apostila saúde
DESCRIPTION
ÂTRANSCRIPT
apresenta:
SAÚDE
MANUAIS PARA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL
“uai”
“sô”
“bão”
“cê”
“nó”
“trem”
.
EDITORIALMANUAIS PARA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL
Volume 4Saúde
IniciativaAssociação Mineira de Municípios
PresidenteAntônio Carlos de Andrada
SuperintendenteCristina Márcia de Oliveira Mendonça
OrganizaçãoInstituto AMM de Ensino, Pesquisa e Extensão
PresidenteAntônio Carlos de Andrada
Coordenação Executiva e Editorial
Superintendência do Instituto AMMGustavo Costa Nassif
Supervisão Editorial
Assessoria de Gestão das Áreas TécnicasVívian Belezzia
Assessoria do Instituto AMMSarah Rosignoli Souza
RevisãoMara Luiza Grego
Tamirys de Oliveira Freitas
DiagramaçãoChristian Lana Rachid
Para mais informações acesse:portalamm.org.br
institutoamm.org.br
MANUAIS PARA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL
Antônio Carlos AndradaPrefeito da cidade de Barbacena
Presidente da AMM e do Instituto AMM
Caros alunos,
Sou Toninho Andrada, prefeito de Barbace-na, presidente da Associação Mineira de Mu-nicípios e do Instituto AMM.
Criamos o Instituto AMM de Ensino, Pesqui-sa e Extensão, uma entidade sem fins lucra-tivos que fomenta as ações de capacitação e treinamento de servidores públicos. No escopo dessa nova entidade educacional está a realização de cursos de curta dura-ção, educação superior, pósgraduação – pre-sencial e a distância - pesquisa, extensão e certificação ocupacional.
Na busca de novos horizontes para a educa-ção, este Centro de Estudos Acadêmicos tem total apoio da Associação Mineira de Municípios e colabora para que os municí-pios se tornem mais eficientes, uma vez que contarão com uma nova geração de profissionais capacitados e com habilida-des para um alto desempenho em suas funções públicas.
É com grande satisfação que comunicamos o início das atividades do CQGP online, nosso Centro de Qualificação para a Gestão Pública ofertado na modalidade a distância. Mobilizados sempre pela causa municipalis-ta, alicerçados pela solidez de nossa Asso-ciação e revigorados pelo conhecimento e pela educação continuada, trabalhamos unidos para fazer a diferença e colocar Minas Gerais na dianteira das ações trans-formadoras para a construção do Brasil que todos desejam e merecem.
Sejam bem vindos e forte abraço.
A Associação Mineira de Municípios (AMM) foi fundada em 17 de outubro de 1952 e com mais de 60 anos de história, preserva a filosofia que orienta o seu dia-a-dia: reunir e representar os municípios de Minas buscando, por meio de suas potencialidades e individualidades, o fortalecimento de cada um e o consequente desenvolvimento do Estado.
Trata-se de uma entidade política, suprartidária e de utili-dade pública além de ter como seus parceiros os gestores municipais que acreditam no princípio municipalista como alavancador para a construção de um Estado e um País soberano. Os governos estadual e federal, as associações microrregionais de municípios, bem como diversas institui-ções da sociedade civil, trabalham com a parceria da AMM e reconhecem a força de sua representatividade.
A AMM atua como estrutura de articulação política e se posiciona frente aos poderes executivo, legislativo e judici-ário como representante legítima das 853 cidades, o maior número de municípios reunidos do Brasil. Ao mesmo tempo em que defende os interesses e os direitos dos mu-nicípios mineiros, oferece a eles ferramentas para se tornarem autônomos econômica e juridicamente através da implementação de uma gestão eficiente.
Além da importante representação política, a AMM está estruturada para prestar consultoria a todos os municípios mineiros nas áreas jurídica, assistência social, educação, economia, contábil, finanças, captação de recursos, meio ambiente, serviços especializados e comunicação. Seus consultores, profissionais especializados na área pública, trabalham com estratégia de fortalecimento municipal, pro-porcionando aos prefeitos melhores condições de tomada de decisão.
Somos 853. Somos Minas. E, juntos, somos muito mais.
O Instituto AMM (I-AMM) é um centro de estudos acadêmicos criado pela Associação Mineira de Municípios (AMM) para contribuir com as organizações públicas e privadas sediadas no país, especialmente no Estado de Minas Gerais, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão. No alvo dessa nova entidade educacional está a realização de cursos de curta duração, educação superior, pós-graduação presen-cial e à distância - pesquisa, extensão e certificação ocupacional.
Com natureza de associação civil, sem fins lucrativos, o Instituto AMM conta com o apoio institucional da AMM, a maior associação do gênero no Brasil.
VisãoSer uma referência na área da educação com ênfase na gestão da administração pública.
MissãoImpulsionar as ações de capacitação e treinamento de gestores e servidores públicos, promovendo o desenvolvimento humano e social e a formação científica, com base na ética e no compromisso com a oferta de soluções aos principais desafios surgidos na admi-nistração pública municipal.
ValoresO Instituto AMM orienta suas ações baseando-se nos seguintes valores:
- Compromisso com a Excelência e com a Qualidade;- Democratização da prestação dos serviços públicos;- Promoção da Ética e da transparência pública;- Proteção do meio ambiente;- Promoção do desenvolvimento econômico sustentável no âmbito local e regional;- Promoção da inovação tecnológica.
Criado em 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) considera a saúde como direito de cidadania. No contexto do SUS, as ações e serviços de saúde constituem um direito social que deve ser assegurado pelo Estado e gerido pelas três esferas autônomas de governo (federal, estadual e municipal), conforme pacto federativo brasileiro. O SUS segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos, em todo o território nacional. É, portanto, um sistema estruturado em nível nacional, composto por unidades, servi-ços e ações que interagem, objetivando um fim comum.
Possui como princípios e diretrizes a universalidade, integralidade, eqüida-de, participação social, regionalização, hierarquização, resolutividade, descentralização e complementaridade do setor privado.
Ao assumir o SUS em nível municipal, é importante que o gestor procure conhecer a realidade da saúde em sua cidade, o perfil epidemiológico da sua população, a composição etária e os principais estrangulamentos na estrutura de atenção. Por meio de um diagnóstico preciso, o gestor poderá fazer um planejamento adequado e estabelecer um modelo de atenção que atenda realmente as demandas da população, pensando sempre em siste-mas organizacionais descentralizados e hierarquizados, porém devida-mente articulados.
CUIDANDO DA SAÚDEDOS MUNICíPIOS
SAÚDE
O grande desafio dos gestores é buscar que as ações e projetos desenvolvi-dos possam realmente produzir uma atenção de qualidade e melhorar os índi-ces de saúde da população de seu município.O Brasil é o único país com quase 200 milhões de habitantes que conta com um sistema de saúde público, gratuito e universal, com atendimento integral no mundo, portanto, os desafios são enormes.
O SUS, mesmo com financiamento insuficiente e problemas estruturais, tem sido o maior instrumento de resgate da dívida social brasileira, garantindo inclusão social de forma universal e participativa.
O Sistema Único de Saúde é suprapartidário sendo assim, é importante a valorização do conhecimento acumulado pelos funcionários que dão continui-dade às ações e serviços de saúde, independentemente das mudanças elei-torais. A complexidade da gestão do SUS requer diálogo e reconhecimento das ações exitosas que demandam continuidade e permanência. Os secretá-rios de saúde devem buscar superar as disputas políticas partidárias da cam-panha eleitoral e valorizar as potencialidades e saberes dos profissionais comprometidos com o SUS para planejar a sua gestão.
Minas Gerais está construindo uma agenda positiva para a saúde e a Asso-ciação Mineira de Municípios (AMM) tem participado deste processo como representante legítima dos municípios mineiros.
Juntos, podemos mudar, para melhor, a realidade da saúde em nosso estado.
AMM,ajudando você a transformar
desafios em oportunidades.
Tendo como objetivo subsidiar as ações dos gestores ante trabalho desafiador que é a saúde municipal, o Departamen-to de Saúde da AMM municia os gesto-res públicos mineiros com informações oportunas e estratégicas para o desen-volvimento de uma gestão pública de excelência em seus municípios.
Visando fortalecer e conferir mais auto-nomia aos municípios do estado em relação às ações de saúde, o Departa-mento de Saúde da AMM, não tem pou-pado esforços no sentido de capacitar por meio do CQGP e do Instituto AMM de Ensino e Pesquisa, as diversas se-cretarias e respectivos quadros técni-cos da saúde, com o intuito de transfor-mar os municípios mineiros em modelo de gestão e inovação na saúde pública, atuando com excelência no cumpri-mento de sua missão, constituindo-se motivo de orgulho para cidadãos, ges-tores, trabalhadores e prestadores.
APRESENTAÇÃO
SAÚDE
TUDOPARATODOS OS MUNICÍPIOSDE MINAS
INSTITUCIONAL1 .
DESENVOLVIMENTOECONÔMICO3 .
. 4SAÚDE
ASSISTÊNCIA SOCIAL5 .
. 6CONTÁBIL E TRIBUTÁRIO
CAPTAÇÃO DERECURSOS
7 .
. 8MEIO AMBIENTE
COMUNICAÇÃO, CERIMONIAL EEVENTOS
9 .
. 2JURÍDICO
SUMÁRIODE VOLUMES
Sumário Vol.4 - Saúde
7 Cuidando da Saúde dos Municípios
9 Apresentação
15 Introdução
MÓDULO I
16 Histórico, Princípios e Diretrizes do SUS
A saúde pública no Brasil
Fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)
MÓDULO II
22 Instâncias Colegiadas, Planejamento e Gestão do SUS
MÓDULO III
29 O Gestor e a Gestão do SUS
O nanciamento do SUS
Denição dos blocos do nanciamento do SUS
Consórcios Intermunicipais de Saúde (CIS)
Aplicação dos recursos do fundo municipal de saúde
Convênio
Contratualização dos serviços de saúde
Tratamento fora de domicílio
Programação Pactuada e Integrada (PPI)
O nanciamento do SUS
Sistemas de informação em saúde
Sumário Vol.4 - Saúde
Prestação de Contas
MÓDULO IV
60 Ações e Programas do Governo Estadual
Ações
Regionalização da saúde
A rede de atenção à saúde
Programas Estruturadores
Programa saúde integrada
Programa redes integradas
Programa saúde em casa
Programa permanente da dengue
Farmácia de Minas
Transporte em saúde
Programas Intersetoriais
Saúde na copa
Aliança pela vida
Sistema de Informações Sobre Orçamentos Públicos em Saúde
(SIOPS)
Programa Associados
Programa saúde em casa
Geração saúde
Cultivar, nutrir e educar
Travessia saúde
Sumário Vol.4 - Saúde
MÓDULO V
86 Programas e Ações do Governo Federal
Provab
Melhor em casa
S.O.S emergência
Farmácia popular
Academia da saúde
PNAN
Informações Importantes
Viva a vida
Mães de Minas
Pro Hosp
Sistema de regulação
Rede de urgência e emergência
Mais urgência
Gerenciador de Compromissos e Metas (GEICOM)
Canal Minas Saúde
Programa de atenção à pessoa com deciência
Hiperdia
Saúde da família
Pronto atendimento
Doação de órgãos
Sumário Vol.4 - Saúde
Projeto expande
A quem recorrer
Cartão Nacional da Saúde
SAMU 192
Redução da mortalidade
De volta pra casa
Olhar Brasil
Medicamento fracionado
Bancos de leite humano
Controle de tabagismo
Humaniza SUS
Programas de controle do câncer
96 Referências
Qualis SUS-rede
HISTÓRICO, PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUSA saúde pública no Brasil
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) até 1988, metade dos
brasileiros não contava com nenhum tipo de cobertura na área de saúde.
Duas décadas após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), mais de
75% da população depende exclusivamente dele.
Antes da criação do SUS os brasileiros, com relação à assistência à saúde,
estavam divididos em três categorias:
Os que podiam pagar diretamente pelos serviços;
Os que tinham direito a assistência prestada pelo Instituto
Nacional de Assistência Médica da Previdência Social
(INAMPS);
Os que não tinham nenhum direito.
A assistência à saúde desenvolvida pelo INAMPS beneciava apenas os
trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus
dependentes, ou seja, não tinha o caráter universal que passa a ser um
dos princípios fundamentais do SUS.
MÓDULO I
16
Dessa forma, o INAMPS aplicava mais recursos nos estados das regiões sul
e sudeste, mais ricos, e nessas regiões e em outras, em maior proporção
nas cidades de maior porte.
Criado em 1988 pela Constituição Federal e regulamentado pelas Leis n.º
8080/90e nº 8.142/90 o Sistema Único de Saúde (SUS) teve como nalidade
alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde da população,
tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão e
proibindo cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto.
É, por denição constitucional, um sistema público de saúde, nacional e
de caráter universal, baseado na concepção de saúde como direito de
cidadania, na noção de unicidade e ao mesmo tempo nas diretrizes
organizativas de descentralização com comando único em cada esfera
de governo, integralidade do atendimento e participação da
comunidade.
Por meio do SUS, todos os cidadãos passaram a ter direito a consultas,
exames, internações e tratamentos nas Unidades de Saúde vinculadas ao
SUS da esfera municipal, estadual e federal, sejam públicas ou privadas,
contratadas pelo gestor público de saúde.
17
O conteúdo constitucional do SUS é discriminado e detalhado em duas
leis orgânicas, a Lei 8.080/ 90 e a Lei 8.142/ 90. A Lei 8.080/ 90 contém
dispositivos relacionados ao direito universal, relevância pública,
unicidade, descentralização, nanciamento, entre outros, enfatizando a
denição das atribuições de cada esfera de governo dentro do novo
sistema. A Lei 8.142/ 90 dispõe sobre o caráter, as regras de composição,
regularidade de funcionamento das instâncias colegiadas do SUS (o
c o n s e l h o e a s c o n f e r ê n c i a s d e s a ú d e ) e t r a n s f e r ê n c i a s
intergovernamentais de recursos. Ao longo do tempo, a legislação
ordinária foi complementada por decretos de autoria do poder executivo
ou do legislativo e normas emanadas do Ministério da Saúde, entre as
quais as Normas Operacionais Básicas (NOBs), as Normas Operacionais de
Assistência à Saúde (NOAS), o Pacto pela Saúde e o Contrato
Organizativo de Ação Pública da Saúde (COAP) que determinaram as
regras para o repasse dos recursos federais às outras esferas de governo.
São 3 os que conferem legitimidade ao SUS: a princípios doutrinários
universalidade integralidade equidade, a e a .
A está ligada à garantia do direito à saúde por universalidade
todos os brasileiros, sem acepção ou discriminação, de acesso
aos serviços de saúde oferecidos pelo SUS. O signicado deste
princípio é extremamente relevante para a consolidação da
democracia.
A parte da ideia de que existem várias dimensões integralidade
que são integradas envolvendo a saúde dos indivíduos e das
coletividades. Assim, o SUS procura ter ações contínuas no
sentido da promoção, da proteção, da cura e da reabilitação.
Fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS)
18
A signica tratar as diferenças em busca da igualdade. equidade
Assim, este princípio veio ao encontro da questão do acesso aos
serviços, acesso muitas vezes prejudicado por conta da
desigualdade social entre os indivíduos. Neste sentido, fala-se em
prioridade no acesso às ações e serviços de saúde por grupos
sociais considerados mais vulneráveis do ponto de vista
socioeconômico.
Além destes três princípios básicos é também relevante apontar o direito à
informação, requisito importante - do ponto de vista democrático - para
vida do cidadão usuário do SUS. É fundamental que as informações
acerca da saúde individual e coletiva sejam divulgadas pelos prossionais
da saúde, os quais são assim responsáveis pela viabilização deste direito.
Do ponto de vista do funcionamento do SUS, deve-se considerar suas
diretrizes organizativas, as quais buscam garantir um melhor
funcionamento do sistema, dentre as quais estão: a descentralização
com comando único, a e dos serviços e regionalização hierarquização
participação comunitária.
19
RegionalizaçãoHierarquização
UniversalidadeEquidade
Integralidade
Descentralização e Comando Único
Participação Comunitária
O processo de tem como objetivo alcançar a descentralização
municipalização da gestão dos serviços. Assim, para cada esfera de
poder regional (União, Estado e Município) há um responsável local, mas
articulado com as outras esferas. Ao se falar da descentralização faz-se
necessário pensar na . regionalização
O objetivo da é ajudar na melhor e mais racional regionalização
distribuição dos recursos entre as regiões, seguindo a distribuição da
população pelo território nacional. Já em relação à , o hierarquização
que se almeja é ordenar o sistema por níveis de atenção e estabelecer
uxos assistenciais entre os serviços de modo que regule o acesso aos mais
especializados, considerando que os serviços básicos de saúde são os
que ofertam o contato com a população e são os de uso mais freqüente.
Logo, o que se pode concluir é que a concepção de um Sistema Único de
Saúde e sua institucionalização por meio da Constituição foram um dos
maiores avanços na luta pela construção de um país mais justo e menos
desigual. Ainda existem problemas no atendimento público da saúde, e
não são poucos, mas é inegável o fato de que o SUS contribuiu para o
fortalecimento da cidadania.
20
Conhecendo as necessidades de saúde da população e a oferta de
serviços numa determinada região, é possível regionalizá-los e
hierarquizá-los de forma a tornar mais eciente a rede de serviços de uma
região.
Outro princípio que rege a organização do SUS é a complementariedade
do setor privado. Ou seja, quando o setor público for insuciente, o setor
privado deve suplementar, dando preferência aos serviços não lucrativos,
seguindo os mesmos princípios de regionalização, hierarquização,
universalidade e equidade do SUS. Isso deve se dar sob três condições:
1 - Celebração de contrato conforme normas de
di re i to públ ico, ou seja, interesse públ ico
prevalecendo sobre o particular.
2 - A instituição privada deverá estar de acordo com
os princípios básicos e normas técnicas do SUS.
Prevalecem assim, os princípios da universalidade,
equidade, etc, como se o mesmo fosse público, uma
vez que contratado, atua em nome deste.
3 - A integração dos serviços privados deverá se dar
na mesma lógica organizada do SUS, em termos de
pos ição denida na rede regional izada e
hierarquizada dos serviços. Desta forma, em cada
região, deverá estar claramente estabelecido,
conforme os serv iços públ icos e pr ivados
contratados, quem vai fazer o que, em que nível e
em qual lugar.
21
INSTÂNCIAS COLEGIADAS,PLANEJAMENTO E GESTÃO DO SUSConferências de Saúde: Reúnem representantes dos usuários, do
governo, dos prossionais de saúde, dos prestadores de serviços e
parlamentares para avaliar a situação da saúde e propor diretrizes para
formulação da Política de saúde nos municípios, Estados e no País.
Conselhos de Saúde: São órgãos de controle do SUS pela sociedade nas
esferas municipal, estadual e federal. Têm caráter permanente e
deliberativo, sendo compostos por representantes do governo,
prestadores de serviço, prossionais de saúde e usuários. Atuam na
formulação de estratégias e no controle da execução da política de
saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e
nanceiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder
legalmente constituído em cada esfera do governo.
Comissão Intergestores Tripartite (CIT): É integrada por cinco
representantes do Ministério da Saúde, cinco do Conselho Nacional de
Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e cinco do Conselho Nacional
de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). O coordenador é
indicado pelo Ministério da Saúde. Funciona desde 1994.
MÓDULO II
22
Comissão Intergestores Bipartite (CIB): Tem composição também
paritária. É integrado por representação da Secretaria de Estado de
Saúde (SES) e do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde
(Cosems) ou órgão equivalente. O Secretário de Saúde da capital é
membro nato. Funciona com comissões regionais.
É na que se denem as políticas do SUS/ MG e a aplicação dos CIB
recursos do Fundo Estadual de Saúde. É muito importante a presença do
gestor em suas reuniões que acontecem ordinariamente, uma vez por
mês.
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems):
Órgão colegiado de representação dos Secretários Municipais de Saúde
em âmbito nacional. Congrega todos os municípios brasileiros. Sua
nalidade é atuar em defesa do SUS.
O CONASEMS REPRESENTA TODAS AS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE
NA CIT. É IMPORTANTE O GESTOR SE CADASTRAR NO SITE PARA RECEBER
INFORMAÇÕES SOBRE O QUE SE PASSA PELO SUS EM NÍVEL NACIONAL. UM
A VEZ POR ANO O CONASEMS REALIZA O SEU CONGRESSO, QUE SE
TORNOU O MAIOR EVENTO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL.
O planejamento é uma das principais ferramentas de sucesso em
qualquer tipo de administração. E não é diferente em uma Secretaria de
Saúde. Para isso, são utilizados instrumentos de planejamento da gestão
do SUS. Os principais são:
Os instrumentos de planejamento e gestão do SUS
23
Instrumento Periodicidade Observações
Plano Municipal de
Saúde (PMS) e Plano
D i r e t o r d e
Regionalização (PDR)
A cada 4 anos
Deve ser elaborado no primeiro ano de gestão em curso, executado a partir do segundo ano de gestão até o primeiro ano da gestão seguinte.
Plano Plurianual de Gestão (PPAG)
A cada 4 anos
Deve ser elaborado no primeiro ano de gestão em curso, observando os p r a z o s p r e v i s t o s n a legis lação v igente e executado a partir do segundo ano de gestão até o primeiro ano da gestão seguinte.
L e i d e D i r e t r i z e s Orçamentárias (LDO)
Anual
Deve ser encaminhado ao legislativo conforme os p r a z o s p r e v i s t o s n a legislação vigente.
Le i O rçamentá r ia Anual (LOA)
Anual
Deve ser encaminhado ao legislativo conforme os p r a z o s p r e v i s t o s n a legislação vigente.
Programação Anual de Saúde (PAS)
Anual
Deve ser elaborado no vigente ano para ser e x e c u t a d o n o a n o seguinte.
24
Instrumento Periodicidade Observações
Relatório Anual de Gestão (RAG)
Anual
D e v e s e r e n v i a d a a
resolução de aprovação do
Relatório Anual de Gestão
Municipal, relativo ao ano
a n t e r i o r à C I B , p e l o
Conselho Municipal de
Saúde, até dia 31 de maio
do ano em curso.
D e v e s e r e n v i a d a a
resolução de aprovação do
Relatório Anual de Gestão
Estadual, relativo ao ano
a n t e r i o r à C I T , p e l o
Conse lho E s tadua l de
Saúde, até dia 31 de maio
do ano em curso.
D e v e s e r e n v i a d a a
resolução de aprovação do
Relatório Anual de Gestão
Federal, relativo ao ano
a n t e r i o r à C I T , p e l o
Conse lho Nacional de
Saúde, até dia 31 de maio
do ano em curso.
Termo de Compromisso de Gestão (TCG)
A cada 4 anos
Deve ser elaborado no primeiro ano de gestão em curso, executado a partir do segundo ano de gestão até o primeiro ano da gestão seguinte.
25
Plano Municipal de Saúde (PMS): É o instrumento que apresenta
as intenções e os resultados a serem buscados no período de
quatro anos, os quais são expressos em objetivos, diretrizes e
metas. É a denição das políticas de saúde numa determinada
e s f e r a d e g e s t ã o . É a b a s e p a r a a e x e c u ç ã o , o
acompanhamento, a avaliação e a gestão do sistema de saúde.
Plano Diretor de Regionalização (PDR): O Plano Diretor de
Regionalização (PDR) da saúde tem como propósito constituir um
dos pilares para a estruturação e descentralização dos sistemas
de co-gestão e organização dos serviços de saúde em redes,
tendo em vista possibilitar o direcionamento equitativo da
implementação das políticas públicas. O PDR é, portanto, um
instrumento de planejamento em saúde ao estabelecer uma
base territorial populacional para cálculo das necessidades, da
priorização para alocação dos recursos, da descentralização
programática e gerencial.
Plano Plurianual de Gestão (PPAG): É o instrumento que explicita,
de forma detalhada, a programação da gestão, comprometida
com a geração de resultados e com o alcance do equilíbrio
scal.
26
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): É o instrumento por meio do
qual o governo estabelece as principais diretrizes e metas da
Administração Pública para o prazo de um exercício. Ela
estabelece um elo entre o Plano Plurianual de Ação
Governamental e a Lei Orçamentária Anual, uma vez que
reforça quais programas relacionados no PPAG terão prioridade
na programação e execução orçamentária.
Lei Orçamentária Anual (LOA): É a lei que estima os valores da
receita e xa os valores da despesa para determinado exercício.
Programação Anual de Saúde (PAS): É o instrumento que
operacionaliza as intenções expressas no Plano Municipal de
Saúde. Nela são detalhadas as ações, as metas e os recursos
nanceiros que operacionalizam o respectivo Plano, assim como
apresentados os indicadores para a avaliação (a partir dos
objetivos, das diretrizes e das metas do Plano de Saúde).
As ações e metas contidas no Plano Municipal de Saúde e na
Programação Anual deverão ser inseridas no Plano Plurianual
(PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei
Orçamentária Anual (LOA).
Relatório Anual de Gestão (RAG): É o instrumento que apresenta
os resultados alcançados, apurados com base no conjunto de
indicadores, que foram indicados na Programação para
acompanhar o cumprimento das metas nela xadas.
O RAG constitui a prestação de contas do Fundo Municipal de
Saúde, e deverá ser preenchido anualmente no SARGSUS.
Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão do SUS, até 31 de maio
de ano seguinte. Toda Secretaria tem sua senha, bem como o
presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS). O
preenchimento do Sistema é obrigatório.
27
Termo de Compromisso de Gestão (TCG): É o instrumento que
contém as responsabilidades sanitárias do gestor, os objetivos e
metas do Pacto pela Vida, os indicadores de monitoramento e
avaliação dos Pactos.
Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP): Instituído pelo
Decreto presidencial 7508/ 2011 é um acordo de colaboração
rmado entre entes federativos com a nalidade de organizar,
integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e
hierarquizada, com denição de responsabilidades, indicadores
e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho,
recursos nanceiros que serão disponibilizados, forma de controle
e scalização de sua execução e demais elementos necessários
à implementação integrada das ações e serviços de saúde
Todos os municípios deverão assinar o COAP. Os gestores estarão
assumindo responsabilidades, contudo, as cláusulas devem ser
bem estudadas e vericada a oferta de serviços do município e
de sua Região de Saúde.
28
O GESTOR E A GESTÃO DO SUSA Lei Orgânica da Saúde (LOS), Lei Federal n. 8.080, de 1990 dene que a
direção do SUS é única em cada esfera de governo e estabelece como
órgãos responsáveis pelo desenvolvimento das funções de competência
do Poder Executivo na área de saúde o Ministério da Saúde no âmbito
nacional e as secretarias de saúde ou órgãos equivalentes nos âmbitos
estadual e municipal. Com essa denição, no setor saúde, o termo “gestor
do SUS” passou a ser amplamente utilizado em referência ao ministro e aos
secretários de saúde.
Mais do que um administrador, o gestor do SUS é a “autoridade sanitária”
em cada esfera de governo, cuja ação política e técnica deve estar
pautada pelos princípios da reforma sanitária brasileira. As dimensões
política e técnica são indissociáveis da atuação dos gestores da saúde e
podem ajudar a compreender a complexidade e os dilemas no exercício
dessa função pública de autoridade sanitária, a natureza dessa atuação
e as possíveis tensões relativas à direcionalidade da política de saúde em
um dado governo e ao longo do tempo.
MÓDULO III
29
O gestor municipal, escolhido pelo prefeito eleito tem como missão
implantar a proposta do governo eleito, articulando demandas da
comunidade, da sociedade organizada e dos trabalhadores de saúde
com o projeto de governo. O prefeito espera que seu secretário
administre com responsabilidade e garanta um permanente espaço para
a articulação entre a secretaria municipal de saúde e estes atores com
base nas atribuições constitucionais. A articulação da saúde com os
demais setores da administração municipal também é muito importante
para o sucesso da administração municipal.
É muito importante que o secretário possua uma boa
sustentabilidade e representação política no governo
municipal, mas a gestão do SUS não possui apenas a
perspectiva política. O conhecimento técnico em
saúde pública e de planejamento são as bases para
uma boa governabilidade. Todo prefeito deve garantir
que o seu secretário tenha domínio sobre a tecnologia
do planejamento e regulamentos do SUS. Nesse sentido,
deve permanentemente se manter atualizado acerca
das questões técnicas e normativas de relevância.
(CONASEMS, 2013)
Para que se possa discutir o papel de cada esfera de governo no SUS, é
importante tentar conceituar quem são os gestores do SUS em cada nível
e quais são as funções gestoras no SUS. Os gestores do SUS são os
representantes de cada esfera de governo designados para o
desenvolvimento das funções do Executivo na saúde. No âmbito
nacional, o Ministro de Saúde; no âmbito estadual, o Secretário de Estado
de Saúde; e, no municipal, o Secretário Municipal de Saúde.
30
Esses gestores devem atuar em dois âmbitos, bastante imbricados: o
âmbito político e o âmbito técnico. No âmbito político, o principal
compromisso do gestor do SUS deve ser com a população, através da
busca da concretização da saúde como direito de cidadania mediante
o seguimento dos princípios do SUS e da gestão pública, ou seja, o
exercício da gestão da saúde voltado para o interesse público e não para
interesses particulares ou privados.
A atuação do gestor do SUS pode ser denida como um conjunto
articulado de saberes e práticas de gestão necessários para a
implementação de políticas na área da saúde, que devem ser exercidas
de forma coerente com os princípios do sistema público de saúde e da
gestão pública.
Outra coisa que é importante que o prefeito deve saber
é que a gestão não está completa se o gestor não
participar da gestão regional. Não há município no Brasil
que seja plenamente suciente para executar o universo
das ações necessárias para a atenção à saúde,
conforme suas responsabilidades constitucionais. O SUS
é um sistema dinâmico cuja regionalização está em
permanente construção e transformação. O gestor
municipal de saúde deve participar da condução e da
formatação da região de saúde e suas relações
interfederativas. (CONASEMS, 2013)
31
A responsabilidade do nanciamento do SUS é tripartite, ou seja, das três
esferas de governo: federal, estadual e municipal, mas os municípios têm
cado muito penalizados com a necessidade cada vez maior de
investimentos municipais e também com a judicialização do direito à
saúde, que tem se tornado uma prática comum e diculta a realização
de ações programadas porque compromete grande parte do
orçamento municipal. Não é raro encontrarmos municípios aplicando
valores entre 20 e 30% dos seus orçamentos, em Minas Gerais a média de
recursos municipais investidos na saúde é de 22%.
Sabe-se que a União deve investir o montante do ano anterior mais a
variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB), os estados precisam
aplicar 12% do que arrecadam anualmente em impostos e os municípios
precisam investir 15% de sua receita, porém a Constituição Federal de
1988 aprovou percentuais mínimos para a saúde, e não máximos,
cabendo aos gestores, quando da elaboração da proposta
orçamentária o poder de colocar mais recursos nanceiros, se necessário
e possível for.
A Emenda Constitucional 29 (EC29) regulamentada em 2011 deniu que
não podem ser contabilizados como despesas em saúde gastos com
pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive de servidores da
saúde; pagamento de salário para servidores que não atuam na área;
assistência à saúde que não seja universal; merenda escolar; saneamento
básico; limpeza urbana; preservação do meio ambiente; assistência
social; além de obras de infraestrutura.
Com a regulamentação, os recursos só poderão ser utilizados em ações e
serviços de "acesso universal" que sejam "compatíveis com os planos de
saúde de cada ente da federação" e de "responsabilidade especíca do
setor saúde, não se aplicando a despesas relacionadas a outras políticas
públicas que atuam sobre determinantes sociais e econômicos, ainda
que incidentes sobre as condições de saúde da população".
O Financiamento do SUS
32
Entre os investimentos autorizados na saúde estão a remuneração dos
prossionais de saúde na ativa; gastos com capacitação de pessoal e
investimentos na rede física do Sistema Único de Saúde, produção,
aquisição e distr ibuição de insumos, como medicamentos e
equipamentos médico-odontológicos; gestão e ações de apoio
administrativo; entre outros.
Piso de Atenção Básica (PAB): O Piso de Atenção Básica (PAB), criado
em 1997, é um mecanismo de nanciamento do Sistema Único de
Saúde (SUS), que altera a lógica do pagamento por produção usado
no passado. Refere-se ao nanciamento de ações de atenção
básica à saúde, cujos recursos são transferidos mensalmente, de
forma regular e automática, do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos
de Saúde do Distrito Federal e dos Municípios.
As ações nanciadas com esses recursos são:
consultas médicas em especialidades básicas
atendimento odontológico básico
atendimentos básicos por outros prossionais de nível superior
e nível médio
visita e atendimento ambulatorial e domiciliar do Programa de
Saúde da Família (PSF)
vacinação
33
atividades educativas a grupos da comunidade
assistência pré-natal e ao parto domiciliar
atividades de planejamento familiar
pequenas cirurgias
atividades dos agentes comunitários de saúde
pronto atendimento em unidade básica de saúde
O valor repassado pelo Fundo Nacional pelo PAB é per capita e
deverá ser aplicado somente na atenção básica, e os reajustes são
feitos a critério do Ministério da Saúde.
O PAB é composto de uma parte xa de recursos (PAB Fixo),
destinados à assistência básica, e de uma parte variável (PAB
Variável), relativa a incentivos para o desenvolvimento dos
programas executados nesse nível de atenção.
Como funciona o PAB Fixo: Refere-se ao nanciamento de ações de
atenção básica à saúde, os recursos são transferidos mensalmente,
de forma regular e automática. Aos municípios é distribuído um valor
que varia entre R$ 23,00 e R$ 28,00 anuais por habitante/ ano de
acordo com conforme pontuação calculada que varia de 0 a 10,
com base em indicadores selecionados segundo critérios
determinados pelo Departamento de Atenção Básica (DAB): PIB Per
Capita, Percentual da População com Plano de Saúde, Percentual
da População com Bolsa Família, Percentual da População em
Extrema Pobreza e Densidade Demográca, conforme portaria Nº
1.409, de 10 de julho de 2013. Estes valores são transferidos direta e
automaticamente do Fundo Nacional de Saúde para os fundos
municipais correspondentes.
34
Como funciona o PAB Variável: Compreende os incentivos para o
custeio das ações especiais desenvolvidas no campo da atenção
básica através de programas. O município recebe um montante de
acordo com os programas descentralizados do Ministério da Saúde
nele executados. Os programas contemplados atualmente são:
a) Programa de Saúde da Família (PSF)
b) Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS)
c) Assistência Farmacêutica Básica
d) Ações Básicas de Vigilância Sanitária
e) Programa de Combate às Carências Nutricionais
f) Saúde Bucal
g) Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF)
h) Compensação de Especicidades Regionais
i) Fator de Incentivo de Atenção Básica aos Povos Indígenas
j) Incentivo para a Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário
k) Incentivo para a Atenção Integral à Saúde do
Adolescente em conito com a lei, em regime de internação
e internação provisória
h) Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ),
entre outros.
35
A Emenda Constitucional n. 29, promulgada em 13 de setembro de 2000,
assegurou o nanciamento das ações e serviços públicos de saúde,
estabelecendo que as três esferas de governo aportem anualmente
recursos mínimos provenientes da aplicação de percentuais das receitas
e determinando as suas bases de cálculo.
Para efeito da aplicação dessa Emenda Constitucional, consideram-se
despesas com ações e serviços públicos de saúde aquelas com pessoal
ativo e outras despesas de custeio e de capital, nanciadas pelas três
esferas de governo, conforme o disposto nos artigos 196 e 198, § 2º, da
Constituição Federal e na Lei n. 8.080/90, relacionadas a programas
nalísticos e de apoio, inclusive administrativos, que atendam,
simultaneamente, aos seguintes critérios: sejam destinadas às ações e aos
serviços de acesso universal, igualitário e gratuito; estejam em
conformidade com objetivos e metas explicitados nos Planos de Saúde
de cada ente federativo; sejam de responsabilidade especíca do setor
de saúde, não se confundindo com despesas relacionadas a outras
políticas públicas que atuam sobre determinantes sociais e econômicos,
ainda que com reexos sobre as condições de saúde.
Denição dos Blocos de nanciamento do SUS
O Decreto n. 1.232, de 30 de agosto de 1994, posteriormente às
Normas Operacionais 01/91 e 01/92 do SUS, estabeleceu as
condições e as formas para viabilizar os repasses regulares e
automáticos dos recursos do SUS.
36
A Portaria GM/MS n. 204, de 29 de janeiro de 2007, regulamentou o
nanciamento e a transferência dos recursos federais para as ações e
serviços de saúde, com o respectivo monitoramento e controle. Os
recursos federais destinados às ações e serviços de saúde passaram a ser
organizados e transferidos na forma de Blocos de Financiamento. São seis
os Blocos de Financiamento:
1 - Atenção Básica;
2 - Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e
Hospitalar;
3 - Vigilância em Saúde;
4 - Assistência Farmacêutica;
5 - Gestão do SUS;
6 - Investimentos na Rede de Serviços de Saúde.
Os blocos de nanciamento são constituídos por componentes, de
acordo com as especicidades de suas ações e os serviços de saúde
pactuados. Os recursos federais que compõem cada bloco de
nanciamento são transferidos aos estados, Distrito Federal e municípios,
fundo a fundo, em conta única e especíca para cada bloco de
nanciamento, observados os atos normativos especícos.
Bloco de Atenção Básica
O bloco da Atenção Básica é constituído por dois componentes:
I. Componente Piso da Atenção Básica - PAB Fixo;
II. Componente Piso da Atenção Básica - PAB Variável.
37
38
O Componente Piso da Atenção Básica - PAB Fixo refere-se ao
nanciamento de ações de atenção básica à saúde, cujos recursos são
transferidos mensalmente, de forma regular e automática, do Fundo
Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde do Distrito Federal e dos
municípios.
O Componente Piso da Atenção Básica - PAB Variável é constituído por
recursos nanceiros destinados ao nanciamento de estratégias
realizadas no âmbito da atenção básica em saúde.
Os recursos do Componente PAB Variável são transferidos do Fundo
Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde do Distrito Federal e dos
municípios, mediante adesão e implementação das ações a que se
destinam e desde que constantes no respectivo Plano de Saúde.
Bloco de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e
Hospitalar
O bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e
Hospitalar é constituído por dois componentes:
I - Componente Limite Financeiro da Média e Alta
Complexidade Ambulatorial e Hospitalar -MAC;
II - Componente Fundo de Ações Estratégicas e
Compensação - FAEC.
Os recursos federais são transferidos do Fundo Nacional de Saúde aos
Fundos de Saúde dos estados, Distrito Federal e municípios, conforme a
Programação Pactuada e Integrada, publicada em ato normativo
especíco.
Bloco de Vigilância em Saúde
As Portarias GM/MS n. 3252, de 22 de dezembro de 2009, e GM/MS n. 1106,
de 12 de maio de 2009, alteraram dispositivos da Portaria GM/MS n.
204/07. Os recursos que compõem o bloco nanceiro de Vigilância em
Saúde dos municípios, do Distrito Federal e dos estados representam o
agrupamento das ações de vigilância, promoção, prevenção e controle
de doenças e de vigilância sanitária. O bloco de nanciamento para a
Vigilância em Saúde é constituído por dois componentes:
I. Componente da Vigilância e Promoção da Saúde;
II. Componente da Vigilância Sanitária.
Bloco de Assistência Farmacêutica
As Portarias GM/MS n. 2981 e GM/MS n. 2982, ambas de 26 de novembro
de 2009, alteraram dispositivos da Portaria GM/MS n. 204/07. O bloco de
nanciamento da Assistência Farmacêutica é constituído por três
componentes:
I. Componente Básico da Assistência Farmacêutica;
II. Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica;
III. Componente Especializado da Assistência
Farmacêutica.
39
O Componente Básico da Assistência Farmacêutica destina-se à
aquisição de medicamentos do elenco de Referência Nacional de
Medicamentos e Insumos Complementares para a Assistência
Farmacêutica na Atenção Básica.
O Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica destina-se ao
nanciamento de ações de assistência farmacêutica e programas de
saúde estratégicos.
O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é uma
estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do Sistema Único de
Saúde caracterizada pela busca da garantia da integralidade do
tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de
cuidado estão denidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
publicados pelo Ministério da Saúde
Bloco de Gestão do SUS
O bloco de nanciamento para a Gestão do SUS é constituído de dois
componentes:
I. Componente para a Qualicação da Gestão do SUS;
II. Componente para a Implantação de Ações e Serviços de
Saúde.
40
]A transferência dos recursos do Componente para a Qualicação da
Gestão do SUS dar-se-á mediante a adesão ao Pacto pela Saúde, por
meio da assinatura do Termo de Compromisso de Gestão e respeitados os
critérios estabelecidos em ato normativo especíco.
A transferência dos recursos do Componente de Implantação de Ações e
Serviços de Saúde será efetivada em parcela única, respeitados os
critérios estabelecidos em cada política especíca.
Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde
Em 2009, a Portaria GM/MS n. 837, de 23 de abril, alterou e acrescentou
dispositivos à Portaria GM/MS n. 204/2007, para inserir o bloco de
Investimentos na Rede de Serviços de Saúde na composição dos blocos
de nanciamento relativos à transferência de recursos federais para as
ações e os serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
O bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde é composto por
recursos nanceiros que são transferidos mediante repasse regular e
automático do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde
Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, exclusivamente para a
realização de despesas de capital, mediante apresentação de projeto,
encaminhado pelo ente federativo interessado ao Ministério da Saúde.
O Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS) é um pacto entre dois ou mais
municípios que se comprometem a executar, em conjunto, um
determinado empreendimento. Trata-se, portanto, de uma modalidade
de acordo rmado entre entidades da mesma natureza. Esta forma de
associação permite aos municípios assegurar a prestação de serviços à
população.
41
Consórcios Intermunicipais de Saúde (CIS)
Os Consórcios Intermunicipais de Saúde em Minas Gerais vêm
demonstrando a sua efetividade a partir de ações conjuntas de
municípios buscando resolver problemas comuns mediante a ampliação
da capacidade de atendimento aos cidadãos e do poder de diálogo das
prefeituras junto aos governos estadual e federal.
O Gestor deve estar atento se seu município participa de algum CIS, quais
são suas contribuições e quais as prestações de serviços do mesmo.
Recursos repassados pelo Fundo Nacional de Saúde
Os recursos de provenientes de incentivos do Ministério da Saúde
repassados através do Fundo Nacional de saúde ao Fundo Municipal de
Saúde deverão ser aplicados em conformidade com o Art. 6º da Portaria
GM 204/ 2007, observadas suas vedações, com previsão no Orçamento
do Município, na Programação Anual de Saúde (PAS) e no Plano
Municipal de Saúde (PMS). A prestação de contas deverá ser feita por
meio do Relatório Anual de Gestão (RAG) até o dia 31 de maio de cada
ano, e aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde.
42
Aplicação dos Recursos do Fundo Municipal de Saúde
“Art. 6º Os recursos referentes a cada bloco de nanciamento
devem ser aplicados nas ações e serviços de saúde relacionados
ao próprio bloco.
§ 1º Aos recursos relativos às unidades públicas próprias não se
aplicam as restrições previstas no caput deste artigo.
§ 2º Os recursos referentes aos blocos da Atenção Básica,
Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e
Hospitalar, Vigilância em Saúde e de Gestão do SUS, devem ser
utilizados considerando que ca vedada a utilização desse para
pagamento de:
I - servidores inativos;
II - servidores ativos, exceto aqueles contratados exclusivamente
para desempenhar funções relacionadas aos serviços relativos
ao respectivo bloco, previstos no respectivo Plano de Saúde;
III - graticação de função de cargos comissionados, exceto
aqueles diretamente ligados às funções relacionadas aos
serviços relativos ao respectivo bloco, previstos no respectivo
Plano de Saúde;
IV - pagamento de assessorias/ consultorias prestadas por
servidores públicos pertencentes ao quadro do próprio município
ou do estado; e
V - obras de construções novas, exceto as que se referem a
reformas e adequações de imóveis já existentes, utilizados para a
realização de ações e/ ou serviços de saúde.
43
De acordo com a Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU n. 507, de 24 de
novembro de 2011, o Convênio é um acordo ou ajuste que discipline a
transferência de recursos nanceiros de dotações consignadas nos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como
partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública
federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da
administração pública estadual, do Distrito Federal ou municipal, direta
ou indireta, consórcios públicos, ou ainda, entidades privadas sem ns
lucrativos, visando à execução de programa de governo, envolvendo a
realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de
interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.
Termo de Referência, por sua vez, é o documento apresentado quando o
objeto do convênio, contrato de repasse ou termo de cooperação
envolver a aquisição de bens ou prestação de serviços. Esse documento
deverá conter elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela
Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os preços
praticados no mercado da região onde será executado o objeto, a
denição dos métodos e o prazo de execução do objeto.
Convênio
44
O Art. 37 da Portaria Interministerial n. 507/2011 estabelece que
nos convênios, o projeto básico ou o termo de referência deverá
ser apresentado antes da celebração do instrumento, sendo
facultado ao órgão ou entidade responsável pela transferência
exigi-lo depois, desde que antes da liberação da primeira
parcela dos recursos.
O instrumento normativo acima citado faculta a dispensa de
apresentação do projeto básico ou termo de referência no caso de
padronização do objeto, a critério da autoridade competente do órgão
ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta,
responsável pela transferência dos recursos nanceiros e pela
descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do
objeto do convênio.
Quanto ao prazo, o projeto básico ou o termo de referência deverá ser
apresentado no prazo xado no instrumento, não podendo ultrapassar 18
meses, incluída a prorrogação, se houver. Caso seja necessária a
prorrogação, esta ocorrerá uma única vez por igual período, a contar da
data da celebração, conforme a complexidade do objeto. Se o projeto
básico ou o termo de referência não for entregue no prazo estabelecido
ou receba parecer contrário à aprovação, proceder-se-á à extinção do
convênio, se este já tiver sido assinado. O projeto básico ou termo de
referência será apreciado pelo órgão ou entidade da administração
pública federal responsável pela transferência dos recursos nanceiros e,
se aprovado, ensejará a adequação do Plano de Trabalho.
45
A Portaria Interministerial n. 507/2011 faculta ainda à autoridade
responsável a liberação do montante correspondente ao custo do
serviço, caso, no Plano de Trabalho, haja a previsão de transferência de
recursos para a elaboração do projeto básico ou termo de referência.
A título de informação, é importante ressaltar que o Componente Piso da
Atenção Básica – PAB Fixo refere-se ao nanciamento de ações de
atenção básica à saúde, cujos recursos são transferidos mensalmente, de
forma regular e automática, do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de
Saúde do Distrito Federal e dos Municípios. Já o Componente Piso da
Atenção Básica Variável - PAB Variável é constituído por recursos
nanceiros destinados ao nanciamento de estratégias realizadas no
âmbito da atenção básica em saúde, tais como:
A referida Portaria nº 204/2007 estabeleceu, ainda, que a gestão municipal
poderá aplicar os recursos referente ao PAB xo e variável em qualquer
despesa no âmbito da Atenção Básica. Para tanto se faz necessária à
explicitação da aplicação dos gastos com a organização da Atenção
Básica no Plano Municipal de Saúde, que é devidamente aprovado pelo
respectivo Conselho de Saúde e atualizado a cada ano.
Observações Importantes
O somatório das partes xa e variável do PAB compõe o Teto
Financeiro do Bloco da Atenção Básica. Desta feita, os recursos do
PAB são repassados mensalmente, de forma regular e automática
por meio do Fundo Nacional aos Fundos Municipais de Saúde com
informação disponibilizada no site www.fns.saude.gov.br.
46
Para acessar o Termo de Referência on line do Fundo Nacional de
Saúde, basta localizá-lo no canto esquerdo inferior da página
principal: www.fns.saude.gov.br.
Com efeito, caso as despesas de contratação demandadas não se
dirijam para ns diretamente vinculados à atenção básica no município e
não obedeçam às diretrizes constantes do Plano Municipal de Saúde
voltado à atenção básica, o uso dos recursos será considerado irregular.
Dentre as despesas de capital podem ainda ser citadas: as despesas de
investimentos necessárias ao planejamento e execução de obras,
aquisição de instalações, equipamentos ou material permanente
(materiais que possuem duração contínua, que se deterioram com mais
diculdade, tais como: automóveis, materiais áudio-visuais, lmadoras,
mesas, cadeiras, armários, geladeiras, computadores, constituição ou
aumento do capital do estado que não sejam de caráter comercial ou
nanceiro, incluindo-se as aquisições de imóveis considerados necessários
à execução de obras).
Portanto, diante dessa sistemática, os recursos do PAB repassados aos
municípios e distrito federal devem ser utilizados para o pagamento de
despesas de custeio das ações de Atenção Básica, tais como aquelas
destinadas à manutenção dos serviços criados anteriormente à Lei
Orçamentária Anual, e que correspondem, entre outros gastos, àqueles
efetuados com despesas de pessoal, material de consumo (materiais que
têm duração limitada, que se deterioram como combustível, material de
limpeza, etc), serviços de terceiros, gastos com obras de conservação,
reforma e adaptação de bens imóveis, dentre outros.
Vale lembrar, que o nanciamento da atenção básica é
tripartite, ou seja, é realizado pela União (Ministério da Saúde),
estados e municípios/ distrito federal.
47
oAplica-se os dispositivos da Lei Complementar N °141/2012, Art. 3
Observadas as disposições do art. 200 da Constituição Federal, do art. 6º oda Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e do art. 2 desta Lei
Complementar, para efeito da apuração da aplicação dos recursos
mínimos aqui estabelecidos, serão consideradas despesas com ações e
serviços públicos de saúde as referentes a:
I - vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária;
II - atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de
complexidade, incluindo assistência terapêutica e recuperação
de deciências nutricionais;
III - capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde
(SUS);
IV - desenvolvimento cientíco e tecnológico e controle de
qualidade promovidos por instituições do SUS;
V - produção, aquisição e distribuição de insumos especícos dos
serviços de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos, sangue e
hemoderivados, medicamentos e equipamentos médico-
odontológicos;
VI - saneamento básico de domicílios ou de pequenas
comunidades, desde que seja aprovado pelo Conselho de
Saúde do ente da Federação nanciador da ação e esteja de
acordo com as diretrizes das demais determinações previstas
nesta Lei Complementar;
VII - saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas
e de comunidades remanescentes de quilombos;
Recursos Próprios
48
VIII - manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de
vetores de doenças;
IX - investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de
obras de recuperação, reforma, ampliação e construção de
estabelecimentos públicos de saúde;
X - remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade
nas ações de que trata este artigo, incluindo os encargos sociais;
XI - ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições
públicas do SUS e imprescindíveis à execução das ações e
serviços públicos de saúde; e
XII - gestão do sistema público de saúde e operação de unidades
prestadoras de serviços públicos de saúde.
oArt. 4 Não constituirão despesas com ações e serviços públicos
de saúde, para ns de apuração dos percentuais mínimos de que
trata esta Lei Complementar, aquelas decorrentes de:
I - pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos
servidores da saúde;
II - pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à
referida área;
49
III - assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso
universal;
IV - merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda
que executados em unidades do SUS, ressalvando-se o disposto
no inciso II do art. 3º;
V - saneamento básico, inclusive quanto às ações nanciadas e
mantidas com recursos provenientes de taxas, tarifas ou preços
públicos instituídos para essa nalidade;
VI - limpeza urbana e remoção de resíduos;
VII - preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos
órgãos de meio ambiente dos entes da Federação ou por
entidades não governamentais;
VIII - ações de assistência social;
IX - obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneciar
direta ou indiretamente a rede de saúde; e
X - ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos
distintos dos especicados na base de cálculo denida nesta Lei
Complementar ou vinculados a fundos especícos distintos
daqueles da saúde.
A estratégia adotada no país reconhece o município como o principal
responsável pela saúde de sua população. A partir do Pacto pela Saúde,
de 2006, o gestor municipal assina um termo de compromisso para assumir
integralmente as ações e serviços de seu território.
50
Os municípios possuem secretarias especícas para a gestão de saúde. O
gestor municipal deve aplicar recursos próprios e os repassados pela
União e pelo estado.
O município formula suas próprias políticas de saúde e também é um dos
parceiros para a aplicação de políticas nacionais e estaduais de saúde.
Ele coordena e planeja o SUS em nível municipal, respeitando a
normalização federal e o planejamento estadual. Pode estabelecer
parcerias com outros municípios para garantir o atendimento pleno de
sua população, para procedimentos de complexidade que estejam
acima daqueles que pode oferecer.
Os municípios são incentivados a assumir integralmente as ações e
serviços de saúde em seu território. Esse princípio do SUS foi fortalecido
pelo Pacto pela Saúde, acertado pelos três entes federados em 2006.
A partir de então, o município pode assinar um Termo de Compromisso de
Gestão. Se o termo for aprovado na Comissão Bipartite do estado, o
gestor municipal passa a ter a gestão de todos os serviços em seu território.
51
A condição permite que o município receba os recursos de forma regular
e automática para todos os tipos de atendimento em saúde que ele se
comprometeu a fazer.
A Programação Pactuada e Integrada da Assistência em Saúde é um
processo instituído no âmbito do Sistema Único de Saúde onde, em
consonância com o processo de planejamento, são denidas e
quanticadas as ações de saúde para população residente em cada
território, bem como efetuados os pactos intergestores para garantia de
acesso da população aos serviços de saúde. Tem por objetivo organizar a
rede de serviços, dando transparência aos uxos estabelecidos e denir, a
partir de critério e parâmetros pactuados, os limites nanceiros destinados
à assistência da população própria e das referências recebidas de outros
municípios.
O Tratamento Fora de Domicílio é um instrumento legal que permite o
encaminhamento de usuários do SUS a outras unidades de saúde a m de
realizar tratamento médico fora da sua microrregião, quando esgotados
todos os meios de tratamento na localidade de residência/ estado, e
desde que haja possibilidade de cura total ou parcial, limitada ao período
estritamente necessário e aos recursos orçamentários existentes.
Programação Pactuada e Integrada (PPI)
Sua pactuação poderá ser acessada pelo site:
http://ppiassistencial.saude.mg.gov.br/
Tratamento Fora de Domicílio (TFD)
52
No Brasil, a compra de serviços de saúde, pelo setor público,
acompanhou a grande expansão da oferta de serviços privados de
assistência hospitalar ocorrida na década de 70 nanciada pelo Estado. A
compra dos serviços se dava de forma desordenada, conforme a oferta
da iniciativa privada, não sendo, portanto, consideradas as necessidades
da população, como também foi desordenada a expansão dos serviços,
sem planejamento e avaliação.
Na Constituição de 1988, a saúde ganhou uma seção especíca na qual
foi instituído o Sistema Único de Saúde (SUS). A saúde passou a ser denida
como um direito de todos e um dever do Estado, instituindo, assim, o
princípio da universalidade no atendimento à saúde.
Em seu Art. 199, parágrafo 1º, a Constituição deniu que “as instituições
privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único
de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público
ou convênio, tendo preferência as entidades lantrópicas e as sem ns
lucrativos”. Assim, foram estabelecidas as primeiras medidas de
regulação e controle para a compra de serviços de saúde e
evidenciando a necessidade de planejamento. Em 1993, o Ministério da
Saúde publicou a portaria n.º 1.286 que normatizou a contratação de
serviços de saúde por gestores locais do SUS e indicou a necessidade de
cláusulas que devem constar nos contratos.
Contratualização dos Serviços de Saúde
53
As informações são importantes instrumentos que contribuem para o
processo de reexão, aval iação e tomada de decisões na
implementação das políticas e ações de saúde. Os principais Sistemas de
Informação em Saúde são:
- SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade)
- SINASC (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos)
- SINAN (Sistema de Informação sobre Agravos de Noticação)
- SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de
Humanização)
- SIAB (Sistema de Informação da Atenção Básica)
- SIH (Sistema de Informação Hospitalar)
- SIA (Sistema de Informação Ambulatorial)
- SIS PRÉ-NATAL (Sistema de Informações do Pré-Natal)
O Ministério da Saúde somente repassa os recursos fundo a fundo se o
município enviar corretamente as informações do Sistema de
Informações em Saúde. Por isso, é preciso car atento para que o
município não atrase a entrega dos dados.
As informações produzidas pelos programas devem ser usadas para
planejamentos das ações em saúde. A senha de acesso de cada
Programa habitualmente está de posse de um servidor de carreira.
Sistemas de Informação em Saúde
54
O Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) é
destinado à coleta, armazenamento, processamento e divulgação de
dados sobre a receita e despesa com saúde, dos três níveis de governo. O
banco de dados do SIOPS é alimentado pelos Estados, pelo Distrito
Federal e pelos Municípios, através do preenchimento de dados em
software desenvolvido pelo DATASUS/ MS, que tem por objetivo apurar as
receitas totais e os gastos em ações e serviços públicos de saúde.
O preenchimento de dados do SIOPS tem natureza declaratória e busca
manter compatibilidade com as informações contábeis, geradas e
mantidas pelos Estados e Municípios, e conformidade com a codicação
de classicação de receitas e despesas, denidas em portarias pela
Secretaria do Tesouro Nacional/ MF.
As informações prestadas ao SIOPS são provenientes do setor responsável
pela contabilidade do ente federado, podendo-se utilizar, para o
preenchimento do SIOPS, dos dados contábeis ou as informações dos
relatórios e demonstrativos de execução orçamentária e nanceira dos
governos estaduais e municipais. Tais informações são inseridas no sistema
e transmitidas eletronicamente, através da internet, para o banco de
dados da DATASUS/ MS, gerando indicadores, de forma automática, a
partir das informações declaradas.
Sistema de Informações Sobre Orçamentos Públicos em Saúde
(SIOPS)
55
Um dos indicadores gerados é o do percentual de recursos próprios
aplicados em ações e serviços públicos de saúde, que demonstra a
situação relativa ao cumprimento da Emenda Constitucional nº 29/ 2000
com base nos parâmetros denidos na Resolução nº 322, de 8 de maio de
2003, do Conselho Nacional de Saúde/ CNS.
De acordo com a Portaria Interministerial 507/2012, o órgão ou entidade
que receber recursos na forma estabelecida naquela Portaria estará
sujeito a prestar contas da sua boa e regular aplicação, observando-se
que, o prazo para apresentação das prestações de contas será de até
sessenta dias após o encerramento da vigência ou a conclusão da
execução do objeto, o que ocorrer primeiro.
Quando a prestação de contas não for encaminhada no prazo
estabelecido no convênio, o órgão ou entidade da administração
pública federal, direta ou indireta, responsável pela transferência de
recursos nanceiros estabelecerá o prazo máximo de trinta dias para sua
apresentação, ou recolhimento dos recursos, incluídos os rendimentos da
aplicação no mercado nanceiro, atualizados monetariamente e
acrescidos de juros de mora, na forma da lei.
Para os convênios em que não tenha havido qualquer execução física,
nem utilização dos recursos, o recolhimento à Conta Única do Tesouro
Nacional deverá ocorrer sem a incidência dos juros de mora. Se, ao
término do prazo estabelecido, o convenente não apresentar a
prestação de contas nem devolver os recursos, o concedente registrará a
inadimplência no SICONV, por omissão do dever de prestar contas e
comunicará o fato ao órgão de contabilidade analítica a que estiver
vinculado, para ns de instauração de tomada de contas especial e
adoção de outras medidas para reparação do dano ao erário, sob pena
de responsabilização solidária.
Prestação de Contas
56
Cabe ao prefeito e ao governador sucessor prestar contas dos recursos
provenientes de convênios rmados pelos seus antecessores. Na
impossibilidade de prefeitos e governadores prestarem contas dos
recursos provenientes de convênios rmados pelos seus antecessores,
deverão apresentar ao concedente justicativas que demonstrem o
impedimento de prestar contas e as medidas adotadas para o resguardo
do patrimônio público.
Quando a impossibilidade de prestar contas decorrer de ação ou omissão
do antecessor, o novo administrador solicitará ao concedente a
instauração de tomada de contas especial. Os documentos que
contenham as justicativas e medidas adotadas serão inseridos no
SICONV.
No caso de o convenente ser órgão ou entidade pública, de qualquer
esfera de governo, a autoridade competente, ao ser comunicada das
medidas adotadas, suspenderá de imediato o registro da inadimplência,
desde que o administrador seja outro que não o faltoso.
Os convenentes deverão ser noticados previamente sobre as
irregularidades apontadas, via noticação eletrônica por meio do
SICONV, devendo ser incluída no aviso a respectiva Secretaria da
Fazenda ou secretaria similar. O registro da inadimplência no SICONV só
será efetivado quarenta e cinco dias após a noticação prévia.
57
Os saldos nanceiros remanescentes, inclusive os provenientes das
receitas obtidas nas aplicações nanceiras realizadas, não utilizadas no
objeto pactuado, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos
recursos, no prazo estabelecido para a apresentação da prestação de
c o n t a s . E s s a d e v o l u ç ã o s e r á r e a l i z a d a o b s e r v a n d o - s e a
proporcionalidade dos recursos transferidos e os da contrapartida
previstos na celebração independentemente da época em que foram
aportados pelas partes.
A prestação de contas será composta, além dos documentos e
informações apresentados pelo convenente no SICONV, dos seguintes
documentos:
I - Relatório de Cumprimento do Objeto;
II - Notas e comprovantes scais, quanto aos seguintes
aspectos: data do documento, compatibilidade entre o
emissor e os pagamentos registrados no SICONV, valor,
aposição de dados do convenente, programa e número do
convênio;
III - Relatório de prestação de contas aprovado e registrado no
SICONV pelo convenente;
IV - declaração de realização dos objetivos a que se propunha o
instrumento;
V - relação de bens adquiridos, produzidos ou construídos,
quando for o caso;
VI - a relação de treinados ou capacitados, quando for o caso;
VII - a relação dos serviços prestados, quando for o caso;
58
VIII - comprovante de recolhimento do saldo de recursos,
quando houver; e
IX - termo de compromisso por meio do qual o convenente será
obrigado a manter os documentos relacionados ao convênio.
O concedente deverá registrar no SICONV o recebimento da prestação
de contas. A análise desta será feita no encerramento do convênio,
cabendo este procedimento ao concedente com base na
documentação registrada no SICONV, não se equiparando a auditoria
contábil.
A autoridade competente do concedente terá o prazo de noventa dias,
contado da data do recebimento, para analisar a prestação de contas
do instrumento, com fundamento nos pareceres técnico e nanceiro
expedidos pelas áreas competentes.
O ato de aprovação da prestação de contas deverá ser registrado no
SICONV, cabendo ao concedente prestar declaração expressa de que
os recursos transferidos tiveram boa e regular aplicação. Caso a
prestação de contas não seja aprovada, exauridas todas as providências
cabíveis para regularização da pendência ou reparação do dano, a
autoridade competente, sob pena de responsabilização solidária,
registrará o fato no SICONV e adotará as providências necessárias à
instauração da Tomada de Contas Especial, com poster ior
encaminhamento do processo à unidade setorial de contabilidade a que
estiver jurisdicionado para os devidos registros de sua competência.
59
AÇÕES E PROGRAMAS
DO GOVERNO
ESTADUAL
1 - Ações
1.1 - Regionalização da Saúde
Um dos princípios do SUS é a regionalização, garantindo o
acesso dos cidadãos a todas as ações necessárias à resolução
de seus problemas de saúde e assegurando a otimização dos
recursos d isponíveis . De acordo com a lógica da
regionalização, os municípios são agrupados em microrregiões
(atualmente chamadas de regiões de saúde) e macrorregiões
de saúde (atualmente chamadas de regiões ampliadas de
saúde).
O propósito de um Plano Diretor de Regionalização (PDR) da
saúde é constituir um dos pilares para estruturação e
descentralização dos sistemas de co-gestão e organização
dos serviços de saúde em redes, tendo em vista possibilitar o
direcionamento equitativo da implementação das políticas
públicas. O PDR é, portanto, um instrumento de planejamento
em saúde ao estabelecer uma base territorial e populacional
para cálculo das necessidades, da priorização para alocação
dos recursos, da descentralização programática e gerencial.
MÓDULO IV
60
O Plano Diretor de Regionalização (PDR) é o desenho da saúde
no Estado. Em Minas, foram denidas 13 regiões ampliadas de
saúde e 77 regiões de saúde, que garantem a hierarquização
do sistema e têm como objetivo concentrar 90% dos
atendimentos de saúde nos micropólos. Esse plano é
coordenado pelo gestor estadual, com a participação dos
municípios.
O PDR cria a base territorial para uma distribuição ótima dos
equipamentos de saúde. A atenção primária à saúde deve
estar presente em todos os municípios e próxima às residências
das famílias. Diferentemente, as unidades de saúde de maior
densidade tecnológica, bem como sistemas de apoio, devem
ser relativamente concentradas: as unidades secundárias
(média complexidade) nas microrregiões e as unidades
terciárias (alta complexidade) nas macrorregiões. Esse
desenho é que permite constituir redes de atenção à saúde,
ecientes e de qualidade.
Para saber qual a sua região de saúde, acesse o site:
www.saude.mg.gov.br e para saber mais sobre o Plano Diretor
de Regionalização clique em
http://200.198.43.10:8080/ses/politicas_de_saude/plano-diretor-
de-regionalizacao-pdr-novo/PDR.pdf ou
http://ppiassistencial.saude.mg.gov.br/
61
1.2 - A Rede de Atenção à Saúde
A Rede de Atenção à Saúde, constituída no Plano Mineiro de
Desenvolvimento Integrado (PDI) é estruturada por meio de
serviços implantados nos diversos níveis de atenção (primário,
secundário e terciário), distribuídos pelos 853 municípios do
Estado.
Para que esta Rede atinja o seu propósito, foram denidos 5
(cinco) objetivos estratégicos principais:
Universalizar o acesso à atenção primária
Reduzir as disparidades regionais no atendimento à saúde
Consolidar as redes de atenção à saúde em todo o Estado
Melhorar os indicadores de morbimortalidade entre a
população juvenil
Estimular maior cuidado do cidadão com a própria saúde
Os 3 (três) primeiros objetivos mantém forte coerência os
objetivos traçados na Área de Resultados Vida Saudável na
versão anterior do Plano Mineiro de Desenvolvimento
Integrado (quando o Estado estava organizado em Áreas de
Resultado).
Os 2 (dois) últimos objetivos foram agregados nesta versão em
função do quadro epidemiológico identicado.
Melhorar os indicadores de morbimortalidade entre a
população juvenil faz-se necessário, sobretudo, em função do
aumento dos óbitos e da morbidade em função das
chamadas causas externas (violência, acidentes de trânsito,
entre outros).
62
Por sua vez, estimular maior cuidado do cidadão com a própria
saúde é reconhecer que as predominantes condições crônicas
são ocasionadas por falta de iniciativas de promoção a saúde
e de mudança nos hábitos de vida da população.
Ambos objetivos possuem imensa sinergia com a ideia de um
“Estado aberto e em rede” que busca estabelecer a “Gestão
para cidadania” – uma nova dimensão de participação e
inclusão social.
É importante ressaltar que o êxito nestas estratégias dependerá
do desenvolvimento de ações intersetoriais com outras Redes,
como: Rede de Defesa e Segurança, Rede de Educação e
Desenvolvimento do Capital Humano, Rede de Infraestrutura e
Rede de Cidades.
Para saber mais sobre as Redes de Atenção à Saúde
clique em
http://www.escoladegoverno.rn.gov.br/content/aplicaca
o/searh_eg/imprensa/pdf/071.pdf
63
64
2 - Programas Estruturadores
2.1 - Programa Saúde Integrada
Tem por objetivo aprimorar a gestão da rede por meio de
instrumentos, ferramentas e políticas inovadoras que
possibilitem ofertar prestações comuns e ampliação do acesso
do cidadão aos serviços de saúde e, assim, garantir uma
assistência integral e contínua.
Este programa desenvolve ações como:
Aqui s ição, a rmazenamento e d i s t r ibu ição de
medicamentos básicos
Aqui s ição, a rmazenamento e d i s t r ibu ição de
medicamentos de alto custo
Fortalecimento e melhoria da qualidade dos hospitais do
Sistema Único de Saúde (PRO-HOSP)
Implantação de Hospitais Regionais
Tele Minas Saúde
Manutenção de Hospitais Regionais
Para saber mais sobre o Programa Saúde Integrada clique em
http://www.saude.mg.gov.br/cidadao/programas/program/32-
programa-saude-integrada
2.2 - Programa Redes Integradas
Este programa tem por objetivo adequar a oferta e a
qualidade de cuidados secundários e terciários, observada a
distribuição territorial das redes de atenção à saúde.
São realizadas ações como:
Atenção à Saúde de pacientes com Hipertensão e
Diabetes
Atendimento as Urgências e Emergências no Estado
Implantação da Rede de Atenção em Saúde Mental
Implantação de centros Hiperdia
Viva Vida - Atenção as gestantes e crianças
Mais Vida: Atenção a Saúde da População Idosa
Viva Vida - Mães de Minas
Para saber mais sobre o Programa Redes Integradas clique em
http://www.saude.mg.gov.br/cidadao/programas/program/31-
programa-redes-integradas
65
2.3 - Programa Saúde em Casa
O Programa Saúde em Casa, por meio de um conjunto de
ações, contribui para a melhoria da Atenção Primária à Saúde,
objetivando qualicá-la ainda mais e fortalecer as equipes do
Programa Saúde da Família (PSF) universalizando o acesso à
atenção primária e estimulando maior cuidado com a própria
saúde.
O Saúde em Casa foi lançado em abril de 2005 com o objetivo
de ampliar e fortalecer o Programa Saúde da Família (PSF),
estruturado a partir de equipes multiprossionais que atuam em
Unidades Básicas de Saúde. Essas equipes são responsáveis
pelo acompanhamento de um número denido de famílias.
Os recursos do Saúde em Casa podem ser aplicados na
qualicação de pessoal, obras em postos de saúde, compra de
equipamentos médicos e de material de consumo.
A prioridade do Saúde em Casa é a promoção da saúde e a
prevenção de doenças e o PSF é um importante aliado na
concretização das metas estabelecidas pelo governo do
Estado para garantir mais saúde e a melhoria da qualidade de
vida da população.
Este programa tem como ações:
Ampliação da cobertura populacional do Programa Saúde
da Família (PSF)
Ampliação da estrutura da Atenção Primária de Saúde
Tecnologia da informação para Atenção Primária à Saúde
66
3 - Programas Associados
3.1 - Programa Permanente da Dengue
O programa permanente da dengue tem por objetivo
propiciar aos territórios sanitários do Estado de Minas Gerais
condições para o conhecimento e a detecção de mudança
nos fatores determinantes e condicionantes do meio: propiciar
ambientes que interram na saúde humana, visando a
identicação de medidas de prevenção e controle dos fatores
de riscos ambientais relacionados às doenças ou a outros
agravos à saúde, em especial aos relacionados à dengue.
Para saber mais sobre o Programa Permanente da Dengue, acesse
o site:
http://www.saude.mg.gov.br/cidadao/programas/program/23-
programa-permanente-da-dengue
67
Para saber mais sobre o Programa Saúde em Casa, acesse o site:
http://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/program/12-
saude-em-casa e também
http://200.198.43.10:8080/ses/politicas_de_saude/programa-saude-
em-casa
3.2- Farmácia de Minas
Reconhecido como Plano Estadual de Estruturação da Rede
de Assistência Farmacêutica, o Farmácia de Minas consiste na
denição de um modelo de assistência farmacêutica no SUS,
onde a farmácia é reconhecida como estabelecimento de
saúde e referência de serviços farmacêuticos para a
população adscrita. Dentro desta perspectiva, a Rede
Farmácia de Minas é dividida em três componentes:
M e d i c a m e n t o s p a r a A t e n ç ã o P r i m á r i a à S a ú d e ,
Medicamentos Estratégicos e Medicamentos de Alto Custo.
Medicamentos Básicos: Os medicamentos básicos
são aqueles destinados à atenção primária à saúde.
São adquiridos pelo governo do estado com recurso
tripartite, federal, estadual e municipal e distribuídos
para os 853 municípios do estado de Minas Gerais.
Medicamentos Estratégicos: Os medicamentos
estratégicos são aqueles utilizados em doenças que
conguram problemas de saúde pública, com
impacto sócio-econômico importante cujo controle
e tratamento tenham protocolos e normas
estabelecidas.
Componente Especial izado da Assistência
Farmacêutica (Alto Custo): Medicamentos utilizados
em doenças raras, padronizados pelo Ministério da
Saúde, cuja dispensação atende a casos
especícos (Portaria Nº 2981 de 01 de dezembro de
2009, Portaria Nº 3439 de 11 de novembro de 2010 e
suas atualizações).
68
Sistema Integrado de Gerenciamento da Assistência
Farmacêutica – SIGAF: O software Sistema Integrado
de Gerenciamento da Assistência Farmacêutica
(SIGAF) destina-se a todas unidades, dos níveis
estadual e municipal, envolvidas com as atividades
de Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema
Único de Saúde no Estado de Minas Gerais.
Comissão de Farmácia e Terapêutica: A Comissão
de Farmácia e Terapêutica (CFT) é responsável pela
incorporação tecnológica de medicamentos e
produtos farmacêuticos relacionados, bem como
pela alteração das apresentações ou exclusão de
produtos da Relação de Medicamentos no âmbito
da SESMG.
Guia do Cuidado Farmacêutico: O Guia do Cuidado
Farmacêutico apresenta diretrizes para os serviços
de acompanhamento farmacoterapêutico e de
farmacovigilância como estratégia para promover
o uso racional de medicamentos.
O técnico responsável pela Farmácia do Município tem acesso
ao SIGAF, programa para programação de medicamentos e
repasse da cota do estado. O gestor deve estar atendo para
que se evite os transtornos da falta de medicamentos.
Para saber mais sobre o Programa Farmácia de Minas acesse
o site:
http://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/program/22-
farmacia-de-minas
69
3.3 - TRANSPORTE EM SAÚDE
O Sistema de Transporte em Saúde (SETS) funciona a partir de
uma experiência de cooperação de alguns municípios, tem
como nalidade equacionar a demanda destes entes por
transportes de seus cidadãos, usuários do SUS, até o local de
atendimento. O Sistema Estadual de Transporte em Saúde
(SETS) é uma ação criada pelo Governo de Minas Gerais para
garantir à eciência das redes de atenção a saúde e tem
como objetivo garantir o deslocamento do paciente, usuário
do Sistema Único de Saúde (SUS) para a realização de seus
exames e/ou consultas especializadas fora de seu domicilio,
através de veículos, tipo microônibus equipados com ar
condicionado, TV, DVD, poltronas reclináveis e são
monitorados via GPRS e um agente de viagem capacitado
para repassar as informações necessárias sobre a viagem.
O SETS tem como meta:
a implantação de um sistema de transporte eciente e de
qualidade percebida pela população usuária do SUS para
realização de consultas e/ou exames previamente
agendados;
a estruturação de uma Central de Gestão do Transporte,
visando garantir o controle do uxo de veículos (tempo de
condução e velocidade do veículo) bem como
acompanhar a quantidade de pessoas em deslocamento,
tudo isto on-line e em tempo real.
Para saber mais sobre o Sistema de Transporte em Saúde (SETS),
acesse o site: http://www.saude.mg.gov.br/gripe/page/457-
sistema-estadual-de-transporte-em-saude-sesmg
70
4 - Programas Intersetoriais
4.1 - Saúde na Copa
Tem por objetivo implantar estrutura e serviços qualicados de
atendimento às urgências para grandes eventos, inclusive a
Copa do Mundo 2014 e eventuais epidemias.
4.2 - Aliança Pela Vida
Tem por objetivo fortalecer as estratégias de promoção da
saúde e prevenção ao uso e abuso de álcool, crack e outras
drogas e prestar assistência aos dependentes de álcool e
outras drogas.
4.3 - Geração Saúde
Tem por objetivo estimular a prática de atividades físicas
regulares, esporte e lazer, voltadas à promoção e manutenção
da saúde entre jovens de 15 a 19 anos, assim como a melhoria
dos hábitos alimentares, contribuindo para o aumento da
qualidade de vida e redução do sobrepeso.
Para saber mais sobre o Geração Saúde, acesse o site:
http://www.saude.mg.gov.br/cidadao/programas/program/19-
geracao-saude
Para saber mais sobre o Aliança pela Vida, acesse o site:
http://www.saude.mg.gov.br/cidadao/programas/program/20-
alianca-pela-vida
Para saber mais sobre o Saúde na Copa, acesse o site:
http://www.saude.mg.gov.br/cidadao/programas/program/ 36-
saude-na-copa
71
4.4 - Cultivar, Nutrir e Educar
Tem por objetivo promover a qualidade e a segurança
alimentar e nutricional através da habilitação sanitária das
cantinas e agroindústrias familiares; promoção de hábitos
alimentares saudáveis para os escolares, assim como
atividades com foco na garantia da qualidade dos alimentos
por meio de ações educativas para cantineiras e agricultores
familiares; fomento às ações educativas em vigilância em
saúde; fortalecimento da integração da vigilância em saúde e
atenção primária à saúde e por m realizar o monitoramento
do estado nutricional dos alunos da rede pública de ensino e
por m monitoramento das ações.
4.5 - Travessia Saúde
Tem por objetivo contribuir para a redução da mortalidade na
infância e da desnutrição, por meio de ações articuladas que
visam ao fortalecimento da Atenção Primária e da Vigilância
em Saúde com o foco no território.
72
Para saber mais sobre o Cultivar, Nutrir e Educar, acesse o site:
http://www.saude.mg.gov.br/cidadao/programas/program/18-
cultivar-nutrir-e-educar
Para saber mais sobre o Travessia Saúde, acesse o site:
http://www.saude.mg.gov.br/cidadao/programas/pro
gram/17-travessia-e-saude
5 - Informações Importantes
5.1 - Viva a Vida
O Programa Viva Vida trabalha para redução da mortalidade
infantil e materna. Para alcançar as metas propostas, o
Governo do Estado investe recursos na estruturação,
qualicação e mobilização social da Rede Viva Vida. Para a
estruturação, são destinados recursos nanceiros para
construção, reforma e aquisição de equipamentos.
5.1 - Mães de Minas
Lançado no mês de agosto de 2011, o Programa Mães de
Minas é um conjunto de ações de saúde voltadas para
proteção e cuidado da gestante e da criança, com a atenção
integral à saúde desde o início da gravidez até o primeiro ano
de vida do bebê.
A intenção é que todas as gestantes mineiras sejam
identicadas e acolhidas, utilizando de forma plena a Rede
Viva Vida. Além disso, o trabalho é para que todas as crianças
nasçam com dignidade e vivam com saúde. Para a efetivação
do projeto, vem sendo implantado o Sistema de Identicação
da Gravidez, que utiliza como fonte de identicação de
gestantes os serviços que prestam assistência à mulher, as
Unidades Básicas de Saúde (UBS), os centros de referência ou
as unidades de urgência, tanto da rede privada, quanto da
particular. Esse registro deve ter o consentimento prévio da
gestante, sendo preservados todos os direitos de informação e
garantido o sigilo dos dados coletadas.
Para saber mais sobre o Programa Viva Vida, acesse o site:
http://www.saude.mg.gov.br/gripe/page/429-viva-vida-sesmg
73
O “Mães de Minas” também está conectado ao Lig Minas, uma
central de atendimento sobre serviços prestados pelas
instituições do Governo de Minas, como ferramenta de
interlocução direta com a gestante, sua família e com os
serviços de saúde, com vistas ao monitoramento da mãe e
bebê. O número do telefone para ligação de qualquer cidade
mineira é o 155, que funciona em horário comercial e aos nais
de semana com serviços restritos. Nessa fase inicial do projeto,
n o v e m u n i c í p i o s c o n t a m c o m o C a l l
Center.http://www.maesdeminas.com.br/
5.3 - Pro - HOSP
O Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos
Hospitais (PRO-HOSP) integra o Projeto Estruturador de
Regionalização da Assistência à Saúde, juntamente com os
demais projetos Viva Vida, Saúde em Casa e Saneamento
Básico compõem a área de resultado-Vida Saudável. Esta
iniciativa do governo estadual tem como um dos seus
propósitos aumentar a eciência alocativa e a otimização do
sistema de atenção à saúde do SUS em Minas Gerais. O
governo, por meio da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, faz
o repasse dos recursos, e as instituições se comprometem a
cumprir metas assistenciais e gerenciais.
Para saber mais sobre o Programa Mães de Minas, acesse o
site: http://www.maesdeminas.com.br/
74
O Programa tem como propósito consolidar a oferta da
atenção hospitalar nos pólos macro e microrregionais de Minas
Gerais, por meio de um termo de compromisso de gestão
celebrado entre a Secretaria de Estado de Saúde, os hospitais
participantes e os gestores locais.
Ao implementar ações destinadas à melhoria da qualidade do
atendimento dos hospitais da rede SUS no estado de Minas
Gerais, por intermédio do estabelecimento de metas, o Pro-
Hosp contribui para o desenvolvimento de um parque
hospitalar no estado, socialmente necessário e capaz de
operar com eciência, de prestar serviços de qualidade que
atendam às necessidades e demandas da população, de
preencher vazios assistenciais, e inserir-se em redes integrais de
atenção à saúde.
5.4 - Sistema de Regulação
O Sistema de Regulação Assistencial visa dar a melhor resposta
a uma demanda assistencial no prazo mais curto possível. A
grande extensão territorial do estado balizou a concepção de
Centrais de Regulação localizadas em cidades pólo,
amparada na lógica de um Plano Diretor de Regionalização.
Para saber mais sobre o Programa de Fortalecimento e Melhoria da
Qualidade dos Hospitais (PRO-HOSP), acesse o site:
http://200.198.43.10:8080/ses/publicacoes/linha-
guia/manuais/MANUAL%20PRO-HOSP.pdf
75
Utilizando a base de dados da Programação Pactuada
Integrada (PPI/MG), as centrais, através do sistema SUSFácil, se
integram, via web, organizando a utilização de recursos
assistenciais em estabelecimentos hospitalares e ambulatoriais,
promovendo o acesso humanizado e equânime do cidadão
mineiro aos serviços de saúde. A regulação empreendeu
avanço histórico na gestão dos serviços de saúde no Estado.
Sinteticamente, uma Central de Regulação Assistencial pode
ser denida como uma estrutura operacional que, interposta
entre o conjunto da demanda por determinada atenção e as
ofertas disponíveis, é capaz de dar a melhor resposta possível
em um dado momento, para um problema assistencial
especíco.
Para cumprir adequadamente o seu papel, o conjunto de
Centrais de Regulação Assistencial deve ser organizado em
rede informatizada, regionalizada, hierarquizada e resolutiva
nos vários níveis de complexidade do processo assistencial.
76
Os componentes de uma Central Estadual de Regulação são
os seguintes:
Núcleo estadual de supervisão e acompanhamento;
Centrais macrorregionais de regulação;
Centrais microrregionais de regulação;
Núcleo municipal de supervisão e acompanhamento;
Unidades de agendamento;
Estabelecimentos de saúde.
Possuem como objetivos:
Organizar de forma equânime o acesso da população aos
serviços e saúde;
Fortalecer a cooperação dos gestores dos serviços de
saúde;
Padronizar e manter protocolos assistenciais e operacionais;
Instrumentalizar os uxos e os processos relativos aos
procedimentos operacionais de regulação da assistência;
Implementar rede informatizada de suporte ao modelo de
regulação, integrando as diversas Centrais de Regulação
em um modelo cooperativo de atuação.
77
Estabelecer protocolos assistenciais/ operacionais
padronizados e pactuados, visando a eqüidade no
atendimento;
Garantir o acesso, através do referenciamento adequado,
das solicitações de consultas especializadas, exames e
procedimentos ambulatoriais de alta complexidade
(APAC);
Garantir a alternativa assistencial adequada frente às
solicitações de utilização de leitos para procedimentos
eletivos e de urgência / emergência aos usuários dos
municípios pertencentes a uma determinada área de
abrangência;
Permitir o acompanhamento e a avaliação de atividades
através de relatórios estatísticos, planilhas e grácos;
Estabelecer os protocolos de atendimento ao paciente não-
urgente.
A Secretaria de Saúde do Município deve ter um técnico da
regulação de posse do Login e Senha, que servem para
cadastramento dos procedimentos eletivos.
Para saber mais sobre o Sistema de Regulação Assistencial, acesse o
site:
http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/2/docs/cartilha_sistema_estad
ual_regulacao_assistencial_mg.pdf
78
5.5 - Rede de Urgência e Emergência
A Rede de Urgência e Emergência é um dos projetos
estruturadores do Estado de Minas Gerais, que objetiva
aperfeiçoar o atendimento às urgências. Para possibilitar tal
melhoria vericou-se a necessidade de estruturar uma rede de
atenção às urgências que conectasse as estruturas (físicas,
recursos humanos, logística, apoio diagnóstico) e que
compartilhasse as responsabilidades e os resultados para
melhor atender os usuários.
A base do projeto está na modelagem da rede ideal para
atenção às urgências, seguindo a lógica da regionalização e
adotando uma linguagem única nos pontos de atenção. A
proposta de organização tem alguns pressupostos
fundamentais: numa reião, 90% da população deve ter acesso
a um dos postos de atenção da rede com o tempo máximo de
1 hora, seja esse ponto de atenção xo ou móvel.
Baseada no Plano Diretor de Regionalização (PDR) adotado
pela SES e na universalização do atendimento, a Rede atua em
todos os pontos de atenção do SUS: Atenção Primária,
Secundária, Terciária, além das três condições agudas
temáticas: o trauma, o infarto agudo do miocárdio (IAM) e o
acidente vascular cerebral (AVC).
A implantação das Redes em todo o estado possibilita que os
cidadãos tenham acesso a serviços de urgência efetivos.
Concomitantemente possibilita a economia de escala, escopo
e racionalização dos recursos nanceiros.
Para saber mais sobre a Rede de Urgência e Emergência, acesse o site:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Sala_02-SES_MG.pdf
79
5.6 - Mais Vida
Uma das atuais prioridades das Políticas Públicas de Saúde do
Estado foi a criação do Programa Mais Vida um projeto
prioritário do Governo do Estado de Minas Gerais na área da
saúde com vistas a melhor qualidade de vida da pessoa idosa
que tem como propósito ofertar padrão de excelência nas
ações de saúde e promover o aumento dos anos vividos da
pessoa idosa, garantindo a manutenção de sua capacidade
funcional e autonomia. A visão do Programa é ser padrão de
excelência em atenção à saúde do idoso e sua missão é
implantar a rede de atenção à saúde da população idosa no
estado de Minas Gerais através de sistema articulado e
integrado de ações qualicadas em saúde, assegurando os
princípios doutrinários do SUS de equidade, universalidade e
integralidade.
5.7- HIPERDIA
O Programa Estadual de Atenção ao Portador de Hipertensão
e Diabetes (Hiperdia) tem como objetivo ampliar a
longevidade da população, por meio de intervenções
capazes de diminuir a morbidade e a mortalidade por doenças
cardiovasculares e diabetes. O Hiperdia faz parte da rede de
atenção secundária do Estado de Minas Gerais e atende
pessoas portadoras de hipertensão e/ou diabetes de médio e
alto grau de risco.
Para saber mais sobre o Programa Mais Vida acesse o site:
http://www.saude.mg.gov.br/gripe/page/320-programa-mais-
vida-sesmg
80
Visa articular e integrar ações nos diferentes níveis de
complexidade do sistema de saúde para reduzir fatores de
risco para essas patologias; evitar o agravamento das
morbidades referenciadas e reduzir a evolução de agravos
que possam demandar.
Implantados em algumas microrregiões de saúde do Estado, os
Centros Hiperdias possibilitam atendimento integral aos
usuários. Nos Centros Hiperdias existem prossionais
especializados e recursos tecnológicos para o apoio
diagnóstico e terapêutico, com a nalidade de evitar o
agravamento das doenças.
Nos centros são oferecidos serviços como consultas
seqüenciais, atendimentos por pares, cuidado compartilhado,
elaboração e monitoramento de plano de cuidado e técnicas
motivacionais. Os atendimentos são realizados por uma equipe
multiprossional composta por médicos especialistas,
psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos clínicos,
nutricionistas, entre outros.
Para saber mais sobre o Programa Estadual de Atenção ao Portador de
Hipertensão e Diabetes acesse o site:
http://minasempauta.com.br/minas-gerais/saude-3/modelo-mineiro-de-
atencao-as-doencas-cronicas/
81
5.8- Programa de Atenção à Pessoa com Deciência
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG),
através da coordenadoria de Atenção à Saúde da Pessoa
com Deciência (CASPD), tem como objetivo formular,
implantar, avaliar e acompanhar as políticas públicas de saúde
destinadas à prevenção de deciências e à promoção da
saúde da pessoa com deciência, buscando oferecer
assistência integral ao paciente, bem como melhorias na
qualidade do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS-
MG).
Para tanto, a Instituição implantou as Redes de Assistência ao
Deciente, seguindo as diretrizes do Plano Diretor de
Regionalização (PDR), que visa também a descentralização da
assistência. Essas Redes são organizadas de forma a garantir a
oferta integral da assistência ao usuário do SUS-MG.
5.9 - Gerenciador de Compromissos e Metas (GEICOM)
O GEICON é um Sistema da SES MG que gerencia os
compromissos e metas assumidas pela gestão municipal nos
Programas de Saúde do Estado de Minas Gerais cujos objetivos
são agilidade, segurança, monitoramento, transparência e
controle dos recursos estaduais repassados aos beneciários
(Municípios e Entidades) além de ser um facilitador na
comunicação e gerência da prestação de contas.
Para saber mais sobre o Programa de Atenção à Pessoa com
Deciência acesse o site:
http://www.saude.mg.gov.br/gripe/page/425-programa-de-
atencao-a-pessoa-com-deciencia-sesmg
82
O Gestor deve estar atento para comunicar a SES MG o seu
nome e enviar Portaria ou outro instrumento de nomeação
para solicitar o seu token para certicação digital junto à
PRODEMGE. O Token é uma espécie de senha para operação
da conta corrente de convênios/ resoluções, ou seja, a
certicação digital.
5.10 - Canal Minas Saúde
Canal Minas Saúde de Televisão, Rádio, Web e Educação a
Distância é uma rede estratégica multimídia para o
desenvolvimento do programa de educação permanente a
distância da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
(SES-MG) em parceria com a Fundação Renato Azeredo
(Framinas). Além de cursos de capacitação voltado para os
gestores e prossionais da saúde, o objetivo é fortalecer o
Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de ações de promoção
da saúde.
83
Para saber mais sobre o Gerenciador de Compromissos e Metas
(GEICOM) acesse o site:
http://geicom.saude.mg.gov.br/doc/manual_geicom.pdf
Uma das questões essenciais para a saúde pública é capacitar
pessoas, em especial os trabalhadores da saúde. Com a rede
Canal Minas Saúde é possível democratizar conhecimento e
criar protocolos, possibilitando que a mesma informação
chegue aos prossionais espalhados pelo estado, de modo que
os cerca de 19 milhões de mineiros tenham saúde de
qualidade.
O Canal Minas Saúde possui um portal na internet com mais de
2 milhões de acessos que reúne todo o material audiovisual
produzido, além de amplo conteúdo informativo que se
expande também para as redes sociais. Atualmente, como TV
corporativa, o Canal possui mais de 11 mil pontos de recepção
do sinal, via satélite, alcançando, por exemplo, as Unidades
Básicas de Saúde (UBSs), secretarias municipais de Saúde,
unidades hospitalares e unidades Farmácia de Minas.
Além disso, o Canal tem sua programação exibida em 3.800
escolas estaduais, em parceria com a secretaria de Estado de
Educação (SEE-MG), e está presente também nos Centros de
Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de
Referência Especializados de Assistência Social (CREAS)
municipais, 120 presídios e 120 comunidades terapêuticas para
dependentes químicos, pontos rmados em convênio com a
secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE-MG).
84
Com ações educacionais, informativas e de promoção da
saúde, o Canal exibe mensalmente as reuniões e pactuações
da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e do Conselho
Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES). Destaque, ainda,
para as produções audiovisuais como, por exemplo, “Saúde
em Pauta”, programa em parceria com a Assembleia
Legislativa de Minas Gerais (ALMG), “Viva Melhor” e “Sala de
Espera”, todos voltados para a população em geral e com a
proposta de divulgar informações sobre qualidade de vida e
orientações sobre o autocuidado.
São objetivos estratégicos do Canal Minas Saúde:
Desenvolver a Educação Permanente a Distância;
Difundir informações, visando ao exercício do controle social
no SUS;
Favorecer a visibilidade do SUS junto à população;
Difundir programas e vídeos educativos no sentido de
fomentar a promoção à saúde e a prevenção das doenças
pelos cidadãos;
Colocar à disposição dos usuários e dos prossionais do SUS,
por meio de rádio, web e televisão, informações, notícias,
entrevistas e vídeos educativos.
Para saber mais sobre o Canal Minas Saúde acesse o site:
http://www.canalminassaude.com.br
85
PROGRAMAS E AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL
Provab
O Programa de Valorização do Prossional da Atenção Básica (Provab)
leva mais médicos para mais perto da população. Amplia a assistência
principalmente aos usuários do SUS que ainda têm diculdades para
acessar serviços e prossionais de saúde. Com isso, as desigualdades
regionais relacionadas à presença e permanência de prossionais de
saúde são reduzidas.
Melhor em Casa
Lançado em 8 de novembro de 2011, o programa amplia o atendimento
domiciliar aos brasileiros no Sistema Único de Saúde (SUS). O princípio é
oferecer, aos pacientes da rede pública de saúde, um serviço
humanizado e acolhedor.
MÓDULO V
Mais informações sobre o Provab pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/prossional/area.cfm?id_
area=1855
Mais informações sobre o Melhor em Casa pelo link
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm?portal=
pagina.visualizarArea&codArea=364
86
S.O.S Emergências
Ação estratégica e gradativa para qualicar a gestão e o atendimento
nas urgências do Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa, que intregra a
Rede Saúde Toda Hora, vai alcançar, até 2014, os 40 maiores prontos-
socorros brasileiros, abrangendo todos os 26 estados e o Distrito Federal.
Farmácia Popular
Programa criado pelo ministério para ampliar o acesso da população a
medicamentos essenciais, vendidos a preços mais baixos que os
praticados no mercado. São medicamentos contra diabetes e
hipertensão, entre outros.
Mais informações sobre o Saúde Toda Hora pelo link
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/texto/2036/301/saude
-toda-hora.html
Mais informações sobre o Farmácia Popular pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1095
87
Academia da Saúde
Lançado em abril de 2011, o Programa Academia da Saúde estimula a
criação de espaços públicos adequados para a prática de atividade
física e de lazer. O objetivo é contribuir para a promoção da saúde da
população. O Programa Academia da Saúde, criado pela Portaria
Ministerial nº 719, de 07 de abril de 2011, tem como principal objetivo
contribuir para a promoção da saúde da população a partir da
implantação de pólos com infra-estrutura, equipamentos e quadro de
pessoal qualicado para a orientação de práticas corporais e atividade
física e de lazer e modos de vida saudáveis.
PNAN
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde tem
o propósito de garantir a qualidade dos alimentos disponíveis para
consumo no país, bem como de promover práticas alimentares saudáveis
e prevenir e controlar distúrbios nutricionais.
Saúde da Família
O objetivo do Saúde da Família é atuar na manutenção da saúde e na
prevenção de doenças, alterando, assim, o modelo de saúde centrado
em hospitais. Criado em 1993, o programa já atende 103 milhões de
pessoas no país.
Mais informações sobre a PNAN pelo link http://nutricao.saude.gov.br/
Mais informações sobre as Academias da Saúde pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/prossional/area.cfm?id_area
=1801
88
Programa de Saúde da Família (PSF): Este programa estimula a
organização da atenção básica em todos os municípios, por meio da
implantação de equipes de saúde da família, que realizem práticas
com ênfase nas ações de prevenção das doenças e promoção da
saúde.
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS): Este programa
tem na pessoa do agente de saúde o elo entre os serviços de saúde e
a comunidade. Dadas as suas competências espera-se que o PACS
tenha um impacto positivo sobre os indicadores de saúde,
principalmente aqueles mais associados às famílias carentes.
Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF): São compostos por, no
mínimo, cinco prossionais de nível superior, dentre eles, assistentes
sociais, psicólogos, médicos psiquiatras, nutricionistas, médicos
ginecologistas, médicos pediatras, sioterapeutas, etc. como forma
de aumentar a resolutividade das equipes de PSF.
Mais informações sobre o Saúde da Família pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=
149
89
Pronto Atendimento
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24h são estruturas de
complexidade intermediária, entre as Unidades Básicas de Saúde e as
portas de urgência hospitalares, e, em conjunto com estas, compõem
uma rede organizada de Atenção às Urgências.
Doação de Órgãos
Tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância da
doação de órgãos e é uma das ações do Ministério da Saúde.
Medicamentos Fracionados
Medicamentos fracionados são remédios fabricados em embalagens
especiais e vendidos na medida exata recomendada pelo médico.
Mais informações sobre o UPAs pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1791
Mais informações sobre o Doação de Órgãos pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=410
Mais informações sobre os Medicamentos Fracionados pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=995
90
Projeto Expande
Lançado em 2001 pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) e pelo
Ministério da Saúde, o Projeto Expande tem o principal de objetivo
estruturar a integração da assistência oncológica no Brasil, a m de obter
um padrão de alta qualidade na cobertura da população.
Cartão Nacional de Saúde
O Cartão Nacional de Saúde é um instrumento que possibilita a
vinculação dos procedimentos executados no âmbito do Sistema Único
de Saúde (SUS) ao usuário, ao prossional que os realizou e também à
unidade de saúde onde foram realizados.
Para tanto, é necessária a construção de cadastros de usuários, de
prossionais e de unidades de saúde. A partir desses cadastros, os usuários
do SUS e os prossionais de saúde recebem um número nacional de
identicação.
Mais informações sobre o Cartão Nacional de Saúde pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/gestor/area.cfm?id_area=944
91
Mais informações sobre o Projeto Expande pelo link
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=126
SAMU 192
Prestar socorro à população em casos de urgência é a nalidade do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência, do Ministério
da Saúde. O socorro é feito após chamada para o telefone 192. A ligação
é gratuita.
Redução da Mortalidade
O Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil Nordeste-Amazônia Legal
faz parte de um compromisso para acelerar a redução das
desigualdades regionais e construir uma estratégia com Governadores
dos estados das regiões.
De Volta para Casa
O Programa de Volta para Casa, do Ministério da Saúde, propõe a
reintegração social de pessoas acometidas de transtornos mentais e
egressas de longas internações, segundo critérios denidos na Lei nº
10.708, de 31 de julho de 2003, que também prevê o pagamento do
auxílio-reabilitação psicossocial.
Mais informações sobre a Redução da Mortalidade pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/prossional/area.cfm?id_area=
1583
92
Mais informações sobre o SAMU pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1787
Mais informações sobre o De Volta para Casa pelo link
http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/programas-e-campanhas
Olhar Brasil
O projeto Olhar Brasil, criado em parceria pelos ministérios da Educação e
da Saúde, em 2007, tem o objetivo principal de identicar problemas
visuais em alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental e
em pessoas com mais de 60 anos de idade.
Bancos de Leite Humano
A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, criada em 1998, pelo
Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tem o
objetivo de promover a expansão quantitativa e qualitativa dos bancos
de Leite Humano no Brasil, mediante integração e construção de
parcerias entre órgãos federais, iniciativa privada e sociedade.
Mais informações sobre o Olhar Brasil pelo link
http://portal.saude.gov.br/saude/area.cfm?id_area=1298
Mais informações sobre os Bancos de Leite Humano pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/visualizar_texto.cfm?i
dtxt=24499
93
Controle de Tabagismo
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) é o órgão do Ministério da Saúde responsável
por coordenar e executar o Programa de Controle do Tabagismo no Brasil. O objetivo
é prevenir doenças e reduzir a incidência do câncer e de outras doenças
relacionadas ao tabaco, por meio de ações que estimulem a adoção de
comportamentos e estilos de vida saudáveis.
Humaniza SUS
A Política Nacional de Humanização aposta em estratégias construídas
por gestores, trabalhadores e usuários do SUS para qualicar a atenção e
gestão em saúde.
Programas de Controle do Câncer
O Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e o
Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama têm como objetivos
oferecer subsídios para o avanço do planejamento das ações de controle
desses tipos de câncer, no contexto da atenção integral à saúde da
mulher no Brasil. Ambos foram armados como prioridade na Política
Nacional de Atenção Oncológica, em 2005, e no Pacto pela Saúde, em
2006.
Mais informações sobre o HumanizaSUS pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=
142
Mais informações sobre o Programa de Controle do Câncer pelo link
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/h
ome/nobrasil/programa_controle_cancer_mama/
94
Mais informações sobre o Controle do Tabagismo pelo link
http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=programa
&link=introducao.htm
Quali SUS- Rede
O Projeto QualiSUS-Rede foi instituído como estratégia de apoio à
organização de redes de atenção à saúde. O objetivo é contribuir, no
âmbito do SUS, para a qualicação da atenção, gestão em saúde e
gestão e desenvolvimento de tecnologias, por meio da organização de
redes regionais e temáticas de atenção à saúde e da qualicação do
cuidado em saúde.
Mais informações sobre o QualiSUS Rede pelo link
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/prossional/area.cfm?i
d_area=408
Mais informações sobre os Programas e Ações do Ministério da Saúde
poderão ser obtidas na página do Ministério da Saúde pelo link:
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/342/acoes-e-
programas.html
95
REFERÊNCIAS
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado,1998.
Brasi l . Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Autoavaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica no Brasil: AMAQ. Brasília: M i n i s t é r i o d a S a ú d e , 2 0 1 2 . D i s p o n í v e l e m : http://189.28.128.100/dab/docs/geral/amaq.pdf, acessado em 23 de setembro de 2013.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 204/GM, de 29 de janeiro de 2007. Diário Ocial da União, Brasília-DF, Seção 1, n. 22, 31 jan. 2007, p. 45, acessado em 23 de setembro de 2013.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 260/GM, de 21 de fevereiro de 2013 http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/117962-260.html, acessado em 23 de setembro de 2013.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 548/GM, de 4 de abril de 2013 http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/118547-548.html, acessado em 23 de setembro de 2013.
Denição de Blocos. Fundo Nacional de Saúde. Disponível em http://www.fns.saude.gov.br/visao/carregarMenu.jsf?coMenu=17, acessado em 20 de setembro de 2013.
Entidades lançam nota pelo nanciamento do SUS. Federação Nacional d o s F a r m a c ê u t i c o s . D i s p o n í v e l e m http://www.fenafar.org.br/fenafar/component/k2/item/7208-entidades-lan%C3%A7am-nota-pelo-nanciamento-do-sus , acessado em 14 de agosto de 2013.
Financiamento das equipes de PACS, PSF, Saúde Bucal e NASF. Disponível em http://saude-cidadania.blogspot.com.br/2010/03/psf-incentivo-nanceiro.html, acessado em 19 de setembro de 2013.
96
Fiscal ize seu gestor . S i te Controle Cidadão . Disponível em http://www.controlecidadao.com.br/paginas/scalize_seu_gestor/tsus/fns/pab/pab.htm, acessado em 19 de setembro de 2013.
L e i s , D e c r e t o s , P o r t a r i a s e I n s t r u t i v o s . http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=30077&janela=1, acessado em 24 de setembro de 2013.
Passo a Passo das Ações do Departamento de Atenção Básica. Série E. L e g i s l a ç ã o d e S a ú d e . 2 0 1 3 . D i s p o n í v e l e m http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/passo_a_passo_dab.pdf, acessado em 26 de setembro de 2013.
Perguntas e Respostas. Site da Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/sus/perguntas_respostas.php, acessado em 20 de setembro de 2013.
Persichini, Gustavo. Os grandes desaos dos prefeitos. Associação Mineira de Municípios. 2013.
Pinheiro, Dinis. Assine + Saúde: A necessidade de aplicação de 10% da Receita Bruta da União em Saúde Pública no país. Os grandes desaos dos prefeitos. Associação Mineira de Municípios. 2013.
Portal da Transparência do Governo do Estado de Minas Gerais. http://www.transparencia.mg.gov.br/, acessado em 25 de setembro de 2013.
Prestação de Contas. Fundo Nacional de Saúde. Disponível em http://www.fns.saude.gov.br/visao/carregarMenu.jsf?coMenu=26, acessado em 20 de setembro de 2013.
Ribeiro, Paulo Silvino. Mas o que seria o SUS? Quais suas diretrizes e p r i n c í p i o s g e r a i s ? D i s p o n í v e l e m http://www.brasilescola.com/sociologia/mas-que-seria-sus-quais-suas-diretrizes-principios-gerais.htm, acessado em 30 de julho de 2013.
S i s t e m a Ú n i c o d e S a ú d e . D i s p o n í v e l e m http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=24627 Acessado em 22 de agosto de 2013.
Souza, Renilson Rehem. Construindo o SUS: a lógica do nanciamento e o processo de divisão de responsabilidades entre as esferas de governo. 2 0 0 2 . D i s p o n í v e l e m http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/monograa_construindo_sus.pdf, acessado em 30 de julho de 2013.
97