apostila redação oficial 2011

7/22/2019 Apostila Redao Oficial 2011

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Redao Oficial 1

SumrioCurrculo da Instrutora 2

Apresentao 3

Parte I Estudo geral do texto 4

Panorama da Comunicao 4

Qualidades Essenciais do Texto 6I. Clareza

II. ObjetividadeIII. CoernciaIV. ConcisoV. Coeso textual

VI. Correo gramaticalVII. Impessoalidade

VIII. Formalidade

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Vcios de linguagem 15

I. AmbiguidadeII. Pleonasmo ou Tautologia

III. Cacofonia ou CacfatoIV. EcoV. Estrangeirismo

VI. Jargo tcnico fora do contextoVII. Gerundismo

VIII. Clich

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Parte II Redao Oficial 20Correspondncia Oficial 20

E-mail 28

Parte III Aspectos Gramaticais Relevantes 39

Pronomes demonstrativos 39

Pontuao 40

Parte IV Padronizao 42

Escrita de horas 42

Siglas 42

Local e data 43

Parte V O Novo Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa 43

Bibliografia 46


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Redao Oficial 2

Currculo da Instrutora

Paula Cobucci professora, consultora empresarial e palestrante.

Doutora e Mestre em Lingustica pela Universidade de Braslia UnB,Graduada em LicenciaturaPlena em Letras Lngua Portuguesa e Literatura pela UnB. professora do Cespe Centro de Seleo e Promoo de Eventos na rea de Redao Oficialdos cursos de formao para os recm-aprovados em concurso pblico. instrutora da Esaf Escola Fazendria dos cursos de Atualizao em Lngua Portuguesa eRedao Oficial, para servidores pblicos.Foi coordenadora de cursos e tutora da Enap Escola Nacional de Administrao Pblica. parceira de diversas instituies pblicas e privadas, oferecendo consultoria e treinamento.

Cursos ministrados:Elaborao de E-mails com inteligncia e elegncia;Redao Oficial;

Redao Empresarial;Gramtica Aplicada a Documentos;Estruturao de Textos Administrativos;Elaborao de Relatrios, Pareceres e Notas Tcnicas;O Novo Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa;

Atualizao em Lngua Portuguesa;Atendimento ao Pblico;Oratria;Negociao;Marketing Pessoal e Profissional;

Algumas organizaes que j contrataram seus cursos e palestras:Academia Nacional da Polcia Federal, AGU Advocacia-Geral da Unio, ANA Agncia Nacionalde guas, Anac Agncia Nacional de Aviao Civil, Anatel Agncia Nacional deTelecomunicaes, ANTT Agncia Nacional de Transportes Terrestres, Anvisa AgnciaNacional de Vigilncia Sanitria, Assefaz Associao dos Servidores do Ministrio da Fazenda,Brasil Telecom, BRB Banco de Braslia, Cespe - Centro de Seleo e Promoo de Eventos UnB, Coca-Cola, Conselho Federal de Farmcia, Conselho Federal de Psicologia, Cultura Inglesa,Dataprev Empresa de Tecnologia e Informaes da Previdncia, Detran Departamento deTrnsito, Eletronorte Centrais Eltricas do Norte do Brasil, Embrapa Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuria, Escola de Gesto do Distrito Federal, Emgea Empresa Gestora de

Ativos, Escola Nacional de Governo, Esad, Esaf Escola Fazendria, Faculdade Alvorada, Geap Fundao de Seguridade Social, Funag - Fundao Alexandre de Gusmo, Fundao Sistel,

Fundao Palmares, Emgea Empresa Gestora de Ativos, Ibama Instituto do Meio Ambiente edos Recursos Naturais Renovveis, Incra Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria,Insight Instituto de Integrao Homem-Trabalho, Manaus Energia, Meta Consultoria, Ministrio da

Agricultura, Ministrio da Justia, Ministrio das Comunicaes, Ministrio da Defesa, Ministrio dasRelaes Exteriores, Ministrio de Minas e Energia, Ministrio da Defesa, Ministrio doDesenvolvimento Agrrio, Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, Ministriodo Planejamento, Oramento e Gesto, Ministrio dos Transportes, Novacap CompanhiaUrbanizadora da Nova Capital, Receita Federal, Rede Globo, Sebrae/DF Servio de Apoio sMicro e Pequenas Empresas, Sebrae Nacional, Senai, Universidade dos Correios.

Contatos9108-4551

[email protected]


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Apresentao

O documento reflexo da Organizao e, para que se torne fator de produtividade e excelncia,

necessrio adequ-lo a critrios especficos de estruturao.

As Organizaes evoluram e, como consequncia, mudou o perfil do profissional, de quem hoje se

exige competncia e aprimoramento constantes, a fim de que possa acompanhar as mudanas e

se adaptar s inovaes.

Paralelamente a esse processo, novos recursos e novas ferramentas vm sendo incorporados

comunicao, exigindo que padres ultrapassados e distanciados da atual linguagem administrativa

sejam substitudos por modelos que valorizem a clareza, a preciso e a conciso vocabular. A

apresentao e a esttica dos documentos passam a ser valorizadas em funo do computador e

seus inumerveis recursos que permitem tornar mais gil a correspondncia e enriquecer a

produo textual.

Alm disso, o emprego correto do cdigo verbal aplicado expresso escrita torna-se uma

exigncia da organizao moderna, comprometida com a qualidade, e um elemento facilitador, ao

dinamizar os procedimentos em diferentes nveis e permitir o intercmbio de ideias e experincias.

A lngua escrita revitalizou-se e nunca esteve to moderna e to necessria sociedade.

O objetivo deste curso desenvolver conceitos de tcnicas de redao, padres dos principais

documentos oficiais e tpicos de gramtica aplicada, que permitiro o domnio da redao no

contexto organizacional.

Queremos, tambm, dar as boas-vindas a vocs.

Sucesso neste evento!

Paula Cobucci


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Parte I

P A N OR A M A D A C OM U N IC A O

Pensamos com palavras e, ao escrever, procuramos captar nossos pensamentos.Escrever , portanto, um processo criativo que nos ajuda a selecionar nossas ideias,preservando-as para posterior considerao.

ROBERT BARRASS

Ao nos comunicarmos com outra pessoa, temos sempre algum objetivo. Ento, preciso que nosfixemos em trs elementos bsicos:

! Emissor! Receptor! Mensagem

Para que nosso objetivo seja alcanado, necessrio que o receptor da mensagem a entendaperfeitamente; caso contrrio, o processo de comunicao no se completa e o esforo e o tempo

gastos por ambas as partes tero sido em vo.

Escrever bem escrever muito? utilizar termos que levem o leitor, repetidas vezes, busca dodicionrio? esbanjar cultura de forma desnecessria? Definitivamente, NO. Devemos, comurgncia, tomar como norma mxima e irremovvel, que escrevemos para nos comunicar, no paraimpressionar.

O Manual de Redao Oficial, em suas consideraes iniciais, diz: "No se concebe que um atonormativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ouimpossibilite sua compreenso.A transparncia do sentido dos atos normativos, bem como suainteligibilidade, so requisitos do prprio Estado de Direito: inaceitvel que um texto legal no sejaentendido pelos cidados. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e conciso.

Irretocvel. O que se diz para a redao de atos normativos, pode se dizer para todos os tipos decomunicao (oral ou escrita), de um simples recado a um requerimento a um departamento. A faltade clareza e de conciso, bem como algumas outras armadilhas que tornam confusa nossacomunicao, sero abordadas adiante, no intuito de, tomando conscincia de que existem,podermos evit-las tanto ou quanto possvel, para satisfao geral e irrestrita de quem nos l ououve. E o mais importante de tudo isso que queremos nos comunicar de forma eficaz; para tanto, importantssimo algum cuidado.

AUDINCIA

sabido que, no decorrer de nossa vida profissional e pessoal, tratamos com pessoas dos maisvariados nveis intelectuais e, por conseguinte, de percepo. Fica claro que, com um mnimo debom senso, devemos saber nos dirigir a cada qual delas de maneira que a mensagem lhe fiqueinteiramente ntida, sob pena de o processo de comunicao no se concretizar. a chamadaadequao vocabular.

Em nenhuma instituio h uma audincia nica. Existem setores que se obrigam a comunicar comreceptores desiguais quanto ao entendimento da mensagem que estamos querendo passar. Seriarazovel dirigirmo-nos a um pequeno agricultor, em princpio com poucas "luzes", dizendo-lhe que"o teor contraditrio e intempestivo de sua consulta no nos d margem a uma respostaperemptria, inobstante possamos rev-la oportunamente e luz de fatores supervenientes?Resposta extremamente incua, travestida de "primorosa redao". Incua porque, no sendo

entendida, vai obrig-lo a nos procurar novamente, acarretando mais uma resposta, mais tempodespendido, mais papel (ou voz), perda de tempo, desperdcio de material, mais... mais... No setrata de discriminao, mas repetimos, de bom senso. Talvez o cliente s quisesse saber se haveriaonde buscar recursos para iniciar uma plantao de cebolas.


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Bastaria que dissssemos: "Sim, em tal lugar" ou, simplesmente, "Infelizmente, no". E, ainda queo interlocutor fosse mais letrado, a resposta poderia ser menos pedante e mais objetiva. Oimportante no atingir nosso objetivo claramente e de imediato? Assim sendo, temos quesimplificar o texto para que a nossa comunicao seja realmente efetivada. Queremos lembrar quesimplicidade no deve ser confundida com pobreza de expresso. Cuidado!

NVEIS DE COMUNICAO

Os nveis de comunicao so trs:! Acima/ ascendente seus superiores e profissionais de outra instituio.! Ao lado/ horizontal seus colegas, na mesma posio hierrquica.! Abaixo/ descendente profissionais que trabalham sob sua gerncia/chefia.

Acima Neste nvel, o tratamento por tentativa. Como voc no tem certeza de que suasideias sero aceitas, o tratamento deve demonstrar respeito e considerao, para ganhar apossibilidade de aceitao.Com raras excees, o melhor que se pode fazer neste nvel no afirmar coisa alguma, exceto

a informao compartilhada que ambos j conhecem.

Ao lado Neste nvel, o tratamento indicado o direto, o positivo, que trata as ideias de frente,sem mesuras ou vacilaes. um olho no olho por escrito, formal, amistoso e educado; pormfranco, onde se diz o que deve ser dito.Na escolha das palavras, cuidado para no desviar do tratamento positivo para impositivo.

Abaixo Sua posio, aqui, de autoridade. Por isso, o tratamento deve ser decisivo,afirmativo ou impositivo (em certas ocasies e sob certas circunstncias).Este o tratamento adequado para formular decises ou dar ordens.Cuidado para que as palavras de simpatia e de educao no enfraqueam suas ideias e dema entender que voc est fraco na sua posio.

AS INTENES E O NVEL DE ADEQUAO

Inteno Nvel

SolicitaPedePrope AcimaSugereInformaAfirma tentativamente

ComunicaInformaSolicitaD parecer Ao ladoAconselhaAfirma positivamenteRecomendaSugere

AutorizaAdverteDecide

Afirma decisivamente AbaixoOrdenaProbeSolicitaImpe (normas, procedimentos)


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QUALIDADES ESSENCIAIS DO TEXTO

Em redao, denominamos estilo a maneira de produzir um variando em funo dos objetivos aalcanar e das circunstncias que condicionam a elaborao da mensagem.

O carter informativo e analtico da redao aplicado ao contexto organizacional impe limites aoredator, exigindo obedincia a determinados critrios estilsticos, inerentes linguagem empregadaao descrever, expor, discutir, interpretar e analisar fatos, ideias e conceitos. So qualidadesessenciais do texto:

I. CLAREZA

Significa ser compreendido sem dificuldade.Obtm-se a clareza ao:ordenar as ideias e as palavras;evitar os perodos longos e as intercalaes excessivas;escolher adequadamente o vocabulrio;fugir da gria e do coloquialismo;utilizar os termos tcnicos somente quando forem indispensveis;evitar ambiguidades e cacofonia;pontuar adequadamente o texto;evitar acmulo ou excesso de fatos, opinies ou aspectos;ter cuidado especial com o uso do adjetivo e do advrbio; preferir perodos curtos, coordenados; fugir dos perodos subordinados longos e vagos; desenvolver o texto em torno de ideias principais; evitar acmulo de ideias secundrias que

enfraquecem as primeiras e dispersam o leitor.

II. OBJETIVIDADE

Objetividade, clareza e conciso so aspectos do texto que caminham junto. A falta de algumdeles pode prejudicar o percurso da leitura.

Ser objetivo ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem rodeios, semredundncias. Para conseguir isso, fundamental que o redator saiba de antemo qual aideia principal da mensagem e quais as secundrias, pois aquela deve vir primeiro que estas.Para se escrever bem, preciso separar a ideia principal das secundrias. A mistura dessasideias causa a falta de eficcia de tantos textos empresariais.

A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e as informaes semsubterfgios, sem excessos de palavras e ideias. errado supor que a objetividade suprime adelicadeza de expresso, reduzindo ao mximo o texto, tornando-o rude e grosseiro.

TCNICAS PARA ESCREVER COM OBJETIVIDADE

1. identificar a ideia principal;2. identificar as ideias secundrias;3. identificar quais as ideias que interessam ser expressas e quais as que devem ser

dispensadas.

III. COERNCIA

A coerncia seleciona as ideias, central e secundrias, escolhendo as mais importantes ecimentando-as por meio de um ponto comum. A coerncia organiza a sequncia das ideias, demodo que o leitor perceba facilmente como elas so importantes para o desenvolvimento dotexto. Mesmo que todos os perodos do pargrafo estejam relacionados entre si, ou deem


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suporte ideia principal, se faltar a organizao dessas ideias, o texto ser confuso, semcoerncia.Quando que podemos dizer que um texto coerente e apresenta unidade?

Basicamente, quando existe harmonia entre as palavras, isto , quando elas apresentamvnculos adequados de sentido, e quando a mensagem organiza-se de forma sequenciada,tendo um incio, um meio e um fim, sem contradies ou mudanas bruscas de pensamento,mantendo a unidade textual.

Os problemas de incoerncia entre as palavras so, muitas vezes, causados pela confusoentre o que se diz e aquilo que realmente se quis dizer.

As frases abaixo, retiradas de relatrios da rea agrcola, so exemplos hilariantes dessasituao:

Os anexos seguem em separado.Trajeto feito a p, porque no havia animal por perto. Despesa grtis.

Acho bom o Banco suspender o negcio do cliente para no ter aborrecimentos futuros.A mquina eltrica financiada toda manual e velha.Tendo em vista que o muturio adquiriu aparelhagem para processar inseminao artificial, eque um dos touros holandeses morreu, sugerimos que se fizesse o treinamento de umapessoa para tal funo.Visitamos o aude da fazenda e, depois de longos e demorados estudos, constatamos que omesmo estava vazio.

IV. CONCISO

Em respeito ao tempo do leitor, o escritor deve ser breve. Por isso, na apresentao dasideias, deve esforar-se para economizar palavras e frases, cortando o que for desnecessrio. s

vezes, a eliminao de palavras ou frases leva o escritor a cortar perodos inteiros. timo, o leitorsai ganhando. Tambm ajuda na conciso do texto a substituio de palavras e expresses longaspor outras mais breves. No final, o texto fica mais gil e fcil de se ler.

Se for possvel usar todas as ideias com poucas palavras, o redator encontrou a frmulaideal para o seu texto. Economia de palavras, sim, de ideias, jamais.

1. O mximo de informaes com o mnimo de palavras.Exemplo: Esta tem o objetivo de comunicar = Comunico.

2. Eliminar os clichs.Exemplo: Nada mais havendo a declarar, subscrevo-nos.

Substitua por: Atenciosamente.3. Detalhes irrelevantes so dispensveis: o texto deve ir direto ao que interessa, sem

rodeios ou redundncias, sem caracterizaes e comentrios suprfluos, livres deadjetivos e advrbios inteis, sem o recurso subordinao excessiva.

4. Retirar ideias excessivas

Informamos que a entrada, a frequncia e a permanncia nas dependncias desta Seoso terminantemente proibidas, seja qual for o pretexto, a pessoas que no fazem parte de seuquadro de funcionrios.

A melhor redao seria:

proibida a entrada de pessoas estranhas.


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V. COESO TEXTUAL

Veja este exemplo:

A inflao a maior inimiga da Nao. meta prioritria do governo elimin-la.Observe que aqui esto duas ideias diferentes, separadas em duas frases isoladas, semrelao entre si. Faltam palavras de ligao entre elas (relacionam as ideias do texto), quemantero a coeso textual, a unidade da mensagem.

Se as juntarmos com uma palavra de ligao, estas duas frases passaro a se relacionar e oraciocnio ficar mais claro. Veja esta redao:

A inflao a maior inimiga da Nao; logo, meta prioritria do governo elimin-la.

As palavras de ligao so cruciais no texto. Alm de facilitarem o entendimento da mensagem

pela interligao das ideias, tornam o texto mais fcil de ser lido.

ELEMENTOS DE COESO TEXTUAL

IDEIAS PALAVRAS EXPRESSES

Adio e, nem e no, no s...mas tambm, tanto...como,no apenas...como

Alternncia Ou ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...sejaCausa Porque, pois, que, dado, visto, por,

comodevido a, graas a, por causa de, em vistade, em face de, j que, visto que, uma vezque, em razo de, em virtude de, dado que

Comparao como, qual tal como, assim como, do mesmo modo que,como seCondio se, caso, sem, salvo, mediante a menos que, contanto que, exceto se, a no

ser queConformidade como, conforme, consoante,

segundoem conformidade com, de acordo com

Consequnciaimprevista

to, tal, tanto, tamanho...que de modo que, de forma que, de maneira que,tanto que

ConsequnciaLgica

assim, logo, pois, portanto por conseguinte, assim sendo

Finalidade para, porque, que para que, a fim de que, a fim de, com ainteno de, com o propsito de, com ointuito de

Oposio embora, conquanto muito embora, apesar de, no obstante, adespeito de, mesmo que, ainda que, em quepese, posto que, se bem que, por muito que,por mais que

Oposio/Adversidade

mas, porm, contudo, todavia,entretanto

no entanto

Proporo proporo que, medida queRestrio que (pronome relativo)Tempo(frequncia,ordem,durao,sucesso,anterioridade,posterioridade)

Quando, enquanto, apenas, ao, mal,ento, enfim, sempre,imediatamente, agora,anteriormente, afinal, raramente,finalmente, agora, hoje, nunca

antes que, logo que, sempre que, assim que,depois que, desde que, toda vez que, cadavez que, logo depois, logo aps, a princpio,pouco antes, pouco depois, s vezes, porvezes, no raro, ao mesmo tempo, nessenterim, nesse meio tempo, enquanto isso


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Essas e outras mais auxiliam o redator a manter unidade entre os diferentes pargrafos do

texto e entre os perodos do pargrafo.

DA MESMA FORMA FINALMENTE A PROPSITOALIS TAMBM DA

EM RESUMO POR FIM DESSA FORMAPOR ISSO POUCO DEPOIS ALM DO MAISEM SEGUIDA PELO CONTRRIO ALM DISSOENTO ASSIM EM PRIMEIRO LUGARENQUANTO ISSO ORA

VI. PRECISO

Significa empregar a forma ideal para expressar uma ideia.Obtm-se a preciso:Procurando encontrar a palavra certa, consultando, frequentemente, o lxico da lngua;Tendo cuidado com os sinnimos perfeitos;Evitando palavras desgastadas pelo uso e frmulas feitas;Revendo criteriosamente o texto e, se necessrio, reescrevendo-o.

VII. CORREO GRAMATICAL

Significa expressar-se segundo a norma-padro.Como obter a correo:dando especial ateno morfologia, sintaxe e semntica;obedecendo aos padres ortogrficos vigentes;fugindo dos vcios de linguagem e da estereotipia;revendo criteriosamente o texto.

VIII.IMPESSOALIDADE

A impessoalidade decorre de princpio constitucional (CF, art.37), cujo significado remete a doisaspectos: o primeiro prende-se obrigatoriedade de que a administrao proceda de modo a noprivilegiar ou prejudicar ningum, individualmente, que o seu norte , sempre, o interesse pblico; osegundo sentido o da abstrao da pessoalidade dos atos administrativos, pois que a aoadministrativa, em que pese ser exercida por intermdio de seus servidores, resultado to-somente da vontade estatal.

A redao oficial elaborada sempre em nome do servio pblico e sempre em atendimento ao

interesse geral dos cidados. Sendo assim, inconcebvel que os assuntos objetos dosexpedientes oficiais sejam tratados de outra forma que no a estritamente impessoal.

Dessa forma, no h lugar na redao administrativa para impresses pessoais, como as que, porexemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de umtexto literrio. A redao administrativa deve ser isenta da interferncia da individualidade que aelabora.

IX. FORMALIDADE

As comunicaes administrativas devem ser sempre formais, isto , obedecer a certas regrasde forma, alm das j mencionadas exigncias de impessoalidade e uso do padro culto da

linguagem. imperativa ainda, certa formalidade de tratamento. No se trata somente do corretoemprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nvel; mais do queisso, a formalidade diz respeito civilidade no prprio enfoque dado ao assunto do qual cuida acomunicao.


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EXERCCIOS

I) Substitua a palavra mesmopor um sinnimo que represente o termo retomado:

1. A secretria redigiu um memorando, um ofcio e uma ata. Espero que os mesmos possamagradar ao chefe.

2. Houve muitos argentinos visitando o Brasil no vero passado. Espero que os mesmostenhamdeixado um bom dinheiro aqui.

3. O Ministrio importou do Japo novos microcomputadores e impressoras a laser. Espero que osmesmossejam encaminhados para o gabinete.

4. O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores foi convidado para assumir a pasta do Trabalho.O mesmoainda no respondeu ao convite.

5. A instrutora pediu que os treinandos redigissem alguns documentos. Os mesmos ficaram umpouco confusos no incio da tarefa.

6. Doou em vida seu corao. Espero que o mesmo possa salvar uma vida.

7. O Ministrio Pblico processar alguns polticos por corrupo. Agora caber aos mesmosdefender-se da acusao.

8. Durante o assalto os bandidos usavam escopetas, metralhadoras e duas granadas. As mesmasforam encontradas numa lata de lixo, no Centro do Rio.

II) Voc escreve bem quando encontra a palavra mais adequada para o contexto. Muitas vezes por comodidade usamos termos de sentido genrico, que no so capazes de passar ao leitora noo exata do que desejamos transmitir.

Nas frases a seguir, voc vai buscar palavras de sentido mais especfico.

1. Tem cinco anos que no o vejo.____________________________________________________________________________

2. A secretria teve uma linda criana.____________________________________________________________________________

3. O jornal deu a notcia em primeira mo.____________________________________________________________________________

4. Deu parecer favorvel compra do imvel.____________________________________________________________________________________

5. Precisamos fazer uma reunio urgente.___________________________________________________________________________

6. Fiz treze pontos na loteria.____________________________________________________________________________

7. Deus fez o homem a sua imagem.____________________________________________________________________________


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III) proibido usarque. Neste exerccio, a ttulo de treinamento, vamos exagerar um pouco: vocvai reescrever os perodos abaixo, sem usar nenhuma vez a palavra que.

1. Espero que me respondas a fim de que se esclaream as dvidas que dizem respeito ao assunto

que foi discutido.

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________________________________________________________________________________

2. Quando chegaram, pediram que devolvesse o documento que me fora enviado por ocasio daauditoria que se realizou no final do ano que passou.

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3. Ser apresentado oportunamente o que programamos para que prossigam discusses, com aschefias, sem que fiquem prejudicados os trabalhos.

________________________________________________________________________________

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________________________________________________________________________________

IV)Escolha, na srie de palavras apresentadas em parnteses, a mais adequada ao contexto.

1. Cansado de esperar pelas __________________ (modificaes, alteraes, reformas)

constitucionais, o governo resolveu, por meio de medida provisria, _________________ (diminuir,

subtrair, amenizar) o dficit pblico e __________________ (somar, adicionar, aumentar) as

receitas da Unio.

2. O valor das mensalidades escolares dever ser estabelecido no ___________ (ato, instante,

momento) da matrcula.

3. A defesa dos direitos __________________ (adquiridos, conseguidos, obtidos) tem sido uma

constante no plenrio do Supremo.

4. _________________ (revoltados, raivosos, inconformados) com as mudanas, os servidores

pblicos discutem as novas medidas com os lderes do Congresso.

5. Durante esta semana, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) realizar fiscalizaes para

__________________ (pegar, agarrar, apreender) brinquedos sem o selo de qualidade.

6. Era um excelente advogado. Orientava seus______________ (clientes, fregueses, pacientes) em

todos os aspectos.

7. O juiz resolveu ________________ (retardar, atrasar, postergar) a deciso.


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8.Os ____________________ (trabalhadores, empregados, funcionrios) devem desistir de

_________________ (incorporar, adicionar, somar) aos __________________ (soldos, ordenados,

salrios) o ganho de produtividade das empresas.

9. As reivindicaes dos servidores foram negadas____________________ (graas ao, devido ao)

programa de conteno de despesas difundido pelo governo.

10. O diretor ________________ (remeteu, encaminhou, conduziu) o servidor ao Departamento de

Recursos Humanos para uma avaliao.

11. preciso introduzir _______________________ (melhoras, melhorias) na qualidade de ensino

com a _____________________ (colocao, instalao, instituio) de bibliotecas e laboratrios

nas escolas.

V)Observe a importncia dos elementos de coeso em um texto. Junte as ideias usando palavrasde ligao. A pontuao e o tempo do verbo, em alguns casos, devero ser mudados.

1. O Embaixador compareceu reunio. O Embaixador manifestou o interesse de seu governono assunto.

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2. Informarei ao Secretrio a evoluo dos acontecimentos. Ele guarda sigilo daquilo que ouve.

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3. As taxas de juros aumentavam. A inflao crescia.________________________________________________________________________________

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4. A indignao foi tanta. Produziu seguidas manifestaes de rua. Tivemos de sair correndo. Asituao ficou difcil. Ser que os brasileiros so maiores que a crise?

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5. Este um pas rico. A maior parte de seu povo muito pobre.________________________________________________________________________________

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VI) As frases abaixo contm erros extremamente comuns nos documentos oficiais. Corrija-os:

1. Solicitamos, atravs deste, maiores esclarecimentos a cerca de...

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2. Esclarecemos que, apesar do Senado haver ratificado o acordo, esse ainda no est em vigor.

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3.Informamos que foi implantado, aps intensos debates, nova tabela de honorrios mdicos.

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4.Cumprindo esclarecer que a solenidade est marcada para s 14 hrs.

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5. Enviamos anexo as cartas.

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6.Tratam-se de contratos onde as clusulas contm graves imprecises.

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7.O novo Presidente da filial brasileira da Carbuncex, declarou que a empresa no pretende investirmais dinheiro no pas.

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8.Vossa Senhoria sabe que vosso parecer muito importante para ns.

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9. Enviamos Vossa Senhoria o documento a que nos referimos em nossa ltima conversa.

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10. Deviam fazer cinco minutos que ele sara.

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VCIOS DE LINGUAGEM

Assim denominamos os desvios em relao norma padro da lngua, que comprometem aqualidade do texto.

I. AMBIGUIDADE: a caracterstica das sentenas que apresentam mais de um sentido,em consequncia de m pontuao ou da m colocao das palavras, especialmente opossessivo e o pronome relativo, a frase pode apresentar ambiguidade, prejudicando a clarezae a preciso da mensagem.

O diretor comunicou ao secretariado sua demisso. (ambiguidade)O diretor comunicou a prpria demisso ao secretariado.O diretor comunicou ao secretariado a demisso deste.

II. PLEONASMO OU TAUTOLOGIA:repetio de um termo ou ideia.No h elo de ligaoentre os partidos.

Preparou de antemoos tpicos do relatrio.Em minha prpria opinio pessoal, no houve erro.Comofato real, indico a ocorrncia do desmatamento.

III. CACOFONIA OU CACFATO: o som desagradvel resultante dacombinao de duas oumais slabas de palavras vizinhas.Ela tinha exigido um valor absurdo por cadahora trabalhada.Na vez passada,elaborou o documento antes da reunio.Meu corao por ti gela. Chiclete com Banana

IV. ECO:repetio desnecessria de um som, produzindo um efeito.O rigordo calorde Manaus lhe causava horror.

(O calor de Manaus lhe causava pnico).O aumentoda populao sem alimentoagravava seu tormento.(O aumento da populao faminta aumentava seu desespero).

V. ESTRANGEIRISMO:palavras, expresses ou frases estrangeiras utilizadas em nossa lngua.Ex.: Sale, Free, E-mail, Site, off, etc.

As palavras ou expresses de lngua estrangeira devem ser evitadas, exceto quandoindispensveis em razo de serem designaes ou expresses de uso j consagrado ou queno tenham exata traduo. Nesse caso, a palavra ou expresso deve ser grafada em itlico oucolocada entre aspas.

Ex.: ad referendumouad referendum.Obs.: O Manual de Redao da Presidncia da Repblica adota aspas e a ABNT AssociaoBrasileira de Normas Tcnicas adota itlico.

VI. JARGO TCNICO FORA DE CONTEXTO: maneira caracterstica e especfica de umdeterminado grupo se comunicar. Por exemplo, os advogados tm sua linguagem prpria, oseconomistas e mdicos tambm a tm e mais recentemente, os analistas de sistema.

A linguagem tcnica existe para tornar mais gil a comunicao entre pessoas que dominam osmesmos contedos.Toda linguagem de um grupo fechado deve, ento, sofrer uma adequao,quando o grupo de destinatrios se amplia. A linguagem tcnica e os jarges devem ser usados

apenas em situaes que os exijam.


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VII. GERUNDISMO:um problema recente. Surgiu primeiramente no atendimento telefnico e seespalhou para todos os tipos de atendimento, sendo que agora entrou tambm na redao dasempresas.

Consiste em uma estranhssima locuo verbal formada por trs ou mais verbos; parece ter sidogerada da soma de uma m traduo do ingls com uma enorme vontade de no secomprometer perante o cliente.

Exemplo: nosso gerente vai estar entrandoem contato com o senhor e vai estar resolvendoo seu problema.Para essa frase, h duas alternativas:Vai entrar em contato ou entrar em contato.

VIII. CLICH: assim so denominados os lugares-comuns, os modismos, as frmulasestereotipadas, desgastadas pelo uso excessivo, frequentemente utilizadas na comunicaoverbal.

Muitos redatores lanam mo de clichs, acreditando que tais palavras representam qualidadeou erudio. Na realidade, a estereotipia representa pobreza vocabular, devendo ser rejeitadapor todos aqueles que pretendem imprimir ao texto preciso e clareza.Muitos modismos, alis, contrariam a norma culta e, por serem demasiadamente empregadosno coloquial, so aceitos como corretos pela maioria dos usurios do idioma.

Vejamos alguns:

Tecer consideraes, grata satisfao, lamentvel equvoco, dirimir dvidas, questionamento,

a nvel de, deixar a desejar, transparncia, chegar a um denominador comum, contexto,otimizar, problemtica, face a, fazer uma colocao, posicionamento, operacionalizar,enquanto, junto a, atravs de (= por meio de, por intermdio de).

A comunicao escrita, dependendo da rea a que pertence, apresenta frmulas feitas,amplamente utilizadas, que fazem parte do jargo profissional. Condena-se, no entanto, o usoabusivo de clichs, que comprometem a mensagem, dificulta-lhe a compreenso, no se

justificando, consequentemente, o apego exagerado de alguns redatores a tais formas.

Expresses desse tipo devem ser substitudas por outras mais elegantes e criativas quepersonalizem a redao.

EXERCCIOSI) Coloque-se no papel de um profissional que precisa redigir com clareza e traduza para umleigo as palavras abaixo destacadas:

rea: Medicina

1. Sua mialgia(________________________) era intensa.

2. A senhora tinha apenas uma cefaleia (____________________).

3. Tudo indica que a cardiopatia( ____________________ ) de seu parente irreversvel.

4. Antes de operar, voc far uma tricotomia. ( ______________________).

5. Vou submet-lo a uma laringoscopia.(_______________________) cuidadosa.


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rea: Direito

1. A reunio com os dirigentes sindicais foi adiada sine die.(_________________________)

2. Vencido em primeira instncia, o caso permanece sub judice. (_____________________)

3. Os estados do Sul apresentam a maior rendaper capita(_____________________) do Brasil.

4. O ministro afirma que a reviso constitucional condio sine qua non(__________________________) para o crescimento do pas.

5. O sindicalista foi considerado pela direopersona non grata (_______________________).

rea: Administrao

1. Creio que podemos chegar a um denominador comum. (__________________________)

2. O carro-chefe (________________________) da campanha ser o Deputado.3. Os Gerentes devem conjugar esforos(_______________________) para cumprir o prazo.

4. Para dirimirdvidas (____________________) que se fizerem necessrias.

CARTA DE UM BANCO RURAL A UM AGRICULTOR INADIMPLENTE

Rio Mansinho, 10 de janeiro de 2011.Prezado Senhor,

Tendo em vista ter chegado ao nosso conhecimento que V.Sa. deixou de plantarum alqueire da lavoura de trigo financiado pelo emprstimo em tela, solicitamos que, com amxima urgncia, seja-nos devolvida a importncia correspondente ao no-cumprimento do planoorado, ou seja, R$12.000,00 (doze mil reais).

Alertamo-lo, outrossim, de que irregularidades como a acima descrita poderoprejudic-lo em futuras operaes com esta ou qualquer outra agncia do Banco.

Sem outro particular, subscrevemo-nos.

FRANCISCO ROBERVAL DA SILVAChefe da Carteira de Emprstimos

RESPOSTA DO AGRICULTORRio Mansinho, 17 de janeiro de 2011.

Senhor Chefe da Carteira de Emprstimo,

Quiria por demais troc umas palavra com o senh mas tenho duena na famlia eno poo ir a. No cumpreendi o aviso de prant trigo em tela. No comprei tela ninhuma.

Acho que o senh se engan tomm quando disse que o vizinho Oramento nocumpriu prano que o senh fal. Ele fal que no tem prstimo a e disse que pode lev at pr

cadeia que ele no vai pag prano nenhum.Na tra semana eu v a.

Jos Brasil da Silva


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O texto do Banco falhou, na medida em que a linguagem utilizada no foi acessvel ao cliente.

II)Reescreva a carta do Banco, buscando linguagem compatvel com o repertrio do receptor.

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III)Nas frases abaixo, identifique a ambiguidade e reescreva o perodo de modo que o torne claro:

1.Tenho um trabalho para entregar ao professor, que me deixa preocupado.______________________________________________________________________________

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2. O Ministro comunicou a seu secretariado que ele seria exonerado.______________________________________________________________________________

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3. Sendo indisciplinado, o Chefe advertiu o funcionrio.______________________________________________________________________________

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4. Depois de examinar o paciente uma senhora chamou o mdico.______________________________________________________________________________

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IV. Na redao moderna, um dos defeitos mais comuns o da Tautologia, que consiste na repetiodesnecessria de termos expressando a mesma ideia. Procure identificar os trechosredundantes, reescrevendo a seguir novas verses dos textos abaixo.

COMUNICADO

Comunicamos aos senhores funcionrios que, na prxima sexta-feira, 28 de janeiro de2010, faremos realizar exames mdicos de sade obrigatrios visando a cumprir determinaoespecfica do Ministrio do Trabalho.

Para maior facilidade, agrupamos conjuntamente os funcionrios em dois grupos,obedecendo seguinte escala:

Funcionrios do Departamento Comercial Das 8h s 12h.Funcionrios do Departamento Industrial Das 14h s 18h.

Quaisquer informaes particulares, contatar a funcionria Silvia, no Departamento

Pessoal.______________________________________________________________________________

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b) Em resposta a sua carta-solicitao datada de 20.3.11 atravs da qual V. Sas. solicitamemprstimo temporrio para capital de giro, temos a informar que no estamos, no momento,inteiramente capacitados a atend-los, uma vez que operaes de crdito se encontramsuspensas.

Cabe ressaltar que h sintomas indicativos de que as mesmas sero reabertas no prximoms, desaparecendo de vista quaisquer impedimentos para obteno do numerrio em questo.

Sem mais para o momento, firmamo-nos.

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Parte II

Correspondncia Oficial

Manual de Redao da Presidncia da RepblicaA administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municpios obedecer aos princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia (...)CONSTITUIO FEDERAL, art. 37

1. O que Redao Oficial

Em uma frase, pode-se dizer que redao oficial a maneira pela qual o Poder Pblico redige atosnormativos e comunicaes.

A redao aplicada ao contexto oficial se caracteriza pela linguagem formal e pela padronizao euniformidade dos documentos emitidos.

A redao das comunicaes oficiais deve, antes de tudo, seguir os preceitos explicitados nomdulo de estudos a distncia, qualidades essenciais ao texto. Alm disso, h caractersticasespecficas de cada tipo de expediente, que sero tratadas em detalhe neste mdulo. Antes depassarmos sua anlise, vejamos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades decomunicao oficial: o emprego dos pronomes de tratamento, a forma dos fechos e a identificaodo signatrio.

2. Emprego dos Pronomes de Tratamento

O emprego dos pronomes de tratamento obedece secular tradio. So de uso consagrado:

Vossa Excelncia, para as seguintes autoridades:

a) do Poder Executivo;

Presidente da Repblica;

Vice-Presidente da Repblica;

Ministros de Estado;

Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

Oficiais-Generais das Foras Armadas;

Embaixadores;

Secretrios-Executivos de Ministrios e demais ocupantes de cargos de natureza

especial;

Secretrios de Estado dos Governos Estaduais;Prefeitos Municipais.


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b) do Poder Legislativo:

Deputados Federais e Senadores;

Ministro do Tribunal de Contas da Unio;

Deputados Estaduais e Distritais;

Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;

Presidentes das Cmaras Legislativas Municipais.

c) do Poder Judicirio:

Ministros dos Tribunais Superiores;

Membros de Tribunais;

Juzes;

Auditores da Justia Militar.

O vocativoa ser empregado em comunicaes dirigidas aos Chefes de Poder Excelentssimos Senhores, seguidos do cargo respectivo:

Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica,

Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

As demais autoridades sero tratadas com o vocativo Senhor, seguidos do cargo respectivo:

Senhor Senador,

Senhor Juiz,

Senhor Ministro,

No envelope, o endereamentodas comunicaes dirigidas s autoridades tratadas por

Vossa Excelnciater a seguinte forma:

A Sua Excelncia o SenhorFulano de Tal

Ministro de Estado da Justia70.064-900 Braslia. DF

A Sua Excelncia o SenhorSenador Fulano de Tal

Senado Federal70.165-900 Braslia. DF

A Sua Excelncia o SenhorFulano de Tal

Juiz de Direito da 10aVara CvelRua ABC, no123

01.010-000 So Paulo. SP

Est abolido o uso do tratamento dignssimo (DD), s autoridades arroladas na lista anterior. Adignidade pressuposta para que se ocupe qualquer cargo pblico, sendo desnecessria suarepetida evocao.

Vossa Senhoria empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado:

Senhor Fulano de Tal.


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No envelope, deve constar do endereamento:

Ao SenhorFulano de TalRua Almirante Barroso, n 125So Paulo SP

Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustrssimoparaas autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoriae para particulares. suficiente o usodo pronome de tratamento Senhor.

Acrescente-se que doutor no forma de tratamento, e sim ttulo acadmico. Evite us--loindiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicaes dirigidas a pessoasque tenham tal grau por terem concludo curso universitrio de doutorado. costume designar pordoutoros bacharis, especialmente os bacharis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, otratamento Senhor confere a desejada formalidade s comunicaes.

3. Fecho

O fecho das comunicaes possui, alm da finalidade bvia de arrematar o texto, a de saudar odestinatrio.

Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 doMinistrio da Justia, de 1937, que estabelecia quinze padres. Com o fito de uniformiz-los, oManual de Redao da Presidncia da Repblica estabelece o emprego de somente dois fechosdiferentes para todas as modalidades de comunicao oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da Repblica:

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Atenciosamente,

4. Identificao do Signatrio

As comunicaes oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo dolocal de sua assinatura. A forma da identificao deve ser a seguinte, conforme o Manual deRedao Oficial da Presidncia da Repblica:

(espao para assinatura)NOME

Chefe da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica

(espao para assinatura)NOME

Ministro de Estado da Justia

Para evitar equvocos, recomenda-se no deixar a assinatura em pgina isolada do expediente.Transfira para essa pgina ao menos a ltima frase anterior ao fecho.

Ateno: No se deve deixar linha para o signatrio assinar o documento.


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5. O Padro Ofcio

H trs tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: oofcio, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformiz-los, pode-se adotar uma diagramao

nica, que siga o que chamamos de padro ofcio. As peculiaridades de cada um sero tratadasadiante; por ora busquemos as suas semelhanas.

5.1 Forma e Estrutura

Quanto a sua forma, avisoe ofcio seguem o modelo do padro ofcio, com acrscimo dovocativo, que invoca o destinatrio (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vrgula.

Exemplos:

Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica

Senhora Ministra

Senhor Chefe de GabineteDevem constar do cabealho ou do rodap do ofcioas seguintes informaes do remetente:

nome do rgo ou setor; endereo postal; telefone e endereo de correio eletrnico.

5.2 Partes do documento no Padro Ofcio

O aviso, o ofcioe o memorandodevem conter as seguintes partes:

a) tipo e nmero do expediente, seguido da sigla do rgo que o expede:

Exemplos:

Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

b) local e dataem que foi assinado, por extenso, com alinhamento direita:

Exemplo:

Braslia, 15 de maro de 1991.

c) assunto: resumo do teor do documentoExemplos:

Assunto: Produtividade do rgo em 2002.Assunto: Necessidade de aquisio de novos computadores.

d) destinatrio: o nome e o cargo da pessoa a quem dirigida a comunicao. No caso doofcio deve ser includo tambm o endereo.

e) texto: nos casos em que no for de mero encaminhamento de documentos, o expedientedeve conter a seguinte estrutura:

introduo, que se confunde com o pargrafo de abertura, na qual apresentado oassunto que motiva a comunicao. Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazerde, Cumpre-me informar que, empregue a forma direta;


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desenvolvimento, no qual o assunto detalhado; se o texto contiver mais de uma ideiasobre o assunto, elas devem ser tratadas em pargrafos distintos, o que confere maior clareza exposio;

concluso, em que reafirmada ou simplesmente reapresentada a posio recomendadasobre o assunto.

Os pargrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejamorganizados em itens ou ttulos e subttulos.

J quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura a seguinte:

introduo: deve iniciar com referncia ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se

a remessa do documento no tiver sido solicitada, deve iniciar com a informao do motivo dacomunicao, que encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documentoencaminhado (tipo, data, origem ou signatrio, e assunto de que trata), e a razo pela qual estsendo encaminhado, segundo a seguinte frmula:

Em resposta ao Aviso n 12, de 1 de fevereiro de 1991, encaminho, anexa, cpia doOfcio n 34, de 3 de abril de 1990, do Departamento Geral de Administrao, que trata darequisio do servidor Fulano de Tal.

ou

Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cpia do telegrama no12, de 1o

de fevereiro de 1991, do Presidente da Confederao Nacional de Agricultura, a respeito deprojeto de modernizao de tcnicas agrcolas na regio Nordeste.

desenvolvimento: se o autor da comunicao desejar fazer algum comentrio a respeito dodocumento que encaminha, poder acrescentar pargrafos de desenvolvimento; em caso contrrio,no h pargrafos de desenvolvimento em aviso ou ofcio de mero encaminhamento.

f) fecho(v. 2.2. Fechos para Comunicaes);

g) assinaturado autor da comunicao; e

h) identificao do signatrio(v. 2.3. Identificao do Signatrio).

5.3 Forma de diagramao

Os documentos do Padro Ofcio1devem obedecer seguinte forma de apresentao:

a) deve ser utilizada fontedo tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nascitaes, e 10 nas notas de rodap;

b) para smbolos no existentes na fonte Times New Roman poder-se- utilizar as fontesSymbol e Wingdings;

c) obrigatrio constar a partir da segunda pgina o nmero da pgina;

1O constante neste item aplica-se tambm exposio de motivos e mensagem(v. 4. Exposio de Motivos e 5. Mensagem).


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d) os ofcios, memorandos e anexos destes podero ser impressos em ambas as faces dopapel. Neste caso, as margens esquerda e direita tero as distncias invertidas nas pginas pares(margem espelho);

e) o incio de cada pargrafo do texto deve ter 2,5 cm de distncia da margem esquerda;

f) o campo destinado margem lateral esquerda ter, no mnimo, 3,0 cm de largura;

g) o campo destinado margem lateral direita ter 1,5 cm;

h) deve ser utilizado espaamento simples entre as linhas e de 6 pontos aps cadapargrafo, ou, se o editor de texto utilizado no comportar tal recurso, de uma linha em branco;

i) no deve haver abuso no uso de negrito, itlico, sublinhado, letras maisculas,sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatao que afete a elegncia ea sobriedade do documento;

j) a impresso dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A impresso coloridadeve ser usada apenas para grficos e ilustraes;

l) todos os tipos de documentos do Padro Ofcio devem ser impressos em papel detamanhoA-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm;

m) deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de arquivo Rich Text nos documentos detexto;

n) dentro do possvel, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de textopreservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos anlogos;

o) para facilitar a localizao, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguintemaneira:

tipo do documento + nmero do documento + palavras-chaves do contedo

Ex.: Of. 123 - relatrio produtividade ano 2002


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Exemplo de Ofcio

[Ministrio][Secretaria/Departamento/Setor/Entidade]

5 cm [Endereo para correspondncia].[Endereo continuao]

[Telefone e Endereo de Correio Eletrnico]

Ofcio no524/1991/SG-PRBraslia, 27 de maio de 1991.

A Sua Excelncia o SenhorDeputado [Nome]Cmara dos Deputados70.160-900 Braslia DF

Assunto: Demarcao de terras indgenas

Senhor Deputado,

2,5 cm1. Em complemento s observaes transmitidas pelo telegramano154, de 24 de abril ltimo, informo Vossa Excelncia de que as medidasmencionadas em sua carta no 6708, dirigida ao Senhor Presidente daRepblica, esto amparadas pelo procedimento administrativo dedemarcao de terras indgenas institudo pelo Decreto no 22, de 4 defevereiro de 1991 (cpia anexa).

2. Em sua comunicao, Vossa Excelncia ressalva anecessidade de que na definio e demarcao das terras indgenas fossem levadas em considerao as caractersticas scio-econmicas

regionais.

3. Nos termos do Decreto no 22, a demarcao de terrasindgenas dever ser precedida de estudos e levantamentos tcnicos queatendam ao disposto no art. 231, 1o, da Constituio Federal. Os estudosdevero incluir os aspectos etno-histricos, sociolgicos, cartogrficos efundirios. O exame deste ltimo aspecto dever ser feito conjuntamente como rgo federal ou estadual competente.

4. Os rgos pblicos federais, estaduais e municipais deveroencaminhar as informaes que julgarem pertinentes sobre a rea em estudo. igualmente assegurada a manifestao de entidades representativas dasociedade civil.

1,5cm

3


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3,5 cm

5. Como Vossa Excelncia pode verificar, o procedimentoestabelecido assegura que a deciso a ser baixada pelo Ministro de Estado daJustia sobre os limites e a demarcao de terras indgenas seja informada detodos os elementos necessrios, inclusive daqueles assinalados em sua carta,com a necessria transparncia e agilidade.

Atenciosamente,

[Nome][cargo]


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Exemplo de Memorando

5 cm

Mem. 118/DJEm 12 de abril de 1991.

Ao Sr. Chefe do Departamento de Administrao

Assunto: Administrao. Instalao de microcomputadores

1. Nos termos do Plano Geral de informatizao, solicito a VossaSenhoria verificar a possibilidade de que sejam instalados trsmicrocomputadores neste Departamento.

2 Sem descer a maiores detalhes tcnicos, acrescento, apenas,que o ideal seria que o equipamento fosse dotado de disco rgido e demonitor padro EGA. Quanto a programas, haveria necessidade de dois

tipos: um processador de textos, e outro gerenciador de banco de dados.3. O treinamento de pessoal para operao dos micros poderiaficar a cargo da Seo de Treinamento do Departamento de Modernizao,cuja chefia j manifestou seu acordo a respeito.

4. Devo mencionar, por fim, que a informatizao dos trabalhosdeste Departamento ensejar racional distribuio de tarefas entre osservidores e, sobretudo, uma melhoria na qualidade dos servios prestados.

Atenciosamente,

[nome do signatrio][cargo do signatrio]

3 cm15cm


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E - M AIL

Costumamos nos concentrar tanto no que queremos dizer num e-mail, que pensamos muito poucona sua estrutura, principalmente quando estamos respondendo a uma mensagem em vez de dandoincio comunicao. Isso acontece porque os campos PARA, CC, Cco e Assunto so

automaticamente preenchidos quando clicamos em Responder.

Essa falta de ateno tambm se aplica a outros elementos bsicos dos e-mails. Encaminhar ouno um anexo; usar que tipo, tamanho e cor de fonte; como fazer a saudao inicial ou se despedirde algum todas essas escolhas tendem a receber menos ateno do que deveriam. umapena, porque utilizar alguns segundos para pensar em como voc quer compor o seu e-mailpodefazer toda a diferena.

Vamos examinar os componentes de um e-mail, a partir do destinatrio:

1. ParaNo confunda o campo Para com o Cc. Por exemplo, se voc quer agradecer uma pessoa, mas

deseja que outras pessoas fiquem sabendo disso, coloque as outras no campo Cc. Se vocespremer todo mundo no campo Para, a pessoa a quem est agradecendo pode se sentirmenosprezada.

a) Endereos privados

Quando voc quer escrever para muitas pessoas ao mesmo tempo, lembre-se de que estcompartilhando endereos privados de e-mailcom o mundo endereos que os destinatrios talvezno queiram compartilhar.

b) O melhor endereo

Muitos de ns temos vrios endereos eletrnicos. Antes de enviar o e-mail, certifique-se de queest enviando a sua mensagem para o endereo mais apropriado (Quantas vezes voc j ouviualgo assim: No acredito que voc enviou a mensagem justo para aquela conta do Yahoo. Eununca entro l. Ou pior: No acredito que voc enviou aquela mensagem para o meu e-maildetrabalho. Voc no sabe que eles leem tudo?). Isso serve no s para garantir que o destinatrioreceba o e-mail, mas tambm para fazer a mensagem chegar s mos de algum no contexto emque ele estar mais propenso a pensar naquele assunto.

Quando no for bvio, voc pode perguntar ou, ento, enviar o e-mailpara todos os endereos quetiver, lembrando-se de duas coisas:

" Normalmente, no h como errar se voc responder para o e-mail de onde veio amensagem.

" Nunca escolha o endereo profissional de algum para mandar um e-mail queenvergonharia o destinatrio caso outras pessoas o lessem.

c) A ordem

Muita gente se importa com hierarquia. Certifique-se de que voc est colocando os nomes nocampo Para na ordem apropriada (em geral, de acordo com a posio).

Exemplo: Ministro, Secretrio-Executivo, Diretor, Coordenador

Em caso de haver hierarquia, voc poder priorizar por relevncia tarefa em questo. Em caso dedvida, ponha em ordem alfabtica.


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d) Cc

Se voc s quer manter as pessoas a par do assunto, elas no pertencem ao campo Para,pertencem ao Cc (cpia carbono).

O que a Cc diz, pura e simplesmente isto: eu quero que saiba o que est acontecendo, emboravoc provavelmente no precise fazer nada a respeito. Por ter o objetivo um tanto obscuro, a Cc um campo minado do ponto de vista poltico e hierrquico.

Quando voc usar o campo Cc numa mensagem, pense bem em quem deseja incluir e quemdeseja excluir, independentemente de estar iniciando uma troca ou respondendo a um e-mail, osimples fato de uma pessoa ter feito parte desde o incio do processo de comunicao, no significaque deva permanecer para sempre, mas se algum estiver tentando excluir de uma conversaalgum que tenha o direito de fazer parte dela, uma Cc poder colocar todo mundo no seu devidolugar.

Para: Gabriel

Cc: AndraAssunto: Re: A campanha de marketing

Lamento que no esteja satisfeito com a resposta de Andra. Sinto lhe informar que ela representaa posio da empresa. Espero que concorde em continuar a se corresponder diretamente com ela.

Att.,

O Supervisor

O supervisor de Andra poderia ter feito isso sem uma Cc, mas inclu-la comunicou tanto ao clientequanto a ela que a funcionria contava com todo o apoio do seu superior.

e) Responder ou Responder a Todos?

Ningum gosta de ser excludo. Mas no d para incluir todo mundo em tudo. por isso que a Ccest entre os assuntos mais problemticos dos e-mails. Verifique se o contedo da sua mensagem do interesse de apenas um interlocutor ou de todos interlocutores relacionados com aqueleassunto.

f) Cco

Por sua prpria natureza, cpias ocultas so furtivas. Precisam ser manuseadas com extremocuidado. As cpias ocultas quase nunca devem ser usadas para comunicao dentro da instituio,porque voc no vai querer falar pelas costas das pessoas com quem trabalha.

Ccos podem ser teis quando o e-mail destinado a pessoas de fora de sua instituio. Digamos,por exemplo, que voc precise manter o seu chefe a par de suas negociaes com outra empresa.

Resumo:

Cc: Eu quero que voc saiba e quero que os demais saibam que eu quero que voc saiba.

Cco: Eu quero que voc saiba e NO quero que os demais saibam que voc sabe.


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2. Assunto

O campo Assunto o mais importante e o mais negligenciado do seu e-mail. Use-o sempre. OAssunto deve ser o mais preciso possvel. Ele facilita tanto para quem ir receber a mensagem, quej identificar logo do que se trata; quanto para quem est enviando que posteriormente poderfacilmente localizar o e-mail, na caixa de mensagem.

Certifique-se de que esteja dizendo algo de informativo. Assegure-se de que no soe como spam;de que no reflita apenas o primeiro item da sua mensagem, mas, sim, o contedo completo. Ecertifique-se de usar palavras identificveis para o destinatrio. No diga Reunio, diga Reuniode Diretoria, dia 5 de junho.

Lembre-se de que o e-mail democrtico. difcil saber o que e o que no importante. Ocampo Assunto constitui uma das poucas dicas que voc pode oferecer ao seu receptor para queele saiba quando e como ler a sua mensagem.

Muitas mensagens so deletadas porque chegam com o ttulo em branco ou inadequado. Ttulos

como "No esquea"; "Conto com voc" etc., talvez levem o receptor a pensar que pode ser algumvrus pronto para atacar a Rede.

a) Destaque do assunto

Para enfatizar um assunto, voc pode colocar palavras-chaves em itlico, negrito ou sublinhado.Por exemplo: A partir do dia 10 de setembro, o uso do crach ser obrigatrio para todos osfuncionrios.

Alguns assuntos que no dizem nada:O que fazer?Para sua informao

Duas coisastimas notciasUrgente

AmanhO que voc acha disso?Pergunta rpida

Alguns assuntos que dizem o que o aguardaReunio com o Diretor em 29/4Comentrios sobre o Plano EstratgicoItinerrio do Marcos BrandoPrazo de entrega do livro

Convite para despedida dos estagiriosPauta da reunio de 20/7

Ata da reunio de 20/7

b) Atualizao do campo Assunto

O campo Assunto pode precisar ser atualizado ao longo de uma correspondncia por e-mailmaisextensa, para dar s pessoas um quadro mais preciso do que se trata. Antes de enviar a resposta,certifique-se de que o campo Assunto corresponde mensagem e que diz ao destinatrio se o e-mailmais recente difere de todos os outros que o precederam. Isso extremamente importantequando o assunto der uma guinada em relao ao tema original.

Evite o infinito Re: Re: Re.


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3. Anexos

A possibilidade de anexar documentos, planilhas e imagens de diversos formatos uma dasvantagens do e-mail. Se voc for enviar um anexo, avise aos seus destinatrios do que se trata nocampo Assunto ou no corpo do e-mail.

Antes de enviar um anexo, preciso se perguntar se ele realmente indispensvel. Voc poderiacolocar no corpo do e-mail o material que deseja enviar? Poderia colocar as informaes numdiretrio compartilhado ou numa pgina da internet e dar ao seu receptor um link no corpo damensagem?

Devemos evitar o excesso de anexos, porque eles ocupam espao valioso nos servidores, podemser difceis de visualizar em palmtops; carregam vrus; e algumas pessoas ajustam os filtros parapegarem mensagens com anexos. Assim, use-os apenas quando necessrio e no adquira o hbitode anexar o logotipo da instituio ou a representao grfica da sua assinatura a cada e-mailqueenviar.

Para tornar as coisas ainda mais claras, d nomes teis para os seus anexos, como Relatrio deGesto 2009.doc, em vez de Relatrio.doc.

4. Tipo de fonte, tamanho e cor

Atualmente, com a imensa lista de fontes disponveis nos computadores, tentador tentar transmitirum tom e expressar individualidade escolhendo uma fonte mais incomum do que a Arial ou a TimesNew Roman, mas resista e mantenha o tipo de fonte padro aos documentos profissionais.

A norma para e-mails corporativos tamanho de fonte 10, 11 ou 12; corpo 8 pequeno demais e

14 ou mais so inadequados, a no ser que voc esteja escrevendo a algum com deficinciasvisuais. Alm disso, o que voc v na tela pode no ser o que o seu destinatrio ir ver.

Quando o assunto cor, atenha-se ao preto, simplesmente porque a cor mais fcil de ler (a noser que voc esteja respondendo para algum e precise que a linguagem que acrescentou sejafacilmente diferenciada da dele). Em casos assim, escolha o azul.

Com relao ao fundo ou a papeis de parede eletrnicos, nenhum dos dois apropriado paramensagens profissionais srias.

5. Saudaes iniciais

A saudao inicial a primeira e, provavelmente, mais importante oportunidade de mostrar aosseus correspondentes como voc v a relao com eles. Uma saudao inadequada podeinfluenciar tudo que vem a seguir.

importante lembrar que cada instituio tem as prprias regras internas. Em alguns lugares, oCaro/Cara costuma fazer parte do e-mails internos; em outros, usa-se apenas o primeiro nomePaula, Suely.

E-mails entre colegas costumam ser encarados como parte de uma conversa contnua e no exigeuma saudao. Isso apropriado quando os colegas esto no mesmo nvel hierrquico, mas noquando voc se encontra em um nvel hierrquico abaixo ou intermedirio e est escrevendo paraalgum que se encontra em um nvel hierrquico superior.


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a) A medida da formalidade

Os e-mailsno tm um vocativo padro, como os documentos da redao oficial. Mas se voc noconhece a pessoa, trate-a sempre com certa formalidade. No entanto, o hbito de se dirigir spessoas pelo nome completo como Senhor Murilo Campos, em vez de Murilo deixa acorrespondncia com cara de mala direta. Voc cumprimentaria algum assim: Ol, Sr. MuriloCampos? Ento no deve iniciar um e-mailou carta assim.

b) Vrias pessoas

Outro problema frequente em e-mails como se dirigir a vrios destinatrios (Quando se trata deum nico destinatrio com muitas Ccs, s necessrio enderear a ele). Aqui, a escolha de umcumprimento particularmente importante porque, com ele, voc explica por que todas essaspessoas algumas, presumivelmente, de nvel hierrquico diferente foram agrupadas lado a ladopara receber alguma informao de voc.

Caros Colegas aceitvel, assim como Prezados Senhores, Senhores Coordenadores e

outros. Caros Colegas que participaram da campanha de doao de sangue proporcionainformaes sobre o que vir a seguir.

c) Ttulos honorficos

Use ttulos quando apropriados doutor, senador, professor, cardeal e assim por diante.

Quanto ao uso de doutor, lembre-se de que:1) No forma de tratamento, e sim ttulo acadmico para quem concluiu o grau de Doutorado.2) costume designar por doutoros bacharis em Direito e em Medicina.3) Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade s comunicaes.4) Evite us-lo indiscriminadamente.

De acordo com o Manual de Redao da Presidncia da Repblica, fica dispensado o emprego dosuperlativo ilustrssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoriae paraparticulares. suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

d) Quem voc?

Endereos eletrnicos podem dar dicas sobre a identidade de quem escreve ou no;[email protected] lhe dir como se dirigir ao remetente. E s porque voc recebeum e-mailde [email protected] no significa que pode escrever Prezado Nico, se voc no oconhece. Na realidade, possvel que nico nem seja o nome de quem enviou o e-mail; pode ser onome do gato do remetente ou letras aleatrias.

e) Sem saudaes iniciais

H muitas ocasies em que faz sentido enviar um e-mailsem saudaes. Uma mensagem recebidasem saudaes lhe d o direito de enviar uma resposta do mesmo tipo. Se o remetente no ocumprimenta em um e-mail no qual ele lhe pede o endereo de uma reunio, no h nada deerrado em responder apenas fornecendo a informao, em especial porque o acrscimo de umasaudao poder sugerir uma crtica falta de uma, por parte do outro. Tambm aceitvel omitir ocumprimento em um e-mailque faz parte de uma sequncia mais longa.

Temos de confessar que, no final das contas, quando estamos tentando responder a todo mundoque nos escreve, j respondemos sem cumprimentar gente que provavelmente merecia umasaudao. Mas ns tambm aprendemos a reconhecer essa omisso pelo que ela de fato : amanifestao do nosso cansao e de nossa impacincia, e um sinal de que talvez seja melhordesligar o computador e dar o dia por encerrado, ou tomar uma xcara de caf e comear do zero.


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6. FechoA linguagem usada no e-mail tende para a informalidade. Por esse motivo, muitas culturasinstitucionais eliminam o fecho, em especial no caso de comunicaes internas e das que terocontinuidade. Entretanto, existem algumas observaes importantes sobre o fecho dos e-mails:

Atenciosamente o fecho mais utilizado nas comunicaes escritas. Com o uso do e-mail,popularizou-se o Att que, apesar de amplamente usado, hoje, ainda no um fecho oficial.

Cordialmente um fecho apropriado apenas para comunicaes que partem de empresasprivadas.

Respeitosamente, de acordo com o Manual de Redao da Presidncia da Repblica,deve ser empregado para autoridades, quando elas forem de hierarquia superior sua.

O mais importante se certificar de que voc no est sendo inadequadamente formal ou informal.Se algum lhe enviar e-mails, repetidamente, terminados com Bjs e voc terminar as suasrespostas com Atenciosamente, vocs provavelmente tm noes diferentes sobre a natureza dorelacionamento, ficar sinalizada uma mudana se ele esfriar. Um correspondente que estivessemerecendo um Abrao poderia se perguntar o que fez de errado se subitamente fosse rebaixadoa Cordialmente.

Com isso vem o problema de tentar se manter a par de em que p voc se encontra com cadapessoa. H duas formas simples de fazer isso. Uma, escolher um encerramento e se ater a eleuma vez que atingir certo nvel de relacionamento. Outra estratgia usar o mesmo que o seucorrespondente usou. Mas isso no ajuda voc a comear uma troca e pode coloc-lo em situaespiores do que deseja estar. Voc pode se ver em Beijos quando s est se sentindo Att. Paracomplicar, h a sensao de que, quando algum est sendo afetuoso demais com voc, pode sergrosseiro no retribuir o sentimento.

7. AssinaturaVoc deve manter duas coisas em mente se escolher digitar seu nome ao final de um e-mail.

Primeiro, assim como no caso da saudao inicial e do encerramento, a forma com que vocapresenta o seu nome comunica aos seus destinatrios como se v em relao a eles.

Segundo, assinatura diz s pessoas como voc gostaria de ser chamado. uma boa forma para,digamos, uma Elizabeth dizer aos outros se gosta de ser chamada de Lili ou Bete ou Elizabeth.

a) Bloco de texto da assinatura

Se voc quer que as pessoas o encontrem com facilidade, um bloco de assinatura com o nomecompleto, cargo e informaes de contato til, sobretudo se a pessoa a quem voc estescrevendo disponibilizou as mesmas informaes.

Como regra geral, se voc est escrevendo para algum, quer alguma coisa dele e deseja que eleresponda, inteligente e corts incluir o contato no fim do texto do seu e-mail. Se voc estescrevendo para algum e no quer que essa pessoa tenha o seu contato, lembre-se de remover obloco de assinatura antes de clicar em Enviar.Os elementos que podem constar de um bloco de assinatura:Nome completo

CargoInstituioEndereoTelefoneFax

E-mailPgina da InternetLogomarcaMarketing gratuito


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b) Aviso de ConfidencialidadeA ltima dcada se caracterizou pela multiplicao dos alimentos orgnicos e de avisos deconfidencialidade ao final de mensagens que voc recebe de advogados, contadores e outrosprofissionais que lidam com informaes sigilosas. Acreditamos que essas mensagens de rodaptenham sado do controle e informamos que a capacidade de compor tais avisos de forma concisadiz muito sobre sua competncia profissional. Algumas organizaes j tentaram lanar mo degracejos para compensar a natureza desajeitada desses avisos: E agora, amigos, vamos aoaspecto legal da coisa. Se for seguir essa abordagem, assegure-se de que ela reflita a cultura dasua instituio.

Uma mensagem de confidencialidade padro : Esta mensagem enviada exclusivamente aseu(s) destinatrio(s) e pode conter informaes confidenciais, protegidas por sigilo profissional.Sua utilizao desautorizada ilegal e sujeita o infrator s penas da lei.

I - Julgue os itens a seguir, com base na elaborao de e-mails:a) ( ) O correio eletrnico, por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de

comunicao para transmisso de documentos.

b) ( ) Clareza, conciso e as regras da gramtica formal devem ser observadas.

c) ( ) Um dos atrativos de comunicao por correio eletrnico sua flexibilidade. Assim, nointeressa definir forma rgida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagemincompatvel com uma comunicao profissional.

d) ( ) Em um e-mail, deve-se ser objetivo e evitar termos que gere duplo sentido.

e) ( ) A linguagem deve ser formal, impedindo que eventuais confuses, geradas pelo uso de umtratamento mais ntimo, aconteam.

f) ( ) No se deve falar mal da empresa ou de colegas em nenhuma situao. Esse tipo decomportamento pode provocar srios problemas, como a comunicao por e-mail se d por

escrito, no haver como o emissor alegar que no era bem o que queria dizer.g) ( ) No fecho, deve-se optar por expresses pouco formais, como Beijos, Saudaes,

Abraos ou Atenciosamente.

h) ( ) O e-mailutilizado no trabalho de propriedade da instituio, que pode monitor-lo sempreque necessrio.

i) ( ) Em um e-mail profissional, que circular dentro da instituio, no necessrio aidentificao com o nome, a funo e os contatos do emissor, uma vez que essa informao conhecida internamente.

j) ( ) Nunca encaminhe e-mails com vrus. A ao considerada estelionato eletrnico e podegerar de um a trs anos de recluso.

k) ( ) Para se dirigir a algum, necessrio adotar, no mnimo, Senhor ou Senhora, e novoc, independentemente do cargo a quem o emissor se dirige.

l) ( ) Deve-se evitar o uso de abreviaturas e de linguagem prpria de chats. Deve-se adotar umalinguagem compatvel com a comunicao profissional.

m) ( ) Em um e-mailpara fora da instituio, a linguagem adotada no texto deve ser sempre naprimeira pessoa do plural, como Comunicamos, Informamos, Enviamos, uma vez que sedeve mostrar ao destinatrio que a comunicao feita em nome do rgo ou do Setor deonde parte a comunicao.

n) ( ) O campoAssunto um dos fatores determinantes da abertura e leitura do e-mail. Deve serpreenchido de modo a facilitar a organizao, tanto para o destinatrio quanto para o

remetente, e deve apresentar o sentido principal da mensagem.o) ( ) A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informaes mnimas sobre seu

contedo.


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p) ( ) No h problemas em se utilizar o e-mailpara tratar de assunto pessoais, como problemasmdicos ou familiares, desde que se adote, ao final, o seguinte texto: Esta mensagem enviada exclusivamente a seu(s) destinatrio(s) e pode conter informaes confidenciais,protegidas por sigilo profissional. Sua utilizao desautorizada ilegal e sujeita o infrator spenas da lei.

q) ( ) Sempre que disponvel, deve-se utilizar recurso de confirmao de leitura. Caso no estejadisponvel, deve constar da mensagem pedido de confirmao de recebimento.

r) ( ) Em um correio eletrnico, as regras gramaticais continuam valendo, assim tambm como asnormas de boa conduta, etiqueta social e tica profissional.

II) Quanto ao e-mail,julgue os itens abaixo:

Para : [email protected]:

Assunto: Solicitao de cpia

Senhora Assessora,

Solicito cpia do Parecer 224/10, emitido em 20/4/10, pela Comisso de Seguridade Social eFamlia, referente ao Projeto de Lei Complementar 2582/2005, de autoria do Deputado Joo Jos.

Atenciosamente,SONIA DA SILVA

AssessoraEndereoBraslia DF70660-900Fone: (61) 2100-1111

a) ( ) O campo Assuntoest elaborado adequadamente e informa com preciso ao destinatriodo que trata a comunicao.

b) ( ) O fecho Atenciosamente est adequado formalidade da linguagem adotada.

c) ( ) No h necessidade de informar os dados do emissor, como cargo, endereo e telefone.

d) ( ) Observando-se o texto, pode-se afirmar que esto presentes as qualidades essenciais,como clareza, objetividade e preciso.

VIII. Analise os e-mailsabaixo e, com base nas informaes apresentadas, redija uma novaverso para a mensagem:a)


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Apesar de ser um pedido, o tom do texto autoritrio, o que provavelmente vai gerar m vontade.Lembre-se de que por trs de duas pessoas jurdicas, existem sempre duas pessoas fsicas secomunicando.

Alm disso, a mensagem eletrnica exige conciso, mas isso no significa que a pessoa deva serimprecisa.

Quanto padronizao, o remetente no identifica no corpo do e-mail a quem a mensagem sedirige, nem faz um fecho de cortesia.

Reescreva o texto, acertando no tom da mensagem e na preciso da informao.

b)


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Seja educado, mas objetivo. Muitas palavras e... dvidas. A pessoa no explica o que quer e pecapela impreciso. No precisa ser prolixa, mas no se deve sonegar informaes. V direto aoassunto e tente no deixar perguntas sem respostas. Essa mensagem revela mais insegurana doque respeito; erra tambm no desfecho, j que o e-mail no traz uma assinatura que identifiqueclaramente o remetente, seu cargo ou departamento no qual trabalha, seu telefone e e-mail.

Agora, reescreva o e-mailacima. Redija uma mensagem clara e objetiva e corrija a estrutura do e-mail.

c) No brinque em servio

Mensagens assim ficam totalmente fora do contexto profissional. Deve-se evitar o uso deexclamaes e abreviaturas do tipo t, q, vc, rs. Alm de ser inadequado, ningum temobrigao de entender que f-d-s significa fim de semana. Uma linguagem afetiva ou mais informalcabe apenas em e-mails particulares. Sempre melhor identificar o interlocutor pelo nome e, no


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final, usar um Atenciosamente para situaes formais, um muito obrigado(a), nas informais e umabrao, quando houver um certo grau de afetividade.

Observando as recomendaes, reescreva o e-mail tornando-o mais adequado ao contextoprofissional.

d)

Se o expediente comea s 8h, no haver tempo hbil para mudar a agenda, enviando talmensagem no final do dia anterior. Alm disso, nunca se sabe, com certeza, quando o e-mailser

lido. Em situaes assim, melhor acertar tudo por telefone ou pessoalmente. O remetente tambmpoderia ter se comunicado melhor, um ttulo bem formulado d o recado completo. No lugar dovago Mudana de horrio, seria mais apropriado deixar bem claro o assunto de que trata o e-mail:Proposta de adiamento da reunio de 13/3 para 11h.


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PARTE III - ASPECTOS GRAMATICAIS RELEVANTES

Pronomes DemonstrativosESTE, ESTA e ISTO - Usam-se em relao a espao e tempo, o que est mais prximo erecente.

ESSE, ESSA e ISSO- Usam-se para espaointermedirio ou distante e passado ou futuropoucodistante.

AQUELA, AQUELE e AQUILO- Usam-se para situao distantee passado vago ou remoto.

Outros casos:

a) Para chamar a ateno sobre o que ser dito a seguir: este.

b) Para retomar o que foi mencionado por quem est falando ou seu interlocutor: esse.

c) Algumas locues so invariveis: alm disso - nunca "alm disto" -, isto , por isso.

EXERCCIOS

I)Complete com o pronome demonstrativo adequado:

1) Aqui, ________ (neste, nesse) Departamento, h muitos servidores da rea jurdica.

2) Estive no Senado, na semana passada, e verifiquei ________ (nesta, nessa) ocasio, que

programas estavam sendo debatidos.

3) Guarde bem ________ (isto, isso) que eu vou dizer: os vaidosos so vulnerveis.

4) ________ (Este, Esse) relatrio que estamos redigindo no est to claro quanto ________ (este,

aquele).

5) Convidamos V.Sa. a comparecer ao Departamento de Crdito ________ (desta, dessa) empresa

a fim de tratar de assunto de seu interesse.

6) Sabes de quem so ________ (estes, esses, aqueles) documentos l em cima do balco?

7) Passa-me ________ (este, esse) Parecer que est sobre sua mesa.

8) H duas semanas estivemos em campanha poltica. ________ (Nestes, Nesses) dias, ningum

admitia a derrota.

9) H vinte anos vim para o Rio. ________ (Nessa, Naquela) ocasio, no havia tanta violncia.

10) Para compras a crdito, o cliente deve apresentar ________ (estes, esses) documentos: Carteira

de Identidade, CPF e comprovante de renda.


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11) ________ (Isto, Isso) que acabei de dizer deve ficar somente entre ns.

12) A mulher mais tolhida socialmente que o homem. ________ (A este, quele) se permitem

direitos que se negam ________ (a esta, quela).

13) O grupo se reuniu de julho a setembro. ____________ perodo, todas as decises foram tomadas

(Neste, Nesse).

14) Por ____________ razes mencionadas, sou favorvel ao parecer do redator (estas, essas).

15) O relatrio no est pronto. Por ___________ voc ter de aguardar (isto, isso).

Pontuao A VrgulaNunca deve ser usada para:

1. Separar sujeito do predicado:Ex. de erro: O aumento exagerado das tarifas pblicas, deve ser controlado pelo governo.

2. Separar o verbo dos complementos:Ex. de erro: As igrejas distriburam cestas de alimentos, aos flagelados.Ex. de erro: Os sindicatos apresentaram, uma lista de reivindicaes.

3. Separar a orao principal da subordinada substantiva:Ex. de erro:Os professores universitrios esperam, que o governo aprove o aumento de seussalrios.

usada para:

1. Separar elementos de funo sinttica idntica:Ex.: Simplicidade, clareza, conciso, objetividade so qualidades da redao.

2. Destacar elementos intercalados na frase:Ex.: O processo, creio eu, deveria ir logo a julgamento.

3. Destacar adjuntos adverbiais ou oraes subordinadas adverbiais deslocados para antes doverbo:Ex.: No princpio de julho, o Congresso dever se reunir em sesso extraordinria.Ex.: Quando encerrou o discurso, o presidente viajou imediatamente para a Espanha.

4. Separar oraes coordenadas:Ex.: O governo aceitou o pedido, porm sob condies.

5. Isolar oraes subordinadas adjetivas explicativas:Ex.: O presidente do Banco Regional, que tem competncia exclusiva nessa matria, decidiu

aprovar a deciso.

6. Isolar o aposto:Ex.: Luis Eduardo, filho de Antnio Carlos Magalhes, sofreu um enfarte.


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7. Separar vocativos:Ex.: Muda, Braslia.Essa no, meu bom companheiro, dizia o velho ao cachorro.

8. Indicar omisso ou elipse do verbo ou de um grupo de palavras:Ex.: O decreto regulamenta os casos gerais; a portaria, os particulares.

PONTO-E-VRGULA

Sinal intermedirio entre a vrgula e o ponto, o ponto-e-vrgula ( ; ) indica uma pausa mais sensvelque a vrgula e menos que o ponto. empregado:

1. Para separar partes de um perodo que j tenha elementos separados por vrgula(s):Ex.: No dia 10, estavam presentes no plenrio 490 deputados; no dia 12, 510.Ex.: Os lderes partidrios parecem ter chegado a um acordo; o impasse, portanto, est superado.

2. Para separar os itens de uma enumerao, sobretudo quando precedidos de letras ou nmeros.Esta a praxe, por exemplo, dos atos normativos em relao aos incisos, alneas e itens:Art. 96. Os veculos classificam-se em:I - quanto trao:a) automotor;b) eltrico;c) de propulso humana.

II - quanto espcie:a) de passageiros:1 - bicicleta;

2 - ciclomotor;3 - motoneta; [...]. (Cdigo de Trnsito Brasileiro)

EXERCCIOUse a pontuao adequada:

1) A democracia embora imperfeita ainda o melhor sistema de governo.

2) O ano foi difcil porm no me queixo.

3) s vezes procura assistncia outras toma a iniciativa.

4) O Presidente da Repblica indicou sua posio no assunto.

5) O poltico a meu ver deve sempre usar uma linguagem clara ou seja de fcil compreenso.

6) O homem que um ser mortal deve sempre pensar no amanh.

7) Chegou a Braslia visitou o Ministrio das Relaes Exteriores levou os documentos ao Palciodo Buriti voltou ao Ministrio e marcou a entrevis

apostila redação oficial 2011

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