apostila saberes história geral

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PROJETO CONEXÕES DE SABERES CURSINHO PRÉ-VESTIBULAR GRATUITO Diálogos entre a universidade e as comunidades populares – APOIO: MEC/SECAD/UFPB/PRAC 56 HISTÓRIA Profº Iraguacy HISTÓRIA GERAL INTRODUÇÃO À HISTÓRIA História é ciência que estuda as ações da humanidade através dos tempos. E esse conhecimento é construído utilizando fatos e fontes que, através de pesquisas possam desvendar a existência humana. Porém o conhecimento histórico não é neutro. Não existem verdades absolutas, porque se trata de um conhecimento provisório. ORIGEM A palavra história é de origem grega, que no século V a.c. Heródoto utilizou para designar sua obra, na qual apresentou uma pesquisa seguida de relato sobre a sociedade grega. FONTES São documentos que registram as ações da humanidade através dos tempos. SÃO ELAS: Fósseis, objetos utilizados pelo homem, pinturas e escrituras. Porém hoje dispomos da tecnologia ,que além de registrar nossas ações permitem pesquisas mais avançadas. PERIODIZAÇÃO É a divisão da história em períodos, estabelecidos através de fatos considerados relevantes ou de maior importância para explicar a evolução da humanidade. Mas isso é baseado na visão eurocentrista. Sendo assim teríamos: PRÉ-HISTÓRIA-ANTIGA-MEDIEVAL-MODERNA- CONTEMPORÂNEA CALENDÁRIO O calendário oficial, utilizado e aceito pelas comunidades internacionais é baseado na idéia cristã.Ou seja, existe duas etapas na história da humanidade:antes do nascimento de cristo e depois de cristo (AC-DC). Porém as religiões se diversificam quanto ao período para organizarem seu calendário. Para a comunidade judaica o marco inicial é saída dos hebreus de Ur para a Palestina e assim o ano 2000 corresponde à 5760. Outro exemplo é os mulçumanos que consideram a fuga de Maomé de Meca em direção à Medina em 622 como marco para seu calendário, e assim o ano 2000 corresponde à 1378. CORRENTES HISTORIGRÁFICAS POSITIVIMO Esta corrente foi a que mais influenciou os historiadores a partir do século XIX. A história é tida como ciência, realizando os estudos através de pesquisas análises de documentos escritos.Um estudo dos grandes fatos,a historia dos vencedores,da classe dominante. MARXISMO Baseado nas idéias de Marx e Engels essa corrente estuda a história como uma luta de classes (burguesia X trabalhadores).Uma história total com destaque para o econômico. ESCOLA DOS ANNALES No século XX, na França os annales surgem, estabelecendo um diálogo com as ciências sociais que irão auxiliá-los na busca de história total, uma história social. Dessa forma os annales irão influenciar na criação da nova história que a partir de 1970 passa a abordar novos temas como: sexualidade, gênero, comportamento, cultura, e etc. PRÉ-HISTÓRIA Esse é o período antes do surgimento da escrita e só se tornou possível conhecer as ações do homem pré-histórico através do auxilio de outras ciências como a arqueologia, a antropologia, a paleontologia, a geografia e biologia. Além da química e da radiologia que permitem estabelecer datações mais precisas a respeito da presença humana na terra. ORIGEM DO HOMEM CRIACIONISMO Essa teoria é de origem bíblica, que segundo a qual o homem seria uma criação divina. EVOLUCIONISMO Charles Darwin (naturalista e fisiologista inglês) elaborou a teoria da evolução das espécies divulgada em 1859. Ou seja, de acordo com essa teoria a luta pela vida e a seleção natural levaria a sobrevivência dos mais aptos. Porém essa teoria enfrentou e enfrenta uma oposição por parte do dogmatismo religioso que defende a teoria do criacinismo. De acordo com a teoria evolucionista o homem descende de um ancestral comum ao do macaco, sendo teremos: HOMO-ERECTUS Este indivíduo possuía posição bípede, ou seja, uma postura ereta .Isto possibilitou utilizar as mãos para outras atividades. Além de possuir um cérebro maior, maxilar e mandíbula maciços,com dentes grandes. Este foi o primeiro hominídeo a povoar a Europa e a Ásia. Homo-sapiens Prossímios Macaco Antepassado Antropóide Hominídeo Austrolopitecus Homo-Habilis Homo-Erectus Sapiens - moderno Neanderthalensis

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HHIISSTTÓÓRRIIAA PPrrooffºº IIrraagguuaaccyy

HHIISSTTÓÓRRIIAA GGEERRAALL INTRODUÇÃO À HISTÓRIA

História é ciência que estuda as ações da humanidade através dos tempos. E esse conhecimento é construído utilizando fatos e fontes que, através de pesquisas possam desvendar a existência humana. Porém o conhecimento histórico não é neutro. Não existem verdades absolutas, porque se trata de um conhecimento provisório. ORIGEM

A palavra história é de origem grega, que no século V a.c. Heródoto utilizou para designar sua obra, na qual apresentou uma pesquisa seguida de relato sobre a sociedade grega. FONTES

São documentos que registram as ações da humanidade através dos tempos. SÃO ELAS:

Fósseis, objetos utilizados pelo homem, pinturas e escrituras. Porém hoje dispomos da tecnologia ,que além de registrar nossas ações permitem pesquisas mais avançadas. PERIODIZAÇÃO

É a divisão da história em períodos, estabelecidos através de fatos considerados relevantes ou de maior importância para explicar a evolução da humanidade. Mas isso é baseado na visão eurocentrista. Sendo assim teríamos: PRÉ-HISTÓRIA-ANTIGA-MEDIEVAL-MODERNA-CONTEMPORÂNEA CALENDÁRIO

O calendário oficial, utilizado e aceito pelas comunidades internacionais é baseado na idéia cristã.Ou seja, existe duas etapas na história da humanidade:antes do nascimento de cristo e depois de cristo (AC-DC). Porém as religiões se diversificam quanto ao período para organizarem seu calendário. Para a comunidade judaica o marco inicial é saída dos hebreus de Ur para a Palestina e assim o ano 2000 corresponde à 5760. Outro exemplo é os mulçumanos que consideram a fuga de Maomé de Meca em direção à Medina em 622 como marco para seu calendário, e assim o ano 2000 corresponde à 1378. CORRENTES HISTORIGRÁFICAS POSITIVIMO

Esta corrente foi a que mais influenciou os historiadores a partir do século XIX. A história é tida como ciência, realizando os estudos através de pesquisas análises de documentos escritos.Um estudo dos grandes fatos,a historia dos vencedores,da classe dominante. MARXISMO

Baseado nas idéias de Marx e Engels essa corrente estuda a história como uma luta de classes (burguesia X trabalhadores).Uma história total com destaque para o econômico. ESCOLA DOS ANNALES

No século XX, na França os annales surgem, estabelecendo um diálogo com as ciências sociais que irão auxiliá-los na busca de história total, uma história social. Dessa forma os annales irão influenciar na criação da nova história que a partir de 1970 passa a abordar novos temas como: sexualidade, gênero, comportamento, cultura, e etc.

PRÉ-HISTÓRIA Esse é o período antes do surgimento da escrita e só

se tornou possível conhecer as ações do homem pré-histórico através do auxilio de outras ciências como a arqueologia, a antropologia, a paleontologia, a geografia e biologia. Além da química e da radiologia que permitem estabelecer datações mais precisas a respeito da presença humana na terra. ORIGEM DO HOMEM CRIACIONISMO

Essa teoria é de origem bíblica, que segundo a qual o homem seria uma criação divina. EVOLUCIONISMO

Charles Darwin (naturalista e fisiologista inglês) elaborou a teoria da evolução das espécies divulgada em 1859. Ou seja, de acordo com essa teoria a luta pela vida e a seleção natural levaria a sobrevivência dos mais aptos. Porém essa teoria enfrentou e enfrenta uma oposição por parte do dogmatismo religioso que defende a teoria do criacinismo.

De acordo com a teoria evolucionista o homem descende de um ancestral comum ao do macaco, sendo teremos:

HOMO-ERECTUS

Este indivíduo possuía posição bípede, ou seja, uma postura ereta .Isto possibilitou utilizar as mãos para outras atividades. Além de possuir um cérebro maior, maxilar e mandíbula maciços,com dentes grandes. Este foi o primeiro hominídeo a povoar a Europa e a Ásia.

Homo-sapiens

Prossímios

Macaco

Antepassado

Antropóide

Hominídeo

Austrolopitecus

Homo-Habilis

Homo-Erectus

Sapiens - moderno Neanderthalensis

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HOMO-SAPIENS De acordo com pesquisas realizadas sobre a existência

humana na terra, as espécies sapiens neanderthalensis e o sapiens moderno conviveram no mesmo período. Porém o sapiens moderno prevaleceu, dominando a linguagem desenvolveu uma melhor comunicação entre os membros. Dominou o fogo,técnicas de fabricação de instrumentos além do desenvolvimento de uma linguagem simbólica através da pintura.

Diversos fatores contribuíram desde a variação climática até as disputas territoriais entre os grupos levando ao fim a existência dos neanderthalensis e prevalecendo a sobrevivência dos mais aptos, ou melhor, o sapiens moderno. PERÍODOS DA PRÉ-HISTÓRIA PALEOLÍTICO

Este foi o mais extenso período da pré-história, conhecido também como período da pedra lascada. Durante esse período o homem era nômade caçador e coletor. Temos ainda um subdivisão desse período em duas etapas: INFERIOR - Domínio do fogo SUPERIOR – Na quarta era glacial as cavernas era utilizadas como abrigo NEOLÍTICO – 8000 a.c./ 5000

Conhecido também como período da pedra polida, nesse momento haverá uma revolução na história da humanidade que a partir do desenvolvimento da agricultura. Agora o homem transforma-se em agricultor e criador. E a partir da domesticação de plantas e animais o torna-se sedentário, estabelecendo assim as primeiras comunidades.

IDADE DOS METAIS – 5000 a.c./ até o surgimento da escrita

O mais curto período é assim chamado devido ao desenvolvimento de uma metalurgia a partir da utilização do cobre, depois acontece a junção do cobre com o estanho para obter o bronze. Porém o metal mais importante será o ferro, com o surgimento desse metal surge a escrita e chega ao fim a pré-história. Existem determinadas teorias que procuram desvendar de que maneira o homem chegou as demais localidades do planeta já que o mesmo tem origem Africana. São elas :

Teoria do estreito de Beringh - Na quarta era glacial o estreito encontraria-se congelado permitindo que o homo-sapiens (nômades na época) atravessa-se os continentes andando. Teoria Malaio-Polinésia - Diz que o homem teria chegado aos demais continentes através de embarcações rústicas empurrado pelas correntes marinhas ou teria sofrido naufrágios sendo levado pelas correntes. O ESTADO As comunidades surgem pela necessidade que o individual tem de realizar tarefas coletivas, dessa forma surge o Estado como entidade organizadora das atividades a serem realizadas trazendo consigo o surgimento das classes sociais. ANTIGUIDADE ORIENTAL MESOPOTÂMIA- 5000 ac. :

A Mesopotâmia é palco de diversas invasões, devido a sua localização entre os rios Tigre e Eufrates que garantia a fertilidade do solo. Isso se deve a necessidade que os povos tinham de se estabelecerem em áreas provenientes ao desenvolvimento da agricultura. Povos que habitaram e invadiram: 2800 a.c.-2000 a.c.

Sumérios: Responsáveis pelo desenvolvimento da escrita cuneiforme, e da roda os sumérios fundaram uma série de cidades-estado: Ur, Uruk, Lagash, Eridu e Nipur.Essas cidades eram consideradas cidades-estados por possuírem autonomia religiosa, política e conômica.

Acádios: Povos de origem semita que se instalaram na Mesopotâmia fundando algumas cidades, absolvendo a cultura sumeriana. Por volta de 2330 a.c.,Sargão, rei dos povos da cidade Acad (acadianos) dominou grande parte das cidades sumérias formando o primeiro império mesopotâmico. PRIMEIRO IMPÉRIO BABILÔNICO 1800 a.c.-1600 a.c.

Amorritas: Devido as diversas invasões as cidades sumerianas enfraqueceram, permitindo que a cidade de Babilônia (onde viviam os amorritas) se libertasse dos governantes de Ur, tornando-se um centro comercial de grande importância, dominando o trânsito no Eufrates. Hamurábi, rei babilônico, conduziu seus exércitos impondo sua hegemonia sobre toda Mespotâmia tornando-se seu governante, fundando o primeiro império babilônio. Hamurabi também foi responsável pela elaboração do primeiro código de leis, baseado nas leis de Tailão “olho por olho dente por dente”. Porém a aplicação das leis varia de acordo das condições social da vitima ou infrator. Após a morte de Hamurabi a Babilônia entra em decadência pela disputa da hegemonia do império sendo invadida por: Assírios : Esses povos, por possuírem primeiro exercito permanente da época, acabaram submetendo os babilônios. Conhecidos e temidos pela sua crueldade levando ao poder Assurbanipal, porém após sua morte diversas rebeliões surgiram para obter a hegemonia da Mesopotâmia. Aproveitando o enfraquecimento das cidades provocado pelas rebeliões outros povos invadirão. SEGUNDO IMPÉRIO BABILÔNICO 612 a.c. Medos e Caldeus : Invadem e destrói todas as cidades Assírias levando ao poder Nabucodonossor fundando o segundo império babilônico e estes povos ficaram conhecidos como neobabilônios.

Durante a expansão do seu domínio, Nabucodonossor submeteu o reino de judá escravizando os judeus e transferindo-os para a Babilônia (cativeiro da Babilônia).Durante seu reinado foi construído os famosos “jardins suspensos da babilônia” e também a Torre de Babel. Após a morte o imperador a babilônia será invadida pelos persas que, comandados pelo rei Ciro, submeterão os neobabilônios. EGITO-4000 a.c.

A história do Egito esta dividida em dois períodos: Pré-dinástico e Dinástico PRÉ-DINÁSTICO

Nesse período as comunidades estarão se formando, estabelecendo-se as margens do rio Nilo. A formação dessas comunidades acontece no período neolítico quando o homem torna-se sedentário. Dessa forma se formaram comunidades autônomas chamadas nomos chefiadas por um nomarca.

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O NILO O rio Nilo através de suas enchentes fertiliza o solo

com o humos que fica depositado. Mas torna-se necessário desenvolver um amplo sistema de irrigação com diques e canais para possibilitar maior controle e melhor aproveitamento das enchentes. E todo esse sistema foi de extrema importância para o desenvolvimento da agricultura. Devido a sua importância para a sobrevivência dessas comunidades que tinham como principal atividade econômica a agricultura o Nilo será considerado um deus. Já para Heródoto (historiador grego), o Egito era uma dádiva do Nilo. OS NOMOS

42 nomos existiam as margens do Nilo, e essas comunidades se uniam para melhor utilizarem as cheias do rio, trabalhando na construção de diques e canais. Dessa forma acabaram constituindo dois reinos: O ALTO EGITO (ao sul das margens do Nilo) e O BAIXO EGITO (ao norte). Porém em 3200 a.c. Menés, soberano do Alto Egito, impôs a unificação tornando-se o primeiro faraó, incorporando também o poder religioso. COM A UNIFICAÇÃO DO EGITO CHEGA AO FIM O PERÍODO PRÉ-DINÁSTICO O EGITO

Um estado despótico que controlava a estrutura sócio-econômica e administrativa, graças às instituições burocráticas, militares, culturais e religiosas que controlavam e subordinavam a população. 2- PERÍODO DINÁSTICO-3200 a.c.

Durante esse período teremos uma monarquia teocrática com o faraó sendo cultuado como um deus. Dentro do dinástico teremos outros períodos, são eles: 2.1-Antigo império

Nesse período Mênfis será o centro administrativo, e serão construídas as pirâmides Quéops, Quéfren e Miquerinos. O poder do faraó passa a ser questionado pelos governantes dos nomos que acabam lutando entre si pela hegemonia do Egito, dessa forma haverá uma desorganização do poder central e enfraquecimento da autoridade do faraó, acontece assim a queda do antigo império. 2.2-Médio império

Após o fortalecimento dos nomarcas enfraquecimento do poder central haverás várias lutas pelo império,sendo assim o Egito enfrentará 700 anos de instabilidade política. Porém a nobreza tebana conseguirá centralizar o poder fazendo de Tebas o centro administrativo, tendo início o médio império. Esse será um período de metalização (aquisição de metais), Durante esse período teremos 400 anos de prosperidade, mas os nobres dos demais nomos continuam a busca pela autonomia em relação ao poder central, enquanto os camponeses rebelavam-se diante do despotismo do faraó. Diante do quadro debilitado o Egito acaba sendo invadido pelos icsos e hebreus. Acaba assim o médio império.

O uso do cavalo pelos é o fator determinante para a vitória dos icsos sobre os egípcios que não conheciam esses animais. Além disso, teremos também, a utilização de carros de guerra e armas feitas de ferro e esses equipamento eram desconhecidos no vale do Nilo que permitiram aos icsos dominar o Egito e seu povo. A insatisfação do povo egípcio, diante de um novo domínio ( dos icsos) leva à uma rebelião. Liderados por Amenófis I os egípcios expulsam os icsos. Essa manobra permitiu aos egípcios assimilarem não só o cavalo como também, as técnicas de guerra. Dessa forma o Egito irá se

tornar potência imperialista acumulando riqueza, escravos, expandindo suas fronteiras tornando-se primeiro império mundial.

Após a expulsão dos icsos os hebreus, que ocupavam as terras do faraó, serão dominados e escravizados. Porém por volta de 1250 a.c. os hebreus deixaram o Egito guiados por Moisés, em um movimento de migração que ficou conhecido como êxodo. Restabelecido a unidade territorial e política. Tebas retomará a posição de capital, tendo início o novo império. 2.2 - Novo império Após a expulsão dos icsos , os egípcios assimilam suas técnicas militares como por exemplo o uso do cavalo.Dessa forma os egípcios expandem suas áreas de domínio Tornando-se potência imperialista expandindo o seu comércio por terra e por mar.

É nesse período que o faraó Amenófis IV vai propor uma revolução religiosa, que levaria ao fim o politeísmo e impondo o monoteísmo. Mudando o cultode Amon para Áton, tornando-se conhecido como Akhenaton identificando o faraó com um deus. Porém Amenófis IV, que agora se chamará Akhenaton, não terá herdeiros e os sacerdotes insatisfeitos com a nova religião irão depor o faraó colocando em seu lugar Tutankhamon, voltando o culto à Amon e demais divindades . ESTRUTURA

Sociedade teocrática-O governante representava uma divindade ou um interlocutor de um deus. O Egito tinha sua sociedade organizada em castas, de forma que não havia possibilidade de mobilidade social, ou ascensão social. CLASSE DOMINANTE

O faraó e sua família, funcionários do estado ( nobres, sacerdotes e escribas ), e integrantes da aristocracia. Camponeses, artesãos e escravos que representavam a maioria da população eram subjugados ao poder do faraó e seus aliados. Dessa forma eram direcionados as obras públicas e demais serviços. ECONOMIA

Vivendo sob o modelo de servidão coletiva, os egípcios utilizavam o modo de produção asiático.

Os Hebreus

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Os hebreus na sua religião são monoteístas tendo como Deus Iavé também conhecido como Jeová. Esse mesmo deus iria enviar um profeta que os levaria à terra prometida chamada Canaã.Esses povos são de origem semi-nômandes e criadores. A historia dos hebreus esta dividida em três períodos- I-Período dos Patriarcas: Durante esse período surge Abrão como primeiro patriarca que ira guiá-los saindo de Ur ( cidade-estado da Mesopotâmia ) para a terra prometida que no caso será a Palestina. Porem devido ao período de grande seca eles abandonam a Palestina e migram para o Egito, convivendo lá por vários anos até que uma política xenófoba do faraó acaba dominado-os e escravisando-os. Até que surge Moisés que vai promover a fuga do Egito de volta para a Palestina. Esse movimento ficou conhecido como êxodo. Mas quando os hebreus chegam a Palestina descobriram que outros povos já estão habitando as áreas. Esses povos são cananeus e os filisteus de origem índo-européa. Esse momento vai ser o período de transição do período dos patriarcas para o período dos juizes. II-Periodo dos Juizes Os juizes serão necessários para conduzir as tribos nas guerras para dominar o território palestino. O mais famoso juiz será Sansão. Esse período pode ser considerado como a monarquia já que os juizes irão acumular e centralizar os poderes político, religioso e militar. Durante esse período os cananeus serão expulsos da Palestina. Os juizes se transformarão em reis chegando assim ao poder da monarquia. III-Período dos Reis Os reis serão importantes para promover um Estado forte e estável, desenvolvendo também um exercito permanente necessário para a expansão dos hebreus pelas terras do Jordão, ou seja, domínio de todo território palestino. Primeiro rei hebreu será Saul que tentara sem sucesso expulsar os filisteus. Sendo assim Saul será deposto dando lugar a Davi que será responsável pela expulsão desses povos fazendo de Jerusalém. Ele iniciara as obras do templo que será a caaba. Saindo Davi entra Salomão conhecido por sua luxúria Salomão impulsionara o comércio e as construções. Porém para sustentar sua luxúria foi necessário impulsionar a cobrança de impostos trazendo o descontentamento dos hebreus. Essa insatisfação continua até que Salomão morre fazendo com que as tribos entrem em guerra pela disputa da hegemonia do território ou seja quem seria o sucessor.

Cisma Devido a guerra entre as tribos o povo hebreu acaba se dividindo em dois reinos: Reino de Israel com a capital em Sanmaria ocupado pelas tribos do norte e o reino de Judá com a capital em Jerusalém composto pelas tribos do sul. O reino de Israel será destruído pelos assírios em 72 a.c. devido a fragilidade provocada pelas rebeliões. Reino de Judá devido a sua localização geográfica impossibilitará as invasões porém no século 6 a.c. Nabucodonossor (rei da Babilônia) ira invadir destruindo o templo de Judá e levando os sobreviventes para tornarem-se escravos na Babilônia. O local onde ficarão os escravos será

conhecido como cativeiro da Babilônia. Porém nessa mesma época o império persa estará em expansão conquistando a Babilônia e libertando os judeus que mais uma vez retornam para a Palestina ficando subordinados ao império Persa.

Mas como na antiguidade os povos viviam em constante expansão os judeus e os persas não conseguiram impedir a invasão do império romano que se encontram em expansão. Dessa forma os judeus serão submissos aos romanos, porem devido ao violento domínio e altos impostos os judeus entram em conflito com a política romana provocando diversas rebeliões e devido a essas rebeliões os imperadores romanos tomam novas providencias dispersando os judeus ou seja expulsando de Roma. Esse movimento ficou conhecido como diáspora. Essa dispersão visa desorganizar a unidade política e religiosa desses povos. Porem mesmo dispersos os judeus irão manter sua cultura religião e estrutura. Durante o período da diáspora os judeus irão desenvolver o comercio. Obs : Os judeus também sofreram perseguição da igreja católica por não acreditarem que o messias seria Jesus. Um dos maiores problemas surge quando em 1948 a ONU cria o Estado de Israel direcionado a comunidade judaica que durante o movimento conhecido como sionismo direcionam-se para o Estado criado pela onu acabam descobrindo q outros povos habitam aquela área. E esses povos que já ocupam aquela área são de origem árabes-mulçumanos o que provoca um choque religioso.

ANTIGUIDADE CLASSICA I-GRECIA

A historia da Grécia esta dividida em dois períodos Pré-homerico e Homérico 1-PRE-HOMERICO Esse e o período de formação do povo grego quando povos nômades de origem indo-européia começam a se estabelecerem na Grécia. Entre eles estavam os aqueus, os jônios, os eólios e os dórios, que durante o período de 2000 a 1200 a.c. começaram um processo de sedentarizaçao nas terras próximas ao mar Egeu. Aqueus, jonios e eólios chegam entre 2000 e 1700, integrando-se e formando os primeiros núcleos urbanos, chegando a expandir suas rotas comerciais por áreas como Creta e Tróia. Mas os dórios, que chegariam por volta de 1200 a.c. acabariam

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submetendo esses povos. Guerreiros conhecedores de armas de ferro eles arrasaram as cidades gregas provocando a dispersão dos grupos locais em direção ao interior do continente. Esse movimento ficou conhecido como a primeira diáspora grega. A chegada dos dórios marca o final do período pré-homerico. 2-HOMERICO Esse período foi também o período das comunidades gentílicas, ou seja, famílias coletivas constituídas por um grande numero de pessoas sob a liderança de um patriarca. Lembrando que esse período e chamado de homérico devido ao fato de que as informações desse período estão contidas nas obras de Homero Iliade e Odisséia. Isso por que os dórios provocaram uma regressão na sociedade local, destruindo a civilização micenica, enfraquecendo sua vida política e econômica. Regredindo para uma fase rural e primitiva causando o desaparecimento da escrita, por os registros desse período são as obras de Homero Porem, o crescimento populacional aumenta o consumo, e as terras férteis são poucas , alem das técnicas de produção serem rudimentares. Tudo isso acaba causando conflitos entre as comunidades gentílicas pelos direitos de exploração dessas terras. E durante esses conflitos as terras deixam de ser propriedade coletiva tornando-se propriedade privada. Sendo divididas de maneira desigual entre esses povos. EUPATRIDAS Os eupatridas, parentes mais próximos do pater, ou melhor, do grande patriarca ficaram com as melhores terras. Formando uma aristocracia dominante. GEORGOIS Agricultores que eram parentes mais distantes do pater ficaram com o restante das terras, as menos férteis. THETAS Considerados marginais, por fazerem parte dos povos oprimidos pelos dórios, acabaram ficando sem terras. O crescimento demográfico e a escassez de terras cultiváveis, em grande parte conseqüência da concentração da propriedade nas mãos de uma pequena parte da população provocam uma nova dispersão da parte excedente do povo grego que fundaram diversas colônias como a Magna Grécia. Sendo assim aconteceu uma segunda diáspora. E para suportar a instabilidade esse período de instabilidade algumas tribos se uniram formando comunidades independentes que deram origem as pólis ou cidades-estados. As cidades-estados tinham como ponto central a acrópole, parte da povoação, governadas pelo conselho de aristocratas, os eupátridas. TEMPOS ARCAICOS A privatização das terras e a dissolução das comunidades gentílicas levaram as profundas transformações no interior da sociedade grega. Inicialmente processou-se a passagem da economia domestica para uma economia de mercado local, que, mais tarde, voltou-se para o exterior. A Grécia possuiu mais de cem cidades-estados, porem destacarei duas das mais importantes, que tiveram maior relevância na historia da Grécia. São elas Esparta e Atenas.

1-ESPARTA – Oligarquia Localizada na península do Peloponeso, Esparta teria sido fundada pelos dórios, que mantiveram sua característica de povos guerreiros e tendo como base da economia a agricultura. Dividiram sociedade de forma que os chamados patriarcas continuaram no topo da hierarquia social. Espartanos Os cidadãos espartanos detinham todos os privilégios por pertencerem à aristocracia, detendo as melhores terras. Ocupavam os cargos públicos e votavam as leis. Periecos Esses eram os homens livres que ocupavam a periferia e se direcionavam ao comercio e artesenato. Alguns possuíam terras, mas a infertilidade de suas terras os direcionou para essas atividades para garantirem sua sobrevivência. Hilotas Servos pertencentes ao estado, provavelmente descendentes da população conquistada pelos dórios. Ou seja, escravos de guerra. Organização política Em Esparta existia um sistema de diarquia,ou seja, dois reis governavam com um poder limitado pela aristocracia dominante que ocupava os cargos públicos. Dessa forma as decisões serão tomadas pelas seguintes instituições- Senado ou Gerusia – Composto por cidadãos com mais de 60 anos, esta responsável pela elaboração das leis. Apela – Aqui os cidadãos com mais de 30 anos votam as leis. Éforos – Composto por cinco fiscais que aprovavam e colocavam em pratica as leis. Em Esparta a educação tinha um caráter militar, direcionada para a formação do soldado. A partir dos sete anos de idade, os filhos homens, ficariam sob a responsabilidade do Estado. Trajetória educacional Anos - atividades 07-educação física de caráter militar 12-treinamento militar 18-entrada no exercito 30-participação no exercito, direito a casamento e inicio de participação nos cargos públicos, começando pela Apela. 60-direito a aposentadoria e participação no senado. 2-ATENAS-seculo x a.c. Atenas foi fundada pelos jonios, ela ficou protegida da invasão dos dórios graças a sua localização que fica próxima ao mar e cercada por montanhas. E essa proximidade do mar permitiu que fosse desenvolvido um comercio marítimo. Mas a formação dessa cidade-estado também tem explicação mitológica. De acordo com essa explicação Teseu, vencedor do minotauro de Cnossos, teria sido o responsável pela formação de Atenas. No século VIII a.c. os atenienses viviam em uma economia rural, tendo também atividades comerciais e artesanato. A camada social dominante era composta pelos proprietários das terras férteis. Esses eram os eupatridas, aristocratas que mantinham os seus poderes hereditariamente impedindo a subdivisão de suas terras. Havia ainda uma camada media

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chamada georgois, que eram os proprietários das terras menos férteis. Esses em época de crise recorriam a empréstimos dos que os eupatridas concediam tendo a terra e o corpo desse devedor como garantia. Era assim que alguns se tornavam escravos, por divida. Ainda tinha os thetas, considerados marginais e os demiurgos que eram artesãos, trabalhadores livres. Alguns praticavam atividades urbanas. Mas as relações de poderes provocaram transformações importantes na estrutura social ateniense. O sistema dominante começa monárquico, controlado pelos eupatridas que acabam destituindo o poder do monarca. Assumindo o controle os, aristocratas serão contestados em seu domínio pelos comerciantes que ganham importância pelo progresso crescente dessa atividade. Georgois reivindicam a abolição da escravidão por divida e uma redivisão das terras. No centro urbano uma massa de georgois, thetas e artesãos formavam os demiurgos. Teremos assim um conflito de interesses entres os eupatridas, que querem manter seus privilégios e poder, e o restante da população que reivindica participação na política. Em Atenas teremos uma organização social diferente da de Esparta, já que a participação dos cidadãos na política é ampliada a partir da implantação da democracia. ROMA República

A república para descentralizar o poder que se encontrava nas mãos do rei. Agora o poder passa para o senado, permanecendo a mesma organização social do período monárquico. Organização política Senado - esse órgão com mais poderes. Magistrados – poder executivo Cônsules – poder administrativo, comandando também o exército. Pretor – encarregado da justiça Questor – responsável pela parte financeira Censor – esse fica com a parte da divisão dos cidadãos, de acordo com a riqueza fazendo um censo da população. Nos momentos de crise um ditado era eleito. Assembléia centuriata 98 centúrias dos patrícios e 95 dos plebeus, juntos elegiam os cônsules, pretores e censores. Eles também votavam as leis. Cada centúria custeava seus armamentos. Situação da plebe

Os plebeus eram a maioria da população; homens livres, alguns se tornaram escravos por não pagarem suas dívidas. Não tinham direitos políticos, porém eram obrigados a servir no exército. Através das guerras de conquistas obtiveram prestígio ajudando a expandir as áreas de domínio romano, e começaram a reivindicar seus direitos começando assim uma luta de classes entre patrícios, que querem manter seus privilégios, e plebeus que querem participação política na sociedade romana. Conquista da plebe

Diante da pressão da plebe os patrícios acabam cedendo alguns direitos para os plebeus. A estratégia era a seguinte: a cada revolta os plebeus retiravam-se para o Monte Sagrado, e como os patrícios precisavam dos plebeus para proteger a cidade, que estava

ameaçada por inimigos, foram obrigados a conceder direitos aos revoltosos. Para cada conquista uma nova revolta. I - Criação de um tribuno considerado sacrossanto e inviolável II - Eles reclamavam das leis que nessa época eram ainda orais; acabaram redigindo a Lei das Doze Tábuas. III – 10 representantes da plebe foram escolhidos, com direito de vetar as decisões do senado que contrariavam o interesse dessa classe. IV – Divisão do consulado e das terras públicas entre patrícios e plebeus. V – Lei Canuléia – casamento entre patrícios e plebeus. VI – Plebescito – As leis votadas pela assembléia da plebe passou a ser válida para todo Estado EXPANSÃO ROMANA

Roma começa sua expansão, conquistando toda Itália e o Mediterrâneo Ocidental, expandindo a agricultura e o comércio. Porém diante da expansão romana surge um obstáculo chamado Cartago. E surgem as guerras púnicas entre Cartago e Roma. Sob o comando de Aníbal os cartagineses resistiram e aterrorizaram os soldados romanos.

O combate tinha como objetivo dominar as rotas comerciais do Mediterrâneo Oriental que, após a destruição de Cartago, tornou-se o lago romano. Além disso, Roma submeteu ao seu domínio a Grécia, a Macedônia, a Síria e o Egito. CONSEQUÊNCIAS

Aumento dos latifúndios proporcionando o enriquecimento dos aristocratas patrícios. Empobrecimento da plebe que perderam suas terras. Êxodo rural – os que perdiam suas terras migravam para os centros urbanos. Aumento do número de escravos (os povos submetidos por Roma tornavam-se escravos). E como conseqüência os plebeus não conseguiam concorrer com a mão-de-obra escrava que se torna dominante. Desenvolvimento do comércio com as novas rotas comerciais, obtidas no processo de conquista. Surgimento de uma nova classe, os homens novos ou cavaleiros (plebeus que enriqueceram). Política de pão e circo – para conter a população pobre (plebeus), espetáculos eram oferecidos e distribuição de pães para os famintos. Dessa forma ocupava-se a mente dos pobres para que não contestassem a organização social daquele momento. CRISE DA REPÚBLICA E IMPLANTAÇÃO DO IMPÉRIO

Devido à crise da república Roma desenvolverá reformas na estrutura do Estado. Os reformistas Irmãos Graco Tibério Graco

Considerado tribuno da plebe, pelos seus feitos, Tibério vai propor uma reforma agrária, fazendo oposição ao senado que era composto pelos aristocratas patrícios. Até que um dia Tibério será assassinado. Caio Graco

Como irmão de Tibério, Caio vai continuar sua luta por direitos para uma plebe empobrecida. Ele lançará a lei frumentária, obrigando o estado a vender trigo mais barato

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para a plebe. Continuando a luta pela reforma agrária, sofrendo oposição do senado e morrendo tempos depois. LUTAS PELOS PODER Dois partidos se enfrentaram: o partido popular ou democrático e o partido aristocrático. Porém, nesse momento, os povos de origem germânica começam a invadir as terras romanas. GOVERNO DE MÁRIO

Mário, um cônsul de origem plebéia, impulsiona reformas militares estabelecendo um salário (o solto) para os soldados e distribuição de terras após 25 anos de serviços prestados ao exército. No comando de Mário, o exército romano derrota os germânicos, sendo considerado o libertador dos povos romanos que não suportavam um novo domínio. Ele também ganhará o apoio do partido popular. Com sua morte surge novas disputas pelo poder. GOVERNO DE SILA – Foi considerado ditatorial Sila, um patrício empobrecido, rapidamente ganhou o apoio do partido aristocrático por suas reformas. Aumentando o poder do senado e diminuindo os poderes da assembléia popular. Porém Sila acaba renunciando, ocasionando novas disputas pelo poder. OBS: Os governos de Mário e Sila demonstraram que a base do poder político estaria vinculada à plebe urbana e ao exército. ESPARTACO

Um gladiador trácio que liderou a maior revolta de escravos de toda antiguidade. Essa rebelião espalhou pânico entre os povos romanos, pois os escravos simbolizavam grande parte da população.

Com a renuncia de Sila surgirá os triunviratos, e o primeiro será composto por Pompeu, César e crasso, ambos foram eleito cônsules. Mas isso só acabou a disputa externa, já que, após a morte de Crasso (no processo de expansão) César e Pompeu irão disputar o poder.

Pompeu, contando com o apoio do senado, acabaram destituindo César do governo da Gália. Porém,a disputa entre eles continua e durante passagem pelo Egito Pompeu acaba sendo assassinado pelos ministros do faraó. JÚLIO CESAR O governo de César foi ditatorial, acumulando cargos chegou ao título de pontífice Máxiumo, sendo cultuado como um deus se intitulando Júpiter Julius. Ganhou o apoio do exército e do povo. Mas seu ideal era se tornar imperador.

IDADE MÉDIA – CONCEITO E PRECONCEITO Preconceituado por renascentistas do século XV como a ‘a idade das trevas’ o período medieval é assim chamado por motivo da ruptura na evolução material que ocorria nas “civilizações” greco-romanas causado pelo avanço dos povos ‘bárbaros’ sobre essas sociedades além de dissolver as estruturas sociais, econômicas e culturais. Esse repúdio dos renascentistas é devido aos novos valores adquiridos a partir do século XV com a reinterpretarão da cultura greco-romana da antiguidade clássica. Esse período é discutido em duas partes, para fins metodológicos, são elas alta e baixa idade media.

ALTA IDADE MEDIA Esse período é marcado pela formação do sistema

feudal, quando diante do avanço dos povos bárbaros a população recua para o campo, devida a violência que explodiu nos centros urbanos. Além da introdução dos valores desses mesmos povos principalmente os germânicos que já tinham uma experiência com o mundo rural e acabaram acelerando o processo de ruralização, colaborando ainda mais para a formação do sistema feudal.

FEUDALISMO

As populações que se refugiaram nos campos agruparam-se em volta de fortificações erguidas por aristocratas latifundiários que construíram verdadeiros castelos. Esses povos que fugiam da violência causada pelas invasões bárbaras, buscavam proteção e uma possibilidade de utilizarem as terras pertencentes aos aristocratas, dessa forma garantiam uma sub-existência produzindo para essa classe que tornou-se os senhores feudais. Esse sistema surgiu no ocidente europeu baseado na agricultura não-comercial voltada para a alto suficiência da propriedade Chamada de feudo. O que determinava o lugar do individuo na sociedade feudal era suas posses ou seja possuir terras e servos garantindo o seu status social. ORGANIZAÇÃO SOCIAL SENHORES FEUDAIS Camada privilegiada composta pelos senhores feudais altos-dignatários da igreja ( o clero) e descendentes dos chefes tribais germânicos ( a nobreza). Juntos formavam a aristocracia dominantes detentora dos privilégios econômicos, sociais e políticos.

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O CLERO – O SENHOR DOS SENHORES FEUDAIS A única instituição que resistiu ao avanço dos povos bárbaros foi a igreja além disso era detentora de cerca de um terço das terras européias tornado o grande senhor feudal. Além do mais se tornou o aparelho ideológico dominante por manter o monopólio dos estudos intelectualizando-se exercendo um importante papel na formação da mentalidade medieval. Ocultando ainda os cargos administrativos mais importantes da época. Devida a essa importância da igreja como instrumento ideológico e cultural da sociedade medieval européia esse período terá como característica o teocentrismo reforçando as relações de poder na sociedade feudal para termos uma idéia da força do clero observe um discurso de um religioso feudal “ deus quis que entre os homens uns fossem senhores e outros servos de tal maneira que os senhores estejam obrigados a venera e amar a deus e que os servos estejam obrigados a amar e venera o seu senhor” SUSSERANOS E VASSALOS Os suseranos ( aristocratas bem sucedidos) cediam terras para outros nobres em crise (pequenos proprietários) dessa forma tornaram-se vassalos jurando fidelidade ao suserano auxiliando-o nas guerras em troca de garantia de proteção contra a violência e desordem provocados pelas invasões bárbaras caracterizando-se assim a dependência existente nas relações feudais. O REI TEORICO A figura do rei essência pouca influência no domínio dos senhores feudais de modo que cada domínio feudal tinha sua autoridade representada na figura do senhor caracterizando-se até certo ponto uma descentralização na pratica do poder existente. OS SERVOS Estes se encontravam presos á terra obrigados a presta serviços e pagar tributos ao senhor em troca de proteção militar e o direito de uso da terra. Ainda tínhamos os vilões homens livres aliados do senhor feudal, escravos que representavam pouco numero sem direitos e os ministeriais que eram administradores da propriedade feudal e podiam ascender socialmente. A BAIXA IDADE MEDIA Com o estabelecimento do sistema feudal e o fim das invasões bárbaras teremos o renascimento das cidades e das atividades comerciais ( essas ganharam maior impulso com as cruzadas). Enquanto isso no interior da sociedade medieval acontecia o crescimento demográfico causado pelas melhores condições de vida possibilitadas pela maior circulação de mercadorias melhor alimentação e etc. Mas o crescimento populacional tornou-se um problema diante de uma produção limitada e esse problema teve suas soluções drásticas e aventureiras. Drásticas foram quando a disputa entre a Inglaterra e a França pelo trono francês e por flandres ( área produtora de lã ) levou a guerra dos cem anos ( 1337-1453) matando parte dessas nações. E mas drástico ainda foi quando as péssimas condições de higiene de moradia e de alimentação ajudaram a disseminar a peste negra que matou um terço da população européia. Soluções aventureiras foram aquelas que levaram milhares em busca de novas possibilidades de sobrevivência e até ascensão social através das cruzadas. Durante esse período uma classe encontram-se em ascensão os comerciantes que enriqueciam

através das rotas comerciais do mediterrâneo principalmente após as cruzadas. Estes constituíram comunidades fortificadas chamadas de burgos e ficaram conhecidos como burgueses. AS CRUZADAS As cruzadas foi uma contra-ofensiva da cristandade ocidental diante do avanço mulçumano a partir do século oito e que avançava em direção a Europa impossibilitando a rota de contato entre o ocidente e o oriente. No movimento das cruzadas o discurso religioso esteve presente falando em libertação dos lugares sagrados como o santo-sepulcro na palestina. Mas na realidade visava-se romper o monopólio das rotas comerciais no mediterrâneo exercido pelos mulçumanos. E assim o caráter socioeconômicos das cruzadas era mascarado pela cruz da salvação eterna que não permitia perceber a verdadeira intenção desse evento que real mente era, dominar o eixo econômico da época ( o mediterrâneo) entre a Europa e o oriente entre as rotas mais importantes encontrava-se Veneza - Oriente. EXERCICIOS 1. a historiografia é o modo como se escreve a historia. As proposições abaixo correspondem as correntes historiográficas que se desenvolvem ao longo da historia da humanidade. Analisando-as, assinale a alternativa incorreta. a) os gregos contaram o inicio da sua historia usando a mitologia. b) Durante a idade media os cronistas contaram a historia dos reis, das batalhas, da igreja, considerando que todos os fatos históricos ou não históricos eram movidos pela vontade de Deus. c) No século XIX, a historia relacionou-se com outras ciências, como a sociologia, a geografia, a antropologia e utilizou a analise dos documentos, ampliando suas respostas com base no empirismo. d) Também no século XIX a historia ultrapassou a narrativa e introduziu a explicação dos fatos, fundamentando-se no sistema de sociedades, nas estruturas e na luta de classes. e) No século XX, a Nova Historia se opõe a historia interpretativa, e valoriza a cultura, o pensamento, as representações, o cotidiano e a narrativa. 2. considerando-se a evolução da historia a partir dos trabalhos de Heródoto, na antiguidade, analise as afirmativas abaixo, apontando a que está incorreta. a) na antiguidade, a historia apresentava um caráter narrativo, associando fatos reais a elementos lendários, evidenciando a influencia do pensamento mítico-religioso na produção cultural da época. b) Na época medieval, a historia assumiu um perfil de crônica, valorizando a vida de reis, de nobres e de batalhas associadas aos feitos de grupos dominantes. c) Na época moderna, marcada pelo renascimento cultural, a historia se desligou das mudanças que a sociedade vivia como acontece atualmente nas mais diferentes sociedades. d) No século XIX, com a expansão da Revolução Industrial, marcado pelo avanço de novas técnicas produtivas, a historia se configura como ciência, havendo a formulação de idéias definidoras das chamadas correntes historiográficas. e) Nos dias atuais, a historia crítica revisa a objetividade e a imparcialidade do historiador na analise dos fatos, refazendo a compreensão de que “os fatos falam por si sós” ou que “contra os fatos não há argumentos”.

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3. o estudo da historia enfatiza duas características fundamentais: o desenvolvimento da noção de Historia como processo, como movimento que se aprende a partir da sua própria dimânica, e a afirmação da historia como campo da atuação dos homens. É correto afirmar sobre o estudo da Historia, exceto: a) como uma ciência, adota critérios teóricos e metodológicos para abordar seu objeto de estudo: o homem. b) a cerca da abordagem desse objeto é correto afirmar que seu estudo se dá a partir da localização do homem no tempo e no espaço. c) Para a maioria dos historiadores hoje, o ucnico estudo sobre o homem e sua sociedade é baseado a partir de fontes escritas. d) a historia como qualquer outro ramo do conhecimento não se volta para as verdades absolutas, dado ao caráter provisório do conhecimento. e) o estudo do passado fornece ao historiador informações importantes sobre o presente, se estudando o que passou para se entender e se transformar o tempo presente. 4. analise as afirmativas abaixo e responda a que está incorreta: a) poderíamos tomar como nossa a compreensão do historiador E.H. Carr, segundo o qual “a historia se constitui de um diálogo interminável entre o passado e o presente”; b) ao afirmar que a historia “é o modo como, os homens criam os meios e as formas de sua existência social”, a filosofa Marilena Chauí admite que a história está associada ás relações que os homens estabelecem em sociedade; c) há um consenso entre os historiadores de que a historia restringi-se a sucessão de fatos no tempo, de forma mecânica, como afirma Jean Chesnaux: “a Historia tem uma relação ativa com o passado”; d) A ampliação dos objetos de estudos da historia “está vinculada á descoberta de novas fontes e ao desenvolvimento de novos métodos para explorá-las. Está também associada à colaboração com outras ciências, ligadas ao estudo da humanidade”. Essa afirmativa de Peter Burke constitui aquilo que chamamos de interdisciplinaridade; e) pelo que discutimos em sala de aula atualmente, não se pode abordar a Historia a partir de um conceito único e infalível. 5. por muito tempo os historiadores acreditam que deveriam e poderiam conduzir os fatos “tal como haviam ocorridos”. Dentre as características do conhecimento histórico que assim produziam, podemos assinalar corretamente: a) ao privilegiarem a realidade dos fatos, os historiadores esperavam produzir um conhecimento cientifico que analisasse os processos e seus significados; b) era uma historia linear, cronológica, de nomes, fatos e datas, que pretendia uma verdade absoluta, expressão da neutralidade do historiador; c) como se percebeu ser impossível chegar á verdadeira face do que “realmente aconteceu”, todo o conhecimento histórico ficou marcado pelo relativismo total; d) os fatos privilegiados seriam aqueles poucos que eram amplamente documentados, como as festas populares e a cultura das pessoas comuns. 6. o conhecimento produzido pelos historiadores decorre de um permanente dialogo entre o historiador e as fontes históricas. Sobre as fontes históricas e o trabalho de produzir a história, em correto afirmar que: a) o historiador dos séculos XVIII e XIX considerava qualquer material que expressasse a atuação humana, como uma fonte histórica, independente de sua origem; b) os especialistas do saber histórico, ainda hoje, só podem considerar como fontes históricas os documentos oficiais,

muito embora a atuação humana deixe marcas e registros temporais; c) a ciência histórica, atualmente, recorre as áreas afins e as técnicas que as auxiliam para desvendar os vestígios ou registros concretos da ação humana, considerados fontes históricas; d) a produção do saber histórico depende da localização de objetos de sinais da atuação humana, capazes de identificar as estruturas sociais organizadas, com o auxilio da escrita e conhecimentos astrológicos; e) o saber do historiador privilegia a manifestação do trabalho humano em sue cotidiano, baseando-se unicamente nos registros das macro-estruturas econômicas como fontes históricas. 7. o conhecimento histórico evoluiu muito no ocidente. Suas linguagens, teorias e conceitos exigem do historiador uma formação profissional complexa e abrangente. Sobre a historiografia e sua evolução, é correto afirmar que: a) a história-crôrina surgiu no século XIX, influenciada pelo positivismo. b) o conceito de representação é chave para a Historia-ciencia, especialmente na investigação das realidades econômicas. c) a análise quantitativa é muito utilizada pela Nova Historia Social, para compreender o cotidiano e os mitos. d) a ciência da historia surgiu na antiguidade, fruto da criação do método crítico por Heródoto. e) a perspectiva da historia Total foi contribuição do marxismo para abordagem das estruturas econômicas e sociais 8. “(...) a historia conta, hoje em dia, com uma extensiva gama de concepções responsáveis por uma vastíssima produção de obras cada vez mais diversificadas”. A partir do texto acima, da profª. Joana neves, podemos afirmar que: a) p positivismo, ligado ao nome de Comte, é uma corrente associada á compreensão da estrutura social a partir de análises críticas sobre os mais diferentes fatos que marcam uma determinada realidade social. b) o marxismo pode ser entendido como uma concepção historiográfica que considerava o fato como o elemento básico, devendo ser assimilado tal como aconteceu. c) a nova historia, enquanto concepção historiográfica, representada por nomes como Georges Duby, baseia-se em orientações marxistas, entendendo a economia como único elemento valido na elaboração do conhecimento histórico. d) atualmente, pode-se dizer que o conhecimento histórico está atrelado ás visões de mundo de quem o produziu, definindo-se, a partir daí, o que se considera importante como objeto de estudo da historia. e) nenhuma das alternativas é verdadeira PROVA DE HISTÓRIA PSS I – 2004 19. Considerando-se a conceituação atual de fonte histórica, é correto afirmar que as fontes históricas são constituídas por a) fatos humanos ou naturais ocorridos no passado, escritos sob a forma de uma narrativa verdadeira. b) evidências da ação humana, após receberem um tratamento narrativo ou explicativo pelo historiador. c) informações cronológicas datadas, classificadas e ordenadas pelos profissionais de História. d) textos escritos em que se comprove a veracidade de suas informações. e) informações documentais neutras em relação às idéias de época.

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20. Acerca do estágio cultural conhecido como paleolítico, é INCORRETO afirmar que, nesse estágio, registra(m)-se a) o aparecimento do Homo Sapiens e a descoberta do fogo. b) a invenção da cerâmica e da metalurgia. c) o nascimento da arte com representações de cenas do cotidiano humano nas paredes das cavernas. d) a aprendizagem do homem na fabricação de facas, agulhas e anzóis de ossos. e) o desconhecimento do homem da atividade de plantar e colher. 21. Sobre o Império Persa, é correto afirmar: I. A religião persa era o Zoroastrismo, que pregava a existência do bem e do mal, saindo vencedor o bem, no dia do juízo final. II. Sua expansão territorial deveu-se à existência de boas estradas e de um forte exército. III. Os povos vencidos pelos persas eram obrigados a pagar tributos e a fornecer soldados para os exércitos do Grande Rei. A(s) afirmação(ões) verdadeira(s) é(são): a)apenas I e II d)apenas I e III b)apenas II e)todas c)apenas III 22. No início da colonização, o litoral da Paraíba era habitado por dois povos pertencentes ao tronco tupi: potiguara e tabajara. Sobre esses povos, é correto afirmar: I. Os potiguara e os tabajara, como os demais indígenas que habitavam o território brasileiro, viviam a transição do paleolítico para o neolítico, sendo capazes de confeccionar objetos de metal. II. Os potiguara e os tabajara, embora procedessem de um tronco comum, falassem a mesma língua e tivessem traços culturais comuns, eram tradicionais inimigos, o que os enfraquecia no confronto com o colonizador europeu. III. Os tabajara, ao contrário da maioria dos grupos indígenas brasileiros, habitavam em pequenas ocas de pau-a-pique, sendo cada uma delas destinada a uma única família. A(s) afirmação(ões) verdadeira(s) é (são) a)apenas I e II d)apenas II b)apenas I e III e)apenas III c) I, II e III 23. Observe a imagem abaixo:

Essa imagem (detalhe de um mapa francês do século XIII) é uma representação de a) soldados romanos. b) combatentes islâmicos. c) cruzados medievais. d) invasores vikings. e) guerreiros hunos.

24. A Lira XXIV, fragmento poético de Marília de Dirceu (p. 2), refere-se à cultura setecentista brasileira. Entre os referenciais culturais contidos nesse texto identifica-se a) a cultura clássica da Antiguidade. b) o universo mítico medieval. c) a história nacional portuguesa. d) a poética bizantina. e) o cristianismo ortodoxo. 25. Com relação aos círculos sociais da época feudal, é correto afirmar que a) foram criados de forma a unir as atividades lucrativas do comércio ao status nobre, de tal forma que o rei costumava ser um grande negociante de mercadorias. b) eram dominados por comerciantes controladores dos castelos e das abadias do Ocidente europeu. c) não eliminaram a participação social da mulher nobre que costumava dedicar-se à tecelagem e à liderança na organização da casa. d) não permitiam ao nobre o aprendizado das armas, habilidade que distinguia claramente o servo guerreiro do homem ocioso das cortes medievais. e) giravam em torno do poder imperial, dos comandantes católicos e da Igreja, como aliada incondicional da centralização política monárquica. 26. Segundo o historiador Fernand Braudel, “o

historiador não sai jamais do tempo da história: esse tempo

agarra-se ao seu pensamento como a terra à enxada”. Da leitura dessa frase depreende-se que a) o historiador tem dificuldade de compreender seu próprio tempo, pois não consegue ser neutro e imparcial. b) o tempo presente obscurece a explicação do passado histórico. c) a historiografia é capaz de compreender o passado na sua totalidade, visto que o historiador domina os processos de explicação da temporalidade humana. d) as transformações sociais são objeto da Sociologia e o passado é objeto da História. e) o trabalho de interpretação do historiador acerca das ações humanas está impregnado pela construção de temporalidades.