJ, RO, RR, SC, SE e TO

CE, ES, MA, PA, PI e RN

AM, BA, GO, MG, MT, PE, PR, RS e SP

Protocolo ICMS 55/ 2007, alterado pelo Protocolo ICMS 25/ 2008

Os contribuintes usurios do sistema Sefaz Virtual (RS ou AN), devem efetuar seu credenciamento na repartio fiscal da sua unidade federada.

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Unidade 10 NF-e Conjugada ICMS x ISS A utilizao da NF-e como Nota Fiscal Conjugada, nos casos em que a NF-e envolva servios sujeitos ao ISSQN, depende de prvio convnio ou protocolo de cooperao entre a SEFAZ e cada prefeitura municipal (Inciso I do 2 daclusula 8 do Ajuste Sinief 7/05).

No Amazonas, a NF-e conjugada ainda no foi implantada.

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Unidade 11 Consulta NF-e. a) Consulta Procedimentos Aps a concesso de Autorizao de Uso da NF-e, a administrao tributria da unidade federada do emitente disponibilizar consulta relativa NF-e (clusula 15do Ajuste Sinief 7/05)

A consulta NF-e ser disponibilizada, em site na internet pelo prazo mnimo de 180 dias ( 1 da clusula 15 do Ajuste Sinief 7/05). Aps o prazo previsto de 180 dias, a consulta NF-e poder ser substituda pela prestao de informaes parciais (consulta resumida da NF-e) que identifiquem a NF-e (nmero, data de emisso, CNPJ do emitente e do destinatrio, valor e sua situao), que ficaro disponveis pelo prazo decadencial ( 2 da clusula 15 doAjuste Sinief 7/05).

A consulta NF-e, poder ser efetuada pelo interessado, mediante informao da chave de acesso da NF-e, informada no DANFE ( 3 da clusula 15 do Ajuste Sinief7/05).

A consulta poder ser efetuada tambm, subsidiariamente, no ambiente nacional disponibilizado pela Receita Federal do Brasil ( 4 da clusula 15 do Ajuste Sinief 7/05). Nas operaes interestaduais, as notas fiscais eletrnicas autorizadas podem ser consultadas no Portal Nacional da NF-e (www.nfe.fazenda.gov.br), no site da sefaz autorizadora Sefaz de Origem ou Sefaz-Virtual ou, se o servio estiver disponvel, no site da Sefaz de destino. Se a NF-e no for encontrada nem no Portal Estadual da Sefaz/AM nem no Portal Nacional, o usurio deve realizar a consulta no site da Sefaz de origem do emitente, pois, eventualmente, pode ocorrer problema de sincronismo entre as bases da dados do Ambiente Nacional e a Sefaz de origem do emitente. No caso de contingncia, em que o trnsito da mercadoria acobertado por DANFE impresso em Formulrio de Segurana (FS) ou Formulrio de Segurana para Documento Auxiliar (FS-DA), se no prazo de 168 horas, contados da emisso do DANFE, o destinatrio no puder obter informaes relativas concesso da Autorizao de Uso da NF-e, dever comunicar imediatamente o fato Sefaz.

b) Consulta de Arquivo XML A Sefaz/AM disponibilizou o servio NF-e - Consulta de Arquivo XML que permite ao contribuinte obter o arquivo das NF-e emitidas ou recebidas pela sua empresa.

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O servio pode ser acessado pelo atendimento on line, na pgina da Sefaz/AM, por meio da inscrio estadual e senha:

Acesse o servio NF-e Consulta de Arquivos XML:

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Basta, agora, fazer os filtros para selecionar o arquivo XML das NF-e desejadas:

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Unidade 12 Visualizador de Documento Fiscal Eletrnico. a) Visualizador de NF-e e CT-e As NF-e emitidas e recebidas pelo contribuinte podero ser visualizadas por meio do visualizador desenvolvido pela Receita Federal e disponvel para download no Portal Nacional da NF-e, no endereo www.nfe.fazenda.gov.br. Abaixo, temos o arquivo XML parcial de uma NF-e emitida no ambiente de homologao:

Como o arquivo XML tem uma estrutura hierrquica em forma de rvore, para facilitar a consulta s informaes da NF-e, o contribuinte ou o contador da empresa deve utilizar o aplicativo "visualizador de NF-e. O novo visualizador j est apto para abrir tanto arquivo de NF-e quanto de CT-e. Para visualizar as informaes da NF-e, os arquivos devem ser importados para o repositrio do aplicativo, onde as NF-e so arquivadas em pastas por ordem de CNPJ:

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Unidade 13 NF-e Orientada a Eventos a) NF-e de 2 Gerao. uma NF-e estruturada para registro de informaes de todos os eventos ocorridos durante o ciclo de vida do documento fiscal. Essa fase do projeto representa mais um passo importante para melhorar os controles. Eventos associados a um arquivo NF-e: Autorizao de Uso de NF-e; Denegao da Autorizao de Uso; Cancelamento de Ofcio de NF-e; Registros de sada da NF-e; Registro de passagem de NF-e pelos postos fiscais; Internalizao de NF-e em rea da Suframa; Sada de NF-e para exportao; Internalizao no pas (desembarao); Desclassificao de NF-e; Cancelamento de ofcio; Carta de Correo Eletrnica; Registro de Veculos; Confirmao de recebimento da mercadoria acobertada por NF-e; Desconhecimento da operao acobertada por NF-e; Declarao de Devoluo de mercadoria acobertada por NFe, e outros. As unidades federadas envolvidas na operao ou prestao podero, observados padres estabelecidos no Manual de Integrao Contribuinte, exigir informaes do destinatrio, do recebimento das mercadorias e servios constantes da NF-e, a saber (Clusula 16 do Ajuste Sinief 7/05): Confirmao do recebimento da mercadoria documentada por NF-e; Confirmao de recebimento da NF-e, nos casos em que no houver mercadoria documentada; Declarao do no recebimento da mercadoria documentada por NF-e; Declarao de devoluo total ou parcial da mercadoria documentada por NF-e. A Informao de Recebimento, quando exigida, dever observar o prazo mximo estabelecido no Manual de Integrao Contribuinte ( 1 da clusula 16 do Ajuste Sinief 7/05). A Informao de Recebimento ser efetivada via Internet ( 2 da clusula 16 do Ajuste Sinief 7/05). A cientificao do resultado da Informao de Recebimento ser feita mediante arquivo, contendo, no mnimo, as Chaves de Acesso das NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitao pela administrao tributria 58

da unidade federada do destinatrio, a confirmao ou declarao realizada, conforme o caso, e o nmero do recibo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificao digital da administrao tributria ou outro mecanismo que garanta a sua recepo ( 3 da clusula 16 do Ajuste Sinief 7/05). A administrao tributria da unidade federada do destinatrio dever transmitir para a Receita Federal do Brasil as Informaes de Recebimento das NF-e ( 4 da clusula 16 do Ajuste Sinief 7/05). A Receita Federal do Brasil disponibilizar acesso s Unidades Federadas do emitente e do destinatrio, e para Superintendncia da Zona Franca de Manaus, quando for o caso, os arquivos de Informaes de Recebimento ( 5 da clusula 16 do Ajuste Sinief 7/05).

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Mdulo IV Procedimentos nos Postos de Fiscalizao e Desembarao

a) Entrada de NF-e no AM

No Posto Fiscal, aps o registro do DANFE, caso o Sistema de Desembarao no indique nenhuma pendncia, a NF-e ser liberada. Caso conste alguma pendncia, ser informada, ao contribuinte, a providncia a ser tomada para san-la. Sero adotadas medidas previstas na legislao para o contribuinte com a situao irregular, nas seguintes condies: IE suspensa, baixada, em processo de baixa ou cancelada. Se a NF-e no for encontrada no Sistema de Desembarao, o Auditor Fiscal lavrar e anexar Termo de Ocorrncia ao DANFE. Nesse caso, a NF-e ser desembaraada de forma convencional, com aposio de selo no verso do DANFE.

b) Consulta Desembarao de Entrada de NF-e O contribuinte poder consultar se uma NF-e est desembaraada ou no, acessando o link Validao de Nota Fiscal, na pgina da Sefaz. A consulta pode ser efetuada tanto por meio da chave de acesso da NF-e como pelos dados da nota: CNPJ do fornecedor, nmero da NF-e e ano de emisso.

c) Desembarao de Sada de NF-e As operaes de sada de mercadorias do Estado do Amazonas acobertadas por NF-e e as destinadas a outros Municpios, Unidades da Federao ou Exterior esto dispensadas do desembarao eletrnico (Art. 10 do Decreto Estadual 28.841/2009).

d) Registro de Passagem Eletrnico utilizado para controlar o trnsito interno e interestadual de mercadorias. A NF-e deve ter o respectivo DANFE apresentado nos Postos de Fiscalizao de cada unidade da federao para que seja submetido ao registro de passagem eletrnico. Toda NF-e que acobertar operao interestadual de mercadoria ou relativa ao comrcio exterior estar sujeita ao registro de passagem eletrnico em sistema 60

institudo por meio do Protocolo ICMS 10/03 (Clusula 17-C do Ajuste Sinief 7/05). Esses registros sero disponibilizados para a unidade federada de origem e destino das mercadorias bem como para a unidade federada de passagem que os requisitarem (Pargrafo nico da clusula 17-C do Ajuste Sinief 7/05). O Protocolo ICMS 10/03 criou o Sistema de Controle Interestadual de Mercadorias em Trnsito (SCIMT) e instituiu o Passe Fiscal In