apostila preparatória correios focus 2016

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ATENDENTE, OPERADOR E CARTEIRO CORREIOS APOSTILA PREPARATÓRIA WWW.FOCUSCONCURSOS.COM.BR LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA INFORMÁTICA

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Correios

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ATENDENTE, OPERADOR E CARTEIRO

CORREIOS

APOSTILAPREPARATÓRIA

WWW.FOCUSCONCURSOS.COM.BR

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

INFORMÁTICA

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Língua Portuguesa

Matemática

Informática

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2016 FOCUS CONCURSOS

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/1998. Proibida a reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e da editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográficos, reprográficos, microfílmicos, fotográfi-cos, gráficos e outros. Essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às características gráfi-cas.

APOSTILA PREPARATÓRIA PARA O CONCURSO DOS CORREIOS

Organizadores:

Vitor Matheus Krewer , Marcelo Adriano Ferreira, Pablo Jamilk Flores

DIRETORIA EXECUTIVAEvaldo Roberto da SilvaRuy Wagner Astrath

PRODUÇÃO EDITORIALVítor Matheus Krewer

DIAGRAMAÇÃOLiora Vanessa Coutinho

CAPA/ILUSTRAÇÃORafael Lutinski

DIREÇÃO EDITORIALPablo Jamilk FloresMarcelo Adriano Ferreira

COORDENAÇÃO EDITORIALPablo Jamilk FloresMarcelo Adriano FerreiraDaniel Sena

REVISÃOVítor Matheus KrewerPablo Jamilk

Atendente Comercial, Carteiro e Operador de Traiagem e Transbordo dos Correios

NÍVEL MÉDIOConhecimentos Gerais e Específicos

Publicado em Abril/2016

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APRESENTAÇÃOPrezado aluno,

E� e material foi concebido para que você tivesse a oportunidade de entrar em contato com os conteú-dos necessários para realizar a prova do seu concurso. Mu� o esforço foi empregado para que fosse possível � egar à síntese de conteúdos que aqui e� á propo� a. Na verdade, esse material é o resultado do trabalho dos escr� ores que se dedicam – há ba� ante tempo – à preparação de candidatos para a realização de concur-sos públicos. A suge� ão é que você faça um e� udo si� emáti-co com o que e� á ne� e livro. D� o de outra maneira: você não deve pular partes de� e material, pois há uma ideia de unicidade entre tudo que e� á aqui publicado. Cada exercício, cada capítulo, cada parágrafo, cada li-nha dos textos será fundamental (serão fundamentais em sua coletividade) para que sua preparação seja ple-na.

Caso o seu objetivo seja a aprovação em um con-curso público, saiba que partilhamos desse mesmo ob-jetivo. Nosso sucesso depende necessariamente do seu sucesso! Por isso, desejamos mu� a força, concentração e disciplina para que você possa “zerar” os conteúdos aqui apresentados, ou seja, para que você possa e� u-

PROFESSOR

Pablo Jamilk

dar tudo que verá aqui e compreender bem. Desejamos que todo esse esforço se transforme em que� ões corretas e aprovações em concursos.

Bons e� udos!

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PROPOSTA DA APOSTILA PARA O CONCURSO DOS CORREIOS

O presente material tem como objetivo preparar candidatos para o certame dos Correios. Com a finalidade de permitir um estudo autodidata, na confecção do material foram utilizados diversos recursos didáticos, dentre eles, Dicas e Gráficos. Assim, o estudo torna-se agradável, com maior absorção dos assuntos lecio-nados, sem, contudo, perder de vista a finalidade de um material didático, qual seja uma preparação rápida, prática e objetiva. O presente material tem como objetivo o cargo de atendente comercial, carteiro ou operador de triagem e trans-bordo dos Correios:

Conhecimentos Básicos E Específicos

Língua Portuguesa1 Compreensão e interpretação de textos. 2 Ortografia oficial. 3 Acentuação gráfica. 4 Emprego das classes depalavras: nome pronome, verbo, preposições e conjun-ções. 5 Emprego do sinal indicativo de crase. 6 Sintaxe da oração e do período. 7 Pontuação. 8 Concordância nominal e verbal. 9 Regência nominal e verbal. 10 Sig-nificação das palavras. 11 Formação de palavras.

Matemática1 Números relativos inteiros e fracionários, operações e propriedades. 2 Múltiplos e divisores, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum. 3 Números reais. 4 Expressões numéricas. 5 Equações e sistemas de equa-ções de 1.o grau. 6 Sistemas de medida de tempo. 7 Sistema métrico decimal. 8 Números e grandezas dire-tamente e inversamente proporcionais. 9 Regra de três simples. 10 Porcentagem. 11 Taxas de juros simples e compostas, capital, montante e desconto. 12 Princípios de geometria: perímetro, área e volume.

Informática1 Conceitos básicos de computação. 2 Componentes de hardware e software de computadores. 3 Sistema ope-racional Windows 7. 4 Conhecimentos de Word, Excel, PowerPoint. 5 Internet: conceitos, navegadores, tecno-logias e serviços.

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LÍNGUAPORTUGUESAPROFESSOR

Pablo Jamilk

Professor de Língua Portuguesa, Redação e Redação

Ofi cial. Formado em Letras pela Universidade Est adual

do Oest e do Paraná. Mest re em Letras pela Universida-

de Est adual do Oest e do Paraná. Doutorando em Letras

pela Universidade Est adual do Oest e do Paraná. Espe-

cialist a em concursos públicos, é professor em diversos

est ados do Brasil.

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SUMÁRIO

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SUMÁRIO

1. COMO ESTUDAR LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................................................................. 15Introdução ..................................................................................................................................................................................................................................................... 1 5Morfologia: classes de palavras ........................................................................................................................................................................................................... 1 5Artigo .............................................................................................................................................................................................................................................................. 1 5Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 16

2. MORFOLOGIA ......................................................................................................................................................................................... 16Adjetivo .......................................................................................................................................................................................................................................................... 16Classificação Quanto ao Sentido .......................................................................................................................................................................................................... 16Classificação Quanto à Expressão ....................................................................................................................................................................................................... 16Adjetivo x Locução Adjetiva .................................................................................................................................................................................................................. 16Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 19Advérbio ........................................................................................................................................................................................................................................................ 19Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 19Conjunção ...................................................................................................................................................................................................................................................... 20Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 20Preposição ..................................................................................................................................................................................................................................................... 21Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 21Pronome ......................................................................................................................................................................................................................................................... 21Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 24Substantivo ................................................................................................................................................................................................................................................... 24

3. SINTAXE ....................................................................................................................................................................................................26Sujeito ............................................................................................................................................................................................................................................................. 27Predicado ....................................................................................................................................................................................................................................................... 28Termos Integrantes ................................................................................................................................................................................................................................... 28Vozes Verbais ............................................................................................................................................................................................................................................... 28Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 29Tempos e Modos verbais ......................................................................................................................................................................................................................... 29Formas Nominais do Verbo .................................................................................................................................................................................................................... 30Complementos Verbais ............................................................................................................................................................................................................................ 30Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 31

4. ACENTUAÇÃO GRÁFICA ...................................................................................................................................................................32Antecedentes ................................................................................................................................................................................................................................................ 32Encontros vocálicos ................................................................................................................................................................................................................................... 32Regras de Acentuação .............................................................................................................................................................................................................................. 32Alterações do Novo Acordo Ortográfico ........................................................................................................................................................................................... 33Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 33

5. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL ....................................................................................................................................34Conceituação ................................................................................................................................................................................................................................................ 34Concordância Verbal ................................................................................................................................................................................................................................ 34Regras com Verbos Impessoais ............................................................................................................................................................................................................ 35Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 35Concordância Nominal ............................................................................................................................................................................................................................ 36Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 37

6. CRASE ........................................................................................................................................................................................................37Casos Proibitivos ........................................................................................................................................................................................................................................ 38Casos Obrigatórios .................................................................................................................................................................................................................................... 38Casos Facultativos ...................................................................................................................................................................................................................................... 39Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 39

7. COLOCAÇÃO PRONOMINAL ............................................................................................................................................................ 40Posições dos Pronomes – Casos de Colocação ............................................................................................................................................................................... 40Colocação Facultativa ............................................................................................................................................................................................................................... 41Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 41

8. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL .................................................................................................................................................42Principais Casos de Regência Verbal: .............................................................................................................................................................................................. 42Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 43Regência Nominal ...................................................................................................................................................................................................................................... 45Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 45

9. PONTUAÇÃO ..........................................................................................................................................................................................45Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 46Ponto Final – Pausa Total. ....................................................................................................................................................................................................................... 47Ponto-e-Vírgula – Pausa Maior do que uma Vírgula e Menor do que um Ponto Final ................................................................................................. 47

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SUMÁRIO

Dois-Pontos – Indicam Algum Tipo de Apresentação ................................................................................................................................................................ 47Aspas – Indicativo de Destaque. ......................................................................................................................................................................................................... 48Reticências (...) ............................................................................................................................................................................................................................................. 48Parênteses ..................................................................................................................................................................................................................................................... 48Travessão ....................................................................................................................................................................................................................................................... 48Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 48

10. ORTOGRAFIA ........................................................................................................................................................................................49Definição ........................................................................................................................................................................................................................................................ 49Emprego de “E” e “I” .................................................................................................................................................................................................................................. 49Empregaremos o “I” .................................................................................................................................................................................................................................. 49Orientações sobre a Grafia do Fonema /S/ ..................................................................................................................................................................................... 50Emprego do SC ............................................................................................................................................................................................................................................ 50Grafia da Letra “S” com Som de “Z” .................................................................................................................................................................................................... 5 1Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 5 1

11. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS .......................................................................................................................................................52Tipologia Textual ........................................................................................................................................................................................................................................ 52Texto Narrativo ........................................................................................................................................................................................................................................... 52Texto Descritivo: ......................................................................................................................................................................................................................................... 52Texto Dissertativo ...................................................................................................................................................................................................................................... 52Leitura e Interpretação de Textos ....................................................................................................................................................................................................... 52Vícios de Leitura ......................................................................................................................................................................................................................................... 53Organização Leitora .................................................................................................................................................................................................................................. 53

12. ESTILÍSTICA: FIGURAS DE LINGUAGEM .................................................................................................................................55Figuras de Linguagem ............................................................................................................................................................................................................................. 55Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 56

13. REESCRITURA DE SENTENÇAS ..................................................................................................................................................56Substituição .................................................................................................................................................................................................................................................. 56Deslocamento ............................................................................................................................................................................................................................................... 57Paralelismo ................................................................................................................................................................................................................................................... 57Variação Linguística ................................................................................................................................................................................................................................. 58Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 58

14. SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS .................................................................................................................................................. 60Campo Semântico ...................................................................................................................................................................................................................................... 60Sinonímia e Antonímia ............................................................................................................................................................................................................................ 60Hiperonímia e Hiponímia ....................................................................................................................................................................................................................... 60Homonímia e Paronímia ......................................................................................................................................................................................................................... 60Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 68

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CAPÍTULO 01 - Como Estudar Língua Portuguesa

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1. COMO ESTUDAR LÍNGUA PORTUGUESA

Introdução

A parte inicial desse material se volta para a orienta-ção a respeito de como estudar os conteúdos dessa dis-ciplina. É preciso que você faça todos os apontamentos necessários, a fim de que sua estratégia de estudo seja produtiva. Vamos ao trabalho!

Teoria: recomendo que você estude teoria em 30 % do seu tempo de estudo. Quer dizer: leia e decore as re-gras gramaticais.

Prática: recomendo que você faça exercícios em 40% do seu tempo de estudo. Quem quer passar tem que conhecer o inimigo, ou seja, a prova.

Leitura: recomendo que você use os outros 30% para a leitura de textos de natureza variada. Assim, não terá problemas com interpretação na prova.

Níveis de Análise da Língua:

Fonético / Fonológico: parte da análise que estuda os sons, sua emissão e articulação.

Morfológico: parte da análise que estuda a estrutu-ra e a classificação das palavras.

Sintático: parte da análise que estuda a função das palavras em uma sentença.

Semântico: parte da análise que investiga o signifi-cado dos termos.

Pragmático: parte da análise que estuda o sentido que a expressões assumem em um contexto.

Exemplos: anote os termos da

análise.

O aluno fez a prova.

Morfologicamente falando, temos a se-

guinte análise:

O = artigo.

Aluno = substantivo.

Fez = verbo.

A = artigo.

Prova = substantivo.

Sintaticamente falando, temos a se-

guinte análise:

O aluno = sujeito.

Fez a prova = predicado verbal.

A prova = objeto direto.

Morfologia: classes de palavras

Iniciemos o nosso estudo pela Morfologia. Assim, é

mais simples para construir uma base sólida para a re-flexão sobre a Língua Portuguesa.

Artigo: termo que particulariza um substantivo.Ex.: o, a, um, uma.

Adjetivo: termo que qualifica, caracteriza ou indica a origem de outro.

Ex.: interessante, quadrado, alemão.

Advérbio: termo que imprime uma circunstância sobre verbo, adjetivo ou advérbio.

Ex.: mal, bem, velozmente.

Conjunção: termo de função conectiva que pode criar relações de sentido.

Ex.: mas, que, embora.

Interjeição: termo que indica um estado emotivo momentâneo.

Ex.: Ai! Ufa! Eita!

Numeral: termo que indica quantidade, posição, multiplicação ou fração.

Ex.: sete, quarto, décuplo, terço.

Preposição: termo de natureza conectiva que im-prime uma relação de regência.

Ex.: a, de, em, para.

Pronome: termo que retoma ou substitui outro no texto.

Ex.: cujo, lhe, me, ele.

Substantivo: termo que nomeia seres, ações ou conceitos da língua.

Ex.: pedra, Jonas, fé, humanidade.

Verbo: termo que indica ação, estado, mudança de estado ou fenômeno natural e pode ser conjugado.

Ex.: ler, parecer, ficar, esquentar.

A partir de agora, estudaremos esses termos mais pontualmente. Apesar disso, já posso antecipar que os conteúdos mais importantes e mais cobrados em concur-sos são: advérbios, conjunções, preposições, pronomes e verbos.

Artigo

Termo que define ou indefine um substantivo, par-ticularizando-o de alguma forma. Trata-se da partícula gramatical que precede um substantivo.

Classificação:• Definidos: o, a, os, as.• Indefinidos: um, uma, uns, umas.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Emprego do Artigo:

1 – Definição ou indefinição de termo.Ex.: Ontem, eu vi o aluno da Sandra.Ex.: Ontem, eu vi um aluno da Sandra.

2 – Substantivação de termo:Ex.: O falar de Juliana é algo que me encanta.

3 – Generalização de termo (ausência do arti-go)

Ex.: O aluno gosta de estudar. Ex.: Aluno gosta de estudar.

4 – Emprego com “todo”:Ex.: O evento ocorreu em toda cidade.Ex.: O evento ocorreu em toda a cidade.

5 – Como termo de realce:Ex.: Aquela menina é “a” dentista.

Observação: mudança de sentido pela flexão:Ex.: O caixa / A caixa. Ex.: O cobra / A cobra.

Questões Gabaritadas

(IBFC) Veja as três palavras que seguem. Com-plete as lacunas com o artigo.___ púbis;___cal;__mascote. Em concordância com o gênero das pala-vras apresentadas, assinale abaixo a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacu-nas.

a. o/a/ab. a/a/o.c. o/o/ad. a/o/o

Resposta: A

(MB) Assinale a opção em que a palavra desta-cada é um artigo.

a. Foi a pé para casa.b. O aluno fez a prova a lápis.c. Chegamos a São Paulo no inverno.d. Convidaram a mãe para as férias.e. Não a deixaram de fora da festa.

Resposta: D

2. MORFOLOGIA

Adjetivo

Podemos tomar como definição de adjetivo a seguinte sentença “termo que qualifica, caracteriza ou in-

dica a origem de outro”. Vejamos os exemplos:

• Casa vermelha.• Pessoa eficiente.• Caneta alemã.

Veja que “vermelha” indica a característica da casa; “eficiente” indica uma qualidade da pessoa; e “alemã” indica a origem da caneta. No estudo dos adjetivos, o mais importante é identificar seu sentido e sua classi-ficação.

Classificação Quanto ao Sentido

Restritivo: adjetivo que exprime característica que não faz parte do substantivo, portanto restringe o seu sentido.

Exemplos: cachorro inteligente,

menina dedicada.

Explicativo: adjetivo que exprime característica que já faz parte do substantivo, portanto explica o seu sentido.

Exemplos: treva escura, animal

mortal.

Classificação Quanto à Expressão

Objetivo: indica caraterística, não depende da sub-jetividade.

Exemplo: Roupa verde.

Subjetivo: indica qualidade, depende de uma aná-lise subjetiva.

Exemplo: Menina interessante.

Gentílico: indica origem

Exemplo: Comida francesa.

Adjetivo x Locução Adjetiva

Essencialmente, a distinção entre um adjetivo e uma locução adjetiva está na formação desses elementos. Um adjetivo possui apenas um termo, ao passo que a locução adjetiva possui mais de um termo. Veja a diferença:

Ela fez a sua leitura do dia.Ela fez a sua leitura diária.

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CAPÍTULO 02 - Morfologia

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ADJETIVO LOCUÇÃO ADJETIVA

A

abdômen abdominal

abelha apícola

abutre vulturino

açúcar sacarino

águia aquilino

alma anímico

aluno discente

anjo angelical

ano anual

arcebispo arquiepiscopal

aranha aracnídeo

asno asinino

audição ótico, auditivo

B

baço esplênico

bispo episcopal

boca bucal, oral

bode hircino

boi bovino

bronze brônzeo, êneo

C

cabeça cefálico

cabelo capilar

cabra caprino

campo campestre, bucólico ou rural

cão canino

carneiro arietino

Carlos Magno carolíngio

cavalo cavalar, equino, equídeo ou hí-pico

chumbo plúmbeo

chuva pluvial

cidade citadino, urbano

cinza cinéreo

coelho cunicular

cobra viperino, ofídico

cobre cúprico

coração cardíaco, cordial

crânio craniano

criança pueril, infantil

D

dedo digital

diamante diamantino, adamantino

dinheiro pecuniário

E

elefante elefantino

enxofre sulfúrico

esmeralda esmeraldino

esposos esponsal

estômago estomacal, gástrico

estrela estelar

F

fábrica fabril

face facial

falcão falconídeo

farinha farináceo

fera ferino

ferro férreo

fígado figadal, hepático

filho filial

fogo ígneo

frente frontal

G

gado pecuário

gafanhoto acrídeo

garganta gutural

gato felino

gelo glacial

gesso típseo

guerra bélico

H

homem viril, humano

I

idade etário

ilha insular

irmão fraternal

intestino celíaco, entérico

inverno hibernal, invernal

irmão fraternal, fraterno

J

junho junino

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LÍNGUA PORTUGUESA

L

laringe laríngeo

leão leonino

lebre leporino

leite lácteo, láctico

lobo lupino

lua lunar, selênico

M

macaco simiesco, símio, macacal

madeira lígneo

mãe maternal, materno

manhã matutino, matinal

mar marítimo

marfim ebúrneo, ebóreo

mármore marmóreo

memória mnemônico

mestre magistral

moeda monetário, numismático

monge monacal, monástico

morte mortífero, mortal, letal

N

nádegas glúteo

nariz nasal

neve níveo, nival

noite noturno

norte setentrional, boreal

nuca occipital

núcleo nucleico

O

olho ocular, óptico, oftálmico

orelha auricular

osso ósseo

ouro áureo

outono outonal

ouvido ótico

ovelha ovino

P

paixão passional

pai paternal, paterno

paixão passional

pâncreas pancreático

pântano palustre

pato anserino

pedra pétreo

peixe písceo ou ictíaco

pele epidérmico, cutâneo

pescoço cervical

pombo colombino

porco suíno, porcino

prata argênteo ou argentino

predador predatório

professor docente

prosa prosaico

proteína protéico

pulmão pulmonar

pus purulento

Q

quadris ciático

R

raposa vulpino

rio fluvial

rato murino

rim renal

rio fluvial

rocha rupestre

S

selo filatélico

serpente viperino, ofídico

selva silvestre

sintaxe sintático

sonho onírico

sul meridional, austral

T

tarde vesperal, vespertino

terra telúrico, terrestre ou terreno

terremotos sísmico

tecido têxtil

tórax torácico

touro taurino

trigo tritício

U

umbigo umbilical

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CAPÍTULO 02 - Morfologia

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urso ursino

V

vaca vacum

veia venoso

velho senil

vento eóleo, eólico

verão estival

víbora viperino

vidro vítreo ou hialino

virgem virginal

virilha inguinal

visão óptico ou ótico

vontade volitivo

voz vocal

Cuidados importantes ao analisar um adjetivo: • Pode haver mudança de sentido:• Homem pobre X Pobre homem.

Na primeira expressão, a noção é de ser desprovido de condições financeiras; na segunda, a ideia e de indiví-duo de pouca sorte ou de destino ruim.

Questões Gabaritadas

(CESGRANRIO) Em “Ele me observa, incrédu-lo”, a palavra que substitui o termo destacado, sem haver alteração de sentido, é:

a. felizb. inconscientec. indignadod. céticoe. furioso

Resposta: D

(VUNESP) Indique o verso em que ocorre um adjetivo antes e outro depois de um substantivo:

a. O que varia é o espírito que as senteb. Mas, se nesse vaivém tudo parece igualc. Tons esquivos e trêmulos, nuançasd. Homem inquieto e vão que não repousas!e. Dentro do eterno giro universal

Resposta: E

Advérbio

Trata-se de palavra invariável, que imprime uma cir-cunstância sobre verbo, adjetivo ou advérbio. É impor-

tante saber reconhecer os advérbios em uma sentença, portanto anote esses exemplos e acompanhe a análise.

• Verbo.• Adjetivo.• Advérbio.

Categorias adverbiais: essas categorias resumem os tipos de advérbio, mas não essencialmente todos os sentidos adverbiais.

• Afirmação: sim, certamente, claramente etc.

• Negação: não, nunca, jamais, absolutamen-te.

• Dúvida: quiçá, talvez, será, tomara.• Tempo: agora, antes, depois, já, hoje, ontem.• Lugar: aqui, ali, lá, acolá, aquém, longe.• Modo: bem, mal, depressa, debalde, rapida-

mente.• Intensidade: muito, pouco, demais, menos,

mais.• Interrogação: por que, como, quando,

onde, aonde, donde.• Designação: eis.

Advérbio x Locução Adverbial

A distinção entre um advérbio e uma locução adver-bial é igual à distinção entre um adjetivo e uma locução adjetiva, ou seja, repousa sobre a quantidade de termos. Enquanto só há um elemento em um advérbio; em uma locução adverbial, há mais de um elemento. Veja os exemplos:

• Aqui, deixaremos a mala. (Advérbio)• Naquele lugar, deixaremos a mala. (Locução

adverbial)• Sobre o móvel da mesa, deixaremos a mala.

(Locução adverbial)

Questões Gabaritadas

(FCC) Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. O advérbio grifado na frase acima tem o sentido de:

a. à revelia.b. de súbito.c. de imediato.d. dia a dia.e. na atualidade.

Resposta: B

(AOCP) A expressão destacada que NÃO indica tempo é

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LÍNGUA PORTUGUESA

a. “...mortes entre os jovens, especialmente nos países...”

b. “...Mais recentemente, me admiro com a co-ragem...”

c. “...diagnosticar precocemente doenças men-tais.”

d. “...O que temos até então é um manual...”e. “...um milhão de pessoas morrem anualmen-

te...”

Resposta: A

Conjunção

Pode-se definir a conjunção como um termo invari-ável, de natureza conectiva que pode criar relações de sentido (nexos) entre palavras ou orações. Usualmente, as provas costumam cobrar as relações de sentido ex-pressas pelas conjunções, desse modo, o recomendável é empreender uma boa classificação e memorizar algu-mas tabelas de conjunção.

Classificação das Conjunções

Coordenativas

Ligam termos sem dependência sintática. Isso quer dizer que não desempenham função sintática uns em relação aos outros.

Exemplos: Machado escreveu con-

tos e poemas.

Drummond escreveu poemas e entrou

para a história.

Categoria Conjunção Exemplo

Aditiva E, nem, não só... mas também, bem como, como também.

Pedro assistiu ao fil-me e fez um comen-tário logo após.

Adversativa Mas, porém, contu-do, entretanto, toda-via, no entanto.

A criança caiu no chão, todavia não chorou.

Alternativa Ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja.

Ora Márcio estu-dava, ora escrevia seus textos.

Conclusiva Logo, portanto, as-sim, então, pois (após o verbo).

Mariana estava do-ente; não poderia vir, pois, ao baile.

Explicativa Que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

Traga o detergente, porque preciso la-var essa louça.

Subordinativas

Ligam termos com dependência sintática:Integrantes: Introduzem uma ORAÇÃO SUBOR-

DINADA SUBSTANTIVA.

Exemplos: É fundamental que o

país mude sua política.

Maria não disse se faria a questão.

Adverbiais: Introduzem ORAÇÃO SUBORDINA-DA ADVERBIAL.

São 9 tipos de conjunção:

• Causal: já que, uma vez que, como, porque.• Comparativa: como, tal qual, mais (do)

que.• Condicional: caso, se, desde que, contanto

que.• Conformativa: conforme, segundo, conso-

ante.• Consecutiva: tanto que, de modo que, de

sorte que.• Concessiva: embora, ainda que, mesmo

que, apesar de que, conquanto.• Final: para que, a fim de que, porque.• Proporcional: à medida que, à proporção

que, ao passo que.• Temporal: quando, sempre que, mal, logo

que.

Exemplos: Já que tinha dinheiro,

resolveu comprar a motocicleta.

Questões Gabaritadas

(FCC) Ainda que já tivesse uma carreira solo de sucesso [...], sentiu que era a hora de formar seu próprio grupo. Outra redação para a frase aci-ma, iniciada por “Já tinha uma carreira...” e fiel ao sentido original, deve gerar o seguinte elo entre as orações:

a. de maneira que.b. por isso.c. mas.d. embora.e. desde que.

Resposta: C

(FCC) Segundo ele, a mudança climática con-tribuiu para a ruína dessa sociedade, uma vez que eles dependiam muito dos reservatórios que eram preenchidos pela chuva. A locução conjun-tiva grifada na frase acima pode ser corretamente substituída pela conjunção:

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CAPÍTULO 02 - Morfologia

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a. quando.b. porquanto.c. conquanto.d. todavia. e. contanto.

Resposta: B

(FCC) Embora alguns desses senhores afortu-nados ocasionalmente emprestassem seus livros, eles o faziam para um número limitado de pes-soas da própria classe ou família. Mantêm-se a correção e as relações de sentido estabelecidas no texto, substituindo-se Embora (2º parágrafo) por

a. Contudo.b. Desde que.c. Porquanto.d. Uma vez quee. Conquanto.

Resposta: E

Preposição

Trata-se de palavra invariável, com natureza tam-bém conectiva, que exprime uma relação de sentido. A preposição possui uma característica interessante que é a de “ser convidada” para povoar a sentença, ou seja, ela surge em uma relação de regência (exigência sintática). A regência pode ser de duas naturezas:

• Verbal (quando a preposição é “convidada” pelo verbo)

• Nominal (quando a preposição é “convida-da” por substantivo, adjetivo ou advérbio)

Exemplo: O cidadão obedeceu ao

comando. (Regência verbal)

A necessidade de vitória o animava.

(Regência nominal)

Classificação

As preposições podem ser classificadas em:

Essenciais

A, ante, até, após,

Com, contra,

De, desde,

Em, entre,

Para, per, por, perante,

Sem, sob, sobre,

Trás.

Acidentais

Salvo.

Exceto.

Mediante.

Tirante.

Segundo.

Consoante.

Questões Gabaritadas

(FJG) A preposição existente em “identificar uma mentira contada por e-mail” relaciona dois termos e estabelece entre eles determinada rela-ção de sentido. Essa mesma ideia está presente em:

a. As histórias que nascem por mãos humanas são muitas vezes pura falsidade.

b. A pesquisa reforçou o que já se sabia: na internet, frequentemente, se vende gato por lebre.

c. Consumiu-o por semanas a curiosidade de estar cara a cara com sua amiga virtual.

d. Alguns deveriam ser severamente penaliza-dos, por inventarem indignidades na rede.

Resposta: A

(CEPERJ) “Cada um destes fatores constitui, para as Nações Unidas, os desafios iminentes que exigem respostas da humanidade” (7º parágrafo). Nessa frase, a preposição “para” possui valor se-mântico de:

a. conformidadeb. comparaçãoc. finalidaded. explicaçãoe. direção

Resposta: A

Pronome

O conteúdo sobre pronomes é um dos mais impor-tantes (senão o mais) dentro da parte relacionada à Mor-fologia. É muito comum haver questões que exijam sua identificação, sua interpretação e sua análise funcional. Além disso, muitos examinadores gostam de cobrar as noções de “referenciação”, que – basicamente – significa perceber a que elemento o pronome faz alusão.

Por definição, pode-se dizer que o pronome é um ter-mo que substitui ou retoma algo na sentença.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Exemplo: Comprei um carro e ele

estragou logo depois.

Vamos iniciar uma classificação dos pronomes, a fim de facilitar nosso estudo.

Classificação

• Pessoais;• De tratamento;• Demonstrativo;• Relativos;• Interrogativos;• Indefinidos;• Possessivos.

Pessoais

São os pronomes relacionados às pessoas do discurso:

1ª pessoa = Quem fala.2ª pessoa = Para quem se fala.3ª pessoa = Sobre quem se fala.

Caso Reto Caso Oblíquo

Átonos Tônicos

Eu Me Mim, comigo

Tu Te Ti, contigo

Ele, ela O, a, lhe, se Si, consigo

Nós Nos Nós, conosco

Vós Vos Vós, convosco

Eles, elas Os, as, lhes, se Si, consigo

Funções Pronominais

A depender de como são empregados, os pronome podem possuir diferentes funções sintáticas. Veja:

01. Função de sujeito:

Exemplo: Nós compramos o car-

ro. (sujeito do verbo “comprar”)

02. Função de complemento:

Exemplo: Pegue a toalha e a tra-

ga aqui. (complemento do verbo “trazer”)

03. Função de adjunto:

Exemplo: Ela levou-me as cane-

tas. (adjunto adnominal do termo “cane-

tas”)

Emprego de “O, A e LHE”

Esse conteúdo é muito frequente em provas de con-cursos, portanto convém entende-lo.

O, A: termos diretos.Retomam elementos não introduzidos por preposi-

ção.

Lhe: termo indireto.Retoma elemento introduzido por preposição.

Exemplos: Minha irmã devolveu

a carta para Jonas.

Minha irmã a devolveu para Jonas.

Minha irmã lhe devolveu a carta.

Minha irmã devolveu-lha.

Emprego de “O” e “A” na Ênclise

Nos estudos de Colocação Pronominal, um dos ca-sos – a ênclise (pronome após o verbo) – exige especial atenção para a estrutura da sentença.

Se a palavra terminar em R, S ou Z: use lo, la, los ou las.

Exemplos: Soltar o pensamento.

Soltá-lo.

Se a palavra terminar em ÃO, ÕE ou M: use no, na, nos ou nas.

Exemplos: Compram as roupas.

Compram-nas.

Pronome de Tratamento

É o tipo de pronome empregado para criar algum tipo de circunstância cerimoniosa. São exemplos de pro-nomes de tratamento:

Exemplos: Vossa Senhoria.

Vossa Majestade.

Vossa Excelência.

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CAPÍTULO 02 - Morfologia

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Observação: há uma distinção de

emprego dos pronomes de tratamento que

costuma ser alvo de questões.

Vossa Excelência: para o tratamento direto com a pessoa.

Exemplo: Vossa Excelência gos-

taria de um rascunho?

Sua Excelência: para o tratamento não direto, ou seja, quando se fala sobre a pessoa.

Exemplo: Eu falei a respeito de

Sua Excelência ontem, mas ele não ouviu.

Pronome Demonstrativo

Pronome que aponta para algo no espaço, no tempo ou no texto.

Masculino Feminino Neutro

Este Esta Isto

Esse Essa Isso

Aquele Aquela Aquilo

Exemplos: A saída para a crise é

esta: interromper a especulação.

Interromper a especulação: essa é a sa-

ída para a crise.

Manuel e Jorge chegaram: este com

uma maçã; aquele com um pão.

Outros Demonstrativos

Olho vivo para esses pronomes, pois costumam apa-recer associados a pronomes relativos.

O / A (aquilo / aquela)

Exemplo: Ele dirá o que for ver-

dade.

Tal / semelhante (permutáveis por outros demons-trativos)

Exemplo: Nunca vi tal pessoa

passando por aqui.

Pronome Relativo

É o tipo de pronome que promove uma relação entre:

Substantivo e verbo.Pronome e verbo.Substantivo e substantivo.Pronome e substantivo.

Vejamos quais são os pronomes relativos da língua. Não esqueça de anotar as informações pertinentes a cada pronome.

Que:

Exemplo: A matéria de que gosto

é Gramática.

O qual:

Exemplo: Eis a mãe do menino, a

qual passou a noite comigo.

Quem:

Exemplo: O indivíduo com quem

briguei sumiu.

Quanto:

Exemplo: Ele fez tudo quanto

pôde.

Onde:

Exemplo: O país onde ocorreu o

evento está em crise.

Cujo:

Exemplo: Ele falou da pessoa

cuja mãe surgiu anteriormente.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Pronomes Indefinidos

Esses pronomes servem para esvaziar um referente. Veja alguns exemplos:

Alguém

Algum

Ninguém

Nenhum

Tudo

Nada

Cada

Qualquer

Mudança de sentido

Importante: A depender da posi-

ção do pronome, pode haver mudança de

sentido.

Exemplo: Algum amigo X Amigo

algum

Pronomes Interrogativos

Servem para criar uma interrogação direta ou indi-reta.

Que você deseja?Qual é seu nome?Quem trouxe o carro aqui?Quanto de coragem você tem?

Pronomes Possessivos

Essencialmente indicam posse. Podem também in-dicar aproximação ou familiaridade. É preciso observar seu emprego para não gerar ambiguidade nas sentenças.

Meu, minha (s)

Teu, tua (s)

Seu, sua (s)

Nosso, nossa (s)

Vosso, vossa (s)

Seu, sua (s)

Questões Gabaritadas

(FUNDEP) Assinale a alternativa em que o em-

prego do pronome pessoal segue a norma padrão.

a. Manda ele fazer o serviço sozinho.b. Sinto muito, mas não posso lhe ajudar.c. Há muito trabalho para mim fazer.d. Entre mim e você não há mais nada.

Resposta: D

(FCC) Ao se substituir um elemento de deter-minado segmento do texto, o pronome foi empre-gado de modo INCORRETO em:

a. e mantém seu ser = e lhe mantémb. é dedicado [...] a uma mulher = lhe é dedi-

cadoc. reviver acontecimentos passados = revivê-

-losd. para criar uma civilização comum = para

criá-lae. que provê o fundamento = que o provê

Resposta: A

Substantivo

É a palavra variável que nomeia seres, conceitos, sen-timentos ou ações presentes na língua. Podemos classifi-car os substantivos da seguinte maneira.

Quanto à existência:

Concreto: pessoa, casa, fada, Deus, carro.Abstrato: vingança, amor, caridade.

Quanto à designação:

Próprio: João, Jonas, Fundação José Clemente.Comum: homem, dia, empresa.

Quanto à composição:

Simples: roupa, casa, sol.Composto: guarda-roupas, passatempo, girassol.

Quanto à derivação:

Primitivo: motor, dente, flor.Derivado: mocidade, motorista, dentista.Como partitivos: gole, punhado, maioria, minoria.Como coletivos: enxame, vara, corja, esquadrilha,

esquadra.

Os substantivos próprios são sempre concretos e de-vem ser grafados com iniciais maiúsculas. Porém, alguns substantivos próprios podem vir a se tornar comuns, pelo processo de derivação imprópria que, geralmente, ocorre pela anteposição de um artigo e a grafia do subs-tantivo com letra minúscula. (um judas, para designar

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CAPÍTULO 02 - Morfologia

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um indivíduo traidor / um panamá, para citar o exemplo do chapéu que possui esse estilo).

As flexões dos substantivos podem se dar em gênero, número e grau.

Gênero dos Substantivos

Quanto à distinção entre masculino e feminino, os substantivos podem ser:

Biformes: quando apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino.

Exemplos: Gato, gata, homem,

mulher

Uniformes: quando apresentam uma única forma para ambos os gêneros. Nesse caso, eles estão divididos em:

Epicenos: usados para animais de ambos os sexos (macho e fêmea).

Exemplos: Besouro, jacaré, alba-

troz.

Comum de dois gêneros: aqueles que desig-nam pessoas. Nesse caso, a distinção é feita por um elemento ladeador (artigo, pronome).

Exemplos: Terrícola, estudante,

dentista, motorista;

Sobrecomuns: apresentam um só gênero gra-matical para designar pessoas de ambos os sexos.

indivíduo, vítima, algoz;Em algumas situações, a mudança de gênero

altera também o sentido do substantivo:

Exemplos: O cabeça (líder) / A

cabeça (parte do corpo).

O Número dos Substantivos

Tentemos resumir as principais regras de formação do plural nos substantivos.

Terminação Variação Exemplo

Vogal ou ditongo Acréscimo do ‘s’ Barco - barcos

M NS Pudim - pudins

ÃO (primeiro caso) ÕES Ladrão - ladrões

ÃO (segundo caso) ÃES Pão - pães

ÃO (terceiro caso) S Cidadão - cidadãos

R ES Mulher - mulheres

Z ES Cartaz - cartazes

N ES Abdômen - abdô-menes

S (oxítonos) ES Inglês - ingleses

AL, EL, OL, UL IS Tribunal - tribunais

IL (oxítonos) S Barril - barris

IL (paroxítonos) EIS Fóssil - fósseis

ZINHO, ZITO S Anelzinho - aneizi-nhos

Alguns substantivos são grafados apenas no plural:

• alvíssaras;• anais;• antolhos;• arredores;• belas-artes;• calendas;• cãs;• condolências;• esponsais;• exéquias;• fastos;• férias;• fezes;• núpcias;• óculos;• pêsames;

O plural dos substantivos compostos será tratado no capítulo sobre Flexão Nominal. Esta é apenas uma in-trodução.

O Grau do Substantivo

Aumentativo / Diminutivo

Analítico: quando se associam os adjetivos ao subs-tantivo.

Exemplo: carro grande, pé pe-

queno;

Sintético: quando se adiciona ao substantivo sufixos indicadores de grau.

Exemplo: carrão, pezinho.

Sufixos

Aumentativos: -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, -alhão, -arão, -arrão, -zarrão;

Diminutivos: -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -elho, -inho, -zinho (o sufixo -zinho é obrigatório quando o

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LÍNGUA PORTUGUESA

substantivo terminar em vogal tônica ou ditongo: cafe-zinho, paizinho);

O aumentativo pode exprimir tamanho (casarão), desprezo (sabichão, ministraço, poetastro) ou intimida-de (amigão); enquanto o diminutivo pode indicar carinho (filhinho) ou ter valor pejorativo (livreco, casebre), além das noções de tamanho (bolinha).

Alguns substantivos que se empregam apenas no plural:

as algemas

as alvíssaras

as arras (bens, penhor)

as cadeiras (ancas)

as calças

as calendas (1º dia do mês roma-no)

as Canárias (ilhas)

as cãs (cabelos brancos)

as cócegas

as condolências

as costas

as custas

as damas (jogo)

as endoenças (solenidades reli-giosas)

as exéquias (pompas, honras, ce-rimônias fúnebres)

as férias

as fezes

as finanças

as hemorroidas

as matinas (breviário de orações matutinas)

as nádegas

as núpcias

as olheiras

as palmas (aplausos)

as pantalonas

as primícias (começos, prelúdios, primeiros frutos)

as profundas

as trevas

as vísceras

os afazeres

os anais

os antolhos

os apetrechos ou os petrechos

os arredores

os Bálcãs

os confins

os esponsais (contrato de casa-mento ou noivado)

os esposórios (presente de núp-cias)

os Estados Unidos

os fastos (anais)

os idos

os manes (almas)

os parabéns

os pêsames

os picles

os suspensórios

os víveres

3. SINTAXE A sintaxe é a parte da Gramática normativa que es-

tuda a função dos termos em um período. Para entender melhor o que isso quer dizer, é preciso fazer uma distin-ção entre frase, oração e período. Vejamos:

Frase: sentença dotada de sentido.

Exemplos: Bom dia!

Até logo!

Estudo para o concurso!

Oração: frase que se organiza em torno de uma for-ma verbal!

Exemplo: Língua Portuguesa é o

máximo!

Período: conjunto de orações. O período pode ser:Simples: que possui apenas uma oração (ora-

ção absoluta).Composto: que possui mais de uma oração.Misto: que possui mais de um processo de

composição de período.

A principal parte do estudo da Sintaxe está em estu-dar os termos da oração, ou seja, do período simples, pois tudo se articula a partir dele. Portanto, vamos começar fazendo uma divisão dos termos da oração.

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CAPÍTULO 03 - Sintaxe

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Termos da Oração

Essenciais Integrantes Acessórios

Sujeito Complementos Ver-bais

Adjunto Adnominal

Predicado Complemento No-minal

Adjunto Adverbial

Agente da Passiva Aposto

Predicativo do Su-jeito

Vocativo

Predicativo do Ob-jeto

Anote os mais importantes e centralize seus estudos neles!

Sujeito

Termo sobre o qual se declara ou se constata algo. Lembre-se de que o sujeito não precisa ser uma pessoa ou um ser animado. Como termo da sentença, pode ser até mesmo uma oração inteira. Vejamos os tipos de su-jeito:

01. Sujeito simples: apenas 1 núcleo.

Substantivo:

Exemplo: Surgiram boatos sobre

a crise.

Pronome

Exemplo: Você precisa de orien-

tação.

Expressão substantivada

Exemplo: O falar alheio prejudica

a vida.

02. Sujeito Composto: mais de 1 núcleo:

Exemplo: Joelma e Márcia aden-

traram a sala.

03. Sujeito Oculto: retoma-se pelo verbo.

Exemplo: Pedro saiu cedo, mas

não retornou.

Perceba que há uma diferença entre sujeito sintático e sujeito semântico. Estamos trabalhando com a classi-ficação sintática do sujeito. O sujeito semântico será o referente da frase.

04. Sujeito indeterminado: comumente nos casos a seguir.

Verbo na 3ª pessoa do plural, sem referente:

Exemplo: Entraram na sala do

presidente.

VTI, VL ou VI + SE:

Exemplos: Precisa-se de guerreiros.

Fica-se feliz na riqueza.

Vive-se bem no Brasil.

05. Sujeito inexistente: também chamado de oração sem sujeito, ocorre com verbos impes-soais!

Verbo que denota fenômeno natural:

Exemplo: Nevou em Cascavel.

Verbo “Haver” (empregado no sentido de existir, ocor-rer ou acontecer):

Exemplo: Havia pessoas estudan-

do.

Verbo “Haver”, “Fazer” ou “Ir” (no sentido de tempo transcorrido).

Exemplo: Faz dez dias que a vi

aqui.

06. Sujeito Oracional: oração subordinada substantiva subjetiva.

Exemplos: É necessário que você

estude.

Convém que façamos essa prova.

Os casos de sujeito oracional são muito cobrados em prova.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Predicado

Definimos predicado como “aquilo que se declara ou se constata a respeito do sujeito”. Há três naturezas de predicado.

Verbal: que exige um verbo nocional.Nominal: que exige um verbo relacional e um pre-

dicativo.Verbo-nominal: que exige um verbo nocional e um

predicativo.

Exemplos: O aluno é inteligente.

(Predicado Nominal)

Eu farei a prova. (Predicado Verbal)

Eu farei a prova entusiasmado. (Predi-

cado Verbo-Nominal).

Termos Integrantes

Os termos integrantes auxiliam na estruturação das sentenças, preste atenção à relação desses termos para com os termos essenciais da oração.

Verbo

Estamos diante do coração de muitas das análises que podem ser feitas em uma sentença: o verbo. Essa classe de palavras é especial, porque muitas questões costumam envolver, mesmo que indiretamente, o conhe-cimento a seu respeito. Vejamos a definição:

Verbo é a palavra que exprime:Ação: correr, jogar, pular.Estado: ser, estar, parecer.Mudança de estado: ficar, tornar-se.Fenômeno natural: chover, ventar, nevar.

Algo muito importante, no estudo dos verbos, é sua classificação. Por isso, vamos ao trabalho!

Classificação

Relacional: exprime estado ou mudança de estado. Decore a lista com esses verbos.

Ser

Estar

Continuar

Andar

Parecer

Permanecer

Ficar

Tornar-se

Nocional: indica ação ou fenômeno natural. Como essa categoria é extensa, o conveniente é dividi-la para facilitar a compreensão.

Intransitivo: não necessita de complemento.

Exemplos: Chegar, sair, viver,

morrer.

A criança nasceu.

Transitivo: necessita de complemento. A depender do tipo de relação entre o verbo e o complemento, é possível fazer ainda mais divisões. Veja:

Direto: não necessita de preposição.

Exemplo: Comprar, fazer, falar,

ouvir, escrever.

Indireto: necessita de preposição.

Exemplo: Crer (em), obedecer (a),

necessitar (de)

Bitransitivo: 2 tipos de complemento: um direto e um indireto.

Exemplo: Dar, doar, envolver, pa-

gar.

Vozes Verbais

A noção de voz do verbo está relacionada à atitude que ele exprime. Isso quer dizer que deve ser feita uma análise semântica da forma verbal, para poder entender em que voz ela foi aplicada.

01. Ativa: deve possuir um sujeito agente.02. Passiva: deve possuir um sujeito paciente.03. Reflexiva: deve possuir um sujeito ao

mesmo tempo agente e paciente.04. Recíproca: deve possuir um verbo que

exprima ação mútua.

Voz ativa: foco no sujeito agente. Anote os papéis de sujeito agente e afetado!

Exemplos: O corretor vende ca-

sas.

Eu comprarei aquela casa.

Meu aluno está fazendo uma ativida-

de.

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CAPÍTULO 03 - Sintaxe

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Voz passiva: há dois tipos de voz passiva. A VP ana-lítica (maior) e a sintética (menor).

01. Analítica: sujeito paciente + locução verbal + agente da passiva. Preste atenção para o fato de o verbo auxiliar “ser” entrar na jogada da locução verbal.

Exemplos: Casas são vendidas

pelo corretor.

Aquela casa será comprada por mim.

Uma atividade está sendo feita por

meu aluno.

02. Sintética: verbo + se + sujeito paciente. Preste atenção à função da palavra “se” = partícu-la apassivadora / pronome apassivador.

Exemplos: Vendem-se casas.

Comprar-se-á aquela casa.

Está-se fazendo uma atividade.

Voz Reflexiva: nesse caso, o sujeito será o agente e o paciente da mesma ação. O pronome “se” será cha-mado de pronome reflexivo (morfologicamente) e, sin-taticamente, receberá o nome de objeto direto – pois é a função que desempenha na frase.

Exemplo: A menina rabiscou-se

com a caneta.

Voz Recíproca: nesse caso, o verbo deve exprimir uma ação mútua. Obrigatoriamente, haverá mais de um elemento envolvido na ação.

Exemplo: Os candidatos se ofen-

deram no debate.

Questões Gabaritadas

(FCC) Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado na frase os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado, ele deverá assumir a seguinte forma:

a. acabam demonizando.b. acabam sendo demonizados.c. acabará sendo demonizada.d. acaba por ter sido demonizado.e. acaba por ser demonizada.

Resposta: E

(FCC) Transpondo-se para a voz passiva o seg-mento sublinhado em É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a so-lução do jeitinho, a forma obtida deverá ser:

a. tenha começado a ser desfavorecida.b. comecem a desfavorecer.c. terá começado a ser desfavorecida.d. comecem a ser desfavorecidos.e. estão começando a se desfavorecer.

Resposta: A

Tempos e Modos verbais

Nessa parte, estudaremos a construção dos tempos e dos modos verbais nas formas de conjugação. É impor-tante que você fique atento às desinências (formas que finalizam) os verbos. Facilita enormemente o processo de aprendizagem.

Vamos relembrar a conjugação de alguns verbos. Faremos a conjugação da primeira pessoa dos verbos “amar”, “vender” e “partir”, a fim de que seja possível es-tudar algumas particularidades da conjugação.

01. Modo Indicativo: exprime ideia de cer-teza.

Presente: amo, vendo, parto.Pretérito Perfeito: amei, vendi, parti.Pretérito Imperfeito: amava, vendia, partiaPretérito Mais-que-perfeito: amara, vendera,

partira.Futuro do presente: amarei, venderei, partirei.Futuro do pretérito: amaria, venderia, partiria.

02. Modo Subjuntivo: exprime ideia de hi-pótese.

Presente (que): ame, venda, parta.Pretérito Imperfeito (se): amasse, vendesse,

partisse.Futuro (quando): amar, vender, partir.

03. Modo imperativo: exprime ideia de or-dem, pedido ou súplica.

Não há primeira pessoa.

Montagem do Imperativo:

AFIRMATIVO2ª do singular e 2ª do plural –s do final da palavra.O resto: Presente do Subjuntivo.

NEGATIVO: SEM FRESCURA!Não + presente do subjuntivo.

Exemplo: Verbo falar.

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Page 29: Apostila Preparatória Correios Focus 2016

30

LÍNGUA PORTUGUESA

Presente do Indicativo

Imperativo Afirmativo

Presente do Subjuntivo

Imperativo Negativo

Falo - Fale -

Falas Fala tu Fales Não fales tu

Fala Fale você Fale Não fale você

Falamos Falemos nós Falemos Não falemos nós

Falais Falai vós Faleis Não faleis vós

Falam Falem vocês Falem Não falem vocês

Formas Nominais do Verbo

São formas que fazem o verbo parecer algo do grupo nominal. Vejamos suas terminações e seus sentidos.

Infinitivo: terminados em –R.

Exemplos: amar, vender, partir.

Gerúndio: terminados em –NDO.

Exemplos: amando, vendendo,

partindo.

Particípio: terminados em –ADO ou –IDO

Exemplos: amado, vendido, par-

tido.

Complementos Verbais

Objeto direto: termo que completa o sentido de um verbo e não necessita de preposição.

Exemplos: Alguém cortou a ár-

vore.

Maria disse que faria a prova. (Comple-

mento Verbal Oracional)

Objeto indireto: termo que completa um VTI.

O aluno necessita de explicações.

Complemento Nominal

Termo que completa o sentido de um substantivo, de um adjetivo ou de um advérbio! Fique de olho aberto para o fato de que o complemento nominal é um termo de natureza indireta, ou seja, ele é preposicionado ou

expresso por um termo que (em essência) possui uma preposição:

Exemplos: O acesso à água é difí-

cil naquele lugar.

Josué estava consciente da vitória.

O professor agiu contrariamente ao es-

perado.

Agente da Passiva

Termo ao qual se atribui a ação da voz passiva ana-lítica (lembre-se da estrutura da voz passiva analítica):

O discurso foi proferido pelo orador. (Perceba que é o orador que pratica a ação expressa pelo verbo apassi-vado)

Predicativo do Sujeito

Termo que pertence ao predicado, mas que qualifi-ca o sujeito. É um tipo de caracterização que se faz do sujeito.

Exemplos: O aluno está animado.

Eu fiz a prova empolgado.

Termos Acessórios

Os termos acessórios são aqueles que aumentam a informação ou a especificidade a respeito de algum re-ferente frasal. Isso quer dizer que, estruturalmente, eles não são “essenciais” (que obviedade!). Se a banca qui-ser retirar o termo acessório, o que muda, em regra, é o sentido. Vejamos quais são esses termos:

Adjunto adnominal

Termo que particulariza o núcleo de uma expressão nominal. Usualmente, artigos, pronomes, adjetivos, locu-ções adjetivas e numerais costumam desempenhar essa função.

Exemplos: O aluno fez uma prova

fácil.

O aluno do curso fez aquela prova.

Três alunos farão a minha prova.

Adjunto Adverbial

Termo que imprime circunstância sobre verbo, ad-jetivo ou advérbio. Na verdade, é o nome sintático do advérbio ou da locução adverbial.

Com afinco, o candidato estudou Gramática por

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CAPÍTULO 03 - Sintaxe

31

dias. (Modo / Tempo)

Exemplo: Amanhã será o grande

dia! (Tempo)

Aposto

Termo que explica, resume, especifica, enumera ou distribui um referente – com o qual estabelece identifi-cação semântica.

Explicativo:

Exemplo: José de Alencar, ro-

mancista brasileiro, escreveu “Lucíola”.

Resumitivo:

Exemplo: Jonas perdeu o carro, a

casa, a família, tudo.

Especificativo:

Exemplo: O jogador Marco Man-

co fez o comentário.

Enumerativo:

Exemplo: Busco duas coisas na

vida: sucesso e felicidade.

Distributivo:

Exemplo: Os alunos chegaram ao

local: Márcio, primeiro; Juca, depois.

Oracional: Também chamado de Oração Subordina-da Substantiva Apositiva.

Exemplo: Desejo apenas isto: que

você aprenda Língua Portuguesa.

Vocativo

Trata-se de uma interpelação que indica o interlocu-tor, ou seja, indica com quem se fala.

Exemplo: Meu amigo, chegou a

hora de estudar!

Predicativo do Objeto

Qualificação do objeto que é atribuída pelo sujeito da sentença.

Exemplo: Os alunos chamaram

o professor de idiota. (Perceba que são os

alunos – sujeito – que atribuem essa carac-

terística ao professor – objeto)

Questões Gabaritadas

(FCC) ... o culto que a aristocracia do seu país dedicava a tudo o que era francês... O segmento que possui a mesma função sintática do grifado acima está também grifado em:

a) ... a morfologia e a sintaxe alemãs teriam afinida-des com as gregas.

b) ... a afirmação é geralmente atribuída a Heidegger, filósofo cujo tema precípuo é o ser.

c) Estranho é que haja franceses ou brasileiros... d) O latim foi a língua da filosofia e da ciência na

Europa... e) ... a superficialidade que atribui ao pensamento

ocidental moderno...

Resposta: C

(FCC) Donos de uma capacidade de orientação nas brenhas selvagens [...], sabiam os paulistas como... O segmento em destaque na frase acima exerce a mesma função sintática que o elemento grifado em:

a) Nas expedições breves serviam de balizas ou mos-tradores para a volta.

b) Às estreitas veredas e atalhos [...], nada acrescenta-riam aqueles de considerável...

c) Só a um olhar muito exercitado seria perceptível o sinal.

d) Uma sequência de tais galhos, em qualquer flores-ta, podia significar uma pista.

e) Alguns mapas e textos do século XVII apresentam--nos a vila de São Paulo como centro...

Resposta: D

(FCC) ...a pintura se torna também o registro da mudança cromática da paisagem com o passar das horas. O elemento em destaque acima possui a mesma função sintática que o grifado em:

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32

LÍNGUA PORTUGUESA

a. Nenhum artista quer fazer o que já fizeram... b. Nada me alegra mais do que deparar com

uma obra de arte... c. ...o surgimento do novo é inerente à própria

criação artística. d. ...que facilitaram a ida das pessoas ao cam-

po... e. ...houve momentos em que a necessidade do

novo levou a um salto qualitativo.

Resposta: A

4. ACENTUAÇÃO GRÁFICA O conteúdo de acentuação está pautado em alguns

princípios que o antecedem e se relacionam com a pró-pria estrutura das palavras. Esses antecedentes são a prosódia e os encontros vocálicos.

Antecedentes

Prosódia: distribuição da sílaba tônica na pronúncia da palavra.

Oxítonas (última sílaba tônica)

Exemplos: cajá, fubá, rapé.

Paroxítonas (penúltima sílaba tônica)

Exemplos: imagem, casa, carro.

Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica)

Exemplos: cadavérico, esqueléti-

co, mágico.

Encontros vocálicos

Hiato: separação do encontro vocálico.

Exemplos: Piano; saúva.

Ditongo: encontro vocálico (semivogal + vogal / vo-gal + semivogal) que não se separa.

Exemplos:Céu, chapéu.

Tritongo: encontro vocálico que não se separa (se-mivogal + vogal + semivogal)

Exemplos: Uruguai, Paraguai.

Regras de Acentuação

01. Proparoxítonas: todas são acentuadas:

Exemplos: Teleférico, hipotético,

amazônico.

02. Paroxítonas: devemos observar duas re-gras aqui:

a. Não são acentuadas as terminadas em: a, e, o, m (seguidos ou não de s).

Exemplos: Cama, chefe, bolo,

imagem.

b. São acentuadas as terminadas em: r, n, l, x, ps, us, i(s), om(ons), um(uns), ã(s), ão(s) e ditongos:

Exemplos: Caráter, hífen, tórax,

bíceps, próprio.

03. Oxítonas: são acentuadas as terminadas em:

Exemplos:A(s): fará, maracujás.

E(s): sopé, jacaré.

O(s): cipó, abricó.

Em, Ens: também, parabéns.

04. Monossílabos tônicos: são acentuados os terminados em:

Exemplos:A(s): lá, já, cá, má.

E(s): pé, ré, Sé.

O(s): pó, dó, mó, só.

05. Acentuação de Hiatos: são acentuadas as letras “i” e “u” – sozinhas ou seguidas de s, quando formarem hiato na palavra.

Exemplos: Saúde, saúva, egoísta,

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CAPÍTULO 04 - Acentuação Gráfica

33

Observação: Não são acentuados

os hiatos dessa natureza

Seguidos de nh: tainha, bainha.

Paroxítonos antecedidos de ditongo:

Bocaiuva, feiura.

Com “i” ou “u” duplicados: vadiice, uu-

çango.

Dica Focus: se a palavra tiver

essas letras duplicas; mas for proparoxí-

tona, o acento ainda vai ocorrer. É o caso

de “friíssimo”.

06. Ditongos abertos: eu, ei, oi. Preste aten-ção, porque essa regra mudou eu função do Novo Acordo Ortográfico. Agora, são acentuados os di-tongos abertos quando forem:

Oxítonos: chapéu, tonéis, lençóis.Monossilábicos: céu, rói, réis.

07. Formas verbais com hífen: deve-se pensar em cada parte da palavra separadamente, como se possuísse um padrão tonal para cada pe-daço (antes e depois do hífen):

Exemplos: Convencê-lo.

Dizer-lhe.

Aplicá-la-íamos.

08. Verbos “TER” e “VIR”: quando empre-gados na 3ª pessoa do singular (Presente do In-dicativo), não recebem acento. Quando na 3ª do plural (Presente do Indicativo), recebem o acento circunflexo.

Exemplos: Ele tem, ele vem.

Eles têm, eles vêm.

09. Derivados de “TER” e “VIR” emprega-dos na 3ª pessoa do singular: devem ser gra-fados com acento agudo.

Exemplo: Ele mantém / Ele con-

vém.

Empregados na 3ª pessoa do plural: devem ser grafados com acento circunflexo.

Exemplo: Eles mantêm / Eles

convêm.

10. Acentos diferenciais: são empregado para distinguir palavras.

- Alguns permanecem:

Exemplos: Pôr/ Por

Pôde/ Pode

Fôrma/ Forma

11. Outros desaparecem em função do Novo Acordo Ortográfico:

Pelo: antigamente havia a forma “pêlo”.Pera: antigamente havia a forma “pêra”.Polo: antigamente havia a forma “pólo”.Para: antigamente havia a forma “pára”.

Alterações do Novo Acordo Ortográfico

Não são acentuados ditongos abertos paroxítonos:

Exemplos: Ideia, jiboia, boia, as-

sembleia.

OO / EE paroxítonos não recebem mais acento:

Exemplos: Voo, enjoo, veem,

leem.

Trema: não é mais empregado em palavras da Lín-gua Portuguesa.

Exemplos: Tranquilo, equidade,

sanguíneo.

Questões Gabaritadas

(CESPE) O emprego de acento gráfico em “água”, “distância” e “primário” justifica-se pela mesma regra de acentuação.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo.

(IESES) O acento diferencial é usado para dife-renciar palavras homógrafas. Esse tipo de acento ocorre em qual das alternativas? Assinale-a.

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LÍNGUA PORTUGUESA

a. Amém.b. Sábia.c. Pôde.d. Pública.

Resposta: C

(FCC) Recebem acento gráfico pela mesma ra-zão que o justifica na palavra obediência:

a. provisória e princípio.b. caráter e público.c. ordinárias e ninguém.d. ignorância e só.e. além e monetário.

Resposta: A

5. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL

Conceituação

“Concordar”, de uma maneira geral, significa mo-dificar as palavras de modo de elas se relacionem har-moniosamente em uma sentença. Essa harmonia está relacionada à flexão das palavras.

Concordar - deixar igual.Gênero: masculino e feminino.Número: singular e plural. Pessoa: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.

Os casos mais incidentes são os de concordância de número.

Distinção importante:

Concordância Verbal: análise da relação entre su-jeito e verbo.

Exemplo: Minhas alunas devem

fazer aquela prova.

Concordância Nominal: análise da relação entre os termos do grupo nominal – substantivo, artigo, adjeti-vo, pronome e numeral.

Exemplo: “As pessoas boas de-

vem amar seus inimigos.”(Seu Madruga)

Concordância Verbal

Regras de Concordância Verbal

Regra Geral (regra do Sujeito Simples): o verbo con-corda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.

Exemplo: Ocorreram manifesta-

ções ao longo do país.

Regra do Sujeito Composto: há duas possibilida-des claras:

a. Sujeito anteposto ao verbo: verbo no plural

Exemplo: Brasil e China hão de

sediar o evento.

b. Sujeito posposto ao verbo: verbo no plural ou concorda com o referente mais próximo:

Exemplo: Chegou / chegaram

Manoel e sua família.

Regra do Sujeito Oracional: verbo deve ficar no singular.

Exemplos: É necessário que haja

superávit primário.

Convém que o aluno estude Gramática.

Regras relativas à Construção do Sujeito: Sujei-to construído com expressão partitiva seguida de nome no plural: verbo no singular ou no plural.

Exemplo: Grande parte dos joga-

dores fez / fizeram uma preparação inten-

sa.

Sujeito construído com expressão que indica quanti-dade aproximada seguida de numeral: verbo concorda com o substantivo que estiver na expressão.

Exemplos: Cerca de 50 % das

pessoas gabaritaram a prova.

Cerca de 50% do povo gabaritou a pro-

va.

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CAPÍTULO 05 - Concordância Verbal e Nominal

35

Sujeito construído com substantivo plural: duas pos-sibilidades.

a. Sem artigo ou com artigo no singular: verbo no singular.

Exemplos: Minas Gerais exporta cultura.

O Amazonas é vasto.

b. Com artigo no plural: verbo no plural.

Exemplo: Os Estados Unidos en-

traram no conflito.

Regras com Verbos Impessoais

É muito comum haver questões a respeito desses ver-bos impessoais. A sugestão é memorizar e buscar com-preender os casos em que o verbo deverá permanecer no singular.

Haver (no sentido de existir, ocorrer e acontecer): verbo fica no singular.

Exemplos: Há meios de conseguir a vitória.

Deve haver livros importantes na mi-

nha estante.

Haver, fazer ou ir (no sentido de tempo transcorri-do): verbo fica no singular.

Exemplos: Há duas semanas, comecei a estudar

para o concurso.

Faz três meses que iniciei minha pre-

paração.

Vai para três anos que não pego nos

cadernos.

Regra do verbo “ser” (indicando tempo ou distân-cia): o verbo concorda com o predicativo.

Exemplos: Daqui até ali são 60 metros.

De Cascavel até São Paulo, é uma hora

de avião.

Hoje é dia 20 de dezembro.

Amanhã serão 25 de março.

Vamos praticar algumas das regras aprendidas.

Questões Gabaritadas

(FCC) O verbo indicado entre parênteses deve-rá flexionar-se de modo a concordar com o termo sublinhado na frase:

a. As soluções postas em prática pelo jeitinho brasileiro não (deixar) de intrigar os estrangeiros, que não entendem tamanha informalidade.

b. Mesmo os brasileiros a quem que não (ocor-rer) valer-se do jeitinho sabem reconhecê-lo como uma prática social até certo ponto legítima.

c. Os avanços da tecnologia, sobretudo os da informática, (conspirar) contra a prática tradicio-nal do jeitinho brasileiro.

d. Acredita-se que a transparência dos meios de comunicação (tender) a se converter numa es-pécie de inimiga mortal da informalidade.

e. Informalidade, sistema de favor, jeitinho, muitas são as denominações que se (aplicar) a um mesmo fenômeno social.

Resposta: D

Há mais algumas regras de concordância para estu-darmos. Fique firme e leia os próximos casos.

Pronome “Que” (como sujeito da oração): verbo concorda com o referente do pronome.

Exemplos: O indivíduo que vir esses indícios deve

procurar ajuda.

As mulheres que estudam crescem na

vida.

Pronome “Quem” (como sujeito de oração): verbo fica na 3ª pessoa do singular.

Exemplos: Foram os bandeirantes quem explorou

a área.

São os homens quem destruiu o plane-

ta.

Verbos acompanhados da palavra “SE”

Quando se trabalha com verbos acompanhados da palavra “se”, o maior compromisso é desvendar a função da palavra “se”. A partir de então, torna-se mais fácil a análise da concordância. Veja os casos seguintes.

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LÍNGUA PORTUGUESA

a. Se – partícula apassivadora / pronome apas-sivador: verbo concorda com o sujeito paciente:

Exemplos: Vendem-se sapatos.

Ofereceram-se prêmios ao vencedor da

corrida.

Sabe-se que há problemas no país.

b. Se – índice de indeterminação do sujeito: verbo fica na 3ª pessoa do singular.

Exemplos: Visava-se a cargos importantes para o

concurso.

Não se fica famoso sem esforço.

Vive-se feliz em algumas partes do

mundo.

Concordância Nominal

A Concordância Nominal investiga a relação entre os termos do grupo nominal. Para quem não se lembra de quais são esses termos, basta ver o seguinte esquema:

Além de saber quais são esses termos, é conveniente também lembrar quais são as palavras por natureza in-variáveis (que não flexionam) da língua.

Palavras invariáveis da língua:PreposiçãoInterjeiçãoConjunção Advérbio.

Regras de Concordância Nominal

Regra Geral: o adjetivo, o numeral, o pronome e o artigo concordam em gênero e número com o substanti-vo a que se referem.

Exemplos: O primeiro momento árduo por que

passei foi aquele mencionado por você.

É preciso atentar para alguns casos es-

peciais.

Casos Especiais

Atente para esses casos, pois eles tendem a ser sor-rateiros.

Palavra “bastante”. Para não errar seu emprego, basta entender a diferença de classificação morfológica:

Advérbio: invariável.

Exemplo: Meu irmão estudou

bastante.

Pronome indefinido: variável.

Exemplo: Meu irmão estudou

bastantes matérias.

Adjetivo: variável.

Exemplo: Havia indícios bastan-

tes sobre o caso.

A palavra “menos”: invariável, por ser um advérbio.

Exemplo: Havia menos mulheres

no festival.

A palavra “meio”: depende da classificação. Advérbio: Aquela menina parece meio abatida.Numeral: Nhonho comeu meia melancia.

Anexo, incluso e apenso: são termos variáveis e devem concordar com o substantivo.

Exemplos: Seguem anexas as imagens descritas.

Seguem apensos os documentos.

Seguem inclusas as provas.

Observação: A expressão “em

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CAPÍTULO 06 - Crase

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anexo” é invariável:

• seguem em anexo as comprovações

de renda;

• é necessário, é proibido, é permitido.

Casos em que há verbo de ligação + um

predicativo variável. Só variam se houver

na sentença um determinante à esquerda

do núcleo do sujeito;

• é necessária a vinda antecipada/ É

necessário chegar cedo.

É evidente que existem muitíssimas regras de con-cordância. Aqui encontramos algumas das mais recor-rentes em provas de concurso público. Com o estudo regrado e paciente, você será capaz de entender todas essas regras e reconhecê-las nos questionamentos. O principal é manter o foco e estudar sempre!

Questões Gabaritadas

(FCC) As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:

a. Costumam-se criticar os defeitos das coisas antigas, sem se atentarem aos perigos que deriva da má utilização das novas.

b. Os vários processos de exclusão social, aos quais se aludem no texto, provam que carece de compreensão e tolerância os rumos da nossa his-tória.

c. Não se atribuam às tecnologias mais avan-çadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipu-lam.

d. Caso não venha a faltar às novas tecnolo-gias um autêntico padrão ético, não haveremos de temer as consequências que decorrerem de seu emprego.

e. Muita gente, na vertigem dos dias atuais, passam a criticar sem razão as novas tecnologias, às quais não cabem ser responsáveis por seus efeitos.

Resposta: D

(FEPESE) Apenas uma das alternativas abaixo não atende às regras de concordância verbal pre-vistas em relação à norma culta da língua portu-guesa. Assinale a alternativa que apresenta des-vio da norma.

a. És tu quem deve ficar com o livro de contos.b. Os jurados acreditavam que nem um, nem

outro estava com a razão.c. Espera-se que 90% dos candidatos ao cargo

de diretor compareça à reunião.

d. Uma parte considerável dos candidatos não atendeu às exigências do edital.

e. Uma das coisas que mais o irritam é a falta de inteligência dos funcionários.

Resposta: C

(VUNESP) Feitas as adequações necessárias, a reescrita do trecho – O Marco Civil garante a in-violabilidade e o sigilo das comunicações. – per-manece correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em:

A inviolabilidade e o sigilo das comunicações...

a. ... mantêm-se garantidos pelo Marco Civil.b. ... mantém-se garantidos pelo Marco Civil.c. ... mantêm-se garantido pelo Marco Civil.d. ... mantém-se garantidas pelo Marco Civil.e. ... mantêm-se garantidas pelo Marco Civil.

Resposta: A

(VUNESP) Assinale a alternativa em que a con-cordância está de acordo com a norma-¬padrão da língua portuguesa.

a. Os pesquisadores apresentam opiniões di-versa a respeito da evolução humana.

b. Apesar das análises estatísticas, o resultado dos estudos ainda é inconclusivo.

c. Os pesquisadores continuam determinado, em busca de provar suas teorias.

d. Continuam as pesquisa com a finalidade de se provarem as teorias defendidas.

e. Os meios dos quais cientistas se valem para corroborar suas teses é muito variado.

Resposta: B

6. CRASE

Crase é o nome do fenômeno linguístico em que se pronuncia o som de duas vogais em apenas uma emis-são sonora. Na verdade, trata-se de uma união, como o próprio nome grego “krásis” O acento grave indicativo de crase (`) deve ser empregado em contrações da pre-posição “a” com:

a. O artigo definido feminino:

Exemplo: O homem foi à reunião

descrita na ata.

b. Os pronomes “aquele”, “aquela” ou “aquilo”.

Exemplo: Referimo-nos àquele

assunto mencionado.

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LÍNGUA PORTUGUESA

c. O pronome demonstrativo “a”:

Exemplo: Tenho uma calça seme-

lhante à que você tem.

Essa é a parte da teoria, a partir de agora, é possível segmentar a matéria em três tipos: casos proibitivos, ca-sos obrigatórios e casos facultativos.

Casos Proibitivos

Não se pode empregar o acento grave:

01. Diante de palavra masculina:

Exemplo: Ele fazia menção a dis-

sídio trabalhista.

02. Diante de palavra com sentido indefinido:

Exemplo: O homem não assiste a

filmes medíocres.

03. Diante de verbos:

Exemplo: Os meninos estavam

dispostos a estudar Gramática.

04. Diante de alguns pronomes: (pessoais, de tratamento, indefinidos, interrogativos)

Exemplo: A Sua Excelência, diri-

gimos um comunicado.

05. Em expressões com palavras repetidas.

Exemplo: Cara a cara, dia a dia,

mano a mano.

06. Diante de topônimos que não admitem o artigo.

Exemplo: Agripino viajará a São

Paulo.

Veja que há uma observação em relação a essa regra!

07. Diante da palavra “casa” (no sentido de “lar”).

Exemplo: O menino voltou a casa

para falar com a mãe.

Veja que há uma observação em relação a essa regra!

08. Diante da palavra “terra” (no sentido de “solo”).

Exemplo: Muito virão a terra

após navegar.

Veja que há uma observação em relação a essa regra!

09. Diante de numerais cardinais referentes a substantivos não determinados pelo artigo.

Exemplo: O presidente iniciou a

visita a quatro regiões devastadas.

Casos Obrigatórios

Deve-se emprega o acento grave:

01. Locução adverbial feminina

Exemplo: à vista, à noite, à es-

querda, à direta.

02. Expressão (masculina ou feminina) com o sentido de “à moda de”

Exemplo: gol à Pelé, cabelos à

Sansão, poema à Bilac, conto à Machado.

03. Locução prepositiva

Exemplo: à vista de, à beira de, à

mercê de.

04. Locução conjuntiva proporcional

Exemplo: à medida que, à pro-

porção que.

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CAPÍTULO 06 - Crase

39

05. Para evitar ambiguidade

Exemplo: Ama a mãe a filha.

06. Diante de “madame”, “senhora” e “se-nhorita”

Exemplo: Enviaremos uma carta

à senhorita.

07. Diante da palavra “distância” (quando estiver determinada)

Exemplo: O acidente se deu à dis-

tância de 100 metros.

Casos Facultativos

Pode-se empregar facultativamente o acento grave:

01. 1. Após a preposição “até”

Exemplo: Caminharemos até a

sala do diretor.

02. Diante de pronome possessivo femini-no:

Exemplo:Ninguém fará menção a

sua citação.

03. Diante de substantivo próprio femini-no:

Exemplo: Houve uma homena-

gem a Cecília.

04. Diante da palavra “Dona”.

Exemplo: Enviamos a correspon-

dência a Dona Nádia.

Dica Focus: Para memorizar:

1.Diante de pronome, crase passa fome.

2.Diante de masculino, crase é pepino.

3.Diante de ação, crase é marcação.

4.Vou à, volto da = crase há; vou a, volto

de = crase pra quê?

5. “A”no singular + palavra no plural =

crase nem a pau.

6.Com pronome de tratamento = crase

é um tormento.

7.Adverbial, feminina e locução = man-

da crase, meu irmão.

8. A + aquele = crase nele.

9. Palavras repetidas = crases proibi-

das.

10. Palavra determinada = crase libe-

rada.

11. Se for “à moda de” = crase vai ven-

cer!

12. Diante de pronome pessoal = crase

faz mal!

13. Com hora exata = crase é mamata!

14. Trocando “a” por “ao” = crase nada

mal!

15. Trocando “a” por “o” = crase se las-

cou!

Essas regras ajudam, contudo não resolvem todo o problema! Não seja preguiçoso e estude todos os casos particularmente.

Questões Gabaritadas

(CESPE) Em “a preços”, estaria correto o em-prego do sinal indicativo de crase.

Resposta: errado.

A participação e o lugar da mulher na história foram negligenciados pelos historiadores e, por muito tempo, elas ficaram à sombra de um mundo dominado pelo gê-nero masculino.

(CESPE) O acento indicativo de crase em “à sombra” poderia ser omitido sem prejuízo da cor-reção gramatical do texto, visto que seu emprego é opcional no contexto em questão.

Resposta: errado.

(IESES) Em qual das alternativas o sinal de crase é facultativo?

a. Dirigi-me à Laura para saber como ela aten-dia os contribuintes.

b. O sapato tinha detalhes à italiana.c. Suas publicações são semelhantes às mi-

nhas.

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40

LÍNGUA PORTUGUESA

d. Fiz menção à teoria citada por você.

Resposta: A

(VUNESP) Assinale a alternativa que completa a frase a seguir, apresentando o emprego correto do sinal indicativo de crase. Para as partidas no campo de futebol, estabeleceu-se uma nova regra – palavrão é falta – imposta...

a. à times dos bairros vizinhos.b. à pessoas que frequentam o local.c. à turma de peladeiros.d. à todos os moradores.e. à uma comunidade onde há muitas crianças.

Resposta: C

7. COLOCAÇÃO PRONOMINAL

A colocação pronominal, também pode ser chamada de toponímia ou de tmese e se trata do estudo da posição do Pronome Oblíquo Átono em uma sentença. Caso você não se lembre dos pronomes oblíquos, segue a lista:

Tabela dos Oblíquos

Te

O, a, lhe, se

Nos

Vos,

Os, as, lhes, se.

Posições dos Pronomes – Casos de Colocação

Próclise: pronome antes do verbo.

Exemplo: Não me avisaram sobre

o evento.

Mesóclise: pronome no meio do verbo.

Exemplo: Denunciá-lo-emos às

autoridades.

Ênclise: pronome após o verbo.

Exemplo: Vista-se e vamos até o

local.

Apossínclise: intercalação de palavras entre prono-me e verbo.

Exemplo: A mulher o já não via

como marido.

A partir de agora, você precisa memorizar os casos de colocação e buscar empregá-los nas questões. Ante-cipando, as regras mais incidentes em concursos são as de próclise.

Regras de próclise: essas regras são as mais fortes!

01. Palavras ou expressões negativas:

Exemplo: Não lhe devemos expli-

cações.

02. Conjunção subordinativa:

Exemplo: Necessito de que o aler-

tem a respeito da prova.

03. Pronome relativo:

Exemplo: Os conceitos de que

discordo são daquele imbecil.

04. Pronomes Indefinidos:

Exemplo: Tudo me parecia estra-

nho.

05. Pronomes interrogativos:

Exemplo: Que te parece essa si-

tuação toda?

06. Advérbios:

Exemplo: Nunca o levaria para

aquele lugar.

07. “Em” + gerúndio:

Exemplo: Em se desculpando

pela ofensa, ele poderá sair.

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CAPÍTULO 07 - Colocação Pronominal

41

08. Verbo no particípio:

Exemplos: As meninas me ha-

viam questionado sobre a prova.

As meninas haviam-me questionado

sobre a prova.

As meninas haviam me questionado

sobre a prova.

09. Sentenças optativas:

Exemplo: Deus lhe pague!

Regras de mesóclise: essas regras são as mais fra-cas.

01. Verbo conjugado no futuro do presente do indicativo:

Notificá-lo-emos em razão de tal injú-

ria.

02. Verbo conjugado no futuro do pretérito do indicativo:

Informá-la-ia quando retornasse de

viagem.

Nota: se houver algum caso de

próclise nessas frases acima, a regra de

mesóclise há de ceder lugar para a prócli-

se. Como disse anteriormente, as palavras

“atrativas” são mais fortes.

Regras de ênclise:

01. Início de sentença: não se inicia sentença com pronome oblíquo átono.

Exemplo: Faz-se muito com a de-

dicação.

02. Verbo no infinitivo impessoal:

Exemplo: É fundamental esfor-

çar-se para novos rumos.

03. Verbo no gerúndio:

Exemplo: Mariana saiu descul-

pando-se pela situação.

04. Verbo no imperativo afirmativo:

Exemplo: Tragam-me o livro so-

licitado!

05. Verbo no infinitivo + preposição “a” + pro-nomes “o” ou “a”.

Exemplo: O lenhador saiu pela

floresta a procurá-la apressadamente.

Colocação Facultativa

Memorize esses casos! É muito comum as bancas questionarem se o pronome pode ser “deslocado” na sen-tença, sem problemas para a construção gramatical. Há apenas dois casos.

01. Sujeito expresso próximo ao verbo.

Exemplo: Aquela senhorita se re-

fere (-se) ao mendigo.

02. Verbo no infinitivo antecedido por “não” ou por preposição.

Exemplo: Todo sabemos que ao

se acostumar(-se) com a vida, tendemos ao

comodismo.

Questões Gabaritadas

(CESPE) No segmento “isso então nem se fala” (l.8), a posição do pronome “se” justifica-se pela presença de palavra de sentido negativo.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo.

(CESPE) Na oração “ele se destacou entre os colegas” (l.11), é obrigatório o uso do pronome “se” em posição pré-verbal, devido ao fator atrativo exercido pelo elemento que o antecede.

( ) Certo ( ) Errado

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42

LÍNGUA PORTUGUESA

Resposta: errado.

(CESPE) O pronome átono ‘se’, em ‘não se tra-ta’, poderia, opcionalmente, ocorrer após o verbo, escrevendo-se não trata-se, sem comprometer a fidelidade do texto à norma da língua na modali-dade escrita formal.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: errado.

(FUNCAB) Assinale a opção em que o pronome oblíquo foi corretamente colocado.

a. Ninguém avisou-me sobre isso.b. Quem contou-te o que aconteceu?c. A pessoa que ajudou-me era muito simpá-

tica.d. Quando nos viu, deu uma freada e parou.e. Não aproxime-se do alambrado.

Resposta: D

(FCC) Estão plenamente adequados o emprego e a colocação dos pronomes na frase:

a. Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre as mesmas.

b. Ninguém sabe por que ele se vale tanto do celular, utilizando-lhe mesmo em viagens rápidas de metrô.

c. Olhando as nuvens pela janela do avião, ve-mo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave.

d. Uma viagem por dentro de nós - somente realizamo-na quando dispostos a ficar sós conos-co mesmos.

e. A razão por que ela não dispõe-se à prática da interiorização é o receio de que isso obrigue--lhe a enfrentar seus fantasmas.

Resposta: C

8. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL Regência é a parte da Sintaxe que estuda a relação

entre as palavras e seus possíveis complementos. Pode--se dividi-la em duas partes fundamentais:

Regência Verbal: relação entre o verbo e seus pos-síveis complementos.

Exemplo: O menino assistia ao

jogo de seus amigos.

Regência Nominal: relação entre substantivo, adje-tivo ou advérbio e seus possíveis complementos.

Exemplos:Substantivo: não havia acesso aos do-

cumentos naquele estabelecimento.

Adjetivo: Maria tem orgulho de seus

filhos.

Advérbio: O candidato mora longe de

sua cidade natal.

Na realidade, o estudo da regência leva tempo e de-pende muito da leitura. Ocorre que, em grande parte das questões, há verbos que são mais incidentes. Esses com-põem os “casos fundamentais de estudo”. Isso é o que faremos a partir de então.

Principais Casos de Regência Verbal:

Agradar: VTD: acariciar.

Exemplo: A garota agradava seu

animal de estimação.

VTI (a): contentar.

Exemplo: O aluno agradou ao

professor com seu desempenho.

Assistir: VTD: ajudar.

Exemplo: O professor assistiu

seus alunos.

VTI (a): ver.

Exemplo: O ministro assistiu à

apresentação do evento.

VTI (a): pertencer.

Exemplo: Assiste ao homem o di-

reito à vida.

VI (em): morar.

Exemplo: Assistiremos em Ma-

naus até o dia da prova.

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CAPÍTULO 08 - Regência Verbal e Nominal

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AspirarVTD: sorver

Exemplo: À tarde, aspirava o per-

fume das flores.

VTI (a): ter em vista, desejar.

Exemplo: Aspiramos ao cargo

mais alto.

Chegar / Ir: são verbos intransitivosPreposição “a” (destino).

Exemplos:Chegaremos ao local mencionado.

Irei ao salão horas mais tarde.

Preposição “em” (estaticidade).

Exemplos:Cheguei no trem à estação.

Irei no carro de Marina. Ir a / para

Chamar: é VTD e admite as seguintes construções:

Exemplos: Eu chamei seu nome.

Eu chamei por seu nome.

Eu chamei o concorrente de derrotado.

Eu lhe chamei derrotado.

Corroborar: é um VTD.

Exemplo: A pesquisa corroborou

a tese apresentada.

Esquecer / LembrarSem pronome, sem preposição:

Exemplos:Esqueceram os compromissos.

Lembraram os compromissos.

Com pronome, com preposição.

Exemplos:Esqueceram-se dos compromissos.

Lembraram-se dos compromissos.

EnsinarAlgo a alguém.

Exemplo: Ensinei Gramática a

meus alunos.

Alguém a “verbo”.

Exemplo: O menino ensinou seu

amigo a jogar futebol.

ImplicarVTD: acarretar.

Exemplo: Cada escolha implica

uma renúncia.

VTI (com): rivalizar.

Exemplo: José implicava com as

ideias de seu chefe.

VTDI: envolver.

Exemplo: Implicamos muito di-

nheiro na negociação.

Respire fundo! Não desanime! Siga para alguns exer-cícios!

Questões Gabaritadas

(FUNDEP) Nos trechos a seguir, os verbos su-blinhados são transitivos diretos, EXCETO em:

a. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.

b. Eu respeito muito mais os altruístas que fa-zem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem “fazer o que gostam”.

c. É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sa-

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LÍNGUA PORTUGUESA

pateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros.

d. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo.

Resposta: D

(IADES) Considerando as diferentes redações para a oração “Planaltina conta ainda com di-versos pontos turísticos” (linha 15), nas quais o verbo original foi substituído por outro, apenas uma delas está de acordo com as regras prescri-tas pela norma-padrão acerca da regência verbal. Com base nessa informação, assinale a alternati-va correta.

a. Planaltina dispõe ainda com diversos pontos turísticos.

b. Planaltina lembrou ainda dos diversos pon-tos turísticos.

c. Planaltina referiu-se ainda aos diversos pontos turísticos.

d. Planaltina esqueceu-se ainda os diversos pontos turísticos.

e. Planaltina se simpatiza ainda com diversos pontos turísticos.

Resposta: C

Morar / Residir (em): VI

Exemplo: O local em que moro

aparenta ser antigo.

Namorar: VTD

Exemplo: Juliana namora seu

amigo de infância.

Obedecer / desobedecer: VTI (a)

Exemplo: Não se deve desobede-

cer aos princípios éticos.

Pagar: verbo bitransitivo

Exemplo: O menino pagou a con-

ta ao dono da venda.

Perdoar: verbo bitransitivo

Exemplo: Eu perdoarei a dívida

aos meus devedores.

Preferir: verbo bitransitivo. (Não é possível reforçar esse verbo)

Exemplo: A mulher preferia o li-

vro ao computador.

Querer: VTD.

Exemplo: Quero um bom resulta-

do na prova.

Quando no sentido de desejar bem, usa-se com objeto direto preposicionado.

Exemplo: Eu quero bem a meus

alunos.

Responder: VTI (a):

Exemplo: Responda às perguntas

anteriores.

Simpatizar / Antipatizar: VTI (com)

Exemplo: Eu não simpatizo com

essa música.

Suceder:VTI: substituir.

Exemplo: Este governo sucedeu

ao regime anterior.

VI: ocorrer.

Exemplo: Sucederam eventos ter-

ríveis.

Visar:VTD: mirar.

Exemplo: O arqueiro visava o

alvo vermelho.

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CAPÍTULO 09 - Pontuação

45

VTI (a): objetivar.

Exemplo: Aquele rapaz visava ao

cargo de gerente.

Regência Nominal

Substantivos Adjetivos Advérbios

Admiração por Acessível a, para Longe de

Aversão a, por Acostumado com, a Perto de

Capacidade de, para

Ávido por, de

Obediência a Fácil de

Ojeriza a, por, de Favorável a

Questões Gabaritadas

(FCC) Nos pampas, há uma tendência de que ocorra o inverso ... (2º parágrafo). A expressão su-blinhada acima deverá preencher corretamente a lacuna que se encontra em:

a. Havia, entre os especialistas, a preocupação ...... não fosse possível tomar medidas preventivas contra os desastres naturais naquela região.

b. Estudos mapeiam as perspectivas de um ce-nário climático ...... preocupa os órgãos responsá-veis pelo bem-estar da população.

c. Estão sendo destacadas algumas medidas ...... as autoridades possam trabalhar para evitar maiores danos às vítimas de catástrofes ambien-tais.

d. Cientistas se debruçam sobre um quadro climático preocupante, ...... se observam manifes-tações extremas cada vez mais frequentes.

e. Uma preocupação constante, ...... se refe-rem os ambientalistas, baseia-se no aumento das emissões de gases poluentes na atmosfera.

Resposta: A

(FUNCAB) Assinale a alternativa em que a fra-se segue a norma culta da língua quanto à regên-cia verbal.

a. Prefiro viajar de ônibus do que dirigir.b. Eu esqueci do seu nome.c. Você assistiu à cena toda?d. Ele chegou na oficina pela manhã.e. Sempre obedeço as leis de trânsito.

Resposta: C

(VUNESP) Considerando o emprego do prono-me relativo e a regência verbal, assinale a alter-nativa cuja frase está correta, segundo a norma-

-padrão da língua portuguesa.

a. Há gritos nas arquibancadas, que ficam os espectadores.

b. O narrador era fã de Domingos, cujas “tira-das” admirava.

c. Ficaram conhecidas as bicicletas de Leôni-das, que se refere o narrador.

d. Os espanhóis defendem as touradas, cujas são uma espécie de retrato psicológico do país.

e. Para o narrador, o campo de futebol é o lu-gar o qual se pode divertir e viver.

Resposta: B

9. PONTUAÇÃO O conteúdo de pontuação é importantíssimo nas pro-

vas de concurso público, principalmente porque os fa-lantes desconhecem a maioria das regras. Para que seja possível entender esse conteúdo propriamente, é reco-mendável ter uma boa noção de Sintaxe.

A pontuação é feita por meio de sinais que indicam as pausas e as melodias da fala. O sinal mais importan-te e mais cobrado em provas é o da vírgula. Estudemos mais profundamente.

01. Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença. Emprega-se para:

a. separar termos que possuem mesma função sintática no período:

Exemplos:João, Mariano, César e Pedro farão a

prova.

Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu,

Rousseau e Merleau-Ponty.

b. isolar o vocativo:

Exemplo: Força, guerreiro!

c. isolar o aposto explicativo:

Exemplo: José de Alencar, o autor

de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

d. mobilidade sintática:

Exemplos:Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

Na semana anterior, ele foi convocado

a depor.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Por amar, ele cometeu crimes.

e. separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

Exemplo: isto é, ou seja, por

exemplo, além disso, pois, porém, mas, no

entanto, assim, etc.

f. separar os nomes dos locais de datas:

Exemplo: Cascavel, 10 de março

de 2012.

g. isolar orações adjetivas explicativas:

Exemplo: O Brasil, que busca

uma equidade social, ainda sofre com a

desigualdade social.

h. separar termos enumerativos:

Exemplo: O palestrante falou so-

bre fome, tristeza, desemprego e depres-

são.

i. omitir um termo:

Exemplo: Pedro estudava pela

manhã; Mariana, à tarde.

j. separar algumas orações coordenadas

Exemplo: Júlio usou suas estraté-

gias, mas não venceu o desafio.

Vírgula + E

Existem muitos mitos sobre o emprego da vírgula com o conectivo “e”. É preciso saber que há casos em que a vírgula será bem empregada. Como os posteriores:

01. Para separar orações coordenadas com su-jeitos distintos:

Exemplo: Minha professora en-

trou na sala, e os colegas começaram a rir.

02. Polissíndeto:

Exemplo: Luta, e luta, e luta, e

luta, e luta: é um filho da pátria.

03. Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

Exemplo: Os alunos não estuda-

ram, e passaram na prova.

04. Para enfatizar o elemento posterior:

Exemplo: A menina lhe deu um

fora, e ainda o ofendeu.

Agora é hora de praticar o que você aprendeu! Va-mos lá!

Questões Gabaritadas

O respeito às diferentes manifestações culturais é fundamental, ainda mais em um país como o Brasil, que apresenta tradições e costumes muito variados em todo o seu território. Essa diversidade é valorizada e preser-vada por ações da Secretaria da Identidade e da Diver-sidade Cultural (SID), criada em 2003 e ligada ao Minis-tério da Cultura.

(CESPE) A retirada da vírgula após “Brasil” manteria a correção gramatical e os sentidos do texto, visto que, nesse caso, o emprego desse si-nal de pontuação é facultativo.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: Errado.

A primeira concebe a missão institucional das polí-cias em termos bélicos, atribuindo-lhes o papel de com-bater os criminosos, que são convertidos em inimigos in-ternos. A política de segurança é, então, formulada como estratégia de guerra, e, na guerra, medidas excepcionais se justificam. Instaura-se, adotando-se essa concepção, uma política de segurança de emergência e um direito penal do inimigo.

(CESPE) O emprego da vírgula logo após “cri-minosos” justifica-se por isolar oração de caráter explicativo.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo.

(ESAF) Assinale a opção que justifica correta-mente o emprego de vírgulas no trecho abaixo.

É neste admirável e desconcertante mundo novo que se encontram os desafios da modernidade, a mudança

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CAPÍTULO 09 - Pontuação

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de paradigmas culturais, a substituição de atividades profissionais, as transformações em diversas áreas do conhecimento e os contrastes cada vez mais acentuados entre as gerações de seres humanos.(Adaptado de Zero Hora (RS), 31/12/2013)

As vírgulas:

a. isolam elementos de mesma função sintáti-ca componentes de uma enumeração.

b. separam termos que funcionam como apos-tos.

c. isolam adjuntos adverbiais deslocados de sua posição tradicional.

d. separam orações coordenadas assindéticas.e. isolam orações intercaladas na oração prin-

cipal.

Resposta: A

(VUNESP) No período – Meu Deus, me protege, me guia, me salva! – (1.º parágrafo), a vírgula que separa a expressão Meu Deus está empregada com a mesma função que na passagem:

a. Ao sair do escritório, com o negócio fechado, dona Irene... (2.º parágrafo)

b. ... até orgulhosa de haver cumprido a mis-são, na cidade. (2.º parágrafo)

c. O marido, na cama, foi despertado pelo pu-xão nervoso... (7.º parágrafo)

d. Mas você não levou relógio nenhum, filha. (11.º parágrafo)

e. Sujeito assustado, aquele ladrão! (12.º pará-grafo)

Resposta: D

Após estudar a vírgula, já é possível passar ao estudo dos demais sinais principalmente cobrados nas provas de concurso.

Ponto Final – Pausa Total.

a. É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:

Exemplo: Vou desligar o telefone.

b. Em abreviaturas:

Exemplo: Sr., a. C., Ltda., num.,

adj., obs.

Ponto-e-Vírgula – Pausa Maior do que uma Vírgula e Menor do que um Ponto

Final

Usa-se para:

a. separar itens que aparecem enumerados:

Exemplos:Uma boa dissertação apresenta:

- coesão;

- coerência;

- progressão lógica;

- riqueza lexical;

- concisão;

- objetividade; e

- aprofundamento.

b. separar um período que já se encontra divi-dido por vírgulas:

Exemplo: Queria ter o marido no-

vamente; mudar não queria, porém.

c. separar partes do texto que se equilibram em importância:

Exemplo: O Capitalismo é a ex-

ploração do homem pelo homem; o Socia-

lismo é exatamente o contrário.

Dois-Pontos – Indicam Algum Tipo de Apresentação

São usados quando: a. Discurso direto (ou em citações):

Exemplos: Senhor Barriga exclamou:

Tinha que ser o Chaves!

b. Se pretende introduzir uma enumeração:

Exemplo: Quero apenas duas coi-

sas: que o aluno entenda essa matéria e

que ele passe no concurso.

c. Introduzir sentença comprobatória à ante-rior:

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LÍNGUA PORTUGUESA

Exemplo: Caos e revolta na ci-

dade: cobrança de impostos abusiva faz o

povo se rebelar.

Aspas – Indicativo de Destaque.

São usadas para indicar:

a. Citação literal:

Exemplo: “A mente do homem

é como uma távola rasa” – disse o filóso-

fo.

b. expressões estrangeiras, neologismos, gí-rias:

Exemplo:“Peace” foi o que escreveram na faixa.

Ficava “desmorrendo” com aquela fei-

tiçaria.

“Estou sentido uma treta”.

c. Indicar o sentido não usual de um termo.

Exemplo: Energia “limpa” custa

caro.

d. Indicar título de obra.

Exemplo: “Serafim Ponte Grande”

é uma obra do Modernismo Brasileiro.

e. Indicar ironia

Exemplo: Ele é um grande “pen-

sador” da humanidade.

Reticências (...)

São usadas para indicar supressão de um trecho, in-terrupção na fala, ou dar ideia de continuidade ao seg-mento.

Exemplo: (...)O amor na humanidade é uma mentira!

É. E é por isso que na minha lira (...)- Então, ele entrou na sala e...Oi, galera!Eu até acho você aceitável, mas...

Parênteses

São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.

Exemplo: Não posso mais fazer a

inscrição (o prazo expirou).

Travessão

01. Indica a fala de um personagem no discur-so direto.

Exemplo:Cíntia disse:

- Amigo, preciso pedir-lhe algo.

02. Isola um comentário no texto (sentença in-terferente).

Exemplo: Aquela pessoa – eu já

havia falado isso – acabou de mostrar que

tem péssimo caráter.

03. Isola um aposto na sentença.

Exemplo: Minha irmã – a dona da

loja – ligou para você.

04. Reforçar a parte final de um enunciado:

Exemplo: Para passar no concur-

so você deve estudar muito – muito mesmo!

É evidente que há muitos casos de pontuação. Esses que você estudou serão os mais cobrados em sua prova. Agora é hora de exercitar.

Questões Gabaritadas

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Enquanto o patrimônio tradicional continua sendo responsabilidade dos Estados, a promoção da cultura

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CAPÍTULO 10 - Ortografia

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moderna é cada vez mais tarefa de empresas e órgãos privados. Dessa diferença derivam dois estilos de ação culturala). Enquanto os governos pensam sua política em termos de proteção e preservação do patrimônio histórico, as iniciativas inovadoras ficam nas mãos da sociedade civil, especialmente daqueles que dispõem de poder econômico para financiar arriscando. Uns e ou-tros buscam na arte dois tipos de ganho simbólicob): os Estados, legitimidade e consenso ao aparecer como re-presentantes da história nacionalc); as empresas, obter lucro e construird)através da cultura de pontae), renova-dora, uma imagem “não interessada” de sua expansão econômica.(Nestor Garcia Canclini, Culturas Híbridas, p. 33, com adaptações)

(ESAF) Assinale a alteração na pontuação que provoca incoerência textual ou erro gramatical no texto.

a. A substituição do ponto final depois de “cul-

tural” por dois-pontos.b. A substituição dos dois-pontos depois de

“simbólico” pelo sinal de ponto-e-vírgula.c. A substituição do sinal de ponto-e-vírgula

depois de “nacional” pela conjunção e.d. A inserção de uma vírgula depois de “cons-

truir”.e. A retirada da vírgula depois de “ponta”.

Resposta: E

Num país territorialmente gigante, em que a censu-ra restringe o acesso à rede para milhões de usuários, a Internet tende a se tornar a ferramenta de maior in-tegração nacional ao aproximar moradores urbanos e rurais, que falam dialetos variados, mas que têm apenas um tipo de escrita. A China ganha 100 novos internautas por minuto. É o segundo país com mais usuários online no mundo - cerca de 162 milhões -, atrás apenas dos Estados Unidos da América (EUA), onde há quase 200 milhões.Jornal do Brasil, 22/7/2007, p. A25 (com adaptações).

(CESPE) Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual ao se retirarem os sinais de travessão, inserindo-se uma vírgula logo após “mundo”.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo.

10. ORTOGRAFIA

Definição

A ortografia é a parte da Gramática que estuda a es-crita correta das palavras. O próprio nome da disciplina já designa tal função. É oriunda das palavras gregas or-

tho que significa “correto” e graphos que significa “es-crita”.

O Alfabeto atualmente possui 26 letras (inclusão de K, W e Y)

Exemplos do emprego dessas letras:Em abreviaturas e em símbolos de uso internacional:

Kg – quilograma / w – wattEm palavras estrangeiras de uso internacional, no-

mes próprios estrangeiros e seus derivados: Kremlin, Kepler, Darwin, Byron, byroniano.

Emprego de “E” e “I”

Emprega-se a letra “e” em: 01. Palavras formadas com o prefixo ante-

(que significa antes, anterior):

Exemplo: Antebraço, antevéspe-

ra, antecipar, antediluviano etc.

02. A sílaba final de formas conjugadas dos verbos terminados em –OAR e –UAR (quando es-tiverem no subjuntivo):

Exemplos:Garoe (Garoar)

Continue (continuar)

Pontue (pontuar)

03. Algumas palavras, por sua origem:

Exemplos: arrepiar, cadeado,

creolina, desperdiçar, desperdício, destilar,

disenteria, empecilho, indígena, irrequieto,

mexerico, mimeógrafo, orquídea, quase,

sequer, seringa, umedecer etc.

Empregaremos o “I”

01. Palavras formadas com o prefixo anti- (que significa contra):

Exemplos: Antiaéreo, anticristo,

antitetânico, anti-inflamatório.

02. A sílaba final de formas conjugadas dos verbos terminados em –AIR, -OER e –UIR:

Exemplos: Sai (sair)

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LÍNGUA PORTUGUESA

Cai(cair)

Diminui (diminuir)

Mói (moer)

03. Os ditongos AI, OI, ÓI, UI:

Exemplos: Pai, foi, herói, influi.

04. As seguintes palavras:

Exemplos: aborígine, chefiar, crâ-

nio, criar, digladiar, displicência, escárnio,

implicante, impertinente, impedimento,

inigualável, lampião, pátio, penicilina, pri-

vilégio, requisito etc.

Observação: o Novo Acordo Or-

tográfico explica que, agora, escreve-se

com “i” antes de sílaba tônica. Veja alguns

exemplos: acriano (admite-se, por ora,

acreano), rosiano (de Guimarães Rosa), ca-

moniano, nietzschiano (de Nietzsche) etc.

Orientações sobre a Grafia do Fonema /S/

Podemos representar o fonema /s/ por:

S: ansioso, cansar, diversão, farsa.

SS: sucesso, assar, carrossel, discussão.

C, Ç: cetim, cimento, açoite, açúcar.

SC, SÇ: crescimento, adolescente, ascensão, consciência, nasço, desça

X: próximo, auxiliar, auxílio, sintaxe.

XC, XS: exceção, exceder, exsudar, excepcional.

Grafaremos com s:

a. A correlação nd – ns:

Exemplos: Pretender – pretensão, pretenso, pre-

tensioso.

Expandir – expansão, expansivo.

b. A correlação rg – rs:

Exemplos: Aspergir – aspersão

Imergir – imersão

Submergir– Submersão

c. A correlação rt – rs:

Exemplos: Divertir – diversão

Inverter – inversão

d. O sufixo –ense

Exemplo: Cascavelense, cearen-

se, maranhense.

Grafaremos com ss:

a. A correlação ced – cess:

Exemplos: Ceder – cessão

Interceder – intercessão

Retroceder – retrocesso

b. A correlação gred – gress:

Exemplos: Agredir – agressão, agressivo

Progredir – progressão, progresso

c. A correlação prim – press:

Exemplos: Imprimir – impressão, impresso

Oprimir – opressão, opressor

Reprimir – repressão, repressivo

d. A correlação meter – miss:

Submeter – submissão

Intrometer – intromissão

Emprego do SC

Grafaremos com sc palavras que são termos empres-tados do latim:

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CAPÍTULO 10 - Ortografia

51

Exemplos: Adolescente, adoles-

cência, consciente, crescer, descer, fasci-

nar, fescenino.

Grafia da Letra “S” com Som de “Z”

Escreveremos com “s”:

01. Terminações –ês, -esa, -isa, que indicam nacionalidade, título ou origem.

Exemplos: Japonês, japonesa

Marquês, marquesa

Camponês, camponesa

02. Após ditongos.

Exemplos: Causa, coisa, lousa,

Sousa

03. As formas dos verbos pôr e querer e de seus compostos.

Exemplos: Eu pus, nós pusemos, pusésseis etc.

Eu quis, nós quisemos, quisésseis etc.

04. As terminações –oso e –osa, que indicam qualidade.

Exemplos: Gostoso, garboso, fer-

vorosa, talentosa

05. O prefixo trans-

Exemplos: Transe, transação,

transamazônico.

O s tem som de /z/ quando aparece entre duas vo-gais.

06. Em diminutivos cujo radical termine em s

Exemplos: Rosa – rosinha

Teresa – Teresinha

Lápis – lapisinho

07. A correlação d – s

Exemplos: Aludir – alusão, alusivo

Decidir – decisão, decisivo

Defender – defesa, defensivo

08. Verbos derivados de palavras cujo radical termina em s

Exemplos: Análise – analisar

Presa – apresar

Êxtase – extasiar

Português – aportuguesar

09. Os substantivo com os sufixos gregos –esse, isa, -ose

Exemplos: Catequese, diocese,

poetisa, virose. (obs.: “catequizar” com “z”)

10. Os nomes próprios

Exemplos: Baltasar, Heloísa, Isa-

bel, Isaura, Luísa, Sousa, Teresa.

11. As palavras: análise, cortesia, hesitar, re-ses, vaselina, avisar, defesa, obséquio, revés, vigé-simo, besouro, fusível, pesquisa, tesoura, colisão, heresia, querosene, vasilha.

Esses são apenas alguns poucos casos de ortografia. Essa matéria exige muita dedicação e muita paciência. Para praticar seus conhecimentos, passemos aos exer-cícios.

Questões Gabaritadas

(Instituto AOCP)Assinale a alternativa cuja grafa da palavra esteja adequada.

a. Administrassão.b. Orssamento.c. Conpanheiro.d. Pesquiza.e. Ansiedade.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Resposta: E

(FUNCAB)“...ao criar um espaço de DISCUS-SÃO...” (§ 7). No trecho acima, o termo em des-taque está corretamente grafado com SS. Das opções abaixo, aquela em que os três vocábulos também são escritos com SS é:

a. submi__ão / exce__ão / sece__ão.b. posse__ão / compre__ão / obse__ão.c. intromi__ão / emi__ão / encena__ão.d. ere__ão / progre__ão / opre__ão.e. viola__ão / suce__ão / admi__ão.

Resposta: B

11. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

O conteúdo de interpretação de textos costuma ser muito incidente em provas de concurso. Para cada base textual, cerca de 4 ou 5 questões desse assunto são co-bradas. Nem sempre o candidato entende o que deve responder, ou mesmo o texto que acabou de ler. Isso é o que torna essa parte tão importante: a dificuldade que a maioria do povo tem para interpretar textos.

Fundamentalmente, o problema se centra no hábito de leitura, que poucos têm. Como não praticam a leitura, as pessoas dificilmente reconhecem uma tipologia tex-tual, uma inferência ou uma analogia. Pensando nisso, vamos dividir o conteúdo em partes menores e, de modo sucinto, solucionar os problemas de interpretação.

Tipologia Textual

Todo texto é concebido para ser veiculado em deter-minado espaço, tempo e suporte de divulgação. Isso quer dizer que há características próprias que fazem os textos serem agrupados em tipos, daí a noção de tipologia. Há muita discussão acadêmica a respeito de quais sejam as tipologias e suas características; aqui, no entanto, vamos nos limitar a entender os princípios básicos de análise dessas estruturas.

Primeiramente, é necessário observar o critério de predominância. Isso quer dizer que vamos analisar um texto por aquilo que ele mais apresenta: se apresenta fa-tos, se apresenta ações, se apresenta opiniões, cada item permite classificar as tipologias em:

Narração: tipo de texto que está centrado nas ações de personagens.

Descrição: tipo de texto que está focado em apre-sentar características de algo ou de alguém.

Dissertação: tipo de texto que se preocupa em apresentar conceitos e opiniões sobre determinado fato ou assunto.

Charge: texto que mistura linguagem verbal (escri-ta) e não verbal (desenhada), a fim de estabelecer algum tipo de crítica ou opinião a respeito de algo definido no espaço e no tempo.

Texto instrucional: texto que apresenta instruções

sobre como fazer algo. Exemplos são receitas, manuais ou guias.

Dentre as tipologias mais cobradas, destacam-se:

Texto Narrativo

Foco nas ações: portanto, preste atenção ao empre-go dos verbos. Usualmente, os verbos são empregados no pretérito perfeito do indicativo.

Personagens: são os indivíduos que praticam as ações da narração. Uma dica interessante é atentar para suas características e o comportamento que demons-tram.

Espaço: é o local em que as ações ocorrem. Se hou-ver mais de um lugar, chamamos de espaço aberto; se houver ação em apenas um lugar, chamamos de espaço fechado.

Tempo: pode ser bem marcado (cronológico); não marcado e desregrado (psicológico); ou não marcado, mas linear (tempo da narrativa).

Ação: o que motiva a narração. Praticamente é o pa-pel de cada personagem.

Narrador: voz que narra as ações. Pode ser perso-nagem (protagonista ou coadjuvante) ou ainda estar fora da estória narrada.

Texto Descritivo:

Foco nas características: portanto, abundam os adjetivos e os verbos de ligação.

Descrição objetiva: é realizada sem transparecer sentimentos, principalmente com adjetivos caracteriza-dores.

Descrição subjetiva: é realizada transparecendo sentimentos, principalmente com adjetivos qualificado-res.

Texto Dissertativo

O texto é dito dissertativo, quando carreia opiniões, argumentos, teses e pontos de vista. Há duas orientações fundamentais para classifica-lo.

Dissertativo-expositivo: é o tipo de texto que não busca persuadir o leitor, apenas informar ou explicar algo. Esse tipo de texto é muito comum em reportagens ou notícias de jornal.

Dissertativo-argumentativo: é o tipo de texto que levanta uma tese a respeito de algo e tenta convencer o leitor dessa tese, ou seja, busca a persuasão de quem lê. Para isso, o texto dissertativo argumentativo possui uma estratégia argumentativa, que costuma ser alvo dos questionamentos da banca.

Leitura e Interpretação de Textos

Muito da interpretação de textos está relacionado com a capacidade de reconhecer os assuntos do texto e as estratégias de desenvolvimento de uma base textual. Para que isso seja possível, convém tomar três providên-

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CAPÍTULO 11 - Interpretação de Textos

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cias: Eliminação dos vícios de leitura: para concen-

trar-se melhor na leitura. Organização: para entender o que se pode extrair

da leitura. Conhecimento da tradição da banca: para optar

pelas respostas que seguem o padrão comum da banca examinadora.

Vícios de Leitura

Movimento: consiste em não conseguir estudar, ler, escrever etc. sem ficar arrumando algum subterfú-gio para distrair-se. Comer, beber, ouvir música, ficar no sofá, brincar com o cachorro são coisas que devem ser evitadas no momento de estudar.

Apoio: o vício do apoio é péssimo para a leitura, pois diminui a velocidade e a capacidade de aprofundamento do leitor. Usar dedo, régua, papel ou qualquer coisa para “escorar” as linhas significa que você está com sérios problemas de concentração.

Garoto da borboleta: se você possui os vícios an-teriores, certamente é um “garoto da borboleta”. Isso quer dizer que você se distrai por qualquer coisa e que o mínimo ruído é suficiente para acabar com o seu fluxo de leitura. Já deve ter acontecido: terminou de ler uma página e se perguntou: “que foi mesmo que eu li”. Pois é, você só conseguirá se curar se começar a se dedicar para obter o melhor de uma leitura mais aprofundada.

Organização Leitora

Posto: trata-se da informação que se obtém pela lei-tura inicial.

• Pressuposto: trata-se da informação acessada por meio do que não está escrito.

• Subentendido: trata-se da conclusão a que se chega ao unir posto e pressuposto.

Veja o exemplo abaixo:

Exemplo: Cientistas dizem que

pode haver vida extraterreste em algum

lugar do espaço.

Dicas de Organização de Leitura

1. Ler mais de uma vez o texto: para ter certeza do tema e de como o autor trabalha com o assunto.

2. Atentar para a relação entre os parágrafos: analisar se há conexão entre eles e como ela é feita. Se há explicação, contradição, exemplificação etc.

3. Entender o comando da questão: ler com aten-ção o que se pede para responder adequadamente.

4. Destacar as palavras de alerta: palavras como “sempre”, “nunca”, “exclusivamente”, “somente” podem mudar toda a circunstância da questão, portanto elas de-vem ser destacadas e analisadas.

5. Limitar a interpretação: cuidado para não in-

terpretar mais do que o texto permite. Antes de afirmar ou negar algo, deve-se buscar o texto como base.

6. Buscar o tema central dos textos: é muito co-mum que haja questões a respeito do tema do texto. Para captá-lo de maneira mais objetiva, atente para os pri-meiros parágrafos que estão escritos.

7. Buscar a ancoragem das inferências: uma in-ferência é uma conclusão sobre algo lido ou visto. Para que seja possível inferir algo, deve haver um elemento (âncora) que legitime a interpretação proposta pelo exa-minador.

Agora é hora de pôr a mão na massa e fazer alguns exercícios!

Questões Comentadas

Aprendo porque amo

Recordo a Adélia Prado: “Não quero faca nem queijo; quero é fome”. Se estou com fome e gosto de queijo, eu como queijo... Mas e se eu não gostar de queijo? Procu-ro outra coisa de que goste: banana, pão com manteiga, chocolate... Mas as coisas mudam de figura se minha na-morada for mineira, gostar de queijo e for da opinião que gostar de queijo é uma questão de caráter. Aí, por amor à minha namorada, eu trato de aprender a gostar de queijo.

Lembro-me do filme “Assédio”, de Bernardo Berto-lucci.A história se passa numa cidade do norte da Itália ou da Suíça. Um pianista vivia sozinho numa casa imen-sa que havia recebido como herança. Ele não conseguia cuidar da casa sozinho nem tinha dinheiropara pagar uma faxineira. Aí ele propôs uma troca: ofereceu mo-radia para quem se dispusesse a fazer os serviços de limpeza.

Apresentou-se uma jovem negra, recém-vinda da África, estudante de medicina. Linda! A jovem fazia me-dicina ocidental com a cabeça, mas o seu coração estava na música da sua terra, os atabaques, o ritmo, a dan-ça. Enquanto varria e limpava, sofria ouvindo o pianista tocando uma música horrível: Bach, Brahms, Debussy... Aconteceu que o pianista se apaixonou por ela. Mas ela não quis saber de namoro. Achou que se tratava de assé-dio sexual e despachou o pianista falando sobre o horror da música que ele tocava.

O pobre pianista, humilhado, recolheu-se à sua de-silusão, mas uma grande transformação aconteceu: ele começou a frequentar os lugares onde se tocava músi-ca africana. Até que aquela música diferente entrou no seu corpo e deslizou para os seus dedos. De repente, a jovem de vassoura na mão começou a ouvir uma músi-ca diferente, música que mexia com o seu corpo e suas memórias... E foi assim que se iniciou uma estória de amor atravessado: ele, por causa do seu amor pela jovem, aprendendo a amar uma música de que nunca gostara, e a jovem, por causa do seu amor pela música africana, aprendendo a amar o pianista que não amara. Sabedo-ria da psicanálise: frequentemente, a gente aprende a gostar de queijo por meio do amor pela namorada que gosta de queijo...

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LÍNGUA PORTUGUESA

Isso me remete a uma inesquecível experiência in-fantil. Eu estava no primeiro ano do grupo A professo-ra era a dona Clotilde. Ela fazia o seguinte: sentava-se numa cadeira bem no meio da sala, num lugar onde to-dos a viam — acho que fazia de propósito, por maldade —, desabotoava a blusa até o estômago, enfiava a mão dentro dela e puxava para fora um seiolindo, liso, branco, aquele mamilo atrevido... E nós, meninos, de boca aber-ta... Mas isso durava não mais que cinco segundos, por-que ela logo pegava o nenezinho e o punha para mamar. E lá ficávamos nós, sentindo coisas estranhas que não entendíamos: o corpo sabe coisas que a cabeça não sabe.

Terminada a aula, os meninos faziam fila junto à dona Clotilde, pedindo para carregar sua pasta. Quem recebia a pasta era um felizardo, invejado. Como diz o velho di-tado, “quem não tem seio carrega pasta”... Mas tem mais: o pai da dona Clotilde era dono de um botequim onde se vendia um doce chamado “mata-fome”, de que nunca gostei. Mas eu comprava um mata-fome e ia para casa comendo o mata-fome bem devagarzinho... Poeticamen-te, trata-se de uma metonímia: o “mata-fome” era o seio da dona Clotilde...

Ridendo dicere severum: rindo, dizer as coisas sé-rias... Pois rindo estou dizendo que frequentemente se aprende uma coisa de que não se gosta por se gostar da pessoa que a ensina. E isso porque — lição da psicanálise e da poesia — o amor faz a magia de ligar coisas separa-das, até mesmo contraditórias.Pois a gente não guarda e agrada uma coisa que pertenceu à pessoa amada? Mas a “coisa” não é a pessoa amada! “É sim!”, dizem poesia, psi-canálise e magia: a “coisa” ficou contagiada com a aura da pessoa amada.

[...] A dona Clotilde nos dá a lição de pedagogia: quem

deseja o seio, mas não pode prová-lo, realiza o seu amor poeticamente, por metonímia: carrega a pasta e come “mata-fome”...

ALVES, R. O desejo de ensinar e a arte de aprender. SãoPaulo: Fundação Educar, 2007. p. 30.

(CESGRANRIO) Por meio da leitura integral do texto, é possível inferir que o gosto pelo conheci-mento

a. é inerente a todos os indivíduos.b. se constitui num processo de afetividade.c. tem o desinteresse por consequência.d. se vincula ao desejo efêmero de ensinar.e. se forma a partir da autonomia do sujeito.

Resposta: B

Explicação: Ridendo dicere se-

verum: rindo, dizer as coisas sérias... Pois

rindo estou dizendo que frequentemente se

aprende uma coisa de que não se gosta por

se gostar da pessoa que a ensina. E isso

porque — lição da psicanálise e da poesia

— o amor faz a magia de ligar coisas se-

paradas, até mesmo contraditórias. Pois a

gente não guarda e agrada uma coisa que

pertenceu à pessoa amada? Mas a “coisa”

não é a pessoa amada! “É sim!”, dizem po-

esia, psicanálise e magia: a “coisa” ficou

contagiada com a aura da pessoa amada.

Notícia de Jornal (Fernando Sabino)

Leio no jornal a notícia de que um ho-

mem morreu de fome. Um homem de cor

branca, 30 anos presumíveis, pobremente

vestido, morreu de fome, sem socorros,

em pleno centro da cidade, permanecendo

deitado na calçada durante 72 horas, para

finalmente morrer de fome.

Morreu de fome. Depois de insistentes

pedidos e comentários, uma ambulância

do Pronto Socorro e uma radiopatrulha fo-

ram ao local, mas regressaram sem pres-

tar auxílio ao homem, que acabou morren-

do de fome.

(IBFC) No primeiro parágrafo da crônica, há uma espécie de resumo do fato narrado, que de-pois, ao longo dos demais, será ampliado, com a revelação de circunstâncias mais específicas so-bre a morte do homem. Sendo assim, em linhas gerais, podemos inferir que, entre o primeiro pa-rágrafo do texto e os demais, há uma relação que poderia ser sintetizada como:

a. Hipótese – Confirmaçãob. Fato – Causac. Condição – Fatod. Síntese – Conclusãoe. Consequência – Conclusão

Resposta: B

A disseminação do vírus H1N1, causador da gripe denominada Influenza A, ocorre, principalmente, por meio das gotículas expelidas na tosse e nos espirros, do contato com as 4 mãos e os objetos manipulados pelos doentes e do contato com material gastrointestinal. O pe-ríodo de incubação vai de dois a sete dias, mas a maioria dos pacientes pode espalhar o vírus 7 desde o primeiro dia de contaminação, antes mesmo do surgimento dos sintomas, e até aproximadamente sete dias após seu de-saparecimento. Adverte-se, pois, que as precauções com 10 secreções respiratórias são de importância decisiva, motivo pelo qual são recomendados cuidados especiais com a higiene e o isolamento domiciliar ou hospitalar, segundo a gravidade 13 de cada caso.

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CAPÍTULO 12 - Estilística: Figuras de Linguagem

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(CESPE) Esse texto é predominantemente dis-sertativo.

( ) Certo ( ) Errado

Resposta: certo.

12. ESTILÍSTICA: FIGURAS DE LINGUAGEM

A Estilística é o ramo da linguística que estuda a ma-nipulação da língua, inclusive para seu uso estético.

Em sentido lato, trabalha com os sentidos possíveis das elocuções.

Figuras de Linguagem

• Recursos para transformar o conteúdo das mensagens.

• Alteração do sentido.• Função poética da linguagem. • Não ficam restritas à Literatura.

01. 1 – Metáfora: trata-se de um tipo de com-paração subentendida, sem utilizar conjunções comparativas.

Exemplos: A corrupção é um câncer.

Meu aluno é fera.

As lágrimas que verteu foram mágoas

passadas.

02. Metonímia: trata-se de um tipo de subs-tituição com efeito expressivo. Alguns exemplos de metonímia são:

a. De parte pelo todo:

Exemplo: Todos os olhos da sala

me olhavam.

b. Continente pelo conteúdo:

Exemplo: Bebeu duas garrafas de

conhaque.

c. Autor pela obra:

Exemplo: Eu nunca havia lido To-

más Antônio Gonzaga.

d. Efeito pela causa:

Exemplo: Jacira inalou a morte

naquela sala.

e. Matéria pelo objeto:

Exemplo: Onde estão as minhas

pratas?

f. Marca pelo produto:

Exemplo: Eu tive de comprar

uma Gilette.

g. O símbolo pela coisa:

Exemplo: Naquele ano, caiu a co-

roa espanhola.

03. Prosopopeia, ou personificação: trata--se da figura que atribui características humanas a seres não humanos ou características animadas a seres não animados.

Exemplos: O vento vem beijar-me a face.

E a noite grita em minha mente.

Naquele dia, os crisântemos sorriram

para ela.

04. Antítese: consiste na tentativa de aproxi-mar palavras com sentidos contrários.

Exemplo: “Nasce o Sol, e não dura

mais que um dia, Depois da Luz se segue

a noite escura, Em tristes sombras mor-

re a formosura, Em contínuas tristezas a

alegria.”

(Gregório de Matos)

05. Pleonasmo: é uma repetição que pode ser classificada de duas formas:

a. Pleonasmo lírico:

Exemplo: Lutaram a luta dos lu-

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LÍNGUA PORTUGUESA

tadores.

b. Pleonasmo vicioso (deve ser evitado):

Exemplos: subir para cima, des-

cer para baixo, hemorragia de sangue, elo

de ligação, goteira no teto etc.

Questões Gabaritadas

A linguagem por meio da qual interagimos no nosso dia a dia pode revestir-se de nuances as mais diversas: pode apresentar-se em sentido literal, figurado, metafórico. A opção em cujo tre-cho utilizou-se linguagem metafórica é

a. O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar.

b. Temos medo de sair às ruas.c. Nestes dias começamos a ter medo também

dentro dos shoppings.d. Somos esse novelo de dons.e. As notícias da imprensa nos dão medo em

geral.

Resposta: D

No verso “Essa dor doeu mais forte”, pode-se perceber a presença de uma figura de linguagem denominada:

a. ironiab. pleonasmoc. comparaçãod. metonímia

Resposta: B

Ao dizer que os shoppings são “cidades”, o au-tor do texto faz uso de um tipo de linguagem figu-rada denominada.

a. metonímia. b. eufemismoc. hipérbole.d. metáfora. e. catacrese.

Resposta: D

Em relação às figuras de linguagem, assinale a alternativa que apresenta uma metonímia.

a. Ouço Mozart desde criança.b. Ele esperou muito tempo por seu doce abra-

ço.c. Sua boca é um túmulo.

d. A perna da mesa estava quebrada.e. O ator famoso bateu as botas hoje.

Resposta: A

13. REESCRITURA DE SENTENÇAS

Quando o assunto é reescrita (ou reescritura) de sen-tenças, não existe uma “teoria” sobre o assunto. O que você deve fazer, na verdade, é prestar atenção ao que pode haver como indicativo de mudança de sentido ou prejuízo para a correção gramatical. Lembre-se de exa-minar particularmente o que diz o comando da questão, a fim de responder corretamente.

Nessa aula, você precisa anotar as dicas para resol-ver as questões e acompanhar o raciocínio na hora de fazer a análise das questões.

Dois cuidados fundamentais:

Mudança de sentidoOrdem das palavras.Troca de elementos.Troca de tempo dos verbos.

Prejuízo para a correção gramatical.Pontuação.Crase.Concordância.Regência.

Daqui para frente, você deve observar as peculiarida-des de cada questão. Vamos ao trabalho!

Eventualmente, as bancas definem o que o candidato deve observar no momento de fazer a análise para a re-escrita das sentenças. Eis os assuntos:

• substituição, • deslocamento, • paralelismo; • variação linguística: norma culta. • ambiguidade

Vamos analisar cada um separadamente.

Substituição

Quando ocorrer uma substituição de palavras na questão proposta pela banca, é conveniente buscar o sentido do termo que foi empregado na nova redação da sentença. Usualmente, a banca tenta empregar algum tipo de sinônimo na sentença, entretanto nem todas as palavras possuirão o mesmo sentido. Haverá situações em que você deverá perceber a diferença semântica na frase por meio da substituição de palavras. Vamos virtu-alizar um exemplo:

Exemplo: Quando o país começar

a ser menos amigável com certas medidas

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CAPÍTULO 13 - Reescritura de Sentenças

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protecionistas, o mercado tenderá a reagir

de forma mais positiva para a economia.

Reescrita:No momento em que o país começar a

ser menos amistoso com certas medidas

de proteção, o mercado tenderá a reagir

de forma mais positiva para a economia.

Deslocamento

Quando o assunto for deslocamento, é fundamen-tal perceber quais elementos o elaborador modificou a posição. Os que mais causam alteração são as locuções adverbais, os adjetivos e o pronomes indefinidos. Há dois tópicos que podem ser alvo da questão no deslocamento: a mudança de sentido e a correção gramatical. Vamos analisar um exemplo:

Deslocando um adjunto adverbial

Exemplos: Na semana passada, o ministro decla-

rou que faria esforços no sentido de conter

a crise.

O ministro declarou que faria esforços

para conter a crise na semana passada.

Realizamos o deslocamento da locução adverbial de tempo. Desse modo, houve mudança de sentido na sen-tença. No primeiro caso, a declaração foi dada na se-mana passada. No segundo, os esforços seriam feitos na semana passada.

Deslocando um Adjetivo

Exemplos: Trouxeram uma nova pessoa para tra-

balhar no setor.

Trouxeram uma pessoa nova para tra-

balhar no setor.

Na frase original, a primeira sentença possui o sen-tido de uma pessoa que ainda não havia estado ali (nova no sentido de novidade). Na alteração proposta, o adje-tivo passa a qualificar a pessoa no sentido de juventude, ou seja, não se tratava de uma pessoa idosa, mas sim de uma pessoa jovem.

Deslocando um Pronome Indefinido

Exemplos: Soube-se que alguma situação pode ter

apresentado problema.

Soube-se que situação alguma pode ter

apresentado problema.

Na primeira forma da sentença, ao menos uma si-tuação pode ter apresentado problema. Na reescrita da sentença, nenhuma situação pode ter apresentado pro-blema. Essa mudança de posição do pronome acarreta mudança de sentido no texto.

Paralelismo

Trata-se da simetria ou da correspondência das es-truturas ou das frases em uma sentença. Parte-se da ideia de que uma estrutura é paralelística quando apre-senta a mesma formulação de outra componente de um período. Os principais aspectos relacionados ao parale-lismo são o sintático e o semântico.

Paralelismo Sintático

Diz respeito à forma como a sentença está montada. Problemas com a construção dos complementos ou com o emprego de algumas conjunções podem ser os princi-pais casos de quebra de paralelismo sintático.

Forma errada:

Naquela reunião, faziam referência ao homem, mu-lher, casa, carro, prédio e rua.

Explicação: veja que todos os

elementos que compõem o complemento

da palavra “referência” estão subordina-

dos por meio da preposição “a”, o mais ló-

gico é que houvesse a preposição somada

ao artigo em todos os elementos, uma vez

que há um artigo antes de primeiro núcleo.

Forma correta 1:

Naquela reunião, faziam referência ao homem, à mu-lher, à casa, ao carro, ao prédio e à rua.

Explicação: aqui foram empre-

gados os artigos e as preposições em todos

os núcleos o complemento, ou seja, a estru-

tura está “paralelística”.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Forma correta 2:

Naquela reunião, faziam referência a homem, mu-lher, casa, carro, prédio e rua.

Explicação: nessa sentença, não

foram empregados os artigos, portanto,

não é necessário repetir a preposição.

Paralelismo Semântico

O paralelismo semântico consiste na coordenação das ideias de uma estrutura, ou seja, na manutenção da coerência da sentença. Veja alguns exemplos:

Exemplos: Pedro gosta de Gramática e de Mate-

mática. (Estrutura com ideias paralelas).

Pedro gosta de Gramática e de lavar a

calçada. (Estrutura assimétrica).

Deve-se analisar a intenção de quem escrever a fim de verificar se a quebra de paralelismo não é proposital.

Variação Linguística

A noção de variação linguística está relacionada às transformações que a língua pode sofrer em relação ao tempo, ao lugar em que se manifesta, ao gênero, à idade dos falantes, enfim, a diversos fatores condicionantes de mudança.

Considera-se uma forma de variação aquilo que se afasta do estilo chamado de “padrão”, ou seja, a forma aceita como correta e privilegiada da Língua. É possí-vel falar na distinção entre registro formal (que atende ao padrão) e registro coloquial (menos preso às regras gramaticais).

Usualmente, no universo dos concursos públicos, o assunto de variação não é cobrado muito aprofundada-mente, isso quer dizer que é necessário apenas perceber se há algum “desvio” em relação ao padrão na sentença apresentada. Observe os exemplos:

Exemplos: O documento foi enviado para a autori-

dade mencionada.

O documento foi enviado pra pessoa

responsável.

Comentário: um exemplo de re-

gistro coloquial é a forma sincopada da

preposição “para”, que apareceu na sen-

tença como “pra”. É comum na fala, mas

não é aceito na escrita.

As inconsistências de concordância nas frases, o em-prego de gírias e formas menos privilegiadas (a exem-plos dos barbarismos ), o emprego do verbo “ter” no lu-gar do verbo “haver” são considerados traços de variação linguística.

Questões Gabaritadas

Questão 1: FGV - AD II (FBN)/FBN/2013

Os que podem ver mais alto Escrevi, há dias, sobre crítica, arte, cultura.Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se

pode desenvolver um gosto, pois que ele é uma constru-ção. Em outras palavras: ausente o espírito crítico, passa a valer tudo – inclusive as empulhações do nosso tempo, como a promoção da subliteratura, o horror musical, a infâmia generalizada na área das artes plásticas etc. E, dias depois, li um livro – “A literatura e os deuses” – que me iluminou particularmente sobre essas questões.

A falta de crítica (portanto, de uma educação bem fundamentada) impede, entre outras coisas, uma clara visão da cultura e da arte. Ficamos meio cegos, incapa-zes de perceber seja o que for acima da mediocridade. E aqui entra o livro a que me referi, abordando episódio contado por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.

Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta chamada Tinis, ao alvorecer. Estenderam-se na praia para descansar – e eis que surge o deus Apolo: “Áureos cachos flutuavam, enquanto avançava; na mão esquerda segurava um arco de prata, às costas levava uma aljava; e, sob os seus pés, toda a ilha fremia, e as ondas se agi-gantavam na praia.” Quando o deus se vai, voando sobre o oceano, os heróis, por sugestão de Orfeu, consagram--lhe a ilha e oferece-lhe um sacrifício.

Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão, todos sentem idêntico terror, todos colaboram na cons-trução do santuário. Mas o que ocorre se não existem argonautas, se não existem mais testemunhas de tal ex-periência?”

Os heróis puderam ver Apolo porque tinham seus es-píritos preparados para o que está além do terrestre e imediato. Apolo é o patrono das artes, o deus da inspira-ção, entre outras coisas. Em terra de gente que lê sem ler, que ouve sem ouvir, que vê sem ver, ele costuma perma-necer invisível. Como no Brasil, cujos gestores e políticos promovem apenas o entretenimento vazio, relegando ao ostracismo a Educação e as Artes – temerosos de que o eleitor venha a ser um dia capaz de olhares altos e lúci-dos como os dos argonautas... (Ruy Espinheira Filho. Adaptado)

“...sem crítica não se pode desenvolver um gos-to, pois que ele é uma construção”. A forma de re-escrever-se essa mesma frase que mantém o seu

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CAPÍTULO 13 - Reescritura de Sentenças

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sentido original é:

a. só se pode desenvolver um gosto, visto que ele é uma construção, sem crítica.

b. não se pode desenvolver um gosto sem críti-ca, já que ela é uma construção.

c. sendo um gosto uma construção, sem crítica não se pode desenvolvê-lo.

d. em virtude de a crítica ser uma construção, sem um gosto não se pode desenvolvê-la.

Questão 2: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014

Quanto Falta Para o Desastre?

Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros. Famílias carregam baldes e aguar-dam a chegada dos caminhões-pipa. Nos canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no abastecimento força lugares com grandes aglomerações, como sho-pping centers e faculdades, a fechar. As chuvas abun-dantes da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a ter efeito e o desperdício continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas, que formam a maior região metropolitana do país, entram na mais grave crise de falta d’água da história. (Época, 16/06/2014)

A frase “As filas para pegar água se espalham por vários bairros” mostra uma forma de escritu-ra que modifica o seu sentido original em:

a. espalham-se por bairros vários as filas para pegar água;

b. as filas para pegar água por vários bairros se espalham;

c. por vários bairros se espalham as filas para pegar água;

d. para pegar água, as filas se espalham por vários bairros;

e. as filas se espalham por vários bairros para pegar água.

Questão 3: FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2015

“...relembra que na época dos Trapalhões (1966-1995), negros e gays sabiam que as piadas eram apenas de brincadeira.”

Para evitar a repetição de “quês”, a frase su-blinhada poderia ser adequadamente substituída por:

a. serem as piadas apenas de brincadeira;b. terem sido as piadas apenas brincadeira;c. as piadas apenas como brincadeira;d. sendo as piadas apenas de brincadeira;e. como brincadeira apenas as piadas.

Questão 4: FGV - Assist (DPE MT)/DPE MT/As-

sistente Administrativo/2015

A charge a seguir refere-se à questão:

O chargista critica o mau desempenho dos alunos de Medicina nas provas do Conselho da Classe.

A frase do primeiro candidato à esquerda, se reescrita em norma culta, deveria ter a seguinte forma:

a. “Esta prova é muito difícil. Há um monte de perguntas a que eu não sei responder.”

b. “Essa prova é dificílima. Tem uma grande quantidade de perguntas que eu não sei respon-der.”

c. “Essa prova é muito difícil. Há um monte de perguntas que não podem ser respondidas.”

d. “Esta prova está bastante difícil e há um imenso número de questões a que eu não sei como responder.”

e. “Esta prova é muito difícil. Há um montão de perguntas que eu não sei responder.”

Questão 5: FGV - AO (SSP AM)/SSP AM/2015“Numa esquina perigosa, conhecida por sua má sina-

lização e pelas batidas que lá ocorrem, há um acidente de automóvel. Como o motorista de um dos carros está visivelmente errado, o guarda a ele se dirige propondo abertamente esquecer o caso por uma boa propina. O homem fica indignado e, usando o “Você sabe com quem está falando?”, identifica-se como promotor público, prendendo o guarda”. (DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990)

“... identifica-se como promotor público, pren-dendo o guarda”; a oração reduzida “prendendo o guarda” pode ser reescrita, em forma desenvolvi-da adequada, do seguinte modo:

a. quando prende o guarda;b. por isso prende o guarda;c. porém prendeu o guarda;d. portanto prendeu o guarda;e. e prende o guarda.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Gabarito

1 - C 2 - E 3 - A 4 - A 5 - E

14. SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS

Campo Semântico

Chamamos de campo semântico o conjunto de pala-vras relacionadas a um conceito, ou seja, a outras pala-vras. Na verdade, todo sistema linguístico consiste em uma rede de campos semânticos entrelaçados. Vejamos um exemplo:

Se considerarmos a palavra escola, podemos estabe-lecer um campo semântico dessa palavra. Palavras como quadro, giz, professor, aula, aluno, diretor, mesas, cadeiras, quadro, matérias, dentre várias outras fa-zem parte desse campo semântico, ou seja, são compo-nentes desse quadro conceitual.

Agora, tome como exemplo o termo bola. Não posso dizer que faça parte do campo semântico da pala-vra em questão os termos parafuso, xícara, relógio, apostila. Isso quer dizer que pode existir uma relação conceitual entre os elementos componentes de um cam-po semântico. Agora, isso não significa que um campo não possa ser construído, ou seja, que ele não possa ser estabelecido por força de um contexto. Se o indivíduo criar um contexto que relacione todas aquelas palavras mencionadas, evidentemente elas farão parte de um mesmo campo semântico, do contrário, não farão.

Sinonímia e Antonímia

Quando se estuda a significação das palavras, é ne-cessário relembrar os conceitos de sinonímia e de an-tonímia. Sinônimo é todo termo de significado seme-lhante (não necessariamente igual) ao de outra palavra. Vejamos:

Exemplos:Meu aluno é dedicado.

Meu aluno é esforçado.

Posso considerar, por força desses exemplos, que as palavras “dedicado” e “esforçado” são termos sinônimos, ou seja, de significação aproximada.

Um antônimo, pelo contrário, é um termo cuja signi-ficação se mostra como o oposto de outra palavra. Con-sidere o exemplo:

Exemplos:A manhã estava tranquila.

A manhã estava agitada.

Tomamos aqui dois elementos de significação contrá-ria, o que indica que são termos antônimos.

Observação: do mesmo modo

que nem todo sinônimo é perfeito, nem

todo antônimo é diametralmente oposto ao

seu relativo.

Hiperonímia e Hiponímia

Ao avaliarmos a relação de sinonímia entre as pa-lavras, podemos perceber que há “graus de sinonímia” presentes entre as palavras. A depender dessa relação, há uma nomenclatura específica que pode ser emprega-da nas análises.

Chamamos de hiperônimo o elemento cuja signi-ficação se mostrar maior, ou seja, mais ampla do que a de seu sinônimo. Veja a relação entre os termos cão e animal. Evidentemente todo cão é um animal, mas o seu contrário não é verdadeiro. Desse modo, compreende-se que a palavra animal é um hiperônimo da palavra cão, pois – apesar de poder ser considerada como um sinôni-mo – trata-se de termo com significação mais ampla, ou seja, um hiperônimo.

Logo, a relação fundamental adotada para identificar um hiperônimo é a mesma que se emprega para iden-tificar um hipônimo, pois o termo de significação mais restrita é o que vamos entender como tal. Automatica-mente, quando se encontra um hiperônimo, encontra-se – também – um hipônimo. No exemplo em questão, a palavra cão é um hipônimo da palavra animal. Outra li-ção que se retira disso é que a divisão de hiperonímia e hiponímia repousa em cada análise separadamente. Isso quer dizer que não é possível dizer que todas as palavras terão uma classificação independentemente da relação entre os elementos.

Homonímia e Paronímia Vez ou outra, estamos escrevendo ou falando algu-

ma palavra e, repentinamente, surgem algumas dúvidas. Isso ocorre talvez pela semelhança ou mesmo pela igual-dade de pronúncia ou de grafia entre esses termos. Cha-mamos esses casos de homonímia ou paronímia.

A homonímia é o nome que se dá para os casos em que palavras de sentidos diferentes têm a mesma grafia (os homônimos homógrafos) ou a mesma pronúncia (os homônimos homófonos).

Os homógrafos podem coincidir ou não na pronúncia, como nos exemplos: banco (assento) e banco (instituição), manga (fruta) e manga (de camisa), em que temos pro-núncia idêntica; e molho (coletivo de chaves “molho”) e molho (líquido em que se servem iguarias).

Já os parônimos estão relacionados à semelhança en-tre algumas palavras, tal que, usualmente, gera dificul-dade de grafia ou compreensão. Um exemplo disso são os pares descrição (‘ato de descrever’) e discrição (‘qua-lidade do que é discreto’), retificar (‘corrigir’) e ratificar

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CAPÍTULO 14 - Significação das Palavras

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(confirmar).Veja a lista que se segue, a fim de ampliar seu voca-

bulário e dirimir possíveis dúvidas.

Absolver: inocentar, relevar da culpa imputada:

Exemplo: O juiz absolver o ho-

mem.

Absorver: embeber em si, esgotar:

Exemplo: A terra absorveu a chu-

va que caía.

Acender: atear (fogo), inflamar.

Exemplo: Acenderam o fogo na

floresta.

Ascender: subir, elevar-se.

Exemplo: Seu espírito ascendeu

ao céu.

Acento: sinal gráfico; inflexão vocal:

Exemplo: Essa palavra não tem

acendo.

Assento: banco, cadeira:

Exemplo: Não consegui encon-

trar o meu assento.

Acerca de: sobre, a respeito de:

Exemplo: Conversaremos acerca

disso na reunião.

A cerca de: a uma distância aproximada de.

Exemplo: O prédio fica a cerca de

dez metros daqui.

Há cerca de: faz aproximadamente (tanto tempo):

Exemplo: Isso foi feito há cerca

de dez anos.

Acidente: acontecimento casual; desastre.

Exemplo: Houve um acidente na

rodovia.

Incidente: episódio; que incide, que ocorre.

Exemplo: Esse isso é bastante in-

cidente aqui.

Afim: que apresenta afinidade, semelhança, relação (de parentesco).

Exemplo: Esses são assuntos

afins.

A fim de: para, com a finalidade de, com o fito de.

Exemplo: Ele fez o resumo, a fim

de que conseguisse entender o assunto.

Alto: de grande extensão vertical; elevado, grande.

Exemplo: Esse cara é muito alto.

Auto: ato público, registro escrito de um ato, peça processual.

Exemplo: O evento está registra-

do nos autos.

Aleatório: casual, fortuito, acidental.

Exemplo: Essa foi uma escolha

aleatória.

Alheatório: que alheia, alienante, que desvia ou perturba.

Exemplo : Essa palestra é total-

mente alheatória.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Amoral: desprovido de moral, sem senso de moral.

Exemplo: Li um texto completa-

mente amoral.

Imoral: contrário à moral, aos bons costumes, devas-so, indecente.

Exemplo: Aquela cena que vi era

muito imoral.

Ante (preposição): diante de, perante.

Exemplo: Ante sua imagem, fi-

quei estarrecido.

Ante- (prefixo): expressa anterioridade.

Exemplos: Antecessor, antedilu-

viano.

Anti- (prefixo): expressa contrariedade; contra.

Exemplos: Antiético, antiaéreo.

Ao encontro de: para junto de; favorável a.

Exemplo: Maria foi ao encontro

de seus amigos.

De encontro a: contra; em prejuízo de.

Exemplo: Esse conceito vai de en-

contro às minhas convicções.

Ao invés de: ao contrário de.

Exemplo: Ao invés de subir, des-

ceu.

Em vez de: em lugar de.

Exemplo: Em vez de falar com o

amigo, falou com o chefe.

A par: informado, ao corrente, ciente.

Exemplo: Os alunos já estão a par

do que se pretende falar.

Ao par: de acordo com a convenção legal.

Fez a troca de mil dólares ao par.

Aparte: interrupção, comentário à margem.

Exemplo: Houve um aparte na

fala do ministro.

À parte: em separado, isoladamente, de lado.

Esse item será visto à parte.

Apreçar: avaliar, pôr preço:

Exemplo: Eu não sei se já apre-

çamos a casa.

Apressar: dar pressa a, acelerar.

Exemplo: Necessitamos de apres-

sar a obra.

Área: superfície delimitada, região.

Exemplo: Faremos a piscina nes-

sa área.

Ária: canto, melodia.

Exemplo: Gosto muito de uma

ária de Turandot.

Aresto: acórdão, caso jurídico julgado:

Exemplo: Neste caso, o aresto é

irrecorrível.

Arresto: apreensão judicial, embargo:

Exemplo: Os bens do traficante

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CAPÍTULO 14 - Significação das Palavras

63

preso foram todos arrestados.

Arrochar: apertar com arrocho, apertar muito.

Exemplo: Será preciso arrochar

a produção.

Arroxar: ou arroxear, roxear: tornar roxo.

Exemplo: Arroxou o olho após a

pancada.

Ás: exímio em sua atividade; carta do baralho.

Exemplo: Pescou uma carta e re-

tirou um ás.

Az (p. us.): esquadrão, ala do exército.

Exemplo: Vimos os azes que pas-

savam na marcha.

Atuar: agir, pôr em ação; pressionar.

Exemplo: Leno atuou como vilão

naquele teatro.

Autuar: lavrar um auto; processar.

Exemplo: O homem fora autuado

anteriormente.

Auferir: obter, receber.

Exemplo: Vi que pudemos auferir

lucros referentes à empreitada.

Aferir: avaliar, cotejar, medir, conferir:

Exemplo: Tivemos de aferir os re-

sultados da prova.

Avocar: atribuir-se, chamar:

Exemplo: Júlio avocou a respon-

sabilidade para si.

Evocar: lembrar, invocar.

Exemplo: Evocou a memória do

ditador em seu discurso.

Invocar: pedir (a ajuda de); chamar; proferir.

Exemplo: Invocou um exército

para ajudá-lo.

Caçar: perseguir, procurar, apanhar (geralmente animais).

Exemplo:Aquele homem foi caça-

do na floresta.

Cassar: tornar nulo ou sem efeito, suspender, inva-lidar.

Exemplo: O político teve seus di-

reitos cassados.

Cavaleiro: que anda a cavalo, cavalariano.

Exemplo: O cavaleiro salvou sua

donzela.

Cavalheiro: indivíduo distinto, gentil, nobre.

Exemplo: Aquele homem é um

cavalheiro.

Censo: alistamento, recenseamento, contagem.

Exemplo: Realizou-se o censo da

população.

Senso: entendimento, juízo, tino.

Exemplo: Aquela mulher não tem

senso de ridículo.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Cerrar: fechar, encerrar, unir, juntar.

Exemplo: Cerrou os olhos e se foi.

Serrar: cortar com serra, separar, dividir.

Exemplo: Serraram a porta para

tirar as vítimas do acidente.

Cessão: ato de ceder:

Exemplo: Solicitaram a cessão da

quadra de futebol.

Seção: setor, subdivisão de um todo, repartição, di-visão.

Exemplo: Jurandir trabalha na

seção de frios.

Sessão: espaço de tempo que dura uma reunião, um congresso; reunião; espaço de tempo durante o qual se realiza uma tarefa.

Exemplo: Amanhã não haverá

sessão legislativa.

Chá: planta, infusão.

Exemplo: Não gosto de chá de

framboesa.

Xá: antigo soberano persa.

Exemplo: O Xá convocou o exér-

cito persa.

Mau: adjetivo. O antônimo de “bom”.

Exemplo: Ele possui esse mau há-

bito de falar besteira.

Mal: advérbio. O antônimo de “bem”.

Exemplo: Ele não fala muito bem

o inglês.

Mas: conjunção. Sentido de oposição, sinônimo de “porém”.

Exemplo: Ele não estudou, mas

passou no concurso.

Mais: advérbio de intensidade.

Exemplo: Fale mais sobre esse

assunto.

Cheque: ordem de pagamento à vista.

Exemplo: Pagaram o combustível

com cheque.

Xeque: dirigente árabe; lance de xadrez.

Exemplo: Após a jogada, o rei fi-

cou em xeque.

Doravante, segue a lista extraída do Manual de Reda-ção da Presidência da República sobre o emprego desses elementos.

Cível: relativo à jurisdição dos tribunais civis.Civil: relativo ao cidadão; cortês, polido (daí civilida-

de); não militar nem, eclesiástico.

Colidir: trombar, chocar; contrariar: A nova propos-ta colide frontalmente com o entendimento havido.

Coligir: colecionar, reunir, juntar: As leis foram coli-gidas pelo Ministério da Justiça.

Comprimento: medida, tamanho, extensão, altura.Cumprimento: ato de cumprir, execução completa;

saudação.

Concelho: circunscrição administrativa ou municí-pio (em Portugal).

Conselho: aviso, parecer, órgão colegiado.

Concerto: acerto, combinação, composição, harmo-nização (cp. concertar): O concerto das nações... O con-certo de Guarnieri...

Conserto: reparo, remendo, restauração (cp. conser-tar): Certos problemas crônicos aparentemente não têm conserto.

Conje(c)tura: suspeita, hipótese, opinião.

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CAPÍTULO 14 - Significação das Palavras

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Conjuntura: acontecimento, situação, ocasião, cir-cunstância.

Contravenção: transgressão ou infração a normas estabelecidas.

Contraversão: versão contrária, inversão.

Coser: costurar, ligar, unir.Cozer: cozinhar, preparar.

Costear: navegar junto à costa, contornar. A fragata costeou inúmeras praias do litoral baiano antes de partir para alto-mar.

Custear: pagar o custo de, prover, subsidiar. Qual a empresa disposta a custear tal projeto?

Custar: valer, necessitar, ser penoso. Quanto custa o projeto? Custa-me crer que funcionará.

Deferir: consentir, atender, despachar favoravel-mente, conceder.

Diferir: ser diferente, discordar; adiar, retardar, di-latar.

Degradar: deteriorar, desgastar, diminuir, rebaixar.Degredar: impor pena de degredo, desterrar, banir.

Delatar (delação): denunciar, revelar crime ou de-lito, acusar: Os traficantes foram delatados por membro de quadrilha rival.

Dilatar (dilação): alargar, estender; adiar, diferir: A dilação do prazo de entrega das declarações depende de decisão do Diretor da Receita Federal.

Derrogar: revogar parcialmente (uma lei), anular.Derrocar: destruir, arrasar, desmoronar.

Descrição: ato de descrever, representação, defini-ção.

Discrição: discernimento, reserva, prudência, reca-to.

Descriminar: absolver de crime, tirar a culpa de.Discriminar: diferençar, separar, discernir.

Despensa: local em que se guardam mantimentos, depósito de provisões.

Dispensa: licença ou permissão para deixar de fa-zer algo a que se estava obrigado; demissão.

Despercebido: que não se notou, para o que não se atentou: Apesar de sua importância, o projeto passou despercebido.

Desapercebido: desprevenido, desacautelado: Em-barcou para a missão na Amazônia totalmente desaper-cebido dos desafios que lhe aguardavam.

Dessecar: secar bem, enxugar, tornar seco.Dissecar: analisar minuciosamente, dividir anato-

micamente.

Destratar: insultar, maltratar com palavras.

Distratar: desfazer um trato, anular.

Distensão: ato ou efeito de distender, torção violen-ta dos ligamentos de uma articulação.

Distinção: elegância, nobreza, boa educação: Todos devem portar-se com distinção.

Dissensão: desavença, diferença de opiniões ou in-teresses: A dissensão sobre a matéria impossibilitou o acordo.

Elidir: suprimir, eliminar.Ilidir: contestar, refutar, desmentir.

Emenda: correção de falta ou defeito, regeneração, remendo: ao torná-lo mais claro e objetivo, a emenda melhorou o projeto.

Ementa: apontamento, súmula de decisão judicial ou do objeto de uma lei. Procuro uma lei cuja ementa é “dispõe sobre a propriedade industrial”.

Emergir: vir à tona, manifestar-se.Imergir: mergulhar, afundar submergir), entrar.

Emigrar: deixar o país para residir em outro.Imigrar: entrar em país estrangeiro para nele viver.

Eminente (eminência): alto, elevado, sublime.Iminente (iminência): que está prestes a aconte-

cer, pendente, próximo.

Emitir (emissão): produzir, expedir, publicar.Imitir (imissão): fazer entrar, introduzir, investir.

Empoçar: reter em poço ou poça, formar poça.Empossar: dar posse a, tomar posse, apoderar-se.

Encrostar: criar crosta.Incrustar: cobrir de crosta, adornar, revestir, pren-

der-se, arraigar-se.

Entender: compreender, perceber, deduzir.Intender: (p. us): exercer vigilância, superintender.

Enumerar: numerar, enunciar, narrar, arrolar.Inúmero: inumerável, sem conta, sem número.

Espectador: aquele que assiste qualquer ato ou es-petáculo, testemunha.

Expectador: que tem expectativa, que espera.

Esperto: inteligente, vivo, ativo.Experto: perito, especialista.

Espiar: espreitar, observar secretamente, olhar.Expiar: cumprir pena, pagar, purgar.

Estada: ato de estar, permanência: Nossa estada em São Paulo foi muito agradável.

Estadia: prazo para carga e descarga de navio an-corado em porto: O “Rio de Janeiro” foi autorizado a uma estadia de três dias.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Estância: lugar onde se está, morada, recinto.Instância: solicitação, pedido, rogo; foro, jurisdição,

juízo.

Estrato: cada camada das rochas estratificadas.Extrato: coisa que se extraiu de outra; pagamento,

resumo, cópia; perfume.

Flagrante: ardente, acalorado; diz-se do ato que a pessoa é surpreendida a praticar (flagrante delito).

Fragrante: que tem fragrância ou perfume; cheiro-so.

Florescente: que floresce, próspero, viçoso.Fluorescente: que tem a propriedade da fluores-

cência.

Folhar: produzir folhas, ornar com folhagem, reves-tir lâminas.

Folhear: percorrer as folhas de um livro, compulsar, consultar.

Incerto: não certo, indeterminado, duvidoso, variá-vel.

Inserto: introduzido, incluído, inserido.

Incipiente: iniciante, principiante.Insipiente: ignorante, insensato.

Incontinente: imoderado, que não se contém, des-controlado.

Incontinenti: imediatamente, sem demora, logo, sem interrupção.

Induzir: causar, sugerir, aconselhar, levar a: O réu declarou que havia sido induzido a cometer o delito.

Aduzir: expor, apresentar: A defesa, então, aduziu novas provas.

Inflação: ato ou efeito de inflar; emissão exagerada de moeda, aumento persistente de preços.

Infração: ato ou efeito de infringir ou violar uma norma.

Infligir: cominar, aplicar (pena, castigo, repreensão, derrota): O juiz infligiu pesada pena ao réu.

Infringir: transgredir, violar, desrespeitar (lei, regu-lamento, etc.) (cp. infração): A condenação decorreu de ter ele infringido um sem número de artigos do Código Penal.

Inquerir: apertar (a carga de animais), encilhar.Inquirir: procurar informações sobre, indagar, in-

vestigar, interrogar.

Intercessão: ato de interceder.Interse(c)ção: ação de se(c)cionar, cortar; ponto em

que se encontram duas linhas ou superfícies.

Inter- (prefixo): entre; preposição latina usada em locuções: inter alia (entre outros), inter pares (entre

iguais).Intra- (prefixo): interior, dentro de.

Judicial: que tem origem no Poder Judiciário ou que perante ele se realiza.

Judiciário: relativo ao direito processual ou à orga-nização da Justiça.

Liberação: ato de liberar, quitação de dívida ou obrigação.

Libertação: ato de libertar ou libertar-se.

Lista: relação, catálogo; var. pop. de listra.Listra: risca de cor diferente num tecido (var. pop.

de lista).

Locador: que dá de aluguel, senhorio, arrendador.Locatário: alugador, inquilino: O locador reajustou o

aluguel sem a concordância do locatário.

Lustre: brilho, glória, fama; abajur.Lustro: quinquênio; polimento.

Magistrado: juiz, desembargador, ministro.Magistral: relativo a mestre (latim: magister); per-

feito, completo; exemplar.

Mandado: garantia constitucional para proteger di-reito individual líquido e certo; ato de mandar; ordem es-crita expedida por autoridade judicial ou administrativa: um mandado de segurança, mandado de prisão.

Mandato: autorização que alguém confere a outrem para praticar atos em seu nome; procuração; delegação: o mandato de um deputado, senador, do Presidente.

Mandante: que manda; aquele que outorga um mandato.

Mandatário: aquele que recebe um mandato, exe-cutor de mandato, representante, procurador.

Mandatório: obrigatório.

Obcecação: ato ou efeito de obcecar, teimosia, ce-gueira.

Obsessão: impertinência, perseguição, ideia fixa.

Ordinal: numeral que indica ordem ou série (pri-meiro, segundo, milésimo, etc.).

Ordinário: comum, frequente, trivial, vulgar.

Original: com caráter próprio; inicial, primordial.Originário: que provém de, oriundo; inicial, primi-

tivo.

Paço: palácio real ou imperial; a corte.Passo: ato de avançar ou recuar um pé para andar;

caminho, etapa.

Pleito: questão em juízo, demanda, litígio, discussão: O pleito por mais escolas na região foi muito bem for-mulado.

Preito: sujeição, respeito, homenagem: Os alunos

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CAPÍTULO 14 - Significação das Palavras

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renderam preito ao antigo reitor.

Preceder: ir ou estar adiante de, anteceder, adian-tar-se.

Proceder: originar-se, derivar, provir; levar a efeito, executar.

Pós- (prefixo): posterior a, que sucede, atrás de, após: pós-moderno, pós-operatório.

Pré- (prefixo): anterior a, que precede, à frente de, antes de: pré-modernista, pré-primário.

Pró (advérbio): em favor de, em defesa de. A maio-ria manifestou-se contra, mas dei meu parecer pró.

Preeminente: que ocupa lugar elevado, nobre, dis-tinto.

Proeminente: alto, saliente, que se alteia acima do que o circunda.

Preposição: ato de prepor, preferência; palavra in-variável que liga constituintes da frase.

Proposição: ato de propor, proposta; máxima, sen-tença; afirmativa, asserção.

Presar: capturar, agarrar, apresar.Prezar: respeitar, estimar muito, acatar.

Prescrever: fixar limites, ordenar de modo explícito, determinar; ficar sem efeito, anular-se: O prazo para en-trada do processo prescreveu há dois meses.

Proscrever: abolir, extinguir, proibir, terminar; desterrar. O uso de várias substâncias psicotrópicas foi proscrito por recente portaria do Ministro.

Prever: ver antecipadamente, profetizar; calcular: A assessoria previu acertadamente o desfecho do caso.

Prover: providenciar, dotar, abastecer, nomear para cargo: O chefe do departamento de pessoal proveu os cargos vacantes.

Provir: originar-se, proceder; resultar: A dúvida pro-vém (Os erros provêm) da falta de leitura.

Prolatar: proferir sentença, promulgar.Protelar: adiar, prorrogar.

Ratificar: validar, confirmar, comprovar.Retificar: corrigir, emendar, alterar: A diretoria ra-

tificou a decisão após o texto ter sido retificado em suas passagens ambíguas.

Recrear: proporcionar recreio, divertir, alegrar.Recriar: criar de novo.

Reincidir: tornar a incidir, recair, repetir.Rescindir: dissolver, invalidar, romper, desfazer:

Como ele reincidiu no erro, o contrato de trabalho foi rescindido.

Remição: ato de remir, resgate, quitação.Remissão: ato de remitir, intermissão, intervalo;

perdão, expiação.

Repressão: ato de reprimir, contenção, impedimen-to, proibição.

Repreensão: ato de repreender, enérgica admoesta-ção, censura, advertência.

Ruço: grisalho, desbotado.Russo: referente à Rússia, nascido naquele país; lín-

gua falada na Rússia.

Sanção: confirmação, aprovação; pena imposta pela lei ou por contrato para punir sua infração.

Sansão: nome de personagem bíblico; certo tipo de guindaste.

Sedento: que tem sede; sequioso (var. p. us.: seden-te).

Cedente: que cede, que dá.

Sobrescritar: endereçar, destinar, dirigir.Subscritar: assinar, subscrever.

Sortir: variar, combinar, misturar.Surtir: causar, originar, produzir (efeito).

Subentender: perceber o que não estava claramen-te exposto; supor.

Subintender: exercer função de subintendente, di-rigir.

Subtender: estender por baixo.

Sustar: interromper, suspender; parar, interromper--se (sustar-se).

Suster: sustentar, manter; fazer parar, deter.

Tacha: pequeno prego; mancha, defeito, pecha.Taxa: espécie de tributo, tarifa.

Tachar: censurar, qualificar, acoimar: tachar alguém (tachá-lo) de subversivo.

Taxar: fixar a taxa de; regular, regrar: taxar merca-dorias.

Tapar: fechar, cobrir, abafar.Tampar: pôr tampa em.

Tenção: intenção, plano (deriv.: tencionar); assunto, tema.

Tensão: estado de tenso, rigidez (deriv.: tensionar); diferencial elétrico.

Tráfego: trânsito de veículos, percurso, transporte.Tráfico: negócio ilícito, comércio, negociação.

Trás: atrás, detrás, em seguida, após (cf. em locu-ções: de trás, por trás).

Traz: 3a pessoa do singular do presente do indicati-vo do verbo trazer.

Vestiário: guarda-roupa; local em que se trocam roupas.

Vestuário: as roupas que se vestem, traje.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Vultoso: de grande vulto, volumoso.Vultuoso (p. us.): atacado de vultuosidade (conges-

tão da face).

Questões Gabaritadas

Questão 1: FGV - AFRE RJ/SEFAZ RJ/2008

Ética e Tributo

No amplo debate sobre as questões tributárias fala-se com freqüência de ética ou moralidade tributária, ainda que não se tenha absoluta clareza quanto à real extensão desse conceito. Nada diferente do que ocorre em relação à acepção da ética em outros domínios da política e da economia. A propósito, Norberto Bobbio, em “Elogio da serenidade e outros escritos morais”, já observara que “nenhuma questão moral, proposta em qualquer campo, encontrou até hoje solução definitiva”.

A despeito de sua natureza relativamente controver-sa, a ética tributária, ao menos conforme admite o senso comum, vincula-se à concepção e à prática de regras justas e razoáveis em matéria tributária. Aponta para questões, não raro conflitantes, que envolvem as limita-ções do poder de tributar, os direitos dos contribuintes, o dever fundamental de pagar impostos, o equilíbrio con-correncial, a prevenção das guerras fiscais, etc. Encerra, portanto, questões concernentes às relações entre o fisco e o contribuinte, entre os contribuintes e entre os fiscos.

No Brasil, o debate sobre ética tributária só recente-mente ganhou vulto em decorrência do aumento da car-ga tributária, da expansão da “indústria de liminares”, do visível aperfeiçoamento da administração fiscal, da estabilidade econômica e da crescente inserção do país na economia globalizada. Na maioria dos países desen-volvidos, com cultura tributária mais amadurecida, esse debate é mais limitado, porque praticamente restrito a discussões sobre a pressão fiscal e a competição fiscal nociva (harmfull tax competition).

Ainda não se enxerga horizonte visível para fixação de padrões éticos no campo tributário brasileiro, porque essa meta demanda uma ampla reestruturação de rela-cionamentos entre os fiscos e os contribuintes. O cidadão brasileiro, ao menos no plano cultural, não inclui o paga-mento de impostos entre os deveres fundamentais. Não causa estranheza o empresário afirmar, sem nenhum sentimento de culpa, que deixou de pagar os impostos porque a “crise” o obrigou a optar entre o recolhimento de impostos e o pagamento aos fornecedores e empre-gados. Dito de outra forma, o pagamento de impostos ainda não é um valor definitivamente incorporado à vida nacional

(...)A evasão tributária é explicável por várias razões.A mais conhecida é o propósito ilícito de auferir van-

tagens em relação aos demais contribuintes.Essa é a razão que socorre o homo oeconomicus, que

pensa em sua conveniência econômica e não reconhece nenhum dever moral de conduta. No seu entender, é líci-to tudo que o beneficia. Entre outras razões explicativas

da evasão, destacam-se: a ignorância frente à matéria tributária, muitas vezes reforçada por uma legislação complexa e ambígua; a impunidade que privilegia os que não pagam impostos; a falta de percepção quanto ao uso do dinheiro público ou sua malversação, em pre-juízo do exercício pleno da cidadania fiscal; a utilização imprópria de recursos judiciais; a existência de uma re-lação desequilibrada nas relações entre o fisco e o con-tribuinte.

Estudos da Secretaria da Receita Federal, com base no recolhimento da CPMF, mostram que um terço dos pagamentos realizados por intermédio de instituições fi-nanceiras foi tributado apenas por aquela contribuição, o que significa dizer que foram objeto de evasão, elisão ou isenção fiscais. Trata-se de percentual elevado, porém bem inferior a uma muito propalada estimativa de sone-gação no Brasil (“para cada real arrecadado correspon-de um real sonegado”).

O combate à evasão fiscal é um dos pilares básicos sobre os quais se assenta a ética tributária. Nada produz mais distorções concorrenciais ou injustiça na arreca-dação de impostos que a evasão fiscal, inclusive quando comparada com outras supostas “imperfeições” do sis-tema tributário, como a incidência em cascata. Ao fim e ao cabo, não é demais lembrar que inexiste igualdade na ilegalidade.

Ao contrário do que alguns propagam, evasão fiscal não é um problema adstrito à administração tributária, a ser debelado pela ação fiscalizadora. A própria con-cepção dos tributos já traz em si os riscos de sonegação. Tributos muito vulneráveis à evasão, especialmente em países sem forte tradição tributária, são altamente per-niciosos, porque sendo a sonegação uma conduta opor-tunista ela inevitavelmente ocorrerá e, em conseqüência, acarretará toda sorte de desequilíbrios no mercado e deficiências no erário.

(...)No âmbito da administração tributária, o enfrenta-

mento da evasão fiscal exige um contínuo aperfeiçoa-mento, que passa, entre recursos, pela aplicação de pro-cedimentos de inteligência fiscal e pelo uso intensivo das novas tecnologias de informação e comunicação. Tudo, entretanto, será inócuo se resultar em impunidade, o que requer celeridade nas execuções fiscais e nos julgamen-tos de recursos e impugnações administrativas, extrema parcimônia na concessão de anistias e remissões, e arti-culação entre órgãos de fiscalização.

Ninguém põe dúvida quanto à legalidade da eli-são fiscal, entendida como um ato ou negócio jurídico destinado a reduzir ou eliminar o ônus tributário, me-diante utilização de “brechas fiscais” (fiscal loopholes), sem ofensa à lei e anteriormente à ocorrência do fato gerador. Não há, portanto, como confundi-la com evasão fiscal, de natureza francamente ilegal. Tampouco pode alguém cogitar de restrições ao legítimo direito de auto-organização do contribuinte. A questão é de outra natu-reza. Deve a legislação brasileira, à semelhança do que ocorre em vários países desenvolvidos, estabelecer uma norma geral antielisão? A prática do planejamento fis-cal não poderá, em certos casos, resultar em ofensa aos princípios constitucionais da igualdade, solidariedade e

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CAPÍTULO 14 - Significação das Palavras

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justiça, favorecendo os que dispõem de mais recursos e mais informações?

A elisão fiscal não poderá assumir um caráter de se-gregação entre os que podem fazer uso dela e os que não podem e, por isso mesmo, acabam, obliquamente, sendo onerados por um inusitado “imposto sobre os tolos”?

As respostas a essas questões não são simples, ade-mais de controversas. A matéria não foi ainda suficien-temente pacificada entre os tributaristas. Entretanto, por mais fortes que sejam os argumentos dos que se opõem a uma norma geral antielisão é inequívoco que a prática do planejamento fiscal fixa um divisor entre contribuin-tes de primeira e segunda classes, em detrimento de um desejado tratamento igualitário.

(...)As isenções complementam o quadro dos institutos

que comprometem a igualdade tributária. Freqüente-mente, elas resultam de pressões exercidas por grupos de interesses, alimentadas por financiamentos de cam-panhas, e têm pouca ou nenhuma fundamentação eco-nômica ou social. No Brasil, não se percebe claramente que a sociedade finda pagando mais impostos justamen-te para compensar os que não pagam em virtude da frui-ção de benefícios fiscais. Esses benefícios, todavia, assim como as despesas, não são órfãos. Removêlos implica uma verdadeira batalha política. É evidente que essa crítica não se aplica a incentivos transitórios e específi-cos para regiões ou pessoas pobres, nem ao ajustamento dos impostos à capacidade econômica dos contribuintes.

(...)A ética tributária guarda relação, também, com a

percepção externa das administrações tributárias. É im-portante que os contribuintes percebam que a política tributária é justa, a administração fiscal é proba, sensí-vel e confiável, e os recursos arrecadados são correta-mente aplicados.

(...)A confiança do contribuinte na administração fiscal

presume, desde logo, a existência de servidores probos - não apenas honestos ou que pareçam honestos, mas sobretudo exemplares. A autoridade que se confere ao servidor fiscal impõe responsabilidade e exemplaridade. A instituição de corregedorias, com autonomia funcio-nal e mandato, é peça indispensável para consecução de padrões de honestidade nas administrações tributárias.

(...)A ética tributária, por último, reclama a observân-

cia de relações de cooperação entre as administrações tributárias, como a troca de informações e, no plano in-ternacional, as convenções para prevenir a bitributação. Militam em direção oposta a esse entendimento a utili-zação de instrumentos de “guerra fiscal” e a constitui-ção de paraísos fiscais. Inúmeros estudos mostram que a guerra fiscal, particularmente no caso brasileiro, em nada aproveitou ao desenvolvimento das regiões mais pobres. Quando muito, serviu para acumulação de ri-quezas de certas elites, não necessariamente residentes nessas regiões. Não nos esqueçamos de que as guerras fiscais são quase tão velhas quanto a pobreza dessas re-giões.

(...)

Robert Wagner, quando prefeito de Nova York, cunhou uma frase que se tornou célebre na literatura tributária: “Os impostos são o preço da civilização; não existem impostos na selva.” No Brasil, a consolidação de uma ética tributária constitui requisito crítico para o desenvolvimento, para a segurança dos investimentos, para o equilíbrio concorrencial e para a justiça fiscal.(Everardo Maciel. www.braudel.org.br)

Assinale a alternativa em que não se encontre um sinônimo para propalada.

a. divulgadab. rebuçadac. espargidad. apregoadae. disseminada

Questão 2: FGV - Adv (SEN)/SEN/2008

Justiça de Qualidade

A instalação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em 2005 sinalizou profundas mudanças no Judiciário, até então apontado como o mais hermético e resisten-te a mudanças entre os três poderes. Foram instituídas normas para proibir o nepotismo nos tribunais e regras para a aplicação do teto remuneratório para coibir os supersalários que recorrentemente escandalizavam a opinião pública.

A correção dos desvios refletiu nova atitude dos ma-gistrados, mais aberta ao diálogo com a sociedade e mais propensa a assimilar construtivamente críticas em relação aos serviços judiciais. Pôs-se fim ao clichê do juiz encastelado em torre de marfim, distante da sociedade.

Tal atitude implicou a busca de maior transparência. Era preciso assegurar ao cidadão amplo acesso a infor-mações sobre o desempenho da Justiça. Essas informa-ções, lamentavelmente, não existiam ou eram imprecisas e defasadas. O Judiciário, na verdade, não se conhecia.

Nesse contexto, a Corregedoria Nacional de Justiça lançou em 2007 o programa Justiça Aberta, um banco de dados com informações na internet (www.cnj.jus.br) atu-alizadas continuamente, que permite o monitoramento da produtividade judicial pelo próprio Poder Judiciário e pela sociedade. É a prestação de contas que faltava.

Esse autoconhecimento é o ponto de partida para que o Judiciário dê continuidade a mudanças que se reflitam, efetivamente, na qualidade da prestação jurisdicional, que, sabemos, é alvo de insatisfação por parte dos juris-dicionados. A principal das reclamações é a morosidade, muitas vezes associada à impunidade ou não-efetivação da Justiça. Mais de 50% das representações que chegam ao CNJ referem-se a esse problema.

É um problema que atinge desde a primeira instân-cia até os tribunais superiores. Nascido na Constituinte que ampliou os direitos e as garantias do cidadão, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) completará 20 anos no dia 7/4 do ano que vem, com aumento de 8.920% no número de processos julgados. No primeiro ano de funcionamen-to, julgou 3.700 processos. Em 2007, 330 mil processos.

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LÍNGUA PORTUGUESA

A progressão geométrica da demanda compromete não só a celeridade, mas a própria missão constitucional do STJ, que é a de uniformizar a interpretação das leis federais.

Chegou-se ao paradoxo em que, por julgar número excessivo de processos, a construção da jurisprudência, que é seu papel maior, ficou em segundo plano. Com uma média anual de 10 mil processos julgados por cada ministro, o complexo ato de julgar corre o risco de se transformar em mero ato mecânico.

Atacar esse mal implica a adoção de um conjunto de ações e iniciativas. A busca da gestão eficiente, certa-mente, é uma delas. A emenda constitucional 19, de 1998, forneceu importante meio de a sociedade exigir a qua-lidade dos serviços prestados pelo Estado, ao introduzir a eficiência como um dos princípios da administração pública. Diagnósticos precisos, planejamento, profissio-nalismo, soluções criativas, racionalização, enfim, todos os requisitos de uma gestão moderna não são, portanto, apenas desejáveis, mas indispensáveis.

Se a Constituinte de 1988 deu ênfase à segurança ju-rídica, particularmente à garantia do contraditório e da ampla defesa, em detrimento da celeridade processual, o que se observa hoje é o clamor da sociedade por uma Justiça mais rápida. A emenda constitucional 45, da re-forma do Judiciário, refletiu esse anseio ao inserir entre os direitos fundamentais a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade da tramitação. É difícil conciliar esses dois princípios antagônicos: celeri-dade x segurança.

A demanda por transparência e por celeridade pro-cessual exige uma Justiça de qualidade. Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas, sim, com múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão mais eficiente, com o aproveitamento racio-nal dos recursos, a capacitação de magistrados e servi-dores e a racionalização de procedimentos, por avanços na informatização do processo, de acordo com os proce-dimentos previstos na Lei 11.419/06, pela reforma pro-cessual e por tantas outras medidas.

Esse é um desafio a ser enfrentado não apenas pelos dirigentes do Judiciário, mas por todos os partícipes da atividade judicial, sejam eles magistrados, membros do Ministério Público, advogados, servidores, promotores. Somente com a mobilização de todos esses atores é que o Judiciário poderá atender à exigência da sociedade de uma Justiça de qualidade, efetiva e em tempo razoável.(Cesar Asfor Rocha. Folha de São Paulo, 8 de setembro de 2008.)

Por transparência, não se pode entender:

a. diafaneidade.b. translucidez.c. cristalinidade.d. perspicuidade.e. crassidade.

Questão 3: FGV - CO (SEN)/SEN/Consultoria e As-sessoramento em Orçamentos/Assessoramento em Or-çamentos/2008

O STF e a Estabilidade das InstituiçõesEm 5 de outubro de 1988, com meridiana clareza, ao

ser outorgada uma nova carta política à nação, o cons-tituinte determinou que seu guardião seria o Supremo Tribunal Federal (artigo 102, caput).

A Constituição, que rege os destinos do Estado demo-crático de Direito, portanto, sedia no pretório excelso seu elemento de estabilização.

Compreende-se, pois, que, entre os constitucionalis-tas, tenha-se por assentado que, no capítulo destinado ao Poder Judiciário em sua competência de atribuições (artigos 92 a 126), caiba aos juízos monocráticos e aos tribunais de segundo grau a missão de administrar a Justiça e, aos tribunais superiores (STF, STJ, TST, TSE e STM), dar estabilidade às instituições, exercendo o papel mais relevante, entre eles, a Suprema Corte.

É exatamente isso o que tem ocorrido, nos últimos tempos, no que diz respeito ao direito de maior impor-tância em uma democracia, que é o direito de defesa, inexistente nos Estados totalitários.

Todos os cidadãos dignos, que constituem a esmaga-dora maioria da nação, são contra a impunidade, a cor-rupção, o peculato. Há de convir, todavia, que, na busca dos fins legítimos de combate à impunidade, não se pode admitir a utilização de meios ilegítimos, risco de se nive-larem os bons e os maus no desrespeito à ordem jurídica e à lei suprema.

Ora, o simples fato de o país ter percebido, estupe-fato, que houve 409.000 interceptações telefônicas au-torizadas pela Justiça, em 2007, seguido de declarações do ministro da Justiça de que todos devem admitir que podem estar sendo grampeados, ou do ministro chefe do serviço de inteligência de que a melhor forma de não ser grampeado é fechar a boca, está a demonstrar a exis-tência de excessos, com a conseqüente violação desse direito, o que se tornou mais claro na operação da Polícia Federal de maior visibilidade (Satiagraha).

Nada mais natural, portanto, que a Suprema Corte, por imposição constitucional, interviesse - como, efeti-vamente, interveio - para recolocar em seus devidos termos o direito de investigar e acusar, assim como o direito de defesa, cabendo ao Poder Judiciário julgar, sem preferências ou preconceitos, as questões que lhe são submetidas.

No instante em que foram diagnosticados abusos reais, a corte máxima, de imediato, deflagrou um sau-dável processo de conscientização de cidadãos e gover-nantes de que tanto os crimes quanto os abusos devem ser coibidos, dando início a processo que desaguará em adequada legislação, necessária ao equilíbrio do conten-cioso, além, naturalmente, à busca da verdade, com a intervenção judiciária, isenta e justa, dentro da lei.

E, por força dessa tomada de consciência, não só o Conselho Nacional de Justiça impôs regras às autoriza-ções judiciais como o Poder Legislativo examina projeto de lei objetivando evitar tais desvios. Essas medidas per-mitirão que as águas, que saíram do leito do rio, para ele voltem, com firmeza e serenidade.

Há de realçar, todavia, nos episódios que levaram, novamente, o país a conviver com o primado do Direito - especialmente com a valorização do direito de defe-

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CAPÍTULO 14 - Significação das Palavras

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sa, garantidor, numa democracia, da certeza de que o cidadão não sofrerá arbítrios -, a figura do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, hoje, indiscutivelmente, um dos maiores constituciona-listas do país, com merecido reconhecimento internacio-nal (é doutor em direito pela Universidade de Münster, na Alemanha, com tese sobre o controle concentrado de constitucionalidade).

Graças à firmeza com que agiu, foi possível não só diagnosticar as violações como deflagrar todo o proces-so que está levando ao aperfeiçoamento das instituições, em que o combate à corrupção, legítimo, deve, todavia, ser realizado dentro da lei.

Conhecendo e admirando o eminente magistrado há quase 30 anos, a firmeza na condução de assuntos polê-micos, na procura das soluções adequadas e jurídicas, seu perfil de admirável jurista e sua preocupação com a “Justiça justa”, tenho a certeza de que não poderia ter sido melhor para o país do que vê-lo dirigir o pretório excelso nesta quadra delicada.

Prova inequívoca da correção de sua atuação é ter contado com o apoio incondicional dos demais ministros, quanto às medidas que tomou, durante a crise.

Parodiando a lenda do moleiro - que não quis ceder suas terras a Frederico da Prússia, dizendo que as de-fenderia, porque “ainda havia juízes em Berlim” -, posso afirmar: há juízes em Brasília, e dos bons!(Ives Gandra da Silva Martins. Folha de São Paulo, 16 de setembro de 2008.)

Por estupefato, não se pode entender:

a. peremptório.b. enleado.c. pávido.d. perplexo.e. atônito.

Questão 4: FGV - AL (SEN)/SEN/Apoio Técni-co ao Processo Legislativo/Processo Legislati-vo/2008

Vinte Anos da Constituição de 1988

A Constituição de 1988, cujos 20 anos de promulga-ção estamos fazendo memória, nasceu - fato pouco per-cebido pela sociedade brasileira - de amplo acordo polí-tico, o intitulado “compromisso com a nação”. Esse pacto, talvez o mais importante de nossa história republicana, ensejou a eleição da chapa Tancredo Neves/José Sarney, por intermédio do Colégio Eleitoral, e tornou possível, de forma pacífica, a passagem do regime autoritário para o Estado democrático de Direito. Como toda obra humana, é evidente, uma constituição tem virtudes e imperfei-ções. As virtudes decorrem do contexto histórico em que são discutidas e votadas. No período 1987/1988, aspirava--se, antes de tudo, à restauração plena das liberdades e garantias individuais e à edificação de uma democracia sem adjetivos.

As imperfeições derivam, observo como constituinte, do afã de tudo regular, conseqüência talvez da crença na onipotência do Estado. Daí a inserção de matérias inas-

similáveis em qualquer Constituição, algumas já corrigi-das, como a fixação dos juros bancários.

Outro aspecto que configura alguns desafios ainda não resolvidos na atual Constituição é a existência de muitos dispositivos a reclamar leis que lhes dêem efi-cácia plena. A propósito, convém recordar que, promul-gado o diploma constitucional, o Ministério da Justiça realizou levantamento de que resultou a publicação do livro “Leis a Elaborar”. Nele, à época, foram relaciona-dos, frise-se, 269 preceitos a exigir regulamentação.

Feitas as ressalvas, não é exagero afirmar que a Constituição de 1988, batizada “Constituição Cidadã” pelo presidente Ulysses Guimarães, ofereceu ao povo brasileiro a mais ampla Carta dos direitos individuais e coletivos e o mais completo conjunto de direitos sociais que o país conheceu.

Os capítulos dos direitos políticos e dos partidos polí-ticos, por sua vez, constituem inovação a merecer encô-mios, pois só de maneira indireta os textos constitucio-nais anteriores tratavam da matéria. O título IV, relativo à organização dos poderes, é denso e o mais completo no que diz respeito ao Poder Legislativo, cujas compe-tências foram substancialmente ampliadas. Ressalve-se, contudo, o alusivo às medidas provisórias, que ampliam a nossa insegurança jurídica por não observarem fre-qüentemente os pressupostos de relevância e urgência.

Com relação ao Poder Judiciário e à especificação das ações essenciais da Justiça, a nossa Constituição também é inovadora, ao discriminar as funções do Ministério Pú-blico, da advocacia da União e da Defensoria Pública e privada. O mais criativo foi, sem dúvida, o estabeleci-mento dos juizados especiais, cíveis e penais, que apro-ximaram a Justiça da população e tornaram mais ágeis as decisões de interesse de maior parcela de brasileiros em questão relevante, como a defesa de seus direitos. A discriminação de rendas entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios caracteriza, com pro-priedade, o que se convencionou chamar de “federalismo compartilhado” ou “federalismo solidário”, cuja prática, todavia, exige leis complementares previstas no pará-grafo único do artigo 23 da Constituição.

Já as finanças públicas se beneficiaram de reconhe-cidos avanços, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a proibição de práticas antigas, como a vin-culação de receita de impostos, a abertura de créditos suplementares ou especiais sem prévia autorização e a instituição de fundos sem o mesmo requisito.

A ordem econômica consagrou princípios vitais: a função social da propriedade, as garantias de livre con-corrência, a defesa do consumidor e do meio ambiente e o tratamento fiscal simplificado para micro, pequenas e médias empresas. A tutela dos direitos sociais, anote-se, está devidamente resguardada, inclusive pelo princípio de proteção das minorias, como crianças e adolescentes, idosos e índios, e o estabelecimento da igualdade étnica. A ampla cobertura da Previdência Social é, indubitavel-mente, um dos maiores programas de proteção social e distribuição de renda de todo o mundo. Cumpre, agora, completar a obra iniciada, que pressupõe a realização das reformas políticas. Sem elas não se assegura solidez às instituições brasileiras indispensáveis ao pleno trave-

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LÍNGUA PORTUGUESA

jamento da democracia.(Marco Maciel. Folha de São Paulo, 5 de outubro de 2008.)

Observe a expressão democracia sem adjeti-vos.

Entendendo a palavra adjetivos como “predi-cado” (em sua acepção semântica), é correto afir-mar que a expressão sem adjetivos poderia ser substituída por:

a. primária.b. predicativa.c. substantiva.d. tautológica.e. estóica.

Questão 5: FGV - AL (SEN)/SEN/Apoio Técnico e Ad-ministrativo/Tradução e Interpretação/2008

Constituição à Brasileira

Vinte anos. Congresso superlotado, emoção quase palpável, o presidente da Constituinte, deputado Ulysses Guimarães, 71, muito à vontade, no auge da glória, ex-pressão de felicidade no rosto altivo, termina vigoroso discurso. De pé, ergue os longos braços para exibir um livro de 292 páginas, capa verde-amarela, 245 artigos e 70 disposições transitórias, que chama de Constituição Cidadã, porque acha que recuperará como cidadãos mi-lhões de brasileiros. “Mudar para vencer! Muda, Brasil!”, grita entusiasmado.

Foram 20 meses de muito poder, palco iluminado, pressão, choques, trabalho extenuante, abertura à par-ticipação popular. Esperava muito da Carta, seu maior feito. E também a Presidência da República.

De outubro a dezembro de 1988, em ambiente nacio-nal de sinistrose e medo de hiperinflação, funcionou o chamado “pacto social”, reunindo governo, empresários, trabalhadores e, no fim, políticos. Espaço de diálogo e negociação. Deu certo. Os entendimentos foram essen-ciais para amenizar o impacto inicial da Constituição.

A convocação da Assembléia Nacional Constituinte ganhara força na reta final da ditadura. Tancredo Neves, candidato a presidente, prometera fazê-lo. Hábil, usava o compromisso para se desvencilhar de questões em-baraçosas. Seu eventual mandato seria de quatro, cinco ou seis anos? “Será o que a Constituinte fixar.” Um dia, na intimidade, perguntei: “Seis anos, doutor Tancredo?”. “Muito”, respondeu. “Quatro?”. “Pouco.” Indispensável, mas também fonte de instabilidade, a Constituinte po-dia quase tudo. Quando foi instalada, fevereiro de 1987, o presidente Sarney me disse que, apesar de tema conjun-tural, a duração de seu mandato ocuparia o centro das atenções. Tinha certeza de que iam politizar o assunto. Coisas da política, do poder e da paixão. Havia forte en-xame de moscas azuis no Congresso Nacional, muitos presidenciáveis. Difícil governar com inflação alta, eco-nomia em baixa e um suprapoder em cima.

No Palácio do Planalto, inesgotável romaria de par-lamentares, parte de nariz empinado, salto 15 ou mais, exalando poder e importância.

A questão do mandato realmente pegou fogo. Em 15/11/1987, um domingo, a Comissão de Sistematização votou quatro anos para Sarney. A terra tremeu no Pla-no Piloto. Final da manhã, telefonema do general Ivan de Souza Mendes, ministro-chefe do SNI. Está ansioso e preocupado. Pede que eu vá depressa ao Palácio da Alvorada, residência presidencial.

Meia hora depois, encontro lá o presidente Sarney, os ministros militares e muitos civis. Dia tenso, perigo-so. Grande atividade, agitação, nervosismo. O presidente ouvia muito e falava pouco. Agüentou firme. Não arre-dou pé do compromisso democrático. Começo da noite, li nota à imprensa, em que ele reafirmava o respeito a todas as decisões que viessem a ser adotadas pela Cons-tituinte. Inclusive eleições em 1988.

No final do processo, acirrada disputa da duração do mandato e do sistema de governo. Deu presidencialismo e cinco anos. Mas a alma parlamentarista ficou, como mostra, por exemplo, o instituto das medidas provisó-rias, inspirado no parlamentarismo italiano. Abundante remessa de matérias polêmicas para a legislação infra-constitucional permitiu aprovar o texto definitivo em 23/9/1988. Conforme pesquisa do jurista Saulo Ramos, precisava de 289 leis de concreção, sendo 41 comple-mentares.

A nova Carta serviu bem ao país? Críticos dizem que é irrealista, rica em contradições e ambigüidades, eco-nomicamente desequilibrada e anacrônica, excessiva em matérias e detalhamentos, mas repleta de lacunas. Que provocou o maior desastre fiscal da história brasi-leira, induzindo a disparada do déficit público, da dívida interna e da carga tributária.

Afirmam que as imperfeições sufocaram o Congres-so. Citam o advento de 56 emendas, 69 leis complemen-tares, além de milhares de propostas de emenda rejeita-das ou em tramitação.

Também exuberante demanda de interpretações ao STF e implacável bombardeio de medidas provisórias.

Aspas para Sarney: “Logo, logo se viu que a Consti-tuição Cidadã criava mais direitos que obrigações, mais despesas que fontes de recursos. Um dos efeitos danosos foi a necessidade de emendá-la continuamente. A cada emenda, o governo se torna refém da parte menos nobre do Congresso.”

Ela fez bem à nação? Politicamente, sim. Completou a transição, é profundamente democrática, assegurou o Estado de Direito. Tem muitas virtudes. A mais abran-gente de todas, trouxe avanços notáveis em campos como o dos direitos e das garantias individuais, liberda-des públicas, meio ambiente, fortalecimento do Minis-tério Público, regras de administração pública, planeja-mento e Orçamento, nas cláusulas pétreas.

Seu coração, feito de democracia, de cidadania e de esperança, não perdeu a identidade.(Ronaldo Costa Couto. Folha de São Paulo, 7 de outubro de 2008.)

Assinale a alternativa em que não se encontre um sinônimo para implacável .

a. inexorávelb. imitigável

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CAPÍTULO 14 - Significação das Palavras

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c. alhanáveld. inclementee. ferrenho

Questão 6: FGV - AL (SEN)/SEN/Apoio Técnico e Ad-ministrativo/Tradução e Interpretação/2008

Constituição à Brasileira

Vinte anos. Congresso superlotado, emoção quase palpável, o presidente da Constituinte, deputado Ulysses Guimarães, 71, muito à vontade, no auge da glória, ex-pressão de felicidade no rosto altivo, termina vigoroso discurso. De pé, ergue os longos braços para exibir um livro de 292 páginas, capa verde-amarela, 245 artigos e 70 disposições transitórias, que chama de Constituição Cidadã, porque acha que recuperará como cidadãos mi-lhões de brasileiros. “Mudar para vencer! Muda, Brasil!”, grita entusiasmado.

Foram 20 meses de muito poder, palco iluminado, pressão, choques, trabalho extenuante, abertura à par-ticipação popular. Esperava muito da Carta, seu maior feito. E também a Presidência da República.

De outubro a dezembro de 1988, em ambiente nacio-nal de sinistrose e medo de hiperinflação, funcionou o chamado “pacto social”, reunindo governo, empresários, trabalhadores e, no fim, políticos. Espaço de diálogo e negociação. Deu certo. Os entendimentos foram essen-ciais para amenizar o impacto inicial da Constituição.

A convocação da Assembléia Nacional Constituinte ganhara força na reta final da ditadura. Tancredo Neves, candidato a presidente, prometera fazê-lo. Hábil, usava o compromisso para se desvencilhar de questões em-baraçosas. Seu eventual mandato seria de quatro, cinco ou seis anos? “Será o que a Constituinte fixar.” Um dia, na intimidade, perguntei: “Seis anos, doutor Tancredo?”. “Muito”, respondeu. “Quatro?”. “Pouco.” Indispensável, mas também fonte de instabilidade, a Constituinte po-dia quase tudo. Quando foi instalada, fevereiro de 1987, o presidente Sarney me disse que, apesar de tema conjun-tural, a duração de seu mandato ocuparia o centro das atenções. Tinha certeza de que iam politizar o assunto. Coisas da política, do poder e da paixão. Havia forte en-xame de moscas azuis no Congresso Nacional, muitos presidenciáveis. Difícil governar com inflação alta, eco-nomia em baixa e um suprapoder em cima.

No Palácio do Planalto, inesgotável romaria de par-lamentares, parte de nariz empinado, salto 15 ou mais, exalando poder e importância.

A questão do mandato realmente pegou fogo. Em 15/11/1987, um domingo, a Comissão de Sistematização votou quatro anos para Sarney. A terra tremeu no Pla-no Piloto. Final da manhã, telefonema do general Ivan de Souza Mendes, ministro-chefe do SNI. Está ansioso e preocupado. Pede que eu vá depressa ao Palácio da Alvorada, residência presidencial.

Meia hora depois, encontro lá o presidente Sarney, os ministros militares e muitos civis. Dia tenso, perigo-so. Grande atividade, agitação, nervosismo. O presidente ouvia muito e falava pouco. Agüentou firme. Não arre-dou pé do compromisso democrático. Começo da noite,

li nota à imprensa, em que ele reafirmava o respeito a todas as decisões que viessem a ser adotadas pela Cons-tituinte. Inclusive eleições em 1988.

No final do processo, acirrada disputa da duração do mandato e do sistema de governo. Deu presidencialismo e cinco anos. Mas a alma parlamentarista ficou, como mostra, por exemplo, o instituto das medidas provisó-rias, inspirado no parlamentarismo italiano. Abundante remessa de matérias polêmicas para a legislação infra-constitucional permitiu aprovar o texto definitivo em 23/9/1988. Conforme pesquisa do jurista Saulo Ramos, precisava de 289 leis de concreção, sendo 41 comple-mentares.

A nova Carta serviu bem ao país? Críticos dizem que é irrealista, rica em contradições e ambigüidades, eco-nomicamente desequilibrada e anacrônica, excessiva em matérias e detalhamentos, mas repleta de lacunas. Que provocou o maior desastre fiscal da história brasi-leira, induzindo a disparada do déficit público, da dívida interna e da carga tributária.

Afirmam que as imperfeições sufocaram o Congres-so. Citam o advento de 56 emendas, 69 leis complemen-tares, além de milhares de propostas de emenda rejeita-das ou em tramitação.

Também exuberante demanda de interpretações ao STF e implacável bombardeio de medidas provisórias.

Aspas para Sarney: “Logo, logo se viu que a Consti-tuição Cidadã criava mais direitos que obrigações, mais despesas que fontes de recursos. Um dos efeitos danosos foi a necessidade de emendá-la continuamente. A cada emenda, o governo se torna refém da parte menos nobre do Congresso.”

Ela fez bem à nação? Politicamente, sim. Completou a transição, é profundamente democrática, assegurou o Estado de Direito. Tem muitas virtudes. A mais abran-gente de todas, trouxe avanços notáveis em campos como o dos direitos e das garantias individuais, liberda-des públicas, meio ambiente, fortalecimento do Minis-tério Público, regras de administração pública, planeja-mento e Orçamento, nas cláusulas pétreas.

Seu coração, feito de democracia, de cidadania e de esperança, não perdeu a identidade.(Ronaldo Costa Couto. Folha de São Paulo, 7 de outubro de 2008.)

Por concreção, só não se pode entender:

a. concretização.b. volatilização.c. substancialização.d. materialização.e. solidificação.

Questão 7: FGV - ARE (AP)/SEAD AP/2010

Corrupção, Ética e Transformação Social

Em toda História do Brasil, talvez nunca tenhamos visto um momento em que notícias de corrupção tenham sido tão banais nos meios de comunicação, e tão discu-tidas por grande parte da população.Em qualquer lugar (mesmo que seja um ônibus, por exemplo), sempre há

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LÍNGUA PORTUGUESA

alguém falando sobre a crise na saúde, a crise na educa-ção e, inclusive, a crise ética na política brasileira.

Contudo, é preciso notar também que, muitas vezes, enquanto cidadãos, nós mesmos raramente decidimos fazer alguma coisa pela transformação da realidade - isso, quando fazemos algo. Certo comodismo nos toma de assalto e reveste toda a nossa fala de uma moral va-zia, estéril, que se reduz à crítica que não busca alterar a realidade. Afinal de contas, em época de eleições, como a que estamos prestes a vivenciar, nós notamos nas pro-pagandas políticas dos partidos a presença dos mesmos políticos e das mesmas propostas políticas, as mesmas já prometidas nas eleições anteriores, e que jamais foram executadas. Logicamente há as exceções de certos go-vernantes que fazem por onde efetivar suas promessas, mas esses, infelizmente, continuam sendo uma minoria em todo o Brasil.

Numa outra perspectiva, é interessante perceber também quão contraditória consiste ser a distância entre o que nós criticamos em nossos políticos e as ações que nós reproduzimos em nosso cotidiano. De uma forma ou de outra, reproduzimos a corrupção que nós percebemos na administração pública nacional quando empregamos o chamado jeitinho brasileiro, em que o peso de um so-brenome ou o peso da influência do status social passa a ser um dos elementos determinantes para a obtenção de certos fins. É nesse sentido que podemos apontar aqui um grave problema social brasileiro, uma das principais bases para se buscar o fim da corrupção política no Bra-sil: a existência de uma ética baseada em uma falta de ética. Como poderemos superar essa incongruência?

Com certeza, a Educação pode ser a saída ideal. Mas tem de ser uma Educação voltada para desenvolver nas crianças, nos jovens e até mesmo nos universitários - in-dependentemente de frequentarem instituições públicas ou privadas - uma preocupação para com o bem público, isto é, para com a sociedade. Uma Educação que os leve a superar uma concepção de mundo utilitarista, segundo a qual toda sociedade humana não passa de um somató-rio de indivíduos e seus interesses pessoais, que tão bem se acomoda ao jeitinho brasileiro, será o primeiro pas-so para se desenvolver uma sociedade mais justa, uma sociedade em que a preocupação com o público, com o coletivo, será a forma ideal para buscar a felicidade in-dividual, que tanto preocupa certos conservadores.

Para tanto, sabemos que é preciso não uma “educa-ção política”, mas sim uma educação politizada. Uma educação que reconheça que a solução para a corrupção centra-se em conceber a política não apenas como um instrumento para se alcançar um determinado fim, con-solidando-se, portanto, numa mera razão instrumental. Uma educação na qual a própria política, a partir do momento em que buscar ser de fato um meio para se alcançar o bem de todos - como ao que se propõe o nosso modelo democrático -, vai estruturar uma ética que loca-lizará no comodismo e no jeitinho brasileiro as raízes de nosso analfabetismo político, substituindo-os por outras formas de ação social ao longo da construção de uma cultura cívica diferente.(adaptado de MOREIRA, Moisés S. In www.mundojovem.com.br:)

“Como poderemos superar essa incongruên-cia?”

Assinale a alternativa que não tem significa-ção semelhante à do termo sublinhado:

a. Inconveniência.b. Incompatibilidade.c. Indolência.d. Impropriedade.e. Inadequação.

Questão 8: FGV - FRE (AP)/SEAD AP/2010

O Jeitinho Brasileiro e o Homem Cordial

O jeitinho caracteriza-se como ferramenta típica de indivíduos de pouca influência social. Em nada se rela-ciona com um sentimento revolucionário, pois aqui não há o ânimo de se mudar o status quo. O que se busca é obter um rápido favor para si, às escondidas e sem chamar a atenção; por isso, o jeitinho pode ser também definido como “molejo”, “jogo de cintura”, habilidade de se “dar bem” em uma situação “apertada”.

Sérgio Buarque de Holanda, em O Homem Cordial, fala sobre o brasileiro e uma característica presente no seu modo de ser: a cordialidade. Porém, cordial, ao con-trário do que muitas pessoas pensam, vem da palavra latina cor, cordis, que significa coração. Portanto, o ho-mem cordial não é uma pessoa gentil, mas aquele que age movido pela emoção no lugar da razão, não vê dis-tinção entre o privado e o público, detesta formalidades, põe de lado a ética e a civilidade.

Em termos antropológicos, o jeitinho pode ser atri-buído a um suposto caráter emocional do brasileiro, descrito como “o homem cordial” pelo antropólogo. No livroRaízes do Brasil, esse autor afirma que o indivíduo brasileiro teria desenvolvido uma histórica propensão à informalidade. Deve-se isso ao fato de as instituições brasileiras terem sido concebidas de forma coercitiva e unilateral, não havendo diálogo entre governantes e governados, mas apenas a imposição de uma lei e de uma ordem consideradas artificiais, quando não incon-venientes aos interesses das elites políticas e econômicas de então. Daí a grande tendência fratricida observada na época do Brasil Império, que é bem ilustrada pelos episódios conhecidos como Guerra dos Farrapos e Con-federação do Equador.

Na vida cotidiana, tornava-se comum ignorar as leis em favor das amizades. Desmoralizadas, incapazes de se impor, as leis não tinham tanto valor quanto, por exem-plo, a palavra de um “bom” amigo. Além disso, o fato de afastar as leis e seus castigos típicos era uma prova de boa-vontade e um gesto de confiança, o que favore-cia boas relações de comércio e tráfico de influência. De acordo com testemunhos de comerciantes holandeses, era impossível fazer negócio com um brasileiro antes de fazer amizade com ele. Um adágio da época dizia que “aos inimigos, as leis; aos amigos, tudo”. A informalidade era - e ainda é - uma forma de se preservar o indivíduo.

Sérgio Buarque avisa, no entanto, que esta “cordiali-dade” não deve ser entendida como caráter pacífico. O

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CAPÍTULO 14 - Significação das Palavras

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brasileiro é capaz de guerrear e até mesmo destruir; no entanto, suas razões animosas serão sempre cordiais, ou seja, emocionais.(In: www.wikipedia.org - com adaptações.)

Deve-se isso ao fato de as instituições brasileiras te-rem sido concebidas de forma coercitiva e unilateral.

Tem significação oposta à do termo sublinhado o vo-cábulo:

a. licenciosa.b. tirana.c. normativa.d. proibitiva.e. repressora.

Questão 9: FGV - AFRE RJ/SEFAZ RJ/2011

Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica No Brasil, embora exista desde 1988 o permissivo

constitucional para responsabilização penal das pesso-as jurídicas em casos de crimes ambientais (artigo 225, parágrafo 3º), é certo que a adoção, na prática, dessa possibilidade vem se dando de forma bastante tímida, muito em razão das inúmeras deficiências de técnica le-gislativa encontradas na Lei 9.605, de 1998, que a tornam quase que inaplicável neste âmbito.

A partir de uma perspectiva que tem como ponto de partida os debates travados no âmbito doutrinário na-cional, insuflados pelos também acalorados debates em plano internacional sobre o tema e pela crescente acei-tação da possibilidade da responsabilização penal da pessoa jurídica em legislações de países de importância central na atividade econômica globalizada, é possível vislumbrar que, em breve, discussões sobre a ampliação legal do rol das possibilidades desse tipo de responsabi-lização penal ganhem cada vez mais espaço no Brasil.

É certo que a mudança do enfoque sobre o tema, no âmbito das empresas - principalmente, as transnacio-nais -, decorrerá também de ajustamentos de postura administrativa decorrentes da adoção de critérios de responsabilização penal da pessoa jurídica em seus pa-íses de origem. Tais mudanças, inevitavelmente, terão que abranger as práticas administrativas de suas congê-neres espalhadas pelo mundo, a fim de evitar respingos de responsabilização em sua matriz.

Na Espanha, por exemplo, a recentíssima reforma do Código Penal - que atende diretivas da União Europeia sobre o tema - trouxe, no artigo 31 bis, não só a possibili-dade de responsabilização penal da pessoa jurídica (por delitos que sejam cometidos no exercício de suas ativi-dades sociais, ou por conta, nome, ou em proveito delas), mas também estabelece regras de como essa responsa-bilização será aferida nos casos concretos (ela será apli-cável [...], em função da inoperância de controles empre-sariais, sobre atividades desempenhadas pelas pessoas físicas que as dirigem ou que agem em seu nome). A vigência na nova norma penal já trouxe efeitos práticos no cotidiano acadêmico e empresarial, pois abundam, naquele país, ciclos de debates acerca dos instrumentos

de controle da administração empresarial, promovidos por empresas que pretendem implementar, o quanto antes, práticas administrativas voltadas à prevenção de qualquer tipo de responsabilidade penal.

Dessa realidade legal e da tendência político-crimi-nal que dela se pode inferir, ganham importância, no espectro de preocupação não só das empresas estran-geiras situadas no Brasil, mas também das próprias em-presas nacionais, as práticas de criminal compliance.

Tem-se, grosso modo, por compliance a submissão ou a obediência a diversas obrigações impostas às empre-sas privadas, por meio da implementação de políticas e procedimentos gerenciais adequados, com a finalidade de detectar e gerir os riscos da atividade da empresa.

Na atualidade, o direito penal tem assumido uma função muito próxima do direito administrativo, isto é, vêm-se incriminando, cada vez mais, os descumprimen-tos das normas regulatórias estatais, como forma de reforçar a necessidade de prevenção de riscos a bens juridicamente tutelados. Muitas vezes, o mero descum-primento doloso dessas normas e diretivas administra-tivas estatais pode conduzir à responsabilização penal de funcionários ou dirigentes da empresa, ou mesmo à própria responsabilização da pessoa jurídica, quando houver previsão legal para tanto.

Assim sendo, criminal compliance pode ser compre-endido como prática sistemática de controles internos com vistas a dar cumprimento às normas e deveres ín-sitos a cada atividade econômica, objetivando prevenir possibilidades de responsabilização penal decorrente da prática dos atos normais de gestão empresarial.

No Brasil, por exemplo, existem regras de criminal compliance previstas na Lei dos Crimes de Lavagem de Dinheiro - Lei 9.613, de 3 de março de 1998 - que sujeitam as pessoas físicas e jurídicas que tenham como ativida-de principal ou acessória a captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros, compra e venda de moeda estrangeira ou ouro ou títulos ou valores mobiliá-rios, à obrigação de comunicar aos órgãos oficiais sobre as operações tidas como “suspeitas”, sob pena de serem responsabilizadas penal e administrativamente.

Porém, sofrendo o Brasil os influxos de modelos le-gislativos estrangeiros, assim como estando as matrizes das empresas transnacionais que aqui operam sujeitas às normas de seus países de origem, não tardará para que as práticas que envolvem o criminal compliance sejam estendidas a diversos outros segmentos da eco-nomia. Trata-se, portanto, de um assunto de relevante interesse para as empresas nacionais e estrangeiras que atuam no Brasil, bem como para os profissionais espe-cializados na área criminal, que atuarão cada vez mais veementemente na prevenção dos riscos da empresa. (...)(Leandro Sarcedo e Jonathan Ariel Raicher. In: Valor Econômico. 29/03/2011 - com adaptações)

Por ínsitos, NÃO se pode entender

a. inerentes.b. peculiares.c. típicos.d. adventícios.

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LÍNGUA PORTUGUESA

e. característicos.

Questão 10: FGV - AssT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2013

A Educação no Trânsito

A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos números de acidentes, servin-do ao mesmo tempo como instrumento de educação e conscientização. Campanhas de mobilização pelo uso de cinto de segurança, das práticas positivas na direção, da não utilização de bebidas alcoólicas ao dirigir, do uso da faixa de pedestres, entre outras, são comprovadamen-te eficientes. É crescente a preocupação com o ensino dos princípios básicos do trânsito desde a infância e ele pode acontecer no espaço escolar, com aulas específicas, ou também nos ambientes especialmente desenvolvidos para o público infantil nos departamentos de trânsito. Com a chegada do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), em 1998, os condutores imprudentes passaram a fre-quentar aulas de reciclagem, com o propósito de reedu-cação.

Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há muito mais a fazer. A expe-riência mundial mostra que as campanhas para alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessi-dade de obedecer regras básicas de trânsito, não são su-ficientes para frear veículos em alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda a persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um exemplo de casamento bemsucedi-do entre comunicação de massa e fiscalização. Um con-junto de ações foi responsável por significativa queda no número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O gover-no local, a partir da década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de ve-locidade e foi implementado o respeito às faixas de pe-destres. Essas providências, associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília - de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652 em 1995 para 444 em 2002.

Foi um processo polêmico. O governo foi acusado de estar encabeçando uma indústria de multas,devido ao grande número de notificações aplicadas. Reclamações à parte, o saldo das ações se apresentou bastante positi-vo. Recentemente as estatísticas mostram que o proble-ma voltou a se agravar. O número de vítimas fatais de acidentes no trânsito passou de 444 em 2002 para 512 em 2003. Pesquisas do DETRAN apontam que um dos principais motivos desse aumento é o uso de álcool por motoristas.(Pedro Ivo Alcântara. www.ipea.gov.br)

Assinale a alternativa em que a indicação de um sinônimo adequado para a palavra sublinha-da está incorreta.

a. “A comunicação é uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos números de aci-dentes...” / diária.

b. “O número de vítimas fatais de acidentes no trânsito...” / graves.

c. “...ajuda a persuadir condutores e transeun-tes...” / pedestres.

d. “...adotou uma série de medidas preventi-vas...” / acautelatórias.

e. “Foi um processo polêmico.” / controverso.

Gabarito1-B 2-E 3-A 4-C 5-C

6-B 7-A 8-A 9-D 10-B

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MATEMÁTICAPROFESSOR

Altevir Rossi

Formado em Matemática pela Universidade Est a-

dual do Oest e do Paraná – UNIOESTE. Especialist a em

Ensino da Matemática pela Universidade Paranaense

– UNIPAR. Mest rando em Educação pela Universidade

Est adual do Oest e do Paraná – UNIOESTE Professor de

Matemática, Matemática Financeira, Est atíst ica e Ra-

ciocínio Lógico, atua desde 1998 em cursos preparató-

rios para concursos e pré-vest ibulares.

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SUMÁRIO

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SUMÁRIO

1. CONJUNTOS NUMÉRICOS: OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS, FRACIONÁRIOS E DECIMAIS. FRAÇÕES ORDINÁRIAS E DECIMAIS .................................................................................................................................................................... 81

Conjunto dos Números Naturais (ℕ) ...................................................................................................................................................................................................81Mínimo Múltiplo Comum (mmc) ......................................................................................................................................................................................................... 82Máximo Divisor Comum (mdc) ............................................................................................................................................................................................................ 83Conjunto dos Números Inteiros (ℤ) .................................................................................................................................................................................................... 83Conjunto dos Números Racionais (ℚ) ................................................................................................................................................................................................ 85Frações ........................................................................................................................................................................................................................................................... 86Conjunto dos Números Racionais (ℚ) ................................................................................................................................................................................................ 89Conjunto dos Números Irracionais (ℚ’ ou 𝕀) ...................................................................................................................................................................................90Conjunto dos números reais (ℝ) ...........................................................................................................................................................................................................91Questões Gabaritadas ...............................................................................................................................................................................................................................91

2. SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS, PROGRESSÃO ARITMÉTICA E PROGRESSÃO GEOMÉTRICA .................................96Sequências Numéricas ............................................................................................................................................................................................................................ 96Progressão Aritmética (PA) .................................................................................................................................................................................................................... 96Progressão Geométrica (PG) .................................................................................................................................................................................................................. 96Fórmula da Soma dos Termos da PG Finita .................................................................................................................................................................................... 97Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................. 97

3. RAZÃO, PROPORÇÃO, GRANDEZAS PROPORCIONAIS E REGRA DE TRÊS ............................................................. 101Razão e proporção ....................................................................................................................................................................................................................................101Grandezas Diretamente Proporcionais e Grandezas Inversamente Proporcionais ..................................................................................................... 102Regra de Três ............................................................................................................................................................................................................................................. 102Questões Gabaritadas ............................................................................................................................................................................................................................ 103

4. PORCENTAGEM, JUROS SIMPLES E COMPOSTOS ...............................................................................................................106Porcentagem...............................................................................................................................................................................................................................................106Questões Gabaritadas ............................................................................................................................................................................................................................106Juros............................................................................................................................................................................................................................................................... 108Questões Gabaritadas ............................................................................................................................................................................................................................ 108

5. CAPITALIZAÇÃO, MONTANTE E DESCONTOS .......................................................................................................................109Capitalização Simples x Capitalização Composta ...................................................................................................................................................................... 109Desconto Simples .....................................................................................................................................................................................................................................110Desconto Composto .................................................................................................................................................................................................................................. 111

6. EQUAÇÕES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU ..................................................................................... 112Equações do 1º grau .................................................................................................................................................................................................................................112Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................113Sistemas de Equações do 1º Grau .......................................................................................................................................................................................................113Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................113Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................115

7. GRANDEZAS E UNIDADES DE MEDIDA ................................................................................................................................... 115Tipos de Grandezas Físicas .................................................................................................................................................................................................................115Medidas de Tempo ....................................................................................................................................................................................................................................116Sistema Monetário....................................................................................................................................................................................................................................116Questões Gabaritadas .............................................................................................................................................................................................................................117Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo ...................................................................................................................................................................119

8.GEOMETRIA PLANA ...........................................................................................................................................................................120Conceitos Iniciais ..................................................................................................................................................................................................................................... 120Ângulos .........................................................................................................................................................................................................................................................121Alguns Ângulos Notáveis .......................................................................................................................................................................................................................121Polígonos ...................................................................................................................................................................................................................................................... 123Polígonos Regulares ................................................................................................................................................................................................................................ 123Triângulos ................................................................................................................................................................................................................................................... 123Quadriláteros ............................................................................................................................................................................................................................................. 124Triângulo Retângulo ............................................................................................................................................................................................................................... 126Questões Gabaritadas ............................................................................................................................................................................................................................ 127Perímetro dos Quadriláteros ............................................................................................................................................................................................................... 127Polígonos Regulares ................................................................................................................................................................................................................................ 128

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionáriose Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

81

1. CONJUNTOS NUMÉRICOS: OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS, FRACIONÁRIOS E DECIMAIS. FRAÇÕES ORDINÁRIAS E DECIMAIS

A organização dos conceit os matemáticos passou por várias mudanças, até ch egar na forma que hoje est u-damos. A concepção dos conjuntos numéricos recebeu maior rigor em sua const rução com Georg Cantor, que pesquisou a respeit o do número infi nit o. Cantor iniciou diversos est udos sobre os conjuntos numéricos, const i-tuindo, assim, a teoria dos conjuntos.

A const rução de todos os conjuntos numéricos que hoje possuímos parte de números inteiros usados apenas para contar (números naturais) até os números comple-xos que possuem vast a aplicabilidade nas engenharias, nas produções químicas, entre outras áreas.

Podemos afi rmar que um conjunto é uma coleção de objetos, números, enfi m, elementos com caract eríst icas semelhantes.

Sendo assim, os conjuntos numéricos são compre-endidos como os conjuntos dos números que possuem caract eríst icas semelhantes.

Vamos est udar os seguintes conjuntos numéricos:

Conjunto dos números Naturais (ℕ);Conjunto dos números Inteiros (ℤ);Conjunto dos números Racionais (ℚ);Conjunto dos números Irracionais (∥);Conjunto dos números Reais (ℝ);

Conjunto dos Números Naturais (ℕ)

ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5,...}

Um subconjunto importante de N é o conjuntoℕ* = {1, 2, 3, 4, 5,...}(o símbolo * exclui o zero do conjunto)

Podemos considerar o conjunto dos números naturais ordenados sobre uma reta, como most ra o gráfi co abaixo:

Operações em ℕ

Dados a, b, c, n ∊ ℕ, temos:

Adiçãoa + b = c

Exemplo: 2 + 3 = 5

Subtração (com a > b)a – b = c

Exemplo: 7 – 4 = 3

Multiplicaçãoa . b = c

Exemplo: 3 . 5 = 15

Divisão (com a múltiplo de b)a : b = c

Exemplo: 12 : 4 = 3

Potenciação

Exemplo: 35=3∙3∙3∙3∙3=243

Particularmente, a2 lê-se “a ao quadrado” e a3 lê-se “a ao cubo”.

Radiciação

Particularmente, lê-se “raiz quadrada de a” e, tendo resultado exato, a é ch amado quadrado perfeit o. Por exemplo, 49 é um quadrado perfeit o, pois

Analogamente, lê-se “raiz cúbica de a” e, tendo resultado exato, a é ch amado cubo perfeit o. Por exemplo, 27 é um cubo perfeit o, pois

Propriedades em ℕ

Associativa da adiçãoSendo a, b, c ∊ ℕ(a + b) + c = a + (b + c)

Associativa da multiplicaçãoSendo a, b, c ∊ ℕ(a . b) . c = a . (b . c)

Comutativa da adiçãoSendo a, b ∊ ℕa + b = b + a

Comutativa da multiplicaçãoSendo a, b ∊ℕa . b = b . a

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82

MATEMÁTICA

Elemento neutro da adiçãoSendo a ∊ ℕa + 0 = 0 + a = a

Elemento neutro da multiplicaçãoSendo a ∊ ℕa . 1 = 1 . a = a

Distributiva da multiplicação em relação à adição

Sendo a, b, c ∊ ℕa . (b + c) = a . b + a . c

Fechamento da adiçãoA soma de dois números naturais é sempre igual a

um número natural.

Fechamento da multiplicaçãoO produto de dois números naturais é sempre igual a

um número natural.

Números Pares e Números Ímpares

Um número natural p é dito par se p = 2.n, com n ∊ ℕ. São números pares: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...

Um número natural i é dito ímpar se i = 2.n + 1, com n ∊ ℕ. São números ímpares: 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...

Resolução de Expressões Numéricas

Para resolver uma expressão numérica, devemos eli-minar os sinais de pontuação, respeitando a ordem:

• eliminar parêntesis: ( )• eliminar colchetes: [ ]• eliminar chaves: { }

Resolvendo as operações de acordo com a ordem de prioridade:

• resolver potenciações e radiciações• resolver multiplicações e divisões• resolver adições e subtrações.

Como exemplo, vamos resolver a expressão numé-rica:

Números Primos

Chamamos de primo o número que possui dois e so-mente dois divisores: 1 e ele próprio.

Assim, são números primos:2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, ...

Observe que:

• 1 não é primo, pois tem apenas um divisor.• 0 não é primo, pois tem infinitos divisores.• 2 é o único número par e primo ao mesmo

tempo.

Números Compostos

Chamamos de compostos os números que possuem mais de dois divisores.

Assim, são compostos os números:4, 6, 8, 9, 10, 12, 14, 15, 16, 18, ...

Note que:O número 1 não nem primo, nem composto.O número 0 também não é nem primo, nem com-

posto.

Decomposição de um Número em Fatores Primos

Para decompor um número em fatores primos, segui-mos o algoritmo abaixo, dividindo o número dado pelo seu menor divisor primo, repetindo o procedimento da mesma maneira com cada quociente obtido, até obter o quociente 1.

Por exemplo, decompondo o número 72, temos

Analogamente, decompondo o número 6000, temos

Mínimo Múltiplo Comum (mmc)

O mmc entre dois ou mais números é o menor dos múltiplos comuns entre os múltiplos dos números dados, excluíndo o zero.

Por exemplo, consideremos os números 6 e 8. Temos:

Múltiplos de 6:M(6) = {0, 6,12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, ...}

Múltiplos de 8:M(8) = {0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, ...}

Podemos observar que os números 0, 24, 48, ... são múltiplos comuns do 6 e do 8. Daí, o mínimo múltiplo comum entre 6 e 8 é o número 24.

Escreve-se mmc (6, 8) = 24.Para obter rapidamente o mmc entre dois ou mais

números dados, basta decompor esses números em fato-res primos, simultaneamente. O mmc será o produto dos fatores primos resultantes dessa decomposição.

Por exemplo, vamos obter o mmc (6, 8):

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionáriose Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

83

Vamos agora obter o mmc (12, 15, 40):

Máximo Divisor Comum (mdc)

O MDC entre dois ou mais números é o maior dos divisores comuns entre os divisores dos números dados.

Por exemplo, consideremos os números 18 e 24. Te-mos:

Divisores de 18:D(18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}

Divisores de 24:D(24) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}

Observe que os números 1, 2, 3 e 6 são divisores tanto do 18 quanto do 24. Daí, o máximo divisor comum entre 18 e 24 é o número 6.

Escreve-se MDC (18, 24) = 6.Para obter rapidamente o MDC entre dois ou mais

números dados, faz-se a decomposição em fatores pri-mos de cada número dado, separadamente. O MDC será o produto dos fatores primos que se repentes em todas as decomposições, tomados com o menor expoente.

Por exemplo, vamos obter o MDC (18, 24):

Vamos agora calcular o MDC (168,180):

Importante: Se o MDC entre dois

números for igual a 1, esses números são

ch amados primos entre si.

Conjunto dos Números Inteiros (ℤ)

ℤ = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}

Note que o conjunto ℕ é subconjunto de ℤ, ist o é, ℕ ⊂ ℤ.

Temos também outros subconjuntos de ℤ:

ℤ * = ℤ - {0}(lembre-se que o * exclui o zero do conjunto)

ℤ + = {0,1,2,3,4,5,...}(conjunto dos inteiros não negativos)

ℤ - = {0,-1,-2,-3,-4,-5,...}(conjunto dos inteiros não posit ivos)

Observe ainda que ℤ + = ℕ.

Podemos considerar os números inteiros ordenados sobre uma reta, conforme most ra o gráfi co abaixo:

Ao observar a reta numerada notamos que a ordem que os números inteiros obedecem é crescente da es-querda para a direit a. Baseando-se ainda na reta nu-merada podemos afi rmar que todos os números inteiros possuem um e somente um antecessor e também um e somente um sucessor.

Ordem e Simetria no Conjunto ℤ

O sucessor de um número inteiro é o número que est á imediatamente à sua direit a na reta (em ℤ) e o ante-cessor de um número inteiro é o número que est á ime-diatamente à sua esquerda na reta (em ℤ). Por exemplo:

• 7 é sucessor de 6 e 6 é antecessor de 7.• –3 é antecessor de –2 e –2 é sucessor de –3.• –5 é sucessor de –6 e –6 é antecessor de –5.

Todo número inteiro (z), exceto o zero, possui um ele-mento denominado simétrico ou opost o (-z) e ele é carac-terizado pelo fato geométrico que tanto z como -z est ão à mesma dist ância do 0 (zero), que é considerado a ori-gem, na reta que representa o conjunto ℤ. Por exemplo:

• O opost o de ganhar é perder, logo o opost o de +4 é –4.

• O opost o de perder é ganhar, logo o opost o de –5 é 5.

Módulo de um Número Inteiro

O módulo ou valor absoluto de um número inteiro é defi nido como sendo o maior valor (máximo) entre esse número e seu opost o. É denotado pelo uso de duas barras verticais | |. Por exemplo:

|0| = 0|3| = 3|-7| = 7

Mais precisamente, podemos escrever

Geometricamente, o módulo de um número intei-ro corresponde à dist ância dest e número até a origem (zero) na reta numerada.

Operações em ℤ

AdiçãoPara melhor entendimento dest a operação, associa-

remos aos números inteiros posit ivos a ideia de ganhar (ter) e aos números inteiros negativos a ideia de perder (dever). Por exemplo:

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84

MATEMÁTICA

• (+3) + (+4) = (+7)ganhar 3 + ganhar 4 = ganhar 7

• (–3) + (–4) = (–7)perder 3 + perder 4 = perder 7

• (+8) + (–5) = (+3)ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3

• (–8) + (+5) = (–3)perder 8 + ganhar 5 = perder 3

• –3 + 3 = 0• 6 + 3 = 9• –1 + 5 = 4

Propriedades da adição em ℤ

Fech amentoO conjunto ℤ é fech ado para a adição, ist o é, a soma

de dois números inteiros é sempre um número inteiro.

AssociativaPara todos a, b, c em ℤ:a + ( b + c ) = ( a + b ) + cPor exemplo,2 + ( 3 + 7 ) = ( 2 + 3 ) + 7

ComutativaPara todos a, b em ℤ:a + b = b + aPor exemplo,3 + 7 = 7 + 3

Elemento neutroExist e 0 em ℤ, que adicionado a cada z em ℤ, propor-

ciona o próprio z, ist o é:z + 0 = zPor exemplo,7 + 0 = 7

Elemento opost oPara todo z em ℤ, exist e (–z) em ℤ, tal quez + (–z) = 0Por exemplo,9 + (–9) = 0

Multiplicação em ℤ

Para multiplicar números inteiros, deve-se proceder da forma usual, respeit ando a regra dos sinais.

Regra dos sinaisSinais iguais, resultado posit ivo:(+).(+) = (+)(–).(–) = (+)Sinais diferentes, resultado negativo:(+).(–) = (–)(–).(+) = (–)

Propriedades da multiplicação em ℤ

Fech amentoO conjunto ℤ é fech ado para a multiplicação, ist o é, o

produto de dois números inteiros é sempre um número inteiro.

AssociativaPara todos a, b, c em ℤ:a x ( b x c ) = ( a x b ) x cPor exemplo,2 x ( 3 x 7 ) = ( 2 x 3 ) x 7

ComutativaPara todos a, b em ℤ:a x b = b x aPor exemplo,3 x 7 = 7 x 3

Elemento neutroExist e 1 em ℤ, que multiplicado por todo z em ℤ, pro-

porciona o próprio z, ist o é:z x 1 = zPor exemplo,5 x 1 = 5

Elemento inversoPara todo inteiro z diferente de zero, exist e um inver-

so z-1 = 1/z em ℤ, tal quez x z-1 = z x (1/z) = 1Por exemplo,9 x 9-1 = 9 x (1/9) = 1

Dist ributivaPara todos a, b, c em ℤ:a x ( b + c ) = ( a x b ) + ( a x c )Por exemplo,3 x ( 4 + 5 ) = ( 3 x 4 ) + ( 3 x 5 )

Potenciação em ℤ

Da mesma forma que em ℕ, a potência an do número inteiro a, é defi nida como um produto de n fatores iguais à a. O número a é denominado base e o número n é o expoente. Assim,

(a é multiplicado por a, n vezes)

Exemplos: 25 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 32 (-2)3 = (-2) x (-2) x (-2) = -8 (-5)2 = (-5) x (-5) = 25 (+5)2 = (+5) x (+5) = 25

Com os exemplos acima, podemos observar que a potência de todo número inteiro elevado a um expoente par é um número posit ivo e a potência de todo número inteiro elevado a um expoente ímpar é um número que conserva o seu sinal.

Quando o expoente é n = 2, a potência a² pode ser lida como “a elevado ao quadrado” e quando o expoente é n = 3, a potência a³ pode ser lida como: “a elevado ao cubo”.

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionáriose Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

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Propriedades da Potenciação em ℤ

Sejam a, b ∊ ℤ, e n, m ∊ ℕ. Temos:

Multiplicação de potências de mesma basean . am = an + m

Divisão de potências de mesma basean : am = an-m

Potência de potência(am)n=am∙n

Importante: (am)n ≠ amn

Potência de um produto(a .b)n = an.bn

Potência de um quociente

Expoente nuloa0 = 1 (a ≠ 0)

Base nula0n = 0 (n ≠ 0)

Base 11n = 1

Expoente negativo

Radiciação em ℤ

Sejam a e b ∊ ℤ e n ∊ ℕ. Temos:

Observações:Se a > 0, então exist e a raiz índice n de a.Não exist e resultado para a raiz índice 0 de 0, ist o é,

Se a < 0 e n par, então a raiz não é um número real.Se a < 0 e n ímpar, então a raiz exist e e será negativa.

Propriedades da Radiciação

Sejam a, b ∊ℤ, e n, m ∊ ℕ. Respeit ando a defi nição e as observações anteriores, temos:

Raiz de um Produto

Raiz de um quociente

Raiz de raiz

Raiz de potência

Conjunto dos Números Racionais (ℚ)

Os números racionais são todos aqueles que po-dem ser colocados na forma de fração (com numerador e denominador inteiros). Ou seja, o conjunto dos números racionais é a união do conjunto dos números inteiros com as frações posit ivas e negativas.

Exemplos:

Note que todo número inteiro é racional, como mos-tra o exemplo a seguir:

Assim, podemos escrever:

É importante considerar a representação decimal de um número racional que se obtém dividindo a por b.

Exemplos referentes aos decimais exatos ou fi nit os:

Exemplos referentes aos decimais periódicos ou infi nit os com repetição periódica:

Todo decimal exato ou periódico pode ser repre-sentada na forma de número racional.

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86

MATEMÁTICA

Frações

Se dividirmos uma unidade em partes iguais e to-marmos algumas dessas partes, poderemos representar essa operação por uma fração. Por exemplo, vamos con-siderar a fi gura abaixo:

A fi gura foi dividida em três partes iguais, das quais tomamos duas. Esse fato pode ser representado pela fra-ção

(Lemos “dois terços”)

O número que fi ca embaixo é ch amado denomina-dor e indica em quantas partes o inteiro foi dividido.

O número que fi ca em cima é ch amado numera-dor e indica quantas partes iguais foram consideradas do inteiro.

Leit ura e Classifi cações das Frações

Numa fração, lê-se, em primeiro lugar, o numerador e, em seguida, o denominador.

a. Quando o denominador é um número natu-ral entre 2 e 9, a sua leit ura é feit a, por exemplo, do seguinte modo:

b. Quando o denominador é 10, 100, 1000 ou outra potência de 10, a sua leit ura é feit a usando--se as palavras décimo(s), centésimo(s) ou milési-mo(s), etc. Por exemplo,

c. Quando o denominador é maior que 10 e não é potência de 10, lê-se o número acompanha-do da palavra “avos”. Por exemplo,

Frações Ordinárias e Frações Decimais

As frações cujos denominadores são os números 10, 100, 1000 ou outras potências de 10 são ch amadas fra-ções decimais. As demais são ch amadas frações ordiná-rias. As frações

são exemplos de frações decimais, enquanto

são exemplos de frações ordinárias.

Frações Próprias

São as frações cujo numerador é menor que o deno-minador. Elas representam partes menores do que um inteiro. Por exemplo,

Frações Impróprias

São as frações cujo numerador é maior ou igual ao denominador. Elas representam inteiros ou partes maio-res do que um inteiro. Por exemplo,

Frações Aparentes

São as frações cujo numerador é um múltiplo do de-nominador, ist o é, o numerador é divisível pelo denomi-nador. Elas sempre representam inteiros. Por exemplo,

Observe que toda fração aparente é também impró-pria, mas nem toda fração imprópria é aparente.

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionáriose Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

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Frações Equivalentes (Classe de Equivalência)

Duas ou mais frações são equivalentes, quando re-presentam a mesma quantidade, porém são representa-das por números diferentes. Por exemplo, observe que as frações

representam a mesma quantidade, porém, seus ter-mos são números diferentes. Então, dizemos que elas são frações equivalentes.

Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou dividir o numerador por mesmo número diferente de zero. Por exemplo,

O conjunto infi nit o de todas as frações equivalentes a uma certa fração dada é ch amado classe de equivalência dessa fração. Por exemplo, a classe de equivalência da fração 1/2 é o conjunto

Números Mist os

Os números mist os são representados por uma parte inteira e uma fração própria. A fi gura abaixo, por exem-plo, representa 1 inteiro e

Escrevemos e lemos “um inteiro e um meio”.

Observe que todo número mist o pode ser escrit o como um fração imprópria.

Para transformar um número mist o em fração imprópria, multiplicamos a parte inteira pelo denomi-nador e somamos o resultado com o numerador, preser-vando o denominador. Por exemplo, para transformar

em fração imprópria, fazemos 2 . 5 + 3 = 13 para obter o numerador, e preservamos o denominador. Assim,

Analogamente,

Para transformar uma fração imprópria em número mist o, bast a lembrar que toda fração é uma divisão. Então, procedemos fazendo a divisão do nume-rador pelo denominador. A parte inteira será o quociente inteiro dessa divisão. A fração própria terá como nume-rador o rest o e como denominador o divisor da operação. Por exemplo, para transformar a fração imprópria

e temos

Simplifi cação de Frações

Para simplifi car frações devemos dividir o numera-dor e o denominador, por um mesmo número inteiro di-ferente de zero.

Quando não for mais possível efetuar as divisões a fração est ará simplifi cada, e então é ch amada de fração irredutível.

Por exemplo,

Observe que a fração não pode ser mais simplifi -cada. Portanto, ela é uma fração irredutível.

Observe ainda que em uma fração irredutível, o nu-merador e o denominador são números primos entre si.

Redução de Fações ao Mesmo Denominador

Reduzir duas ou mais frações ao mesmo denomina-dor signifi ca obter frações equivalentes às apresentadas e que tenham todas o mesmo número para denominador. Por exemplo, as frações 1/2, 2/3 e 3/4 são equivalentes a 6/12, 8/12 e 9/12 respect ivamente.

Para reduzirmos duas ou mais frações ao mesmo de-nominador, seguimos os seguintes passos:

01. Calcula-se o mmc dos denominadores das frações. Est e será o novo denominador.

02. Divide-se o mmc encontrado pelo deno-minador e multiplica-se pelo numerador de cada fração dada. O produto encontrado é o novo nu-merador.

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88

MATEMÁTICA

Note que esse processo fornece rapidamente frações equivalentes às originais, porém com denominadores iguais.

Exemplo:Reduzir ao menor denominador comum as frações

Solução:01. mmc (2, 4, 6) = 1202.

Assim, a solução é dada pelas frações

que são respect ivamente equivalentes à

Compararação de Frações

Comparar duas frações signifi ca est abelecer uma re-lação de igualdade ou desigualdade entre elas. Temos dois casos:

a. Frações de denominadores iguais.Se duas frações tem denominadores iguais a maior

será aquela que tiver maior numerador. Por exemplo,

b. Frações com denominadores diferentes.Nesse caso, reduzimos ao mesmo denominador e de-

pois comparamos, como no primeiro caso.Por exemplo, vamos comparar as frações 4/5 e 4/3 .

Reduzindo as das ao mesmo denominador, temos as fra-ções equivalentes 12/15 e 20/15, respect ivamente. Com-parando essas últimas, temos que

de onde concluímos que

Adição e Subtração de Frações

A soma ou diferença de duas frações é outra fração,

obtida a partir do est udo dos seguintes “casos”:

01. Frações com denominadores iguais.Adicionam-se ou subtraem-se os numeradores e re-

pete-se o denominador.Exemplos:

02. Frações com denominadores diferentesReduzem-se as frações ao mesmo denominador atra-

vés do mmc e procede-se como no 1º caso.Exemplos:

03. Números Mist osPrimeiramente transformam-se os números mist os

em frações impróprias e, em seguida, procede-se como nos primeiros casos.

Exemplo:

Observe que, quando for conveniente, devemos sim-plifi car as respost as e extrair a parte inteira.

Multiplicação de Frações

Para multiplicar duas ou mais frações, devemos mul-tiplicar os numeradores entre si e multiplicar os deno-minadores entre si.

Numa multiplicação de frações, é possível simplifi car os fatores comuns ao numerador e ao denominador, an-tes de fazer a multiplicação.

Exemplos:

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionáriose Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

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Divisão de Frações

Para dividir duas frações, conserva-se a primeira e multiplica-se pelo inverso da segunda.

Exemplo:

Potenciação de Frações

Para calcular a potência de uma fração, eleva-se o numerador e o denominador ao expoente dado.

Exemplo:

Radiciação de Frações

Para extrair a raiz de uma fração, extrai-se a raiz do numerador e do denominador.

Exemplo:

Conjunto dos Números Racionais (ℚ)

Números Decimais

No conjunto dos números racionais dest aca-se um subconjunto representado por frações cujo denominador é uma potência de 10, ch amadas de frações decimais. São exemplos de frações decimais

entre infi nit as outras.Sempre que for possível representar um número ra-

cional por uma fração decimal diz-se que esse número é decimal. Assim, o conjunto dos números decimais é um subconjunto dos números racionais.

Escrevendo as frações de nosso exemplo anterior na forma de fração decimal, temos:

Escrevendo essas frações na forma de número deci-mal, temos:

Veja outros exemplos:

Observe que a vírgula muda da direit a para a esquer-da, e a quantidade de casas deslocadas é a mesma quan-tidade de zeros do denominador.

Adição e Subtração de Números Decimais

Para resolver operações de adição e subtração, mon-tamos o algorítmo da operação deixando vírgula em bai-xo de vírgula, e somando (ou diminuindo) as unidades de mesma ordem.

Exemplos:a. 12 + 0,582 + 3,749

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90

MATEMÁTICA

b. 35,2 – 8,47

Multiplicação de Números Decimais

Para multiplicar dois números decimais, procedemos a multiplicação como se fossem números inteiros (des-considerar as vírgulas). No resultado, separamos a partir da direit a, tantas casas decimais quantos forem os alga-rismos decimais dos números multiplicados.

Exemplo:a. 4,57 x 2,8

Divisão de Números Decimais

Para dividir dois números decimais, igualamos as ca-sas decimais entre o dividento e o divisor, desconsidera-mos as vírgulas e procemos a divisão entre dois números inteiros.

Exemplos:a. 3:4

b. 8,1:2

Antes de iniciar a divisão, igualamos as casas deci-mais e daí ignoramos as vírgulas para depois fazer a divisão propriamente dit a. Assim,

8,1 : 2 = 8,1 : 2,0 = 81 : 20

Note que os exemplos anteriores nos most ram que para transformar uma fração em número decimal bast a dividir o numerador pelo denominador.

Conjunto dos Números Irracionais (ℚ’ ou 𝕀)

Os números irracionais são decimais infi nit os não periódicos, ou seja, os números que não podem ser es-crit o na forma de fração (divisão de dois inteiros). Como exemplo de números irracionais, temos todas as raízes não exatas, como:

Um número irracional bast ante conhecido é o núme-ro pi:

Operações entre Racionais e Irracionais

As quatro operações fundamentais, quando realiza-das entre um número racional e outro irracional, resul-tam geralmente em um número irracional. As únicas ca-sos em que isso não ocorre acontecem na multiplicação e na divisão podendo, nesses casos, ocorrer resultado ra-cional, se, e somente se, o zero for fator da multiplicação ou o numerador da divisão.

São irracionais, por exemplo, os números:

Operações entre Irracionais

As quatro operações fundamentais, quando reali-zadas entre números irracionais, podem resultar tanto em números racionais quanto em irracionais. Observe alguns exemplos:

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionáriose Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

91

Conjunto dos números reais (ℝ)

Dados os conjuntos dos números racionais (Q) e dos irracionais (𝕀), defi nimos o conjunto dos números reais como:

ℝ= ℚ∪ 𝕀

O diagrama abaixo most ra a relação entre os conjun-tos numéricos:

Observe que os números naturais, inteiros, racionais e irracionais são todos números reais. Como subconjun-tos importantes de ℝ temos:

ℝ* = conjunto dos números reais sem o zero.ℝ+ = conjunto dos números reais não negativosℝ- = conjunto dos números reais não posit ivos

Observação: entre dois números

inteiros exist em infi nit os números reais.

Por exemplo, entre os números 1 e 2

exist em infi nit os números reais: 1,01 ; 1,001

; 1,0001 ; 1,1 ; 1,2 ; 1,5 ; 1,99 ; 1,999 ; 1,9999 ...

Entre os números 5 e 6 exist em infi ni-

tos números reais: 5,01 ; 5,02 ; 5,05 ; 5,1 ;

5,2 ; 5,5 ; 5,99 ; 5,999 ; 5,9999 ...

Representação Geométrica de um Número Real

Chamamos de eixo real ou reta real, a reta orientada cujos pontos são associados a números reais. Cada ponto dessa reta corresponde a um único número real e, reci-procamente, cada número real corresponde a um único ponto dessa reta.

Intervalos

Frequentemente usamos alguns subconjuntos do

conjunto dos números reais ch amados intervalos. Os in-tervalos podem ser escrit os de três maneiras:

01. Notação de conjuntoPor exemplo: {x∊ℝ / 3≤x<7}

02. Representação gráfi ca

A “bolinha” ch eia ou pintada (●) na extremidade de um intervalo signifi ca que o número associado a essa extremidade pertence ao intervalo, e a “bolinha” vazia ou sem pintar (○) indica que o número associado a essa extremidade não pertence ao intervalo.

03. Notação de intervaloSeguindo o mesmo exemplo: [3 ; 7[O colch ete voltado para o número (para dentro) sig-

nifi ca que esse número pertence ao intervalo – o interva-lo é fech ado nessa extremidade. O colch ete não voltado para o número (para fora) indica que esse número não pertence ao intervalo – intervalo aberto nessa extremi-dade.

Quest ões Gabarit adas

01. CESPE - AJ TRE ES/TRE ESCom relação a problemas arit méticos e matri-

ciais, o próximo it em apresenta uma sit uação hi-potética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Se em um município que tem 2.500 eleit ores, a votação dura 10 horas, cada seção eleit oral possui apenas uma urna, todos os eleit ores votam e cada eleit or leva 1 minuto e meio para votar, então, nesse município serão necessárias, no mínimo, 7 seções eleit orais.

( ) CERTO ( ) ERRADO

CESPE - AJ TRE ES/TRE ES

Internet: <www.tse.gov > (com adaptações).

Com base na tabela acima, referente às elei-ções de 2010, que apresenta a quantidade de can-didatos para os cargos de presidente da Repú-blica, governador de est ado, senador, deputado federal e deputado est adual/dist rit al, bem como a quantidade de candidatos considerados aptos pela just iça eleit oral e o total de eleit os para cada cargo pretendido, julgue o it em a seguir.

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92

MATEMÁTICA

A quantidade de candidatos a deputado fede-ral, estadual ou distrital é superior a 100 vezes a quantidade de candidatos ao Senado.

( ) CERTO ( ) ERRADO

TEXTO PARA AS QUESTÕES 3 A 5.Na campanha eleitoral de determinado muni-

cípio, seis candidatos a prefeito participarão de um debate televisivo. Na primeira etapa, o media-dor fará duas perguntas a cada candidato; na se-gunda, cada candidato fará uma pergunta a cada um dos outros adversários; e, na terceira etapa, o mediador selecionará aleatoriamente dois candi-datos e o primeiro formulará uma pergunta para o segundo responder. Acerca dessa situação, jul-gue os itens seguintes.

3. CESPE - TJ TRE RJ/TRE RJNa terceira etapa do debate serão feitas mais

perguntas que na primeira etapa.

( ) CERTO ( ) ERRADO

4. CESPE - TJ TRE RJ/TRE RJMenos de 10 perguntas serão feitas na primei-

ra etapa do debate.

( ) CERTO ( ) ERRADO

5. CESPE - TJ TRE RJ/TRE RJMais de 20 perguntas serão feitas na segunda

etapa do debate.

( ) CERTO ( ) ERRADO

TEXTO PARA AS QUESTÕES 6 E 7.Para cada subconjunto A de Ω = {1, 2, 3, 4, 5,

6, 7, 8, 9, 10}, defina P(A) como o produto dos ele-mentos de A e adote a convenção P(Ø) = 1. Com base nessa situação, julgue os itens a seguir.

6. CESPE - AJ TRE RJ/TRE RJSe A = {1, 3, 4, 6}, então P(A) = 72.

( ) CERTO ( ) ERRADO

7. CESPE - AJ TRE RJ/TRE RJSe A ⊂ Ω e se algum elemento de A é um nú-

mero ímpar, então P(A) será, necessariamente, um número ímpar.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Considere o quadro abaixo para responder as questões 8 e 9.

CETRO - Of Transp (TJ RS)José da Silva foi ao caixa eletrônico para re-

tirar um extrato, porém houve um problema na hora da impressão e não apareceu seu saldo total. Assinale a alternativa que apresenta o saldo de José no dia 6 de junho.

a. R$472,15.b. R$485,10.c. R$497,25.d. R$500,10.e. R$501,15.

9. CETRO - Of Transp (TJ RS)Se José tivesse pagado o condomínio no dia 2

de junho, o saldo de sua conta no dia 3 de junho seria igual a

a. R$62,35.b. R$80,35.c. R$242,35.d. R$421,35.e. R$612,35.

10. CETRO - Of Transp (TJ RS)Assinale a alternativa que apresenta o número

que dividido por 13 dá quociente 584 e resto 5.

a. 7.462.b. 7.468.c. 7.592.d. 7.595.e. 7.597.

11. CETRO - Of Transp (TJ RS)O colégio ABC oferece supletivo de 2ª a 6ª feira

das 18h30min às 22h. Verificando a tabela, pode--se afirmar que o total de horas do mês de junho foi

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionáriose Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

93

a. 60.b. 65.c. 70.d. 75.e. 80.

12. FGV - AuxJ II (TJ AM)Um pequeno mercado do interior vende ovos

em embalagens de 7 ovos para ficar de acordo com sua propaganda: “Coma um ovo por dia em todos os dias da semana”. Certa semana, o dono do mer-cado comprou 8 dúzias de ovos e fez a transferên-cia deles para as suas embalagens de 7 ovos. No final dessa operação:

a. sobrou 1 ovo.b. sobraram 2 ovos.c. sobraram 3 ovos.d. sobraram 4 ovos.e. sobraram 5 ovos.

13. FGV - AuxJ II (TJ AM)Três caixas contêm lápis. A primeira contém

18 lápis, a segunda contém 25 lápis e a terceira contém 29. O menor número de lápis que devem ser transferidos entre as caixas para que, no fi-nal, as três caixas contenham o mesmo número de lápis é:

a. 6.b. 7.c. 8.d. 9.e. 10.

14. FCC - TJ (TJ PE)Eram 22 horas e em uma festa estavam 243

mulheres e 448 homens. Verificou-se que, con-tinuadamente a cada nove minutos, metade dos homens ainda presentes na festa ia embora. Tam-bém se verificou que, continuadamente a cada 15 minutos, a terça parte das mulheres ainda pre-sentes na festa ia embora. Desta forma, após a de-bandada das 22 horas e 45 minutos, a diferença entre o número de mulheres e do número de ho-mens é

a. 14.b. 28.c. 36.d. 44.e. 58.

15: FGV - TJ (TJ RO)Em uma sala de arquivos há armários dispos-

tos em ordem e designados pelas letras A, B, C, ... . Cada armário tem 5 gavetas numeradas de 1 a 5 e cada gaveta contém 12 pastas numeradas de 01 a 12. Cada pasta é identificada por um símbolo que indica o armário, a gaveta e a pasta em si. Por exemplo, o símbolo B307 indica a pasta 07 da gaveta 03 do armário B. Certo dia Celso recebeu a tarefa de conferir, em ordem, os conteúdos de todas as pastas, desde a pasta C310 até a pasta E202.

O número de pastas que Celso vai conferir é:

a. 77;b. 88;c. 92;d. 101;e. 112.

16: CESPE - AJ TRE ES/TRE ES

Internet: <www.tse.gov > (com adaptações).

Com base na tabela acima, referente às elei-ções de 2010, que apresenta a quantidade de can-didatos para os cargos de presidente da Repú-blica, governador de estado, senador, deputado federal e deputado estadual/distrital, bem como a quantidade de candidatos considerados aptos pela justiça eleitoral e o total de eleitos para cada cargo pretendido, julgue o item a seguir.

Sabe-se que o Senado Federal é composto de 81 senadores. Então é correto concluir que 2323 dos membros dessa Casa foram eleitos em 2010.

( ) CERTO ( ) ERRADO

TEXTO PARA AS QUESTÕES 17 A 19.Ao iniciar uma sessão plenária na câmara mu-

nicipal de uma pequena cidade, apenas 1/4 dos assentos destinados aos vereadores foram ocupa-dos. Com a chegada do vereador Veron, 1/3 dos assentos passaram a ficar ocupados.

17: CESPE - TJ TRE RJNessa situação hipotética, é correto afirmar

que menos de cinco assentos estavam ocupados quando o vereador Veron chegou à câmara mu-nicipal.

( ) CERTO ( ) ERRADO

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94

MATEMÁTICA

18. CESPE - TJ TRE RJNessa situação hipotética, é correto afirmar

que os assentos destinados aos vereadores serão todos ocupados somente após a chegada de mais nove vereadores.

( ) CERTO ( ) ERRADO

19: CESPE - TJ TRE RJNessa situação hipotética, é correto afirmar

que há mais de 15 assentos destinados aos verea-dores no plenário da câmara.

( ) CERTO ( ) ERRADO

20. CETRO - Of Transp (TJ RS)Em uma receita de bolo, é pedido para que se

coloque 3/4 de xícara de margarina na cobertura e 1/2 xícara de margarina na massa. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta o total de margarina utilizada para fazer esse bolo.

a. 4/6 de xícara.b. 1 xícara.c. 1/3 de xícara.d. 1,5 xícara.e. 5/4 de xícara.

21. CETRO - Of Transp (TJ RS)Três quintos de um grupo de jovens são moças.

Do grupo de moças, 1313 gosta de novela. Se no grupo tivessem 300 jovens, é correto afirmar que o número de moças que gosta de novela seria

a. 60.b. 90.c. 120.d. 180.e. 200.

22. FCC – 2016 - TRT - 14ª Região (RO e AC)Carlos presta serviço de assistência técnica de

computadores em empresas. Ele cobra R$ 12,00 para ir até o local, mais R$ 25,00 por hora de tra-balho até resolver o problema (também são co-bradas as frações de horas trabalhadas). Em um desses serviços, Carlos resolveu o problema e co-brou do cliente R$ 168,25, o que permite concluir que ele trabalhou nesse serviço

a. 5 horas e 45 minutos.b. 6 horas e 15 minutos.c. 6 horas e 25 minutos.d. 5 horas e 25 minutos.e. 5 horas e 15 minutos.

23. VUNESP – 2016 – MPE-SPNo aeroporto de uma pequena cidade chegam

aviões de três companhias aéreas. Os aviões da companhia A chegam a cada 20 minutos, da com-panhia B a cada 30 minutos e da companhia C

a cada 44 minutos. Em um domingo, às 7 horas, chegaram aviões das três companhias ao mesmo tempo, situação que voltará a se repetir, nesse mesmo dia, às

a. 16h 30min.b. 17h 30min.c. 18h 30min.d. 17 horas.e. 18 horas.

24. CETRO - TJ TRT12Na reta real da figura abaixo estão representa-

dos os números 0; a; 1; b e 2:

O ponto P correspondente ao número a – b en-contra-se

a. à direita de 2.b. entre 0 e 1.c. entre 1 e 2.d. à esquerda de 0.e. entre a e b.

25. CETRO - TJ TRT12Considere os conjuntos:ℕ, dos números naturais.ℤ, dos números inteiros.ℚ, dos números racionais.ℝ, dos números reais.Assinale a alternativa correta.

a. a, b ∊ ℕtemos a - b ∊ ℕb. Existe um elemento em ℤ que é menor que

qualquer número inteiroc.ℕ ⊂ ℤ⊂ ℚ ⊂ ℝd. a ∊ ℤ, b ∊ ℤ e b ≠ 0 ⇒ a/b ∊ Ze. A equação 3x - 1 = 0 não tem solução em ℚ

26. FCC - TJ TRT12Considere uma lista de trinta números for-

mada pelos dez primeiros múltiplos naturais dos números 5, 10 e 15. Descarte dessa lista todos os números que aparecem mais de uma vez. Depois dos descartes, a quantidade de números que per-manecem na lista é igual a

a. 15.b. 10.c. 9.d. 11.e. 8.

27. FCC - TJ TRT12Sistematicamente, dois funcionários de uma

empresa cumprem horas-extras: um, a cada 15 dias, e o outro, a cada 12 dias, inclusive aos sá-bados, domingos ou feriados. Se em 15 de outu-bro de 2010 ambos cumpriram horas-extras, uma

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CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionáriose Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

95

outra provável coincidência de horários das suas horas-extras ocorrerá em

a. 9 de dezembro de 2010.b. 15 de dezembro de 2010.c. 14 de janeiro de 2011.d. 12 de fevereiro de 2011.e. 12 de março 2011.

28. FCC - TJ TRT12Sejam x e y números inteiros e positivos tais

que a fração x/y seja irredutível, ou seja, o máxi-mo divisor comum de x e y é 1. Se

então x + y é igual a

a. 53.b. 35.c. 26.d. 17.e. 8.

29. FCC - TJ TRT12Um viajante percorreu 420 km. Desse percur-

so, 3/4 ele fez de trem, e o restante de carro e de bicicleta. Se o percurso feito por ele de carro cor-respondeu a 4/15 do percurso feito de trem, en-tão, o viajante percorreu, em km, de bicicleta

a. 63.b. 21.c. 15.d. 14.e. 49.

30. FCC - TJ TRT12No aniversário de Clarice, seu avô queria dar

parte de R$ 1.400,00 de presente para ela. Ele pro-pôs as seguintes opções: ou Clarice escolhia 2/5 dos 3/4 dos 1.400,00 reais ou escolhia 4/5 dos 3/7 dos 1.400,00 reais. Ao escolher a opção na qual ganharia mais dinheiro Clarice receberia a mais do que na outra opção a quantia, em reais, de

a. 60,00.b. 420,00.c. 45,00.d. 125,00.e. 900,00.

31. FCC - TJ TRT11Considere a adição abaixo, entre números do

sistema de numeração decimal, em que símbolos iguais indicam um mesmo algarismo e símbolos diferentes indicam algarismos diferentes.

Nessas condições, a multiplicação é igual a

TEXTO PARA AS QUESTÕES 32 E 33Considere que foram gastos R$ 1.563,00 para

abastecer com café e açúcar a copa de um escritó-rio de advocacia. Sabendo-se que cada pacote de 500 g de café custou R$ 5,85 e que cada pacote de 5 kg de açúcar custou R$ 4,25 e ainda que as quantidades de pacotes de açúcar e de pacotes de café estão, nessa ordem, na proporção 2/3, julgue os itens seguintes.

32. CESPE – 2005 – TRT16O máximo divisor comum entre os números

que representam as quantidades de pacotes de café e de açúcar é superior a 50.

( ) CERTO ( ) ERRADO

33. CESPE – 2005 – TRT16O mínimo múltiplo comum entre os números

que representam as quantidades de pacotes de café e de açúcar é inferior a 300.

( ) CERTO ( ) ERRADO

34. No almoxarifado de certa repartição públi-ca há três lotes de pastas iguais: o primeiro com 60, o segundo com 105 e o terceiro com 135 pas-tas. Um funcionário deve empilhá-las, colocando cada lote de modo que, ao final de seu trabalho, ele tenha obtido pilhas com igual quantidades de pastas. Nestas condições, o menor número de pi-lhas que ele obterá é:

a. 10 b. 15c. 20 d. 60e. 120

35. A tabela abaixo apresenta os múltiplos po-sitivos de 3 dispostos segundo determinado pa-drão:

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96

MATEMÁTICA

Caso esse padrão seja mantido indefinidamente, com certeza o número 462 pertencerá à

a. 1ª colunab. 2ª colunac. 3ª colunad. 4ª colunae. 5ª coluna

Gabarito1. Certo 2. Errado 3. Errado 4. Errado 5. Certo

6. Certo 7. Errado 8. B 9. A 10. E

11. C 12. E 13. A 14. E 15.D

16. Certo 17. Certo 18. Errado 19. Errado 20. E

21. A 22. B 23. E 24. D 25. C

26. B 27. D 28. A 29. B 30. A

31. E 32. C 33. E 34. C 35. D

2. SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS, PROGRESSÃO ARITMÉTICA E PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

Sequências Numéricas

São exemplos de sequências numéricas:

Números Pares

(0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...)

Números Ímpares(1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...)

Números Triangulares(1, 3, 6, 10, 15, 21, 28, ...)

Números Quadrados (Quadrados Perfeitos)(1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, ...)

Sequência de Fibonacci(1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, ...)

Progressão Aritmética (PA)

É uma sequência de números reais onde cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior mais uma cons-tante (chamada razão).

Para calcularmos a razão de uma PA efetuamos a di-ferença entre um termo qualquer e seu anterior.Termo Geral de uma PA

Para calcularmos qualquer termo de uma PA usamos a fórmula do termo geral:

an = representa o termo procurado

a1 = representa o primeiro termo da PA

n = representa o número de termosr = representa a razão da PA

Principais Propriedades

1ª) Sendo a, b, c três termos consecutivos de uma PA, dizemos que o termo b, central entre eles, é a média arit-mética dos outros dois.

2ª) Numa PA finita, a soma de dois termos equidistan-tes dos extremos é igual à soma dos extremos.

Fórmula da Soma dos Termos da PA

Sn = representa a soma dos termos da PA

a1 = representa o primeiro termo da PA

an = representa o último termo a ser somado da PAn = representa o número de termos somados da PA

Progressão Geométrica (PG)

Uma Progressão Geométrica é uma sequência de números reais onde cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior multiplicado por uma constante (cha-mada razão).

Fórmula do Termo Geral da PG

an = representa o termo procurado

a1 = representa o primeiro termo da PG

q = representa a razão da PGn = representa o número de termos

Principais Propriedades1ª) Se três números quaisquer x, y, z são termos con-

secutivos de uma P.G, então o termo central é média ge-ométrica dos outros dois.

2ª) Numa PG finita, o produto de dois termos equi-distantes dos extremos é igual ao produto dos termos extremos.

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CAPÍTULO 02 - Sequências Numéricas, Progressão Aritmética e Progressão Geométrica

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Fórmula da Soma dos Termos da PG Finita

Sn = representa a soma dos termos da PG

a1 = representa o primeiro termo da PG

an = representa o último termo a ser somado da PG

q = representa a razão da PG

Fórmula da Soma dos Termos da PG Infinita Convergente

S∞ = representa a soma dos infinitos termos da PG convergente

a1 = representa o primeiro termo da PG

q = representa a razão da PG

Questões Comentadas

(CESPE - 2012 – PRF)

CRIANÇA A

Idade (em anos completos) 0 1 2 3

Peso (em kg) 3,3 10,1 13,0 15,5

Estatura (em cm) 50 70 86 98

CRIANÇA B

Idade (em anos completos) 0 1 2 3

Peso (em kg) 3,9 10,6 13,4 -

Considerando as tabelas acima, que apre-sentam, respectivamente, o peso e a estatura da criança A, desde o nascimento (0 ano) até o 3o ano de vida, bem como o peso da criança B, desde o nascimento (0 ano) até o 2.º ano de vida, julgue os itens a seguir.

Sabendo que as diferenças entre os pesos das crianças A e B, nos respectivos anos, estão em progressão aritmética, é correto afirmar que o peso da criança B no 3o ano de vida será igual a 15,8 kg.

( ) certo ( ) errado

Comentário: Calculando as dife-

renças ano a ano, temos:

Ano 0 3,9 – 3,3 = 0,6

Ano 1 10,6 – 10,1 = 0,5

Ano 2 13,4 – 13,0 = 0,4

Daí, vem a PA (0,6 ; 0,5 ; 0,4 ; ...). O pró-

ximo termo, sem a necessidade de fórmu-

las, será igual a 0,3. Isso significa que a

diferença entre os pesos no 3º ano deve ser

igual a 0,3. Então, o peso da criança B deve

ser 15,8, pois 15,8 – 15,5 = 0,3. Concluímos

que a afirmação é certa.

Resposta: certo

Nota:

Questões Gabaritadas

1 - (Prova: CESGRANRIO - 2011 - Petrobrás)O gráfico abaixo apresenta o desenvolvimento

do refino de petróleo no Brasil, de 2003 a 2009.

Considerando que o aumento observado de 2007 a 2009 seja linear e que assim se mantenha pelos próximos anos, quantos milhões de barris diários serão refinados em 2013?

a. 1.978 b. 1.994 c. 2.026 d. 2.095 e. 2.228

2 - ( Prova: CEPERJ - 2011 - SEDUC-RJ) Em uma progressão geométrica, o segundo

termo é 27–2, o terceiro termo é 94, e o quarto ter-mo é 3n. O valor de n é:

a. 22 b. 20 c. 18 d. 16 e. 24

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98

MATEMÁTICA

3 - ( Prova: CESPE - 2011 - BRB) Considerando que, em uma progressão arit-

mética de termos a1, a2 ..., an..., razão seja positiva, a1= 2 e os termos a1, a3 e a11 estejam, nessa ordem, em progressão geométrica, julgue os itens a se-guir.

A média aritmética de 3 termos quaisquer dessa progressão aritmética será sempre um nú-mero inteiro.

( ) certo ( ) errado

4 - ( Prova: FCC - 2011 - Banco do Brasil ) Considere que os termos da sequência seguin-

te foram obtidos segundo determinado critério:

Se x/y é o nono termo dessa sequência, obtido de acordo com esse critério, então a soma x + y é um número

a. menor que 400. b. múltiplo de 7. c. ímpar. d. quadrado perfeito. e. maior que 500.

5 - ( Prova: CESGRANRIO - 2011 - Petrobrás ) Certo cometa, descoberto em 1760, foi nova-

mente visível da Terra por poucos dias nos anos de 1773, 1786, 1799, etc., tendo mantido sempre essa regularidade. Esse cometa será novamente visível no ano de

a) 2016 b) 2017 c) 2018 d) 2019 e) 2020

6 - ( Prova: FCC - 2011 - Banco do Brasil ) Considere que os termos da sequência seguin-

te foram sucessivamente obtidos segundo deter-minado padrão: (3, 7, 15, 31, 63, 127, 255, ...)

O décimo termo dessa sequência é

a) 1537. b) 1929. c) 1945. d) 2047. e) 2319.

7 - ( Prova: CESPE - 2011 - CBM-ES)

Os números correspondentes à quantidade de bombeiros em cada um dos 3 grupos estão em progressão geométrica.

( ) certo ( ) errado

8 - ( Prova: CESPE - 2011 - CBM-ES)

A área do triângulo retângulo mencionado no texto é igual a 12.150 km2.

( ) certo ( ) errado

9 - ( Prova: CESPE - 2011 - CBM-ES) A menor distância entre as 3 cidades é infe-

rior a 130 km. ( ) certo ( ) errado

10 - ( Prova: CESPE - 2011 - CBM-ES) A soma das distâncias entre as 3 cidades é

igual a 540 km. ( ) certo ( ) errado

11 - ( Prova: CESPE - 2011 - PC-ES)

Se a e b são 2 termos de uma progressão geo-métrica, de 3 termos, em que a é o menor termo e a razão é superior a 3, então a soma dos termos dessa progressão é inferior a 45.

( ) certo ( ) errado

12 - ( Prova: CESPE - 2011 - PC-ES) Se a e b são 2 termos de uma progressão arit-

mética, de 3 termos, com razão positiva e inferior a 5, então o produto dos termos dessa progressão é superior a 81.

( ) certo ( ) errado

13 - ( Prova: CESGRANRIO - 2011 - Petrobrás ) Considere uma sequência infinita de retângu-

los, cada um deles com base medindo 1cm e tais que o primeiro tem altura 1m e, a partir do segun-do, a altura de cada retângulo mede um décimo da altura do anterior. Seja Sn a soma das áreas dos n primeiros retângulos des- sa sequência, expressa em cm2 . Pode-se afirmar que:

a. S3 = 110

b. S7 < 111

c. existe n natural tal que Sn é um número

irracional d. existe n natural tal que S

n = 111,1111111

e. Sn < 111,01 para todo natural não nulo n

14 - ( Prova: CESGRANRIO - 2012 - Petrobrás) Álvaro, Bento, Carlos e Danilo trabalham em

uma mesma empresa, e os valores de seus sa-lários mensais formam, nessa ordem, uma pro-gressão aritmética. Danilo ganha mensalmente R$ 1.200,00 a mais que Álvaro, enquanto Bento e Carlos recebem, juntos, R$ 3.400,00 por mês.

Qual é, em reais, o salário mensal de Carlos?

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CAPÍTULO 02 - Sequências Numéricas, Progressão Arit mética e Progressão Geométrica

99

a. 1.500,00b. 1.550,00c. 1.700,00d. 1.850,00e. 1.900,00

15 - ( Prova: VUNESP - 2012 - PM-SP; ) Os valores das parcelas mensais est abeleci-

das em contrato para pagamento do valor total de compra de um imóvel const it uem uma PA cres-cente de 5 termos. Sabendo que a1 + a3 = 60 mil reais, e que a1 + a5 = 100 mil reais, pode-se afi rmar que o valor total de compra desse imóvel foi, em milhares de reais, igual a

a. 200 b. 220c. 230 d. 250 e. 280

16 - ( Prova: CESGRANRIO - 2012- Transpetro ) Seja a progressão geométrica:

O quarto termo dessa progressão é:

a. 0

b.

c.

d. 1 e. 5

17 - ( Prova: CESGRANRIO - 2012 - EPE ) Os irmãos Antônio, Beatriz e Carlos comeram,

juntos, as 36 balas que havia em um pacote. Mas Antônio ach ou a divisão injust a, já que Beatriz comeu 4 balas a mais que ele, e Carlos comeu mais balas do que Beatriz.

Se as quantidades de balas que os três irmãos comeram formavam uma progressão arit mética, quantas balas Antônio comeu?

a. 4 b. 6 c. 8 d. 10 e. 12

18 - ( Prova: CESPE - 2012 - PRF)

CRIANÇA A

Idade (em anos completos) 0 1 2 3

Peso (em kg) 3,3 10,1 13,0 15,5

Est atura (em cm) 50 70 86 98

CRIANÇA B

Idade (em anos completos) 0 1 2 3

Peso (em kg) 3,9 10,6 13,4 -

Considerando as tabelas acima, que apre-sentam, respect ivamente, o peso e a est atura da criança A, desde o nascimento (0 ano) até o 3º ano de vida, bem como o peso da criança B, desde o nascimento (0 ano) até o 2º ano de vida, julgue os it ens a seguir.

Sabendo que as diferenças entre os pesos das crianças A e B, nos respect ivos anos, est ão em progressão arit mética, é correto afi rmar que o peso da criança B no 3º ano de vida será igual a 15,8 kg.

( ) certo ( ) errado

19 - ( Prova: PUC-PR - 2012 - DPE-PR ) O sexto termo de uma progressão geométrica

é igual a 12500. Se a razão é igual a 5, assinale a alternativa correspondente ao terceiro termo.

a. 100 b. 125 c. 150 d. 340 e. 300

20 - ( Prova: PUC-PR - 2012 - DPE-PR) Considere as informações para uma PA (pro-

gressão arit mética): 1º termo é igual a 2, razão equivale a 5. Determine o valor do 17º termo dessa sequência numérica.

a. 74 b. 53 c. 82 d. 18 e. 35

21 - ( Prova: COPESE - UFT - 2012 ) Os cubos da sequência a seguir são formados

com palit os (um palit o para cada arest a).

O segundo termo dest a sequência é compost o por 2 cubos, sendo formado pelo primeiro termo acrescido de mais palit os. O terceiro termo é com-post o por 3 cubos, sendo formado pelo segundo termo acrescido de mais palit os. Continuando a const rução da sequência apresentada, com mais 56 palit os, de forma que não sobrem palit os, pode ser const ruído um termo completo com o total de

a. 6 cubosb. 7 cubos.

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100

MATEMÁTICA

c. 10 cubos d. 12 cubos e. 14 cubos

22 - ( Prova: UNICENTRO - 2012 ) Em Irati, cidade do Paraná, um grupo de se-

nhoras criou um “Clube de Leit ura”. Na sede do clube, elas trocavam livros, liam e discutiam so-bre o assunto de que tratavam. Uma nova mora-dora da cidade ingressou no grupo e descobriu que precisaria ler 8 livros, 1600 páginas, para acompanhar o bate-papo lit erário com as novas amigas. Resolveu, pois, iniciar a leit ura da se-guinte maneira: leria todos os dias, sendo que, no 1º dia, serem lidas x páginas e, a cada dia, leria 2 páginas a mais do que as lidas no dia anterior.

Se completou a leit ura das 1600 páginas em 25 dias, então o número de páginas lidas no 1o dia, foi igual a

a. 60 b. 50 c. 40 d. 30 e. 20

23 - ( Prova: ESAF - 2012 - Receit a Federal ) Uma sequência de números k1 , k2 , k3 , k4

,....,kn é denominada Progressão Geométrica - PG - de n termos quando, a partir do segundo termo, cada termo dividido pelo imediatamente anterior for igual a uma const ante r denominada razão. Sabe-se que, adicionando uma const ante x a cada um dos termos da sequência (p - 2); p; e (p + 3) ter--se-á uma PG. Desse modo, o valor de x, da razão e da soma dos termos da PG são, respect ivamente, iguais a

a. (6 - p); 2/3; 21b. (p +6); 3/2; 19c. 6; (6 – p); 21d. (6 - p); 3/2; 19e. (p - 6); p; 20

24 - ( Prova: CEPERJ - 2012 - DEGASE ) Na progressão arit mética 3, 6, 9, 12, 15, ..., o

próximo elemento vale:

a. 9 b. 12 c. 15 d. 18 e. 27

25 - ( Prova: CESPE - 2012 - Banco da Amazô-nia)

Considerando 7 × 10-3 como valor aproximado para e -5, julgue os próximos it ens, relativos à mo-vimentação de clientes acima descrit a.

A sequência p(0), p(1), p(2), p(3), . . . é uma pro-gressão geométrica de razão menor que 1.

( ) certo ( ) errado

26 - ( Prova: CESGRANRIO - 2012 - Banco do Brasil)

Uma sequência numérica infi nit a (e1, e2, e3,...., en....) é tal que a soma dos n2 termos iniciais é igual a n2 + 6n. O quarto termo dessa sequência é igual a

a. 9 b. 13 c. 17 d. 32 e. 40

27 - ( Prova: FCC - 2012 - TRF ) Considere que os termos da sucessão seguinte

foram obtidos segundo determinado padrão.(20, 21, 19, 22, 18, 23, 17, ...)Se, de acordo com o padrão est abelecido, X e

Y são o décimo e o décimo terceiro termos dessa sucessão, então a razão é igual a

a. 44%. b. 48%. c. 56%. d. 58%. e. 64%.

28 - ( Prova: VUNESP - 2013 - SAP-SP) Observe a sequência de fi guras com bolinhas.

Mantendo-se essa lei de formação, o número de bolinhas na 13ª posição (P13 ) será de

a. 91b. 74c. 63 d. 58 e. 89

29 - ( Prova: CESGRANRIO - 2013 - BNDES) Progressões arit méticas são sequências nu-

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CAPÍTULO 03 - Razão, Proporção, Grandezas Proporcionais e Regra De Três

101

méricas nas quais a diferença entre dois termos consecutivos é const ante. A sequência (5, 8, 11, 14, 17, ..., 68, 71) é uma progressão arit mética fi nit a que possui

a. 67 termos b. 33 termos c. 28 termos d. 23 termos e. 21 termos

Gabarit o1-B 2-A 3-C 4-D 5-E

6-D 7-E 8-C 9-E 10-C

11-C 12-E 13-D 14-E 15-D

16-D 17-C 18-C 19-A 20-C

21-C 22-C 23-D 24-D 25-E

26-B 27-C 28-A 29-D

3. RAZÃO, PROPORÇÃO, GRANDEZAS PROPORCIONAIS E REGRA DE TRÊS

Razão e proporção

Quando escrevemos dois números na forma de com b ≠ 0, dizemos que temos uma razão entre eles.

Ao escrever est amos escrevendo a razão entre

3 e 2, onde a parte de cima é ch amada de antecedente e a de baixo de consequente.

As razões são ch amadas de razões

equivalentes porque representam o mesmo valor e é ch amada de forma irredutível porque é a forma mais simplifi cada possível de se escrever essa razão.

À igualdade de duas razões equivalentes damos o nome de proporção.

Quando escrevemos est amos escrevendo uma proporção que lê-se “3 est á para 5 assim como 6 est á para 10”.

O primeiro e o último termos são ch amados de ex-tremos da proporção (3 e 10 são os extremos).

O segundo e o terceiro termos são ch amados de meios da proporção (5 e 6 são os meios).

Ao último termo de uma proporção ch amamos de quarta proporcional (no exemplo anterior 10 é a quar-ta proporcional).

Quando o segundo e o terceiro termos são iguais ch a-mamos de proporção contínua.

Por exemplo,proporção contínua

é uma proporção contínua, e

nesse caso o último termo (12) é ch amado de terceira proporcional.

Propriedades das Proporções

Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos.

Exemplo:

Uma proporção não se altera ao alternarmos os seus meios, ou os seus extremos.

Exemplo:

Nesse caso, toda vez que trocarmos os termos tere-mos uma nova proporção.

Numa proporção, a soma (ou diferença) dos antecedentes est á para a soma (ou diferença) dos consequentes assim como cada antecedente est á para seu respect ivo consequente.

Exemplo:

Nesse caso o resultado da soma ou da diferença é um número proporcional às razões dadas.

Vamos ver agora alguns exemplos de quest ões que envolvem o cálculo de razões e proporções:

1) Numa prova de matemática, a razão de nú-mero de quest ões que Talit a acertou para o nú-mero total de quest ões foi de 5 para 7. Com base nessa sit uação, julgue o it em:

Se a prova era compost a de 35 quest ões, então Talit a acertou mais de 30 quest ões.

( ) CERTO ( ) ERRADO

2) No 1º semest re houve 3 avaliações de mate-mática, cada uma delas com quantidade diferen-te de quest ões. A tabela most ra a quantidade de quest ões que 3 determinados alunos acertaram em cada prova. Os valores são tais que os núme-ros de acertos foram proporcionais aos números de quest ões por prova.

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102

MATEMÁTICA

AlunoNº de quest ões por prova

Nº de Acertos

Meire 40 25

Fran 8 5

Luana 16 X

Com base nessa sit uação, julgue o it em:Na 3ª prova, Luana acertou 10 quest ões.

( ) CERTO ( ) ERRADO

3) Ruy fez refresco mist urando 100 ml de suco concentrado e 500 ml de água. Como o refresco fi cou aguado, sua mãe resolveu acrescentar mais suco concentrado à mist ura, até que a quantida-de de suco correspondesse a 1/5 da quantidade de refresco.

Com base nessa sit uação, julgue o it em:A mãe de Ruy precisou acrescentar mais de 40

ml de suco concentrado na mist ura.( ) CERTO ( ) ERRADO

Gabarit o1-Errado 2-Certo 3-Errado

Grandezas Diretamente Proporcionais e Grandezas Inversamente Proporcionais

Chamamos de sequências diretamente propor-cionais àquelas sequências numéricas nas quais a ra-zão formada pelos seus termos correspondentes é sem-pre const ante.

Por exemplo, as sequências {3, 6, 9, 12, 15} e {2, 4 , 6 , 8, 10} são diretamente proporcionais, porque quando escrit as na forma de razão teremos sempre valores pro-porcionais:

Quando isso acontece, temos uma sequência de grandezas diretamente proporcionais.

Observe que, na medida em que uma sequência au-menta, a outra também aumenta, na mesma proporção.

Sequências inversamente proporcionais são aquelas na qual o produto formado pelos termos corres-pondentes é const ante.

Por exemplo, as sequências {1, 2, 3, 5, 6} e {60, 30, 20, 12, 10} são inversamente proporcionais porque o produto formado pelos seus termos correspondentes é sempre o mesmo:

1∙60=2∙30=3∙20=5∙12=6∙10=60 (const ante)

Divisão em Partes Diretamente Proporcionais

Consideremos o seguinte problema: dividir o número 360 em partes diretamente proporcionais a 2, 3 e 5.

Divisão em Partes Inversamente Proporcionais

Agora, vamos considerar o seguinte problema: divi-dir o número 496 em partes inversamente proporcionais aos números 2, 3 e 5.

Vejamos duas aplicações:

1) Na compra de um apartamento em socieda-de, Letícia invest iu R$ 48.000,00 e Gust avo, R$ 42.000,00. Depois de um certo tempo, venderam o imóvel por R$ 120.000,00. Considerando essa sit uação, julgue o it em.

Após a venda, Gust avo recebeu a quantia de R$ 56.000,00.

( ) CERTO ( ) ERRADO

2) Flora tem uma pequena loja de produtos na-turais e duas funcionárias, Joana e Carolina. No mês de julho Flora decidiu dividir um bônus de R$ 160,00 entre as duas funcionárias, de forma que cada uma receberia um valor inversamente proporcional ao número de faltas naquele mês. Considerando essa sit uação, julgue o it em.

Se Carolina faltou 3 vezes e Joana faltou 2, en-tão Joana recebeu mais de R$ 100,00.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Gabarit o1-Certo 2-Errado

Regra de Três

Regra de três é um método para solucionar proble-mas que contém grandezas, sendo uma grandeza algo que pode ser medido, como, por exemplo, dist ância, tem-po, número de pessoas etc.

Quando o problema possui somente duas grandezas, dizemos que é uma regra de três simples e quando tiver três ou mais grandezas é uma regra de três compost a.

A primeira coisa que devemos fazer para resolver um problema de regra de três é verifi car se as gran-dezas são diretamente proporcionais ou inversamente proporcionais.

Grandezas Diretamente Proporcionais

São aquelas que se comportam de maneiras iguais (à medida que uma grandeza aumenta a outra também aumenta).

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CAPÍTULO 03 - Razão, Proporção, Grandezas Proporcionais e Regra De Três

103

Grandezas Inversamente Proporcionais

São aquelas que se comportam de maneiras inversas (à medida que uma grandeza aumenta a outra diminui).

Resolução de Problemas de Regra de Três

1) Os 33 alunos formandos de uma escola estão organizando a sua festa de formatura e 9 desses estudantes ficaram encarregados de preparar os convites. Esse pequeno grupo trabalhou durante 4 horas e produziu 2.343 convites. Com base nes-sa situação, julgue o item.

Admitindo-se que todos os estudantes sejam igualmente eficientes, se todos os 33 formandos tivessem trabalhado na produção desses convi-tes, o número de convites que teriam produzido nas mesmas 4 horas seria superior a 8.000.

( ) CERTO ( ) ERRADO

2) João e Antonio têm seus passos aferidos. O passo de Antônio mede 0,90 m e o de João, 1,10 m. Para ir de A até B, um deu 60 passos a mais que o outro. Nessas condições, julgue o item.

A distância de A até B é maior que 300 m.

( ) CERTO ( ) ERRADO

3) Vinte funcionários de uma indústria produ-zem 2.000 peças em 10 dias de trabalho. Nessas condições, julgue o item. 15 funcionários, com a mesma eficiência, deverão produzir 3.000 peças do mesmo produto em 20 dias.

( ) CERTO ( ) ERRADO

4) Uma máquina funcionando 6 horas por dia conclui um trabalho de perfuração fazendo 60 fu-ros por minuto durante 10 dias. Assim, julgue o item a seguir. Se essa máquina for programada para fazer 50 furos por minuto trabalhando 4 ho-ras por dia, a tarefa de perfuração será concluída em menos de 20 dias.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Gabarito1-Certo 2-Errado 3-Certo 4-Certo

Questões Gabaritadas

01) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: SAAE-SP Prova: Técnico em Informática

Um marceneiro confeccionou 350 cubos de madeira para uma loja de materiais educativos e precisa pintar todos eles antes de entregá-los. Certo dia, após algumas horas de trabalho, a ra-zão entre o número de cubos pintados e o número

de cubos sem pintura era 5/9.O número de cubos que ainda estavam sem

pintura era:

a. 210.b. 225.c. 245.d. 260.e. 275.

02) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: Escrevente Técnico Judiciário

Em um dia de muita chuva e trânsito caótico, 2/5 dos alunos de certa escola chegaram atrasa-dos, sendo que 1/4 dos atrasados tiveram mais de 30 minutos de atraso. Sabendo que todos os de-mais alunos chegaram no horário, pode-se afir-mar que nesse dia, nessa escola, a razão entre o número de alunos que chegaram com mais de 30 minutos de atraso e o número de alunos que che-garam no horário, nessa ordem, foi de

a. 2:3.b. 1:3.c. 1:6.d. 3:4.e. 2:5.

03) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: SEJUS--ES Prova: Agente Penitenciário

Em uma população carcerária de 14 400 pre-sos, há 1 mulher para cada 11 homens nessa situ-ação. Do total das mulheres, 2⁄5 estão em regime provisório, correspondendo a

a. 840 mulheres.b. 480 mulheres.c. 1 200 mulheres. d. 640 mulheres.e. 450 mulheres.

04) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: SEJUS--ES Prova: Agente Penitenciário

Os 250 trabalhadores de uma instituição serão distribuídos em frentes de trabalho, em 3 grupos de x, y e z pessoas. O número de trabalhadores x, y e z desses grupos será diretamente proporcio-nal a 10, 15 e 25. Nesse caso, a diferença entre a frente com maior e a frente com menor número de trabalhadores será

a. 50.b. 100.c. 75.d. 45.e. 25.

05) O técnico Rubén Magnano, da seleção mas-culina de basquete, resolveu premiar dois de seus jogadores com um prêmio total de R$ 17.000,00 de maneira diretamente proporcional ao número de

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104

MATEMÁTICA

pontos marcados em um certo jogo e inversamen-te proporcional ao número de faltas cometidas na mesma partida. Leandrinho marcou 36 pontos e cometeu 4 faltas, enquanto que Anderson Varejão fez 24 pontos, cometendo apenas 3 faltas no refe-rido jogo. Quanto recebeu o jogador Leandrinho?

a. R$ 8.000,00 b. R$ 8.200,00 c. R$ 8.500,00d. $ 8.800,00e. R$ 9.000,00

06) (TJPA 2006/CESPE-UnB) Alexandre, Jaime e Vítor são empregados de

uma empresa e recebem, respectivamente, sa-lários que são diretamente proporcionais aos números 5, 7 e 9. A soma dos salários desses 3 empregados corresponde a R$ 4.200,00. Nessa si-tuação, após efetuar os cálculos, conclui-se cor-retamente que:

a. a soma do salário de Alexandre com o de Vítor é igual ao dobro do salário de Jaime.

b. Alexandre recebe salário superior a R$ 1.200,00.

c. o salário de Jaime é maior que R$ 1.600,00.d. o salário de Vítor é 90% maior do que o de

Alexandre.07) Segundo uma reportagem, a razão entre o

número total de alunos matriculados em um cur-so e o número de alunos não concluintes desse curso, nessa ordem, é de 9 para 7. A reportagem ainda indica que são 140 os alunos concluintes desse curso. Com base na reportagem, pode-se afirmar, corretamente, que o número total de alu-nos matriculados nesse curso é:

a. 180.b. 260.c. 490.d. 520.e. 630.

08) Em uma padaria, a razão entre o número de pessoas que tomam café puro e o número de pessoas que tomam café com leite, de manhã, é 2/3. Se durante uma semana, 180 pessoas toma-rem café de manhã nessa padaria, e supondo que essa razão permaneça a mesma, pode-se concluir que o número de pessoas que tomarão café puro será:

a. 72. b. 86.c. 94. d. 105.e. 112.

09) Em uma fundação, verificou-se que a razão entre o número de atendimentos a usuários in-

ternos e o número de atendimento total aos usu-ários (internos e externos), em um determinado dia, nessa ordem, foi de. Sabendo que o número de usuários externos atendidos foi 140, pode-se concluir que, no total, o número de usuários aten-didos foi

a. 84.b. 100.c. 217.d. 280.e. 350.

10) Em uma concessionária de veículos, a ra-zão entre o número de carros vermelhos e o nú-mero de carros prateados vendidos durante uma semana foi de 3/11. Sabendo-se que nessa semana o número de carros vendidos (somente vermelhos e prateados) foi 168, pode-se concluir que, nessa venda, o número de carros prateados superou o número de carros vermelhos em

a. 96. b. 112.c. 123.d. 132.e. 138.

11) Ano: 2014 Banca: IESES Órgão: IGP-SC Pro-va: Auxiliar Pericial - Criminalístico

Em 120 dias 9 pedreiros constroem uma resi-dência. Quantos pedreiros são necessários para fazer outra residência igual em 40 dias?

a. 27 pedreiros.b. 30 pedreiros.c. 26 pedreiros.d. 22 pedreiros.

12) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: FUNDU-NESP Prova: Auxiliar Administrativo

Dois sétimos de uma obra foram realizados por 4 trabalha¬ dores, todos com a mesma for-ça de trabalho, em 5 dias. No sexto dia, mais um trabalhador, com a mesma força de trabalho dos demais, foi contratado e, até o final da obra, man-tiveram-¬se os cinco trabalhadores. Sendo assim, é cor¬reto afirmar que essa obra foi realizada em um número total de dias igual a

a. 15. b. 14. c. 11. d. 10. e. 9.

13) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: SAAE-SP Prova: Procurador Jurídico

O fabricante de um cartucho de tôner para impressora infor¬ma que este dura o suficiente para imprimir 2.500 folhas com texto simples, ou

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CAPÍTULO 03 - Razão, Proporção, Grandezas Proporcionais e Regra De Três

105

1.000 folhas com gráficos de qualidade normal. Após a instalação de um cartucho novo desse tipo, foram impressas 1.500 folhas de texto simples e 80 folhas com gráficos de qualidade normal. Es-pera¬-se que a impres¬sora com esse cartucho, com o que restou de tôner, possa imprimir ainda uma quantidade de folhas, com gráficos de quali-dade normal, igual a

a. 320.b. 350.c. 380.d. 400.e. 440.

14) Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: FUNARTE Prova: Assistente Administrativo

Um escritor pediu que Ana, Bruno e seus au-xiliares, lessem um roteiro que tinha escrito. Ana leu 16 páginas por dia, levou 15 dias para termi-nar a leitura, e Bruno leu apenas 10 páginas por dia. Para fazer a leitura do roteiro, Bruno gastou a mais do que Ana:

a. 6 dias;b. 8 dias;c. 9 dias; d. 10 dias; e. 12 dias.

15) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: SAP-SP Prova: Agente de Segurança Penitenciária

Uma máquina demora 1 hora para fabricar 4 500 peças. Essa mesma máquina, mantendo o mesmo funcionamento, para fabricar 3 375 des-sas mesmas peças, irá levar

a. 55 min.b. 15 min.c. 35 min.d. 1h 15min.e. 45 min.

16) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: SEJUS--ES Prova: Agente Penitenciário

Para ir de casa ao trabalho, de porta a porta, Elis percorre de bicicleta 3 600 metros a uma ve-locidade média de 300 metros por minuto. Se esse mesmo percurso fosse efetuado utilizando-se uma moto a uma velocidade média de 30 quilô-metros por hora, levaria a menos que de bicicleta

a. 4 min 48 s. b. 4 min 8 s.c. 5 min 18 s.d. 6 min 8 s.e. 7 min 2 s.

17) Em certa gráfica, 5 máquinas de mesmo rendimento imprimem certo número de cópias de um folheto em 8 horas de funcionamento. Se 1 delas quebrasse, quanto tempo de funcionamen-

to as máquinas restantes levariam para fazer o mesmo serviço?

a. 10 horas. b. 10 horas e 20 minutos.c. 12 horas.d. 12 horas e 33 minutos.e. 15 horas.

18) (CFO-93) Se uma vela de 360 mm de altura, diminui 1,8 mm por minuto, quanto tempo levará para se consumir?

a. 20 minutos b. 30 minutosc. 2h 36 mind. 3h 20 mine. 3h 18 min

19) (SESD-94) 30 operários deveriam fazer um serviço em 40 dias. 13 dias após o início das obras, 15 operários deixaram o serviço. Em quantos dias ficará pronto o restante da obra?

a. 53 b. 54 c. 56d. 58

20) (FESP-96) Doze operários, em 90 dias, tra-balhando 8 horas por dia, fazem 36m de certo tecido. Podemos afirmar que, para fazer 12m do mesmo tecido, com o dobro da largura, 15 operá-rios, trabalhando 6 horas por dia levarão:

a. 90 diasb. 80 diasc. 12 diasd. 36 diase. 64 dias

21) (Colégio Naval) Vinte operários constroem um muro em 45 dias, trabalhando 6 horas por dia. Quantos operários serão necessários para cons-truir a terça parte desse muro em 15 dias, traba-lhando 8 horas por dia?

a. 10 b. 20 c. 15 d. 30 e. 6

22) (EPCAr) Um trem com a velocidade de 45km/h, percorre certa distância em três horas e meia. Nas mesmas condições e com a velocidade de 60km/h, quanto tempo gastará para percorrer a mesma distância?

a. 2h30min18sb. 2h37min8s

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106

MATEMÁTICA

c. 2h37min30sd. 2h30min30se. 2h29min28s

23) (ETFPE-91) Se 8 homens levam 12 dias montando 16 máquinas, então, nas mesmas con-dições, 15 homens montam 50 máquinas em:

a) 18 diasb) 3 diasc) 20 diasd) 6 diase) 16 dias

24) (ESA-88) 12 pedreiros fizeram 5 barracões em 30 dias, trabalhando 6 horas por dia. O núme-ro de horas por dia, que deverão trabalhar 18 pe-dreiros para fazerem 10 barracões em 20 dias é:

a. 8 b. 9 c. 10 d. 12 e. 15

Gabarito1-B 2-C 3-B 4-C 5-E

6-A 7-E 8-A 9-E 10-A

11-A 12-A 13-A 14-C 15-E

16-A 17-A 18-D 19-B 20-E

21-C 22-C 23-C 24-D

4. PORCENTAGEM, JUROS SIMPLES E COMPOSTOS

Porcentagem

O que significa um por cento?Um por cento representa uma parte em cem partes,

ou seja quando dizemos um por cento (1%) de duzentos significa que devemos pegar o número duzentos e di-vidi-lo por cem. O resultado representa 1% de duzentos (200:100=2), então 2 é 1% de duzentos.

No caso de 2%, deve-se pegar duas partes, ou seja, 2% de 200 é 4.

O cálculo de porcentagem pode ser feito de três for-mas:

Usando Fração

Para isso deve-se escrever uma porcentagem na for-ma de fração:

1% =1/1002% = 2/10020% = 20/100

Como exemplo, vamos calcular 24% de 420:

Usando Regra de Três

A maneira mais usada para o cálculo de porcenta-gem é através de uma regra de três. Para isso deve-se sempre comparar um valor a uma porcentagem.

Por exemplo, vamos calcular 35% de 580.Não se pode esquecer que o “total” de alguma coisa

será o nosso 100%. Nesse exemplo, o nosso 100% será 580.

Usando a Representação Decimal de uma Porcentagem

Ao dizer 10%, significa que estamos dividindo 10 por 100, que dá como resultado 0,10. Assim, podemos usar esse número decimal para o cálculo da porcentagem.

Por exemplo, para calcular 10% de 1.200, fazemos:

0,10 . 1200 = 120

Questões Gabaritadas

1) Em 2006, foram embarcadas, no Porto de Porto Velho, cerca de 19.760 toneladas de madeira a mais do que em 2005, totalizando 46.110 tone-ladas. Assim, em relação a 2005, o embarque de madeira aumentou aproximadamente x %. Pode--se concluir que x é igual a:

a. 45b. 58 c. 65 d. 75e. 80

2) Em dezembro de 2005, a análise de uma amostra de água de um reservatório acusou um aumento de 18% de impurezas, em relação ao mês anterior. Em janeiro de 2006, analisada outra amostra do mesmo reservatório, observou-se que houve uma redução de 5% de impurezas em re-lação às detectadas em dezembro. Relativamente ao mês de novembro, é correto afirmar que, em janeiro, as impurezas aumentaram em:

a. 13%b. 12,5% c. 12,1% d. 12%e. 11 ,8%

3) João constatou que, no mês de dezembro, a

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CAPÍTULO 04 - Porcentagem, Juros Simples e Compostos

107

venda de garrafas de água mineral em sua mer-cearia teve um aumento percentual de 14% com relação ao mês anterior. Sabendo que a mercearia de João vendeu 171 garrafas de água mineral em dezembro e que x representa o número de garra-fas de água mineral vendidas em novembro, po-demos afirmar que x é um número entre:

a. 132 e 139b. 139 e 146 c. 146 e 152 d. 152 e 157e. 157 e 164

4) Um comerciante aumentou o preço de um certo produto em 30%. Como a venda do produto caiu, o comerciante, arrependido, pretende dar um desconto no novo preço de modo a fazê-lo vol-tar ao valor anterior ao aumento. Nesse caso, o co-merciante deve anunciar um desconto de, aproxi-madamente:

a. 15%b. 19% c. 23% d. 28%e. 30%

5) Em uma sala, 75% da área total está livre, isto é, sem móveis ou objetos, e nesse espaço será colocado um tapete de 2,4 m por 2,0 m, que ocu-pará 40% desse espaço livre. A área total de sala corresponde a

a. 16 m² b. 14 m² c. 12 m²d. 10 m² e. 8 m²

6) Uma loja vende seus artigos nas seguintes condições: à vista com 30% de desconto sobre o preço da tabela ou no cartão de crédito com 10% de acréscimo sobre o preço de tabela. Um artigo que à vista sai por R$ 7.000,00, no cartão sairá por:

a. R$ 7.700,00 b. R$ 10.010,00 c. R$ 13.000,00d. R$ 11 .000,00

7) Paulo comprou um aparelho de som e o re-vendeu com um lucro de 20% sobre o preço de venda. Nesse caso, o lucro que Paulo obteve sobre o preço de compra é de

a. 10% b. 20% c. 25% d. 40%

8) Uma empresa tem, em sua tabela de preços de venda de produtos aos clientes, o valor sem desconto (cheio) para pagamento à vista de seus produtos. No mês de janeiro de 2008, a empresa deu aos clientes um desconto de 50% sobre o va-lor da tabela. Já em fevereiro, o desconto passou a 40%. No mês de fevereiro, comparativamente a janeiro, houve, em relação aos preços,

a. aumento de 20%b. aumento de 10% c. redução de 10% d. redução de 20%e. redução de 25%

9) Uma pequena cidade possui 10.000 habitan-tes, dos quais 40% são produtores rurais e 60% são do sexo masculino. Sabe-se que 40% das mu-lheres são produtoras rurais. Desse modo, o nú-mero de habitantes do sexo masculino e que são produtores rurais é igual a:

a. 1750b. 2400 c. 4000d. 3600e. 6000

10) Em agosto de 2006, Josué gastava 20% de seu salário no pagamento do aluguel de sua casa. A partir de setembro de 2006, ele teve um aumen-to de 8% em seu salário e o aluguel de sua casa foi reajustado em 35%. Nessas condições, para o pa-gamento do aluguel após os reajustes, a porcen-tagem do salário que Josué deverá desembolsar mensalmente é

a. 32,5%b. 30% c. 27,5% d. 25%e. 22,5%

11) Numa loja, o preço de um produto sofreu dois descontos consecutivos: o primeiro de 10% e o segundo de 18%. Qual a porcentagem equivalen-te se o desconto fosse feito de uma única vez?

a. 11,82%b. 26,2%c. 18,8%d. 28%

12) Paulo trabalha em uma empresa e obte-ve uma promoção que acarretou um aumento de 20% em seu salário. No mês seguinte, todos os funcionários da empresa obtiveram um aumen-to salarial de 10%. Assim, em relação ao salário antes da promoção, o aumento salarial que Paulo obteve foi de

a. 20%.

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108

MATEMÁTICA

b. 30%.c. 32%.d. 40%.

13) Antônio comprou um aparelho de televisão, cujo preço à vista é R$ 500,00. Entretanto prefe-riu fazer o pagamento em duas parcelas iguais. A primeira delas foi paga no ato da compra. Nessa venda, o vendedor cobrou juros de 4% ao mês. En-tão é correto afirmar que o valor de cada parcela foi

a. R$ 254,50b. R$ 254,90c. R$ 255,00d. R$ 260,00

Gabarito1-D 2-C 3-C 4-C 5-A

6-D 7-C 8-A 9-B 10-D

11-B 12-C 13-B

Juros

Podemos dizer que juro é o rendimento de uma apli-cação financeira como no caso de uma caderneta de pou-pança, ou é o valor que você paga pelo empréstimo de um dinheiro como no caso de uma financeira.

Temos dois tipos de juros: simples e compostos.

Juros Simples

O sistema de juro simples é aquele em que o rendi-mento é calculado sobre o capital inicial.

Para o cálculo de juro simples usamos a seguinte fór-mula:

j=C∙i∙n

onde:j: valor dos jurosC: capital ou principal (valor aplicado ou emprestado)i: taxa de juros (sempre na forma centesimal)n: tempo de aplicação

Nessa fórmula, a taxa de juros e o tempo deverão estar na mesma unidade. Por exemplo, se a taxa de juros for mensal o tempo tem que estar também em meses.

Montante é o valor final da aplicação, ou seja:

M=C+j

Juros Compostos

O sistema de juro composto é calculado sobre o últi-mo montante, ou seja, ele é atualizado periodicamente.

Quando trabalhamos com o sistema composto, calcu-

lamos o montante da aplicação através da fórmula:

M=C∙(1+i)n

onde:M: montante da aplicaçãoC: capital ou principal (valor aplicado ou emprestado)i: taxa de juros (sempre na forma centesimal)n: tempo de aplicação (número de períodos)Como nos juros simples, para o cálculo dos juros

compostos, a taxa e o tempo também deverão estar na mesma unidade.

Questões Gabaritadas

1) Aplicando-se R$ 650,00 durante quinze me-ses a uma taxa de juros simples de 1,75% ao mês, ao final do período o montante será, em reais, igual a

a. 820,62.b. 815,75.c. 810,87.d. 825,50.e. 830,37.

2) Uma concessionária vende um automóvel por R$ 22.000,00 à vista. A prazo, vende por R$ 24.975,00, sendo R$ 5.000,00 de entrada e o res-tante daqui a 5 meses. Na venda a prazo, a taxa de juros simples mensal cobrada foi de:

a. 2,5%b. 3,0%c. 3,5%d. 4,0%

3) Um certo capital foi aplicado a juro simples durante 8 meses, gerando um montante de R$ 9.600,00. Esse montante foi novamente aplicado por mais 4 meses, à mesma taxa de juro da aplica-ção anterior e gerou R$ 960,00 de juros. O capital inicialmente aplicado foi

a. R$ 7.000,00.b. R$ 7.500,00. c. R$ 7.800,00. d. R$ 7.900,00.e. R$ 8.000,00.

4) Uma entidade assistencial dividiu a apli-cação de R$ 100.000,00 em duas aplicações: a primeira parte rendeu juros de 8% ao ano e a se-gunda parte foi remunerada a uma taxa de 12% ao ano. Se, no prazo de um ano, os juros recebidos pelas aplicações foram iguais, o capital inicial referente à primeira e à segunda aplicação são, respectivamente, iguais a:

a. R$ 40.000,00 e R$ 60.000,00.

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CAPÍTULO 05 - Capitalização, Montante e Descontos

109

b. R$ 60.000,00 e R$ 40.000,00.c. R$ 70.000,00 e R$ 30.000,00.d. R$ 80.000,00 e R$ 20.000,00.

5) Um capital foi aplicado a juros simples da seguinte maneira: metade à taxa de 1% ao mês por um bimestre, 1/5 à taxa de 2% ao mês por um tri-mestre e o restante à taxa de 3% ao mês durante um quadrimestre. O juro total arrecadado foi de R$ 580,00. O capital inicial era

a. R$ 5.800,00b. R$ 8.300,00c. R$ 10.000,00d. R$ 10.200,00e. R$ 10.800,00

6) Você está pensando em contrair uma dívi-da em um banco que cobra 10% de juros mensal sobre o saldo devedor. Por exemplo, se você pegar R$ 100,00 emprestados, ao final de um mês esta-rá devendo R$ 110,00. Se, ao final desse primeiro mês, você pagar apenas R$ 20,00 dos R$ 110,00, deverá, no mês seguinte, R$ 99,00 (os R$90,00 que ficou devendo mais os 10% de juros). Imagine que você resolva tomar emprestados R$ 500,00 e que seu plano seja pagar R$ 100,00 ao final do primeiro mês, R$ 100,00 ao final do segundo mês, R$ 100,00 ao final do terceiro mês e quitar a dívi-da no quarto mês. Nesse caso, você terá de pagar, no quarto mês, a seguinte quantia, em reais:

a. 200,00b. 265,45c. 367,95d. 398,90e. 412,32

7) Se o capital for igual a 2/3 do montante e o prazo de aplicação for de 2 anos, qual será a taxa de juros simples considerada?

a. 25% a.a.b. 16,67% a.a. c. 25% a.m.d. 16,67% a.m.e. 1,04% a.m.

8) Antônio comprou um aparelho de televisão, cujo preço à vista é R$ 500,00. Entretanto prefe-riu fazer o pagamento em duas parcelas iguais. A primeira delas foi paga no ato da compra. Nessa venda, o vendedor cobrou juros de 4% ao mês. En-tão é correto afirmar que o valor de cada parcela foi

a. R$ 254,50b. R$ 254,90c. R$ 255,00d. R$ 260,00

9) Qual é o montante de um capital de

R$10.000,00, aplicado a juros compostos, durante 3 meses, à taxa de 10% ao mês?

a. R$ 13.310,00b. R$ 13.200,00c. R$ 12.100,00d. R$ 13.000,00

10) Pedro fez uma certa aplicação a juros com-postos de 6% ao mês. No fim do primeiro trimes-tre de aplicação, o montante era de R$ 20.000,00. Nesse caso, o capital investido por Pedro foi de, aproximadamente

a. R$ 16.400,00b. R$ 16.792,00c. R$ 16.989,00d. R$ 17.012,00

Gabarito1-A 2-C 3-E 4-B 5-C

6-C 7-A 8-B 9-A 10-B

5. CAPITALIZAÇÃO, MONTANTE E DESCONTOS

Capitalização Simples x Capitalização Composta

Como vimos anteriormente, a capitalização é a opera-ção de adicionar os juros ao capital. Em outras palavras, “capitalizar” é o ato dos juros tornarem-se capital, isto é, a capitalização acontece quando os juros incorporam o capital.

Para entender a diferença entre a capitalização sim-ples e a capitalização composta, vamos analisar o exem-plo abaixo:

José realizou um empréstimo de antecipação de seu 13° salário na Caixa Econômica Federal no valor de R$ 100,00 reais, à uma taxa de juros de 10% ao mês. Qual o valor pago por José se ele quitou o empréstimo após 5 meses, quando recebeu seu 13°?

Em juros simples, os juros são cobrados sobre o valor do empréstimo. Os juros são cal-culados sempre sobre o valor inicial (capital inicial)

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110

MATEMÁTICA

Em juros compostos, os juros são cobrados sobre o saldo devedor (capital + juros do pe-ríodo anterior)

Assim notamos que o Sr. José terá que pagar após 5 meses R$ 150,00 se o banco cobrar juros simples ou R$ 161,05 se o banco cobrar juros compostos.

Note que o crescimento dos juros composto é mais rápido que os juros simples. Os juros simples apresen-tam crescimento linear, enquanto os juros compostos crescem exponencialmente. O gráfico abaixo ilustra essa diferença de comportamento.

Desconto Simples

Se em Juros simples a ideia era incorporar juros, em desconto simples o objetivo é tirar juros, conceder des-conto nada mais é do que trazer para o valor presente um pagamento futuro.

Comparando juros simples com desconto simples te-remos algumas alterações nas nomenclaturas das nossas variáveis.

O capital em juros simples (valor presente) é cha-mado de valor atual ou valor líquido em desconto simples.

O montante em juros simples (valor futuro) é chama-do de valor nominal ou valor de face em desconto simples.

Desconto Racional x Desconto Comercial

Existem dois tipos básicos de descontos simples nas operações financeiras: o desconto comercial e o des-conto racional. Na prática, no regime de capitalização simples, usa-se sempre o desconto comercial, mas algu-mas provas de concurso público costumam exigir os dois tipos de descontos.

Desconto Comercial Simples

• Mais comum e mais utilizado• Também conhecido como desconto ban-

cário• Outra termologia adotada é a de “desconto

por fora”• O desconto é calculado sobre o valor nomi-

nal do titulo (valor de face ou valor futuro)

Fórmulas:

DC=N∙i∙t

AC=N∙(1-i∙t)

D=N-A

Onde:D

C = Desconto Comercial

AC = Valor Atual ou Valor Líquido

N = Valor Nominal ou Valor de Facei = Taxa de desconto;t = Prazo.

Considere um título cujo valor nominal seja $10.000,00. Calcule o desconto comercial simples a ser concedido e o valor atual de um título resgatado 3 meses antes da data de vencimento, a uma taxa de desconto de 5% a.m.

Dados:

N = 10.000,00t = 3 mesesi = 5% ao mêsD = ?

DC=N∙i∙t

DC=10000∙0,05∙3

DC=1500

Agora vamos calcular o Valor Atual, que é o Valor Nominal subtraído dos descontos.

A=N-DA=10000-1500A=8500

Desconto Racional Simples

• Pouco utilizado no dia a dia, porém é cobra-do em provas de concurso público

• Também conhecido como desconto verda-deiro

• Outra termologia adotada é a de “desconto por dentro”

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CAPÍTULO 05 - Capit alização, Montante e Descontos

111

• O desconto é calculado sobre o valor atual do tit ulo (valor de líquido ou valor presente)

• Como o desconto racional é cobrado sobre o valor atual, est e valor será sempre menor que o valor do desconto comercial, que é cobrado sobre o valor nominal do título.

Fórmulas:

DR=A∙i∙t

D=N-A

Onde:D

R = Desconto Racional

AR = Valor Atual ou Valor Líquido

N = Valor Nominal ou Valor de Facei = Taxa de desconto;t = Prazo.

Considere um título cujo valor nominal seja $10.000,00. Calcule o desconto racional simples a ser concedido e o valor atual de um título resgatado 3 meses antes da data de vencimento, a uma taxa de desconto de 5% a.m.

Dados:

N = 10.000,00t = 3 mesesi = 5% ao mês

Desconto Compost o

Similar ao desconto simples, porém iremos trocar a multiplicação da taxa pelo prazo pela potenciação.

Também temos dois tipos de desconto compost o, o comercial e o racional. A diferença entre est as duas ma-neiras de cobrança de desconto é a mesma dos descontos simples comercial e racional.

Desconto Comercial Compost o

• Pouco utilizado no Brasil• Seu calculo é semelhante ao calculo de juros

compost os• Outra termologia adotada é a de “desconto

por fora”• O desconto é calculado sobre o valor nomi-

nal do tit ulo (valor de face ou valor futuro)

Fórmulas:

AC=N∙(1-i)n

DC=N-A

Onde:D

C = Desconto Comercial

AC = Valor Atual ou Valor Líquido

N = Valor Nominal ou Valor de Facei = Taxa de desconto;n = Prazo.

Considere um título cujo valor nominal seja R$ 10.000,00. Calcule o desconto comercial compost o a ser concedido e o valor atual de um título resgatado 2 meses antes da data de vencimento, a uma taxa de desconto de 10% a.m.

Dados:

N = 10.000,00n = 2 mesesi = 10% ao mês

Inicialmente, vamos calcular o valor atual:

AC=N∙(1-i)n=10000∙(1-0,10)2

=10000∙0,902=10000∙0,81=8100

Agora podemos determinar o valor do desconto:

DC=N-A=10000-8100=1900

Assim, o desconto concedido foi de R$ 1.900,00.

Desconto Racional Simples

• É o desconto compost o mais utilizado no Brasil

• Também conhecido como desconto verda-deiro

• Outra termologia adotada é a de “desconto por dentro”

• O desconto é calculado sobre o valor atual do tit ulo (valor líquido ou valor presente)

• Como o desconto racional é cobrado sobre o valor atual, est e valor será sempre menor que o valor do desconto comercial, que é cobrado sobre o valor nominal do título.

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112

MATEMÁTICA

Fórmulas:

DR=AR∙i∙n

DR=N-A

Onde:D

R = Desconto Racional

AR = Valor Atual ou Valor Liquido

N = Valor Nominal ou Valor de Facei = Taxa de desconto;n = Prazo.

Considere um título cujo valor nominal seja R$ 10.000,00. Calcule o desconto racional compost o a ser concedido e o valor atual de um título resgatado 2 meses antes da data de vencimento, a uma taxa de desconto de 10% a.m.

Dados:

N = 10.000,00n = 2 mesesi = 10% ao mês

Calculando o valor atual teremos:

Agora vamos calcular o desconto:

DR=N-A=10000-8264,46=1735,54

Assim, o desconto concedido será de R$ 1.735,54.

6. EQUAÇÕES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU

Equações do 1º grau

Equação é toda sentença matemática aberta que ex-prime uma relação de igualdade. A palavra equação tem o prefi xo equa, que em latim quer dizer “igual”.

São exemplos de equações do 1º grau:

Exemplos: 2x + 8 = 0

5x - 4 = 6x + 8

3a - b - c = 0

Não são equações:

Exemplos:4 + 8 = 7 + 5 (não é uma sentença aber-

ta)

x – 5 < 3 (não é igualdade)

5 ≠ –2 (não é sentença aberta, nem

igualdade)

A forma geral de uma equação do primeiro grau é

ax+b=0

onde a e b são números reais conhecidos e a ≠ 0.Para resolver uma equação do primeiro grau, bast a

simplesmente isolar a incógnit a em um dos dois mem-bros. A partir da equação geral, podemos escrever:

ax+b=0

(subtraindo b dos dois lados)

ax=-b

(dividindo os dois lados por a)

Consideremos a equação 2x – 8 = 3x – 10.Numa equação, a letra é a incógnit a. A palavra in-

cógnit a signifi ca “desconhecida”. No exemplo acima, a incógnit a é x.

Tudo que antecede o sinal da igualdade denomina-se 1º membro, e o que sucede o sinal de igual, 2ºmembro. Em nosso exemplo, 2x – 8 é o 1º membro, enquanto 3x – 10 é o segundo membro.

Qualquer parcela, do 1º ou do 2º membro, é um ter-mo da equação. Assim, em nosso exemplo, 2x, –8, 3x e –10 são os termos da equação.

Equação do 1º grau na incógnit a x é toda equação que pode ser escrit a na forma ax+b=0, sendo a e b números reais, com a diferente de zero.

Chamamos de raízes de uma equação os números que, quando subst it uídos no lugar da incógnit a, tornam a igualdade dada pela equação uma sentença verdadeira. Por exemplo, o número 2 é uma raiz da equação

3x-6=0

pois, quando trocamos o x por 2 temos uma sentença verdadeira. Note que, nesse caso, nenhum outro número trocado no lugar do x tornaria a equação uma sentença verdadeira. Logo, o 2 é a única raiz da equação dada.

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CAPÍTULO 06 - Equações e Sist emas de Equações do Primeiro Grau

113

Quest ões Gabarit adas

Resolva as equações do 1º grau

Gabarit o1- x=-10/9 2- x=-5 3- x=1 4- x=3 5- x=-2/3

6- x=5/2

Sist emas de Equações do 1º Grau

Vamos considerar o seguinte problema:Ruy, em sua última partida de basquete, acertou x

arremessos de 2 pontos e y arremessos de 3 pontos. Ele acertou 25 arremessos e marcou 55 pontos. Quantos ar-remessos de 3 pontos ele acertou?

Podemos traduzir essa sit uação através de duas equações, a saber:

x+y = 25 (total de arremessos certos)2x+3y = 55 (total de pontos obtidos)

Essas equações formam um sist ema de equações.

Cost uma-se indicar o sist ema usando uma ch ave. Assim, temos:

O par ordenado (20, 5), que torna ambas as sentenças verdadeiras, é ch amado solução do sist ema.

Resolução de Sist emas

A resolução de um sist ema de duas equações com

duas variáveis consist e em determinar os valores de x e y (par ordenado) que torne verdadeiras, ao mesmo tem-po, essas equações.

Est udaremos a seguir alguns métodos:

Método da Subst it uiçãoVamos considerar o sist ema:

Isolando x na equação (1), temos:

(x=4-y (3)

Subst it uindo o valor de x da equação (3) na equação

(2), determinamos o valor de y:

Finalmente, subst it uindo o valor de y que encontra-mos em (4) na equação (3), determinamos o valor de x:

Assim, a solução do sist ema é o par ordenado (3, 1), ou simplesmente, x = 3 e y = 1.

Método da AdiçãoVamos considerar o sist ema:

Adicionando, membro a membro (por coluna), as equações (1) e (2), temos:

Finalmente, tomando a valor de x encontrado na equação (3) e subst it uindo na equação (1), temos:

Assim, por (3) e (4), temos que a solução do sist ema é o par ordenado (8, 2).

Quest ões Gabarit adas

Resolva os sist emas:

4) Tenho que comprar lápis e canetas. Se comprar 7 lápis e 3 canetas, gast arei R$ 16,50. Se comprar 5 lápis e 4 canetas, gast arei R$ 15,50. Qual o preço de cada lápis

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114

MATEMÁTICA

e cada caneta?

5) Certo dia, numa mesma casa de câmbio, Paulo tro-cou 40 dólares e 20 euros por R$ 225,00 e Pedro trocou 50 dólares e 40 euros por R$ 336,00. Nesse dia, 1 euro estava cotado em quanto? E um dólar?

6) Em uma garagem há automóveis e motocicletas. Contando, existem 17 veículos e 58 rodas. Qual o número de cada tipo de veículo?

7) Meu irmão é cinco anos mais velho do que eu. O triplo da minha idade somado ao dobro da idade dele, dá 100 anos. Quais são nossas idades?

8) Para assistir a um show em um clube, compare-ceram 4000 pessoas. Nesse show, o número de sócios presentes foi 1100 a menos que o dobro do número de não-sócios presentes. Qual o número de sócios compa-receu ao show?

9) Uma pessoa participa de um jogo em que uma mo-eda honesta é lançada 100 vezes. Cada vez que ocorre cara, ela ganha R$ 10,00 e cada vez que ocorre coroa, perde R$ 5,00. Se após os 100 lançamentos a pessoa teve um ganho líquido de R$ 25,00, quantas vezes deve ter ocorrido cara na moeda?

10) Numa lanchonete, 2 copos de refrigerante e 3 co-xinhas custam R$ 5,70. O preço de 3 copos de refrige-rantes e 5 coxinhas é R$ 9,30. Quais os preços de cada coxinha e cada copo de refrigerante?

Gabarito1-(3, 1) 2-(1,2) 3-(2,3) 4-lápis:

R$ 1,50; caneta: R$ 2,00

5-euro: R$ 3,65; dólar: R$ 3,80

6- 12 auto-móveis e 5 motocicle-tas

7- eu:18 anos; ir-mão: 23 anos

8- 2300 sócios

9- 35 ve-zes

10- coxi-nha: R$ 1,50; refri-gerante: R$ 0,60

Equações do 2º Grau

De forma geral, chama-se equação do 2º grau com uma variável toda equação que pode ser escrita na forma

ax²+bx+c = 0

em que x é a variável e a, b e c são os coeficientes da equação do 2º grau.

a representa o coeficiente de x².b representa o coeficiente de x.c representa o termo independente.

Exemplos de equações do 2º grau.

5x² - 3x + 2 = 0onde: a = 5, b = - 3 e c = 2 completa

x² + 6x + 9 = 0onde: a = 1, b = 6 e c = 9 completa

-3x² + 7x + 1 = 0onde: a = -3, b = 7 e c = 1 completa

-x² + 5x - 6 = 0onde: a = - 1, b = 5 e c = -6 completa

3x² - 5 = 0onde: a = 3, b = 0 e c = - 5 incompleta (b = 0)

x² + 4x = 0onde: a = 1, b = 4 e c = 0 incompleta (c = 0)

5x² = 0onde: a = 5, b = 0 e c = 0 incompleta (b = 0 e c = 0)

Raízes de uma Equação do 2º Grau

Dizemos que um número é raiz da equação, quando este torna a sentença matemática verdadeira.

Exemplos:

01. Verifique se o número 9 é raiz da equação x²–11x+18=0.

(substituímos a variável x por 9)(9)² - 11(9) + 18 = 0 81 - 99 + 18 = 00 = 0(sim, 9 é raiz da equação, observe que os dois mem-

bros são iguais)

02. Verifique se 3 é raiz da equação 2x²+5x–3=0.(substituímos a variável x por 3)2(3)² + 5(3) - 3 = 0 2(9) + 15 - 3 = 018 + 15 - 3 = 030 ≠ 0(não, 3 não é raiz da equação, observe que os dois

membros são diferentes)

Resolução de uma Equação do 2º Grau

Para resolver uma equação do 2º grau, na forma ax² + bx + c = 0, usamos a fórmula de Báskara, dada por:

Exemplo:Resolva a equação x² – 8x + 12 = 0a= 1b= –8c= 12

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CAPÍTULO 07 - Grandezas e Unidades de Medida

115

Discriminante de uma Equação do 2º Grau

Chamamos de discriminante(∆) o valor dado por

∆=b2-4∙a∙c

Esse valor determina a quantidade de raízes reais da equação do 2º grau, da seguinte forma:

• Se ∆>0, exist em duas raízes reais dist intas;• Se ∆=0, exist e uma raiz real (duas raízes re-

ais iguais);• Se ∆<0, não exist em raízes reais (duas raí-

zes complexas);

Quest ões Gabarit adas

Resolva as equações do 2º grau:

1. x² - 9x +20 = 02. 2x² + x – 3 = 03. 2x² - 7x – 15 = 04. x² +3x + 2 = 05. x² - 4x +4 = 06. 4x² - 16 = 07. 5x² - 125 = 08. 3x² + 75x = 0

9. (FUNCAB - 2012 - SEAD-PB) O quociente en-tre a soma e o produto das raízes da equação x2-4x+1=0, é:

a. 4b. 2c. 1d.

e.

10. (NCE-UFRJ - 2010 - UFRJ) Antônio gast ou R$ 240,00 na compra de brindes iguais para dis-tribuir no fnal de ano. Com um desconto de R$ 2,00 em cada brinde, teria comprado 10 brindes a mais com os mesmos R$ 240,00. A equação cuja solução levará ao valor do brinde sem o desconto é dada por:

a. b - 2b + 48 = 0b. b + 10b - 1200 = 0c. b - 2b - 48 = 0d. b - 10b + 1200 = 0e. b + 2b - 240 = 0

11. (FIP - 2009 - CAMARA-SJC) Qual é o valor de m para que a equação (m - 1) x2+mx+1 = 0 ad-mit a duas raízes reais dist intas?

a. m > 1b. m ≠1c. m ≠2d. m ≤ 0e. m=4

12. (FCC - 2002 - SEAD-AP) Em certo momen-to, o número X de soldados em um policiamento ost ensivo era tal que subtraindo-se do seu qua-drado o seu quádruplo, obtinha-se 1 845. O valor de X é

a. 42b. 45c. 48d. 50e. 52

Gabarit o

1. 4 e 5 2. 1 e 3/4 3. -3/4 e 5/2

4. -1 e -2 5. 2

6. -2 e 2 7. -5 e 5 8. 0 e -25 9. A 10. C

11. C 12. B

7. GRANDEZAS E UNIDADES DE MEDIDA

Aprendemos desde cedo a medir e comparar gran-dezas como comprimento; tempo; massa; temperatura; pressão e corrente elétrica. Atualmente, contamos com ferramentas que nos auxiliam no processo de mensu-ração.

A unidade é um nome particular que relacionamos às medidas de uma grandeza.

Tipos de Grandezas Físicas

VetorialPara sua perfeit a caract erização, esse tipo de gran-

deza necessit a, além do valor numérico, que most ra a intensidade, de uma representação espacial que deter-mine a direção e o sentido.

Aceleração, velocidade e força são exemplos de gran-dezas vetoriais.

EscalarGrandeza escalar é aquela que precisa somente de

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116

MATEMÁTICA

um valor numérico e uma unidade para determinar uma grandeza física, um exemplo é a nossa massa corporal.

Grandezas como massa, comprimento e tempo são exemplos de grandezas escalares.

Medidas de Tempo

É comum, em nosso cotidiano, encontrarmos pergun-tas que envolvem tempo, tais como:

• Qual a duração dessa partida de futebol?• Qual o tempo dessa viagem?• Qual a duração desse curso?• Qual o melhor tempo obtido por esse cor-

redor?

Todas essas perguntas serão respondidas tomando por base uma unidade padrão de medida de tempo.

A unidade de tempo escolhida como padrão no Siste-ma Internacional (SI) é o segundo.

SegundoO Sol foi o primeiro relógio do homem: o intervalo de

tempo natural decorrido entre as sucessivas passagens do Sol sobre um dado meridiano dá origem ao dia solar.

Nota: Um segundo (1 s) é o tempo

equivalente a 1/86400 do dia solar médio.

As medidas de tempo não pertencem ao Sistema Mé-trico Decimal.

Múltiplos e Submúltiplos do Segundo

São múltiplos do segundo:

• minuto (min) - 1 min = 60 s• hora (h) -1 h = 60 min = 3600 s• dia (d) - 1 d = 24 h = 1440 min = 86400 s

São submúltiplos do segundo:

• décimo de segundo• centésimo de segundo• milésimo de segundo

Importante: Nunca escreva 2,40h

como forma de representar 2h40min, pois

o sistema de medidas de tempo não é

decimal.

Note que:

uma vez que

Existem outras medidas de tempo que são importan-tes e merecem ser citadas aqui:

Ano 365 Dias

Ano bissexto 366 Dias

Ano comercial 360 Dias

Mês 28, 29, 30 Ou 31 dias

Mês comercial 30 Dias

Semana 7 Dias

Quinzena 15 Dias

Bimestre 2 Meses

Trimestre 3 Meses

Quadrimestre 4 Meses

Semestre 6 Meses

Biênio 2 Anos

Lustro ou quinquênio 5 Anos

Década 10 Anos

Século 100 Anos

Milênio 1000 Anos

Sistema Monetário

Valores do nosso sistema monetário

MoedasR$0,01 - um centavoR$0,05 – cinco centavosR$0,10 – dez centavosR$0,25 – vinte e cinco centavosR$0,50 – cinquenta centavosR$1,00 – um real

Cédulas R$1,00 – um realR$2,00 – dois reaisR$5,00 – cinco reaisR$10,00 – dez reaisR$20,00- vinte reaisR$50,00 – cinquenta reaisR$100,00 – cem reais

Num ponto turístico, é oferecido passeio de balão aos visitantes. Em cada viagem o balão leva 6 pessoas. Cada pessoa paga R$ 24,50 pelo pas-seio. Quantos reais ganharão o baloneiro se fizer 15 passeios com o balão lotado?

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CAPÍTULO 07 - Grandezas e Unidades de Medida

117

a. R$ 149,00b. R$ 367,50c. R$ 457,50d. R$ 2 205,00

Resposta D

Questões Gabaritadas

1. METRÔ/SP 2012 - FCC - OFICIAL LOGÍSTICA ALMOXARIFADO I

Considere a figura abaixo:

A medida representada por “X” na figura do paquímetro, com aproximação de leitura de 0,02mm, corresponde, em milímetros, a

a. 58,94.b. 65,58.c. 68,54.d. 55,58.e. 60,94.

2. TRT 4ª 2011 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

No Brasil, o sistema monetário adotado é o de-cimal. Por exemplo:

205,42 reais = (2 × 102 + 0 × 101 + 5 × 100 + 4 × 10−1 + 2 × 10−2) reais

Suponha que em certo país, em que a moeda vigente é o “mumu”, o sistema monetário seja binário. O exemplo seguinte mostra como converter certa quantia, dada em “mumus”, para reais:

110,01 mumus = (1 × 22 + 1 × 21 + 0 × 20 + 0 × 2−1 + 1 × 2−2) reais = 6,25 reais

Com base nessas informações, se um brasileiro em viagem a esse país quiser converter 385,50 reais para a moeda local, a quantia que ele receberá, em “mumus”, é:

a. 10 100 001,11.b. 110 000 001,1.c. 110 000 011,11.d. 110 000 111,1.e. 111 000 001,11.

3. TRE/PE 2011 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANÁLISE DE SISTEMAS

Sabe-se que 1 hectômetro (1 hm) corresponde a 100 metros, e que 1 hm2 corresponde a 1 hecta-re (1 ha). A Fazenda Aurora possui área de 1000 km2, o que corresponde, em hectares, a

a. 10 mil.b. 100 mil.c. 1 milhão.d. 10 milhões.e. 100 milhões.

4. DNOCS 2010 - FCC - CONTADORSegundo o Sistema Internacional de Unidades

(SI), os nomes dos múltiplos e submúltiplos de uma unidade são formados mediante os seguin-tes prefixos:

Assim, por exemplo, se a unidade de medida é o metro (m), temos: 30 nm (nanômetros) = 30 × 10−9 m (metros).

Com base nessas informações, se a uni-dade de medida é o litro, então a expressão

é equivalente a

a. 2,1875 b. 21,875 c. 218,75 d. 2 187,5 e. 2 187,5

5. MPE/SE 2010 - FCC - ANALISTA DO MINIS-TÉRIO PÚBLICO - GESTÃO E ANÁLISE DE PROJE-TO DE SISTEMA

É sabido que o Real, moeda oficial brasileira, é operacionalizado no sistema decimal de numera-ção, ou seja, 375 reais = (3.102 +7.101 + 5.100) reais.

Suponha que a moeda oficial de certo país é o Sun, que é operacionalizado em um sistema de numeração de base 5. Assim, por exemplo, 273 reais equivalem a (2.53 +0.52 + 4.51 +3.50) suns = 2043 suns.

Considerando que, em visita a esse país, uma pessoa gastou 12432 suns em compras diversas, então, para que ela possa gastar a quantia equi-valente em reais são suficientes:

a. 18 cédulas de 50 reais.b. 16 cédulas de 50 reais e 20 de 10 reais.c. 16 cédulas de 50 reais e 5 de 20 reais.d. 5 cédulas de 100 reais e 92 de 5 reais.e. 3 cédulas de 100 reais, 20 de 20 reais e 29

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118

MATEMÁTICA

de 10 reais.

6. TRF 4ª 2010 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA

Considere que:1 milissegundo (ms) = 10−3 segundo1 microssegundo (µs) = 10−6 segundo1 nanossegundo (ns) = 10−9 segundo1 picossegundo (ps) = 10−12 segundo

Nessas condições, a soma 1 ms + 10 µs + 100 ns + 1 000 ps NÃO é igual a

a. 1 010 101 000 ps.b. 1 010 101 ns.c. 1 0 101,01 µs.d. 1,010101 ms.e. 0,001010101 s.

7. TRF 4ª 2010 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - INFORMÁTICA

Um número escrito na notação científica é expresso pelo produto de um número racio-nal x por 10n, sendo 1 ≤ x < 10 e n um número inteiro. Dessa forma, a expressão do número

na notação científica é:

a. 2,08 x 103.b. 2,88 x 104.c. 2,08 x 104.d. 2,88 x 105.e. 2,08 x 105.

8. TRF 4ª 2010 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - INFORMÁTICA

Sabe-se que, no Brasil, nas operações finan-ceiras é usado o sistema decimal de numeração, no qual um número inteiro N pode ser represen-tado como:

Suponha que, em férias, Benivaldo visitou certo país, no qual todas as operações financeiras eram feitas num sistema de numeração de base 6 e cuja unidade monetária era o “delta”. Após ter gasto 2014 deltas em compras numa loja e per-cebendo que dispunha exclusivamente de cinco notas de 100 reais, Benivaldo convenceu o dono da loja a aceitar o pagamento na moeda brasilei-ra, dispondo-se a receber o troco na moeda local. Nessas condições, a quantia que ele recebeu de troco, em deltas, era

a. 155.b. 152.c. 145.

d. 143.e. 134.

9. SEJUS/ES 2009 - CESPE - AGENTE DE ES-COLTA E VIGILÂNCIA PENITENCIÁRIO

Muitas substâncias consideradas tóxicas têm aplicações terapêuticas quando utilizadas em mínimas doses. Exemplo dessa propriedade é o flúor. Embora considerado muito venenoso, é um bom fármaco contra as cáries. Para Paracelsus (1493-1541) “a dose certa diferencia o veneno do remédio”. De acordo com o Ministério da Saúde, o limite máximo de flúor na água para consumo humano é de 1,5 mg/L.

Internet: www.hannabrasil.com (com adapta-ções).

As medidas para as colheres de sopa e de chá estão apresentadas na tabela a seguir

Com base no texto e nas informações acima, julgue o item seguintes.

Sabendo que um micrograma (µg) equivale a 10-6 g, é correto afirmar que a quantidade máxi-ma de flúor para a preparação de um copo de água de 200 mL é de 300 µg, segundo recomendações do Ministério da Saúde.

( ) Certo ( ) Errado

10. TJ/AP 2009 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA

Uma indústria farmacêutica dispõe em esto-que 21,6 litros de certo medicamento que devem ser colocados em frascos, cada qual com capaci-dade para 0,000003 m³.

Considerando que não há perda de medica-mento no ato de preenchimento dos frascos, a quantidade mínima de frascos necessários para acomodar os 21,6 litros

a. é maior que 4 000.b. está compreendida entre 3 000 e 4 000.c. está compreendida entre 2 000 e 3 000.d. está compreendida entre 1 000 e 2 000.e. é menor que 1 000.

11. TRT 15ª 2009 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA

Num dado momento, observou-se que o volu-me de água no interior da caixa d’água de um edi-fício ocupava 1/3 de sua capacidade e que, se lá fossem colocados mais 0,24 m3 de água, o volume de água na caixa passaria a ocupar os 2/5 de sua capacidade. Considerando que não foi colocada água no interior da caixa, então, no momento da observação, o número de litros de água que se-

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CAPÍTULO 07 - Grandezas e Unidades de Medida

119

riam necessários para enchê-la era

a. 1 800.b. 2 400.c. 2 500.d. 3 200.e. 3 600.

12. TRT 15ª 2009 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA

Suponha que, no instante em que a água de um bebedouro ocupava os 5/8 de sua capacida-de, uma mesma garrafa foi usada sucessivamente para retirar toda a água do seu interior. Consi-derando que tal garrafa equivale a 3/4 de litro e foram necessárias 45 retiradas de garrafas total-mente cheias d’água até que o bebedouro ficasse completamente vazio, a capacidade do bebedouro, em metros cúbicos, era

a. 0,054.b. 0,06.c. 0,54.d. 0,6.e. 5,4.

13. ANP 2008 - CESGRANRIO - TÉCNICO AD-MINISTRATIVO - APOIO ADMINISTRATIVO

Em 2007, o nadador brasileiro Thiago Perei-ra completou a prova “200 medley” em 1min 57s 79 centésimos. Para alcançar o recorde mundial, Thiago precisaria reduzir seu tempo em 2s e 81 centésimos. Qual era, nessa data, o recorde mun-dial da prova “200 medley”?

a. 1min 54s 98 centésimos.b. 1min 55s 12 centésimos.c. 1min 55s 18 centésimos.d. 1min 55s 61 centésimos.e. 1min 55s 98 centésimos.

Gabarito1-B 2-B 3-B 4-D 5-B

6-C 7-D 8-E 9-C 10-A

11-B 12-A 13-A

Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo

A palavra trigonometria significa medida dos três ângulos de um triângulo e determina um ramo da mate-mática que estuda a relação entre as medidas dos lados e dos ângulos de um triângulo.

Observe o triângulo retângulo abaixo, onde a é a hi-potenusa, b e c são os catetos.

Definimos como cateto oposto a um ângulo como sendo aquele que está na frente do ângulo dado.

Definimos como cateto adjacente a um ângulo como sendo aquele que está ao lado do ângulo dado.

Assim, em relação ao ângulo ∝, b é o cateto oposto e c é o cateto adjacente.

Em relação ao ângulo β, b é o cateto adjacente e c é o cateto oposto.

Note que os catetos oposto e adjacente variam de po-sição, conforme o ângulo agudo de referência que ado-tamos.

No triângulo retângulo, definimos as seguintes ra-zões trigonométricas:

Em relação ao triângulo dado, temos:Para o ângulo ∝:

Para o ângulo β:

Os ângulos ∝ e β são complementares, isto é: ∝ + β = 90°. Observando os resultados acima, podemos concluir que, sendo os ângulos ∝ e β complementares, então

sen ∝ = cos βsen β = cos ∝

Ainda das razões trigonométricas, podemos observar que

ou seja:

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120

MATEMÁTICA

Na resolução de problemas de trigonometria no tri-ângulo retângulo, uma importante relação é o Teore-ma de Pit ágoras, que afi rma que, em todo triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos.

Em nosso triângulo:

a2=b2+c2

Do Teorema de Pit ágoras, dividindo todos os termos por a², temos:

Além das razões trigonométricas, é necessário saber os valores trigonométricos fundamentais, dados na tabela a seguir:

30º 45º 60º

sen

cos

tg 1

Calcule o valor de x e y nas fi guras abaixo:

x = 10m

x = 10√3m

x = 100√3m e y = 100m

8.GEOMETRIA PLANA

Conceit os Iniciais

Na Geometria, os conceit os de ponto, reta e plano são denominados primit ivos, e por isso são aceit os sem de-fi nição.

O ponto é representado por letras maiúsculas do nos-so alfabeto, enquanto a reta é representada por letras minúsculas, também do nosso alfabeto. Já o plano é de-notado por letras minúsculas do alfabeto grego.

Por dois pontos dist intos (não-coincidentes) A e B, passa uma única reta que é denotada pelo símbolo (AB).

Duas retas dist intas do plano podem ser concorren-tes, quando possuem um único ponto comum, ou para-lelas, quando não possuem ponto comum.

Dados dois pontos dist intos A e B de uma reta r, ch a-ma-se segmento de reta AB a união dos pontos A e B com todos os pontos de r que est ão entre A e B.

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CAPÍTULO 08 - Geometria Plana

121

Os pontos A e B são as extremidades (ou extremos) do segmento AB. A medida de (AB) é denotada apenas por AB. Assim, se um segmento mede 4 cm, escrevemos AB = 4 cm.

Dois segmentos com medidas iguais são ch amados congruentes. A congruência é denotada pelo símbolo.

Dados dois pontos dist intos A e B de uma reta r, ch a-ma-se semirreta AB a união de (AB) com todos os pon-tos X de r, tais que B est á entre A e X.

Dizemos que um ponto qualquer de uma reta divide essa reta em duas semirretas opost as. Esse ponto é a origem de ambas as semirretas.

Analogamente, dizemos que uma reta de um plano divide esse plano em dois semiplanos opost os. Essa reta é a origem de ambos os semiplanos.

Ângulos

Ângulo é qualquer uma das duas regiões do plano limit adas por duas semirretas de mesma origem.

Um ângulo é convexo se, para quaisquer dois pontos P e Q de seu interior, (PQ) est á inteiramente contido em seu interior. Caso isso não ocorra, o ângulo é ch amado côncavo.

As semirretas que limit am um ângulo são os seus lados e sua origem comum é o vértice do ângulo. Um ângulo de vértice A e lados (AB) e (AC) é denotado pelo símbolo ∢BAC, ou simplesmente por ∢A. O símbolo BAC representa o ângulo convexo de lados (AB) e (AC), salvo menção contrária.

A medida de um ângulo BAC será denotada por BÂC, ou simplesmente por Â.

Lembre-se que:

1° = 60’ (1 grau = 60 minutos)1’ = 60” (1 minuto = 60 segundos)

Dois ângulos são ch amados congruentes quando possuem medidas iguais.

Dois ângulos são ch amados adjacentes se têm o mesmo vértice, um lado comum e não apresentam pon-tos internos comuns.

Os ângulos AOB e BOC são adjacentes.

A semirreta que tem origem no vértice de um ângulo e que o divide em dois ângulos congruentes é ch amada bissetriz. Em outras palavras, bissetriz é a semirreta que divide um ângulo ao meio.

Alguns Ângulos Notáveis

Por extensão do conceit o de ângulo, dizemos que duas semirretas coincidentes também determinam dois ângulos: um deles é ch amado ângulo nulo e mede 0° (zero grau), e o outro é ch amado ângulo de volta intei-ra e mede 360°.

Ângulo de meio volta ou ângulo raso é aquele cujos lados são semirretas opost as. Sua medida é 180°.

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122

MATEMÁTICA

Ângulo reto é aquele cuja medida é 90°.

Observação: Duas retas concor-

rentes são dit as perpendiculares se elas

determinam quatro ângulos retos.

Ângulo agudo é aquele cuja medida est á compre-endida entre 0° e 90°.

Ângulo obtuso é aquele cuja medida est á compre-endida entre 90° e 180°.

Pares Importantes de Ângulos

Dois ângulos são dit os complementares se a soma

de suas medidas é igual a 90°. Nesse caso, cada ângulo é ch amado complemento do outro. Assim, por exemplo, os ângulos de 70° e 20° são complementares, sendo 70° o complemento de 20° e vice-versa.

Dois ângulos são dit os suplementares se a soma de suas medidas é igual a 180°. Nesse caso, cada ângulo é ch amado suplemento do outro. Assim, por exemplo, os ângulos de 150° e 30° são suplementares, sendo 150° o suplemento de 30° e vice-versa.

Dois ângulos são dit os opost os pelo vértice (o.p.v.) se os lados de um são as semirretas opost as dos lados do outro.

Os ângulos AOB e COD são o.p.v.Os ângulos AOD e BOC são o.p.v.

Importante: ângulos o.p.v. são

congruentes, ou seja, possuem medidas

iguais.

Ângulos formados por duas retas paralelas cor-tadas por uma transversal

Duas retas paralelas, cortadas por uma transversal, determinam oit o ângulos. Vamos dest acar a nomencla-tura e as propriedades dos principais pares de ângulos formados nessa sit uação, a partir da fi gura abaixo.

Ângulos Correspondentes a e m; b e n; c e p; d e q Os ângulos correspondentes são congruentes, ist o é,

possuem a mesma medida.

Ângulos Alternos Internos c e m; d e n Os ângulos alternos internos são congruentes, ist o é,

possuem a mesma medida.

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CAPÍTULO 08 - Geometria Plana

123

Ângulos Alternos Externos

a e p; b e q Os ângulos alternos externos são congruentes, ist o é,

possuem a mesma medida.

Ângulos Colaterais Internos

c e n; d e m Os ângulos colaterais internos são suplementares,

ist o é, a soma de suas medidas é igual a 180°.

Ângulos Colaterais Externos

a e q; b e p Os ângulos colaterais externos são suplementares,

ist o é, a soma de suas medidas é igual a 180°.

Polígonos

Número de Diagonais

Soma dos Ângulos Internos

Soma dos Ângulos Externos

Polígonos Regulares

Um polígono convexo é ch amado regular se, e so-mente se, possui todos os lados congruentes e todos os ângulos internos congruentes.

Assim, podemos dizer que um polígono regular é equiângulo e equilátero.

Como os ângulos internos de um polígono regular são congruentes, conclui-se que seus ângulos externos tam-bém são congruentes. Então, para um polígono regular de n lados, têm-se:

Observação: Todo polígono regu-

lar é inscrit ível ou circunscrit ível em algu-

ma circunferência.

Nomenclatura dos Polígonos

Nº DE LADOS

NOME Nº DE LADOS

NOME

3 Triângulo 12 Dodecágono

4 Quadrilátero 13 Tridecágono

5 Pentágono 14 Tetradecágono

6 Hexácono 15 Pentadecágono

7 Heptágono 16 Hexadecágono

8 Oct ógono 17 Heptadecágono

9 Eneágono 18 Oct adecágono

10 Decágono 19 Eneadecágono

11 Undecágono 20 Icoságono

Triângulos

Soma das Medidas dos Ângulos Internos

Uma propriedade fundamental da Geometria é a se-guinte:

Em todo triângulo a soma das medidas dos três ângu-los internos é igual a 180°.

Teorema do Ângulo Externo

Da soma das medidas dos ângulos internos do triân-gulo, decorre outra propriedade importante:

Em todo triângulo, a medida de um ângulo externo é igual à soma das medidas dos dois ângulos internos não-adjacentes a ele.

Congruência de Triângulos

Dois triângulos são congruentes se os seus lados e ângulos correspondentes (ou homólogos) forem respect i-

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124

MATEMÁTICA

vamente congruentes.

Crit érios de Congruência

Caso L.A.L. (lado – ângulo – lado)Dois triângulos são congruentes se dois lados de um

são congruentes a dois lados do outro, e os ângulos com-preendidos entre esses lados também são congruentes.

Caso A.L.A. (ângulo – lado – ângulo)Dois triângulos são congruentes se possuem dois pa-

res de ângulos respect ivamente congruentes, e o par de lados adjacentes a esses ângulos também congruente.

Caso L.L.L. (lado – lado – lado)Dois triângulos são congruentes se os lados de um

são respect ivamente congruentes aos lados do outro.

Caso L.A.AO. (lado – ângulo – ângulo opost o)Dois triângulos são congruentes se têm um par de

lados, um par de ângulos adjacentes a esses lados e o par de ângulos opost os a esses lados respect ivamente congruentes.

Classifi cação dos Triângulos

Quanto aos LadosTriângulo Escaleno é aquele que não possui lados

congruentes.

Um triângulo escaleno não possui ângulos congruen-tes.

Triângulo Isósceles é aquele que possui dois lados congruentes.

No triângulo isósceles, o lado não-congruente BC é ch amado BASE.

Os ângulos da base de um triângulo isósceles são congruentes.

Triângulo Equilátero é aquele que possui três la-dos congruentes.

Todo triângulo equilátero possui os três ângulos con-gruentes – cada um deles mede 60°.

Quanto aos ÂngulosTriângulo Acutângulo é aquele que possui três

ângulos internos agudos.

Triângulo Retângulo é aquele que possui um ân-gulo interno reto.

Triângulo Obtusângulo é aquele que possui um ângulo interno obtuso.

Quadriláteros

Soma das Medidas dos Ângulos Internos

Em todo quadrilátero a soma das medidas dos ângu-los internos é igual a 360°.

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CAPÍTULO 08 - Geometria Plana

125

Classifi cação dos Quadriláteros

ParalelogramoChama-se paralelogramo todo quadrilátero que pos-

sui os pares de lados opost os respect ivamente paralelos.

Para todo paralelogramo valem as seguintes proprie-dades:

P1) Os ângulos opost os são congruentes.P2) Dois ângulos adjacentes a um mesmo lado são

suplementares.P3) Os lados opost os são congruentes.P4) As diagonais dividem-se mutuamente ao meio

pelo seu ponto de intersecção.Entre os paralelogramos, dest acam-se o retângulo, o

losango e o quadrado, para cada um dos quais valem as quatro propriedades anteriores, e também as que vere-mos a seguir.

RetânguloChama-se retângulo o paralelogramo cujos quatro

ângulos internos são retos.

Propriedade: em todo retângulo, as diagonais são

congruentes.

LosangoChama-se losango o paralelogramo cujos quatro la-

dos são congruentes.

Propriedades: em todo losango, as diagonais são perpendiculares entre si e são bissetrizes dos ângulos internos.

QuadradoO quadrado é o paralelogramo que é retângulo e

losango ao mesmo tempo, pois seus ângulos são retos e seus lados são congruentes.

Propriedades: em todo quadrado, as diagonais são congruentes, são perpendiculares entre si e são bissetri-zes dos ângulos internos.

TrapézioChama-se trapézio todo quadrilátero que tem ape-

nas um par de lados opost os paralelos.

AB e CD são as bases, enquanto AD e BC são nor-malmente ch amados lados não-paralelos ou lados trans-versos.

Em todo trapézio, dois ângulos adjacentes a qualquer um dos lados transversos são suplementares. Assim, na fi gura anterior,

Os trapézios classifi cam-se em escaleno, isósceles e retângulo.

Trapézio escaleno: os lados transversos não são congruentes e não possui ângulos retos.

Trapézio isósceles: os lados transversos são con-gruentes.

Propriedade: dois ângulos de uma mesma base são congruentes.

Trapézio retângulo: possui dois ângulos retos.Trapézio retângulo:

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126

MATEMÁTICA

Triângulo Retângulo

Um triângulo é ch amado retângulo quando apresen-ta um ângulo interno reto. Nos triângulos retângulos, o lado maior – opost o ao ângulo reto, é ch amado hipote-nusa, enquanto que os lados menores – lados do ângulo reto, são ch amados catetos.

Na fi gura abaixo, a é a hipotenusa enquanto b e c são os catetos.

A relação mais utilizada na resolução de problemas que envolvem triângulos retângulos é o Teorema de Pi-tágoras. Esse teorema garante que, em todo triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. A partir da fi gura anterior, temos:

a2=b2+c2

Relações Métricas no Triângulo Retângulo

Além do Teorema de Pit ágoras, vamos dest acar ou-tras relações métricas importantes para o est udo dos tri-ângulos retângulos. Na fi gura abaixo temos os elementos do triângulo retângulo que vamos utilizar nessas rela-ções.

a – hipotenusa h – altura relativa à hipotenusab e c – catetos m e n – projeções ortogonais dos catetos sobre a hi-

potenusa

A partir desses elementos, temos as relações:1. Em todo triângulo retângulo, o produto da hipo-

tenusa pela altura relativa a ela é igual ao produto dos catetos, ist o é:

a.h=b.c

2. Em todo triângulo retângulo, cada cateto é a média geométrica entre a hipotenusa e sua projeção sobre ela,

ou seja:

b2=m.ac2=n.a

3. Em todo triângulo retângulo, a altura relativa à hi-potenusa é a média geométrica entre as projeções dos catetos, ist o é:

h2=m.n

Quest ões Gabarit adas

1. Os catetos de um triângulo retângulo medem 6 cm e 8 cm. Calcular suas projeções sobre a hipotenusa e a altura relativa a ela.

2. Para trocar uma lâmpada, Ruy encost ou uma esca-da na parede de sua casa, de modo que o topo da escada fi cou a uma altura de aproximadamente √14 m. Enquan-to Ruy subia os degraus, a base da escada escorregou por 1 m, indo tocar um muro paralelo à parede. Refeit o do sust o, Ruy observou que, após deslizar, a escada pas-sou a fazer um ângulo de 45° com a horizontal.

Pergunta-se:a) Qual a dist ância entre a parede da casa e o muro?b) Qual é o comprimento da escada de Ruy?

Gabarit o1 - As projeções medem 6,4 cm e 3,6 cm, enquanto a altura mede 4,8 cm.

2 a) 3 m 2b)

Perímetro de um Triângulo

Vamos utilizar o símbolo 2p para representar o pe-rímetro de um polígono. Para os polígonos, o perímetro é sempre igual à soma das medidas dos seus lados. Para o caso do triângulo, a partir da fi gura ilust rativa abaixo, temos:

Área de um Triângulo

A área de um triângulo é dada pelo semiproduto de um lado pela altura relativa a ele. Assim, na fi gura ilus-trativa abaixo, temos:

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CAPÍTULO 08 - Geometria Plana

127

A Fórmula de Herão

A fórmula de Herão nos permit e calcular a área de um triângulo em função dos seus três lados. Dado um triângulo qualquer, de lados a, b e c, como na fi gura abaixo, temos:

Na fórmula de Herão, p é o semiperímetro do triân-

gulo, ou seja, Área do triângulo em função de dois lados e do ângu-

lo compreendido entre eles Dados dois lados de um triângulo e o ângulo compre-

endido entre eles, como ilust rado na fi gura abaixo, a área desse triângulo pode ser calculada por:

Quest ões Gabarit adas 3. Seja ABC um triângulo de lados a = 5, b = 6 e

c = 7. Calcular:

a. a área desse triângulo.b. a altura relativa ao vértice A.

4. Um triângulo inscrit o em uma circunferên-cia de raio 2 tem dois de seus ângulos iguais a 30° e 60°. Calcule a área desse triângulo.

Gabarit o

3 a) 3b)

4 -

Perímetro dos Quadriláteros

Como os quadriláteros são polígonos, seu perímetro 2p é dado pela soma das medidas dos seus lados. Assim, como ilust ra a fi gura a seguir, o perímetro de qualquer quadrilátero é dado por:

Área dos Quadriláteros

ParalelogramosTodo paralelogramo pode ser decompost o em dois

triângulos congruentes por uma de suas diagonais. Logo, sua área é o dobro da área de um desses triângulos. En-tão, a área do paralelogramo é dada por:

Essa fórmula é válida para todos os paralelogramos.

Retângulo

Losango

Quadrado

Quadrilátero Qualquer de Diagonais Perpendiculares

Se um quadrilátero possui diagonais perpendicula-res, sua área pode ser calculada pelo semiproduto das diagonais. Na fi gura ilust rativa abaixo, temos:

Note que essa fórmula é válida para o losango e para o quadrado, pois suas diagonais são perpendiculares. As-sim, para losango e quadrado, temos também a seguinte fórmula:

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128

MATEMÁTICA

Comprimento da Circunferência

Dada uma circunferência de raio R, como ilust ra a fi gura abaixo, seu comprimento é dado por

Observe que o comprimento da circunferência é tam-bém o perímetro do círculo.

Área do Círculo

Quest ões Gabarit adas

5. Um retângulo tem seus lados proporcionais a 5 e 12, e est á inscrit o num círculo de raio R = 13. Qual é a área do retângulo?

6. Um terreno retangular de 1000 m² é tal que seu comprimento mede 15 m a mais do que sua largura. O perímetro desse terreno, em metros, é igual a:

a. 40b. 65c. 130d. 220

7. Em um painel de publicidade est á desenha-do um triângulo retângulo isósceles cuja hipote-nusa mede 2√2 m. Se 42% da área desse triângulo já foi colorida, quantos metros quadrados do tri-ângulo ainda faltam para serem coloridos?

a. 12 m²b. 0,84 m²c. 1,2 m²d. 1,16 m²

Gabarit o1- 240 2- C 3- D

Polígonos Regulares

Como já est udamos, um polígono convexo é ch amado regular se, e somente se, possui todos os lados congruen-tes e todos os ângulos internos congruentes. Nessa aula, vamos est udar especifi camente os três principais polígo-nos regulares: triângulo equilátero, quadrado e hexágo-no regular.

Triângulo Equilátero

Triângulo equilátero é o polígono regular de três la-dos. Lembre-se que, sendo regular, ele apresenta os três lados iguais a uma medida l e os três ângulos internos iguais a 60°. Para o triângulo equilátero, nos interessa saber a medida do raio da circunferência inscrit a (apó-tema), do raio da circunferência circunscrit a, da altura e da área, em função da medida do lado l.

Quadrado

Quadrado é o polígono regular de quatro lados. Ele possui os quatro lados iguais a uma medida l e os três ângulos internos iguais a 90°. Para o quadrado nos inte-ressa saber a medida do raio da circunferência inscrit a (apótema), do raio da circunferência circunscrit a, da dia-gonal e da área, em função da medida do lado l.

Hexágono RegularHexágono regular é o polígono regular de seis lados.

Ele possui os seis lados iguais a uma medida l e os seis ângulos internos iguais a 120°. Para o hexágono regular nos interessa saber a medida do raio da circunferência inscrit a (apótema), do raio da circunferência circunscrit a e da área, em função da medida do lado l.

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CAPÍTULO 08 - Geometria Plana

129

Quest ões Gabarit adas

1. Determine os raios da circunferência inscrit a e cir-cunscrit a num quadrado cujo perímetro é de 16 cm.

2. Determine o raio do círculo inscrit o num triângulo equilátero de lado igual a 9 cm.

3. O apótema de um hexágono regular mede 2√3 m. Calcule o comprimento da circunferência circunscrit a a esse hexágono.

4. Classifi que as afi rmações a seguir em verdadeiras V ou falsas F:

( ) Um quadrado de lado 5/√2 est á inscrit o numa circunferência de comprimento 5.

( ) A razão entre os comprimentos das circunferên-cias circunscrit a e inscrit a a um quadrado é √2 .

( ) Considere um quadrado circunscrit o a uma cir-cunferência e um triângulo equilátero inscrit o na mesma circunferência. Se o lado do triângulo equilátero mede 6√3 cm, então o lado do quadrado mede 12 cm.

5. Observe a fi gura abaixo. Se o lado do triângulo equilátero inscrit o na circunferência mede 6√3 cm, en-tão qual o lado do quadrado circunscrit o à circunferên-cia é igual a:

Gabarit o1 - Inscrit ar=2cm;Circunscrit aR=

2- 3- 4- F,F,V 5-12cm

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INFORMÁTICAPROFESSOR

Vitor Krewer

Graduado em Processos Gerenciais e graduando em

Tecnologia da Informação pela UniCesumar - Centro

Universitário de Maringá. Envoldido na área de con-

cursos públicos como escritor, organizador e editor no

Focus Concursos desde 2012.

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SUMÁRIO

133

SUMÁRIO

1.NOÇÕES BÁSICAS (DE USUÁRIO) SOBRE A INSTALAÇÃO DE APLICATIVOS E FUNCIONAMENTO DE COMPUTADORES PESSOAIS. ..............................................................................................................................................................135

Hardware ..................................................................................................................................................................................................................................................... 135Tipos de Computadores e Dispositivos ............................................................................................................................................................................................ 135Conceito ....................................................................................................................................................................................................................................................... 135Tipos de Hardware .................................................................................................................................................................................................................................. 136BIOS e CMOS.............................................................................................................................................................................................................................................. 139Software ........................................................................................................................................................................................................................................................141Sistemas Operacionais........................................................................................................................................................................................................................... 142Licenças ....................................................................................................................................................................................................................................................... 143Questões Gabaritadas ............................................................................................................................................................................................................................ 144

2.SISTEMA OPERANCIONAL WINDOWS 7. ..................................................................................................................................145Sistemas Operacionais........................................................................................................................................................................................................................... 145Windows 7 ................................................................................................................................................................................................................................................... 145Versões ......................................................................................................................................................................................................................................................... 146Área de Trabalho (Desktop) ................................................................................................................................................................................................................. 147Gadgets ......................................................................................................................................................................................................................................................... 147Barra de Tarefas ....................................................................................................................................................................................................................................... 147Menu Iniciar............................................................................................................................................................................................................................................... 148Questões Gabaritadas ............................................................................................................................................................................................................................ 148Janelas .......................................................................................................................................................................................................................................................... 148Conceitos de Pastas, Diretórios, Arquivos e Atalhos ................................................................................................................................................................. 149Extensões ..................................................................................................................................................................................................................................................... 150Windows Explorer ................................................................................................................................................................................................................................... 150Painel de Controle .....................................................................................................................................................................................................................................151Forma de Exibição ....................................................................................................................................................................................................................................151Sistema ......................................................................................................................................................................................................................................................... 152

3.NOÇÕES CONSISTENTES DE USO DE INTERNET PARA INFORMAÇÃO (INTERNET EXPLORER E MOZILLA FIREFOX) E COMUNICAÇÃO (MICROSOFT – OUTLOOK EXPRESS). ................................................................................156

Internet Explorer 11 ................................................................................................................................................................................................................................ 156Mozilla Firefox .......................................................................................................................................................................................................................................... 158Microsoft Outlook Express .................................................................................................................................................................................................................. 159Outlook Express........................................................................................................................................................................................................................................160Conceitos Básicos; Ferramentas; Aplicativos e Procedimentos de Internet e Intranet. ..............................................................................................161Definição ...................................................................................................................................................................................................................................................... 162Componentes e Meios Físicos de Comunicação. ........................................................................................................................................................................ 162Topologia das Redes ................................................................................................................................................................................................................................ 163Protocolos de Comunicação. ............................................................................................................................................................................................................... 164Principais Protocolos .............................................................................................................................................................................................................................. 164Tipos de Rede Quanto ao Tamanho .................................................................................................................................................................................................. 165

4. SUITE MICROSOFT OFFICE ..........................................................................................................................................................167Microsoft Word 2010 ............................................................................................................................................................................................................................... 167Microsoft Excel 2010 .............................................................................................................................................................................................................................. 173Microsoft Powerpoint 2010 ...................................................................................................................................................................................................................177

5.VÍRUS, WORMS, PHISHING, SPAM, ADWARE E PRAGAS VIRTUAIS ..........................................................................183Malware ....................................................................................................................................................................................................................................................... 184Vírus .............................................................................................................................................................................................................................................................. 184Cavalo de Tróia (Trojan) ........................................................................................................................................................................................................................ 184Worm ............................................................................................................................................................................................................................................................. 184Bots ................................................................................................................................................................................................................................................................ 184Backdoors (Porta dos Fundos) ............................................................................................................................................................................................................ 185Spyware........................................................................................................................................................................................................................................................ 185Ransomwares ............................................................................................................................................................................................................................................. 185Adwares ....................................................................................................................................................................................................................................................... 185Spams ............................................................................................................................................................................................................................................................ 185Hoaxes .......................................................................................................................................................................................................................................................... 185Phishing ....................................................................................................................................................................................................................................................... 185Pharming ..................................................................................................................................................................................................................................................... 186Ataque de Senhas .................................................................................................................................................................................................................................... 186Hijacker ....................................................................................................................................................................................................................................................... 187Rootkits ........................................................................................................................................................................................................................................................ 187Firewalls e Regras de Isolamento e Proteção de Redes. .......................................................................................................................................................... 187Aplicativos para Segurança (Antivírus, Antispyware Etc.). .................................................................................................................................................. 188Questões Gabaritadas ............................................................................................................................................................................................................................ 188

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CAPÍTULO 01 - Noções Básicas (de Usuário) sobre a Instalação de Aplicativos e Funcionamento de Computadores Pessoais

135

1.NOÇÕES BÁSICAS (DE USUÁRIO) SOBRE A INSTALAÇÃO DE APLICATIVOS E FUNCIONAMENTO DE COMPUTADORES PESSOAIS.

Neste capítulo será abordado o tópico referente aos conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias; ferramentas; aplicativos e procedimentos de informáti-ca: tipos de computadores; conceitos de hardware e de software; instalação de periféricos. O objetivo e expor o conteúdo relativo aos elementos básicos de hardware e software recorrentes em provas e concursos.

Hardware

Todo computador é constituído de componentes e peças que se conectam e se comunicam entre si, levan-do instruções e devolvendo informações para o usuário. Este elemento físico denominado de hardware é nosso assunto a ser estudado.

Os dispositivos de hardware podem ser considerados desde peças esparsas de componentes de um computa-dor do tipo de desktop até notebooks e todos os dis-positivos portáteis relacionados a ideia de computação móvel, como é o caso de smartphones, tablets e smar-twatches (relógios inteligentes).

Tipos de Computadores e Dispositivos

Os dispositivos relacionados a computação podem ser do tipo:

Desktop: conceito desenvolvido para simbolizar a ideia de “área de trabalho”, sendo um computador do tipo desktop um microcomputador que se associa a ideia da utilização em uma mesa; é aquele computador que possui um monitor, gabinete (com todos os compo-nentes de hardware dentro), mouse, teclado e geralmen-te uma conexão com a rede. É muito utilizado em escri-tórios e casas, sendo os primeiros formatos associados a computação portátil desenvolvida pela Apple e IBM no início dos anos 1980; denominada de computação pes-soal. Como mencionado, os computadores desktop são modulares e seus componentes podem ser facilmente melhorados ou substituídos, os chamados upgrades de hardware; estando disponíveis em gabinetes dos mais variados estilos.

Com o advento dos notebooks, os desktops tiveram uma grande queda na compra e utilização, porém, com o avanço e popularização dos denominados gamers, vol-taram com ao mercado devido a já mencionada versati-lidade na complementação e melhoria dos componentes de hardware.

Notebook: a grande distinção entre os notebooks e

os desktops está no conceito de portabilidade dos, tendo os notebooks hardwares como monitor, teclado, e caixas acústicas totalmente integrados, formando uma única peça. Outro ponto é o fato de possuírem autonomia elé-trica por meio de uma bateria recarregável.

Outro ponto importante é a presença de um dispo-sitivo que substitui o mouse dos desktops chamado de touchpad; hardware constituído por uma superfície sen-sível ao toque onde o usuário posiciona o ponteiro na tela por meio de movimentos dos dedos. Sendo acompanhado de dois botões com as mesmas funções dos botões do mouse.

Conceito

Podemos conceituar hardware como componentes fí-sicos que de um sistema computacional. Seu conjunto ou agrupamento de unidades funcionais como Processador, memória principal, unidades de armazenamento e dis-positivos de entrada e saída é chamado de computador, ou seja, tudo aquilo que você “pode tocar”.

A soma de todos os componentes de Hardware de um computador são conectados e trabalham conforme uma arquitetura base, portanto, a forma como é feita co-municação destes componentes segue um padrão, esse padrão nos chamamos de arquitetura dos computadores. Sua definição vem de encontro com outro elemento, o chamado software; enquanto o hardware é a parte física, ou software é o elemento lógico, ou seja, não podemos tocar. São os programas do computador.

A utilização e interação dos computadores possui três elementos:

• Físico: Hardware• Lógico/Abstrato: Software• Operador: Peopleware ou usuário.

Componentes físicos que somados possibilitam o pro-cessamento de dados, resultando em informações, tor-nando viável e a interação usuário/máquina.

Os principais componentes de hardware são:

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INFORMÁTICA

• Placa-mãe• Processadores• Memória Principal ou RAM• Unidades de Armazenamento• Periféricos de Entrada e Saída (Teclado,

Mouse e Monitor)• Fonte de Energia

Organização dos Computadores

Embora os computadores sejam concebidos como algo “moderno”, sua história de desenvolvimento começa no início de século passado; sendo a forma de como são organizados e estruturados, remonta aos anos 40.

A chamada Arquitetura dos computadores foi ela-borada por John von Neumann (1903-1957), matemático húngaro, idealizador da arquitetura básica de funcio-namento dos computadores. Mesmo sendo considerada historicamente como antiga, sua arquitetura continua sendo a base para a criação dos mais modernos com-putadores atuais, incluindo tablets e smartphones, afinal de contas, sua capacidade de processamento se iguala a de muitos computadores do padrão Desktop e Notebook.

Von Neumann idealizou a comunicação dos compo-

nentes seguindo a seguintes estruturas:Dispositivos de entrada, como teclado e mouse en-

viaram instruções ao computador, dando início aos cha-mados processos, sendo posteriormente devolvidos aos usuários como informação, resultados que serão exibi-dos pelos dispositivos de saída como monitores, e im-pressora.

Uma CPU (Central Processing Unit, ou Unidade Cen-tral de Processamento), o cérebro do sistema; constituída por uma ULA (Unidade Lógica e Aritmética), cuja função será a de realizar cálculos; e uma Unidade de Controle, gerenciadora da comunicação da CPU com os compo-nentes externos. Os dois elementos listados, ULA e UC são partes integrantes dos processadores, somados aos registradores, pequenas unidades de memória integra-das cuja função é realizar seus cálculos internamente.

Outro elemento importante é a unidade de memória, na qual dados e instruções utilizadas pelo processador serão armazenados temporariamente.

Andrew Tanenbaum, criador de sistemas operacio-nais e grande perito em computação. Redesenhou a ar-quitetura de von Neumann, demonstrando a presença de dois elementos: os registradores e o barramento.

A ilustração de Tanenbaum demonstra o barramento

como canal de comunicação entre os dispositivos de um computador, presente através de circuitos integrados das placa-mãe.

Enfim, para prosseguirmos no estudo do hardware, é necessário compreender os principais componentes de um computador. A partir dos próximos tópicos, começa-remos o estudo dos componentes mais relevantes.

Tipos de Hardware

O computador é composto por várias peças, tendo cada uma delas sua função especifica no funcionamento do computador. Pensando nisso, será abordado cada um dos elementos relacionados aos itens de hardware de um computador.

Placa Mãe

A placa-mãe é o componente responsável por conec-tar e interligar todos os outros componentes do compu-tador; possibilitando a comunicação entre processador com memória RAM, unidades de armazenamento, e dispositivos de saída. Trata se de um circuito impresso responsável por interconectar os componentes.

A conexão é realizada através de sockets (proces-sador), slots (memória principal ou RAM) e Conectores ou portas para demais componentes de armazenamento (HD) e entrada e saída (Teclado, Mouse e Monitores).

Socket: dispositivo mecânico destinado a conectar o processador (CPU) por meio de um componente elétrico que realiza a comunicação por meio de uma placa de circuito impresso; o chamado barramento.

Slots: sua função é conectar as memórias principais ou memória RAM a placa mãe.

Conectores e Portas: A placa-mãe possibilita inter-ligar novos dispositivos por meio de conectores e portas. Por elas podemos conectar dispositivos de armazena-mento e dispositivos de entrada e saída.

As portas que conectam novos dispositivos ao compu-tador, como portas USB, serial e paralelas, são chamadas de Drive. Algumas bancas tentam confundir Drive (Har-dware) com Driver (Software). O último tem a função de

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fazer funcionar o primeiro; trata se de um software de sistema (programa) que faz a comunicação entre a má-quina e o sistema operacional.

Barramento

É o caminho utilizado para haver a comunicação entre os dispositivos conectados a uma placa-mãe. Sua transmissão é compartilhada ou exclusiva de determi-nado componente. Em resumo, são vias de comunicação para a transmissão de informação utilizando circuitos impressos na placa-mãe.

Processador

O processador é o componente que recebe os dados da memória RAM e processa por meio de instruções da-das pelo sistema. Após o processamento dos dados, os mesmos são devolvidos em forma de informação. Sua função é ser o “cérebro do computador”. Também pode ser chamado de CPU, termo em inglês que significa Uni-dade Central de Processamento. É responsável por reali-zar os cálculos necessários.

Sua principal função é controlar e executar instru-ções contidas na memória principal através de opera-ções básicas como somar, subtrair, comparar e movi-mentar dados. É basicamente composto por Unidade de Controle, Unidade Lógica e Aritmética, e registradores.

Processadores Risc e Cisc

Todos os dados enviados para processamento são trabalhados dentro da ULA do processador, através do auxílio dos registradores, porém, indiferente da comple-xidade do software, todo processador opera um conjunto limitado de instruções. Com base nisso, os fabricantes desenvolvem processadores com mais núcleos (cores) e com maior capacidade.

As instruções são trabalhadas pela ótica de duas ar-quiteturas dos processadores: a RISC e a CISC.

Os processadores RISC, sigla que significa Reduced Instruction Set Computer, temo característica operar com um conjunto muito menor de instruções, sendo as-

sim, os programadores têm a missão de desenvolver os seus programas com o foco na combinação de instruções simples para operar tarefas complexas.

Em contrapartida, os processadores do tipo CISC, si-gla que significa Complex Instruction Set Computer, ope-ram um conjunto complexo (maior) de instruções, tendo o programador maior facilidade na construção de pro-gramas que exigem tarefas complexas, pois é presente neste tipo de processador, instruções mais complexas para operar algumas tarefas.

Atualmente os processadores são “mistos”, ou seja, há uma combinação sendo chamado de RCISC. Os proces-sadores considerados RISC utilizam algumas instruções complexas, bem como os processadores CISC utilizam algumas instruções simples.

Vale mencionar que os processadores da Intel e AMD (maiores fabricantes do mercado) utilizando o CISC.

Processadores de 32 Bits e 64 Bits

É comum lermos nas especificações de vários pro-gramas o indicativo 32 bits e 64 bits. Os computadores podem possuir processadores que trabalhavam com “pa-lavras” de 32 ou 64 bits. Para o termo “Palavra”, podemos definir como o tamanho máximo de bits que o processa-dor pode operar de uma vez só, sendo indiferente o tipo de operação que será executado; se de soma, subtração, etc. Por exemplo: um processador de 32 bits tem capaci-dade de lidar com “pacotes” que armazenam até 32 bits. Para se comunicar com a memória RAM, o processador utilizará essa “palavra” para determinar os caminhos de memória e, fazendo uso de uma “palavra” de 32 bits, levando em consideração que o computador opera em binário (0 ou 1), implica em ler memórias de até 4GB (Gigabytes) de RAM.

Os computadores modernos, com seu contínuo avan-ço, evidenciaram o fato de ser insustentável operar so-mente com a “palavra” de 32bits, sendo assim, foi de-senvolvida a arquitetura x64, com palavras de 64bits, resolvendo o problema de memória, permitindo com até 16TB (Terabytes) de memória RAM.

No momento da compra de um computador, é im-portante analisar qual arquitetura do processador, sendo fator relevante ao desempenho e da versão do sistema operacional.

Os processadores que utilizam a arquitetura de har-dware de 64 bits são compatíveis com software de 32 bits, porém, o inverso não é verdadeiro; o mesmo se apli-ca aos softwares do tipo aplicativo em relação ao sistema operacional.

Sobre a velocidade de processamento, é importante salientar que não é apenas a velocidade do processador que determina o desempenho da máquina, sendo refe-rência a velocidade utilizada para efetuar cálculos in-ternos.

São fatores determinantes na velocidade e desempe-nho dos processadores:

• O clock da memória, velocidade na troca da-dos com a memória RAM;

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INFORMÁTICA

• Capacidade de armazenamento da memória cache;

• Capacidade de armazenamento da RAM, ve-locidade do disco rígido;

• Software utilizado; cada sistema operacional pode apresentar performance diferente, portanto, temos o fator lógico como influência.

Considerando condições iguais, podemos dizer que:

• Maior o clock do processador, mais rápida é;• Mais núcleos (core) presentes no processa-

dor, melhor é a performance;• Maior for a Capacidade de armazenamento

da memória cache, mais rápido será o processa-dor.

Processadores ARM

Atualmente os dispositivos móveis como smartpho-nes e tablets tem ganhado a preferências dos usuários, fato devido ao fato de ser portáteis e realizarem a maio-ria das tarefas que um computador do tipo desktop ou notebook faria. Estes dispositivos são construídos com a mesma arquitetura dos computadores, porém, com ele-mentos mais compactos. Esses processadores não possu-am a mesma performance dos x86 ou x64, porém, tam-bém podem ser multicore.

Memórias

Dispositivos que armazenam dados ou instruções, com o objetivo de transmiti-las ao processador (no caso da memória RAM) ou armazenar permanentemente dados. As memórias são classificadas como principal e secundária; o primeiro tipo é composto pelas memórias de acesso rápido e o segundo tipo são as chamadas uni-dades de armazenamento.

Há vários tipos de memórias, cuja variação é deter-minada por fatores como proximidade e comunicação com o processador, capacidade de armazenamento.

Memória principal: RAM sigla para Random Ac-cess Memory ou memória de acesso randômico ou alea-tória. É volátil possibilitando a leitura e escrita de dados, sendo considerada uma memória de acesso rápido. Os dados contidos neste tipo de memória são perdidos após o desligamento do computador.

Este tipo de memória carrega as instruções e as transmite ao processador por meio de um barramento e o processador, por sua vez, as devolve em forma de informação. Os sistemas operacionais são carregados di-retamente na memória RAM.

Dica Focus: Muita atenção! Al-

gumas bancas gostam de fazer perguntas

indicando que os sistemas e programas de

um computador são carregados no HD ou

disco rígido. Como veremos, as unidades

de armazenamento são consideradas me-

mórias secundárias e de acesso lento, não

sendo necessárias para a execução de um

programa (software). Qualquer programa,

seja de qualquer tipo, sempre são carrega-

dos na memória RAM ou Memória Prin-

cipal.

Memória ROM: sigla para Read Only Memory ou memória somente leitura, são do tipo não volátil, ou seja, ao contrário da memória RAM, não é possível gravar no-vos dados, apenas o processador realizará a leitura dos dados contidos permanentemente nela. Os dados conti-dos neste tipo de memória não são perdidos quando o computador é desligado, podendo ser acessadas toda vez que o sistema for iniciado.

O principal exemplo de memória ROM é a chamada BIOS, sigla para Basic Input Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída. Consiste num pequeno chip que contém um software responsável por controlar o uso dos dispositivos e manter informações de data e hora. Sua fonte de energia é uma pequena bateria conectada na placa-mãe.

Dica Focus: A maioria das ban-

cas gosta de utilizar os temos volátil e não

volátil para definir a forma como os dados

são carregados pelo computador. Portanto,

não esqueça: Volátil é leitura/gravação e

não volátil apenas leitura.

Memória Cache: considerada como uma área de armazenamento temporário, este tipo de memória tem a função de acelerara transferência de dados. É tida como ultrarrápida e consiste no armazenamento de dados mais utilizados pelo processador.

Memória Virtual: é uma forma de utilização de unidades de armazenamento (memórias secundárias) no caso HD’s, cartão de memória e pen drives, como socorro no caso de as memórias principais terem chegado no seu limite de armazenamento.

Registradores: memórias de altíssima velocidade, integradas ao processador. Utilizada para a realização interna de cálculos pela ULA (Unidade Lógica Aritmé-tica). A capacidade de armazenamento varia de acordo com cada processador, sendo sua ordem de medição es-tar na casa dos bytes. Este tipo de memória é de alto curso.

Levando em consideração aos apontamentos feitos sobre cada memória, é notório que existem diversos ní-veis de memória, sendo fatores classificatórios, elemen-tos como proximidade e comunicação com o processa-dor, capacidade de armazenamento e custo.

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Para fixar melhor as características de cada memó-

ria, veja a tabela abaixo:

TIPO VELOCIDADE VOLÁTILIDADE

Registrador Altíssima Sim

Cache Muito Alta Sim

RAM Alta Sim

Secundária Média/Baixa Não

TIPO LOCAL ARMAZENAMENTO

Registrador Processador Bytes

Cache Processador KB/MB

RAM Slots na Placa-mãe

Gigabytes

Secundária Conexão externa offboard

GB/TB

BIOS e CMOS

A BIOS, abreviação para Basic Input/ Output Sys-tem, designação em inglês que pode ser traduzida como Sistema Básico de Entrada e Saída, é um pequeno pro-grama, portanto um software gravado em uma memória do tipo ROM (não volátil) pelo fabricante da placa-mãe. Toda vez que um computador é ligado, a BIOS inicializa os componentes conectados, realizando uma “varredura” nas memórias, discos rígidos e dispositivos de entrada e saída. Após esta verificação da BIOS que o sistema ope-racional do é inicializado.

O processador é programado para procurar e execu-tar o BIOS a cada nova inicialização do computador, sen-do sua função processar da mesma forma que qualquer outro software. A placa-mãe em si não funciona sozinha, configurando como componente indispensável o proces-sador e a memória RAM para acessar o Setup.

Já o CMOS, abreviação de Complementary Metal--Oxide Semiconductor, designação em inglês que pode ser traduzida como Semicondutor Complementar de óxido-metal, é um tipo de memória complementar, cuja função é armazenar as informações configuradas para a BIOS funcionar, sendo necessário que seu funcionamen-to não seja interrompido, o CMOS utiliza uma pequena

bateria para manter estas informações, mesmo após o desligamento do computador ou a remoção do cabo de energia da tomada.

Chipset

É um conjunto de chips cuja função é controlar a for-ma como os vários componentes conectados a placa-mãe se comunicam. Ele distribui e aloca as tarefas conforme as instruções são encaminhadas pelo sistema. Possui cir-cuitos integrados chamados ponte: ponte norte e ponte sul.

A ponte Norte ou North Bridge também chamada de MHC, sigla para Memory Controller Hub, é responsá-vel por gerenciar as memórias, transferência de dados entre dispositivos de armazenamento como HDs e drives de CD/DVD ROM; o barramento PCI (conector utilizada para conectar novos componentes a placa-mãe). Está li-gado diretamente ao processador.

A ponte Sul ou South Bridge tem conexão com a BIOS e o chip responsável pelo mouse e teclado, portas seriais, paralelas e USB.

É comum estar presente em algumas provas de con-cursos o termo interface. Este termo faz referência a co-nexão de dispositivos de entrada e saída que interagem como usuário, portanto, interface é sinônimo de portas. Interface USB = Porta USB.

Dispositivos de Armazenamento

Os dispositivos de armazenamento são comumente chamados de memórias secundárias e sua principal fun-ção e armazenar permanentemente os dados salvos pelo usuário. Após o computador ter sido desligado os dados não são perdidos e podem ser acessados e modificados novamente após o sistema ter sido religado. É um tipo de memória de acesso lento.

Exemplos de dispositivos de armazenamentos:

• HD’s ou Disco Rígido• Pen drive• Cartão de Memória• Leitoras de CD/DVD

Questão Comentada

Paulo possui R$ 3.500,00 para comprar um computador para uso pessoal. Ele deseja um com-putador atual, novo e com configurações padrão de mercado. Ao fazer uma pesquisa pela Internet

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INFORMÁTICA

observou, nas configurações dos componentes de hardware, os seguintes parâmetros: 3.3 GHz, 4 MB, 2 TB, 100 Mbps e 64 bits.

De acordo com as informações acima,

a. 2 TB é a quantidade de memória RAM.b. 3.3 GHz é a velocidade do processador.c. 100 Mbps é a velocidade do chipset.d. 4 MB é a capacidade do HD.e. 64 bits é a capacidade da memória ROM.

Comentário: Para poder resolver

está questão vamos dissecar cada um dos

parâmetros.

3.3 GHz: velocidade do processador

4 MB: capacidade de armazenamento

da memória cache do processador

2 TB: capacidade de armazenamento

do HD (Disco Rígico).

100 Mbps: referência utilizada para de-

monstrar a capacidade de tráfego suporta-

da pelas placas de vídeo.

64 bits: referência ao barramento uti-

lizado pelo processador ou ainda o tipo de

sistema operacional instalado. Os sistemas

operacionais podem ser de 32 bits ou 64

bits.

Com base nas informações descritas

podemos constatar que a alternativa cor-

reta é a letra B.

Gabarito: B

Fonte De Energia

Todo computador precisa de uma fonte de alimen-tação de energia para poder funcionar, sendo assim, podemos definir a fonte de energia de um computador como um dispositivo elétrico do computador que fornece eletricidade para todos os seus componentes, tornando viável o funcionamento do hardware de forma adequa-da. De forma resumida, poderíamos definir a fonte como o hardware cuja principal função é a alimentação é con-versão da tensão alternada fornecida pela rede elétrica vinda da tomada (o chamado CA ou AC) em tensão contí-nua (chamada CC ou DC); convertendo os 110 V ou 220 V alternados da rede elétrica convencional para as tensões contínuas utilizadas pelos componentes do computador, que são em geral: +3,3 V, +5 V, +12 V e -12 V.

Em geral podemos dizer que existem dois tipos ele-mentares de fonte de alimentação:

• Linear;• Chaveada.

As fontes de alimentação do tipo lineares recebem os 110 V ou 220 V da rede elétrica e, com auxílio de um transformador, reduzem a tensão para 12 V, por exemplo. A tensão reduzida, que continua alternada, passa por um circuito de retificação, que é composto por uma série de diodos, transformando a tensão alternada em tensão pul-sante.

Em seguida acontece a filtragem, que é realizada por um capacitor eletrolítico que transforma esta tensão pul-sante em quase contínua. Como a tensão contínua obti-da após o capacitor oscilar, um estágio de regulação de tensão é necessário, feito por um diodo chamado “zener” (normalmente com a ajuda de um transistor de potência) ou ainda por um circuito integrado regulador de tensão.

Após todo este processo acontece a fase de saída, que é realmente contínua.

Conexões e Interfaces

Como vimos anteriormente, vários componentes são conectados ao computador por meio de interfaces ou as chamadas portas. Ainda há quem use o termo Drive.

Tipos de Portas

Serial: Primeiras interfaces utilizadas em computa-dores. Os dados eram transmitidos em seres para serem processados pelo computador. Sua forma de transmissão de dados é mais lenta.

Paralela: porta com transmissão mais lenta de da-dos é amplamente utilizada para impressoras matriciais. Atualmente seu uso é restrito a impressoras do tipo ma-tricial.

USB: sigla para Universal Serial Bus é uma interface que possibilita a maior transmissão de dados e de ma-neira mais célere. Sua grande característica é a tecno-logia Plug and Play e a possibilidade de conectar vários dispositivos ao computador além de fornecer energia.

Componentes Onboard

São componentes que estão diretamente conectados a placa-mãe, não sendo possível ser retirados ou modi-ficados pelo usuário. Em tese a maioria das placa-mãe comercializadas possui componentes de vídeo, áudio e rede na forma onboard.

O usuário poderá utilizar os slots, conectores e barra-mentos para expandir o número de dispositivos conecta-dos a placa-mãe, como é o caso de placas de vídeo e som.

Componentes Offboard

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Trata se de componentes conectados a placa-mãe por meio de um barramento ou conector. Um exemplo são as placas de vídeo conectadas no barramento PCI (Periferi-cal Component Interconect).

Exemplos:

• Placa de Vídeo• Placa de Som• Placas de Rede• Dispositivos de Captura

Periféricos ou Dispositivos de Entrada e Saída E/S

A principal função de um dispositivo de entrada é a interação entre usuário e a máquina, possibilitando a troca de instruções/informações.

Pense na palavra interface, entre duas faces: Com-putador ↔ Usuário

Tipos de Periféricos

Dispositivos de EntradaRecebem os dados diretamente do usuário por meio

de comandos e instruções e os convertem em eventos dentro do computador como é o caso de teclado, mou-se e de scanners, onde o usuário envia dados a serem processados pelo computador. Em síntese, eles emitem comandos para o sistema operacional. Exigem uma res-posta imediata.

Exemplos:

• Teclado• Mouse• Scanner• Webcam• Leitor Biométrico• Câmeras Digitais

Dispositivos de SaídaConsistem em dispositivos que apresentam e trans-

mite ao usuário dados processados e transformados em informação. É o mecanismo utilizado pela máquina para demonstrar as instruções realizadas através de resulta-dos. É o caso do monitor, dispositivo onde é projetada a interface gráfica de um software; ou ainda temos placa de som que transmite os algoritmos que compõe um ar-quivo de música para o usuário de forma processada.

Exemplo:

• Placa de Vídeo• Placa de Som• Projetores• Data Show

Alguns dispositivos podem ser considerados de en-trada e saída, como é o caso das placas de rede onde o computador tem um tráfego de informações enviadas e recebidas através de uma rede.

Outra novidade são os monitores touchscreen; por

ser sensível ao toque, são considerados de entrada (ins-truções são encaminhadas a cada toque) e de saída (a projeção das informações na tela).

Tecnologia Plug And Play

Com o advento da tecnologia desenvolvida nas portas USB, vários periféricos são automaticamente detectados pelo sistema operacional sem a necessidade de o compu-tador ser reiniciado. Essa tecnologia trouxe avanços em termos de dispositivos de entrada e saída.

Software

Todo computador é composto por componentes físi-cos, parte que denominamos de hardware, porém, para que esse emaranhado de peças eu conexões tenham uti-lidade é necessário que o computador tenha uma parte lógica, ou seja, programas que executem tarefas. Progra-mas que tornem o computador funcional.

Está parte lógica e abstrata é chamada de softwa-re e funciona integrada com o hardware; um nem outro possui utilidade para o usuário se não forem usados con-juntamente.

Conceito

Para Pressman “Software é (1) instruções (progra-mas de computador), que quando executadas, produzem a função e o desempenho desejados; (2) estruturas de dados que possibilitam que os programas manipulem adequadamente a informação; e (3) documentos que descrevem a operação e o uso dos programas”. Em ou-tras palavras o software é o elemento lógico do computa-dor, ou seja, trata-se do fator não físico; o total oposto do Hardware. Ao contrário do Hardware, o Software não se desgasta com o tempo.

(Físico) Hardware ≠ Software (abstrato)

Dois exemplos clássicos de software são os sistemas operacionais, tal como, Windows e Linux e suítes de es-critório como o pacote Microsoft Office e o Libre Office.

Após concluída a instalação de um software na uni-dade de armazenamento, não será necessário a inserção do programa a cada execução, seu acionamento será fei-to no momento em que o computador for carregado, no caso de sistemas operacionais, ou ainda o usuário execu-tá-lo através da interfase gráfica por meio de um ícone.

Dica Focus: Cuidado! Embora os

softwares sejam armazenados nas unida-

des como HD, pen drive e CD/DVD; todo

software é executado e carregado na me-

mória principal (RAM), onde as instruções

serão recebidas e encaminhadas para o

processador.

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INFORMÁTICA

Tipos de Software

O software, enquanto elemento abstrato e lógico do computador, possui “utilidades” e funções para o usuário e pensando nisso vamos entender como eles são clas-sificados. Abordaremos os principais tipos de softwares cobrados pelas bancas e como eles são cobrados.

Software de Sistema

Responsável pelo funcionamento dos computadores. Trate-se dos sistemas operacionais que fornecem a co-municação entre o hardware e os softwares aplicativos. Sua função é tornar a linguagem “feia” da máquina em interface legível a usuários. Sua função é tornar possível a interação entre a máquina e o usuário.

Sistemas Operacionais

Para Capron e Johnson (2004), sistema operacional é um conjunto de programas que se encontra entre o sof-tware aplicativo e o hardware; é o software fundamental que controla todos os recursos de hardware e software.

Três funções principais:

01. Gerenciar os recursos do computador, como processador, memória, unidades de disco, impressoras e outros;

02. Interação com o usuário por meio de uma interface (gráfica ou linha de comando), podendo haver a utilização dos recursos de hardware e os softwares aplicativos;

03. oferecer recursos e uma interface para que os softwares aplicativos se comuniquem com o hardware e também entre si.

Os três principais sistemas operacionais são Win-dows, Linux e Mac OS.

Os sistemas operacionais possuem um Kernel, o nú-cleo do sistema operacional é a parte mais importante deste conjunto de programas. Sua função é gerenciar todos os recursos da máquina, controlando o sistema e carregando para a memória outros programas do siste-ma operacional.

Em todos os computadores o núcleo do sistema ope-racional é carregado para a memória principal (RAM) quando o computador é ligado, tornando-o disponível.

Este processo é chamado de inicialização (boot, boo-ting ou bootstrap) do sistema. Quando o computador é ligado, um pequeno programa localizado em um chip no computador realiza alguns testes de componentes de hardware e depois carrega o núcleo da unidade de ar-mazenamento (HD).

Firmware

Dentro da categoria software de sistema, temos os chamados firmware. É um pequeno software armazena-mento em chips de memória cuja a função é fornecer

instruções diretamente para o hardware. O exemplo mais cobrado de firmware é a BIOS (Basic Input Output System). A BIOS é um pequeno sistema de entrada e sa-ída que é carrega as funções básicas do hardware no momento em que o computador é ligado. É instalado na memória tipo ROM.

Drivers

São pequenos softwares que realizam a comunicação entre o sistema operacional e os dispositivos de hardwa-re. Quando adicionamos um novo componente ao com-putador, é necessário a instalação do driver para que o componente seja reconhecido pelo sistema operacional.

Dica Focus: Cuidado! As bancas

gostam de confundir o candidato com os

termos drive e driver.

Drive: físico, entrada ou porta de um

componente.

Driver: software que possibilita a co-

municação do novo componente com o sis-

tema operacional.

Software Aplicativo

São programas que permitem aos usuários desempe-nharem uma ou múltiplas tarefas, em qualquer meio em que possa haver automatização por meio de aplicações. Resumindo, são as aplicações utilizadas dentro do siste-ma operacional para desempenhar alguma tarefa; nesta categoria entram os editores de texto como o MS Word e Writer do pacote Libre Office e Navegadores de Internet como o Google Chrome e o Mozilla Firefox. Programas mais simples como a calculadora, Bloco de Notas tam-bém são softwares aplicativos.

Os sistemas operacionais possuem alguns softwares aplicativos básicos, mas a grande maioria é independen-te e deve ser instalada posteriormente.

Groupware

Software colaborativo utilizando para grupos de tra-balho onde sua principal função é compartilhar coletiva-mente tarefas e resultados, observando a total interação nas equipes de trabalho.

Geralmente sistemas como esses possuem e-mail, agenda colaborativa, bate-papo e Wiki.

Havendo vários tipos e compilações de softwares, al-guns pagos (chamados de proprietários) onde o usuário deve pagar para adquirir e instalar o programa, outros considerados como softwares livres, onde o usuário pode ter acesso livre ao aplicativo e seu código fonte. Estas formas de classificar a forma como os softwares são dis-tribuídos é chamada de Licenças. Nos próximos itens veremos os principais tipos de licenças cobrados pelas bancas.

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CAPÍTULO 01 - Noções Básicas (de Usuário) sobre a Instalação de Aplicativos e Funcionamento de Computadores Pessoais

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Licenças

Gnu General Public License

Licença para software livre idealizada por Richard Matthew Stallman em 1989 e baseia-se em quatro “liber-dades”. São elas:

Executar o programa, para qualquer propósito.Estudar o funcionamento do programa e adaptá-lo

conforme suas necessidades, sendo assim, é de caráter fundamental o acesso ao código-fonte para esta liber-dade.

Redistribuir cópias.Aperfeiçoar o programa, e distribuir as melhorias

com o objetivo beneficiar a comunidade. Um exemplo expressivo desta forma de licença são

os sistemas operacionais baseados no Kernel do Linux como é o caso do Ubuntu, Linux Mint, Fedora e Debian.

Free BSD

Grande parte dos programas que utilizam a licença GPL, devem disponibilizar as modificações feitas no có-digo à comunidade e o código fonte deve sempre estar disponível. Sob está licença ainda podemos dizer que é permitido criar aplicações comerciais dos programas e vendê-las, mas todo o código fonte deve ser disponibi-lizado junto com o programa, dando assim liberdade ao usuário para executar modificações.

Seguindo está linha de pensamento a licença BSD é um pouco mais flexível, pois, ela afirma que os cré-ditos dos autores originais devem ser mantidos, porém, não determina formas de limitar o uso do código. Sendo assim, ao desenvolver uma aplicação comercial de um software sob esta licença, o usuário não tem obrigação de disponibilizar o código fonte ou ainda de liberar qual-quer tipo de satisfação.

Um exemplo clássico de BSD é o MacOS X, sistema operacional proprietário desenvolvido pela Apple com base no código do FreeBSD.

Comercial – Copyright - Proprietário

Essa licença está associada ao fato de o software pos-suir um contrato de licenciamento de uso de software, pois, são aplicações pelos quais o usuário paga um valor de licenciamento para poder utilizar.

Exemplo disso sãos os sistemas operacionais e de aplicações da família Windows e Office da Microsoft.

Software Livre

É aquele que visa a liberdade dos usuários sejam particulares, ou organizações e empresas, de modo a conceder a liberdade de controle na execução e adap-tação a sua computação e processamento de dados às necessidades do usuário.

O usuário não necessita de qualquer permissão, pois não estão restritos nas atividades por meio de licenças proprietárias restritivas, ou requisitos de concordar com

cláusulas restritivas.

Open Source

Em termos práticos, o software de código aberto tem as mesmas características do software livre, porém, os autores podem fazer restrições quanto sua a distribui-ção. Outro ponto importante é que os softwares desen-volvidos nesta categoria podem incluir outros progra-mas que não seja de código aberto ou livre.

Freeware

Software que permite a utilização sem a obrigato-riedade de pagamento de licenças de uso. Porém, não devemos não confundir com software livre, pois o uso é gratuito, e não livre, ou seja, pode não ter código aberto e pode acompanhar licenças restritivas, limitando o uso comercial, a redistribuição não autorizada, a modificação não autorizada ou outros tipos de restrições.

Shareware

O shareware se difere do freeware, pelo fato de o usuário pagar para acessar todas as funcionalidades do software, porém, poderá utilizar a aplicação de maneira limitada por um tempo limitado de uso gratuito.

Em vista de tudo que foi tratado até o momento sobre Hardware e Software, como poderíamos distingui-los de maneira rápida e fácil?

Qual a diferença entre hardware e software?

O hardware é parte que você chuta e o software a que você xinga!

Questão Comentada

No que diz respeito à arquitetura de computa-dores, um termo define a parte mecânica e física da máquina, com seus componentes eletrônicos e peças.

Esse termo é conhecido por

a. firmware.b. software.c. hardware.d. shareware.e. groupware.

Comentário: Conceituando cada

uma das alternativas podemos definir

cada item como:

Firmware: intregram a classificação de

softwares de sistemas, porém, sua função

é desempenhada por programas de baixo

nível que interagem com o computador

em nível de máquina; sua função é “dar

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INFORMÁTICA

o arranque inicial” para o funcionamento

da máquina. Controla a atividade do CPU

(processador), gere a memória e possibilita

a interação com o usuário. Ex.: Drivers

Software: é o elemento lógico do com-

putador, ou seja, trata-se do fator não fí-

sico; o total oposto do Hardware. Todas as

alternativas descritas integram está cate-

goria.

Hardware: componentes físicos que de

um sistema computacional. Seu conjunto

ou agrupamento de unidades funcionais

como Processador, memória principal, uni-

dades de armazenamento e dispositivos de

entrada e saída é chamado de computador.

Shareware: o shareware se difere do

freeware, pelo fato de o usuário pagar para

acessar todas as funcionalidades do sof-

tware, porém, poderá utilizar a aplicação

de maneira limitada por um tempo limita-

do e de uso gratuito.

Groupware: software desenvolvido para

auxilia grupos de usuários envolvidas em

tarefas comuns (ou objetivos) e que possi-

bilita o compartilhamento de um mesmo

ambiente. Está categorias engloba os sis-

temas corporativos empresariais usados

para a comunicação e compartilhamento

de informações entre colaboradores.

Com base no disposto, podemos cons-

tatar que a alternativa correta é a letra C.

Todas as outras alternativas fazem refe-

rência a parte lógica do computador cha-

mada software.

Gabarito: C

Questões Gabaritadas

01. Assinale a alternativa que apresenta um recurso de segurança que evita que o Internet Ex-plorer armazene dados da sessão de navegação, incluindo cookies, arquivos de

Internet temporários, histórico e outros dados.

a. Proteção contra clickjackingb. Filtro SmartScreenc. Filtro CrossSite Scriptingd. Navegação InPrivatee. Recuperação automática de falhas

02. No MSInternet Explorer versão 10, na sua

configuração padrão, o conjunto de teclas que permite abrir uma nova guia é:

a. Ctrl + Ib. Alt + Ac. Ctrl + Pd. Alt + Le. Ctrl + T

03. Considerando a utilização do navegador Mozilla Firefox, qual das ações a seguir voce to-maria para tornar a sua navegação mais segura?

a. Marcar a opção de ativar a telemetria do Fi-refox.

b. Assinalar a opção de “Limpar dados pesso-ais ao sair do Firefox”, disponivel na caixa “Priva-cidade”, que e acessivel no menu “Ferramentas → Opções” do navegador.

c. Assinalar a opção de completar automatica-mente os formulários usados.

d. Marcar a opção de memorizarohistoricode navegação.

e. Reiniciar o Firefox para retornar a configu-ração inicial ao fechar o programa.

04. Para executar a função do ícone , um usuário do navegador Mozilla Firefox Versão 33.1 precisa fazer uso das seguintes teclas de atalho:

a. Ctrl+Shift+A b. Ctrl+Shift+B c. Ctrl+Shift+I d. Ctrl+Shift+P e. Ctrl+Shift+W

05. Por meio das guias do MS Word 2010, é pos-sível:

a. criar arquivos PDF a partir de documentos em edição;

b. abrir, editar e salvar arquivos PDF gerados por outros aplicativos;

c. inserir, no documento sendo editado, arqui-vos PDF por meio da guia “Inserir”;

d. abrir em modo “somente leitura” arquivos PDF gerados por outros aplicativos;

e. importar somente as figuras de um arquivo PDF por meio da guia “Inserir”.

06. Toda vez que encontra um documento im-presso mais antigo, Thiago sente falta de saber exatamente a data e a hora da impressão, pois é normal que haja mais de uma versão. Assim, Thiago decidiu que todas as impressões no MS Word 2010 deveriam conter data e hora da im-pressão logo na primeira página. Sem saber como proceder, Thiago solicitou ajuda aos seus colegas. A sugestão mais adequada foi a de que Thiago de-veria:

a. digitar data/hora sempre que imprimir;

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CAPÍTULO 02 - Sistema Operancional Windows 7

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b. solicitar aos programadores da empresa a criação de um aplicativo especial;

c. inserir no documento um campo a partir do ícone “Partes Rápidas” da guia”Inserir”;

d. procurar, dentre os modelos disponíveis do MS Word 2010, algum que possua essa peculia-ridade;

e. procurar, dentre os estilos do MS Word 2010, algum que permita essa funcionalidade.

07. É uma fórmula válida no MS Excel 2010, em português:

a. =soma(10;20) b. =soma(A100::A90) c. =soma(A:100,B:100) d. =soma(ALL) e. =soma(A10, A20, C30)

08. Uma rede de computadores é uma combi-nação de hardware e software que envia dados de um local para outro. Uma categoria de redes de computadores, que abrange uma área dentro de uma cidade ou de um município, projetada para atender clientes que precisam de conectividade de alta velocidade e cujas extremidades abran-gem uma cidade inteira ou parte dela denomina--se

a. WAN.b. Ethernet.c. LAN.d. ARPANET.e. MAN.

09. Assinale a alternativa que contém um pro-tocolo de transferência de arquivos entre compu-tadores, um protocolo de transferência de men-sagens de correio eletrônico e um protocolo para resolução de nomes (encontrar o endereço IP re-ferente a um dado nome de domínio), respectiva-mente:

a. FTP, SMTP e DNS.b. HTTP, FTP e SMTP.c. POP3, SMTP e SSH.d. SSH, POPS e SMTPS.e. NAMED, DNS e SMTP.

10. Redes de computadores são integradas à Internet por meio de roteadores que funcionam com base na arquitetura TCP/IP.

Os dois protocolos que operam na camada de transporte dessa arquitetura são

a. TCP e UDPb. UDP e ARPc. ARP e DNSd. DNS e FTPe. FTP e TCP

Gabarito1-D 2-E 3-B 4-D 5-A

6-C 7-A 8-E 9-A 10-A

2. SISTEMA OPERANCIONAL WINDOWS 7.

Sistemas Operacionais

A maioria dos usuários de hoje está familiarizada, ao utilizar o computador, com uma interface gráfica dispos-ta por uma área de trabalho, ícones, pastas e muitos ou-tros recursos gráficos responsáveis por uma experiência funcional, porém, um sistema operacional é muito mais do que isso.

Segundo Tanembaum “O Sistema Operacional é um programa responsável por controlar o fun-cionamento do computador, como um gerente dos vários recursos disponíveis do sistema”. Sendo as-sim, um sistema operacional é responsável por tornar a linguagem da máquina acessível ao usuário.

O sistema operacional é composto por camadas, sen-do ele mesmo apenas um intermediador entre elas, ope-rando no chamado módulo núcleo, ou seja, um mediador entre o físico e o abstrato.

Um sistema operacional é algo complexo, trabalhoso de se fazer e desenvolver; em vista disso eles possuem uma vida longa e as alterações que se sucedem entre uma versão e outra, consistem muitas vezes de apenas uma mudança na organização gráfica de algumas fun-cionalidades e na inclusão de novas.

O sistema operacional Windows segue esta mesma tendência sendo o Windows 95/98/Me basicamente o mesmo sistema e o Windows NT/2000/XP/Vista um sis-tema semelhante em sua sequência, porém, diferente em relação às versões anteriores.

Portanto fica a dica: os sistemas possuem as mesmas funcionalidades em si, os sucessores (lança-mentos) agregam novas, mas dificilmente excluem funções populares entre os usuários

Windows 7

Versão lançada posteriormente ao Vista, o Windows 7 tornou-se domi-nante no mercado, corrigindo falhas (bugs) das versões anteriores e apri-morando ainda mais a experiência

do usuário em relação a usabilidade.Consiste numa série de sistemas operacionais produ-

zidos pela Microsoft, destinados para o uso em compu-tadores pessoais, computadores domésticos e empresa-riais, notebooks

Seu lançamento para empresas foi realizado no dia 22 de julho de 2009, já os usuários domésticos tiverem

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INFORMÁTICA

de aguardar até às 00:00 horas do dia 22 de outubro de 2009, menos de 3 anos depois do lançamento de seu predecessor, Windows Vista.

O Windows 7 possui seis versões, sendo Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Ultimate e Enterpri-se. A última é destinada as necessidades dos usuários e professionais de Tecnologia da Informação e áreas afins.

O sistema operacional Windows é:

• Multitarefa: Constitui característica pró-pria do Windows 7. Um sistema operacional mul-titarefa permite trabalhar com diversos progra-mas ao mesmo tempo (Word, Excelentre outros abertos todos ao mesmo tempo).

• Multiusuário: Revela a capacidade de criar diversos perfis de usuários. Controle de Conta de Usuário (UAC) do Windows 7: permite implementar quatro níveis de controle ao usuário que acessa o sistema por meio da conta de Ad-ministrador (com acesso privilegiado ao sistema:

Outra característica dos sistemas operacionais mo-dernos, e o Windows 7 não ficaria de fora, é a funcio-nalidade de sempre notificar ou notificar-me somente quando programas tentarem fazer alterações no meu computador; Notificar-me somente quando programas tentarem fazer alterações no meu computador (não es-maecer minha área de trabalho). A tecnologia Plug And Play (PnP) segue esta ideia, referindo-se à instalação au-tomática dos itens de hardware, sem a necessidade de desligar o computador para iniciar sua instalação.

Versões

O Windows 7 possui seis versões, sendo Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Ultimate e Enterpri-se, sendo a última destinada as necessidades dos usuá-rios e professionais de Tecnologia e áreas afins.

Windows 7 Starter

O Windows 7 Starter Edition é a edição do Windows 7 que possui o mínimo de funcionalidades. Fatores como temas do Windows Aero não fazem parte desta edição. Sua distribuição e feito apenas para computadores que rodam sistemas operacionais 32 bits. Customizações, como é o caso do papel de parede e o estilo visual, não é modificável pelo usuário.

Windows 7 Home Basic

O Windows 7 Home Basic é direcionada para o uso doméstico e possuir várias restrição geográfica de ati-vação, que requer que os usuários ativem o Windows dentro de certas regiões ou países. É uma versão básica e muito comum na aquisição de computadores montados para usuários domésticos.

Windows 7 Home Premium

Versão totalmente direcionada ao mercado domésti-co, possuindo os recursos básicos para uma experiência do usuário como Windows Media Center, Windows Aero e controles de touch screen.

Windows 7 Professional

Versão destinada aos usuários finais ou ainda de empresas de pequeno porte. Ela possui as mesmas ca-racterísticas do Windows 7 Home Premium e ainda a capacidade de participar em um domínio do Windows Server, ou seja, havendo servidores há a possibilidade de conectar a máquina a ele. Além disso, incluem operações como um servidor do serviço de terminal, Encrypting File System, modo de apresentação.

Windows 7 Enterprise

Versão focada no segmento corporativo sendo ven-dida por meio do licenciamento por volume. Entre as Características adicionais como suporte para pacotes da interface multilíngue de usuário (MUI), BitLocker e su-porte a aplicativos UNIX estão inclusos a empresa que adquirir uma licença de Software Assurance com a Mi-crosoft. Não está disponível no comércio ou em OEM, sou seja, não são comercializados aos consumidores finais. Sua comercialização é feita através de outras empresas que montam os produtos finai, no caso computadores e os vendem as empresas.

Windows 7 Ultimate

O Windows 7 Ultimate é a versão que possui todas as funcionalidades da versão Enterprise, porém, seu foco é o usuários domésticos. Usuários do Windows 7 Home Premium e do Windows 7 Professional tem a opção de atualizar para o Windows 7 Ultimate através do paga-mento de uma taxa usando o Windows Anytime Upgra-de.

Recursos e melhorias adicionados em relação às ver-sões anteriores:

• Interface gráfica aprimorada, com nova bar-ra de tarefa

• Suporte para telas touch screen e multi-tác-til (multi-touch);

• Internet Explorer 8;• Novo menu Iniciar;• Nova barra de ferramentas;• Leitura nativa de Blu-Ray e HD DVD;• Gadgets sobre o desktop;• Novos papéis de parede, ícones;• Conceito de bibliotecas, • Integração entre Windows Media Player e

Windows Explorer• Faixas nos programas incluídos com o Win-

dows (Paint e WordPad, por exemplo), como no Microsoft Office 2010;

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CAPÍTULO 02 - Sistema Operancional Windows 7

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• Aceleradores no Internet Explorer 8 e 9;• Aperfeiçoamento no uso da placa de vídeo e

memória RAM;

Diferença entre as versões e seus recursos:

Mas afinal, o que são esses recursos? Vamos comen-tar cada um deles:

01. Pesquisa Instantânea: possibilita ao usuário encontrar arquivos em qualquer pasta lo-cal de armazenamento do computador.

02. Lista de Atalhos: o usuário pode ter acesso rápido a aplicativos.

03. Aero Shake: o usuário tem a opção de minimizar todos os programas com um sacudir de mouse.

04. Windows Media Center: consiste basi-camente numa biblioteca digital, possibilitando inclusive graver programas de TV para o compu-tador.

05. Windows Média Streaming: dá a possi-bilidade de o usuário ter acesso de qualquer local do conteúdo de mídia.

06. Windows Touch: suporte a dispositivos sensíveis ao toque.

07. Grupo Doméstico: possibilita ao usuário criar redes entre computadores para o comparti-lhamento de arquivos e impressoras.

08. Aero: interface gráfica que dispõe de tema para personalizar o computador, dando suporte a transparência de janelas de aplicativos.

09. Conexões em Domínio: conexões corpo-rativas dentro de um ambiente de rede

10. Modo de Compatibilidade: possibilida-de de instalar programas no modo de compatibi-lidade.

11. Pacote de Idiomas: dá ao usuário a pos-siblidade de instalar diferentes idiomas para o Windows. Atualmente o Windows está disponível em 35 idiomas.

12. BitLocker: recursos que visa a criptogra-fia dos dados, protegendo o usuário de perdas ou roubos.

Área de Trabalho (Desktop)

A área de trabalho é a principal área exibida na tela quando você liga o computador e faz logon no Windows. Ela serve de superfície para o seu trabalho, como se fos-se o tampo de uma mesa real. Quando você abre pro-gramas ou pastas, eles são exibidos na área de trabalho. Nela, também é possível colocar itens, como arquivos e pastas, e organizá-los como quiser.

Gadgets

Os gadgets são miniprogramas que oferecem visuali-zação instantânea de informações e acesso fácil a ferra-mentas usadas com frequência.

Barra de Tarefas

A barra de tarefas é aquela barra longa horizontal na parte inferior da tela. Diferentemente da área de traba-lho, que pode ficar obscurecida devido às várias janelas abertas, a barra de tarefas está quase sempre visível. Ela possui três seções principais:

Botão iniciar, que abre o Menu Iniciar.A seção intermediária mostra quais programas e ar-

quivos estão abertos e permite que você alterne rapida-mente entre eles.

A área de notificação, que inclui um relógio e ícones (pequenas imagens) que comunicam o status de deter-minados programas e das configurações do computador.

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INFORMÁTICA

A barra de tarefas pode ser posicionada na área de

trabalho de quatro maneiras: inferior, superior, esquerda ou direita. Se a banca mencionar qualquer outra forma, está errada. Não é possível posicionar a barra de tarefas de outra maneira.

Menu Iniciar

O menu Iniciar é o portão de entrada para progra-mas, pastas e configurações do computador. Ele se cha-ma “menu”, pois oferece uma lista de opções, exatamente como o menu de um restaurante. E como a palavra “ini-ciar” já diz, é o local onde você iniciará ou abrirá itens.

Use o menu Iniciar para fazer as seguintes atividades

comuns:

• Iniciar programas;• Abrir pastas usadas com frequência;• Pesquisar arquivos, pastas e programas;• Ajustar configurações do computador;• Obter ajuda com o Windows sistema opera-

cional;• Desligar o computador; e

• Fazer logoff do Windows ou alternar para outra conta de usuário

Questões Gabaritadas

Considere as seguintes afirmações sobre a barra de tarefas do Windows 7:

I. Posso movê-la para qualquer uma das extre-midades da tela e também posicioná-la no meio, dividindo a área de trabalho em duas partes.

II. Posso mudar a ordem dos ícones dos pro-gramas que estão minimizados, apenas clicando e arrastando os para a posição desejada.

III. Posso adicionar a barra de ferramentas “Endereço” e navegar na Internet a partir da bar-ra de tarefa.

IV. Em algumas edições do Windows 7, se eu apontar o mouse para o botão “Mostrar área de trabalho”, as janelas abertas ficarão transparen-tes. Se eu clicar nesse botão, as janelas abertas serão minimizadas. Se clicar novamente, as jane-las voltarão a sua posição inicial.

Está correto o que consta APENAS em

a. II, III e IV.b. I, II e III.c. I e II.d. II e III.e. I e III.

Gabarito: A

Janelas

Sempre que você abre um programa, um arquivo ou uma pasta, ele aparece na tela em uma caixa ou moldura chamada janela.

Partes de uma Janela

Embora o conteúdo de cada janela seja diferente, to-das as janelas têm algumas coisas em comum. Em pri-meiro lugar, elas sempre aparecem na área de trabalho,

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CAPÍTULO 02 - Sistema Operancional Windows 7

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a principal área da tela. Além disso, a maioria das jane-las possuem as mesmas partes básicas.

Partes de uma janela típica:Barra de título - exibe o nome do documento e do

programa (ou o nome da pasta, se você estiver traba-lhando em uma pasta).

Botões Minimizar, Maximizar e Fechar – esses botões permitem ocultar a janela, alargá-la para preen-cher a tela inteira e fechá-la, respectivamente (mais de-talhes sobre eles em breve).

Barra de menus -contém itens nos quais você pode clicar para fazer escolhas em um programa. Consulte Usando menus, botões, barras e caixas.

Barra de rolagem -permite rolar o conteúdo da ja-nela para ver informações que estão fora de visão no momento.

Bordas e cantos - é possível arrastá-los com o pon-teiro do mouse para alterar o tamanho da janela.

Movendo uma Janela

Para mover uma janela, aponte para sua barra de título com o ponteiro do mouse. Em seguida, arraste a janela para o local desejado. (arrastar significa apontar para um item, manter pressionado o botão do mouse, mover o item com o ponteiro e depois soltar o botão do mouse).

Ocultando uma Janela

Minimizar uma janela é o mesmo que ocultá-la. Se você deseja tirar uma janela temporariamente do cami-nho sem fechá-la, minimize-a.

Para minimizar uma janela, clique em seu botão “Mi-nimizar”. A janela desaparecerá da área de trabalho e fi-cará visível somente como um botão na barra de tarefas, aquela barra longa horizontal na parte inferior da tela.

Alterando o Tamanho de uma Janela

Para que uma janela ocupe a tela inteira, cli-que em seu botão “Maximizar” ou clique

duas vezes na barra de título da janela.

Para retornar uma janela maximizada ao ta-manho anterior, clique em seu botão “Res-taurar” (ele é exibido no lugar do botão Ma-

ximizar) ou clique duas vezes na barra de título da janela.

Para redimensionar uma janela (torná-la menor ou maior), aponte para qualquer borda ou canto da janela. Quando o ponteiro do mouse mudar para uma seta de duas pontas (veja a figura abaixo) arraste a borda ou o canto para encolher ou alargar a janela.

Observação. Não é possível redimensionar uma ja-nela maximizada. Você deve primeiro restaurá-la ao ta-manho anterior. Embora a maioria das janelas possa ser maximizada e redimensionada, existem algumas janelas que têm tamanho fixo, como as caixas de diálogo.

Fechando uma Janela

O fechamento de uma janela a remove da área de trabalho e da barra de tarefas.

Para fechar uma janela, clique em seu botão “Fechar”.Observação. Se você fechar um documento sem sal-

var as alterações feitas, aparecerá uma mensagem dan-do-lhe a opção de salvar as alterações.

Conceitos de Pastas, Diretórios, Arquivos e Atalhos

Dentro de um sistema operacional Windows a nave-gação de pastas acontece por meio do Windows Explorer onde há exibição de pastas do sistema através de listas hierarquizadas na parte esquerda, além de possibilitar ao usuário a visualização dos discos e as pastas que es-tão dentro deles.

Ao abrir uma pasta, no topo da janela, podemos uti-lizar a barra de ferramentas para auxiliar a navegação e fazer o uso de recursos como os “Modos de Exibição” para determinar como o conteúdo deverá ser exibido.

Pastas

Possuem função de organizar tudo o que está dentro de cada unidade. Em si, as pastas não contêm informa-ção propriamente dita, e sim arquivos ou mais pastas.

Diretórios

Consiste numa estrutura utilizada para organizar ar-quivos ou um arquivo que contém referências a outros arquivos dentro do sistema operacional. Sua função é a de organizar o disco rígido (HD) e outras mídias (Pendri-ves, CD, DVDS etc).

Arquivos

É o que compõe o computador enquanto software.

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INFORMÁTICA

Cada programa, desde o sistema operacional até um simples texto é compostos de arquivos. Cada dado é salvo em seu arquivo correspondente. Existem arquivos simples como fotos, vídeos, imagens e músicas, assim como arquivos que fazem parte de um programa espe-cífico, sendo escritos numa linguagem de programação correspondente a aplicação.

Extensões

Trata-se de representação do tipo de programa ao qual pertence o arquivo (por exemplo, .doc e .pdf).

Atalhos

É uma maneira rápida de abrir um arquivo, pasta ou programa. Um atalho em si não tem conteúdo algum, sendo sua única função “chamar o arquivo, pasta ou pro-grama” que queremos e que está armazenado em outro local.

Geralmente os atalhos ficam localizados na área de trabalho, e podem ser identificados por uma flecha indi-cativa presente no ícone. Um exemplo fácil de memori-zar é o menu “Iniciar”, pois, nada mais é do que um ín-dice de atalhos. Caso um atalho seja apagado, o arquivo original continuará intacto.

Janelas e Caixas de Diálogo são representações grá-ficas de um conjunto de opções para um comando ou programa.

Formas de Copiar e Mover Arquivos

Existem diversas formas de copiar e mover arquivos dentro do Sistema Operacional Windows 7.

Através do botão direito do mouse;Através das opções copiar, recortar e colar do menu

Editar; eAtravés dos botões de copiar, recortar e colar da bar-

ra de ferramentas.

Área de Transferência/Clipboard

A Área de Transferência é uma área de armazena-mento temporário de informações que você copiou ou moveu de um lugar e planeja usar em algum outro lugar. Você pode selecionar texto ou elementos gráficos e, em seguida, usar os comandos recortar (Ctrl+ X) ou copiar (Ctrl+ C) para mover sua seleção para a Área de Trans-ferência, onde ela será armazenada até que você use o comando colar(Ctrl+ V) para inseri-la em algum outro lugar. Por exemplo, você pode copiar uma seção de texto de um site e, em seguida, colar esse texto em uma men-sagem de e-mail.

Windows Explorer

O aplicativo Windows Explorer é o gerenciador nati-vo de pastas e arquivos do Windows desde as suas pri-meiras versões. Pode ser encontrado através do Menu Iniciar ou utilizando a combinação de teclar de atalho Winkey+E.

Como no computador tudo se resume a um emara-nhado de pastas e arquivos; nada mais que justo ter uma aplicação que gerencie todo este conteúdo.

Bibliotecas

Um novo modo de exibição da estrutura de armaze-namento de arquivos, chamada de biblioteca, dá acesso a vários locais de armazenamento a partir de uma única janela. As bibliotecas são pastas virtuais que não estão fisicamente presentes no disco rígido, mas que exibem o conteúdo de várias pastas como se os arquivos estives-sem armazenados juntos em um só lugar!

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CAPÍTULO 02 - Sistema Operancional Windows 7

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Ícone

Ícones são imagens pequenas que representam ar-quivos, pastas, programas e outros itens.

Modos de Exibição

• Ícones Extra grandes.• Ícones Grandes,• Ícones Médios,• Ícones Pequenos,• Lista,• Detalhes,• Lado a Lado, e• Conteúdo.

Após analisarmos e aprendermos as funcionalidades e conceitos sobre o gerenciamento de arquivos e pastas, veja como isto poderá ser cobrado na sua prova!

Botão da Barra de Tarefas

Para fazer uma janela minimizada aparecer nova-mente na área de trabalho, clique em seu respectivo bo-tão da barra de tarefas. A janela aparecerá exatamente como estava antes de ser minimizada. Para obter mais informações sobre a barra de tarefas, consulte A barra de tarefas (visão geral).

Painel de Controle

A principal função do painel de controle e gerir to-dos os recursos do computador, sejam eles relacionados a hardware ou software. Através do Painel de Controle o usuário pode alterar as configurações do Windows e rea-lizar reparos necessários no sistema operacional, muitos causados por instalações mal-sucedidas ou por pragas e ameaças virtuais. Nesta aula abordaremos alguns pontos chaves no painel de controle.

Meios de Acesso

O acesso ao Painel de Controle pode ser feito de duas maneiras:

01. Tecla de Atalho Winkey (tecla com logo do Windows)+Pause.

Será exibida inicialmente as informações do siste-ma e os recursos de hardware presente no computador,

como processador e memória e qual tipo de sistema ope-racional está instalado, ou seja, 32 bits ou 64 bits. Nesta mesma tela, no canto esquerda, você irá visualizar um link chamado “Início do Painel de Controle”. Clique nele e você será redirecionado.

Lembrando que sistemas com até 2GB de memória RAM devem utilizar sistema 32 bits e a partir disto é extremamente necessário utilizar o sistema de 64 bits.

02. Navegando pelo Menu Iniciar localizado na barra de tarefas, por padrão constará um íco-ne de acesso ao Painel de Controle como mostra a imagem abaixo:

Forma de Exibição

Logo que o Painel de Controle é acessado, por padrão, a forma de visualização dos ícones é agrupada por ca-tegorias, porém, o usuário pode optar por visualizar os itens por meio de ícones grandes ou pequenos.

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INFORMÁTICA

Sistema

O item sistema irá exibir as informações básicas so-bre o computador como versão dos sistema operacional, edição e informações básicas sobre o processador e a memória RAM disponível no computador.

Outro detalhe presente no Windows 7 é a presença de um sistema de avaliação que exibe uma pontuação base-ada na “potência” dos recursos disponíveis. A pontuação final é sempre determinada pela avaliação do item de hardware com menor índice.

Além destas informações, o usuário irá identificar o nome do computador dentro da sua rede doméstica ou local (LAN). No exemplo apresentado abaixo o nome do computador é MKT1.

Contas de Usuário

A principal função de uma conta de usuário é deter-minar os níveis de acesso as configurações do sistema e o grau de alterações que o usuário poderá fazer, incluin-do a possibilidade ou não de instalar e remover softwa-res aplicativos. Em resumo é a forma como o usuário interage com o computador e o personaliza sua interface gráfica e área de trabalho.

No Windows 7 temos presente três tipos de contas. Cada tipo dá um nível diferente de controle sobre o com-putador. Vamos a elas:

Administrador: fornece a acesso a maioria das configurações de um computador. Por padrão, quando configuramos o sistema operacional, logo após o término da instalação ou formatação, é a primeira conta de usuá-rio criada, incluindo privilégios de alterar qualquer ele-mento no sistema operacional. Você pode perceber este nível de interação clicando com o botão direito do mouse em qualquer ícone relacionada a software, pois você irá visualizar o item “Executar como Administrador”. Caso o usuário não for administrador do sistema, será solicitado uma senha para a execução do mesmo, caso o sistema esteja configurado para tal maneira.

Padrão: destinadas ao uso diário por usuários que não tenham permissões de alterar configurações es-sencial do sistema e instalar ou desinstalar programas. Lembre-se, o Windows 7 é um sistema operacional mul-

tiusuário.Contas de Criança: destinada aos pais que desejam

monitorar ou determinar limites de uso do computador de seus filhos. Suas funcionalidades estão ligadas as con-figurações de Proteção para a Família do Windows.

Data e Hora

As principais funções deste item é:

• Alterar a data e a hora atuais do computa-dor;

• Alterar o fuso-horário do computador;• Configurar o computador para atualizar o

horário de verão automático ou não.• Escolher se o computador ira sincronizar a

hora com um servidor de horários disponível na Internet.

Programas e Recursos

Para adicionar ou remover programa, após clicar nesta opção clique num programa que deseja excluir, em

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CAPÍTULO 02 - Sistema Operancional Windows 7

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seguida clique em alterar/remover.É exibido em forma de lista e contém informações

como:

• Data de instalação• Nome da empresa que desenvolve o softwa-

re.• Tamanho ocupado em disco.• Versão do Software.

Opções de Energia

Esta opção fornece forma de configurar o padrão de funcionamento do computador para o formato de bai-xo consumo de energia ou privilegiar o desempenho da máquina, definindo padrões de tempo de desligamento para monitores e ou dispositivos no momento em que o computador ficar ocioso. Nesta opção há também op-ções relacionadas ao tempo para entrar em estado de espera(suspender) e hibernação. Sua utilização é mais comum em Notebooks quando estão sendo alimentados por bateria.

Opções de Pastas

Sua função é disponibilizar ao usuário a possibilidade

de configurar as opções de visualização de ícones, pas-tas, barras de ferramentas, além de permitir o usuário de visualizar as extensões do arquivos no gerenciador de pastas (Windows Explorer), tornando viável a alteração pelo usuário.

Região e Idioma

O Windows é um sistema operacional usado mun-dialmente e, nesta opção você irá visualizar o idioma pa-drão da interface gráfica. Sendo assim é possível alterar o idioma a ser exibido nos textos de assistentes, caixas de diálogo, menus e outros itens na interface do usuário.

É possível instalar vários pacotes de idioma no sis-tema operacional, sendo viável alternar entre eles. Os pacotes podem ser encontrados no computador, site da Microsoft e no DVD de instalação Windows.

Para instalar um novo idioma, siga as seguintes ins-truções:

Abra o item Região e Idioma clicando no botão Ini-

ciar , em Painel de Controle.Clique na guia Teclados e Idiomas.No campo “Idioma de exibição”, clique em Instalar/

desinstalar idiomas e siga as etapas informadas pelo sis-tema. O ícone será exibido caso você não seja ad-ministrador do sistema, sendo necessário informar uma senha de administrador ou sua confirmação, digitando a senha e fornecendo a confirmação.

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INFORMÁTICA

Dispositivos e Impressoras

Exibe as impressoras instaladas, instala, configura e remove drive de impressoras, dispositivos para jogos, op-ções do mouse, scanners, câmeras, modens e aparelhos de telefone.

Firewall do Windows

Um firewall pode ajudar a impedir que hackers ou softwares mal-intencionados (como worms) obtenham acesso ao seu computador através de uma rede ou da Internet. Um firewall também pode ajudar a impedir o computador de enviar software mal-intencionado para outros computadores.

Windows Update

Atualizações são adições ao software capazes de evitar ou corrigir problemas, aumentar a segurança do computador ou melhorar seu desempenho. É recomen-dado que a atualização automática do Windows seja ati-vada para que o Windows possa instalar atualizações de segurança e outras, importantes ou recomendadas, para o seu computador, à medida que sejam disponibilizadas.

Acessórios do Windows

Os acessórios do Windows são ferramentas que acompanham o sistema operacional desde a sua insta-lação e tem por objetivo proporcionar ao usuário apli-cativos básicos para desempenhar tarefas simples como digitar textos, fazer cálculos através de uma Planilhasu-ladora ou compor um simples desenho.

É encontrado no Menu Iniciar> na aba > Todos os Programas, pasta > Acessórios.

Além das ferramentas mencionadas anteriormente, os acessórios trazem ferramentas básicas para à confi-guração do sistema e de aplicativos de saída, como é o caso de projetores. Juntamente com isso dispõe de apli-cações para limpar o sistema de pequenas falhas e des-fragmentar unidades de disco além de outros.

O Bloco de notas é diferente do Wordpad, este último permite agregar ao texto uma série de formatações que o outro aplicativo não permite, pois trata-se de uma apli-cação mais simples

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CAPÍTULO 02 - Sistema Operancional Windows 7

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Executar

O menu Executar tem como função iniciar aplicações de maneira mais rápida.

A forma mais fácil de abrir a janela de comando é a combinação de teclas WinKey + R.

Uma das inovações do Windows 7, em relação as ver-sões anteriores, é a junção da função “Executar” com o campo de “Busca”. O usuário tem a opção de, por exem-plo, digitar comandos como cmd para abrir o prompt de comando.

Abaixo podemos ver a imagem da janela “Executar” e em seguida uma pequena lista de comandos para aces-sar recursos do Windows 7.

explorer Abre o Windows Explorer.

Planilhas Abre a Planilhasuladora.

regedit Abre o programa de Controle de Registros do Windows.

msconfig Abre o programa de configuração da Ini-cialização do Sistema Windows, permitin-do escolher qual programa deve ou não ser carregado com o Windows.

notepad Abre o Bloco de Notas.

cmd Abre o Prompt de Comando do Windows.

iexplore Abre o Internet Explorer.

Charmap Mapa de caracteres que mostra os caracte-res disponíveis no micro

Chkdsk Checagem de discos rígidos

timedate.cpl Atualização de Data e hora do sistema

freecell Jogo de cartas

iexpress Instalação complexa de programas

logoff Faz o logoff da sessão aberta

ncpa.cpl Abre as conexões de rede

osk Teclado virtual

services.msc Gerenciador de serviços do sistema opera-cional

taskmgr Gerenciador de serviços do sistema opera-cional

inetcpl.cpl Propriedades da internet, alteração de pá-gina inicial, segurança, privacidade, cone-xões, conteúdo e outros

control Painel de Controle

winver Mostra a versão do Windows

firewall.cpl Abre as configurações de Firewall

shutdown -s Desliga o computador

Combinação de teclas no Windows 7

F1 Abre a Ajuda do Windows.

Ctrl+Alt+Delete Abre o Gerenciador de Tarefas.

Windows + D Minimiza todas as janelas (mostra a Área de trabalho) ou, caso esteja exibindo a área de trabalho, maximiza as janelas abertas.

Ctrl+A Seleciona Todos os arquivos e pastas.

F2 Renomear arquivo ou pasta.

Windows + U Abre a Central de Acesso a Ferramentas Co-muns

Windows + F Abre a janela de Pesquisar

Windows + R Abre o comando Executar

Windows + E Abre o Windows Explorer (por padrão o Meu computador.)

Ctrl + Esc Ativa o Menu Iniciar

Alt+F4 Fecha a janela atual.

Alt+Tab Permite alternar rapidamente entre as janelas abertas.

Alt+Esc Semelhante ao Alt+Tab, pula automaticamen-te para a última janela aberta.

Alt+ esquerda Volta para a pasta anterior (o mesmo que cli-car no botão Voltar).

Alt+ direita Avança para a pasta seguinte (o mesmo que clicar no botão Avançar)

Ctrl+Shift+N Criação de nova pasta

Windows + M Minimiza todas as janelas

Windows + U Abre o Gerenciador de utilitários

Windows +Pause [Break]

Abre as “Propriedades do sistema”

Windows + G Exibe todos os gadgets e seleciona um deles (de forma parecida com Alt + Tab).

Ctrl + L Seleciona a barra de endereço no navegador.

Alt + P Mostra ou esconde a janela de pré-visualiza-ção

Windows + X Abre o Windows Mobility Center

Windows + P Abre uma janela que permite ao usuário es-colher qual tela utilizar, ou os dois ao mesmo tempo (duplicar) etc. Se uma tela adicional for conectada.

F3 Buscar arquivo

Windows + L Bloqueia o computador.

O Windows 7 trouxe algumas novidades no quesito segurança. Vejamos, ainda, alguns programas importan-tes:

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INFORMÁTICA

Windows Defender: é um software antispyware in-cluído no Windows e executado automaticamente ao ser ativado. O uso do software antispyware pode ajudá-lo a proteger seu computador contra spyware e outros possí-veis softwares indesejados.

Firewall do Windows: a missão do firewall do Win-dows é ajudar a impedir que hackers ou softwares mal--intencionados (como worms) obtenham acesso ao seu computador através de uma rede ou da Internet, por-tanto, seu funcionamento é o de um filtro. Um firewall também pode ajudar a impedir o computador de enviar software mal-intencionado para outros computadores.

Windows Update: atualizações são adições ao sof-tware capazes de evitar ou corrigir problemas, aumentar a segurança do computador ou melhorar seu desempe-nho. É recomendado que a atualização automática do Windows seja ativada para que o Windows possa instalar atualizações de segurança e outras, importantes ou reco-mendadas, para o seu computador, à medida que sejam disponibilizadas.

FUNÇÕES DOWINDOWS UPDATE

Ev�ar ou corrigir problemas

Melhorar o desempenho com correções do si�ema

Aumentar a segurançado computador

Fornecer atualizações deprogramas da Microsoft

3.NOÇÕES CONSISTENTES DE USO DE INTERNET PARA INFORMAÇÃO (INTERNET EXPLORER E MOZILLA FIREFOX) E COMUNICAÇÃO (MICROSOFT – OUTLOOK EXPRESS).

Internet Explorer 11

Neste momento, a versão mais atual do Internet Explorer é a versão 11, e será esta a ser trabalhada no decorrer da aula, porém, as funcionalidades básicas de navegação são as mesmas desde a versão 8 e trabalha-remos questões de concursos anteriores que possuem as funcionalidades em comum.

Na imagem a seguir podemos visualizar um panora-ma do navegador.

Barra de Ferramentas

Botões “Voltar” e “Avançar”: Localizada na parte superior do navegador, a barra de ferramentas dispõe dos botões “Voltar” e “Avançar” onde o usuário pode utilizar para navegar em páginas já acessadas ou em uso.

Barra de Endereços

É o local do navegador onde será inserido o endere-ço, chamada de URL, para acessar o site desejado. Nela constará além da página principal do site, bem como, os caminhos das páginas acessadas dentro do site conforme exemplo:

Página Principal: http://www.focusconcursos.com.br

Link de Materiais: http://www.focusconcursos.com.br/?pg=materiais

Notasse que no caso do link para materiais consta o endereço da página principal seguido do caminho para o página dentro do domínio principal (/?pg=materiais).

Página Principal (HOME PAGE): tendo com íco-ne o desenho de uma casa, a página principal será o site configurado pelo usurário como a primeira página a ser exibida quando o navegador for iniciado.

Para configurar a página principal do navegador bas-ta clicar no ícone de” Ferramentas” localizado no ca-beçalho do navegador, ao lado do ícone de “Favoritos” . Após clicar será aberta um menu com opções. Clique em “Opções de Internet”.

Opções de Internet

Neste item o usuário terá várias opções relacionadas ao navegador como por exemplo:

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CAPÍTULO 03 - Noções Consistentes de Uso de Internet para Informação (Internet Explorer eMozilla Firefox) e Comunicação (Microsoft – Outlook Express)

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• Definir a Página Inicial (Home Page)• Excluir o histórico de navegação ou confi-

gurar o para o navegador não armazenar mais as páginas ao ser fechado.

• Definições relacionadas à segurança.• Privacidade• Conteúdo.

Barra de Menus

A barra de menus é o campo que contém todas as funções do navegador, desde abertura de novas abas e arquivos, até a configuração do navegador.

Por padrão, a barra de Menus fica oculta quando o navegador é iniciado, porém, para podermos visualizar basta utilizar a tecla Alt que logo em seguida a barra irá aparecer. Caso o usuário queria que a barra fique fixa no navegador. Clique em Exibir>>Barra de Ferramen-tas>>Barra de Menus.

Barra de Favoritos

A barra Favoritos é utilizada para criar “atalhos” para sites que o usuário tenha interesse de armazenar na barra de favoritos.

Adicionando links à barra FavoritosA barra Favoritos fornece acesso conveniente aos si-

tes que você visita com mais frequência. Veja como adi-cionar links à barra Favoritos para suas páginas da Web favoritas.

03. Para abrir o Internet Explorer, clique no botão Iniciar. Na caixa de pesquisa, digite Focus Concursos e, na lista de resultados, clique em Fo-cus Concursos.

04. Acesse a página que você deseja adicionar à barra de Favoritos.

05. Siga um destes procedimentos: • Arraste o ícone da página da Web da barra

de endereços para a barra Favoritos. • Arraste o link da página da Web diretamen-

te até a barra Favoritos. • Clique no botão Adicionar à Barra de Favo-

ritos.

Histórico

O histórico consiste nas páginas visitadas anterior-mente pelo usuário. No histórico contará um registro das páginas navegadas. Outra forma de acessar o histórico de navegação é pela “Barra de Menus” clicando no botão “Editar” e em seguida selecionando “Barra do Explorer” e após “Histórico”.

Os navegadores dispõem de atalhos para acessar fer-ramentas e utilidades. Para acessar o “Histórico” basta clicar em Ctrl+H conforme exemplo abaixo:

Arquivos de Internet Temporários

Após o usuário realizar a navegação em sites, é pos-sível limpar os dados e todo o conteúdo armazenado temporariamente. Existem algumas formas de realizar o procedimento e para isso seguiremos alguns passos bá-sicos conforme descrito abaixo:

MÉTODO 1• Clique no botão Ferramentas >> Opções

da Internet.• No item “Histórico de Navegação” você

irá clicar no botão “Excluir”.• Uma nova janela irá ser aberta. Selecione

quais os dados você deseja excluir e, em seguida, clique no botão “Excluir”.

MÉTODO 2• Por padrão, a barra de menus não está sen-

do visualizada, para que ela seja exibida clique na tecla Alt ou no botão direito do mouse sobre a barra de títulos.

• Clique botão Ferramentas>>Excluir His-tórico de Navegação

• Uma nova janela irá ser aberta. Selecione quais os dados você deseja excluir e, em seguida, clique no botão “Excluir”.

MÉTODO 3• Clique no botão Ferramentas >> Segu-

rança>>Excluir Histórico de Navegação• Uma nova janela irá ser aberta. Selecione

quais os dados você deseja excluir e, em seguida, clique no botão “Excluir”.

Lista de AtalhosAdicionar o site atual aos favoritos Ctrl+D

Fechar a guia Ctrl+W

Ir para a home page Alt+Home

Excluir o histórico de navegação Ctrl+Shift+Delete

Obter ajuda e suporte F1

Abrir o histórico de navegação Ctrl+H

Abrir uma nova guia Ctrl+T

Abrir uma nova janela de Navegação InPrivate

Ctrl+Shift+P

Imprimir a página atual Ctrl+P

Atualizar a página F5

Alternar entre guias Ctrl+Tab

Exibir os downloads Ctrl+J

Abrir uma consulta de pesquisa na barra de endereços

Ctrl+E

Abrir uma consulta de pesquisa em uma nova guia

Alt+Enter

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INFORMÁTICA

Abrir a barra de endereços (para exi-bir o histórico, os favoritos e os prove-dores de pesquisa)

Ctrl+Seta para baixo

Pesquisar usando texto copiado Ctrl+Shift+L

Ampliar (+ 10%) Ctrl+Sinal de adição

Reduzir (- 10%) Ctrl+Sinal de subtração

Aplicar zoom de 100% Ctrl+0

Mozilla Firefox Desenvolvido pela Mozilla Foundation, o Firefox é

um dos navegadores mais utilizados do mercado, sendo continua a cobrança nas provas de concursos, portanto, é importante que seja estudado sua interface gráfica e as principais funcionalidades. Com quase 11 anos de vida, o navegador teve seu surgimento possível com a libera-ção do código de outro navegador famoso no passado, o NetScape.

Sendo um navegador Open Source (Código Aberto), é multiplataforma, ou seja, possui versão para Windows, Linux e Mac OS e possui centenas de colaboradores em seu projeto, cujo objetivo é desenvolver um navegador seguro, leve e com uma gama extensa de complementos. No ranking mundial da chamada “guerra de navegado-res”, possui a terceira colocação com aproximadamente 20% de todos os usuários da internet.

Ao contrário do Internet Explorer, o Firefox não é identificável pela sua versão, apesar de as bancas utili-zarem como referência no enunciado de várias questões, sendo desenvolvido no formato Rolling Release, formato este, que possibilita a liberação de atualizações sequen-ciais para os usuários.

Atualmente os navegadores possui pouca diferença entre si, sendo a interface gráfica o principal diferencial, pois, no processo de desenvolvimento, fatores como se-gurança, complementos, estabilidade e usabilidade são levados em consideração e seguem as regras do merca-do e as necessidades dos sistemas operacionais. Aborda-remos as principais funcionalidades.

Por padrão, o Firefox exibe apenas o botão “Voltar” em sua interface gráfica, porém, dando início a navega-ção e consequentemente a criação de histórico, o nave-gador passar a exibir o botão avançar conforme imagem a seguir:

Barra de Menus

Seguindo a mesma linha do Internet Explorer, por pa-drão o Firefox não exibe a barra de menus em sua con-figuração inicial. Para visualizar o usuário deve utilizar a tecla Alt e, caso tenha interesse em que a barra fique fixa no navegador, utilize a sequência: Exibir>>Barra de Ferramentas>>Barra de Menus conforme mostra a figura abaixo:

Barra de Endereço

O Firefox possui integrado a sua barra de endereço um sistema que, conforme o usuário digita as primeiras letras, busca no histórico de navegação os sites mais visi-tados e mostra como sugestão. Outro elemento é o realce nos endereços confiáveis.

Abas

Algumas bancas utilizam o termo “Guia”. Sua função é abrir várias instancias de navegação.

Complementos

Possibilidade de adicionar extensões e modificar a aparência do cabeçalho do navegador. Similar ao Chro-me, estas aplicações funcionam como programas que in-tegram funcionalidades ao navegador, como leitores de PDF, player de vídeos dentre outros.

Firefox Sync

Funcionalidade de sincronizar o histórico, favoritos, senhas e preferências dos usuários, por meio de uma lo-gin e senha realizado com uma conta do Firefox Sync.

Nova Janela Privativa

Permite navegar na Web sem deixar histórico de na-vegação salvo. Isso ajuda a impedir que outras pessoas que usam o computador identifiquem quaisquer sites visitados. Esta função está presente em todos os navega-dores atuais, porém, o nome pode variar, mas a função é a mesma.

Favoritos

Quando algum site é incluído na lista de favoritos, um botão é colocado na barra de favoritos, ou pasta caso o usuário opte em não visualizar a barra de favoritos, na parte superior da janela do seu navegador.

Históricos

O histórico de navegação do Firefox é similar ao In-ternet Explorer, fazendo o uso de listas agrupadas por data, site, número de visita dentre outros.

Seu acesso é feito pela tecla de atalho Ctrl+H, sendo visualizada no canto esquerdo do navegador conforme demonstra a imagem abaixo:

Outra forme de acessar o histórico é pela barra de Menus ou utilizando o botão localizado no canto direito do navegador. Sua função é acessar as configurações do navegador e, dentre elas, o histórico.

Configurações

Através do ícone você poderá ter acesso as prin-cipais configurações, como abrir novas janelas e abas,

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CAPÍTULO 03 - Noções Consistentes de Uso de Internet para Informação (Internet Explorer eMozilla Firefox) e Comunicação (Microsoft – Outlook Express)

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consultar o histórico e os arquivos baixados da internet (Download).

Com as últimas atualizações do Firefox, o acesso as configurações ficaram similares ao Chrome, sendo a na-vegação feita por categorias como Geral, Pesquisar, Con-teúdo, Aplicativos (item relacionado aos complementos), privacidade, segurança, Sync e Avançado.

Novidades

Na imagem acima, podemos visualizar os ícones re-

lativos aos Downloads e a Página Inicial (Home Page), porém, notamos uma novidade com a presença do ícone do novo serviço apresentado pela Mozilla. Trata-se do Firefox Hello.

Este serviço possibilita o bate-papo com videochama-da sem a necessidade de programas como Skype, Han-gout dentre outros; sendo necessário apenas o usuário clicar no botão Hello para iniciar a aplicação.

Ao clicar em Iniciar uma conversa, será exibida uma caixa com a imagem da câmera conectada e dois bo-tões para encaminhar o link de acesso a vídeo chamada por e-mail ou ainda copiar o link para encaminhar para outro usuário. Utilizando qualquer uma das opções será possível estabelecer conexão.

Lista de Atalhos

Voltar Alt + Backspace

Avançar Alt + Shift + Backspace

Início Alt + Home

Abrir ficheiro Ctrl + O

Recarregar F5

Recarregar (com sobre-posição de cache)

Ctrl + R Ctrl + F5 Ctrl + Shift + R

Parar Esc

Imprimir Ctrl + P

Guardar página como Ctrl + S

Ampliar (aumentar zoom)

Ctrl + +

Reduzir (zoom) Ctrl + -

Repor (zoom) Ctrl + 0

Eliminar Del

Colar Ctrl + V

Colar (como texto sim-ples)

Ctrl + Shift + V

Refazer Ctrl + Y

Selecionar tudo Ctrl + A

Anular Ctrl + Z

Microsoft Outlook Express

Com o avanço da informática e da necessidade de co-municação instantânea, nasce à ideia de correio eletrô-nico (e-mail), possibilitando assim o envio de mensagens e arquivos via mensagens instantâneas entre usuários conectados a uma rede.

Seguindo está linha o correio eletrônico veio fornecer um serviço da Internet que possibilite o envio e recebi-mento de mensagens eletrônicas por meio de um ser-viço. A utilização deste serviço é feita por meio de uma “conta” num determinado servidor de e-mail.

Os serviços de e-mail não são restritos apenas a in-ternet, sendo utilizado dentro das chamadas intranet ou mesmo numa rede local pois, a utilização de protocolos é a mesma para todas as conexões.

O acesso as contas de e-mail, ou até mesmo a utili-zação dos recursos do correio eletrônico pode ser feita via navegador; neste caso temos o Webmail, e pelos cha-mados programas gerenciadores ou clientes de e-mail. Este último tem a função de comunicação com o servi-dor de e-mail e fornece recursos de gerenciamento on e off-line, além de recursos adicionais pertinentes a cada software disponibilizado pelo desenvolvedor.

Em provas de concursos, temos a cobrança dos prin-cipais gerenciadores de e-mail disponíveis; abaixo temos uma lista dos mais utilizados atualmente:

• Microsoft Office Outlook• Microsoft Outlook Express;• Mozilla Thunderbird;• Zimbra;• Kmail (Linux);• Windows Live Mail;• Evolution (Linux).

Em provas de concursos, geralmente a cobrança é feito sobre as funcionalidades do outlook e thunder-bird, sendo possível a referência de outros programas caso o sistema operacional cobrado contenha o softwa-re como padrão. Neste caso citado temos a presença do Outlook Express como padrão do Windows XP e o Kmail e Evolution nas distribuições Linux como é o caso do Ubuntu, Fedora, RedHat, Debian dentre outras.

O Thunderbird, programa desenvolvida pela Mozilla, é multiplataforma, estando disponível em versão para Windows e Linux.

Conceito de Correio Eletrônico

Analisando as premissas descritas acima podemos conceituar correio eletrônico como um método que per-mite anexar, enviar e receber mensagens através de sis-temas eletrônicos de comunicação, sendo o termo e-mail aplicado tanto aos sistemas que utilizam a Internet e se baseiam nos protocolos POP3, IMAP e SMTP, como aqueles sistemas utilizados em meios corporativos, co-nhecidos como intranets.

A leitura das mensagens, necessita que o usuário obrigatoriamente esteja conectado ou “logado” na sua

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INFORMÁTICA

conta de e-mail. Os serviços de e-mail mais utilizados são Hotmail (atual Outlook.com), Gmail (Google), Yahoo. A maioria dos serviços de e-mail abarcam em seu leque funções de armazenamento na nuvem e ferramentas colaborativas como bate-papo e aplicações de escritório para desenvolvimento de textos, planilhas e apresenta-ções.

SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): O SMTP é o protocolo de envio de e-mail. Não existe um outro protocolo que tenha essa mesma função, por isso, caso seja perguntado qual é o protocolo de envio de e-mail, a resposta certa será SMTP.

Protocolo de transferência de correio simples (SMTP) tem a função de transferência de mensagens, sendo am-plamente usado em instalações da maioria dos servido-res de e-mail, seja do governo, educação ou iniciativa privada, portanto, padrão para envio de mensagens.

O Simple Mail Transfer Protocol é um protocolo da chamada “camada de aplicação”, na maioria dos casos, SMTP opera em conjunto com o serviço de protocolo de controle de transmissão, o TCP, que fornece a camada de transporte confiável ao serviço.

POP3 (Post Office Protocol): O protocolo POP3 é um dos protocolos de recebimento de e-mail. Permite que o cliente de e-mail transfira todas as mensagens que estão na caixa de entrada do servidor de e-mails para o computador cliente.

O acesso por meio do POP, os conteúdos armaze-nados nas pastas de e-mail são baixados, sejam elas mensagens ou arquivos anexados no servidor, salvando localmente no computador do usuário, sendo padrão a exclusão de uma cópia das mensagens no servidor, ao menos que seja configurado para manter cópia no ser-vidor.

Esta configuração é recomendada para usuários que necessitem acessar os e-mails em apenas um computa-dor, ou possuem conexão de internet com baixa largura de banda.

Havendo necessidade de exclusão de uma conta con-figurada como POP nos programas clientes de e-mail, todas as mensagens, baixadas da caixa de entrada, serão perdidas, com poucas chances de serem recuperadas, caso o servidor de e-mail não conte com sistema de ba-ckup periódico.

IMAP (Internet Message Access Protocol): O IMAP, assim como o POP3 é um protocolo de recebi-mento de e-mail, porém, não realiza a transferência das mensagens do servidor para o computador do usuário, sendo um protocolo online que realiza a conexão com o servidor, realizando a contínua sincronização das men-sagens, pastas e arquivos anexados e, após esse processo ser concluído, mantém a conexão para que as alterações e novas mensagens recebidas sejam atualizadas prati-camente em tempo real. Sua ideia assemelha-se com a concepção de computação e armazenamento na nuvem, ou seja, o programa cliente fornece um “espelho” do que está no computador.

Tendo acesso a todas as pastas da conta configurada no programa cliente de e-mail, deixa o status das men-sagens igual ao servidor como no programa.

Recomendado para usuários quem necessitam cone-

xão com seus e-mails em mais de um local, e os mesmo tempo, com a necessidade de estarem sempre com o mesmo status.

O acesso IMAP é melhor para usuários que possuem uma boa (e sem quedas) conexão com a Internet, se seja, tenha suporte ao uma boa banda larga. O espaço de ar-mazenamento da conta de e-mail é utilizado A configu-ração por meio do POP é utilizada para casos em que a conexão não seja estável e de boa largura, além de dis-ponibilidade de espaço em disco. Ao contrário do IMAP, o POP tem o diferencial de o espaço de armazenamento da conta de e-mail seja menor.

Outlook Express

É um programa cliente de e-mail gratuito da Mi-crosoft que acompanhou os sistemas operacionais Win-dows até a versão XP, sendo substituído posteriormen-te pelo Windows Live Mail, porém, sem constar como um programa instalado junto ao sistema operacional.

Basicamente o que interessa para concursos são duas interfaces, sendo uma para o gerenciamento das mensa-gens e outra para a edição. A inicializarmos o programa temos contato com a interface inicial cuja função é a de gerenciamento de mensagens.

Os principais componentes são:

01. Barra de menu. 02. Barra de ferramentas padrão. 03. Barra de modos de exibição. 04. Barra de pastas.05. Lista de pastas. 06. Contatos.07. Painel de mensagens.08. Painel de visualização. 09. Barra de status.

Menu Arquivo

O menu arquivo disponibiliza algumas opções re-lacionadas a abertura de mensagens, criação de novas mensagens, pastas ou contatos, salvamento de men-sagens ou de modelos de mensagem, sendo possível acessá-las por meio da chamada barra de ferramentas padrão, ou seja, o layout pré-configurado que reúne fun-ções básicas para operação do programa.

Enviando e-mails

Abaixo iremos abordar os botões elementares na uti-

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CAPÍTULO 03 - Noções Consistentes de Uso de Internet para Informação (Internet Explorer eMozilla Firefox) e Comunicação (Microsoft – Outlook Express)

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lização de correção e envio de mensagens.

Após o processo de elaboração do e-mail para seu destinatário, o usuário deverá clicar no botão Enviar para que a mensagem seja en-viada. O e-mail não será enviado imediata-mente, sendo direcionado para caixa de Saída e, após a confirmada a disponibilidade de co-nexão, enviado para o destinatário

Faz a correção ortográfica do conteúdo digi-tado no e-mail.

Possibilita anexar algum arquivo no e-mail.

Possibilita anexar algum arquivo no e-mail.

O remetente tem a possibilidade de assinar digitalmente uma mensagem, permitindo ao destinatário do e-mail verificar sua identida-de.

Permite criptografar a mensagem.

Sua utilidade é o encerramento da conexão com a internet. As mensagens serão armaze-nadas na Caixa e Saída e enviadas quando a conexão for reestabelecida ou o Outlook for retirado do modo off-line.

A opção Cco, por padrão, não é exibida no progra-

ma, e para utiliza-la é preciso abrir o Outlook, clicar em “Nova Mensagem”, e na sequência em Exibir e sele-cionar a opção Todos os Cabeçalhos.

Menu EditarNo menu Editar irá exibir funções básicas para a ma-

nipulação de conteúdo e criação de pastas, exclusão de e-mails e alocar mensagens como lidas ou não lidas.

Algumas das teclas de atalho no Outlook Express fo-gem um pouco da regra de outros programas da família Microsoft, como é o caso do item selecionar tudo com a combinação CTRL + A, apesar de o programa exibir o padrão em português CTRL + T. O motivo para tal é que a configuração acompanha o padrão americano onde a letra A da combinação significa ALL (TUDO). Percebam também que há outro comando de menu com a mesma combinação de teclas CTRL + T, o Marcar conversação como lida. Outra função útil é a possibilidade de locali-zação de mensagens ou pessoas.

Menu Exibir

O menu exibir trabalha com configurações relaciona-das ao layout do programa, ou seja, como as ferramen-tas são disponibilizadas para os usuários, além de item como classificação de mensagens e desbloqueio de ima-gens que venham incorporadas ao texto. Por padrão elas são bloqueadas automaticamente visando segurança e agilidade no momento do download das mensagens.

E-mails podem ser redigidos sem a inclusão de for-matação de texto ou demais itens que visem a persona-

lização da mensagem, porém, utilizando o item mensa-gens em Html, será viável habilitar recursos.

O item Colunas disponibiliza ao usuário escolher quais itens devem ser exibidos nos cabeçalhos das men-sagens, como data de recebimento, tamanho etc.

O item Layout não deve ser confundido com o “Co-lunas”, pois, sua função é possibilitar ao usuário esco-lher como a aparência da área de trabalho do Outlook Express, por exemplo, é possível visualizar a lista de contatos, a área de pastas, a pré-visualização de men-sagens etc.

O item “Atualizar” (atalho F5), tem o mesmo efeito de um clique no botão Enviar/receber (CTRL + M), onde o programa envie as mensagens da caixa de saída e receba novas mensagens no servidor de entrada.

Menu FerramentasNo menu ferramentas temos acesso as opções de

envio e recebimento de mensagens do Outlook Express, além de muitas outras disponibilizadas aos usuários por meio de ícones do painel de ferramentas padrão.

O item “Sincronizar tudo” envia e recebe as men-sagens de correio, busca de novos registros para as con-tas de notícias e diretórios no Outlook Express.

Conceitos Básicos; Ferramentas; Aplicativos e Procedimentos de Internet e Intranet.

Uma Rede é uma interligação de vários computa-dores e dispositivos através de uma conexão, seja ela cabeamento ou sem fio, com o objetivo de que todos os dispositivos conectados a ela possam compartilhar infor-mações e recursos, como mensagens, arquivos e outros dados.

Temos contato com as redes por meio da utilização de vários tipos de aplicações, principalmente no âmbito comerciais e doméstico.

Podemos citar o caso de uma rede local com cinco computadores que precisa utilizar uma mesma impres-sora, podendo o usuário instalar em um único computa-dor e optar em compartilhá-la com usuários da rede, fato que irá economizar a compra de diversas impressoras, sem contar o fator custo de manutenção, recarga de ton-ners e cartuchos.

Várias empresas fazem uso de servidores, com o ob-jetivo de armazenar informações ou softwares de siste-mas ou de aplicação com dados de clientes, fornecedo-res, funcionários e listas de estoques de produtos ou toda o histórico acadêmico de um aluno. Em tese, servidor consistem basicamente de um computador conectado à rede, podendo estar na rede interna (intranet) da empre-sa ou data center (interno ou externo).

Toda a dinâmica da rede nasceu do seguinte pressu-posto: imagine que e os dados de uma empresa são muito valiosos e necessários para o seu funcionamento, sendo assim, pensar na ideia de que estes dados estejam arma-zenados em um único computador acessado de maneira isolada é inadmissível, fato que se dá pela mobilidade dentro do contexto das empresas e seus colaboradores,

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INFORMÁTICA

portanto, os dados são armazenados e disponibilizados por níveis de acesso para os usuários credenciados no servidor, que nada mais é que um computador conectado à rede. Em suma os outros computadores interligados na rede poderiam acessar o servidor e dar sequência aos trabalhos de onde estiver, sem a necessidade de estar fisicamente a empresa, ou até mesmo fazendo uso do próprio computador corporativo. Tudo isso vem de en-contro com a revolução que a computação na nuvem está fazendo com as novas gerações de computadores e sis-temas groupware de trabalho colaborativo, sem contar com a expansão da ideia de HomeOffice, o colaborador que desempenha suas funções em casa. Toda a dinâmi-ca da computação em rede possibilidade que estações cliente de trabalho (computador do funcionário) posso ser substituída sem que haja backups trabalhosos e dis-pendiosos, poupando tempo ocioso.

As redes podem ser de diferentes tipos, como vere-mos, e suas características determinarão em qual tipo ela irá enquadrar-se, sendo o fator geográfico relevan-te do momento da classificação, sem contar o número de computadores conectados. Ela conexão pode ser por meio de redes de empresas que ficam em salas ou até mesmos prédios diferentes ou ainda outros continentes e, mesmo assim, estarem conectados à rede e compar-tilhados mensagens, arquivos e outros itens, fato que possibilitou o surgimento dos serviços de streaming e ondemand, formas de transmitir áudio e vídeo gravado ou tem tempo real; tudo graças a tecnologia das redes.

Para ser ainda mais convincente sobre a proporção que a computação em rede propicia, pensa nas redes uti-lizadas por instituições financeiras que funcionam em tempo real 24 horas por dia, 7 dias por semana por meio de vários computadores e caixas eletrônicos interligados e a disposição de seus clientes.

Definição

Podemos conceituar e descrever as redes de compu-tadores como a capacidade de comunicação entre dois os mais computadores, possibilitando a troca de infor-mações e arquivos por meios de aplicações; sendo regido por protocolos, ou seja, a comunicação possui regras de como as coisas devem funcionar.

Nas redes de computadores temos duas partes: • Física: consiste nos equipamentos que se-

rão utilizados para que haja a comunicação en-tre os dispositivos. Esta parte envolve o elemento hardware, ou seja, as peças físicas do computa-dor como placas de rede, cabo, emissão de sinais (como é o caso do Wifi) e demais equipamentos que integram uma quantidade maior de compu-tadores.

• Lógica: sempre que você ler está palavra em uma questão; sua referência é a parte abstra-ta do computador, ou seja, o software e linguagem de programação utilizada para que seja possível a comunicação entre os computadores. Como es-tamos estudando redes de computadores, a parte lógica relacionada as redes é chamada de proto-

colos.

A comunicação pode ser feita por linhas telefônicas, cabos, satélite ou comunicação sem fios como é o caso do WIFI (wireless).

Quando o assunto é relacionado a redes, internet e derivados, alguns termos sempre estarão presentes e, visando otimizar o estudo da matéria, abordaremos os principais conforme itens abaixo:

Internet é definida como sendo a rede mundial de computadores ou ainda uma “Rede de Redes ou um conjunto de redes em escala mundial.

Download é o processo pelos quais informações são transferidas de um servidor da Internet para o computa-dor cliente (computador do usuário).

Upload é o processo pelos quais informações são transferidas do computador cliente para um servidor da Internet.

Site (também chamado de sítio da Web) é um con-junto de páginas web, acessíveis geralmente pelo proto-colo HTTP na Internet.

Home Page é um termo utilizado para designar a página inicial de um site –a primeira página que é exi-bida quando acessamos o diretório raiz de um site, como www.focusconcursos.com.br. Nesse caso, a página inicial é definida no servidor web, nos casos de direcionamento entre pastas de servidor, ou nas configurações do nave-gador do usuário.

Domínio é um endereço único e exclusivo que é utilizado para identificar sites na Internet. Uma vez que uma organização tenha sido designada com um domí-nio, este será atribuído somente para ela. No exemplo <http://www.focusconcursos.com.br>, tem-se o domínio focusconcursos.com.br.

Intranet

Rede de computadores privada e que atende somente à uma empresa ou instituição. Utiliza todos os protocolos da Internet e todos os serviços dessa última também po-dem ser implantados numa Intranet.

Extranet

Tem-se uma Extranet, quando se estende a Intranet de uma empresa de forma a permitir que uma pessoa que não faz parte do quadro de funcionários, tenha aces-so à mesma.

A intranet utiliza todos os protocolos e todos os ser-viços da internet

Componentes e Meios Físicos de Comunicação.

HUB

Sua função é a de um centralizador de conexões ca-paz de interconectar diversos computadores em uma

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CAPÍTULO 03 - Noções Consistentes de Uso de Internet para Informação (Internet Explorer eMozilla Firefox) e Comunicação (Microsoft – Outlook Express)

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rede. Este equipamento trabalha por difusão das infor-mações, ou seja, os chamados broadcast. O HUB recebe o pacote e o redistribui para todas as maquinas da rede.

A entrega da informação acontece da seguinte ma-neira: o computador X envia um arquivo para Y, porém, na rede há o computador Z, V, Z. Neste caso é enviado uma requisição perguntando para todos os computado-res até encontrar o computador Y.

Switch

Trata-se da evolução do HUB. Este equipamento tra-balha de modo a criar canais exclusivos de informação entre as estações de rede, ou seja, ele não distribui a informação para todas as maquinas da rede.

Neste caso, quando a informação é encaminhada para o computador Y, este receberá diretamente, sem a necessidade de replicar requisições perguntando quem é o computador Y. Sua capacidade de tráfego é maior que o HUB, evitando o congestionamento de tráfego en-tre os dispositivos.

Roteador

Equipamento capaz de interligar as maquinas de uma rede. A sua grande diferença dos demais é a sua capacidade de escolher a melhor rota para entregar os pacotes de dados entre as maquinas da rede.

É por meio de equipamentos como o roteador que os usuários se conectam pela internet. A internet chega até o usuário através de um hardware chamado MODEN (como o ADSL) e é encaminhado para o roteador deter-minar as rotas para os dispositivos. Portanto, o roteador cria rotas de conexões entre os usuários e as redes de computadores conectados à internet.

Redes sem fio (wireless)

Uma rede sem fio refere-se a uma rede de computa-dores sem a necessidade do uso de cabos. Temos a co-nexão de dados feito através de um dispositivo de har-dware capaz de receber os dados via cabo e replicar via ondas que se propagam no espaço.

WI-FI

Seu acesso se dá por um ponto de acesso conhecido como Hotspot, e é possível acessar qualquer dispositivo por sua rede.

Essa transmissão se dá da seguinte forma: a partir de um ponto no qual há uma internet tradicional, é instala-do uma antena e um rádio de transmissão que envia si-nal em alta frequência para determinada distância. Essa difusão pode ser aberta (qualquer um acessa, sem se-nha) ou fechada (é necessário obter o código de acesso).

Modo Infraestrutura- Pontos de Acesso (Acesspoint)

Pontos de acesso são dispositivos de rede sem fio que

permitem um ou mais clientes sem fio utilizar o dispo-sitivo como um concentrador central (acesspoint ou ro-teador wireless). Ao usar um ponto de acesso, todos os clientes comunicam-se através do ponto de acesso.

Hotspot

Um hotspot é qualquer local em que o acesso a uma rede Wifi, tipicamente com acesso à Internet, é dispo-nibilizada ao público. Você pode encontrar hostpots em aeroportos, hotéis, shopping centers, etc.

Topologia das Redes

Topologia de rede é a disposição entre os componen-tes de uma rede, portanto, está associada a forma como as comunicações são realizadas entre os dispositivos. A topologia é dividida em física e lógica entre os ativos de Redes; sendo cada dispositivo conector de rede um ativo. Os ativos de rede mais conhecidos são o Switch e o Hub.

Sobre a topologia física, podemos defini-la como a forma em que computadores estarão disposto fisicamen-te, ou seja, como será feita a ligação dos computadores com os ativos de redes.

A relação de comunicação entre os computadores e ao fluxo de informações, temos a topologia lógica, forma como serão controladas as comunicações na rede. Em-bora a rede esteja disposta fisicamente de uma maneira, o software que controlará o fluxo das informações por meio de protocolos de rede, determinará os caminhos percorridos pelos pacotes que trafegam pela rede. Os dois tipos de topologias lógicas são:

Broadcast: o nó envia seus dados a todos os nós es-palhados pela rede (Ethernet).

Token: um sinal de Token controla o envio de dados pela rede (Token Ring).

Ao enviarmos informações de um computador para outro através da rede; é necessário o preparo desta in-formação para trafegar na rede. A informação em si é dividida em várias partes, dependendo do tamanho do arquivo. O objetivo da divisão em pacotes é evitar o con-gestionamento na rede e, sendo a informação dividida, passará parte a parte para o computador destinado a re-ceber a informação que, montará o arquivo novamente. Cada pedaço deste arquivo dividido, dá-se o nome de pacote.

Sobre a topologia física dos computadores conecta-dos, temos quatro principais formas de topologias de re-des. São elas:

01. Ponto a Ponto02. Barramento;03. Anel;04. Estrela ou Ring.

Ponto a Ponto

É a forma de disposição mais simples, unindo dois computadores por meio de transmissão qualquer. A par-tir dela é possível formar novas topologias, incluindo no-

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INFORMÁTICA

vos nós em sua estrutura.

Barramento

Na topologia de Barramento todos os nós estão co-nectados a uma barra que é compartilhada entre todos os processadores, podendo o controle ser centralizado ou distribuído.

Antes de enviar dados pela rede, é verificado se há tráfego na rede, evitar colisão de dados. A conexão deve estar fechada em ambas as pontas para garantir o canal de comunicação. A topologia em Barramento é utilizada nas redes com conexão por cabo coaxial. É bem comum e possui alto poder de expansão.

Anel

Os computadores estão conectados em formando de um anel, fazendo com que um pacote especial circule a rede continuamente. Quando o computador necessitar se comunicar, retira o pacote especial da rede e envia a mensagem que quer enviar. Após o envio, coloca o pa-cote especial novamente na rede, possibilitando maior controle na comunicação e evitando colisão.

Um dos pontos negativos desta forma de topologia é o fato de a rede ficar muito tempo sem transmitir por conta do tráfego do pacote especial e do controle dos computadores que estão transmitindo. Essa topologia é utilizada logicamente nas redes Token Ring

Estrela

Nesta forma de topologia há um centralizador das comunicações, local onde os dados são propagados entre origem e destino. O centralizador (ativo de rede) conhece o endereço dos dispositivos que estão interligados. Esse é o padrão utilizado na principalmente nas redes LAN.

Protocolos de Comunicação.

Para que comunicação entre dispositivos tenha su-cesso, é necessário um conjunto de regras que determi-ne como esta comunicação funcionará, e ainda quais as funções de compartilhamento e acesso que estes dispo-sitivos conectados terão acesso.

Estas regras são chamadas de protocolos e são utili-zadas na comunicação em rede, seja de computadores ou em outros sistemas de telecomunicações.

Para este momento abordaremos os principais proto-colos e suas funções e características cobradas nas pro-vas de concursos.

Definição

Protocolo de comunicação é um conjunto de regras preestabelecidas para que os computadores possam co-municar-se entre si, seja numa intranet ou na internet. Para que a comunicação seja bem-sucedida, é indispen-sável que os dois polos utilizem a mesma linguagem.

Os protocolos são utilizados em outros tipos de comu-nicações. Há uma variedade de protocolos, cada um com suas particularidades.

Cada protocolo possui uma porta, ou seja, para a tro-ca de informações é necessário um ponto físico (hardwa-re) e um lógico (software) para que haja a conexão entre os dispositivos numa determinada rede. Para cada porta há uma numeração que identifica a conexão.

Os protocolos são divididos por camadas, mas espe-cificamente o TCP/IP, “o pai de todas as camadas”. Nas provas e concursos os principais protocolos cobrados são TCP/IP. HTTP e HTTPS, FTP, SMTP, POP e IMAP. Todos pertencentes a camada “Aplicação”; camada de alto nível, ou seja, está mais próxima do usuário em suas ta-refas diárias.

Principais Protocolos

Protocolos de Transporte e seu roteamento.

TCP/IP

O TCP/IP não é apenas um protocolo, trata-se de um conjunto de protocolos. É integrado o protocolo de trans-porte junto ao de roteamento de pacotes. Cada conexão possui um número de IP e cada número desses remete a um dispositivo conectado a uma rede. A Internet utiliza como padrão o protocolo TCP/IP.

O protocolo TCP/IP e regido pelas normas e padrões internacionais, sendo compatível com a maioria dos sis-temas operacionais modernos.

Na rede TCP/IP, e fato que os dispositivos possuam uma identificação de endereço IP, tendo cada máquina um número próprio, o que a diferencia das outras na rede.

É similar a um estacionamento com vagas numera-das, os carros podem até ocupar a vaga de outros, mas não podem utilizar simultaneamente o mesmo espaço. Todos os dispositivos conectados têm uma identida-de própria e não podem utilizar a mesma numeração. Quando acontece isso, damos o nome de conflito de IP.

Como mencionado no início deste tópico, o TCP/IP é uma família de protocolos, e alguns são mais cobrados em provas de concursos como é o caso do HTTP, HT-TPS, FTP e SMTP.

TCP (Transmission Control Protocol) é um pro-tocolo de controle de transporte: significa que ele faz um controle de tudo que envia de forma a não deixar que uma mensagem chegue incompleta ao destino;

IP (Internet Protocol) é um protocolo da camada de rede que é responsável pelo roteamento de pacotes, ou seja, a escolha do melhor caminho (rota) para que os dados sejam entregues de forma mais rápida. Sua fun-ção é de endereçamento para computadores conectados à rede mundial de computadores, possibilitando a inter-conexão entre os mesmos. Graças as esses dois que a internet se tornou viável.

Cada site remete a um servidor, sendo cada servidor um computador conectado à internet, possui um endere-ço de IP composto por uma sequência numérica.

Exemplo: 127.025.25.82

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CAPÍTULO 03 - Noções Consistentes de Uso de Internet para Informação (Internet Explorer eMozilla Firefox) e Comunicação (Microsoft – Outlook Express)

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DNS

Na internet, cada endereço de IP está associado a um nome, como http://www.focusconcursos.com.br. O responsável por descobrir, traduzir ou usando o próprio termo técnico “resolver”, portanto, “linkar” o nome ao nú-mero do IP é chamado de DNS (Domain Name System).

O DNS é um sistema que gerencia os nomes utiliza-dos na internet e faz a associação entre número de IP e o nome (endereço web).

HTTP (Hypertext Transfer Protocol)

É um protocolo da camada de aplicação utilizado pelo browser para realizar a transferência de hipertexto (pá-ginas da web).

Sendo o navegador (browser) um programa que in-terpreta a linguagem de programação de um site, po-demos dizer que o HTTP é o conjunto de regras para a troca de arquivos como texto, imagens, som, vídeo e outros arquivos na Web.

Toda página da internet está armazenada em um servidor, sendo assim, para acessar o conjunto de ar-quivos deste servidor, utilizamos este protocolo para o navegador acessar todo o conteúdo disponibilizado. O navegador é um cliente Web, sendo sua função a de en-viar requisições (pedidos), interpretando os arquivos e “abrindo” a página Web com todos os recursos dispo-nibilizados.

HTTPS

É um protocolo formado pela junção de dois outros pro¬tocolos: HTTP e SSL. Sendo assim, realiza a função de ambos: visualização de hipertexto e criptografia.

FTP (File Transfer Protocol)

Trata-se de um protocolo de transferência de arqui-vos que possibilita o Uplo¬ad e o Download de arquivos na internet utilizando o browser ou um software cliente.

E um método simples de transferência de arquivos entre computadores nas redes, seja na intranet ou na internet. O FTP e utilizado por desenvolvedores Web para enviar arquivos para seus respectivos servidores e quando é realizado o download (baixar) de arquivo da Internet.

Devido às limitações dos servidores, quanto ao tama-nho dos arquivos anexados por e-mail, que atualmente tem a limitação de 25MB (pode variar entre os fornece-dores), o FTP é amplamente utilizado para o envio de arquivos maiores.

O FTP pode ser utilizado a partir de linhas de co-mando pelo PROMPT (CMD) do Windows, navegadores (browsers) ou fazendo uso de softwares aplicativos es-pecíficos como o FileZila. O protocolo FTP, por padrão, utiliza a porta 21 como conexão.

SMTP (Simple Mail Transfer Protocol)

O SMTP é o protocolo de envio de e-mail. Não existe um outro protocolo que tenha essa mesma função, por isso, caso seja perguntado qual é o protocolo de envio de e-mail, a resposta certa será SMTP.

IMAP (Internet Message Access Protocol)

O IMAP, assim como o POP3 é um protocolo de re-cebimento de e-mail, porém, não realiza a transferência das mensagens do servidor para o computador cliente

Tipos de Rede Quanto ao Tamanho

Lan (Local Area Network)

Atualmente é comum os usuários, seja em suas re-sidências ou nas empresas, compartilhar e conectar vá-rios dispositivos, conectando todos num “círculo” comum de acesso. Essa comunicação é restrita, física e lógica, a uma determinada área. Sendo assim, podemos dizer que a rede LAN é uma rede que liga computadores próxi-mos (normalmente em um mesmo prédio ou, no máximo, entre prédios próximos) e podem ser ligados por cabos (chamados cabos de rede) ou por equipamentos sem fio (Wireless).

Man( Metropolitan Area Network)

Conforme vimos, as redes do tipo LAN tem uma pe-

quena área de atuação. Conforme vai aumentando a área geográfica das redes, temos um novo tipo de comunica-ção chamada MAN que, em resumo, poderíamos definir como a soma de duas ou mais redes LAN numa deter-minada área geográfica. São redes metropolitanas, um pouco maior que uma rede LAN, computadores ligados remotamente (distante por quilômetros), dentro de uma mesma cidade.

Um exemplo fácil de memorizar é o caso de um or-gão público departamentos diferentes, distribuídos em locais diversos na mesma cidade. Temos administrativo localizado no bairro X e o setor de atendimento locali-zado no endereço Y, porém, os dois precisam obrigato-riamente compartilhar e acessar arquivos e informações comuns a ambas as atividades. Cada setor possui sua LAN, porém, ao conectar-se entre si, temos um exemplo

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INFORMÁTICA

de MAN. Uma rede MAN conecta toda uma cidade.

Wan (Wide Area Network)

Consiste de redes extensas onde os computadores es-tão interligados (centenas de quilômetros) entre diferen-tes estados, países ou continentes. A internet é o melhor exemplo de rede WAN.

Redes ATM

ATM ou Rede de Modo de Transferência Assíncrona, é uma tecnologia usada para conectar entre si redes do tipo LANs, WANs ou MANs com o objetivo de aplicações de dados, voz ou multimídia. Seu funcionamento consis-te no envio de pequenos pacotes de dados, de mesmo ta-manho, de modo assíncrono entre as redes, cada pacotes é designado como uma célula.

A velocidade máxima de transmissão de uma Rede do tipo ATM é de 622 Mbps, portanto, superior que a velocidade das demais, além de ser uma rede confiável e veloz.

Redes Sem Fio (Wireless)

Uma rede sem fio é toda rede de computadores que não faz uso de cabos para criar conexões, tendo a cone-xão de dados e informações estabelecida por meio de um dispositivo de hardware capaz de receber dados por cabos e transmitir via ondas que se propagam.

Estas redes são capazes de interligar dispositivos sem a necessária utilização de meios físicos, tendo au-mentado sua popularização devido a expansão do uso de dispositivos móveis como tablets e smartphones , porém, é importante frisar que o conceito de se conectar compu-tadores e outros dispositivos sem a utilização de fios não é novidade, uma vez que, já era feito o uso da tecnologia do infravermelho para conectar computadores em redes corporativas com a ascensão dos notebooks e da compu-tação pessoal.

O infravermelho também está presente a muito tem-po em controles remotos dos televisores para manter uma comunicação e trocar de canal da tv sem a necessi-dade do usuário se locomover até o televisor e pressionar os botões físicos. Lembrando que as primeiras tvs que possuíam o controle remoto faziam uso de um fio para estabelecer a ligação.

Em resumo, quando as redes infravermelho eram uti-

lizadas para computadores e celulares, o principal fator negativo era o fato de serem lentas e na maior parte do tempo, precisando permanecer na direção do equipa-mento para não perder, ou oscilar o sinal de comunica-ção.

Como tudo na tecnologia, os meios de conexão e comunicação foram evoluindo e melhorando, tornando a vida de empresas e usuários mais conectadas e inte-gradas por meio de redes e dispositivos com tecnologias sem fio.

As redes sem fio são classificados conforme sua am-plitude e uso, tal qual as redes cabeadas, acrescentando o “W” na frente como referencia a tecnologia Wireless. A ordem de classifiação é:

• WPAN – Redes Pessoais de Curta Distância Sem Fio.

• WLAN – Redes Locais Sem Fio.• WMAN – Redes Metropolitanas Sem Fio.• WWAN – Redes Geografi amente Distribu-

ídas Sem Fio.

WPAN

A Wireless Personal Area Network é empregada para interligar computadores e dispositivos a uma curta distância, como em residências, tornando desnecessários o uso de cabos que conectam computadores e impresso-ras. Quando dispomos de uma conexão Wifi em nossa casa e fazemos uso de smartphones, smart tvs e câmeras digitais e computadores conectados a esta rede, temos uma rede do tipo WPAN.

A integração das redes em residências tem criado uma demanda no mercado para empresas que tem in-teresse em desenvolver tecnologias que tornem o com-partilhamento e controle por meio de redes sem fio ; esta tendência vem com o advento da chamada Web 3.0 ou internet das coisas. A Samsung, por exemplo, dispõe de uma linha de produtos chamada de All Share, possibili-tando conectar um smartphone a TV, desde que ambos sejam da mesma marca, tornando dispensável o uso de cabos, tendo apenas o critério de ambos os dispositivos estejam na mesma rede. Outra tecnologia muito utiliza-da neste tipo de rede é a conexão Bluetooth, podendo dois dispositivos celulares ao se aproximar, trocar in-formações, além de os computadores mais modernos já possuirem uma placa Bluetooth integrada.

WLAN

As WLAN são redes locais sem fio inicialmente uti-lizada em universidades, aeroportos ou locais públicos, possibilitando conexão à internet a todos os usuários que estivessem naquele área e ligados ao roteador Wireless. O custo era um pouco elevado e foi sendo adaptado para uso doméstico e pequenas empresas onde vários dispo-sitivos e computadores podem compartilhar da mesma conexão.

Está transmissão de dados via acontece via sinais de rádio é amplamente conhecida como Wi-Fi (Wireless

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CAPÍTULO 04 - Suite Microsoft Office

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Fidelity), padrão que permite que computadores, note-books, smartphones, tablets e aparelhos que tenham suporte a Wi-Fi conectem se ao um ponto de acesso cha-mado de Access Point, um hardware que realiza o geren-ciamento e distribuição da conexão na rede.

O acesso a redes pelo WIFI pode também ser feito por um ponto de acesso Hotspot, e é possível acessar qualquer dispositivo por sua rede. Um hotspot é qual-quer local em que o acesso a uma rede Wifi, tipicamente com acesso à Internet, é disponibilizada ao público. Você pode encontrar hostpots em aeroportos, hotéis, shopping centers, etc. Essa transmissão se dá da seguinte forma: a partir de um ponto no qual há uma internet tradicional, é instalado uma antena e um rádio de transmissão que envia sinal em alta frequência para determinada distân-cia. Essa difusão pode ser aberta (qualquer um acessa, sem senha) ou fechada (é necessário obter o código de acesso).

As redes que utilizam tecnologia sem fio necessitam de um hardware específico para isso, ou seja, a tecno-logia advem de um equipamento que possa receber o sinal de internet cabeada ou a rádio e transmitir para os usuários por meio de acess point ou hotspot.

Os equipamentos essenciais para a viabilidade são:

• Modem e conexão de banda larga com a In-ternet.

• Roteador sem fio.• Adaptadores de rede sem fio.

WMAN

As WMAN ou Rede Metropolitana Sem Fio é pode ser conhecidas também pelo nome de Anel Local Rádio o BLR, rede que pode chegar a 10 Mbps numa área de ate 10 quilômetros, utilizada por operadoras de teleco-municações.

Dentro deste contexto, é possível citar o WiMAX abre-viação para Worldwide Interoperability for Microwave Access, podendo alcançar uma velocidade de 70 Mbps em até máximo de 50 quilômetros, podendo conectar uma estação de transmissão básica chamada de Base Transceiver Station ou BTS, a vários usuários, havendo pequenos obstáculos como montanhas em locais como serras, porém, a velocidade diminui para 20 Mbps.

WWAN

Assim como na classificação das redes físicas, as redes sem fio possui uma redes geografiamente distri-buídas, ou seja, de grande amplitude, no caso as redes Wwan.

Podemos elencar a Rede Celular Móvel, como maior exemplo deste tipo de rede, sendo muito utilizadas nos pacotes de dados das operadoras de telefonia, que por sua vez oferecem cobertura sem fio a nível regional ou global.

Para que o usuário das redes Wwan possa acessar a Internet, ter conexão com uma operadora de telefonia, sendo as principais tecnologias o GSM (Global System

for Mobile Communication), o GPRS (General Packet Ra-dio Service), o UMTS (Universal Mobile Telecommunica-tion System).

O Sistema Global de Comunicação Móvel (GSM), a popular 2G ou Segunda Geração de Telefonia Móvel, foi uma das tecnologias mais utilizadas, sendo sucedida pela 3G e 4G, com a 5G já em desenvolvimento. A rede 2G tem velocidade de aproximadamente 12 kbps, uma velocidade muito lenta para os dias atuais.

Questão Comentada

Uma rede de computadores é uma combinação de hardware e software que envia dados de um local para outro. Uma categoria de redes de com-putadores, que abrange uma área dentro de uma cidade ou de um município, projetada para aten-der clientes que precisam de conectividade de alta velocidade e cujas extremidades abrangem uma cidade inteira ou parte dela denomina-se

a. WAN.b. Ethernet.c. LAN.d. ARPANET.e. MAN.

Comentário: Conforme vai au-

mentando a área geográfica das redes,

temos um novo tipo de comunicação cha-

mada MAN que, em resumo, poderíamos

definir como a soma de duas ou mais redes

LAN numa determinada área geográfica.

São redes metropolitanas, um pouco maior

que uma rede LAN, computadores ligados

remotamente (distante por quilômetros),

dentro de uma mesma cidade.

Gabarito: E

4. SUITE MICROSOFT OFFICE

Microsoft Word 2010

O MS Word é um programa que faz parte do pacote

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INFORMÁTICA

Office da Microsoft e é utilizado para a criação, edição e visualização de documentos. Muito utilizado na elabora-ção de trabalhos acadêmicos, relatórios e qualquer docu-mento que envolva edição de texto.

É um programa gráfico que possui ferramentas que organizam a informação na forma que o usuário especi-ficar. Para fins de estudo abordaremos nos itens subse-quentes a versão 2010.

Tomando por base o sistema operacional Windows 7; para iniciar o programa, clique no botão “Iniciar” loca-lizado na barra de tarefa e pode ser encontrado seguindo a seguinte sequência:

Iniciar>>todos os programas>>microsoft offi-ce>>word 2010

Lembrando que sempre existe a opção de criação de atalhos na área de trabalho (Desktop) ou adicionando aos Favoritos do Menu Iniciar, além é claro de fixar na sua barra de tarefas.

Arquivos salvos no formato do Word possuem, logo depois do nome do arquivo, a extensão .doc ou .docx, indicando que o arquivo pode ser aberto no Microsoft Word 2010. A extensão .doc é associada a aplicações de texto, sendo associado a ideia de documento.

A extensão .docx foi implementada a partir da ver-são 2007 do pacote Office, estando presente também na versão 2010 e 2013, sendo adotada por padrão.

O layout do programa segue a tendência de mercado das chamadas Guias ou Abas, possibilitando a navegação rápida entre recursos de criação, inclusão e edição de documentos.

Estrutura Básica do Word 2010

Menu ArquivoO menu arquivo localiza se no canto superior es-

querdo do programa.Clicando no Botão serão exibidos comandos básicos:Novo, Abrir, Salvar, Salvar Como, Imprimir, Salvar e

Enviar, Publicar e Fechar.Neste item você tem acesso às ferramentas relacio-

nadas a criação de arquivos e exportação para outros formatos, bem como a possibilidade de configuração da impressão.

Além dos itens listados, no menu Arquivos é possível visualizar os arquivos e pastas mais recentes, agilizan-do o processo de abertura de documentos anteriormente publicadas.Salvar Arquivo

Após a criação de um documento, é necessário gra-var o arquivo, essa operação é chamada de “Salvar”. Se o arquivo não for salvo, corre-se o risco de perdê-lo.

Para salvar o arquivo, acionar o Menu Arquivo e cli-car em Salvar, ou clicar no botão.

ImprimirNo Word é possível ao usuário imprimir os documen-

tos de várias maneiras, atendendo assim as necessidades mais diversificadas, maximizando a utilidade da ferra-menta.

Vamos às formas disponíveis ao usuário:

01. Clicar no Menu Arquivo, clicar na seta

ao lado de Imprimir 02. No grupo Configurações o usuário terá

acesso a todas as opções de como realizar a im-pressão do documento, desde a escolha de quais páginas imprimir, ou inserir o intervalo de página desejado.

Dentre as opções apresentadas, temos a possibilidade de agrupar ou não as páginas, ou seja, o usuário tem a opção de imprimir todas as páginas na sua sequência (1,2,3,4…) ou desagrupar, função que imprimirá primeiro o número correspondente de cópias da página 1, depois 2 e assim até finalizar todo o documento.

No canto direito temos a visualização do documento, sua principal função é fornecer ao usuário a apresenta-ção de como será feita a impressão conforme é feita a escolha das opções.

Por padrão, a seção de impressão apresentará as configurações de página definidas na guia Layout de página, porém, no momento da impressão é possível modificar.

Fechar o ProgramaPara encerrar o programa existe três alternativas:

01. Clicando no botão do Arquivo e em segui-da na opção sair.

02. Clicando no botão com o símbolo X no topo na parte direito.

03. Usando atalho no teclado: Alt+F4. Se o arquivo ainda não tiver sido salvo no computa-

dor ou mídia removível (Pen drive) aparecerá uma caixa de diálogo solicitando ao usuário se deseja salvar o ar-quivo ou cancelar a operação.

Abrindo Arquivos do Word 2010

Após ter salvado arquivos do Word o usuário pode abri-los novamente, tendo para isso duas opções.

01. Localizando o local onde foi salvo o arquivo no computador ou mídia removível. Os arquivos, por padrão, possuem a extensão .doc ou docx ao

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CAPÍTULO 04 - Suite Microsoft Office

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final do nome do arquivo. Depois de localizado, basta clicar duas vezes seguidas no ícone ou clicando no botão direito selecionando a opção Abrir.

02. Outra forma é através do programa em execução. Para isso abra o programa e clique no Menu Arquivo e em seguida Abrir.

Faixa de Opções

A Faixa de Opções é usada para localizar rapidamen-te os comandos necessários para executar uma tarefa. Os comandos são organizados em grupos lógicos, reuni-dos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo de atividade como gravação ou disposição de uma página. Para diminuir a desorganização, algumas guias são exi-bidas somente quando necessário. Por exemplo, a guia Ferramentas de Imagem somente é exibida quando uma imagem for selecionada.

01. Guias02. Os grupos em cada guia dividem a tarefa

em subtarefas.03. Os botões de comando em cada grupo exe-

cutam um comando ou exibem um menu de co-mandos

Barra de Ferramentas de Acesso RápidoLocalizado no canto superior esquerdo, acima das

Guias (local padrão), é personalizável e contém um con-junto de comandos independentes da guia exibida no momento.

Dentro desta possibilidade de personalização é possí-vel adicionar botões que representam comandos à barra e mover a barra de um dos dois locais possíveis.

Barra de TítuloExibe o nome do programa e, também exibe o nome

do documento ativo.

Botões de Comando da JanelaAcionando esses botões, é possível minimizar, ma-

ximizar e restaurar a janela do programa PowerPoint. Seguindo a sistemática dos programas da família Micro-soft, a sistemática das janelas é similar ao utilizado pelo Windows.

Barra de StatusExibe várias informações úteis na edição dos docu-

mentos, entre elas o número de caracteres e palavras.Nível de Zoom

Para utilizar o recurso de zoom, o usuário tem acesso de duas maneiras: clicar para ajustar o nível de zoom na barra localizada logo abaixo da janela principal do programa ou na Guia Exibição.

Conceito de Documento

Trata-se de arquivos que foram empacotados por as-sociação a extensões associadas a documentos. São as seguintes extensões: doc, docx, txt, dot, docm, dotx den-tre outras.

Podemos dizer que um documento e uma ou mais páginas salvas usando alguma das extensões dispostas acima. Todas elas são utilizadas pelo Word 2010.

Noções de Edição e Formatação de DocumentosCom o objetivo de otimizar o estudo sobre as fun-

cionalidades do Word 2010, dividimos os itens com base nas Guias do programa, portanto, trabalharemos uma a uma na sequência apresentada no programa conforme podemos visualizar na imagem abaixo:

Guia Página Inicial

A guia Página Inicial é a primeira da esquerda para a direita e, logo que o programa é iniciado, a primeira a ser selecionada e visualizada pelo usuário. Em seu leque de opções, temos acesso as principais funcionalidades relacionadas a manipulação de conteúdo disposto nas páginas do documento, seja copiado, colado ou recortado, além da edição do texto, inserção de novas páginas, ele-mentos gráficos como imagens e smartarts, bem como o acesso rápido das funcionalidades iniciais do programa.

Todos os programas da família Office, incluindo o PowerPoint e Excel, dispõe deste ícone em alguns pai-néis de ferramentas. Toda vez que o ícone abaixo for visualizado significa que consta um leque maior de pos-sibilidades de configuração e formatação. As opções que constam nas Guias são sempre “Atalhos” para funciona-lidades que podem ser ainda mais customizáveis.

Área de Transferência

Neste item consta as ferramentas de administração do conteúdo, seja de texto, imagens ou outros recursos presentes no documento; sendo sua principal função co-piar, colar, mover informações de um local para outro. Outro recurso é a possibilidade de remover formatações definidas em outro documento.

Fontes - Formatar o Texto

Para formatar o texto clique no botão esquerdo do mouse e o mantenha pressionado. Feito isso arraste o mouse sobre o texto que deseja que seja alterado a for-matação e utilizando as ferramentas do painel faça as devidas edições.

• Fonte: Altera o tipo de fonte

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170

INFORMÁTICA

• Tamanho da fonte: Altera o tamanho da fonte

• Negrito: Aplica negrito ao texto seleciona-do

• Itálico: Aplica Itálico ao texto selecionado.• Sublinhado: Sublinha o texto selecionado.• Tachado: Desenha uma linha no meio do

texto selecionado.• Sombra de Texto: Adiciona uma sombra

atrás do texto selecionado para destacá-lo.• Espaçamento entre Caracteres: Ajusta o

espaçamento entre caracteres.• Maiúsculas e Minúsculas: Altera todo o

texto selecionado para MAIÚSCULAS, minúscu-las, ou outros usos comuns de maiúsculas/minús-culas.

• Cor da Fonte: Altera a cor da fonte.• Alinhar Texto à Esquerda: Alinha o texto

à esquerda.• Centralizar: Centraliza o texto• Alinhar Texto à Direita: Alinha o texto

à direita.• Justificar: Alinha o texto às margens es-

querda e direita, adicionando espaço extra entre as palavras conforme o necessário, promovendo uma aparência organizada nas laterais esquerda e direita da página.

• Colunas: Divide o texto em duas ou mais colunas.

Parágrafo O item Parágrafo fornece configurações básicas para

a formatação do texto, como disposição do texto em à esquerda, à direito, centralizado ou justificado. Abaixo a disposição das ferramentas:

Marcadores e NumeraçãoCom a guia Página Inicial acionada, cli-

car no botão, para criar parágrafos com marcadores. Para escolher o tipo de marcador clicar na seta.

Aumentar e diminuir o recuo de página à direita ou esquerda.

Alinhamento de texto a esquerda, di-reito, centralizado ou justificado.

Espaçamento entre linhas, possibilitando aumen-tar ou diminuir o espaço entre as linhas de um docu-mento.

Possibilita classificar o texto selecionado em or-dem alfabética.

Mostra marcas de parágrafo e outros símbolos; sua principal função é mostrar a formatação escolhida pelo usuário.

Estilos

Durante o processo de elaboração de um documento,

o usuário realiza a escolha de fontes para títulos, subtí-tulos, corpo do texto, bem como outros itens que tenha algum destaque ou diferenciação no texto. Para cada um destes elementos, é necessário a formatação utilizando as funções disponibilizadas no item fontes, o que torna o processo em si muito trabalhoso.

Pensando nisso, o painel Estilos foi criado para otimi-zar a formatação condicional dos itens, ou seja, o usuário criará padrões de formatação para cada um dos itens; padrões que são chamados de Estilos pelo Word.

O usuário pode criar estilos de três formas diferentes:

01. Selecionando o texto e clicando no botão direito, escolha a opção Salvar seleção como novo estilo Rápido localizada no painel flutuante que aparece para edição de fontes e alinhamentos de texto.

02. Clicando no botão no painel Estilos. Será aberto um painel adicional contendo uma lista de Estilos. No final constará o botão .

03. Selecionado um Estilo pré-carregado e re-alizando as devidas alterações.

Edição

O Word disponibiliza recursos para localizar itens dentro do documento e, após a localização, substituir por outros itens ou formatações, caso o usuário assim queira. Outra possibilidade é a seleção dos itens.

Guia Inserir

A ideia desta guia é incluir elementos no momento da criação de documentos, como texto e imagens, além de símbolos e equações.

PáginasFolha de Rosto: inseri uma primeira página ao do-

cumento, cuja função é servir de capa de abertura.Página em Branco: inserção de uma página em

branco na sequência da página selecionada.Quebra de Página: durante a edição do documento

é possível iniciar na próxima página sem a necessidade teclar enter várias vezes; para isso basta inserir uma quebra de página que o usuário continuará a edição na próxima página.

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CAPÍTULO 04 - Suite Microsoft Office

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Tabelas

IlustraçõesInserindo FigurasPara inserir figuras, gráficos ou imagens no Power-

Point o usuário dispõe das seguintes funções:• Imagem do Arquivo: inserir uma imagem

de um arquivo localizado dentro do computador ou disco removível.

• Clip-art: é possível escolher entre várias figuras que acompanham o

• Microsoft Office.• Formas: inserir formas prontas, como re-

tângulos e círculos, setas, linhas, símbolos de flu-xograma e textos explicativos.

• SmartArt: inserir um elemento gráfico SmartArt para comunicar informações visual-mente. Esses elementos gráficos variam desde listas gráficas e diagramas de processos até grá-ficos mais complexos, como diagramas de Venn e organogramas.

• Gráfico: inserir um gráfico para ilustrar e comparar dados.

• WordArt: inserir um texto com efeitos es-peciais.

LinksUtilizando as funcionalidades do painel Links é pos-

sível dar caminhos para elementos incluídos no docu-mento, como ao clicar o usuário é direcionado para uma determinada página ou local.

Cabeçalho e RodapéEstá função adiciona informações a cabeçalhos e ro-

dapés dos documentos em edição, além do número de página. Em cada uma das setas é possível visualizar uma séria de opções de configuração, conforme podemos vi-sualizar na imagem abaixo:

Texto

Além do texto escrito no corpo do documento, é pos-sível outros elementos para customizar e organizar as informações. Vamos analisar cada um dos recursos lis-tados abaixo:

Utilizado para inserir caixas de texto pré-forma-tadas no documento.

Reúne blocas de construção com textos pré-for-matados que podem ser utilizadas para indicar informa-ções no corpo do texto.

Estilos de fontes com tonalidades artísticas via-bilizadas por textos pré-formatados.

Inserção da primeira letra do parágrafo com fon-te e tamanho diferentes do restante do documento.

Como podemos visualizar na imagem acima, é possí-vel também incluir outros elementos como Data e Hora, linha para assinatura, e objetos como imagens ou for-mas, ou ainda textos de outros documentos.

Símbolos e Equações

O painel Símbolos é uma ferramenta para aqueles que precisam inserir em formato texto itens matemáti-cos ou símbolos que não constam por padrão no teclado do computador.

Guia Layout de Página

Disponibilização um leque de opção de layout pron-tos para utilização, contendo em seu conjunto, esquemas de cores e objetos com efeitos e padrões de fontes. Nessa guia, podemos configurar a forma como a página será formatada, orientação do documento, tipo de papel e a

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INFORMÁTICA

número de colunas, além de outras opções.Estão presentes nessa guia:

TemasPossibilita a utilização de modelos pré-formatados,

incluindo fontes, alinhamento, cores e feitos no texto.

Configurar PáginaItens relativos a escolha o tipo de papel, orientação

da página (retrato ou paisagem), número de colunas e as margens aplicadas ao documento. Além, destas opções é possível inserir número de páginas (também contida na guia Inserir), formas de hifenização e aplicar tipos de quebra de página.

Plano de Fundo da PáginaAplica cores ou imagens como plano de fundo do do-

cumento. São as chamadas marcas d’água, no caso de aplicar imagens ou texto. Fora isso o usuário pode confi-gurar bordas nas páginas.

ParágrafoContém elementos de configuração das margens do

documento com opções de espaçamento entre linhas.

OrganizarUm documento pode conter, além de elementos de

texto, imagens, caixas de texto, smartart e formas. Para organizar tudo isso temos as ferramentas do item Or-ganizar.

Guia Referências

A função da guia Referências é organizar citações, títulos, legendas e itens bibliográficos, ou seja, viabiliza ao usuário catalogar a informação para agilizar a loca-lização. Sua divisão é feita em 6 grupos de ferramen-tas: Sumário, Notas de rodapé, Citações e Bibliografia, Legendas, Índice. A maioria dos usuários desconhece a maioria das funcionalidades do Word, sendo um pro-grama avançado de editoração, contendo itens inúmeras ferramentas voltadas para o mundo acadêmico, escolar e empresarial.

SumárioLista todos os itens classificados como títulos, subtítu-

los através dos Estilos localizadas na página inicial.

Notas de RodapéPermite inserir Notas de rodapé no documento com

o objetivo para criar pequenas observações para trechos específicos do documento. É possível inserir através do botão Inserir Nota de Rodapé ou por meio da seta diago-nal para modificar as configurações padrão.

Citações e Bibliografia PermiteInserir citações bibliográficas utilizando informações

inseridas pelo usuário. O primeiro passo é o cadastra-mento das informações bibliográficas através do botão Inserir Citação>> Adicionar Fonte Bibliográfica para que seja inserida como Bibliografia.

LegendasInserir descrições de um objeto, texto ou imagem dis-

ponível dentro do documento. Elemento útil para criar índice de ilustrações.

ÍndicePossibilita inserir índice de palavras no documen-

to. Para tal o usuário deve selecionar o texto e marcar entrada para que seja automaticamente inserido como índice.

Guia Correspondências

Os aplicativos da família Office trabalham integrados com o Outlook, portanto, as funcionalidades disponíveis para envio de documentos e informações, é configurada para utilizar o cliente de e-mail do Office.

No Word 2010 a guia Correspondências possibilita utilizar ferramentas de envio integrado com o Outlook, caso esteja configurado para ser o cliente de e-mail, por-tanto, contenha uma conta configurada.

CriarEnvelopes: criação e personalização de envelopesEtiquetas: criação e personalização de EtiquetasIniciar a Mala Direta Iniciar Mala Direta: esta fun-

ção é utilizada para criação de mala direta utilizando uma de carta-modelo para diferentes destinatários.

Selecionar Destinatários: Criar ou selecionar destina-tários da mala direta. Integração com o catálogo de en-dereços do Outlook, caso tenha uma conta configurada.

Editar Listas de Destinatários: editar informações dos destinatários da mala direta.

Gravar e Inserir CamposRealçar Campos de Mesclagem: Realça os campos

inseridos no documento do Word.Bloco de Endereço: Permite adicionar um endereço Linha de Saudação: Permite adicionar Saudação ao

documento.Inserir Campo de Mesclagem: inserir os campos da

mala direta ao documento.Regras: Especifica regras para tomada de decisão.Coincidir Campos: adiciona significado aos campos

de registro da mala direta.Atualizar Etiquetas: atualizar para que as informa-

ções sejam exibidas no registro.

Visualizar ResultadosVisualizar Resultados: Substitui os campos de mes-

clagem pelas informações inseridas no registro Localizar Destinatário: Permite localizar e visualizar

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CAPÍTULO 04 - Suite Microsoft Office

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o registro de informações da mala diretaVerificação Automática de Erros: Permite tratar os

erros da mala direta.

ConcluirConcluir e Mesclar: Finaliza e fecha a criação da mala

direta inserindo todas as informações dos destinatários ao documento.

Guia Revisão

As funções contidas na guia revisão são direcionadas para a correção de texto contido no documento, sendo ele adequado ao idioma escolhido, além da possibilidade de incluir comentários de correção.

Guia Exibição

Nas versões anteriores do Word era utilizado o nome exibir para esta guia, sendo alterada para Exibição na versão 2010. Nela temos a forma como será feita a exi-bição dos elementos de edição e visualização do docu-mento.

Temos os seguintes modos de exibição:

• Layout de Impressão,• Leitura em Tela Inteira,• Layout da Web,• Estrutura de Tópicos,• Rascunho,

No grupo mostrar o usuário pode escolher se deve ser exibido as réguas laterais, linhas de grade no corpo do documento e o painel de navegação lateral.

Teclas de Atalho para Microsoft Word 2010

Ctrl+Shift+C Ferramenta Pincel

Ctrl+N Negrito

Ctrl+I Itálico

Ctrl+S Sublinhado

Ctrl+= Subscrito

Ctrl+Shift++ Sobrescrito

Ctrl+Shift+F Fonte

Ctrl+Shift+P Tamanho da Fonte

Ctrl+> Aumenta Fonte

Ctrl+< Reduzir Fonte

Ctrl+Q Alinhado à Esquerda

Ctrl+E Alinhado Centralizado

Ctrl+J Alinhado Justificado

Ctrl+L Localizar

Ctrl+U Substituir

Ctrl+T Selecionar Tudo

Ctrl+Shift+ -> Seleciona Palavra (ctrl+shift+seta p/di-reita)

Ctrl+clique Seleciona uma Frase

Ctrl+Return Quebra de Página

Alt+Ctrl+F Inserir nota de Rodapé

Alt+Ctrl+D Inserir nota de Fim

Alt+Shift+X Marcar Entrada (texto selecionado no Índice do documento)

F7 Ortografia e Gramática

CTRL+O Novo Documento

Microsoft Excel 2010

O Excel é um editor de planilhas amplamente utili-zado para trabalho com informações numéricas relacio-nadas a dados:

• Financeira.• Estatística.• Relativa à data e hora.• Todos os tipos de números que puderem ser

introduzidos em uma planilha.

Editores de planilhas tem a função de analisar o re-sultado ou impacto dos dados inseridos nas células, ofe-recem auxílio na organização de lista de dados como média das últimas provas e simulados, além é claro de auxiliar na elaboração de planos de estudo.

Para desenvolver trabalhos do tipo cálculo, o Excel é uma das melhores alternativas do mercado, lembran-do que existem vários programas de planilha diferentes disponíveis para computadores pessoais, cada um com as mesmas funcionalidades básicas e outras exclusivas. O Excel é o mais popular, sendo desenvolvido pela Mi-crosoft, portanto, é um programa proprietário e deve ser adquirido com uma licença de uso. O Excel está incluso no pacote Office.

Sobre planilhas, podemos dizer que uma planilha é uma lista formada por células, divididas em linhas e co-luna. Sua lista pode conter praticamente qualquer tipo de dados como texto, números e até mesmo dias e horas. Você pode pegar qualquer um dos números na sua lista e usá-los para calcular novos números. Você pode classi-ficar os itens da sua lista, ordenar por valor ou ordem al-fabética entre outros. Você pode transformar os números de suas planilhas em gráficos de vários formatos.

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INFORMÁTICA

O botão Office presente na versão 2007 foi substituí-do por uma nova guia chamada Arquivo cuja função é acionar novas funcionalidades do Office ao que a Micro-soft nomeou de Backstage.

Guias Presentes no Excel 2010

O Excel apresenta guias “padrão” em sua interface gráfica, com funções de organizar o emaranhado de fer-ramentas que o software possui, sendo elas:

Página Inicial

Inserir

Layout de Página

Fórmulas

Dados

Revisão

Exibição

Qualquer guia exibida após “Exibição” pertence a

extensões e complementos de outros softwares insta-lados no computador, com função de incluir ferramen-tas adicionais ao programa. Como podemos verificar na imagem acima, consta a guia “Acrobat” que pertence a aplicações do Adobe instalados no computador.

Enquanto o usuário trabalha nas planilhas, inserido dados, gráficos e imagens; temos a presença das chama-das ferramentas contextuais que possibilitam o tra-balho em objetos específicos inseridos. O menu destas ferramentas será visualizado somente quando o objeto ou campo for selecionado, chamando a função contida no programa. Está modalidade está presente em todas

as aplicações do pacote Office.Logo acima da guias, temos a chamada barra de

ferramentas ou de acesso rápido; elemento padrão das aplicações Office com a função de elencar as ferra-mentas de uso contínua e frequente. Ao clicar na seta será exibido algumas opções para inclusão de ícones na barra.

Trabalhando com Excel, é preciso saber diferenciar os elementos que se está trabalhando, pois, é comum os usuários chamarem tudo relacionado ao Excel de “Plani-lha”, fato que tem levado ao erro ao resolver questões de provas e concursos.

Vamos aos principais termos:

Pasta de trabalhoNome dado a um arquivo de trabalho no Excel que,

por padrão, possui três planilhas. Portanto, não criamos ou salvamos uma planilha, mas uma pasta de trabalho com uma ou mais planilhas.

PlanilhaÉ o nome dado às “folhas” que existem dentro de um

arquivo do Excel. Ou o nome dado a cada “folha” contida numa Pasta de Trabalho.

CélulaEm uma planilha, os dados são armazenados em cai-

xas pequenas chamadas células. Uma planilha é divi-dida em colunas e linhas, sendo as colunas etiquetadas por letras (A, B, C, D, ...) e as linhas por números (1, 2, 3, 4, ...), possibilitando a combinação letra (coluna) e número (linha), o que resulta no endereço ou nome das células, por exemplo, a célula localizada na coluna A e primeira linha é a “A1”, a célula localizada na coluna B e na ter-ceira linha é a “B3”. A distribuição é simular a de um tabuleiro de xadrez.

Conceitos de Células, Linhas, Colunas, Pastas e Gráficos

CélulaUma pasta do Excel pode contar diversas planilhas;

sendo cada planilha composta por milhares de células e, em vista disso, podemos definir célula como a interseção entre linhas e colunas de uma planilha, ou ainda um en-dereço para identificação do conteúdo armazenado nela.

Portanto, as células contêm conteúdo, que é aquilo que é inserido na célula e visualizado na barra de fór-mulas. Outro elemento presente e a ideia de representa-ção do que a célula mostra para ser observado.

Intervalo entre Células:

:ATÉ ; E

Observação: somente será pos-

sível usar: e/ou ; com o uso de uma função.

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CAPÍTULO 04 - Suite Microsoft Office

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Operações Básicas:

• ^ exponenciação• * multiplicação• / divisão• + adição• - subtração• % porcentagem

Ordem de Execução:• ( ) parênteses• ^ exponenciação• / *• + -

LinhasNa lateral esquerda do Excel há uma numeração ver-

tical. Está numeração é chamada de Linhas.

ColunasAo abrir o Excel o usuário se depara com uma linha

em ordem alfabética na horizontal; estes elementos que utilizam a ordem alfabética (A, B,C...) são chamados de Colunas.

Podemos visualizar uma coluna do Excel na imagem abaixo:

PastasPastas são essencialmente o próprio arquivo gerado

em Excel, ou seja, quando o usuário inicia um arquivo novo ou abre um já utilizado anteriormente, podemos dizer que ele está abrindo uma pasta do Excel. Há mui-ta confusão com este termo uma vez que a maioria dos usuários ao abrir um arquivo do Excel, utiliza o termo planilha.

Barra de FórmulasObservando a figura acima, podemos identificar dois

elementos: a esquerda o campo indicador da célula sele-cionada chamada “Nome da Célula”, e logo ao lado temos a Barra de Fórmula, que apresentará o conteúdo inserido na célula, seja ele dado ou função. Neste campo o usu-ário poderá digitar os dados diretamente na célula ou selecioná-la e digitar na “Barra de Fórmula”.

Siga os passos abaixo para inserir conteúdo na célula desejada:

01. Selecione a célula.02. Digite o texto ou números na célula, os da-

dos digitados apareceram na Barra de Fórmula, na parte superior da tela.

03. Após digitar os dados na célula, pressione a tecla Enter.

Página Inicial

Linhas e ColunasSempre que você precisar, é possível adicionar linhas

e colunas em meio a suas listas, ou seja, caso você te-nha feito uma lista com as células “Curso”, “Disciplina”, “Data”, “Valor”, e precise adicionar uma outra coluna cha-mada “Vagas” entre ”Disciplina” e ”Data” siga os passos:

01. Selecione a célula que contém “Data”.02. Clique com o botão direito sobre ela.03. No painel aberto, clique em “Inserir”.04. Marque “Coluna inteira”.05. Clique no botão “OK”.

Por meio desse processo, você adiciona uma nova co-luna e desloca todo o conteúdo das próximas. Para adi-cionar uma linha, o processo é praticamente o mesmo, o que muda é que na quarta etapa marque “Linha inteira”. Esse processo sempre adicionará a linha ou coluna ante-rior à célula selecionada.

Bordas

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INFORMÁTICA

Formatação Condicional

ImpressãoApós a conclusão dos trabalhos, ou havendo neces-

sidade de impressão do material, o usuário, pode lançar mão do recurso de impressão por meio do Botão Office localizando no canto superior esquerdo conforme pode-mos visualizar na imagem abaixo:

Classificação

A classificação de dados é uma parte importante da análise de dados. Talvez você queira colocar uma lista de nomes em ordem alfabética, compilar uma lista de níveis de inventário de produtos do mais alto para o mais baixo ou organizar linhas por cores ou ícones. A classificação de dados ajuda a visualizar e a compreender os dados de modo mais rápido e melhor, organizar e localizar dados desejados e, por fim, tomar decisões mais efetivas.

Guia Inserir

GráficosNo processo de criação de planilhas ou outras opera-

ções, o usuário se depara com a necessidade de expres-sar e quantificar os dados coletados por meio de gráfi-cos. Esta função pode ser acessada por meio da Guia

Inserir.

O Excel permite que o usuário salve seus arquivos em diversos formatos diferentes. Exemplos: páginas de web (.html) e outras versões do Excel.

Inserção de ObjetosO usuário pode realizar a inserção de objetos, gráfi-

cos, imagens, formas e muitos outros recursos através da guia “Inserir”.

Guia Fórmulas

Elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções, impressão, inserção de objetos

FórmulasFórmulas são equações que executam cálculos sobre

valores na planilha. O Excel permite iniciar fórmulas com os seguintes caracteres:

Abrir uma fórmula= (igual)+ (mais)- (menos)@ (no Excel) só funciona com FUNÇÃO.

FunçõesSão cálculos já pré-definidos no Excel, para executar-

mos equações matemáticas complexas, ou equações de comparação, referência, condição, contagem, e até mes-mo, operações com texto.

Digitação de Fórmulas

Função Usado para Sintaxe / Exemplo

SOMA Soma células que forem citadas den-tro dos parênteses.

=SOMA(intervalo) =SOMA(A4:A10)

MÉDIA A média aritmética das células descri-tas no argumento. OBS: Células vazias e preenchidas com texto não entram no cálculo.

=MÉDIA(intervalo) =MÉDIA(C1:C3)

MULT Multiplica todos os números dados como argumentos e retorna o produto.

=MULT(2; 3; 5)

MÁXIMO Retorna o maior valor das células do argumento.

=MÁXIMO (intervalo) =MÁXIMO (A1:A9)

MÍNIMO Retorna o menor valor das células do argumento.

=MÍNIMO (intervalo) =MÍNIMO (D1:D9)

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CAPÍTULO 04 - Suite Microsoft Office

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ARRED Arredonda um nú-mero para um de-terminado número de casas decimais.

=ARRED (número; contagem) =ARRED (2,348; 2) retorna 2,35. =ARRED (2,348; 0) retorna 2. =ARRED (2,5) retorna 3.

TRUNCAR Trunca um número ao remover casas decimais.

=TRUNCAR (número; contagem) =TRUNCAR (1,239; 2) retorna 1,23. O dígito 9 é descartado.

AGORA Mostra Data e a Hora atuais.

=AGORA ()

HOJE Mostra Data Atual. =HOJE ()

Obtenção de Dados Externos, Classificação

Obtenção de dados externosAo utilizar uma pasta de trabalho do Excel, os dados

podem ser provenientes de dois locais diferentes.

01. Podem ser armazenados diretamente na pasta de trabalho

02. Uma fonte de dados externa, como um ar-quivo de texto, um banco de dados um cubo de processamento analítico online (OLAP).

Abaixo podemos visualizar a guia “Dados”:

Nas duas formas as fontes de dados externas são co-

nectadas à pasta de trabalho por meio de uma conexão de dados, que consiste basicamente no conjunto de in-formações que mostra como localizar, conectar e acessar uma fonte de dados externa.

Sendo feita a conexão aos dados externos, o usuário pode atualizar automaticamente as pastas de trabalho do Excel por meio da fonte de dados original sempre que a fonte de dados for atualizada com novas informações.

O local de armazenamento das informações de cone-xão é a pasta de trabalho e em um arquivo de conexão.

Exemplo: Arquivo de conexão de

dados do Office (.odc) ou um arquivo de

nome de fonte de dados (.dsn).

Teclas de Atalho do Microsoft Excel

CTRL+SHIFT+( Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+) Exibe novamente as colunas ocultas dentro da seleção.

CTRL+SHIFT+& Aplica o contorno às células se-lecionadas.

CTRL+SHIFT_ Remove o contorno das células selecionadas.

CTRL+SHIFT+~ Aplica o formato de número Geral.

CTRL+SHIFT+$ Aplica o formato Moeda com duas casas decimais (números negativos entre parênteses)

CTRL+SHIFT+% Aplica o formato Porcentagem sem casas decimais.

CTRL+SHIFT+^ Aplica o formato de número Exponencial com duas casas decimais

CTRL+SHIFT+# Aplica o formato Data com dia, mês e ano.

CTRL+SHIFT+@ Aplica o formato Hora com a hora e os minutos, AM ou PM.

CTRL+SHIFT+! Aplica o formato Número com duas casas decimais, separador de milhar e sinal de menos (-) para valores negativos.

CTRL+SHIFT+* Seleciona a região atual em torno da célula ativa (a área de dados circunscrita por linhas e colunas vazias). Em uma tabela dinâmica, seleciona o relatório inteiro.

CTRL+SHIFT+: Insere a hora atual.

CTRL+SHIFT+" Copia o valor da célula que está acima da célula ativa para a cé-lula ou a barra de fórmulas.

CTRL+SHIFT+Mais (+) Exibe a caixa de diálogo Inserir para inserir células em branco.

END Essa tecla uma vez para ativar ou desativar o “Modo de Tér-mino”

CTRL+Menos (-) Exibe a caixa de diálogo Ex-cluir para excluir as células selecionadas.

CTRL+; Insere a data atual.

CTRL+` Alterna entre a exibição dos valores da célula e a exibição de fórmulas na planilha.

Microsoft Powerpoint 2010

O Power Point é um programa que faz parte do paco-te Office da Microsoft e é utilizado para a criação e apre-sentação de slides. Muito utilizado na apresentação de trabalhos acadêmicos, por professores em sala de aula e por profissionais como roteiro para reuniões.

É um programa gráfico que possui ferramentas que organizam a informação na forma que o usuário especi-ficar. Para fins de estudo abordaremos nos itens subse-quentes a versão 2010.

Tomando por base o sistema operacional Windows 7; para iniciar o programa, clique no botão Iniciar locali-

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INFORMÁTICA

zado na barra de tarefa e pode ser encontrado no menu “Todos os programas” na pasta “Microsoft Office 2010”.

Lembrando que sempre existe a opção de criação de atalhos na área de trabalho (Desktop) ou adicionando aos Favoritos do Menu Iniciar, além é claro de fixar na sua barra de tarefas.

Arquivos salvos no formato do Power Point possuem, logo depois do nome do arquivo, a extensão ppt ou pptx, indicando que o arquivo pode ser aberto no Microsoft Power Point. A extensão pps é referente a apresentações de slides.

A extensão pptx foi implementada a partir da versão 2007 do pacote Office, estando presente também na ver-são 2010 e 2013, sendo adotada por padrão.

O layout do programa segue a tendência de mercado das chamadas Guias ou Abas, possibilitando a navegação rápida entre recursos de criação, inclusão e edição de conteúdo no momento da criação de Slides.

Estrutura Básica do PowerPoint 2010

Menu ArquivoO menu Arquivo localiza se no canto superior es-

querdo do programa.Clicando no Botão serão exibidos comandos básicos:Novo, Abrir, Salvar, Salvar Como, Imprimir, Salvar e

Enviar, Publicar e Fechar.Neste item você tem acesso às ferramentas relacio-

nadas a criação de arquivos e exportação dos slides para outros formatos, bem como a possibilidade de configura-ção da impressão. O menu Arquivo é o correspondente ao botão Office da versão 2007 e segue presente nas ver-sões posteriores do programa.

Além dos itens listados, no menu Arquivos é possível visualizar os arquivos e pastas mais recentes, agilizando o processo de abertura de apresentações anteriormente publicadas.

Salvar ArquivoApós a criação de uma apresentação, é necessário

gravar o arquivo, essa operação é chamada de “Salvar”. Se o arquivo não for salvo, corre-se o risco de perdê-lo.

Para salvar o arquivo, acionar o Menu Arquivo e cli-car em Salvar, ou clicar no botão.

Imprimindo SlidesNo MS Power Point é possível ao usuário imprimir os

slides de várias maneiras, atendendo assim as necessi-

dades mais diversificadas e maximizando a utilidade da ferramenta.

Vamos às formas disponíveis ao usuário:

01. Clicar no Menu Arquivo, clicar na seta ao lado de Imprimir e, em seguida, clicar em Visua-lizar impressão.

02. No grupo Configurar página, da lista Im-primir, selecionar Slides.

03. Clicar em Opções, apontar para Cor/escala de cinza e, em seguida, clicar em uma das opções:

• Cor: Se estiver usando uma impressora co-lorida, essa opção realizará a impressão em cores.

• Cor (em impressora preto-e-branco): Se estiver usando uma impressora preto-e-bran-co, essa opção realizará a impressão em escala de cinza.

• Escala de cinza: Essa opção imprime ima-gens em tons de cinza que variam entre o preto e o branco. Os preenchimentos de plano de fundo são impressos como branco para que o texto fique mais legível. (Às vezes a escala de cinza é bastan-te semelhante à Preto-e-branco puro).

• Preto-e-branco puro: Essa opção impri-me o folheto sem preenchimentos em cinza.

04. Clicar em Imprimir.Para alterar as opções de impressão, siga estas eta-

pas:

01. Na guia Estrutura, no grupo Configurar página, clicar em Configurar página.

02. Na lista Slides dimensionados para, clicar no tamanho de papel desejado para impressão.

03. Se clicar em Personalizado, digitar ou sele-cionar as dimensões do papel nas caixas Largura e Altura.

04. Para imprimir em transparências, clicar em Transparência.

05. Para definir a orientação da página para

Criar e Imprimir FolhetosNesta opção você pode criar e imprimir folhetos com

até 9 slides dispostos por folha. Esta opção é muito utili-zada para pautas de reuniões e roteiros para entrevistas.

O usuário optando pela impressão de três slides por folha será disponibilizado campos no lado direito da fo-lha para anotações.

Imprimir folhetos:

01. Abrir a apresentação em que deseja impri-mir os folhetos.

02. Clicar no Menu Arquivo, clicar na seta ao lado de Imprimir e, em seguida, clicar em Visu-alizar impressão.

03. No grupo Configurar página, clicar na seta em Imprimir e selecionar a opção desejada de layout do folheto na lista.

O formato Folhetos (3 Slides por Página) possui li-

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CAPÍTULO 04 - Suite Microsoft Office

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nhas para anotações do público.

04. Para especificar a orientação da página, clicar na seta em Orientação e, em seguida, cli-car em Paisagem ou Retrato.

05. Clicar em Imprimir.

Se desejar imprimir folhetos em cores, selecionar uma impressora colorida.

Clicar no Menu Arquivo, clicar na seta ao lado de Imprimir e, em seguida, clicar em Visualizar im-pressão. Em Imprimir, clicar em Opções, apontar para

Encerrando o ProgramaPara encerrar o programa existe três alternativas:

01. Clicando no botão do Office e em seguida na opção sair.

02. Clicando no botão com o símbolo X no topo na parte direito.

03. Usando atalho no teclado: Alt+F4.

Se o arquivo ainda não tiver sido salvo no computa-dor ou mídia removível (Pen Drive) aparecerá uma caixa de diálogo solicitando ao usuário se deseja salvar o ar-quivo ou cancelar a operação.

Abrindo Arquivos do MS Office Power Point.Após ter salvado arquivos do Power Point o usuário

pode abri-los novamente, tendo para isso duas opções.

01. Localizando o local onde foi salvo o arquivo no computador ou mídia removível. Os arquivos salvos possuem a extensão ppt ou pptx ao final do nome do arquivo. Depois de localizado, basta clicar duas vezes seguidas no ícone ou clicando no botão direito selecionando a opção Abrir.

02. Outra forma é através do programa em execução. Para isso abra o programa e clique no Menu Arquivo e em seguida Abrir.

Faixa de Opções

A Faixa de Opções é usada para localizar rapidamen-te os comandos necessários para executar uma tarefa. Os comandos são organizados em grupos lógicos, reuni-dos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo de atividade como gravação ou disposição de uma página. Para diminuir a desorganização, algumas guias são exi-bidas somente quando necessário. Por exemplo, a guia Ferramentas de Imagem somente é exibida quando uma imagem for selecionada.

01. Guias02. Os grupos em cada guia dividem a tarefa

em subtarefas.03. Os botões de comando em cada grupo exe-

cutam um comando ou exibem um menu de co-mandos

Barra de Ferramentas de Acesso Rápido

Localizado no canto superior esquerdo, acima das Guias (local padrão), é personalizável e contém um con-junto de comandos independentes da guia exibida no momento.

Dentro desta possibilidade de personalização é possí-vel adicionar botões que representam comandos à barra e mover a barra de um dos dois locais possíveis.

Barra de TítuloExibe o nome do programa e, também exibe o nome

do documento ativo.

Botões de Comando da JanelaAcionando esses botões, é possível minimizar, ma-

ximizar e restaurar a janela do programa PowerPoint. Seguindo a sistemática dos programas da família Micro-soft, a sistemática das janelas é similar ao utilizado pelo Windows.

Painel de AnotaçõesNele é possível digitar as anotações que se deseja in-

cluir em um slide.

Barra de StatusExibe várias informações úteis na confecção dos sli-

des, entre elas: o número de slides; tema e idioma.

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INFORMÁTICA

Nível de ZoomPara utilizar o recurso de zoom, o usuário tem acesso

de duas maneiras: clicar para ajustar o nível de zoom na barra localizada logo abaixo da janela principal do programa ou na Guia Exibição.

Conceito de SlideTrata-se de cada página desenvolvida no PowerPoint.

Sua função é juntar elementos na tela através de ferra-mentas de formatação disponibilizadas pelo programa.

Sua origem vem do Inglês que é significado para o substantivo: filme em slides, ato de escorregar. O termo vem do ato de Deslizar, passar gradualmente, pois cada página do PowerPoint é “passada, deslizada gradualmen-te” uma por uma.

Noções de Edição e Formatação de Apresentações

Com o objetivo de otimizar o estudo sobre as funcio-nalidades do PowerPoint, dividimos os itens com base nas Guias do programa, portanto, trabalharemos uma a uma na sequência apresentada no programa conforme podemos visualizar na imagem abaixo:

Guia Página Inicial

A guia Página Inicial é a primeira da esquerda para a direita e, logo que o programa é iniciado, a primeira a ser selecionada e visualizada pelo usuário. Em seu leque de opções, temos acesso as principais funcionalidades relacionadas a manipulação de conteúdo, seja copiado, colado ou recortado, além da edição de texto, inserção de novos slides, bem como o acesso rápido das funciona-lidades iniciais do programa.

Todos os programas da família Office, incluindo o Word e Excel, dispõe deste ícone em alguns painéis de ferramentas. Toda vez que o ícone abaixo for visualizado significa que consta um leque maior de possibilidades de configuração e formatação. As opções que constam nas Guias são sempre “Atalhos” para funcionalidades que podem ser ainda mais customizáveis.

Área De Transferência

Neste item consta as ferramentas de administração do conteúdo, seja de texto, imagens ou outros recursos presentes da apresentação; sendo sua principal função copiar, colar, mover informações de um local para outro. Outro recurso é a possibilidade de remover formatações definidas em outros documentos ou slides.

Inserir Novo SlideNa guia Página Inicial, Clique no item Novo Slide.

Em seguida escolha o Layout desejado.

Excluindo SlidesSelecione o slide desejado na barra de navegação lo-

calizada na lateral esquerda e clique na tecla Delete do teclado ou ainda com o botão direito do mouse e escolha a opção Excluir Slide.

Fontes - Formatar o TextoPara formatar o texto clique no botão esquerdo do

mouse e o mantenha pressionado. Feito isso arraste o mouse sobre o texto que deseja que seja alterado a for-matação e utilizando as ferramentas do painel faça as devidas edições.

1. Fonte: Altera o tipo de fonte2. Tamanho da fonte: Altera o tamanho da

fonte

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CAPÍTULO 04 - Suite Microsoft Office

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03. Negrito: Aplica negrito ao texto selecio-nado

04. Itálico: Aplica Itálico ao texto selecionado.05. Sublinhado: Sublinha o texto seleciona-

do.06. Tachado: Desenha uma linha no meio do

texto selecionado.07. Sombra de Texto: Adiciona uma sombra

atrás do texto selecionado para destacá-lo no sli-de.

08. Espaçamento entre Caracteres: Ajusta o espaçamento entre caracteres.

09. Maiúsculas e Minúsculas: Altera todo o texto selecionado para MAIÚSCULAS, minúscu-las, ou outros usos comuns de maiúsculas/minús-culas.

10. Cor da Fonte: Altera a cor da fonte.11. Alinhar Texto à Esquerda: Alinha o

texto à esquerda.12. Centralizar: Centraliza o texto13. Alinhar Texto à Direita: Alinha o texto

à direita.14. Justificar: Alinha o texto às margens es-

querda e direita, adicionando espaço extra entre as palavras conforme o necessário, promovendo uma aparência organizada nas laterais esquerda e direita da página.

15. Colunas: Divide o texto em duas ou mais colunas.

ParágrafoO item Parágrafo fornece configurações básicas para

a formatação do texto, como disposição do texto em à esquerda, direito, centralizado ou justificado. Abaixo a disposição das ferramentas:

Marcadores e NumeraçãoCom a guia Página Inicial acionada, clicar no botão,

para criar parágrafos com marcadores. Para escolher o tipo de marcador clicar na seta.

Aumentar e diminuir o recuo de página à direita ou à esquerda.

Alinhamento de texto a es-querda, direito, centralizado ou justificado.

Espaçamento entre linhas, possibilitando au-mentar ou diminuir o espaço entre as linhas de um do-cumento.

Os dois primeiros ícones são utilizados para forma-tar a direção e alinhamento de texto dentro de caixas de texto. O último possibilita transformar algo selecionado no PowerPoint em SmartArt, um elemento gráfico Smar-tArt para comunicar informações visualmente.

Desenho

A principal função da guia Página Inicial é reunir ferramentas básicas para a criação de slides, uma espé-cie de acesso rápido a itens disposto em modo avança-do nas demais guias, e no caso do item desenho, temos acesso a alguns elementos básicos que constarão na guia Inserir.

Temos neste painel opções de inserção de formar prontas e ferramentas para organizar dentro do slide, bem como itens que fornecem edição a cores, tipos de tracejado e efeitos as formas.

Edição

O PowerPoint disponibiliza funções para localizar itens dentro dos slides e, após a localização, substituir por outros itens ou formatações, caso o usuário assim queira. Outra possibilidade é a seleção dos itens.

Guia Inserir

A ideia desta guia é incluir elementos no momen-to da edição dos slides, como texto e imagens, além de símbolos e equações. Outro recurso que torna as apre-sentações mais dinâmicas é opção de incluir elementos multimídia como vídeo, áudio e pequenas animações em flash.

Tabelas

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INFORMÁTICA

Imagens e IlustraçõesInserindo FigurasPara inserir figuras, gráficos ou imagens no Power-

Point o usuário dispõe das seguintes funções:

• Imagem do Arquivo: inserir uma imagem de um arquivo localizado dentro do computador ou disco removível.

• Clip-art: é possível escolher entre várias figuras que acompanham o

• Microsoft Office.• Formas: inserir formas prontas, como re-

tângulos e círculos, setas, linhas, símbolos de flu-xograma e textos explicativos.

• SmartArt: inserir um elemento gráfico SmartArt para comunicar informações visual-mente. Esses elementos gráficos variam desde listas gráficas e diagramas de processos até grá-ficos mais complexos, como diagramas de Venn e organogramas.

• Gráfico: inserir um gráfico para ilustrar e comparar dados.

• WordArt: inserir um texto com efeitos es-peciais.

Links

Utilizando as funcionalidades do painel Links é pos-sível dar caminhos para elementos incluídos no slide, como ao clicar o usuário é direcionado para uma deter-minada página ou local.

TextoPodemos dizer que um slide é uma prancheta de de-

senho em branco, porém, possui a possibilidade de adi-cionar texto, além de conteúdo em cabeçalhos e rodapés no formato do Word.

Como podemos visualizar na imagem acima, é possí-vel também incluir outros elementos como Data e Hora.

Símbolos, Mídia e Flash

Durante a criação de apresentações, é comum a utili-zação dos chamados recursos multimídia como a inser-ção de vídeos, músicas e animações de outros arquivos. Isso é possível no painel Mídia e Flash.

Já o painel Símbolos é uma ferramenta para aqueles que precisam inserir em formato texto, itens matemáti-cos ou símbolos que não constam por padrão no teclado do computador.

Guia Design

Disponibilização um leque de opção de layout pron-tos para utilização, contendo em seu conjunto, esquemas de cores e objetos com efeitos e padrões de fontes. Nessa guia podemos configurar a forma como a página será exibida e a orientação do slide, lembrando muito a forma de escolha do Word 2010.

Botões de Ação, Animação e Transição

As transições de slide são os efeitos parecidos com a animação que ocorrem no modo de exibição Apre-sentação de Slides. São efeitos que trabalham quando o usuário move de um slide para o próximo. Dentre suas funções está a possibilidade de controlar a velocidade dos efeitos de transição de slides e adicionar som.

O PowerPoint inclui vários tipos diferentes de transi-ções de slides, incluindo ao seguinte

• Recortar• Esmaecer• Reverter• Dividir• Cobrir dentre outras.

Guia Animações

Os efeitos dispostos na guia animações são utilizadas para animar a entra ou saída dos itens que constam no slide. Para cada item incluído no slide, é possível deter-minar um feito de animação.

Guia Apresentação de Slides

Neste item temos as opções direcionadas para a apresentação dos slides, podem escolher qual monitor será projetado os slides, caso o computador tenha mais de um monitor, habilitar a modo de exibição do apresen-tador, uma tela que mostra os comandos da apresenta-ção. Outro recurso é a possibilidade de gravar a apresen-tação de slides.

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CAPÍTULO 05 - Vírus, Worms, Phishing, Spam, Adware e Pragas Virtuais

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Guia Revisão

Nas versões anteriores do PowerPoint, era utilizado o nome Exibir para esta guia, sendo alterada para Exibi-ção na versão 2010. Nela temos a forma como será feita a exibição dos elementos de edição e visualização do slide.

Temos os seguintes modos de exibição:

• Normal,• Classificação de Slides,• Anotações,• Modo de exibição de leitura,• Slide mestre,• Folheto Mestre,• Anotações Mestras.

Por padrão, o programa inicial com o modo Normal de exibição, dispondo dos seguintes itens:

Slides: sempre localizado na lateral esquerda, tem a função de exibir os slides da apresentação na forma de imagens panorâmicas, dispostas em miniatura idêntica as utilizadas por aplicações de visualização de documen-tos em PDF. No decorrer da medida da edição é possível observar os efeitos das alterações no slide. Outra funcio-nalidade é a possibilidade de reorganizar, adicionar, ou excluir os slides de maneira rápida e intuitiva.

Tópicos: na função slide temos a visão do todo, po-rém, no modo “tópicos” temos apenas o texto do slide na forma de estrutura de tópicos. Muito útil para a visuali-zação dos títulos e o texto que compõe cada slide.

Painel de Slides: de forma ampliada e com desta-que principal, tem a função de exibir o slide atual como se fosse uma prancheta de desenho, permitindo adicio-nar elementos de texto, imagens, tabelas, gráficos, obje-tos desenhados, caixas de texto, filmes, sons, hiperlinks, e animações através das ferramentas contidas nas outras guias.

Painel de Anotações: no decorrer da elaboração de uma apresentação é comum o usuário querer inserir in-formações sobre o que contém cada slide. Isto é possível no campo destinado para anotações chamado de “Painel de Anotações”, sendo localizado abaixo do Slide. Cada informação digitada no slide pertence somente a ele, não sendo possível visualizar anotações do slide 1 no slide 6. No Menu Arquivo, campo Imprimir, é possível imprimir estas anotações conjuntamente com os slides.

Slide MestreA função de o slide mestre é armazenar todas as

configurações de um slide, incluindo a escolha do layout, plano de fundo, cores, fontes, efeitos de animação e tran-sição e os espaçamentos. Podemos fizer que, em termos hierárquicos, é o principal slide.

A principal utilidade é a economia de tempo no mo-mento em que o usuário está elaborando apresentações mais longas, sendo aplicado as especificações do slide mestre aos slides posteriores.

Teclas de Atalho para Microsoft Power Point

Ctrl + O Novo slide (em branco)

Ctrl + D Cria novo slide igual ao selecionado

F5 Iniciar a apresentação de slides;

Esc Sair da apresentação

Ctrl + P Imprimir apresentação

Ctrl + G Colocar grades e guias

Ctrl + K Inserir hyperlink

F7 Verificar ortografia

F1 Abrir a janela Ajuda.

Alt+F4 Fechar a janela Ajuda.

Alt+Home Voltar para o Início do PowerPoint.

Print Screen Copiar uma imagem da tela para a área de transferência.

Ctrl+Shift+F Alterar a fonte.

Ctrl+Shift+P Alterar o tamanho da fonte.

Ctrl+Shift+> Aumentar o tamanho da fonte do texto selecionado.

Ctrl+Shift+< Diminuir o tamanho da fonte do texto selecionado.

Ctrl+L Abrir a caixa de diálogo Localizar.

Ctrl+O Abrir a caixa de diálogo Substituir.

Shift+F4 Repetir a última ação Localizar.

Home Mover para o início da entrada.

Ctrl+Z Desfazer a última ação.

Ctrl+Alt+V Colar especial.

Shift+F9 Mostrar ou ocultar a grade.

Alt+F9 Mostrar ou ocultar guias.

5.VÍRUS, WORMS, PHISHING, SPAM, ADWARE E PRAGAS VIRTUAIS

Com o crescimento do acesso aos meios digitais e o compartilhamento de informações via redes; fica eviden-

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INFORMÁTICA

te a necessidade de tornar este imenso tráfego de infor-mações seguro.

Com a expansão da internet e a criação de novas apli-cações, é notório que cada vez mais a adesão a chamada “computação na nuvem”, sistema que torna os dados de milhões de usuários, possibilitando o acesso de qualquer computador.

É neste cenário que a figura dos chamados hackers e crackers toma proporções dentre de um contexto de globalização, uma vez que, suas atividades visam roubar, fraudar e acessar dados alheios com objetivos que vão desde a exposição do usuário até o roubo de valores por meio ao acesso de contas bancárias.

Cada vez mais vemos em noticiários e páginas de internet notícias de usuários, até mesmo celebridades, que tiveram informações como fotos e vídeos divulgados sem autorização na internet.

Sendo assim, abordaremos neste material as princi-pais formas e características utilizadas para prejudicar os usuários. Estes meios possuem várias faces e cada uma delas é importante distinguir pois, como assunto presente em todas as provas de concursos, as bancas gostam de confundir o concurseiro alternando os tipos de pragas virtuais e suas características.

Começa agora nossa jornada ao mundo de hackers, crackers, vírus e as táticas empregadas para o acesso a dados privados e sigilosos.

MalwarePara o público em geral, todos os danos que arquivos

maliciosos causam aos computadores é dado o nome de vírus, porém, este termo faz parte de uma subcategoria de um extenso leque de códigos maliciosos, cujo objetivo varia conforme o tipo, método e finalidade. Em suma, Malware e uma combinação para Malicious Software; traduzindo significa programa malicioso.

Nesta aula iremos abordar as principais pragas vir-tuais cobradas nos principais concursos.

VírusPodemos definir vírus como um programa ou trechos

de códigos que se instala no computador sem o conhe-cimento ou consentimento do utilizador. Uma das carac-terísticas dos vírus e a sua existência estar em arquivos que dependem primordialmente de execução. São aque-les arquivos que precisam que o usuário acione por meio de cliques do mouse ou da tecla ENTER. É como aqueles arquivos anexado a e-mails informando de intimações judiciais ou ainda de supostos depósitos bancários.

Ao clicar no arquivo, o usuário executa o comando necessário para que o vírus insira seus códigos malicio-sos dentro do computador.

Basicamente os vírus se dividem em três classes:• Polimórficos: sua forma de altera a cada nova

infecção, ou seja, altera sua sequência de bytes no códi-go, tornado difícil a remoção por programas antivírus.

• Vírus de boot – Alojam-se no setor de boot de disquetes e no Master Boot Record (MBR) do disco rígi-do.

• Vírus de programa – Normalmente, utilizam ex-

tensões executáveis como:• Principais extensões: cm, bat. scr., exe., vos, ws.

Cavalo de Tróia (Trojan)Segundo os relatos da mitologia grega, o "Cavalo de

Tróia" foi um presente dados pelos gregos para obter acesso à cidade de Tróia. A estátua do cavalo serviu de esconderijo para os soldados que, durante a noite, abri-ram os portões da cidade dando assim livre acesso a en-trada dos gregos e a conquista de Tróia. Deste mito nas-ceram os termos "Presente de Grego" e "Cavalo de Tróia".

Para informática, um Cavalo de Tróia (Trojan) con-siste num programa que, além de executar funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções normalmente maliciosas e sem o conhe-cimento do usuário.

Algumas das funções ocultas que podem ser executa-das por um cavalo de Tróia são:

• Alteração ou destruição de arquivos;• Furto de senhas e outras informações sensíveis

como números de cartões de crédito;• Inclusão de backdoors para permitir que um

atacante tenha total controle sobre o computador.Por definição, o cavalo de Tróia diferencia se do vírus

e do worm por não se replicar, infectar outros arquivos, ou propagar cópias de si mesmo automaticamente.

Normalmente um cavalo de troia é um único arquivo que possibilita ser explicitamente executado.

Há casos onde um cavalo de troia contenha um vírus ou worm. Mas, mesmo nestes casos, é possível distinguir as ações realizadas como consequência da execução do cavalo de troia propriamente dito daquelas relacionadas ao comportamento de um vírus ou worm.

WormÉ um programa que tem a possibilidade de se pro-

pagar automaticamente pelas redes, sua função é enviar cópias de si mesmo de computador para computador.

Difere do vírus, pois o worm não precisa ser execu-tado para se propagar, não infectando arquivos, sendo ele o próprio arquivo. Sua propagação se dá por meio da busca de vulnerabilidades existentes ou falhas na confi-guração de softwares instalados em computadores.

BotsOs chamados Bots utilizam a mesma forma de fun-

cionamento utilizada pelos Worm, ou seja, sua propa-gação é automática e não exige que o usuário execute nenhum comando para que o funcionamento aconteça, porém, a principal diferença está no monitoramento fei-to pelo invasor.

Enquanto o Worm simplesmente cria várias cópias e “inunda” o armazenamento do computador, causando lentidão, o Bots envia informações para o invasor e tor-na o computador um “zumbi”, fazendo uso de recursos da máquina para outros ataques. Sua entrada acontece principalmente por vulnerabilidades e falhas presentes em softwares instalados no computador.

Esta forma de ataque é muito utilizada para criar uma rede de computadores zumbis, tornando possível

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CAPÍTULO 05 - Vírus, Worms, Phishing, Spam, Adware e Pragas Virtuais

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a utilização de diversas máquinas para ataques de ne-gação de serviço, meio pelo qual o invasor ataca sites ou outros computadores conectados à rede através do envio de inúmeras requisições de acesso. O mecanismo simu-lado a tentativa simultânea de vários usuários tentado acessar o mesmo serviço, causando lentidão e derruban-do a conexão na maioria das vezes. Em algumas provas você poderá encontrar o termo botnet, uma referência a este tipo de ataque, pois, faz a junção das palavras Bot (derivada de robot) com net (derivada de network, termo em inglês para rede).

Além disso, os invasores usam os próprios computa-dores das vítimas como meio para enviar de milhares de e-mail com phishing ou spam.

Backdoors (Porta dos Fundos)Em vários sistemas pode se encontrar falhas de se-

gurança que podem permitir a invasão por um cracker, possibilitando total controle da máquina. Alguns cracke-rs utilizam-se de um Backdoor para instalar vírus ou programas maliciosos conhecidos como malware.

Basicamente trata-se de um Backdoor que possa ser explorado através da Internet, mas o termo pode ser usa-do de forma mais ampla para designar formas furtivas de se obter informações privilegiadas em sistemas de todo tipo.

Na maioria dos casos que envolvem ataque por cra-ckers procura se garantir uma maneira de retornar ao computador comprometido, sem precisar faz uso de to-dos os métodos empregados no ato da invasão. Geral-mente a intenção do cracker é poder retornar ao compu-tador comprometido sem ser notado.

A esses programas de retorno ao computador com-prometido, utilizando-se serviços criados ou modificados para este fim, dá-se o nome de Backdoor.

SpywareSpywares e Adwares são às vezes confundidos, po-

rém, é importante frisarmos que são diferentes.Software de computador que recolhe a informação

sobre o usuário do computador e transmite essa infor-mação a uma entidade externa sem o conhecimento ou o consentimento informado do usuário. São programas similares a um vírus (pois, às vezes, se auto instalam no Windows) que vasculham os seus arquivos acessados na Internet para copiar dados como número de cartão de crédito, senha de contas de bancos acessados por web-mail, entre outros.

Tipos de spywares:• Keylogger: sua função é capturar informações

do teclado e enviar ao seu autor. Muitos bancos têm utili-zado o mouse e teclados virtuais para evitar este tipo de praga.

• Screenlogger: o objetivo deste spyware é captu-rar informações via tela e as envia ao seu autor.

RansomwaresVamos imaginar a seguinte situação:“Você recebeu um e-mail de alguém conhecido, um

amigo ou familiar, e consta um anexo. O e-mail infor-

ma que são fotos pessoais disponibilizadas na internet e, devido a mensagem que consta você decide realizar o download e abrir o arquivo e, ao executar o arquivo, um pequeno programa se aloja no computador, integrando os recursos do sistema operacional.”

Este cenário hipotético descrito, representa a forma como muitos códigos maliciosos são instalados em nos-sos computadores e, no caso dos Ransomwares não é di-ferente.

Os Ransomwares são programas maliciosos que ao infectar, criptografam todo ou parte das informações ar-mazenadas em seu disco rígido (HD), tornando inviável o acesso ao conteúdo por parte do usuário.

Feito isso, os criadores do programa, exigem paga-mento para a devolução dos dados da vítima.

AdwaresSão conhecidos por trazerem para a tela do usuário

algum tipo de propaganda. Em sua grande maioria, os adwares são programas desenvolvidos por empresas co-merciais que os anexam a programas de livre download.

É muito comum no processo de instalação dos sof-twares denominados free (livre, gratuito), a indexação de outros programas.

SpamsSão e-mails enviados sem o consentimento do pro-

prietário da conta. É comum serem usados em propa-gandas e campanhas de marketing, correntes de fé, fal-sas ideologias, ajuda a outrem, entre muitos.

HoaxesTrata-se de boatos disseminados por correio eletrô-

nico cujo objetivo é assustar os usuários que recebem a mensagem. Um exemplo sobre essa brincadeira e o envio de uma mensagem alerta para um novo e ainda desconhecido vírus de computador, que está sendo espa-lhado por toda rede.

O usuário é infectado enquanto a mensagem estiver sendo lida ou ainda clicando em determinada tecla ou link de conteúdo externo. O criado da mensagem hoax, geralmente cita empresas como Visa, Mastercard, Micro-soft, IBM como detentoras da informação, dando senti-mento de segurança ao usuário inexperiente.

PhishingO phishing ou phishing scam é uma forma de en-

ganar os usuários de computador com o objetivo de ob-ter informações pessoais ou financeiras através de uma mensagem de e-mail ou site fraudulento; seu termo vem da ideia de “pescar” informações sigilosas dos usuários. Um scam típico de phishing online tem início com uma mensagem de e-mail que aparentemente pode ser iden-tificada como uma nota oficial de uma fonte confiável (instituição financeira, SERASA, Receita Federal). No e-mail, os destinatários são redirecionados a um site fraudulento em que são guiados a preencher formulários com suas informações pessoais, como número de conta ou senha.

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INFORMÁTICA

O principal objetivo desta forma de fraude e obter dados como dados bancários, números de cartão de cré-dito ou ainda senhas de acesso a conta de e-mails de instituições financeiras. Atualmente o phishing teve um sucessor, o Pharming, um programa de computador bai-xado da internet e executado pelo usuário, possibilitando roubo de informações contidas dentro da utilização do sistema operacional.

Com certeza você já deve ter recebido um e-mail informando que seria necessário recadastrar seus da-dos bancários ou alterar sua senha de e-mail devido a mudanças no serviço. Na maioria das vezes o usuário é direcionado para uma página falsa, porém, com caracte-rísticas que levam o confundir com a página verdadeira.

O phishing apresenta duas formas clássicas, portan-to, memorize! Mensagem de e-mail com anexos ou links para download de arquivos compactados (.zip e .rar) que contém códigos maliciosos desenvolvidos para furtar in-formações do computador da vítima. No próprio corpo da mensagem contém um formulário para preenchi-mento com dados do usuário; dados que serão enviados para os fraudadores.

PharmingQuem já estudou um pouco sobre as redes e seu fun-

cionamento sabe que todo site na verdade é um ende-reço de IP, cadastrado num gigantesco banco de dados, direcionado ao nome do site. Este nome do site é regido pelo DNS (Domain Name Server).

Cada site da internet para funcionar precisa ser ar-mazenado em um computador conectado à rede, e para cada computador conectado na rede existe um IP atribu-ído. Todo IP atribuído possui um DNS.

Sendo assim, a técnica do Pharming consiste em se-questrar ou contaminar o DNS para direcionar o usuário ao um site falso, ou seja, você acredita que o está aces-sando uma página, porém, está navegando em águas obscuras.

Os fraudadores chamados de Phishers, utilizam de códigos maliciosos para sobrepor a barra de endereço e status do navegador com o objetivo de enganar o usuá-rio. Outra técnica envolve uma janela pop-up, ou seja, no próprio site será exibido uma janela onde será solicitado que o usuário insira dados bancários ou pessoais para poder acessar aplicação.

Com o aumento da velocidade de internet e a popula-rização da conexão banda larga, aumentaram o número de usuários na rede e, consequentemente, a abundân-cia de sites ofertando a possibilidade de download de aplicações. Portanto, cuidado ao visualizar mensagens informando que é necessário atualizar programas ou ofertando aplicações.

Ataque de SenhasPraticamente todos os serviços disponíveis na rede

exigem que o usuário cadastre uma forma de autenti-cação no sistema e a forma mais comum é a criação de senhas de acesso.

Desde de os primórdios da computação a necessi-dade de senhas se fez presente nos serviços; veja pelo

próprio sistema operacional, sendo a primeira barreira de acesso a sua área de trabalho. Com o avanço e o de-senvolvimento de novas formas de autenticação como detecção facial, biometria e dispositivos físicos de acesso como Tokens, a senhas começaram a se tornar uma al-ternativa.

Dentro do estudo da segurança da informação é item obrigatório o estudo de algo chamado engenharia social, forma de explorar as fraquezas humanas e sociais para obter dados necessários na construção de informações. É muitas vezes utilizando está técnica que fraudadores conseguem dados para formular possíveis senhas de acesso.

O ataque as senhas não é algo novo e muito disso já foi demonstrado no cinema com filmes como “A Se-nha: Swordfish”. Sendo assim, abordaremos os principais métodos utilizados para atacar as senhas dos usuários e conseguir acesso às suas aplicações de serviços.

Ataque de DicionárioEstá forma empregada utiliza banco de dados de pa-

lavras, símbolos e números ou ainda qualquer tipo de permutações para chegar a senha do usuário. Seu foco é na velocidade de comparação utilizando-se das chama-das Wordlists (listas de palavras) para computação de possibilidades e na maioria dos casos, os programas que usam estes recursos incluem em seu arsenal programas que converter os caracteres presentes na lista na mesma forma de criptografia empregado na geração das senhas. Quando o programa consegue decodificar a senha temos o chamado crack, ou seja, quebramos a senha.

Um exemplo de programa que utilize este recurso e o Hydra, software aplicativo disponível para sistemas ope-racionais baseados em Linux e presente em distribui-ções Linux dedicadas a testes de penetração, auditoria forense e analise de redes como é o caso do Kali Linux e do BackBox. Estes sistemas operacionais dedicados a área de segurança são chamados de Pen Testing.

Força-BrutaO método da força bruta utiliza os mesmos meios do

ataque por dicionário, porém, seu foco está na repetição de combinações até chegar a senha, porém, o método em si é extremamente lento devido ao uso de combinações consecutivas de caracteres comparados como aab, aac, aBc etc.

Enquanto o ataque por dicionário possibilita a combi-nação e permutação de infinitas possibilidades, incluin-do sistemas de conversão criptografada, o método da força bruta é do tipo “uma hora acha”, ou seja, fará uso de recursos por comparação, indiferente se é uma senha possível.

SniffingA necessidade de conexão é indiscutível nos atuais

dias, e com isso e crescente a disponibilidade de redes em locais públicos ou até mesmo a liberação de pontos de acesso dentro das empresas, possibilitando funcioná-rios e clientes usufruírem de conexão com a internet.

Todo dispositivo conectado à rede, seja ele computa-

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CAPÍTULO 05 - Vírus, Worms, Phishing, Spam, Adware e Pragas Virtuais

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dor, tablet ou smartphone, recebe e envia uma série de informações através desta rede e, pensando nisso, pes-soas mal-intencionadas instalaram softwares que tem a missão de escutar a rede, ou seja, monitorar o tráfego de informações entre dispositivos.

Esta forma de fraude, ou ainda poderíamos chamar de furto, é chamada de Sniffing e seu uso é feito através dos protocolos de rede como a pilha TCP/IP e seus com-panheiros da chamada camada de aplicação. Utilizando os dados trafegados por protocolos como o FTP, SMTP, POP3 e IMAP o sniffer captura pacotes enviados entre máquinas da rede.

Estes softwares utilizam da ausência de cifragem nos pacotes transmitidos via protocolo TCP/IP, sendo pos-sível identificar senhas e dados de acesso dos serviços utilizados pelos usuários da rede monitorada. Os progra-mas que fazem este tipo de captura e monitoramento são chamados de Sniffers, farejadores ou Capturadores de pacotes.

A única dificuldade neste método é a necessidade de o computador “capturador” estar instalado entre duas máquinas numa rede, ou seja, entre dois ou mais dispo-sitivos conectados numa rede Wifi, o agente deverá pri-meiro quebrar a senha de acesso e depois começar, por meio do programa capturador, a armazenar e computar os pacotes transmitidos.

HijackerNos últimos tempos esta forma de ameaça virtual

vem ganhando destaque, sendo sua principal função e a de sequestrar o navegador. Podemos defini-los como Spywares invasores silenciosamente instalam-se com-putador por meio de protocolos ActiveX ou na instalação de programas freeware e suspeitos.

Os Hijackers alteram a página inicial, e instalam bar-ras de ferramentas que na maioria das vezes impedem o usuário de acessa determinados sites, como páginas de softwares antivírus.

RootkitsApós estudarmos vários tipos de códigos malicio-

sos, acredito que você já tenha percebido que, desde a criação do cavalo de Tróia, as formas de infectar com-putadores e o furto de informações dos usuários atingiu um certo “requinte de crueldade”, ou seja, um simples arquivo aberto escondido dentro de um trojan pode agir de diversas maneiras e, na maioria das vezes, a porta de entrada é a própria inexperiência do usuário. Seguindo com explicação sobre os diversos tipos de invasão, va-mos entender o funcionamento de outra forma de furto controle de recursos, são os chamados rootkits.

Quem já estudou sobre o Linux está familiarizado com o termo Root, cujo significado é Raiz, sendo o mais alto nível de acesso aos recursos do sistema operacional. O usuário Root pode literalmente fazer qualquer altera-ção, seja em aplicações ou no próprio sistema operacio-nal. No Windows chamamos de administrador.

Os rootkits utilizam mecanismos para manter o aces-so do invasor ao nível de root (administrador), podendo ele fazer qualquer alteração ou envio de dados. Podemos

dizer que ele é um dos mais perigosos, fato que atribuí-mos as suas funcionalidades:

• ocultar atividades e informações implantadas pelo invasor.

• inclusão de backdoors para possibilitar o retor-no do invasor a máquina infectada.

• utilização de programas que apagam os chama-dos logs, registros de atividades no computador, ocultan-do totalmente sua movimentação dentro da máquina do usuário.

• Sniffers, programas de captura de pacotes, pos-sibilitando o acesso às senhas e dados que não fazem uso de algum tipo de criptografia.

• Scanners, programas que mapeiam potenciais vulnerabilidades.

Firewalls e Regras de Isolamento e Proteção de Redes.

Aplicativos para segurança têm como objetivo man-ter o computador onde está instalada, livre de pragas virtuais e ameaças que possam causar danos e acesso a informações pessoais.

FirewallSistema de proteção de uma rede que tem por obje-

tivo aplicar políticas de segurança a pontos de acesso, sua tradução significa “muro de fogo”. É um software ou componente dedicado, que visa a proteção de uma rede contra invasões externas e acessos não autorizados. O fi-rewall está presente tanto em computadores domésticos quando nas grandes corporações.

O firewall pode ser do tipo filtros de pacotes, proxy de aplicações, etc. Os firewalls são geralmente associados a redes TCP/IP.

Virtual Private Network - VPN Traduzindo para o português, o VPN é uma Rede Vir-

tual Privada com acesso restrito e na maioria das vezes monitorado, construída sobre a estrutura de uma rede pública, no caso a internet. Seu maior objetivo é conec-tar usuários de maneira direta e segura através de uma conexão direta sobre a rede pública, descartando a ne-cessidade de compartilhamentos restritos de arquivos.

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Sua utilização é mais comum no meio empresarial e go-vernamental onde os custos com o fator comunicação e tráfego de dados é gigantesco.

A transmissão de dados utiliza criptografia para ga-rantir a privacidade, integridade e autenticidade dos da-dos.

Atualmente o termo VPN, bem como sua tecnolo-gia e utilidade, teve grande destaque da mídia devido a utilização para compartilhamento de músicas, filmes e softwares de maneira ilegal, além de toda uma estru-tura mantida na chamada Deep Web, o mundo do cyber crime.

Aplicativos para Segurança (Antivírus, Antispyware Etc.). Antispyware

Spyware são programas ou aplicações cujo objetivo é, infiltrar dentro do computador do usuário e extrair in-formações pessoais, sem o seu conhecimento nem o seu consentimento, e encaminhá-las para o autor do ataque

Atualmente há vários vírus que transportam spywa-res. Sua ação está basicamente em roubar certos dados confidenciais dos usuários como dados bancários, mon-tagem e envio de registros das atividades do usuário, roubar determinados arquivos ou outros documentos pessoais.

Programas antispywareEsses programas assemelham se em muitos pontos

aos antivírus; muitos antivírus já possuem sistemas de detecção de spywares como função no modo de escane-amento do sistema.

Esses programas fazem a varredura do sistema e eliminam os arquivos indesejados do sistema, sejam e modo automático, seja por escaneamento manual. Po-rém, é importante ressaltar que há spywares que são detectados por alguns programas e não por outros.

AntivírusAplicativos antivírus são programas distribuídos gra-

tuitamente (licença free ou shareware) ou versões mais completas que são vendidas por empresas da área.

Sua função é manter o computador livre de progra-mas e/ou arquivos que possam causar danos ou furtar e distribuir informações do usuário. Possuem módulo de escaneamento e geralmente sistemas de monitoramento contínuo.

Questões Gabaritadas

Questão 01 - CESPE - AFRE ES/SEFAZ ES/2013No que se refere aos componentes funcionais

de computadores e aos periféricos e dispositivos de entrada, de saída e de armazenamento de da-dos, assinale a opção correta.

a. Memórias do tipo ROM podem ser processa-das inúmeras vezes, bem como ser apagadas por qualquer programa de computador.

b. A função da unidade central de processa-

mento é executar os programas armazenados nos dispositivos de saída.

c. A unidade lógica executa as operações arit-méticas dirigidas pela memória secundária.

d. A memória principal de um computador é, geralmente, uma memória volátil (RAM).

e. Dispositivos periféricos de entrada e de saí-da são utilizados exclusivamente para comunica-ção do computador com meios de armazenamen-to em massa na nuvem.

Questão 02 - CESPE - TEFC/TCU/Apoio Técni-co e Administrativo/Agente Administrativo/1996

Assinale a opção que não apresenta uma tarefa de um sistema operacional.

a. compartilhamento do tempo da CPU entre os usuários

b. controle de operações de entrada e saídac. execução automática de instruções de sof-

twared. gerenciamento de memóriae. manipulação de arquivos

Questão 03 - CESPE - TBN (CEF)/CEF/Adminis-trativa/2010

Acerca dos modos de utilização de aplicativos do ambiente Microsoft Office, assinale a opção correta.

a. A barra de ferramentas de formatação dos aplicativos da suíte Office permite que seja apli-cada a determinado conteúdo uma série de ações, tais como salvar, copiar, colar e apagar.

b. O recurso denominado Selecionar tudo, acionado a partir do conjunto das teclas Ctrl + T permite que, com o apoio do mouse, o usuário se-lecione trechos arbitrários de documentos, plani-lhas ou apresentações editados, respectivamente, no Word, no Excel e no PowerPoint.

c. Ao ser inserida em um documento editado no Word, uma planilha criada utilizando-se o Ex-cel é convertida em tabela, que deixa de ter vín-culo com a planilha original e, por isso, alterações na tabela não afetam o conteúdo da planilha, nem vice-versa.

d. No Excel, o recurso de mesclar células de uma planilha permite criar uma célula de plani-lha a partir de células vizinhas selecionadas.

e. Ao ser inserida em um documento editado no Word, uma figura deve ser dimensionada no tamanho desejado, pois, uma vez inserida no do-cumento, ela não poderá ser redimensionada.

Questão 04 - Em aplicativos para criação e edi-ção de planilhas eletrônicas, B2 representa:

a. uma tecla de atalho.b. uma fórmula.c. uma célula.d. uma colunae. uma linha.

Questão 05 - Assinale a alternativa que con-

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CAPÍTULO 05 - Vírus, Worms, Phishing, Spam, Adware e Pragas Virtuais

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tém um protocolo de transferência de arquivos entre computadores, um protocolo de transferên-cia de mensagens de correio eletrônico e um pro-tocolo para resolução de nomes (encontrar o en-dereço IP referente a um dado nome de domínio), respectivamente:

a. FTP, SMTP e DNS.b. HTTP, FTP e SMTP.c. POP3, SMTP e SSH.d. SSH, POPS e SMTPS.e. NAMED, DNS e SMTP.

Questão 06 - CESPE - TBN (CEF)/CEF/Admi-nistrativa/2010

Com relação aos aplicativos para acesso à In-ternet, assinale a opção que apresenta apenas na-vegadores web.

a. Netscape Navigator, Internet Explorer, Mo-zila Firefox, Opera

b. Thunderbird, Netscape Navigator, Internet Explorer, Outlook

c. Opera, Internet Explorer, Painel de Controle, Mozila Firefox

d. Outlook Express, Internet Explorer, Netsca-pe Navigator, Internet Explorer

e. Windows Explorer, Internet Explorer, Thun-derbird, Mozila Firefox, Outlook

Questão 07 - CESPE - AJ TRE MS/TRE MS/Ju-diciária/2013

Assinale a opção correta com referência a pro-gramas de correio eletrônico.

a. No Outlook Express, a opção de envio de có-pia oculta — Cco — indica que o(s) destinatário(s) indicado(s) nesse campo será(ão) ocultado(s) dos demais destinatários.

b. O Mozilla Thunderbird é um serviço dispo-nível na Web capaz de armazenar arquivos em cloud storage.

c. O Outlook Express possui sistema de che-cape de dados próprio que garante a integridade dos dados enviados e recebidos.

d. O Mozilla Thunderbird possui antivírus cuja função é checar a qualidade dos dados de deter-minado email antes de este ser enviado.

e. Os serviços de webmail podem ser acessa-dos de qualquer lugar, mas não permitem a ane-xação de arquivos às mensagens.

Questão 08 - (CESPE/Técnico Judiciário - Área Administrativa - TRE-MT/2010)

Assinale a opção que contém apenas ferra-mentas de navegação e de correio eletrônico utili-zadas em redes de computadores.

a. Internet Explorer, Mozilla Firefox, Outlook, Outlook Express

b. Chat, ICQ, MSN, Twitterc. WAIS, Web, WWW, Fingerd. Goher, Usenet News, Wais, Netnewse. Fórum, HomePage, Password, Usenet

Questão 09 - Toda vez que encontra um docu-mento impresso mais antigo, Thiago sente falta de saber exatamente a data e a hora da impres-são, pois é normal que haja mais de uma versão. Assim, Thiago decidiu que todas as impressões no MS Word 2010 deveriam conter data e hora da impressão logo na primeira página. Sem saber como proceder, Thiago solicitou ajuda aos seus colegas. A sugestão mais adequada foi a de que Thiago deveria:

a. digitar data/hora sempre que imprimir; b. solicitar aos programadores da empresa a

criação de um aplicativo especial; c. inserir no documento um campo a partir do

ícone “Partes Rápidas” da guia”Inserir”; d. procurar, dentre os modelos disponíveis do

MS Word 2010, algum que possua essa peculia-ridade;

e. procurar, dentre os estilos do MS Word 2010, algum que permita essa funcionalidade.

Questão 10 - Para executar a função do ícone , um usuário do navegador Mozilla Firefox

Versão 33.1 precisa fazer uso das seguintes teclas de atalho:

a. Ctrl+Shift+A b. Ctrl+Shift+B c. Ctrl+Shift+I d. Ctrl+Shift+P e. Ctrl+Shift+W

Questão 11 - Redes de computadores são inte-gradas à Internet por meio de roteadores que fun-cionam com base na arquitetura TCP/IP.

Os dois protocolos que operam na camada de transporte dessa arquitetura são

a. TCP e UDPb. UDP e ARPc. ARP e DNSd. DNS e FTPe. FTP e TCP

Questão 12 – CESGRANRIO - 2012 - LIQUIGAS - Assistente Administrativo

Um computador é um equipamento capaz de processar com rapidez e segurança grande quan-tidade de informações.

Assim, além dos componentes de hardware, os computadores necessitam de um conjunto de sof-twares denominado

a. arquivo de dadosb. blocos de discoc. navegador de internetd. processador de dadose. sistema operacional

Questão 13 – CESGRANRIO - 2012 - CMB - As-sistente Técnico Administrativo - Programador de Computador

Os computadores necessitam de um software denominado sistema operacional para que pos-

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INFORMÁTICA

sam executar as tarefas para as quais eles foram projetados.

Nesse contexto, pode-se concluir que o com-putador é um equipamento cuja finalidade é pro-cessar

a. papéisb. núcleosc. dadosd. discose. memórias

Questão 14 – IBFC - 2013 - EBSERH - Técnico em Informática

Conforme a planilha do MS-EXCEL acima, identifique a alternativa que tenha a célula do re-sultado da fórmula =C2+E1/A2.

a. E2b. A1c. D1d. A2

Questão 15 – BIO-RIO - 2013 - ELETROBRÁS - Profissional de Nível Superior - Engenharia Elé-trica

No Microsoft Excel, a utilização da fórmula =MÁXIMO(P5:P10), retorna:

a. o valor da célula P10, em qualquer caso;b. o resultado da divisão do conteúdo da célula

P5 pelo conteúdo da célula P10;c. do maior valor da coluna P;d. o resultado de P vezes 5 dividido por P vezes

10;e. o valor máximo das células P5, P6, P7, P8,

P9 e P1

Questão 16 – FUNCAB - 2013 - CODATA - Téc-nico de Administração - Finanças

Sobre sistemas antivírus, é correto afirmar:a. Garantem integralmente a segurança das

informações em seu computador.b. Distribuem os arquivos contaminados pela

rede do seu computador, visando a enfraquecer o vírus.

c. Por padrão, movem para a lixeira arquivos contaminados do seu computador.

d. Os programas antivírus examinam os ar-quivos antes de abri-los e notificam o usuário do computador, caso encontrem um arquivo poten-cialmente não seguro.

e. Garantem a recuperação de arquivos danifi-cados por Cavalo de Troia.

Questão 17 – É uma fórmula válida no MS Ex-cel 2010, em português:

a. =soma(10;20) b. =soma(A100::A90)

c. =soma(A:100,B:100) d. =soma(ALL) e. =soma(A10, A20, C30)

Questão 18 – FCC - 2013 - PGE-BA - Analista de Procuradoria - Área de Apoio Administrativo

Para navegar na Internet é necessário utili-zar algum dos diversos navegadores (Browser) disponíveis para os diferentes ambientes e dis-positivos. Nesses navegadores, por padrão, os en-dereços dos sites visitados são automaticamente armazenados em uma lista denominada.

a. Atuais.b. Favoritos.c. Histórico.d. Preferenciais.e. Habilitado.

Questão 19 – FMP-RS - 2013 - MPE-AC - Ana-lista - Tecnologia da Informação

Browsers são programas comerciais que per-mitem navegar pelos sites da Internet, fazendo a visualização dos mesmos na forma de hipertex-tos ou hiperdocumentos, permitindo também o uso de programas de busca. Qual dos produtos comerciais abaixo não se encaixa na categoria de browser?

a. Internet Explorer.b. Firefox.c. Chrome.d. Saffari.e. Thunderbird.

Questão 20 - VUNESP - 2013 - TJ-SP - Médico Judiciário - Clínico Geral

Aplicativos de software podem ser classifica-dos em: software de sistema, programas de baixo nível que interagem com o computador em nível de máquina e software aplicativo, que permite ao usuário realizar uma tarefa específica como, por exemplo, enviar um correio eletrônico.

Assinale a alternativa que relaciona correta-mente a classe com respectivos exemplos de sof-tware.

a. Iy IIz IIk IIxb. Ix IIk IIy IIzc. Iz Iy IIk IIxd. Ik IIy IIz IIxe. Iz Ix Iy IIk

Gabarito01 - D 02 - A 03 - D 04 - C 05 - A

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CAPÍTULO 05 - Vírus, Worms, Phishing, Spam, Adware e Pragas Virtuais

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06 - A 07 - A 08 - A 09 - C 10 - D

11 - A 12 - E 13 - C 14 - A 15 - E

16 - D 17 - A 18 - C 19 - E 20 - B

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