apostila prática tm 2012.1

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  UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA DOS MEDICAMENTOS DISCIPLINA: TECNOLOGIA DOS MEDICAMENTOS APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS Coordenador: Prof. Dr. PEDRO JOSÉ ROLIM NETO RECIFE-PE, 2012.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CINCIAS DA SADE DEPARTAMENTO DE CINCIAS FARMACUTICAS LABORATRIO DE TECNOLOGIA DOS MEDICAMENTOS DISCIPLINA: TECNOLOGIA DOS MEDICAMENTOS

APOSTILA DE AULAS PRTICAS

Coordenador: Prof. Dr. PEDRO JOS ROLIM NETO

RECIFE-PE, 2012.

SUMRIOCARACTERIZAO DE FRMACOS.......................................................................03 Estudo de caso: citrato de dietilcarbamazina

EXCIPIENTES FARMACUTICOS...........................................................................06 Anlise trmica caracterizao da lactose e compatibilidade com Benznidazol

VALIDAO DE MTODO ANALTICO..................................................................09 Linearidade - Ornidazol

ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS.....................................................................12 Oxidao do citrato de dietilcarbamazina

FORMA FARMACUTICA LQUIDA.........................................................................15 Soluo oral de Ivermectina

FORMA FARMACUTICA SEMI-SLIDA................................................................18 Gel de fitoterpico de Ximenia americana

FORMA FARMACUTICA SLIDA...........................................................................22 P, Granulado e Comprimido de Dipirona

NOVAS FORMAS FARMACUTICAS.......................................................................24 Disperso Slida de Benznidazol

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CARACTERIZAO FISICO-QUMICA DO CITRATO DE DIETILCARBAMAZINA

INTRODUO O conceito Quality by Design (QbD) na rea farmacutica uma abordagem sistemtica, cientfica e pr-ativa para o desenvolvimento farmacutico, que comea com os objetivos pr-definidos que enfatiza os produtos, a compreenso dos processos e o controle do processo. A primeira fase do estudo a coleta de dados das propriedades fsico-qumicas do frmaco, avaliando a possvel formao de sal e os excipientes adequados, antes do incio da formulao. Esta etapa conhecida como pr-formulao. Investigaes sobre pr-formulao so projetadas para fornecer todos os dados necessrios (especialmente fsico-qumicos, fsico-mecnicos e propriedades

biofarmacutica do frmaco, excipientes e materiais de embalagem) que possam influenciar no desenvolvimento da formulao, no processo de produo, na farmacocintica, nas propriedades biofarmacutica do produtofinal e na embalagem, de acondicionamento escolhida.

Frmaco: Citrato de Dietilcarbamazina, utilizado no tratamento da filariose linftica.

OBJETIVOS Realizar uma caracterizao qumica para identificao da matria prima (infravermelho) e outra fsica (determinao das propriedades de fluxo da matria prima).

MATERIAIS Citrato de dietilcarbamazina

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MTODO EXPERIMENTAL Infravermelho com Transformada de Fourier (FT-IR): Os espectros de infravermelho sero obtidos utilizando o equipamento PerkinElmer (Spectrum 400) com dispositivo de reflectncia total atenuada (ATR) com cristal de seleneto de zinco. As amostras sero transferidas diretamente para o compartimento do dispositivo de ATR, sendo o resultado obtido da mdia de 16 varreduras, de 650 a 4000 cm-1 na resoluo de 4 cm-1. Propriedades de Fluxo: A densidade foi determinada atravs de ensaio com 10 g da amostra em um compactador automtico (Tap Density, Varian) provido de uma proveta normatizada, em triplicata. O volume inicial ocupado pelo produto foi medido, e posteriormente foram realizadas 10 compactaes para acomodao do p. Em seguida, foram realizadas 1250 compactaes, que foram repetidas em seguida, para confirmao da manuteno do volume. A relao entre a massa das amostras e o volume ocupado pelo p antes e aps a compactao determinou as densidades aparente (dAP) e de compactao (dCP). A compressibilidade do p foi avaliada atravs do ndice de Hausner (IH) e o ndice de Carr (IC) de acordo com as seguintes equaes: IH = dCP/dAP e IC (%) = (dCP-dAP)/dCP x 100, respectivamente. O ngulo de repouso foi medido pelo cone de p formado atravs do escoamento do frmaco atravs de um funil de dimenses padronizadas sobre uma superfcie plana. O ngulo formado entre o cone e a superfcie foi medido com auxlio de um transferidor. O tempo de escoamento foi determinado pela medida do tempo necessrio para o escoamento de uma quantidade pr-definida de frmaco atravs do funil, utilizando-se um cronmetro digital.

RESULTADOS

Infravermelho com Transformada de Fourier (FT-IR): ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 4

______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

Propriedades de Fluxo:

Densidade Aparente

Densidade Compactada

ndice de Carr

ndice de Hausner

ANOTAES ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

CONCLUSO ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 5

CARACTERIZAO TRMICA DA LACTOSE E COMPATIBILIDADE COM BENZNIDAZOL

INTRODUO Durante a produo de Formas Farmacuticas slidas, as propriedades dos excipientes, assim como a dos ativos, podem se refletir em diversos parmetros, nomeadamente: compressibilidade, fluidez, uniformidade de contedo, lubrificao (escoamento e enchimento da matriz, ejeo dos comprimidos, preparao de cpsulas) e mistura. Ainda, podem ser influenciadas: dureza, friabilidade, uniformidade de contedo (UC), velocidade de desagregao, estabilidade do ativo, revestimento, dissoluo e biodisponibilidade. Portanto, os excipientes, assim como os princpios ativos, devem ser submetidas ensaios preconizados em compndios oficiais, devendo encontrar-se em conformidade com as especificaes para terem seu uso liberado. De modo geral, e de acordo com o excipiente a ser analisado, os seguintes ensaios podem ser realizados: identificao, aparncia da soluo, rotao especfica, acidez ou alcalinidade, perda por dessecao, resduo de ignio, determinao do ponto de fuso, determinao do ponto de ebulio, pesquisa de ons (ensaios limite de fosfato, sulfato, cloreto, metais pesados, ferro e arsnio), determinao da faixa de pH, contedo de umidade, presena de impurezas volteis, presena de acares redutores, viscosidade, teor, gravidade especfica, ndice de refrao, presena de pirognios e controle microbiano. Nas formas farmacuticas, os excipientes representam a maior parte da forma farmacutica (em relao ao volume da forma), quando comparados com a concentrao do ativo. Do ponto de vista qumico, a inrcia atribuda aos excipientes deve ser encarada com certas reservas. Sua reatividade, apesar de baixa, pode ser potencializada por fatores fsico-qumicos do meio, desencadeando reaes que podem levar desestabilizao da forma e/ou degradao do frmaco: presena de grupos funcionais alcolicos, grupos terpnicos em flavorizantes, corantes contendo iodo, espcies complexantes (EDTA) ou substncias redutoras (lactose). Inmeros excipientes possuem centros quirais (amido e celulose) que podem interagir com frmacos racmicos. Outra caracterstica dos excipientes clssicos a inatividade farmacolgica e toxicolgica, o que no pode ser generalizado.

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Frmaco: O Benznidazol um medicamento utilizado na quimiotarapia da doena de Chagas.

MATEIRAIS

Matrias prima Benznidazol; Lactose monoidratada; Lactose anidra.

MTODO EXPERIMENTAL Termogravimetria (TG): As anlises de TG sero realizadas por meio de termobalana Shimadzu, modelo TGA Q60, em atmosfera de nitrognio em fluxo de 50 mL.min-1, sendo a massa da amostra de cerca de 5 mg ( 0,4) de amostra, acondicionadas em cadinho de platina na faixa de temperatura de 25 a 600 C na razo de aquecimento de 10 C.min-1, utilizando o software apropriado instalado no equipamento TA60 Shimadzu.

RESULTADOS

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ANOTAES ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

CONCLUSO ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 8

VALIDAO DE MTODOS ANALTICOS

INTRODUO O desenvolvimento de um mtodo analtico, ou a adaptao de um mtodo conhecido, envolve processo de avaliao que estime a padronizao de seus resultados na rotina do laboratrio. Este processo de avaliao denominado validao. Dentre os critrios explorados na validao de um mtodo analtico esto: linearidade, exatido, preciso robustez, especificidade, limite de quantificao, limite de deteco entre outros.

Frmaco: O Ornidazol um quimioterpico derivado dos 5-nitroimidazlicos, que atua seletivamente em bactrias anaerbias e protozorios.

OBJETIVOS Fazer soluo me de ornidazol em metanol:gua (45:55); Realizar diluio nas concentraes desejadas; Fazer leitura das diluies no espectro de UV-Visvel; Calcular a equao da reta.

MATERIAIS

Matrias primas Metanol; gua destilada; Vidrarias 1 Esptula 1 Balo volumtrico 25 mL 1 Proveta 100 mL 9 5 bales volumtricos 50 mL 1 Pipeta automtica Frmaco Ornidazol;

Equipamentos Sonicador Espectofotmetro de UV-Vis

MTODO EXPERIMENTAL Preparar soluo diluente metanol:gua destilada (45:55); Pesar exatamente 25 mg do ornidazol para balo volumtrico de 25 Ml; Adicionar cerca de 20 mL da soluo diluente ao balo e sonicar por 10 minutos; Completar o balo com a soluo diluente; Pipetar 0,2 mL; 0,4 mL; 0,5 mL; 0,6 mL; 0,75 mL para balo de 50 mL, obtendo-se respectivamente as concentraes 4g/mL; 8 g/mL; 10 g/mL; 12 g/mL; 15 g/mL; Completar o volume dos bales com a soluo diluente; Fazer leitura no UV-Vis no comprimento de onda de 320 nm.

RESULTADOS

Concentrao (g/mL) 4 8 10 12 15

Leitura UV-Vis (UA)

Equao da reta

R2

10

ANOTAES ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

CONCLUSO ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ REFERNCIA IMPORTANTE BRASIL, Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA). RESOLUO RE N899 DE 29 DE MAIO DE 2003, que dispes sobre Guia para Validao de Mtodos Analticos e Bioanalticos.

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ESTABILIDADE OXIDATIVA DO CITRATO DE DIETILCARMAMAZINA

INTRODUO A estabilidade dos produtos farmacuticos depende de fatores ambientais como temperatura, umidade, luz e de outros fatores relacionados ao prprio produto como propriedades fsicas e qumicas, de substncias ativas e excipientes farmacuticos, forma farmacutica e sua composio, processo de fabricao, tipo e propriedades dos materiais de embalagens. Com a finalidade de garantir a integridade qumica, fsica, microbiolgica, teraputica e toxicolgica do frmaco e da forma farmacutica dentro dos limites especificados, sob influncia dos fatores ambientais em funo do tempo, so preconizados estudos de estabilidade.

Frmaco: Citrato de Dietilcarbamazina, utilizado no tratamento da filariose linftica.

OBJETIVOS Explorar equipamentos utilizados para nos estudos de estabilidade: cmaras climticas, HPLC. Citar metodologias de testes de estresse utilizadas nestes estudos; Fazer uma curva de calibrao com o frmaco citrato de dietilcarbamazina; Obter a equao da reta; Realizar estudo de estresse por Oxidao com a DEC; Calcular a porcentagem de degradao oxidativa.

MATERIAIS

Matrias Primas Soluo de H2O2 a 5 %; Vidrarias Pipeta automtica Balo volumtrico 12 Citrato de dietilcarbamazina.

Equipamentos HPLC Cmara de fotoestabilidade. Balana analtica

MTODO EXPERIMENTAL Para quantificao da DEC e amostras degradadas, o mtodo analtico, desenvolvido e validado por CLAE DAD, estar de acordo as seguintes condies cromatogrficas: coluna C8 (250 x 4,6 mm, 5 m ) a 30C e como fase mvel uma soluo isocrtica de acetonitrila : soluo de fosfato de potssio dibsico (20 mM) acidificada com cido fosfrico pH 3, na proporo 1:9, com fluxo de 0,8 mL/min.

Curva de Calibrao Curva de Calibrao (g/mL) 10 30 50 70 100 Degradaes (Oxidao) Minutos 0 10 30 60 90 rea Porcentagem de degradao rea

ANOTAES ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 13

______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

CONCLUSO ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ REFERNCIA IMPORTANTE BRASIL, Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria(ANVISA). RESOLUO RE N 01 de 29 DE JULHO DE 2005, que dispes sobre Guia para Realizao de Estudos de Estabilidade de Medicamentos.

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SOLUO ORAL DE IVERMECTINA

INTRODUO A soluo pode ser definida como um sistema monofsico, homogneo, constitudo de dois ou mais componentes. O solvente, ou a mistura de solventes, a fase na qual ocorre a disperso, e o soluto o componente que se encontra disperso no solvente na forma molecular ou inica.

Frmaco: Ivermectina um antiparasitrio de amplo espectro que atua contra vrias espcies de parasitas.

OBJETIVOS Desenvolver soluo de ivermectina em escala de bancada; Pesquisar a funo de cada componente da formulao; Realizar controles de qualidade da forma farmacutica.

MATERIAIS Matria-prima Ivermectina Propilenoglicol Polissorbato 80 Fosfato de sdio dibsico anidro Fosfato de sdio monobsico anidro BHT (butilhidroxitolueno) Equipamentos 15 EDTA Metilparabeno Propilparabeno lcool etlico Sacarina sdica Flavorizante

Balana analtica Agitador mecnico de bancada Vidrarias Um bquer de 1000 mL Trs bqueres de 50 mL Proveta 1000 mL e 100 mL Basto de vidro

pHmetro

Esptulas para pesagem Etiqueta Recipiente plstico

MTODO EXPERIMENTAL Dissolver o BHT no lcool etlico e em seguida adicionar a ivermectina na soluo etanlica, sob agitao at a sua homogeneizao. Adicionar o propilenoglicol e o polissorbato 80 preparao; Em um bquer, dissolver o fosfato de sdio dibsico anidro, o fosfato de sdio monobsico anidro, o EDTA, o flavorizante e a sacarina em 60 mL de gua destilada, posteriormente adicionar a preparao central; Ajustar o volume final com gua destilada.

Componente Ivermectina Propilenoglicol Polissorbato 80 Fosfato de sdio dibsico anidro Fosfato de sdio monobsico anidro BHT (butilhidroxitolueno) EDTA Metilparabeno Propilparabeno lcool etlico Sacarina sdica Flavorizante

% 0,12 20 1 0,13

g

Funo

0,78 0,1 0,01 0,1 0,05 q.s. 0,05 0,3 16

gua destilada

q.s.p.1000 mL

RESULTADOS CONTROLE DE QUALIDADE RESULTADO

Caractersticas Organolpticas

pH

Densidade

ANOTAES ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

CONCLUSO ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 17

GEL FITOTERPICO DE XIMENIA AMERICANA

INTRODUO A produo de fitoterpicos pressupe que estudos de desenvolvimento tenham sido realizados anteriormente, estando os procedimentos e etapas de processamento devidamente estabelecidos. Cumprindo esse quesito, a obteno de produtos fitoterpicos, quer seja em escala oficinal, hospitalar ou industrial, requer conhecimentos e habilidades especficas dos trs pontos do ciclo de produo de medicamentos. Tais conhecimentos e habilidades devem relacionar-se, objetivando a produo de produtos farmacuticos adequados, de acordo com os conceitos atuais de qualidade, que so o nvel de satisfao do produtor e usurio do medicamento e o cumprimento de requisitos pr-fixados que conduzam sua total adequabilidade ao fim a que se destinam. Portanto, o conhecimento do que se pretende fazer deve ser aliado s normas que permitam alcanar o objetivo traado, para alcanar a qualidade total.

Planta: Ximenia americana L. uma planta encontrada em regies tropicais e temperadas do mundo e bastante utilizada na Nigria para o tratamento da malria e de diversas infeces na pele. A sua casca, avermelhada e lisa, apresenta diversas atividades e est sendo usada para diversos fins, como para infeces na pele, hemorridas e inflamaes das mucosas.

OBJETIVOS Produzir um gel fitoterpico de Ximenia americana em escala de bancada; Pesquisar funes de cada componente da formulao; Realizar controles de qualidades da forma farmacutica.

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MATERIAIS

Matrias primas Extrato Gliclico de Ximenia americana Carbopol 910 Metilparabeno Propilparabeno Vidrarias Bquer de 1000 mL e 50 mL Proveta Basto de vidro Equipamentos Balana analtica Agitador mecnico de bancada pHmetro Viscosmetro Esptulas para pesagem Etiqueta Recipiente plstico Metabissulfito de sdio lcool Etlico Trietanolamina gua destilada

METODO EXPERIMENTAL Solubilizar em lcool etlico o metilparabeno e o propilparabeno, e adicionar a preparao juntamente com o metabissulfito de sdio solubilizado em gua levemente aquecida; Sob agitao adicionar o extrato gliclico, e em seguida adicionar aos poucos o Carbopol 910 at completa homogeneizao; Adicionar trietanolamina at obter pH 6,0 6,5; Em seguida acondicionar em recipiente de plstico hermeticamente fechado.

COMPONENTES Extrato Gliclico

% 57

g

FUNO

Carbopol 910

1

Metilparabeno

0,18

19

Propilparabeno

0,02

Metabissulfito de Na

0,02

lcool Etlico

q.s.

Trietanolamina

q.s. q.s.p. 500 g

gua destilada

RESULTADOS

CONTROLE DE QUALIDADE

RESULTADO

Caractersticas Organolpticas

pH

Viscosidade

Espalhabilidade

ANOTAES ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 20

______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

CONCLUSO ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

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P, GRANULADO E COMPRIMIDO

de grande importncia no mbito da indstria o entendimento do comportamento dos ps e granulados quando submetidos interferncias mecnicas. Estas propriedades podem ser encaradas de duas formas: aquelas associadas s partculas individuas e, aquelas propriedades caractersticas do produto a granel. Na indstria farmacutica o efeito dessas foras so particularmente importantes na produo de comprimidos e grnulos, no enchimento de cpsulas gelatinosas duras e no manuseamento habitual da matria prima.

Frmaco: A dipirona sdica um derivado pirazolnico no narctico com efeitos analgsico e antipirtico.

OBJETIVOS Analisar tamanho de partculas e propriedades de escoamento e compactao de ps; Discutir processos de obteno do granulados; Realizar compresso de granulado de dipirona; Realizar controles de qualidade da forma farmacutica comprimido.

MATERIAIS

Matrias Primas P de concha de ostra Granulado de dipirona Equipamentos Tamisador automtico Compactador autmtico 22 Comprimidos de dipirona

Balana de umidade Balana analtica Durmetro

Friabilmetro Desintegrador Dissolutor

MTODO EXPERIMENTAL COMPACTAO DE PS A densidade foi determinada atravs de ensaio com 10 g da amostra em um compactador automtico (Tap Density, Varian) provido de uma proveta normatizada, em triplicata. O volume inicial ocupado pelo produto foi medido, e posteriormente foram realizadas 10 compactaes para acomodao do p. Em seguida, foram realizadas 1250 compactaes, que foram repetidas em seguida, para confirmao da manuteno do volume. A relao entre a massa das amostras e o volume ocupado pelo p antes e aps a compactao determinou as densidades aparente (dAP) e de compactao (dCP). A compressibilidade do p foi avaliada atravs do ndice de Hausner (IH) e o ndice de Carr (IC) de acordo com as seguintes equaes: IH = dCP/dAP e IC (%) = (dCP-dAP)/dCP x 100, respectivamente. REPARTIO GRANULOMTRICA DE PS A determinao da distribuio do tamanho das partculas foi verificada atravs de tamisao utilizando tamises padronizados e superpostos (20, 28, 35, 60, 100 e 200 mesh), montados numa base munida de vibrao magntica (Tamizador Bertel). Uma amostra de 30 g foi colocada no tamis superior e o conjunto foi submetido a tamisao por 20 min. FORMULAO As formas farmacuticas sero obtidas pelo proceso de granulao por via mida, de acordo com a formulao descrita abaixo:

DIPIRONA 500 mg COMPONENTES Dipirona Amido PVP K30 Talco estearato de Magnsio Soluo Hidro-alcolica % 79,365 18,385 0,75 0,5 1 q.s.p. 23 g Funo

(1:1) TOTAL 100

Tamanho do Lote: 250 g

Peso Mdio Comp: 630 mg

CONTROLES DE QUALIDADE Os controles de qualidade sero realizados de acordo com a monografia especfica descrita pela Farmacopeia Brasileira (5 edio).

RESULTADOS COMPACTAO DE PS Amostra: P de concha de ostra N de Batidas V0 V10 V500 NDICE DE HAUSNER Volume de compactao (mL) Peso: 50 g NDICE DE CARR

REPARTIO GRANULOMTRICA DE PS Amostra: Ps de concha de ostra Tamanho da Malha TV TC Peso: 50 g TV-TC %

CONTROLES DE QUALIDADE Controles de Qualidade Umidade do granulado Peso Mdio Dureza Friabilidade Desintegrao 24 Especificao Resultado

Dissoluo

ANOTAES ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

CONCLUSO ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

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DISPERSO SLIDA DE BENZNIDAZOL

INTRODUO As disperses slidas so obtidas mediante um processo tecnolgico que consiste em dispersar um frmaco em um carreador ou matriz, no estado slido, a fim de melhorar a solubilidade e a estabilidade, aumentar a taxa de dissoluo, modular a ao teraputica e a permeabilidade do frmaco pelas membranas absortivas. A utilizao de disperses slidas para a obteno de complexos poder ser utilizada na produo de comprimidos de liberao imediata, aumentando, assim, a absoro e diminuindo a concentrao do frmaco administrado ao paciente.

Frmaco: O Benznidazol um medicamento utilizado na quimiotarapia da doena de Chagas.

OBJETIVOS Desenvolver uma disperso slida de Benznidazol no polmero polietilenoglicol; Realizar caracterizao da disperso.

MATERIAIS

Matria Prima Benznidazol PEG-4000 Vidrarias Esptulas para pesagem Equipamentos Balana analtica Granulador 26 Grau e pistilo Etanol gua destilada

Estufa Tamizador Equipamento de Infravermelho

Equipamento de termogravimetria

MTODO EXPERIMENTAL Misturar o polmero e o frmaco por diluio geomtrica, adicionando gotas da soluo hidroalcolica ate atingir uma massa de consistncia mida; Por fim, granular a disperso e colocar na estufa por 14h 40C; Depois de seco, uniformizar o tamanho de partcula (tamis de 850m); Realizar ensaios de caracterizao comparando com a Mistura Fsica (MF);

COMPONENTES Benzindazol PEG 4000

Proporo 1 0,25

g

FUNO

Caracterizaes das disperses slidas: TERMOGRAVIMETRIA (TG) As anlises de TG sero realizadas por meio de termobalana Shimadzu, modelo TGA Q60, em atmosfera de nitrognio em fluxo de 50 mL.min-1, sendo a massa da amostra de cerca de 5 mg ( 0,4) de amostra, acondicionadas em cadinho de platina na faixa de temperatura de 25 a 600 C na razo de aquecimento de 10 C.min-1, utilizando o software apropriado instalado no equipamento TA60 Shimadzu. INFRAVERMELHO COM TRANSFORMADA DE FOURIER (FT-IR): Os espectros de infravermelho sero obtidos utilizando o equipamento PerkinElmer (Spectrum 400) com dispositivo de reflectncia total atenuada (ATR) com cristal de seleneto de zinco. As amostras sero transferidas diretamente para o compartimento do dispositivo de ATR, sendo o resultado obtido da mdia de 16 varreduras, de 650 a 4000 cm-1 na resoluo de 4 cm-1. DISSOLUO Realizar a dissoluo em meio HCl pH 1,2 com um volume de 1000 mL e uma rotao de 75 rpm a 37C ( 0,5C) em duplicata das amostras de disperso slida e BNZ isolado por 30 min, com coletas em 5, 10, 15 e 30 min para dosemaneot por espectrofotometria no UV-VIS. RESULTADOS

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ANOTAES ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

CONCLUSO ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 28