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Page 1: Apostila Rede IDEPAC

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Page 2: Apostila Rede IDEPAC

ÍNDICE 1. BREVE HISTÓRIA DA REDE 02

1.1. QUAL SOFTWARE UTILIZAR? 03 2. MONTANDO UMA REDE FISICAMENTE 04

2.1. CABEAMENTO 042.2. INTERFERENCIA EM CABEAMENTO METALICO 052.3. MÉTODOS P/ REDUZIR NÍVEIS DE RUÍDOS ELET. EM SIST.DE CABEAMENTO 052.4. TÉCNICAS DE PROTEÇÃO 052.5. MONTANDO CABO PAR TRANÇADO 062.6. ESTRUTURA DE CABEAMENTO PARA REDES 072.6.1. CABEAMENTO NÃO ESTRUTURADO 072.6.2. CABEAMENTO ESTRUTURADO 072.6.2.1. TOPOLOGIA BASICA 082.6.2.2. FIXAÇÃO DOS CABOS UTP 102.7. OUTRO MODO DE COMUNICAÇÃO VIA REDE 102.8. EXERCÍCIOS 12

3. SUGESTÃO PARA UMA REDE ELÉTRICA 13

3.1. SISTEMA DE ATERRAMENTO 153.2. CONSEQUENCIAS DA FALTA DE ATERRAMENTO 153.3. O QUE NÃO SE DEVE FAZER 16

4. DOCUMENTANDO UMA REDE 17

4.1. EXERCÍCIOS 17 5. PROTOCOLOS DE REDE 18

5.1. CLASSES DE IP 185.2. PROTOCOLOS 185.2.1. TCP\IP 195.2.2. NETBEUI 195.2.3. IPX/SPX 195.3 EXERCÍCIOS 20

6. CONFIGURAR REDE LÓGICA 216.1. REDE CLIENTE SERVIDOR 216.2. REDE PONTO A PONTO 226.2.1. CONFIGURANDO REDE WINDOWS 98 226.2.2. COMO FAZER COMPARTILHAMENTO NA REDE WINDOWS 98 286.2.3. MAPEAMENTO PARA WINDOWS 98 316.3. EXERCÍCIOS 36

7. CONFIGURANDO WINDOWS XP 377.1. CRIANDO CONTAS DE USUÁRIOS 377.2. COMPARTILHAMENTO COM O XP 417.3. MAPEAMENTO NO WINDOWS XP 45

8. INSTALANDO DHCP 498.1. EXERCÍCIOS 51 BIBLIOGRAFIA 52

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1.BREVE HISTÓRIA DA REDE

Os primeiros computadores não eram multiusuários. A preocupação dos inventores, era a

forma de funcionar aquele amontoado de fios, válvulas e outros componentes eletrônicos. Com a introdução dos computadores nas empresas e entidades governamentais, ficou muito claro

que os computadores só seriam úteis se utilizados por mais de uma pessoa. Surgiram assim os

primeiros computadores multiusuários.

O funcionamento em rede era situação normal antigamente , quem não se lembra dos filmes de

ficção cientifica antigos, onde existia uma sala enorme só para os computadores, nas décadas de

60 e 70? . Na que época existia uma CPU para vários terminais, chamados de terminais “burros”,

tinham apenas teclado e mouse, estes acessavam todos os recursos do computador central,

incluindo processador e memória.

Este sistema era muito lento, e os programadores tinham que se esforçar para criar programas

ágeis e pequenos, para se ter uma idéia veja o comparativo abaixo:

Ontem Hoje Velocidade processador (clock) Velocidade processador (clock)

1 Mhz 800, 900 Mhz , 1, 2 Ghz Memória Ram Memória Ram 128 Kb 128 Mb Espaço HD Espaço HD 100 Mb 40 Gb E estes computadores de ontem tinham que abastecer uma rede de 100 a 200 terminais “burrosI”

imaginem a velocidade para executar uma tarefa. Os números acima refletem quanto foram

melhorados os computadores desde o principio (cerca de 1.000 vezes).

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A história da informática começou a mudar na década de 80, com o lançamento do IBM PC que

marcou o inicio do predomínio da INTEL , com os processadores séries Z80 como 8088 e 8086

(XT), 80286 (AT), 80386, 80486, Pentium e assim por diante. Nesta época surgiu também a

NOVELL mesmo tendo um custo muito elevado, cerca de US$ 1.000 por estação a Novell

conquistou um nome no mercado e montou uma base sólida.

O que mudou com os PC? A diferença é que o processamento deixou de ser executado no

computador central e passou a ser feito em cada estação, criou-se inclusive o termo “downsizing”

que significa “diminuir o tamanho”, este termo constitui em substituir antigos computadores com

processamento centralizado por unidade autônomas.

Até a década de 90 a novell praticamente dominou sozinha o mercado, até o surgimento da

concorrência (Microsoft), que embutiu no seu sistema Windows, a partir da versão 3.11 um bom

sistema de compartilhamento de recursos, e começou a asfixiar a rainha das redes. Hoje alem da

Microsoft temos surgindo o LINUX que alem de ser um software gratuito (baixo custo) tem ótimas

ferramentas para acesso e segurança da internet.

1.1 - Que software utilizar ?

Comparação entre diversos softwares de rede

Windows 9x Windows NT /2000 / XP /2003 Novell Linux

Fácil instalação Instalação mais complicada Exige qualificação técnica Exige qualificação técnica Valor software baixo Valor alto software Valor alto software Valor baixíssimo software Nível baixo de segurança Nível alto segurença Nível alto segurança Nível alto de segurança Exige muitos aplicativos Exige muitos aplicativos Quantidade aplicativos regular Poucos aplicativos Até 10 terminais Varios terminais + depende de licença Varios terminais + dep.licenças Numero ilimitado Servidor internet fraco Bom servidor de internet Médio servidor de internet Muito bom serv. Internert

Estes são os softwares para redes existentes hoje no mercado, cada um tem a suas vantagens e

desvantagens, mas quem deve optar pelo tipo de rede a ser utilizada no seu ambiente é a pessoa

que vai adquirir o produto, não o técnico que irá executar a instalação, o técnico deve mostrar ao

cliente custo beneficio de cada software.

Nesta apostila iremos explicar e exemplificar cada um destes aplicativos. Mas antes temos que

conhecer alguns itens importantes para instalação de qualquer tipo de rede.

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2 .MONTANDO UMA REDE FISÍCAMENTE

2.1. CABEAMENTO.

Antigamente as redes eram montadas a partir de cabos coaxiais de 50 ohms. Hoje , eles foram

substituídos por cabos de par trançado, os UTP (Unshielded Twisted Pair ou Par Trançado sem

Blindagem) e STP (Shielded Twisted Pair Par Trançado com Blindagem).

Coaxial Par Trançado (UTP)

Este cabo, par trançado, tem um custo baixo e fácil de se manusear, porém não oferecem uma

proteção muito grande contra ruídos (interferências).

Os cabos UTP/STP são divididos em categorias de acordo com a frequência suportada, conforme

abaixo:

Categoria 1 (CAT 1) – Voz (cabo telefônico) Categoria 2 (CAT 2) – Dados a 4 Mbps (Megabit por segundo) Categoria 3 (CAT 3) – Dados até 10Mbps (Megabit por segundo) Categoria 4 (CAT 4) – Dados até 20Mbps (Megabit por segundo) Categoria 5 (CAT 5) – Dados até 100Mbps (Megabit por segundo) Categodia 5e (CAT 5e) – Dados até 1000Mbps (Gigabit por segundo) Categoria 6 (CAT 6) – Dados acima de 1000Mbps (Gigabit por segundo) Categoria 7 ( CAT 7) – Dados acima de 1000Mbps (Gigabit por segundo)

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Os cabos mais utilizados atualmente são os de categoria 5e (CAT 5e) são cabos que suportam

redes baseadas em gigabit (1000 Mbps), melhor que o CAT 5 por ter mais tranças e ser fabricado

com maior qualidade de material.

Cabos CAT 6 apesar de já estarem disponíveis no mercado, seu custo é bem mais alto que o da

CAT 5e, sendo mais utilizado por grandes corporações, os cabos de CAT 7 ainda estão sendo

testados.

2.2. INTERFERENCIA EM CABEAMENTO METÁLICO:

Ruído Elétrico

Os problemas de energia elétrica são as principais causas de defeitos em redes de computadores,

são chamadas de interferências eletromagnéticas (EMI) e interferência de rádio freqüência (RFI).

Causadores de ruídos elétricos: Descarga atmosférica (raios), motores elétricos, equipamentos

industriais, transmissores de rádio, relés, termostatos, luzes fluorescentes.

2.3. MÉTODOS PARA REDUZIR NÍVEIS DE RUIDOS ELÉTRICOS EM SISTEMAS DE CABEAMENTOS: Balancear os níveis de tensão nas extremidades dos cabos.

Blindagem na estrutura de passagem dos cabos.

Aterramento elétrico.

2.4. TÉCNICAS DE PROTEÇÃO:

Blindagem Utilização de cabo STP (blindado) funciona como uma barreira para os sinais de interferência ,

obviamente a trança ou malha aumenta o diâmetro e o custo do cabo.

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Cancelamento È o que chamamos de tranças, a corrente de um fio cria um campo eletromagnético ao seu redor,

se os dois fios estiverem próximos seus campos eletromagnéticos serão opostos. O efeito

cancelamento, é melhorar o trançado dos fios.

2.5. MONTANDO UM CABO PAR TRANÇADO: Para iniciarmos a montagem do cabo, necessitamos de ferramenta adequada, que são: alicate de

crimpagem , conector RJ-45, teste de cabo ou cabling test e o cabo UTP.

Alicate de crimpagem Conector RJ 45 Teste Cabo Esquema de pinagem dos conectores RJ45:

Até aqui aprendemos como preparar o material para podermos montar os cabos de uma rede,

agora iremos ver qual a melhor estrutura para se fazer a passagem destes cabos nos vários

ambientes para a conexão dos equipamentos.

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2.6. ESTRUTURAS DE CABEAMENTO PARA REDES: 2.6.1. Cabeamento não estruturado:

É aquele que não tem um planejamento prévio e não considera modificações ou expansões

futuras. Utiliza cabos dedicados cada aplicação especifica, como, cabo para voz , dados , etc....A

instalação física do cabeamento não estruturado apresenta vantagens iniciais de custo

relativamente baixo e um tempo de implantação pequeno se comparado ao cabeamento

estruturado. Funciona bem em ambientes que não sofrem alterações constantes no layout físico,

os usuários raramente mudam de posição.

Outras características de rede não estruturada:

Passagem dos cabos é feita em estrutura já existente, nem sempre adequada (sistema elétrico).

Não utiliza qualquer tipo de organizador de cabos ( Path panel).

Não envolve obras civis, quando os dutos não são suficientes, utilizam-se caminhos adicionais

(canaletas).

Pouca ou nenhum flexibilidade.

Não oferecem documentação adequada.

2.6.2. Cabeamento estruturado: Atualmente é a estrutura ideal para uma infra-estrutura de redes locais. Baseia-se em previsão

adequada para atender quaisquer exigências de expansão ou alteração na infra-estrutura física da

rede.

Outras características da rede estruturada:

Passagem de cabos em estrutura planejada e adequada ( calhas de piso ou piso elevado).

Utiliza organizadores de cabos, racks , patch panel.

Alta flexibilidade.

Exige documentação adequada.

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O propósito de uma rede estruturada é montar uma base sólida para o bom desempenho de uma

rede, nessa estrutura diferente da anterior, temos centralizado os sistemas de informações, com

dados, voz, imagem etc...,que devido aos dispositivos padronizados, podem ser facilmente

redirecionados entre quaisquer pontos da rede. 2.6.2.1. Topologia Básica:

De acordo com as normas técnicas ANSI/EIA/TIA-568-A e ANSI/EIA/TIA-606,

Ansi- American National Standards Institute ( Instituto Nacional Americano de Padrões)

TIA – Telecomunications Industry Association ( Associação das Industrias de telecomunicações

EIA – Eletronic Industries Alliancce ( Aliança das Industrias Eletrônicas).

A instalação de um cabeamento divide-se em sete elementos basicamente:

1- Cabeamento Horizontal: Ligam o painel de distribuição ao ponto final do cabeamento. Ele é

permanente e são chamados de cabos secundários,por eles trafegam as informações de dados

voz e imagens, ligados as tomadas (conectores) que podem ser alteradas (de voz para dados

por exemplo) conforme a necessidade do usuário, bastando mudar o patch-cord (cabo) no painel

de distribuição.

2- Cabeamento Vertical: Cabeamento tronco, cabos primários interligam a sala de

equipamentos ao backbone e a pontos de facilidade de entrada.

3- Área de trabalho: É o local de trabalho do usuário final, onde ele acessa o sistema por meio

de tomadas ou conectores fixos para a conexão de cada equipamento.

4- Salas de telecomunicações: São locais de terminações dos cabos , interligam o sistema

horizontal ao backbone, onde estão distribuídos os repetidores (switchies), racks e acessórios,

blocos de conexão, patch panel, etc. Normalmente ficam um em cada andar.

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5- Sala de equipamentos: Este local pode ser uma sala,um quadro ou um armário. Nele

costuma-se instalar o painel de manobras, que pode ser composto patch panels, bloco 110 ,

blocos de saídas rj45 ou distribuidores óticos.

6- Facilidade de entrada : (DGT) Distribuidor Geral de Telecomunicações, é onde se realiza a

interface entre a estrutura externa e interna do cabeamento. Maiores que os armários de

telecomunicações, abrigando os cabos de telefonia da concessionária, normalmente localizados

no térreo ou subsolo do edifício. (exemplos de serviços segurança, telefonia, redes corporativas

e outros serviços).

Alguns equipamento citados acima:

Guia de cabos Painel de controle Patch panel

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Rack Switch Patch cord

2.6.2.2. Fixação dos cabos UTP - Não exceder a curvatura num anglo maior que 90º. - Evitar que sejam amassados ou marrados de forma incorreta (utilizar velcro) - Cada seguimento de cabo não deverá ultrapassar a 100mts - Os cabos devem passar a distancia de 1,20mts de motores e transformadores. - 30 centímetros de conduítes e cabos de distribuição de energia elétrica. - 12 centímetros de lâmpadas fluorescentes. - O cruzamento dos cabos UTP com os de energia elétrica devem ser feitos de forma

perpendicular.

2.7. Outro modo de comunicação via rede Uma outra forma de se fazer a comunicação entre dois ou mais micros, sem a utilização de

cabeamento, é a rede WIRELESS, onde para se fazer a interligação dos micros utilizamos placas

de rede WI-FI e um comunicador ACESS POINT (AP).(utilizado no IDEPAC).

Existe ainda um certo receio da utilização desta tecnologia, pois, é recente e tem algumas

limitações e interferências como: telefone sem fio, micro ondas, e até por outras redes próximas.

As suas limitações são em função da velocidade de acesso, enquanto uma rede de cabeamento

metálico pode chegar (em uma configuração básica) a 100 mbs, a wireless hoje esta com a

velocidade máxima de 56 mbs e ainda cada acess poit suporta no máximo 60 terminais, e

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dependendo do trabalho executado pode causar lentidão. Por isto antes de usar esta ferramenta é

ideal verificar quais aplicações e serviços serão utilizados.

A sua grande vantagem sobre o cabeamento metálico e a facilidade de expansão e a flexibilidade

de mudança de layout, e o seu custo não fica muito acima do cabeamento.

Mas ambas dependem de uma boa estrutura de rede elétrica, que veremos a seguir.

Acess Point placa WI-FI

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2.8. EXERCICIOS:

1- Quando se percebeu que os computadores só seriam úteis em rede? 2- O que eram terminais “BURROS”? 3- O que mudou com os PCs? 4- Quando a NOVELL começou a perder mercado?

5- Quais os softwares de rede que temos hoje no mercado? 6- Como o técnico de rede deve proceder junto ao cliente na escolha do software? 7- O que quer dizer UTP e STP?

8- Ruído elétrico é um tipo de? explique?

9- Quais as categorias que se dividem os cabos UTP

10- Quais os tipos de proteção para os cabos metálicos?

11- O que é cabeamento não estruturado?

12- O que é cabeamento estruturado?

13- Cite 4 elementos da divisão de cabeamentos estruturados?

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3 - SUGESTÃO PARA REDE ELÉTRICA

A rede elétrica deve possuir um circuito exclusivo para a alimentação da rede de computadores. É

ideal que seja estabilizada e possuir filtros de linha caso não haja nos estabilizadores, e um

sistema de no-break , para uma possível falta de energia.

Quando toda a rede estiver conectada a apenas um estabilizador o quadro de força deverá ser

montado após o estabilizador. Ideal ter a cada circuito até 3 tomadas.

Não permitir que sejam ligados outros equipamentos como: Copiadoras, ventiladores, motores

elétricos, ou qualquer outro que exija ou produza ruído na linha.

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Quando forem utilizados estabilizadores individuais de voltagem para cada estação de trabalho, o

quadro de força para os micros deverá ser montado após o quadro geral de força. Conforme

esquema abaixo :

Para os circuitos que alimentam as estações de trabalho , recomenda-se disjuntores de no Maximo

10 A (dez ampéres).

Para a ligação das tomadas, deverá ser usado cabos de ótima qualidade, de diâmetro compatível,

a bitola deve ser de no mínimo 4mm.

As tomadas devem ser do tipo universal de três pinos (tripolares) e a ligação fase/neutro/terra

conforme figura a seguir:

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As tensões aproximadas na rede elétrica deverão ser as seguintes:

Entre terra e fase = 117 V

Entre neutro e fase = 115 V

Entre terra e neutro = 2,5 V(valor Maximo tolerado)

3.1. SISTEMA DE ATERRAMENTO O terra dos equipamentos de informática DEVE ser totalmente independente dos demais terras

existentes.

Observando o seguinte na instalação:

Ser construído á distância mínima de 2,40m dos outros terras do quadro e do neutro e a uma

distância mínima de 25,00 do terra de pára-raios.

O cabo que liga as barras de aterramento ao quadro deve ser encapado, possuir bitola compatível

com a distancia entre o sistema e o quadro, e NÃO DEVERÁ ESTAR NUNCA CONECTADO AO

NEUTRO.Não são aconselháveis distâncias maiores que 50m entre o terra e o quadro de

distribuição.

Material necessário para um aterramento simples:

3 barras de cobre, com 2 a 3 metros de comprimento e 15cm de diâmetro.

6 abraçadeiras de bronze para as barras de cobre.

10 metros de fio isolado, de bitola idêntica á dos fios fase e neutro.

Sal grosso, carvão vegetal e enxofre em quantidades suficientes para cobrir o poço dos eletrodos.

Água destilada suficiente para regar a mistura.

As barras de cobre são chamadas eletrodos de aterramento; dão uma referência de terra de 0 volt

e uma conexão á terra para descargas elétricas atmosféricas. Também fornecem uma trajetória de

impedância baixa á terra ( valor máximo de 25 ohms).

3.2. Consequências da falta de aterramento: Aparição de BAD CLUSTERS no HD ou até mesmo a perda total. Isto não demora a acontecer.

Você poderá perder seu HD em 2 ou 3 meses.

Danos na placa mãe.

Danos na memória, que podem vir a causar perda repentina de dados e ou congelamento de todo

o sistema.

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3.3. O que não deve ser feito, veja exemplos abaixo:

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4 - DOCUMENTAR UMA REDE

Nos itens anteriores vimos o que devemos ou não fazer com a parte física da rede, como

manusear cabos e a melhor maneira de se instalar uma rede elétrica e o aterramento.

Agora, antes de sairmos passando os cabos e colocando canaletas devemos primeiro analisar o

local para melhor dimensionar a passagem dos mesmos.

O ideal é fazer um projeto, verificando toda a estrutura do local o layout as mesas e possíveis

expansões. Fazer um levantamento de material necessário (como canaletas, cabos , conectores,

etc..), procurar apresentar mais de uma opção de projeto é sempre bom, e não esquecer de

identificar cada ponto de rede.

Obs.: Veja quando falamos em projeto, não queremos e não vamos formar engenheiros aqui, nossa intenção e mostrar que uma documentação bem feita pode ser o diferencial dentro desta área , o projeto pode ser escrito, não necessariamente um desenho, lógico que se possuir o desenho é muito melhor, mesmo porque hoje existem ferramentas para auxiliar neste propósito. 4.1. EXERCICIOS:

1- O que deverá possuir uma rede elétrica inicialmente?

2- Quando toda a rede estiver conectada a um estabilizador o quadro de força deverá?

3- Quando forem utilizados estabilizadores individuais?

4- As tomadas devem ser do tipo?

5- Para o sistema de aterramento o que devemos observar na instalação?

6- Qual as conseqüências da falta de aterramento?

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5- PROTOCOLOS DE REDE

Para iniciarmos a instalação lógica de qualquer rede , precisamos entender algumas coisas antes,

uma delas é sobre classes de IP e protocolos de rede, que iremos utilizar para configurar o

software de rede que for escolhido, seja ele qual for.

5.1. CLASSES DE IP:

Cada host ( nome dado para um computador principal,centra, que controla toda um rede de

serviços) e cada roteador ( é um dispositivo que interliga duas ou mais redes) tem um endereço IP

, é uma combinação exclusiva, onde duas maquinas na internet nunca tem o mesmo endereço. Os

números de rede são atribuídos por uma corporação sem fins lucrativos chamada ICANN ( Internet Corporation for Assigned Names and Numbers).

Classe Endereço IP Mascara A 1.0.0.0 até 127.255.255.255 255.0.0.0 B 128.0.0.0 até 191.255.255.255 255.255.0.0 C 192.0.0.0 até 223.255.255.255 255.255.255.0 D 224.0.0.0 até 239.255.255.255 255.255.255.255

Tabela de classes de IP Para o Brasil utilizamos a classe C que esta em negrito, nesta apostila não iremos entrar a fundo

na questão dos cálculos destes valores, pois é um assunto muito extenso, como sugestão, faremos

um trabalho de pesquisa sobre o assunto que deverá ser entregue até o final deste módulo. Esta

explicação rápida servirá para entendermos um pouco mais sobre protocolo de rede TCP\IP.

5.2. PROTOCOLOS:

Para que os computadores de uma rede possam trocar informações é necessário que todos

adotem as mesmas regras para o envio e recebimento de informações. Este conjunto de regras é

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conhecido como protocolos de comunicação. Falando de outra maneira, para que os

computadores de uma rede possam trocar informações entre si é necessário que todos estejam

falando a mesma língua.

Antes da popularização da internet existiam vários tipos de protocolos, os mais utilizados eram:

TCP\IP

NETBEUI

IPX\SPX

5.2.1. TCP\IP

O TCP\IP foi criado nos anos 70, para atender as necessidades militares, os militares americanos

necessitavam de uma rede capaz de automaticamente se reconfigurar e encontrar caminhos

alternativos caso uma ou mais nós da rede saíssem do ar. Com o final da guerra fria, esta

tecnologia foi adotada por entidades educacionais, sendo mais tarde disponibilizada para uso

comercial. Hoje sua maior utilização é na internet, por ser um protocolo que se comunica com

vários softwares de rede como: Windows, Linux, Novell, Unix, é um protocolo utilizado tanto em

redes locais como em rede de longa distancia, se adapta a diferentes tecnologias e diferentes

velocidades.

5.2.2. NETBEUI Protocolo nativo da Microsoft, ao contrario do TCP\IP e do IPX\SPX , este protocolo foi concebido

para ser utilizado somente em pequenas redes e com isto acabou se tornendo um produto

extremamente simples, bastante ágil e rápido e foi considerado o mais rápido protocolo de rede

durante muito tempo. Sua maior desvantagem para os outros protocolos é que ele não roteavel, e

a própria Microsoft adotou a partir do windows 2000 o TCP\IP como protocolo padrão para seus

sistemas.

5.2.3. IPX\SPX Protocolo nativo da Novell, para ser utilizado somente com as redes Netware, devido a grande

popularidade da Novell , outros sistemas operacionais de rede, incluindo a Microsoft passaram a

suportar este protocolo. Apesar de a rede Netware suportar outros protocolos, como o próprio

TCP\IP, o IPX/SPX é seu protocolo padrão, sendo mais fácil configura-lo dentro do seu ambiente,

hoje nas versões recentes da novell o TCP/IP já predomina sobre o IPX/SPX, por ser um protocolo

especifico para a internet.

Page 21: Apostila Rede IDEPAC

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Devido a grande popularização da internet, o protocolo que iremos trabalhar será o TCP/IP,

mesmo porque alguns equipamentos, como o SPEEDY por exemplo já vem configurado com este

protocolo, facilitando a sua instalação.

5.3. EXERCÍCIOS

1- O que é host?

2- O que roteador?

3- O que é endereço IP?

4- O que são protocolos?

5- Netbeui e IPXSPX são ?

6- Porque oTCP\IP é o protocolo mais utilizado hoje em dia?

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6 – CONFIGURANDO REDE LOGÍCA

Vimos até agora como executar a instalação física de uma rede, mas não é somente a passagem

dos cabos e a parte elétrica que faz com que os micros troquem informações entre si, precisamos

alem de protocolos que vimos no item anterior, configurar o SERVIDOR e ESTAÇÕES de

TRABALHO para concluir nossa rede.

SERVIDOR : Micro que centraliza as informações e fornece as senhas para os usuários.

ESTAÇÕES de TRABALHO: Onde o usuário executa os trabalhos.

Uma observação importante, verifique se o adaptador de rede (placa de rede) já esta instalado,

caso não esteja, providencie o driver (software) do mesmo para proceder a instalação, se a placa

de rede for ONBOARD, provavelmente já deverá estar instalada, faltanto apenas a sua

configuração.

6.1. REDE CLIENTE SERVIDOR:

Neste sistema, temos computadores centrais, que funcionam o tempo todo apenas fornecendo

serviços para a rede, temos computadores clientes ou usuários que usufruem dos serviços

fornecidos pelo servidor. Solução que permite um melhor controle dos acessos, com uma

performance de rede superior, tem maior flexibilidade e segurança, porem um maior custo.

Page 23: Apostila Rede IDEPAC

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6.2. REDE PONTO A PONTO

Neste sistema, todos os computadores são tanto servidores de recursos para a rede quanto

clientes dos serviços fornecidos pelos outros computadores. Pode-se utilizar também sistemas

mistos que tem trechos cliente servidor e outros trechos no sistema ponto a ponto. Menor custo.

6.2.1. CONFIGURANDO REDE WINDOWS 98. Para iniciarmos a instalação da rede em ambiente windows 98, devemos observar antes alguns

itens (após o windows instalado):

- Este tipo de rede, é conhecida como rede doméstica, portanto ,tem uma limitação de

usuários conectados simultaneamente, segundo a Microsoft o ideal é máximo de 10 micros, mas

com a nossa experiência, indicamos máximo de 8 equipamento (7 micros e 1 servidor).

- Neste tipo de rede não existe um software especifico de servidor, qualquer equipamento

pode ser um, costuma-se definir como servidor, o micro que tem maior capacidade de memória e

espaço em disco.

- Procurar não colocar no nome do computador e compartilhamento, caracteres especiais

como: @, # , %, $, &, espaços, e também nomes muito extensos como: Contabilidade ou

paralelepípedo.

Page 24: Apostila Rede IDEPAC

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- Utilizar apenas um tipo de protocolo, para evitar concorrência entre eles. Você pode

instalar mais de um, mas isto implica em mais drivers instalados e pode causar lentidão.

Após verificarmos os detalhes acima e selecionarmos a maquina que será nosso servidor,

procederemos da seguinte forma:

Sendo a primeira vez que instalamos uma rede no ambiente, não irá aparecer no desktop (área de

trabalho) do windows o ícone meu computador, portanto para iniciarmos as configurações

devemos acessar o botão INICIAR, CONFIGURAÇÕES, PAINEL DE CONTROLE e selecionar o

item REDE.

Tela do painel de controle Se seu adaptador for onboard, provavelmente

já deverá ter o driver instalado conforme a

figura ao lado, caso não esteja aparecendo

o adaptador , você deverá verificar no manual

da maquina qual o driver a ser utilizado, se não

tiver o manual em mãos, verifique na placa

mãe o chipset ou se for offboard verifique na

placa qual o driver correspondente.

Page 25: Apostila Rede IDEPAC

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Mesmo assim se não conseguir identificar, existem alguns softwares que mostram qual os

componentes estão instalados no seu equipamento. (ex.: Belarc Advisor, etc.)

Nesta mesma tela, após verificarmos e adicionarmos o adaptador, iremos adicionar (clicar no botão

adicionar) ainda o cliente para a rede que necessitamos e o protocolo de comunicação, veja

explicação a seguir:

Clicando no botão adicionar

iremos instalar o cliente para a

rede Microsoft.

Após selecionarmos o

cliente clicaremos em “OK”

para proceder a instalação,

em seguida ira voltar a tela

de configurações mostrando

o cliente para rede Microsoft

já instalado, se o protocolo

não aparecer, iremos clicar

em adicionar novamente e

instalar o protocolo.

Page 26: Apostila Rede IDEPAC

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Iremos adicionar o

fabricante, Microsoft e

selecionar o protocolo

TCP/IP, e clicar na tecla

“OK” para adicionar.

Aparecerá então na tela as

seguintes informações, como

podemos ver, mas ainda nos

falta mais um serviço, que é o

compartilhamento de arquivos

e impressoras, que aparece

logo abaixo do “LOGON

PRIMÀRIO DA REDE”,

clicamos nessa opção.

Page 27: Apostila Rede IDEPAC

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Clicando no botão

“compartilhamento de arquivos”

e impressoras aparecerá a

seguinte tela, onde podemos

selecionar os dois itens, ou

somente um deles, se

selecionar que desejo apenas

compartilhar arquivos, minhas impressoras não poderão ser disponibilizadas na rede para outros

usuários, se selecionar que desejo apenas compartilhar minhas impressoras, não poderei

disponibilizar meus arquivos e pastas para os outros usuários na rede. Clicamos no botão “OK”

para gravar a informação.

Para a parte de configurações, é o

que precisamos para utilizarmos a

rede, falta nesta tela ainda

configurarmos o protocolo, no caso

da rede windows 98 iremos colocar

um endereço IP fixo, para outras

redes como windows 2000 ou XP,

Novell e Linux, elas dispões de um

serviços chamado DHCP, que

iremos explicar mais a frente, que

fornece o endereço IP

automaticamente. Para

configurarmos o protocolo,

clicaremos duas vezes sobre o

item “TCP/IP”.

Page 28: Apostila Rede IDEPAC

Página 27

Nesta tela iremos selecionar a

opção “Especificar um endereço

IP” , e vamos digitar o IP e a

mascara conforme vimos no

item classes de IP

anteriormente, em seguida

clicamos e “OK” para gravar as

informações. O próximo passo é

preencher o dados de

identificação do micro, que

veremos na próxima tela. Para

cada micro deveremos ter um

numero de IP diferente, não

pode existir 2 maquinas com o

mesmo numero IP, neste

exemplo colocamos o IP

192.168.5.2, na próxima

maquina usaremos 192.168.5.3, e assim por diante.

Nesta tela precisamos identificar o

“Nome do computador” em nosso

exemplo este é um servidor de

rede, usaremos a palavra

“SERVIDOR” lembre-se nunca use neste campo nomes extensos e caracteres especiais (* @, #,$,%,& e espaços). No

campo “Grupo de Trabalho”,

normalmente usamos o nome da

empresa, o um setor ou

departamento, no campo “

descrição” podemos usar

qualquer caractere, com

Page 29: Apostila Rede IDEPAC

Página 28

espaços, sem problemas. Uma sugestão: Procure não colocar nomes de pessoas no nome do

computador, pois, se ela sair da empresa ou for para outro setor, o micro ficará sempre com o

nome dela, principalmente se existirem pastas ou impressoras compartilhadas neste equipamento,

coloque o nome do setor ou depto no nome do micro e na descrição o nome do usuário, desta

forma você poderá altera-lo a qualquer momento. Depois , clicaremos em OK para gravar as

informações.

Para o SERVIDOR windows 98 ou para as estações os passos de instalação para a rede são os mesmos, o que irá alterar será o nome do computador e os números de IP´s. Podemos seguir estes mesmos passos para a configuração das demais redes se as estações forem win98. No caso do servidor de rede temos algumas orientações a mais a serem feitas, caso do win98 não

aconselhamos a utilizar na mesma maquina de servidor de arquivos com a internet e ter

impressoras compartilhadas, os três serviços juntos consomem muito recurso do servidor , e isto

fará com que exista uma lentidão em sua rede.

Outro detalhe importante, muitas pessoas compartilham direto a unidade “C:\” deixando assim

vulnerável o servidor, portanto, procure compartilhar somente as pastas que você tem realmente

necessidade de utilizar na rede, como iremos explicar a seguir.

6.2.2. COMO FAZER COMPARTILHAMENTO NA REDE WINDOWS 98: Podemos utilizar de 2 recursos para executar este processo o primeiro deles é pelo windows

explorer, veja os passos a seguir :

Page 30: Apostila Rede IDEPAC

Página 29

Na janela do windows explorer selecionaremos a unidade de disco ou a pasta que desejamos

compartilhar, em seguida clicaremos com o botão do lado direito do mouse e selecionaremos a

opção “COMPARTILHAMENTO”.

Quando selecionarmos a opção

compartilhamento irá aparecer a

tela ao lado, com algumas opções.

“compartilhado como” temos que

seleciona-la para habilitar outros

campos, ela já virá sugerindo um

nome, que podemos alterar, caso o

nome seja extenso ou tenha

caracteres especiais, o campo

“comentário “ não é obrigatório ser

preenchido, fica a seu critério.

“Tipo de acesso” é como desejo

disponibilizar para os usuários esta

pasta ou unidade de disco.

“somente leitura” o usuário poderá

copiar ou ler as informações, mas

não alterar-las ou exclui-las.

Page 31: Apostila Rede IDEPAC

Página 30

“Completo”, como o nome já diz, o usuário não terá restrições nenhuma, neste caso ainda posso

atrelar ao o acesso uma senha.

“Depende da senha” , se acionarmos esta opção ela irá habilitar dois campos de senhas no campo

“SENHAS” uma senha para somente leitura e outra senha para acesso completo. Em seguida ,

clicar em aplicar e OK

No exemplo acima deixamos compartilhado a unidade “C:\” com acesso completo, isto não é o

ideal, o correto seria criarmos uma pasta dados e programas e dentro delas colocaríamos todos os

documento e sistemas que devem ser utilizados em rede e depois compartilharmos estas pastas

com acesso completo, pois, existem softwares que se não estiver com acesso completo para o

usuário, pode vir a ocorrer alguma incompatibilidade.

Outra forma de se compartilhar uma pasta ou unidade de disco é, clicando no ícone “Meu

Computador”, onde irá aparecer as unidades disponíveis você pode, clicando com o botão direito

do mouse sobre a unidade, e selecionar “compartilhamento” ou clicar duas vezes sobre a unidade

de disco e compartilhar apenas uma pasta.

Alem de compartilharmos uma unidade de disco ou pastas, podemos também compartilhar

impressoras, procedendo como

segue:

No menu iniciar, configurações,

impressoras irá aparecer a tela ao

lado, clicando com o botão do

lado direito do mouse, iremos

selecionar o item

compartilhamento.

Page 32: Apostila Rede IDEPAC

Página 31

Nesta tela iremos selecionar a opção

“compartilhado como” o sistema já nos

apresenta uma sugestão de nome,

que podemos altera-lo caso seja um

nome extenso ou contenha caracteres

especiais, não é necessário alterar

mais nenhum campo, os outros itens

não são obrigatórios. Em seguida

clicar em aplicar e OK

6.2.3. MAPEAMENTO PARA WINDOWS 98: O mapeamento de uma rede é normalmente executado em uma estação de trabalho, para facilitar

o caminho para acesso a uma pasta ou unidade de disco, alem disto alguns sistemas, necessitam

de uma unidade de disco mapeada para poder executar suas rotinas, vejamos abaixo como fazer

um mapeamento.

Temos duas formas para executar o mapeamento, a primeira delas que é mais simples é a

seguinte:

Na área de trabalho clicaremos duas vezes sobre o ícone ambiente de rede

Page 33: Apostila Rede IDEPAC

Página 32

Dentro da tela de ambiente de

rede iremos selecionar o micro

onde as pastas ou a unidade de

rede foi compartilhada,

clicaremos 2 vezes nome do

micro que desejamos mapear.

Quando clicarmos sobre o

nome do micro, aparecerá a tela

ao lado com todos os itens que

foram compartilhados, então

devemos clicar com o botão do

lado direito do mouse na pasta

ou unidade de disco de

desejamos compartilhar. Irá

abrir um menu de opções onde

devemos selecionar o item

“Mapear unidade de rede”.

Page 34: Apostila Rede IDEPAC

Página 33

Na opção unidade

selecionaremos a letra da

pasta ou unidade mapeada,

logo abaixo aparece o

caminho que esta letra irá

corresponder, na opção

“reconectar ao fazer logon”

devemos deixar marcada, para que toda vez que reiniciarmos o windows, não seja necessário

refazer o mapeamento.

Podemos verificar nesta tela que a letra que aparece é a “F”, e porque não apareceu a letra “A”? é

simples , a letra “A” corresponde a unidade de disco 3 ½ de seu micro, a letra “B” não esta em

uso, era uma unidade de disco antiga, a letra “C” corresponde a o HD do seu micro, a letra “D”

corresponde a unidade de CD Room de seu micro ou outra HD que se tenha instalada, e a letra “E”

corresponde a unidade de gravador de CD, então a próxima letra disponível neste caso é a letra

“F”.

Você não precisa usar a letra sugerida, podemos utilizar a letra que quisermos, desde que ela seja

padrão para todas as outra estações de trabalho que formos mapear, este padrão não é

obrigatório, apenas irá facilitar para qualquer usuário identificar qual é a unidade de rede instalada,

em qualquer micro. Após selecionarmos a letra que utilizaremos no mapeamento, clicaremos em

“OK”

A partir daí em qualquer local do

windows que precisar consigo utilizar

esta unidade mapeada, como por

exemplo: “Meu Computador”, “Prompt

do MSDos”, “Windows Explorer”.

Page 35: Apostila Rede IDEPAC

Página 34

Outra forma de mapeamento é utilizando o windows explorer, que vamos explicar a seguir:

No windows explorer, iremos selecionar o item ambiente de rede, e clicaremos 2 vezes sobre ele.

Quando selecionarmos, os nomes do micro, ao lado terão as pastas e unidades compartilhadas,

clicamos com o botão do lado direito do mouse na pasta ou unidade desejada.

Page 36: Apostila Rede IDEPAC

Página 35

Na opção unidade

selecionaremos a letra da

pasta ou unidade mapeada,

logo abaixo aparece o

caminho que esta letra irá

corresponder, na opção

“reconectar ao fazer logon”

devemos deixar marcada, para que toda vez que reiniciarmos o windows, não seja necessário

refazer o mapeamento.

Podemos verificar nesta tela que a letra que aparece é a “F”, e porque não apareceu a letra “A”? é

simples , a letra “A” corresponde a unidade de disco 3 ½ de seu micro, a letra “B” não esta em

uso, era uma unidade de disco antiga, a letra “C” corresponde a o HD do seu micro, a letra “D”

corresponde a unidade de CD Room de seu micro ou outra HD que se tenha instalada, e a letra “E”

corresponde a unidade de gravador de CD, então a próxima letra disponível neste caso é a letra

“F”.

Você não precisa usar a letra sugerida, podemos utilizar a letra que quisermos, desde que ela seja

padrão para todas as outra estações de trabalho que formos mapear, este padrão não é

obrigatório, apenas irá facilitar para qualquer usuário identificar qual é a unidade de rede instalada,

em qualquer micro. Após selecionarmos a letra que utilizaremos no mapeamento, clicaremos em

“OK” e a partir daí em qualquer local do windows que precisar consigo utilizar esta unidade

mapeada, como por exemplo: “Meu Computador”, “Prompt do MSDos”, “Windows Explorer”.

Page 37: Apostila Rede IDEPAC

Página 36

6.3. EXERCÍCIOS:

1- O é uma rede cliente servidor?

2- O que é uma rede ponto a ponto?

3- O que devemos observar antes de configurar um ambiente de rede windows 98?

4- O que é um adaptador de rede?

5- Quando devemos utilizar o endereço IP fixo?

6- Que cuidados devemos tomar ao fazer um compartilhamento?

7- O que é compartilhamento?

8- Qual o processo para compartilhar uma impressora?

9- O que devo fazer se não aparece o item compartilhamento para impressoras?

10- O que é mapeamento?

11- Podemos mapear uma impressora?

Page 38: Apostila Rede IDEPAC

Página 37

7 – CONFIGURANDO XP

A primeira coisa que devemos entender é que diferentemente do windows 98 o XP tem

definições de usuários e senhas. Todos os usuários que tenham acesso ao servidor devem

ser cadastrados no servidor, com seu direitos ou restrições, lembrando que mostraremos

aqui um processo básico, não entraremos neste módulo nas configurações mais avanças do

XP como ACTIVE DIRECTORY, após entendermos um pouco mais sobre o XP iremos

comentar sobre as outras ferramentas (DHCP – números de IP automáticos).

Após o XP instalado, podemos criar e alterar senhas, mas para isto devemos primeiro nos

logar com a senha de administrador, esta senha normalmente não é visível, e é criada a

medida que procedemos a instalação do XP, da posse do usuário e senha do administrador,

tecle 2 vezes CTRL+ALT+DEL , que irá solicitar para entrarmos com a senha de

administrador.

7.1. CRIANDO CONTAS DE USUÁRIOS

Para criarmos contas de usuários temos duas opções no XP, a primeira é a opção contas de

usuários no painel de controle, esta opção oferece uma interface mais amigável, é ideal para

usuários, que estão começando a estudar e a lidar com contas de usuários e grupos.

Veremos a outra opção mais para frente.

Mostrar tela do painel de controle

e a tela de contas de usuários e

grupos;

Page 39: Apostila Rede IDEPAC

Página 38

Dentro desta tela podemos,

alterar uma conta já existente,

criar uma nova conta ou alterar

as forma de fazer logon e logof

do usuário, vamos clicar no item

criar nova conta.

Nesta tela colocaremos o nome

da nova conta de usuário. E

clicamos em avançar.

Page 40: Apostila Rede IDEPAC

Página 39

Aparece a tela ao lado as

opções, Administrador do

computador ou Limitado. Os

usuários limitados não terão

direitos a instalar determinados

programas, necessitando

utilizar uma senha da

administrador, já o

administrador terá direitos

totais. Clicamos em criar conta,

observe que ainda não solicitou

a senha, para isto iremos na tela

seguinte.

Clicando sobre a conta criada,

duas vezes, ou na opção

alterar uma conta iremos

configurar a senha da

novaconta.

Page 41: Apostila Rede IDEPAC

Página 40

Nesta tela podemos fazer varias

modificações na conta de usuário

que criamos, como alterar o nome,

criar uma senha e ainda excluir a

conta. Vamos selecionar a opção

criar uma senha.

Devemos digitar e confirmar a nova

senha e podemos ainda digitar uma

frase caso, não lembrarmos da

senha, devemos lembra que o nome

do usuário tanto faz se é maiúscula

ou minúscula mas para a senha isto

fará diferença, e procure misturar

letras e números para poder

dificultar invasões.Clicar em criar

senha para prosseguir.

Page 42: Apostila Rede IDEPAC

Página 41

No Windows XP ou mesmo no windows 2000 é Ideal criar contas dos usuários que estarão

acessando as pastas compartilhadas, para definirmos quais usuários podem acessar quais pastas.

Depois de criarmos os usuários, faremos o compartilhamento das pastas e unidades.

7.2. COMPARTILHAMENTO COM O XP: O procedimento é basicamente semelhante ao do Windows 98, o que altera é que podemos definir

os direitos dos usuários em cada pasta, entrando no windows explorer, clicaremos com o botão

direito do mouse na pasta ou unidade de disco que queremos compartilhar e selecionaremos a

opção compartilhamento e segurança.

Page 43: Apostila Rede IDEPAC

Página 42

Irá aparecer a tela ao lado, onde devemos

selecionar a opção compartilhar esta pasta, para

habilitar os campos onde iremos definir o nosso

compartilhamento.

Observe que ao selecionarmos a opção de

compartilhamento, já nos sugere um

compartilhamento, no caso especifico deste

item, estamos compartilhando a unidade “C”, se

deixarmos como “Recurso Compartilhado

Padrão” teremos os recursos de

compartilhamento restrito, inclusive não

poderemos alterar as permissões.

Se

tent

arm

os

entr

ar

na opção de “permissões”, por exemplo, irá aparecer esta tela de aviso, portanto teremos, no caso

da unidade “C:” criar um novo compartilhamento.

Page 44: Apostila Rede IDEPAC

Página 43

Quando clicarmos no botão

“novo compartilhamento”,

veremos a tela ao lado, onde

informaremos o nome do

compartilhamento, que pode

ser a letra da unidade que

estamos compartilhando ou o

nome da pasta compartilhada, lembrando que nos dois casos não devemos usar nomes extensos

e também caracteres especiais (@,#,$,&,% e espaços). O campo comentário não é obrigatório,

clicaremos em seguida no botão “permissões”, para acrescentarmos os usuários que terão acesso

a esta unidade.

Por padrão o novo compartilhamento vem

com o grupo de usuários TODOS já

definido, mas veja que o nível de

permissão dele é de somente leitura, se

for uma pasta que todos os usuários

podem acessar, basta apenas clicarmos

no item permitir nas opções “Controle

Total” e “alteração”, se desejarmos incluir

novos grupos ou usuários clicaremos no

botão adicionar. Vamos incluir um novo

usuário. Clique em adicionar.

Nesta tela, clicaremos na Opção

“Avançado”, para selecionar os usuários

cadastrados.

Page 45: Apostila Rede IDEPAC

Página 44

Quando entramos nesta tela não

estará aparecendo a relação de

usuários como estamos vendo,

precisamos clicar no item “Localizar

agora” para que a relação de usuários

apareça, para acrescentarmos um

usuário, selecionamos o qual

desejamos e clicamos na opção “OK”

Após clicarmos, voltará a esta tela, onde

podemos observar que o usuário foi adicionado,

mas ainda esta com direitos de somente leitura,

precisamos definir qual direitos este usuário terá,

basta clicar na opção desejada, ou “Controle

Total” ou “Alteração”. Para concluirmos basta

clicarmos no botão “OK”.

E confirmarmos nas telas seguintes.

Page 46: Apostila Rede IDEPAC

Página 45

7.3. MAPEAMENTO NO WINDOWS XP:

Na situação anterior fizemos os passos para a criação de uma maquina para ser nosso servidor de

rede, criamos os usuários, compartilhamos a unidade de disco, e cadastramos os usuários do

compartilhamento, como ficaria agora as estações de trabalho. Caso nossos terminais tenham

instalado o windows 98, podemos proceder o mapeamento, como no item “mapeamento para windows 98”, se as estações de trabalho forem XP faremos o seguinte:

Numa estação, na área de trabalho, clicamos sobre o ícone “Meus Locais de rede” .

Page 47: Apostila Rede IDEPAC

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Selecionaremos a opção “Exibir computadores do meu grupo de trabalho”.

Selecionaremos o servidor ou micro que desejamos mapear.

Page 48: Apostila Rede IDEPAC

Página 47

Em seguida, clicaremos com o botão direito do mouse sobre a pasta ou a unidade de disco que

desejamos mapear, e selecionaremos a opção “mapear unidade de rede”.

Nesta tela iremos selecionar a letra que utilizaremos como unidade de rede, diferente do

windows98 que não apresenta a letra “B:” o XP tem esta letra disponível para o mapeamento.

Page 49: Apostila Rede IDEPAC

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Selecionando a letra desejada clicaremos na opção “Reconectar Durante o Logon”, para quando

reiniciarmos o micro ele não perca o mapeamento,em seguida clicamos em concluir.

Depois do processo executado, tanto no Windows explorer, quanto no item meu computador ou

mesmo no comando do prompt, poderemos utilizar esta unidade.

Page 50: Apostila Rede IDEPAC

Página 49

8 – INSTALANDO DHCP

Quando instalamos uma rede com 10, 20 computadores, é até fácil você deixar o endereço IP das

maquinas estático ou fixo, mas quando falamos de 100, 200 ou 400 estações a coisa fica muito

complicada, nesta situação o ideal é se utilizar de um serviço chamado DHCP, este serviço esta

disponível somente em softwares servidores, como 2000 Server, 2003 Server, Linux, e para ser

utilizado você precisa ativar o serviço e configurá-lo.

Tinha a idéia de mostra este serviço no Windows XP, já que no windows 98, este serviço não

existe, mas durante as pesquisas para esta apostila, descobri que no XP ele tem o serviço, mas só

como cliente, ser desejarmos utilizar o DHCP numa rede com windows XP, temos que utilizar o

windows 2000server ou windows 2003 Server para acionar este serviço, portanto, o que vamos

mostrar neste capitulo é como instalar e configurar o serviço DHCP no windows 2000 Server.

Vamos primeiro falar o que é o DHCP, Dynamic Host Configuration Protocol que quer dizer

Protocolo de Configuração de Host Dinâmico , este serviço serve para disponibilizar para as

estações de trabalho um numero de IP automaticamente, quando o usuário se logar na rede, a

estação irá consultar este serviço que irá fornecer um numero de IP para ela, para isto acontecer,

nas estações devemos deixar nas configurações de rede, no item TCP\IP a opção “obter um

endereço IP automaticamente”

Tela de configuração do Windows 98

Page 51: Apostila Rede IDEPAC

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Tela de configuração do windows XP

Para instalarmos um serviço de DHCP no 2000 Server procederemos da seguinte forma:

- Abrir o Painel de Controle

- Abrir o adicionar ou remover programas.

- Clique em adicionar e remover programas do Windows

- De um clique em avançar

- De um clique em serviços de rede e depois no botão detalhes.

- De um clique na caixa de verificação ao lado de DHCP.

- De um clique em OK para voltar aos componentes do Windows.

- De um clique em avançar para instalar o serviço

- De um clique em concluir o assistente.

- De um clique em fechar para fechar o adicionar e remover programas do Windows.

Fazer Power point destas telas para acrescentar na apostila dos alunos.

Page 52: Apostila Rede IDEPAC

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8.1. EXERCÍCIOS:

1- Como aciono a senha de “Administrador” no Windows XP?

2- Como crio senha de usuários no Windows XP?

3- Quais as principais diferenças entre o compartilhamento do XP e o 98?

4- Porque não posso alterar as permissões do compartilhamento “C$”?

5- Explique o mapeamento do Windows XP?

6- O que é DHCP? E qual a sua função?

7- No XP tenho como criar um serviço DHCP? Pesquisar.

8- Quais as principais diferenças em o XP e o 98 que você percebeu?

Page 53: Apostila Rede IDEPAC

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9 – BIBLIOGRAFIA

- GUIA COMPLETO DE CABEAMENTO DE REDES ( Editora Campus)

- REDES DE COMPUTADORES (Editora Campus)

- TEORIA E PRÁTICA REDES WINDOWS (Brasport)

- WINDOWS XP BASICO E DETALHADO (Visual Books)

- WINDOWS XP HOME E PROFESSIONAL PARA USUÁRIOS

E ADMINISTRADORES (Axcel Books)

- DOMINANDO WINDOWS 2000 SERVER “A BIBLIA” (Makros Books)

- WWW.GABRIELTORRES.COM.BR

- E VARIOS OUTROS SITES SOBRE O ASSUNTO