apostila ser humano e a saúde

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32 Ser humano e a Saúde 1. Medindo Alturas Material Necessário: Duas folhas de papel pardo de 1 m e 70 cm de comprimento. Canetas Fita métrica Procedimento 1. Com a ajuda de seu professor, cole as folhas de papel pardo na parede, a partir do chão. Numa delas escreva MENINAS, e na outra, MENINOS. O professor irá marcar a altura de cada menina e menino nos respectivos papéis. 2. Em seguida, retire as folhas da parede e com uma fita métrica meça as alturas marcadas. Anote as medidas obtidas por seu grupo no caderno. Análise dos resultados (Sugestão) a) Calcule a média de altura dos meninos da turma, somando os valores e dividindo o resultado pelo número de meninos. b) Repita esse procedimento para encontrar a média de altura das meninas. c) Faça um gráfico para representar a altura média dos meninos e das meninas de sua turma. Se necessário, peça a ajuda de seu professor. d) Compare a altura média de meninos e de meninas, representadas no gráfico. Nessa faixa etária em média, qual grupo é mais alto? e) O que você espera que aconteça com essa diferença daqui uns dois anos? 2. Representando nosso corpo Material necessário Um papelão ou papel pardo do seu tamanho Folhas de papel sulfite Tesoura sem ponta Lápis e canetinhas coloridas Cola ou fita adesiva

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EXCELENTE SUGESTÕES DE ATIVIDADES.

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Page 1: Apostila ser humano e a saúde

32

Ser humano e a Saúde

1. Medindo Alturas

Material Necessário:

Duas folhas de papel pardo de 1 m e 70 cm de comprimento.

Canetas

Fita métrica

Procedimento

1. Com a ajuda de seu professor, cole as folhas de papel pardo na parede, a partir do

chão. Numa delas escreva MENINAS, e na outra, MENINOS. O professor irá marcar a

altura de cada menina e menino nos respectivos papéis.

2. Em seguida, retire as folhas da parede e com uma fita métrica meça as alturas

marcadas. Anote as medidas obtidas por seu grupo no caderno.

Análise dos resultados (Sugestão)

a) Calcule a média de altura dos meninos da turma, somando os valores e dividindo o

resultado pelo número de meninos.

b) Repita esse procedimento para encontrar a média de altura das meninas.

c) Faça um gráfico para representar a altura média dos meninos e das meninas de sua

turma. Se necessário, peça a ajuda de seu professor.

d) Compare a altura média de meninos e de meninas, representadas no gráfico. Nessa

faixa etária em média, qual grupo é mais alto?

e) O que você espera que aconteça com essa diferença daqui uns dois anos?

2. Representando nosso corpo

Material necessário

Um papelão ou papel pardo do seu tamanho

Folhas de papel sulfite

Tesoura sem ponta

Lápis e canetinhas coloridas

Cola ou fita adesiva

Page 2: Apostila ser humano e a saúde

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Procedimento

1. Deite-se no chão sobre o papelão e peça ao colega para contornas o seu corpo com

um lápis.

2. Utilizando as canetinhas coloridas, desenhem os olhos, a boca, o nariz e outras partes

que vocês acharem necessárias.

3. Pesquisem em livros sobre o corpo humano, a forma, o tamanho e o nome de órgãos

internos do nosso corpo, como coração, estômago, pulmões, cérebro, entre outros.

4. Desenhem alguns desses órgãos e coloquem o nome em cada um deles.Após recortá-

los, colem os órgãos nos locais corretos do boneco.

Mostrem aos colegas o boneco que vocês fizeram e comparem-no com os bonecos

construídos pelos demais colegas.

3. O contorno das mãos e dos pés e as impressões digitais

Material Necessário:

Folhas de papel

Caneta Hidrocor

Lente de aumento

Procedimento

1. Abra uma das mãos e coloque-a sobre uma folha de papel, contornando-a com uma

caneta. Observe a seguir a indicação de como fazê-lo.

Ao terminar, coloque o seu nome na folha e escreva mão esquerda e mão direita nos

desenhos construídos.

Page 3: Apostila ser humano e a saúde

34

2. Da mesma forma que você fez acima, contorne agora os pés com uma caneta,

desenhando-os sobre uma folha de papel.

3. Compare os traçados das suas mãos e dos seus pés com os de alguns colegas,

buscando semelhanças e diferenças entre eles. Anote o que você observou no

caderno.

4. Utilizando a caneta hidrocor, pinte a ponta dos seus dedos como mostra a ilustração

abaixo.

Em seguida, carimbe a ponta de seus dedos em uma folha de papel, anotando se

pertencem à mão esquerda ou à mão direita e indicando também o nome do dedo.

Após carimbar os dedos das duas mãos observe os carimbos com a lente de aumento.

5. Compare as suas impressões digitais com as de alguns colegas, buscando

semelhanças e diferenças entre elas. Observe com a ajuda da lente de aumento os

padrões de cada impressão.

Anote suas conclusões.

4. Coletando uma impressão digital

Material Necessário:

Fita adesiva larga e transparente

Colher das de café

Folha de papel preto

Pano macio e que não solte fiapos

Copo de vidro liso e bem limpo

Pincel largo, limpo e macio

Tesoura sem ponta

Talco

Page 4: Apostila ser humano e a saúde

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Procedimento:

1. Esfregue o copo bem limpo com o pano macio a fim de remover qualquer impressão

digital que possa existir nele.

2. Pegue o copo de modo a encostar bem o polegar nele para deixar uma digital. É

conveniente que você não tenha lavado as mãos com sabão ou detergente antes de

experiência, pois a lavagem remove parte da gordura da pele, o que conduz a uma

impressão digital muito fraca.

3. Agora você vai visualizar a impressão digital no copo. Despeje vagarosamente um

pouco de talco sobre a lateral do copo e espalhe-o delicadamente com o pincel sobre o

local em que deixou a impressão digital. O talco gruda nos locais em que a gordura da

pele se fixou no vidro e torna a impressão digital visível (figura A). Assopre

delicadamente ou chocoalhe o copo levemente, a fim de eliminar o excesso de talco.

4. Corte um pedaço de fita com cerca de 15 cm de comprimento. Estique esse pedaço de

fita pelas pontas e cole-o no vidro sobre a impressão digital com talco.

5. Descole a fita do copo (o talco fica grudado nela) e cole-a sobre o papel preto (figura B)

6. Você acabou de coletar uma impressão digital deixada num vidro. Esse processo

também funciona relativamente bem em outros objetos lisos (plástico, fórmica, metal).

O processo que a polícia usa é, em essência, semelhante a esse, porém com materiais

mais sofisticados, incluindo alguns que permitem investigar materiais não-lisos e

porosos, como o papel.

5. Construindo parte do sistema respiratório

Material Necessário:

Um copo plástico grande e transparente (ou garrafa pet cortada ao meio usa-se a parte

superior com a tampa)

Dois balões (um menor e um maior – o maior pode também ser substituído por uma luva

cirúrgica

Um tubo fino e rígido (semelhante a tubo de caneta – não pode ter furo do lado)

Tesoura sem ponta

Massa de modelar

Fita adesiva

barbante

Page 5: Apostila ser humano e a saúde

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Procedimento

1. Peça a um adulto que faça um furo no copo, de modo que o tubo encaixe perfeitamente

e fique ajustado.

2. Coloque na boca do tubo um balão, fixando-o com o barbante.

3. Passe o tubo pelo furo feito no copo, de modo que o balão fique do lado de dentro do

copo.

4. Coloque um pouco de massa de modelar no fundo do copo, em volta do tubo, para

evitar a passagem de ar.

5. Corte o outro balão ao meio e encaixe-o na boca do copo, deixando-o esticado. Fixe-o

firmemente com fita adesiva na boca do copo, conforme mostra a ilustração.

6. Segure o copo com uma das mãos e, com a outra, puxe o balão fixado no fundo do

copo.

Análise dos resultados (Sugestão) a) Analisando o modelo e comparando-o com o corpo humano, responda:

O que representa o balão menor colocado no interior copo?

E a borracha do balão maior?

E o copo?

Qual parte do corpo está sendo representada pela caneta?

b) Ao puxar o balão fixado no fundo do copo, o que aconteceu com o balão que estava

dentro do copo?

c) Como você explica o que aconteceu com o balão dentro do copo?

Page 6: Apostila ser humano e a saúde

37

d) Comparando o modelo com o processo respiratório que ocorre no organismo,

responda:

O que é simulado quando se puxa a borracha de balão maior para baixo?

E quando a borracha retorna para posição inicial?

6. Variação do diâmetro torácico na inspiração e na expiração

Comentário:

Esta experiência deve ser feita por duplas de pessoas do mesmo sexo.

Material Necessário:

Fita métrica

Procedimento

1. Um membro da dupla deve se posicionar a fita métrica ao redor do

tórax do outro, um pouco acima da última costela.

2. O membro da equipe que tem a fita ao redor do tórax deve expirar

(soltar ar) o máximo que puder e quem está com a fita deve

rapidamente medir o diâmetro torácico, como mostra a figura A. A

seguir , a medida deve ser repetida após a pessoa inspirar (deixar

entrar ar) o máximo possível, como na figura B.

3. Ambos trocam de papéis e repetem o procedimento.

7. Coletando o ar expirado

Material Necessário:

Garrafa plástica descartável de refrigerante de 2 litros

Mangueira de plástico com cerca de 40 centímetros de comprimento

Balde plástico de 5 litros

Água

Procedimento

1. Coloque água até a metade do balde.

2. Encha completamente a garrafa com água.

3. Tape a boca da garrafa com a palma da mão e vire-a de cabeça para baixo, sem deixar

a água cair.

4. Mantenha a garrafa tapada e mergulhe a boca da garrafa na água do balde. Retire sua

mão da boca da garrafa; esta deve permanecer submersa. Note que a água permanece

na garrafa.

Page 7: Apostila ser humano e a saúde

38

5. Segure a garrafa com uma das mãos ( ou peça a alguém que a segure para você) e,

com a outra mão, enfie uma ponta da mangueira dentro da garrafa.

6. Inspire fundo. Coloque a outra ponta da mangueira na boca e assopre delicadamente

por ela o máximo de ar que conseguir. O ar expirado fica coletado na garrafa e,

simultaneamente, o nível da água na garrafa desce. Você consegue encher com ar a

garrafa de 2 litros?

8. Comparação entre a pulsação e a freqüência respiratória

Comentário:

Esta experiência deve ser feita por grupos de 3 pessoas.

Material Necessário:

Relógio que marque segundos

Lápis

Caderno

Procedimento

1. Para medir a pulsação de uma pessoa posicionam-se os dedos indicador e médio

conforme mostrado na figura C e conta-se, durante 1 minuto, quantas vezes a artéria

que está abaixo desses dois dedos pulsa.

2. A figura D ilustra o procedimento geral desta experiência. Um dos integrantes marca 1

minuto e, nesse intervalo de tempo mede a pulsação do companheiro. O outro

integrante conta quantas vezes ele respira nesse mesmo intervalo de tempo de 1

minuto, o que é chamado de freqüência respiratória.

Atenção: deve-se contar o conjunto de uma inspiração e de uma

expiração como uma única respiração.

3. Os resultados devem ser anotados. O número de pulsações e o de

respirações coincidem?

4. A seguir, os integrantes do grupo trocam de lugar e repetem o

procedimento. Todos devem ter a pulsação e a freqüência respiratória

medidas e anotadas.

5. Todo o procedimento deve ser repetido. Mas, desta vez, antes de ter a

pulsação e a freqüência respiratória medidas o aluno deverá ter

realizado alguma atividade física moderada, como, por exemplo, fazer

30 polichinelos.

Page 8: Apostila ser humano e a saúde

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9. Estudo de um coração ovino/bovino dissecado

Material Necessário:

Coração de carneiro ou de boi

Luvas cirúrgicas

Recipiente plástico

Tesoura e bisturi

Pinças

Caderno, lápis e borracha para desenho

Procedimento:

1. Calce as luvas e coloque o coração de carneiro ou de boi no recipiente plástico. Você

irá manipular o coração com as pinças. Observe atentamente o coração. Perceba que a

região com a ponta define os lados (direito e esquerdo) do coração: nessa região, mais

firme e muscular, está localizado o ventrículo esquerdo; do outro lado está o ventrículo

direito. Faça um desenho das estruturas que você observou na superfície externa do

coração (as do lado esquerdo e as do lado direito). Identifique e nomeie as estruturas

que você desenhou comparando-as com as das figuras A e B abaixo.

2. Durante a dissecação seu professor (a) utilizará, além do bisturi, as tesouras. Observe

atentamente o interior do coração. Identifique algumas estruturas internas, como

cavidades, válvulas e vasos sanguíneos. Faça outro desenho do coração, após o corte;

nomeie as estruturas.

3. Observe a espessura da parede muscular e o tamanho dos dois ventrículos. Tente

estabelecer alguma relação com a função que cada ventrículo executa.

4. Elabore no seu caderno uma sequência de desenhos que explique o funcionamento das

válvulas cardíacas.

10. Ouvindo as batidas do coração

Material Necessário:

Dois funis

Mangueira de plástico de 50 cm de comprimento, que encaixe no funil (há

supermercados que vendem funis já acoplados a mangueiras, para uso em veículos).

Fita adesiva (se necessário)

Page 9: Apostila ser humano e a saúde

40

Procedimento

1. Introduza um funil em cada uma das pontas da mangueira, com mostra a ilustração. Use

a fita adesiva (se necessário) para fixar os funis na magueira.

2. Auscultar significa ouvir ruídos internos do organismo, por exemplo, os batimentos

cardíacos (do coração). Use o estetoscópio que você construiu para auscultar o seu

próprio coração e o de outras pessoas. Para que os batimentos cardíacos possam ser

escutados, é necessário fazer a experiência em local silencioso e a roupa da pessoa

que tem o coração auscultado não deve ser muito grossa.

11. Quantas vezes por dia todo o nosso sangue circula pelo coração?

Você já pensou no número de batimentos que o seu coração faz por dia? É mais ou menos

que 10000? Qual o volume de sangue que seu coração bombeia diariamente? Quantas

vezes os 5 litros de sangue do nosso corpo passam pelo coração? Essas e outras

questões serão respondidas fazendo-se a atividade a seguir.

Material necessário

Um relógio que marque segundos ou um cronômetro.

Procedimento

Para calcularmos quantas vezes nosso coração bate por dia, devemos, em primeiro lugar

determinar quantas vezes ele bate em um tempo pequeno, um minuto, por exemplo.

1. Coloque os dedos indicador e médio no pulso (na direção do dedão) ou no pescoço e

localize uma grande artéria para você contar quantas pulsações ocorrem em um

minuto. Cada pulsação corresponde a um batimento cardíaco.

2. Conte quantas vezes a sua pulsação acontece em trinta segundos. Para facilitar, o

professor (ou outro aluno) deverá marcar o tempo. Ele deverá avisar o início e o fim da

contagem.

Page 10: Apostila ser humano e a saúde

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Análise dos resultados (Sugestão)

1. Quantas pulsações você contou em trinta segundos?

2. Então quantas vezes o seu coração bate durante um minuto?

3. Se você estivesse fazendo exercício na aula de Educação Física, o número de

batimentos cardíacos seria maior ou menor do que o medido na questão b?

Os números encontrados para cada pessoa podem variar segundo o sexo, a idade, a

atividade física, entre outros fatores, porém, o número médio de batimentos do coração em

adultos, em repouso, é de 72 vezes por minuto. Vamos tomar esse valor como padrão para

os nossos cálculos. Em geral, o coração dos adolescentes bate um pouco mais rápido do

que o dos adultos.

Procedimento

3. Já sabemos quantas vezes o coração bate por minuto, agora vamos calcular quantas

vezes ele bate por dia. Para isso, multiplique o número de pulsações que acontecem

em um minuto por 60 ( 1 hora=60 min) e em seguida por 24 (1 dia = 24 horas).

Análise dos resultados (Sugestão)

4. Quantas vezes bate por dia o coração de alguém que está em repouso? Considere o

número médio de batimentos cardíacos de um adulto.

12. Observando a capacidade da bexiga

Observe a seguir algumas informações sobre a bexiga e a capacidade que ela possui de

armazenagem da urina.

A bexiga é um órgão oco, de parede musculosas, que tem a capacidade de se dilatar à

medida que se enche de urina.

Sua capacidade de armazenagem em uma pessoa adulta é de 700 a 800 mililitros (ml) de

urina.

Quando a quantidade de urina atinge cerca de 300 ml, inicia-se no organismo um desejo

consciente de urinar.

Material Necessário:

Um balão

Um funil

Copo medidor

Água

Page 11: Apostila ser humano e a saúde

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Procedimento

1. Coloque 300 ml de água dentro de um balão.

Para isso utilize um copo medidor como mostra a ilustração ao lado.

Esse volume de água representa a quantidade de urina armazenada na bexiga de um

adulto, que estimula a vontade de urinar.

2. Coloque agora 800 ml de água no balão. Esse volume representa a capacidade

máxima da bexiga de uma pessoa adulta.

13. Tudo se transforma em nosso corpo

Material Necessário:

Bolachas doces ou salgadas

Folhas de papel toalha

Lápis ou caneta.

Procedimento

1. Separe quatro folhas de papel toalha e escreva os números 01, 02, 03 e 04,

respectivamente, um em cada folha para identificar as quatro etapas da experiência.

2. Identificadas as folhas, coloque cada uma em um espaço na mesa de trabalho. Feito

isso, inicie a experiência.

Etapa 1: Coloque uma bolacha na boca, mastigue-a duas vezes e devolva-a no papel

toalha.

Etapa 2: Coloque outra bolacha na boca, mastigue-a seis vezes, devolvendo-a no papel

toalha.

Etapa 3: Faça o mesmo com a terceira bolacha, mastigando-a doze vezes e

devolvendo-a no papel toalha.

Etapa 2: Coloque a quarta bolacha na boca, mastigue-a vinte vezes, devolvendo-a no

papel toalha.

Análise dos resultados (Sugestão)

a) O que aconteceu com o alimento, nas quatro diferentes etapas do experimento? Que

diferença você observou na textura e no aspecto da bolacha mastigada ao longo das

quatro etapas do experimento?

b) Explique como isso acontece.

c) Você consegue identificar o que agiu sobre o alimento que o fez modificar-se ao longo

desse processo?

Page 12: Apostila ser humano e a saúde

43

14. O que acontece quando os alimentos são mastigados?

Material Necessário:

Um frasquinho de iodo com conta-gotas

Dois copos com água, de preferência mineral ou fervida

Duas bolachas

Sua saliva

Procedimento

1. Esmague uma bolacha com as mãos, misturando-a em um copo com água.

2. Em outro copo com água deposite uma bolacha já mastigada pelo menos umas 10 a 20

vezes.

3. O professor pingará uma gota de iodo em cada copo com água.

4. Observe o que aconteceu.

Comentário:

“O iodo é um indicador da presença de amido. Na presença do amido, o iodo deixa a água

azul escura ou negra.

15. Simulando o funcionamento do sistema digestório

Material Necessário:

Tubos flexíveis de borracha

Bexigas de diferentes tamanhos

Canudinhos do tipo sanfonados

Uma garrafa plástica do tipo pet, de 2 litros (ou a sua escolha)

Cola

Elásticos de borracha para prender os tubos

Procedimento

1. Com a ajuda de um adulto, recorte a boca da garrafa.

2. Agora, selecione os materiais que você vai usar para representar o

Sistema Digestório. A garrafa plástica que você recortou irá simular o seu

abdômem.

3. Localize a boca, fazendo um orifício.

4. Conecte um canudinho ou um tubo de borracha para representar o

esôfago.

5. Escolha uma bexiga vazia, para representar o estômago.

6. Encha duas bexigas de tamanhos menores com água, amarre seus

orifícios e ligue-as ao Sistema Digestório, para representar os órgãos

cheios, ou seja, o pâncreas e o fígado.

7. Utilize outros tubos de borracha ou canudinhos retráteis para

representar os intestinos (grosso e delgado) e o reto. E, finalmente, o

orifício final, o ânus.

Page 13: Apostila ser humano e a saúde

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Comentário:

Para fazer esse Sistema Digestório funcionar, você pode utilizar bolinhas de isopor para

representar o alimento, fazendo-as percorrer toda a trajetória dos órgãos desse sistema.

No entanto, não se esqueça de que o tamanho das bolinhas de isopor deve ser menor do

que o orifício dos canudinhos que você usou.

16. Analisando os rótulos dos alimentos

Nesta atividade, você vai analisar e conhecer a composição de diversos alimentos que

consome durante o dia. No Brasil, há uma lei que obriga as empresas do ramo alimentício

a colocar a composição nutricional na embalagem dos produtos.

Procedimento

1. Escolha cinco alimentos e recorte da embalagem o quadro que apresenta a composição

nutricional.

2. Cole no caderno os rótulos e identifique cada alimento.

3. Analise os rótulos e compare-os quanto a composição nutricional.

Questões (sugestão)

1. Faça uma lista dos componentes que aparecem nos rótulos.

2. Escreva qual componente aparecem em maior quantidade em cada alimento que você

selecionou.

3. Aparecem os mesmo componentes nutricionais em todos os rótulos?O

Os alimentos que comemos são compostos por carboidratos, lipídios (gorduras), proteínas,

sais minerais, vitaminas e água. Essas substâncias químicas presentes nos alimentos que

ingerimos são conhecidas como nutrientes e casa uma delas exerce funções importantes

no nosso corpo. Os nutrientes, quando presentes nas células, proporcionam energia,

formam novos compostos corporais ou auxiliam no funcionamento dos processos químicos

vitais. Em qualquer ser vivo, a energia é importante para que as células realizem suas

atividades.

4. Retornando aos rótulos dos alimentos, qual deles apresenta maior quantidade de

carboidrato? E qual apresenta a menor?

17. Obtenção de açúcares

Material Necessário:

1 cacho de uvas. Observação: dependendo da localidade e da época do ano, poderá

ser escolhido outro tipo de fruto.

Açúcar refinado de cana-de-açúcar

1 prato

1 colher ou socador

Água

Page 14: Apostila ser humano e a saúde

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Recipientes de vidro

Funil, papel de filtro

Gase

Fita adesiva

Procedimentos

1. Em um prato, amassar com a colher ou socador de cinco a dez uvas.

2. Filtrar o suco obtido e colocá-lo em um recipiente pequeno de vidro.

3. Pegar um pouco dessa solução e colocá-la em outro recipiente de vidro.

4. Tampar a boca do recipiente com a gase, fixando-a com o auxílio da fita adesiva.

5. Deixar o recipiente em repouso de um dia para o outro. Colocá-lo em ambiente

iluminado e arejado.

6. Dissolver em outro recipiente uma colher de açúcar refinada em água.

Análise dos resultados (Sugestão)

a) Compare a substância obtida do suco de uva com o açúcar refinado ( que é

industrializado) e responda:

- Há semelhanças entre essas duas substâncias? Quais?

- Quais seriam as diferenças entre elas?

b) Qual tipo de açúcar foi obtido após a evaporação da água do suco da uva?

18. Verificando a presença de amido nos alimentos

Você irá realizar um teste químico em alguns alimentos. Dessa forma reconhecerá qual

tem amido em sua composição. Para isso, utilizará uma solução de iodo como um

indicador da presença de amido. A solução de iodo possui marrom-ferrugem e, quando ela

interage com amido, sofre transformação química apresentando cor azul, roxa ou preta.

Material Necessário:

Uma fatia de batata crua

Grãos de arroz cru

Uma fatia de maça crua

Uma fatia de mandioca crua

Solução diluída de iodo (utilize a tintura de iodo comprada em farmácia e misture 1 ml

da tintura de iodo em 9 ml de água)

Proveta pequena ou seringa descartável sem agulha (a seringa será utilizada para

medir os componentes da solução)

Um conta gotas

Cinco pires de fundo branco.

Page 15: Apostila ser humano e a saúde

46

Procedimento

1. Inicialmente observe a coloração da solução de iodo antes dos testes. Para isso,

pingue uma gota da solução de iodo em um dos pires.

2. Coloque um alimento em cada um dos outros pires (um pedaço de batata, maçã,

mandioca e alguns grãos de arroz.

3. Pingue uma ou duas gotas de solução diluída de iodo em cada alimento.

Análise dos resultados (Sugestão)

a) Compare a cor em cada alimento. Houve alguma mudança?

b) Qual a coloração de cada alimento após a colocação da solução de iodo?

c) Em quais alimentos podemos concluir que há amido?

Comentário

Esse tipo de teste pode ser realizado em muitos alimentos ou mesmo em outros materiais

como, por exemplo, papel sulfite. Caso você pingue uma gota de solução de iodo no papel

sulfite branco, notará que ele fica roxo. É isso mesmo: utiliza-se amido para se fazer papel

sulfite branco.

Lista de alimentos que podem ser testados:

Batata cozida

Fatia de pão de fôrma

Fatia de pão francês

Fatia de bolo

Arroz cozido

Fatia de queijo

Macarrão cru

Macarrão cozido

Laranja cortada

Limão cortada

Folha de alface

Bolacha de água e sal

Bolacha doce

Fatia de torrada

Óleo de milho

Chocolate

Rodela de tomate

Rodela de banana

Entre outros

Page 16: Apostila ser humano e a saúde

47

19. Por que a mastigação é importante?

Material Necessário:

Dois comprimidos efervecentes

Água

Dois copos transparentes

Folha de papel

Procedimento

1. Coloque quantidades iguais de água nos dois copos (pouco mais que meio copo).

2. Pegue um comprimido efervescente e, sobre meia folha de papel, triture-o em pedaços

bem pequenos.

3. Coloque, no mesmo instante, o comprimido efervescente inteiro em um dos copos e o

comprimido triturado no outro.

4. Observe em que copo o material efervescente se transforma mais rapidamente.

Observação: O comprimido é considerado dissolvido quando nenhuma de suas partes

estiver produzindo bolhas

Análise dos resultados (Sugestão)

a) Em que copo o comprimido se dissolveu mais rapidamente?

b) Como você explica o resultado da atividade?

20. Enzima digestiva

Material Necessário:

Clara de ovo cozido

2 tubos de ensaio com tampa (cortiça ou borracha)

Tesoura sem ponta

Água

Suco de abacaxi

Procedimento

1. Coloque água até a metade de um dos tubos. Coloque suco

até a metade do outro tubo.

2. Corte com a tesoura dois cubinhos da clara cozida. Cada

cubinho deve ter lado com cerca de 3 ou 5 milímetros.

3. Jogue um cubinho dentro de cada líquido. Veja a figura ao

lado. Tampe os tubos e observe-os diariamente, por 5 dias.

Page 17: Apostila ser humano e a saúde

48

21. Como atua a bile?

Material necessário

2 copos

Detergente

Óleo de cozinha

2 colheres das de sopa

Água morna

Procedimento

1. Coloque água até a metade de cada copo. Adicione uma colherada de óleo em cada

um.

2. Adicione uma colherada de detergente em apenas um dos copos. Mexa bem o

conteúdo de ambos os copos e observe.

22. Identificando substâncias ácidas e alcalinas

No interior do tubo digestório há produção há produção de substância ácidas e alcalinas

(também chamadas de bases) que são fundamentais para o funcionamento das enzimas.

Nesta atividade, você irá classificar os materiais como ácidos e básicos, a partir da sua

interação com bicarbonato de sódio e fenolftaleína.

Material necessário

Vinagre branco

Leite de magnésia diluído

Água sanitária diluída

Suco de limão

Solução de fenolftaleína

Bicarbonato de sódio em pó

Catorze copos transparentes (de preferência copos de plástico para café)

Uma colher das de café

Etiquetas

Procedimento

1. Para testar como o vinagre branco, o leite de magnésia, a água sanitária e o suco de

limão comportam-se ao interagir com o bicarbonato de sódio, coloque-os em quatro

copos até mais ou menos 1 cm de altura. Identifique cada um deles com uma etiqueta.

2. Adicione meia colher das de café de bicarbonato de sódio em cada um dos copos e

observe.

Page 18: Apostila ser humano e a saúde

49

3. Para testar como o vinagre branco, o leite de magnésia, a água sanitária e o suco de

limão comportam-se ao interagir com a fenolftaleína, repita o procedimento 1 fazendo

uma nova bateria de quatro copos.

4. Adicione uma colher das de café da solução de fenolftaleína em cada um dos copos e

observe se há mudança de cor.

Análise dos resultados (Sugestão)

a) Quais materiais interagem com o bicarbonato de sódio produzindo efervescência?

b) Quais materiais interagem com a fenolftaleína produzindo coloração rosada ou

avermelhada?

c) Substâncias ácidas interagem com o bicarbonato produzindo bolhas. De acordo com

os resultados (procedimentos 1 e 2), que substâncias são ácidas?

d) As substâncias alcalinas interagem com a fenolftaleína produzindo mudança de

coloração para rosa ou vermelha. De acordo com os resultados (procedimentos 3 e 4),

que substâncias são alcalinas?

23. Testando um dos sentidos

Material Necessário:

Um pedaço de papelão grosso

Grãos de feijão

Uma venda para os olhos

Cola

Procedimento

1. Peça para um adulto cortar o papelão, cuidadosamente, em quadrados

de 20 cm de lado.

2. Em cada um dos quadrados, façam um desenho. (Os alunos podem,

também, escrever letras ou algarismos nos quadrados).

3. No contorno dos desenhos, colem os grãos de feijão.

4. Cubram os olhos de um dos colegas com a venda.

5. Espalhem os quadrados sobre uma mesa. Peçam ao colega que está

com os olhos vendados que identifique o que está desenhado em cada

um dos quadrados. Diga-lhe para tocar levemente, com a ponta dos

dedos, os grãos de feijão que formam o contorno das figuras. Repita a

atividade com outros colegas.

Análise dos resultados (Sugestão)

a) Quais foram os desenhos que vocês fizeram?

b) Quais foram os desenhos que vocês não conseguiram identificar?

c) Neste caso, qual é o sentido que nos permite identificar as formas desenhadas sobre o

papelão?

Page 19: Apostila ser humano e a saúde

50

24. Identificando a sensibilidade da pele ao toque: o tato

Comentário:

A sensibilidade da nossa pele ao toque está relacionada com a quantidade e a

proximidade dos receptores (terminações nervosas sensoriais).

Que área da nossa pele é mais sensível ao toque: os dedos, os braços ou as costas? Para

responder a essa questão, você deverá trabalhar em grupo e organizar, no caderno, uma

tabela com duas colunas e quatro linhas. A primeira linha deve ser preenchida com o

modelo a seguir. Na primeira coluna escreva as regiões da pele que serão testadas: ponta

de um dedo da mão, braço e outra área da sua escolha: perna, costas, por exemplo.

Região da Pele Menor distância em que são percebidos dois toques

Ponta do dedo

Braço

Perna ou outra...

O objetivo da atividade é verificar a partir de qual distância não é mais possível, ou é mais

difícil, reconhecer que a pele está sendo tocada em dois pontos. Dessa forma, a

sensibilidade tátil que uma pessoa tem em várias áreas do seu corpo será testada.

Para isso, o teste deve começar com dois toques simultâneos distantes o suficiente para

que o voluntário perceba ambos os toques.

Para evitar que a resposta seja induzida, alterne testes com toques únicos, isto é, com a

ponta de apenas um clipe. As respostas a esses testes não precisam ser consideradas.

Material necessário

Dois clipes de metal de tamanho médio (nº 2, por exemplo);

Uma régua.

Procedimento

1. Desdobre uma das pontas de cada clipe. Ela será usada para tocar a pele do seu

colega.

2. Decidam qual o colega do grupo será voluntário para a atividade.

3. Peça ao colega que feche os olhos (se achar necessário, poderá usar uma venda).

4. Faça quantos testes forem necessários na ponta de um dos dedos da mão do colega

voluntário, preferencialmente o indicador, o anular ou o médio.

Atenção: O toque não precisa ser muito rápido nem muito forte.

5. Com uma régua, meça, aproximadamente, a distância em que o seu colega passou a

ter dificuldade em identificar o toque dos dois clipes. Anote o resultado na tabela

copiada no caderno.

6. Repita os procedimentos de C até E no braço do mesmo voluntário.

7. Repita os procedimentos de C até E na outra área escolhida do corpo do voluntário: a

panturrilha ou as costas, por exemplo.

Page 20: Apostila ser humano e a saúde

51

Análise dos resultados (Sugestão)

a) Qual a distância em que o colega tem dificuldades para identificar os dois toques dos

clipes na ponta do dedo?

b) Qual a distância em que o colega começa a ter dificuldade para identificar os dois

toques dos clipes no braço?

c) Qual a distância dos clipes na outra região do corpo testada?

d) Os resultados obtidos nesta atividade permitem concluir qual das áreas testadas tem

maior número de receptores ao toque? Qual é essa área?

e) Compare os resultados com os dos outros grupos. Os valores encontrados foram os

mesmos?

25. O gosto do cheiro ou cheiro do gosto?

Comentário

O objetivo desta atividade é obter informações que ajudem a entender a relação entre

paladar e olfato.

Organize o seu grupo e distribua a função e a responsabilidade de cada colega na

atividade. Um será encarregado de preparar as gelatinas e providenciar as colheres. Outro

vai anotar os resultados na tabela. Um terceiro será voluntário para o teste do paladar.

Uma vez feita a distribuição das tarefas, o responsável pelas gelatinas deve pedir ajuda a

um adulto da sua casa e preparar com antecedência o material. Mantenha as gelatinas na

geladeira e transporte-as para a sala de aula em um saco plástico limpo (sem uso) dentro

de um pequeno isopor ou pote plástico com gelo.

Material necessário

Três colheres das de chá (uma para cada sabor de gelatina);

Dois guardanapos de papel

Três sabores diferentes de gelatina (abacaxi, tangerina, limão, morango, framboesa,

pêssego, laranja, uva ou outra), preferencialmente de cores diferentes, em copos

plásticos para café. Não utilize gelatinas que sejam misturas de sabores – frutas

tropicais, por exemplo.

Procedimento

1. Prepare uma tabela no caderno conforme a sugerida a seguir. Escreva os sabores das

gelatinas que você usará nos testes.

Sabor da gelatina utilizada nos testes

Resposta do voluntário quanto está...

...tapando o nariz Sem tapar o nariz

Laranja

Morango

2. Solicite ao voluntário que fique sentado e informe-o de que nos testes será utilizada

apenas gelatina. Dê a ele um guardanapo, para que o utilize se necessário.

3. Peça ao colega que mantenha os olhos fechados ou coloque um lenço vendando os

seus olhos.

Page 21: Apostila ser humano e a saúde

52

4. Com uma colher limpa, pegue uma porção de uma das gelatinas que está em um dos

copos de plásticos.

5. Peça a um colega que tape o nariz do voluntário e ponha na boca dele a gelatina da

colher. O nariz do colega que está testando o sabor dos alimentos deverá ficar tapado

até que ele engula a porção de gelatina que lhe foi oferecida. Pergunte qual o sabor

que ele está sentindo. Lave a colher e deixe-a junto ao copo de gelatina. Anote o

resultado na segunda coluna da tabela que preparou. Não informe ao colega voluntário

os sabores que serão testados.

6. Repita os procedimentos de 3 e 5, utilizando os outros dois copos de gelatina.

Nesta situação, é comum as pessoas dizerem que não sentiram o gosto do alimento.

Não dê informações sobre o acerto ou o erro dos sabores testados. Isso só deve ser

feito no fim da atividade.

7. Após os testes com o nariz tapado, é hora de repeti-los. Agora, com o nariz destapado

e vendo os alimentos que foram usados. Diga ao colega que ele vai fazer outros testes,

porém usando também os sentidos da visão e da olfação.

8. Dê ao voluntário uma das gelatinas que foi usada na primeira etapa. Não repita os

testes na mesma sequência da primeira etapa da atividade.

9. Após a degustação de cada uma das gelatinas, anote os resultados na terceira coluna

da tabela que montou no caderno.

Análise dos resultados (Sugestão)

a) A degustação da gelatina com o nariz tapado permitiu ao voluntário identificar todos os

sabores das gelatinas que comeu? Quais os sabores que ele teve maior dificuldade em

identificar?

b) Ao utilizar a olfação e a visão, além da gustação, o colega conseguiu identificar os

sabores das gelatinas?

c) Por que as pessoas resfriadas ou gripadas tem dificuldades em sentir o gosto dos

alimentos?

d) Quais são os sentidos envolvidos na determinação dos sabor dos alimentos?

Comentário

Esta atividade pode ser realizada também com balinhas de formato idêntico, mas sabores

diferentes.

26. Funcionamento do aparelho auditivo humano

Material necessário

Tigela redonda

Elástico forte

Panela metálica

Pedaço de plástico

Colher de pau

Grãos de arroz cru

Page 22: Apostila ser humano e a saúde

53

Procedimento

1. Cubra a boca da tigela com o plástico e prenda-o nas laterais com o

elástico. Veja a figura. Certifique-se de que o plástico esteja bem

esticado.

2. Espalhe alguns grãos de arroz sobre o plástico.

3. Aproxime a panela do plástico, sem encostar nele ou na tigela. Bata

com a colher de pau na panela e observe o que acontece com os

grãos de arroz.

Comentário

A experiência nos ajuda a responder a seguinte pergunta: Como nosso ouvido capta as

ondas sonoras? Ao bater na panela, os grãos de arroz pulam. A batida na panela produz

vibrações no seu metal, que são transferidas par o ar e nele se propagam como ondas

sonoras. Parte dessas ondas atinge o plástico esticado e faz com que ele comece a vibrar.

Como conseqüência, vemos os grãos de arroz pularem.O plástico esticado e os grãos de

arroz funcionam como um detector para as ondas sonoras.

27. Simulando o funcionamento do olho humano

Material necessário

Papel de seda branco

Papel cartão (de qualquer cor)

Tesoura sem ponta

Fita adesiva

Lente de aumento

Sala pouco iluminada, com uma janela aberta, que dê visão para uma paisagem bem-

iluminada pelo Sol.

Régua e lápis ou caneta

Procedimento

1. Recorte um pedaço retangular de papel cartão, com lados medindo

25 centímetros e 20 centímetros. No centro dele, desenhe um outro

retângulo com lados de 19 centímetros e 14 centímetros e recorte-o,

de modo a obter uma moldura retangular de espessura 3

centímetros, como mostra a figura A.

2. Recorte um pedaço retangular de papel de seda com lados de 21

centímetros e 16 centímetros e cole-o com fita adesiva na moldura,

como aparece na figura B

3. Na sala pouco iluminada, volte-se de frente para a janela. Segure a

moldura e a lente de aumento como aparece na figura C. Movimente

a lente devagar até conseguir projetar a imagem da janela no papel

de seda. A imagem está direita ou invertida ( de cabeça para baixo)?

Page 23: Apostila ser humano e a saúde

54

28. Utilidade da visão binocular

Material necessário

Ajuda de um colega

Dois lápis

Procedimento

1. Você e seu colega seguram um lápis cada um e ficam a 1 metro de distância, um de

frente para o outro.

2. Mantendo um olho fechado o tempo todo, você e seu colega devem tentar encostar a

ponta dos dois lápis, como mostra a figura.

3. Repitam o procedimento, mas com ambos os olhos abertos. A que conclusão vocês

chegam.

29. Músculos antagônicos

Comentário

Todo movimento voluntário do nosso corpo (moverá, as pernas, os braços, o dedos da

mão, por exemplo) está relacionado à associação entre músculos e ossos. Nesta atividade,

você vai montar um modelo para analisar a ação de diferentes ossos e músculos do braço.

Material necessário

Papelão grosso

Régua

Cinco parafusos (3 cm de comprimento)

Dois elásticos

Tesoura sem ponta

Lápis

Cinco rolhas de cortiça

Procedimento

1. Recorte o papelão nas formas e nas dimensões indicadas na figura

ao lado.

2. Prenda as duas peças com a rolha e o parafuso nos locais indicados

pelo número 1.

3. Agora coloque os parafusos nos locais indicados pelo número 2. Não

aperte todo o parafuso na rolha. Deixe um espaço de até 0,5 cm entre

a cabeça do parafuso e o papelão para poder prender os elásticos.

4. Não se esqueça de escrever as letras A, B e C no papelão, conforme

a figura. Coloque os elásticos unindo os parafusos do papelão A com

os do papelão C.

O modelo que você montou refere-se ao ombro, ao braço, ao

antebraço e à mão.

Page 24: Apostila ser humano e a saúde

55

a) Com base na figura, quais ossos do corpo estão representados pelas partes A, B e C

do modelo?

Nesse modelo, os elásticos representam dois músculos diferentes: o bíceps e o tríceps.

5. Coloque o modelo na posição que corresponderia ao braço esticado e meça o

tamanho do elástico que representa o bíceps.

6. Mova a parte C do modelo em direção à parte A e meça novamente o tamanho do

elástico que corresponde ao bíceps.

b) Nesse caso, o elástico que representa o músculo bíceps aumentou ou diminuiu de

tamanho?

7. Repita os procedimentos E e F, agora medindo o elástico que representa o músculo

tríceps.

c) O elástico que representa o músculo tríceps aumentou ou diminuiu de tamanho?

Na representação, o elástico que fica menor corresponde ao nosso músculo contraído e o

fica maior corresponde ao músculo relaxado.

8. Agora deixe o braço do modelo esticado.

d) O bíceps ficou contraído ou relaxado?

e) O tríceps ficou contraído ou relaxado?

30. O que acontece com os músculos?

Procedimento 1

1. Coloque-se entre os batentes de uma porta estendendo os braços de forma que o

dorso de suas mãos encoste nos batentes. Observe a figura ao lado.

Page 25: Apostila ser humano e a saúde

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2. Faça força com as mãos como se as estivesse empurrando contra os batentes da

porta. Empurre o mais forte que puder!

3. Conte até 30, lentamente, enquanto exerce a força.

4. Ao fim da contagem, retire rapidamente as mãos do batente, deixando cair os braços

ao longo do corpo.

5. Observe o que acontece com seus braços.

Procedimento 2

1. Coloque alguns clipes numa caneta ou lápis, conforme mostra a figura.

2. Segure na ponta da caneta/lápis e aproxime-se de uma mesa. Tente segurar a caneta

com os clipes de modo que estes quase toquem a superfície da mesa.

3. Tente não se mexer e mantenha a caneta com os clipes em repouso.

4. Observe o que acontece.

Análise dos resultados (Sugestão)

a) No primeiro experimento, o que você sentiu logo que retirou as mãos dos batentes da

porta?

b) No segundo experimento, o que acontece com o braço após algum tempo?

c) Discuta com seus colegas e busque explicações para os dois casos acima. Se

necessário pequise em outros livros.

31. Um pequeno Kit de ossos

Material Necessário:

Radiografias

Imagens do esqueleto humano

Ossos de galinha (sobras de refeição)

Uma caixa de sapatos

Um envelope grande

Saquinhos plásticos pequenos

Etiquetas

Fita adesiva

Page 26: Apostila ser humano e a saúde

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Procedimento

1. Para que possamos guardar em saquinhos os ossos de galinha é

necessário limpá-los e deixá-los secar vários dias ao Sol.

Para isso utilizem uma bandeja.

Não se esqueçam de recolhê-los todo final de tarde para que não

peguem umidade durante a noite.

2. Após os ossos estarem bem secos, coloquem cada um deles em um

saquinho de plástico transparente. Façam também uma etiqueta

informando o nome do osso, o animal ao qual ele pertence, quando foi

feita a coleta e quem o coletou.

Fechem o saquinho com fita adesiva.

3. Depois de guardarem em saquinhos e etiquetarem todos os

ossos, guardem-nos em uma caixa de sapatos.

4. Procurem identificar a que parte do corpo da galinha cada um dos

ossos pertence. Desenhem os ossos no caderno e anotem as

conclusões

Esse trabalho pode ser realizado por toda a turma, e a caixa de sapatos pode ficar

guardada em um armário na escola.

5. Observem atentamente as radiografias que vocês coletaram e identifiquem nelas a

parte do corpo que foi radiografada.

Façam uma etiqueta informando qual é a parte do corpo apresentada na imagem,

quando a radiografia foi feita e coloquem também o nome de quem a trouxe. Isso os

ajudará a encontrá-la com facilidade caso fique guardada no armário da escola.

6. Guardem todas as radiografias e outras imagens do esqueleto humano que vocês

coletaram em um envelope grande.

32. Móbiles de esqueletos

A proposta desta atividade é a montagem de móbiles representando esqueletos.

Material necessário

Cartolina branca

Tesoura

Lápis

Cola

Linha branca

Palito de sorvete ou churrasco

Page 27: Apostila ser humano e a saúde

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Procedimento

1. Você pode escolher um animal (peixe, anfíbio, réptil, ave ou mamífero) e fazer um

desenho esquemático dos ossos de seu esqueleto.

2. Repita esse desenho em diversos tamanhos.

3. Corte as peças e amarre-as com a linha branca.

4. Pendure em um palito de churrasco ou de sorvete de tal modo que o conjunto fique

equilibrado.

5. Enfeite sua sala de aula ou o seu quarto de dormir pendurando o móbile no teto.

Comentário

Essa atividade pode ser feita com vários temas: frutas, folhas, órgãos, tudo depende da

criatividade.

33. A célula, a unidade do ser vivo

Material necessário

Microscópio

Lâminas

Lamínulas

Lugol

Água

Talo de Salsão, cebola, ou caule de planta coleus

Caderno, lapis

Procedimentos

Como preparar uma lâmina com um corte cebola para observação ao microscópio óptico

1. Adicione uma gota de corante (lugol) sobre a lâmina.

2. Com o auxílio de uma pinça, retire cuidadosamente um fragmento da epiderme de uma

cebola.

3. Corte com uma tesoura de pontas arredondadas um pequeno fragmento para colocar

na lâmina, sobre a gota de corante.

4. Coloque verticalmente a lamínula sobre a epiderme que for colocada na lâmina,

evitando a formação de bolhas de ar, que prejudicam a visualização.

5. Coloque a lâmina sobre a platina do microscópio, regule o aumento e observe a

preparação.

Como preparar uma lâmina com um corte de talo de salsão ou coleus para observação

ao microscópio óptico

1. Escolher o corte mais delgado do talo de salsão e do coleus. Colocá-lo sobre a lâmina.

2. Com o conta-gotas, pingar levemente uma gota de lugol sobre a lâmina.

3. Cobrir com a lamínula, com cuidado para não fazer bolhas de ar entre a lâmina e a

lamínula, o que dificulta a observação do material.

4. Observar ao microscópio primeiramente sob o menor aumento. Diferenciar as células

da borda do talo e as do centro.

Page 28: Apostila ser humano e a saúde

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5. Desenhar o que foi observado.

6. Observar o mesmo material sob o maior aumento. Desenhar o que foi visto.

7. Colocar um pedaço da película do caule do coleus sobre a lâmina e pingar levemente

uma gota de lugol. Cobri-lo com a lamínula, tendo o mesmo cuidado anterior.

8. Observar em menor e maior aumento. Desenhar o que foi visto.

Nota: Colocar uma gota de lugol sobre a lâmina sempre que julgar necessário ( a lâmina

não deve secar totalmente).

34. Modelo tridimensional de célula animal e de uma célula vegetal

Material necessário

Figuras de células

Retalhos de panos

Macarrão cru

Massa de modelar de diversas cores

Pedaços de plásticos

Pequenas embalagens vazias de diversos produtos

Fios de linhas, de lã ou de náilon

Papel

Papelão

Bolinhas de isopor

Sementes diversas

Varetas de madeira

Barbante

Fita adesiva

Atenção: estas são algumas sugestões de materiais que podem ser usados, mas você

poderá usar outros que se assemelham as partes que estão sendo representadas.

Não utilize matérias que possa se quebrar, vidros, por exemplo, e provocar algum

acidente. Procure sempre materiais que seriam descartados ou que possam ser utilizados

em pequena quantidade. Não desperdice material.

Procedimento

1. Selecione algumas figuras de células, que podem ser encontradas em livros didáticos

de Ciências, na internet, em revistas, em enciclopédias ou em outra fonte gráfica.

2. Estude as diferenças observáveis que existem entre as células animais e as células

vegetais. Assim, você poderá, em grupo, planejar que matérias serão usados para fazer

o modelo tridimensional dos dois tipos de células.

3. Monte o modelo, procurando sempre que possível preservar o máximo as

semelhanças do material representativo com a figura da célula.

Page 29: Apostila ser humano e a saúde

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4. Após realizar o modelo, faça um desenho dele e coloque os nomes das estruturas que

observou nas figuras pesquisadas.

5. Os nomes das estruturas podem ser colocados também no modelo e pode-se fazer um

cartaz com as funções dessas estruturas.

35. Membrana plasmática

Material necessário

Um ovo cru bem lavado, com água e sabão

Um recipiente fundo (pode ser um copo)

Açúcar

Água potável

Corante de qualquer cor usado em culinária, como anilina

Procedimento

1. Retire uma pequena “tampa” do ovo e despreze a clara e a gema.

Retire com cuidado um pouco da casca do fundo do ovo, deixando a

membrana interna preservada.

2. Coloque água no copo até mais ou menos dois terços. Misture um

pouco de açúcar e corante em água e coloque essa mistura dentro do

ovo até atingir aproximadamente a metade.

3. Coloque o ovo no copo, com a parte quebrada para cima e a membrana

exposta para baixo, de maneira que fique boiando na água.

4. A água que está dentro do ovo é doce e colorida, e a água do copo é

incolor e insípida. Será que a água doce e colorida vai sair do ovo? Será

que a água do copo entrará no ovo.

5. Observe o experimento por algum tempo. Veja o que acontece e anote

suas observações no caderno.

Comentário

O que se observa nesse experimento é semelhante ao que ocorre nas células: a água tem

passagem livre pela membrana plasmática, mas partículas maiores são retidas por ela.

Por isso, dizemos que a membrana plasmática é semipermeável, isto é, por ela passa o

solvente, que é a água, mas não passam partículas dissolvidas maiores.

A membrana sob a casca do ovo não é a membrana plasmática, mas também é

semipermeável. Existem outros materiais que também são semipermeáveis, como o papel

celofane, por exemplo.

O experimento com o ovo é muito interessante, pois permite visualizar bem o fenômeno

que se deseja.

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36. Construindo uma arvore genealógica

Árvore genealógica é uma representação gráfica dos integrantes de uma família. Seu

tamanho depende do número de pessoas que faz parte da família e das gerações

incluídas.

Veja a árvore genealógica construída por Ana Francisca para representar a família dela,

com o nome e a data de nascimento de cada integrante.

Agora, com a ajuda de um adulto de sua família, construa a sua árvore genealógica.

Você vai precisar de algumas fotografias de seus avós, seus pais, seus irmãos e sua

também.

Em uma cartolina, faça um esquema como o desenhado por Ana Francisca.

Cole em cada quadro a fotografia dos integrantes de sua família e escreva o nome e a data

de nascimento de cada um deles.

Caso você não possua a fotografia de algumas pessoas da família, desenhe-as e escreva

o nome e a data de nascimento delas.

Questões (sugestão)

a) Qual é a idade de cada um de seus avós?

b) Qual é a idade de sua mãe? Qual é a diferença de idade entre você e sua mãe?

c) Qual é a idade de seu pai? Qual é a diferença de idade entre você e seu pai?