apostila minicurso feridas

Upload: rosana-rodrigues

Post on 14-Oct-2015

72 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • FERIDAS

    E

    COBERTURAS

    Universidade Federal de Santa Maria

    Centro de Cincias da Sade

    Curso de Graduao em Enfermagem

    Carolina Carbonell dos Santos

    Danilo B. Ribeiro

    Rodrigo M. da Silva

  • Introduo

    Anatomia da Pele

    Fases da Cicatrizao

    Realizao de Curativos- Tcnicas bsicas

    Tipos de Cicatrizao

    Avaliao de Feridas

    Bordas

    Tcnicas de Desbridamento

    Tratamento de Feridas

    Cronograma

  • Introduo

    As feridas podem ter origem :

    Traumtica Agresso trmica, qumica ou mecnica.

    Cirrgica Inciso ou Exciso

    Crnica lceras por Presso

    Para DEALEY (1996), o conceito de ferida qualquer leso que leve a

    uma quebra da continuidade da pele, ou seja, qualquer ruptura que

    comprometa uma das principais barreiras de proteo do nosso organismo

  • Introduo

    Alguns fatores podem aumentar o risco de comprometimento da integridade da

    pele, como :

    Estado nutricional e perfuso tecidual alterados(HIPXIA)

    Fragilidade Capilar

    Idade

    Posicionamento prolongado no leito

    Alterao da Mobilidade

  • Anatomia da Pele

    Diviso

    Epiderme

    DermeTecido Subcutneo ou Hipoderme !!!

    Alguns autores consideram classicamente a hipoderme como uma das partes

    da pele, mas ,segundo PRAZERES(2009), apesar da hipoderme ter a mesma

    origem da derme, ela no faz parte da pele, mas d suporte aos tecidos

    adjacentes.

  • Epiderme

    Formada por tecido epitelial (Avascular)

    Origem ectodrmica

    Mais externa

    Sensibilidade ttil e de vibraes devido as clulas de Merkel

    Formada por camada basal, granulosa, espinhosa e crnea.

  • Derme

    Formada por tecido conjuntivo (Vascularizada)

    Origem mesodrmica

    Sensibilidade Dolorosa

    Mais interna

    Contm fibras colgenas e elsticas

    Presena de gua, protenas, ons e glicosaminoglicanos

    Clulas Sensoriais- Servem para evitar traumas pele, atravs da

    transmisso de informaes do ambiente como um todo.

    Fibras Colgenas- Tnus e resistncia para a pele e so formadas por

    Aminocidos

    Fibras Elsticas- Permitem flexo e extenso dos membros sem danos

    as estruturas da pele.

  • Processo de Cicatrizao

    Fases

    1) Inflamatria-

    Limpeza e Homeostasia Sinais Inflamatrios Acmulo de Colgeno- Colagenase

    - Direcionar o Manejo

  • 2) Fibroblstica ou Proliferativa

    Neoangiognese, deposio de colgeno, formao de tecido de

    granulao, contrao da ferida e

    reepitelizao.

    Proliferao de Fibroblastos e clulas endoteliais.

    Contrao do Leito da Ferida- Das bordas para o centro, pela ao dos

    fibroblastos.

  • 3) Fase de Remodelao-

    Tambm chamada de fase do amadurecimento

    Incio- aproximadamente 3 semanas aps o dano tecidual

    Pode se estender por at 2 anos dependendo do grau, extenso e local da leso.

    Cicatriz imatura

    Nesse processo o colgeno e constantemente degradado e sintetizado.

    Sinais- Eritema, elevao em forma de tumor, edema, pequena maleabilidade.

    Sintomas- Prurido, fisgadas, dolorimento e formao de bolhas.

    Ocorre substituio de colgeno tipo III por tipo I ( No sentido das linhas da pele).

  • Cicatriz Hipertrfica- Quelide

    No h substituio do

    colgeno tipo III (fibras

    desorganizadas) pelo colgeno

    tipo I.

  • Equipe Interdisciplinar

    Apoio

    Vnculo

    Adeso

    Observaes

    -No h separao entre as fases, h uma superposio de eventos celulares

    e moleculares.

    -No h curativo ou soluo a ser usado em todo o processo de reparao

    que v auxiliar nas 3 fases.

  • Curativo

    Curativo o procedimento de limpeza e cobertura de uma leso, com o

    objetivo de auxiliar no tratamento da ferida ou prevenir a colonizao dos

    locais

    de insero de dispositivos invasivos, diagnsticos ou teraputicos (Jorge &

    Dantas,2003:69)

    Leso Aberta Tratamento e o auxlio no processo de

    cicatrizao

    Nos locais de

    insero de

    dispositivos

    invasivos

    Umidade um fator de risco para a

    colonizao ou infeco bacteriana SECO

    MIDO

  • Tcnicas bsicas para a Realizao de Curativos

    Para a realizao de um curativo devemos seguir algumas orientaes:

    Lavar as mos; Reunir o material e lev-lo para prximo do leito do paciente; Explicar ao paciente o que ser feito; Colocar o paciente na posio adequada, expondo apenas a rea a ser

    tratada;

    Abrir o material a ser utilizado, com tcnica assptica, sobre campoestril;

    Remover o curativo anterior, utilizando soluo fisiolgica se houveraderncia, e luva de procedimentos;

    Inspecionar cuidadosamente a ferida e o tecido adjacente; Limpar a leso, utilizando as duas faces da gaze, em um nico sentido; Realizar o curativo da rea menos contaminada, para a mais contaminada; Aplicar o antissptico ou o curativo selecionado; Datar e assinar o curativo; Evoluir em pronturio ou impresso prprio.

  • Se o paciente apresentar uma leso

    apenas

    Se o paciente apresentar mais de uma lesoDa leso menos

    contaminada, para o mais

    contaminada

    Do ponto menos

    contaminado da leso

    para o mais contaminado

  • Tipos de Cicatrizao

    Primeira Inteno

    a situao ideal para o fechamento das leses.

    Est associada a feridas limpas

    Perda mnima de tecido possvel fazer a juno dos bordos da lesopor meio de sutura ou qualquer outro tipo de aproximao

    Reduzido potencial para infeco.

    O processo cicatricial ocorre dentro do tempo fisiolgico esperado e,como

    conseqncia, deixa cicatriz mnima.

    Exemplo- FERIDA OPERATRIA

  • Segunda Inteno

    Est relacionada a ferimentos infectados

    Perda acentuada de tecido No possvel realizar a juno das bordas,acarretando um desvio da seqncia esperada de reparo tecidual.

    Produo mais extensa de tecido de granulao.

    Requer maior tempo para a contrao e epitelizao da ferida, produzindouma cicatriz significativa.

    Exemplo- LCERA POR PRESSO

  • Terceira Inteno

    Ocorre quando h fatores que retardam a cicatrizao de uma leso

    inicialmente submetida a um fechamento por primeira inteno.

    Acontece quando uma inciso deixada aberta para drenagem do exsudato e,

    posteriormente, fechada.

  • Avaliao das Feridas

    Avaliar e documentar a evoluo da ferida imprescindvel para se

    determinar o tratamento apropriado para cada caso.

    Esta avaliao e documentao deve ser feita de forma

    SISTEMTICA, desde a ocorrncia da leso at sua completa resoluo.

    Importante observar fatores locais e sistmicos, pois estes

    interferem no processo de cicatrizao.

    Dever ser abordado o histrico geral do paciente e o da ferida em si.

  • 3)Classificao quanto ao aspecto do exsudato.

    4) Classificao de acordo com a dimenso da ferida

    Em estgios

    Por Profundidade

    1) Classificao das feridas pelo grau de leso tissular

    2)Classificao para leses abertas baseadas nas cores

    do leito da ferida

    Fatores Gerais

    Idade

    Nutrio

    Patologias Associadas

    Condies Vasculares

    Drogas

    Estado neurolgico

    Infeco

    Dor

    Fatores Locais

    Crnica ou Aguda

    Etiologia(Arterial, Venosa, Diabtica,

    Por presso)

    Avaliao Tpica...

  • As lceras por presso so classificadas por ESTGIOS

    Eritema(no reativo- Alvio

    da presso- No h

    melhora imediata(Prazeres,

    2009).

  • HIPEREMIA- A hiperemia um aumento da quantidade de

    sangue circulante num determinado local, ocasionado pelo

    aumento do nmero de vasos sanguneos funcionais.(Poder ser

    por acmulo de sangue arterial ou venoso).

    ERITEMA- Eritema o nome dado colorao avermelhada da

    pele ocasionada por vasodilatao capilar, sendo um sinal tpico

    da inflamao.

  • Superficial ou parcial quando atinge apenas a epiderme,podendo chegar derme sem, no entanto atravess-la

    Profunda ou total quando, alm das camadas superiores podeenvolver, tambm, o subcutneo, msculo e ossos

    1) Classificao das feridas pelo grau de leso tissular

    Por Profundidade

    A medida da profundidade pode ser feita utilizando-se um swab, dedo

    indicador enluvado, pina, sonda de aspirao, seringa de insulina estril e sem

    agulha.

    Sempre medir a partir do ponto mais profundo da leso.

  • Sistema RYB (Red, Yellow, Black)

    Categoriza o ferimento por meio da observao das cores vermelha, amarela ou preta e suas variaes

    2)Classificao para leses abertas baseadas nas cores do leito da ferida

  • Vermelha Amarela Preta

    Cor vermelha com

    aspecto

    limpo indica presena de

    tecido de granulao

    saudvel;

    Amarelo forte h grande

    quantidade de material

    Fibrtico(necrose de

    liquefao) e outros

    componentes oriundos da

    degradao celular;

    Cor preta confirma

    presena de tecido

    Necrtico(Necrose de

    Coagulao);

    Vermelho escuro com

    aparncia frivel

    indicativo

    de processo infeccioso em

    andamento;

    Por vezes h uma mistura

    das cores amarela e

    vermelha indicando haver

    Granulao mas

    persistindo,

    ainda, tecido fibrtico no

    leito da ferida;

    Podem estar presentes,

    tambm, o pus e o

    material fibroso que

    favorecem a

    proliferao de

    microorganismos;

    Vermelho opaco,

    tendendo

    ao cinza, significa uma

    diminuio ou retardo da

    granulao;

    Caractersticas-

    amarelo, frouxo e mido.

    Pode ser observada a

    presena de escara.

  • Obs:

    Quando a leso

    apresentar mais de

    uma cor dever ser

    classificada pela cor

    que indica a situao

    mais crtica

  • 3)Classificao quanto ao aspecto do exsudato.

    Exsudato seroso plasmtico;

    Aquoso, transparente Normalmente presente em leses limpas;

    Exsudato sanguinolento Leso vascular;

    Exsudato serossanguinolento- Fluido, seroso e ligeiramente

    rseo.Exsudato purulento, espesso o resultado de leuccitos emicroorganismos vivos ou mortos, apresentando colorao que

    pode variar entre amarelo, verde ou marrom de acordo com o

    agente infeccioso.

  • Necrose de Coagulao- Necrose

    - Padro mais comum de necrose

    - Converso da clula em arcabouo opaco

    - Degradao do ncleo e manuteno forma celular bsica

    - Apresenta-se como crosta escura, seca e extremamente aderida ao subcutneo.

    - Uma das mais difceis de ser desbridadas por agentes qumicos ou enzimticos

    em pouco tempo

    - Mais indicado desbridamento mecnico ou cirrgico.

    -Obs: Na maior parte das vezes, apresenta necrose de liquefao logo abaixo da

    crosta. (PRAZERES, 2009, pg 49)

    Escara

    Edita da necrose que cobre PARTE OU TODA ferida e se mantm bastante aderida a

    seu leito.

  • Necrose de Liquefao- Esfacelo

    - Comum em leses bacterianas

    - Aspecto esbranquiado(muitas vezes esverdeado), opaco, desvitalizado.

    - Esse tipo de necrose responde bem a ao de agente desbridantes de

    origem enzimtica, qumica ou autoltica.

    - Composta de fibrina, bactrias, leuccitos, clulas mortas, exsudato seros

    e uma quantidade significativa de DNA.

    Fibrina Decorrente de processos fisiolgicos.

    Quando h um corte ou um machucado

    que faz romper a pele, forma-se a Fibrina, que

    uma agregao das plaquetas na regio onde

    houve rompimento dos vasos sanguneos, essa

    protena produz uma rede que estanca o sangue,

    pois forma o cogulo composto por hemceas,

    leuccitos e plaquetas, que ficam presos na rede

    de fibrina, dessa forma a fibrina impede o

    vazamento do sangue.

  • 4) Classificao de acordo com a dimenso da ferida

    Assim pode-se documentar com maior fidelidade a evoluo do processocicatricial e adequao do tratamento.

    Mensurar: Comprimento, largura, circunferncia e profundidade da leso.

    Instrumentos a serem utilizados para tal mensurao: Rguas, papel

    milimetrado.

    O ideal que estas medidas sejam tomadas por uma mesma pessoa, com osmesmos instrumentos e tcnicas, mantendo o cliente na mesma posio para

    que os dados sejam os mais fidedignos possveis

    Ainda se possvel e com autorizao do cliente, a evoluo da ferida pode e deve ser documentada por meio de fotografias *

  • BordasA inspeo da pele circundante demonstrar se existem alteraes

    como celulite, edema, hiperceratose, macerao, dermatite de contato ou calos.

    A palpao dos pulsos quando a leso em membros inferiores

    importante para se observar a perfuso sangunea no local.

    O ideal e desejvel encontrar a borda lisa, no enrolada e aderida ao

    leito da ferida.

    As bordas devem ser

    mantidas midas, mas o excesso

    de umidade pode levar a

    macerao, isso pode ocorrer por

    excesso de exsudato drenado que

    atinge a pele ou bordos da ferida

    ou devido a banhos que ofeream

    umidade exagerada.

  • Cisalhamento e FricoFrico: Atrito do paciente com a cama.

    uma ao isolada(dano somente epiderme e derme).

    Maior freqncia em pacientes agitados ou que so arrastados no leito em vez de levantados.

    Resulta em leso semelhante queimadura.

    A forma mais grave est associada ao cisalhamento.

    Cisalhamento: a associao da frico(atrito da pele com a cama) com a

    gravidade, que empurra o corpo para baixo.

    Isso leva a uma sobrecarga mecnica nas partes moles(principalmente em proeminncias sseas).

    Quando a cabeceira elevada, o esqueleto empurra o corpo para baixo. Dessa forma, os vasos so esticados e o fluxo sanguneo fica dificultado ou interrompido,

    levando a UPP.

  • Desbridamento- Debridamento

    Conceito- a remoo do tecido invivel ou necrtico e de corpos estranhos

    do leito da ferida, a fim de auxiliar na reparao do tecido de granulao e

    conseqente cicatrizao.

    No confundir tecido

    isquemiado com

    tecido necrtico.

    IMPORTANTE

  • Tecido Isqumico

    O tecido isqumico, apesar de j apresentar leso celular por qualquer agente,

    tem possibilidade de retornar ao estado normal sem necessitar de desbridamento.

    Tecido Necrtico

    um tecido avascular, logo no sangra e o paciente no sente dor no local.

    um meio de infeco e no reage a antibioticoterapia sistmica por ser desvitalizado.

    Tecido necrtico e cicatrizao no ocupam o mesmo lugar ao mesmo tempo.

    Estimula um processo inflamatria exacerbado, com muita secreo e odor.

    EXISTE RELAO DIRETA ENTRE NECROSE E CONTAMINAO.

  • TCNICAS DE DESBRIDAMENTO

    1) Cirrgico

    2) Mecnico

    3) Qumico

    Cada uma tem vantagens, desvantagens e indicaes de uso.

  • Consiste na remoo de tecido necrtico por meio de

    procedimentos cirrgico que podem ser realizados beira do leito, no

    bloco cirrgico ou em ambulatrios. A escolha do melhor local ser

    definida conforme as condies clnicas do paciente e da quantidade

    de tecido necrtico.

    Indicao: Necrose de Coagulao e Liquefao.

    Vantagens: Mais rida e eficaz para remoo de necroses.

    Observaes:

    Em UPP de grau 4 e extensas necroses Bloco Cirrgico Pequenas reas de necrose A beira do leito e no necessita

    anestesia.

    1) Cirrgico

  • Mtodos:

    Tcnica de Cover( Das bordas para o centro) Para necroses de Coagulao

    Tcnica de Square ( jogo da velha) Para necroses de coagulaoObs:Pode ser feita para facilitar penetrao de substncias desbridantes

    na necrose)

    Tcnica de Slice( Remoo desorganizada)

  • Cuidados Ps- Desbridamento

    Lavar com SF 0,9% em jatos para remover necrose residual. Se houver sangramento, fazer compresso por 5 minutosUsar Alginato de clcio para absoro do exsudato. Usar AGE para prevenir infeco.

    2) Mecnico

    Consiste na aplicao de fora mecnica diretamente no tecido necrtico para

    facilitar sua remoo e a penetrao de coberturas secundrias.

    A maioria das tcnicas acaba por lesionar o tecido de granulao tambm.

    Mtodos

    Frico com gaze ou Esponja Irrigao com soro Irrigao Pulstil( Irriga e aspira ao mesmo tempo) Hidroterapia Curativo mido-Seco (Deixa gaze umidecido com SF 0,9% na necrose por 4 horas)

    Indicadas para Necrose de Liquefao

  • 3) Qumico

    feito com produtos que agem promovendo dois tipos de desbridamento:

    Enzimtico: Aplicao de enzimas desbridantes diretamente no tecido

    necrtico.Exemplo: Colagenase, estreptoquinase, bromalina e Papana.

    Indicao: Necrose de Liquefao ou Coagulao com ou sem presena de secreo

    purulenta.

    Autoltico: a degradao natural do tecido necrtico.Exemplo: Askina(hidrogel),

    Alginato de Clcio, cido linolico.

  • Mecanismo de Ao

    Umidade Leuccitos Polimorfonucleares Elaborao de enzimasproteolticas e fibrinolticas Desbridamento autoltico.

    Cuidados:

    Gis no devem ser usados em leses muito exsudativas pois levam a

    macerao dos bordos da leso.

    Se o paciente estiver fazendo uso de corticosterides, os agentes autolticos so

    contra-indicados, pois no eles agem devido ao bloqueio da sntese de

    prostaglandinas pelo medicamento.

    Esse tipo de desbridamento seletivo, porm mais lento que o enzimtico.

    Os diversos tipos de desbridamento podem ser associados.

  • Tratamento de Feridas

    1) Coberturas Utilizadas na Preveno de Leses

    Utilizadas em pele ntegra aps aplicao de escala de avaliao de riscos.

    Tambm podem ser usadas em UPP grau II, drenando exsudato de quantidade moderada

    So Eles:

    Filme Transparente

    Curativos de Silicone

    Hidrocolide

  • Filme Transparente

    Mecanismo de Ao: Utilizado para reduzir o atrito evitando o surgimento de

    UPP. Alm disso, reduz o manuseio no local de insero de catteres quando

    usado para fix-los.

    Indicaes:

    Fixao de Catteres. Preveno de UPPs. Fixao de Curativos.

    Contra- Indicaes

    Pacientes com sudorese aumentada. Sangramento logo aps a puno do cateter( curativo com compressa degaze).

  • Modo de Usar:

    Para preveno de UPPAplicar diretamente no local de presso.

    Para Fixao de Cateteres Aplicar diretamente sobre local puncionado, no havendo necessidade colocar compressas com gaze

    por baixo.

    Para Fixao de Curativos Aplicar diretamente sobre o curativo primrio ou sobre a compressa de gaze.

    No h necessidade troca diria, deve-se esperar o

    descolamento, que depender do manuseio do paciente

    pela equipe e o grau de agitao do paciente.

    Reduz o atrito, mas no a presso.

  • Curativos de Silicone

    Composio: Tela de Poliamida revestida de silicone suave.

    Indicao:

    Para preveno de UPPReduz atrito e presso. Amadurecimento da rea cicatrizada para a proteo da Epiderme recm formada.

    Contra-Indicaes

    reas com umidade exagerada Em pacientes com incontinncia fecal ou urinria, onde haja risco de molhar a pelcula aumento do custo.

    Modo de Usar:

    Aplicar diretamente na rea selecionada( Proeminncias sseas) Em caso de umidade exagerada, deve-se utilizar a tela de silicone, que pode ser lavada e reutilizada reduo de custos. Geralmente substitui o filme transparente quando a alto risdo de surgimento de UPP.

  • Curativo de Silicone

  • Hidrocolide

    Composio:Polmeros de Carboximetilcelulose Sdica, gelatina e pectina

    compe a maioria dos curativos de Hidrocolides. Existem placas com Alginato

    de Clcio e Prata, para absoro do exsudato e reduo do acmulo de bactrias

    no leito da leso.

    Indicaes:

    Preveno de UPP reduz atrito e presso. Feridas Cirrgicas limpas com ou sem pontos. Tratamento de Feridas pouco exsudativas. Barreira para efluentes de fstulas e ostomias.

    Contra- Indicaes:

    reas midas Regio Sacra em caso de incontinncia fecal e urinria ou diarria.Feridas Intactas

    Modo de Usar: Aplicar diretamente na rea selecionada.

  • Observaes:

    Se for usado em feridas com umidade poder haver formao de gel com odorftido, produzido pelo prprio curativo.

    Nas feridas muito exsudativas Macerao de bordas pois no realizaabsoro vertical.

  • 2) Coberturas Utilizadas para o Tratamento de Leses

    So eles:

    Pelcula de Silicone

    Alginato de Clcio e Sdio

    AGE( cidos Graxos Essenciais)

    Triglicerdeos de Cadeia Mdia

    Cobertura no- aderente estril (Adaptic)

    So aquelas que so usados no processo de cicatrizao, preferencialmente

    nas fases proliferativas e de maturao.

  • Pelcula de Silicone

    Composio: Tela de Poliamida revestida de silicone suave.

    Mecanismo de Ao:

    Reduz trauma da leso e tecido circundante, pois adere suavemente a pele circunvizinha.

    No adere ao tecido de GranulaoO silicone hidrofbico, portanto o excesso de exsudato retirado da leso de forma vertical.

    No causa macerao nas bordas( age como

    selante)

  • Indicaes

    Tratamento de feridas exsudativas planas. Preveno de UPP Tratamento de UPP, lceras diabticas e vasculares planas. Preveno de tratamento da fragilidade drmica nos idosos. reas doadoras e receptoras de enxerto cutneo.Epidermlise Bolhosa Presente em grupo de

    doenas hereditrias raras,

    caracterizadas

    essencialmente por

    fragilidade cutnea, que

    origina formao de bolhas

    por disjuno dermo-

    epidrmica em

    conseqncia de pequenos

    traumatismos ou de frico.

    Contra- Indicaes

    Feridas Cavitrias de todos os Tipos

  • Modo de Usar

    Aplicar diretamente sobre a leso. Pode ser mantida durante a limpeza da ferida ou retirada e lavada antes da reaplicao.

    Reaplicvel por at 7-14 dias.Requer curativo secundrio.

  • Alginato de Clcio e Sdio

    Composio: Alginatos so compostos de sais de um polmero natural, o cido

    algnico, que derivado de algas marrons.O clcio e o Sdio so adicionados no

    processo de fabricao.

    Mecanismo de Ao: As fibras do polmero algnico tem a capacidade de absorver

    o exsudato da ferida, formando um gel suave, que compem um ambiente quente e

    mido o qual propicia a cicatrizao. Os ons de Ca e Na em contato com a

    umidade da ferida promovem o equilbrio do gradiente dos mesmos. Dessa forma:

    Alteram o ambiente no leito da ferida Induzem hemostasia e agregao plaquetria Tambm auxiliam no processo de desbridamento autoltico.

    O Gel impede sada lateral de exsudato e conseqentemente a macerao das

    bordas da ferida. Ele no adere ao leito e facilmente removido com jatos de soro

    fisiolgico.

  • Indicaes

    Ulceraes exsudativas em geral. Ulceras diabticas, por presso, vasculares. Feridas Cavitrias em geral. reas doadoras de enxerto. Feridas SangrantesDesbridamento de pequenas reas com necrose de liquefao.

    Contra-indicaes

    Grandes queimados( devido ao risco de perdas hdricas que o curativos pode ocasionar).

    Preveno de UPP

    Modo de Usar: Aplicar sobre a leso, preenchendo cavidades, tneis e

    descolamentos.Requer curativo secundrio.

  • Observaes

    Tm-se usado muito o Alginato associado ao AGE para otimizar o processo cicatricial, devido a associao da capacidade de cicatrizao do AGE e ao

    equilbrio fornecido pelas trocas de ons clcio e sdio.

    Em feridas planas a escolha tem sido a tele de silicone em funo dos custos.

    Quando h 100% de tecido de granulao saudvel, o Alginato pode ser trocado a cada 48 horas.

    Durao de 5 a 7 dias, mas deve ser trocado sempre que tiver encharcado.

  • cido Graxo Essencial

    Composio: Acido caprlico, cido cprico, cido caprlico, cido lurico, cido

    linoleico, vitamina A e E e lecitina de soja. Os principais elementos da formulao

    so o acido linoleico e Vitaminas A e E.

    Mecanismo de Ao:

    Papel importante na integridade da pele e restaurao da barreira depermeabilidade epidrmica, diminuindo a descamao da pele ntegra.

    H indcios de ao bactericida por parte do cido linoleico.

    O cido linoleico causa resposta inflamatria( atrai leuccitos) e agente na neoformao do tecido conectivo, acelerando o processo de cicatrizao.

    Obs: A formao do tecido de granulao com AGE ocorre de forma mais

    organizada, pois a sntese deste tecido controlada pelas vitaminas A e E que no

    deixam que ocorra oxidao do acido linoleico.

  • Indicao:

    Feridas de todos os tipos em processo de cicatrizao, preferencialmente nafase proliferativa.

    Preveno de UPP.

    Contra-indicao

    Feridas com presena de necrose de coagulao, pois o desbridamento autoltico

    proporcionado pelo AGE muito lento.

    Modo de Usar: Aplicar sobre a leso; pode ser usado com gaze de algodo, gaze

    no tecido, coxim de fibras, Alginato de clcio e sdio, tela de silicone.

  • Triglicerdeo de Cadeia Mdia

    Triglicerdeos de cadeia mdia so capazes de alterar funes

    leucocitrias modificando reaes inflamatrias e imunolgicas, acelerando o

    processo de granulao por manter o ambiente mido. So utilizados no

    tratamento de feridas abertas com ou sem infeco e profilaxia de lceras de

    presso, por formar uma pelcula protetora sobre a pele.

  • Cobertura No-Aderente Estril - (Adaptic)

    Composio:

    - Tela de acetato de celulose, impregnada com emulso de

    petrolatum, solvel em gua, no aderente e transparente.

    Mecanismo de Ao:

    - Proporciona a no-aderncia da ferida e permite o livre fluxo de

    exsudatos.

    Indicao:

    - Leses superficiais de queimaduras, lceras, reas doadoras e

    receptoras de enxerto, abrases, laceraes e demais leses com

    necessidade da no-aderncia do curativo leso.

    Tipos de Feridas:

    -Feridas superficiais limpas.

    Contra indicao:

    - Feridas com cicatrizao por primeira inteno;

    - Feridas infectadas.

  • Modo de usar:

    - Lavar o leito da ferida com SF a 0,9%;

    - Remover exsudatos e tecidos desvitalizados se necessrio;

    - Cobrir o leito da ferida com o curativo no-aderente(primrio);

    - Cobrir a ferida com cobertura secundria estril.

    Periodicidade de Troca:

    Trocar o curativo de contato sempre que apresentar aderncia

    leso ou de acordo com saturao do curativo secundrio.

    Observaes:

    - Produtos de hidrocarbonatos saturados derivados do petrleo

    podem causar irritao e reao granulomatosas;

    - Requer curativo secundrio.

  • So aqueles que tm atividade de limpeza na leso, por diferentes mecanismos,

    dependentes de sua composio.

    Podem estimular o processo de quimiotaxia dos macrfagos(AGE), manter o

    equilbrio da umidade( Gis) ou por ao enzimtica.

    Fazem parte desse grupo:

    Gis

    Papana

    Curativos Impregnados com Prata

    Sulfadiazina de Prata

    Colagenase

    Prontosan

    3) Produtos para Desbridamento

  • Gis

    Composio: Seu veculo basicamente a gua, misturada com geleificantes

    ou espessantes para apresentar-se na forma de gel.

    Mecanismo de Ao: A umidade promovida pelo gel hidrata o leito da

    ferida proporcionando desbridamento autoltico das crostas ou esfacelos.

    No caso de gis com cloreto de sdio, ele tambm funciona atuando na

    manuteno( gel isotnico) e aumento (hipertnico) da osmolaridade no

    leito da leso. Em leses com pouco umidade promovem o ambiente ideal

    para o mecanismo de cicatrizao.

    Indicaes

    Manter o leito da ferida mido, em caso de leses muito secas.

    Desbridamento de necrose de liquefao pouco exsudativa (isotnicos).

    Desbridamento da necrose de coagulao(hipertnicos).

    Contra- indicaes

    Queimaduras de Terceiro Grau

    Feridas com exsudato em mdia ou grande quantidade.

  • Ex: Askina - Hidrogel

    Modo de Usar: Aplicar uma camada fina na reas a ser hidratada ou desbridada.

    Pode ser usada em associao com o pelcula de silicone que reduz a absoro do

    gel pela mucosa, mantendo um ambiente ideal para a cicatrizao.

    Obs: O uso de gel em feridas muito exsudativas maceras as bordas da leso e a pele

    adjacente.

    Ao seletiva

  • Papana

    Composio: Enzima proteoltica obtida da Carica Papaya, ou melhor, do ltex

    do mamoeiro.

    Pacientes alrgicos ao ltex no devero usar a papana.

    Mecanismo de Ao: Provoca a dissociao de molculas de protena em

    molculas mais simples e, por fim, em aminocidos. um desbridante a

    traumtico que tem ao anti- inflamatria, estimula a formao de colgeno,

    acelera o processo de cicatrizao e diminui o edema local.

    So encontradas na forma de p, solvel em gua destilada e soro fisiolgico.

    Aps a diluio, no deve ser exposta a luz(fotossensvel) e tem validade de 24

    horas.

    No se deve utilizar recipientes metlicos para a diluio e(ou) armazenamento,

    pois ocorre oxidao e inativao da enzima.

  • A concentrao varia de acordo com as caractersticas da necrose, sendo indicadas:

    15 a 10% para placas espessas pretas de necrose de coagulao 6 a 4% na presena de exsudato purulento e esfacelos.

  • Curativos impregnados com prata

    Composio: Esponjas ou compressas no-aderentes impregnadas com prata. Os

    curativos impregnados com prata geralmente esto associados a outros

    componentes, dentre eles:

    Carvo ativado= Tem por funo reduzir o odor da leso.Espumas e hidrocolides= Tem por funo controlar e manter o ambiente mido.

    Mecanismo de Ao: Principalmente o controle de bactrias presentes no leito da

    leso. Age pela liberao da prata com o exsudato. A bactria tem tropismo pela

    prata e, ao entra em contato com a mesma, impedida de multiplicar-se.

    Indicaes

    Desbridamento de leses com esfacelos e muito exsudativas. Reduo da Multiplicao bacteriana no leito da ferida.

    Espumas

    Hidrocolides e

    Alginato

    Prata

  • Contra- Indicaes

    Feridas secas e em fase de granulaoExposio ssea

    Modo de Usar: Aplicar sobre a ferida, preenchendo tneis, cavidades e descolamentos. Algumas apresentaes no podem ser cortadas.

    Curativo de Alginato com Prata ( Nome

    comercial- Askina)

    Curativo de Alginato com Prata ( Nome

    comercial- Aquacel)

  • Sulfadiazina de Prata

    Mecanismo de Ao: ativa contra grampositivos, negativos e Cndidas

    Albicans. Ela inibe a replicao do DNA e modifica a membrana celular.

    Obs: O Uso prolongado pode induzir a resistncia bacteriana.

    Efeitos Adversos:

    Cristalria ( presena de cristais na urina)

    Nefrotoxidade

    Reaes alrgicas

    Leucopenia ( dficit no nmero de leuccitos).

    Indicao:

    - Preveno de colonizao e tratamento da ferida queimada.

    Contra indicao:

    - Hipersensibilidade ao produto.

  • Modo de usar:

    - Lavar a ferida com SF 0,9%;

    - Limpar e remover excesso de creme e tecido desvitalizado, se

    necessrio;

    - Aplicar o creme assepticamente por toda extenso da leso (+/- 5

    mm de espessura)

    - Colocar gaze de contato mida;

    - Cobrir com cobertura secundria estril.

    Periodicidade de Troca:

    - No mximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secundria

    estiver saturada.

    Observaes:

    - Retirar o excesso de pomada remanescente a cada troca de curativo.

  • Sulfadiazina de prata de ao lenta

    a sulfadiazina de prata ligada a um lisossoma que estimula a liberao gradativa

    da substncia.

    Indicada para leses pequenas e tratamento ambulatorial.

    Sulfadiazina de prata com nitrato de crio:

    Tm ao bactericida e promove imunomodulao do queimado.

    Maior eficcia em grandes queimados.

    A aplicao tpica produz em 3 a 5 dias uma placa calcificada que no se depreende espontaneamente, contudo os tecidos viveis evoluem melhor e tornam-se aptos a

    enxertia mais rapidamente.

  • Colagenase

    Enzima exgena para desbridamento de feridas. Segundo Prazeres(2009), a colagenase tem ao seletiva, mas muito autores dizem o contrrio.

    A ao enzimtica da colagenase se d por 2 caminhos:

    1. Digesto direta dos componentes do esfacelo( fibrina, bactrias, leuccitos,

    clulas mortas, exsudato seroso).

    2. Dissolve as fibras que fixam as placas de necrose no leito da ferida.

    Desvantagens:

    Ao Lenta Necessita Ph especfico e temperatura ideal. As enzimas atrapalham o processo de granulao e epitelizao, pois estimulam

    a degradao dos receptores de membrana e fatores de crescimento.

  • Prontosan

    Prontosan Gel 30ml

    Soluo 350 ml

    Indicao

    Para crostas finas e superficiais deve-se usar a soluo de irrigao.As crostas maiores devem ser mantidas umedecidas. Limpeza e hidratao de feridas crnicasManter a umidade ideal em bandagens e curativos.

    Observaes

    Alta compatibilidade tissularNo inibe granulao e epitelizaoPode ser usado repetida e continuamente Absorve odores da ferida Depois de aberto, pode ser usado por at 8 semanasPode ser mantido no leito da feridas durante a permanncia do curativo.

  • Prontosan Gel

    A quantidade a ser aplicada n leito da ferida vai depender do intervalo entre

    as trocas de curativos:

    Troca diria( at 24 horas): Colocar uma camada de pelo menos 3mm Troca com intervalo maior que 24 horas: colocar uma camada de 3 a 5mm.

  • PVPI(Polivinil Pirrolidona Iodo) ou Solues Iodoforadas

    Clorexidina Alcolica

    Antisspticos Tpicos

    So desinfetantes no txicos que podem ser aplicados pele ou em tecidos vivos

    e tem a capacidade de destruir compostos vegetativos como bactrias, impedindo

    seu crescimento. Logo, eles reduzem aquantidade de microorganismo na

    superfcie do corpo.Dentre eles cita-se:

  • PVPI(Polivinil Pirrolidona Iodo) ou Solues Iodoforadas

    No tem sido muito utilizado como antissptico tpico, pois inativado pelo exsudato da feridas. Entretanto preciso saber que ele tem uma tima ao

    antissptica contra a maioria das bactrias gram positivas e negativas, fungos e

    vrus.

    O IODO citotxico para os fibroblastos, retarda a epitelizao e a fora tensional da ferida.

    Cuidar com relao a alergias ao IODO.

    Existe no mercado o PVPI Tpico e o Degermante.

  • Produto a base de Polivinil Pirrolidona Iodo em soluo aquosa,proporcionando ao rpida e efeito prolongado mesmo em presena de

    matria orgnica.

    Indicao:

    Assepsia da mucosa oral e vaginal, bem como aplicao em feridas equeimaduras.

    Assepsia pr-operatria complementar (aps degenerao prvia com PVPIDegermante) das mos da equipe cirrgica e do campo operatrio.

    Modo de Usar: PVPI Tpico deve ser aplicado com o auxlio de uma gazeesterilizada aps limpeza do local a ser tratado.

    Fonte: Vansil

    PVPI Tpico

  • Produto a base de Polivinil Pirrolidona Iodo em soluo degermante, um complexo estvel e ativo que libera o Iodo progressivamente.

    Indicao: indicado na degermao de mos e braos.

    Modo de Usar: Aconselha-se espalhar PVPI Degermante na pele e massagear por dois minutos. Enxaguar com gua corrente e repetir a

    aplicao se necessrio, secando a pele com gaze ou toalha esterilizada.

    Fonte: Vansil

    PVPI Degermante

  • Clorexidina Alcolica

    Composio:

    - Digluconato de Clorexidina em veculo alcolico.

    Mecanismo de Ao:

    - A atividade germicida se d por mudanas fisiolgicas e citolgicas

    e o efeito letal devido destruio da membrana citoplasmtica

    bacteriana.

    Indicao:

    - Antissepsia de pele e mucosas;

    -Na insero de cateteres vasculares para preveno de colonizao.

    Tipos de Feridas:

    Insero de cateter vascular.

    Contra - indicao:

    Feridas abertas de qualquer etiologia

  • Modo de usar:

    - Limpar o local de insero com gaze e SF 0,9%;

    - Secar com gaze;

    - Aplicar a soluo alcolica de clorexidina;

    - Ocluir com fina camada de gaze e fixar, ou com cobertura de filme

    transparente.

    Periodicidade de Troca:

    - Cateteres - cobertura com gaze: cada 24 horas;

    - Filme transparente at no mximo 07 dias ou quando com sujidade,

    umidade, enrugamento, soltura ou qualquer outro tipo de

    comprometimento.

    Observaes:

    Os curativos devem ser inspecionados diariamente e trocados quando

    sujos ou midos.

  • Evoluo

  • Produtos Utilizados

    PVPI( Bordas)

    Soro Fisilogico 0,9%

  • Produtos Utilizados

    Prontosan( Limpeza e Desbridamento)

    Gaze Vaselinada( Hidratao)

    Askina( Desbridamento Autoltico)

  • Necrose de

    Liquefao(Esfacelo)

  • Referncias Bibliogrficas

    LIMA, Ione Costa. SANTOS, Juliane Diniz dos. MARINS, Raquel Paes. RIBEIRO, Tatiane

    Marques. Caderno de Enfermagem em Ortopedia. Curativos- Orientaes Bsicas.

    Ministrio da Sade. Secretaria de Assistncia a Sade. Instituto Nacional de Trumato-

    Ortopedia, 2006.32 pg.

    PRAZERES, Silvana Janning. Tratamento de Feridas: Teoria e Prtica. Editora Mori.

    2009. 378 pg.

    DEALEY, C. Cuidando de feridas um guia para enfermeiras. 2ed. So Paulo: Atheneu, 2001.

    PVPI Tpico. Disponvel em < http://www.vansil.com.br/principal/index.php> .

    Acesso em 25/04 s 18horas.

    PVPI Degermante. Disponvel em . Acesso em 25/04 s 18horas.

  • Obrigado