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Lar Assistencial Rubataiana – Centro de Apoio e orientação Facilitador: Ricardo Plaça [email protected] apostila 02 Também chamado de cordão astral, cordão fluídico, fio de prata, teia de prata, cordão luminoso, cordão vital, cordão energético, cabo astral, laço aeriforme, etc., o cordão de prata é uma extensão do duplo etérico, formando um conduto energético que liga o conjunto composto de corpo físico e duplo etérico ao psicossoma, quando este está projetado, e espelha o grau de desenvolvimento do espírito. Há muitas versões sobre onde o cordão de prata estaria ligado ao corpo físico e ao perispírito. No entanto, como diz Ricardo Di Bernardi, “na realidade, a ligação é com todo o organismo, de todas as células físicas com todas as células do corpo astral (perispírito). Estes mini-cordões se unem em cordões maiores, regionais, que se unem em um cordão ainda maior. Visto de longe, parece sair do peito ou de outra região, mas é ilusão, pois se você unir trilhões de cordões, que formam outros maiores, até formar um único quando o corpo astral estiver desdobrado (projetado), terá a impressão de que sai de um ponto só. “ Sua cor pode variar do prateado brilhante para o cinza chumbo, passando por graus intermediários. Assim como a densidade que varia proporcionalmente ao desenvolvimento do espírito, ou seja, de acordo com o seu grau de amor, sabedoria e elevação. Sendo de natureza energética, não pode ser cortado, embaraçado, torcido, enroscado, confundido, trocado, amarrado, arrebentado, etc., como temem alguns, e só será rompido quando o corpo físico, deixando de funcionar, ou seja, deixando de ter vitalidade, ejetar o psicossoma definitivamente, no processo que chamamos, inadequadamente, de morte. Ou seja, não é o rompimento do cordão astral que causa a morte física, mas a morte física que causa o rompimento do cordão astral. Nos médiuns, o duplo etérico apresenta ainda uma condição especial: soltura ou predisposição à descoincidência espontânea e a relativa liberdade em relação aos outros corpos. É como se o 1 1 Cordão de prata Duplo etérico e mediunidade

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Lar Assistencial Rubataiana – Centro de Apoio e orientaçãoFacilitador: Ricardo Plaça [email protected] apostila 02

Também chamado de cordão astral, cordão fluídico, fio de prata, teia de prata, cordão luminoso, cordão vital, cordão energético, cabo astral, laço aeriforme, etc., o cordão de prata é uma extensão do duplo etérico, formando um conduto energético que liga o conjunto composto de corpo físico e duplo etérico ao psicossoma, quando este está projetado, e espelha o grau de desenvolvimento do espírito.

Há muitas versões sobre onde o cordão de prata estaria ligado ao corpo físico e ao perispírito. No entanto, como diz Ricardo Di Bernardi, “na realidade, a ligação é com todo o organismo, de todas as células físicas com todas as células do corpo astral (perispírito). Estes mini-cordões se unem em cordões maiores, regionais, que se unem em um cordão ainda maior. Visto de longe, parece sair do peito ou de outra região, mas é ilusão, pois se você unir trilhões de cordões, que formam outros maiores, até formar um único quando o corpo astral estiver desdobrado (projetado), terá a impressão de que sai de um ponto só. “

Sua cor pode variar do prateado brilhante para o cinza chumbo, passando por graus intermediários. Assim como a densidade que varia proporcionalmente ao desenvolvimento do espírito, ou seja, de acordo com o seu grau de amor, sabedoria e elevação.

Sendo de natureza energética, não pode ser cortado, embaraçado, torcido, enroscado, confundido, trocado, amarrado, arrebentado, etc., como temem alguns, e só será rompido quando o corpo físico, deixando de funcionar, ou seja, deixando de ter vitalidade, ejetar o psicossoma definitivamente, no processo que chamamos, inadequadamente, de morte. Ou seja, não é o rompimento do cordão astral que causa a morte física, mas a morte física que causa o rompimento do cordão astral.

Nos médiuns, o duplo etérico apresenta ainda uma condição especial: soltura ou predisposição à descoincidência espontânea e a relativa liberdade em relação aos outros corpos. É como se o duplo dos médiuns não estivesse bem aderido ou preso ao seu corpo físico, soltando-se facilmente e, com isso, provocando uma série de sensações, que podem ser agradáveis ou não.

Essa soltura, em geral, é natural e planejada antes do reencarne do médium, para facilitar o seu trabalho de comunicação com o plano espiritual. Ou seja, o duplo dos médiuns é propositadamente deixado meio solto, para facilitar o transe mediúnico, que ocorre justamente quando há uma “folga”

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Cordão de prata

Cordão de prata

Duplo etérico e mediunidade

Duplo etérico e mediunidade

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Lar Assistencial Rubataiana – Centro de Apoio e orientaçãoFacilitador: Ricardo Plaça [email protected] apostila 02 entre o duplo etérico e o corpo físico do médium. É nesta “folga”, nesta “brecha”, que o espírito comunicante intervém, dando a sua comunicação, no fenômeno popular e erroneamente chamado de incorporação, já que, na verdade, o espírito comunicante não entra nem se apossa do corpo do médium, portanto este fica totalmente consciente.

Entre as sensações mais comuns, provocadas pela soltura espontânea do duplo etérico, vamos encontrar:- tontura- enjôo- arrepios e/ou choques ao longo do corpo- sensação de estufamento (ballonement)- sensação de caminhar no ar- alterações visuais (que não têm causa física conhecida, por ser um

fenômeno muito pessoal)

Histórico, definição e características:

A palavra CHAKRA vem do sânscrito e significa roda.

Chacras são centros de força, em forma de vórtices ou redemoinhos, situados no duplo etérico. Foram estudados e descritos inicialmente pelos hindus há muitos séculos e, desde então, vêm sendo adotados e adaptados pelas mais diversas correntes filosófico-religiosas.

Edgard Armond, no livro Passes e Radiações, diz que “no perispírito, o sistema nervoso liga-se através dos plexos e gânglios, a uma série de centros de força, denominados chacras na literatura oriental...

“Os plexos,..., estão situados no corpo físico; são conjuntos e aglomerados de nervos e gânglios do sistema vago-simpático que regula a vida vegetativa do corpo humano.

“Os centros de força, ao contrário, são estações de força espiritual ou fluídica no perispírito (no corpo etéreo); formam um campo eletro-magnético

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CHACRAS ou CENTROS de FORÇA

CHACRAS ou CENTROS de FORÇA

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Lar Assistencial Rubataiana – Centro de Apoio e orientaçãoFacilitador: Ricardo Plaça [email protected] apostila 02 utilizado pelo espírito e funcionam em plena ligação com os plexos do corpo material.

Segundo Hiroshi Motoyama, em seu livro Teoria dos Chakras, “nos estágios preliminares do despertar, os chakras são habitualmente percebidos como círculos de luz, ou auras localizadas, de várias cores.”

E Barbara Ann Brennan, no livro já citado, diz que “quando os chakras funcionam normalmente, cada qual está “aberto” e gira na direção dos ponteiros do relógio, a fim de metabolizar as energias necessárias do campo universal. Um giro no sentido dos ponteiros do relógio tira energia do Campo de Energia Universal (CEU), para o chakra, de maneira muito semelhante à da regra da mão direita no eletromagnetismo... Assim, classificamos o chakra de “aberto” às energias que entram. ... Quando um chakra gira num movimento contrário ao dos ponteiros do relógio, a corrente flui para fora do corpo e, desse modo, interfere no metabolismo. ... Nessas condições, classificamos o chakra de “fechado”.”

A principal função dos chacras é absorver energias do ambiente para o corpo físico e o campo energético do ser encarnado. Eles servem também como ligação entre o psicossoma (perispírito) e o corpo físico.

Edgard Armond, no livro citado acima, diz que os chacras “são acumuladores e distribuidores de força espiritual, situados no corpo etéreo, pelos quais transitam os fluidos energéticos de uns para outros dos envoltórios exteriores do espírito encarnado”.

E Motoyama, no livro já citado, diz que “além de centro de controle em cada dimensão, o chakra funciona como centro de intercâmbio entre as dimensões física e astral, e entre as dimensões astral e causal. Através dos chakras, o prana sutil no corpo astral pode ser transformado, por exemplo, em energia para a dimensão física, fornecendo, assim, ao corpo físico, essencial energia de vida.

“Acredita-se ainda que a energia física pode ser transformada em energia astral por meio da atividade dos chakras, e que a energia física pode ser convertida em energia psicológica (ojas), dentro da dimensão física.

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Funções Físicas e PsicofísicasFunções Físicas e Psicofísicas

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“Portanto, o chakra é considerado como um intermediário de transferência e conversão de energia entre duas dimensões vizinhas do ser, tanto como um centro proporciona a conversão de energia entre um corpo e sua mente correspondente.

“Quando os chakras são despertos e ativados, o homem não apenas se torna ciente das esferas superiores da existência, mas também adquire o poder de entrar nessas esferas, e então, em contrapartida, fortalece e dá vida às dimensões inferiores.”

A tradição hindu descreve sete chacras principais com as seguintes características e funções:

Chacra fundamental ou básico – localizado na base da coluna, entre as pernas, sobre o períneo, está ligado às glândulas supra-renais e se relaciona aos instintos. Controla também as funções vegetativas do corpo humano e é responsável pela captação de kundalini, a energia magnética da Terra. Sua cor principal é o vermelho e os clarividentes o descrevem com 4 pétalas.

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Os sete chacras principais:Os sete chacras principais:

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Lar Assistencial Rubataiana – Centro de Apoio e orientaçãoFacilitador: Ricardo Plaça [email protected] apostila 02 Chacra genésico ou sexual: (Umbilical) – localizado no baixo ventre, está ligado às gônadas (ovários, na mulher; testículos, no homem), sendo responsável pelo aparelho genito-urinário, pelas funções sexuais e reprodutivas, estando também intimamente ligado ao chacra básico, especialmente na gravidez, para formação do novo corpo do reencarnante. Sua cor principal é o laranja e os clarividentes o descrevem com seis pétalas. É considerado o chacra da alegria.

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Chacra gástrico ou umbilical: Plexo Solar – localizado cerca de 1 cm acima do umbigo, está ligado ao pâncreas e é responsável pelas funções do sistema digestório. Sua cor principal é o amarelo e os clarividentes lhe atribuem dez pétalas. É considerado o chacra das emoções e, por isso mesmo, bastante visado por entidades desequilibradas e também nos trabalhos de desobsessão.

Chacra cardíaco – localizado no centro do peito, está ligado à glândula timo, sendo responsável pelo sistema cárdio-respiratório. Tem doze pétalas e sua cor principal é o verde. É o chacra dos sentimentos.

Chacra laríngeo – localizado sobre a garganta, está ligado às glândulas tireóides e para-tireóides, sendo responsável pelo metabolismo, pela boca, os dentes, a garganta e as vias aéreas superiores. Tem o azul celeste como cor principal e apresenta 16 pétalas. Está relacionado à comunicação e à expressão e tem grande atuação na mediunidade de psicofonia e na clariaudiência.

Chacra da testa ou frontal – localizado no centro da testa, um pouco acima das sombrancelhas, está ligado à glândula hipófise ou pituitária, e é responsável pelos olhos e nariz, além de comandar todos os outros chacras. Sua cor principal é o azul índigo e é descrito tendo 96 pétalas. Está relacionado às atividades mentais, como raciocínio, memória, lucidez e intelecto, atuando diretamente na clarividência e na intuição.

Chacra da coroa ou coronário – localizado no alto da cabeça, está ligado à glândula pineal e controla a irrigação energética do cérebro e de todo o sistema nervoso. Sua cor principal é o violeta e apresenta mais de 900 pétalas, sendo, por isso mesmo, chamado de o lótus das mil pétalas pelos hindus. É o chacra de ligação com o mundo superior e com o cosmos, captando as energias sutis necessárias para o bom funcionamento do organismo. Atua diretamente na telepatia e em todas as mediunidades.

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Além dos sete chacras principais, temos vários chacras secundários espalhados pelo corpo, dos quais destacamos os seguintes:

- nuca e ombros- olhos, nariz, ouvidos e têmporas- mãos, pulsos, cotovelos e axilas- pés, tornozelos, joelhos e nádegas- mamilos e órgãos sexuais- estômago, fígado e baço- céu da boca, ponta da língua, etc.

A bem da verdade, cada poro poderia ser considerado um microchacra, de modo que todo o nosso corpo está coberto por minúsculos pontos de captação e distribuição de energias.

Dentre os chacras secundários, um ganhou status de chacra principal quando o Reverendo Charles Leadbeater, ao estudar o sistema hindu, por motivos pessoais, considerou inadequado e perigoso citar ou trabalhar o chacra sexual, substituindo-o pelo do baço, que passou a chamar de esplênico (do inglês SPLEN, que significa baço).

O baço tem um chacra próprio, cuja função é captar fluido vital, mas não é um dos principais, já que não está ligado a nenhuma glândula endócrina, como todos os sete do sistema hindu.

Por conta dessa substituição, vamos encontrar muitas divergências na descrição e nomenclatura dos chacras principais, entre os diversos pesquisadores que os estudaram. No entanto, parece ser mais lógico tomar como referência o sistema hindu, mais antigo e coerente. Além disso, o estudo mais aprofundado nos leva a perceber diversas correlações para os sete chacras principais do sistema hindu, as quais não aparecem para os chacras secundários, inclusive o esplênico.

Até hoje, uma das melhores sínteses e adaptações de sistemas no Ocidente parece ter sido a de Edgard Armond, quando incluiu o estudo dos

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Os chacras menores ou secundários

Os chacras menores ou secundários

Divergências de Sistemas

Divergências de Sistemas

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Lar Assistencial Rubataiana – Centro de Apoio e orientaçãoFacilitador: Ricardo Plaça [email protected] apostila 02 chacras na FEESP, na década de 40, conforme está em seus livros Psiquismo e Cromoterapia e Passes e Radiações. Armond estabeleceu um sistema de oito chacras principais, considerando tanto o sexual (ou genésico), que Leadbeater havia suprimido, quanto o esplênico, que Leadbeater havia promovido à categoria de principal, no lugar do sexual.

Dessa forma, todos os chacras mais conhecidos passaram a ser considerados em seu devido lugar e função.

Auto Obsessão - Obsessão Complexa

Karma é a Lei da Ação pela qual a obra criada por Deus emana de Sua natureza.

No princípio havia apenas o Absoluto, o Imanifestado em toda Sua plenitude potencial. Quando Ele começou a criar, projetou Sua própria natureza divina tudo quanto existe; por essa razão, somos filhos de Deus na mais pura acepção do termo. Portanto, Deus está presente em nós e isso se chama imanência. Pela Sua infinitude porém, Deus transcende à obra criada. “Vós sois deuses” – disse Jesus.

O karma é a grande Lei que preside a Criação. Ela rege a absoluta harmonia do Cosmos, nos seus mais infinitos detalhes. Se houver desarmonia em qualquer recanto do Espaço, essa grande Lei sofre interferência de uma outra – secundária, mas independente: a Lei da Reação, que obriga tudo a voltar a seu lugar, em imenso processo de reajuste harmônico. Conjugadas, essas duas leis cósmicas constituem o “Princípio da Evolução”, que pode ser comparado ao eterno “vir-a-ser”, de Heráclito. Este Princípio regem as manifestações do Imanifestado, sua permanência no continuo Espaço-Tempo e seu glorioso retorno ao Criador. Essa a síntese de todos os fenômenos do Cosmos.

Quando o Homem se desvia da Lei da Harmonia Cósmica, torna-se satânico; por antagonismo à Lei da Harmonia, deflagrada o caos em si próprio e ao seu redor. A Lei da Reação obriga-o, então, a restabelecer incondicionalmente a harmonia, na mesma ordem de grandeza da perturbação. A reordenação fatalmente ser fará, não só no interior do

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KARMA, A GRANDE LEI CÓSMICA

KARMA, A GRANDE LEI CÓSMICA

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Lar Assistencial Rubataiana – Centro de Apoio e orientaçãoFacilitador: Ricardo Plaça [email protected] apostila 02 indivíduo como, na porção de espaço que ele desorganizou, aí incluídos todos os seres que tenham sido arrastados pelo caos.

Todos os seres estão sujeitos a esse grande processo de reajuste cármico. O somatório dos reajustes, pequenos ou avultados, confere ao ser em evolução a experiência e os conhecimentos que o levarão da ignorância à sabedoria, da treva à Luz.

- No resgate das desarmonias Kármicas há quatro etapas bem definidas:

A “dívida” (falta cometida com outros seres ou contra o próprio faltoso), deve ser resgatada até o último “centavo”. Para que seja paga, é preciso que o devedor saiba o valor dela.

O processo evolutivo se desenrola através dos tempos e o ser passa por sucessivas e inúmeras etapas encarnatórias, em que perde a memória do seu passado. Como, então, poderá saber a quantidade e valor de erros praticados, tanto mais que há os cometidos em passado longínquo?

Tal pergunta, conquanto aparentemente lógica, denota desconhecimento do processo aprimorativo regido pelo Princípio da Evolução. Tudo que se conquistou por ato volitivo (isto é, por esforço consciente) não se perde: foi armazenado em nossa Essência, no espírito imortal; em outras palavras, as experiências positivas ou negativas (o mesmo que harmônicas ou desarmônicas) se gravam magneticamente nos bancos de memória do cérebro espiritual do indivíduo. Por essa razão, qualquer ser humano encarnado sabe perfeitamente todos os erros que cometeu em qualquer época de sua vida consciente. Seu cérebro físico não sabe o que ele praticou em existências pretéritas, mas o Espírito conhece tudo: isso explica a diversidade de temperamentos, as tendências más ou boas que todos os homens manifestam desde a infância.

Os homens são diferentes uns dos outros porque herdam de si próprios os temperamentos que lhes conferem características ímpares. Verdadeira nota tônica pessoal e distinta – patrimônio adquirido através das experiências vivenciadas tempos afora – um temperamento imutável

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1 – Conhecimento da desarmonia produzida:

1 – Conhecimento da desarmonia produzida:

O RESGATE KÁRMICO

O RESGATE KÁRMICO

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Lar Assistencial Rubataiana – Centro de Apoio e orientaçãoFacilitador: Ricardo Plaça [email protected] apostila 02 caracteriza cada ser humano. Na manifestação desse temperamento, varia apenas o caráter, enriquecido ou empobrecido por nosso valores e experiências, na abrasão do polimento educativo de cada estágio encarnatório.

Toda criatura humana anseia pela paz, pela harmonia, pela felicidade. O temor da morte, da dor, do sofrimento é constante atávica inerente ao homem em suas etapas inferiores de evolução. Daí a necessidade de evoluir, de ter paz, de alcançar uma felicidade que se busca até as raias da insensatez. A princípio, se pensa que tal ventura pode ser alcançada com a aquisição de bens materiais: é a fase da corrida do dinheiro. Nessa etapa infantil da evolução, o homem é predador; abusa da agressividade, fere todos quantos ousam pôr limites à sua ação possessiva.

Com isso, espalha a seu redor mais desarmonias que benefícios. O saldo negativo acumulado nesses desvarios imediatistas fará com que mais tarde, em outras encarnações, ele compreenda que nada de útil lhe restou de tudo que fez de perturbação, a não ser o anátema dos que sofrem em suas mãos e cuja dor, então, requeima a sua consciência. Em nova vivência encarnatória ele será criatura intimamente amargurada, pois o mal gera o mal.

Em certo momento de sua evolução, o homem sente a necessidade de harmonizar-se intimamente: a carga negativa acumulada na memória espiritual o obriga a sentir a urgência de uma mudança de rumo em sua existência; conscientiza-se, então, de que os valores a serem adquiridos devem ser outros – e não os materiais. Nesta fase, está em condições de enfrentar com estoicismo e sem revolta as adversidades que ele mesmo provocou. Aquiesce, por isso, em resgatar seus erros.

Mas como se sabe que uma criatura está disposta a resgatar seus erros?

Reconhece-se isso pela resignação frente aos sofrimento que, muitas vezes, acontece inesperadamente. Os conformados com situações irreversíveis, como dores físicas ou morais, provam sua disposição em resgatar adversidades semelhantes, provocadas por eles mesmos no destino de outras criaturas, em passado distante.

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2 – Aquiescência em resgatá-la:

2 – Aquiescência em resgatá-la:

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Os que se revoltam contra o sofrimento e deblateram contra a Divindade, clamando pela “injustiça” que sofrem, esses não querem nem podem resgatar nada, pois não se consideram devedores; portanto, ainda não se encontram no ponto do despertar de consciência. Somente a repetição de experiência em faixas de desarmonia haverá de fazer com que suas consciências desabrochem.

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Todas as desarmonias em que as criaturas se debatem constituem sofrimento passivo através do qual elas tomam conhecimento do processo kármico e das dívidas a resgatar durante a existência.

Geralmente se pensa que é pelo sofrimento que o homem resgata os males que praticou em seu passado remoto. Redondo engano! O sofrimento apenas dá a medida dos erros cometidos, jamais serve de moeda para o pagamento de qualquer culpa. Que lógica é essa em que a dor do culpado provoca o pagamento de culpa? Deus, então seria sádico?

Realmente, seria bastante estranho que o sofrimento suportado passivamente – um olho vazado, por exemplo – servisse para repor o olho furado do inimigo de existências anteriores. Não se pode conceber que a justiça divina seja tão primária. Teríamos a consagração da lei do Talião, com o “olho por olho dente por dente” se perpetuando como a moeda de Deus para os reajustes de culpas.

Com efeito, Deus que é justiça absoluta, bondade em superlativo, pureza sem jaça, deve ter outros, meios de aplicar Sua justiça infinita. Na Harmonia Absoluta não pode se incluir a dor, contrária à Sua natureza.

A dor é mero indicador. Ela apenas aponta o “quantum” de desarmonia praticada: por meio dela o ser humano aprende que não deve lesar seu semelhante. O sofrimento, portanto, é educativo; serve como experiência para que os erros não se repitam. Em suma, a dor ensina o amor.

Por ressarcimento se entende o pagamento da dívida. E só existe uma moeda, no Universo, para o pagamento de qualquer dívida: o amor. O amor é moeda mágica que sana erros e eleva as criaturas. Somente pelo amor aos nossos semelhantes – e a tudo quanto existe – a criatura é glorificada. Quando Paulo de Tarso disse: “já não sou eu quem vive; é o Cristo que vive em mim”, estava entrando na plenitude do amor divino.

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3 – Valor da desarmonia

3 – Valor da desarmonia

4 – Ressarcimento

4 – Ressarcimento

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P – O que acontece ao indivíduo que consegue ser liberado de todo o valor da dívida Kármica, ou seja, de qualquer sofrimento?R – Estará apto a fazer o pagamento.

P – Sabendo-se que a criatura se sente aliviada e como que renascida, tanta é a alegria por se ver fora do círculo de sofrimento, repetimos: o que acontece com ela?R – Passa a ter condições de resgatar, com mais facilidade, sua dívida kármica.

P – O que é karma?R – Karma é a Lei pela qual o Criador manifesta sua natureza absoluta em toda a Criação.

P – As leis do Karma – Lei da Ação e Lei da Reação – por acaso são antagônicas? R – São complementares, nunca antagônicas, e quase independentes entre si. A Grande Lei da Ação implica a Lei da Reação, que é a do reajuste kármico, Este propende sempre para o bem e para a harmonia, pois somente existe o bem na obra divina. Deus jamais poderia criar o mal, avesso à sua própria natureza. Embora possa durar milênios seguidos, o mal é sempre relativo. E passageiro. Na verdade, todo o mal constitui uma degenerescência do bem, assim como a desarmonia é perturbação da harmonia. Harmonia e desarmonia também são estados complementares, reversíveis entre si, diz-se que são antagônicos apenas porque representam os pólos de um estado. Quando o mal se integra no bem, passa a existir somente o bem. Quando a desarmonia desaparece na harmonia, somente a harmonia existe.

O bem e o mal caminham juntos, mas quem escolher um desses caminhos dificilmente trilhará o outro, diz antiquíssimo provérbio egípcio. Em nossa vida, harmonia e desarmonia estão caminhando juntas. Como a desarmonia é o ato ou a energia perturbadora da harmonia, a harmonização é a ação pela qual conseguimos integrar a desarmonia na harmonia (aproveitando, para tanto, até mesmo energias desarmônicas). Não sendo independentes nem contrárias, mas sempre complementares, uma não pode substituir completamente a outra, pois se houvesse plenitude de uma delas o Homem seria absoluto em um dos pólos, igualando-se ao Criador.

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PERGUNTAS E RESPOSTAS

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Como corolário, conclui-se que é inteiramente impossível a existência do mal em estado absoluto no Diabo, de vez que, se assim fosse, Satã seria igual a Deus em poder, Absoluto em sentido oposto.

A propósito da dualidade inerente à condição humana, disse o apóstolo Paulo: “O bem que eu quero fazer não faço, mas sim o mal que não quero fazer... Há em mim duas leis, a lei do bem e a lei do mal... Infeliz de mim, quem me libertará deste corpo mortífero? - Romanos 7:15 – 24

Quando se estuda o Homem – único ser vivo com capacidade consciente para escolha de soluções de maneira contínua e seqüencial – nos deparamos com o binômio terrível em que ele se debate pelos séculos afora, sem ter conseguido equacioná-lo: ignorância e sofrimento.

Falando em ignorância não queremos nos referir somente à intelectual. Esse tipo de ignorância é de valor bastante secundário se refletirmos sobre a ignorância espiritual em que temos vivido e teimamos em viver, até hoje.

A crise espiritual por que passa a humanidade gerou, neste fim da atual civilização, todas as crises secundárias em que nos debatemos: crise econômica mundial; insolúveis crises políticas; crise moral com decadência dos costumes – comum a todas as civilizações que nos precederam, quando já em fase de desaparecimento; crises existenciais; e toda a desarmonia e inquietação materialista em que nos atolamos – embora a incrível inchação dos meios de divertimento e gozo, as comunicações fáceis e os confortos de que dispomos.

Responsável por todas essas crises, a grande crise espiritual só pode ser resolvida através do aprimoramento espiritual de cada indivíduo. O somatório das ações dos indivíduos renovados modificaria a sociedade para melhor, como conseqüência automática. É bem possível que, por esse caminho, cheguemos à ideal sociedade sem classes, que vem povoando nossos sonhos desde Platão aos materialistas históricos de nossos dias.

Não existe alo-redenção, afirma Rohden; isto é, não existe uma redenção vinda de fora do homem. Nossas salvação vem de dentro, desabrocha de nosso íntimo. É, portanto, uma auto-redenção. Modificações impostas por agentes exteriores não alteram as criaturas em sua essência; daí o total fracasso das mágicas dos governos, que jamais conseguem resolver os angustiantes problemas que afligem todas as classes sociais. A sociedade deste fim de século, excessivamente imediatista e ávida de

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5 – A Vida do Homem – Campo das Leis kármicas

5 – A Vida do Homem – Campo das Leis kármicas

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Lar Assistencial Rubataiana – Centro de Apoio e orientaçãoFacilitador: Ricardo Plaça [email protected] apostila 02 soluções salvadoras, anda esquecida das lições da História e já não enxerga que a solução de todos os seus problemas está dentro de cada homem.

Com efeito, olhemos à nossa volta e para dentro de nós: vivemos, praticamente todos homens, procurando atalhos, caminhos que inventamos. Desgarramo-nos, nos perdemos em labirintos que nós próprios criamos. Assim tem sido sempre, embora a radiante luminosidade das leis ensinadas pelo Enviado.

Por que isto, afinal?

A explicação já nos foi dada pelo apóstolo Paulo, há 19 séculos: “...o homem psychkós (intelectual) não compreende as coisas do espírito, que lhe parecem estultícia, nem as que compreender, porque as coisas do espírito devem ser interpretadas espiritualmente.” - Coríntios 2:14

A fórmula perfeita para nossa salvação nós a temos desde há dois mil anos. Ela está, simples e ao alcance de todos, nas imutáveis leis cósmicas contida no Evangelho. Embora conhecendo-as, por séculos temos insistido em transgredi-las, de modo que os historiadores do Futuro provavelmente haverão de dizer que este foi o maior, o mais duradouro e o mais catastrófico erro coletivo de nossa Espécie.

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