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DIREITO CONSTITUCIONAL PRIMEIRA AULA: -> Junto constitucional estudar tambm a LICC. Importante. Pgina 159 do livro material tem a lista de artigos que caem. Arts.: 5, 12, 14, 24, 34 a 36, 53, 58, 60, 62, 69, 80, 81, 85, 86, 93, 95, 97, 102, 103-A, 105 (atualizado), 109, 127 a 130. Verificar EC/48 ou 49. Ordenamento Jurdico Somatria da Constituio + normas infraconstitu cionais (abaixo da CF).

A CF lei fundamental e limite de poder dentro do Estado. Nada pode contrariar a CF, nem EC j incorporada. NADA. Normas infraconstit. regulamenta direitos abaixo da CF. Ordenamento Jurdico Constituio Normas Infraconstitucionais regulamentar. CF/88 26 Constit. Estaduais + L.O. DF e Munic. CP, CPP, CLT, CPC, CC etc. Leis Infraconst., Microsistemas etc.

Ordenamento ---------Jurdico ----------Brasileiro ------------------------

PRINC. DA SUPREMACIA DA CF. Nada pode contrariar. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE fundado no princ. da supremacia da CF. Verifica se a norma infra constitucional ou ato jurdico est de acordo com a CF ou no. Pois ela SUPREMA.

CLASSIFICAO DAS CONSTITUIES Quanto a Forma: - Escrita rgo constituinte que fez documento nico e solene, que estrutura o Estado. Quanto a Elaborao: - Dogmtica rgo constituinte que estabeleceu os princpios e pontos fundamentais dos Estados.

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Quanto a Origem: - Popular eleio para um rgo constituinte (assemblia) que far uma constituio e esta ser promulgada. O povo elege a assemblia constituinte que faz a constituio. Quanto a Extenso: - Analtica longa, possui normas materialmente e formalmente constitucionais. Materialmente: estruturam o Estado importantssima. So normas que se retiradas da CF o Estado no existe completo. Formalmente: chamadas de constitucionais porque esto escritas na CF. Ex: meio ambiente, famlia, desporto, ndios etc. So normas que se retiradas da CF o Estado existe normalmente. Quanto a Funo: Objetivo: - Dirigente estabelece programas a serem desenvolvidos, sade, transporte, seguridade social. Estado dirige outros sistemas. EC/48 art.215, $ 3, CF. - Garantia protege o Estado e os particulares, art.37 caput. Ex: Legalidade tributria, penal, remdios constitucionais etc. Quanto a Estabilidade ou Mutabilidade ou Alterabilidade: CAI** - Rgida tem processo formal, solene, e mais difcil de ser alterada do que uma lei ordinria ou comum. Lei ordinria alterada pela maioria simples ou relativa. CF rgida maioria qualificada para alterar.

Para modificar a CF: Art.60 $ 2 -> 3/5 2 TURNOS 2 CASAS

Fenmenos ou teorias que surgem com uma nova CF: REGRA: a nova CF revoga a CF anterior. FENMENOS 2

1 Recepo: a nova CF recebe normas infra da CF anterior, desde que no afronte a nova CF. NI CF Antiga NI Nova CF

Desde que no contrarie a nova CF. A lei anterior continua existindo. Ex.: Lei 1.079/50.

2 Desconstitucionalizao: a nova CF recebe a CF anterior como norma infraconstitucional. ISSO NO EXISTE NO BRASIL. No pode pegar norma constitucional e transformar em infra. 3 Repristinao: a nova CF revigora normas infra de CF anteriores, que haviam sido revogadas. ISSO NO EXISTE NO BRASIL No pode nova CF trazer novamente vida norma infra revogada. OBS.: $3, art. 2 da LICC DL 4.657/42 -> Ver. Lei infra isso pode ocorrer. Deve ser expresso que a lei velha volta a valer. LEI VELHA LEI REVOGADORA LEI NOVA Traz de novo vida a lei antes revogada porque revoga a lei revogadora. Na infra. * Lei revogadora revoga a lei velha. Vem lei nova e revoga a lei revogadora, ento a funo nica da lei revogadora perdida em funo da sua revogao. Assim, a lei velha volta vigncia. 4 Eficcia das decises do STF constitucionalidade (ADIN genrica): em controle concentrado de

Lei A -----> Lei B revoga a lei A. ADIN declara lei B inconstitucional. Automaticamente volta a valer a lei A.

Ressurreio de lei morta no plano infra.

5 Aplicabilidade das normas constitucionais:

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- normas constitucionais quanto a sua eficcia, efetividade ou aplicabilidade. PLENA: no depende de regulamentao de norma infra. So auto aplicveis, independentes. EFICCIA CONTIDA: no depende de Redutvel ou restringvel. regulam. de norma infra.

LIMITADA: depende de norma regulamentar, norma infra. Ex.: art.18, $3 - art.5, XXXII art.7, XXVII. Plena....: dedo indicador no depende de outro dedo para quase tudo, pode fazer sozinho. Contida..: dedo mdio para algumas coisas depende de outro dedo, para algumas ele sozinho serve. Limitada.: dedo no faz nada sem o auxlio de outro dedo, sozinho no serve para nada. PLENA E CONTIDA: ambas no dependem de regulamentao. No tem lei. O texto diz segundo a lei...

- Mas a CF autoriza o legislador ordinrio (congresso) REDUZIR direito previsto na CF Art.5, XIII, XV e LVIII. LIMITADA: Constitutiva- cria novos rgos ou entes do Estado. Programtica- estabelece programas a serem desenvolvidos. Ex: seguridade social.

** a CONTIDA a que mais cai, a intermediria. PODER CONSTITUINTE 1ORIGINRIO: a primeira ou uma nova CF. Ex: iraque ter uma nova CF, pois ainda no tinha. O povo elege uma assemblia que faz uma nova CF. originrio, no adveio de nenhuma. soberano, inicial, ilimitado, incondicionado, independente. (PODE TUDO). DERIVADO: derivado de reforma ou emenda. Depende do originrio. Possibilidade de mudana pelo poder reformador. Art.3 ADCT + art.60 CF. Muda o que j existe.

2-

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3-

DERIVADO DECORRENTE: existe em Estados federais (Brasil). Distribuio de competncia entre Unio, Estados membros, DF e Municpios. Ver arts. 25 caput, 29 LO Munic. e 32 LO DF. derivado porque no pode tudo, e decorrente da distribuio de competncia dada pela Unio.

Derivado de reforma (2) o que mais cai. Art.3 ADCT Emenda Constitucional de Reviso. Aps 5 anos de existncia, por maioria absoluta, pelo congresso em sesso unicameral (1 sesso, 1 vez). S existem 6 na CF/88. EMENDA CF ART. 60 CF a) PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUIO PEC - 1/3 da Cm. Deputados Ou Senado - por iniciativa do presidente - mais de da Assemblia Legislativa Esses dois comeam no senado. CASAS 1 Cm. Dep. -> 3/5 + 3/5 = 4 votaes ainda falta promulgar. 2 Senado -> 3/5 + 3/5 = 4 votaes ainda falta promulgar. FRMULA: 3/5 2 TURNOS 2 CASAS Congresso, Cm. Deputados ou Senado

b) PROMULGAO mesa da Cm. Dep. e mesa do Senado. E/C No existe sano ou veto. Presidente no participa se ele no props. Existe limitao circunstancial que impede modificao da CF: No pode mudar CF - Interveno Federal, 34. - Estado de Defesa, 136. - Estado de Stio, 137.

LIMITAO TEMPORAL: A E/C rejeitada s pode ser apresentada na prxima legislativa, no prximo ano. De um ano para outro. LIMITAO MATERIAL: 5 sesso

Clusulas ptreas ou Ncleos Const. Intangveis ou Cernes fixos. Forma Federativa: Unio, Estados, DF e Municpios. Separao dos Poderes: Legislativo, Executivo e Judicirio. OBS.: OBRIGATORIEDADE DO VOTO NO CLUSULA PTREA. - Mas o voto obrigatrio para maiores de 18 anos. - facultativo para analfabetos, maiores de 70 anos ou pessoas entre 16 e 18. - No podem alistar-se como eleitores: os estrangeiros, os conscritos durante o servio militar obrigatrio. - So inelegveis os inalistveis e os analfabetos. SEGUNDA AULA: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Ordenamento Jurdico -> Despenca na OAB**

---> Constituio: Lei fund. e limite de poder. ---> Normas Infra: Funo reguladora, detalhar.

Normas Infra Constitucionais no podem contrariar a CF; Princpio da Supremacia da Constituio Federal. Nem Norma Infra nem Emenda Constit. pode contrariar a CF. INCONSTITUCIONALIDADES = Contrrio Constituio FEDERAL ESTADUAL * Cai na OAB s a Federal. MUNICIPAL - Ver se a Norma Infra ou o Ato Jurdico (decreto etc.) est de acordo com a CF. - O Controle de Constitucionalidade verifica a compatibilidade vertical que necessariamente deve haver entre Norma Infra ou Atos Jurdicos e a CF. INCONSTITUCIONALIDADE POR AO OU POR OMISSO -> Cai demais* INCONST. POR AO Feito lei ou ato jurdico qualquer contrrio CF, ao que a CF dita como regra. Pode ser: FORMAL Violao de um procedimento previsto na CF, sua forma. Iniciativa Reservada. MATERIAL- Matria protegida, como clusula ptrea. Art.60 CF. Especiais, direitos e garantias

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individuais, Art.5 ptreo. INCO. POR OMISSO Norma Constitucional de Eficcia Limitada NO REGULAMENTADA. Tem direito na CF, Art.7, XXVII, no consegue exercer por falta de regulamento. Ex: direito de greve do servidor pblico, no tem lei que regulamenta ainda. O assunto OMISSO. Cabe Mandado de Injuno ou ADIN Supridora de Omisso (especial). CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PREVENTIVO (a priori) Antes da lei existir, ainda projeto. PODER LEGISL. CCJ: Comisso de Constit. e Justia. PROJETO DE LEI PODER EXECUT. Controle Preventivo. Veto por inconstitucionalidade. Ordem pblica Veto poltico. Inconstituc. Veto jurdico.

Antes de existir. Ainda projeto. ----> Passou por 3 cmaras ( CCJ / Cm.Dep. / Sen.Fed.) CONGRESSO NACIONAL CMARA DEPUTADOS SENADO FEDERAL S na esfera federal isso.

Projeto de Lei passa pelas 2 casas. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE REPRESSIVO (a posteriori) Ocorre depois que a lei j foi promulgada.

- Lei ou ato normativo efetivo, em vigor, valendo. - Antes disso controle preventivo, feito por CCJ e 2 casas. - A posteriori o Judicirio que faz, via de regra.

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CONTROLE DIFUSO JUDICIRIO a posteriori CONTROLE CONCENTRADO

-

incidental entre partes caso concreto via de defesa via exceo abstrato em tese principal via ao ao direta

Carter egosti co, protege a si apenas, no atinge todos, s aquele caso. Protege ordenamento jurdico, a todos, geral, erga omnes, ou seja, contra a Lei, que vale para todos.

DIFUSO:

- FORO: QQ. juiz ou tribunal para aquela matria. - Qualquer pessoa pode pleitear. - Tem eficcia apenas entre as partes.

CONCENTRADO: - FORO: Contrrio Const. Federal = STF Contrrio Const. Estadual = TJ Matria especial, Trib. especial (militar) - Legitimidade Especial Ativa Art.103, CF REGRA Ver Art.103 CF. - IMPORTANTE: Conselho FEDERAL da OAB pode tambm. - ADIN INTERVENTIVA FEDERAL s o PGR pode - EXCEO - Tem eficcia erga omnes e Vinculante. - Art.102, $2 - VINCULA TODOS OS DEMAIS RGOS JUDICIAIS, A ADM. PBLICA DIRETA E INDIRETA, SEJA FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL, ficam todos vinculados. -> CAI* Art.103-A CF Smula Vinculante no Controle de Constitucionalidade, com quorum de 2/3. CONTROLE CONCENTRADO CABEM 5 AES: 12345 ADIN Genrica. ADIN Interventiva. (S o Procurador Geral pode propor) ADIN Supridora de Omisso. ADECON Declaratria de Constitucionalidade. ADPF Argio de Descumprimento de Preceito Fundamental. Ver Leis: 9868/99 + 9882/99 -> sobre as aes acima.

Norma tem que ter AGA: 8

Abstrao Generalidade atinge todos. Autonomia existe por si. - JUDICIRIO pode fazer controle preventivo tambm: Quando julga Mandado de Segurana de projeto de lei inconstitucional. - CONGRESSO pode fazer controle preventivo tambm: Quando Congresso rejeita MP, ainda no vigente. 1 ADIN GENRICA: protege ordenamento jurdico. - Lei ou Ato Normativo contrrio CF; - Emenda Constitucional ou MP contrria const. Fed. ou Est. - Legitimao Art.103 CF -> Foro STF Quorum instalao 8 2/3 membros; Quorum aprovao - 6 maioria absoluta; - Eficcia erga omnes e Vinculante Poder Jud. / Adm. Pblica, Direta / Indireta Federal, Estadual, Municipal; - Ex tunc REGRA; - Ex nunc EXCEO 2/3 STF 2 ADIN SUPRIDORA DE OMISSO: norma constitucional de eficcia limitada no regulamentada. - Lei no detalhou direito constitucional; - Legitimidade do Art.103 Foro STF Quorum instalao 8 2/3 membros; Quorum aprovao - 6 maioria absoluta; - Dar cincia ou fazer em 30 dias - $2, 103, CF. - Cincia: Poder competente foi omisso, Legislativo no resolve. - Fazer: rgo Adm. no regulamentou, deve faze-lo, executivo. 3 ADIN INTERVENTIVA: 34 36 Constituio Federal ou Estadual. Violao dos princpios constitucionais sensveis, expressos, Art.34, VII, CF. - Legitimao ativa Procurador Geral Repblica Chefe do MPU; - Foro STF instalao 8, aprovao 6 + Decreto Presid. Repbl. - Requer obrigatoriamente Decreto do Presidente da Repblica; - Quando municpio desrespeita princpio da constituio do Estado, Decreto do Governador do Estado; - Legitimao ativa Procurador Geral de Justia Chefe MPE; - Foro TJ instalao 2/3 aprovao maioria absoluta, 97 CF; OBS.: No existe interveno distrital (DF).

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4 ADECON: lei ou ato normativo federal contraria CF. Igual ADIN Genrica, pouca diferena; Requer processos judiciais Unio perdendo; Supremo declara a constitucionalidade; Nome no vincula Supremo pode declarar inconstitucional; Legitimao ativa, 103 CF Foro STF; Erga omnes e Vinculante. Vincula Poder Judicirio, Adm. Pblica, Direta e Indireta, Federal, Estadual e Municipal. Depois da EC/45 todos os do art. 103 da CF.

OBS.: ADIN Genrica e ADECON eram chamadas Aes Dplices ou Ambivalentes, pois podem declarar CONSTITUCIONALIDADE bem como INCONSTITUCIONALIDADE. O nome da ao no vincula deciso, Ex: ingressa com ADECON e STF declara inconstit. 5 ADPF: Argio de Descumprimento de Preceito Fundamental. Violao ou leso de preceito fundamental; Lei fundamental de Estado; rgo Pblico causou a leso; Lei ou Ato Normativo Federal ou Estadual, Municipal NO. A lei no poderia ampliar competncia do STF, portanto, no se aplica ao municpio. Lei revoga Lei; ADPF nica que pode analisar lei municipal contrria CF; Legitimao ativa Art.103 CF todos podem propor; Foro STF, instalao 8, aprovao 6; Erga omnes e Vinculante ao Poder Judicirio, Adm. Pblica, Direta e Indireta, Federal e Estadual. PODE PROPOR QUALQUER DESSAS: Procurador Geral da Repblica; COMPETNCIA EM TODOS OS CASOS: Sempre competente o STF. TERCEIRA AULA: FEDERALISMO ou FORMA FEDERATIVA DE ESTADO

- clusula ptrea. Art.1, 18, 60, $4, CF. - DIVISO DE COMPETNCIAS = FORMA FEDERATIVA: Unio Estados DF Municpios UNIO Pessoa jurdica de direito pblico interno e externo. 10

Bicameralismo s existe na esfera federal, so dois rgos que formam a mesma casa. (Cm.Dep. e Senado). ESTADO So 26. Art.18, $3, CF, criar novo Estado. So 26 Assemblias Legislativas. Criar novo Estado precisa Plebiscito + Lei Complem. 5560 municpios. Sua norma fundamental a Lei Orgnica do Municpio, no existe Constituio. Criar novos municpios. Art.26, $4, CF: - Estudo de viabilidade; - Plebiscito entre populao interessada; - Lei estadual; - Prazo estabelecido por lei complementar Federal. Art.32 CF DECORAR TODO ARTIGO, PRINCIPALMENTE CAPUT. Norma fundamental = Lei Orgnica. Poder Legislativo do DF = Cmara Legislativa = s DF. No existem municpios no DF. No existe interveno distrital. Chefe do executivo = o Governador do DF. Competncia Legislativa Cumulativa. Art.32, $1, CF. - Tem contedo Estadual e Municipal (cumulativo). Art.33, CF. Atualmente no existe nenhum. Mas pode existir. Eram regies que Unio cuidava, mas nenhum Estado Queria para ele como seu territrio. Art.35, 2 parte, CF Interveno Federal em municpios s se eles forem localizados em territrios federais. VEDAES EXISTENTES QUANTO AO FEDERALISMO VER = ART. 19, I, II, III, CF. COMPETNCIA LEGISLATIVA E ADMINISTRATIVA (ART.21 CF) Legislativa : aptido para realizar algo. Administrativa: no legislativa. Compet. Legisl. EXCLUSIVA: Ex: Art.21 s UNIO. - (No delega) Compet. Legisl. PRIVATIVA: Ex: Art.22 s UNIO. - (pode delegar) Delega mediante lei complementar aos Estados membros. Art.22, P. nico. CF CAI*

MUNIC. -

DF

-

TERRITRIOS FEDERAIS

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Compet. Legisl. COMUM : Art.23 qualquer um pode legislar. Compet. Legisl. CONCORRENTE: Art.24 ao mesmo tempo: 1 Unio faz normas gerais leis federais - $1 2 Estados podem suplementar leis estaduais leg. Fed. - $2 3 Inexistindo lei fed. os Estados legislam plenamente - $3 (normas gerais e normas especiais = lei estadual) CAI* Para atender suas peculiaridades (no seu territrio) 4 Supervenincia de lei federal SUSPENDE a eficcia da lei estadual no que for contrrio - $4 Existe possibilidade de coexistncia entre leis federal e estadual (concorrente). INTERVENO FEDERAL (34 ao 36, CF) Interveno UNIO ESTADO UNIO DF

1 DE OFCIO: I, II, III e V Presidente da Repblica ouve 2 conselhos e decreta, o congresso confirma. 2 SOLICITAO DOS PODERES: IV - EXECUTIVO - LEGISLAT. - JUDICIRIO Coagido em funo tpica nas unidades federativas. Chefes requisitam ao Pres. Rep. Segue o 1. Coagido, presidente TJ pede para STF a interv. e STF faz requisio judicial (3). No ouve os 2 conselhos e no tem controle. Judicirio coagido (TJ) pede interv. e este faz judicial ao Presidente da Podem: TJ, TSE e STF.

3 REQUISIO JUDICIAL: VI e VII para STF a requisio Repblica. PROCEDIMENTO:

- De Ofcio e Solicitao dos Poderes Legisl. e Exec. coagidos: 1 Presid. Rep. ouve 2 conselhos = Conselho da Repblica, e Conselho de Defesa Nacional. 2 Presidente Decreta = pois s por decreto interveno federal. 3 Controle Poltico = feito pelo Congresso que confirma ou no. ESTADO DE DEFESA (ART.136 CF)

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-

Ameaa ordem pblica ou paz social INTERNO. Grave e iminente instabilidade institucional do Estado. Calamidades de grande proporo na natureza. PRAZO: 30 dias, prorrogvel por mais 30 dias. Mximo de 60 dias.

PROCEDIMENTO: 1 Presid. Rep. ouve 2 conselhos = Conselho da Repblica, e Conselho de Defesa Nacional. 2 Presidente Decreta = tem que se decreto. 3 Congresso faz o controle poltico: a) Confirma o Decreto; b) Controle concomitante, 5 membros da mesa vo acompanhar; c) Controle sucessivo, ao final o presid. relata por mensagem ao congresso. EXCEO: Direitos fundamentais limitados por decreto do presidente. ( ptrea mais pode) ???????????????????? ESTADO DE STIO (ART.137 a 139 CF) Comoo grave de repercusso nacional INTERNO. Prazo 30 dias + 30 dias + 30 dias .... at resolver. Resposta agresso armada estrangeira, guerra EXTERNO. Em caso de guerra no h prazo, indeterminado. Em caso de guerra eu vou para o stio Lembrar.

PROCEDIMENTO: 1 Presid. Rep. ouve 2 conselhos = Conselho da Repblica, e Conselho de Defesa Nacional. 2 Pede autorizao ao Congresso = Controle poltico PRVIO. 3 Aceito pelo congresso DECRETA o estado de stio. 4 Controle poltico = Congresso: - Concomitante 5 membros da mesa vo acompanhar. - Sucessivo ao final o presid. relata por mensagem.

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Se o Presidente no seguir estes passos h INCONSTITUCIONALIDADE, pois imposto pela CF.

NORMAS COMUNS ENTRE OS 3 INSTITUTOS: (INTERVENO FEDERAL) (ESTADO DE DEFESA) (ESTADO DE STIO) So chamadas de Legalidades Extraordinrias. So criadas por Decreto do Presidente da Repblica. So temporrias e excepcionais. Em REGRA ouve-se os 2 conselhos (rgos consultivos) Salvo Interveno Federal por Requisio Judicial (STF). QUARTA AULA: PODER LEGISLATIVO NO BRASIL Veja quadro sistemtico anexo.

MESAS: rgos diretivos de uma casa. 1 presidente / 2 vices / 4 - secretrios

Declara perda de mandato, seu membro. Promulga EC 2 mesas CM e SEN. art.60, 3, CF. Existe em todas as casas. Presidente da mesa o presidente da casa dirige a casa. S na esfera federal tem 3 mesas. Mesa Cmara Mesa Senado Mesa Congresso = os 2 acima juntos (cmara + senado) Presidente do senado preside o congresso.

COMISSES PARLAMENTARES Parlamentares: existem sempre. CPI art.58, 3, CF investigar algo interesse do Estado. Requisitos: 1/3 dos membros devem assinar. investiga fato determinado a prazo certo. poderes prprios das autoridades judiciais. concluses so encaminhadas ao MP. o MP promove responsabilidade civil e criminal dos infratores. 14

NENHUMA CPI PODE: - Determinar interceptao telefnica s judicirio em processo criminal em que a lei autoriza tal meio de prova. Existem: CPI Federal CPI Distrital (DF = estadual e municipal) CPI Municipal (cmara de vereadores)

FUNCIONAMENTO DO CONGRESSO NACIONAL SESSO LEGISLATIVA ORDINRIA: (Anual se houver uma rejeio MP e EC; somente no prximo ano) - Existe de: 15/02 at 30/06 01/08 at 12/12

- Recesso: (descanso) 01 a 31 julho e 16/12 at 14/02 - Legislatura: o perodo de 4 anos - Sesso legislativa ordinria: perodo dirio a cada 15 dias a noite. - Sesso legislativa extraordinria: so as convocaes durante recesso. - Sesso Extraordinria (horas extras) alm do horrio (sbados, domingos e feriados). IMUNIDADE PARLAMENTAR (art.53 CF) A) MATERIAL (inviolabilidade): os parlamentares so imunes civil e criminalmente por suas opinies, palavras e votos no exerccio da atividade parlamentar. (calnia, injria, difamao). Todos os parlamentares nas suas reas de circunscrio, ex.: vereador dentro do municpio. B) FORMAL (tambm chamada propriamente dita) a possibilidade de suspenso da priso e do processo por maioria absoluta dos membros da respectiva casa. Somente por ser crime inafianvel e em flagrante delito. Suspenso o processo est suspenso a prescrio. - Vereador no tem imunidade FORMAL. - Quem possui? Os Deputados Federais, DF e Estaduais, e os Senadores. PERDA DO MANDATO (art.55 CF) - Quem tem que declarar a perda do mandato a mesa da

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respectiva casa. FALTA DE DECORO PARLAMENTAR: processo de cassao, perda do mandato. POR FALTA DE ASSIDUIDADE: faltar mais de 1/3 da sesso legislativa sem justo motivo, perde o mandato. ESPCIES NORMATIVAS ART. 60 CF a constituio poder ser emendada mediante proposta: I de 1/3 dos membros da Cmara Deputados ou do Senado. II do Presidente da Repblica. III mais da metade da assemblia legislativa dos Estados. 2 - Congresso vota em 2 turnos, 2 casas, 3/5 dos membros. Ler arts. 5, 3 e 60, 2, da CF.

3 - Promulgao pelas Mesas da Cmara Deputados e do Senado. * No pode haver emendas CF durante: Interveno Federal, Estado de Defesa e Estado de Stio. 4 - Emenda CF no poder atentar contra: . a forma federativa de Estado; . o voto direto, secreto, universal e peridico; . a separao dos poderes; . os direitos e garantias individuais. 5 - a mesma matria que foi proposta de emenda e foi rejeitada, s pode voltar como proposta novamente na prxima sesso legislativa (prximo ano). - O art.60, 4, e seus incisos trazem as CLUSULAS PTREAS. - O art.5 clusula ptrea porque acoberta grande parte de direitos e garantias fundamentais. LEI COMPLEMENTAR - S uso lei complementar quando a CF determine especificidade de matria, ou seja, necessidade de esclarecimento sobre ela. - Art.69, CF, as leis complementares so aprovadas por maioria Absoluta = total de membros.

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* Lei Ordinria =/= Lei Complementar - Lei Ordinria uma Lei Comum, e a lei determinada pela lei federal, feita pelo Congresso Nacional, tem que passa pelas duas casas, bicameralismo, deputados federais e senado federal. - aprovada por maioria simples ou relativa (leva em considerao os presentes) no mnimo a maioria absoluta para extrair a maioria simples. Ex.: de 100 senadores, presentes 55 pode ocorrer a votao. INICIATIVA RESERVADA - Apenas 2 pessoas podem apresentar projetos de lei. - Somente o Presidente da Repblica, art.61, 1, inc. I e II. - Se houver violao da iniciativa reservada, isso caracteriza inconstitucionalidade formal (violao de um procedimento), inconstitucionalidade material (clusula ptrea). MEDIDA PROVISRIA - art.62 CF

- Quem pode adotar (editar)? = Presidente da Repblica. - Em que situaes? = Em caso de Relevncia e Urgncia. Restries MP: (no pode existir MP) nacionalidade, cidadania, direitos polticos e eleitoral; direito penal, processual penal e processual civil; organizao do poder judicirio e do Ministrio Pblico; planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos adicionais e suplementares, ressalvado o 167, 3.

-> Medida Provisria pode criar CRDITOS EXTRAORDINRIOS para atender a despesas imprevisveis (guerra, calamidade pbl.). -> MP no pode determinar deteno, seqestro de bens de poupana popular ou qualquer outro ativo financeiro. -> MP nasce para ser convertida em Lei Ordinria (lei federal). -> MP que implique em instituio ou majorao de impostos s produzir efeitos no exerccio financeiro seguinte. -> MP pode criar e aumentar tributos: quais?: impostos. Sujeito ao princpio da anterioridade, deve respeitar a noventena.

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-> MP no pode mexer nos impostos sobre: Importao, Exportao, IPI, IOF Somente atravs de decreto. IMPOSTO EXTRAORDINRIO EM CASO DE GUERRA PRAZOS: - 60 dias prorrogvel por mais 60 dias. No mximo 120 dias, porm durante o recesso o prazo fica suspenso, mas a MP continua vigendo. - Destrancamento de medida de urgncia 45 dias aps a publicao. -> -> -> -> -> -> Presidente da Repblica edita a MP; Cmara dos Deputados e Senado Federal aprovam; Presidente do Senado vai promulgar; Edita; Publica; Virou Lei Federal. - art.154, II, CF

- Se houver alterao da proposta original, vai seguir o caminho da lei ordinria. LEI DELEGADA - art.68, 1, CF

- Quem edita o Presidente da Repblica, tem que pedir autorizao para o Congresso Nacional. =/= MP e Lei Delegada: Na delegada o Presidente tem que pedir licena para o Congresso, atravs de uma resoluo, porque ela lei definitiva. A MP no definitiva, ela nasce para se tornar lei ordinria. MP no precisa de autorizao do Congresso. DECRETO LEGISLATIVO CONGRESSO NACIONAL - Art.49, CF as atribuies do Congresso Nacional. - RESOLUO: pode ser da Cmara, do Senado ou do Congresso. OBS.: Art.52, X, CF. resoluo do senado, controle difuso, recurso extraordinrio. - Resoluo do Congresso, autorizando o Presidente a fazer Lei Delegada.

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PODER EXECUTIVO NO BRASIL FEDERAL Brasileiro nato, art.12, 3, CF. - Presidente da Repblica, Vice, Ministro de Estado.

PODER EXECUTIVO NO BRASIL

ESTADUAL 26 Estados. Governador e Vice, auxiliados por secretrios estaduais. DISTRITAL Governador e Vice, auxiliados por secretrios distritais (art.32 CF). MUNICIPAL Prefeito e Vice, auxiliados por secretrios municipais.

- Ns temos 27 governadores no Brasil 26 Estados + o DF. - Mandato do Poder Executivo 4 anos reeleio 1 vez. - Perodo subseqente. Reeleio em todas as esferas: 1 turno = 1 domingo de outubro conseguir a maioria absoluta dos votos vlidos (total menos brancos e nulos). 2 turno = ltimo domingo de outubro (os dois mais votados). OBSS.: - O sistema de eleio o sistema majoritrio absoluto. - Municpios com 220 mil eleitores se tm um s turno, sistema majoritrio relativo ou simples o mesmo para senadores. Art.80, CF. Vagando os cargos de Presidente e Vice, assumem nesta ordem: 1- Presidente da Cmara dos Deputados; 2- Presidente do Senado Federal; 3- Presidente do STF. Art.81, CF. - Se o Presidente e mandato) far-se- - Se o Presidente e mandato) far-se- o Vice morrerem (nos 2 primeiros anos do nova eleio DIRETA, FEITA PELO POVO. o Vice morrerem (nos 2 ltimos anos do eleio PELO CONGRESSO NACIONAL (NO POVO).

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PROCESSO DE IMPEACHMENT IMPEDIMENTO Arts. 85 e 86, CF. - Ocorre quando o Presidente comete crime de responsabilidade. So Crimes de Responsabilidade os atos que atentem contra: 1- a existncia da Unio; 2- o livre exerccio do Poder Legislativo, Poder Judicirio, do Ministrio Pblico e das unidades da federao; 3- o exerccio dos direito polticos, individuais e sociais; 4- a segurana interna do pas; 5- a probidade na administrao; 6- a lei oramentria; 7- o cumprimento das leis e das decises judiciais. FASES DO IMPEACHMENT 1 fase: juzo de admissibilidade Cmara dos Deputados, por 2/3 dos membros; 2 fase: o julgamento por crimes comuns STF julga. 2 fase: o julgamento por crimes de responsabilidade Senado Federal julga, com 2/3 dos seus membros. - O Presidente ficar afastado por 180 dias das suas atividades. - Punio a perda do cargo e fica inabilitado por 8 anos para exercer funes pblicas. - A proibio para ser votado, pois pode votar normalmente. QUINTA AULA: ARTIGOS QUE DEVERO SER LIDOS COM CALMA, POIS OS QUE MAIS CAEM. ARTS.: 93, 95, 97, 102, 103, 103-A, 105, 109 + EC 45/2004 TODA. GARANTIAS CONSTITUCIONAIS Art.95, CF. VITALICIEDADE: adquire-se com 2 anos de exerccio na funo. O magistrado adquire de 2 modos: 1- juiz concursado 2 anos de efetivo exerccio do cargo (estgio probatrio). 2- 1/5 constitucional membros do MP e Advogados, adquirem com o 1 ato, j vitalcio. - O vitalcio s perde o cargo mediante SENTENA CONDENATRIA TRANSITADA EM JULGADO.

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INAMOVIBILIDADE: o juiz no pode ser removido contra sua vontade. SALVO: interesse pblico e maioria absoluta do respectivo tribunal ou do conselho nacional de justia concordem. IRREDUTIBILIDADE DE SUBSDIOS: o salrio de membros da magistratura no pode ser reduzido, APENAS limitado ao teto da categoria, que ainda no foi regulamentado. SMULA VINCULANTE Art. 103-A LER ESTE ARTIGO COM ATENO* - STF cria smula vinculante. - Quorum de 2/3 dos Ministros do STF = 8 ministros. - Geram efeitos similares de uma Adin genrica e Adecon, ou seja, erga omnes e vingulante. - Smula Vinculante pode ser revista ou cancelada? SIM - Quem pode pedir? Mesmas pessoas que podem propor Adin ou Adecon. (art.103 CF). - Maior incidncia na prova da OAB arts. 96, 97, 98. OBSERVAES IMPORTANTES: - Homologao de sentena estrangeira, era de competncia do STF, agora do STJ. (baixou uma instncia para desafogar o STF que tem menos ministros que o STJ). Art. 102 e 105 CF. - ROC Recurso Ordinrio Constitucional 102, II e 105, II. Analisar suas diferenas, pois os 2 so ROC. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS REMDIOS CONSTITUCIONAIS - TODO O ARTIGO 5 DA CF. - Remdios ou Garantias Constitucionais so para defender direitos. DIREITO DE PETIO: 5, XXXIV, a. conceito diferente do direito processual. - o meio de se levar ao conhecimento do Estado que existe algo ilegal ou abusivo. Sem formalismo ou advogado. HABEAS CORPUS: 5, LXVIII. Desnecessidade de Advogado.

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- Ver sem falta arts. 647/667 CPP trata do HC. - HC pode ser PREVENTIVO ameaa de priso ilegal ou abusiva. Tambm chamado de Salvo Conduto. - HC pode ser REPRESSIVO ou LIBERATRIO j houve a priso ilegal ou abusiva. Tambm chamado de Contra Mandado. - HC para pessoa jurdica possvel quando comete crime ambiental, para trancar IP ou Ao Penal. HABEAS DATA: 5, LXXII, a. Lei 9.507/97. - Acesso e Retificar ou Corrigir dados ou informaes do impetrante que esto em uma entidade governamental ou rgo pblico ou entidade privada de carter pblico (SERASA, SPC, Adm. de Carto de Crdito, Bancos etc) - ao judicial, precisa de advogado. - Deve antes esgotar as vias administrativas possveis. MANDADO DE SEGURANA: 5, LXIX. Lei 1.533/51 e 4.348/64. - Direito lquido e certo (no tem testemunhas, comprova com documentos). - Cabe quando no couber HC nem HD. - Abuso de autoridade pblica ou pessoa jurdica no exerccio de atividade pblica (concesso, autorizao, delegao). - Ex.: quer certido do INSS, que nega. - Ex.: retirar informaes em lugar inadequado. MANDADO DE INJUNO: 5, LXXI. No tem regulamentao ainda. - Quando houver falta de norma regulamentadora sobre o tema. - Qualquer direito ou liberdade constitucional (gnero), ou das prerrogativas inerentes nacionalidade, cidadania e soberania (espcies). - controle difuso de constitucionalidade = qualquer pessoa comum pode utilizar. - Pleiteado em qualquer juzo ou tribunal para ordenar quem no fez, que regulamente a norma. - possvel no STF, quando Congresso Nacional no fez a lei. - ao judicial, precisa de advogado. * OBS.: OS QUE MAIS CAEM SO: M. DE SEGURANA e M. DE INJUNO. DIFERENAS ENTRE MAND. INJUNO E ADIN SUPRIDORA DE OMISSO: - Situao ftica a mesma; - Inconstitucionalidade por omisso, pois falta regulamento;

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- Pode usar qualquer dos 2 institutos. - Omisso de rgo pblico 30 d. para regulamentar. 103, 2. - Omisso do Legislativo d-se cincia para fazer, sem prazo. ADIN Competncia do STF; M.I. Qualquer juzo ou tribunal, at mesmo o STF. ADIN Legitimidade ativa somente das pessoas do art.103 da CF; M.I. Legitimidade ativa de qualquer pessoa. AO POPULAR: 5, LXXIII. Lei 4.717/65. - Visa proteger o patrimnio pblico, histrico e cultural, a moralidade administrativa etc. - Legitimidade Ativa qualquer cidado comum, eleitor. - Como o prprio nome diz, ao, precisa de advogado. CUIDADO: Ministrio Pblico tem legitimidade extraordinria (postula em nome prprio defendendo direito alheio), caso o cidado comum desista. Assim, o MP assume e continua ao. - Pode assumir e pedir arquivamento; - Na fase de execuo DEVE executar no desiste mais. MANDADO DE SEGURANA COLETIVO: 5, LXX. - S para proteger grupos de pessoas. - Mesmos requisitos do MS individual. - Legitimidade ativa diferente: a) Partido poltico com representao no congresso; b) Organismo sindical, entidade de classe e associao com mais de 1 ano de existncia. AO CIVIL PBLICA: Lei 7.347/85. - do Ministrio Pblico a legitimidade, somente ele. - Mesmo objeto da Ao Popular, s muda a legitimidade ativa. - Ambiente ampliado, d maior proteo. Veja lei. NACIONALIDADE - Arts. 12 e 13, CF + Lei 6.815/80. BRASILEIRO NATO = aquele que nasce no Brasil. SALVO: a) Pais estrangeiros e a servio do pas de origem. (cnsul,

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diplomata, embaixador). b) Pais brasileiros no exterior a servio do Brasil. c) Brasileiros no exterior a passeio no nato. Deve vir residir aqui e optar pela nacionalidade. CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIROS NATO: Todo executivo federal: Lembrar na ordem de Sucesso do Presid. Presidente e Vice da Repblica; Presid. Cmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Ministro do STF (todos os 11).

- Carreira diplomtica; - Oficial foras armadas; - Ministro de Estado da Defesa. EXTRADIO: Envolve 2 pases; 5, LI, CF Ver*; Brasileiro NATO NUNCA ser extraditado; O naturalizado pode, em 2 casos: 1- Crime comum anterior naturalizao; 2- Comprovado trfico ilcito de drogas INTERNACIONAL. EXPULSO: - Envolve apenas 1 pas, o que expulsa; - Cometeu crime grave contra interesse social; - S estrangeiro pode ser expulso nato e naturalizado no. DEPORTAO: - Envolve apenas 1 pas, o que deporta; - Caso de estrangeiro que entra no pas ilegalmente. BANIMENTO: - Envio compulsrio de nacional para o estrangeiro; - Antigo exlio; - No existe mais, nem poder existir. DIREITOS POLTICOS Art. 14/17, CF.

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- Alistabilidade: capacidade eleitoral ativa = poder votar. - Elegibilidade : capacidade passiva = ser votado candidato. Ver 1: Vota se quiser (facultativo):

- Analfabeto voto facultativo no pode ser candidato. - Maior de 70 anos voto facultativo pode ser candidato. - Maior de 16 e menor de 18 voto facultativo no candidato. Ver 2: Inelegibilidade Absoluta (no se candidata): - Os inalistveis: Estrangeiros; Menor de 16 e at 18; Analfabeto; Conscrito (homem durante servio militar).

CARGOS ELETIVOS: Aquele em que se vota. S o Presid. e Vice devem ser natos. Deputado Federal e Senador no precisam. IDADE, art.14, 3, VI: Presidente Governador Deputado e Vereador 35 30 Prefeito 21 18

DESINCOMPATIBILIZAO = afastamento do cargo: - Poder executivo; - Afastar-se 6 meses antes da eleio; - Ex.: Prefeito quer concorrer a Deputado. * Para reeleio no precisa OS ARTIGOS MAIS IMPORTANTES PARA O EXAME OAB/SP EM CONSTITUC. 5, 12, 14, 24, 34/36, 53, 55, 58 3 (CPI), 60, 62, 80, 81, 85, 86, 93, 95, 97, 102, 103, 103-A, 105, 109.

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DIREITO ADMINISTRATIVO PRIMEIRA AULA: Estado tem 3 poderes: PODERES Funo Tpica Funo Atpica Administrar (licitao) Administrar (frias func.)

LEGISLATIVO : Legislar EXECUTIVO : Administrar JUDICIRIO : Aplicar Lei -

Funo Administrativa Tpica Executivo Funo Administrativa Atpica Legislativo / Judicirio (no s o executivo que administra). PRINCPIOS 1- Supremacia do Interesse Pblico sobre o Particular: Eventual conflito entre o particular e a coletividade deve prevalecer o interesse da coletividade. Primrio da coletividade, beneficia a todos em geral. Secuntrio no coletividade, mas do administrador. 2- Indisponibilidade do Interesse Pblico: O interesse pblico indisponvel e irrenuncivel, no do administrador, mas do povo, coletividade. No se pode dispor de interesse alheio.

Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficincia

- Toda vez que tem que decorar princpios faz uma sujeira na cabea, ento L.I.M.P.E. -

3- Legalidade:

Art.37, caput, CF -> L.I.M.P.E. 26

S o que a lei determina ou permite a administrao pblica pode fazer. A falta de lei para a administrao proibio. Para particular a falta da lei permisso. (contrrio) Administrao s pode fazer o que est na lei, positivado. 4- Impessoalidade: a) Administrados tratar igualmente os particulares, impessoal. b) Administrador deve atuar de forma neutra, art.37, $1, CF, sem se imputar qualquer ato pblico, no se promover pessoalmente, fazer propaganda etc. 5- Moralidade: Boa-f, tica, probidade etc. No apenas atuar legalmente, mas moralmente tambm. 6- Publicidade: Divulgar sua atividade amplamente, contratos etc. Sociedade deve saber se seu interesse est sendo alcanado. 7- Eficincia: Fazer o melhor com os recursos de que dispe. Atingir seus objetivos com qualidade. 8- Continuidade: implcito na CF.

Atuao da administrao no pode parar, servios pblicos. Por isso h restries greve, para no parar 100%. No aplica a exceptio non adimpleti contractus, que no existe contra a administrao pblica, pois, no pode a empresa contratada pela administrao pblica para seus servios por falta de pagamento do ente pblico, servio no pra. 9- Autotutela: Adm. pblica deve tutelar seus prprios atos, podendo: REVOGAR os atos inoportunos ou inconvenientes nunc, ou seja, no retroage, vale dali ANULAR - os atos ilegais com efeito ex tunc, anulado retroage data do ato anulado. tem efeito ex para frente. ou seja, ato Foi ilegal.

PODE revogar e no DEVE revogar, atos inconvenientes.

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DEVE anular obrigatoriamente e no PODE anular, atos ilegais, subordinado ao princpio da legalidade. MECANISMOS DE CONTROLE DE ATOS ADMINISTRATIVOS

pode reclamar ao judicirio tudo que quiser, qualquer ato. 2- FRANCS ou JURISDIO DUPLA no sero avaliados atos judicirios, por administrao, ter apenas o controle interno. O Brasil adotou o INGLS, ou seja, o judicirio controlar atos do poder administrativo. o chamado CONTROLE EXTERNO de ato administrativo. pode

1- INGLS ou JURISDIO UNA

CONTROLE INTERNO: Adm. revoga ou anula quando quiser. SMULA 473 do STF. CONTROLE EXTERNO: Jud. no revoga, s anula, porque no analisa convenincia e oportunidade, s analisa legalidade do ato. ATO VINCULADO : liberdade pequena, lei restringe, dizendo quando e como agir. ATO DISCRICIONRIO: liberdade maior, dentro da lei tambm, mas se utiliza da convenincia e oportunidade de quando e como agir. DIFERENTE da margem de liberdade de atuao do agente administrativo, que eles gozam, apenas, maior em um caso e menor em outro. O judicirio faz o controle dos atos administrativos vinculados (porque a lei vincula) e tambm dos discricionrios, mas apenas quanto ao critrio da legalidade. Razoabilidade e Proporcionalidade:

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Deve o administrador nos seus atos ser razovel, dentro de um padro, sem excessos, sem omisses, os meios e fins compatveis, ou seja, o meio deve ser proporcional ao fim, numa mdia. 11Segurana Jurdica:

princpio de todo o direito, no apenas desta matria. 28

Adm. Pblica torna vlido atos que contenha vcio, privilegia a estabilidade das relaes jurdicas. PODERES DA ADMINISTRAO PBLICA PODER / DEVER So poderes instrumentais, pois so meios para atingir suas finalidades. Irrenunciveis no faculdade, poder / dever da adm. a) VINCULADO: Administra situao clara e objetiva e nico comportamento a ser tomado, ou sim ou no. b) DISCRICIONRIO: Exerce juzo de convenincia e oportunidade, como e quando tomar comportamento. c) HIERRQUICO: Organizao de sua estrutura, relaes de coordenao e subordinao. Ex: quem chefe de quem. d) DISCIPLINAR: Sancionar agentes pblicos pela prtica de infrao funcional (decorre da hierarquia). e) NORMATIVO / REGULAMENTAR: Quando expede atos administr. normativos, decretos, resolues, portarias, OS etc. f) DE POLCIA: Conferido adm. para poder restringir, limitar, frenar direitos de liberdade, propriedade, e atividades dos particulares, adequando ao interesse coletivo. RESTRINGIR, nunca aniquilar, acabar. - Do Normativo / Regulamentar: DECRETOS

DE EXECUO: art.84, IV, CF, para detalhar a lei para pessoas cumprirem, pormenorizar a lei. AUTNOMO : vem no lugar de uma lei, no detalhar, vem inovando a lei. ....> CF ....> LEI ....> DECRETO (regulamenta a lei) ......> ATOS NORMATIVOS O Decreto AUTNOMO, previsto na CF, vem no lugar da lei. EC/32, art.84, VI, CF vem admitindo. 29

PARA PROVA DA OAB NO EXISTE O DECRETO AUTNOMO O Decreto que existe s regulamenta lei j existente.

PODER DE POLCIA Fundamento: a) Supremacia do Inter. Pbl. sobre o Particular. b) Executa leis, faz cumprir. Ex. vigilncia sanit.

Atributos/qualidades: a) REGRA : discricionrios, para penalizar. b) EXCEO: concesso de licena para construir, vinculado. c) COERCIBILIDADE: obrigao, forado, imposto.

d) AUTOEXECUTORIEDADE: adm. executa direito, sem autorizao do judicirio, autoexecutvel, poder de polcia. SEGUNDA AULA: ATOS ADMINISTRATIVOS CAI* Atos dos poderes Executivo / Legislativo / Judicirio (tpico) (atpico) (atpico) Perfeio == Validade == Eficcia Sido completo, ato pronto, Dentro ou fora da lei. Vlido: feito e assinado, vigente, normal; Invlido: exige absurdo. VLIDO PERFEITO: INVLIDO | Dentro da lei. Possvel exigir-se o que se exige. Valendo ou no. Gerando efeitos.

EFICAZ -> vigente, valendo. INEFICAZ > Ex: esqueceu de publicar. EFICAZ

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lei fora. impossvel

INEFICAZ

ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO * So seus requisitos, pressupostos. * Existncia do ato: o que ele precisa para existir. * DIFERENTE de atributos, que so caractersticas, qualidades. - FOFI.COM 1- FORMA: como ele ser exteriorizado. Prevista em lei, mas no necessariamente escrito. 2- FINALIDADE: seu objetivo, que pretende alcanar. Ex: proteo sade, segurana etc. Interesse Pblico: comum a todo ato adm. Finalidade Especfica: o que se quer alcanar. 3- COMPETNCIA: sujeito que pratica o ato deve ser competente e capaz, seno ato no vlido. No impedido ou suspeito. Ex: procurador INSS d parecer em proc. do seu pai, impedido. 4- OBJETO: o que o ato enumera, dispe, enuncia, extingue, certifica. Efeito jurdico do ato. Ex: Despacho de demisso = objetiva demisso. Objeto est dentro do ato. Deve ser legal, moral, possvel (de fato e de direito), certo e determinado. 5- MOTIVO: fato que autoriza ou determina a prtica do ato. Ex: multa motivo: sujeira na cozinha do bar. o por qu. O motivo deve ser verdadeiro. TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES: motivo dado ao ato administrativo vincula sua validade. Motivo falso ou inexistente o ato ser invlido. ATOS DISCRICIONRIOS e VINCULADOS todos devem ser motivados. Logo, no importa a origem, TODOS os devem ser motivados, sob pena de invalidez. motivar: nomeao ou exonerao para (assessores). Nomeia e exonera sem motivar, quiser motivar no tem problemas. atos administrativos EXCEO: no precisa cargo em comisso no precisa, mas se

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Ocorre que, motivou vinculou, o motivo no pode ser falso. Ex: Exonera por falta de verbas, mentira. Exonerao falsa, invlida, funcionrio re-integra no cargo. - Precisou motivar no motivou invlido. - No precisava - motivou errado invlido.

ATRIBUTOS / CARACTERSTICAS = o que diferencia dos outros. - P.I.C.A. TIPICIDADE 1- PRESUNO DE LEGITIMIDADE: atos adm. se presumem verdadeiros e legais at prova em contrrio. - presuno juris tantum. (relativa) - particular deve provar no verdadeiro ou ilegal. 2- IMPERATIVIDADE: impostos terceiros independentemente de sua concordncia constitui o particular em obrigao unilateral. EXCEO: atos que particular provoca Ex: licena para construir, no obriga ele a construir. 3- COERCIBILIDADE / EXIGIBILIDADE: adm. vai exigir o que foi imposto na imperatividade. Ex: mandou trocar calada, no trocou, multa -> coao indireta Exige cumprimento, fora. 4- AUTOEXECUTORIEDADE: ato seja executado pela prpria adm. sem necessidade de autorizao judicial. Adm. decide e executa. S pode existir com previso legal ou urgncia. Ex: calada, a adm. arranca tudo e manda a conta para particular que descumpriu. 5- TIPICIDADE: atos adm. devem corresponder figuras previamente escritas em lei. Tudo que aconteceu antes (n 1 a 4), que tenha lei descrevendo Desnecessrio. A prova do particular, prova que ato errado. DIFERENA entre ATO VINCULADO e ATO DISCRICIONRIO - A diferena est na margem de liberdade de atuao do agente. * Vinculado : margem estrita (na lei);

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* Discricionrio: convenincia e oportunidade (na lei). Nenhum pode ser nunca ilegal. Judicirio analisa os dois atos quanto legalidade.

TIPOS DE INVALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS (dos elementos) a) INEXISTENTE: No conserta. Absurdo jurdico, as vezes criminoso. Ilegal, imoral, sem motivo, sem finalidade. Muito viciado que nem existe.

b) NULOS: No conserta. Lei diz que so nulos, expresso, ou aqueles que no permitem convalidao. Ex: nomear para cargo pblico efetivo sem concurso pblico, nulo e precisa do concurso. c) ANULVEIS: Conserta. Nulidade relativa. Ex: fiscal da zona sul trabalhou na zona norte e multou. O verdadeiro da zona norte ratifica o do outro e pronto. Apenas incompetncia territorial. Convalida pela segurana jurdica. Convalida. d) IRREGULARES: Nem precisa consertar. Contm vcio material irrelevante. Foge padronizao, no compromete o ato, no atinge o ato. Nem precisa convalidar, pequeno. S ANULVEL CABE CONVALIDAO, CONSERTO. FORMAS DE EXTINO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

Formas originrias: no exige novo ato. I. RENNCIA: forma de extino em razo do particular beneficirio abre mo da vantagem que lhe foi concedida. DIFERENTE da recusa, nesta ele nunca teve. S se renuncia o que j tem. II. CUMPRIMENTO DE SEUS EFEITOS: Ex: concesso de frias, cumpriu volta ao trabalho e pronto. Ato exaurido cumprido seus efeitos acaba. III. DESAPARECIMENTO DO SUJEITO OU OBJETO: Bem tombado destrudo por terremoto, o objeto desapareceu, o ato est extinto.

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Formas derivadas: exige novo ato para extinguir anterior. retirada do ato. IV. CASSAO: forma em razo do particular no ter cumprido suas obrigaes. Ex: licena para hotel ele abre bordel. Assim cassa o alvar. Adm. extingue, por penalidade, ilegalidade na execuo. V. CADUCIDADE: forma em razo de uma lei no mais permitir. Decaimento daquele ato. Nova lei no permite mais o ato. Ex: nova lei derruba aquela antiga permisso. Ilegalidade Superveniente, passa ser ilegal, ilegalidade na execuo. VI. CONTRAPOSIO / DERRUBADA: forma em razo de novo ato contrrio, antagnico ao primeiro. Contrrio ao que permitia. VII. REVOGAO: adm. toma conta de seus prprios atos = autotutela feito pela adm. quando inconveniente ou inoportuno. Efeito ex nunc, mediante fato novo que justifique a mudana. VIII. ANULAO: forma que pode ser feita pela adm. ou pelo judicirio. Ligado ilegalidade. Efeito ex tunc. ADMINISTRAO INDIRETA ADM. DIRETA: Unio, Estados, DF e Municpios, e seus rgos. Ex: secretaria de cultura etc. Tem personalidade jurdica (pessoa jurdica de direito pblico) Ex: ministrio da previdncia. ->So entes polticos: podem legislar, competncia legislativa. ADM. INDIRETA: Autarquias, Fundaes, Empresas Pblicas, Sociedade de Economia Mista, Agncias Reguladoras e Agncias Executivas. CAI*

->

Paraestatais, Entes de cooperao, 3 setor NO FAZEM PARTE. Ex: Pessoas jurdicas de direito privado, Sistema S: sesc, senai etc, Organizaes sociais, Oscips (recebe incentivo).

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Servios Sociais Autnomos; Organizaes Sociais de Direito Privado, sem fins lucrativos. Ex: santa casa. Lei: 9.637/98 Contratos de Gesto. VER LEI. Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico OSCIP = Lei: 9.790/99. Termo de Parceria, e no contrato de gesto. Ex: Instituto Joozinho 30 RJ. Sem fins lucrativos. TERCEIRA AULA: AUTARQUIAS AUTARQUIA Administrao Indireta (autarquia comum)

COMUM: OAB, USP, BC, CADE, CVM (tm carac. de comum) FUNDACIONAL: Fundaes ESPECIAL: Agncias Reguladoras. Ex: Anatel, Aneel, Anvisa, Anac etc. (Mandato fixo, chefe do executivo nomeia, estabilidade, quarentena).

-

Pessoa Jurdica de Direito Pblico INSS, INCRA, IBAMA; Existe Estadual e Municipal normalmente. Criados por lei especfica art.37, XIX, CF (extinguir tb.) Executa atividade tpica da administrao pblica. So VINCULADAS administrao direta (No subordinada, nem hierarquia), apenas controle finalstico (de finalidade)). Autarquia licita para tudo. Lei 8.666/93. Ingresso por concurso pblico. Regime jurdico pode ser Celetista ou Estatutrio. Tanto faz, a lei estabelece. Responsabilidade da autarquia perante 3 OBJETIVA art.37, $6, CF. Criador da autarquia tambm responde, mas subsidiariamente, no solidrio. Gozam de prerrogativas processuais contestar e recorrer. Tem foro privilegiado art.109, I, CF. Justia Federal. Imunidade tributria recproca, art.150, VI, a, CF. * No para todo tributo, apenas para imposto sobre patrimnio, renda, servios, etc. Art.150, $2, CF. Seus bens so impenhorveis, imprescritveis e inalienveis. administrao indireta (autarquia especial)

FUNDAES

- Pessoa Jurdica de Direito Pblico (majoritria) ou Privado no unnime. - So AUTORIZADAS por lei especfica. Art.37, XIX, CF. No so Criadas por lei especfica como as autarquias. Atente-se que as fundaes so apenas autorizadas.

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- O resto tudo igual a autarquia comum, tanto que uma espcie de autarquia. - IBGE fundao. - Funai, Febem, Fund. Roberto Marinho, Xuxa Meneguel etc. -> o Cdigo Civil que rege, diferente. EMPRESAS PBLICAS E SOC. DE ECONOMIA MISTA muito parecidas - EMPR. PBLICAS: CEF, Correios, Radiobrs, Bndes. - SOC. ECON. MISTA: BB, Petrobrs, Metr, Sabesp. Empresas Estatais ou Governamentais gnero de Empresa Pblica e Sociedade de Economia Mista. - Pessoa Jurdica de Direito Privado. - Prestadora de Servios Pblicos Correio, Sabesp. (meio pblico e meio privado, parece autarquia e fundao). - Exploradora de Atividade Econmica BB, CEF, Petrobrs. (competem com empresas privadas). O ESTADO ATUA EXCEPCIONALMENTE: Casos de Segurana Nacional ou Relevante Interesse Coletivo, o Estado pode explorar atividade econmica, ou seja, MAIS PRIVADO DO QUE PBLICO. No pode privilegiar a empresa pblica nunca. Ex.: Produzir remdio para AIDS sim pode. Produzir caneta esferogrfica no pode. DEVEM LICITAR? A doutrina diverge. Art.170, I, II e III, CF. - a CF previu que lei estabelecer, mas esta lei no existe. * Para prova OAB: Prestadora Servio Pblico Licita para Tudo Exploradora Atividade Econmica Obj. licit. atividade meio: Licita Obj. licit. atividade fim: No precisa

Ex.: Comprar caneta meio licita. Subst. qumica fim - no precisa. (O que prejudicar a competitividade no licita) - Responsabilidade de 3: Servio objetiva Atividade subjetiva Art.37, $6, CF Estado NO responde subsidiariamente.

- Ingresso por concurso pblico. - Regime Jurdico Celetista (Empr. Pblica e Soc. Econ. Mista)

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- No tem imunidade tributria recproca, a CF clara. - Os seus: bens afetados = destinados so inalienveis e etc. bens normais = podem ser alienados etc. (divergente) - No tem prerrogativa processual nenhuma. DIFERENA ENTRE: EMPRESA PBLICA Capital: Formao: Foro: Pblico QQ modalidade Federal = Federal Estad. e Municip. = Estadual SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Misto: Pblico e Privado Somente S/A Estadual = Estadual Federal = Estadual tb. ( Art.109, I, CF. ) CAI*

AGNCIAS EXECUTIVAS - uma qualificao concedida a uma autarquia ou fundao quando firma CONTRATO DE GESTO. - Mnimo de 1 ano. - Com administrao direta, aquela que a criou. - Agncia Executiva tem mais autonomia, flexibilidade. - Mas fica sujeita a cumprir algumas metas. - Contrato com o Ministrio Superior, Ex: INSS com Ministrio das Previdncia Social. LICITAO Lei 8.666/93 Contratao discricionria No obrigado. * Finalidade: Busca proposta mais vantajosa. Menor preo pode no ser mais vantajoso. Busca preservar o princpio da Isonomia. Competncia Legislativa: . UNIO normas gerais. . ESTADOS e MUNICPIOS desde que no crie normas gerais.

* Princpios ao procedimento licitatrio 3 mais importantes: 1 VINCULAO AO INSTRUMENTO CONVOCATRIO: O chamamento, no s edital, mas pode ser carta convite. Realizando a licitao ou participando vinculado.

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2 JULGAMENTO OBJETIVO: Julga respeitando o instrumento convocatrio. 3 ADJUDICAO COMPULSRIA AO LICITANTE VENCEDOR: Atribui direito de no ser preterido na possvel contratao A administrao no obrigada a contratar. D apenas o direito ao vencedor, expectativa. No a contratao que compulsria. Igual concurso pblico, que cria apenas expectativa. Naquele perodo da licitao no pode fazer outra com o mesmo objeto. QUEM LICITA? Art.1 da Lei 8.666/93, Par. nico (todo mundo). Exceo: Empresa Pblica. Art.2 - Para que precisa licitar? Parece que para tudo. EXCEES AO DEVER DE LICITAR: INEXIGIBILIDADE: Quando no h viabilidade de competio, no h como competir. Ex. um fabricante apenas. Art.25 da lei, exemplificativo, VER. - No pode em razo da marca. - Publicidade licita sempre. - Artistas impossvel licitar. DISPENSA: D para licitar, possvel, mas a lei dispensa. Dispensvel: discricionrio, se quiser licita, Art.24. Dispensada : dispensa e no quer que faa, no discricionrio ainda que possvel, Art.17.(taxativo). Na dispensvel: No apareceu ningum para concorrer DESERTA. Deserta: contrata direto se a demora trazer prejuzo para adm. Contrata direto, mas nas mesmas bases do edital. Seno trazer prejuzo faz de novo at conseguir. Licitao fracassada Ex: foram desclassificados ou inabilitados os concorrentes tem que fazer novamente. - Alienao de bens pblicos.

dispensada:

FASES DA LICITAO:

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1 FASE INTERNA: 2 FASE EXTERNA: a) b) c) d) e) Edital ou Carta Convite ato convocatrio. Habilitao qualifica tcnica, econmica, fiscal, aptido. Julgamento e Classificao da Propostas 1 lugar, 2, 3... Homologao meio que autoridade diz que foi regular. Adjudicao atribui o objeto ao vencedor. Contratao est fora porque a adm. contrata se quiser.

MODALIDADES DA LICITAO: == de tipos: - Menor preo; - Melhor tcnica; - Maior lance ou oferta.

EDITAL:

Acima de 650 mil outros servios geral. Acima de 1,5 milho obras e engenharia. 4- Leilo. 5- Concurso. 6- Prego.

1- Concorrncia. 2- Tomada de Preos. 3- Convite.

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1 CONCORRNCIA: Transao de maior vulto, qualquer um participa. Meio Edital. Acima de 650 mil outros todos. Acima de 1,5 milho engenharia e obras. 2 TOMADA DE PREOS: Transao de vulto mdio, participa os previamente cadastrados. Meio Edital. At 650 mil outros todos. At 1,5 milho obras e engenharia. * at 3 dias antes do recebimento das propostas deve preencher os requisitos para cadastro. 3 CONVITE: Valores pequenos, pequeno vulto. Meio Carta Convite no publicidade, s os convidados com no mnimo 3 dias antecedncia e fixa em local adequado. At 80 mil outros todos. At 150 mil obras e engenharia. O convidado no precisa ser cadastrado. O no convidado que cadastrado pode participar, mas deve mostrar interesse at 24 h. antes do recebimento propostas. No cadastrados e no convidados no participam. 4 LEILO: vender, alienar, mveis e imveis. Meio edital. Participa quem quiser e tiver interesse. Qualquer valor, no importa. 5 CONCURSO: para trabalho tcnico, cientfico ou artstico. Meio Edital. Qualquer um participa desde que preencha os requisitos do edital, claro. Meio de selecionar servidores. ** Agora o que mais CAI* 6 PREGO: Lei separada: 10.520/02. Meio Edital. Aquisio de bens e servios comuns = padro objetivamente definidos no edital com especificaes usuais no mercado. No tem limite de valor, pode ser PREGO ou Concorrncia. - Quem pode mais, pode menos Bem ou servio muito complicado, ainda que de R$100,00 reais, no pode ser prego.

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PREGO s do tipo menor preo. Do julgamento at classificao tudo em uma sesso apenas. No tem comisso de licitao, tem pregoeiro. Inverte a ordem procedimental:

1 Edital 2 Julga (trazem declarao de habilitado) 3 Homologa (se documentao estiver correta) - Se errada documentao passa para o segundo. - Contrata com o 2 se o 1 for inabilitado. Todos que apresentam at 10% a mais que o 1 colocado, participaro por lance verbal entre todos e sucessivo.

- Depois dos lances verbais o que ofereceu menos o vencedor. - S nesse segundo momento dos lances que se tem o vencedor. - Analisa-se dos documentos do vencedor do 2 momento (verbal) DEC 5450/05 Obrigado a Administrao Federal Direta e Indireta, para bens e servios comuns, o PREGO. VER, CAI*

- No concorrncia, no importa o valor, agora obrigado a fazer PREGO (somente Federal). - OBS.: prego no para tudo, s bens e servios comuns. . REVOGA licitao (convenincia e oportunidade) . ANULA licitao (somente por ilegalidade) CONTRATOS ADMINISTRATIVOS - Contrato Administrativo Ativo a) CLUSULAS EXORBITANTES: altera, modifica contrato sem precisar acordar com particular. Contrato entre particulares no pode. Modificao e resciso unilateral. EXCEO: Objeto do contrato nunca pode mudar. Princpio da Supremacia do Interesse Pblico.

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b) MANUTENO do EQUILBRIO ECONMICO e FINANCEIRO: pode alterar o contrato mas deve manter equilbrio. Alteraes devem respeitar equilbrio, no pode prejudicar ningum. FATO DO PRNCIPE: Fato geral do poder pblico que altera o contrato mais no foi dirigido diretamente ao contrato. Ex.: Construo de viaduto, cimento especial de U$1,00. Cmbio mudou e passou a custar U$10,00. Atingiu o contrato mais no foi dirigido a ele diretamente. FATO DA ADMINISTRAO: uma ao ou omisso da administrao que se dirige ao contrato, diretamente a ele. Atinge direto e se dirige ao contrato, feito pela administrao, ao ou omisso. Contratante pede equilbrio. INTERFERNCIAS IMPREVISTAS: Descoberta de obstculo natural que prejudica a execuo do contrato. Encarece o servio. Ex.: na construo de um viaduto a mquina escavadeira encontra uma pedra no caminho muito grande, tem que remover ou demorar mais para furar. - Administrao pode atrasar o pagamento por 90 dias e o contratante no pode suspender o servio. Depois de 90 dias ele pode suspender, mas no pode fazer nada para receber. No existe no contrato administrativo a Exceptio non adimpleti contractus. FORMAS DE EXTINO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO: 12345Advento do Termo: acabou o prazo. Concluso do Objeto: entregou a obra. Resciso Unilateral: administrao pode rescindir por si. Resciso Bilateral: ambas as partes decidem por terminar. Resciso Judicial: o judicirio rescinde o contrato a pedido do particular (adm. pode fazer unilateralmente), sentena. -> CAI*

RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO: - Quando o Estado causa prejuzo ao particular.

1 FASE: Irresponsabilidade do Estado Regime Absolutista. 2 FASE: Responsabilidade Subjetiva, mas tinha que provar: a) Ao ou Omisso do Estado; b) Dano; c) Nexo Causal; d) Culpa ou Dolo do agente pbl. 3 FASE: Responsabilidade Objetiva, 42

mas devia comprovar: O CASO DO BRASIL

a) Ao ou Omisso do Estado; b) Dano; c) Nexo Causal. No precisa Culpa ou Dolo.

3 TEORIAS DENTRO DA OBJETIVA: a) RISCO INTEGRAL: No h nada que Estado possa excluir responsabilidade, no tem excludente. Ex: at se o particular provocar o evento a responsabilidade do Estado. b) RISCO ADMINISTRATIVO: Existem excludentes de responsabilidade que o Estado pode se utilizar. Culpa exclusiva da vtima Caso fortuito ou Fora maior. MAJORITRIA NA DOUTRINA. c) CULPA ADMINISTRATIVA: Pela falta do servio, feito inadequado ou feito tardiamente. Para acionar o Estado precisa provar: - Ao ou Omisso do Estado; - Dano; - Culpa da Administrao (no do agente). NOVA TEORIA: Celso Antnio Bandeira de Mello

a) Ao do Estado = Resp. Objetiva. b) Omisso do Estado = Resp. Subjetiva (no a subjetiva acima, da 2 fase) Ele diz que Culpa Administrativa com outro nome. subjetiva da 3 fase. c) Guarda de Pessoas ou Coisas Perigosas = Objetiva sempre. OBS.: Culpa de 3 no precisa cumprir o requisito do Nexo Causal, quebra o nexo, responsvel no o Estado. - Estado responde frente ao particular = Objetivo. - Estado tem regresso contra agente pblico. - Estado contra agente subjetiva comprova culpa ou dolo. (Art.37, $6, CF.) INTERVENO DO ESTADO NA PROPRIEDADE - Base na Supremacia do Interesse Pblico sobre o Particular. - Prtica de Ilegalidade do particular gera punio do Estado propriedade dele.

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123456-

Requisio Administrativa; Servido Administrativa; Ocupao Temporria; Limitao Administrativa; Tombamento; Desapropriao.

No perde propriedade, s sofre limitao no uso. Perde a propriedade. SERVIDO - No tem perigo nem urgncia - Bem imvel apenas. - Definitividade, enquanto precisar. - Bem de pessoa determinada. - 1 tenta acordo no ato - 2 judicirio administ. - Indeniza se houver prejuzo previamente, no acordo ou sentena judicial. LIMITAO ADMINISTRATIVA (prdio perto de aeroporto) Interesse pblico abstrato. Mvel, imvel ou atividade. definitiva. Nunca indeniza para todos, interesse comum. - Por ato adm. ou lei.

REQUISIO (pega para usar) - Perigo pblico urgncia. - Bens mveis e imveis ou at servios. - Transitoriedade at fim do perigo. - Indeniza posterior os danos ao bem. - Bem de pessoa determinada. - Ato adm. autoexecutvel, no precisa de autorizao judicial. OCUPAO TEMPORRIA (vacinao usa as escolas) Obra ou Servios. S imvel. Transitria (temporria). Indeniza se tiver dano, mas s posteriormente. - Imvel pessoa determinada. - por ato administrativo.

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TOMBAMENTO Poder pblico restringe uso de bem mvel (quadro) ou imvel (casa antiga) por valor cultural que possui. - limitao. Continua na propriedade, pode at vender, mas 1 oferece para poder pblico. Preferncia. - No pode fazer nada no bem sem autorizao.

DESAPROPRIAO - Perde a propriedade. - Bem mvel ou imvel, espao areo, subsolo etc. - Paga previamente em R$. - Razo de utilidade pblica. Ex: construo de escola. - Necessidade pblica. Ex: calamidade. Mais urgncia. - Interesse social Desigualdades Sociais = Ex: terreno para construir casas populares. - Funo social = sano. - Urbana: Lei 10.257/01, s o municpio faz. Paga com ttulo da dvida pblica, paga em at 10 anos. - Rural: Reforma agrria, s a Unio pode fazer. Fora reforma agrria o Estado e Munic. Tambm fazem. Paga com ttulos dvida pblica tambm, paga at 20 anos.

Diferena entre Desapropriao e Confisco:

- Confisco no tem indenizao; - Confisco tambm perde o bem; - Art. 243, CF Trfico de drogas. DESAPROPRIAO POR ZONA: - Poder desapropria rea maior do que necessrio ou para usar no futuro ou porque em razo da obra os imveis sero supervalorizados. - No justo que obra feita com dinheiro de todos beneficie apenas um ou alguns. - Pode ser contribuio de melhoria para equilibrar esse benefcio, mas entendimento minoritrio. DIREITO DE EXTENSO: - Direito do particular de exigir na desapropriao que se inclua parte que ficou intil ou de difcil utilizao.

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RETROCESSO: - Direito de preferncia do ex-proprietrio do bem desapropriado que no utilizado pela administrao ou que foi utilizado pra fim no pblico. - Pode reaver o bem. TREDESTINAO: administrao d ao bem destino diverso do motivo pelo qual foi desapropriado. No cabe Retrocesso.

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DIREITO CIVIL PRIMEIRA AULA: Cdigo Civil: PARTE GERAL Relaes Jurdicas em si. Pessoa Natural e Jurdica. Objeto das relaes jurdicas = bens. Fato jurdico. Obrigaes e Resp. Civil. Contratos. Dir. de Empresa. Coisas. Famlia e Sucesses. Disp. Finais e Transitrias.

PARTE ESPECIAL

PESSOA NATURAL = deve ter personalidade jurdica Para adquirir deve nascer com vida. Art.2 - Nascituro no pessoa ainda mas a lei assegura seu direito. A lei retroage para ele. Tanto que, se a me morrer e o nascituro viver, sucede normal, como se tivesse nascido antes. Embrio in vitro no considerado vida. CAPACIDADE CIVIL Basta nascer para adquirir capacidade civil. O menor tem capacidade civil para adquirir direitos e contrair deveres. A capacidade de fato para realizar sozinho os atos da vida civil s inicia com a maioridade = 18 anos, ou com a emancipao, art. 5, CC. PUPILO = tutelado protegido, s o juiz pode emancipar o pupilo ou tutelado, art. 5, I. EMANCIPAO Espcies: Voluntria concesso dos pais por instrumento pblico, independe de homologao judicial, o menor com 16 anos completos.

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Judicial caso de tutela I, por sentena do juiz, ouvido o tutor, o menor com 16 anos completos. No automtica seno o tutor faria isso para se livrar do encargo. Legal por vontade da lei, que praticado certos atos adquire, art. 5, II ao V. 1 - Casamento: maior de 16 anos ou menor por gravidez. O inciso II no fala que no pode para menor de 16 anos. 2 - Emprego Pblico: efetivo, quase impossvel. 3 - Colao de grau em curso superior. 4 - Estabilidade civil ou comercial com economia prpria. INCAPACIDADE CIVIL Absoluta precisa de representante legal vontade irrelevante. Negcio realizado por este NULO Nulidade Absoluta. Relativa pratica ele mesmo os atos tem vontade prpria. Deve estar acompanhado Assistncia. Negcio realizado por este ANULVEL Nul. Relativa. Art. 3 CC Absolutamente Incapaz: I Menor de 16 anos; II Deficiente mental, que no tiver discernimento; III Que no puder exprimir vontade incapacidade transitria; Art. 4 CC Relativamente Incapaz: I II - Na idade de 16 a 18 anos; - Os brios habituais subjetivo deve mudar o comportamento, e ser de fato habitual, todo dia. Viciados em txicos que altere discernimento. Deficiente mental com discernimento reduzido. III Sem discernimento mental completo Excepcionais. Ex: Down. IV - Os prdigos = que gastam muito dinheiro apenas para atos que envolvam patrimnio, para outros no, claro. P..- Silvcolas a lei especial vai regular Estatuto do ndio. O ndio socializado pode requerer emancipao. O ndio no socializado deve sempre ser assistido pela FUNAI, mas absolutamente incapaz, pois os seus negcios e atos com ausncia de assistncia so NULOS. capacidade sui generis.

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EXTINO DA PERSONALIDADE DA PESSOA NATURAL O fim da personalidade se d com a morte da pessoa natural. Morte: REAL Certeza da morte pela materialidade, o corpo etc.

PRESUMIDA H dvida da morte. Desaparecimento. Art. 22, CC. 1 Desaparecimento ou ausncia da pessoa natural; 2 Juiz determina a arrecadao dos bens e entrega para curador que administrar por 1 ano; 3 Aps 1 ano deve requerer sentena de ausncia; 4 Com ela abre a sucesso provisria; 5 A sucesso provisria durante 10 anos, depois disso se torna definitiva se o ausente no aparecer. Porm, mesmo sem decretar a ausncia, pode presumir direto, art. 7, I e II do CC. Ex.: Ulisses Guimares, a morte foi extremamente provvel, pelas poucas chances de vida. Ou ainda se algum que foi para guerra desaparecer ou foi feito prisioneiro, e no voltar dela em at 2 anos do seu fim. Nestes casos no precisa arrecadar bens e entregar para curador administrar por 1 ano. Vai direto para sucesso provisria. COMORINCIA a presuno jris tantum de simultaneidade de morte. Art.8. Na mesma ocasio, que pode ser eventos distintos. O comoriente no participa da sucesso. DIREITOS DA PERSONALIDADE Art. 11 Caractersticas: INTRANSMISSVEL IRRENUNCIVEL IMPRESCRITVEL

Art. 12 Ao indenizatria, cautelar pelo d. da personalidade. P.nico Legitimao para ao de direito de personalidade. 1 Cnjuge sobrevivente; 2 Qualquer parente em linha RETA sem limitao; 3 Parente COLATERAL at o 4 grau s. SM. 227 TST = pessoa jurdica tambm sofre dano moral.

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PESSOA JURDICA DIR. PBLICO Interno- Art.41, Unio, Estados, DF, Terr., Munic., Autarquias, etc. Externo- Art.42, Estado estrangeiro, Direito Internacional Pblico. Art.44 Associaes, Sociedades e Fundaes. Ver Lei 10.825/03

DIR. PRIVADO

Associaes: conjunto de pessoas que buscam finalidade no lucrativa. Pode acontecer lucro, mas para investir na prpria associao. Fundaes: conjunto de bens patrimnio auxilia no objetivo do grupo. Tambm no tem fins lucrativos. Art.62 e P.. Qualquer finalidade nobre que no vise lucro. Ex.: alm do P.. tambm educacional, ambiental, etc. SEGUNDA AULA: FATO JURDICO: acontecimento conseqncia jurdica relevante para o direito, traz reflexos. ESPCIES: a) FATO NATURAL: ORDINRIO- esperado, comum, ex: morte EXTRAORD.- inesperado, de inopino: terremoto. : LCITO - consonncia com ordenamento jurdico: ato jurdico, negcio jurdico. ILCITO- desconformidade com ordenamento.

b) ATO HUMANO

DIFERENA: Ato jurdico: conseqncia prevista em lei. Negcio jur.: conseqncia estabelecida pelas partes. IMPORTANTE: A REGRA no direito civil dos contratos, a forma NO SOLENE, art.107 CC. O contrato solene EXCEO, quando exige forma e escrito, art.108 CC. PARTICULARIDADES DO NEGCIO JURDICO:

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Elementos: ESSENCIAL: gera nulidade art.104 cc. 1 Capacidade das partes; 2 Objeto lcito e possvel fsica e juridicamente; 3 Forma legal formalidades.

ACIDENTAIS: acidente no efeito jurdico

1 Condio- clusula que subordina o negcio a evento futuro e incerto. SUSPENSIVA= suspenso at o evento ocorrer. RESOLUTIVA= resolve com o evento, perde o efeito a condio. 2 Termo- clusula subordina evento futuro e certo. Com prazo para evento, ainda que no determinado por data Ex: morte. 3 Modo ou Encargo- subordina a eficcia ou ineficcia do evento. Encargo: nus. Doao Modal exige contraprestao. Pode revogar a doao pelo no cumprimento do encargo, ou modo.

NULIDADES: invalidade

ATO NULO Ex: art.166 Nulidade absoluta; No produz efeito; Efeito ex tunc; Declarada ex officio; No admite conserto; No tem prescrio.

ATO ANULVEL Ex: art.171 - Nulidade relativa; - Produz efeitos at a declarao de anulabilidade; - Efeito ex nunc; - Declarao provocada pelo interessado, no de ofcio; - Admite conserto, reparao, ratificao; - Sujeito decadncia.

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VCIOS DO NEGCIO JURDICO art.171 cc. a) VCIO DE VONTADE ou consentimento (anulvel) ERRO DOLO COAO LESO ESTADO DE PERIGO Prazo de 4 anos art.178 cc. Falta de prazo, prazo geral art.179 cc. 2 anos.

b) VCIO FRAUDE CONTRA CREDORES (anulvel)

1 ERRO = noo falsa sobre uma pessoa ou objeto, engano espontneo, no foi motivado. a) Qualidade essencial- erro essencial, ou substancial. Ex: preo, modelo etc. est na essncia do objeto. anulvel no prazo de 4 anos. b) Acidental- qualidade secundria. Ex: quantidade de janelas de uma casa. Se resolve em perdas e danos. No se fala em anulabilidade. 2 DOLO = artifcio astucioso para ludibriar, engano induzido, busca o engano da outra parte. a) Principal ou causam- atinge a motivao para o negcio, sua causa determinante.

b) Acidental insidens- condio completamente desfavorvel. Tem motivao, mas foi levada a engano prejudicial, desfavorvel. c) Omisso ou Negativo- tem o dever de informar mas se omite. Ex.: venda de carro com defeito, sabendo do defeito. BONUS: sem inteno de prejudicar. Ex: feirante, qualidade. MALUS: com inteno de prejudicar, dolo efetivo. 3 COAO = vis absoluta (presso fsica), vis compulsiva (moral). DIFERENTE do temor reverencial, que medo de sano de exerccio de direito. Ex.: chefe para com o empregado. 4 LESO = Art.157 cc. Clusula geral, encampa mais situaes. Evita negcio jurdico por preo vil.

5 ESTADO DE PERIGO = Art.156 cc. DIFERENTE de leso, aqui h um grave dano (vida). Ex.: contrato no hospital de emergncia. 6 FRAUDE CONTRA CREDORES = Obrigao maior que o patrimnio. Transferiu o patrimnio prevendo no pagar. A transferncia anulvel. Ao pauliana (anulatria) 4 anos de prazo.

SIMULAO Declarao enganosa de vontade ABSOLUTA: pratica negcio sem inteno de praticar negcio nenhum. RELATIVA: pratica negcio jurdico X com finalidade de alcanar um negcio jurdico Y. X o negcio simulado Sempre NULO. Y negcio dissimulado - Pode ser nulo. Art.167 cc. TERCEIRA AULA: PRESCRIO E DECADNCIA PRESCRIO CAUSA: arts. 197, 198, 199 e 202 cc. Impeditiva Suspensiva Interruptiva Retorna o prazo de onde parou. Comea a contar o prazo denovo.

- O juiz no pode acolher PRESCRIO de ofcio, salvo para favorecer o absolutamente incapaz, art.194 cc. - A PRESCRIO pode ser renunciada, expressa ou tacitamente, aps ter sido consumada. Desde que no prejudique terceiro. Art.191 Ex: cheque que j prescreveu, o devedor renuncia prescrio para ganhar mais tempo com o credor, para que no cobre de imediato, assim pode pagar mais tarde, evita ao judicial. DECADNCIA No h meno na lei. - Em REGRA no Suspensivo nem Impeditivo, mas em exceo pode

ser para favorecer absolutamente incapaz. - Nesta deve o juiz reconhecer de ofcio, quando estabelecido na lei. (estabelecida em lei legal no no contrato) Art.210 cc. - A DECADNCIA estabelecida em lei irrenuncivel. Art.209 cc. - A DECADNCIA convencionada pode ser renunciada. CRITRIO DE AGNELO AMORIM (S VALE PARA O CDICO CIVIL) Art.205 prazo geral de prescrio 10 anos qdo. lei no fixar. Art.206 prazo especial prescrio especfico para cada caso. Assim sendo, o prazo de prescrio s pode ser de ano: 1,2,3,4,5 anos, ou 10 anos (prazo geral). Ao de cunho CONDENATRIO = PRESCRIO. Se pretender dinheiro ser sempre prescrio, sempre de ano.

OBS.: Ao de conhecimento de alimentos no prescreve. Ao de execuo de alimentos prescreve. No confundir. Ao CONSTITUTIVA ou DESCONSTITUTIVA = DECADNCIA. Se pretender qualquer outra coisa, menos dinheiro, ser sempre de ano e dia, ou meses e dias, ou somente meses.

TEORIA GERAL DAS OBRIGAES OBRIGAO: o patrimnio do devedor que responde pela obrigao. ELEMENTOS DE UMA OBRIGAO a) OBJETIVO: tem que ter um objeto, uma ou vrias prestaes. b) SUBJETIVO: tem que ter sujeitos, ativo e passivo. c) IMATERIAL: vnculo entre os sujeitos. CLASSIFICAO a) DE DAR: entrega de coisa.

- CERTA

: individualizada, especfica. No obrigado aceitar outra coisa, pode exigir aquela especial. - INCERTA: apenas quantidade e gnero. REGRA escolha do devedor. EXCEO pactuado o contrrio o credor escolhe.

Critrio Mediano: se no pactuou fica no meio. Ex: no precisa entregar Coca-Cola, mas tambm no pode entregar Xereta, deve haver um meio termo, entrega Pepsi. Bom para as duas partes.

Inadimplemento: se a coisa perecer: PARCIAL faculdade do credor: fica com a coisa e busca abatimento no preo. REGRAS GERAIS DE INADIMPLEMENTO INVOLUNTRIO: ocorre sem culpa do devedor, vem de caso fortuito ou fora maior, inexiste penalidade. VOLUNTRIO : com culpa do devedor, tem responsabilidade civil, cabendo indenizatria para buscar perdas e danos. Art.402 cc. Pode haver ainda Clusula Penal no contrato, que antecipa o valor das pardas e danos no caso de inadimplemento, fica mais fcil o ressarcimento.

b) DE FAZER: prestao de servio ou realizao de tarefa. Natureza Fungvel pode substituir, trocar o sujeito, pois qualquer pessoa pode realizar o servio. Ex: passa para herdeiro.

Natureza Infungvel no substitui o sujeito, intuito persona personalssima. Ex: acaba obrigao com a morte do sujeito devedor. Inadimplemento: voluntrio ou involuntrio Mesmo critrio da obrigao de DAR ver*. Art.249, p.. CC.: Sendo FUNGVEL, credor manda que um 3 faa s custas do devedor. Em caso de URGNCIA, ou seja, no precisa de autorizao judicial, o credor manda fazer e busca ressarcimento depois, realiza autotutela autorizada. c) DE NO FAZER: deixar de fazer personalssima, negativa.

Inadimplemento: art.251 cc. 1 2 3 4 pede para no fazer; no desfez faz credor mesmo e cobra depois ressarcimento; urgncia desfaz direto s custas do devedor da obrigao; 461 CPC, Ao de Obrigao de Fazer, com astreintes: multa judicial diria at fazer ou desfazer; 5 641 CPC, Execuo.

ESPCIES DE OBRIGAO SIMPLES qto. ao COMPOSTA qto. ao OBJETO SUJEITO OBJETO SUJEITO Facultativa uma prestao mesmo objeto. lei ou disposio legal. Cumulativa (e) Cumprir todas. Alternativa (ou) Uma delas apenas, dar, fazer ou no fazer. composta quanto ao sujeito. Obrigao divisvel. Art.265 cc. Solidariedade no se presume, ou est na lei ou vontade das partes.

Ex.1:

CREDOR: 900

A 300

B 300

C 300

->

Devedores.

Ex.2:

CREDOR: BOI

A

B

C

->

Devedores.

- INDIVISVEL FORMAS DE PAGAMENTO a) Pagamento Direto normal - Tempo do pagamento - Mora

indivisvel, neste caso pode cobrar o Boi inteiro de qualquer deles. No solidariedade, no confundir, causa da indivisibilidade do obj.

Com vencimento paga no vencimento. Sem vencimento paga imediatamente.

Ex-re automtica, venceu inicia mora. Ex-persona no tendo vencimento constitui em mora imediatamente, no cumprida a obrigao. Quesvel: domiclio do DEVEDOR, o credor deve buscar, seno ele que est em mora, no quem deve. Portvel: domiclio do CREDOR, o devedor que vai levar o pagamento.

- Lugar do pagamento

- Art. 330 CC.: O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renncia do credor relativamente ao previsto no contrato. Para o credor : Supressio: perda do direito pelo no exerccio. Para o devedor: Surreptio: ganha direito que no era seu. FORMAS INDIRETAS DE EXTINO DA OBRIGAO / Direta = Pagamento. 1- Consignao em Pagamento: Art.335 CC. 2- Imputao ao Pagamento : -Mora accipiendi do credor. -Dvida de quem credor. -Coisa sob litgio. -Indicar, apontar, demonstrar. -Deve mais do que tem para pagar. -Vrias dvidas diferentes e entrega valor menor. -Paga com coisa diferente da pactuada. O credor no obrigado a aceitar, mas se ele quiser s. -Dinheiro em regra irrelevante. -Pode pactuar troco, normalmente. -Se houver evico (bem buscado pelo verdadeiro dono dele), a obrigao retorna ao devedor. -credor e devedor se confundem na mesma pessoa, ao mesmo tempo o cara credor e devedor de si mesmo. Ele no paga ele mesmo. -o nome j diz, perdo da obrigao pelo credor.

3- Dao em Pagamento

:

4- Confuso

:

5- Remisso (perdo) Missa

:

6- Compensao

:

-credor deve para devedor, compensa um pelo outro total ou parcial at o limite da dvida menor. -COMPENSAO LEGAL: automtica, exige que a dvida seja lquida

e certa, para compensar sem liquid. 7- Novao : -nova ao, extinguiu a obrigao antiga em razo da criao de uma nova obrigao. -nimus novandi-inteno de novar.

* Novao pode ser: OBJETIVA : troca o objeto. SUBJETIVA: troca o sujeito.

- SUBJETIVA ATIVA - SUBJETIVA PASSIVA-- Por Delegao

CAI*

: devedor primitivo indica o novo devedor delega para outro com anuncia do credor. Por Expromisso: no indica, o novo devedor aparece, sem participao do antigo devedor-expulso. QUARTA AULA:

TEORIA GERAL DOS CONTRATOS: PRINCPIOS: A) AUTONOMIA DA VONTADE: est prejudicado, hoje impera a autonomia privada. Paritrio igualdade, discute. Adeso pr-definido, a que se adere, prevalece hoje. (423) Dirigismo contratual Estado interfere no contrato particular. B) FUNO SOCIAL DO CONTRATO: 421 CC, refere-se ao contedo do

contrato, limite imposto para as partes no abusarem nas clusulas contratuais. Ex.: Fiana,835 CC, Prazo determinado = espera o prazo. Prazo indeterminado = notificao para 60 d. Ver: 2035, p.., + 2036 CC. C) BOA-F OBJETIVA: 422 CC. BOA-F SUBJETIVA: Estado psicolgico, crena na existncia de um direito. BOA-F OBJETIVA: Deveres anexos como lealdade, confiana e informao. (Criou confiana e expectativa. Ex: Caso CICA-RS). D) OBRIGAO: Pacta Sunt Servanda (Contrato vira lei entre as partes). Isso relativo hoje em dia, no mais absoluto. Algumas clusulas so mudadas para garantir o equilbrio e evitar enriquecimento sem causa, preservar a boa-f e a funo social. E) RELATIVIDADE DA CONVENO: Quer dizer que no vincula nem prejudica terceiro. Ex.: Terceiro que compra imvel alugado no obrigado a cumprir aluguel. Pode pactuar contrrio registrado pblico. EXTINO DO CONTRATO: a) Resoluo: FATOS: - Inadimplemento involuntrio e voluntrio (sem culpa e com culpa). - Excessiva, art.478. - Clusula resolutiva. b) Resilio: VONTADE: c) Resciso: VCIO: Exceptio non adimpleti contractus 476 CC. Exceptio non RITE adimpleti contractus . No posso exigir a do outro se eu cumpri com a minha errada, diferente ou defeituosa. - Unilateral. - Bilateral = distrato.

GARANTIAS CONTRATUAIS: Vcio Redibitrio: Defeito oculto que torna a coisa imprpria para o uso ou diminui seu valor, de difcil reparao. Conhece o vcio no futuro ou depende de percia. PODE EXISTIR COM ANIMAIS. -> Cabe aes edilcias: - Redibitria; - Estimatria quanti minoris.

1 - Redibitria: Busca devolver o bem. 2 - Estimatria: Estimar o R$ do bem para abatimento no preo. PRAZOS: Redibitrio: 30 d. mvel 1 ano imvel = da entrega efetiva (tradio) Se j estava na posse do bem, conta-se da data do negcio, venda, s que REDUZIDO PELA METADE: 15 d. mvel; 6 meses imvel. Pela natureza o vcio for possvel descobrir posteriormente ao prazo (percia), a conta a partir da cincia do vcio. MXIMO: 180 d. mvel; 1 ano imvel. 445 CC. Evico: Perda da coisa em razo de deciso judicial. CONTRATOS EM ESPCIE: Nominado = Tpico Inominado = Atpico - previso legal. - no tem previso legal. Cama coisa; Arrumao servio; Malas depsito.

Contrato de Hospedagem: ( ATPICO ) 1 COMPRA E VENDA:

(preo + coisa)

DAR: Comprador dar preo contratado; FAZER: Vendedor fazer transferncia do bem. Vendas Especiais: a) Amostra: prottipo, modelo, deve ser igual amostragem. b) Ad corpus: certa e determinada a coisa, o que interessa a

coisa. c) Ad mensuram: feita sob medida de extenso, o que interessa a quantidade. - A menor d vcio redibitrio. Antes da edilcia deve fazer a ex empto ou ex vendito = complementao da rea a menor. - Quando no d para completar com os ex, faz redibitria ou Estimatria quanti minoris. Prazo: 1 ano para a redibitria e a estimatria. LIMITAES COMPRA E VENDA: -> ASCENDENTE PARA DESCENDENTE: deve ter autorizao dos outros descendentes + cnjuge. Sem autorizao 496 CC. Anulvel. Prazo: Geral 2 anos, 179 CC. -> ENTRE CNJUGES: pode se o bem for excludo da comunho. 499. -> FRAO IDEAL DE CONDOMNIO: ex: possui 10% de uma casa. Deve respeitar o direito de preferncia dos outros condminos. 2 EMPRSTIMO: Fungvel : substituvel mtuo. Infungvel: no substitui comodato. GRATUITOS

Mtuo feneratcio - pode ser oneroso EXCEO. Comodato ad pompam = emprstimo. de bem fungvel que se torna infungvel por disposio das partes. Ex.: frutas, flores, ornamentaes etc. - No devolveu = reintegrao de posse. - Pode cumular pedido de aluguis. 3 DOAO: arts. 538, 542, 543 CC. Conceito: Transferncia de bens de uma pessoa para outra. Exige aceitao do donatrio. SIMPLES: do conceito, pura. CONDICIONAL: condio para doao. MODAL: encargo, onerosa. REMUNERATRIA: onerosa, em razo do servio ou agradecimento. H

contraprestao. No exige vnia conjugal 1647. -> De Ascendente para Descendente: no precisa de autorizao. Importa adiantamento de legtima. -> Doao Remuneratria de Ascendente para Descendente: no adiantamento de legtima, houve contraprestao. NULA Nulidade Absoluta: Inoficiosa: herdeiros necessrios: desc./asc./cnjuge. Se doa mais do que a parte disponvel, da legtima, ultrapassa limite. Nula apenas a parte excedente.

indisponvel (legtima dos herdeiros necessrios) disponvel (proprietrio faz o que quiser) doao nula, deve reservar a parte necessria para sua subsistncia.

Doa tudo sem reserva de Subsistncia:

ANULVEL Nulidade Relativa: 550 CC. Doao para amante: Cnjuge adltero, ainda que da parte disponvel. Pelo cnjuge ou os herdeiros necessrios. Prazo de 2 anos depois da dissoluo da sociedade. REVOGAO 555 CC. * Inexecuo de encargo na modal: nus no realizado revoga-se. * Ingratido do donatrio: 557 CC. a) atentar contra vida ou praticar homicdio doloso + 561 CC. b) ofensa fsica. c) injuriou ou caluniou. d) recusou alimentos ao doador. - 558 = cnjuge, ascendente, descendente, irmo = VER. - PRAZO = 1 ano, 559, do momento que chegar ao conhecimento do doador o fato do 557. - 560 = direito NO se transmite aos herdeiros. + 561 CC. -> Ao j iniciada os herdeiros podem continuar. -> Herdeiro do donatrio responde tambm se j iniciou ao. REVOGAR O DIREITO REVOGAO:

- Abrir mo do direito de revogar. 556, NO PODE. - Por ingratido, 557, todos. 4 CONTRATO DE FIANA: - Art.39, lei locao. - Art.835 CC. Outro nome = Cauo ou Garantia Fidejussria. Contrato de fiana ser SEMPRE escrito, no pode ser oral. Fiana garantia pessoal, no d bens (recai sobre pessoa). No existe a possibilidade de dar bens em fiana. Lei 8009/90 art.3, VII, bem de famlia. -> CAI*

5 MANDATO: Transferncia de poderes. Procurao instrumento do contrato de mandato. 658 CC = Se no estipular retribuio, presume-se gratuito. Exceo: pode prever expressamente seja onerosa. Ofcio ou Profisso lucrativa NO PRESUME GRATUIDADE. Ex.: procurao ao advogado, no precisa escrever valor.

- Substabelecimento = o que recebeu poderes transfere a outro. Art.655 CC. - Mandato pode ser Verbal ou Escrito, Expresso ou Tcito. 656 CC EXCESSO DE MANDATO: quando aquele que receber excede os limites do poder a ele atribudo. 665 CC. - Quando exceder deve ser ratificado pelo outorgante. - No ratificou considera-se mero gestor de negcios, que responde pelos seus atos. ESPCIES: a) Singular -> 1 mandatrio. b) Plural -> mais de 1 mandatrio. Plural ainda pode ser: Conjunto : Mandatrios agem conjuntamente. Solidrio : Agem isoladamente. Fracionrio : Fraciona poderes, cada mandatrio tem poderes

diferentes, especfico. Substitutivo: Agiro 1 na falta do outro respeitando a ordem de nomeao. RESPONSABILIDADE CIVIL Elementos / Pressupostos: a) Ao ou Omisso do agente: 186, ato ilcito e o abuso de direito, 187. b) Dolo ou Culpa: 186 c) Dano: ainda que exclusivamente moral (abuso de direito tambm) d) Nexo de Causalidade: causa e efeito entre ato e o dano. O que o ato gerou? = Dano. MATERIAL 402 Dano emergente = prejuzo efetivo. - Lucro Cessante = deixou de ganhar. MORAL Direito da personalidade = 5, X, CF + Sm.227 STJ. ESTTICO Dano permanente, pois se for reparvel no d dano. Deve proceder reparao.

DANO

->

Causa deve ser adequada para gerar dano (Teoria da Causalidade Adequada). Ex.: Causa atropelamento X Morre de HIV. E o dano hipottico? No indenizvel. No exclui o dano indireto ou dano em ricochete, mas a princpio no indeniza. Dano hipottico aquele em que a pessoa poderia ter sofrido dano. Ex.: Cai um vaso de flores de cima de um prdio, 50 centmetros de uma pessoa. Houve um possibilidade de que aquela pessoa sofresse dano, porm no sofreu. hipottico, ou seja, na hiptese de ter sofrido o dano.

->

* Dano Indireto ou em Ricochete: a pessoa no a vtima, mas atingida indiretamente e tambm sofre danos. Ex.: famlia do pai que os sustentava, que morreu. Indenizao famlia. ROMPIMENTO DO NEXO: - Quando se rompe o nexo no h responsabilidade civil. - Excludentes da responsabilidade civil:

a) b) c) d)

Caso fortuito; Fora maior; Culpa de Terceiro; Culpa Exclusiva da Vtima.

Espcies: a) Contratual inadimplemento das obrigaes. b) Extracontratual ou Aquiliana: - Subjetiva REGRA depende da prova da culpa. - Objetiva EXCEO independe de culpa. CASOS DE RESPONSABILIDADE OBJETIVA: 1) Responsabilidade do Estado art.37, $6, CF. 2) CDC, salvo o profissional liberal que Subjetiva. 3) Responsabilidade por ato de terceiro art.932 CC. Agente + Terceiro. Todas no 932 CC so OBJETIVAS. Ver p.. art.942 CC. Ver 928 CC.

4) 936 Responsabilidade por dano do animal. 5) 937 Dano do prdio em runa. 6) 938 Effuris et dejectis (lquidos e slidos), jogado de um prdio, quem habita responsvel, no importa quem jogou. QUINTA AULA: DIREITO DAS COISAS Teoria sobre a POSSE: OBJETIVA, 1196 CC. de Ihering USO / GOZO / DISPOSIO / REIVINDICAO - possuidor quem tem todos esses.

Locatrio uso e gozo posse direta - posse apenas Locador - disp. e reivind. posse indireta - proprietrio 1198, CC. -> detentor no possuidor no tem poderes inerentes propriedade. Ex: caseiro, que mero detentor. AQUISIO DA POSSE:

TRADIO: entrega - REAL ou MATERIAL = Transfere o corpo, a matria. - SIMBLICA ou FICTA = Entrega de chaves (traditio longa manu). - CONSENSUAL = Por consenso, vontade. Constituto Possessrio -> quem possua em nome prprio passa a possuir em nome alheio. Traditio Breve Manu -> inverso do constituto. Possua nome alheio e passa a possuir em nome prprio. Ex: locatrio compra casa do locador. No constituto possessrio a posse no muda, s muda o estado da coisa clusula constituti. Const. Poss. CAI EM TODAS*

EFEITOS DA POSSE: - Direitos em razo da posse: a) Propor Interditos Possessrios: ao judicial defesa da posse. TURBAO = Restrio do uso da posse. (perturbar = atrapalhar) ESBULHO = Privao quanto ao uso da posse. Espcies de interditos: 1 Reintegrao de Posse = em esbulho perdeu a posse e que de volta. 2 Manuteno de Posse.. = em turbao no perdeu a posse, s p/ manter. 3 Imisso na Posse..... = nunca esteve na posse. Agora corre em procedimento comum, antes era especial. 4 Proibitrio.......... = ameaa de esbulho ou turbao, proibir a prtica de qualquer prejuzo posse TUTELA INIBITRIA. Atrelado s Astreintes = preceito cominatrio sano multa diria. 5 Nunciao Obra nova.. = embargar obra, possibilidade de

molestar possuidor, irregularidade. Enquanto a obra est acontecendo. Se j acabou a obra ao demolitria, ou seja, desfazer. 6 Dano Infecto......... = Natureza de ao possessria reparao de vcio que infecta outra propriedade causando dano. Pode ter natureza de Direito de Vizinhana evita problemas de vizinhana. 7 Embargos de Terceiro. = (senhor e possuidor) quando tiver seu bem penhorado por outro. OBS.: Legtima Defesa da Posse autotutela no D. Civil. Desforo Imediato - no pode ser retardado. Proporcional - suficiente para evitar esbulho ou turbao. BENFEITORIAS: BOA-F = indeniza Necessrias e teis Tem direito de reteno Volupt. pode retirar. M-F = indeniza Necessrias s. Volupt. no retira nem retm

Boa-F Subjetiva ignora vcio. M-F - O