apostila mp 664

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MEDIDA PROVISÓRIA 664/2014 E LEI 13.063/2014: ALTERAÇÕES RELACIONADAS AO RGPS Legale Cursos Jurídicos Professores: Rodrigo Sodero e Carlos Gouveia E-mails: [email protected]; [email protected]

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Alterações previdenciárias da MP 664 de 30 de Dezembro de 2014.

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MEDIDA PROVISÓRIA 664/2014E LEI 13.063/2014:

ALTERAÇÕES RELACIONADAS AO RGPS

Legale Cursos Jurídicos

� Professores: Rodrigo Sodero e Carlos Gouveia

� E-mails: [email protected]; [email protected]

Medida Provisória 664/2014

� Segundo o art. 1º, da MP 664, de30/12/2014, a Lei 8.213/91, passa a vigorarcom algumas alterações que serãoexpostas a seguir.

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 01

� Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime

Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de

carência, ressalvado o disposto no art. 26: (...)

� IV - pensão por morte: vinte e quatro contribuições mensais,salvo nos casos em que o segurado esteja em gozo deauxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez.

** Comentário: Inciso incluído pela MP. Anteriormente nãoera exigida carência para concessão da pensão por morte.Atenção para as exceções, ou seja, não será exigida carênciase o segurado estiver em gozo de auxílio-doença ou deaposentadoria por invalidez na data do óbito. Esta alteraçãoentra em vigor a partir do mês de março de 2015 (art. 5º,inciso III, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 02

� Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintesprestações:

� I - salário-família e auxílio-acidente;

** Comentário: Não mais prevê a pensão por morte enem mesmo o auxílio-reclusão no inciso I.

O auxílio-reclusão entraria na mesma regra de carênciada pensão por morte, nos moldes do art. 80, da Lei8.213/91, ou seja, carência mínima de 24 meses. Estaalteração entra em vigor a partir do mês de março de2015 (art. 5º, inciso III, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 03

� Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: (...)

� II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente dequalquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bemcomo nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral dePrevidência Social, for acometido de alguma das doenças e afecçõesespecificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e daPrevidência Social, de acordo com os critérios de estigma, deformação,mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade egravidade que mereçam tratamento particularizado;

** Comentário: A lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e daPrevidência Social, a qual elencava as doenças e afecções que isentam osegurado da carência era, segundo a redação anterior, reeditada a cada 03anos. Esta previsão (periodicidade) foi excluída do artigo 26, inciso II, daLei 8.213/91. Esta alteração entra em vigor a partir do mês de março de2015 (art. 5º, inciso III, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 04

� Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintesprestações: (...)

� VII - pensão por morte nos casos de acidente dotrabalho e doença profissional ou do trabalho.

** Comentário: O inciso VII foi incluído pela MP. Nãoserá exigida a carência para a concessão da pensãopor morte, caso o óbito decorra de acidente dotrabalho e doença profissional ou do trabalho. Estaalteração entra em vigor a partir do mês de marçode 2015 (art. 5º, inciso III, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 05

� Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (...)

� § 10. O auxílio-doença não poderá exceder a médiaaritmética simples dos últimos doze salários-de-contribuição,inclusive no caso de remuneração variável, ou, se nãoalcançado o número de doze, a média aritmética simples dossalários-de-contribuição existentes.

** Comentário: O § 10 foi acrescido pela MP. O auxílio-doençacontinua sendo calculado nos moldes do art. 29, inciso II, daLei 8.213/91, entretanto, agora possuirá um valor máximo(teto), na forma especificada no novo parágrafo. Estaalteração entra em vigor a partir do mês de março de 2015(art. 5º, inciso III, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 06

� Art. 43. A aposentadoria por invalidez será devida a partir do dia imediato ao dacessação do auxílio-doença, ressalvado o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º deste

artigo.

� § 1º Concluindo a perícia médica inicial pela existência de incapacidade total edefinitiva para o trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida:

� a) ao segurado empregado, a partir do trigésimo primeiro dia doafastamento da atividade ou a partir da data de entrada do requerimento,se entre o afastamento e a data de entrada do requerimento decorreremmais de quarenta e cinco dias;

** Comentário: Na forma da redação anterior da alínea a, a aposentadoriapor invalidez era devida a contar do décimo sexto dia do afastamento daatividade ou a partir da data de entrada do requerimento, se entre oafastamento e a data de entrada do requerimento decorrerem mais de trintadias. Esta alteração entra em vigor a partir do mês de março de 2015 (art.5º, inciso III, da MP 664/2014)

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 07

� Art. 43. A aposentadoria por invalidez será devida a partir dodia imediato ao da cessação do auxílio-doença, ressalvadoo disposto nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo. (...)

� § 2º Durante os primeiros trinta dias de afastamento daatividade por motivo de invalidez, caberá à empresapagar ao segurado empregado o seu salário integral.

** Comentário: Na forma da redação anterior do § 2º,durante os quinze primeiros dias de afastamento daatividade por motivo de invalidez caberia à empresapagar ao segurado empregado o seu salário. Estaalteração entra em vigor a partir do mês de março de2015 (art. 5º, inciso III, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 08

� Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitadopara seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quandofor o caso, o período de carência exigido nesta Lei:

� I - ao segurado empregado, a partir do trigésimo primeiro dia doafastamento da atividade ou a partir da data de entrada do requerimento,se entre o afastamento e a data de entrada do requerimento decorreremmais de quarenta e cinco dias; e

� II - aos demais segurados, a partir do início da incapacidade ou da data deentrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trintadias.

** Comentário: A redação anterior do caput previa que o auxílio-doençaseria devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia deafastamento, e, no caso dos demais segurados a contar da data do inícioda incapacidade enquanto esta persistisse (após quinze dias deincapacidade). A MP incluiu os incisos I e II para tratar do tema. Estaalteração entra em vigor a partir do mês de março de 2015.

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 09

� Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para seutrabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o caso, o períodode carência exigido nesta Lei: (...)

� § 3º Durante os primeiros trinta dias consecutivos ao do afastamento daatividade por motivo de doença ou de acidente de trabalho ou de qualquernatureza, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o seu saláriointegral.

� § 4º A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá aseu cargo o exame médico e o abono das faltas correspondentes ao períodoreferido no § 3º e somente deverá encaminhar o segurado à perícia médica daPrevidência Social quando a incapacidade ultrapassar trinta dias.

** Comentário: O § 3º, em sua redação anterior, previa que durante os primeirosQUINZE dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo dedoença ou de acidente de trabalho ou de qualquer natureza, caberia à empresapagar ao segurado empregado o seu salário. O § 4º previa o encaminhamentodo segurado empregado ao INSS quando a incapacidade ultrapassasseQUINZE dias. Esta alteração entra em vigor a partir do mês de março de 2015.

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 10

� Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficarincapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde quecumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei:(...)

� § 5º O INSS a seu critério e sob sua supervisão, poderá, na formado regulamento, realizar perícias médicas:

� I - por convênio ou acordo de cooperação técnica com empresas; e� II - por termo de cooperação técnica firmado com órgãos e

entidades públicos, especialmente onde não houver serviço deperícia médica do INSS.

** Comentário: O § 5º foi incluído pela MP. Esta alteração entrou emvigor em 30/12/2014 (art. 5º, inciso I, alínea a, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 11

� Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar

incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde

que cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido

nesta Lei: (...)

� § 6º Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiarao Regime Geral de Previdência Social já portador da doençaou da lesão invocada como causa para o benefício, salvoquando a incapacidade sobrevier por motivo de progressãoou agravamento dessa doença ou lesão.

** Comentário: O § 6º foi incluído pela MP, especialmentediante da revogação do art. 59, da Lei 8.213/91 pelo art. 6º damedida provisória. Esta alteração entrou em vigor em30/12/2014 (art. 5º, inciso I, alínea a, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 12

� Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dosdependentes do segurado que falecer, aposentado ou não,a contar da data: (...)

� § 1º Não terá direito à pensão por morte o condenadopela prática de crime doloso de que tenha resultado amorte do segurado.

** Comentário: O § 1º foi incluído pela MP. Entendemospela correção do dispositivo que trata da perda dodireito à pensão por morte por indignidade. Estaalteração entrou em vigor em 30/12/2014 (art. 5º, inciso I,alínea a, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 13� Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado

que falecer, aposentado ou não, a contar da data: (...)

� § 2º O cônjuge, companheiro ou companheira não terá direito ao benefício dapensão por morte se o casamento ou o início da união estável tiver ocorrido hámenos de dois anos da data do óbito do instituidor do benefício, salvo noscasos em que:

� I - o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casamento ouao início da união estável; ou

� II - o cônjuge, o companheiro ou a companheira for considerado incapaz einsuscetível de reabilitação para o exercício de atividade remunerada que lhegaranta subsistência, mediante exame médico-pericial a cargo do INSS, pordoença ou acidente ocorrido após o casamento ou início da união estável eanterior ao óbito.

** Comentário: O § 2º foi acrescido pela MP. A norma trata do tempo mínimo, dedois anos, de convivência para cônjuges ou companheiros para que façam jusà pensão por morte e traz exceções à essa necessidade nos incisos I e II.Atenção para a data DII prevista na exceção do inciso II. Esta alteração entrouem vigor a partir de 14/01/2015 (art. 5º, inciso II, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 14

� Art. 75. O valor mensal da pensão por morte corresponde acinquenta por cento do valor da aposentadoria que osegurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesseaposentado por invalidez na data de seu falecimento,acrescido de tantas cotas individuais de dez por cento dovalor da mesma aposentadoria, quantos forem osdependentes do segurado, até o máximo de cinco, observadoo disposto no art. 33.

** Comentário: O caput do art. 75, da Lei 8.213/91 previa que o valorda pensão por morte seria de CEM POR CENTO do valor daaposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teriadireito se estivesse aposentado por invalidez na data de seufalecimento, observado o disposto no art. 33. Esta alteração entraem vigor a partir do mês de março de 2015 (art. 5º, inciso III, da MP664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 15

� Art. 75. O valor mensal da pensão por morte corresponde a cinquentapor cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquelaa que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seufalecimento, acrescido de tantas cotas individuais de dez por cento dovalor da mesma aposentadoria, quantos forem os dependentes dosegurado, até o máximo de cinco, observado o disposto no art. 33. (...)

� § 1º A cota individual cessa com a perda da qualidade dedependente, na forma estabelecida em regulamento, observado odisposto no art. 77.

** Comentário: O § 1º foi acrescido pela MP. Anteriormente a cotado dependente que perdia esta condição era dividida entre osdemais dependentes que mantinham esta qualidade. O art. 77. serácomentado adiante. Esta alteração entra em vigor a partir do mêsde março de 2015 (art. 5º, inciso III, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 16� Art. 75. (...)

� § 2º O valor mensal da pensão por morte será acrescido de parcela equivalentea uma única cota individual de que trata o caput, rateado entre os dependentes,no caso de haver filho do segurado ou pessoa a ele equiparada, que seja órfãode pai e mãe na data da concessão da pensão ou durante o período demanutenção desta, observado:

� I - o limite máximo de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebiaou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data deseu falecimento; e

� II - o disposto no inciso II do § 2º do art. 77.� § 3º O disposto no § 2º não será aplicado quando for devida mais de uma

pensão aos dependentes do segurado.

** Comentário: A MP permite a adição de cota extra de 10% na hipótese de filhoórfão (pai e mãe). A cota extra somente será concedida quando não houverpensão por morte do primeiro falecimento (pai ou mãe). Neste caso, acumulação de pensões por morte (decorrentes dos falecimentos do pai e damãe) continua possível sem o acréscimo de 10%. Esta alteração entra em vigora partir do mês de março de 2015 (art. 5º, inciso III, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 17

� Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista,

será rateada entre todos em parte iguais. (...)

� § 1º Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujodireito à pensão cessar, mas sem o acréscimo dacorrespondente cota individual de dez por cento.

** Comentário: O § 1º previa a reversão da cota parte daqueleque perdia a condição de dependente em favor dos demais.Esta alteração entra em vigor a partir do mês de março de2015 (art. 5º, inciso III, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 18

� Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, serárateada entre todos em parte iguais. (...)

� § 2º A parte individual da pensão extingue-se: (...)

� III - para o pensionista inválido pela cessação da invalidez e para opensionista com deficiência mental, pelo levantamento dainterdição; e

� IV - pelo decurso do prazo de recebimento de pensão pelo cônjuge,companheiro ou companheira, nos termos do § 5º.

** Comentário: O inciso III do § 2º foi alterado sendo retirada aexpressão “pensionista com deficiência intelectual”. O § 5º serácomentado adiante. Esta alteração entra em vigor a partir do mêsde março de 2015 (art. 5º, inciso III, da MP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 19

� Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de umpensionista, será rateada entre todos em parte iguais. (...)

� § 5º O tempo de duração da pensão por morte devida aocônjuge, companheiro ou companheira, inclusive nahipótese de que trata o § 2º do art. 76, será calculado deacordo com sua expectativa de sobrevida no momentodo óbito do instituidor segurado, conforme tabelaabaixo:

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 19

E(x) MAIOR que 55 anos = 03 anos

E(x) ENTRE 55 (inclusive) e 50 anos = 06 anos

E(x) ENTRE 50 (inclusive) e 45 anos = 09 anos

E(x) ENTRE 45 (inclusive) e 40 anos = 12 anos

E(x) ENTRE 40 (inclusive) e 35 anos = 15 anos

E(x) MENOR OU IGUAL a 35 anos = vitalícia

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 19

� § 6o Para efeito do disposto no § 5o, a expectativa desobrevida será obtida a partir da Tábua Completa deMortalidade - ambos os sexos - construída pelaFundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE, vigente no momento do óbito do seguradoinstituidor.

** Comentário: Os §§ 5º e 6º foram acrescidos pela MP.Anteriormente a pensão por morte do cônjuge oucompanheiro era vitalícia. Esta alteração entra em vigora partir do mês de março de 2015 (art. 5º, inciso III, daMP 664/2014).

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 19

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 20

� Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, serárateada entre todos em parte iguais. (...)

� § 7o O cônjuge, o companheiro ou a companheira consideradoincapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividaderemunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial a cargo do INSS, por acidente ou doença ocorrido entre ocasamento ou início da união estável e a cessação do pagamentodo benefício, terá direito à pensão por morte vitalícia, observado odisposto no art. 101.

** Comentário: O § 7º foi acrescido pela MP. Regulamenta exceçõesao § 5º, ou seja, traz situações em que independentemente daexpectativa de sobrevida do dependente - cônjuge ou companheiro- a pensão por morte é vitalícia. Esta alteração entra em vigor apartir do mês de março de 2015 (art. 5º, inciso III, da MP 664/2014).

Medida Provisória nº 664/2014

� A MP 664/2014, em seu art. 6º, revogaalguns dispositivos da Lei 8.213/91.Veremos a seguir.

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 21

� Art. 17. O Regulamento disciplinará a forma de inscrição dosegurado e dos dependentes. (...)

� § 2º O cancelamento da inscrição do cônjuge seprocessa em face de separação judicial ou divórcio semdireito a alimentos, certidão de anulação de casamento,certidão de óbito ou sentença judicial, transitada emjulgado. REVOGADO PELA MP 664/2014.

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 22

� Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que,havendo cumprido, quando for o caso, o período de carênciaexigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho oupara a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) diasconsecutivos.

� Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença aosegurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Socialjá portador da doença ou da lesão invocada como causa parao benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier pormotivo de progressão ou agravamento dessa doença oulesão. CAPUT E PARÁGRAFO REVOGADOS.

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 23

� Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar

incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde

que cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido

nesta Lei:

� § 1º Quando requerido por segurado afastado da atividadepor mais de 30 (trinta) dias, o auxílio-doença será devido acontar da data da entrada do requerimento. PARÁGRAFOREVOGADO PELA MP 664/2014.

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 24

� Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doençasmencionadas no inciso II do art. 26, independe de carência aconcessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidezao segurado que, após filiar-se ao Regime Geral dePrevidência Social, for acometido das seguintes doenças:tuberculose ativa; hanseníase; alienação mental; neoplasiamaligna; cegueira; paralisia irreversível e incapacitante;cardiopatia grave; doença de Parkinson; espondiloartroseanquilosante; nefropatia grave; estado avançado da doençade Paget (osteíte deformante); síndrome da deficiênciaimunológica adquirida-Aids; e contaminação por radiação,com base em conclusão da medicinaespecializada. REVOGADO EM 30/12/2014 PELA MP664/2014.

Medida Provisória 664/2014

� A MP 664/2014 em seu art. 2º, ainda prevêque a Lei 10.876/04, passa a vigorar comas alterações expostas adiante.

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 25

� Art. 2º. Compete aos ocupantes do cargo de Perito Médico da PrevidênciaSocial e, supletivamente, aos ocupantes do cargo de Supervisor Médico-Pericial da carreira de que trata a Lei nº 9.620, de 2 de abril de 1998, no âmbitodo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e do Ministério da PrevidênciaSocial - MPS, o exercício das atividades médico-periciais inerentes ao RegimeGeral da Previdência Social de que tratam as Leis nºs 8.212, de 24 de julho de1991, e 8.213, de 24 de julho de 1991, à Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 -Lei Orgânica da Assistência Social, e à aplicação da Lei nº 8.112, de 11 dedezembro de 1990, e, em especial: (...)

� III - caracterização da invalidez para benefícios previdenciários e assistenciais;� IV - execução das demais atividades definidas em regulamento; e� V - supervisão da perícia médica de que trata o § 5º do art. 60 da Lei nº 8.213,

de 1991, na forma estabelecida pelo Ministério da Previdência Social.

** Comentário: Em suma foi acrescido o inciso V ao art. 2º, da Lei 10.876/04.Esta alteração entrou em vigor em 30/12/2014 (art. 5º, inciso I, alínea a, da MP664/2014).

Medida Provisória nº 664/2014

� A MP 664/2014 em seu art. 4º, tambémprevê que a Lei 10.666/03, passa a vigorarcom as seguintes alterações:

Medida Provisória 664/2014: Alteração nº 26

� Art. 12. Para fins de compensação financeira entre o regime geralde previdência social e os regimes próprios de previdência socialda União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, osregimes instituidores apresentarão aos regimes de origem osdados relativos aos benefícios em manutenção em 5 de maio de1999 concedidos a partir de 5 de outubro de 1988.” (NR):

** Comentário: O artigo 12 previa que para fins de compensaçãofinanceira entre o regime geral de previdência social e os regimespróprios de previdência social da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios, os regimes instituidores apresentarãoaos regimes de origem, ATÉ O MÊS DE MAIO DE 2013, os dadosrelativos aos benefícios em manutenção em 5 de maio de 1999concedidos a partir de 5 de outubro de 1988. Esta alteração entrouem vigor em 30/12/2014 (art. 5º, inciso I, alínea a, da MP 664/2014).

Lei 13.063/2014

� A Lei 13.063, de 30/12/2014, altera aredação do art. 101, da Lei 8.213/91,conforme veremos a seguir.

Lei 13.063/2014: Alteração nº 01

� Art. 101. O segurado em gozo de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e

o pensionista inválido estão obrigados, sob pena de suspensão do benefício, asubmeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de

reabilitação profissional por ela prescrito e custeado, e tratamento dispensado

gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.(...)

� § 1º O aposentado por invalidez e o pensionista inválido estarão isentos doexame de que trata o caput após completarem 60 (sessenta) anos de idade.

** Comentário: O § 1º foi incluído pela Lei 13.063/2014 para isentar oaposentado por invalidez e o pensionista inválido beneficiários do RGPSde se submeterem a exame médico-pericial após completarem sessentaanos de idade. Esta alteração entrou em vigor em 30/12/2014 (art. 2º, da Lei13.063/2014).

Lei 13.063/2014: Alteração nº 02

� Art. 101. (...)

� § 2º A isenção de que trata o § 1o não se aplica quando o exame tem asseguintes finalidades:

� I - verificar a necessidade de assistência permanente de outra pessoa paraa concessão do acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valordo benefício, conforme dispõe o art. 45;

� II - verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante solicitaçãodo aposentado ou pensionista que se julgar apto;

� III - subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela, conformedispõe o art. 110.

** Comentário: O § 2º foi incluído pela Lei 13.063/2014 e traz as exceções ao§ 1º, do art. 101, da Lei 8.213/91. Esta alteração entrou em vigor em30/12/2014 (art. 2º, da Lei 13.063/2014).