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www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzCompilao p/ Tcnico JudicirioAssunto AP!"T#LA PA$A T%CC! JU'#C#($#! - MPUAutorC)$#"T#A& LU*1www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzApostila para o Concurso para Tcnico Judicirio doMinistrio Pblico da UnioIlustrao: Deus Apolo dana com as Musas.Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha. (Confcio)Bons estudos!Abril de 2004pizzasemqueijo@bol.com.br2www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzCont+,doCONHECIMENTOS GERAIS COMUM A TODAS AS REAS DE TCNCOLNGUA PORTUGUESA: 1. Compreenso Textual. 2. Ortografia. 3. Semntica. 4. Morfologia. 5.Sintaxe. 6. Pontuao.LEGISLAO APLICADA AO MPU 1. Ministrio Pblico da Unio. 1.1. Perfil constitucional. 1.2. Conceito. 1.3. Princpios institucionais. 1.4. A autonomia funcional e administrativa. 2. Servidores: Regime Jurdico nico (Lei n. 8.112, de 11/12/90) e suas alteraes.RACIOCNIO LGICO-QUANTITATIVO: 1. Estruturas lgicas. 2. Lgica de argumentao. 3. Diagramas lgicos. 4. lgebra linear. 5. Probabilidades. 6. Combinaes. 7. Arranjos e permutaes.NOES DE INFORMTICA (Somente para as reas Administrativa, Controle nterno e Oramento): 1.Conceitos bsicos. Hardware e Software. 2.Ferramentas bsicas: Sistema Operacional Windows, Processador de Textos Word e Planilha eletrnica Excel. 3. Conceitos de nternet: e-mail e navegadores. 4.Conceitos de Tecnologia da nformao: Sistemas de n-formao e Conceitos bsicos de Segurana da nformao. 5Redes de computadores: Conceitos bsicos.CONHECIMENTOS ESPECFICOS - REA ADMNSTRATVANOES DE DIREITO CIVIL:1.Das pessoas (naturais e jurdicas). 2.Dos bens (classificao segundo o Cdigo Civil). 3.Dos Atos Jurdicos. 4.Dos contratos (Disposies Gerais). 3www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzNOES DE DIREITO PENAL:1. Aplicao da lei penal.2. Crime e Contraveno.NOES DE DIREITO CONSTITUCIONAL: A Constituio da Repblica Federativa do Brasil, de 5/10/88: 1. Princpios Fundamentais. 2. Direitos e Garantias Fundamentais: direitos e deveres individuais e coletivos; direitos sociais; nacionalidade. 3. Administrao Pblica: disposies gerais; servidores pblicos civis. 4. Poderes da Unio. 5. Poder Judicirio: disposies gerais; o Supremo Tribunal Federal; o Superior Tribunal de Justia; Tribunais Regionais Federais e Juzes Federais; Tribunais e Juzes dos Estados. NOES DE DIREITO ADMINISTRATIVO: 1. Atos Administrativos: conceito; requisitos; atributos; classificao; invalidao. 2. Contratos Administrativos: idia central sobre contrato; formalizao; execuo. 3.Licitaes: modalidades (Lei n 8.666, de 21/6/93, DOU de 22/6/93). 4. Servidor Pblico. Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis (Lei n 8.112, de 11/12/90, DOU de 12/12/90 e suas alteraes): 4.1.Das Disposies Preliminares (arts. 1 ao 4); 4.2.Do Provimento (arts. 5 ao 22 e 24 ao 32). 4.3.Da Vacncia (arts. 33 ao 35). 4.4.Dos Direitos e Vantagens (arts. 40 ao 115). 4.5.Do Regime Disciplinar (arts. 116 ao 142). 4.6.Da Seguridade Social do Servidor (arts. 183 ao 231). 4.7.Das Disposies Gerais (arts.236 ao 242). NOES DO DIREITO DO TRABALHO:1. Sujeitos da relao de emprego: empregado e empregador. 2. Contrato de trabalho: conceito, elementos, requisitos, caractersticas, alterao, interrupo e suspenso. 3. Resciso do contrato de trabalho: demisso do empregado, dispensa pelo empregador, justa causa, resciso indireta e culpa recproca. 4. Prescrio. 5. Durao do trabalho. Jornada noturna. 6. Direitos constitucionais do empregado.4www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzLEGISLAO APLICADA AO MPU1.MINISTRIO PBLICO DA UNIO1.1.PerfiI ConstitucionaI: CF/88 Captulo V, Das Funes Essenciais da JustiaDo Ministrio PblicoArt. 127. O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lheadefesadaordemjurdica, doregimedemocrticoedosinteressessociaise individuais indisponveis. 1 -So princpios institucionais do Ministrio Pblico a unidade, a indivisibilidade e a independncia funcional." 2Ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criao e extino de seus cargos e servios auxiliares, provendo-os por concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, a poltica remuneratria e os planos de carreira; a lei dispor sobre sua organizao e funcionamento." 3 -OMinistrio Pblico elaborar sua proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias.Art. 128. O Ministrio Pblico abrange: -o Ministrio Pblico da Unio, que compreende:a) o Ministrio Pblico Federal;b) o Ministrio Pblico do Trabalho;c) o Ministrio Pblico Militar;d) o Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios; -os Ministrios Pblicos dos Estados. 1 - OMinistrioPblicodaUniotempor chefeoProcurador-Geral daRepblica, nomeado pelo Presidente da Repblica dentre integrantes da carreira, maiores de trintaecincoanos, apsaaprovaodeseunomepelamaioriaabsolutados membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a reconduo. 2 -AdestituiodoProcurador-Geral daRepblica, por iniciativadoPresidenteda Repblica, deverser precedidadeautorizaodamaioriaabsolutadoSenado Federal. 3 -Os Ministrios Pblicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territrios formaro lista trplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que ser nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma reconduo. 4 -Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territrios podero ser destitudos por deliberao da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva. 5 -Leis complementares daUnioedos Estados, cujainiciativafacultadaaos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecero a organizao, as atribuies e o estatuto de cada Ministrio Pblico, observadas, relativamente a seus membros: -as seguintes garantias:a)vitaliciedade, apsdoisanosdeexerccio, nopodendoperder o cargo seno por sentena judicial transitada em julgado;b)inamovibilidade, salvo por motivo deinteressepblico, mediante decisodorgocolegiadocompetentedoMinistrioPblico, por voto de dois teros de seus membros, assegurada ampla defesa;5www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian Luzc)irredutibilidade de subsdio, fixado na formadoart. 39, 4, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e X, 150, , 153, , 153, 2,;" -as seguintes vedaes:a)receber, a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto, honorrios, percentagens ou custas processuais;b)exercer a advocacia;c)participar de sociedade comercial, na forma da lei;d)exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra funo pblica, salvo uma de magistrio;e)exercer atividade poltico-partidria, salvo excees previstas na lei.Art. 129. So funes institucionais do Ministrio Pblico: -promover, privativamente, a ao penal pblica, na forma da lei; -zelar peloefetivorespeitodosPoderesPblicos edosserviosderelevncia pblica aos direitos assegurados nesta Constituio, promovendo as medidas necessrias a sua garantia; -promover oinquritocivil eaaocivil pblica, paraaproteodopatrimnio pblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; V -promover a ao de inconstitucionalidade ou representao para fins de interveno da Unio e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituio;V -defender judicialmente os direitos e interesses das populaes indgenas;V -expedir notificaes nos procedimentos administrativos de sua competncia, requisitando informaes e documentos para instru-los, na forma da lei complementar respectiva;V -exercer ocontroleexternodaatividadepolicial, naformadalei complementar mencionada no artigo anterior;V -requisitar diligncias investigatrias e a instaurao de inqurito policial, indicados os fundamentos jurdicos de suas manifestaes processuais; X -exercer outras funes que lhe forem conferidas, desde que compatveis com sua finalidade, sendo-lhevedadaarepresentaojudicial eaconsultoriajurdicade entidades pblicas. 1 -A legitimao do Ministrio Pblico para as aes civis previstas neste artigo no impede a de terceiros, nas mesmas hipteses, segundo o disposto nesta Constituio e na lei. 2 -As funes deMinistrio Pblico s podemser exercidas por integrantes da carreira, que devero residir na comarca da respectiva lotao. 3 -Oingressonacarreirafar-se-medianteconcursopblicodeprovasettulos, assegurada participao da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realizao, e observada, nas nomeaes, a ordem de classificao. 4 -Aplica-se ao Ministrio Pblico, no que couber, o disposto no art. 93, e V.Art. 130.Aos membrosdoMinistrioPblicojuntoaos Tribunais deContas aplicam-seas disposies desta seo pertinentes a direitos, vedaes e forma de investidura.1.2.Conceito do MPU e Princpios Institucionais:Lei Complementar 75/93Da Definio, dos Princpios e das Funes InstitucionaisArt. 1OMinistrio PblicodaUnio, organizadopor estalei Complementar, instituio permanente, essencial funojurisdicional doEstado, incumbindo-lheadefesadaordem jurdica, do regime democrtico, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponveis.6www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzArt. 2ncumbemaoMinistrioPblicoasmedidasnecessriasparagarantir orespeitodos Poderes Pblicos e dos servios de relevncia pblica aos direitos assegurados pela Constituio Federal.

Art. 3O Ministrio Pblico da Unio exercer o controle externo da atividade policial tendo em vista:a)orespeito aos fundamentos do Estado Democrtico de Direito, aos objetivos fundamentais da Repblica Federativa do Brasil,aos princpios informadores das relaes internacionais, bemcomo aos direitos assegurados na Constituio Federal e na lei;b)apreservaodaordempblica, daincolumidadedaspessoasedopatrimnio pblico;c)a preveno e a correo de ilegalidade ou de abuso de poder;d)a indisponibilidade da persecuo penal;e)a competncia dos rgos incumbidos da segurana pblica.

Art. 4 So princpios institucionais do Ministrio Pblico da Unio a unidade, a indivisibilidade e a independncia funcional.

Art. 5 So funes institucionais do Ministrio Pblico da Unio: -a defesa da ordem jurdica,do regime democrtico, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponveis, considerados, dentre outros, os seguintes fundamentos e princpios:a)a soberania e a representatividade popular;b)os direitos polticos;c)os objetivos fundamentais da Repblica Federativa do Brasil;d)a indissolubilidade da Unio;e)a independncia e a harmonia dos Poderes da Unio;f)a autonomia dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios;g)asvedaesimpostasUnio, aosEstados, aoDistritoFederal eaos Municpios;h)alegalidade, aimpessoalidade, amoralidadeeapublicidade, relativas administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da Unio; -zelar pela observncia dos princpios constitucionais relativos:a)aosistematributrio, slimitaesdopoder detributar, repartiodo poder impositivo e das receitas tributrias e aos direitos do contribuinte;b)s finanas pblicas;c)atividadeeconmica, polticaurbana, agrcola, fundiriaedereforma agrria e ao sistema financeiro nacional;d)seguridadesocial, educao, culturaeaodesporto, cinciae tecnologia, comunicao social e ao meio ambiente;e) segurana pblica; -a defesa dos seguintes bens e interesses:a)o patrimnio nacional;b)o patrimnio pblico e social;c)o patrimnio cultural brasileiro;d)o meio ambiente;e)os direitos e interesses coletivos, especialmente das comunidades indgenas, da famlia, da criana, do adolescente e do idoso;V -zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Pblicos da Unio, dos servios de relevnciapblicaedosmeiosdecomunicaosocial aosprincpios, garantias, 7www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian Luzcondies, direitos, deveres e vedaes previstos na Constituio Federal e na lei, relativos comunicao social;V -zelar peloefetivorespeitodos Poderes Pblicos daUnioedos servios de relevncia pblica quanto:a)aos direitos assegurados na Constituio Federal relativos s aes e aos servios de sade e educao;b)aos princpios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade;V -exercer outras funes previstas na Constituio Federal e na lei. 1Os rgos doMinistrio Pblico daUnio devemzelar pelaobservncia dos princpiosecompetnciasdanstituio, bemcomopelolivreexercciodesuas funes. 2Somente a lei poder especificar as funes atribudas pela Constituio Federal e por esta Lei Complementar ao Ministrio Pblico da Unio, observados os princpios e normas nelas estabelecidos.1.3.Da Autonomia FuncionaI e AdministrativaDa Autonomia do Ministrio PbIicoArt. 22.AoMinistrioPblicodaUnioasseguradaautonomiafuncional, administrativae financeira, cabendo-lhe: -propor ao Poder Legislativo a criao e extino de seus cargos e servios auxiliares, bem como a fixao dos vencimentos de seus membros e servidores; -prover os cargos de suas carreiras e dos servios auxiliares; -organizar os servios auxiliares;V -praticar atos prprios de gesto.Art. 23. O Ministrio Pblico da Unio elaborar sua proposta oramentria dentro dos limites da lei de diretrizes oramentrias. 1Os recursos correspondentes s suas dotaes oramentrias, compreendidos os crditos suplementares e especiais,ser-lhe-o entregues at o dia vinte de cada ms. 2Afiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial do Ministrio Pblico daUnio serexercida peloCongresso Nacional, mediante controle externo, com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio, segundo o disposto no Ttulo V, Captulo , Seo X, da Constituio Federal, e por sistema prprio de controle interno. 3As contas referentes ao exerccio anterior sero prestadas, anualmente, dentro de sessenta dias da abertura da sesso legislativa do Congresso Nacional.2. DOS SERVIDORES Regime Jurdico nico dos Servidores Civis da Unio -Lei 8112/90Como o Edital no estabelece assunto deve-se estudar toda a lei. A mesma ser bastante vista no tpico deNoes de Direito Administrativo Dos Servidores !blicos.8www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzCONHECIMENTOS ESPECFICOSNOES DE DIREITO CIVIL1.Das Pessoas naturais e JurdicasCdigo CivilArt. 1o Toda pessoa capaz de direitos e deveres na ordem civil.Art. 2 A personalidade civil da pessoa comea do nascimento com vida; mas a lei pe a salvo, desde a concepo, os direitos do nascituro.Art. 3 So absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: - os menores de dezesseis anos; - os que, por enfermidadeoudeficincia mental, notiveremonecessrio discernimento para a prtica desses atos; - os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir sua vontade.Art. 4o So incapazes, relativamente a certos atos, ou maneira de os exercer: - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; -osbrioshabituais, osviciadosemtxicos,e osque,pordeficinciamental, tenham o discernimento reduzido; - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;V - os prdigos.Pargrafo nico. A capacidade dos ndios ser regulada por legislao especial.Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada prtica de todos os atos da vida civil.Pargrafo nico. Cessar, para os menores, a incapacidade: - pela concesso dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento pblico, independentementedehomologaojudicial, oupor sentenadojuiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; - pelo casamento; - pelo exerccio de emprego pblico efetivo;V - pela colao de grau em curso de ensino superior; V- peloestabelecimentocivil oucomercial, oupelaexistnciaderelaode emprego, desde que, em funo deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia prpria.Art. 6o A existncia da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucesso definitiva.Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretao de ausncia: - se for extremamente provvel a morte de quem estava em perigo de vida; - se algum, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, no for encontrado at dois anos aps o trmino da guerra.9www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzPargrafo nico. A declarao da morte presumida, nesses casos, somente poder ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguaes, devendo a sentena fixar a data provvel do falecimento.Art. 8oSedoisoumaisindivduos faleceremnamesmaocasio, nosepodendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-o simultaneamente mortos.Art. 9o Sero registrados em registro pblico: - os nascimentos, casamentos e bitos; - a emancipao por outorga dos pais ou por sentena do juiz; - a interdio por incapacidade absoluta ou relativa;V - a sentena declaratria de ausncia e de morte presumida.Art. 10. Far-se- averbao em registro pblico: - das sentenas que decretarem a nulidade ou anulao do casamento, o divrcio,a separao judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiao; - dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoo.Dos Direitos de PersonaIidade Art. 11. Comexceodoscasosprevistosemlei, osdireitosdapersonalidadeso intransmissveis e irrenunciveis, no podendo o seu exerccio sofrer limitao voluntria.Art.12.Pode-se exigir que cesse a ameaa, ou a leso, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuzo de outras sanes previstas em lei.Pargrafonico. Emsetratandodemorto, terlegitimaopararequerer amedida previstanesteartigoocnjugesobrevivente, ouqualquer parenteemlinhareta, ou colateral at o quarto grau.Art. 13.Salvopor exignciamdica, defesooatodedisposiodoprpriocorpo,quandoimportar diminuiopermanentedaintegridadefsica, oucontrariar osbons costumes.Pargrafo nico. O ato previsto nesteartigoser admitidoparafins detransplante,na forma estabelecida em lei especial.Art.14. vlida, com objetivo cientfico, ou altrustico, a disposio gratuita do prprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Pargrafonico. Oatodedisposiopodeser livrementerevogadoaqualquer tempo.Art. 15.Ningum pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento mdico ou a interveno cirrgica.Art. 16.Toda pessoa temdireito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.10www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzArt. 17.Onomedapessoanopodeserempregadoporoutremempublicaesou representaes que a exponham ao desprezo pblico, ainda quando no haja inteno difamatria.Art. 18. Sem autorizao, no se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.Art.19. O pseudnimo adotado para atividades lcitas goza da proteo que se d ao nome.Art. 20.Salvo se autorizadas, ou se necessrias administrao da justia ou manuteno da ordem pblica, a divulgao de escritos, a transmisso da palavra, ou a publicao, a exposio ou a utilizao da imagem de uma pessoa podero ser proibidas,a seu requerimento e sem prejuzo da indenizao que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.Pargrafo nico. Em se tratando de morto ou de ausente, so partes legtimas para requerer essa proteo o cnjuge, os ascendentes ou os descendentes.Art. 21. Avidaprivadadapessoanatural inviolvel, eojuiz, arequerimentodo interessado, adotar as providncias necessrias para impedir ou fazer cessar ato contrrio a esta norma.Da AusnciaDa Curadoria dos Bens do AusenteArt. 22.Desaparecendo umapessoado seudomicliosem delahavernotcia, seno houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz,a requerimento de qualquer interessado ou do Ministrio Pblico, declarar a ausncia, e nomear-lhe- curador.Art. 23.Tambmsedeclararaausncia, esenomearcurador, quandooausente deixar mandatrio que no queira ou no possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.Art. 24.O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe- os poderes e obrigaes, conforme as circunstncias, observando, noquefor aplicvel, odispostoarespeitodostutorese curadores.Art. 25. O cnjuge do ausente, sempre que no esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declarao da ausncia, ser o seu legtimo curador. 1o Em falta do cnjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, no havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. 2o Entre os descendentes, os mais prximos precedem os mais remotos. 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.11www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzDa Sucesso ProvisriaArt. 26.Decorridoumanodaarrecadaodosbensdoausente, ou, seeledeixou representante ou procurador, emse passando trs anos, podero os interessados requerer que se declare a ausncia e se abra provisoriamente a sucesso.Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados: - o cnjuge no separado judicialmente; - os herdeiros presumidos, legtimos ou testamentrios; - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte;V - os credores de obrigaes vencidas e no pagas.Art. 28. A sentena que determinar a abertura da sucesso provisria s produzir efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado,proceder-se- abertura do testamento, se houver, e ao inventrio e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. 1oFindooprazoaqueserefereoart. 26, enohavendointeressadosna sucesso provisria, cumpre ao Ministrio Pblico requer-la ao juzo competente. 2o No comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventrio at trinta dias depois de passar em julgado a sentena que mandar abrir a sucesso provisria, proceder-se-arrecadaodosbensdoausentepelaformaestabelecidanosarts.1.819 a 1.823.Art. 29.Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenar a converso dos bens mveis, sujeitos a deteriorao ou a extravio, em imveis ou em ttulos garantidos pela Unio.Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, daro garantias da restituio deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhes respectivos. 1oAquele que tiver direito posse provisria, mas no puder prestar a garantia exigida nesteartigo,serexcludo,mantendo-seosbensquelhedeviamcabersoba administrao do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa garantia. 2oOsascendentes, osdescendenteseocnjuge, umavez provadaasua qualidade de herdeiros,podero, independentementedegarantia,entrar naposse dos bens do ausente.Art. 31. Os imveis do ausente s se podero alienar, no sendo por desapropriao, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a runa.Art. 32.Empossados nos bens, os sucessores provisrios ficaro representando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correro as aes pendentes e as que de futuro quele forem movidas.Art. 33.O descendente, ascendente ou cnjuge que for sucessor provisrio do ausente, farseustodososfrutoserendimentosdosbensqueaestecouberem; osoutros sucessores, porm, devero capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o 12www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian Luzdispostonoart. 29, deacordocomorepresentantedoMinistrioPblico, eprestar anualmente contas ao juiz competente.Pargrafo nico. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausncia foi voluntria e injustificada, perder ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.Art. 34.O excludo, segundo o art. 30, da posse provisria poder, justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinho que lhe tocaria.Art. 35.Seduranteaposseprovisriaseprovar apocaexatadofalecimentodo ausente, considerar-se-, nessa data, aberta a sucesso em favor dos herdeiros, que o eram quele tempo.Art. 36.Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existncia, depois de estabelecida a posse provisria, cessaro para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratrias precisas, at a entrega dos bens a seu dono.Da Sucesso DefinitivaArt. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentena que concede a abertura da sucesso provisria, podero os interessados requerer a sucesso definitiva e o levantamento das caues prestadas.Art. 38. Pode-serequererasucessodefinitiva, tambm, provando-sequeoausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as ltimas notcias dele.Art. 39.Regressando o ausente nos dez anos seguintes abertura da sucesso definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes havero s os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preo que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo. Pargrafonico. Se, nosdezanosaqueserefereesteartigo, oausenteno regressar, e nenhum interessado promover a sucesso definitiva, os bens arrecadados passaro ao domnio do Municpio ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscries, incorporando-se ao domnio da Unio, quando situados emterritrio federal.Das Pessoas JurdicasDisposies GeraisArt. 40.Aspessoasjurdicassodedireitopblico, internoouexterno, ededireito privado.Art. 41. So pessoas jurdicas de direito pblico interno: - a Unio; - os Estados, o Distrito Federal e os Territrios;13www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian Luz - os Municpios;V - as autarquias;V - as demais entidades de carter pblico criadas por lei. Pargrafonico. Salvodisposioemcontrrio, aspessoasjurdicasdedireito pblico, aquesetenhadadoestruturadedireitoprivado, regem-se, noquecouber,quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Cdigo.Art. 42. So pessoas jurdicas de direito pblico externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional pblico.Art.43.As pessoas jurdicas de direito pblico interno so civilmente responsveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.Art. 44. So pessoas jurdicas de direito privado: - as associaes; - as sociedades; - as fundaes.V as organizaes religiosas; "#nclu$do pela %ei n& '(.)*+, de **.'*.*((-.V os partidos polticos. "#nclu$do pela %ei n& '(.)*+, de **.'*.*((-. 1oSo livres a criao, a organizao, a estruturao interna e o funcionamento das organizaes religiosas, sendo vedado ao poder pblico negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessrios ao seu funcionamento. "#nclu$do pela %ein& '(.)*+, de **.'*.*((-. 2oAs disposies concernentes s associaes aplicam-se subsidiariamente s sociedades que so objeto do Livro da Parte Especial deste Cdigo."#nclu$do pela %ein& '(.)*+, de **.'*.*((-. 3o Os partidos polticos sero organizados e funcionaro conforme o disposto em lei especfica. "#nclu$do pela %ei n& '(.)*+, de **.'*.*((-.Art. 45.Comeaaexistncialegal daspessoasjurdicasdedireitoprivadocoma inscriodoatoconstitutivonorespectivoregistro, precedida, quandonecessrio, de autorizao ou aprovao do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alteraes por que passar o ato constitutivo.Pargrafo nico. Decai em trs anos o direito de anular a constituio das pessoas jurdicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicao de sua inscrio no registro.Art. 46. O registro declarar: - a denominao, os fins, a sede, o tempo de durao e o fundo social, quando houver; - o nome e a individualizao dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; -omodoporqueseadministrae representa, ativaepassivamente, judicial e extrajudicialmente;V - se o ato constitutivo reformvel no tocante administrao, e de que modo;V - se os membros respondem, ou no, subsidiariamente, pelas obrigaes sociais; V -ascondiesdeextinodapessoajurdicaeodestinodoseupatrimnio,nesse caso.14www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzArt. 47. Obrigam a pessoa jurdica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.Art.48.Se a pessoa jurdica tiver administrao coletiva, as decises se tomaro pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.Pargrafo nico. Decai em trs anos o direito de anular as decises a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulao ou fraude.Art. 49.Seaadministraodapessoajurdicavierafaltar, ojuiz, arequerimentode qualquer interessado, nomear-lhe- administrador provisrio.Art. 50.Emcasodeabusodapersonalidadejurdica, caracterizadopelodesviode finalidade, ou pela confuso patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministrio Pblico quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relaes de obrigaes sejamestendidos aos bens particulares dos administradores ou scios da pessoa jurdica.Art. 51.Nos casos de dissoluo da pessoa jurdica ou cassada a autorizao para seu funcionamento, ela subsistir para os fins de liquidao, at que esta se conclua. 1o Far-se-, no registro onde a pessoa jurdica estiver inscrita, a averbao de sua dissoluo. 2o As disposies para a liquidao das sociedades aplicam-se, no que couber, s demais pessoas jurdicas de direito privado. 3o Encerrada a liquidao, promover-se- o cancelamento da inscrio da pessoa jurdica.Art. 52.Aplica-ses pessoasjurdicas, noquecouber, aproteodosdireitosda personalidade.Das AssociaesArt. 53. Constituem-se as associaes pela unio de pessoas que se organizem para fins no econmicos.Pargrafo nico. No h, entre os associados, direitos e obrigaes recprocos.Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associaes conter: - a denominao, os fins e a sede da associao; - os requisitos para a admisso, demisso e excluso dos associados; - os direitos e deveres dos associados;V - as fontes de recursos para sua manuteno; V - o modo de constituio e funcionamento dos rgos deliberativos e administrativos;V - as condies para a alterao das disposies estatutrias e para a dissoluo.Art. 55.Os associados devemter iguais direitos, mas o estatuto poder instituir categorias com vantagens especiais.15www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzArt. 56.Aqualidadedeassociadointransmissvel, seoestatutonodispuser o contrrio.Pargrafo nico. Se o associado for titular de quota ou frao ideal do patrimnio da associao, a transferncia daquela no importar, de per si, na atribuio da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposio diversa do estatuto.Art. 57.Aexclusodoassociadosadmissvel havendojustacausa, obedecidoo disposto no estatuto;sendo este omisso,poder tambmocorrerse for reconhecida a existncia de motivos graves, em deliberao fundamentada, pela maioria absoluta dos presentes assemblia geral especialmente convocada para esse fim.Pargrafo nico. Da deciso do rgo que, de conformidade com o estatuto, decretar a excluso, caber sempre recurso assemblia geral.Art. 58.Nenhumassociado poderserimpedidodeexercerdireitooufunoquelhe tenha sido legitimamente conferido, a no ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto.Art. 59. Compete privativamente assemblia geral: - eleger os administradores; - destituir os administradores; - aprovar as contas;V - alterar o estatuto.Pargrafo nico. Para as deliberaes a que se referem os incisos e V exigido o voto concorde de dois teros dos presentes assemblia especialmente convocada para esse fim, no podendo ela deliberar, em primeira convocao, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de um tero nas convocaes seguintes.Art. 60. A convocao da assemblia geral far-se- na forma do estatuto, garantido a um quinto dos associados o direito de promov-la.Art.61.Dissolvida a associao, o remanescente do seu patrimnio lquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou fraes ideais referidas no pargrafo nico do art. 56, ser destinado entidade de fins no econmicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberao dos associados, instituio municipal, estadual ou federal, de fins idnticos ou semelhantes. 1oPor clusula do estatuto ou, no seu silncio, por deliberao dos associados,podemestes, antesdadestinaodoremanescentereferidanesteartigo, receberem restituio, atualizado o respectivo valor, as contribuies que tiveremprestado ao patrimnio da associao. 2o No existindo no Municpio, no Estado, no Distrito Federal ou no Territrio, em queaassociaotiver sede, instituionascondiesindicadasnesteartigo, oque remanescer do seu patrimnio se devolver Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da Unio.16www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzDas FundaesArt. 62.Para criar uma fundao, o seu instituidor far, por escritura pblica ou testamento, dotaoespecial debenslivres, especificandoofimaquesedestina, e declarando, se quiser, a maneira de administr-la. Pargrafonico. Afundaosomentepoderconstituir-separafins religiosos, morais, culturais ou de assistncia.Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundao, os bens a ela destinados sero,sedeoutromodonodispuser oinstituidor, incorporadosemoutrafundaoquese proponha a fim igual ou semelhante.Art. 64. Constituda a fundao por negcio jurdico entre vivos, o instituidor obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se no o fizer,sero registrados, em nome dela, por mandado judicial.Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicao do patrimnio, em tendo cincia doencargo, formularologo, deacordocomassuasbases(art. 62), oestatutoda fundao projetada, submetendo-o, em seguida, aprovao da autoridade competente, com recurso ao juiz.Pargrafo nico. Se o estatuto no for elaborado no prazo assinado pelo instituidor,ou, nohavendoprazo, emcentoeoitentadias, aincumbnciacaberaoMinistrio Pblico.Art. 66. Velar pelas fundaes o Ministrio Pblico do Estado onde situadas. 1oSefuncionaremnoDistritoFederal, ouemTerritrio, caberoencargoao Ministrio Pblico Federal. 2o Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caber o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministrio Pblico.Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundao mister que a reforma: - sejadeliberadapor doisterosdoscompetentesparagerir erepresentar a fundao; - no contrarie ou desvirtue o fim desta; - seja aprovada pelo rgo do Ministrio Pblico, e, caso este a denegue, poder o juiz supri-la, a requerimento do interessado.Art. 68.Quando a alterao no houver sido aprovada por votao unnime, os administradores da fundao, ao submeterem o estatuto ao rgo do Ministrio Pblico, requerero que se d cincia minoria vencida para impugn-la, se quiser, em dez dias.Art.69.Tornando-se ilcita, impossvelou intila finalidade a que visa a fundao, ou vencido o prazo de sua existncia, o rgo do Ministrio Pblico, ou qualquer interessado,lhe promover a extino, incorporando-se o seu patrimnio, salvo disposio em contrrio no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundao, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.17www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian Luz2. Das Diferentes CIasses dos BensCdigo CivilDos Bens Imveis Art. 79.So bens imveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Art. 80. Consideram-se imveis para os efeitos legais: - os direitos reais sobre imveis e as aes que os asseguram; - o direito sucesso aberta. Art. 81. No perdem o carter de imveis: - as edificaes que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; - os materiais provisoriamente separados de um prdio, para nele se reempregarem.Dos Bens MveisArt. 82. So mveis os bens suscetveis de movimento prprio, ou de remoo por fora alheia, sem alterao da substncia ou da destinao econmico-social.Art. 83. Consideram-se mveis para os efeitos legais: - as energias que tenham valor econmico; - os direitos reais sobre objetos mveis e as aes correspondentes; - os direitos pessoais de carter patrimonial e respectivas aes.Art. 84. Os materiais destinados a alguma construo, enquanto no forem empregados, conservamsuaqualidadedemveis; readquiremessaqualidadeosprovenientesda demolio de algum prdio.Dos Bens Fungveis e ConsumveisArt. 85. So fungveis os mveis que podem substituir-se por outros da mesma espcie,qualidade e quantidade.Art. 86. So consumveis os bens mveis cujo uso importa destruio imediata da prpria substncia, sendo tambm considerados tais os destinados alienao.Dos Bens DivisveisArt. 87. Bens divisveis so os que se podem fracionar sem alterao na sua substncia,diminuio considervel de valor, ou prejuzo do uso a que se destinam.18www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzArt. 88. Os bens naturalmente divisveis podem tornar-se indivisveis por determinao da lei ou por vontade das partes.Dos Bens SinguIares e CoIetivosArt. 89.So singulares os bens que, embora reunidos, se consideramde per si,independentemente dos demais.Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes mesma pessoa, tenham destinao unitria. Pargrafonico. Osbensqueformamessauniversalidadepodemserobjetode relaes jurdicas prprias.Art. 91.Constitui universalidadededireitoocomplexoderelaesjurdicas, deuma pessoa, dotadas de valor econmico. Dos Bens Reciprocamente ConsideradosArt. 92.Principal obemqueexistesobresi, abstrataouconcretamente; acessrio,aquele cuja existncia supe a doprincipal.Art. 93. So pertenas os bens que, no constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao servio ou ao aformoseamento de outro.Art. 94.Osnegciosjurdicosquedizemrespeitoaobemprincipal noabrangemas pertenas, salvoseocontrrioresultar dalei, damanifestaodevontade, oudas circunstncias do caso.Art. 95. Apesar de ainda no separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negcio jurdico.Art. 96. As benfeitorias podem ser volupturias, teis ou necessrias. 1oSovolupturiasasdemerodeleiteourecreio, quenoaumentamouso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradvel ou sejam de elevado valor. 2o So teis as que aumentam ou facilitam o uso do bem. 3o So necessrias as que tm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.Art. 97. No se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acrscimos sobrevindos ao bem sem a interveno do proprietrio, possuidor ou detentor.Dos Bens PbIicosArt. 98. So pblicos os bens do domnio nacional pertencentes s pessoas jurdicas de direitopblicointerno; todososoutrossoparticulares, sejaqual for apessoaaque pertencerem.19www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzArt. 99. So bens pblicos: - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praas; - osdeusoespecial, taiscomoedifciosouterrenosdestinadosaservioou estabelecimento da administrao federal, estadual, territorialou municipal, inclusive os de suas autarquias; -osdominicais, queconstituemopatrimniodaspessoasjurdicasdedireito pblico, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.Pargrafo nico. No dispondo a lei em contrrio, consideram-se dominicais os bens pertencentesspessoas jurdicas de direito pblico a quesetenha dadoestruturade direito privado.Art. 100. Os bens pblicos de uso comum do povo e os de uso especial so inalienveis,enquanto conservarem a sua qualificao, na forma que a lei determinar.Art. 101. Os bens pblicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigncias da lei.Art. 102. Os bens pblicos no esto sujeitos a usucapio.Art. 103.O uso comum dos bens pblicos pode ser gratuito ou retribudo, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administrao pertencerem.3. Dos Atos JurdicosCdigo CivilDos Atos Jurdicos LcitosArt. 185. Aos atos jurdicos lcitos, que no sejam negcios jurdicos, aplicam-se, no que couber, as disposies do Ttulo anterior.Dos Atos IIcitosArt. 186. Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia, violardireito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilcito.Art. 187.Tambmcometeatoilcitootitulardeumdireitoque, aoexerc-lo, excede manifestamenteoslimitesimpostospeloseufimeconmicoousocial, pelaboa-fou pelos bons costumes.Art. 188. No constituem atos ilcitos: - os praticados emlegtima defesa ou no exerccio regular de umdireito reconhecido; -adeterioraooudestruiodacoisaalheia, oualesoapessoa, afimde remover perigo iminente. Pargrafonico. Nocasodoinciso, oatoserlegtimosomentequandoas circunstncias o tornaremabsolutamente necessrio, no excedendo os limites do indispensvel para a remoo do perigo.20www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian Luz4. Dos ContratosDisposies GeraisArt. 421. A liberdade de contratar ser exercida em razo e nos limites da funo social do contrato.Art. 422. Os contratantes so obrigados a guardar, assim na concluso do contrato, como em sua execuo, os princpios de probidade e boa-f.Art.423.Quando houver no contrato de adeso clusulas ambguas ou contraditrias, dever-se- adotar a interpretao mais favorvel ao aderente. Art. 424. Noscontratosdeadeso, sonulasasclusulasqueestipulemarenncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negcio.Art. 425.lcitospartesestipular contratosatpicos, observadasasnormasgerais fixadas neste Cdigo.Art. 426. No pode ser objeto de contrato a herana de pessoa viva.Da Formao dos ContratosArt. 427.Apropostadecontratoobrigaoproponente, seocontrrionoresultardos termos dela, da natureza do negcio, ou das circunstncias do caso.Art. 428. Deixa de ser obrigatria a proposta: - se, feita sem prazo a pessoa presente, no foi imediatamente aceita. Considera-se tambm presente a pessoa que contrata portelefone ou pormeio de comunicao semelhante; - se, feitasemprazoapessoaausente, tiver decorridotemposuficientepara chegar a resposta ao conhecimento do proponente; - se, feita a pessoa ausente, no tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado; V - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratao do proponente.Art. 429. A oferta ao pblico equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrrio resultar das circunstncias ou dos usos.Pargrafo nico. Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgao, desde que ressalvada esta faculdade na oferta realizada.Art. 430. Se a aceitao, por circunstncia imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunic-lo- imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos.Art. 431. A aceitao fora do prazo, com adies, restries, ou modificaes, importar nova proposta.21www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzArt. 432. Se o negcio for daqueles em que no seja costume a aceitao expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se- concludo o contrato, no chegando a tempo a recusa.Art. 433. Considera-seinexistenteaaceitao, seantesdelaoucomelachegar ao proponente a retratao do aceitante.Art. 434.Oscontratosentreausentestornam-seperfeitosdesdequeaaceitao expedida, exceto: - no caso do artigo antecedente; - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta; - se ela no chegar no prazo convencionado.Art. 435. Reputar-se- celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.Da EstipuIao em Favor de TerceiroArt. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigao.Pargrafo nico. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigao, tambm permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito s condies e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante no o inovar nos termos do art. 438.Art. 437.Seaoterceiro, emfavor dequemsefezocontrato, sedeixar odireitode reclamar-lhe a execuo, no poder o estipulante exonerar o devedor.Art.438.O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuncia e da do outro contratante.Pargrafo nico. A substituio pode ser feita por ato entre vivos ou por disposio de ltima vontade.Da Promessa de Fato de TerceiroArt. 439.Aquelequetiverprometidofatodeterceiroresponderporperdasedanos,quando este o no executar. Pargrafonico. Tal responsabilidadenoexistirseoterceiroforocnjugedo promitente, dependendo da sua anuncia o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenizao, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens.Art.440.Nenhuma obrigao haver para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar prestao.Dos Vcios RedibitriosArt. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vcios ou defeitos ocultos, que a tornem imprpria ao uso a que destinada, ou lhe diminuam o valor.22www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzPargrafo nico. aplicvel a disposio deste artigo s doaes onerosas.Art.442.Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preo.Art. 443. Se o alienante conhecia o vcio ou defeito da coisa, restituir o que recebeu com perdasedanos; seonoconhecia, to-somenterestituirovalor recebido, maisas despesas do contrato.Art. 444. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa perea em poder do alienatrio, se perecer por vcio oculto, j existente ao tempo da tradio.Art. 445.O adquirente decai do direito de obter a redibio ou abatimento no preo no prazo de trinta dias se a coisa for mvel, e de um ano se for imvel, contado da entrega efetiva; se j estava na posse, o prazo conta-se da alienao, reduzido metade. 1o Quando o vcio, por sua natureza, s puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se- do momento em que dele tiver cincia, at o prazo mximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens mveis; e de um ano, para os imveis. 2o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vcios ocultos sero osestabelecidosemlei especial,ou, nafaltadesta, pelosusoslocais, aplicando-seo disposto no pargrafo antecedente se no houver regras disciplinando a matria.Art. 446.Nocorreroosprazosdoartigoantecedentenaconstnciadeclusulade garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadncia.Da EvicoArt. 447.Noscontratosonerosos, oalienanterespondepelaevico. Subsisteesta garantia ainda que a aquisio se tenha realizado em hasta pblica.Art. 448.Podemas partes, por clusula expressa, reforar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evico.Art. 449. No obstante a clusula que exclui a garantia contra a evico, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preo que pagou pela coisa evicta, se no soube do risco da evico, ou, dele informado, no o assumiu.Art. 450. Salvo estipulao em contrrio, tem direito o evicto, alm da restituio integraldo preo ou das quantias que pagou: - indenizao dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; - indenizao pelas despesas dos contratos e pelos prejuzos que diretamente resultarem da evico; - s custas judiciais e aos honorrios do advogado por ele constitudo.Pargrafo nico. O preo, seja a evico total ou parcial, ser o do valor da coisa, na pocaemqueseevenceu, eproporcional aodesfalquesofrido, nocasodeevico parcial.23www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzArt. 451.Subsisteparaoalienanteestaobrigao, aindaqueacoisaalienadaesteja deteriorada, exceto havendo dolo do adquirente.Art. 452.Seoadquirentetiverauferidovantagensdasdeterioraes, enotiversido condenado a indeniz-las, o valor das vantagens ser deduzido da quantia que lhe houver de dar o alienante.Art.453.As benfeitorias necessrias ou teis, no abonadas ao que sofreu a evico, sero pagas pelo alienante.Art. 454.Se as benfeitorias abonadas ao que sofreu a evico tiverem sido feitas pelo alienante, o valor delas ser levado em conta na restituio devida.Art. 455.Separcial, masconsidervel, for aevico, poderoevictooptar entrea rescisodocontratoearestituiodapartedopreocorrespondenteaodesfalque sofrido. Se no for considervel, caber somente direito a indenizao.Art. 456. Para poder exercitar o direito que da evico lhe resulta, o adquirente notificar do litgio o alienante imediato, ou qualquer dos anteriores, quando e como lhe determinarem as leis do processo. Pargrafo nico. No atendendo o alienante denunciao da lide, e sendo manifesta a procedncia da evico, pode o adquirente deixar de oferecer contestao, ou usar de recursos. Art. 457. No pode o adquirente demandar pela evico, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa.Dos Contratos AIeatriosArt. 458. Se o contrato for aleatrio, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco denoviremaexistir umdoscontratantesassuma, terooutrodireitodereceber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte no tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avenado venha a existir.Art. 459. Se for aleatrio, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a sio risco de virem a existir em qualquer quantidade, ter tambm direito o alienante a todo o preo,desdequedesuapartenotiver concorridoculpa, aindaquea coisavenhaa existir em quantidade inferior esperada. Pargrafonico.Mas, sedacoisanada vieraexistir,alienaonohaver, eo alienante restituir o preo recebido.Art. 460. Se for aleatrio o contrato, por se referir a coisas existentes, mas expostas a risco, assumido pelo adquirente, ter igualmente direito o alienante a todo o preo, posto que a coisa j no existisse, em parte, ou de todo, no dia do contrato. Art. 461.A alienao aleatria a que se refere o artigo antecedente poder ser anulada como dolosa pelo prejudicado, se provar que o outro contratante no ignorava a consumao do risco, a que no contrato se considerava exposta a coisa.24www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzDo Contrato PreIiminarArt. 462.O contrato preliminar, exceto quanto forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.Art. 463.Concludo o contrato preliminar, comobservncia do disposto no artigo antecedente, edesdequedelenoconsteclusuladearrependimento, qualquerdas partes ter o direito de exigir a celebrao do definitivo, assinando prazo outra para que o efetive.Pargrafo nico. O contrato preliminar dever ser levado ao registro competente.Art. 464.Esgotado o prazo, poder o juiz, a pedido do interessado, suprir a vontade da parte inadimplente, conferindo carter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a isto se opuser a natureza da obrigao.Art. 465. Se o estipulante no der execuo ao contrato preliminar, poder a outra parte consider-lo desfeito, e pedir perdas e danos.Art. 466. Se a promessa de contrato for unilateral, o credor, sob pena de ficar a mesma sem efeito, dever manifestar-se no prazo nela previsto, ou, inexistindo este, no que lhe for razoavelmente assinado pelo devedor.Do Contrato com Pessoa a DecIararArt. 467.Nomomentodaconclusodocontrato, podeumadaspartesreservar-sea faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigaes dele decorrentes.Art. 468.Essa indicao deve ser comunicada outra parte no prazo de cinco dias da concluso do contrato, se outro no tiver sido estipulado.Pargrafo nico. A aceitao da pessoa nomeada no ser eficaz se no se revestir da mesma forma que as partes usaram para o contrato.Art. 469. A pessoa, nomeada de conformidade com os artigos antecedentes, adquire os direitos e assume as obrigaes decorrentes do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado.Art. 470. O contrato ser eficaz somente entre os contratantes originrios: - se no houver indicao de pessoa, ou se o nomeado se recusar a aceit-la; - seapessoanomeadaerainsolvente, eaoutrapessoaodesconheciano momento da indicao.Art. 471. Se a pessoa a nomear era incapaz ou insolvente no momento da nomeao, o contrato produzir seus efeitos entre os contratantes originrios.25www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzNOES DE DIREITO PENAL1. DA APLICAO DA LEI PENALCdigo PenalAnterioridade da IeiArt. 1 - No h crime sem lei anterior que o defina. No h pena sem prvia cominao legal. Lei penaI no tempoArt. 2 -Ningum pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execuo e os efeitos penais da sentena condenatria.Pargrafo nico - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentena condenatria transitada em julgado.Lei excepcionaI ou temporriaArt. 3 - A lei excepcional ou temporria, embora decorrido o perodo de sua durao ou cessadas as circunstncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigncia. Tempo do crimeArt. 4-Considera-sepraticadoo crimenomomento daaoouomisso,aindaque outro seja o momento do resultado. TerritoriaIidadeArt. 5-Aplica-sealei brasileira, semprejuzodeconvenes, tratadoseregrasde direito internacional, ao crime cometido no territrio nacional. 1- Paraosefeitospenais, consideram-secomoextensodoterritrionacional as embarcaeseaeronaves brasileiras, denaturezapblicaouaserviodogoverno brasileiroondequer queseencontrem, bemcomoasaeronaveseasembarcaes brasileiras, mercantesoudepropriedadeprivada, queseachem, respectivamente, no espao areo correspondente ou em alto-mar. 2 - tambm aplicvel a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcaesestrangeirasdepropriedadeprivada, achando-seaquelasempousono territrio nacional ou em vo no espao areo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. Lugar do crimeArt. 6 - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ao ou omisso, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. ExtraterritoriaIidadeArt. 7 - Ficam sujeitos lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: - os crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da Repblica;b) contraopatrimnioouafpblicadaUnio, doDistritoFederal, deEstado, de Territrio, de Municpio, de empresa pblica, sociedade de economia mista, autarquia ou fundao instituda pelo Poder Pblico;c) contra a administrao pblica, por quem est a seu servio;26www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian Luzd) de genocdio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; - os crimes:a) que, por tratado ou conveno, o Brasil se obrigou a reprimir;b) praticados por brasileiro;c)praticadosem aeronavesouembarcaes brasileiras,mercantes oudepropriedade privada, quando em territrio estrangeiro e a no sejam julgados.1 - Noscasosdoinciso, oagentepunidosegundoalei brasileira, aindaque absolvido ou condenado no estrangeiro. 2- Noscasosdoinciso, aaplicaodalei brasileiradependedoconcursodas seguintes condies: a) entrar o agente no territrio nacional;b) ser o fato punvel tambm no pas em que foi praticado;c) estar o crime includo entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradio;d) no ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou no ter a cumprido a pena;e) no ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, no estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorvel. 3 - A lei brasileira aplica-se tambm ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condies previstas no pargrafo anterior: a) no foi pedida ou foi negada a extradio;b) houve requisio do Ministro da Justia.Pena cumprida no estrangeiroArt. 8 -A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela computada, quando idnticas.Eficcia de sentena estrangeiraArt. 9 - A sentena estrangeira, quando a aplicao da lei brasileira produz na espcie as mesmas conseqncias, pode ser homologada no Brasil para: - obrigar o condenado reparao do dano, a restituies e a outros efeitos civis; - sujeit-lo a medida de segurana. Pargrafo nico - A homologao depende: a) para os efeitos previstos no inciso , de pedido da parte interessada;b) paraosoutrosefeitos, daexistnciadetratadodeextradiocomopasdecuja autoridade judiciria emanou a sentena, ou, na falta de tratado, de requisio do Ministro da Justia.Contagem de prazoArt. 10 - O dia do comeo inclui-se no cmputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendrio comum. Fraes no computveis da penaArt. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as fraes de dia, e, na pena de multa, as fraes de cruzeiro. LegisIao especiaIArt. 12 - As regras gerais deste Cdigo aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta no dispuser de modo diverso. 27www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian Luz2. CRIME E CONTRAVENOCdigo PenalReIao de causaIidadeArt. 13 - O resultado, de que depende a existncia do crime, somente imputvel a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ao ou omisso sem a qual o resultado no teria ocorrido. (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Supervenincia de causa independente 1 - A supervenincia de causa relativamente independente exclui a imputao quando,por sis,produziu o resultado;os fatos anteriores,entretanto,imputam-se aquem os praticou. (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)ReIevncia da omisso 2 - A omisso penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar oresultado. Odever deagir incumbeaquem:(RedaodadapelaLei n 7.209, de 11.7.1984)a) tenha por lei obrigao de cuidado, proteo ou vigilncia;b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrncia do resultado.Art. 14 - Diz-se o crime: (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Crime consumado - consumado, quando nele se renem todos os elementos de sua definio legal; (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Tentativa - tentado, quando, iniciada a execuo, no se consuma por circunstncias alheias vontade do agente. (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Pena de tentativaPargrafo nico - Salvo disposio emcontrrio, pune-se a tentativa coma pena correspondente ao crime consumado, diminuda de um a dois teros.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Desistncia voIuntria e arrependimento eficazArt. 15 -O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execuo ou impede que o resultado se produza, s responde pelos atos j praticados.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Arrependimento posteriorArt.16 -Nos crimes cometidos sem violncia ou grave ameaa pessoa, reparado o dano ou restituda a coisa, at o recebimento da denncia ou da queixa, por ato voluntrio do agente, a pena ser reduzida de um a dois teros. (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Crime impossveIArt. 17 - No se pune a tentativa quando, por ineficcia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, impossvelconsumar-se o crime.(Redao dada pela Lein 7.209, de 11.7.1984)28www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzArt. 18 - Diz-se o crime: (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Crime doIosoI - doIoso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Crime cuIposoII - cuIposo,quando o agente deu causa ao resultado por imprudncia, negligncia ou impercia. (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Pargrafo nico - Salvo os casos expressos em lei, ningum pode ser punido por fato previsto como crime, seno quando o pratica dolosamente.(Redao dada pela Lein 7.209, de 11.7.1984)Agravao peIo resuItadoArt. 19- Pelo resultado que agrava especialmente a pena, s responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Erro sobre eIementos do tipoArt. 20- Oerrosobreelementoconstitutivo dotipolegal decrimeexclui odolo,mas permite a punio por crime culposo, se previsto em lei. (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Descriminantes putativas 1 - isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstncias, supe situaodefatoque, seexistisse, tornariaaaolegtima. Nohisenodepena quando o erro deriva de culpa e o fato punvel como crime culposo.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Erro determinado por terceiro 2 - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Erro sobre a pessoa 3 - O erro quanto pessoa contra a qual o crime praticado no isenta de pena. No se consideram, neste caso, as condies ou qualidades da vtima, seno as da pessoa contraquemoagentequeriapraticar ocrime.(RedaodadapelaLei n 7.209, de 11.7.1984)Erro sobre a iIicitude do fatoArt.21- O desconhecimento da lei inescusvel.O erro sobre ailicitude do fato,se inevitvel, isenta de pena; se evitvel, poderdiminu-la de umsexto aumtero. (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Pargrafonico- Considera-seevitvel oerroseoagenteatuaouseomitesema conscincia da ilicitude do fato, quando lhe era possvel, nas circunstncias, ter ou atingiressa conscincia. (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Coao irresistveI e obedincia hierrquicaArt. 22- Se o fato cometido sob coao irresistvel ou em estrita obedincia a ordem, no manifestamente ilegal, de superior hierrquico, s punvel o autor da coao ou da ordem.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)29www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzExcIuso de iIicitudeArt. 23 - No h crime quando o agente pratica o fato: (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) - em estado de necessidade; (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) - em legtima defesa;(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) - em estrito cumprimento de dever legalou no exerccio regular de direito.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Excesso punvelPargrafonico-Oagente, emqualquerdashiptesesdesteartigo, responderpelo excesso doloso ou culposo.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Estado de necessidadeArt. 24-Considera-seemestadodenecessidadequempraticaofatoparasalvarde perigo atual, que no provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito prprio ou alheio, cujo sacrifcio, nas circunstncias, no era razovel exigir-se.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 1 - No pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. ((Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 2 - Embora seja razovel exigir-se o sacrifcio do direito ameaado, a pena poder ser reduzida de um a dois teros. (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Legtima defesaArt. 25-Entende-seemlegtimadefesaquem, usandomoderadamentedosmeios necessrios, repeleinjustaagresso, atual ouiminente, adireitoseuoudeoutrem.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)LEI DA CONTRAVENES PENAISDecreto-Lei 3688/41Art.1Aplicam-se as contravenes s regras gerais do Cdigo Penal, sempre que a presente lei no disponha de modo diverso.

Art. 2 A lei brasileira s aplicvel contraveno praticada no territrio nacional.

Art. 3 Para a existncia da contraveno, basta a ao ou omisso voluntria. Deve-se, todavia, ter emcontaodoloouaculpa, sealei fazdepender, deumoudeoutra, qualquer efeito jurdico. Art. 4 No punvel a tentativa de contraveno. Art. 5 As penas principais so: priso simples. multa.

Art. 6Apena de priso simples deve ser cumprida, semrigor penitencirio, em estabelecimento especial ou seo especial de priso comum, em regime semi-aberto ou aberto. 30www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian Luz 1 O condenado a pena de priso simples fica sempre separado dos condenados a pena de recluso ou de deteno. 2 O trabalho facultativo, se a pena aplicada, no excede a quinze dias. Art. 7Verifica-se a reincidncia quando o agente pratica uma contraveno depois de passar em julgado a sentena que o tenha condenado, no Brasil ou no estrangeiro, por qualquer crime, ou, no Brasil, por motivo de contraveno.

Art. 8No caso de ignorncia ou de errada compreenso da lei, quando escusaveis, a pena pode deixar de ser aplicada.

Art.9A multa converte-se em priso simples, de acordo com o que dispe o Cdigo Penal sobre a converso de multa em deteno. Pargrafonico. Seamultaanicapenacominada, aconversoempriso simples se faz entre os limites de quinze dias e trs meses.

Art. 10.A durao da pena de priso simples no pode, em caso algum, ser superior a cinco anos, nem a importncia das multas ultrapassar cinquenta contos.

Art. 11.Desde que reunidas as condies legais, o juiz pode suspender por tempo no inferior a um ano nem superior a trs, a execuo da pena de priso simples, bem como conceder livramento condicional.

Art. 12. As penas acessrias so a publicao da sentena e as seguintes interdies de direitos: a incapacidade temporria para profisso ou atividade, cujo exerccio dependa de habilitao especial, licena ou autorizao do poder pblico; l a suspenso dos direitos polticos. Pargrafo nico. ncorrem: a)nainterdiosobn, porummsadoisanos, ocondenadopormotivode contraveno cometida com abuso de profisso ou atividade ou com infrao de dever a ela inerente; b) na interdio sob n , o condenado a pena privativa de liberdade, enquanto dure a execuo do pena ou a aplicao da medida de segurana detentiva.

Art. 13. Aplicam-se, por motivo de contraveno, os medidas de segurana estabelecidas no Cdigo Penal, exceo do exlio local.

Art. 14. Presumem-se perigosos, alem dos indivduos a que se referem os ns. e do art.78 do Cdigo Penal: o condenado por motivo de contraveno cometido, em estado de embriaguez pelo lcool ou substncia de efeitos anlogos, quando habitual a embriaguez; o condenado por vadiagem ou mendicncia; Art. 15. So internados em colnia agrcola ou em instituto de trabalho, de reeducao ou de ensino profissional, pelo prazo mnimo de um ano: o condenado por vadiagem (art. 59); o condenado por mendicncia (art. 60 e seu pargrafo); 31www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzArt. 16.O prazo mnimo de durao da internao em manicmio judicirio ou em casa de custdia e tratamento de seis meses. Pargrafo nico. Ojuiz, entretanto, pode, ao invs de decretar a internao,submeter o indivduo a liberdade vigiada.

Art. 17. A ao penal pblica, devendo a autoridade proceder de ofcio.NOES DE DIREITO CONSTITUCIONALPrincpios FundamentaisConstituio Federal de 1988Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, formada pela unio indissolvel dos Estados e MunicpiosedoDistritoFederal, constitui-seemEstadoDemocrticodeDireitoetem como fundamentos: - a soberania; - a cidadania - a dignidade da pessoa humana;V - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V - o pluralismo poltico.Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio.Art. 2SoPoderesdaUnio, independenteseharmnicosentresi, oLegislativo, o Executivo e o Judicirio.Art. 3 Constituem objetivos fundamentais da Repblica Federativa do Brasil: - construir uma sociedade livre, justa e solidria; - garantir o desenvolvimento nacional; - erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir as desigualdades sociais e regionais;V-promoverobemdetodos, sempreconceitosdeorigem, raa, sexo, cor, idadee quaisquer outras formas de discriminao. Art. 4 A Repblica Federativa do Brasil rege-se nas suas relaes internacionais pelos seguintes princpios: - independncia nacional; - prevalncia dos direitos humanos; - autodeterminao dos povos;V - no-interveno;V - igualdade entre os Estados;V - defesa da paz;32www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzV - soluo pacfica dos conflitos;V - repdio ao terrorismo e ao racismo;X - cooperao entre os povos para o progresso da humanidade;X - concesso de asilo poltico.Pargrafonico. ARepblicaFederativadoBrasil buscaraintegraoeconmica, poltica, social ecultural dospovosdaAmricaLatina, visandoformaodeuma comunidade latino-americana de naes.Direitos e Garantias FundamentaisDos Direitos e Deveres ndividuais e ColetivosArt. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes: - homens e mulheres so iguais emdireitos e obrigaes, nos termos desta Constituio; - ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei; - ningum ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; V - livre a manifestao do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, alm da indenizao por dano material, moral ou imagem;V - inviolvel aliberdadedeconscinciaedecrena, sendoasseguradoolivre exerccio dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteo aos locais de culto e a suas liturgias; V - assegurada, nos termos da lei, a prestao de assistncia religiosa nas entidades civis e militares de internao coletiva;V - ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa ou de convico filosficaoupoltica, salvoseasinvocar paraeximir-sedeobrigaolegal atodos imposta e recusar-se a cumprir prestao alternativa, fixada em lei; X -livrea expressodaatividadeintelectual,artstica,cientficae decomunicao, independentemente de censura ou licena; X- soinviolveisaintimidade, avidaprivada, ahonraeaimagemdaspessoas,asseguradoodireitoaindenizaopelodanomaterial oumoral decorrentedesua violao;X - a casa asilo inviolvel do indivduo, ningumnela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinao judicial; X - inviolvel o sigilo da correspondncia e das comunicaes telegrficas, de dados e das comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordem judicial, nas hipteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigao criminal ou instruo processualpenal; X - livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso, atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer;XV- asseguradoatodosoacessoinformaoeresguardadoosigilodafonte,quando necessrio ao exerccio profissional;XV- livrealocomoonoterritrionacional emtempodepaz, podendoqualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;33www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzXV-todospodemreunir-sepacificamente, semarmas, emlocaisabertosaopblico,independentemente de autorizao, desde que no frustrem outra reunio anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prvio aviso autoridade competente; XV - plena a liberdade de associao para fins lcitos, vedada a de carter paramilitar; XV - a criao de associaes e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorizao, sendo vedada a interferncia estatal em seu funcionamento; XX - as associaes s podero ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por deciso judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trnsito em julgado; XX - ningum poder ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;XX - asentidadesassociativas, quandoexpressamenteautorizadas, tmlegitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;XX - garantido o direito de propriedade; XX - a propriedade atender a sua funo social;XXV- alei estabeleceroprocedimentoparadesapropriaopor necessidadeou utilidade pblica, ou por interesse social, mediante justa e prvia indenizao em dinheiro,ressalvados os casos previstos nesta Constituio; XXV- nocasodeiminenteperigopblico, aautoridadecompetentepoderusar de propriedade particular, assegurada ao proprietrio indenizao ulterior, se houver dano;XXV - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela famlia, noserobjetodepenhoraparapagamentodedbitosdecorrentesdesua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; XXV - aos autores pertence o direito exclusivo de utilizao, publicao ou reproduo de suas obras, transmissvel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; XXV - so assegurados, nos termos da lei:a) a proteo s participaes individuais em obras coletivas e reproduo da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; b) o direito de fiscalizao do aproveitamento econmico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intrpretes e s respectivas representaes sindicais e associativas; XXX - a lei assegurar aos autores de inventos industriais privilgio temporrio para sua utilizao, bemcomoproteoscriaesindustriais, propriedadedasmarcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas; XXX - garantido o direito de herana; XXX - asucessodebensdeestrangeirossituadosnoPasserreguladapelaleibrasileiraembenefcio do cnjugeoudos filhos brasileiros,sempre que no lhes seja mais favorvel a lei pessoal do "de cujus"; XXX - o Estado promover, na forma da lei, a defesa do consumidor; XXX - todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seu interesse particular,ou deinteressecoletivo ougeral,queseroprestadasnoprazodalei,sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado; XXXV - so a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;b) a obteno de certides emreparties pblicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal;XXXV - a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito;34www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzXXXV - a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada; XXXV - no haver juzo ou tribunal de exceo;XXXV - reconhecidaainstituiodojri, comaorganizaoquelheder alei, assegurados:a) a plenitude de defesa;b) o sigilo das votaes;c) a soberania dos veredictos;d) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; XXXX - no h crime sem leianterior que o defina, nem pena sem prvia cominao legal; XL - a lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o ru; XL - a lei punir qualquer discriminao atentatria dos direitos e liberdades fundamentais; XL - a prtica do racismo constitui crime inafianvel e imprescritvel, sujeito pena de recluso, nos termos da lei; XL - a lei considerar crimes inafianveis e insuscetveis de graa ou anistia a prtica da tortura , o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que,podendo evit-los, se omitirem; XLV - constituicrime inafianvele imprescritvela ao de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrtico; XLV - nenhuma pena passar da pessoa do condenado, podendo a obrigao de reparar odanoeadecretaodoperdimentodebensser, nostermosdalei,estendidasaos sucessores e contra eles executadas, at o limite do valor do patrimnio transferido; XLV - a lei regular a individualizao da pena e adotar, entre outras, as seguintes: a) privao ou restrio da liberdade;b) perda de bens;c) multa;d) prestao social alternativa;e) suspenso ou interdio de direitos;XLV - no haver penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XX;b) de carter perptuo;c) de trabalhos forados;d) de banimento;e) cruis;XLV - a pena ser cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; XLX - assegurado aos presos o respeito integridade fsica e moral; L - s presidirias sero asseguradas condies para que possam permanecer com seus filhos durante o perodo de amamentao; L - nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticadoantesdanaturalizao, oudecomprovadoenvolvimentoemtrficoilcitode entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;L - no ser concedida extradio de estrangeiro por crime poltico ou de opinio; L - ningum ser processado nem sentenciado seno pela autoridade competente; LV - ningum ser privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 35www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzLV - so inadmissveis, no processo, as provas obtidas por meios ilcitos; LV - ningumserconsideradoculpadoatotrnsitoem julgadodesentenapenalcondenatria; LV -ocivilmenteidentificadonosersubmetidoaidentificaocriminal, salvonas hipteses previstas em lei; LX - ser admitida ao privada nos crimes de ao pblica, se esta no for intentada no prazo legal; LX - a leis poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; LX - ningum ser preso seno em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada deautoridadejudiciriacompetente, salvonoscasosdetransgressomilitaroucrime propriamente militar, definidos em lei; LX - aprisodequalquer pessoaeolocal ondeseencontreserocomunicados imediatamente ao juiz competente e famlia do preso ou pessoa por ele indicada; LX - o preso ser informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,sendo-lhe assegurada a assistncia da famlia e de advogado; LXV - opresotemdireito identificao dos responsveis porsua prisoou por seu interrogatrio policial;LXV - a priso ilegal ser imediatamente relaxada pela autoridade judiciria;LXV - ningum ser levado priso ou nela mantido, quando a leiadmitir a liberdade provisria, com ou sem fiana; LXV - no haver priso civilpor dvida, salvo a do responsvelpelo inadimplemento voluntrio e inescusvel de obrigao alimentcia e a do depositrio infiel; LXV - conceder-se- "habeas-corpus" sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder; LXX - conceder-se- mandado de segurana para proteger direito lquido e certo, no amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico; LXX - o mandado de segurana coletivo pode ser impetrado por: a) partido poltico com representao no Congresso Nacional;b) organizao sindical, entidade de classe ou associao legalmente constituda e em funcionamento h pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;LXX - conceder-se- mandado de injuno sempre que a falta de norma regulamentadora torne invivel o exerccio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes nacionalidade, soberania e cidadania;LXX - conceder-se- "habeas-data":a) paraassegurar oconhecimentodeinformaesrelativaspessoadoimpetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de carter pblico;b) para a retificao de dados, quando no se prefira faz-lo por processo sigiloso, judicialou administrativo;LXX - qualquer cidado parte legtima para propor ao popular que vise a anular ato lesivoaopatrimniopblicooudeentidadedequeoEstadoparticipe, moralidade administrativa, aomeioambienteeaopatrimniohistricoecultural, ficandooautor,salvo comprovada m-f, isento de custas judiciais e do nus da sucumbncia; 36www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzLXXV - o Estado prestar assistncia jurdica integrale gratuita aos que comprovarem insuficincia de recursos; LXXV - o Estado indenizar o condenado por erro judicirio, assim como o que ficar preso alm do tempo fixado na sentena; LXXV - so gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: a) o registro civil de nascimento;b) a certido de bito;LXXV - so gratuitas as aes de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei,os atos necessrios ao exerccio da cidadania. 1 - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais tmaplicao imediata. 2 - Os direitos e garantias expressos nesta Constituio no excluemoutros decorrentes do regime e dos princpios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a Repblica Federativa do Brasil seja parte.Dos Direitos Sociais"Art. 6o Sodireitossociaisaeducao, asade, otrabalho, amoradia, olazer, a segurana, a previdncia social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia aos desamparados, na forma desta Constituio."Art. 7 Sodireitosdostrabalhadoresurbanoserurais, almdeoutrosquevisem melhoria de sua condio social: -relaodeempregoprotegidacontradespedidaarbitrriaousemjustacausa, nos termos de lei complementar, que prever indenizao compensatria, dentre outros direitos; - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio; - fundo de garantia do tempo de servio; V-salriomnimo, fixadoemlei, nacionalmenteunificado, capazdeatenderasuas necessidadesvitaisbsicasesdesua famliacom moradia, alimentao, educao,sade, lazer, vesturio, higiene, transporte e previdncia social, com reajustes peridicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculao para qualquer fim; V - piso salarial proporcional extenso e complexidade do trabalho; V - irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo; V - garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao varivel; V - dcimo terceiro salrio combase na remunerao integral ou no valor da aposentadoria; X remunerao do trabalho noturno superior do diurno; X - proteo do salrio na forma da lei, constituindo crime sua reteno dolosa; X participao nos lucros, ou resultados, desvinculada da remunerao, e, excepcionalmente, participao na gesto da empresa, conforme definido em lei; "XII- salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;"X - durao do trabalho normalno superior a oito horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho; 37www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian LuzXV- jornada de seis horas para o trabalho realizado emturnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva; XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XV - remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinqenta por cento do normal; XV - gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal; XV - licena gestante, sem prejuzo do emprego e do salrio, com a durao de cento e vinte dias; XX - licena-paternidade, nos termos fixados em lei; XX - proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, nos termos da lei; XX - aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei; XX - reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana; XX - adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXV - aposentadoria;XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at seis anos de idade em creches e pr-escolas; XXV - reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho; XXV - proteo em face da automao, na forma da lei; XXV - segurocontraacidentesdetrabalho, acargodoempregador, semexcluir a indenizao a que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; "XXIX - ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de trabalho, comprazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos aps a extino do contrato de trabalho;" XXX- proibiodediferenadesalrios, deexercciodefunesedecritriode admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XXX - proibio de qualquer discriminao no tocante a salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de deficincia; XXX -proibiodedistinoentretrabalhomanual, tcnicoeintelectual ouentreos profissionais respectivos; "XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partirde quatorze anos;"XXXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vnculo empregatcio permanente e o trabalhador avulso.Pargrafo nico. So assegurados categoria dos trabalhadores domsticos os direitos previstosnosincisosV, V, V, XV, XV, XV, XX, XX eXXV, bemcomoasua integrao previdncia social. Art. 8 livre a associao profissional ou sindical, observado o seguinte: - a lei no poder exigir autorizao do Estado para a fundao de sindicato, ressalvado o registro no rgo competente, vedadas ao Poder Pblico a interferncia e a interveno na organizao sindical; - vedada a criao de mais de uma organizao sindical, emqualquer grau, representativadecategoriaprofissional oueconmica, namesmabaseterritorial, que 38www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian Luzser definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, no podendo ser inferior rea de um Municpio; - aosindicatocabeadefesadosdireitoseinteressescoletivosouindividuaisda categoria, inclusive em questes judiciais ou administrativas; V- a assemblia geral fixar a contribuio que, emse tratando de categoria profissional, ser descontada emfolha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva, independentemente da contribuio prevista em lei; V - ningum ser obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;V - obrigatria a participao dos sindicatos nas negociaes coletivas de trabalho;V - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizaes sindicais;V - vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direo ou representao sindical e, se eleito, ainda que suplente, at um ano aps o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. Pargrafonico. Asdisposiesdesteartigoaplicam-seorganizaodesindicatos rurais e de colnias de pescadores, atendidas as condies que a lei estabelecer.Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 1 - A lei definir os servios ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiveis da comunidade. 2 - Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei.Art. 10. assegurada a participao dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos rgos pblicos em que seus interesses profissionais ou previdencirios sejam objeto de discusso e deliberao.Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, assegurada a eleio de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.NacionaIidadeArt. 12. So brasileiros: - natos:a) os nascidos na Repblica Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes no estejam a servio de seu pas;b) os nascidos no estrangeiro, de paibrasileiro ou me brasileira, desde que qualquer deles esteja a servio da Repblica Federativa do Brasil;"c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou me brasileira, desde que venham a residir na Repblica Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira;" - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originrios de pasesdelnguaportuguesaapenasresidnciapor umanoininterruptoeidoneidade moral;"b)osestrangeirosdequalquernacionalidade, residentesnaRepblicaFederativado Brasil h mais de quinze anos ininterruptos e semcondenao penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira."39www.ResumosConcursos.hpg.com.brApostila:Tcnico Judicirio - MPU por Christian Luz" 1 Aos portugueses com residncia permanente no Pas, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, sero atribudos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituio." 2 - A lei no poder estabelecer distino entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituio. 3 - So privativos de brasileiro nato os cargos: - de Presidente e Vice-Presidente da Repblica; - de Presidente da Cmara dos Deputados; - de Presidente do Senado Federal;V - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;V - da carreira diplomtica;V - de oficial das Foras Armadas." VII - de Ministro de Estado da Defesa" 4 - Ser declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: - tiver cancelada sua naturalizao, por sentena judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;" - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originria pela lei estrangeira; b) deimposiodenaturalizao, pelanormaestrangeira, aobrasileiroresidenteem estado estrangeiro, como condio para permanncia emseu territrio ou para o exerccio de direitos civis;" Art. 13. A lngua portuguesa o idioma oficial da Repblica Federativa do Brasil. 1 - So smbolos da Repblica Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. 2 - Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero ter smbolos prprios.Administrao PbIicaDisposies GeraisArt. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, doDistritoFederal edosMunicpiosobedeceraosprincpiosdelegalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte:""I- os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;""II- ainvestiduraemcargoouempregopblicodependedeaprovaoprviaem concursopblicodeprovasoudeprovasettulos, deacordocomanaturezaea complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao;" - o prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma vez,por igual perodo;V - durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, aquele aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;"V- asfunesdeconfiana, exercidasexclusivamentepor servidoresocupantesde cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de ca