apostila oficial ii

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CURSO BÁSICO SOBRE SEGURANÇA NO TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL

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CURSO BÁSICO SOBRE SEGURANÇA NO TRABALHO E SAÚDE

OCUPACIONAL

1 Introdução 4

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2 Definições2.1 Segurança do Trabalho 42.1.1 Conceito de Saúde 52.1.2 Conceito Saúde Ocupacional 52.1.3 O que é um Acidente 62.1.3.1 A trabalho da Empresa 72.1.3.2 Lesão Corporal 72.1.3.3 Perturbação Funcional 72.1.3.4 Doenças Profissionais 72.1.3.4.1 Doença de Trabalho Típica 72.1.3.4.2 Doença de Trabalho Atípica 72.2 História da Segurança e Saúde do Trabalho2.2.1 Antecedentes Históricos 92.2.2 História da Segurança Trabalho no Brasil 102.2.3 Hierarquia da Legislação 123 Normas Regulamentadoras 15

NR 1 16NR 2 18NR 3 19NR 4 20NR 5 22NR 6 25NR 7 27NR 8 29NR 9 30NR 10 34NR 11 36NR 12 38NR 13 40NR 14 41NR 15 42NR 16 45NR 17 46NR 18 48NR 19 49NR 20 49NR 21 49NR 22 50NR 23 51NR 24 54NR 25 55NR 26 56NR 27 57NR 28 58NR 29 59NR 30 59NR 31 60NR 32 61

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NR 33 63NR 34 64Trabalho em Altura 64Abate e Processamento de Aves 64

4 Seguro Acidente do Trabalho – SAT 655 Aposentadoria Especial 666 Causas do Acidente do Trabalho 676.1.1 Falhas Humanas 686.1.2 Falhas Sistema 686.1.3 Porque das Falhas? 696.2 Causas Múltiplas 717 Causas de Arriscar 728 Atos e Condições Inseguras 748.1 Ato Inseguro 758.2 Condição Insegura 769 Referências Bibliográficas 77

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1 - Introdução

O trabalho dignifica o homem; e o homem, como trabalhador, é o elemento fundamental, em qualquer produção-empresa. O trabalhador materializa o trabalho e deve fazê-lo com saúde, segurança e higiene – sua condição humana necessita ser mantida.

A moderna legislação brasileira de segurança e saúde no trabalho eleva o trabalhador à condição de ser humano, protegendo sua integridade física e sua dignidade, dando ênfase á Carta Magna.

Em matéria de Segurança do Trabalho, o ciclo a ser seguido, para que consigamos sucesso deverá ser o PDCA (Planejar, Executar, Verificar e Atuar).

2 – Definições:

2.1 - Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional, Acidentes e Doença Ocupacional, o que será isso?

Vejamos o significado das palavras, de acordo com o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, popularmente chamado de Dicionário Aurélio:

Segurança Situação do que está seguro; afastamento de todo perigo. Trabalho Atividade física ou intelectual que visa a algum objetivo; labor,

ocupação. Saúde Estado do que é são, está normal: poupar sua saúde. Ocupacional Relativo à ocupação, trabalho. Acidente Acontecimento fortuito, geralmente lamentável, infeliz; desastre. Doença ocupacional é designação de várias doenças que causam alterações

na saúde do trabalhador, provocadas por fatores relacionados com o ambiente de trabalho. Elas se dividem em doenças profissionais ou tecnopatias, que são causadas por fatores inerentes à atividade laboral, e doenças do trabalho ou mesopatias, que são causadas pelas circunstâncias do trabalho.

ANOTAÇÕES (faça agora, a sua definição de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional).

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Execução

VerificaçãoAtuação

Planejamento

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2.1.1 - Conceito de SaúdeA Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu o conceito de saúde

como:“Um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência da doença”.

2.1.2 - Conceito de Saúde OcupacionalCompreende-se por Saúde Ocupacional o segmento da Saúde Pública que

tem como objetivo a segurança e higiene do ambiente do trabalho, bem como a saúde do trabalhador. A efetivação deste objetivo envolve uma equipe de profissionais que compreendem: o médico do trabalho, o ergonomista, o engenheiro de segurança do trabalho, o toxicologista, o enfermeiro, o psicólogo, além é claro do Técnico em Segurança do Trabalho.

Os objetivos, para a Saúde Ocupacional, definidos pela OIT são:1. Promover e manter o mais alto grau de bem-estar físico, mental e social dos

trabalhadores em todas as ocupações;2. Prevenir todo prejuízo causado à saúde dos trabalhadores pelas condições do

seu trabalho;3. Proteger os trabalhadores, em seu trabalho, contra os riscos resultantes da

presença de agentes nocivos a saúde;4. Colocar e manter o trabalhador em uma função que convenha às suas aptidões

fisiológicas e psicológicas;5. Adaptar o trabalho ao homem e cada homem ao seu trabalho.

ANOTAÇÕES:

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Podemos também analisar o conceito de saúde sob o seguinte aspecto, observando-se três conceitos em relação à doença:

1. o estar doente, que é a instalação de um processo patológico;

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2. o sentir-se doente, que é a percepção da própria doença;3. o poder ficar doente, ou a possibilidade de obter tratamento do trabalho.

Com frequência, entre os trabalhadores, principalmente os de mais baixa renda, a pessoa pode “estar doente”, mas “não pode ficar doente”, por falta de recursos ou pelo fato que isto lhe afetará o ganho, a fonte de renda, em decorrência, obriga-se a continuar trabalhando. Desse modo, a situação socioeconômica, criando uma “ideologia defensiva”, interfere na própria percepção da doença, negando-a (mecanismo de negação) enquanto for possível, e no conceito “aguente até o ultimo momento ou limite da capacidade de manter-se trabalhando”. Em muitos casos, a assistência médica só é buscada muito tardiamente.

A Saúde é, sem sombra de dúvida, essencial para o crescimento da economia e mais relevante, ainda, para o seu incremento. O salto qualitativo pressupõe o desenvolvimento de recursos humanos, a aquisição de novas tecnologias e a própria criatividade, que só poderá acontecer num contexto de indivíduos saudáveis. É impossível pensar no Japão, nos Estados Unidos ou Alemanha, países desenvolvidos, com seus trabalhadores doentes ou subnutridos, o contrário é verdadeiro, basta pensarmos no continente africano.

ANOTAÇÕES:

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2.1.3 - O que é um acidente?Todos nós devemos compreender claramente o que é um acidente.

Antigamente, considerávamos que um acidente era um erro que resultava em ferimento, mas essa definição, na verdade, era incompleta. Alguns acidentes realmente causam ferimentos, mas os acidentes também danificam ferramentas, máquinas, matéria prima, edifícios, etc..., e certos acidentes têm pouca ou nenhuma consequência óbvia.

De acordo com a definição legal (Lei número 6367 de 19/10/1976):

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Acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Vamos analisar o significado da definição em partes:

2.1.3.1 - Exercício do Trabalho a Serviço da EmpresaPara que uma moléstia ou lesão seja considerada como acidente de

trabalho é necessário que haja uma ligação entre o resultado final e o trabalho, ou seja, que o resultado (no caso a lesão ou moléstia) tenha origem no trabalho realizado e em função do serviço realizado. Por exemplo, se você assistir uma partida de futebol e sofrer algum tipo de acidente dentro do estádio, não podemos considerar que tenha sido acidente do trabalho. Porém se você trabalhar no estádio e sofrer o mesmo tipo de acidente, aí sim será um acidente de trabalho e você estará coberto pelas leis trabalhistas vigentes no país.

2.1.3.2 - Lesão CorporalLesão Corporal deve ser entendida como qualquer tipo de dano anatômico

no organismo, por exemplo, quebra de uma perna, corte na mão, perda de um membro, etc...

2.1.3.3 - Perturbação FuncionalDevemos entender como Perturbação Funcional ao prejuízo de

funcionamento de qualquer órgão ou sentido do ser humano, como por exemplo, uma perturbação mental devido a uma forte pancada no crânio, mau funcionamento de algum órgão (pulmão, etc...), pela aspiração ou ingestão de um elemento nocivo a saúde usando no ambiente de trabalho.

2.1.3.4 - Doenças ProfissionaisAs doenças profissionais foram igualadas ao acidente de trabalho, quer

sejam doenças típicas ou atípicas quando elas ocasionem incapacidade ao trabalho.

2.1.3.4.1 - Doenças de Trabalho TípicasAs Doenças do Trabalho Típicas ou Doenças Profissionais são causadas

por agentes físicos, químicos, ou biológicos pertencentes a certas funções, desde que estejam relacionadas pelo Ministério da Previdência e Assistência Social (artigo 2º, parágrafo 1º, I, da Lei 6367). Exemplos: Saturnismo (intoxicação de chumbo), Silicose (trabalhadores de sílica).

2.1.3.4.2 - Doenças do Trabalho AtípicasDoenças do Trabalho Atípicas são aquelas que, não constando da relação

elaborada pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, resultam das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente.

Com uma visão mais moderna, poderíamos definir acidente de trabalho, do ponto de vista prevencionista, como:

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Acidente é um evento não planejado e indesejado que poderia resultar em ferimento, dano à saúde, avaria do produto, equipamento ou instalações, ou outras perdas financeiras para a companhia.

Talvez você note, nesta definição, algumas mudanças em relação às definições anteriores. Por exemplo, no passado, definíamos acidente de trabalho como uma ocorrência inesperada – geralmente envolvendo contato entre um funcionário e um objeto, substâncias ou condição de exposição – que interrompesse o trabalho. O esforço de segurança e saúde hoje deve ser muito mais amplo. Por exemplo, acidentes nem sempre são inesperados. Se tivermos consciência de que existe um acidente potencial e não o tratamos, não podemos ficar surpresos se o acidente acontecer, o acidente poderia ser evitado.

Contudo, acidentes nem sempre envolvem “contato” entre uma pessoa e um objeto; e acidentes nem sempre paralisam o trabalho. Muitas exposições a doenças ocupacionais só são conhecidas pela vítima mais tarde. Muitos acidentes potencialmente graves são acidentes frustrados, sem a menor consequência em termos de avarias ou ferimento pessoal. Não obstante são acidentes.

O uso de nossa nova definição de acidente requer uma abordagem mais completa para prevenção de acidente e saúde ocupacional. Hoje, o esforço de prevenção de acidente deve identificar e corrigir comportamentos perigosos que levem a acidentes, em vez de enfatizar a coragem dos tipos de ferimentos e espécies de acidentes.

ANOTAÇÕES:

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2.2– Histórico da Segurança e Saúde do Trabalho.

2.2.1 – Antecedentes Históricos

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No período de 1760 a 1830, ocorreu a advento da Revolução Industrial na Inglaterra, que deu grande impulso às indústrias como conhecemos hoje. A revolução Industrial transformou totalmente as relações de trabalho existentes, pois naquela época praticamente só existia a figura do artesão, que produzia seus produtos individualmente ou com alguns auxiliares e trocava seus produtos por outros, geralmente em um mercado público.

Das máquinas domesticas e artesanais, criaram-se às máquinas complexas que exigiam volumosos investimentos de capital para sua aquisição e considerável mão de obra para o seu funcionamento, que foi recrutada indiscriminadamente entre homens e mulheres, crianças e velhos. O êxodo rural logo aconteceu e as relações entre capital/trabalho, e, também iniciaram-se os movimentos trabalhistas reinvindicatórios.

Pressionado, o Parlamento aprovou, em 1802, a “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes”, que estabeleceu o limite de 12 horas de trabalho por dia, proibiu o trabalho noturno e introduziu medidas de higiene nas fábricas.

O não comprimento desta Lei, obrigou o Parlamento Britânico a criar, em 1833, a “Lei das Fábricas”, que estabeleceu a inspeção das fábricas, instituiu a idade mínima de 9 anos para o trabalho, proibiu o trabalho noturno aos menores de 18 anos e limitou a jornada de trabalho para 12 horas diárias e 69 horas por semana.

Em 1919, é fundada em Genebra, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), tendo como objetivo estudar, desenvolver, difundir e recomendar formas de relações de trabalho, sendo que o Brasil um dos seus fundadores e signatários (veremos adiante alguns dados relativos ao Brasil).

ANOTAÇÕES:

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2.2.2 – História da Segurança do Trabalho no BrasilNo Brasil, embora existam alguns fatores anteriores, como a publicação do

Código Sanitário do Estado de São Paulo, de 1918, na prática, considera-se a

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primeira legislação a âmbito nacional sobre acidentes do trabalho, de 1919, com o inicio de alguma preocupação dos poderes públicos, com relação aos problemas de segurança e saúde do trabalhador.

No começo do século passado, naqueles estados onde se iniciativa a industrialização – São Paulo e Rio de Janeiro – a situação dos ambientes de trabalho eram péssimas, ocorrendo acidentes e doenças profissionais de toda ordem, W. Dean, em seu livro “A industrialização de São Paulo 1880 – 1945” afirmava que “as condições de trabalho eram duríssimas; muitas estruturas que abrigavam as máquinas não haviam sido originalmente destinadas a essa finalidade – além da mal iluminadas e mal ventiladas, não dispunham de instalações sanitárias. As maquinas se amontoavam, ao lado umas das outras, e suas correias e engrenagens giravam sem proteção alguma. Os acidentes eram freqüentes, porque os trabalhadores, cansados, que trabalhavam aos domingos, eram multados por indolência ou pelos erros cometidos, se fossem adultos; ou separados, se fossem crianças”.

Em 1923, criava-se a Inspetoria de Higiene Industrial e Profissional junto ao Departamento Nacional de Saúde, no Ministério do Interior e Justiça.

Em 1934, introduz-se a Inspetoria de Higiene e Segurança do Trabalho, no Departamento Nacional do Trabalho, do Ministério do Trabalho, Indústria e Comercio.

Nesse mesmo ano, o governo de Getulio Vargas promulga a segunda Lei de Acidentes do Trabalho e, dez anos depois, ainda no governo Vargas, aparece à terceira Lei.

Um ano antes, a legislação trabalhista se consagra na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas- Decreto Lei 5.452 de 01/05/1943

A CLT é chamada de Consolidação das Leis Trabalhistas, ao invés de Código das Leis Trabalhistas porque seu objetivo foi apenas reunir a legislação esparsa trabalhista já existente na época, consolidando-a. Daí seu nome. Seu objetivo principal é a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas.

Destina seu capítulo V, dos artigos 154 a 223, exclusivamente a Segurança e Medicina do Trabalho.

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O Brasil, apesar de ser signatário da OIT, somente pela Portaria 3227 de 1972 é que veio a obedecer á Recomendação 112, de 1959, daquela Organização. Tomou-se, então, obrigatória à existência de Serviços de Segurança e Medicina do

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Trabalho nas empresas, de acordo com o número de empregados e o grau de risco em que se enquadram. Ainda assim, em tomo 85% dos trabalhadores ficaram excluídos destes serviços obrigatórios.

As micros, pequenas e médias empresas não estão enquadradas nesta legislação e, atualmente a grande empregadora são estas empresas.

Um outro fato alarmante é que os riscos e as condições insalubres a que estão expostos estes trabalhadores são muito maiores que as empresa de porte superior. Nas empresas de maior porte, as condições financeiras e econômicas permitem um maior investimento em máquinas modernas e processos com certa garantia de segurança e higiene do trabalho, não ocorrendo nas pequenas empresas.

Alguns estudos realizados apontam que o risco nas pequenas empresas industriais (até 100 empregados) é 3,77 vezes maior que o das grandes empresas (mais de 500 empregados) ou 1,96 vezes o das médias empresas (101 a 500 empregados).

As indústrias do ramo de mecânica, material elétrico e eletro-técnico são as responsáveis pelos índices mais elevados de acidentes graves, seguidos pelas indústrias ligadas ao ramo dos produtos alimentícios. A nível nacional, a indústria da construção civil responde por 25% dos acidentes, inclusive os mais graves e letais.

Com relação às estatísticas de acidentes do trabalho, os dados brasileiros são poucos confiáveis, por diversos motivos, a seguir enumerados, alguns fatores que prejudicam uma análise mais aprofundada nas estatísticas de acidentes:

1. Enorme quantidade de acidentes não registrados ou ocorrência de sub-registros.

2. Grande quantidade de trabalhadores que não tem carteira de trabalho assinada.

3. Sistema de estatística oficial não é confiável devido, dentro de outros fatores, a burocracia.

A legislação em vigor foi publicada em 22 de dezembro de 1977 e recebeu o número 6514. Ela altera o capitulo V, do titulo II, da consolidação das Leis do Trabalho.

Decorrentes dessa lei, foram e são editadas as NR´s (Normas Regulamentadoras), Portaria 3214, de 8 de junho de 1978, pelo então Ministro Arnaldo Prieto e, que hoje estão em número de 34 (trinta e quatro).

Constituição FederalConstituição (ou Carta Magna) é o conjunto de normas (regras e princípios)

supremos do ordenamento jurídico de um país. A Constituição limita o poder, organiza o Estado e define os direitos e garantias fundamentais, em seu Art. 7º. “São direitos dos trabalhadores ...”, XXII “redução dos riscos inerentes ao trabalho...”, XXIII “adicional de remuneração...”, XXVIII “seguro contra acidentes de trabalho, ...” e XXXIII “proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre...”.

Instruções Normativas e Notas TécnicasSão atos e normas emitidas pelo Ministério da Previdência Social

(Instruções Normativas) e Ministério do Trabalho (Notas Técnicas) referente a

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Segurança e Medicina do Trabalho, sempre visando a melhoria das condições de saúde do trabalhador em seu ambiente de trabalho.

ANOTAÇÕES:

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2.2.3 – Hierarquia da Legislação

ANOTAÇÕES:

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Alguns Órgãos Públicos Vinculados a Segurança e Higiene do Trabalhador

MTb – Ministério do Trabalho

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Constituição Federal

Normas Regulamentadoras

Notas Técnicas e Instruções Normativas

CLT

CRT – Coordenadoria das Relações do Trabalho (antigo DRT – Delegacia Regional do Trabalho)

Secretaria da Saúde. Prefeitura Municipal (Código de Obras) Corpo de Bombeiros Cetesb Fundacentro – Fundação Jorge Duprat Figueiredo IRB – Instituto de Resseguros do Brasil Ministério da Previdência Social ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANOTAÇÕES:

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“Prevenir Acidentes? Duvido muito! Sou superintendente desta fábrica há mais de 15 anos, e uma coisa eu sei: 95% dos acidentes são resultados de descuidos. Não se pode impedir esse tipo de coisa. Alguns homens estão fadados a serem mortos, não importa o que se procure fazer por eles. Faz parte da natureza humana, creio eu. Não, acho que fazemos tudo o que é possível. Mas no nosso tipo de trabalho haverá sempre uma porção de acidentes”.

Naqueles dias, as empresas faziam muito pouco sobre prevenção de acidentes porque gerentes e empregados acreditavam que não havia muito o que pudessem fazer. A maioria considerava os acidentes industriais como subprodutos desafortunados, mas inevitáveis, do próprio trabalho. Fabricar aço, minerar carvão, operar estradas de ferro, fabricar vidro e produtos químicos – e muitas outras atividades industriais eram ocupações tidas como naturalmente perigosas. Os ferimentos, que incapacitavam fisicamente, e as fatalidades eram aceitos como fatos industriais à vida. É muito fácil olhar para trás, agora, e ver como essas atitudes cegavam gerentes, supervisores e empregados para a gravidade do problema de acidente industrial, bloqueando qualquer esforço real para prevenir acidentes.

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Técnicas modernas de prevenção de acidentes, como análise de segurança do trabalho, inspeções, e análise de segurança do trabalho, inspeções, e análise de causa de acidente, não existiam.

As companhias não tinham obrigação legal de ajudar empregados ou suas famílias quando um funcionário era ferido ou morto no trabalho. Não havia leis de Acidente de Trabalho na época. Os empregados que se acidentavam podiam processar judicialmente o empregador, mas poucos podiam arcar com uma ação legal, e suas chances de ganhá-la eram mínimas.

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3 - Abaixo as 34 (atuais) Normas Regulamentadoras (Portaria 3214/78)

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Resumindo, muito pouco se fazia para evitar acidentes industriais naquela época. Em parte, devido às atitudes e crenças predominantes em parte, porque não existiam quaisquer penalidades onerosas ou razões legais que obrigassem as empresas a se interessarem pela prevenção de acidentes.

01 Disposições Gerais

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02 Inspeção Prévia03 Embargo ou Interdição04 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes06 Equipamentos de Proteção Individual – EPI07 Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional08 Edificações09 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos13 Caldeiras e Vasos de Pressão14 Fornos15 Atividades e Operações Insalubres16 Atividades e Operações Perigosas17 Ergonomia18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção19 Explosivos20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis21 Trabalho a Céu Aberto22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração23 Proteção Contra Incêndios24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho25 Resíduos Industriais26 Sinalização de Segurança27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB28 Fiscalização e Penalidades29 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário30 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário31 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na

Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e

Reparação Naval.

3.1 - NORMAS REGULAMENTADORAS

Norma Regulamentadora 1 - Disposições Gerais

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Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho do Trabalho Urbano, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

Elenca quem deve aplicar as NRs; Competência do MTE; Obrigações do EMPREGADOR e EMPREGADO; Obrigatoriedade das ordens de serviços.

Determina que as normas regulamentadoras, relativas à segurança e medicina do trabalho, obrigatoriamente, deverão ser cumpridas por todas as empresas privadas e públicas, desde que possuam empregados celetistas.Determina, também, que o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho é o órgão competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar todas as atividades inerentes.Dá competência às DRT´s regionais, determina as responsabilidades do empregador e a responsabilidade dos empregados.

1.7 Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos; c) informar aos trabalhadores: I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; IV os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

ANOTAÇÕES:

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1.8 Cabe ao empregado: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; b) usar o EPI fornecido pelo empregador; c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR; d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR;

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 2 - Inspeção PréviaEstabelece as situações em que as empresas novas deverão solicitar ao MTb a realização de inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. A fundamentação legal, ordinária e

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específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 160 e 161 da CLT.Regulamenta a Certificação de Aprovação de Instalações – CAI, emitida pelo órgão regional competente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio de modelo pré-estabelecido.É aplicável nos casos em que a empresa não apresente previamente os projetos de construção e respectivas instalações, pois permite que possíveis irregularidades, rem relação às NR´s, sejam corrigidas antes do início da obra.

ANOTAÇÕES:

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__________________________________________________________________Norma Regulamentadora 3 - Embargo ou InterdiçãoEstabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas no

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tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 161 da CLT.A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento. O embargo importará na paralisação total ou parcial da obra.Tais procedimentos são efetuados quando as condições de trabalho demonstrarem risco grave e iminente para o trabalhador.Art. 132 do Código Penal: “É vedado expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”Caso haja interdição ou embargo em um determinado setor, os empregados receberão os salários como se estivessem trabalhando.

ANOTAÇÕES:

3.1.1______________________________________________________________

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Norma Regulamentadora 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos pela CLT, de organizarem e manterem em funcionamento, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, com a finalidade de

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promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 162 da CLT.A implantação do SESMT depende da gradação do risco da atividade principal da empresa (Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE) e do número total de empregados do estabelecimento (Quadro 2).O SESMT tem por finalidade promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no seu ambiente de trabalho, portanto, torna-se um trabalho que tem por objetivo a prevenção de acidentes tanto de doenças ocupacionais. Trata-se de trabalho preventivo e de competência dos profissionais citados acima, com aplicação de conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina no ambiente de trabalho para reduzir ou eliminar os riscos à saúde dos trabalhadores. Cabe ao SESMT orientar os trabalhadores quanto ao uso dos equipamentos de proteção individual e conscientizá-los da importância de prevenir os acidentes e das forma de conservar a saúde no trabalho. É também de responsabilidade do SESMT o registro dos acidentes.

Grau de

Risco

Nro.empregados50A

100

101A

250

251A

500

501A

1000

1001A

2000

2001A

3500

3501A

5000

Acima de 5000 para cada grupo de 4000 ou fração acima de

2000

1

Técnico Seg. TrabalhoEngenheiro Seg. TrabalhoAux. Enfermagem TrabalhoEnfermeiro TrabalhoMédico do Trabalho

1 1

1*

11*1

1*

2111*1

11*1

1*

2

Técnico Seg. TrabalhoEngenheiro Seg. TrabalhoAux. Enfermagem TrabalhoEnfermeiro TrabalhoMédico do Trabalho

1 11*1

1*

211

1

51111

11*1

1

3

Técnico Seg. TrabalhoEngenheiro Seg. TrabalhoAux. Enfermagem TrabalhoEnfermeiro TrabalhoMédico do Trabalho

1 2 31*

411

1

612

1

82112

311

1

4

Técnico Seg. TrabalhoEngenheiro Seg. TrabalhoAux. Enfermagem TrabalhoEnfermeiro TrabalhoMédico do Trabalho

1 21*

1*

31*

1*

411

1

511

1

822

2

103113

311

1

* tempo parcial mínimo de três horas e total de seis horas.

Atualmente, esta Norma está sendo revista pela Comissão Tripartite Paritária Permanente. A nova NR4 - Sistema Integrado de Prevenção de Riscos do Trabalho, pela Portaria nº 10, de 6 de abril de 2000. As novidades são os serviços terceirizados, o SEST próprio, o SEST coletivo e a obrigatoriedade de todo estabelecimento, mesmo com um empregado, ser obrigado a participar do programa.

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 5- Comissão Interna de Prevenção de AcidentesEstabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas organizarem e manterem em funcionamento, por estabelecimento, uma comissão constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, através da apresentação de

23

sugestões e recomendações ao empregador para que melhore as condições de trabalho, eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 163 a 165 da CLT.Todas empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, instituições beneficentes, cooperativas, clubes, desde que possuam empregados celetistas, dependendo do grau de risco da empresa e do número mínimo de 20 empregados são obrigadas a manter a CIPA. Este dimensionamento depende da ClassificaçãoNacional de Atividades Econômicas - CNAE, que remete a outra listagem de número de empregados.

Empregado: quando há vínculo empregatício com a empresa determinada; Trabalhador: engloba todos os que trabalham no estabelecimento de

determinada empresa, mesmo os contratados por outras.

ANOTAÇÕES:

5.1_______________________________________________________________

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5.6.1______________________________________________________________

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5.6.2______________________________________________________________

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5.6.3______________________________________________________________

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5.7________________________________________________________________

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5.23_______________________________________________________________

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5.27________________________________________________________________

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É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final do mandato;O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados escolherão entre os titulares o Vice-Presidente;A empresa deve protocolar em até dez dias, contados a partir do empossamento, cópias das atas de eleição na unidade descentralizada do MTE;

Atribuições da CIPA: Identificar riscos do processo de trabalho e elaborar mapas de riscos; Elaborar plano de trabalho que possibilite ação preventiva na solução de

problemas de SST; Realizar verificações nos ambientes e condições de trabalho, visando

identificar situações que tragam risco para a SST; Divulgar aos trabalhadores informações sobre SST; Participar com o SESMT das discussões promovidas pelo empregador, na

avaliação de impactos sobre a modificação ou alteração no ambiente ou processo de trabalho;

Requerer ao SESMT ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à SST;

Divulgar e promover o cumprimento das NR’s e outras informações sobre SST; Participar em conjunto com o SESMT ou empregador, da análise das causas

das doenças e acidentes de trabalho; Promover anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de

Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.

O treinamento deverá contemplar os seguintes tópicos:

25

estudo do ambiente e das condições de trabalho, riscos, metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;

noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa;

noções sobre AIDS; noções sobre legislação trabalhista e previdenciária relativas à SST, princípios

de higiene do trabalho, assuntos relativos ao exercício das atribuições da comissão;

O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias;O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade dos trabalhadores ou profissional habilitado.

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPIEstabelece e define os tipos de EPI’s a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 166 e 167 da CLT.

26

As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados equipamentos de proteção individual, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.Todo equipamento deve ter o CA - Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho e Emprego e a empresa que importa EPIs também deverá ser registrada junto ao Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho, existindo para esse fim todo um processo administrativo.Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.Estabelece a obrigatoriedade das empresas fornecerem, GRATUITAMENTE, a seus empregados os EPI’s adequados ao risco, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador;Cabe ao empregador:- Adquirir EPI adequado ao risco de cada atividade;- Exigir o uso;- Fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão nacional competente;- Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a guarda e conservação;- Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado.Cabe ao empregado:- Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;- Responsabilizar-se pela guarda e conservação;- Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso;- Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado

ANOTAÇÕES:

6.1.1_______________________________________________________________

__________________________________________________________________

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__________________________________________________________________

Há E.P.I´s para toda e qualquer parte do corpo.

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 168 e 169 da CLT.

28

Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas.Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.Cabe à empresa contratante de MO prestadora de serviços, informar à empresa contratada, os riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de trabalho onde os serviços estão sendo prestados.O PCMSO deve ter caráter de prevenção aos riscos, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza sub- clínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.

ANOTAÇÕES:

7.4.1______________________________________________________________

__________________________________________________________________

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7.4.3.1____________________________________________________________

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7.4.3.2_____________________________________________________________

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7.4.3.3____________________________________________________________

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7.4.3.4____________________________________________________________

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7.4.3.5_____________________________________________________________

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ANOTAÇÕES:

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__________________________________________________________________Norma Regulamentadora 8 - Edificações.Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 170 a 174 da CLT.Esta norma define os parâmetros para as edificações, observando-se a proteção contra a chuva, insolação excessiva ou falta

30

de insolação. Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.Trata da definição de parâmetros para as edificações, considerando aspectos que repercutam na SST.

8.1 ______________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

8.2_______________________________________________________________

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8.4.1______________________________________________________________

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ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 9 – Programa de Prevenção de Riscos AmbientaisEstabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes

31

ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 175 a 178 da CLT.Esta norma objetiva a preservação da saúde e integridade do trabalhador, através da antecipação, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em vista a proteção ao MEIO AMBIENTE e RECURSOS NATURAIS. Leva-se em conta os Agentes FÍSICOS, QUÍMICOS e BIOLÓGICOS. Além desses agentes, destacamos também, os Riscos Ergonômicos e os Riscos Mecânicos.

ANOTAÇÕES:

9.1.1______________________________________________________________

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__________________________________________________________________

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__________________________________________________________________

9.1.5 _____________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

9.3.1 (c) ___________________________________________________________

__________________________________________________________________

9.3.3 (e)___________________________________________________________

__________________________________________________________________

9.4.2 (II)___________________________________________________________

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ANOTAÇÕES:

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32

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33

Tabela Descritiva dos Riscos

Tipo de Risco

Químico Físico Biológico Ergonômico Mecânico/Acidentes

Cor Vermelho Verde Marrom Amarelo Azul

Ag

ente

s C

ausa

do

res

Fumos metálicos e vaporesRuído ou som muito

altoMicroorganismos (vírus, bactérias, protozoários)

Má postura do corpo em relação ao posto de

trabalho

Equipamentos Inadequados, defeituosos ou inexistentes

Gases asfixiantes – H, He, N e CO2

Oscilações e vibrações mecânicas

Lixo hospitalar, doméstico e de animais.

Trabalho estafantee ou excessivo

Máquinas e equipamentosem Proteção e ou manutenção

Pinturas enévoas em geral

Ar rarefeito e ou vácuo

Esgoto, sujeira,dejetos.

Falta de Orientaçãoe treinamento

Risco de queda de nível,lesões por impacto de objetos.

Solventes(em especial os voláteis)

Pressões elevadas Objetos contaminadosJornada dupla e ou

trabalho sem pausas

Mau planejamentodo lay-out e ou

do espaço físicoÁcidos, bases,

sais, álcoois, éters, etc.Frio e ou calor e

radiaçãoContágio pelo ar

e ou insetosMovimentos repetitivos

Cargas e transportesem geral

Reações químicas

Picadas de animais (cães, insetos, repteis, roedores, aracnídeos,

etc)

Lixo em geral, fezes de animais, fezes e urina

de animais, contaminação do solo e

água.

Equipamentosinadequado e

não ergonômicos

Risco de fogo,detonação de explosivos,

quedas de objetos.

Ingestão de produtos durante pipetagem.

Aerodispersóidesno ambiente

(poeiras de vegetais e minerais)

Alergias, intoxicações e queimaduras causadas

por vegetais.

Fatores psicológicos(não gostar do trabalho, pressão do chefe, etc.)

Risco de choque elétrico(correte contínua e alternada)

Simbologia

Leve Médio Elevado

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 10 – Segurança em Instalações e Serviços em EletricidadeEstabelece as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo elaboração de projetos, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, assim como a segurança de usuários e de terceiros, em quaisquer das fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica, observando-se, para tanto, as normas técnicas oficiais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 179 a 181 da CLT.Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, incluindo terceiros e usuários.A eletricidade é um agente de risco, grande causador de acidentes, cujas vítimas não são apenas profissionais que operam sistemas elétricos, mas também os usuários comuns que a utilizam como fonte de energia presente nos transformadores, motores, ferramentas, computadores e outros equipamentos destinados para diferentes aplicações.

ANOTAÇÕES:

10.2.8.2____________________________________________________________

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10.8.1 _____________________________________________________________

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10.8.8 _____________________________________________________________

36

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10.12.2 _____________________________________________________________

__________________________________________________________________

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10.12.4 _____________________________________________________________

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ANOTAÇÕES:

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37

Norma Regulamentadora 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 182 e 183 da CLT.Objetiva a operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras.Essa NR foi redigida devido ao grande número de acidentes, causados pelos equipamentos de içamento e transporte de materiais, ocorridos com a crescente mecanização das atividades que motivaram um aumento da quantidade de materiais movimentados no ambiente de trabalho.ANOTAÇÕES:

11.1.6 ____________________________________________________________

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11.1.7 _____________________________________________________________

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11.1.10____________________________________________________________

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11.3.1 _____________________________________________________________

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11.3.2 _____________________________________________________________

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ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 12 - Máquinas e Equipamentos.Estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 184 e 186 da CLT.Dispões sobre os itens de segurança na instalação, operação e características construtivas de máquinas e equipamentos.Os problemas operacionais das máquinas e equipamentos obsoletos e inseguros, são responsáveis por cerca de 25% dos acidentes do trabalho graves e incapacitantes (amputação de dedos ou da mão). As áreas econômicas de maior incidência destes acidentes em ordem decrescente são: indústria mecânica e de material elétrico, indústria metalúrgica, comércio varejista, construção civil, indústria de artefatos plásticos e indústria gráfica.

ANOTAÇÕES12.1.1 ____________________________________________________________

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12.1.2 _____________________________________________________________

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12.2.1____________________________________________________________

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12.3.1 _____________________________________________________________

40

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12.6.1 _____________________________________________________________

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12.6.2 _____________________________________________________________

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ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 13 - Caldeiras e Vasos de PressãoEstabelece todos os requisitos técnicos-legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 187 e 188 da CLT.Aborda os aspectos de segurança relacionados na operação, manutenção e inspeção das caldeiras e vasos de pressão.É de competência do engenheiro especializado nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão.Norma que exige treinamento específico para os seus operadores, contendo várias classificações e categorias, nas especialidades, devido, principalmente, ao seu elevado grau de risco.ANOTAÇÕES13.1.1 ____________________________________________________________

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ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 14 – FornosEstabelece as recomendações técnicos-legais pertinentes à construção, operação e manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 187 da CLT.Define os parâmetros para a instalação de fornos; cuidados com gases, chamas, líquidos. Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.

ANOTAÇÕES14.1 ____________________________________________________________

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14.2 _____________________________________________________________

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ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 15 – Atividades e Operações InsalubresDescreve as atividades, operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância, definindo, assim, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também os meios de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à sua saúde. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 189 e 192 da CLT.São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem em situações que exponham os trabalhadores acima dos limites de tolerância.

ANOTAÇÕES15.1.1 ____________________________________________________________

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15.1.5 _____________________________________________________________

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15.2. _____________________________________________________________

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15.3. _____________________________________________________________

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15.4 _____________________________________________________________

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44

ANOTAÇÕES:

Anexo 1____________________________________________________________

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Anexo 2_________________________________________________________

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Anexo 3____________________________________________________________

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Anexo 4_________________________________________________________

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Anexo 5____________________________________________________________

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Anexo 6_________________________________________________________

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Anexo 7____________________________________________________________

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Anexo 8_________________________________________________________

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Anexo 9____________________________________________________________

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Anexo 10_________________________________________________________

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Anexo 11____________________________________________________________

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Anexo 12_________________________________________________________

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Anexo 13____________________________________________________________

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Anexo 14_________________________________________________________

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ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 16 - Atividades e Operações PerigosasRegulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas, estipulando as recomendações prevencionistas correspondentes. Especificamente no que diz respeito ao Anexo n° 01: Atividades e Operações Perigosas com Explosivos, e ao anexo n° 02: Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis têm a sua existência jurídica assegurada através dos artigos 193 a 197 da CLT.A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à caracterização da energia elétrica como sendo o 3° agente periculoso é a Lei n° 7.369 de 22 de setembro de 1985, que institui o adicional de periculosidade para os profissionais da área de eletricidade. A portaria MTb n° 3.393 de 17 de dezembro de 1987, numa atitude casuística e decorrente do famoso acidente com o Césio 137 em Goiânia, veio a enquadrar as radiações ionozantes, que já eram insalubres de grau máximo, como o 4° agente periculoso, sendo controvertido legalmente tal enquadramento, na medida em que não existe lei autorizadora para tal.São consideradas atividades ou operações perigosas as relacionadas com uso de explosivos, produtos inflamáveis e energia elétrica.

ANOTAÇÕES16.2 __ ____________________________________________________________

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ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 17 - ErgonomiaVisa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e 199 da CLT.Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas, máquinas, ambiente, comunicações dos elementos do sistema, informações, processamento, tomada de decisões, organização e consequências do trabalho.Observe-se que as LER - Lesões por Esforços Repetitivos, hoje denominada DORT - Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho constituem o principal grupo de problemas à saúde, reconhecidos pela sua relação laboral. O termo DORT é muito mais abrangente que o termo LER, constante hoje das relações de doenças profissionais da Previdência Social.

ANOTAÇÕES17.5.2 ____________________________________________________________

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17.5.3 (1 e 2)__________________________________________________________

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17.6.2 _____________________________________________________________

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48

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora - 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso I da CLT.Traz o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT) e estabelece as diretrizes de ordem administrativa, de planejamento, de organização que objetiva as medidas de controle e sistemas preventivos de segurança no processos, condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção.O PCMAT é o PPRA da Construção civil.Resume-se no elenco de providências a serem executadas, em função do cronograma de uma obra, levando-se em conta os riscos de acidentes e doenças do trabalho e as suas respectivas medidas de segurança.

ANOTAÇÕES: 18.3.4 ____________________________________________________________

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ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamendadora 19 - Explosivos Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT.Dispõe sobre o estabelecimento de regras para transporte, armazenagem e manuseio de explosivos;- Explosivos são substâncias capazes de rapidamente transformarem-se em gases, produzindo calor, pressões intensas e elevadas.|

Norma Regulamentadora 20 - Líquidos combustíveis e inflamáveis.

Estabelece as disposições regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e a integridade física dos trabalhadores m seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT.Define parâmetros para o armazenamento de combustíveis e inflamáveis, e outros aspectos relacionados à segurança desse tipo de instalação.

Norma Regulamentadora 21 - Trabalho a céu aberto.Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT.Define o tipo de proteção aos trabalhadores que trabalham sem abrigo, contra intempéries (insolação, condições sanitárias, água, etc.)

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Norma Regulamentadora 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração.Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: Estabelece métodos de segurança a serem observados pelas empresas que desenvolvam trabalhos subterrâneos de modo a proporcionar a seus empregados satisfatórias condições de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 293 a 301 e o artigo 200 inciso III, todos da CLT.Objetiva a disciplina sobre os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento da atividade mineira, de forma a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores.

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 23 - Proteção Contra Incêndios.Estabelece as medidas de proteção contra Incêndios, que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT.Trata dos aparatos de prevenção e combate a incêndios que a empresa está obrigada a possuir, devendo atentar para as normas do Corpo de Bombeiros sobre o assunto e normas dos muncípios.Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio, saídas de emergência para retirada de pessoal em serviço e/ou público, pessoal treinado e equipamentos.

ANOTAÇÕES23.9________________________________________________________________

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23.13 _____________________________________________________________

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23.17.1 _____________________________________________________________

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ANOTAÇÕES:

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TIPOS DE EXTINTORES

CLASSEDE

INCÊNDIO

(CO2)GÁS CARBÔNICO

PÓ QUÍMICO SECO ESPUMA ÁGUA GÁS HALON

APapel, madeira, etc.

Material que deixa brasa ou cinza, requer um agente que molhe e

resfrie.

Apaga somente na superfície.

Apaga somente na superfície.

SIM REGULARAbafa e resfria.

SIM EXCELENTEResfria, encharca e apaga totalmente

Apaga somente na superfície

BLíquidos inflamáveis

(óleos, gasolina, graxas, etc.) Requer ação rápida

de resfriamento e abafamento.

SIM BOMNão deixa residos e é

inofensivo.

SIM EXCELENTEAbafa rapidamente.

SIM EXCELENTEProduz um lençol de espuma que abafa o fogo.

Só em forma de borrifo, saturando o ar

de umidade.SIM EXCELENTE

CEquipamentos elétricos.

Requer agente não condutor de corrente.

SIM EXCELENTENão deixa resíduo,

não danifica o equipamento e não conduz eletricidade.

SIM BOMNão é condutor da

corrente.

NÃOA espuma é condutora e danifica o

equipamento.

NÃOConduz eletricidade.

SIM EXCELENTE

COMO OPERÁ-LO

1-Retire a trava de segurança.

2-Segure firme o punho difusor.

3-Aperte o gatilho.4-Oriente o jato para base do fogo fazendo

uma verga dura.

1-Abra a ampola de gás (só nos aparelhos

PQPI).2-Segure firme o

punho difusor.3-Aperte o gatilho.4-Oriente o jato de

maneira a formar uma cortina de pó sobre o

fogo.

1-Vire o extintor com a tampa para

baixo.2-Oriente o jato

para base do fogo.

1-Aperte o gatilho (AGPD-10) ou abra a válvula da ampola de gás (AGPI-10 e AGPI-

75)2-Desenrole a

mangueira e abra o esguicho (AGPI-75)3-Oriente o jato para

base do fogo.

1-Aperte o gatilho.2-Oriente o jato

para base do fogo.

SUBSTÂNCIA EXTINTORA

Dióxido de Carbono

Pó químico seco e CO2 produzido pelo pó em contato com o

fogo

Espuma formada por bolhas

consistentes e cheias de CO2

Água HALON 1211

EFEITO PRINCIPAL DO EXTINTOR

Abafamento Abafamento AbafamentoResfriamento pela

saturação

Romper a cadeia de transferência intramolecular

TEMPO DE EFETUAR A RECARGA

Perda de peso além de 10%

Anualmente ou perda de peso da ampola

além de 10% ou manômetro em

"recarregar"

Anualmente AnualmenteAnualmente ou manômetro em

"recarregar

Norma Regulamentadora 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho.

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Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e água potável, visando à higiene dos locais de trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores.A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da CLT.Todo estabelecimento deve atender as denominações desta norma, que o próprio nome contempla. E, cabe a CIPA e/ou ao SESMT, se houver, a observância desta norma. Deve-se

observar, também, nas Convenções Coletivas de Trabalho de sua categoria se existe algum item sobre o assunto.Esta NR estabelece critérios mínimos, para fins de aplicação de aparelhos sanitários, gabinete sanitário, banheiro, cujas instalações deverão ser separadas por sexo, vestiários, refeitórios, cozinhas e alojamentos

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 25 - Resíduos Industriais.Estabelece as medidas preventivas a serem observadas, pelas empresas, no destino final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da CLT.Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo, a exemplo do césio em Goiás. Remete às disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 26 - Sinalização de Segurança.Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VIII da CLT.Estabelece cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para a prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações e tubulações, advertindo sobre os riscos.

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho.Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profissional que desejar exercer as funções de técnico de segurança do trabalho, em especial no que diz respeito ao seu registro profissional como tal, junto ao Ministério do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem seu embasamento jurídico assegurado través do artigo 3° da lei n° 7.410 de 27 de novembro de 1985, regulamentado pelo artigo 7° do Decreto n° 92.530 de 9 de abril de 1986.Ao Técnico de Segurança do Trabalho é obrigado ser portador de certificado de conclusão do curso Técnico, com currículo oficial aprovado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), com registro no órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, devidamente registrado através das DRTs regionais.

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 28 - Fiscalização e Penalidades.Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalização trabalhista de Segurança e Medicina do Trabalho, no que diz respeito à concessão de prazos às empresas para a correção das irregularidades técnicas, como também, no que concerne ao procedimento de autuação por infração às Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem a sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação ordinária, através do artigo 201 da CLT.Possui a gradação de multas, variáveis em função da importância, para a consecução dos objetivos estipulados para cada norma em questão.Toda norma regulamentadora possui uma gradação de multas, para cada item das normas. Estas gradações são divididas por número de empregados, risco na segurança e risco em medicina do trabalho.O agente da fiscalização, baseado em critérios técnicos, autua o estabelecimento, faz a notificação, concede prazo para a regularização e/ou defesa.Quando constatar situações graves e/ou iminentes ao risco à saúde e à integridade física do trabalhador propõe à autoridade regional a imediata interdição do estabelecimento

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário.Tem por objetivo Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiro socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado. A sua existência jurídica está assegurada em nível de legislação ordinária, através da Medida Provisória n° 1.575-6, de 27/11/97, do artigo 200 da CLT, o Decreto n° 99.534, de 19/09/90 que promulga a Convenção n° 152 da OIT.

Norma Regulamentadora 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário.Aplica-se aos trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e portuário. A observância desta Norma Regulamentadora não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições legais com relação à matéria e outras oriundas de convenções, acordos e contratos coletivos de trabalho.Esta norma aplica-se aos trabalhadores das embarcações comerciais, de bandeira nacional, bem como às de bandeiras estrangeiras, no limite do disposto na Convenção da OIT n.º 147 – Normas Mínimas para Marinha Mercante, utilizados no transporte de mercadorias ou de passageiros, inclusive naquelas utilizadas na prestação de serviços, seja na navegação marítima de longo curso, na de cabotagem, na navegação interior, de apoio marítimo e portuário, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento.

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Norma Regulamentadora 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura.Estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de 8 de junho de 1973.Revogou as normas regulamentadoras rurais – NRR.

ANOTAÇÕES:

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Norma Regulamentadora 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde.Esta Norma Regulamentadora tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores em estabelecimentos de assistência à saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.Para fins de aplicação desta Norma Regulamentadora, entende-se por estabelecimentos de assistência à saúde, qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, em qualquer nível de complexidade, em regime de internação ou não.Para fins de aplicação desta NR, entende-se como serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.As atividades relacionadas aos serviços de saúde são aquelas que, no entendimento do legislador, apresentam maior risco devido à possibilidade de contato com microorganismos encontrados nos ambientes e equipamentos utilizados no exercício do trabalho, com potencial de provocar doenças nos trabalhadores. Os trabalhadores diretamente envolvidos com estes agentes são: médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, atendentes de ambulatórios e hospitais, dentistas, limpeza e manutenção de equipamentos hospitalar, motoristas de ambulância, entre outros envolvidos em serviços de saúde.

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Norma Regulamentadora 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.Tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços, além de ações com relação a procedimentos para avaliação e prevenção de atividades com deficiência de oxigênio.Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

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Norma Regulamentadora 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval.Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval.Consideram-se atividades da indústria da construção e reparação naval todas aquelas desenvolvidas no âmbito das instalações empregadas para este fim ou nas próprias embarcações e estruturas, tais como navios, barcos, lanchas, plataformas fixas ou flutuantes, dentre outras.Esta NR trata de nove procedimentos de trabalhos executados em estaleiros: trabalho a quente; montagem e desmontagem de andaimes; pintura; jateamento e hidrojateamento; movimentação de cargas; instalações elétricas provisórias; trabalhos em altura; utilização de radionuclídeos e gamagrafia; e máquinas portáteis rotativas.

Norma Regulamentadora (ainda não aprovada) - Trabalho em AlturaTrata-se de proposta de texto para criação de Norma Regulamentadora sobre Trabalho em Altura disponibilizada em Consulta Pública pela Portaria SIT n.º 232, de 09/06/2011 para coleta de sugestões da sociedade, em conformidade com a Portaria MTE n.º 1.127, de 02 de outubro de 2003.

Norma Regulamentadora (ainda não aprovada) - Abate e Processamento de Carnes e Derivados.Disponibiliza para consulta pública o texto técnico básico de criação da Norma Regulamentadora sobre Abate e Processamento de Carnes e Derivados pela PORTARIA N.º 273 DE 16 DE AGOSTO DE 2011

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4 - Seguro Acidente do Trabalho - SATO Seguro Acidente do Trabalho - SAT tem sua base constitucional estampada no inciso XXVIII do art. 7º, Inciso I do art. 195 e inciso I do art. 201, todos da Carta Magna de 1988, garantindo ao empregado um seguro contra acidente do trabalho, às expensas do empregador, mediante pagamento de um adicional sobre a folha de salários, com administração atribuída à Previdência Social.

1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve;

2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado médio;

3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado grave.”

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5 - Aposentadoria EspecialA aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida pela Previdência Social, será devida ao segurado que tenha trabalhado durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do SeguroSocial - INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado.

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6 – Causas do Acidente de TrabalhoDurante anos, os profissionais da área de segurança basearam seus esforços num axioma duplo, afirmando que:

acidentes são causados; acidentes podem ser prevenidos pela diminuição dessas causas;

A partir da década de 60, quando as empresas começaram a introduzir algum tipo de programa de segurança, esses dois conceitos forneceram grande parte da base para os esforços de prevenção de acidentes.Antigamente, os programas de segurança baseavam-se numa definição aberta sobre causas de acidentes incluindo tudo e qualquer coisa relacionada com o funcionário ou seu ambiente que contribuísse para um acidente. Essas causas podiam incluir as ações dos funcionários e colegas ou inércia dos supervisores ou da gerência. Embora tais idéias ainda forneçam um ponto básico de partida para a segurança, a natureza do local de trabalho industrial mudou profundamente, nos últimos anos.Máquinas sofisticadas substituíram a força muscular, computadores eliminaram a papelada, lasers e outros equipamentos automáticos e mudaram a natureza do trabalho. Novos produtos e novas técnicas de processamento introduziram novas preocupações sobre radiação, produtos químicos tóxicos, ruído e outras condições de risco. A ergonomia, estudo de como o local de trabalho pode ser projetado para se ajustar às necessidades físicas e de segurança do empregado, foi reconhecida. Introduziram-se novas técnicas de análise de segurança de sistemas para identificar riscos no local de trabalho, nas etapas de instalação de equipamentos, na construção de edifícios e de sistemas sofisticados com antecedência.Hoje, vemos o ambiente de trabalho em termos cada vez mais amplos. Por ambiente queremos dizer não só o ambiente físico, mas também os mecanismos que utilizamos para monitorar as condições de segurança e saúde. Isso inclue o sistema de gerência que indica quem é responsável e quem tem a obrigação, quais ações e quais procedimentos estão funcionando para descobrir e corrigir riscos, e que treinamento é necessário para ter certeza de que cada funcionário saiba fazer o trabalho que lhe foi atribuído em condições seguras.O ambiente atual também inclue o clima ou cultura da organização; se a gerência e supervisores convenceram ou não os subordinados de que a segurança é uma alta prioridade; se os funcionários acreditam ou não que a gerência está realmente comprometida com segurança; se a gerência e os funcionários percebem corretamente as necessidades recíprocas de segurança e saúde; se os funcionários recebem ou não comunicações regulares sobre segurança; se os supervisores recebem ou não uma avaliação sobre seus respectivos desempenhos em segurança e saúde; ou se existem outros mecanismos para demonstrar o compromisso da companhia com a segurança e saúde ocupacional.

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6.1.1 - Modelo da Falha HumanaO diagrama de causa e efeito sugere que todos os acidentes são causados por:

um sistema de gerência defeituoso; falha humana, ou alguma combinação dessas duas condições básicas;

6.1.2 - Falha dos Sistemas GerenciaisOs elementos incluídos em uma falha dos sistemas dizem respeito a muitas das seguintes perguntas que os profissionais de segurança fazem diariamente:

A gerência tem uma declaração de política sobre saúde e segurança? Quem é responsável e em que grau? Quem tem autoridade para fazer o que? Quem é responsável pela segurança e saúde? Como? Como essas pessoas são medidas em termos de desempenho? Que sistemas são usados nas inspeções para verificar o que saiu errado? Como são selecionados os novos empregados? Como é dada orientação aos novos empregados? Recebem Treinamento suficiente? Quais são os procedimentos operacionais padronizados? Que Padrões são usados? Como são reconhecidos, avaliados, e eliminados ou controlados os riscos de

segurança e saúde? Que registros são utilizados e como são mantidos? Qual é o programa médico?

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6.1.3 - Porque as pessoas erram (falha humana):

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Podemos dividir os comportamentos perigosos em três categorias onde o erro humano se origina de:

6.1.3.1 - Decisão de errar (trabalhar em condições inseguras)Em certas condições, parece lógico ao empregado preferir a ação insegura. As razões dessa decisão poderiam incluir:

Pressão de colegas, exigências de produtividade da gerência, aborrecimento, falta de interesse, ou muitas outras.

Uma atitude mental que dê á pessoa uma razão inconsciente para se acidentar. Isto se chama tendência a acidentes.

Crença que não possa sofrer acidentes.

6.1.3.2 - ArmadilhasArmadilhas, ou erros humanos causados pelo sistema, são também uma razão básica para que as pessoas errem. Neste caso, falamos principalmente sobre fatores humanos. Uma dessas armadilhas é a incompatibilidade. O funcionário pode ser forçado a atos inseguros porque a situação de trabalho é incompatível com seu físico ou com as condições a que está habituado. A segunda armadilha é o layout do local de trabalho, certos layouts levam a erro humano. Por exemplo, nas instalações de uma nova oficina os empregados eram obrigados a estirar demais certos músculos no processo de movimentação de material. Nesse caso, o local de trabalho mal projetado transformava os empregados em uma armadilha.

6.1.3.3 - SobrecargaA sobrecarga pode ser física, fisiológica ou psicológica. Para lidar com a sobre carga como causa de acidentes, temos que examinar a capacidade, carga de trabalho e o estado ou condição motivacional atual do individuo.Capacidade diz respeito ás habilidades físicas, fisiológicas e psicológicas da pessoa, estado atual da mente, e nível atual de conhecimento e habilidades do individuo para o trabalho em questão. A capacidade do individuo pode ser temporariamente, reduzida pelo uso de drogas, álcool, tensão, fadiga, etc.Carga refere-se á tarefa e o que é necessário para realizá-la. Cargas diz respeito também á quantidade de processamento de informações que a pessoa deve fazer, ambiente de trabalho, quantidade de preocupações, tensão e outras pressões, e situação da vida total e privada da pessoa.Estado ou condição refere-se ao nível de motivação, atitude, atenção e situação biorrítmica da pessoa.

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6.2 - O Princípio das Causas Múltiplas

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A maioria dos acidentes tem mais de uma causa. Nossa tendência comum para simplificar, muitas vezes nos leva a identificar erradamente uma só causa. Na verdade existe quase sempre uma série de causas em conseqüência que provoca o acidente. A idéia das causas múltiplas afirma que muitos fatores se combinam ao acaso para provocar acidentes.Examinaremos um acidente comum em termos de causas múltiplas.

Um funcionário cai de uma escada defeituosa Por que a escada defeituosa não foi descoberta durante as inspeções de rotina? Por que o supervisor permitiu que fosse usada? Se o funcionário machucado sabia que escada estava com defeito, por que a usou? O funcionário foi adequadamente treinado? O funcionário foi lembrado sobre as praticas de segurança? A escada estava corretamente marcada com avisos de segurança? O supervisor examinou o trabalho de antemão?

As respostas a essas e outras perguntas poderiam conduzir aos seguintes tipos de correções: Melhor procedimento de inspeção Melhor Treinamento Definição melhor das responsabilidades de trabalho Melhor planejamento prévio do trabalho pelos supervisores

Como em qualquer acidente, se quisermos impedir repetição, precisamos encontrar e remover as causas básicas. Citar exclusivamente o ato inseguro de “galgar uma escada defeituosa” e uma condição insegura que chamamos de “Escada defeituosa” não irá ajudar muito. Quando examinamos exclusivamente ato e condição, estamos lidando com sintomas e não com as causas.Frequentemente, encontram-se causas arraigadas no sistema de gerência. Essas causas podem decorrer de políticas e procedimentos, supervisão e sua efetividade, treinamento, etc. Causas arraigadas são aquelas que, se fossem corrigidas, teriam efeito permanente sobre resultados positivos. Causas arraigadas são pontos fracos que poderiam afetar não só o acidente sob investigação, mas também muitos outros acidentes e problemas operacionais futuros.

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7 - Causas que os funcionários se arriscamComo já foi sugerido, os empregados podem agir em condições inseguras porque não conhecem o meio seguro de faze-lo ou, as vezes , porque preferem deliberadamente o comportamento inseguro. Decidem adotar o comportamento inseguro porque algum outro fator tem prioridade mais alta do que sua preocupação com a própria segurança. Nesses casos, o comportamento inseguro faz sentido para eles, no momento. Seguem-se algumas das razões para essa atitude.

1. Consciência do perigoMuitas vezes os empregados agem de maneira perigosa porque simplesmente não reconhecem o perigo.

2. Falta de informaçãoÀs vezes, os empregados agem perigosamente porque não conhecem a forma de realizar determinado trabalho, ou não sabem como evitar um risco conhecido do trabalho. Não podemos esperar que um novo funcionário, efetue a limpeza corretamente respingos de ácido, se ele não tiver recebido instruções adequadas.

3. Nível de habilidadeAs habilidades e informações não são as mesmas. Muitas habilidades exigem o uso das mãos, dos olhos, e de certos músculos de forma coordenada para se obter o resultado desejado. Poucos têm habilidade e coordenação naturais para dirigir um carro-guincho ou para atingir uma bola de golfe na primeira tacada. Nem a maioria das pessoas conseguem operar um guindaste, uma locomotiva ou outro qualquer equipamento industrial pesado sem uma soma considerável de treinamento e experiência.

4. Restrição de tempoSe o meio seguro for mais demorado do que o inseguro, muitos funcionários irão preferir o caminho mais curto, ganhando tempo. Quanto maior a vantagem de tempo oferecida pelo comportamento inseguro, maior a tentação de correr o risco e adota-lo.

5. O meio mais fácilSempre que o comportamento seguro exigir mais esforço ou aplicação física, podemos prever que alguns empregados prefiram o meio mais fácil. Quanto maior a imposição, maior a tentação.

6. Prevenção de desconfortoQuando o comportamento seguro envolver algum desconforto físico (como o uso de equipamento de proteção individual) alguns darão preferência para a alternativa mais confortável.

7. Motivo de atençãoAlgumas pessoas preferem enfrentar riscos de vida apenas para ganhar a aprovação do grupo ou para atrair a atenção dos colegas.

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8. RessentimentoAlguns funcionários se ressentem e reagem á supervisão. Essas pessoas, as vezes, seguem um comportamento perigoso para expressar sua independência ou para se desforrar, da supervisão por injustiça real ou imaginária.

9. Incapacidade físicaOs funcionários podem ser induzidos aos comportamentos arriscados devido a intoxicação, ressacas, uso de drogas, fadiga, pequenos ferimentos ou outro tipo de incapacidade física.

10. Condições mentaisRaiva, frustração, aborrecimento, preocupação, tensão por problemas familiares, tudo isso pode distrair o funcionário e intervir com sua capacidade de concentração para realizar o trabalho em segurança.

Exemplos de condições arraigadas de comportamento inseguroA seguinte estória ilustra a importância de se descobrir as razões ou causas arraigadas sob atos inseguros, antes de se decidir sobre ação corretiva.

Depois de um registro na área de segurança particularmente medíocre de um grupo de motoristas profissionais, o departamento de segurança procedeu um estudo detalhado sobre o desempenho da frota. Constatou-se que o equipamento mecânico estava em ordem.Os erros dos motoristas eram, obviamente, o problema. Mas que motorista e que erros? Outras análises realizadas mostraram que um grande número de colisões era causado pela distância que o motorista interpunha entre seu carro e o da frente. A experiência indicava que os avisos normais do Departamento de Segurança sobre manter a distância segura tinham pouco efeito, não evitando assim a freqüência dos acidentes.Fez-se, então, um estudo profundo sobre os acidentes recentes e motoristas envolvidos - estudo este destinado a descobrir por que os motoristas não se desempenhavam de acordo com as expectativas - que mostrou resultados surpreendentes.A evidência do estudo indicava que um grupo de motoristas - aquele com os piores registros de acidentes - simplesmente não estavam dirigindo tão bem quanto sabiam. Esses motoristas tinham problemas de disposição de ânimo e apresentavam comportamentos descuidados na direção. O remédio, no caso, foi um programa de contatos mais freqüentes por parte dos supervisores e retorno positivo, quando os resultados melhoraram.O segundo grupo de motoristas não estavam convencidos do que a distância entre seu carro e o carro da frente oferecia perigo. Para estes, foi necessário mais treinamentos em direção defensiva.O terceiro grupo era composto de motoristas com problemas de visão que dificultavam o calculo exato das distâncias. Para estes foram indicados exames oftalmológicos e lentes corretivas.Havia ainda um outro grupo de motoristas muito pressionado em termos de tempo que julgava impossível atender o programa exigido pelos chefes sem dirigir em alta

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velocidade. Os registros deste grupo melhoraram assim que os programas foram reformulados mais realisticamente.Na situação acima, a gerência usou quatro ações corretivas diferentes para melhorar o desempenho da frota na área de segurança, procurando causas arraigadas dos atos inseguros dos motoristas.

8 -Atos Inseguros e Condições InsegurasTodo acidente é CAUSADO, e não simplesmente acontece, é por isso que toda vez que ocorre um acidente, por mais simples que possa parecer, nós o investigamos e analisamos, com a finalidade de encontrarmos causas e, em conseqüência, encontrarmos as providências ou recomendações necessárias, para evitarmos a repetição de acidentes semelhantes.Os acidentes ocorrem por falta cometida pelo empregado contra as regras de segurança ou por condição de insegurança que existem no ambiente de trabalho.Podemos classificar basicamente as causa de um acidente de trabalho em dois fatores: ATO ou CONDIÇÃO INSEGURA.Existe uma terceira classificação de causas de acidentes que são as causas naturais, responsável por 1 a 2% dos acidentes.As causas naturais são os fatores da natureza, tais como vulcão, terremotos, maremotos, tempestades, etc, onde a tecnologia não tem controle ou previsões mais confiáveis.Atos e condições inseguras são fatores que, combinados ou não, desencadeiam os acidentes do trabalho. São portanto, as causas diretas dos acidentes. Assim, pode-se entender que prevenir acidentes do trabalho, em síntese, é corrigir condições inseguras existentes nos locais de trabalho, não permitir que outras sejam criadas e evitar a pratica de atos inseguros por parte das pessoas.Tanto as condições como os atos inseguros tem origem mais remotas, em causas indiretas. Esses fatores indireto, porém, podem ser atenuados ou eliminados, de modo a evitar que os últimos elos da cadeia, atos e condições inseguras, venham a propiciar a ocorrência de acidentes ou pelo menos que essas ocorrências se tornem cada vez mais raras.Levantamentos realizados por diversos órgãos e institutos mostraram que a proporção das causas de acidentes é de aproximadamente:

ATOS INSEGUROS 80%

CONDIÇÕES INSEGURAS

20%

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8.1 - Ato InseguroÉ a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente, a riscos de acidentes. São esses os atos responsáveis por muitos dos acidentes de trabalho e que estão presentes na maioria dos casos em que há alguém ferido.Nota-se que nas investigações de acidentes, que alguns atos inseguros se sobressaem entre os catalogados como os freqüentes, embora essa maior evidência varie de empresa para empresa. Cabe ressaltar que um funcionário sem treinamento ou que não saiba os riscos inerentes a uma determinada atividade, não deve ser classificado como ato inseguro, mas sim como condição insegura.

Abaixo alguns exemplos de atos inseguros mais conhecidos:

Ficar junto ou sob cargas suspensas. Usar máquinas sem habilitação ou permissão. Lubrificar, ajustar e limpar maquina em movimento. Inutilizar dispositivos de segurança. Uso de roupa inadequada. Transportar ou empilhar inseguramente. Tentar ganhar tempo Expor partes do corpo, a partes móveis de maquinas ou equipamentos. Imprimir excesso de velocidade. Improvisar ou fazer uso de ferramenta inadequada a tarefa exigida. Não utilizar EPI. Manipulação inadequada de produtos químicos. Fumar em lugar proibido. Consumir drogas, ou bebidas alcoólicas durante a jornada de trabalho.

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8.2 - Condição InseguraCondições inseguras nos locais de serviço são aquelas que compreendem a segurança do trabalhador. São as falhas, os defeitos, irregularidades técnicas e carência de dispositivos de segurança que pões em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e equipamentos.Convém ter em mente que estas não devem ser confundidas com os riscos inerentes a certas operações industriais. Por exemplo: a corrente elétrica é um risco inerente aos trabalhos que envolvam eletricidade, aparelhos ou instalações elétricas, a eletricidade não pode ser considerada uma condição insegura por ser perigosa.Instalações mal feitas, ou improvisadas, fios expostos, etc., são condições inseguras, a energia elétrica em si não.

Abaixo alguns exemplos de condições inseguras mais comumente conhecidas: Falta de proteção em máquinas e equipamentos Deficiência de maquinário e ferramental Passagens perigosas Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas Falta de equipamento de proteção individual Nível de ruído elevado Proteções inadequadas ou defeituosas Má arrumação/falta de limpeza Defeitos nas edificações Iluminação inadequada Piso danificado Risco de fogo ou explosão

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9 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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MINISTÉRIO DO TRABALHO. Normas de Segurança e Medicina do Trabalho.www.mte.gov.br

Segurança no Trabalho, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente.www.connectcon.hd1.com.br

INSS - Sislexwww.previdenciasocial.gov.br

CORPO DE BOMBEIROS – SP.www.ccb.poliml.sp.gov.br

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ FIOCRUZ - BRwww.fiocruz.br

BOLETIM JURIDICOwww.boletimjuridico.com.br

Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional – ComentadoMoraes, Giovanni Araújo, 2ª. Edição, Editora GVC, 2008

Norma Regulamentadorawww.normaregulamentadora.com.br

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