apostila lei 8112 (rju) comentado

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APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS RJU - REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO COMENTADO Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Lei Nº 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, com comentários didáticos; 2. Questões de concursos anteriores; 3. Questões comentadas. Legislação Interpretada e Comentada; 359 questões extraídas de concursos anteriores; 181 questões comentadas didaticamente. www.acheiconcursos.com.br

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APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

RJU - REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO

COMENTADO

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www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Lei Nº 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, com comentários didáticos; 2. Questões de concursos anteriores; 3. Questões comentadas.

Legislação Interpretada e Comentada; 359 questões extraídas de concursos anteriores;

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RJU - REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO

Comentado e atualizado até Junho/2012

LEI Nº 8.112, de 11/12/1990

Dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Título I

Capítulo Único

Das Disposições Preliminares

Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

Comentários:

A Constituição Federal de 1988 aderiu ao regime jurídico único para os servidores públicos, significando dizer que não seria mais possível a diversidade de contratações no âmbito da Administração Pública. Consequentemente, a unidade pretendida pelo Constituinte era a de que todos os servidores da Administração Direta do Estado, das autarquias e das fundações públicas estivessem sujeitos a critérios semelhantes, no tocante ao recrutamento, à seleção, ao provimento, à progressão funcional, aos direitos, aos deveres. Todavia, a redação do seu art. 39 foi alterada pela Emenda Constitucional 19/98 (a da "reforma administrativa") e facultou o estabelecimento de um duplo regime jurídico-institucional e celetista, à exceção das carreiras que desenvolvam atividades exclusivas de Estado, como é o caso da magistratura, ministério público, polícias militar, federal e civil, procuradorias de estado, defensoria pública, diplomacia. Em outras palavras, os servidores públicos investidos em cargos ou empregos públicos em determinada pessoa política (a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios) deveriam estar, na sua totalidade, vinculados ao regime estatutário ou ao celetista, restando-lhes a vedação de combinação desses regimes ainda que desempenhassem a mesma função na mesma pessoa política. Mas, na prática, a União, os Estados e a maioria dos Municípios estipularam um regime único e de natureza pública. A título exemplificativo, faz-se menção à Lei 10.871/2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras, e à Lei 9.962/2000, que disciplina o regime de emprego público do pessoal da administração federal direta, autárquica e fundacional.

Ocorre que a alteração promovida no caput do artigo 39, que extinguiu o regime jurídico único (RJU) para o serviço público, foi promulgada sem que a Câmara tivesse aprovado o texto no formato atual. Assim em 27 de Janeiro de 2000, o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Par-tido Comunista do Brasil (PC do B) e o Partido Socialista do Brasil (PSB) ajuizaram no Supremo Tribunal Federal ação direta de inconstitucionalidade (ADI nº 2135) contra a Emenda Constitucional 19/1998, questionando a eficácia do caput do artigo 39 da CF/88, com a redação dada pela EC nº 19/98. Em agosto de 2007. o STF concedeu medida cautelar para suspender o caput do artigo 39 da Constituição Federal, voltando a vigorar a redação anterior à EC 19/98.

Ao ser proferido o resultado do julgamento, a ministra Ellen Gracie esclareceu que a decisão tem efeito ex nunc. Com isso, toda a legislação editada durante a vigência do artigo 39, caput, com a redação da EC 19/98, continua válida. ficando resguardadas as situações consolidadas, até o julgamento do mérito. Assim, volta a vigorar a redação anterior do caput do art. 39: "A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas".

Concedida a cautelar todo servidor público que adentrar para a Administração Pública terá que, obrigatoriamente, passar por concurso público de provas e de títulos e, a forma de contratação será por via do RJU, com direito ao Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS).

Os processos de terceirização no serviço público estão suspensos até julgamento do mérito da ADI nº 2135 e os contratos por prazo determinado somente serão permitidos em caráter excepcional de interesse público, desde que comprovado e aprovado pelo Poder Legislativo e pelo TCU.

Caso seja provida, anulará os efeitos da Lei nº. 9.962, de 22.02.2000, que dispõe sobre o regime de emprego público, para órgãos e entidades de direito público, que não se aplica às fundações

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estatais de direito privado, tanto quanto às empresas estatais e sociedades de economia mista, todas sob regime de direito privado.

Os antigos contratos permanecem como estão, conforme decisão do STF, até o julgamento de mérito.

Como último comentário, há de se considerar que a Administração Direta é inerente a cada pessoa federativa, logo tem-se que na esfera federal, no caso da União, o Poder Executivo é composto pela Presidência da República e pelos Ministérios; na esfera estadual/distrital, é integrado pela Governadoria, pelos órgãos de assessoria do chefe do Executivo local e pelas Secretarias de Estado; na esfera municipal, é composto pela Prefeitura, pelos órgãos de assessoria do Prefeito e pelas Secretarias Municipais. Já os Poderes Legislativo e Judiciário, seja nas esferas federal ou estadual/distrital, possuem estrutura orgânica estabelecida em atos próprios de organização administrativa, o que não ocorre na esfera municipal, pois não há Judiciário próprio, mas tem Legislativo (Câmara Municipal). Quanto à Administração Indireta, as pessoas federativas podem criar uma das categorias de entidades previstas no art. 42, inc. II, do Decreto-Lei 200/67 (as autarquias, as fundações, as empresas públicas e as sociedades de economia mista), basta a previsão de competência para o exercício da atividade e que haja interesse administrativo para tanto.

Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

Comentários:

A Lei 8.112/90 define servidor como a pessoa legalmente investida em cargo público, criado por lei, com denominação própria e retribuição pecuniária paga pelos cofres públicos. Por conseguinte, não são considerados servidores públicos os empregados das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das fundações, pois são regidos pelo regime trabalhista e integram a categoria profissional a que estiver vinculada a entidade.

Salienta-se que as empresas públicas e as sociedades de economia mista estão sujeitas às regras de direito privado em relação às obrigações trabalhistas, por força do art. 173, § 12, da CF/88. Enquanto nas empresas públicas o capital pertence totalmente ao Estado, nas sociedades de economia mista o Estado ou seu órgão detém 50% (cinquenta por cento) mais uma ação ordinária com direito a voto, o que corresponde a deter a maioria do poder votante.

Quanto às fundações, como uma das pessoas jurídicas vinculadas ao Estado (a Administração Indireta), faz-se menção ao fato de que o Decreto-Lei 200/67 configurou as fundações públicas na administração pública indireta como pessoa jurídica regida pelo direito privado, mas o Decreto-Lei 900/69 retirou as fundações públicas de direito privado da estrutura da administração pública indireta, sujeitando-as apenas as regras do Código Civil. Apesar disso, o Decreto-Lei 2.299/86 e a Lei 7.596/87 revogaram parcialmente o Decreto-Lei 900/69, reintegrando as fundações públicas de direito privado na administração pública indireta. Já a Carta de 1988 consagrou a figura da fundação de direito público e estabeleceu as mesmas restrições administrativas, orçamentárias e financeiras impostas às autarquias, contudo o texto do seu art. 37, inc. XIX foi alterado pela Emenda Constitucional nº 19/98, retirando a qualificação "pública" da redação original da Carta de 1988 e autorizou o Poder Executivo a instituir fundações públicas de direito privado. Dessa forma, possibilitou ao Estado criar e manter fundações públicas de direito público, com regime jurídico-administrativo, ou fundações públicas de direito privado, com regime celetista. Mesmo assim, a EC 19/98 previu que lei complementar deverá definir a área de atuação dessas fundações, apesar de não ter sido editada. Enquanto isso, as fundações desempenham atividade estatal atípica, de cunho social, ao passo que as autarquias desempenham atividade típica de Estado de natureza administrativa.

Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

Comentários:

Cargo público é uma célula, um lugar pertencente à estrutura organizacional da Administração Direta e de suas autarquias e fundações públicas que, ocupado por servidor público, tem um conjunto de atribuições específicas e remuneração fixadas em lei ou a ela equivalente. A nosso ver, percebe-se a inadequação conceitual do art. 39 da Lei 8.112/90, tendo em vista que cargo público não é um

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conjunto de atribuições, aliado ao fato de que as atribuições são cometidas ao ocupante do cargo, que é o seu titular.

Em relação ao assunto, torna-se conveniente fazer menção a alguns aspectos:

a) a existência de lei é pressuposto para a criação de cargos públicos, nos termos do art. 48, inc. X, da CF/88. A Emenda Constitucional 32/2001 modificou esse artigo, ao admitir a extinção por decreto no caso de vacância, ainda que a lei tenha criado o cargo;

b) como regra geral, é garantido a todos os brasileiros, natos e naturalizados, o acesso aos cargos públicos, desde que atendidos os requisitos legais. A exceção está preconizada no art. 12, § 3º, da CF/88, que elencou determinados cargos privativos de brasileiros natos. Quanto ao ingresso de estrangeiro no serviço público, observa-se a sua possibilidade a partir da Lei 8.745/93, que trazia em seu texto a contratação temporária de professor e pesquisador visitante estrangeiro como sendo de excepcional interesse público, o que foi confirmado pela Emenda Constitucional 11/96, especialmente o seu § 1º inserido no art. 207, da CF/88. Posteriormente, a Emenda Constitucional 19/98 voltou a discutir a questão, uma vez que foi alterado o art. 37, inc. I (É facultado às universidades admitir profes-sores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei). Em sequência, tem-se a edição da Lei 9.515/97, que se adequou à EC 11/96 ao estabelecer que as universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais pudessem prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros;

c) a denominação e as atribuições próprias do titular do cargo revelam a necessidade de sua criação por lei, em número certo e com a exata descrição dos deveres, das responsabilidades, na forma que dispuser o respectivo plano de carreira;

d) os recursos necessários ao pagamento do vencimento pago pelos cofres públicos serão alocados no orçamento do órgão ou entidade em que o servidor estiver em efetivo exercício. A criação de cargos públicos depende de inclusão de sua previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias, de que trata o art. 165, § 2º, da CF/88. Naturalmente, além do vencimento, outras vantagens pecuniárias poderão ser deferidas ao ocupante do cargo e, nesse caso, os recursos deverão ser alocados nos respectivos elementos de despesa, como, por exemplo: diárias - pessoal civil e outras despesas variáveis - pessoal civil;

e) o provimento em caráter efetivo ocorre quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira, mediante aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, enquanto o provimento em comissão, inclusive na condição de interino, para os cargos de confiança vagos. A principal característica do cargo público em comissão, cujo ocupante não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na Administração Direta, autárquica ou fundacional, é a de não ter direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social do Servidor, excetuada a assistência à saúde, conforme estabelecido no art. 183, § 1º.

Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

Comentários:

A percepção de vencimentos pelo exercício do cargo é a regra da Administração Brasileira, que desconhece cargo sem retribuição pecuniária. Pode haver função gratuita, como são as honoríficas e as de suplência, mas cargo gratuito é inadmissível na nossa organização administrativa. Diante deste princípio, resulta que todo aquele que for investido num cargo e o exercer como titular ou substituto tem direito ao vencimento respectivo, salvo, obviamente, quando a função do cargo for a de substituição.

O objetivo é evitar o locupletamento ilícito, também denominado enriquecimento sem causa ou enriquecimento ilícito.

Título II

Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição

Capítulo I

Do Provimento

Comentários:

É o ato praticado pela autoridade competente de cada Poder com vistas a promover o ingresso, dar posse e exercício, e a movimentação do servidor público ocupante do cargo público.

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Para Hely Lopes Meirelles, o provimento é o ato pelo qual se efetua o preenchimento do cargo público, com a designação de seu titular.

Seção I

Disposições Gerais

Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - a idade mínima de dezoito anos;

VI - aptidão física e mental.

§ 1o As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.

§ 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.

Comentários:

Como a lei não pode estabelecer distinção entre os brasileiros natos e naturalizados, resta evidente que o requisito de nacionalidade brasileira assim deve ser compreendido, na forma do art. 12 da CF/88. Não obstante, a Constituição Federal estabeleceu que determinados cargos (Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Ministro do Supremo Tribunal Federal, de carreira diplomática, de oficial das Forças Armadas e de Ministro de Estado da Defesa) serão ocupados apenas por brasileiros natos, nos moldes do art. 12, § 3º.

Quanto ao limite de idade, entende-se que pelo fato da aposentação compulsória do servidor ocorrer aos setenta anos, a idade máxima deverá ser inferior a esta. Com a reforma da previdência passou-se a exigir o efetivo exercício de cinco anos no cargo que se deseja aposentar, e dez no serviço público.

Nesse comenos, o art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 2005, estabeleceu que, ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1988, poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

II - vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo em que ser der a aposentadoria;

III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.

Quanto às pessoas portadoras de deficiência física, o grau de deficiência capacitante ou incapacitante para a execução das atividades do cargo deverá ser avaliado por junta médica. A constatação de que o candidato é portador de uma das doenças graves, contagiosas ou incuráveis, definidas nos termos do art. 186, § 1º desta Lei, o impossibilitará de tomar posse, mesmo que habilitado em concurso público.

Art. 6o O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.

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Comentários:

São, pois, competentes, para prover os cargos públicos no:

a) Poder Executivo - o Presidente da República, que pode descentralizar aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União (art. 84, parágrafo único, da CF/88), e aos dirigentes de autarquias e de fundações públicas;

b) Poder Legislativo - os Presidentes da Câmara, do Senado e do Tribunal de Contas da União;

c) Poder Judiciário - os Presidentes dos Tribunais Federais;

d) Ministério Público - o Procurador-Geral da República.

Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

Comentários:

A posse é ato administrativo complexo que marca o início dos direitos e deveres funcionais, como, também gera as restrições, impedimentos e incompatibilidades. A assinatura do termo de posse não configura um contrato entre a Administração e o servidor. Na realidade, com a posse completa-se a relação estatutária entre ambos.

Entretanto, é com o exercício que o servidor tem direito à retribuição pecuniária em contraprestação ao efetivo desempenho das funções afetas ao cargo. O prazo para investidura em cargo público é de trinta dias, contados da publicação do ato de provimento, vez que o processo de investidura encerra-se com a posse. Caso a posse não ocorra no prazo previsto, será considerado sem efeito o ato de provimento, conforme o estatuído no art. 13, § 6º, da Lei 8.112/90.

Art. 8o São formas de provimento de cargo público:

I - nomeação;

II - promoção;

III - REVOGADO;

IV - REVOGADO;

V - readaptação;

VI - reversão;

VII - aproveitamento;

VIII - reintegração;

IX - recondução.

Comentários:

A nomeação, que se dará em caráter efetivo ou em comissão, é a única forma que está relacionada ao provimento originário (independe da situação anterior do servidor). As demais formas referem-se ao provimento derivado (depende da situação anterior do servidor, ou seja, exige-se que já seja servidor).

A promoção é a única forma de provimento derivado vertical. À medida que é promovido, o servidor desocupa o cargo (ocorrendo a vacância) e ocupa outro de hierarquia superior (provimento). A promoção não se confunde com a progressão, porque esta é horizontal.

A ascensão e a transferência foram abolidas pela Lei 9.527/97 por serem modalidades inconstitucionais de provimento de cargos, já que não respeitavam a obrigatoriedade do concurso público (art. 37, inc. II, da CF/88).

A readaptação é a forma de provimento pela qual o servidor passa a ocupar um cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou psíquica, verificada em inspeção médica. Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado por invalidez, segundo o inc. I e § 3º, ambos do art. 186 desta Lei. A readaptação será efetivada em cargo de atribuições e responsabilidades afins, respeitadas a habilitação exigida, o nível de escolaridade e a equivalência de vencimentos. Na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

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A reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou, no interesse da administração, desde que respeitadas as exigências do inc. II do art. 25 da Lei 8.112/90. A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para fins de aposentadoria. No caso de junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

O aproveitamento é o retorno obrigatório à atividade do servidor que se encontrava em disponibilidade. Há de ser colocado em disponibilidade o servidor estável que teve o seu cargo público extinto ou que teve declarada a sua desnecessidade. Nessa hipótese, o servidor permanecerá em disponibilidade até que seja aproveitado em determinado cargo público de natureza e vencimentos semelhantes ao anteriormente ocupado. O órgão central do Sistema de Pessoal Civil - SIPEC - determinará o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.

A reintegração é uma forma de reingresso (ou reinvestidura) do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31 desta Lei. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante, se estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com a remuneração proporcional ao tempo de serviço.

A recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, por motivo de sua inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou pela reintegração do anterior ocupante.

Seção II

Da Nomeação

Art. 9o A nomeação far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

Comentários:

A nomeação nos termos deste artigo se dará, em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira, e em comissão, para os cargos de confiança vagos. Apenas haverá posse nas hipóteses de provimento de cargo por nomeação.

A EC 20/98 assegura o direito de permanecer no cargo efetivo aos inativos que retornaram ao cargo público, mediante concurso público até a data de sua promulgação. Naturalmente, devem ser respeitadas as exceções aos cargos que a própria Constituição autoriza a acumulação.

Outro aspecto que merece ser comentado, diz respeito à distinção de designação e nomeação (stricto sensu). Esta constitui um ato de provimento do cargo, enquanto aquela não. O cargo somente poderá ser provido quando estiver vago.

Dessa forma, nomeia-se para exercer cargo de provimento efetivo ou em comissão e designa-se para exercer funções de confiança. Tanto é assim que o servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício no prazo de quinze dias.

No caso de substituições eventuais, em virtude de afastamentos legais ou regulamentares dos titulares, por motivo de férias, por exemplo, não ocorre a vacância do cargo e, portanto, outro servidor não poderá ser nomeado, sob pena de dois servidores ocuparem o mesmo cargo simultaneamente. Além disso, é pacífico o entendimento de que servidores investidos em cargos é que são substituídos, e, não, os seus cargos. Portanto, para que haja a substituição, necessariamente tem que haver um cargo provido, ou seja, um titular investido no cargo.

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Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.

Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Federal e seus regulamentos.

Comentários:

O desenvolvimento do servidor na carreira (pressupõe um conjunto de cargos harmonicamente organizados que possibilite ao seu legítimo ocupante, mediante avaliações constantes de desempenho, atendidas a habilitação e a qualificação profissional, progredir e galgar melhores posições na carreira) é feito por intermédio da progressão e da promoção, observados os requisitos fixados em regulamento. A progressão é a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe ou categoria; a promoção é a passagem do servidor do último padrão de uma classe ou categoria para o primeiro padrão de classe ou categoria imediatamente superior.

A promoção e a progressão funcional são vedadas durante o estágio probatório, findo o qual será concedida ao servidor aprovado a progressão funcional. A Lei 9.421, de 24/12/1996, estipula que no caso das carreiras dos servidores do Poder Judiciário a progressão funcional será para o 4º (quarto) padrão da classe "A" da respectiva carreira.

Seção III

Do Concurso Público

Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas.

Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

§ 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

§ 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

Comentários:

O princípio constitucional do concurso público, que esta lei consagra como única forma de nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado, reflete as exigências da ordem democrática, que impõe a observância irrestrita dos postulados da igualdade, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da probidade no trato da coisa pública. A inobservância das normas de que trata o concurso público implicam a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, de acordo com o art. 37, § 2º, da CF/88. A validade e condições de realização do concurso público devem estar adstritas ao edital de convocação, que regerá todo o processo seletivo. Frisa-se que o edital não pode inovar, criando situações para o concurso, privilégio atribuído somente à lei.

Em relação ao art. 12, depreende-se que o prazo de validade do concurso público, bem como a sua prorrogação encontra-se inserido no Poder Discricionário da Administração (consubstanciados nas expressões "até" e "podendo", respectivamente). Já o prazo da prorrogação somente poderá ocorrer uma única vez e por igual período; logo, se insere nas matérias de Poder Vinculado da Administração. Assim, a Administração Pública não é obrigada a prorrogar o prazo de validade do concurso público, porém se o fizer deverá ser por igual período.

Acrescenta-se que a Constituição em seu art. 37, inc. IV, permite a abertura de novos concursos durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, sendo que o aprovado será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego na carreira. Por fim, recomenda-se aos candidatos, inscritos em concursos públicos, utilizarem o que denominamos em sala de aula de "técnica dos óculos". Simplesmente utilize as lentes próprias para os assuntos a serem examinados. Caso a pergunta esteja adstrita ao universo da Lei 8.112/90, deve-se responder o estabelecido no art. 12, § 2º, desta Lei. Em qualquer outra hipótese, a resposta deve estar adequada aos termos da CF/88.

Seção IV

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Da Posse e do Exercício

Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

§ 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

§ 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento.

§ 3o A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

§ 4o Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

§ 5o No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

§ 6o Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo.

Art. 14. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.

Comentários:

A posse caracteriza-se por ser um ato solene, reduzido a termo, em que o Estado concede e o servidor aceita a investidura em cargo público, após sua aprovação em concurso público. O prazo para o servidor tomar posse será de trinta dias, contados do ato de provimento. A contagem desse prazo, no caso de o servidor encontrar-se legalmente afastado do exercício de seu cargo, será feita do término desse afastamento.

No caso de o empossado ser servidor público federal estável e desejar assegurar o seu direito de recondução ao cargo anterior (art. 20, § 2º), há que declarar esta opção no momento da posse e solicitar ao órgão de origem que declare vago o seu cargo, na forma do art. 33, inc. VIII, desta Lei.

Ocorrendo a exoneração pela reprovação no estágio probatório, o servidor requererá sua recondução ao cargo anteriormente ocupado, na forma do art. 29. Vale rememorar que a posse é precedida por inspeção médica oficial. Tem-se como regra geral que é competente para dar posse a autoridade que houver feito a nomeação.

Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

§ 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

§ 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.

§ 3o À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício.

§ 4o O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação.

Comentários:

A "posse e o exercício são atos distintos, sucessivos e determinantes de efeitos diversos; aquela investe o nomeado na qualidade de servidor público e este o integra nas respectivas atividades". O servidor poderá ser nomeado, tomar posse, mas o tempo efetivo de serviço será contado a partir do exercício de suas atribuições, que deverá ocorrer no prazo de quinze dias, contados da data da posse (não observado esse prazo, será exonerado). O efetivo exercício corresponderá ao desempenho de atribuições do cargo, ou será definido como tal em algumas situações (art. 102, incs. I a XI, além das ausências ao serviço previstas no art. 97). Ao tratar do § 3º, a competência, na prática, é atribuída à chefia imediata do servidor.

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Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor.

Comentários:

O assentamento individual é o instrumento de que se utiliza a Administração Pública para registrar a vida funcional do servidor, dele constando o início, a suspensão, a interrupção e o reinicio do exercício.

Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao seu assentamento individual.

Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor.

Comentários:

Tem-se entendido que o desenvolvimento do servidor na carreira poderá ocorrer por meio da promoção e progressão.

Na progressão, o desenvolvimento se faz em linha horizontal, dentro da mesma classe, e é materializado pela elevação dos vencimentos. Ao contrário, a promoção é vertical, isto é, há passagem do último padrão da classe para outra imediatamente superior. Em qualquer dessas situações o servidor não interrompe o tempo de exercício, que continua a contar no novo posicionamento no cargo na carreira.

Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

§ 1o Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento.

§ 2o É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput.

Comentários:

O servidor submetido à remoção, redistribuição, requisição ou cessão terá o prazo mínimo de dez dias e máximo de trinta dias para entrar em exercício. Ficará a cargo de a direção definir entre o mínimo e o máximo de dias para que o servidor entre em exercício na nova situação. Nesse prazo está incluído o tempo necessário ao deslocamento para a nova sede. Ressalte-se que é necessário que haja mudança de localidade para se ter esse prazo.

Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.

§ 1o O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração.

§ 2o O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalho estabelecida em leis especiais.

Comentários:

A jornada de trabalho diária será fixada em função das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitando-se os limites mínimos de 6 (seis) horas e o máximo de 8 (oito) horas. Outro fator a ser considerado na fixação da jornada de trabalho é o horário de funcionamento (expediente adminis-trativo) do órgão. O descumprimento da jornada de trabalho terá como consequência imediata o desconto da remuneração, que ocorrerá em função dos dias em que o servidor faltar.

Para o ocupante de cargo em comissão ou função de confiança, a integral dedicação quer dizer que o servidor pode ser convocado, sempre que houver interesse da Administração. Para que isto fosse factível, o legislador dispôs, no art. 120, da Lei 8.112/90, (a possibilidade de) o afastamento do servidor público das situações de natureza permanente, a que estiver vinculado, enquanto exercer o cargo em comissão. Apesar do exposto, faz-se referência ao fato de que a integral dedicação nada tem a ver com a dedicação exclusiva. A primeira exige que o servidor se dedique ao desempenho das

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atribuições por inteiro e a segunda impede o exercício de quaisquer outras atividades, públicas ou privadas. independentemente se durante ou após o horário do trabalho.

Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

I - assiduidade;

II - disciplina;

III - capacidade de iniciativa;

IV - produtividade;

V- responsabilidade.

Comentários:

A grande inovação neste artigo foi a alteração dada pela Medida Provisória 431, de 14 de maio de 2008, que alterou o prazo do estágio probatório de 24 para 36 meses, providência que a doutrina já apontava como necessária. Assim, o prazo do estágio probatório passa a coadunar com o período de 3 anos necessário para a aquisição da estabilidade prevista no artigo 41 da CF/88.

Apesar dessa festejada alteração, continua haver uma nítida diferença entre os dois institutos: estágio probatório e estabilidade. Esta consiste no direito constitucional à não perda do cargo, senão pelas razões estabelecidas na própria Carta Magna. Assim, estabilidade é direito com função de garantia. Por outro lado, aquele possui natureza jurídica de ordem administrativa. Probatório é termo indicativo de prova, teste, experimentação. Dessa forma, o chamado estágio probatório destina-se a experimentar a capacidade de adaptação do servidor às demandas e à realidade do cargo que ocupa.

O regramento da estabilidade deriva diretamente da atividade do Poder Constituinte. Por seu turno, sendo o instituto do "estágio probatório" aplicado no âmbito dos interesses e relações administrativas, sua regência normativa fica a cargo dos legisladores ordinários. Nesse sentido, estabilidade traduz-se em um direito e o estágio probatório em dever. Ademais, a estabilidade dá-se no serviço público e o estágio opera-se ante o cargo.

Em resumo, a estabilidade, que possui regime jurídico constitucional, é fruto do Poder Constituinte; consubstancia-se em um direito; obedece ao princípio da continuidade. Já o estágio probatório, que possui regime jurídico administrativo, é fruto do Poder Legislativo; consubstancia-se em um dever; obedece ao princípio da eficiência.

Antes da EC 19/98, o período aquisitivo da estabilidade era de dois anos. Por essa razão, o legislador ordinário fixou o prazo de 24 meses para o estágio probatório. Assim, demonstravam que era coerente que o servidor adquirisse estabilidade após o cumprimento do estágio probatório. Portanto, convém a concomitância na aplicação dos dois institutos porque, senão, havia a situação esdrúxula de um servidor, após 24 meses de estágio probatório, não ser estável. Qual era a situação jurídica desse servidor nesses 12 meses que antecediam a estabilidade, que somente se verificava após três anos de efetivo serviço?

Nessa linha de raciocínio, utiliza-se da abalizada lição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro a respeito:

"Com efeito, no caso de servidor nomeado por concurso, a estabilidade somente se adquire depois de três anos; o período compreendido entre o início do exercício e a aquisição da estabilidade é denominado de estágio probatório e tem por finalidade apurar se o funcionário apresenta condições para o exercício do cargo, referente à moralidade, assiduidade, disciplina e eficiência...".

Os atualizadores da obra do saudoso mestre Hely Lopes Meirelles enfrentaram o tema da seguinte forma:

"Estágio probatório de três anos, terceira condição para a estabilidade, é o período de exercício do servidor durante o qual é observada e apurada pela Administração a conveniência ou não de sua permanência no serviço público, mediante a verificação dos requisitos estabelecidos em lei para a aquisição da estabilidade (idoneidade moral, aptidão, disciplina, assiduidade, dedicação ao serviço, eficiência etc.). O prazo era de dois anos 14 Por isso, esta, em norma de transitória (art. 28), assegura tal prazo aos servidores em estágio probatório na data da sua promulgação, sem prejuízo da avaliação especial de desempenho(...). Para esse estágio só se conta o tempo de nomeação efetiva na mesma Administração, não sendo computável o tempo de serviço prestado em outra entidade estatal, nem o período de exercício de função pública a título provisório".

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Há entendimento majoritário de que o estágio probatório, ainda que não seja um instituto jurídico semelhante à estabilidade, com ela possui uma relação lógica. Quer dizer que a estabilidade, consoante a doutrina, não prescinde a avaliação especial de desempenho do servidor, ou melhor, da comprovação de sua aptidão para o cargo.

Servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ex officio, desde que assegurado ao interessado o direito de defesa, consoante entendimento consagrado no Verbete nº 21 da Súmula do STF: "Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade".

§ 1o 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo.

§ 2o O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

§ 3o O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.

§ 4o Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.

§ 5o O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.

Comentários:

O § 1º foi alterado pela MP 431, de 14 de maio de 2008, fazendo-se acrescentar na lei a constituição de comissão para avaliar o desempenho do servidor. O estágio probatório equivale a uma aferição da capacidade funcional, sob o prisma de que o concurso, por si só, não define nem permite conhecer aquele que desempenhará da melhor maneira as atribuições que lhe são afetas. O servidor não estável, em estágio probatório, que desejar tomar posse em outro cargo, há que solicitar exoneração (ou declaração de vacância) desse cargo. O servidor estável, em estágio probatório, poderá ser reconduzido ao seu cargo anterior, por desistência do estágio e se for inabilitado no estágio probatório. O estágio probatório, tempo para que os juízes no primeiro grau adquiram a vitaliciedade, continua de dois anos (art. 95, inc. I, da CF/88).

O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equiva-lentes. A cessão é prevista pelo art. 93 e regulamentada pelo Decreto nº 4.050, de 12 de dezembro de 2001, e suas alterações.

Quanto ao § 4º, verifica-se a possibilidade de o servidor em estágio probatório gozar as licenças previstas no art. 81, incs. I a IV (por motivo de doença em pessoa da família, por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro, para o serviço militar e para a atividade política), os afastamentos previstos nos arts. 94, 95 e 96 (para exercício de atividade política, para estudo ou missão no exterior e para servir em organismo internacional), o que inclui o afastamento do servidor para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. Durante esse período o estágio probatório ficará suspenso.

Seção V

Da Estabilidade

Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício.

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Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

Comentários:

O conceito de estabilidade decorre do texto constitucional e se refere ao direito de permanência no serviço público outorgado ao servidor estatutário, nomeado em virtude de concurso público, que tenha transposto o estágio probatório. Ao término de três anos de efetivo exercício, o servidor estatutário será avaliado por uma comissão especial para tal finalidade. Oportunamente, convém salientar que a justificativa de que esse direito (a estabilidade) só é conferido ao servidor estatutário e não ao trabalhista, tem guarida na Constituição Federal, especialmente no art. 41, ao mencionar servidor nomeado, e no seu § 1º, ao dizer que o servidor estável só perderá o seu cargo por sentença judicial ou processo administrativo, desde que cumpridos determinados requisitos que ensejarão a sua demissão regular, tais como o cometimento de infração grave, a apuração da falta em processo administrativo e a garantia de ampla defesa. Vê-se, portanto, que essas figuras são próprias do regime estatutário, concluindo-se que os servidores de regime diverso estão excluídos. Entretanto, a estabilidade, vista como um instituto jurídico que se estende para os cargos efetivos, não há de ser entendida como uma blindagem protetora dos servidores desqualificados.

Além disso, a atual Carta Política conferiu hipótese especial de estabilidade a servidores que não foram nomeados por concurso público, desde que estivessem em exercício, na data da promulgação da Constituição há pelo menos cinco anos continuados, na forma do art. 19 do ADCT. Esse benefício alcançou os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mas apenas da Administração Direta, das autarquias e das fundações públicas. No momento, convém mencionar que essa forma de garantia, melhor denominada estabilização, é derivada de mera liberalidade política no bojo da promulgação da nova Constituição.

Outro ponto a se considerar versa sobre as noções de estabilidade e efetividade, frequentemente confundidas. Razoável destacar que a própria Constituição faz essa distinção. O servidor estável há de ser ocupante de cargo efetivo, mas nem todo servidor ocupante de cargo efetivo é estável. Assim, a estabilidade é um atributo da efetividade e deriva do cumprimento de certas condições, entre as quais se destacam o concurso público e a aprovação em estágio probatório. Efetividade é característica do cargo e a estabilidade do servidor.

Seção VI

Da Transferência

Art. 23. REVOGADO.

Seção VII

Da Readaptação

Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

§ 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

§ 2o A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

Comentários:

Readaptação é a atribuição de encargos mais compatíveis com a capacidade do servidor que apresenta, a critério médico, comprometimento parcial e temporário ou parcial e permanente da saúde física ou psíquica. A readaptação não poderá acarretar alteração na remuneração do servidor, nem para mais nem para menos, em atendimento ao princípio da irredutibilidade de vencimento do servidor. O provimento deverá ser feito em cargo do mesmo nível, classe e padrão, e que tenha a mesma carga horária.

A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

Seção VIII

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Da Reversão

Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

II - no interesse da administração, desde que:

a) tenha solicitado a reversão;

b) a aposentadoria tenha sido voluntária;

c) estável quando na atividade;

d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

e) haja cargo vago.

§ 1o A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.

§ 2o O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria.

§ 3o No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

§ 4o O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria.

§ 5o O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.

§ 6o O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo.

Comentários:

A reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou, no interesse da administração, desde que respeitadas as exigências do inc. II do art. 25 da Lei 8.112/90.

No caso da reversão do aposentado por invalidez, devem ser observadas determinadas condições estabelecidas pela lei, tais como: constatação, por junta médica oficial, da insubsistência dos motivos que causaram a aposentadoria do servidor por invalidez; que a reversão ocorra com o mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação; que o servidor não tenha completado 70 anos de idade; que tenha o servidor menos de 35 anos de tempo de serviço, se homem, e, se mulher, menos de 30 anos de tempo de serviço. É de se observar que se os motivos da invalidez forem declarados insubsistentes por junta médica oficial, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. É a readaptação vinculada. Tal não ocorrerá se a readaptação se der no interesse da Administração; nesse caso, deverá existir cargo vago.

O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para fins de aposentadoria. Para ter nova aposentadoria com os proventos calculados com base nas regras atuais, o servidor há que permanecer pelo menos 5 anos no cargo.

Por último, vale registrar que o instituto da reversão foi regulamentado pelo Decreto 3.644, de 30/10/2000.

Art. 26. REVOGADO.

Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

Comentários:

A proibição de reversão do aposentado com 70 anos de idade (completos) se justifica por imperativo constitucional da aposentadoria compulsória nesta idade, segundo o disposto no art. 40, § 1º, inc. II, da CF/88.

Seção IX

Da Reintegração

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Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

§ 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

§ 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

Comentários:

É o retorno do servidor estável ao seu cargo após ter sido reconhecida a ilegalidade de sua demissão. O art. 41, § 2º, da CF/88 estabelece que, invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, terá ele o direito de retornar ao mesmo cargo que ocupava anteriormente, recebendo retroativamente todos os direitos e vantagens do período em que ilegalmente se encontrava demitido, sendo que este período deverá ser contado para todos os efeitos como de efetivo exercício. Não se olvidando da previsão constitucional, resta lógico que a Administração também pode anular o ato de demissão, vez que a ela é assegurado, com fundamento no princípio da autotutela, o dever de anular os seus próprios atos quando eivados de vícios de legalidade.

Por óbvio, a técnica legislativa não foi das melhores, pois, a uma primeira leitura parece que somente os servidores estáveis têm direito à reintegração. Esdrúxula seria a situação desse servidor, mesmo sendo ilegalmente demitido, ter negada a sua reinvestidura, por não ser estável quando da sua demissão. Seguramente não é essa a finalidade da lei, o seu objetivo no âmbito social (mens legis). Como reforço ao aduzido, há de se considerar o teor da Mensagem nº 886, de 1995, enviada pelo Presidente de República ao Poder Legislativo, a respeito da proposta de emenda à constituição, transfigurada em emenda constitucional sob o número 19 de 1998, também conhecida como emenda da Reforma Administrativa, vazada parcialmente nos seguintes termos: "Em relação ao servidor público, não é intencional penalizá-lo ou suprimir direitos, mas atualizar dispositivos legais, remover excessos e, sobretudo propiciar condições à introdução de novas formas de gestão que valorizem a sua profissionalização. Nesse sentido ressaltam-se os seguintes resultados esperados: recuperar o respeito e a imagem do servidor perante a sociedade; estimular o seu desenvolvimento profissional; melhorar as condições de trabalho".

Além do mais, o texto constitucional faz referência à situação do eventual ocupante da vaga (do servidor demitido) que, se estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

Mas se o eventual ocupante da vaga não for estável? Impõe-se o entendimento de que deverá ser exonerado ex officio, diante da omissão do texto constitucional? Respeitamos esse posicionamento, mas discordamos a respeito. Se a lei não fez essa distinção, não cabe ao intérprete fazê-lo. Ademais, o conteúdo dessa norma é sancionador e tais conteúdos não se interpretam extensivamente. É o que nos ensina Carlos Maximiliano, cuja lição é reproduzida em parte:

"A palavra é um mau veículo do pensamento; por isso, embora de aparência translúcida a forma, não revela todo o conteúdo da lei; resta sempre margem para conceitos e dúvidas; a própria letra nem sempre indica se deve ser entendida à risca, ou aplicada extensivamente; enfim, até mesmo a clareza exterior ilude; sob um só invólucro verbal se conchegam e escondem várias ideias, valores mais amplos e profundos do que os resultantes da simples apreciação literal do texto."

Considerando o escopo dessa obra, orientamos aos concursandos que adotem a razoabilidade, como premissa para essa interpretação. Meditar em quantas questões de concursos tal resposta (exoneração do eventual ocupante) foi adotada definitivamente é salutar. A solução do último questionamento deixará qualquer candidato tranquilo para continuar seus estudos, ocupando assim seu tempo com assuntos mais relevantes.

Seção X

Da Recondução

Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

II - reintegração do anterior ocupante.

Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.

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Comentários:

A recondução é provimento do servidor estável no cargo que ocupava anteriormente, em decorrência de ter sido inabilitado em estágio probatório quanto a outro cargo ou da desistência dele ou de ter ocorrido reintegração do anterior ocupante. A recondução não dá direito à indenização (art. 28, § 2º, da Lei 8.112/90) e no caso do cargo de origem já se encontrar provido, o servidor será aproveitado em outro cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado (art. 29, parágrafo único, e art. 30, ambos da Lei 8.112/90).

O Regime Jurídico de 1990 estabelece a obrigação de o servidor, para cada cargo de provimento efetivo que for nomeado, submeter-se a estágio probatório. Mesmo na condição de estável, o servidor que for nomeado para outro cargo de natureza permanente estará sujeito a estágio probatório para confirmação no novo cargo.

Seção XI

Da Disponibilidade e do Aproveitamento

Comentários:

Inicialmente, convém frisar que esses institutos (a disponibilidade e o aproveitamento) decorrem da própria estabilidade do servidor público.

A disponibilidade é a situação funcional que permite ao servidor estável, que teve o seu cargo extinto ou declarado desnecessário, permanecer sem trabalhar, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, à espera de um eventual aproveitamento. É de se assinalar que a extinção do cargo depende de lei para a sua consumação, ainda que sua apreciação seja de atribuição dos órgãos administrativos, exceto os cargos do Poder Legislativo. Já a declaração de desnecessidade do cargo é consolidada por ato administrativo, geralmente por meio de decreto do chefe do Executivo, mesmo que caiba à Administração valorar a sua desnecessidade.

Na oportunidade, convém rememorar que o servidor estável, enquadrado na situação de disponibilidade, não será exonerado ou demitido. Quanto ao servidor não estável, não acontece o mesmo. Ele será exonerado ex officio. Nesse sentido é o magistério de Hely Lopes Meirelles:

"Se a extinção do cargo ou a declaração de desnecessidade se der no estágio probatório, poderá o estagiário ser exonerado de oficio, uma vez que ainda não tem estabilidade e, portanto, não desfruta da prerrogativa constitucional da disponibilidade, consoante reiterada jurisprudência, ora cristalizada na Súmula 22 do STF, in verbis: "O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo".

Em relação à forma de remuneração do servidor em disponibilidade, não paira dúvidas de que a remuneração será proporcional ao tempo de serviço, de acordo com o art. 41, § 3º, da CF/88. Inclusive, é de se anotar que a natureza específica dos ganhos do servidor em disponibilidade, na condição de inativo ainda que temporariamente, é a de proventos, sendo estes também proporcionais ao tempo de serviço. Esse foi o entendimento do STF, ao decidir pela inconstitucionalidade da redução dos vencimentos de servidor em atividade, ainda que em disponibilidade, e proventos da inatividade, em face do contido no art. 41, § 3º, da CF/88.

Por último, tem-se outro exemplo de disponibilidade previsto na Constituição Federal de 1988, é o da reintegração do servidor demitido ou exonerado ex officio, injustamente do seu cargo, e o atual ocupante, se estável, não puder ser reconduzido ao cargo anterior ou aproveitado em outro cargo (art. 41, § 2º, da CF/88).

O outro instituto, ora denominado aproveitamento, refere-se ao retorno do servidor estável (colocado em disponibilidade) ao serviço público, quando haja cargo vago de natureza e vencimento compatíveis com o anteriormente ocupado. O aproveitamento é uma forma de provimento derivado por reingresso, ou melhor, aquela em que o servidor retorna ao serviço ativo do qual estava desligado.

Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

Comentários:

Servidor colocado em disponibilidade remunerada em razão do emprego de fundação extinta poderá ser aproveitado no Poder Judiciário, desde que observadas as condições estabelecidas nos arts. 30 e 31 da Lei 8.112/90.

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Art. 31. O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal.

Parágrafo único. Na hipótese prevista no § 3o do art. 37, o servidor posto em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até o seu adequado aproveitamento em outro órgão ou entidade.

Art. 32. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.

Comentários:

Esse prazo legal, por analogia com o art. 15, § 1º desta Lei, será de 15 dias.

Capítulo II

Da Vacância

Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - promoção;

IV - REVOGADO;

V - REVOGADO;

VI - readaptação;

VII - aposentadoria;

VIII - posse em outro cargo inacumulável;

IX - falecimento.

Comentários:

É importante que se faça distinção entre vaga, decorrente da vacância, e cargo vago na lotação, ainda não provido. A vacância decorre de uma das situações mencionadas nos incisos I a IX. O cargo encontra-se provido e em decorrência de uma dessas situações ocorrerá a vaga.

Sendo a Administração Pública caracterizada pelo funcionamento ininterrupto, a vacância de um cargo constitui anomalia que cumpre corrigir de plano. Os fatos que geram a vacância são: a exoneração, a demissão, a promoção, a readaptação, a aposentadoria, a posse em outro cargo inacumulável e o falecimento.

A exoneração consiste em uma forma de desligamento do servidor do cargo público, a pedido ou de ofício, sem o caráter de penalidade. Em sentido contrário, a demissão corresponde a uma forma de vacância decorrente da prática de uma infração administrativa ou funcional grave pelo servidor ocupante de cargo efetivo. É ato de caráter punitivo, apurado em Processo Administrativo Disciplinar - PAD, isto é, tem a natureza jurídica de penalidade (art. 127, da Lei 8.112/90).

Em relação à promoção e à readaptação, vale comentar que os seus titulares passam a ocupar outros cargos, sendo assim formas concomitantes de provimento e vacância. Já a aposentadoria e o falecimento do servidor põem fim à relação estatutária ao provocarem a vacância dos cargos anteriormente titularizados pelo servidor aposentado ou falecido.

Alfim, a posse em outro cargo inacumulável pressupõe que o servidor ocupante de um cargo será investido em outro, sendo os dois de provimento efetivo. Essa situação, se configurada a impossibilidade de acumulação, conforme o art. 37, inc. XVI, da CF/88, acarretará a vacância de um dos cargos para que ocorra a posse no outro. A posse em outro cargo inacumulável constitui-se, ainda que não concomitantemente, em provimento e vacância de cargos públicos.

Por raciocínio análogo, a recondução, apesar de não estar expressamente prevista no art. 33, também é considerada forma de provimento e vacância.

Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

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I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

Comentários:

A exoneração pode ser de cargo efetivo ou em comissão. Neste tópico será abordada tão-somente a exoneração de cargo efetivo, que pode ser a pedido do servidor, ou de ofício.

Esta ocorrerá quando não forem satisfeitas as condições do estágio probatório e quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido - hoje é de 15 (quinze) dias. Aquela é um ato unilateral, de vontade do servidor, não podendo ser negada pela Administração. No caso de o servidor estar respondendo a processo disciplinar, sua exoneração a pedido somente será concedida após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, caso aplicada (art. 172 da presente lei). Há entendimento de que a instauração do processo disciplinar não impede que o acusado ou indiciado, no decorrer do processo, seja exonerado, a pedido, de um cargo para ocupar outro da mesma esfera de governo, desde que continue vinculado ao mesmo regime disciplinar.

É oportuno relatar que na exoneração de ofício há que se observar a proteção constitucional à gestante, desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto (art. 10, alínea "a" , do ADCT). Outro aspecto relevante diz respeito a conversão da exoneração de servidor, por não satisfazer as condições de estágio probatório, em demissão, se, em processo disciplinar, lhe for imputada essa penalidade, nos exatos termos do art. 172, parágrafo único desta Lei.

Por fim, a EC 51/2006, incluindo o § 6º ao art. 198 da atual Constituição, rezou outra hipótese de perda do cargo do servidor, especificamente a daqueles que, exercendo funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias, não cumprem os requisitos peculiares para o exercício dessas funções.

Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:

I - a juízo da autoridade competente;

II - a pedido do próprio servidor.

Parágrafo único. REVOGADO.

Comentários:

Quanto à exoneração de cargo em comissão, verifica-se a sua ocorrência a juízo da autoridade competente, vez que não reclama motivação expressa. Logo, à autoridade nomeante será lícito proceder à exoneração do servidor ao seu alvedrio.

A exoneração de cargo em comissão será convertida em destituição de cargo em comissão na ocorrência de aplicação de penalidade de suspensão e demissão (art. 135, parágrafo único, da Lei 8.112/90).

Já a dispensa é a figura decorrente do afastamento do servidor de função de confiança. Hely Lopes Meirelles apresenta o entendimento de que "a dispensa ocorre em relação ao admitido pelo regime da CLT quando não há a justa causa por esta prevista. Embora a CLT fale em demissão sem justa causa, preferimos o termo dispensa, porque não tem natureza punitiva. O ato de dispensa, no nosso entender, deve ser motivado, expondo-se por escrito o seu motivo ou a sua causa".

Capítulo III

Da Remoção e da Redistribuição

Seção I

Da Remoção

Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

I - de ofício, no interesse da Administração;

II - a pedido, a critério da Administração;

III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:

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a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;

b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;

c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.

Comentários:

A remoção é o simples deslocamento do servidor dentro do mesmo órgão ou entidade, sem que isso determine qualquer alteração em seu cargo. Poderá ocorrer com ou sem mudança de sede. Assim, a remoção é preenchimento de cargo na lotação. Vale lembrar que o servidor removido de ofício, com mudança de sede, fará jus à ajuda de custo destinada a compensar as despesas de instalação. Correrão, ainda, por conta da Administração, as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais (art. 53, da Lei 8.112/90). A remoção não poderá, em hipótese nenhuma, ser utilizada como punição ao servidor.

Por último, é importante distinguir a remoção, de que trata a alínea "a" do artigo em comento, da licença do motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro, conforme preceitua o art. 84. Aquela ocorre no interesse da Administração, enquanto que esta é direito de que pode se valer o servidor.

Seção II

Da Redistribuição

Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:

I - interesse da administração;

II - equivalência de vencimentos;

III - manutenção da essência das atribuições do cargo;

IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;

V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;

VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade.

§ 1o A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.

§ 2o A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos.

§ 3o Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.

§ 4o O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento.

Comentários:

A Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder. Em consonância com as normas pertinentes, a redistribuição não implica alteração na situação funcional do servidor, mantidas a titularidade do cargo e aplicação da legislação reguladora dos direitos e deveres.

Em se tratando de redistribuição de servidor, pertencente a planos de classificação diferentes, subsistirá o direito de obter promoção nos termos das normas específicas do plano do órgão ou entidade de origem. O ato administrativo de redistribuição não elide o direito à promoção, se atendidos os requisitos estabelecidos.

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Capítulo IV

Da Substituição

Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade.

§ 1o O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período.

§ 2o O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a trinta dias consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o referido período.

Art. 39. O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidades administrativas organizadas em nível de assessoria.

Comentários:

A Substituição propriamente dita, no sentido legal, ensejadora de retribuição, é a que resulta de impedimento do titular, o qual, por isso mesmo, embora conservando a titularidade, se afasta do exercício daquele cargo (ex.: quem viaja a serviço, por todo o território nacional, não está impedido de exercer o seu cargo, não se afasta do exercício do cargo e não pode ser legalmente substituído). Não há substituição no caso de impedimento de ocupante de cargo de provimento efetivo.

Para efeito de concursos, aplicam-se os dispostos os arts. 38 e 39. Porém, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por meio do Ofício-Circular nº 01/SRH/MP, de 28 de janeiro de 2005, estabeleceu procedimentos no âmbito do Sistema de Pessoal Civil - SIPEC, no que se refere à substituição de servidor investido em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de natureza Especial, nos termos do art. 38 da Lei 8.112/90, permitindo ao servidor, no exercício da substituição, acumular as atribuições do cargo que ocupa com as do cargo para o qual foi designado nos primeiros 30 dias ou período inferior, fazendo jus à opção pela remuneração de um ou de outro cargo desde o primeiro dia de efetiva substituição. Transcorridos os primeiros 30 dias, o substituto deixa de acumular as funções, passando a exercer somente as atribuições inerentes às do cargo substituído, percebendo a remuneração correspondente.

Título III

Dos Direitos e Vantagens

Capítulo I

Do Vencimento e da Remuneração

Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

Parágrafo único. REVOGADO.

Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

§ 1o A remuneração do servidor investido em função ou cargo em comissão será paga na forma prevista no art. 62.

§ 2o O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no § 1o do art. 93.

§ 3o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.

§ 4o É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.

§ 5o Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo.

Comentários:

O § 5º foi acrescentado pela MP 431, de 14 de maio de 2008, para estabelecer que nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. Esta disposição já existia em relação ao vencimento e estava estabelecido no parágrafo único do artigo 40, revogado por essa medida

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provisória. Há distinção entre vencimento e remuneração. Vencimento-base é o valor fixado em lei para retribuição de cargo público (é o padrão de vencimento); remuneracão compreende a soma do vencimento com os adicionais de caráter individual, demais vantagens relativas ao local de trabalho. Já os vencimentos correspondem à soma do vencimento acrescido de vantagens pecuniárias, definidas em lei como permanentes (uma vez concedida, não poderá ser retirada). A alteração introduzida pela MP 431/2008 permite inferir que poderá haver vencimento inferior ao salário mínimo. A remuneração é que não poderá, agora, ser inferior ao salário mínimo.

Entre as vantagens pecuniárias permanentes existem as de caráter individual (por exemplo, o tempo de serviço), que integram a remuneração para todos os efeitos; e as de caráter pessoal, que são excluídas da composição da remuneração para fins da apuração do teto máximo mensal, limitado à retribuição do cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal (EC nº 19/98).

REMUNERAÇÃO (art. 41) = VENCIMENTO (art. 40) + VANTAGENS (art. 49 - indenizações, gratificações e adicionais) + BENEFÍCIO DA SEGURIDADE SOCIAL (art. 186). As indenizações não se incorporam ao vencimento ou ao provento (art. 49, §-I-9), ao contrário das gratificações e dos adicionais, conforme os casos e as condições indicadas em lei (art. 49, § 2º). Constituem indenizações ao servidor: ajuda de custo; diárias, transporte e auxílio moradia. Este último foi acrescido pela MP 301, de 29/06/2006, que foi convertida na Lei 11.355, de 19/10/2006. Os valores das indenizações, assim como as condições para a sua concessão, serão estabelecidos em regulamento.

Quanto à irredutibilidade, o art. 41, § 3º levou em consideração o vencimento e não os vencimentos, conforme a leitura que deve ser feita da regra constitucional estipulada no art. 37, inc. XV, da CF/88.

No tocante à isonomia remuneratória, o legislador ordinário repetiu o dispositivo constitucional previsto no art. 39, § 1º, na forma do art. 41, § 4º desta Lei. Mas a EC 19/98 retirou aquele dispositivo do texto constitucional, cujo teor assegurava a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo poder ou entre servidores do Poder Executivo. Em seu lugar foram fixados os padrões de vencimento e as demais parcelas integrantes da remuneração, observadas a natureza, o grau de responsabilidade e complexidade dos cargos componentes de cada carreira, como também os requisitos para a investidura e as particularidades dos cargos e das funções.

Art. 42. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Parágrafo único. Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61.

Comentários:

A regra do teto remuneratório é a constante no art. 37, XI, da CF, com a redação dada pela EC 41/2003. Como teto geral para todos os Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a Constituição estabeleceu o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Nos Municípios o limite é o subsídio do Prefeito, enquanto nos Estados e no Distrito Federal é o do Governador no âmbito do Poder Executivo, o dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o dos Desembargadores dos Tribunais de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável tal limite aos mem-bros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.

Um aspecto interessante do art. 37, inc. XI refere-se ao fato de que qualquer tipo de remuneração dos servidores, além de proventos e pensões, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, se sujeita ao teto remuneratório. Todavia, não serão contadas no aludido teto as parcelas de caráter indenizatório estipuladas em lei, segundo o art. 37, § 11, da CF/88, com a redação da EC 47/2005.

Vale consignar que o art. 4º, da EC 47/2005 dispõe que, enquanto não for editada a lei a que se refere o art. 37, § 11, da CF, será excluída do teto qualquer parcela considerada de caráter indenizatório pela legislação em vigor na data da publicação da EC 41/2003.

Art. 43. REVOGADO.

Art. 44. O servidor perderá:

I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;

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II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.

Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.

Comentários:

A redação dos incisos e do parágrafo único está de acordo com a Lei 9.527, de 10.12.97. O servidor perderá a remuneração dos dias em que faltar ao serviço injustificadamente. As ausências justificadas são as decorrentes de:

a) licença por motivo de doença da família ou do próprio servidor;

b) falta de 1 (um) dia para doação de sangue;

c) falta por dois dias para se alistar como eleitor;

d) por oito dias consecutivos em razão de casamento ou falecimento de cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob sua guarda ou tutela e irmão.

Art. 45. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.

Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento.

Comentários:

A regra é de que nenhum desconto incidirá sobre a remuneração dos servidores em atividade e sobre os proventos do servidor na inatividade. Exceção é feita a descontos por imposição legal; também, mediante autorização do servidor, poderá haver a consignação em folha de pagamento.

A Constituição vigente no seu art. 37, inc. XV ao estabelecer a irredutibilidade dos vencimentos, ressalva a incidência do imposto de renda. Sujeitará, ainda, o servidor, ao desconto da seguridade social, na forma do art. 231, § 1º desta Lei.

O Decreto 6.386, de 29/02/2008, que regulamentou o art. 45, da Lei 8.112/90, dispõe sobre o processamento das consignações em folha de pagamento no âmbito do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos - SIAPE. O seu art. 1º estabelece que o processamento dos descontos obrigatórios e facultativos de que trata o mencionado artigo, em relação aos servidores do Poder Executivo e às consignações em folha de pagamento no âmbito do SIAPE, deve observar as normas estabelecidas nesse Decreto.

Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

§ 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão.

§ 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.

§ 3o Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição.

Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.

Comentários dos arts. 46 e 47:

A obrigação de restituir o pagamento excessivo configura-se à luz do art. 876, do Novo Código Civil Brasileiro, in verbis: "Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido, fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe àquele que recebe dívida condicional antes de cumprida a condirão".

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Vale comentar a distinção entre indenizações e reposições. Indenizam-se por danos causados, cuja reparação é de responsabilidade do servidor e repõem-se o que ele recebeu a maior. O mesmo critério de reposição em parcela única do art. 46, § 2º aplica-se ao seu § 3º.

Outra questão interessante trata de pagamento feito ao servidor a título de vencimentos ou remuneração e, por extensão, proventos, pois este decorre daquele, em virtude de revisão na interpretação da lei ou critérios da administração, quando recebido de boa-fé, tem caráter alimentar e não estará sujeito à repetição do indébito. Produzirão efeitos após a revisão do ato concessório.

Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

Comentários:

A defesa da integralidade do vencimento, da remuneração e do provento é imposta pelo princípio da ordem natural à sobrevivência, que transcende a pessoa do servidor. E por essas razoes a norma salvaguarda a hipótese de inadimplemento de prestação de alimentos que resultem de decisão judicial. A garantia da percepção de pensão alimentícia constitui fator de preferência na concessão de pensão vitalícia.

Capítulo II

Das Vantagens

Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

I - indenizações;

II - gratificações;

III - adicionais.

§ 1o As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

§ 2o As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

Comentários:

Aos servidores públicos, além do vencimento, poderão ser pagas vantagens como indenizações, que não se incorporam à remuneração ou ao provento, e gratificações e adicionais, incorporáveis em casos e condições estabelecidos em lei.

Art. 50. As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

Comentários:

Em razão do art. 37, XIV, da CF, com a redação da EC 19, os acréscimos pecuniários percebidos pelo servidor não serão computados nem acumulados para fim de concessão de acréscimos posteriores. Não podem, pois, incidir um sobre o outro. Não há confundir acumulação de cargos com acumulação de vantagens de um mesmo cargo, ou de cargos diversos constitucionalmente acumuláveis. Desde que ocorra o motivo gerador da vantagem, nada impede sua acumulação, se duplicadas forem as situações que a ensejam. Outra observação que se impõe é a de que a concessão das vantagens pecuniárias só por lei pode ser feita, e por lei cuja iniciativa deve observar os preceitos constitucionais dos arts. 61, § 1º, II, "a", e 63, I.

Seção I

Das Indenizações

Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

I - ajuda de custo;

II - diárias;

III - transporte.

IV - auxílio-moradia.

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Art. 52. Os valores das indenizações estabelecidas nos incisos I a III do art. 51, assim como as condições para a sua concessão, serão estabelecidos em regulamento.

Comentários:

A MP 301, publicada no D.O.U. de 30 de junho de 2006, convertida na Lei 11.355, de 19 de outubro de 2006, acrescentou o auxílio-moradia ao rol das indenizações do art. 51, da Lei 8.112/90. Esse auxílio foi instituído com fulcro no disposto no art. 7º, do Decreto-Lei 1.390, de 29 de janeiro de 1975, cuja proposta buscou aprimorar as bases legais de sua instituição, evidenciando, nos arts. 51 e 52, da Lei 8.112/90, a sua natureza indenizatória.

O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovada-mente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor.

A lei exige certos requisitos para a concessão do auxílio-moradia, entre os quais: o de não existir imóvel funcional disponível para uso pelo servidor; que o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional; que o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação; que nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia; que o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes; que o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não se enquadre nas hipóteses do art. 58, § 3º (não concessão de diárias), em relação ao local de residência ou domicílio do servidor; que o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos últimos doze meses, aonde for exercer o cargo em comissão ou função de confiança, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse período; que o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo; e que o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006 (esse requisito foi incluído pela Lei 11.490/2007).

Essas inserções constam dos arts. 60-A a 60-E.

Subseção I

Da Ajuda de Custo

Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

§ 1o Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

§ 2o À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

Art. 55. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.

Art. 56. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio.

Parágrafo único. No afastamento previsto no inciso I do art. 93, a ajuda de custo será paga pelo órgão cessionário, quando cabível.

Art. 57. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.

Subseção II

Das Diárias

Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.

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§ 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.

§ 2o Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias.

§ 3o Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional.

Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.

Comentários dos arts. 58 e 59:

O art. 19, da Lei 8.216/91 autoriza o pagamento de despesas de deslocamento, alimentação e pousada dos colaboradores eventuais quando em viagem a serviço. As diárias sofrerão desconto correspondente ao auxílio-alimentação a que fizer jus o servidor, exceto aquelas eventualmente pagas aos finais de semana e feriados, desde que seja observada a proporcionalidade de 22 dias para esse desconto, por dia não trabalhado. As diárias não constituem parcela da remuneração.

Subseção III

Da Indenização de Transporte

Art. 60. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.

Comentários:

Em razão do caráter indenizatório em pecúnia, a indenização de transporte não incorpora à remuneração ou aos proventos, e não sofre incidência de imposto de renda ou contribuição previdenciária. Corresponde à indenização em pecúnia do custo de transporte deduzido de 6% do vencimento básico do servidor. Esse desconto terá por base 22 dias do vencimento básico do servidor.

Subseção IV

Do Auxílio-Moradia.

Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor.

Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor;

II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional;

III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação;

IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia;

V - o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes;

VI - o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não se enquadre nas hipóteses do art. 58, § 3o, em relação ao local de residência ou domicílio do servidor;

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VII - o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos últimos doze meses, aonde for exercer o cargo em comissão ou função de confiança, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse período; e

VIII - o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo.

IX - o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006.

Parágrafo único. Para fins do inciso VII, não será considerado o prazo no qual o servidor estava ocupando outro cargo em comissão relacionado no inciso V.

Art. 60-C. O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a 8 (oito) anos dentro de cada período de 12 (doze) anos.

Parágrafo único. Transcorrido o prazo de 8 (oito) anos dentro de cada período de 12 (doze) anos, o pagamento somente será retomado se observados, além do disposto no caput deste artigo, os requisitos do caput do art. 60-B desta Lei, não se aplicando, no caso, o parágrafo único do citado art. 60-B.

Art. 60-D. O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.

§ 1o O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração de Ministro de Estado.

§ 2o Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos os que preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais).

Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês.

Comentário:

O pagamento do auxílio-moradia, a partir da edição da MP 431, de 2008, passou a ter tempo limite de 8 anos dentro de cada período de 12 anos, ainda que o servidor mude de cargo ou de Município. Antes, o tempo limite era de 5 anos dentro de cada período de 8 anos. Transcorrido esse prazo, o pagamento somente será retomado se observados, além do disposto neste artigo, os requisitos do caput do art. 60-B, ressaltando-se que o deslocamento deva ter ocorrido após 30 de junho de 2006. Todavia, para fins do art. 60-C da Lei 8.112/90, não serão considerados os prazos de recebimento do auxílio-moradia anteriores à vigência dessa Medida Provisória (art. 158, § 1º). No momento, registra-se que a MP 301/2006 foi convertida na Lei 11.355, de 19 de outubro de 2006.

Além disso, salienta-se que a MP 431/2008 também modificou o artigo 60-D e acrescentou os parágrafos 1º e 2º, para estabelecer que o valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em comissão ocupado pelo servidor e, em qualquer hipótese, não poderá ser superior ao auxílio-moradia recebido por Ministro de Estado. Na dicção anterior não havia a expressão "mensal" podendo haver interpretação equivocada que o limite de 25% era global, e não mensal. O art. 158 da Lei 11.355/06, com a redação dada pela Lei 11.490/07, estabelece que, até 30 de junho de 2008, o valor do auxílio-moradia continuará sendo de, no máximo, R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) e seu § 2º estipula que ficam mantidos e convalidados os pagamentos realizados a título de auxílio-moradia, com base no art. 1º do Decreto 1.840, de 20 de março de 1996, observado o disposto no caput do art. 60-C da Lei 8.112/90. Agora, a MP 431/2008 introduziu o § 2º para estabelecer que, independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos que preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais).

Seção II

Das Gratificações e Adicionais

Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:

I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento;

II - gratificação natalina;

III - REVOGADO;

IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;

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V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;

VI - adicional noturno;

VII - adicional de férias;

VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.

IX - gratificação por encargo de curso ou concurso.

Comentários:

A MP 283, de 23 de fevereiro de 2006, convertida na Lei 11.314, de 3 de julho de 2006, acrescentou o inciso IX, cuja redação trata da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso, sendo destinada a retribuir os servidores pelo desempenho eventual de atividades de instrutoria em cursos de formação, de desenvolvimento e de treinamento regularmente instituídos, ou como auxiliar ou membro de banca examinadora, comissão de avaliação e comissão fiscalizadora de concurso público de desenvolvimento e de treinamento regularmente instituídos, ou, ainda, como auxiliar ou membro de banca examinadora, comissão de avaliação e comissão fiscalizadora de concurso público.

Na exposição dos motivos, os Ministros justificaram que o art. 39, § 2P, da Constituição, com a redação da EC 19, dispõe que "A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados", o que implica a criação das condições para que essas escolas possam funcionar de forma a cumprir suas missões institucionais.

O Decreto 5.707, de 23 de fevereiro de 2006, que instituiu a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, considera treinamento regularmente instituído as ações de capacitação que compreendam cursos presenciais e à distância, aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos, intercâmbios, estágios, seminários e congressos, que contribuam para o desenvolvimento do servidor e que atendam aos interesses da administração.

A proposta foi apresentada em caráter de urgência devido ao tumulto causado por questionamentos jurídicos, a exemplo da Ação Civil Pública nº 1998.34.00.002302-5, em relação à contratação de servidores públicos para exercer atividades de instrutoria em cursos de formação, de desenvolvimento e de treinamento regularmente instituídos, ou, ainda, como auxiliar ou membro de banca examinadora, comissão de avaliação e comissão fiscalizadora de concurso público, sob a alegação da possível incidência de acumulação ilegal de cargos e, ainda, da pretensa ausência de amparo legal para os procedimentos até então adotados.

O impedimento do exercício das atividades de instrutoria pelos servidores públicos, objeto da presente proposta, constitui um retrocesso no cumprimento da missão das instituições autorizadas, com especial destaque para a Escola Nacional de Administração Pública - ENAP. Registre-se que, com os treinamentos, na sua maioria esmagadora, estão voltados para as competências específicas dos cargos no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública. Os instrutores de tais matérias, como natural consequência, não estão disponíveis no mercado com a escala necessária. A eficiência impõe que essas instituições busquem no próprio serviço público os instrutores, profissionais especializados, com larga experiência em conhecimentos específicos como mecanismo que viabilize atingir o objetivo do treinamento.

A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso tem suas raízes assentadas nos Decretos-Leis 1.341, de 22 de agosto de 1974; 1.604, de 22 de fevereiro de 1978, e 1.746, de 27 de dezembro de 1979; porém, não foi incluída na Lei 8.112/90. Nesse sentido, a alteração da referida lei tem por objetivo contemplar essa omissão, compatibilizando o exercício do cargo, respeitados os limites e observadas as compensações de carga horária de trabalho.

Subseção I

Da Retribuição pelo Exercício de Função de Direção, Chefia e Assessoramento

Art. 62. Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial é devida retribuição pelo seu exercício.

Parágrafo único. Lei específica estabelecerá a remuneração dos cargos em comissão de que trata o inciso II do art. 9o.

Art. 62-A. Fica transformada em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI a incorporação da retribuição pelo exercício de função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em

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comissão ou de Natureza Especial a que se referem os arts. 3o e 10 da Lei no 8.911, de 11 de julho de 1994, e o art. 3o da Lei no 9.624, de 2 de abril de 1998.

Parágrafo único. A VPNI de que trata o caput deste artigo somente estará sujeita às revisões gerais de remuneração dos servidores públicos federais.

Comentários:

A expressão "gratificação" foi alterada para "retribuição", com a finalidade de dissociar o conceito de uma gratificação estática pelo exercício de um cargo ou função de confiança ad nutum, implementando novo conceito baseado na retribuição pecuniária devida pelo seu exercício. Foram revogados os §§ 2º a 5º.

Subseção II

Da Gratificação Natalina

Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

Parágrafo único. REVOGADO.

Art. 65. O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.

Art. 66. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

Comentários:

Com a Constituição de 1988, a gratificação natalina constitui direito adquirido dos servidores. Essa gratificação, desde a sua instituição, é devida no dia 20 do mês de dezembro de cada ano, e corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração do mês de dezembro, por mês de exercício, no respectivo ano. A partir de 1º.5.99, na forma disposta pela Lei 9.793/99, incidirá desconto para a seguridade social. Além do mais, deve ser paga, também, ao inativo, até o dia 20 do mês de dezembro em valor equivalente aos proventos.

A propósito, quando se vetou o parágrafo único do art. 64, que regulava o pagamento da metade dessa gratificação ao servidor ativo, não se vetou no art. 194 a possibilidade do adiantamento desse benefício ao inativo, pois na expressão da parte final desse artigo assim dispõe: "em valor equivalente ao respectivo provento, deduzido o adiantamento recebido". A autorização do desconto pressupõe a concessão do adiantamento.

Parecer da SAF 191/91 traz o seguinte: "Os servidores em disponibilidade têm direito de perceber a gratificação natalina antecipadamente, na data determinada".

Por derradeiro, aponta-se que, no concurso para o TJDFT, havia uma questão que apresentava como correta a afirmação de que a gratificação natalina é devida a todos os servidores em atividade, indistintamente.

Subseção III

Do Adicional por Tempo de Serviço

Art. 67. REVOGADO.

Comentários:

O adicional por tempo de serviço foi revogado por se tratar de vantagem concedida ao servidor pela simples implementação do tempo de serviço, ou seja, em razão da antiguidade, não se observando nenhum critério de merecimento e, portanto, contrário ao princípio da eficiência introduzido no art. 37, da CF/88. Por outro lado, a medida de extinção da vantagem foi adotada, também, com vistas ao ajuste fiscal.

Nos termos do art. 7º, inc. II, da MP 2.225/2001, o tempo de serviço público prestado pelo servidor no período compreendido entre 5 de julho de 1996 a 8 de março de 1999, será considerado para efeito de anuênio. Esse adicional, para quem recebia, foi incorporado à sua remuneração.

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Subseção IV

Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas

Comentários:

Permaneceu no texto Constitucional o adicional de remuneração para essas atividades, na forma da lei - art. 7º, inc. XXIII - por força de aplicação ao servidor do disposto no art. 39, da CF/88. Com a Emenda Constitucional da Reforma Administrativa essa obrigatoriedade foi retirada da Constituição. Permanecerá, portanto, o direito, por força desta Lei.

Art. 68 Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres, perigosos ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas, ou com risco de vida, fazem jus a um adicional, conforme os valores abaixo:

I - grau de exposição mínimo de insalubridade: R$ 100,00;

II - grau de exposição médio de insalubridade: R$ 180,00;

III - grau de exposição máximo de insalubridade: R$ 260,00; e

IV - periculosidade: R$ 180,00. § 1o O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

§ 2o O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

Art. 69. Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos.

Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não penoso e não perigoso.

Art. 70. Na concessão dos adicionais de atividades penosas, de insalubridade e de periculosidade, serão observadas as situações estabelecidas em legislação específica.

Art. 71. O adicional de atividade penosa será devido aos servidores em exercício em zonas de fronteira ou em localidades cujas condições de vida o justifiquem, nos termos, condições e limites fixados em regulamento.

Comentários:

A partir de 1º.5.99, passou a ser considerada remuneração de contribuição, na forma da Lei 9.783/99, D.O.U. de 29.1.99.

Chamam-se insalubres as indústrias capazes de produzir doenças, infecções ou intoxicações. Periculosidade é atividade considerada perigosa para a integridade física do trabalhador. O adicional de atividade penosa será devido aos servidores em exercício em zonas de fronteira ou em localidades cujas condições de vida o justifiquem nos termos, condições e limites fixados em regulamento.

O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles. A lei não faz a mesma exigência para a acumulação com as atividades penosas. Conclui-se, então, que o servidor poderá fazer jus ao adicional de atividades penosa com um dos outros adicionais (atividades penosas ou periculosidade).

Por óbvio, o direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão.

Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.

Comentários:

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Os valores dos adicionais serão calculados sobre o vencimento do cargo efetivo.

Subseção V

Do Adicional por Serviço Extraordinário

Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

Comentários:

O poder constituinte estabeleceu que a hora extraordinária será superior, no mínimo, a 50% (cinquenta por cento) da hora normal, e será, no máximo, de 2 horas por jornada. Essa limitação é de 44 horas mensais. Essa prestação fica condicionada ao que dispõe o art. 74. É importante destacar que esse adicional integrará a remuneração de contribuição, a partir de 1º de maio de 1999, nos termos do parágrafo único do art. 1º da Lei 9.783, DOU de 21.1.99.

Subseção VI

Do Adicional Noturno

Art. 75. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos.

Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no art. 73.

Comentários:

Esse é o conceito de serviço noturno constante da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Em relação ao parágrafo único, o acréscimo da hora extraordinária prestada em horário noturno será, assim, de 87,5%. A partir de 1º de maio de 1999, passou a integrar a remuneração de contribuição, nos termos do parágrafo único do art. 1º da Lei 9.783, D.O.U. de 21.1.99.

Subseção VII

Do Adicional de Férias

Art. 76. Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.

Parágrafo único. No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.

Comentários:

A partir de 1º de maio de 1999, passou a integrar à remuneração de contribuição, nos termos do parágrafo único do art. 1º da Lei 9.783, D.O.U. de 21.1.99. Os arts. 76 a 80 foram regulamentados pela Portaria Normativa SRH nº 2, de 14 de outubro de 1998.

O adicional de 1/3 será calculado sobre a remuneração do que o servidor ocupante de cargo permanente fizer jus no período de férias, e no caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, essa vantagem será considerada no cálculo desse adicional.

Subseção VIII

Da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso

Art. 76-A. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual:

I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal;

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II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos;

III - participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes;

IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso público ou supervisionar essas atividades.

§ 1o Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros:

I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida;

II - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais;

III - o valor máximo da hora trabalhada corresponderá aos seguintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimento básico da administração pública federal:

a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se tratando de atividades previstas nos incisos I e II do caput deste artigo;

b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos III e IV do caput deste artigo.

§ 2o A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso somente será paga se as atividades referidas nos incisos do caput deste artigo forem exercidas sem prejuízo das atribuições do cargo de que o servidor for titular, devendo ser objeto de compensação de carga horária quando desempenhadas durante a jornada de trabalho, na forma do § 4o do art. 98 desta Lei.

§ 3o A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

Comentário:

A Lei 11.134, de 2006, instituiu a Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso. O entendimento dos Ministros que enviaram a proposta é que o impedimento do exercício das atividades de instrutoria pelos servidores públicos, objeto da presente alteração, constitui um retrocesso no cumprimento da missão das instituições autorizadas, com especial destaque para a Escola Nacional de Administração Pública - ENAP. Registre-se que os treinamentos, na sua maioria esmagadora, estão voltados para as competências específicas dos cargos no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública. Os instrutores de tais disciplinas, como natural consequência, não estão disponíveis no mercado com a escala necessária. A eficiência impõe que essas instituições busquem no próprio serviço público, os instrutores, profissionais especializados, com larga experiência em conhecimentos específicos como mecanismo que viabilize atingir o objetivo do treinamento.

A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso tem suas raízes assentadas nos Decretos-Leis 1.341, de 22 de agosto de 1974; 1.604, de 22 de fevereiro de 1978, e 1.746, de 27 de dezembro de 1979; porém, não foi incluída na Lei 8.112/90. Nesse sentido, a alteração da referida lei tem por objeto contemplar essa omissão, compatibilizando o exercício da atividade de instrutoria com o exercício do cargo, respeitados os limites e observadas as compensações de carga horária de trabalho. Atualmente, o Decreto 6.114, de 15 de maio de 2007, regulamenta o pagamento da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso.

Capítulo III

Das Férias

Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

§ 1o Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

§ 2o É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

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§ 3o As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

Art. 78. O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período, observando-se o disposto no § 1o deste artigo.

§ 1o REVOGADO.

§ 2o REVOGADO.

§ 3o O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias.

§ 4o A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato exoneratório.

§ 5o Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no inciso XVII do art. 7o da Constituição Federal quando da utilização do primeiro período.

Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

Parágrafo único. REVOGADO.

Art. 80. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.

Parágrafo único. O restante do período interrompido será gozado de uma só vez, observado o disposto no art. 77.

Comentários dos arts 76 a 80:

O servidor fará jus a 30 dias de férias, que podem ser acumuladas até o máximo de 2 (dois) períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de exercício. A partir daí, o servidor poderá gozar suas férias anuais independentemente de novo período aquisitivo, e em qualquer época, respeitado o interesse da administração.

É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. Vale dizer: mesmo que o servidor falte, injustificadamente, durante o período aquisitivo, por dez dias, ele gozará 30 dias de férias.

As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. É a aplicação do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse particular. Ressalte-se que o servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias. Essa indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato exoneratório.

Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor do adicional previsto no art. 7º, inc. XVII, da Constituição Federal quando da utilização do primeiro período. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional; nesse caso está proibida, em qualquer hipótese, a acumulação.

Para o servidor licenciado com incentivo do PDV, as férias acumuladas serão indenizadas, conforme a MP 1.970/2000, reeditada e renumerada para 2.174-28/2001. Oportuno alertar que as férias de Ministro de Estado são regulamentadas pelo disposto no arts. 77, 78 e 80, exceto quanto ao limite de parcelamento das férias, cabendo àquela autoridade dar prévia ciência ao Presidente da República, conforme o previsto na MP 2.225-45, de 4.9.2001.

Por último, vale lembrar que o assunto que envolve a possibilidade de interrupção das férias e quem pode fazê-la é comumente cobrado nos concursos. Na hipótese, somente poderão ser interrompidas as férias por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço, declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.

Capítulo IV

Das Licenças

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Seção I

Disposições Gerais

Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

I - por motivo de doença em pessoa da família;

II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

III - para o serviço militar;

IV - para atividade política;

V - para capacitação;

VI - para tratar de interesses particulares;

VII - para desempenho de mandato classista.

§ 1o A licença prevista no inciso I do caput deste artigo bem como cada uma de suas prorrogações serão precedidas de exame por perícia médica oficial, observado o disposto no art. 204 desta Lei.

§ 2o REVOGADO.

§ 3o É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista no inciso I deste artigo.

Art. 82. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação.

Comentários:

Destaque-se a existência de licenças em que o servidor não poderá nelas permanecer por prazo superior a 36 (trinta e seis) meses.

Seção II

Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

§ 1o A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44.

§ 2º A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze meses nas seguintes condições:

I - por até sessenta dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e

II - por até noventa dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

Comentários:

É condição para a concessão dessa licença que o servidor seja indispensável para a prestação da assistência a pessoa da família e que essa assistência não possa ser prestada simultaneamente com o exercício das atribuições do cargo. Há que ser avaliado se o servidor é a pessoa da família mais adequada a prestar essa assistência.

Uma vez concedida, poderá ser prorrogada por até 30 dias; excedendo esse limite, a licença será concedida sem remuneração. Essa licença implica suspender ou interromper o interstício para concessão da licença para capacitação, a partir de 16.11.96.

Deve-se cotejar o conteúdo desse artigo com o do art. 103, inc. II, que estabelece que a licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com remuneração, contará apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade. Vale dizer que somente contarão os 60 dias, trinta prorrogáveis por igual período. O que exceder não estará contando para aposentadoria. É fácil o entendimento, pois a aposentadoria é baseada no tempo de contribuição; a previdência é contributiva. Em não havendo contribuição, não há que se falar em contagem.

Ponto interessante a salientar é o de que os concursandos têm dificuldades em interpretar o último prazo, em que não se percebe remuneração. Será ele de 30 dias ou de 60 dias? A Resolução nº 447/2005, do CJF (Conselho de Justiça Federal), que regulamenta o artigo 83, esclarece a dúvida, senão vejamos:

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"Art. 4º A licença será concedida pelos seguintes prazos: I - sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até trinta dias, podendo ser prorrogada por até trinta dias. II - sem remuneração, por mais até noventa dias, se decorrido os sessenta dias a que se refere o inciso anterior (...)". (grifo nosso)

Ademais, é bom lembrar que o servidor submetido ao estágio probatório pode gozar essa licença.

§ 3o O início do interstício de doze meses será contado a partir da data do deferimento da primeira licença concedida.

§ 4o A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de doze meses, observado o disposto no § 3o, não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2o.

Seção III

Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge

Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

§ 1o A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

§ 2o No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo.

Comentários:

As condições para caracterização deste tipo de licença estão previstas no caput do artigo e no seu § 2º. O simples exercício da atividade em localidade diversa da do cônjuge ou companheiro é o bastante para que ocorra o deslocamento. Essa licença será por prazo indeterminado e sem remuneração, quando o cônjuge ou companheiro não for servidor público. Observadas as condições do § 2º, a licença será remunerada com exercício provisório. Nesse caso, o cônjuge ou companheiro necessita ser servidor público, civil ou militar da União, dos Estados, do DF ou dos Municípios. Ademais, vale recordar que o servidor que está submetido ao estágio probatório pode gozar essa licença.

Questão controvertida residia na interpretação da expressão "poderá", contida no § 2º. Ela deveria ser interpretada como discricionariedade da Administração ou como possibilidade do administrado de pleitear a licença? O Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão recente, decidiu pela segunda hipótese. Quer dizer que a licença para acompanhar cônjuge é direito do servidor.

Uma decisão do STJ garantiu que uma servidora fosse transferida para acompanhar seu marido, também servidor, lotado em outro estado-membro. Entendeu-se que a licença para servidor público acompanhar cônjuge transferido para local de trabalho em outro estado é um direito do servidor, não sendo faculdade da Administração conceder ou não esse benefício quando solicitado. Segundo o Ministro Jorge Scartezzini, relator do processo, a determinação do art. 84 da Lei 8.112/90 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais) "não se enquadra no poder discricionário da administração, mas sim nos direitos elencados do servidor". Para o ministro, o "poderá" é visto como uma faculdade do servidor e não da adminis-tração, ou seja, havendo a mudança do cônjuge, o servidor pode se valer do seu direito. Scartezzini também destacou que "o bem maior tutelado e que merece total proteção do estado não é o interesse particular, mas sim a união e manutenção da própria instituição familiar, cuja proteção é assegurada pela atual Constituição Federal, em seu artigo 226".

A bibliotecária Márcia Andrade de Figueiras Gomes, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), teve negado, pela reitoria da Universidade, seu pedido de licença para acompanhar o cônjuge, o professor Carlos Antonio Ramirez Righi. Ele, também, servidor da UFPE, foi transferido para a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Diante da decisão administrativa, a servidora pública interpôs um mandado de segurança.

A Justiça Federal da Seção Judiciária de Pernambuco concedeu o pedido da bibliotecária autorizando a lotação provisória de Márcia Gomes na UFSC. A UFPE apelou, mas o Tribunal Regional Federal da Quinta Região (TRF) manteve a sentença.

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Para o TRF, "nas hipóteses de deslocamento do cônjuge ou companheiro, o servidor poderá ser lotado provisoriamente em repartição pública de qualquer ponto do território nacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo". O Tribunal ressaltou ainda que "a permanência da apelada em local diverso ao da família ocasionaria grave abalo à estrutura familiar".

Tentando modificar a decisão do TRF, a UFPE recorreu ao STJ. No recurso, a defesa da Universidade alegou que a decisão de segundo grau teria contrariado o artigo 84 da Lei 8.112/90 por ter transformado o que seria uma faculdade da administração em obrigação. O pedido foi negado pelo STJ ficando mantida a autorização de transferência provisória da servidora.

Seção IV

Da Licença para o Serviço Militar

Art. 85. Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma e condições previstas na legislação específica.

Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.

Comentários:

Na forma disposta no art. 19, parágrafo único, da MP 2.131/2001, ao servidor público federal, estadual ou municipal fica garantido o direito de optar pela remuneração que percebia antes da convocação ou mobilização. Quem está em estágio probatório pode gozar essa licença.

Seção V

Da Licença para Atividade Política

Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

§ 1o O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.

§ 2o A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

Comentários:

Em função do resultado eleitoral, o servidor retornará ao serviço ou, se eleito, estará amparado por uma das condições estabelecidas no Código Eleitoral - Lei 4.737, de 15 de julho de 1965. O servidor afastado do cargo contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

Para fins de concurso, essa licença é concedida parte com e parte sem remunerarão.

Convém rememorar que o servidor que estiver submetido ao estágio probatório pode gozar essa licença.

Seção VI

Da Licença para Capacitação

Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis.

Comentários:

Após 5 anos de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até 3 meses, para participar de curso de capacitação profissional. Ressalta-se, novamente, o princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado. Essa licença não se constitui em direito público subjetivo do servidor. Vale dizer, ele somente gozá-la-á se for interesse da administração. Os períodos de licença não são

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acumuláveis. O entendimento será: não gozada, por qualquer motivo, a licença relativa aos 5 anos de exercício, não possuirá o servidor crédito de 3 meses para ser somado aos três meses que poderão ser concedidos pela administração relativo ao exercício dos próximos 5 anos. Essa licença substituiu a antiga Licença Prêmio por assiduidade.

Quem está em estágio probatório não se beneficia dessa licença.

Art. 88. REVOGADO.

Art. 89. REVOGADO.

Art. 90. REVOGADO.

Seção VII

Da Licença para Tratar de Interesses Particulares

Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

Comentários:

Essa licença será sempre sem remuneração. Não havendo contribuição à previdência esse tempo não será contado para efeito algum. Quem está em estágio probatório não pode gozar essa licença.

A MP 2.225-45, de 4.9.2001, deu nova redação ao art. 91, transformando os antigos parágrafos em um único. Pela dicção anterior, o prazo era de 3 anos consecutivos e sem remuneração, prorrogável uma única vez por período não superior a esse limite. Não se concedia nova licença antes de decorridos 2 anos do término da anterior ou de sua prorrogação.

Agora o prazo é de até 3 anos consecutivos, sem remuneração, não havendo possibilidade de prorrogação.

Seção VIII

Da Licença para o Desempenho de Mandato Classista

Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os seguintes limites:

I - para entidades com até 5.000 associados, um servidor;

II - para entidades com 5.001 a 30.000 associados, dois servidores;

III - para entidades com mais de 30.000 associados, três servidores.

§ 1o Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou representação nas referidas entidades, desde que cadastradas no Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado.

§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição, e por uma única vez.

Comentários:

Assegura o direito à licença para exercer plenamente o seu mandato. Essa licença será concedida sem remuneração a partir de 15.10.96 - MP 1.522/96, reeditada, renumerada e convertida na Lei 9.527/97. O tempo em que o servidor usufruir essa licença será considerado para todos os efeitos, exceto para promoção (art. 102, inc. VIII, alínea "c", desde que haja contribuição para a previ-dência). Quem está em estágio probatório não pode gozar essa licença.

Esse artigo teve nova redação dada pela Lei 11.094, de 13 de janeiro de 2005. O regulamento a que se refere o caput é o Decreto 2.066, de 12 de novembro de 1996, que pode ser conferido no final desta obra.

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Capítulo V

Dos Afastamentos

Seção I

Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade

Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:

I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

II - em casos previstos em leis específicas.

§ 1o Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos.

§ 2º Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública ou sociedade de economia mista, nos termos das respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do cargo efetivo acrescida de percentual da retribuição do cargo em comissão, a entidade cessionária efetuará o reembolso das despesas realizadas pelo órgão ou entidade de origem.

§ 3o A cessão far-se-á mediante Portaria publicada no Diário Oficial da União.

§ 4o Mediante autorização expressa do Presidente da República, o servidor do Poder Executivo poderá ter exercício em outro órgão da Administração Federal direta que não tenha quadro próprio de pessoal, para fim determinado e a prazo certo.

§ 5º Aplica-se à União, em se tratando de empregado ou servidor por ela requisitado, as disposições dos §§ 1º e 2º deste artigo.

§ 6º As cessões de empregados de empresa pública ou de sociedade de economia mista, que receba recursos de Tesouro Nacional para o custeio total ou parcial da sua folha de pagamento de pessoal, independem das disposições contidas nos incisos I e II e §§ 1º e 2º deste artigo, ficando o exercício do empregado cedido condicionado a autorização específica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, exceto nos casos de ocupação de cargo em comissão ou função gratificada.

§ 7º O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com a finalidade de promover a composição da força de trabalho dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, poderá determinar a lotação ou o exercício de empregado ou servidor, independentemente da observância do constante no inciso I e nos §§ 1º e 2º deste artigo.

Comentários:

A cessão é ato autorizativo para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, ou para atender situações previstas em leis específicas, em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, sem alteração da lotação no órgão de origem.

Em qualquer uma das situações descritas, há que assegurar ao servidor cedido todos os direitos e vantagens do cargo permanente que ocupa, bem assim os decorrentes do exercício dos cargos ou funções de confiança, pois o servidor que se encontra nessa situação permanece em efetivo serviço. Aos requisitados serão assegurados o direito de opção pelo recebimento de suas respectivas remunerações do cargo ou emprego mais a parcela da remuneração do cargo em comissão para o qual foi nomeado (Lei 10.470/2002).

O art. 93 foi regulamentado pelo Decreto 4.050/2001 e suas consequentes alterações (Decretos 4.493/2002 e 5.213/2004). O § 7º foi regulamentado pelo Decreto 5..375/2005.

O servidor poderá ser cedido para outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios para exercício de cargo em comissão ou função de confiança, ou em casos previstos em leis específicas. No primeiro caso, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos.

Exemplificando, caso um servidor público federal fosse cedido para a justiça federal, a quem caberia o ônus da remuneração? Observe que, aplicando a regra, conclui-se que a justiça federal não é órgão ou entidade do Estado, do DF nem dos Municípios, logo o ônus da remuneração será do cedente. Questão parecida foi cobrada no concurso para o cargo de técnico judiciário do TJDFT, em 2000.

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Quem está em estágio probatório pode ser cedido? Nos termos art. 20, § 3º sim, porém a Lei 8.112/90 não especifica como fica o estágio probatório nesse período.

No Distrito Federal, a Lei 3.648/2005 preconiza que a avaliação ocorrerá no local em que o servidor efetivamente tiver exercício (art. 10, § 1º). Se retornar continuará o estágio probatório no lugar em que foi lotado.

Seção II

Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo

Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

III - investido no mandato de vereador:

a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

§ 1o No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

§ 2o O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

Comentários:

Esse artigo trata da situação do servidor investido em mandato eletivo. Haverá o afastamento do servidor do cargo quando se tratar de mandato federal, estadual ou distrital, ou investido no mandato de Prefeito. Nos incisos I e II, são apresentadas situações em que o servidor poderá optar pela remuneração de seu cargo, e, havendo compatibilidade de horário no exercício do cargo de vereador, poderá o servidor acumular a percepção da vantagem do cargo efetivo e a remuneração do cargo eletivo. Vale ressaltar que não há previsão de acumular duas remunerações, mas sim vantagem com remuneração.

No caso de afastamento para o desempenho de mandato federal, estadual ou distrital o tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para a promoção por merecimento (art. 38, inc. IV, da CF). Quem está em estágio probatório pode usufruir desse afastamento.

Seção III

Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior

Art. 95. O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal.

§ 1o A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência.

§ 2o Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.

§ 3o O disposto neste artigo não se aplica aos servidores da carreira diplomática.

§ 4o As hipóteses, condições e formas para a autorização de que trata este artigo, inclusive no que se refere à remuneração do servidor, serão disciplinadas em regulamento.

Art. 96. O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.

Comentários:

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Os arts. 95 e 96 tratam do afastamento de servidor do país, e o faz na forma negativa, não obstante se tratar de norma permissiva. No caso do afastamento para estudo no exterior, poderá ser com ônus total, parcial ou sem ônus para o Tesouro Nacional, na forma que dispuser o regulamento.

Ao se cotejar a relação de autoridades elencadas no art. 95 com as do art. 141, inc. I, ambos desta Lei, verifica-se que, em se tratando do Poder Judiciário, as autoridades competentes não são coincidentes. Ou seja, em se tratando de afastamento do país para estudo ou missão oficial no exterior, o competente será o Presidente do STF; já para a aplicação da penalidade de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor, serão os Presidentes dos Tribunais Federais vinculados.

Quem está em estágio probatório pode usufruir desse afastamento.

Seção IV

Do Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País

Art. 96-A. O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País.

§ 1o Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim.

§ 2o Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento.

§ 3o Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos quatro anos, incluído o período de estágio probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou com fundamento neste artigo, nos quatro anos anteriores à data da solicitação de afastamento.

§ 4o Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos §§ 1o, 2o e 3o deste artigo terão que permanecer no exercício de suas funções após o seu retorno por um período igual ao do afastamento concedido.

§ 5o Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período de permanência previsto no § 4o deste artigo, deverá ressarcir o órgão ou entidade, na forma do art. 47 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, dos gastos com seu aperfeiçoamento.

§ 6o Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período previsto, aplica-se o disposto no § 5o deste artigo, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente máximo do órgão ou entidade.

§ 7o Aplica-se à participação em programa de pós-graduação no Exterior, autorizado nos termos do art. 95 desta Lei, o disposto nos §§ 1o a 6o deste artigo.

Capítulo VI

Das Concessões

Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor;

III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

a) casamento;

b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

Comentários:

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No caso de falecimento, a concessão será de 8 dias consecutivos ou corridos a partir do falecimento (certidão de óbito).

Art. 98. Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

§ 1o Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a duração semanal do trabalho.

§ 2o Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário.

§ 3o As disposições do parágrafo anterior são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física, exigindo-se, porém, neste caso, compensação de horário na forma do inciso II do art. 44.

§ 4o Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação de horário a ser efetivada no prazo de até 1 (um) ano, ao servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do caput do art. 76-A desta Lei.

Comentário:

A MP 359/2007, convertida na Lei 11.501/2007, modificou o § 4º acrescido a esse artigo pela Lei nº 11.314/2006, que concedeu horário especial ao servidor que atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal; como também participar de banca examinadora para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos. A nova MP exigiu que essa compensação de horário seja realizada em até um ano.

Essas atividades eram destinadas, remuneradamente, ao pessoal estranho à Administração. Quando era desenvolvida por servidor público, causava tumulto por questionamentos jurídicos, a exemplo da Ação Civil Pública n9 1999.34.00.002302-5, no tocante à contratação de servidores públicos para exercer atividades de instrutoria em cursos de formação, de desenvolvimento e de treinamento regularmente instituídos, ou, ainda, sob a alegação da possível incidência de acumulação ilegal de cargos e de pretensa ausência de amparo legal para os procedimentos até então adotados.

Art. 99. Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da administração é assegurada, na localidade da nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época, independentemente de vaga.

Parágrafo único. O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge ou companheiro, aos filhos, ou enteados do servidor que vivam na sua companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com autorização judicial.

Comentários:

Os afastamentos autorizados nesses artigos e em seus incisos são considerados como efetivo exercício. O preceito do art. 98 abrange também os cursos de 1º, 2º e 3º graus, supletivos e os de pós-graduação, compensadas as horas não trabalhadas.

Capítulo VII

Do Tempo de Serviço

Comentários:

O tempo de serviço é de crucial importância para a aquisição de vários direitos, concessão de aposentadorias, quer como temporalidade ou como fator para o cálculo da proporcionalidade dos proventos. Ele é uma ficção legal contada na forma estabelecida em lei e apenas para os efeitos nela previstos, variando os critérios e seu alcance, no tempo e no espaço. As expressões "anos de serviço" e "tempo de serviço" correspondem à temporalidade exigida para a concessão da aposentadoria ou o cálculo de sua proporcionalidade, independentemente, do servidor ter exercido mais de um cargo ou emprego. Já as expressões "efetivo exercício" e "exercício efetivo" correspondem à temporalidade exercida no respectivo cargo, emprego ou função para a concessão de aposentadoria. Nesse tempo de serviço, não se pode incluir o exercício em cargo diferente daquele em que vai se aposentar. A EC

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20/98 alterou o sistema da contagem de tempo, ao considerar apenas o tempo de contribuição. O art. 40, § 10 dessa Emenda vedou que lei estabeleça qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício, significando que não será mais viável o tempo presumido nos casos de licenças, afastamentos, contagem em dobro do tempo de férias e licenças especiais não gozadas, a não ser que se comprove o tempo de contribuição efetivo para fins de aposentadoria. Ainda assim, o tempo de serviço considerado pela legislação vigente à data da promulgação da EC 20/98 (art. 4º), para efeito de aposentadoria, será contado como tempo de contribuição.

Art. 100. É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas.

Comentários:

Imagine-se que uma pessoa tenha trabalhado por 5 anos em um determinado município e posteriormente, por 2 anos, como servidor de seu estado-membro. Em seguida é aprovada em concurso público para a esfera federal. Quanto tempo de serviço será averbado em seus assentamentos? Nenhum. Tempo de serviço público federal, esse servidor não possui. O que ele poderá averbar é o tempo de contribuição, que será de sete anos.

Art. 101. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.

Parágrafo único. REVOGADO.

Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

I - férias;

II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;

III - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República;

IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em programa de pós-graduação stricto sensu no País, conforme dispuser o regulamento;

V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento;

VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;

VII - missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme dispuser o regulamento;

VIII - licença:

a) à gestante, à adotante e à paternidade;

b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo;

c) para o desempenho de mandato classista ou participação de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores para prestar serviços a seus membros, exceto para efeito de promoção por merecimento;

d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;

e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento;

f) por convocação para o serviço militar;

IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18;

X - participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar representação desportiva nacional, no País ou no exterior, conforme disposto em lei específica;

XI - afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere.

Comentários:

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A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como o período composto por 365 dias. Além das ausências para doação de sangue; para se alistar como eleitor; para casamento e falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos, esse artigo prevê que são, também, considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: férias; exercício de cargo em comissão ou equivalente em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal; exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República, ou que a cessão seja efetuada mediante convênio entre a União e Território Federal; participação em programa de treinamento regularmente instituído, conforme dispuser o regulamento. Consideram-se, ainda, como efetivo serviço os afastamentos para desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital. Durante o período de afastamento, o servidor só poderá ser promovido na sua carreira por merecimento. Ainda são considerados como efetivo serviço: a convocação para o júri e outros serviços obrigatórios por lei; missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme dispuser o regulamento.

Prevê, ainda, o artigo, que as seguintes licenças são consideradas como efetivo serviço: à gestante, à adotante e à paternidade. Para tratamento da própria saúde, até o limite de 24 meses cumulativos ao longo do serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo. Isso não quer dizer que o servidor somente terá 24 meses para tratar de sua própria saúde, mas sim que o tempo decorrido após esse período não será contado para efeito de tempo de serviço, a não ser para aposentadoria e disponibilidade - ver art. 103, VII desta Lei.

Continua o artigo prevendo que são, também, considerados como efetivo serviço: as licenças para o desempenho de mandato classista, exceto para efeito de promoção por merecimento; por motivo de acidente em serviço ou doença profissional para capacitação, convocação para o serviço militar; deslocamento para a novo local de trabalho, fora de seu município; participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar representação desportiva nacional, no País ou no exterior, conforme disposto em lei específica; e afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere.

Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

I - o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal;

II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a trinta dias em período de doze meses;

III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2o;

IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal;

V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social;

VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra;

VII - o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo a que se refere a alínea "b" do inciso VIII do art. 102.

§ 1o O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas para nova aposentadoria.

§ 2o Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.

§ 3o É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública.

Comentários:

Esse artigo define de forma restritiva o tempo de serviço contado apenas para efeito de aposentadoria. Em relação a essa contagem, prevalece o critério e condições estabelecidos na legislação vigente à época da aposentação, e não a que vigorava quando o serviço foi prestado.

Além do tempo de serviço discriminado nesse artigo, especialmente em seus incs. I a VII e seus §§ 1º e 2º, há que se também considerar: os de efetivo serviço constantes do art. 102; o tempo prestado às Forças Armadas; as licenças-prêmios não gozadas que serão contados em dobro, na forma do art. 5º da MP 286/90, convertida na Lei 8.162/91, até 16.12.98, na forma da EC 20/98; e o tempo em que o servidor ficou em disponibilidade. Não serão incluídos na contagem do tempo de serviço para efeito de aposentadoria os afastamentos de que tratam os incs. I e II do art. 88 desta Lei.

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Nessas condições, esses períodos deverão ser deduzidos na contagem do tempo de serviço para aposentadoria.

Finalmente, o tempo de serviço, constante nos arts. 100, 101, 102 e 103 desta Lei, considerado pela legislação vigente até 16.12.98, para efeito de aposentadoria, será considerado como tempo de contribuição. A partir da data desta Emenda não mais se admitirá a inclusão de tempo fictício para fins de aposentadoria.

Capítulo VIII

Do Direito de Petição

Comentários:

Além do disposto nesta lei, a Lei 9.784/99 estabelece normas sobre o processo administrativo, em especial as destinadas à proteção dos direitos do administrado na qualidade de cidadão. Esse direito de petição é, também, assegurado ao pessoal contratado por tempo determinado por excepcional interesse público, por força do art. 11, da Lei 8.745/93. Trata-se de preceito constitucional e por isto não se pode negar o exame e decisão a respeito do pedido.

Art. 104. É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo.

Art. 105. O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.

Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.

Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.

Comentários:

É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo. É preceito constitucional, conforme já enfatizado, e a Administração não pode criar embargos ao fornecimento. O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e será encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. O requerimento e o pedido de reconsideração deverão ser despachados no prazo de 5 dias e decididos dentro de 30 dias.

Art. 107. Caberá recurso:

I - do indeferimento do pedido de reconsideração;

II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

§ 1o O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.

§ 2o O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente.

Art. 108. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

Art. 109. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente.

Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.

Comentários:

Caberá recurso do indeferimento do pedido de reconsideração, bem como das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos. O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades. Será encaminhado por meio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida. O recurso poderá ser

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recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente. Esse efeito tem o condão de paralisar a eficácia da decisão anterior. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado, ou seja, terão efeitos ex tunc.

Art. 110. O direito de requerer prescreve:

I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;

II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.

Art. 111. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

Art. 112. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela administração.

Art. 113. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.

Art. 114. A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade.

Comentários:

Hoje, o entendimento predominante na Corte competente, o STJ, é o da existência do fenômeno preclusivo também na seara administrativa. Conclui-se que a Administração deve anular seus próprios atos, a qualquer tempo, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de oportunidade ou conveniência, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação do Judiciário. O posicionamento é de que se admite a revisão apenas se não houver gerado direitos a outrem. Estatui o art. 54 da Lei 9.784/99, "que o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé".

Prescrição é instituto de Direito Civil. É a perda da pretensão de manejar o direito de ação por não tê-la feito dentro do prazo previsto em lei. É de se destacar que, com a prescrição, não se perde o direito, mas sim a forma, a maneira, a via, o direito de ação, a possibilidade de provocar a tutela jurisdicional do Estado. A perda do direito chama-se decadência.

O direito de requerer prescreve em 5 anos quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho. E em 120 dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

O termo inicial, ou seja, o prazo da contagem inicial da prescrição será da data da publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.

O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição. Por força do princípio da indisponibilidade dos interesses públicos por parte do administrador, a prescrição não poderá ser relevada, pois é de ordem pública.

Art. 115. São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo motivo de força maior.

Título IV

Do Regime Disciplinar

Capítulo I

Dos Deveres

Art. 116. São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - ser leal às instituições a que servir;

III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

V - atender com presteza:

a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

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b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;

VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.

Comentários:

Dever no sentido genérico "significa obrigação de fazer ou deixar de fazer alguma coisa". Sob o aspecto estritamente didático, classificam-se os doze incisos em:

a) discriminação de normas de comportamento profissional (ligadas ao desenvolvimento profissional); e

b) discriminação de normas de comportamento funcional (em razão do cargo que ocupa).

As normas de comportamento profissional são:

1. exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

2. zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

3. ser assíduo e pontual no serviço;

4. tratar com urbanidade as pessoas.

A não observância dessas sujeitará o servidor à penalidade de advertência (art. 129, parte final), além de ser considerado como fator de desempenho negativo.

Capítulo II

Das Proibições

Art. 117. Ao servidor é proibido:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

III - recusar fé a documentos públicos;

IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

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XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

XV - proceder de forma desidiosa;

XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:

I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e

II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.

Comentários:

Esse artigo trata das proibições a que estão sujeitos os servidores públicos, bem como o pessoal contratado por tempo determinado por excepcional interesse público, por força do art. 11 da Lei 8.745/93. Em razão da infração cometida, a pena poderá ser de ADVERTÊNCIA (incs. I a VIII e XIX), SUSPENSÃO (além da aplicação na reincidência de uma das infrações capituladas nos incs. I a VIII e XIX, aplica-se às dos incisos XVII e XVIII) e DEMISSÃO (incs. IX a XVI e situações capituladas no art. 132).

É de se destacar que incompatibilizam o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos: a demissão, ou a destituição de cargo em comissão por infringência dos incs. IX, "valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública", e XI, "atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro".

A MP 431, de 2008, alterou a redação do inciso X, deslocando a possibilidade existente de o servidor participar nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade de cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros, para o inciso I do parágrafo único criado. Essa MP também acrescentou o inciso II para não aplicar a proibição de comerciar a quem esteja no gozo de licença para o trato de interesses particulares na forma do art. 91, desde que não haja conflito de interesse entre a Administração e a atividade do servidor licenciado.

Capítulo III

Da Acumulação

Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

§ 1o A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

§ 2o A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

§ 3o Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.

Comentários:

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O servidor licenciado na forma do art. 10 da MP 2.174/2001 (PDV), não poderá, no âmbito da Administração Pública Direta ou fundacional dos Poderes da União, exercer cargo ou função de confiança, nem ser contratado temporariamente, a qualquer título.

Art. 119. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9o, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.

Comentários:

O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica à remuneração devida pela participação em conselhos de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas, bem como quaisquer empresas ou entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha participação no capital social, observado o que, a respeito, dispuser legislação específica.

Comentários:

Quando investido em cargo em comissão, o servidor, que acumula legalmente dois cargos efetivos, ficará afastado de ambos os cargos, salvo na hipótese que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades.

Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.

Comentários:

No direito brasileiro, a acumulação remunerada de CARGOS (compreende cargos públicos criados por lei, com denominação própria, número determinado e retribuição pelo Poder Público Federal, da Administração direta, autárquica ou fundacional), EMPREGOS e FUNÇÕES PÚBLICAS é proibida por preceito de ordem constitucional (art. 37, incs. XVI e XVII). Vale ressaltar que, no caso de verificado o instituto da acumulação, o órgão de origem deve adotar o procedimento sumário estabelecido no art. 133 desta Lei, para a apuração imediata da acumulação ilícita.

O preceito constitucional excepciona a acumulação desde que haja compatibilidade de horários e observado, em qualquer caso, a soma das remunerações dos cargos acumulados se sujeita ao teto constitucional (art. 37, XI, da EC 20/98) e ocorra em uma das seguintes situações:

a) dois cargos de professor;

b) um cargo de professor com outro de técnico ou científico (é aquele para cujo exercício seja indispensável e predominante a aplicação de conhecimentos científicos ou artísticos de nível superior de ensino. É considerado, também, o cargo cujo exercício exija habilitação em curso legalmente classificado como técnico, de grau ou nível superior de ensino, conforme o Decreto 34.956/54);

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde (por exemplo, médicos, odontólogos, enfermeiros), com profissões regulamentadas; (Redação dada pela EC 34/2001).

A CF/88 também permite a acumulação, caso haja compatibilidade de horários, nos casos de:

d) vereador com um cargo efetivo, hipótese que acumulará vantagens de seu cargo efetivo com a remuneração do cargo eletivo (art. 38, inc. III, da CF e art. 94, inc. III, alínea "a", desta Lei);

e) um cargo de magistrado (juiz) e um cargo ou função de magistério (art. 95, parágrafo único, inc. I, da CF/88);

f) um cargo como membro do Ministério Público e um de magistério (art. 128, § 5º, inc. II, alínea "d", da CF/88).

A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades

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controladas direta ou indiretamente, pelo poder público, da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

A proibição de acumular estende-se também ao pessoal contratado por tempo determinado por excepcional interesse público, por força do art. 11, da Lei 8.745/93, bem como não poderá, no âmbito da Administração Pública Direta, autárquica ou fundacional dos Poderes da União, consoante o art. 10 da MP 2.174/2001, exercer cargo ou função de confiança ou ser contratado temporariamente, a qualquer título.

Quanto à acumulação de proventos na aposentadoria, há que prevalecer a seguinte regra: se na atividade a acumulação era lícita, lícita será a acumulação dos proventos na sua inativação - Emenda Constitucional nº 20/98.

Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto para o servidor público (art. 40, da CF); para os militares das Forças Armadas (art. 142, da CF); e para os militares dos Estados e do Distrito Federal (art. 42, da CF).

Capítulo IV

Das Responsabilidades

Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

Comentários:

A responsabilidade se origina de uma conduta ilícita ou da ocorrência de determinada situação fática prevista em lei e se caracteriza pela natureza do campo jurídico em que se consuma. Desse modo, a responsabilidade pode ser civil, penal e administrativa. Cada responsabilidade é, em princípio, independente da outra. Sucede que, em algumas ocasiões, o fato que gera certo tipo de responsabilidade é simultaneamente gerador de outro tipo; se isso ocorrer, as responsabilidades serão conjugadas. Se as responsabilidades se acumulam, a consequência natural será a da acumulabilidade de sanções, visto que para cada tipo de responsabilidade é atribuída uma espécie de sanção. Em virtude da independência das responsabilidades e, em consequência, das respectivas instâncias, é que o STF já decidiu, acertadamente, que pode a Administração aplicar ao servidor a pena de demissão em processo disciplinar, mesmo se ainda em curso a ação penal a que responde pelo mesmo fato.

Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

§ 1o A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.

§ 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

§ 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

Comentários:

"A responsabilidade decorre de culpa em matéria jurídica. A responsabilidade civil ocorre, ainda que com culpa leve, porquanto, ao contrário do crime, aqui a gradação da conduta culposa não altera a expressão da decisão sancionadora, que seria pela totalidade do prejuízo. Não basta o dolo civil, que é a modalidade mais intensa de ação ou omissão culposa" (Decisão do TCU. Processo nº 36.037/8. DOU de 13.7.81). Caberá ao TCU, nos termos do art. 71, inc. VIII, da CF, aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras combinações, multa proporcional ao dano causado ao erário.

Por outro lado, em razão da Constituição adotar a responsabilidade objetiva (art. 37, § 6º) com base na teoria do risco administrativo, as entidades de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. Em ação regressiva, o servidor fica obrigado a reparar os danos causados à Fazenda Pública. Essa obrigação de reparar estende-se aos sucessores até o limite da herança recebida.

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Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

Comentário dos arts. 123 a 126:

As sanções civis, penais e administrativas são independentes entre si, e poderão cumular-se. A responsabilidade penal do servidor é decorrente de comportamento que a lei penal tipifica como infração penal, aí compreendida os crimes e as contravenções penais. A responsabilidade civil e administrativa resulta de conduta comissiva ou omissiva praticada no desempenho do cargo ou função.

A responsabilidade administrativa deve ser apurada em processo administrativo, assegurado ao servidor o direito à ampla defesa e ao contraditório.

Em relação à repercussão da decisão criminal, de natureza absolutória, na esfera administrativa, resta evidente que se inexistir o fato atribuído ao servidor ou houver a sua exclusão da condição de autor do fato, a Administração não poderá puní-lo em virtude do que foi decidido na esfera criminal. Em sentido oposto, caso um servidor seja absolvido por insuficiência de provas quanto à autoria ou porque a prova foi insuficiente para a sua condenação, essa absolvição não afastará a sanção administrativa, nem a civil.

Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apuração de informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pública.

Capítulo V

Das Penalidades

Art. 127. São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

V - destituição de cargo em comissão;

VI - destituição de função comissionada.

Comentários:

O pessoal contratado por tempo determinado por excepcional interesse público, por força do art. 11, da Lei 8.745/93, também está sujeito à aplicação dessas penalidades.

Art. 128. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

Comentários:

É a modalidade de pena de menor gradação. A aplicação dessa pena somente ocorrerá após apuração de responsabilidade em sindicância, assegurada a ampla defesa e o contraditório ao

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acusado. Essa penalidade será aplicada pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos requisitos (nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 dias).

A ação disciplinar prescreverá em 180 dias e será interrompida com a abertura da sindicância ou instauração do processo disciplinar (art. 142). O melhor termo aqui seria suspensão, pois o prazo começará a correr a partir do dia que em que ela cessar, conforme art. 142, § 4º, desta Lei. Nos termos processuais, a interrupção faz com que a contagem retorne ao marco zero.

Após o decurso do prazo de 3 anos de efetivo serviço será cancelado, se o servidor não houver, neste período, praticado nova infração disciplinar.

O descumprimento de um dos deveres capitulados no art. 116 ensejará também pena de advertência.

Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

§ 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

§ 2o Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

Comentários:

A suspensão não excederá a 15 dias, no caso de o servidor se recusar injustamente a se submeter à inspeção médica e, nos demais casos, não será superior a 90 dias. Será apurada em sindicância ou processo administrativo disciplinar, observando-se o princípio da ampla defesa e do contraditório.

A pena de suspensão, no interesse da Administração, poderá ser convertida em multa, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

Após o decurso do prazo de 5 anos de efetivo serviço será cancelado, se o servidor não houver, neste período, praticado nova infração disciplinar. A ação disciplinar punível com a pena de suspensão prescreverá em 2 anos (art. 142, inc. II).

A penalidade disciplinar de suspensão será aplicada: a) até 30 dias de suspensão, pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos; b) superior a 30 dias de suspensão, nos órgãos da Administração direta, pelos respectivos Ministros ou Secretários, e nas Autarquias e Fundações, pelos dirigentes máximos dessas entidades. No primeiro caso será bastante a instauração de sindicância; já no segundo, indispensável se faz o processo administrativo disciplinar.

Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.

Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - crime contra a administração pública;

Comentários:

A perda de cargo, função pública ou mandato eletivo são efeitos da condenação previstos na Lei 7.209/84, com a redação dada pela Lei 9.268/96:

a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;

b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a quatro anos nos demais casos.

Esses efeitos não são automáticos, devendo ser declarados expressamente na sentença.

II - abandono de cargo;

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Comentários:

Caracterizado pela ausência intencional do servidor por mais de 30 dias consecutivos - art. 138. A apuração dar-se-á mediante processo sumário - arts. 133 e 140.

III - inassiduidade habitual;

Comentários:

Falta ao serviço sem causa justificada, por 60 dias, interpoladamente, durante o período de 12 meses - art. 139. Será apurada mediante processo sumário - arts. 133 e 140.

IV - improbidade administrativa;

Comentários:

Os atos de improbidade administrativa importarão na suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível, segundo o art. 37, § 4º, da CF/88 e Lei 8.429/92.

V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

Comentários:

O servidor não se contém nos seus ímpetos de índole, antes instintiva do que racional, e conduta escandalosa (a ocorrência há que se dar em público, daí assumir o aspecto escandaloso e ameaçador que constitui o perigo a todos os presentes) na repartição.

VI - insubordinação grave em serviço;

Comentários:

Pressupõe acintoso desrespeito à ordem diretamente recebida de superior hierárquico. Repercute como desafio à autoridade e ameaça ao serviço público.

VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

Comentários:

Na forma da Lei 8.429/92, esse ilícito constitui ato de improbidade administrativa.

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

Comentários:

O elemento característico desse ilícito é o dano efetivo ao erário e ao patrimônio nacional.

XI - corrupção;

Comentários:

O crime consiste em solicitar, aceitar, oferecer vantagem pecuniária indevida, ou outra qualquer, para que funcionário público, empregado, magistrado, perito, testemunha, tradutor, intérprete façam afirmação falsa ou qualquer falta dolosa de exação no cumprimento do dever funcional.

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

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Comentários:

Será apurada mediante processo sumário - art. 133.

XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

Comentários:

Prática de crimes definidos na Lei de Licitações e Contratos Administrativos - art. 83, da Lei 8.666/93. Falta de apresentação de declaração de bens ou declaração dolosamente inexata - art. 3º da Lei 8.730/93.

O pessoal contratado por tempo determinado por excepcional interesse público, por força do art. 11 da Lei 8.745/93, também está sujeito à aplicação da penalidade de rescisão do contrato, na ocorrência de uma das situações indicadas nos incs. de I a VII e de IX a XIII desse artigo.

Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:

I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por dois servidores estáveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração;

II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório;

III - julgamento.

§ 1o A indicação da autoria de que trata o inciso I dar-se-á pelo nome e matrícula do servidor, e a materialidade pela descrição dos cargos, empregos ou funções públicas em situação de acumulação ilegal, dos órgãos ou entidades de vinculação, das datas de ingresso, do horário de trabalho e do correspondente regime jurídico.

§ 2o A comissão lavrará, até três dias após a publicação do ato que a constituiu, termo de indiciação em que serão transcritas as informações de que trata o parágrafo anterior, bem como promoverá a citação pessoal do servidor indiciado, ou por intermédio de sua chefia imediata, para, no prazo de cinco dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição, observado o disposto nos arts. 163 e 164.

§ 3o Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em exame, indicará o respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à autoridade instauradora, para julgamento.

§ 4o No prazo de cinco dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão, aplicando-se, quando for o caso, o disposto no § 3o do art. 167.

§ 5o A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa configurará sua boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo.

§ 6o Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.

§ 7o O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem.

§ 8o O procedimento sumário rege-se pelas disposições deste artigo, observando-se, no que lhe for aplicável, subsidiariamente, as disposições dos Títulos IV e V desta Lei.

Comentários:

O procedimento sumário será adotado para a apuração de acumulação ilegal de cargos, empregos e funções públicas, e de remuneração da atividade com proventos da inatividade. O pessoal contratado por excepcional interesse público e tempo determinado também está sujeito à aplicação desse procedimento, por força do disposto no art. 11 da Lei 8.745/93.

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Também será adotado o procedimento sumário para os casos de abandono de cargo e inassiduidade habitual.

O que caracteriza o procedimento sumário é a celeridade adotada para a conclusão do processo que não poderá exceder a 30 dias, contados da publicação do ato que constituir a comissão, admitida prorrogação por até 15 dias.

Constam desse procedimento, os seguintes prazos, fixados em dias:

1. 10 dias improrrogáveis para o servidor manifestar sua opção, por um dos cargos;

2. 3 dias, após a publicação do ato que constituir a comissão, para lavrar termo de indiciação de autoria;

3. 5 dias para o indiciado apresentar defesa;

4. 5 dias contados do recebimento do processo, para a autoridade proferir sua decisão.

Art. 134. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

Comentários:

A expressão "será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo" induz ser também, inativo, o servidor em disponibilidade. Apenas o argumento de que o servidor inativo não mais retorna à atividade faz distinção entre inativo e em disponibilidade, pois este retornará à atividade.

Na cassação da aposentadoria, o elemento material da infração é ter o inativo praticado na atividade fato punível com a demissão. Já a infração praticada pelo servidor em disponibilidade independe se antes ou depois de ser posto em disponibilidade, basta que o fato seja punível com a demissão.

As faltas puníveis com a cassação da aposentadoria e da disponibilidade somente serão aplicadas se apuradas em processo administrativo disciplinar, instaurado pelo órgão a cujo quadro pertencia o servidor antes da disponibilidade ou da aposentadoria.

A cassação de disponibilidade corresponde à demissão e o seu cancelamento à exoneração a pedido.

Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.

Parágrafo único. Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração efetuada nos termos do art. 35 será convertida em destituição de cargo em comissão.

Comentários:

Durante o período de cumprimento da pena de suspensão, por não ocupar cargo permanente, ocorre a desvinculação do cargo em comissão, e, nessa condição, equivale à demissão.

Art. 136. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do art. 132, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.

Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.

Comentários:

O art. 5º da CF/88, em especial o inc. XLVII, alínea "b", proíbe a existência de pena de caráter perpétuo. Porém, se houver questão de concurso, afirmando que a Lei 8.112/90 traz essa previsão, sugere-se que o concursando responda que é verdadeiro. Deve ser rememorado que o comando da questão não indaga se o parágrafo único é constitucional, mas se há previsão legal.

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Art. 138. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos.

Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.

Art. 140. Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 133, observando-se especialmente que:

I - a indicação da materialidade dar-se-á:

a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço superior a trinta dias;

b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem causa justificada, por período igual ou superior a sessenta dias interpoladamente, durante o período de doze meses;

II - após a apresentação da defesa a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, indicará o respectivo dispositivo legal, opinará, na hipótese de abandono de cargo, sobre a intencionalidade da ausência ao serviço superior a trinta dias e remeterá o processo à autoridade instauradora para julgamento.

Art. 141. As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

Comentários:

Delegação de competência do Presidente da República aos Ministros de Estado e ao Advogado-Geral da União no âmbito da Administração Pública Direta federal, autárquica e fundacional.

É de se cotejar essas competências com as descritas no art. 95. No que tange ao Poder Judiciário, as competências não são coincidentes. Para autorizar o afastamento para estudo ou missão no exterior, o presidente do STF será o competente. Já para a aplicação de penalidades de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, será dos presidentes dos Tribunais Federais.

II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;

IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão.

Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.

§ 1o O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

§ 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.

§ 3o A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

§ 4o Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.

Comentários:

Inclui-se outra forma de prescrição das prestações exigíveis há mais de 5 anos. A acumulação ilícita, em razão de sua repetição, é imprescritível. A qualquer tempo será cancelada com as consequências dela decorrentes.

Como característica do Estado Democrático de Direito, no qual o Estado deve se submeter às normas que ele mesmo edita, há também a prescrição para a Administração punir os administrados.

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Assim, a ação disciplinar prescreverá em 5 anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão; em 2 anos, quanto à suspensão; e em 180 dias, quanto à advertência. O termo inicial da prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. Assim, uma falta, após 30 anos de sua consumação, ainda poderá ser apurada. Basta que a Administração tome conhecimento e, antes de operar a prescrição, apure e tome as medidas cabíveis.

Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime. A abertura de sindicância ou a instauração de processo administrativo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

Não laborou bem o legislador ordinário ao definir a interrupção. Tanto aqui como no art. 111, o termo escorreito seria suspensão, vez que a contagem não volta a zero.

Título V

Do Processo Administrativo Disciplinar

Capítulo I

Disposições Gerais

Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

§ 1º REVOGADO.

§ 2º REVOGADO.

§ 3o A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a irregularidade, mediante competência específica para tal finalidade, delegada em caráter permanente ou temporário pelo Presidente da República, pelos presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, no âmbito do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências para o julgamento que se seguir à apuração.

Comentários:

"A Administração Pública, para registro de seus atos, controle da conduta de seus agentes e solução de controvérsias dos administrados, utiliza-se de diversificados procedimentos, que recebem denominação comum de processo administrativo".

Diante do comportamento reprovável do servidor e seus reflexos negativos para o serviço público, a autoridade que tiver ciência da irregularidade é obrigada a promover a sua apuração imediata. Trata-se de poder-dever do administrador. Significa dizer que o detentor do poder tem a obrigação de exercitá-lo. O poder do administrador público, revestindo ao mesmo tempo o caráter de dever para a comunidade, é insuscetível de renúncia pelo seu titular. Tal atitude importaria fazer liberalidades com o direito alheio, e o Poder Público não é, nem pode ser, instrumento de cortesias administrativas.

Os §§ 1º e 2º foram revogados pela MP 259/2005, convertida na Lei 11.204/2005. Não cabe mais ao SIPEC fiscalizar e supervisionar o disposto nesse artigo e nem designar a comissão de que trata o art. 149.

Art. 144. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.

Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.

Comentários:

A redação desse artigo objetiva evitar denúncias descabidas e o anonimato. Inexistindo a infração disciplinar ou o ilícito penal, estará evidenciada a ausência de justa causa para o processo administrativo, ou mesmo o encaminhamento dos fatos para o Ministério Público, o que ocorrerá se a infração disciplinar também configurar crime em tese.

Art. 145. Da sindicância poderá resultar:

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I - arquivamento do processo;

II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

III - instauração de processo disciplinar.

Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

Comentários:

A sindicância é o meio sumário de que se utiliza a Administração Pública para, sigilosa ou publicamente, com indiciados ou não, proceder à apuração de ocorrências anômalas no serviço público, as quais, confirmadas, fornecerão elementos concretos para a imediata abertura de processo administrativo contra o funcionário público responsável.

É usada para a aplicação de penalidades de advertência ou suspensão de até 30 dias, segundo nos informam os arts. 143 e 145, II, assegurada a ampla defesa e o contraditório (art. 5º, inc. LV, da CF/88).

Poderá ter os seguintes destinos: a) arquivada, caso não configure infração disciplinar ou penal; b) aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 dias; c) instauração de processo administrativo disciplinar, se a infração demandar punição de suspensão acima de 30 dias.

O prazo para a conclusão será de 30 dias prorrogáveis por igual período, a critério da autoridade instauradora.

Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

Comentários:

Conforme enfatizado nos comentários do artigo anterior, se a infração demandar penalidade de advertência ou suspensão de até 30 dias, deverá ser instaurado sindicância. Por exemplo, se na sindicância se constatar que a falta praticada pelo servidor enseja a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 dias, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, então o PAD, necessariamente, deverá ser instaurado. Nesses casos, os autos da sindicância integrarão o do processo administrativo disciplinar, como peça informativa da instrução, conforme estatui o art. 154.

Capítulo II

Do Afastamento Preventivo

Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

Comentários:

A medida de afastar cautelarmente o servidor envolvido na apuração tem a finalidade de evitar que ele possa prejudicar ou influir na apuração da irregularidade. Esse afastamento, que será de 60 dias, poderá ser prorrogado por igual prazo e será sem prejuízo da remuneração. Esse tempo é contado para todos os fins, desde que não tenha resultado na aplicação de sanção de qualquer natureza. Observa-se que o tempo em que o servidor pode ficar afastado preventivamente coincide com o prazo do processo administrativo disciplinar, conforme o art. 152.

Capítulo III

Do Processo Disciplinar

Art. 148. O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido.

Comentários:

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O Processo Administrativo Disciplinar é meio de apuração e punição de faltas graves dos servidores públicos. É sempre necessário para imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 dias, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão.

Art. 149. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

§ 1o A Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros.

§ 2o Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

Comentários:

A Comissão - especial ou permanente - há que ser constituída por servidores ocupantes de cargos efetivos, de categoria igual ou superior à do acusado, para que não se quebre o princípio hierárquico, que é o sustentáculo dessa espécie de processo administrativo.

Não poderá participar da comissão de sindicância ou do inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau. Trata-se de impedimento que, se não observado, poderá causar a nulidade de todo o processo.

Art. 150. A Comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração.

Parágrafo único. As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado.

Comentários:

Na instrução do processo, a comissão processante tem plena liberdade na colheita das provas, podendo socorrer-se de assessores técnicos e peritos especializados, bem assim examinar quaisquer documentos relacionados com o objeto da investigação, ouvir testemunhas e fazer inspeções in loco.

O sigilo, a independência e a imparcialidade são princípios que devem nortear os trabalhos da Comissão, que adotará reservas em suas reuniões e nas audiências.

Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

III - julgamento.

Comentários:

As fases do processo disciplinar constituem estágios importantes, vez que separam as etapas em que se desdobra o processo, permitindo melhor compreensão e estudo.

O processo disciplinar deve ser instaurado por portaria da autoridade competente na qual se descrevem os atos ou fatos a apurar e se indiquem as infrações a serem punidas, designando-se desde logo a comissão processante, a ser presidida pelo integrante mais categorizado.''

O inquérito administrativo, diferentemente do inquérito do processo penal, que é inquisitório, compreende a instrução, defesa e relatório. Ou seja, será observado o princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa, previsto no art. 5º, inc. LV, da CF/88.

A fase do julgamento é a última do processo administrativo. Nela a autoridade ou órgão competente profere uma decisão sobre o objeto do processo. Para essa ação não há qualquer faculdade para a Administração Pública, pois se trata de dever-poder de proferir a decisão (essa obrigação está prevista no art. 48 da Lei 9.784/99), que comumente está baseada na conclusão do relatório.

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Art. 152. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

§ 1o Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.

§ 2o As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas.

Comentários:

O prazo máximo para as conclusões do trabalho será de 120 dias, que é a soma do prazo legal com sua possível prorrogação. Conforme comentado alhures, esse prazo coincide com o do afastamento preventivo do art. 146.

Seção I

Do Inquérito

Art. 153. O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.

Comentários:

Com efeito, dispõe o art. 5º, inc. LV da CF/88:

"LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes".

Em verdade, o contraditório e a ampla defesa decorrem do princípio do devido processo legal (due process of law - art. 5º, LIV, da CF/88). E, por garantia de defesa, na lição de Hely Lopes Meirelles, "deve-se entender não só a observância do rito adequado como a cientificação do processo ao interessado, a oportunidade para contestar a acusação, produzir prova de seu direito, acompanhar os atos da instrução e utilizar-se dos recursos cabíveis".

A defesa é uma injunção legal; vale dizer, não há como processar e julgar alguém sem que a acusação tenha sido contraditada. Nem mesmo o próprio acusado pode renunciar ao direito de defesa, visto que é interesse fundamental do Estado que a repressão disciplinar dela resultante possa realmente servir com o fator condicionante da regularidade do serviço público prestado pelo órgão em que é lotado o servidor.

Questão relevante era se esta defesa deveria ser técnica por advogado? O Superior Tribunal de Justiça (STJ) se posicionou no sentido de exigir a presença de advogado, inclusive editou a Súmula nº 343 (É obrigatória a presença de advogado em todas as fases do processo administrativo disciplinar). Em maio de 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em sentido contrário ao do STJ. Por votação unânime, o Plenário do STF aprovou sua 5ª Súmula Vinculante para estabelecer que, em processo administrativo disciplinar (PAD), é dispensável a defesa técnica por advogado. A redação desta súmula é a seguinte: "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição".

A decisão foi tomada no julgamento do Recurso extraordinário (RE) 434059, interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pela União contra decisão do STJ, que entendeu ser obrigatória a presença do advogado em PAD. Inclusive, editou uma súmula dispondo exatamente o contrário do que decidiu o STF. A decisão de editar a nova súmula vinculante, aceita pelo relator do RE e Presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, e pelos demais ministros, foi tomada em função de sugestões dos ministros Joaquim Barbosa e Cezar Peluso sobre sua conveniência, diante da existência desta súmula do STJ.

Nessa decisão, o Plenário se baseou em três precedentes em que o STF assentou que a presença de advogado de defesa é dispensável, em processo administrativo disciplinar. Trata-se do Agravo Regimental (AR) no RE 244277, que teve como relatora a ministra Ellen Gracie; do AR em Agravo de Instrumento (Al) 207197, relatado pelo ministro Octávio Gallotti (aposentado); e do Mandado de Segurança (MS) 24961, relatado pelo ministro Carlos Velloso (aposentado).

Os ministros entenderam que, no PAD, a presença do advogado é uma faculdade de que o servidor público dispõe, que lhe é dada pelo artigo 156, não uma obrigatoriedade. Exceções seriam no caso de servidor que, submetido a tal processo, se encontre em lugar incerto e não sabido, caso em que cabe ao órgão público a que pertence designar um procurador; e, ainda, o fato de o assunto objeto do processo ser muito complexo e fugir à compreensão do servidor para ele próprio defender-se. Nesse caso, se ele não dispuser de recursos para contratar um advogado, cabe ao órgão público

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colocar um defensor a sua disposição. Ao defender a posição da União na sessão plenária, o Advogado-Geral da União, advertiu para o risco de que, se fosse consolidado o entendimento do STJ, servidores demitidos, nos Três Poderes, "voltariam a seus cargos com poupança, premiados por sua torpeza". Isto porque, para todos eles, o processo administrativo disciplinar é regido pelo artigo 156 da Lei 8.112/90. E a decisão do STJ daria ensejo a demandas semelhantes, em que os servidores, além de sua reintegração ao cargo, poderiam reclamar salários atrasados de todo o período em que dele estiveram ausentes.

Nesse contexto, o Advogado-Geral da União informou que o Chefe da Controladoria-Geral da União prestou informação de que 1.670 servidores da União foram demitidos, no período de janeiro de 2003 até maio de 2008.

Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como infração penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, que promoverá a competente ação penal, independentemente da imediata instauração de processo disciplinar.

Art. 154. Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução.

Parágrafo único. Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.

Art. 155. Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

Comentários:

Na fase do inquérito administrativo, são elucidados os fatos com a competente produção das provas (depoimentos da parte, oitiva de testemunhas, inspeções, perícias, juntada de documentos) ou colhidas as informações, laudos e pareceres necessários ao convencimento da Administração Pública na tomada de certa decisão.

Art. 156. É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

§ 1o O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.

§ 2o Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento especial de perito.

Comentários:

Como corolário da ampla defesa é assegurado ao servidor denunciado o direito de acompanhar, pessoalmente ou por seu advogado, o processo, arrolar e reinquirir testemunhas (esse último sempre na pessoa do Presidente da comissão), produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial. Para tanto, prescreve a Lei 9.784/99, que o interessado será intimado com antecedência mínima de 3 dias úteis (art. 41). Certamente as provas impertinentes, as meramente protelatórias, as que visam tumultuar a apuração dos fatos ou o desenvolvimento do processo devem ser indeferidas pela comissão processante.

Art. 157. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexado aos autos.

Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora marcados para inquirição.

Comentários:

As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo Presidente da comissão. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve ou é lotado, com a indicação do dia e hora marcados

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para inquirição. Serão assegurados transporte e diárias quando o depoimento tiver de ser prestado fora da sede da repartição.

Art. 158. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito.

§ 1o As testemunhas serão inquiridas separadamente.

§ 2o Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á à acareação entre os depoentes.

Comentários:

A exigência de que o depoimento deve ser prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito, decorre do princípio da oralidade, em todos os atos são coletados em audiência e de viva voz e reduzidos a termo. Isso não quer dizer que o acusado não possa consultar dados importantes tais como datas, nomes completos, etc.

As testemunhas serão inquiridas separadamente.

Caso haja depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á à acareação entre os depoentes, a fim de se levantar a verdade real ou material do(s) fato(s).

Art. 159. Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado, observados os procedimentos previstos nos arts. 157 e 158.

§ 1o No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e sempre que divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.

§ 2o O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição das testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-se-lhe, porém, reinquiri-las, por intermédio do presidente da comissão.

Comentários:

O interrogatório é peça de grande valor para o esclarecimento do fato, merecendo, pois, todo o cuidado da comissão de disciplina. No silêncio da Lei 8.112/90, que não traçou o elenco de perguntas a serem dirigidas ao acusado, a melhor doutrina recomenda que sejam adotadas, no que couber, as regras disciplinadas nos arts. 186 a 196 do Código de Processo Penal. É que nesses dispositivos do CPP estão alinhadas as perguntas essenciais que se devem formular ao acusado.

No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e sempre que divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles. A comissão de disciplina deve trazer para os autos os elementos probatórios legítimos, adequados e eficazes para a formação do convencimento da autoridade julgadora.

Por último, o acusado, conforme foi citado, pode ser assistido por procurador. A sua intervenção ocorrerá por intermédio do Presidente da comissão.

Art. 160. Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

Parágrafo único. O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

Comentários:

Caso haja dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra. O art. 130, § 1º estatui que será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

Art. 161. Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.

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§ 1o O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.

§ 2o Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.

§ 3o O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis.

§ 4o No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a assinatura de (2) duas testemunhas.

Comentários:

É nesta fase do processo que se formula a indiciação do servidor a qual conterá: a tipificação da infração disciplinar; a especificação dos fatos imputados ao servidor; e a indicação das respectivas provas.

Sobre o tema vale transcrever Acórdão do STF, relativo ao Mandado de Segurança nº 21.721/RJ, no sentido de que, se cabível, somente depois de concluída a fase instrutória, como regra geral, será tipificada a infração disciplinar, a conferir:

"Somente depois de concluída a fase instrutória (na qual o servidor figura como 'acusado'), é que, se for o caso, será tipificada a infração disciplinar, formulando-se a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas (art. 161, caput) sendo, então, ele, já na condição de 'indiciado', citado, por mandado expedido pelo presidente da comissão, para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias (que poderá ser prorrogado em dobro, para diligências reputadas indispensáveis), assegurando-lhe vista do processo na repartição (art. 161, caput e parágrafo 1º e 3º)."

Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 dias.

O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis.

Mediante a recusa do indiciado em assinar a cópia da citação, o prazo para defesa contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a assinatura de 2 testemunhas.

Art. 162. O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o lugar onde poderá ser encontrado.

Art. 163. Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa.

Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital.

Comentários:

Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial da União (DOU) e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa. Deverão ser observadas as demais regras que tratam da revelia, tais como: prazo para defesa de 15 dias, contados a partir da última publicação do edital; designação de servidor como defensor dativo, ocupante de cargo de nível igual ou superior ao do indiciado; ser a revelia declarada, por termo, nos autos do processo e devolvido o prazo para a defesa, conforme estatui o artigo seguinte e seus parágrafos.

Especial destaque merece o fato de que a citação será publicada no DOU "e" em jornal de grande circulação. Há concursos que substituem o "e" pelo "ou", tornando a resposta falsa.

Art. 164. Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

§ 1o A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.

§ 2o Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

Comentários:

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Revelia é instituto de direito processual e será declarada quando o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal. Aconselha a melhor doutrina que a nomeação do defensor dativo recaia, sempre que possível, na pessoa de servidor bacharel em Ciências Jurídicas, em razão dos seus conhecimentos na área do Direito, conjugando as regras do art. 5º, inc. LV com as do art. 133, da CF, e sem embargo das normas disciplinadas no art. 10 da Lei 8.906/94 (Cf. Parecer AGU no GO 12, de 7.2.94, DOU de 10.2.94, p. 2028).

Em determinado concurso foi apresentada a seguinte questão: Quem está em estágio probatório pode ser nomeado defensor dativo? A resposta é sim, pois a exigência é de que este defensor seja ocupante de cargo efetivo e não que seja estável conforme exigência das comissões no Procedimento Sumário (art. 133) e no PAD ordinário (art. 149).

Art. 165. Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.

§ 1o O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor.

§ 2o Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes.

Comentários:

Concernente ao relatório, cabe aqui citar a valiosa lição de Alberto Bonfim, verbis:

"A dialética a ser seguida pela comissão, no relatório, deve ser baseada no método contraditório, isto é, o cotejo de cada ponto da acusação com a concernente arguição de defesa, para daí tirar ilações pró ou contra o acusado".

O relatório é peça informativo-opinativa que, salvo previsão legal, não é vinculante para a Administração Pública ou para os demais interessados no processo administrativo. Por esse motivo, a autoridade competente pode divergir da conclusão ou sugestão oferecida e decidir de modo diferente, bastando que fundamente sua decisão.

Art. 166. O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que determinou a sua instauração, para julgamento.

Comentários:

Nesta última fase do processo administrativo, a autoridade ou órgão competente profere uma decisão sobre o objeto analisado. Para essa ação, não há qualquer faculdade para a Administração Pública, pois se trata de poder-dever de proferir a decisão (essa obrigação está prevista no art. 48 da Lei 9.784/99) que comumente está baseada na conclusão do relatório. Não obstante assim sempre se proceda, a autoridade ou o órgão competente pode desprezar as conclusões do relatório ou mesmo contrariá-las, em face de interpretações diversas das normas jurídicas aplicáveis no caso ou se, em razão dos fatos, chegar a outra conclusão, e decidir de modo diferente do sugerido no relatório. O imprescindível é que a decisão seja fundamentada na prova ou nas informações constantes do processo administrativo. Nenhum argumento, prova ou informações fora dos autos podem ser usados como fundamento da decisão. A Lei 9.784/99 cuida da motivação do ato administrativo no art. 50, e prescreve a indispensabilidade da sua motivação. A motivação, consoante o § 1º desse artigo, deve ser explícita, clara e congruente.

Seção II

Do Julgamento

Art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.

§ 1o Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.

§ 2o Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave.

§ 3o Se a penalidade prevista for a demissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o julgamento caberá às autoridades de que trata o inciso I do art. 141.

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§ 4o Reconhecida pela comissão a inocência do servidor, a autoridade instauradora do processo determinará o seu arquivamento, salvo se flagrantemente contrária à prova dos autos.

Comentários:

O julgamento é a última fase do processo e está disciplinado nos arts. 167 a 173. A competência para aplicar penalidades está disciplinada no art. 141 da Lei 8.112/90, reclamando-se a sua transcrição por ser oportuno, in verbis:

"Art. 141. As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;

IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão".

O prazo para julgamento é de 20 dias. Caso a penalidade a ser aplicada exceda a alçada da autoridade instauradora do processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo. Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave.

Art. 168. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.

Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

Comentários:

Vigora também, em sede administrativa, o sistema da livre apreciação das provas. Vale lembrar, a propósito, que livre convencimento não é sinônimo de arbítrio.

Em verdade, a autoridade julgadora deverá, sob pena de nulidade, motivar a sua decisão, residindo em tal formalidade a garantia do servidor apenado, que poderá recorrer à própria Administração ou ao Poder Judiciário, diante de situação que caracterize ilegitimidade ou ilegalidade na prática do ato disciplinar.

Ressalte-se que, na hipótese de agravamento da pena, então proposta pelo julgador, segundo o parágrafo único do artigo em comento, este estará jungido à demonstração fundamentada de flagrante divergência entre a conclusão da comissão e a prova dos autos.

Art. 169. Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do processo ou outra de hierarquia superior declarará a sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração de novo processo.

§ 1o O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.

§ 2o A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o art. 142, § 2o, será responsabilizada na forma do Capítulo IV do Título IV.

Comentários:

Como todo ato humano, o processo disciplinar está sujeito a falhas ou vícios que poderão determinar a sua nulidade total ou parcial. Caso ocorra vício insanável, o processo será declarado nulo, total ou parcialmente, pela autoridade julgadora que ordenará a constituição de outra comissão para instauração de outro processo.

Art. 170. Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor.

Comentários:

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Criado o jus puniendis, concretizado pela prática de transgressão, podem ocorrer causas que obstem a aplicação das sanções administrativas pela renúncia do Estado em punir o autor da infração, falando-se, então, em causas de extinção da punibilidade pela prescrição.

Prescrição é a perda do direito de punir do Estado pelo decurso do tempo.

O prazo da prescrição quinquenal começa a correr da data do ato administrativo, do qual emerge a situação lesiva do direito a ser tutelado.

A prescrição é matéria de ordem pública e não pode ser dilatada mediante hipóteses não expressamente previstas pela legislação como causa suspensiva ou interruptiva.

Art. 171. Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será remetido ao Ministério Público para instauração da ação penal, ficando trasladado na repartição.

Comentários:

O Ministério Público, como titular da ação penal, diante de um crime promoverá a competente ação penal; por isso, na hipótese de a infração estar capitulada como crime, o processo disciplinar deverá ser remetido a ele. Ademais, com o advento da Lei 8.429/92, o MP também verificará se houve prejuízo ao erário, enriquecimento ilícito ou ofensa aos princípios da Administração Pública.

Art. 172. O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo único, inciso I do art. 34, o ato será convertido em demissão, se for o caso.

Comentários:

A conclusão do processo administrativo é ato condição para a exoneração a pedido, ou aposentadoria voluntária de servidor que esteja a ele respondendo.

A exoneração a que se refere o parágrafo único é a exoneração de ofício do servidor quando não satisfeitas as condições do estágio probatório. Pela interpretação do art. 172 quem está respondendo a Processo Disciplinar pode ser tanto exonerado como aposentado, pois há outras modalidades de exoneração e aposentação.

Importante ressaltar que a instauração do processo disciplinar não impede que o acusado ou indiciado, no decorrer do processo, seja exonerado, a pedido, de um cargo para ocupar outro da mesma esfera de governo, desde que continue vinculado ao mesmo regime disciplinar.

Art. 173. Serão assegurados transporte e diárias:

I - ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na condição de testemunha, denunciado ou indiciado;

II - aos membros da comissão e ao secretário, quando obrigados a se deslocarem da sede dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos.

Seção III

Da Revisão do Processo

Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

§ 1o Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

§ 2o No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

Comentários:

A Administração Pública erige todo edifício administrativo baseado em princípios, dentre eles o da legalidade. Diante de ilegalidades não pode e não deve calar-se, agindo quando provocado ou mesmo de ofício e em qualquer tempo. A intenção legislativa visou a impedir a perpetuação da ilegalidade, porventura ocorrida no processo administrativo.

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Cabe, na ocasião, por pertinente, uma análise acerca do assunto que está disciplinado nos arts. 174 usque 182. José Cretella Júnior nos fornece estupenda lição a respeito do tema, senão vejamos:

"Inspirado no clássico instituto de Direito Judicial Penal - a revisão criminal -, o instituto que autoriza a revisão do processo administrativo se reveste de particular importância, visto que permite ao requerente exigir novo pronunciamento da Administração através de novo processo. Não se trata de recurso hierárquico, nem de pedido de reconsideração, mas sim de outro processo, de verdadeiro reexame do processo primitivo para decidir-se da inocência ou não do requerente e, julgado procedente o pedido, de outro ato administrativo que se reflete sobre a penalidade imposta e sobre os direitos por esta atingida. Estamos diante de instituto novo, no âmbito do processo administrativo, introduzido entre nós pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, de 1952 (arts. 233 a 239), e desconhecido pelo antigo Estatuto de 1939, bem como pelos diplomas estatutários estaduais e municipais, ainda sob o signo da inspiração ditatorial".

Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo e havendo incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

Art. 175. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Comentários:

O ônus da prova cabe ao requerente. Vale lembrar que o então DASP (atual Secretaria de Administração Federal), sobre o assunto, editou a Formulação nº 53, assim ementada: "Na revisão de inquérito, o ônus da prova incumbirá ao requerente".

Art. 176. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

Comentários:

Sobre o tema, traz-se à baila a Formulação nº 252, com força normativa, ex vi dos arts. 115 e 116, inc. III, do Decreto-Lei 200/67, revigorado com o advento da Lei 8.490/92, assim ementada:

252. "Não cabe revisão de inquérito se o requerente não aduz fatos ou circunstâncias novas capazes de comprovar sua inocência".

Art. 177. O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar.

Parágrafo único. Deferida a petição, a autoridade competente providenciará a constituição de comissão, na forma do art. 149.

Comentários:

Ver os comentários do art. 174.

Art. 178. A revisão correrá em apenso ao processo originário.

Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar.

Art. 179. A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.

Comentários:

Observa-se que, diferentemente da sindicância e do processo disciplinar, que terão seus prazos de 30 e 60 dias prorrogados, respectivamente, o prazo para a conclusão da revisão não possui previsão de prorrogação.

Art. 180. Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar.

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Art. 181. O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141.

Parágrafo único. O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.

Comentários:

Sobre o artigo 141, convém recordar os comentários do art. 167.

Semelhante ao julgamento do processo disciplinar, o prazo para julgamento será de 20 dias, contados do recebimento do processo. Acrescenta-se, porém, que, no curso do processo de revisão, a autoridade julgadora poderá determinar diligências.

Art. 182. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

Comentários:

Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. Vale dizer que o servidor demitido será reintegrado observado o artigo 28 dessa lei.

Essa decisão retroage fulminando o ato que impôs a penalidade na sua origem; vale dizer que opera efeitos ex tunc. É bom lembrar que a exoneração não é punição, mas sim exercício de poder discricionário ou vinculado, segundo inteligência do art. 35, inc. I, e art. 34, parágrafo único, incs. I e II, respectivamente.

Título VI

Da Seguridade Social do Servidor

Capítulo I

Disposições Gerais

Art. 183. A União manterá Plano de Seguridade Social para o servidor e sua família.

Parágrafo único. REVOGADO.

§ 1o O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional não terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde.

§ 2o O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, sem direito à remuneração, inclusive para servir em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que contribua para regime de previdência social no exterior, terá suspenso o seu vínculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público enquanto durar o afastamento ou a licença, não lhes assistindo, neste período, os benefícios do mencionado regime de previdência.

§ 3o Será assegurada ao servidor licenciado ou afastado sem remuneração a manutenção da vinculação ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições, computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais.

§ 4o O recolhimento de que trata o § 3o deve ser efetuado até o segundo dia útil após a data do pagamento das remunerações dos servidores públicos, aplicando-se os procedimentos de cobrança e execução dos tributos federais quando não recolhidas na data de vencimento.

Art. 184. O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam às seguintes finalidades:

I - garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão;

II - proteção à maternidade, à adoção e à paternidade;

III - assistência à saúde.

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Parágrafo único. Os benefícios serão concedidos nos termos e condições definidos em regulamento, observadas as disposições desta Lei.

Art. 185. Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem:

I - quanto ao servidor:

a) aposentadoria;

b) auxílio-natalidade;

c) salário-família;

d) licença para tratamento de saúde;

e) licença à gestante, à adotante e licença-paternidade;

f) licença por acidente em serviço;

g) assistência à saúde;

h) garantia de condições individuais e ambientais de trabalho satisfatórias;

II - quanto ao dependente:

a) pensão vitalícia e temporária;

b) auxílio-funeral;

c) auxílio-reclusão;

d) assistência à saúde.

§ 1o As aposentadorias e pensões serão concedidas e mantidas pelos órgãos ou entidades aos quais se encontram vinculados os servidores, observado o disposto nos arts. 189 e 224.

§ 2o O recebimento indevido de benefícios havidos por fraude, dolo ou má-fé, implicará devolução ao erário do total auferido, sem prejuízo da ação penal cabível.

Comentários dos arts. 183 a 185:

Segundo o art. 194 da CF/88, a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social. Assim, seguridade social = saúde + previdência + assistência social.

A seguridade será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das contribuições sociais (do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei; do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; sobre a receita de concursos de prognósticos; e do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar), consoante o previsto no art. 195 da CF. Não custa observar que as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

Após essas considerações, vale a pena destacar que o Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que permitam garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão; proteção à maternidade, à adoção e à paternidade; assistência à saúde.

Os benefícios do Plano de Seguridade Social garantem o servidor e seu dependente. Quanto ao servidor: aposentadoria; auxílio-natalidade; salário-família; licença para tratamento de saúde; licença à gestante, à adotante e licença-paternidade; licença por acidente em serviço; assistência à saúde; garantia de condições individuais e ambientais de trabalho satisfatórias.

Quanto ao dependente: pensão vitalícia e temporária; auxílio-funeral; auxílio-reclusão; assistência à saúde.

Por derradeiro, é de se dar atenção aos acréscimos dados pela Lei 10.667/2003 a esse capítulo. O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na Administração Pública Direta, autárquica e fundacional não terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde.

Essa lei também inovou, ao estabelecer que o servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo não terá direito à remuneração, inclusive para servir em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qual coopere. E mesmo que o servidor contribua para regime de

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previdência social no exterior, terá suspenso o seu vínculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, enquanto durar o afastamento ou a licença, não lhes assistindo, nesse período, os benefícios do mencionado regime de previdência.

Além do mais, ao servidor licenciado ou afastado, sem remuneração, será assegurada a manutenção da vinculação ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições, computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais.

Capítulo II

Dos Benefícios

Seção I

Da Aposentadoria

Art. 186. O servidor será aposentado:

I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos;

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço;

III - voluntariamente:

a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta) se mulher, com proventos integrais;

b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério se professor, e 25 (vinte e cinco) se professora, com proventos integrais;

c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) se mulher, com proventos proporcionais a esse tempo;

d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta) se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.

§ 1o Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o inciso I deste artigo, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e outras que a lei indicar, com base na medicina especializada.

§ 2o Nos casos de exercício de atividades consideradas insalubres ou perigosas, bem como nas hipóteses previstas no art. 71, a aposentadoria de que trata o inciso III, "a" e "c", observará o disposto em lei específica.

§ 3o Na hipótese do inciso I o servidor será submetido à junta médica oficial, que atestará a invalidez quando caracterizada a incapacidade para o desempenho das atribuições do cargo ou a impossibilidade de se aplicar o disposto no art. 24.

Art. 187. A aposentadoria compulsória será automática, e declarada por ato, com vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade-limite de permanência no serviço ativo.

Art. 188. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.

§ 1o A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses.

§ 2o Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor será aposentado.

§ 3o O lapso de tempo compreendido entre o término da licença e a publicação do ato da aposentadoria será considerado como de prorrogação da licença.

§ 4o Para os fins do disposto no § 1o deste artigo, serão consideradas apenas as licenças motivadas pela enfermidade ensejadora da invalidez ou doenças correlacionadas.

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§ 5o A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria.

Art. 189. O provento da aposentadoria será calculado com observância do disposto no § 3o do art. 41, e revisto na mesma data e proporção, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade.

Parágrafo único. São estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria.

Art. 190. O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço se acometido de qualquer das moléstias especificadas no § 1o do art. 186 desta Lei e, por esse motivo, for considerado inválido por junta médica oficial passará a perceber provento integral, calculado com base no fundamento legal de concessão da aposentadoria.

Art. 191. Quando proporcional ao tempo de serviço, o provento não será inferior a 1/3 (um terço) da remuneração da atividade.

Art. 192. REVOGADO.

Art. 193. REVOGADO.

Art. 194. Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina, até o dia vinte do mês de dezembro, em valor equivalente ao respectivo provento, deduzido o adiantamento recebido.

Art. 195. Ao ex-combatente que tenha efetivamente participado de operações bélicas, durante a Segunda Guerra Mundial, nos termos da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, será concedida aposentadoria com provento integral, aos 25 (vinte e cinco) anos de serviço efetivo.

Comentários:

A aposentadoria é o direito, garantido pela Constituição, ao servidor público, de perceber determinada remuneração na inatividade diante da ocorrência de certos fatos jurídicos previamente estabelecidos.

Essa conceituação é dirigida aos servidores públicos estatutários titulares de cargos efetivos, que são enquadrados no regime previdenciário especial, conforme as regras sobre aposentadoria constantes do art. 40 e seus parágrafos da CF/88. Oportunamente, é preciso registrar que o STF elucidou questão que envolvia divergência a respeito da natureza jurídica do ato de aposentadoria, firmando posicionamento de que é ato complexo (manifestação do órgão administrativo mais à da respectiva Corte de Contas).

A Constituição Federal estabelece três espécies de aposentadoria (para os servidores abrangidos por esse regime previdenciário especial):

a) por invalidez permanente, com proventos integrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei, e proporcional ao tempo de contribuição nos demais casos;

b) compulsória, aos setenta anos de idade, independentemente do sexo, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;

c) voluntária, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher, com proventos calculados, por ocasião de sua concessão, até o limite inicialmente fixado em R$ 2.400,00, reajustável, em conformidade ao disposto no art. 40, § 3º, com redação da EC 41/2003, e com o art. 5º dessa Emenda. Esses requisitos serão reduzidos de cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente o tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, nos termos do art. 40, § 5º, da CF;

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Completada a idade prevista, o servidor pode aposentar-se com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, qualquer que seja esse tempo.

Apesar de ser proibida a adoção de requisitos e critérios diferenciadores do acima exposto, a EC 47/2005 (deu nova redação ao art. 40, § 4º) admitiu, mediante a edição de lei complementar, ressalvas em favor de servidores que sejam portadores de deficiência, que exerçam atividades de risco e cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Todavia, resta evidente que tal dispositivo não é auto-aplicável. Trata-se de norma de eficácia limitada dependente da edição de lei complementar.

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Outro ponto interessante diz respeito ao art. 40, § 13, que prevê a aposentadoria (regime geral da previdência social - art. 201 da CF) do servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público.

Por último, será analisada a questão da revisão dos proventos no que concerne o mandamento constitucional, qual seja o do art. 40, § 8º, depreendendo-se que esse direito à revisão alcança, inclusive, os benefícios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores, mesmo as decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou da função em que se dera a aposentadoria ou que servira de referência para a concessão da pensão. Ademais, ao continuar a interpretação do art. 40, § 8º, constata-se que a lei poderá não garantir a revisão de proventos e pensões com os mesmos índices ou na mesma ocasião em que é revista a remuneração dos servidores ativos. Mesmo assim, resta observar que o aludido dispositivo apenas será aplicável aos servidores que ingressarem no serviço público após a EC 41, publicada no Diário Oficial da União de 31/12/2003.

Para uma melhor compreensão sobre o discorrido, reproduz-se o texto da sobredita Emenda:

"§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional n9 41, 19.12.2003)

I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional n9 41, 19.12.2003)

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

§ 2º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

I - portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

II - que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

§ 5º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, III, a, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo.

§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

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II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 9º O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.

§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

§ 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.

§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social.

§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.

§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar."

§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3º serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 19, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 19, II. (Incluído pela Emenda Constitucional n9 41, 19.12.2003)

§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante. (Incluído pela Emenda Constitucional n9 47, de 2005)"

(*) Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98:

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"Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público."

(*) Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98:

"§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa."

(*) Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98:

"§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço."

(*) Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98:

"§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo."

Parágrafo incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98:

"§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade."

Seção II

Do Auxílio-Natalidade

Art. 196. O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público, inclusive no caso de natimorto.

§ 1o Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de 50% (cinquenta por cento), por nascituro.

§ 2o O auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro servidor público, quando a parturiente não for servidora.

Comentários:

O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público, inclusive no caso de natimorto. Caso interessante é o cálculo feito para a hipótese de parto múltiplo. O valor será acrescido de 50% (cinquenta por cento), por nascituro. Imagina-se o caso de parto triplo, o segundo e terceiro filhos proporcionarão auxílio à servidora equivalente ao pago pelo nascimento do primeiro.

Esse auxílio não se restringe à servidora, pois, também será pago ao cônjuge ou companheiro servidor público, quando a parturiente não for servidora.

Seção III

Do Salário-Família

Art. 197. O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

Parágrafo único. Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:

I - o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;

II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorização judicial, viver na companhia e às expensas do servidor, ou do inativo;

III - a mãe e o pai sem economia própria.

Art. 198. Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-família perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário-mínimo.

Art. 199. Quando o pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-família será pago a um deles; quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

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Parágrafo único. Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

Art. 200. O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social.

Art. 201. O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário-família.

Comentários:

O trabalhador recebe o salário-família para cada um dos filhos até 14 anos de idade, ou filhos inválidos de qualquer idade. Mas só têm direito os trabalhadores com carteira assinada e os trabalhadores avulsos. É bom que se diga que a empregada doméstica, os contribuintes individuais e os facultativos não recebem esse benefício. No caso do servidor público, é devido ao ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção de salário-família o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 anos de idade ou, se estudante, até 24 anos ou, se inválido, de qualquer idade. Também são considerados os menores de 21 anos que, mediante autorização judicial, vivem na companhia e às expensas do servidor, ou do inativo e a mãe e o pai sem economia própria.

Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta desses, os representantes legais dos incapazes. O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social. O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário-família.

O valor do salário família é variado. Para outros esclarecimentos, sugere-se pesquisa no endereço eletrônico www.previdenciasocial.gov.br/cidadao.asp .

Seção IV

Da Licença para Tratamento de Saúde

Art. 202. Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

Art. 203. A licença de que trata o art. 202 desta Lei será concedida com base em perícia oficial.

§ 1o Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

§ 2o Inexistindo médico no órgão ou entidade no local onde se encontra ou tenha exercício em caráter permanente o servidor, e não se configurando as hipóteses previstas nos parágrafos do art. 230, será aceito atestado passado por médico particular.

§ 3o No caso do § 2o deste artigo, o atestado somente produzirá efeitos depois de recepcionado pela unidade de recursos humanos do órgão ou entidade.

§ 4o A licença que exceder o prazo de 120 (cento e vinte) dias no período de 12 (doze) meses a contar do primeiro dia de afastamento será concedida mediante avaliação por junta médica oficial.

§ 5o A perícia oficial para concessão da licença de que trata o caput deste artigo, bem como nos demais casos de perícia oficial previstos nesta Lei, será efetuada por cirurgiões-dentistas, nas hipóteses em que abranger o campo de atuação da odontologia.

Art. 204. A licença para tratamento de saúde inferior a 15 (quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poderá ser dispensada de perícia oficial, na forma definida em regulamento.

Art. 205. O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço, doença profissional ou qualquer das doenças especificadas no art. 186, § 1o.

Art. 206. O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido a inspeção médica.

Comentários:

Segundo redação da Lei 9.527/97, será concedida ao servidor, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus, licença para tratamento da própria saúde, até o limite de 24 meses cumulativos ao longo do serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo. O período que exceder a esse prazo não será considerado para fins de contagem de tempo de serviço, mas tão-somente para aposentadoria ou disponibilidade, vez que essa

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licença é remunerada e o servidor continua a contribuir para a previdência. Essa é a inteligência do art. 102, inc. VIII, alínea "b", conjugado com o art. 103, inc. VII.

Para licença de até 30 dias, a inspeção será feita por médico do setor de assistência do órgão de pessoal e, se por prazo superior, por junta médica oficial.

Art. 206-A. O servidor será submetido a exames médicos periódicos, nos termos e condições definidos em regulamento.

Seção V

Da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença-Paternidade

Art. 207. Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.

§ 1o A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica.

§ 2o No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

§ 3o No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício.

§ 4o No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.

Art. 208. Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

Art. 209. Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora.

Art. 210. À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada.

Parágrafo único. No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.

Comentários:

Será concedida licença à servidora gestante por 120 dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. No caso de natimorto, decorridos 30 dias do evento, a servidora será submetida a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício. No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 dias de repouso remunerado.

Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 dias consecutivos. Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora. À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até um ano de idade serão concedidos 90 dias de licença remunerada. No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de um ano de idade o prazo será de 30 dias.

Seção VI

Da Licença por Acidente em Serviço

Art. 211. Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

Art. 212. Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.

Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

Art. 213. O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos.

Parágrafo único. O tratamento recomendado por junta médica oficial constitui medida de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública.

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Art. 214. A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando as circunstâncias o exigirem.

Comentários:

O servidor acidentado em serviço será licenciado, com remuneração integral. Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido. Equipara-se ao acidente em serviço o dano decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo e o sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado, inexistente em instituição pública, poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos.

Seção VII

Da Pensão

Art. 215. Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal de valor correspondente ao da respectiva remuneração ou provento, a partir da data do óbito, observado o limite estabelecido no art. 42.

Art. 216. As pensões distinguem-se, quanto à natureza, em vitalícias e temporárias.

§ 1o A pensão vitalícia é composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou revertem com a morte de seus beneficiários.

§ 2o A pensão temporária é composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou reverter por motivo de morte, cessação de invalidez ou maioridade do beneficiário.

Art. 217. São beneficiários das pensões:

I - vitalícia:

a) o cônjuge;

b) a pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada, com percepção de pensão alimentícia;

c) o companheiro ou companheira designado que comprove união estável como entidade familiar;

d) a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor;

e) a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, que vivam sob a dependência econômica do servidor;

II - temporária:

a) os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez;

b) o menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade;

c) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a invalidez, que comprovem dependência econômica do servidor;

d) a pessoa designada que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte e um) anos, ou, se inválida, enquanto durar a invalidez.

§ 1o A concessão de pensão vitalícia aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "c" do inciso I deste artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "d" e "e".

§ 2o A concessão da pensão temporária aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "b" do inciso II deste artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "c" e "d".

Art. 218. A pensão será concedida integralmente ao titular da pensão vitalícia, exceto se existirem beneficiários da pensão temporária.

§ 1o Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído em partes iguais entre os beneficiários habilitados.

§ 2o Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor caberá ao titular ou titulares da pensão vitalícia, sendo a outra metade rateada em partes iguais, entre os titulares da pensão temporária.

§ 3o Ocorrendo habilitação somente à pensão temporária, o valor integral da pensão será rateado, em partes iguais, entre os que se habilitarem.

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Art. 219. A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis há mais de 5 (cinco) anos.

Parágrafo único. Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou habilitação tardia que implique exclusão de beneficiário ou redução de pensão só produzirá efeitos a partir da data em que for oferecida.

Art. 220. Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do servidor.

Art. 221. Será concedida pensão provisória por morte presumida do servidor, nos seguintes casos:

I - declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente;

II - desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não caracterizado como em serviço;

III - desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão de segurança.

Parágrafo único. A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso, decorridos 5 (cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em que o benefício será automaticamente cancelado.

Art. 222. Acarreta perda da qualidade de beneficiário:

I - o seu falecimento;

II - a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao cônjuge;

III - a cessação de invalidez, em se tratando de beneficiário inválido;

IV - a maioridade de filho, irmão órfão ou pessoa designada, aos 21 (vinte e um) anos de idade;

V - a acumulação de pensão na forma do art. 225;

VI - a renúncia expressa.

Parágrafo único. A critério da Administração, o beneficiário de pensão temporária motivada por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram a concessão do benefício.

Art. 223. Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterá:

I - da pensão vitalícia para os remanescentes desta pensão ou para os titulares da pensão temporária, se não houver pensionista remanescente da pensão vitalícia;

II - da pensão temporária para os co-beneficiários ou, na falta destes, para o beneficiário da pensão vitalícia.

Art. 224. As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e na mesma proporção dos reajustes dos vencimentos dos servidores, aplicando-se o disposto no parágrafo único do art. 189.

Art. 225. Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de mais de duas pensões.

Comentários da Seção VII:

Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal a partir da data do óbito, observado o limite estabelecido no art. 42:

"Art. 42 - Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal".

Ocorre que o art. 218, da Lei 8.112/90, alterado inicialmente pela EC 20/98, foi substancialmente modificado pela EC 41/2003. O valor da pensão não mais corresponde ao da respectiva remuneração. Vejamos como ficou o § 7º do art. 40, da CF que trata da pensão por morte:

"§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19.12.2003)

I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata

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o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito". (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do servidor. Acarreta perda da qualidade de beneficiário o seu falecimento; a anulação do casamento, quando a decisão ocorra após a concessão da pensão ao cônjuge; a cessação de invalidez, em se tratando de beneficiário inválido; a maioridade de filho, irmão órfão ou pessoa designada, aos vinte e um anos de idade; a acumulação de pensão ilegal e a renúncia expressa. Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de mais de duas pensões. As pensões distinguem-se, quanto à natureza, em vitalícias e temporárias. A primeira é composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou revertem com a morte de seus beneficiários. Já a pensão temporária é composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou reverter por motivo de morte, cessação de invalidez ou maioridade do beneficiário. O art. 217, incs. I e II especificam quais os beneficiários das pensões, vitalícias e temporárias. A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis há mais de 5 anos.

Seção VIII

Do Auxílio-Funeral

Art. 226. O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento.

§ 1o No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração.

§ 2o REVOGADO.

§ 3o O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

Art. 227. Se o funeral for custeado por terceiro, este será indenizado, observado o disposto no artigo anterior.

Art. 228. Em caso de falecimento de servidor em serviço fora do local de trabalho, inclusive no exterior, as despesas de transporte do corpo correrão à conta de recursos da União, autarquia ou fundação pública.

Comentários dos arts. 226 ao 228:

O auxílio-funeral, pago no prazo de 48 horas, é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento. Esse auxílio independe da causa mortis.

No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração.

Seção IX

Do Auxílio-Reclusão

Art. 229. À família do servidor ativo é devido o auxílio-reclusão, nos seguintes valores:

I - dois terços da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão;

II - metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a perda de cargo.

§ 1o Nos casos previstos no inciso I deste artigo, o servidor terá direito à integralização da remuneração, desde que absolvido.

§ 2o O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional.

Comentários:

À família do servidor ativo, que por qualquer motivo for preso, é devido o auxílio-reclusão. Os valores dependem do tipo de prisão ao qual está submetido o servidor. Será de 2/3 da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade com-petente, enquanto perdurar a prisão. Essas são as chamadas prisões sem pena, pois não há uma sentença transitada em julgada. Havendo sentença condenatória definitiva, que não determina a perda

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de cargo, o valor do auxílio-reclusão será de metade da remuneração. Apesar de lógica, salienta-se que em havendo a perda do cargo, o ex-servidor não fará jus a qualquer benefício, inclusive sua família.

O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional.

Capítulo III

Da Assistência à Saúde

Art. 230. A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma estabelecida em regulamento.

§ 1o Nas hipóteses previstas nesta Lei em que seja exigida perícia, avaliação ou inspeção médica, na ausência de médico ou junta médica oficial, para a sua realização o órgão ou entidade celebrará, preferencialmente, convênio com unidades de atendimento do sistema público de saúde, entidades sem fins lucrativos declaradas de utilidade pública, ou com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

§ 2o Na impossibilidade, devidamente justificada, da aplicação do disposto no parágrafo anterior, o órgão ou entidade promoverá a contratação da prestação de serviços por pessoa jurídica, que constituirá junta médica especificamente para esses fins, indicando os nomes e especialidades dos seus integrantes, com a comprovação de suas habilitações e de que não estejam respondendo a processo disciplinar junto à entidade fiscalizadora da profissão.

§ 3o Para os fins do disposto no caput deste artigo, ficam a União e suas entidades autárquicas e fundacionais autorizadas a:

I - celebrar convênios exclusivamente para a prestação de serviços de assistência à saúde para os seus servidores ou empregados ativos, aposentados, pensionistas, bem como para seus respectivos grupos familiares definidos, com entidades de autogestão por elas patrocinadas por meio de instrumentos jurídicos efetivamente celebrados e publicados até 12 de fevereiro de 2006 e que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador, sendo certo que os convênios celebrados depois dessa data somente poderão sê-lo na forma da regulamentação específica sobre patrocínio de autogestões, a ser publicada pelo mesmo órgão regulador, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da vigência desta Lei, normas essas também aplicáveis aos convênios existentes até 12 de fevereiro de 2006;

II - contratar, mediante licitação, na forma da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador;

III – REVOGADO.

§ 4o REVOGADO.

§ 5o O valor do ressarcimento fica limitado ao total despendido pelo servidor ou pensionista civil com plano ou seguro privado de assistência à saúde.

Comentários:

A atual Constituição assegura, no Título VIII - "Da Ordem Social", o direito à saúde. Essa garantia constitucional tem como objetivo o bem-estar e justiça sociais, que se traduzem na redução do risco de doenças e outros agravos e o acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde. A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família, compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, prestada pelo Sistema Único de Saúde ou diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou, ainda, mediante convênio, na forma estabelecida em regulamento. O art. 230 da Lei 8.112/90 foi regulamentado pelo Decreto 4.978, de 3 de fevereiro de 2004, alterado pelo Decreto 5.010, de 9 de março de 2004.

A Lei 11.302, de 2006, acrescentou que a Assistência à saúde terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde. Além da previsão de convênio, a lei acrescenta a possibilidade de a assistência ser prestada sob a forma de contrato, ou ainda na

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forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde.

A nova lei acrescentou, também, o § 3º ao art. 230, permitindo à União e suas entidades autárquicas e fundacionais celebrarem convênios exclusivamente para a prestação de serviços de assistência à saúde para os seus servidores ou empregados ativos, aposentados, pensionistas, bem como para seus respectivos grupos familiares. Contratar, mediante licitação, na forma da Lei 8.666/93, operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador.

Além disso, foi vetado o inc. III do § 3º dessa lei que concedia, quando não adotada qualquer das opções previstas nos incs. I e II desse parágrafo, ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou pensionistas com plano ou seguro privado de assistência à saúde. Essa redação não deixa claro se a opção é do servidor ou da Administração, o que poderia ensejar sérias dúvidas quanto à sua aplicabilidade.

Também foi vetado o § 4º que estabelecia que "o órgão central do Sistema de Pessoal Civil fixará anualmente, no âmbito do Poder Executivo, mediante portaria, o valor básico mensal do ressarcimento por beneficiário a que se refere o caput deste artigo, de acordo com a dotação específica consignada no Orçamento da União, com o número total de beneficiários e com a remuneração dos servidores". O motivo é que esse § 4º institui razão entre o valor do ressarcimento e o salário do servidor, não esclarecendo se a proporcionalidade é direta ou indireta. Ademais, trata-se de dispositivo de caráter regulamentar, o que tornou adequado o seu veto, uma vez que na nova redação do caput do art. 230 da Lei 8.112/90 já há a previsão expressa de que o Poder Executivo deverá regulamentar todas as possibilidades de assistência à saúde do servidor, ali previstas.

Capítulo IV

Do Custeio

Art. 231. REVOGADO.

Comentários:

A seguridade social, segundo o art. 195 da CF/88, será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das contribuições sociais: do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; a receita ou o faturamento e o lucro. Também, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201 da CF/88. Ainda, sobre a receita de concursos de prognósticos. E por último, do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. Esse último incluído pela EC 42, de 2003.

Título VII

Capítulo Único

Da Contratação Temporária de Excepcional Interesse Público

Art. 232. REVOGADO.

Art. 233. REVOGADO.

Art. 234. REVOGADO.

Art. 235. REVOGADO.

Título VIII

Capítulo Único

Das Disposições Gerais

Art. 236. O Dia do Servidor Público será comemorado a vinte e oito de outubro.

Art. 237. Poderão ser instituídos, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os seguintes incentivos funcionais, além daqueles já previstos nos respectivos planos de carreira:

I - prêmios pela apresentação de ideias, inventos ou trabalhos que favoreçam o aumento de produtividade e a redução dos custos operacionais;

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II - concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito, condecoração e elogio.

Comentários:

Os incentivos funcionais são formas de se premiar os servidores que se destacam em seu mister. É a aplicação do princípio da eficiência.

Art. 238. Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente.

Comentários:

A contagem dos prazos no Estatuto dos Servidores Públicos Civis Federais segue a regra processual, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente.

Art. 239. Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, o servidor não poderá ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional, nem eximir-se do cumprimento de seus deveres.

Comentários:

Os direitos fundamentais dos servidores são devidamente respeitados, porém esses não podem, a pretexto de exercê-los, eximir-se do cumprimento de seus deveres.

Art. 240. Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre associação sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:

a) de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual;

b) de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se a pedido;

c) de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das mensalidades e contribuições definidas em assembleia geral da categoria.

d) REVOGADO.

e) REVOGADO.

Comentários:

Novamente o Estatuto reafirma os direitos constitucionais do servidor, tais como: o direito à livre associação sindical; o de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual; o de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se a pedido; e o de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das mensalidades e contribuições definidas em assembleia geral da categoria, entre outros.

Art. 241. Consideram-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que vivam às suas expensas e constem do seu assentamento individual.

Parágrafo único. Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro, que comprove união estável como entidade familiar.

Comentários:

O Estatuto reafirma o anteriormente previsto no art. 217. Equipara ao cônjuge a companheira ou companheiro, que comprove união estável como entidade familiar.

Art. 242. Para os fins desta Lei, considera-se sede o município onde a repartição estiver instalada e onde o servidor tiver exercício, em caráter permanente.

Comentários:

A definição da sede é importante para diversos direitos e deveres, aos e dos servidores, incluindo sua família tais como: a remoção, que é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no

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âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede; a ajuda de custo, que se destina a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede, art. 53; a ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 ano, contado do óbito, à família do servidor que falecer na nova sede (art. 53, § 2º); a obrigação de restituição da ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30 dias (art. 57); a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser o regulamento quando, a serviço, se afastar da sede em caráter eventual ou transitório, para outro ponto do território nacional ou para o exterior (art. 58); a matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época, independentemente de vaga, ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da administração na localidade da nova residência ou na mais próxima (art. 99); o transporte e as diárias ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na condição de testemunha, denunciado ou indiciado (art. 173).

Título IX

Capítulo Único

Das Disposições Transitórias e Finais

Art. 243. Ficam submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei, na qualidade de servidores públicos, os servidores dos Poderes da União, dos ex-Territórios, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas, regidos pela Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952 - Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, ou pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943, exceto os contratados por prazo determinado, cujos contratos não poderão ser prorrogados após o vencimento do prazo de prorrogação.

§ 1o Os empregos ocupados pelos servidores incluídos no regime instituído por esta Lei ficam transformados em cargos, na data de sua publicação.

§ 2o As funções de confiança exercidas por pessoas não integrantes de tabela permanente do órgão ou entidade onde têm exercício ficam transformadas em cargos em comissão, e mantidas enquanto não for implantado o plano de cargos dos órgãos ou entidades na forma da lei.

§ 3o As Funções de Assessoramento Superior - FAS, exercidas por servidor integrante de quadro ou tabela de pessoal, ficam extintas na data da vigência desta Lei.

§ 4o REVOGADO.

§ 5o O regime jurídico desta Lei é extensivo aos serventuários da Justiça, remunerados com recursos da União, no que couber.

§ 6o Os empregos dos servidores estrangeiros com estabilidade no serviço público, enquanto não adquirirem a nacionalidade brasileira, passarão a integrar tabela em extinção, do respectivo órgão ou entidade, sem prejuízo dos direitos inerentes aos planos de carreira aos quais se encontrem vinculados os empregos.

§ 7o Os servidores públicos de que trata o caput deste artigo, não amparados pelo art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, poderão, no interesse da Administração e conforme critérios estabelecidos em regulamento, ser exonerados mediante indenização de um mês de remuneração por ano de efetivo exercício no serviço público federal.

§ 8o Para fins de incidência do imposto de renda na fonte e na declaração de rendimentos, serão considerados como indenizações isentas os pagamentos efetuados a título de indenização prevista no parágrafo anterior.

§ 9o Os cargos vagos em decorrência da aplicação do disposto no § 7o poderão ser extintos pelo Poder Executivo quando considerados desnecessários.

Art. 244. Os adicionais por tempo de serviço, já concedidos aos servidores abrangidos por esta Lei, ficam transformados em anuênio.

Art. 245. A licença especial disciplinada pelo art. 116 da Lei nº 1.711, de 1952, ou por outro diploma legal, fica transformada em licença-prêmio por assiduidade, na forma prevista nos arts. 87 a 90.

Art. 246. REVOGADO.

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Art. 247. Para efeito do disposto no Título VI desta Lei, haverá ajuste de contas com a Previdência Social, correspondente ao período de contribuição por parte dos servidores celetistas abrangidos pelo art. 243.

Art. 248. As pensões estatutárias, concedidas até a vigência desta Lei, passam a ser mantidas pelo órgão ou entidade de origem do servidor.

Art. 249. Até a edição da lei prevista no § 1o do art. 231, os servidores abrangidos por esta Lei contribuirão na forma e nos percentuais atualmente estabelecidos para o servidor civil da União conforme regulamento próprio.

Art. 250. O servidor que já tiver satisfeito ou vier a satisfazer, dentro de 1 (um) ano, as condições necessárias para a aposentadoria nos termos do inciso II do art. 184 do antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, aposentar-se-á com a vantagem prevista naquele dispositivo.

Art. 251. REVOGADO.

Art. 252. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir do primeiro dia do mês subsequente.

Art. 253. Ficam revogadas a Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, e respectiva legislação complementar, bem como as demais disposições em contrário.

Brasília, 11 de dezembro de 1990; 169o da Independência e 102o da República.

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REGIME JURÍDICO ÚNICO - QUESTÕES DE CONCURSOS DO CESPE 01. (TSE, Cespe - Analista Judiciário - 2007) Um servidor público estável ocupante de cargo no TSE tem direito a a) licença remunerada para tratar de interesses particulares. b) licença remunerada por motivo de remoção, de ofício, do cônjuge para o exterior. c) afastamento remunerado para exercício de mandato classista. d) ausentar-se por oito dias consecutivos, em razão do falecimento de um irmão. (TRE-PA, Cespe - Analista Judiciário - 2007) 02. Em relação à acumulação de cargos e aos vencimentos e proventos de aposentadoria dos servidores públicos, assinale a opção que está de acordo com o entendimento do STF. a) É possível a acumulação de mais de uma aposentadoria, se elas forem relativas a cargos que, na atividade, seriam cumuláveis. b) As aposentadorias são inacumuláveis em razão do princípio da moralidade administrativa. c) Permite-se a cumulação de aposentadorias sem restrições se ficar caracterizado direito adquirido pelo servidor. d) Não há vedação constitucional à acumulação de cargos públicos, desde que haja compatibilidade de horários e o acesso tenha se dado por concurso público. e) A Constituição veda a cumulação de cargos públicos por uma mesma pessoa. 03. A remoção de servidor público ocupante de cargo efetivo para localidade muito distante, com o intuito de puni-lo, caracteriza a) exercício regular de direito. b) exercício do poder hierárquico. c) abuso de forma. d) impropriedade de procedimento. e) desvio de poder. 04. Um servidor público praticou crime contra a administração pública e, por esse mesmo fato, foram instaurados procedimento administrativo disciplinar e processo criminal. Ante tais fatos, o advogado do servidor requereu a suspensão do procedimento administrativo até que transitasse em julgado a sentença penal. A propósito da situação acima descrita e considerando a jurisprudência do STF e do Superior Tribunal de Justiça aplicável ao caso, assinale a opção correta. a) Será considerada correta eventual decisão no sentido de suspender o procedimento administrativo até o término definitivo do processo penal, já que este último conduz a consequências jurídicas mais graves, que interferem na restrição ao direito de liberdade do indivíduo. b) A absolvição criminal somente terá repercussão no procedimento administrativo se ficar provado, no âmbito judicial, a inexistência do fato ou que o servidor não foi o autor do crime. c) A falta de provas no processo criminal impede a administração de aplicar penalidade ao servidor. d) A prescrição administrativa implica, de igual modo, impossibilidade de aplicação de pena no âmbito do processo judicial. e) O correto seria o Ministério Público, como fiscal da aplicação da lei, requerer a suspensão do processo judicial até que a administração concluísse o procedimento administrativo. (TSE, Cespe - Analista Judiciário - 2007) 05. Adriana ocupa cargo de provimento efetivo no TSE, onde trabalha durante o dia, e é professora em uma universidade privada, onde trabalha duas noites por semana. Nesse caso, a situação de Adriana a) é regular, pois a atividade de professora é compatível com a de servidora pública. b) é legal, pois a lei permite a acumulação de um cargo técnico com um cargo de professor.

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c) é inconstitucional, pois não a lei não permite da acumulação de cargo público com emprego em empresa privada. d) inviabiliza que ela tome posse em outro cargo público. 06. Na hipótese de redistribuição, não é o servidor que é deslocado de um cargo para outro, mas é o próprio cargo que é deslocado para outro órgão ou entidade, dentro do mesmo poder. Essa afirmação é a) correta. b) errada, pois, na redistribuição, o servidor é deslocado do seu cargo original para outro cargo vago. c) errada, pois o deslocamento do cargo somente ocorre na hipótese de readaptação. d) errada, pois a redistribuição implica passagem do cargo dos quadros de um poder para outro. 07. A condenação de um servidor público pela prática de ato de improbidade administrativa a) somente é lícita quando o servidor ocupa cargo comissionado. b) deve ocorrer mediante processo administrativo disciplinar. c) exige a comprovação de enriquecimento ilícito. d) pode acarretar suspensão de seus direitos políticos. 08. Adalberto foi condenado administrativamente a pena de demissão, pela prática de corrupção. Um ano depois, ele foi absolvido, por falta de provas, no processo penal em que era acusado da prática do ato de corrupção que originou seu desligamento do serviço público. Nessa situação, a) Adalberto deve ser reinvestido no seu cargo original, mediante reintegração. b) Adalberto deve ser reinvestido no seu cargo original, mediante recondução. c) a demissão deve ser anulada, de ofício, pela autoridade competente. d) a absolvição penal de Adalberto, por falta de provas, não invalida sua demissão. 09. Considere a seguinte assertiva: a nomeação é uma forma de provimento inaplicável a cargos públicos comissionados, pois a investidura nesses cargos independe da aprovação em concurso público. Esta assertiva é a) correta. b) errada, pois nomeação não é uma forma de provimento, mas um tipo específico de investidura. c) errada, pois o provimento de cargos comissionados é tipicamente feito mediante nomeação. d) errada, pois a investidura em qualquer cargo público depende de prévia aprovação em concurso. 10. Arnaldo tomou posse, mediante ato de um procurador constituído especificamente para essa finalidade, em cargo de analista judiciário do TSE. Porém, passado um mês da nomeação, ele não se apresentou para entrar em exercício, por ter desistido de ingressar no serviço público. Diante dessa situação hipotética, assinale a opção correta. a) Arnaldo deve ser demitido por abandono de cargo. b) Arnaldo deve ser exonerado de ofício. c) A nomeação de Arnaldo deve ser anulada, por decurso de prazo. d) A posse de Arnaldo é inválida, pois a lei veda expressamente a posse mediante procuração. 11. Considere a seguinte afirmação: diversamente da aposentadoria, o falecimento de servidor ocupante de cargo comissionado acarreta vacância do cargo público que ele ocupava. Essa afirmação é a) correta. b) incorreta, porque a aposentadoria acarreta vacância do cargo.

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c) incorreta, porque o falecimento do servidor não gera vacância do cargo. d) incorreta, porque não ocorre vacância de cargo público comissionado. 12. (TSE, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) Na semana passada, Fábio, que ocupava cargo em comissão no TRERJ, tomou posse em cargo comissionado no TSE, motivo pelo qual ele se mudou para Brasília, onde aluga um apartamento juntamente com sua companheira e um amigo que é servidor federal. Nessa situação, não obstaria o direito de Fábio a obter auxílio-moradia o fato de: a) o amigo que reside com ele receber auxílio-moradia. b) a companheira de Fábio ser proprietária de imóvel residencial em Brasília. c) ele ter recebido auxílio-moradia durante os dois anos em que ocupou cargo em comissão no TRE-RJ. d) ele recusar-se a residir em imóvel funcional posto à sua disposição, por considerar preferível habitar um apartamento mais próximo ao local de trabalho. (TRE-TO, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) 13. Constitui forma de provimento de cargos públicos, tanto efetivos quanto comissionados, a a) remoção. b) nomeação. c) substituição. d) redistribuição. e) vacância. 14. Enseja a penalidade de demissão o fato de um servidor a) ausentar-se do serviço, durante o expediente, sem autorização. b) manter a esposa sob sua chefia imediata, em cargo comissionado. c) retirar documento da repartição, sem autorização da autoridade competente. d) beijar a namorada, dentro da repartição, durante o expediente. e) ser gerente de uma sociedade comercial privada. 15. Lucas foi investido em julho de 2006 em cargo de provimento efetivo no TRE/TO, tendo sido esse o primeiro cargo público que ele ocupou.

Nessa situação hipotética, é correto afirmar que Lucas, ainda em 2007, poderia gozar licitamente a) licença para capacitação. b) licença-prêmio. c) licença para tratar de interesses particulares. d) licença sabática. e) licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheira. 16. Diferentemente da exoneração e da remoção, a destituição de função comissionada e a suspensão são espécies de penalidades administrativas. A afirmativa acima está: a) errada, pois a exoneração é uma penalidade administrativa. b) errada, pois a destituição de função comissionada não é uma penalidade administrativa. c) errada, pois a remoção é uma penalidade administrativa. d) errada, pois a suspensão não é uma penalidade administrativa, mas constitui um mero afastamento provisório dentro do curso de um processo administrativo disciplinar. e) certa.

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(TSE, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) 17. A afirmação de que a reintegração e a recondução são formas de provimento inaplicáveis a cargos comissionados é: a) correta. b) errada, pois é legalmente possível a recondução para cargo de provimento em comissão. c) errada, pois é legalmente possível a reintegração em cargo de provimento em comissão. d) errada, pois essas formas de provimento não mais são previstas na legislação brasileira. 18. Um jornal noticiou que os servidores públicos que tomam posse em cargos de provimento comissionado têm quinze dias de prazo para entrar em exercício, contados da data da posse. Essa afirmação é: a) correta, de acordo com a lei em vigor. b) errada, pois somente têm esse prazo os servidores empossados em cargos públicos de provimento efetivo. c) errada, pois o prazo é de um mês. d) errada, porque o prazo é contado da data da publicação da ata de posse no Diário Oficial da União. 19. Um estudante de direito afirmou que um servidor pode ser responsabilizado civil, administrativa e penalmente pela prática de um mesmo ato ilícito. Essa afirmação é: a) correta, pois as sanções civis, penais e administrativas podem cumular-se. b) errada, porque ninguém pode ser responsabilizado civil e penalmente pelo mesmo ato. c) errada, porque a responsabilidade penal sobrepõe-se à administrativa. d) errada, porque a responsabilidade administrativa é uma forma de responsabilidade penal. 20. Considerando que Aderbal desempenhe licitamente função de confiança no TRE-BA, é correto afirmar que ele: a) ocupa cargo comissionado. b) ocupa cargo de provimento efetivo. c) não está investido em cargo público. d) ocupa emprego público. 21. A cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo: a) poderá, no interesse da administração, obter licença remunerada para capacitação, de até três meses. b) terá direito a obter licença não-remunerada de capacitação, de até um ano. c) poderá obter um mês de licença remunerada para tratar de interesses particulares, desde que autorizado pelo seu superior imediato. d) terá direito a obter licença remunerada de dois meses, desde que, durante o quinquênio, ele não conte com faltas injustificadas ao serviço. 22. Considere que, em virtude da extinção de determinado órgão da administração direta federal, os seus servidores foram postos em disponibilidade, inclusive os ocupantes de cargos comissionados, e permanecem nessa situação há quatro meses, recebendo remuneração calculada com base em 50% do vencimento dos seus cargos. Nessa situação, ocorre ilegalidade, pois: a) servidores públicos estáveis não podem ser colocados em disponibilidade, devendo ser imediatamente reaproveitados em outros órgãos. b) a lei veda a colocação em disponibilidade de servidores em virtude da extinção do órgão em que eram lotados.

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c) os servidores em disponibilidade devem receber remuneração calculada com base no seu vencimento completo. d) a lei veda disponibilidade mais longa que três meses. 23. Laura, que atualmente reside em Petrópolis - RJ, foi nomeada para cargo público de provimento efetivo de técnico judiciário no TRE-RJ, sediado no município do Rio de Janeiro. Nessa situação, Laura a) tem direito a receber ajuda de custo para mudar-se para o município do Rio de Janeiro, correspondente a quantia equivalente à primeira remuneração a que faria jus. b) somente teria direito a receber ajuda de custo caso residisse fora do estado do Rio de Janeiro, pois não há direito a ajuda de custo para mudança de domicílio dentro do mesmo estado. c) somente teria direito a ajuda de custo se, na data da nomeação, ela fosse servidora pública estável. d) não tem direito a ajuda de custo. (STJ, Cespe - Técnico Judiciário - 2004) 24. Acerca do provimento e da vacância de cargo público, julgue os itens que se seguem em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Considerando que a nacionalidade brasileira é requisito básico para a investidura em cargo público, às universidades não é permitido prover seus cargos com professores estrangeiros. b) Considere a seguinte situação hipotética. Um servidor que ocupa cargo de natureza especial foi nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo de suas atribuições atuais. Nessa situação, o servidor deverá optar pela remuneração de um dos cargos durante o período da interinidade. c) O servidor que, tendo tomado posse em cargo efetivo, não entrar em exercício no prazo de 15 dias, contados da data da posse, será exonerado de ofício. 25. Acerca do regime disciplinar, em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Durante o período de doze meses, uma servidora pública se ausentou do serviço, sem causa justificada, por trinta dias interpoladamente. Nessa situação, restou configurado o abandono de cargo que é uma das causas de aplicação da pena disciplinar de demissão. b) Um servidor público acumulava, em dois órgãos distintos, os cargos de analista de finanças e analista ambiental, respectiva-mente. Quando exercia as funções do cargo de analista de finanças, o servidor foi surpreendido com uma notificação de sua chefia imediata, para apresentar opção em um dos cargos que ocupava no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência. Imediatamente, o servidor se dirigiu ao setor de recursos humanos do órgão e fez a sua opção pelo cargo de analista de finanças, tendo, no dia seguinte, solicitado a exoneração do cargo de analista ambiental no outro órgão. Nessa situação, por estar a acumulação ilegal de cargos sujeita à pena disciplinar de demissão, o chefe do servidor que o notificou deverá instaurar processo administrativo disciplinar. (TRT 3ª Região, Cespe - 2005) 26. Um indivíduo que venha a ser aprovado em concursos para tornar-se servidor público, deve passar nas seguintes fases nesta ordem: a) Posse, nomeação e início do exercício; b) Nomeação, posse e início do exercício; c) Posse, início do exercício e nomeação; d) Nomeação, início do exercício e posse. 27. A indenização que se destina a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, diz-se:

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a) Diária; b) Transporte; c) Ajuda de custo; d) Adicional de insalubridade; e) Adicional por serviço extraordinário. 28. Considere as seguintes licenças a que um servidor público tem direito: Licença para atividade política; Licença para capacitação; Licença para tratar de assuntos particulares, a remuneração, ainda que parcial ao servidor: a) Está incluída em todas as três; b) Não está incluída em nenhuma das três; c) Não está incluída apenas na primeira; d) Não está incluída apenas na segunda; e) Não está incluída apenas na terceira. 29. É pena administrativa aplicável ao servidor público: a) Prisão administrativa; b) Exoneração do cargo em comissão; c) Perda dos bens; d) Cassação de aposentadoria; e) Prestação de serviços à comunidade. 30. A ação disciplinar correspondente a uma sanção administrativa punível com advertência a) prescreve em 180 dias; b) prescreve em 150 dias; c) prescreve em 60 dias; d) prescreve em 30 dias; e) não prescreve. 31. Considerando que um servidor público, lotado em órgão da administração direta da União, tenha sido aprovado em concurso para outro órgão federal, ambos regidos pelo regime jurídico único, julgue os itens a seguir em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Caso esse servidor se encontre impossibilitado de comparecer ao ato de posse pessoalmente, há previsão legal para que ele constitua procurador mediante procuração com poderes específicos para a sua posse. b) Após entrar em exercício, esse servidor ficará sujeito ao estágio probatório pelo prazo de doze meses, tendo em vista já ser servidor da União. c) Após tomar posse, esse servidor disporá de quinze dias, prorrogáveis por igual período, para entrar em exercício. (TCU, Cespe - 2004) 32. Acerca da aplicação da legislação que rege os servidores públicos da União, julgue os itens que se seguem em em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) É devida, a partir do primeiro dia de efetiva substituição, a retribuição pela substituição de cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de natureza especial, nos casos de vacância decorrente de exoneração, demissão, aposentadoria, falecimento ou destituição de cargo em comissão ou função comissionada. Nos casos de afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular, a retribuição á cabível somente nos dias de efetiva substituição que excederem a trinta dias consecutivos de afastamento ou impedimento do titular.

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b) No caso de servidor ocupante de cargo em comissão, a exoneração de ofício implica saque da conta vinculada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e pagamento da importância de 40% dos depósitos efetuados na mesma conta. c) Os adicionais de insalubridade, de periculosidade e de atividades penosas incorporam-se integralmente aos proventos de aposentadoria. d) O tempo em que o servidor permanecer em disponibilidade remunerada não deve ser contado para efeito de aposentadoria. e) O auxílio-funeral corresponde à remuneração ou ao provento a que o servidor faria jus se vivo fosse, no mês do falecimento, independentemente da causa mortis. f) Considere a seguinte situação hipotética. Três dias após o término de sua licença de 61 dias para tratamento de saúde, Cláudio solicitou nova licença por mais 33 dias. Para isso, Cláudio foi submetido à avaliação de uma junta médica oficial, que reconheceu a necessidade da licença. Nessa situação, a licença pleiteada por Cláudio deve ser deferida. (TRE-PA, Cespe - Analista Judiciário - 2005) 33. A respeito da nomeação de servidores públicos federais, segundo a Lei n° 8.112/1990, assinale a opção correta. a) A nomeação para cargo de confiança que estiver vago deve ser realizada em caráter efetivo. b) A nomeação para cargo isolado de provimento efetivo pode ocorrer sem prévia habilitação em concurso público. c) A recondução é uma forma de nomeação de servidor público. d) O servidor ocupante de cargo efetivo e que exerce cargo em comissão poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança. e) A nomeação é direito adquirido do candidato aprovado em concurso público. 34. Célio tomou posse e entrou em exercício em cargo público federal em 21/10/2000. Sua aptidão e capacidade para o cargo passaram a ser avaliadas em função do estágio probatório. Quatro meses antes de findar o período de estágio probatório, a homologação da sua avaliação de desempenho foi submetida à autoridade competente. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção incorreta a respeito do estágio probatório. a) Os fatores que serão levados em consideração para avaliação do desempenho de Célio no exercício do cargo são a sua assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. b) A avaliação de desempenho de Célio não deveria ser submetida à homologação antes do término do período de estágio probatório. c) Caso Célio não seja aprovado no estágio probatório, ele poderá ser exonerado. d) Enquanto a estabilidade tem como característica principal o preenchimento de critério objetivo (decurso do tempo), o estágio probatório tem como característica da avaliação o preenchimento de critérios subjetivos. e) No curso de todo o período em que Célio ficar submetido ao estágio probatório, será possível a ele o exercício de cargo em comissão ou de função de direção no órgão ou entidade em que estiver lotado. 35. João prestou concurso público para cargo da administração pública federal e foi aprovado. Convocado, foi nomeado para exercer o cargo em lugar de Antônio, que estava em gozo de férias. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção incorreta. a) A nomeação, em sentido estrito, constitui ato de provimento dos cargos públicos. b) Os cargos públicos somente podem ser providos quando estiverem vagos. c) João não poderia assumir o cargo ocupado por Antônio, pois restaria configurada situação em que dois servidores estariam ocupando o mesmo cargo. d) João poderia ser convocado para exercer as funções de Antônio como seu substituto eventual.

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e) Os cargos é que são substituídos, não os servidores nele investidos. 36. Assinale a opção em que a circunstância apresentada enseja a aplicação da penalidade de demissão ao servidor público. a) Ter conduta escandalosa na repartição pública. b) Recusar-se a ser submetido a inspeção médica, injustificadamente, quando houver determinação da autoridade competente. c) Retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, um documento da repartição. d) Permitir que pessoa estranha à repartição, fora das hipóteses autorizadas pela lei, realize atribuição que seja de sua responsabilidade. e) Aliciar subordinados a se filiarem a associação profissional ou a partido político. 37. Assinale a opção correta acerca do que dispõe a Lei n° 8.112/1990 sobre a contagem de tempo de serviço público federal. a) O tempo de serviço é uma ficção legal que deve ser contado segundo a forma estabelecida em regimento interno de cada um dos órgãos da administração pública. b) A lei pode estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. c) Na apuração do tempo de serviço público federal, não serão considerados os períodos intercalados, dada a exigência legal de continuidade para essa contagem. d) Os servidores federais regidos pelo antigo sistema celetista têm assegurado o direito da contagem do tempo de serviço público, quando da conversão daquele sistema ao regime estatutário. e) O tempo de serviço prestado a autarquias e fundações públicas federais não está incluído no que se considera tempo de serviço público federal. 38. No que se refere às responsabilidades dos servidores públicos federais, assinale a opção correta. a) Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor público responderá, sempre, em três esferas: a civil, a penal e a administrativa. b) A responsabilidade civil do servidor é decorrente de atos culposos tão-somente. c) As sanções penais aplicáveis ao servidor que comete ilícito penal no exercício da função dependem da apuração da falta disciplinar. d) A responsabilidade administrativa do servidor não pode ser afastada ainda que seja ele absolvido criminalmente em razão da comprovação de inexistência do fato. e) A responsabilidade penal abrange não apenas os crimes praticados pelo servidor nesta qualidade, mas também as contravenções. 39. (Câmara dos Deputados, Cespe - Analista Legislativo - 2003) Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue os itens que se seguem em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Nos casos de provimento de cargo efetivo mediante nomeação, a investidura no cargo dá-se mediante a assinatura do termo de posse. b) O servidor ocupante de cargo efetivo somente pode exercer funções de direção, chefia e assessoramento após findo o estágio probatório. c) Se um servidor for devidamente investido em cargo de provimento efetivo, mas não entrar em exercício no prazo definido em lei, a autoridade competente não deverá exonerar de ofício o servidor, mas anular a sua nomeação. d) O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo torna-se estável com a sua aprovação no estágio probatório. e) O servidor público inativo tem direito a perceber gratificação natalina, bem como a receber quantia equivalente ao adicional de férias devido aos servidores ativos.

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f) Considere a seguinte situação hipotética. Bernardo é um servidor público federal que exerce suas atividades em Salvador e que foi

recentemente nomeado, em decorrência de aprovação em concurso público, para o cargo efetivo de analista legislativo da Câmara dos Deputados, para exercer atividades em Brasília - DF.

Nessa situação, se Bernardo vier a ser investido no cargo de analista legislativo, ele terá direito a receber ajuda de custo para compensar as despesas decorrentes de sua mudança de Salvador para Brasília. g) Considere a seguinte situação hipotética.

Acusado da prática de um ato que caracteriza simultaneamente crime e infração administrativa, Rafael foi processado nessas duas instâncias. Na esfera administrativa, ele foi considerado culpado e, consequentemente, demitido. Porém, posteriormente à sua demissão, ele foi absolvido na esfera criminal, por motivo de ausência de provas suficientes para a condenação.

Nessa situação, a autoridade competente deverá anular a demissão de Rafael, pois a absolvição penal afasta a responsabilidade administrativa. (PRF, Cespe - Policial Rodoviário Federal - 2003) 40. No que concerne a provimento, remoção e vacância, julgue os itens seguintes em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) A nomeação e a contratação, dependendo do regime jurídico de que se trate, são formas de provimento derivado do cargo e do emprego públicos, respectivamente. b) Considere a seguinte situação hipotética.

Um servidor público que exercia o cargo de motorista, após várias licenças para tratamento de saúde e inspeções médicas, foi readaptado no cargo de agente administrativo.

Nessa situação, haverá vacância do cargo de motorista que o servidor ocupava. c) A remoção, que é o deslocamento do servidor em razão do seu próprio interesse, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede, somente pode ser a pedido, não podendo ocorrer de ofício, no interesse da administração. 41. A respeito de concurso público julgue os itens em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Para o provimento de cargo efetivo, é exigido a critério da Administração Pública. b) Quanto à forma, poderá ser: de provas, de títulos e de provas e títulos. c) O prazo de validade poderá ser estipulado a critério do órgão que o promover, respeitada a obrigatoriedade de dois anos. d) Se o prazo de validade for inferior a seis meses, será permitida mais de uma prorrogação sem, contudo, extrapolar o limite de dois anos. e) Será anulado, automaticamente, caso o número de candidatos habilitados não seja suficiente para o preenchimento do número de vagas expresso no edital. 42. Quanto à acumulação remunerada de cargo público, julgue os itens em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Há óbice legal para a acumulação de dois cargos técnicos. b) Não há óbice legal para a acumulação de dois cargos de professor, em qualquer hipótese. c) Não há óbice legal para a acumulação de dois cargos de médico e mais um de professor, desde que haja compatibilidade de horário. d) Há óbice legal para a acumulação de um cargo científico mais um de professor, mesmo havendo compatibilidade de horário. e) A acumulação a que se refere a CF diz respeito aos servidores atingidos pela Lei n° 8.112, estando, portanto, livres destas limitações os empregados das empresas públicas e das sociedades de economia mista.

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43. Segundo o disposto em lei, a União é obrigada a manter Plano de Seguridade Social para os servidores públicos e suas famílias, incluindo uma série de benefícios. Sobre o assunto, julgue os itens seguintes em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Deve ser assegurada proteção à maternidade, à adoção e à paternidade. b) Entre os benefícios prestados aos servidores, incluem-se a licença-paternidade e o auxílio-natalidade. c) A aposentadoria por invalidez permanente poderá ser concedida ao servidor portador de moléstia especificada em lei, tão logo seja confirmado o diagnóstico, por uma equipe médica da Previdência Social, independentemente de prévia licença médica para tratamento de saúde. d) A licença por acidente em serviço será concedida com vencimentos proporcionais. e) O companheiro ou companheira não têm direito à percepção de pensão. 44. Julgue os itens seguintes em (C) CERTO ou (E) ERRADO. Em nosso sistema administrativo, qualificam-se como servidores públicos: a) os servidores temporários contratados por tempo determinado. b) os Ministros e Secretários de Estado. c) os empregados contratados pelo Poder Público sob o regime trabalhista. d) os servidores das empresas públicas. e) os ocupantes de cargos de confiança do chefe do Poder Executivo, de livre provimento e exoneração. 45. Com relação aos servidores públicos, julgue os itens que se seguem em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) A nacionalidade brasileira, a idade mínima de dezesseis anos e a aptidão física e mental são alguns requisitos básicos para a investidura em cargo público. b) A feição hierarquizada da Administração Pública impõe que o servidor cumpra as ordens superiores, mesmo que manifestamente ilegais. c) O servidor público pode atuar em repartições públicas como procurador ou intermediário de cônjuge, quando se tratar de benefício previdenciário. d) O exercício irregular das atribuições do cargo pode acarretar responsabilidade civil e administrativa do servidor público. e) A lei impõe expressamente os seguintes deveres ao servidor público: sigilo acerca de assuntos da repartição, conservação do patrimônio público e lealdade à instituição. 46. Dois ex-servidores (estáveis) do INSS, José e Wilson, requereram, administrativamente, por motivos diferentes, o retorno aos seus respectivos cargos de agente administrativo. O primeiro - José - não foi considerado habilitado no estágio probatório relativo ao cargo de Técnico Judiciário do Tribunal Superior do Trabalho. O segundo - Wilson - foi demitido do Serviço Público por abandono de cargo (Lei n° 8.112/90, art. 132, II). Após o cumprimento das formalidades legais, a autoridade competente deferiu os pleitos administrativos formulados. Analise a situação descrita e julgue os itens seguintes em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Wilson retornou ao quadro funcional do INSS por meio do instituto jurídico da reintegração. A invalidade de sua demissão poderia ocorrer também pela via judicial. b) José retornou ao quadro funcional do INSS por meio do instituto jurídico da recondução. c) Granjeiro, que ocupava o cargo de agente administrativo, na vaga deixada por José, deverá ficar em disponibilidade. d) Caso o cargo de agente administrativo decorrente da demissão do Sr. Wilson tenha sido provido, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. e) Wilson terá direito ao ressarcimento de todas as vantagens do cargo de agente administrativo, com efeito retroativo à data de sua demissão.

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47. O veículo oficial n° 007, conduzido pelo servidor JW, motorista do gabinete do Exmo. Sr. Senador Gabriel, colidiu, na Av. W3 Sul, nesta Capital, com um automóvel particular, pertencente ao cidadão Matheus. Este último requereu administrativamente o ressarcimento dos prejuízos materiais sofridos. A direção do Senado Federal, entretanto, indeferiu o pleito deduzido, sob o argumento de que o requerente não provou a culpa do motorista oficial. Inconformado, o Sr. Matheus recorreu à via judicial. A Justiça Federal, por sua vez, reconheceu seu direito à indenização. Com relação à situação descrita, julgue os itens abaixo em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) A Administração Pública, na hipótese, errou, pois a responsabilidade do Estado pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros é objetiva (teoria do risco administrativo). b) A responsabilidade de JW perante o evento danoso é subjetiva. c) Na hipótese de ser reconhecido o direito da União (Senado Federal) ao ressarcimento da quantia desembolsada em favor de Matheus, a reposição ao erário público será descontada em parcelas mensais não-excedentes à quinta parte da remuneração do servidor JW, em valores nominais. d) Reconhecida a culpa do condutor do veículo oficial no evento danoso, JW não poderá, enquanto houver débito, solicitar a sua exoneração. e) O pagamento do débito reconhecido pelo Estado-Juiz, em favor de Matheus, será realizado mediante o sistema de precatórios. 48. Aprecie os itens a seguir em (C) CERTO ou (E) ERRADO à luz das proibições impostas pelo Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, ao servidor. a) Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato. b) Recusar fé a documentos públicos. c) Aliciar subordinados no sentido de filiarem-se à associação profissional ou sindical ou partido político. d) Ser acionista, cotista ou comanditário de sociedade comercial. e) Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, em situações de emergência e transitórias. 49. Em face da atuação de determinado agente público, agindo nessa qualidade, foram verificados prejuízos patrimoniais e lesões corporais em particular. Em face dessa situação, julgue os seguintes itens em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) A responsabilidade civil da Administração perante o particular será apurada de acordo com a teoria do risco administrativo. b) Se, após a instauração de processo penal, ficar demonstrado que não foi aquele agente o responsável pela conduta que resultou no prejuízo para o particular, a responsabilidade administrativa restará automaticamente afastada. c) A condenação do agente no processo penal legitima a Administração a demandar regressivamente contra esse agente para ressarcir-se do prejuízo sofrido. d) Se restar comprovada a culpa exclusiva do particular, a Administração não responderá civilmente pelo prejuízo. e) A responsabilidade civil do agente, regressivamente perante a Administração, será objetiva. 50. (STJ, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) Julgue os itens subsequentes em (C) CERTO ou (E) ERRADO de acordo com o disposto no Regime Jurídico Único (Lei nº 8.112/1990). a) O servidor público federal, que, valendo-se do cargo que ocupa, cometer grave infração, responderá não apenas administrativamente, mas também civil e penalmente pelo ato praticado. b) A aplicação da penalidade disciplinar de cassação de aposentadoria de um professor de Universidade Federal de Mato Grosso é da competência do presidente da República. (PRF, Cespe - Policial Rodoviário Federal - 2003) 51. Julgue em (C) CERTO ou (E) ERRADO. A disciplina dos servidores regidos pelo Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei n° 8.112/90):

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a) alcança tanto os servidores públicos das autarquias federais quanto os das fundações públicas federais. b) prevê expressamente a aposentadoria por invalidez, com proventos integrais, nos casos de síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA/AIDS). c) prevê pagamento, apenas para as servidoras, de auxílio-natalidade, por motivo de nascimento ou adoção. d) determina que o provento proporcional de aposentadoria não seja inferior a 3/5 (três quintos) da remuneração da atividade. e) determina que o servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de contribuição que vier a ser acometido por hanseníase passe a perceber provento integral. 52. A Constituição da República prevê a possibilidade de o servidor público civil exercer o direito de greve. Passado o mês de janeiro de 1997, sem que tenha havido o reajuste anual de vencimentos, os funcionários do Poder Executivo federal, cientes daquela inovação constitucional, decidem deflagrar um movimento paredista. O Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE), todavia, determina o corte do ponto dos grevistas e a aplicação das sanções adequadas às situações de ausência ao serviço. Em face da situação apresentada, considerando o atual quadro legislativo brasileiro, julgue os seguintes itens em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) É correta a atitude do MARE, pois, com base no entendimento dos Tribunais Superiores, não podiam os servidores entrar em greve. b) Cabia aos servidores impetrar mandado de segurança, com o escopo de garantir o direito ao reajuste de vencimentos na data-base, segundo entendimento jurisprudencial recentemente firmado. c) Os servidores que não tiverem aderido à paralisação poderão perceber, durante o período de greve, adicional por serviço extraordinário (horas extras). d) Os danos ao erário provocados pelos grevistas poderão ser objeto de ação, imprescritível, de ressarcimento. e) Os ocupantes de cargos em comissão deverão ser demitidos. 53. Ainda a respeito do servidor público, julgue os itens abaixo em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) O princípio da não-cumulatividade das sanções, aplicável aos servidores públicos, significa que a imposição de sanção penal por cometimento de crime praticado por servidor público, na qualidade de agente administrativo, afasta a responsabilidade administrativa. b) Absolvido o servidor público de imputação de cometimento de crime, por negativa da existência do fato ou por negativa de autoria, afastada estará a responsabilidade administrativa. c) No processo administrativo disciplinar, nunca há a oportunidade de prova testemunhal, pois, sendo a atividade administrativa formal, todo o ato administrativo irregular provar-se-á sempre mediante documento. d) A conjugação dos princípios da verdade material e da legalidade, aplicáveis ao processo administrativo, pode, excepcionalmente, afastar a audiência do interessado, mas nunca o acesso ao Judiciário. e) Após três anos de efetivo exercício, o servidor público nomeado em virtude de aprovação em concurso público torna-se estável, só perdendo o cargo, a partir de então, em razão de sentença judicial transitada em julgado. 54. (STJ, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) Com base no Regime Jurídico dos Servidores Civis da União,instituído pela Lei nº 8.112/1990, julgue os itens subsequentes em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) A referida lei estabeleceu, para algumas carreiras específicas, denominadas carreiras de Estado, o direito à vitaliciedade e à inamovibilidade. b) Um servidor público ocupante de função de direção no Ministério das Comunicações, ao tirar férias regulamentares,somente receberá o adicional de um terço também sobre a função que exerce se fizer solicitação formal nesse sentido ao setor de recursos humanos. c) Considere a seguinte situação hipotética. Um servidor público foi punido, em maio de 1999, com suspensão de quinze dias, em decorrência de processo administrativo disciplinar, e, desde então, esteve em efetivo exercício sem

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incorrer em nova infração disciplinar. Nessa situação, o registro da punição aplicada deverá ser cancelado pela administração. d) Qualquer servidor público concursado e estável, ainda que demonstre competência na execução de suas atribuições,estará sujeito à demissão por faltas reiteradas ao trabalho.

GABARITO01. D 02. A 03. E 04. B 05. A 06. A 07. D 08. D 09. C 10. B 11. B 12. C 13. B 14. E 15. E 16. E 17. A 18. A 19. A 20. B 21. A 22. C 23. D 24. E, C, C 25. E, E 26. B 27. C 28. E 29. D

30. A 31. C, E, E 32. E, E, E, E, C, C 33. D 34. B 35. E 36. A 37. D 38. E 39. C, E, E, E, E, E, E 40. E, C, E 41. E, E, E, E, E 42. C, E, E, E, E 43. C, C, E, E, E 44. C, E, C, E, C 45. C, E, C, C, C 46. C, C, E, C, C 47. C, C, E, E, C 48. C, C, C, E, E 49. C, E, C, C, E 50. C, C 51. C, C, E, E, C 52. C, E, C, C, E 53. E, C, E, E, E 54. E, E, C, C

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REGIME JURÍDICO ÚNICO - QUESTÕES DE CONCURSOS (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) 01. Dentre outros, são considerados deveres do servidor público federal a) cumprir as ordens superiores e inferiores, de qualquer natureza. b) atender com presteza às requisições para a defesa da Fazenda Pública. c) não tratar com urbanidade as pessoas físicas ou jurídicas. d) representar contra atos de natureza legal ou ilegal e sobre uso do poder. e) guardar sigilo sobre assunto da repartição e ordenado pelo superior hierárquico. 02. Em matéria de vacância de cargo público federal, Apolo, servidor público tomou posse em cargo efetivo. Nesse caso, deverá ter conhecimento de que a exoneração desse cargo dar-se-á, também, quando a) sendo nomeado, o servidor não apresentou atestado de residência no prazo de quinze dias do ato de nomeação. b) tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo de trinta dias contados da posse. c) tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido. d) a critério da autoridade competente, o servidor deixar de atender as condições para entrar em exercício. e) estiver demonstrada a impossibilidade de transferência do servidor para outra localidade. 03. Afrodite, técnica judiciária do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Sergipe, estando no exercício do cargo há mais de dez anos, aceitou um emprego em empresa estatal do Chile, país no qual tem alguns familiares. Nesse caso, Afrodite estará sujeito à pena de a) expulsão. b) demissão. c) exoneração. d) cassação. e) remoção. 04. Tendo em vista os direitos do servidor público federal e no que tange aos aspectos de sua remuneração, é correto afirmar que a) a remuneração poderá, em qualquer caso, ser objeto arresto, desde que haja processo judicial em andamento. b) as faltas decorrentes de caso fortuito poderão ser compensadas, mas não serão consideradas como de efetivo exercício. c) o servidor em débito com o erário, que for demitido, terá o prazo de trinta dias para quitar o débito. d) o servidor perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado e, de regra, a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos. e) é sempre permitida a incidência de descontos sobre a remuneração do servidor quando estiver na situação de devedor. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) 05. Hércules, analista judiciário, ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições que atualmente ocupa, a) hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período de interinidade. b) caso em que deverá receber, durante o período de interinidade, a remuneração proporcional ao exercício desses cargos, acrescida de 20 %.

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c) mediante autorização da autoridade competente, caso em que receberá as remunerações correspondentes a esses cargos, com redução de 30 %. d) recebendo a remuneração correspondente a esses cargos, acrescida de 10 %, durante o período de interinidade. e) hipótese em que receberá, durante o período de interinidade, a remuneração correspondente ao cargo de maior complexidade de atribuições. 06. O ato de provimento referente a Aquiles, para o cargo de analista judiciário, foi regularmente publicado. Nesse caso, Aquiles terá o prazo de trinta dias para a) tomar posse, cujo prazo é prorrogável por até noventa dias, findo o qual o servidor ficará em disponibilidade não remunerada, até que entre em exercício no prazo legal. b) tomar posse, cujo prazo é prorrogável por igual período, findo o qual o servidor será exonerado e impedido de prestar novo concurso por um ano. c) a posse, sendo que se esta não ocorrer, o ato de provimento continuará vigorando durante um ano, desde que por motivo justificado. d) a posse, em regra, sendo que será tornado sem efeito o ato de provimento se essa posse não ocorrer no prazo legal. e) ser empossado no cargo e entrar no respectivo exercício, improrrogáveis, sendo o que o desatendimento desse prazo implica na demissão do servidor. 07. Observa-se que, dentre outras proibições o servidor público federal NÃO poderá a) cometer, de regra, a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa. b) descumprir qualquer ordem de superior hierárquico. c) ministrar aulas de nível superior ou universitário. d) candidatar-se a mandato eletivo municipal. e) recusar comissão ou pensão de estado estrangeiro. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) 08. No que se refere à ajuda de custo aos servidores públicos federais, é correto afirmar que a) a referida indenização é calculada sobre o vencimento do servidor , não podendo exceder o valor da remuneração correspondente a dois meses. b) o servidor não está obrigado a restituir essa indenização, mesmo quando, injustificadamente, não se apresentou na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias. c) essa indenização não é assegurada à família do servidor que falecer na nova sede, mas terá ela direito ao transporte para a localidade de origem. d) correm por conta do servidor público as despesas de seu transporte e de sua família quanto à passagem e respectiva bagagem. e) essa indenização não será concedida ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo em virtude de mandato eletivo. 09. No que diz respeito às gratificações e aos adicionais observa-se que a) o adicional por tempo de serviço é devido à razão de 5% (cinco por cento) por ano de serviço público efetivo incidente sobre o vencimento. b) o servidor público federal que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deve optar por um deles. c) o serviço extraordinário será remunerado com o acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) em relação à hora normal de trabalho. d) pode ser pago ao servidor, por ocasião de suas férias, um adicional correspondente a 2/3 (dois terços) da remuneração do período de férias. e) não será devido ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de assessoramento retribuição pelo seu exercício.

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10. Dentre outras, NÃO é considerada penalidade que pode ser imposta ao servidor público federal a a) transferência de atividades ou de local. b) cassação de disponibilidade. c) destituição do cargo em comissão. d) destituição de função comissionada. e) cassação de aposentadoria. 11. Lúcia, servidora pública federal, mantém sob sua chefia imediata, em função de confiança: I. Luis, seu cônjuge. II. Luzia, sua prima. III. Lucas, seu tio; e IV. Lourdes, sua filha. Nessas situações, a proibição à servidora Lúcia atinge APENAS as hipóteses previstas nos itens a) I, III e IV. b) I e III. c) II e IV. d) I e IV. e) II, III e IV. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) 12. Analise: I. Diárias. II. Auxílio-Moradia. III. Gratificação por encargo de curso ou concurso. IV. Transporte. V. Ajuda de custo. VI. Adicional de insalubridade e periculosidade. É certo que, APENAS constituem indenizações devidas ao servidor público federal as hipóteses previstas em: a) I, II, III e IV. b) I, II, IV e V. c) I, III, IV e V. d) II, IV, V e VI. e) III, IV, V e VI. 13. Moisés analista judiciário, sofreu pena de advertência, enquanto Messias, técnico judiciário, foi apenado com suspensão de 30 (trinta) dias, sendo ambos servidores do Tribunal Regional de determinado Estado da federação. É certo que, tais penalidades poderão ter seus registros cancelados após decurso de certo tempo de efetivo exercício, se os referidos servidores, nesse período, não houverem praticado nova infração disciplinar. Assim, o cancelamento dessas penalidades operar-se-á, respectivamente, em a) 2 anos, com efeitos retroativos, e 4 anos, sem efeitos retroativos. b) 2 e 4 anos, e não surtirá efeitos retroativos. c) 3 anos, com efeitos retroativos, e 6 anos, sem efeitos retroativos. d) 3 e 5 anos, e não surtirá efeitos retroativos. e) 4 e 6 anos, e surtirá efeitos retroativos.

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14. Em matéria de direitos do servidor público federal, especialmente quanto ao vencimento e à remuneração, analise: I. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior serão sempre compensadas, mas não consideradas como de efetivo exercício. II. Se houver autorização do servidor público, também poderá haver consignação em folha de pagamento, a favor de terceiros, a critério da Administração e com reposição de custos. III. O servidor público em débito com o erário que, dentre outras situações, tiver sua disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito. Nesses casos, está correto APENAS o que se afirma em: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II. e) III. 15. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Cristiane Vasconcelos, analista judiciário, está em débito com o erário e teve sua disponibilidade cassada. Nesse caso, a servidora deverá quitar o débito no prazo legal de a) sessenta dias, sendo que a não quitação do débito no prazo implicará sua inscrição em dívida ativa. b) cento e vinte dias, sendo que a não quitação do débito no prazo implicará sua inscrição em dívida passiva. c) noventa dias, sob pena de ser instaurado processo administrativo disciplinar por retenção de valores. d) trinta dias, prorrogável por igual período, sendo que a sua não quitação implicará no bloqueio de sua remuneração. e) quarenta e cinco dias, prorrogável por igual período, e não quitando nesse prazo sofrerá penalidade estatutária. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) 16. Jonas e Daniel são servidores públicos estáveis que exercem suas atividades no Tribunal Regional Federal da 2a Região. Jonas ausentou-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato e Daniel recusou fé a documentos públicos. Considerando que ambos os servidores não registram punições anteriores e são excelentes funcionários, de acordo com a Lei no 8.112/90, em regra, Jonas e Daniel estão sujeitos a penalidade disciplinar de a) advertência escrita. b) advertência verbal. c) suspensão e advertência escrita, respectivamente. d) advertência escrita e suspensão, respectivamente. e) advertência verbal e suspensão, respectivamente. 17. Considere as seguintes assertivas a respeito da remoção e da redistribuição de servidor público: I. A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, exceto nos casos de extinção ou criação de órgão ou entidade. II. O servidor poderá requerer a sua remoção, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração, por motivo de saúde de seu cônjuge, condicionada à comprovação por junta médica oficial. III. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. IV. Nos casos de reorganização de órgão, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão, o servidor estável que não for redistribuído será exonerado ex officio.

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De acordo com a Lei no 8.112/90 está correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I, II e IV. c) II e III. d) II, III e IV. e) III e IV. 18. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Antonio Machado, servidor público do Tribunal Regional do Trabalho, 4a Região, foi cedido para ter exercício de cargo em comissão na Secretaria de Estado da Justiça, do Estado de São Paulo. Nesse caso, o ônus da remuneração será do órgão a) cessionário ou cedente, conforme livre escolha das autoridades superiores, e a cessão far-se-á mediante Deliberação publicada na imprensa oficial. b) cedente, e a cessão far-se-á mediante Resolução do Tribunal Regional do Trabalho, respectivo, publicada no Diário Oficial da Justiça do Estado. c) cedente durante os primeiros seis meses, e após do cessionário, sendo que a cessão far-se-á mediante Autorização do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, publicada na imprensa oficial. d) cessionário, e a cessão far-se-á por Decreto do Governador do Estado de São Paulo, publicado no Diário Oficial do Estado. e) cessionário, e a cessão far-se-á mediante Portaria publicada no Diário Oficial da União. 19. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que tange às penalidades disciplinares previstas na Lei n9 8.112/90, a suspensão será aplicada, dentre outras hipóteses, quando o agente público a) praticar ato de improbidade administrativa que resulte em prejuízo ao erário, caso em que ficará afastado até ressarcir integralmente os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. b) praticar crime contra a administração pública, hipótese em que ficará afastado por período igual ao do cumprimento da pena na esfera penal. c) ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato, não podendo a pena exceder de 30 dias. d) acumular ilegalmente cargos, empregos ou funções públicas, não podendo a pena ultrapassar 30 dias. e) reincidir nas faltas punidas com advertência, não podendo exceder de 90 dias. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) 20. Túlio, servidor público federal sofreu pena disciplinar em julho de 2003, sendo que seis meses depois teve declarada sua ausência na esfera cível. Nesse caso, tendo em vista a Lei n9 8.112 de 11/12/1990, esse processo administrativo a) não é mais passível de revisão tendo em vista a ocorrência da prescrição e decadência. b) poderá ser revisto a qualquer tempo, e por requerimento de qualquer pessoa da família. c) estará sujeito a revisão desde que o servidor seja encontrado ou justifique seu desaparecimento. d) não poderá ser revisto porque esse direito é personalíssimo, salvo de houver comprovação de seu falecimento. e) não poderá ser revisto de ofício, porque depende de pedido formal e exclusivo dos sucessores ou terceiros interessados. 21. Paulo, servidor público federal, recebeu determinada gratificação e Sérgio recebeu indenização. Nesses casos, tendo em vista a Lei n9 8.112 de 11/12/1990, a primeira vantagem a) incorpora-se ao vencimento, nos casos e condições indicados em lei, sendo que a segunda não se incorpora ao vencimento para qualquer efeito. b) não se incorpora ao vencimento para qualquer efeito, sendo que a segunda incorpora-se à remuneração.

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c) e a segunda, quando pecuniárias, serão computadas para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos ulteriores, sob o mesmo título. d) e a segunda incorporam-se à remuneração quando for para efeito de aposentadoria e disponibilidade. e) nunca se incorpora ao vencimento, de regra, sendo que a segunda incorpora-se ao vencimento desde que destinada ao transporte do servidor. 22. No que diz respeito à remuneração do servidor, em conformidade com a Lei n° 8.112 de 11/12/1990, é certo que a) não poderá, em qualquer hipótese, ser objeto de arresto, penhora ou constrição judicial diversa. b) poderá ser objeto de sequestro no caso de prestação de alimentos resultante de decisão judicial. c) abrange o vencimento do cargo efetivo, mas sem o acréscimo de vantagens pecuniárias permanentes. d) poderá sofrer descontos exclusivamente tributários como a contribuição previdenciária e imposto de renda retido na fonte. e) será feita em parcelas, no caso de reposição ao erário, mas o valor delas não excederá a 35% da remuneração. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) 23. Márcia Regina, na qualidade de técnico judiciário, servidora estável, retornou ao cargo anteriormente ocupado, devido à reintegração de Silvana, sua anterior ocupante. Esse fato caracteriza a a) reversão. b) recondução. c) remoção. d) transferência. e) reintegração. 24. É certo que a vacância do cargo público NÃO decorrerá, dentre outras hipóteses, da a) exoneração e da aposentadoria. b) promoção e da readaptação. c) disponibilidade e do aproveitamento. d) demissão e da posse em outro cargo inacumulável. e) posse em outro cargo inacumulável e do falecimento. (TRT-20ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) 25. Nos termos do disposto na Lei n° 8.112/90, a reversão a) constitui forma de provimento derivado que culmina com o retorno à atividade do servidor posto em disponibilidade. b) é o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria. c) é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. d) resulta da investidura do servidor estável em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física. e) constitui ato administrativo discricionário pelo qual o agente exonerado reingressa no serviço público.

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26. Tendo em vista a Lei n° 8.112/90, e em relação às férias dos servidores públicos civis da União, é INCORRETO afirmar que a) para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de exercício. b) as férias, dentre outras hipóteses, poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública ou comoção interna. c) é permitido o parcelamento de férias em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. d) o servidor terá direito a 30 dias de férias, que podem ser cumuladas por até 3 períodos, no caso de necessidade do serviço. e) é vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. 27. O servidor que NÃO entrar em exercício dentro do prazo legal de a) 15 dias, contados da data de posse, será exonerado do cargo. b) 30 dias, contados do ato de provimento, será afastado provisoriamente do cargo. c) 60 dias, contados da publicação do ato de provimento, poderá ser posto em disponibilidade. d) 15 dias, contados da data de nomeação, poderá ser afastado do cargo. e) 30 dias, contados da data da posse, será posto em liberdade. 28. No que tange às penalidades disciplinares, considere: I. Configura abandono de cargo punível com suspensão, a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos. II. Ao servidor que faltar ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias, intercaladamente, durante o período de 12 meses, será aplicada a pena de demissão. III. Quanto às infrações puníveis com destituição de cargo em comissão, a ação disciplinar prescreverá em até 10 anos. IV. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão. a) I, II e III. b) I e III. c) I e IV. d) II, III e IV. e) II e IV. 29. (Casa Civil/Presidência da República, NCE - UFRJ - Administrador - 2006) O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público: a) ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício; b) ao completar 6 (seis) meses de efetivo exercício mediante avaliação do superior hierárquico do servidor; c) após 3 (três) anos de efetivo exercício precedida de avaliação de desempenho por comissão instituída para essa finalidade; d) no ato da posse do servidor público, desde que após concurso público de provas e títulos; e) após a titularidade de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração, desde que em exercício no cargo por 1 (um) ano consecutivo. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2006) 30. Não integra o rol de requisitos básicos para investidura em cargo público: a) comprovação de ausência de condenação penal. b) nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo.

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c) aptidão física e mental. d) gozo dos direitos políticos. e) idade mínima de dezoito anos. 31. A exoneração de ofício de servidor público, ocupante de cargo efetivo, dar-se-á a) a pedido do próprio servidor. b) em razão de processo administrativo, sendo-lhe assegurada ampla defesa. c) a juízo da autoridade competente. d) quando, tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo estabelecido. e) em virtude da extinção do cargo. 32. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de a) débito com o erário. b) prestação de alimentos resultantes de decisão judicial. c) indenização decorrente de condenação de natureza penal. d) ressarcimento de dano a terceiro em razão de ato comissivo. e) não pagamento de empréstimo consignado em folha salarial. 33. A licença a favor do servidor público para o exercício de atividade política será a) não-remunerada, até o limite de três meses. b) não-remunerada, entre o dia da escolha em convenção partidária até o décimo dia seguinte ao da eleição. c) remunerada, desde a escolha em convenção partidária, até o décimo dia seguinte ao da eleição. d) remunerada, até o limite de três meses, entre o registro de sua candidatura e o décimo dia seguinte ao da eleição. e) remunerada, até o limite de quatro meses, entre a escolha em convenção partidária e a data da eleição. (TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005) 34. Em matéria de responsabilidade do servidor público, considere as proposições abaixo: I. As sanções civis e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si, ressalvadas aquelas de natureza penal. II. Por serem independentes entre si, as sanções civis e penais poderão cumular-se. III. As sanções administrativas e penais não poderão cumular-se, posto que são dependentes entre si. IV. As sanções penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. V. Por serem dependentes entre si, as sanções civis e administrativas não poderão cumular-se. a) I e II . b) II e IV. c) II e V. d) Ill e IV. e) Ill e V. 35. A exoneração de cargo efetivo poderá ocorrer mediante a) aposentadoria ou decisão administrativa. b) readaptação ou por ato da Administração.

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c) recondução, ou a critério da autoridade competente. d) transposição ou sentença judicial. e) pedido do servidor ou de ofício. 36. Haverá a incompatibilidade do ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de cinco anos, quando a demissão ou a destituição de cargo em comissão for em decorrência de o servidor público I. participar da gerencia ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, bem como integrar os conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidade em que a União detenha participação no capital social. II. atuar, como procurador intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro. III. valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade ou da função pública. a) I. b)I e II. c) II e Ill. d) II. e) Ill. 37. Em matérias de penalidades disciplinares do servidor público, considere as atitudes abaixo. I. Recusar-se, injustificadamente, a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente. II. Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado. III. Praticar ato de incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição. As condutas acima estão passíveis, respectivamente, das penalidades de a) exoneração, suspensão de até trinta dias e advertência. b) advertência, demissão e suspensão de até noventa dias. c) multa de 50% do vencimento ou remuneração, suspensão de até trinta dias e advertência. d) suspensão de até quinze dias, advertência e demissão. c) dispensa a bem do serviço público, advertência e suspensão de até sessenta dias, conversível em multa. 38. Encontrando-se vago o cargo de origem, o servidor público estável, não sendo aprovado em estágio probatório referente a outro cargo, a) poderá ser demitido do segundo cargo, com a consequente reversão ao cargo anterior. b) será exonerado deste último e reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. c) deverá ser reintegrado ao cargo anteriormente ocupado, com a consequente vacância do segundo cargo. d) poderá requerer a readmissão no cargo ocupado anteriormente, desde que concorde com a exoneração do segundo cargo. e) será transferido para o cargo inicialmente ocupado, com a consequente exoneração do segundo cargo. 39. Não ocorrendo a posse no prazo de trinta dias, contados do ato de nomeação para cargo em comissão, a) poderá ser revogado o ato de designação. b) deverá ser anulado o ato de investidura.

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c) será tornado sem efeito o ato de provimento. d) a declaração de vacância do cargo dependerá de sindicância. e) o ato de provimento deverá ser reconsiderado. (FAPEU - Analista Judiciário - 2005) 40. Assinale a alternativa CORRETA. De acordo com a Lei nº 8.112, de 11/12/90 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União), a Ação Disciplinar prescreverá: a) em 3 (três) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação da aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão. b) em 2 (dois) anos, quanto à suspensão. c) em 120 (cento e vinte) dias, quanto à advertência. d) todas as alternativas estão erradas. 41. Assinale a alternativa CORRETA. Segundo a Lei n° 8.112, de 11/12/90, são formas de provimento de cargo público: a) nomeação, promoção, aproveitamento. b) reversão, transferência, reintegração. c) recondução, nomeação, ascensão. d) readaptação, transferência, reversão. 42. (PC-DF - Delegado de Polícia - 2004) O servidor público, nomeado para cargo de provimento efetivo, será submetido a estágio probatório, oportunidade em que será avaliado pela Administração Pública. Quando constatar que o servidor não preenche os requisitos exigidos para o cargo, a Administração Pública deverá adotar a seguinte providência: a) demitir o servidor após instaurar processo disciplinar; b) demitir o servidor de forma sumária; c) exonerar o servidor após instaurar processo disciplinar; d) exonerar o servidor de forma imotivada; e) exonerar o servidor após assegurar o direito de defesa, não havendo necessidade de instauração de processo administrativo disciplinar. 43. (PC-DF - Agente Penitenciário - 2004) Servidor Público, demitido mediante processo administrativo, consegue judicialmente anular o ato de demissão. Nessa hipótese, o seu retorno ao serviço ativo decorre de: a) reintegração; b) reversão; c) aproveitamento; d) recondução; e) provimento originário. 44. (MPOG, ESAF - Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental - 2005) Tratando-se do benefício do auxílio-reclusão, previsto na legislação federal sobre servidores públicos, é incorreto afirmar: a) o benefício é pago à família do servidor ativo. b) quando se tratar de sentença definitiva, o valor corresponderá à metade da remuneração, em decorrência de condenação por qualquer pena. c) seu valor corresponderá a 2/3 de sua remuneração quando se tratar de prisão em flagrante ou

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preventiva, enquanto durar a prisão. d) caso seja absolvido, o servidor receberá a diferença de sua remuneração, quando cessar a prisão provisória. e) o auxílio-reclusão cessa quando o servidor é colocado em liberdade, ainda que condicional. 45. (MPU, ESAF - Analista Administrativo - 2004) No processo administrativo disciplinar, conforme expressa previsão contida na Lei n° 8.112/90, a indiciação do servidor será formulada, a) no ato de constituição da comissão. b) após tipificada a infração, para citação do indiciado. c) no relatório final, para julgamento. d) após inquisição das testemunhas para orientar o interrogatório do acusado. e) na ata de instalação da comissão. (MPU, ESAF - Técnico Administrativo - 2004) 46. A Lei n° 8.112/90, ao dispor sobre o regime jurídico, dos servidores públicos federais, estabelece que se o servidor, quando tomar posse, no cargo efetivo, para o qual foi nomeado, deixar de entrar em exercício, no prazo legal, deverá a) ser exonerado do respectivo cargo. b) ser demitido por abandono. c) ficar em disponibilidade. d) ter cancelada a posse e a nomeação. e) ter seu ato de nomeação tornado sem efeito. 47. A Lei n° 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico, do servidor público federal, prevê várias formas de provimento e vacância de cargos efetivos, algumas das quais, necessariamente, são comuns e simultâneas a ambas, como é o caso a) do aproveitamento. b) da readaptação. c) da reintegração d) da disponibilidade. e) da reversão. 48. Ao servidor público federal efetivo, além do vencimento, poderão ser atribuídas, ainda, vantagens classificadas como indenizações, gratificações e adicionais, algumas das quais, porém, se incorporam à sua remuneração mensal, em caráter permanente e definitivo, como é o caso a) das diárias. b) do adicional por tempo de serviço. c) do adicional noturno. d) do adicional de insalubridade. e) da retribuição pelo exercício de função. 49. Entre as infrações cometidas por servidor público federal, que podem acarretar aplicação da penalidade de demissão, como prevê a Lei n° 8.112/90, pode-se incluir a) o fato de manter parente seu sob a sua chefia imediata. b) a recusa de fé a documento público e insubordinação. c) o aliciamento de colega à filiação em sindicato ou partido político. d) o abandono de cargo e a inassiduidade habitual. e) o exercício de comércio, na condição de cotista ou comanditário.

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50. A ação disciplinar, quanto às infrações puníveis com suspensão, conforme expressa disposição contida na Lei n° 8.112/90, prescreve em a) 2 anos. b) 180 dias. c) 120 dias. d) 3 anos. e) 5 anos. 51. O Plano de Seguridade Social do Servidor, previsto na Lei n° 8.112/90, assegura certos benefícios não devidos a ele, mas sim a seus dependentes, como é o caso do(s) a) auxílios natalidade e funeral. b) auxílio natalidade e do salário-família. c) auxílios reclusão e funeral. d) auxílios reclusão e natalidade. e) auxílio reclusão e do salário-família. (MPU, ESAF - Técnico em Segurança - 2004) 52. Ao servidor, regido pelo regime jurídico da Lei n° 8.112/90, que fizer jus a mais de uma vantagem a ele atribuída a título de adicionais a) não poderá acumular os adicionais de insalubridade e de periculosidade. b) não poderá acumular os adicionais de insalubridade e de férias. c) não poderá acumular os adicionais de férias e por tempo de serviço. d) poderá acumular os adicionais de insalubridade, de periculosidade e de férias. e) poderá acumular os adicionais de insalubridade, de periculosidade e por tempo de serviço. 53. A Lei nº 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico do servidor público civil federal, prevê a possibilidade da concessão de várias licenças, mas ela será sem remuneração quando for para a) acompanhar cônjuge. b) atividade política. c) capacitação profissional. d) doença em familiar. e) tratamento de saúde. 54. Conforme previsão expressa na Lei nº 8.112/90, prescreve em 2 (dois) anos a ação disciplinar quanto à infração administrativa punível com a) advertência. b) cassação de aposentadoria. c) cassação de disponibilidade. d) destituição de comissionamento. e) suspensão de até 90 dias. 55. No caso de processo administrativo disciplinar, quando o indiciado encontrar-se em lugar incerto e não sabido, será ele citado por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, para apresentar defesa, cuja omissão caracteriza revelia, devendo a comissão proceder ao relatório final conclusivo. a) Está correta a assertiva. b) Está incorreta a assertiva, porque o prazo é de 10 dias.

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c) Está incorreta a assertiva, porque o prazo é de 30 dias. d) Está incorreta a assertiva, porque a revelia reabre o prazo para defesa por defensor dativo. e) Está incorreta a assertiva, porque a revelia suspende o curso do processo por mais 30 dias. 56. As indenizações devidas pelo servidor público ao erário, conforme previsto na Lei nº 8.112/90, depois de comunicadas a ele, devem ser descontadas, da sua remuneração, em parcelas mensais, cujo valor não exceda a a) 5%. b) 10%. c) 15%. d) 20%. e) 50%. 57. A forma de provimento em cargo público, prevista na Lei nº 8.112/90, que acarreta o retorno à atividade do servidor em disponibilidade, denomina-se a) aproveitamento. b) readmissão. c) reintegração. d) readaptação. e) reversão. 58. A Lei n° 8.112/90, ao estabelecer o regime jurídico dos servidores públicos civis federais, preceituou que a posse, como ato solene de investidura em cargo público, a) deve ocorrer no prazo de 15 (quinze) dias, contados da nomeação. b) deve ocorrer, também, nos casos de provimento derivados. c) pode dar-se mediante procuração específica. d) é indispensável, no caso de promoção. e) é indispensável, no caso de redistribuição. (TJDF - Taquígrafo - 2003) 59. Em relação à aposentadoria, assinale a opção correta. a) O servidor, para aposentar-se voluntariamente com a remuneração de seu cargo, deve ocupá-lo há pelo menos cinco anos. b) A aposentadoria por invalidez só ocorre na hipótese de doença de origem profissional. c) Na aposentadoria compulsória, os proventos são sempre integrais. d) Na aposentadoria por invalidez, os proventos são sempre integrais. e) A aposentadoria compulsória para homens dá-se aos 70 anos de idade e, para as mulheres, aos 65 anos. 60. De acordo com a Lei n° 8.112, de 11/12/1990, no que concerne aos cargos públicos, assinale a opção correta. a) Nas empresas públicas, todo cargo público é efetivo. b) Os cargos públicos são criados por lei, decreto ou portaria. c) Todos os cargos públicos são de provimento efetivo. d) Servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo público. e) Nas sociedades de economia mista, há cargos públicos efetivos.

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61. Acerca dos concursos públicos, segundo a Lei n.° 8.112/1990, assinale a opção correta. a) Toda investidura em cargo público depende de aprovação em concurso público. b) O concurso público pode ser de provas, provas e títulos ou somente de títulos. c) Todo concurso público deve ser realizado em uma única etapa. d) O prazo de validade de concurso público poderá ser prorrogado por até duas vezes. e) Não se abrirá novo concurso público enquanto houver candidato aprovado em concurso público anterior com prazo de validade não-expirado.

62. A vacância de cargo público, conforme a Lei n° 8.112/1990, decorrerá de a) remoção. b) redistribuição. c) licença do servidor. d) promoção. e) férias. 63. De acordo com a Lei n° 8.112/1990, assinale a opção correta acerca das férias de servidor público. a) Por ocasião das férias, o servidor terá direito a um adicional correspondente a um quarto da remuneração do período. b) O servidor público não pode parcelar seu período de férias. c) Para o primeiro período aquisitivo de férias, serão exigidos doze meses de exercício. d) A vantagem decorrente de cargo em comissão não é considerada para fins de cálculo do adicional de férias. e) Por corresponderem a um direito, as férias do servidor não poderão ser interrompidas por necessidade do serviço. 64. A Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, sem o acréscimo de quaisquer vantagens pecuniárias. a) Diárias se incorporam ao vencimento do servidor. b) Diárias não se incorporam ao vencimento do servidor. c) Gratificações não se incorporam ao vencimento do servidor. d) Adicionais não se incorporam ao vencimento do servidor. e) Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias temporárias estabelecidas em lei. 65. Segundo a Lei n° 8.112/1990, no que se refere às licenças de servidor público, assinale a opção correta. a) Licença por motivo de doença em pessoa da família será concedida sem remuneração e por até trinta dias. b) Licença por motivo de afastamento do cônjuge será concedida sem remuneração e pelo prazo máximo de trinta dias. c) Licença para a prática de atividade política não será admitida. d) Licença para tratar de interesses particulares será concedida por até três anos consecutivos. e) Licença-prêmio por assiduidade será concedida após cada quinquênio ininterrupto de exercício. 66. Consoante a Lei n.º 8.112/1990, ao servidor público é proibido a) ausentar-se durante o expediente, sem prévia autorização escrita do chefe imediato. b) promover manifestação de desapreço a colega no recinto da repartição.

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c) filiar-se a partido político. d) ser acionista de sociedade anônima. e) sindicalizar-se. 67. A respeito da responsabilidade do servidor público, segundo a Lei nº 8.112/1990, assinale a opção correta. a) O servidor somente responderá perante a administração pública por seus atos danosos no caso de cometimento de crime. b) A obrigação de reparar o dano causado pelo servidor público não se estende aos seus sucessores. c) A responsabilidade civil do servidor decorre apenas de seus atos dolosos. d) As sanções civis, penais e administrativas a que se sujeita o servidor não poderão ser cumuladas. e) Tratando-se de dano causado a terceiro indenizado pela União, o servidor público culpado responde perante a administração em ação regressiva. (TJDF - Analista Judiciário - 2003) 68. Em relação aos servidores públicos e suas atividades, julgue os itens a seguir. I - A inassiduidade habitual caracteriza-se pela ausência intencional ao serviço, sem justa causa, por sessenta dias intercalados durante um período de doze meses. Tal procedimento acarreta a pena de demissão. II - Em decorrência do princípio da verdade material, a autoridade que receber denúncia anônima acerca de irregularidade cometida no serviço público deverá, obrigatoriamente, providenciar a instauração de sindicância para apuração de responsabilidades. III - É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença por motivo de doença em pessoa da família. IV - Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora, a seu critério e sem fundamentação, poderá agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade. V - Em decorrência do princípio do duplo grau de jurisdição, o servidor poderá requerer revisão do processo disciplinar, desde que não haja transcorrido o prazo do recurso, alegando excesso e injustiça na aplicação da penalidade. A quantidade de itens certos é igual a a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. 69. Acerca de reversão e estágio probatório, assinale a opção correta. a) O servidor em estágio probatório poderá obter licença para o exercício de atividade política. b) O servidor estável que não for aprovado em estágio probatório será exonerado e reintegrado ao cargo anteriormente ocupado. c) A reversão, quando ocorre no interesse da administração, é aberta a todos os servidores inativos pertencentes a determinado cargo ou naquele resultante de eventual transformação mediante publicação de edital em jornal de grande circulação, haja vista ser vedado ao poder público escolher os que podem retornar em razão do princípio da impessoalidade. d) O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos, exceto na hipótese de participação em curso de formação para outro cargo efetivo, situação em que o resultado será considerado para efeito de verificação da capacidade do servidor. e) A reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado e, caso tenha ocorrido por interesse da administração, este servidor exercerá suas atribuições na qualidade de excedente, até a ocorrência

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da vaga, haja vista a necessidade de atender o interesse público manifesto na motivação do ato de nomeação. 70. Um servidor público titular de cargo efetivo praticou ato considerado ilícito pela administração, tendo sido deflagrados os processos para a apuração de responsabilidades administrativa, penal e civil. Na esfera penal, a autoridade julgadora entendeu que o ato fora praticado no exercício regular de um direito. Nessa situação, o servidor a) será responsabilizado apenas administrativamente. b) será responsabilizado administrativa e civilmente. c) não será responsabilizado administrativamente, mas poderá ser responsabilizado civilmente. d) será responsabilizado civilmente, caso fique provado que a ação foi dolosa. e) não será responsabilizado administrativamente nem civilmente. 71. Com referência ao exercício de atividades no serviço público, julgue os itens abaixo. I - O servidor estável não-aprovado em estágio probatório pode ser exonerado sem a necessidade de processo administrativo, exceto se praticar, no exercício do cargo, ato de improbidade administrativa. II - A nomeação é o ato característico que aperfeiçoa a relação entre o Estado e o servidor; a partir daí, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo não poderão ser alterados, ressalvados os atos de ofício. III - A reversão será feita apenas no cargo em que ocorreu a aposentadoria. IV - Com a extinção do cargo público, o servidor estável ficará em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de contribuição, até que venha a ser aproveitado em outro cargo. A quantidade de itens certos é igual a a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 72. Julgue os itens a seguir. I - A exoneração de cargo em comissão se dará a pedido do servidor ou quando, de acordo com a sua chefia imediata, não forem satisfeitas as condições do estágio probatório. II - A estabilidade é um atributo pessoal do servidor, enquanto a efetividade é uma característica do provimento de certos cargos. III - Pela falta residual não-compreendida na absolvição pelo juízo criminal é admissível a punição administrativa do servidor público. IV - Promoção é a forma de provimento de cargos dentro da mesma carreira. V - A vacância acarreta o rompimento definitivo do vínculo jurídico entre o servidor e a administração. Estão certos apenas os itens a) I, II e V. b) I , III e IV. c) I , IV e V. d) II,III e IV. e) I I , I I I e V. 73. Em relação ao processo administrativo disciplinar, assinale a opção correta. a) Na hipótese de o servidor não apresentar sua defesa no prazo regular, será declarada sua revelia,

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sendo reputadas verdadeiras todas as alegações feitas contra ele. b) Em decorrência do princípio da presunção da inocência, na revisão do processo, o ônus da prova é mantido para a administração. c) O relatório da comissão será remetido à autoridade que determinou a instauração do processo para, se for o caso, emitir a decisão final. d) O presidente da comissão que conduzir o processo administrativo disciplinar poderá determinar que o servidor indiciado seja afastado do exercício do cargo a fim de não influir na apuração da irregularidade. e) O inquérito administrativo, a exemplo do inquérito policial, é inquisitivo e sigiloso. 74. Julgue os itens seguintes, com respeito às penalidades aplicáveis aos servidores públicos federais. I - Entre as penalidades aplicáveis aos servidores públicos federais, encontra-se a multa, que poderá ser aplicada à base de 50% da remuneração para os casos em que a suspensão não for superior a trinta dias. II - Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas como crime, exceto se superiores aos fixados pelo estatuto dos servidores. III - A demissão ou a destituição de cargo em comissão por improbidade administrativa implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, dispensando a ação penal. IV - O servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por aplicação irregular de dinheiro público poderá retornar ao serviço público federal após cinco anos, contados a partir da data em que foi publicado o ato punitivo, haja vista o registro desse ato ser cancelado após o decurso do respectivo prazo. V - Na aplicação das penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais. A quantidade de itens certos é igual a a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. 75. Os servidores públicos poderão licenciar-se com remuneração: a) para o desempenho de atividade política desde a sua escolha em convenção partidária. b) para o desempenho de mandato classista a partir da inscrição da chapa concorrente no sindicato. c) por motivo de afastamento do cônjuge para exercício de mandato eletivo. d) por motivo de doença do enteado, mediante comprovação de junta médica oficial. e) para prestar serviços em organismo internacional de que o Brasil participe. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) 76. Em matérias de vantagens que poderão ser pagas ao servidor público federal, considere: I. Ao servidor que realiza despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições inerentes ao cargo, conforme se dispuser em regulamento, será considerado ajuda de custo. II. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25%, computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos. III. A diária, quando de direito, será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.

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Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões): a) II. b) III. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 77. No que se refere à incorporação das vantagens, é certo que a) a ajuda de custo poderá ser incorporada ao vencimento ou remuneração para determinados efeitos. b) a Gratificação por encargo de Curso ou Concurso incorpora-se ao vencimento ou salário do servidor para todos efeitos. c) os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei. d) as diárias, se concedidas por período superior a seis meses, incorporam-se à remuneração do servidor. e) a indenização de transporte, quando concedida durante dois anos, incorpora-se ao vencimento do servidor. 78. É correto afirmar que a proibição da acumulação remunerada de cargos públicos a) não abrange os salários de empregos públicos com o vencimento do servidor em disponibilidade. b) não se estende a cargos, empregos e funções em sociedades de economia mista dos Territórios. c) é absoluta em razão dos princípios constitucionais da eficiência, da moralidade e da legalidade. d) também se estende a cargos, empregos e funções em fundações públicas e empresas públicas dos Estados. e) incide nos cargos de certas autarquias e na participação de todos os órgãos de deliberação coletiva. 79. É certo que a responsabilidade a) penal abrange todos os crimes, mas não as contravenções imputadas ao servidor público, nessa qualidade. b) administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. c) civil-administrativa resulta dos atos comissivos, excluídos os omissivos visto que estes decorrem da ação de terceiros. d) civil decorre de ato comissivo ou omissivo, mas desde que seja de natureza dolosa e prejudicial ao erário. e) penal abrange as contravenções penais contra a administração pública, mas não os crimes imputados ao servidor. 80. Marco Antonio, técnico judiciário, vem acumulando ilegalmente seu cargo com outra função na Prefeitura Municipal de sua cidade. Nesse caso, Marco Antonio estará sujeito à pena de a) demissão. b) suspensão até a regularização da situação funcional. c) advertência por escrito e perda da função municipal. d) multa de 50% de seus vencimentos. e) repreensão verbal e afastamento da função municipal. 81. No que tange às penalidades observa-se que para a configuração da inassiduidade é necessária a falta ao serviço sem causa justificada por

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a) trinta dias consecutivos ou sessenta dias interpolados em dois anos. b) quarenta e cinco dias, interpoladamente, durante o período de dois anos. c) quarenta e cinco dias consecutivos ou interpolados durante o período de doze meses. d) sessenta dias consecutivos ou trinta dias interpolados durante seis meses. e) sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses. 82. Dentre outras, NÃO constitui proibição ao servidor público federal a) proceder de forma desidiosa. b) recusar fé a documentos públicos. c) participar de gerência de sociedade privada, de regra. d) recusar emprego ou pensão de estado estrangeiro. e) recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. GABARITO 01. B 02. C 03. B 04. D 05. A 06. D 07. A 08. E 09. B 10. A 11. D 12. B 13. D 14. C 15. A 16. A 17. C

18. E 19. E 20. B 21. A 22. B 23. B 24. C 25. B 26. D 27. A 28. E 29. C 30. A 31. D 32. B 33. D 34. B

35. E 36. C 37. D 38. B 39. A 40. B 41. A 42. E 43. A 44. B 45. B 46. A 47. B 48. B 49. D 50. A 51. C

52. A 53. A 54. E 55. D 56. B 57. A 58. C 59. A 60. D 61. E 62. D 63. C 64. B 65. D 66. B 67. E 68. B

69. A 70. E 71. B 72. D 73. C 74. A 75. D 76. E 77. C 78. D 79. B 80. A 81. E 82. D

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REGIME JURÍDICO ÚNICO - QUESTÕES DIVERSAS 01. A Lei n° 8.112/90, em seu art. 8°, indica várias formas de provimento de cargo público. O STF, em ação direta de inconstitucionalidade, julgou inconstitucionais as seguintes formas de provimento: a) ascensão e transferência. b) reintegração e reversão. c) aproveitamento e recondução. d) readaptação e promoção. e) nomeação e reversão. 02. No âmbito do MPU, o responsável por determinada unidade administrativa tomou conhecimento de ato de improbidade administrativa praticado por seu subordinado. Nesses termos, o responsável pela unidade deverá: a) determinar a instauração de processo administrativo disciplinar. b) determinar a instauração de sindicância. c) encaminhar os autos ao Ministério Público Federal, competente para propor a demissão do servidor. d) aplicar, de ofício, pelo sistema da verdade sabida, a sanção administrativa cabível. e) propor ação judicial específica, visando à aplicação da sanção disciplinar cabível. 03. A pessoa legalmente investida em cargo público denomina-se: a) empregado público. b) servidor. c) agente público. d) empregado estatal. e) funcionário público. 04. O conjunto de atribuições e responsabilidades que devem ser cometidas a um servidor denomina-se: a) cargo. b) órgão público. c) atribuição pública. d) cargo público. e) função pública.

05. Criado por lei, com número certo, denominação própria. O que falta para caracterizar um cargo público? a) A investidura. b) A posse. c) O exercício. d) Ser pago pelos cofres públicos. e) A efetividade. 06. Sobre a Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, é correto afirmar que institui o regime jurídico dos servidores públicos civis: a) e militares da União. b) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. c) da União e das autarquias, fundações e empresas públicas federais.

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d) da União, das autarquias, inclusive as em regimes especiais, e das fundações públicas federais. e) da Administração Pública federal direta e indireta. 07. A forma de provimento no cargo público anteriormente ocupado pelo servidor estável, como decorrência de não haver ele satisfeito as condições do estágio probatório que seria necessário á sua efetivação no outro cargo para o qual fora nomeado, é o (a): a) aproveitamento. b) readmissão. c) recondução. d) reintegração. e) reversão. 08. O prazo máximo de validade dos concursos públicos, prorrogável uma vez por igual período, será de até: a) 1 ano. b) 2 anos. c) 3 anos. d) 4 anos. e) 5 anos. 09. O primeiro colocado em concurso público: a) deve ser nomeado 24 horas após a homologação do concurso. b) adquire direito de expectativa à nomeação, com preferência sobre qualquer outro candidato. c) tem sua posse assegurada independentemente do interesse da Administração Pública no provimento do cargo. d) receberá seus vencimentos trinta dias após a divulgação do resultado do concurso. e) adquire direito à nomeação, protegido por mandado de segurança. 10. Assinale a modalidade de provimento em cargo público. a) Posse. b) Remoção. c) Nomeação. d) Redistribuição. e) Substituição. 11. Ao estabelecer os cargos públicos a todos os brasileiros, a Constituição Federal de 1988 exclui expressamente: a) as mulheres. b) os menores de 21 anos. c) os maiores de 70 anos. d) os brasileiros naturalizados. e) os maiores de 18 anos e menores de 21. 12. O servidor público, durante o estágio probatório: a) só pode ser demitido depois de decisão judicial. b) pode ser demitido sem motivo.

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c) receberá 2/3 dos vencimentos a que fará jus após o estágio. d) fica sujeito à exoneração desde que se comprove administrativamente sua incapacidade ou inadequação para o serviço. e) pode ser demitido sem as formalidades legais. 13. Não constitui forma de provimento de cargo público: a) a readaptação. b) o aproveitamento. c) a reversão. d) a reintegração. e) a remoção. 14. A exigência de prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, nos termos da Constituição de 1988: a) refere-se à investidura em todos os cargos e empregos públicos. b) limita-se à primeira investidura em cargos ou empregos públicos. c) abrange os cargos, mas não os empregos públicos. d) não se aplica aos cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. e) não se estende aos servidores das fundações públicas. 15. São formas de provimento e vacância do cargo público ao mesmo tempo: a) nomeação, promoção, ascensão e transferência. b) promoção, acesso, transferência e reversão. c) promoção, readaptação, reintegração e transferência. d) recondução, promoção e readaptação. e) nomeação, ascensão, transferência e exoneração. 16. Assinale a opção que corresponde à consequência de não-aprovação em estágio probatório de servidor público não-estável. a) O servidor será demitido. b) A nomeação do servidor será considerada nula. c) O servidor deverá ser readaptado. d) O servidor será exonerado. e) O servidor terá de se submeter a novo estágio por igual período ao anterior. 17. Considere que, após aprovação em concurso público de provas e títulos para cargo de professor da Fundação Universidade de Brasília, universidade pública federal, Frederico, que não possuía qualquer vínculo com o serviço público, entrou em exercício e, consequentemente, submeteu-se ao estágio probatório, durante o qual cometeu crime contra a administração pública. Nesses termos, o servidor deverá ser: a) demitido. b) exonerado. c) destituído. d) dispensado. e) posto em disponibilidade.

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18. A investidura em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que o servidor tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, denomina-se: a) reversão. b) reintegração. c) recondução. d) readaptação. e) reenquadramento. 19. Assinale o conceito exato de readaptação, como forma de provimento de cargo público. a) Retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declaradas insubsistentes os motivos da aposentadoria. b) Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, decorrente de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo. c) Investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica. d) Deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para quadro de pessoal de outro órgão ou entidade do mesmo Poder. e) Deslocamento do servidor, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 20. Entre as formas de provimento de cargo público previstas na Lei n° 8.112/90 que também acarretam simultânea vacância em outro cargo, destaca-se: a) o aproveitamento. b) a redistribuição. c) a recondução. d) a remoção. e) a reversão. 21. O modo previsto na Lei n° 8.112/90 pelo qual o servidor pode ser deslocado no âmbito do mesmo quadro sem acarretar vacância nem provimento de cargo é o (a): a) aproveitamento. b) remoção. c) redistribuição. d) transferência. e) recondução. 22. Não acarreta necessariamente a vacância do cargo público a: a) morte do servidor. b) sua nomeação para outro cargo. c) sua aposentadoria. d) sua demissão. e) sua readaptação. 23. Sobre a exoneração e a demissão, podemos afirmar que: a) apenas na demissão ocorre o desligamento, o rompimento do vínculo entre o servidor e o serviço público. b) a demissão poderá ocorrer a pedido do servidor e a exoneração ex officio. c) a demissão ocorrerá ex officio ou a pedido e a exoneração, apenas a pedido.

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d) a demissão tem caráter punitivo e a exoneração, não. 24. Assinale a afirmativa correta. a) As férias do funcionário só poderão ser gozadas dentro do ano a que se referem. b) O servidor público não tem direito de receber salário-família, se percebe gratificação por exercício de função. c) O servidor público tem direito a férias anuais remuneradas, na forma prevista na Constituição. d) Ao servidor público é vedada a filiação a sindicato de classe. e) A Constituição Federal de 1988 veda ao funcionário público o direito de greve. 25. Assinale a alternativa correta. a) O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço não se aplica aos servidores públicos regidos pela CLT. b) Para fins de estabilidade no serviço público, não se conta o tempo de serviço prestado em empresa privada. c) O servidor público tem o direito a uma licença anual de 10 dias por motivo de doença em pessoa da família. d) Solicitada licença para trato de interesses particulares, o funcionário está dispensado de comparecer ao serviço. e) Se, quando do nascimento do filho, a funcionária estava em gozo de férias, perde o direito à licença-gestante. 26. Assinale a opção correta. a) Vencimento é a remuneração do cargo efetivo, acrescido das vantagens próprias do exercício da função. b) A consignação em folha de pagamento em favor de terceiros é vedada. c) Somente por mandado judicial incidirá desconto sobre a remuneração ou o provento. d) Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. e) A irredutibilidade é garantia incidente sobre a remuneração. 27. A apuração de tempo de serviço: a) é feita em dias, convertendo-se em anos de trezentos e sessenta e cinco dias. b) é feita mês a mês para sua conversão em anos. c) começa a partir de publicação do ato de nomeação. d) interrompe-se no caso de licença para qualquer fim. e) suspende-se por motivo de afastamento para o desempenho de cargo de administração em sociedade de economia mista. 28. Analise as afirmativas abaixo e assinale a opção correta: I - O servidor perderá a parcela de remuneração proporcional aos atrasos diários superiores a 15 minutos. II - As indenizações são vantagens incorporáveis ao vencimento ou provento. III - Não se concederá licença para capacitação ao servidor que, no período aquisitivo, sofrer penalidade disciplinar de advertência por escrito. a) as três estão corretas. b) as três estão incorretas. c) somente a I está correta. d) I e II estão corretas. e) I e III estão corretas.

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29. A licença concedida ao servidor para acompanhar cônjuge deslocado para outro ponto do território será: a) limitada a dois anos, com remuneração. b) por prazo indeterminado e sem remuneração. c) limitada a cinco anos e sem remuneração integral. d) por prazo indeterminado, mas com remuneração integral. e) limitada a cinco anos e com remuneração integral. 30. O direito assegurado ao servidor de requerer aos poderes públicos, em defesa de seus interesses, quanto aos atos de demissão ou cassação da aposentadoria, prescreve em: a) dois anos. b) quatro anos. c) 180 dias. d) dez anos. e) cinco anos. 31. Sobre direitos e vantagens do servidor público civil, assinale a opção correta. a) Remuneração é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. b) A remuneração do cargo efetivo é irredutível. c) O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial. d) Vencimento é a retribuição pecuniária do cargo efetivo, acrescido das vantagens permanentes estabelecidas em lei. e) Vencimento é a soma da remuneração mais as gratificações próprias de desempenho do cargo. 32. Assinale a afirmativa correta. Um funcionário foi surpreendido vendendo roupas e acessórios no recinto da repartição, fora do horário normal de expediente. a) Ele não praticou falta administrativa, pois já se encerrara seu período de trabalho. b) Ele praticou o crime de tráfico de influência. c) Ele praticou falta administrativa leve, punível com pena de multa. d) Ele praticou falta administrativa punível com pena de suspensão de 90 dias, cumulada, se couber, com a destituição do cargo em comissão. e) Ele cometeu falta grave, punível com pena de demissão. 33. A pena de demissão será aplicada ao servidor público: I - nos casos de improbidade administrativa. II - na utilização de pessoal ou recursos materiais da repartição em atividades particulares. III - na atuação como procurador ou intermediário junto às repartições públicas. Das afirmações acima, pode-se dizer: a) as três são corretas. b) as três são incorretas. c) I e III são corretas. d) I e II são corretas. e) II e III são corretas.

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34. Todas as opções abaixo são penalidades disciplinares previstas no Regime Jurídico Único da Administração Federal, exceto a: a) cassação de aposentadoria. b) destituição de cargo em comissão. c) destituição de função comissionada. d) disponibilidade. e) advertência. 35. A, funcionário público, para satisfazer sentimento pessoal, deixa de cumprir mandado judicial. A pratica o crime de: a) prevaricação. b) corrupção passiva. c) violência arbitrária. d) concussão. e) desobediência a decisão judicial. 36. As sanções administrativa, civil e penal, aplicáveis ao servidor: a) são inacumuláveis entre si. b) poderão cumular-se, pois são independentes entre si. c) a penal exclui as demais. d) a civil exclui as demais. e) a administrativa exclui as demais. 37. A legislação federal lista algumas condutas proibidas ao servidor público. Assinale a opção que não configura situação proibitiva. a) Participar como acionista de sociedade comercial. b) Manter irmão sob a sua chefia imediata em cargo de confiança. c) Atuar como procurador de seu tio, junto à repartição pública, com vistas a obter benefício previdenciário. d) Promover manifestação de apreço a autoridade no interior da repartição. e) Crime de peculato, ou seja, valer-se do cargo para lograr proveito pessoal.

38. É vedada a acumulação remunerada de: a) dois cargos de professor. b) um cargo de professor com outro cargo técnico ou científico. c) dois cargos privativos de médicos. d) um cargo de Promotor de Justiça e uma função de magistério. e) um cargo de Delegado de Polícia Civil e um emprego público em sociedade de economia mista. 39. A demissão é uma penalidade disciplinar aplicada nos seguintes casos, exceto: a) improbidade administrativa. b) inassiduidade. c) crime de prevaricação. d) exercer atividades incompatíveis com o horário de trabalho. e) praticar usura.

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40. Não constitui motivo de demissão de servidor público, dentre os casos previstos na Lei n° 8.112/90: a) participar da gerência de empresa privada. b) exercer o comércio, como cotista de sociedade mercantil. c) atuar como procurador junto a repartições públicas. d) inassiduidade habitual. e) abandono de cargo. 41. Pelo exercício irregular das suas atribuições, o servidor responde civil, penal e administrativamente, sendo que: a) as sanções civis, penais e administrativas são inacumuláveis entre si. b) a responsabilidade administrativa não fica elidida com a absolvição criminal, ainda mesmo que seja pela negativa do fato e da sua autoria. c) a responsabilidade civil fica afastada no caso de ocorrência de prescrição da punibilidade. d) no caso de dano causado a terceiros, a obrigação de repará-los não se estende aos herdeiros e sucessores do servidor. e) a responsabilidade administrativa do servidor fica afastada com a sua absolvição criminal, se negada a existência do fato ou da autoria. 42. Alguém que trabalhe em uma empresa pública federal: a) é regido pelo Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei n° 8.112), e é proibido de acumular remuneradamente cargo, emprego ou função públicos, respeitadas as exceções constitucionais. b) não é regido pelo Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei n° 8.112), mas é proibido de acumular remuneradamente cargo, emprego ou função públicos, respeitadas as exceções constitucionais. c) não é regido pelo Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei n° 8.112), e, pois, não é proibido de acumular remuneradamente cargo, emprego ou função públicos, respeitadas as exceções constitucionais. d) não é regido pelo Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei n° 8.112), mas não é proibido de acumular remuneradamente cargo, emprego ou função públicos, respeitadas as exceções constitucionais. 43. Os atos de improbidade administrativa importam: a) cassação dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade de bens e ressarcimento ao Erário. b) suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade de bens e ressarcimento ao Erário. c) suspensão dos direitos políticos, perda da função, confisco de bens e ressarcimento ao Erário. d) cassação dos direitos políticos, perda da função pública, confisco de bens e ressarcimento ao Erário. 44. O servidor civil da União que cometer infração administrativa, que configure também infração penal, não será punido disciplinarmente se: a) ocorrer a prescrição penal. b) for absolvido do crime por insuficiência de provas. c) cumprir a pena criminal. d) vier a ser aposentado. e) for primário.

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45. Um funcionário valeu-se dolosamente de informações obtidas em função de seu cargo, e obteve proveito pessoal em detrimento da função pública. Esse funcionário estará sujeito á pena de: a) suspensão por trinta dias. b) suspensão por noventa dias. c) demissão a bem do serviço público. d) suspensão até noventa dias, cumulada, se for o caso, com a destituição do cargo em comissão. e) pena de advertência e multa de 50% calculada sobre o valor do provento. 46. É considerado de efetivo exercício, para todos os efeitos, o afastamento do servidor público federal efetivo, em licença médica destinada a tratamento da sua própria saúde, por um período máximo de até: a) quinze dias. b) seis meses. c) um ano. d) dois anos. e) cinco anos. 47. Ao servidor público federal comum, regido pela lei do Regime Jurídico Estatutário, não é proibido: a) aliciar subordinados para filiar-se a sindicato. b) participar da administração de sociedade civil. c) ter outro emprego no setor privado. d) praticar a usura. e) aceitar pensão de estado estrangeiro. 48. A inassiduidade habitual do servidor federal é prevista em lei, expressamente, como causa suficiente para aplicar-lhe penalidade disciplinar de: a) advertência. b) suspensão de até quinze dias. c) suspensão de até trinta dias. d) suspensão de até noventa dias. e) demissão. 49. É dever do funcionário: a) lealdade pessoal ao superior hierárquico. b) obediência às ordens superiores em quaisquer circunstâncias. c) atender prontamente à expedição de certidões requeridas para a defesa de direitos. d) ordenar a prisão de quem esteja em flagrante delito em crime contra a Administração Pública. e) participar da administração das empresas públicas para as quais seja designado. 50. O cometimento de crime contra a Administração Pública acarreta a pena de: a) advertência. b) demissão. c) suspensão. d) multa. e) disponibilidade.

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51. A penalidade atribuível ao servidor que, injustificadamente, recuse-se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente é a: a) demissão. b) exoneração. c) suspensão. d) disponibilidade. e) advertência. 52. Caso o servidor público seja reincidente na prática de infração disciplinar cuja penalidade seja a advertência, a pena: a) converte-se, automaticamente, em suspensão por 30 (trinta) dias. b) converte-se em pena de demissão. c) converte-se em pena de multa. d) converte-se em pena de multa de 50 BTN. e) será a mesma aplicada A. infração anterior, ou seja, advertência, afixando-se entretanto o ato em lugar visível na repartição. 53. Se um servidor, no desempenho de suas atribuições, recusar fé a documento público, estará praticando: a) crime de prevaricação. b) falta administrativa punível com pena de demissão. c) infração grave sujeita à pena de suspensão por noventa dias. d) falta administrativa punível com pagamento de multa no valor de dois salários-referência. e) falta administrativa, punível com pena de advertência, por escrito. 54. É vedado atribuir a outro servidor público atividades estranhas às do cargo, emprego ou função que ocupa, exceto: a) com licença do Presidente da República. b) com autorização de Ministro de Estado. c) fora do horário de expediente. d) em situação de emergência e transitoriedade. e) em situação de urgência ou transitoriedade. 55. As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que os seus servidores, nessa qualidade, causarem a terceiros: a) assegurado o direito de regresso apenas no caso de culpa stricto sensu do agente. b) assegurado o direito de regresso nos casos de culpa ou dolo do agente. c) não cabendo ação regressiva. d) inclusive quando houver culpa integral e provada do paciente. e) exceto quando houver culpa integral e provada do agente. 56. Assinale a infração cujo cometimento enseja a aplicação da penalidade de advertência ao servidor. a) Insubordinação grave em serviço. b) Acumulação ilegal de cargos públicos. c) Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo. d) Coação de subordinados no sentido de filiarem-se a partido político. e) Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

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57. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se sendo independentes entre si, mas a responsabilidade administrativa do servidor será afastada: a) no caso de absolvição do processo civil. b) no caso de absolvição criminal por ocorrência de prescrição. c) no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou da autoria atribuída ao servidor. d) nos casos previstos nas opções das letras a e b. e) nos casos previstos nas opções das letras a, b e c. 58. Sobre a responsabilidade do servidor público, assinale a opção correta. a) A responsabilidade penal pelo exercício irregular das atribuições exclui as responsabilidades civil e administrativa. b) A responsabilidade civil só pode decorrer de ato omissivo ou comissivo doloso. c) As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. d) A responsabilidade administrativa do servidor não será afastada, ainda que a absolvição criminal negue a existência do fato ou sua autoria. e) A obrigação de reparar o dano não se estende aos sucessores. 59. No inquérito administrativo, após tipificada a infração disciplinar do servidor, será formulada uma peça processual, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas, para propiciar-lhe a defesa. Essa peça chama-se: a) citação. b) inquirição. c) instauração. d) indiciação. e) conclusão. 60. Da sindicância realizada para apurar irregularidade no serviço público federal, em face da Lei n° 8.112/90, art. 145, item II: a) não pode resultar o arquivamento do processo. b) não pode resultar a aplicação de penalidade disciplinar. c) pode resultar a aplicação da penalidade disciplinar de suspensão por até trinta dias. d) só pode resultar a aplicação da penalidade de advertência. e) tem que resultar a instauração de processo disciplinar. 61. O processo disciplinar previsto expressamente na Lei n° 8.112/90 deve desenvolver-se nas seguintes fases (art. 151): a) instauração, inquérito administrativo e julgamento. b) instrução, defesa e relatório. c) instauração, instrução e relatório. d) inquérito, relatório e julgamento. e) instauração, instrução e julgamento. 62. O processo disciplinar poderá ser revisto quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido: a) a qualquer tempo. b) no prazo de dois anos.

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c) no prazo de quatro anos. d) no prazo de cinco anos. e) no prazo de dez anos. 63. A respeito do processo administrativo disciplinar é correto afirmar: a) A revisão do processo administrativo disciplinar pode ser pedida, a qualquer tempo, pelo servidor punido injustamente ou pela autoridade administrativa inconformada com o veredicto de inocência do servidor indiciado. b) Para prevenir que o servidor interfira na apuração de irregularidade de que seja acusado, deverá ser ele, sempre que instaurado o inquérito administrativo, afastado do exercício do cargo pelo tempo que durar o inquérito administrativo. c) Extingue-se o processo disciplinar com a aposentadoria voluntária do servidor nele indiciado. d) Expirado o prazo legal para a conclusão do processo administrativo disciplinar, será nula a decisão nela proferida. e) A autoridade que receber denúncia anônima de irregularidade não está obrigada a proceder à apuração imediata do fato por sindicância ou inquérito. 64. O inquérito administrativo desenvolve-se nas seguintes fases: a) instrução, defesa e julgamento. b) apuração, contraditório e julgamento. c) instrução, defesa e relatório. d) instauração, inquérito administrativo e julgamento. e) inquérito administrativo, contraditório e relatório. 65. Sobre a revisão do processo disciplinar, é correto afirmar: a) No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerido. b) Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, somente o respectivo curador poderá requerer a revisão do processo. c) Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade. d) A simples alegação de injustiça da penalidade constitui fundamento suficiente à revisão. e) No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida por qualquer pessoa da família. 66. O prazo para conclusão do processo disciplinar não excede: a) trinta dias improrrogáveis. b) trinta dias prorrogáveis. c) sessenta dias improrrogáveis. d) sessenta dias prorrogáveis por igual prazo. e) noventa dias improrrogáveis. 67. Não é necessário processo administrativo disciplinar no caso de: a) exoneração. b) suspensão. c) demissão. d) cassação de aposentadoria. e) cassação de disponibilidade.

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68. Não é princípio do processo administrativo: a) oficialidade. b) formalismo. c) verdade material. d) garantia de defesa. 69. A indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas, será formulada, no processo administrativo disciplinar: a) na fase da instauração. b) no ato constitutivo da comissão de inquérito. c) no relatório final do inquérito. d) na fase do julgamento. e) depois que a instrução do inquérito tipificar a infração disciplinar, para proporcionar a defesa do acusado, acompanhando a citação. 70. A respeito da posse em cargo público, assinale a opção correta. a) A administração é livre para exigir, ou não, que, antes da posse, o empossado submeta-se à inspeção médica oficial. b) O nomeado que não toma posse no prazo estabelecido em lei é tido como demitido. c) Não se toma posse em cargo em comissão. d) É possível tomar posse por meio de procuração específica. e) Tendo tomado posse no cargo, o servidor deve, necessariamente, entrar, de imediato, em exercício no cargo. 71. O servidor público civil, aposentado compulsoriamente aos setenta anos de idade, terá proventos proporcionais ao tempo de contribuição, mas, se vier a ser acometido de qualquer doença especificada em lei como grave, contagiosa ou incurável, terá direito a perceber proventos integrais. Esta assertiva está: a) correta. b) incorreta, porque a aposentadoria compulsória já é com proventos integrais. c) incorreta, porque a superveniência de doença na inatividade não afeta os proventos da aposentadoria. d) incorreta, porque a doença especificada só justifica proventos integrais quando adquirida em serviço ativo. e) incorreta, porque a aposentadoria por invalidez será sempre com proventos proporcionais, qualquer que seja a sua causa ou doença. 72. A aposentadoria será com proventos integrais, no caso de invalidez permanente, quando: a) o servidor tiver ingressado no serviço mediante concurso público. b) decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei. c) decorrente de doença profissional, grave, contagiosa e incurável, nos termos das conclusões da medicina especializada. d) o servidor tiver mais de trinta anos de serviço. e) o servidor for portador de deficiência física adquirida após o ingresso no serviço público. 73. Assinale a opção correta. a) Será concedida licença à servidora gestante por cento e vinte dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.

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b) Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem direito a remuneração. c) O salário-família é devido somente ao servidor ativo, por dependente econômico. d) Será licenciado, sem remuneração, o servidor acidentado em serviço. e) Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão anual de valor correspondente ao da respectiva remuneração ou provento. 74. A licença para tratamento da própria saúde é concedida: a) com remuneração integral, no primeiro ano. b) com remuneração integral, por todo período. c) com dois terços da remuneração superior a um ano. d) com remuneração integral se determinada ex officio. e) com remuneração proporcional, se não decorrente de acidente de serviço ou doença profissional. 75. O servidor público será aposentado com proventos integrais, independentemente do seu tempo de contribuição: a) por invalidez permanente, decorrente de determinadas doenças especificadas em lei. b) ao atingir setenta anos de idade. c) por invalidez permanente, em qualquer caso ou por qualquer causa. d) por invalidez permanente, decorrente de acidente ou qualquer doença. e) ao atingir 68 anos de idade. 76. Os prazos previstos na Lei n° 8.112/90 são contados: a) em dias corridos, incluindo-se o dia do começo e excluindo-se o do vencimento. b) em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. c) em dias corridos ou em dias úteis, conforme o caso, incluindo-se o dia do começo e excluindo-se o do vencimento. d) em dias corridos ou em dias úteis, conforme o caso, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. e) em dias corridos ou em dias alternados, conforme o caso, incluindo-se o do começo e o do vencimento. 77. Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Federal: a) o direito à livre associação sindical. b) o direito de ser assistido pelo sindicato. c) o direito de inamovibilidade do dirigente sindical até dois anos após o final do mandato. d) o direito de sofrer discriminação em sua vida funcional. e) o direito de eximir-se do cumprimento de seus deveres. 78. Quando se afirma que a obrigação da administração de indenizar o dano surge do ato lesivo e injusto causado à vítima pela administração (fato do serviço), dispensada a prova de culpa da administração, mas permitindo ao poder público demonstrar a culpa da vítima para excluir ou atenuar a indenização, se está aderindo à teoria: a) da culpa administrativa. b) do risco administrativo. c) do risco integral. d) subjetiva de culpa.

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79. Para efeito de responsabilidade patrimonial objetiva por dano causado a terceiro, o empregado de pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público: a) é considerado agente. b) não é considerado agente. c) é considerado órgão. d) não é considerado órgão. e) não responde regressivamente. 80. Na apuração das responsabilidades por ato praticado por funcionário público, vigora o princípio de que: a) a punição administrativa ou disciplinar depende de processo civil ou criminal. b) a punição administrativa independe da judicial. c) havendo punição judicial, não se aplica a pena administrativa. d) havendo punição administrativa, não se aplica a pena judicial. e) havendo punição judicial, a pena administrativa será aplicada em dobro. 81. Importará perda da função pública: a) a prática de atos de improbidade administrativa. b) a condenação por crime contra a Administração Pública. c) a condenação por crime com pena superior a 2 anos. d) a condenação por crime com pena superior a 4 anos. e) o exercício de mandato efetivo. 82. O servidor que causar danos ou prejuízos à Administração responderá: a) penalmente, em caso de dolo. b) administrativamente, por dolo ou culpa. c) civilmente, em caso de culpa. d) civilmente, por dolo ou culpa. e) penalmente, por culpa. 83. Ocorre uma colisão no trânsito de uma cidade entre um veículo de um particular, VP, e um ônibus de uma empresa privada, EP, concessionária prestadora de serviço público municipal de transporte coletivo. Pode afirmar-se que: a) responderá pelos danos do abalroamento somente aquele contra o qual se provar culpa, isto é EP ou VP. b) EP responderá pelos danos, se não provar que houve culpa de VP. c) EP, como concessionária da Administração que, obviamente, trabalha para o bem comum, não responde pelos danos que causa. d) VP responderá pelos danos, se não provar que houve culpa de EP. e) EP, como concessionária da Administração Municipal, não responde objetivamente pelos danos a que der causa, mas, sim, o motorista, seu empregado. 84. Assinale C para os enunciados que considerar Certo e E para os Errados. ( ) O servidor pode ser punido pelo mesmo ato na esfera civil, na esfera penal e na esfera administrativa. ( ) Não poderá ser imposta pena disciplinar ao servidor no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

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( ) A responsabilidade civil do servidor impõe-lhe o dever de reparar o dano, independentemente de o mesmo ter agido com dolo ou culpa. ( ) A obrigação do servidor de reparar o dano, apurada em ação regressiva, não se transmite aos seus herdeiros. Marque a opção que contém a sequência correta. a) C – C – E – E. b) E – C – E – C. c) C – E – C – C. d) C – C – E – C. 85. Conduzindo uma viatura do DETRAN/DF, em serviço, um Agente de Trânsito colide, por negligência, com um automóvel particular, causando danos materiais a este. A luz dos dispositivos constitucionais sobre a responsabilidade civil da Administração, é lícito afirmar que: a) cabe, exclusivamente à Administração Pública, a indenização dos danos. b) cabe, exclusivamente ao agente público, a indenização dos danos. c) o proprietário do veículo abalroado deverá suportar os danos, em razão da prevalência do interesse público. d) cabe ao proprietário do veículo abalroado acionar, judicialmente, a Administração, que tem ação regressiva contra o agente causador do dano, por este ter agido com culpa. 86. Os atos dos agentes públicos, previstos pela Constituição da República em vigor, que podem importar a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação estabelecidas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível, são os de: a) acumulação ilícita de vencimentos. b) improbidade administrativa. c) desídia. d) crime contra a Administração Pública. 87. Assinale a opção correta. a) Verificada a acumulação proibida de cargos públicos, o servidor perderá ambos os cargos e restituirá o que tiver percebido indevidamente. b) A sentença penal, negando a autoria do fato, não afasta a responsabilidade administrativa do servidor. c) É devida remuneração ao servidor por sua participação em órgão de deliberação coletiva. d) O servidor que, licitamente, acumular dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos. e) A obrigação de reparar o dano não se estende aos sucessores do servidor responsável. 88. Assinale a opção correta. a) A ajuda de custo destina-se a indenizar o servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo. b) Os prazos previstos no Regime Jurídico Único (Lei n° 8.112/90) suspender-se-ão nos dias em que não houver expediente. c) Na contagem dos prazos, incluir-se-ão os dias do começo e do vencimento. d) O prazo de prescrição da ação disciplinar começa a correr a partir da data em que se consumou o fato. e) O cancelamento das penalidades de advertência e de suspensão não surtirá efeitos retroativos.

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89. Assinale a opção correta. a) A aprovação em concurso público dá direito à posse no cargo público respectivo. b) O servidor em débito com o Erário que tiver a sua disponibilidade cassada poderá quitar o débito em dez parcelas mensais. c) As férias de servidor público poderão ser interrompidas para a prestação de serviço eleitoral. d) O tempo de afastamento de servidor público para exercício de mandato eletivo será contado para todos os efeitos legais, exceto para a promoção por antiguidade. e) Os afastamentos de servidor público, em virtude de licença para tratamento de saúde, até o limite de três anos, são considerados como efetivo exercício. 90. Assinale a opção correta. a) Caso não seja aprovado em estágio probatório, o servidor estável poderá ser reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. b) A readaptação não constitui forma de provimento de cargo público. c) Quando invalidada a demissão, por decisão administrativa ou judicial, a reinvestidura do servidor estável no cargo resultante da transformação do cargo anteriormente ocupado denomina-se recondução. d) Cassada a disponibilidade, o servidor estável retornará ao cargo anteriormente ocupado, com ressarcimento de todas as vantagens. e) Antes do término do estágio probatório, a lei veda a exoneração de ofício de servidor público. 91. Assinale a opção correta. a) A remuneração corresponde ao vencimento do cargo público acrescido das vantagens pecuniárias legais de que houver gozado o servidor. b) Em nenhuma hipótese, a exoneração poderá ser convertida em demissão. c) O gozo de licença para tratar de assuntos particulares, sem prejuízo da remuneração, constitui direito do servidor estável. d) Ao servidor é facultado recusar fé a documento público, segundo juízo discricionário. e) O servidor aposentado, com provento proporcional, passará a receber provento integral se acometido de alienação mental. 92. Assinale a opção correta. a) Não se admite a posse do servidor público mediante procuração. b) O servidor público ocupante de cargo em comissão sem vínculo efetivo com a União, com as Autarquias ou com as Fundações Públicas Federais, inclusive em regime especial, é segurado obrigatório da Previdência Social. c) A exceção dos casos de ascensão, exigir-se-á sempre a posse para o início do exercício de cargo público. d) O ocupante de cargo em comissão cumprirá jornada de trabalho sujeita ao limite máximo de seis horas diárias. e) A posse em cargo público dar-se-á no prazo improrrogável de trinta dias, a contar da data de publicação do ato de provimento. 93. Assinale a opção correta. a) Com a posse, dá-se a investidura em cargo público. b) A nomeação para cargo isolado de provimento efetivo independe de concurso público. c) Para a avaliação do servidor em estágio probatório, a autoridade competente deverá eleger os fatores que julgar convenientes e oportunos. d) Os prazos de validade de um concurso público serão fixados no edital respectivo, inexistindo a possibilidade de prorrogação.

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e) Não se admite limite de idade para o acesso a quaisquer cargos públicos. 94. Assinale a opção correta. a) A reserva de vagas para deficientes físicos constitui ofensa ao princípio da isonomia. b) Para o provimento de cargos públicos, exigir-se-á a edição de decreto. c) É vedada a exigência de requisitos específicos para a investidura em cargo público, em função das atribuições ou das peculiaridades do cargo. d) Ainda que uma junta médica oficial declare insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez, o servidor aposentado, que houver completado setenta anos, não poderá retornar à atividade. e) É vedada a cumulação de sanções civis, penais e administrativas em decorrência de infração cometida por servidor. 95. Assinale a opção correta. a) Os adicionais de periculosidade ou de insalubridade incorporam-se à remuneração, quando percebidos ininterruptamente por um período igual ou superior a cinco anos. b) Desde que verificados os seus pressupostos específicos, é admissível a percepção cumulativa dos adicionais de periculosidade e de insalubridade. c) Para o cálculo do adicional por tempo de serviço, incidirá sobre a remuneração do servidor o percentual de 1% por ano de serviço público efetivo. d) Para o cálculo de vantagem pecuniária do servidor, não será considerada a gratificação natalina. e) O servidor em licença, por motivo de doença em pessoa da família, não perderá a sua remuneração. 96. Assinale a opção correta. a) Decorrido o prazo de cinco anos, prescreverá o direito de requerer pensão por morte de servidor. b) É vedada a percepção cumulativa de mais de uma pensão. c) A família de servidor aposentado faz juz ao auxílio-funeral. d) Os prazos para o exercício do direito de requerer perante a Administração Pública podem ser prorrogados, a critério da autoridade. e) A anulação do casamento, posterior à concessão da pensão por morte ao cônjuge de servidor falecido, não acarreta a perda da qualidade de beneficiário. 97. Assinale a opção correta. a) Exige-se do servidor a comprovação de atuar na defesa de direito subjetivo próprio, para o exercício do direito de requerer aos Poderes Públicos. b) É vedada, para qualquer efeito, a incorporação das indenizações ao vencimento. c) O afastamento do servidor público para participação em programas de treinamento regularmente instituídos não será considerado efetivo exercício. d) Para efeito de aposentadoria no serviço público federal, não será computado o tempo de serviço prestado ao Governo do Distrito Federal. e) Somente em caso de demissão, o ato de imposição da penalidade mencionará o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar. 98. A função pública expressa o exercício de atribuições do Estado pelo servidor. Assim, a função pública se caracteriza do seguinte modo: a) natureza unilateral, de direito público e legal. b) natureza bilateral, de direito privado e contratual. c) natureza unilateral, de direito público e contratual.

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d) natureza unilateral, de direito privado e legal. e) natureza bilateral, de direito público e contratual. 99. O regime jurídico, denominado estatutário, tem as seguintes características, exceto: a) aposentadoria com proventos integrais. b) ingresso mediante concurso público. c) remuneração fixada em lei. d) fixação, em lei, do quantitativo de cargos públicos. e) possibilidade de ajuizamento e dissídio coletivo. 100. A destituição de função tem por fundamento: a) o abandono de cargo. b) a falta de exação no cumprimento do dever. c) a reincidência no exercício irregular das atribuições. d) insubordinação grave em serviço. e) aplicação irregular dos dinheiros públicos. 101. Na responsabilidade civil, penal e administrativa do funcionário público: a) as cominações civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. b) as cominações civis, penais e administrativas não poderão cumular-se, sendo dependentes entre si, bem como as respectivas instâncias. c) poderão cumular-se apenas as cominações civis e administrativas, sendo dependentes entre si, bem como as respectivas instâncias. d) poderão cumular-se apenas as cominações civis e penais, sendo dependentes entre si, bem como as respectivas instâncias. e) poderão cumular-se apenas as cominações administrativas e penais, sendo dependentes entre si, bem como as respectivas instâncias. 102. A proibição de acumular remuneradamente cargos, empregos e funções no setor público: a) não obriga aos estados e municípios. b) não admite exceções. c) aplica-se também às empresas concessionárias de serviço público. d) abrange as autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista. e) não se estende às fundações públicas. 103. Constitui hipótese de provimento originário de cargo público: a) nomeação para cargo de Ministro do Tribunal de Contas da União. b) promoção. c) reversão. d) retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, por força de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo. e) disponibilidade. 104. A licença para tratar de interesses particulares é concedida ao servidor: a) por prazo indeterminado. b) com remuneração integral.

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c) independente de ser ele estável. d) por prazo de até dois anos, com remuneração integral. e) por prazo de até três anos, sem remuneração. 105. A vantagem paga ao servidor, além do seu vencimento, pela prestação de serviço extraordinário, correspondente a um acréscimo de 50%, em relação à hora normal de trabalho constitui uma (um): a) indenização. b) gratificação. c) adicional. d) abono. e) auxílio. 106. A respeito das férias dos servidores públicos é correto afirmar: a) o servidor que pedir exoneração depois de 10 meses de serviço público deverá receber 10/12 avos do valor relativo às férias não gozadas. b) a lei faculta a conversão de 2/3 das férias em abono pecuniário, desde que o servidor o requeira com pelo menos 15 dias de antecedência. c) o servidor, em caso de necessidade de serviço, pode acumular até no máximo três períodos de férias não-gozadas. d) as férias do servidor podem ser interrompidas por convocação para o júri. e) o pagamento da remuneração das férias deve ser feito até o quinto dia de gozo da mesma. 107. Em tese, pelas infrações cometidas, as sanções administrativa, civil e penal, aplicáveis ao servidor: a) são inacumuláveis entre si. b) podem ser cumulativas. c) a penal exclui as demais. d) a civil exclui as demais. e) a administrativa exclui as demais. 108. A legislação federal lista algumas condutas proibidas ao servidor público. Assinale a opção que não configura situação proibida ao funcionário. a) Participar como cotista de sociedade voltada para o comércio. b) Manter irmão sob a sua chefia imediata em cargo de confiança. c) Atuar como procurador de seu tio, junto a repartição pública, com vistas a obter benefício previdenciário. d) Promover manifestação de apreço a autoridade no interior da repartição. e) Retirar, sem prévio consentimento da autoridade competente, qualquer documento da repartição. 109. Assinale a hipótese de vacância de cargo público em que a Administração Pública deixa de ter obrigações financeiras para com o funcionário que titularizava o cargo. a) Aposentadoria. b) Readaptação. c) Posse em outro cargo inacumulável da mesma Administração. d) Demissão. e) Promoção.

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110. Constitui forma simultânea de provimento e vacância dos cargos públicos: a) aproveitamento. b) aposentadoria. c) reversão. d) reintegração. e) recondução. 111. A licença concedida ao servidor, para acompanhar seu cônjuge, quando este foi deslocado para outro ponto do território nacional é: a) concedida sem remuneração. b) concedida com remuneração integral. c) concedida com remuneração proporcional. d) concedida com remuneração durante os primeiros doze meses. e) limitada a dois anos. 112. Ajuda de custo é uma vantagem paga ao servidor, além do seu vencimento, sob a forma de: a) auxílio. b) gratificação. c) adicional. d) indenização. e) provento. 113. Quanto à aplicação da pena de suspensão por mais de 30 dias ao funcionário ocupante de cargo efetivo de um Ministério, é correto afirmar: a) a penalidade deverá ser imposta pelo Ministro de Estado, não importando o grau hierárquico do servidor no âmbito do Ministério. b) a penalidade deverá ser imposta pelo Presidente da República não importando o grau hierárquico do servidor no âmbito do Ministério. c) a penalidade deverá ser imposta pelo Consultor-Geral da República, não importando o grau hierárquico do servidor no âmbito do Ministério. d) a penalidade deverá ser imposta pelo chefe da repartição em que estiver lotado o servidor. e) a penalidade não deverá ser imposta, visto que a lei não prevê pena de suspensão por mais de 30 dias. 114. Com relação às instâncias administrativa, civil e penal, para apurar a responsabilidade do servidor, pelo irregular exercício da função pública, pode-se afirmar, em tese, que: a) a civil afasta as outras duas, sobrepondo-se a elas. b) a administrativa afasta e sobrepõe-se às outras duas. c) são independentes entre si. d) as duas últimas (civil e penal) afastam a primeira (administrativa), sobrepondo-se a ela. e) as duas primeiras (administrativa e civil) afastam a última (penal), sobrepondo-se a ela. 115. A proibição de acumular cargos, conforme previsto na Constituição: a) é limitada aos servidores sujeitos ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União. b) não abrange empregos regidos pelo regime da CLT (Legislação Trabalhista). c) estende-se a cargos, empregos e funções da Administração Pública. d) restringe-se a órgãos da Administração Direta e autarquias.

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e) restringe-se a órgãos da Administração Direta, autarquias e fundações públicas. 116. Não constitui forma de provimento de cargo público a: a) nomeação. b) promoção. c) ascensão. d) reintegração. e) reversão. 117. Maria Cristina, servidora do MPU, delegou o desempenho de atribuição de sua responsabilidade a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei. Esse fato deu ensejo à abertura de processo criminal, além de ter causado prejuízos à administração pública. Diante do exposto, assinale a opção correta. a) Caso seja a servidora condenada no processo penal, sua responsabilidade administrativa restará afastada, a fim de não caracterizar dupla punição. b) Se, no processo penal, a servidora for absolvida por negativa de autoria, ficará ela isenta de qualquer responsabilidade civil e administrativa. c) Prescrito o crime, não mais poderá a servidora ser demandada civilmente a fim de ressarcir possíveis prejuízos causados à Administração. d) As instâncias civil e penal serão sempre vinculadas. e) As instâncias administrativa e penal serão sempre independentes. 118. Ao retorno do aposentado por invalidez ao serviço público, por conta da insubsistência dos motivos que autorizaram a sua aposentadoria, dá-se o nome de: a) reversão. b) readmissão. c) recondução. d) cassação da aposentadoria. e) reempossamento. 119. O deslocamento do servidor, com o seu cargo, para quadro de pessoal de outro órgão denomina-se: a) aproveitamento. b) readaptação. c) remoção. d) redistribuição. e) recondução. 120. De acordo com a legislação federal em vigor, se o servidor nomeado para um cargo público toma posse, mas não entra em exercício dentro do prazo estipulado, deverá ser: a) exonerado de ofício. b) demitido puramente. c) demitido com a nota de "a bem do serviço público". d) transferido para outra carreira. e) sofre pena de advertência ou suspensão.

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121. A vantagem paga ao servidor, além do seu vencimento, correspondente a um doze avos da sua remuneração de dezembro por mês de exercício durante o ano, que vulgarmente é conhecida como 13° salário, pela Lei n° 8.112/90, é denominada de: a) adicional. b) abono. c) auxílio. d) gratificação. e) indenização. 122. O prazo para a conclusão do processo disciplinar, contado da publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual período, é de: a) 120 dias. b) 90 dias. c) 60 dias. d) 45 dias. e) 30 dias. 123. Assinale a consequência legal a que se sujeita o funcionário reincidente na prática de aliciar subordinados da repartição que chefia, no âmbito de um Ministério, para que se filiem a associação sindical. a) Não sofrerá nenhuma sanção, pois é livre a sindicalização dos funcionários públicos. b) Está sujeito a ser demitido pelo Ministro de Estado da pasta em que presta serviço. c) Está sujeito, no máximo, a pena de advertência oral. d) Está sujeito, no máximo, a pena de advertência escrita. e) Está sujeito a ser suspenso. 124. O servidor público federal não é obrigado a: a) guardar sigilo sobre os assuntos da repartição. b) zelar pela conservação do patrimônio público. c) cumprir ordens superiores, que forem manifestamente ilegais. d) ser assíduo ao serviço. e) representar, ao seu superior hierárquico, sempre que tiver conhecimento de alguma irregularidade ou ilegalidade. 125. O Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, implantado pela Lei n° 8.112/90, destina-se: a) aos servidores da Administração Direta Federal, Estadual e Municipal. b) aos servidores da Administração Direta e Indireta Federal, Estadual e Municipal. c) apenas aos servidores da Administração Direta Federal. d) apenas aos servidores da União, suas autarquias e fundações públicas. e) a todos os servidores da Administração Pública Federal. 126. A passagem do servidor estável de um cargo para outro de igual denominação pertencente a quadro de pessoal diverso denomina-se: a) remoção. b) transferência. c) aproveitamento.

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d) redistribuição. e) readaptação. 127. A reinvestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão, por decisão administrativa ou judicial, com o ressarcimento de todas as vantagens, é a forma de provimento denominada de: a) reversão. b) readmissão. c) readaptação. d) recondução. e) reintegração. 128. O servidor público civil, da Administração Federal direta, não pode: a) participar, como acionista, de sociedade mercantil. b) exercer a advocacia. c) filiar-se a partido político. d) filiar-se a sindicato de classe. e) manter parente até o segundo grau civil, em cargo de confiança, sob sua chefia imediata. 129. Considera-se de efetivo exercício, para todos os efeitos legais, inclusive para promoções, o afastamento do servidor público federal, qualquer que seja o tempo da sua duração, em virtude de: a) convocação para o serviço militar. b) exercício de mandato legislativo federal. c) exercício de mandato legislativo estadual. d) licença para tratar da própria saúde. e) licença para tratar de pessoas da sua família. 130. A efetiva ocupação de um cargo público, que até então estava vago, dá-se com a: a) redistribuição. b) nomeação. c) entrada em exercício. d) posse. e) lotação. 131. O processo administrativo disciplinar poderá ser revisto, a pedido do interessado, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias susceptíveis de justificar a inocência do punido ou inadequação da penalidade e a ele aplicada: a) a qualquer tempo. b) no prazo de 10 anos. c) no prazo de 1 ano. d) no prazo de 2 anos. e) no prazo de 4 anos. 132. Assinale a opção correta relativa ao servidor público civil federal, conforme o que estabelece o Regime Jurídico estatutário. a) A duração do estágio probatório do servidor é de vinte e quatro meses, cujo termo inicial é o final do terceiro mês de experiência.

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b) Da mesma forma que os ocupantes de cargos em comissão, os servidores públicos civis ocupantes de cargos efetivos ficam sujeitos ao estágio probatório. c) A contagem de tempo de serviço público do servidor promovido, para efeito de antiguidade, tem como termo inicial a data de provimento do último cargo ocupado. d) A duração máxima de trabalho do servidor público civil é de quarenta horas semanais, não podendo a carga horária diária ser inferior a seis horas nem superior a oito horas. e) Entre a data da nomeação e a data em que o servidor entrar em exercício no cargo não pode haver intervalo superior a trinta e cinco dias. 133. Julgue os seguintes itens referentes às penalidades aplicáveis ao servidor público civil. I – As penalidades de advertência terão seus registros cancelados, após o decurso de três anos da sua imposição se o servidor, nesse período, não praticar nova infração disciplinar. Essa espécie de favor legal não se aplica, contudo, a pena de suspensão. II – A inassiduidade habitual é punida com pena de suspensão, podendo, por conveniência do serviço, ser convertida em multa. III – A destituição de cargo em comissão deve ser aplicada ao servidor não-ocupante de cargo efetivo nos casos de infração sujeita a penalidade de demissão, bem como nas hipóteses em que a penalidade prevista é a de suspensão. IV – As penalidades disciplinares só podem ser impostas em decorrência do descumprimento de dever funcional previsto em lei. Assinale a opção correta. a) Nenhum item está certo. b) Apenas um item esta certo. c) Apenas dois itens estão certos. d) Apenas três itens estão certos. e) Todos os itens estão certos. 134. A respeito da acumulação de cargos e empregos pelos servidores públicos civis da União, julgue os itens abaixo. I – O servidor não poderá, em qualquer hipótese, exercer mais de um cargo em comissão. II – A vedação de acumulação de cargos públicos não se estende à ocupação simultânea de mais de um emprego público em uma sociedade de economia mista. III – Em regra o servidor pode exercer um cargo público e concomitantemente ser empregado de uma empresa privada, não integrante da estrutura da administração pública indireta, desde que haja compatibilidade de horários. IV – A vedação de acumulação não se estende ao servidor que ocupe um cargo público no quadro funcional da União e outro no quadro funcional do Distrito Federal. Assinale a opção correta. a) Nenhum item está certo. b) Apenas um item está certo. c) Apenas dois itens estão certos. d) Apenas três itens estão certos. e) Todos os itens estão certos. 135. A respeito da situação jurídica do servidor com a Administração Pública, assinale a opção correta. a) A investidura em cargo público ocorre com a nomeação do servidor pela autoridade competente. b) A vacância do cargo público, que decorra da não-aprovação do servidor no estágio probatório, é efetivada por meio de ato administrativo denominado demissão. c) A remoção e a redistribuição podem ser efetivadas a pedido do servidor. d) A redistribuição enseja o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para o quadro de

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pessoal de outro órgão ou entidade do mesmo poder. e) A remoção de servidor pressupõe, de forma inafastável, a existência de vaga no órgão de destino, já que o servidor não pode exercer suas funções sem ocupar um cargo no quadro funcional do órgão onde estiver lotado. 136. A Lei n° 8.112/90 não proíbe que servidor público civil da União: a) participe de administração de uma sociedade civil - isto é, de uma pessoa jurídica cujo objeto social não envolva na prática do comércio. b) atue como intermediário junto à repartição previdenciária para efeito de obtenção de benefício pelo seu cônjuge. c) aceite comissão de estado estrangeiro. d) receba algum presente em razão de suas atribuições. e) mantenha seu filho sob sua chefia imediata em função comissionada. 137. Associe os termos da coluna da esquerda com as definições correspondentes na coluna da direita. I - reintegração (a) É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente

ocupado, na hipótese de esse servidor ser inabilitado em estágio probatório relativo a outro cargo.

II - transferência (b) É a investidura de servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental.

III - reversão (c) É a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.

IV - recondução (d) É o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

V - readaptação (e) É a passagem do servidor estável de cargo efetivo para outro de igual denominação, pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição do mesmo poder.

Assinale a opção que apresenta a sequência de associações corretas: a) I – c II – a III – b IV – e V – d b) I – d II – e III – a IV – c V – c c) I – e II – a III – b IV – d V – c d) I – b II – d III – e IV – c V – a e) I – c II – e III – d IV – a V – b 138. O Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União tem as seguintes características, exceto: a) aposentadoria com proventos integrais. b) ingresso mediante concurso público. c) remuneração fixada em lei. d) fixação, em lei, do quantitativo de cargos públicos. e) possibilidade de ajuizamento de dissídio coletivo. 139. A seguridade social do servidor público civil é regulada pela Lei n° 8.112/90. Com base nessa disciplina legal, julgue os itens que se seguem.

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a) O auxílio-natalidade é devido à servidora pública por motivo de nascimento de filho, mas será devido, também, ao servidor do sexo masculino, se a parturiente – sua esposa ou companheira – não for servidora pública. b) A pensão devida à filha de um servidor público falecido é temporária; somente na hipótese de invalidez, o pagamento da pensão prosseguirá após a beneficiária atingir vinte e um anos de idade. c) A quantia paga a título de pensão por morte equivale, no início, ao montante dos proventos com os quais o servidor público era remunerado em vida. O reajustamento do benefício, contudo, dar-se-á nos percentuais e datas definidos para os demais aposentados e pensionistas da Previdência Social. d) A família do servidor condenado só não terá direito ao auxílio-reclusão – enquanto perdurar o afastamento do servidor, por estar recolhido em estabelecimento prisional – na hipótese de a pena imposta, em sentença transitada em julgado, incluir a perda do cargo. e) Não é devido o auxílio-funeral ao servidor em virtude do falecimento de algum de seus dependentes. 140. São requisitos básicos para a investidura em cargo público, exceto: a) aptidão física e mental. b) idade mínima de dezoito anos. c) quitação com as obrigações militares e eleitorais. d) certidões negativas de cartórios criminais da comarca onde resida a pessoa. e) a nacionalidade brasileira. 141. O primeiro colocado em concurso público: a) deve ser nomeado 24 horas após a homologação do concurso. b) adquire direito subjetivo à nomeação, com preferência sobre qualquer outro candidato. c) tem sua posse assegurada independentemente do interesse da Administração Pública no provimento do cargo. d) receberá seus vencimentos trinta dias após a divulgação do resultado do concurso. e) adquire direito à nomeação, protegido por mandado de segurança. 142. O Regime Jurídico previsto pela Lei n° 8.112/90 aplica-se: a) apenas aos servidores públicos civis e militares da União, tanto na Administração direta, como nas autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. b) apenas aos servidores públicos civis da União, na Administração direta, autarquias e fundações públicas. c) apenas aos servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na Administração direta, autarquias e fundações públicas. d) aos servidores públicos civis e militares e aos empregados apenas da União, tanto na Administração direta, como nas autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. e) aos servidores públicos civis e militares e aos empregados da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, tanto na Administração direta, como nas autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. 143. A Lei n° 8.112/90 exige a nacionalidade brasileira como requisito para a investidura em cargo público. No entanto, a mesma Lei prevê, como exceção a essa regra, a contratação de: a) professores, técnicos e cientistas estrangeiros, por universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais. b) médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem estrangeiros, por hospitais que integrem o Sistema Único de Saúde. c) membros de missões diplomáticas estrangeiras, para ocupar funções de confiança junto ao Ministério das Relações Exteriores.

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d) técnicos de forças armadas estrangeiras, para exercer funções de treinamento junto às Forças Armadas nacionais. e) técnicos estrangeiros vinculados a organizações não-governamentais, para atuar junto a programas nacionais de erradicação da pobreza. 144. É convocado concurso público para provimento de cargo público federal, no qual José inscreve-se e é aprovado em 1° lugar. Todavia, passados 5 anos da realização do concurso, nem José, nem nenhum outro de seus colegas de concurso, foram ainda convocados para tornar posse. Nessa situação, pode-se afirmar que José: a) pode ingressar com medida judicial visando a obrigar o Poder Público a convocá-Io para tornar posse. b) não pode obrigar judicialmente o Poder Público a convocá-Io, mas permanece com o direito a ser chamado em primeiro lugar caso o Poder Público resolva convocar alguém para tomar posse. c) não tem mais possibilidade jurídica de vir a ocupar o cargo público para o qual fez o concurso, salvo através de eventual novo concurso. d) pode-se considerar tacitamente empossado, devendo entrar em exercício no prazo legal. e) não pode obrigar judicialmente o Poder Público a convocá-lo, mas pode pleitear o recebimento de indenização por lucros cessantes relativos ao período no qual restou aguardando a convocação. 145. Não acarreta vacância de cargo público federal a: a) exoneração. b) promoção. c) aposentadoria. d) reversão. e) demissão. 146. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora,-exceto nos casos de: a) dívida resultante de empréstimo vinculado ao Sistema Financeiro da Habitação, ou prestação de alimentos resultante de decisão judicial. b) execução judicial movida contra o servidor público considerado depositário infiel, ou prestação de alimentos resultante de decisão judicial. c) execução judicial movida contra o servidor público considerado depositário infiel, apenas. d) dívida resultante de empréstimo vinculado ao Sistema Financeiro da Habitação, apenas. e) prestação de alimentos resultante de decisão judicial, apenas. 147. O serviço extraordinário, entendido como aquele que exceda a jornada regular de trabalho, no âmbito do serviço público federal sujeito á Lei n° 8.112/90, é: a) proibido. b) remunerado com adicional de 50%, não podendo exceder o limite máximo de 2 horas por jornada. c) remunerado com adicional de 50%, sem limite máximo de horas por jornada. d) remunerado com adicional de 100%, não podendo exceder o limite máximo de 2 horas por jornada. e) remunerado com adicional de 100%, não podendo exceder o limite máximo de 3 horas por jornada. 148. Um servidor público federal pratica um ato ilícito, em razão do qual são instaurados, ao mesmo tempo, processo penal, civil e administrativo. Caso o processo penal seja julgado em primeiro lugar, concluindo que o ato praticado pelo servidor não configura ilícito penal, o servidor: a) poderá, ainda assim, ser condenado tanto civil, como administrativamente. b) não poderá ser condenado nem civil, nem administrativamente.

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c) não poderá ser condenado no processo civil, mas poderá sê-lo no administrativo. d) não poderá ser condenado no processo administrativo, mas poderá sê-Io no civil. e) poderá, ainda assim, ser condenado ou no processo civil, ou no administrativo, mas não nos dois ao mesmo tempo, pois uma condenação exclui a outra. 149. Um servidor ingressa no serviço público no dia em que completou 37 anos de idade, para exercer função de auxiliar de serviços gerais, sem possuir tempo de contribuição anterior para ser contado. A intenção desse servidor é aposentar-se recebendo proventos integrais, não contando com a hipótese de aposentadoria por invalidez permanente. Essa intenção: a) será alcançada por esse servidor após completar 30 anos de contribuição. b) será alcançada por esse servidor após completar 32 anos de contribuição. c) será alcançada por esse servidor após completar 33 anos de contribuição. d) será alcançada por esse servidor após completar 35 anos de contribuição. e) não será alcançada por esse servidor. 150. Não pode ser beneficiário de pensão vitalícia decorrente do falecimento de um servidor público federal: a) sua ex-cônjuge, divorciada, mas credora de pensão alimentícia. b) sua companheira designada que comprove união estável como entidade familiar. c) seu filho ou enteado que não tenham invalidez permanente. d) seu pai e sua mãe, comprovando dependência econômica do servidor. e) pessoa portadora de deficiência que viva sob a dependência econômica do servidor. 151. Quanto ao instituto da disponibilidade não é correto afirmar: a) só se aplica ao servidor estável. b) o aproveitamento do servidor em disponibilidade pode-se dar em qualquer outro cargo público. c) a remuneração do servidor em disponibilidade é proporcional ao tempo de serviço. d) o tempo de disponibilidade não é computado para fins de aposentadoria. e) a desnecessidade do cargo pode ser revertida, com a volta à atividade do servidor em disponibilidade. 152. De acordo com a Lei n° 8.112/90 – e suas alterações posteriores –, que rege os servidores públicos da União, de suas autarquias e de suas fundações, julgue os itens que se seguem. I – Não se pode estabelecer limite máximo de idade para a investidura em cargo público. II – A posse deve ocorrer em trinta dias, contados da data da publicação da nomeação, mas o servidor empossado tem até quinze dias para entrar em exercício, contados da data da posse. III – O servidor estável que for demitido e tiver sua demissão invalidada por decisão judicial ou administrativa fará jus á reintegração no cargo anteriormente ocupado, ainda que este esteja provido. IV – A ascensão e a transferência são causas de vacância de cargo público. V – O servidor exonerado de cargo efetivo não poderá perceber indenização relativa ao período de férias ainda não integralmente adquirido, ou seja, não se fará pagamento proporcional aos trinta dias. A quantidade de itens certos é igual a a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.

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153. De acordo com o regime jurídico aplicável aos servidores públicos: a) é vedada a atividade sindical a esses servidores. b) durante o estágio probatório, o servidor não pode desempenhar nenhum cargo em comissão ou função de confiança. c) a cada cinco anos de efetivo serviço, todo servidor faz jus a seis meses de licença-prêmio. d) a licença para tratar de interesses particulares não é remunerada e pode ser interrompida no interesse do serviço. e) o servidor que recebe diárias com frequência as incorpora, em definitivo, aos seus vencimentos. 154. Com relação à contagem do seu tempo de serviço para fins de aposentadoria, um servidor público da carreira de apoio técnico-administrativo do MPU apresenta as seguintes situações: I - antes de ingressar no serviço público da União, foi servidor da administração direta do Estado de Goiás. II - já no MPU, esteve em licença para o exercício de atividade política remunerada. III - antes de desempenhar cargo efetivo, exerceu cargo em comissão no âmbito do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Nesse caso, para fins de aposentadoria: a) todos os três períodos considerados serão computados. b) nenhum dos três períodos considerados será computado. c) apenas o tempo de serviço prestado em Goiás e aquele prestado ao MPDFT poderão ser computados. d) apenas o tempo de serviço prestado ao MPDFT poderá ser computado. e) apenas o tempo de serviço prestado ao MPDFT e o tempo de licença para o exercício de atividade política poderão ser computados. 155. Ana, Estêvão e Teresa começaram a trabalhar em 31 de março de 1993, sempre na carreira de apoio técnico-administrativo do MPU. No ano de 1994, no entanto, Ana gozou licença gestante de quatro meses. Durante todo o ano de 1997, Estêvão ficou afastado do serviço, em estudos no exterior, devidamente autorizado. Já Teresa, durante o mês de novembro de 1998, esteve em gozo de licença remunerada para tratamento de saúde de seu marido. À vista desses dados apenas, é correto afirmar que: a) todas as três personagens dessa situação têm o mesmo tempo de serviço público efetivo; b) Teresa tem maior tempo de serviço público efetivo que Ana, a qual, por sua vez, tem mais tempo de serviço público efetivo que Estêvão; c) Estêvão e Ana têm o mesmo tempo de serviço público efetivo, o qual é superior ao de Teresa; d) Estêvão tem mais tempo de serviço público efetivo que Ana, a qual tem mais tempo de serviço público efetivo que Teresa; e) Ana é quem tem mais tempo de serviço público efetivo, seguida de Teresa, que, por sua vez, tem mais tempo de serviço público efetivo que Estêvão. 156. Segundo a Lei n° 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores ocupantes de cargos públicos civis na esfera federal, no seu âmbito de atuação, a autoridade administrativa que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, por meio de sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir. I - A comissão condutora de processo disciplinar será composta por, no mínimo, dois e, no máximo, quatro integrantes, vedada a indicação de servidores sem nível superior. II - Até o julgamento final administrativo, não poderá o servidor acusado ser privado de trabalhar e de perceber sua remuneração. III - O processo disciplinar distingue-se da sindicância, sendo esta utilizada apenas para infrações apenadas com advertência. IV - O servidor indiciado pode promover sua própria defesa, mas, em caso de revelia, terá,

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necessariamente, um defensor dativo. V - A comissão processante procederá ao julgamento, tomada a decisão pelo voto da maioria dos seus integrantes. A quantidade de itens certos é igual a a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. 157. A responsabilidade civil do Estado, pelos danos causados por seus agentes a terceiros, é hoje tida por ser: a) subjetiva passível de regresso. b) objetiva insusceptível de regresso. c) objetiva passível de regresso. d) subjetiva insusceptível de regresso. e) dependente de culpa do agente. 158. O servidor público federal, subordinado ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União da Lei n° 8.112/90, que ainda esteja em estágio probatório, não poderá: a) afastar-se para fazer curso de formação necessário a assumir outro cargo. b) afastar-se para missão oficial no exterior. c) exercer cargo comissionado. d) ter licença para atividade política. e) ter licença para mandato classista. 159. A suspensão preventiva do servidor público: a) constitui pena disciplinar decorrente da prática de ilícito administrativo. b) constitui medida acautelatória para que o servidor não venha a influir na apuração da falta. c) impede a contagem de tempo de serviço desde que do processo resulte a aplicação de qualquer pena disciplinar. d) impõe ao servidor a supressão integral do vencimento enquanto perdurar o processo administrativo. e) impõe ao servidor a supressão de 2/3 do vencimento e vantagens enquanto perdurar o processo administrativo. 160. O ilícito administrativo prescreverá: a) em 2 anos, para as faltas sujeitas às penas de advertência e repreensão, exclusivamente. b) em 5 anos, para as faltas sujeitas às penas de multa, suspensão, demissão e cassação da aposentadoria. c) em 10 anos quando a falta disciplinar também constituir ilícito civil. d) no mesmo prazo previsto pela lei penal quando a falta disciplinar também constituir crime. e) em 5 anos, para qualquer tipo de ilícito administrativo, a contar da sentença que aplicar a sanção. 161. Será concedida licença: a) à funcionária gestante, pelo prazo de 3 meses, a partir do 5° mês de gestação. b) à funcionária gestante, pelo prazo de 3 meses, prorrogável por até 90 dias, em caso de aleitamento. c) à funcionária gestante, pelo prazo de 4 meses, prorrogável, no caso de aleitamento materno por até

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120 dias. d) à funcionária que adotar menor com menos de 7 anos de idade, pelo prazo de 3 meses, a partir da sentença que conceder a adoção. e) à funcionária, pelo prazo de 4 meses, em caso de maternidade. 162. As férias do servidor público: a) serão concedidas pelo prazo de 30 dias, devendo ser gozadas já no primeiro ano de efetivo exercício. b) serão concedidas pelo prazo de 30 dias, podendo ter início em um exercício e término no seguinte. c) não serão concebidas aos ocupantes de cargo em comissão ou função gratificadas. d) não serão concebidas ao funcionário aposentado que não exerça cargo em comissão. e) não serão interrompidas quando o funcionário for removido. 163. A licença para acompanhar o cônjuge: a) será concedida ao funcionário que viva maritalmente, desde que haja impedimento legal ao casamento e convivência com mais de 5 anos. b) será concedida, com vencimentos integrais, quando o cônjuge for exercer mandato eletivo, em outro do território nacional, estadual ou no exterior. c) não será concedida, quando o cônjuge for servidor de sociedade de economia mista. d) não será concedida, quando o cônjuge for servidor de fundação instituída pelo Poder Público. e) será concedida, dependendo de pedido devidamente instruído, que deverá ser renovado a cada 3 anos. 164. Considerar-se-á em efetivo exercício o servidor público, quando: a) estiver realizando estudo no exterior por período que não ultrapasse o prazo de 24 meses. b) estiver recolhido à prisão, se absolvido por sentença transitada em julgado. c) quando por motivo de casamento e luto, até o período de 15 dias. d) estiver suspenso preventivamente, independente do resultado do processo de apuração, em certos tipos de ilícito administrativo. e) estiver recolhido à prisão, após o cumprimento da pena a que foi condenado. 165. É correto afirmar que a absolvição criminal só afastará o ato punitivo, no âmbito da Administração: a) se ficar demonstrado, na ação penal, que as provas da participação do acusado são inconsistentes a ponto de impossibilitarem um juízo de condenação, b) se ficar provada, na ação penal, que está prescrita a pretensão punitiva do Estado. c) se ficar provada, na ação penal, a inexistência do fato ou que o acusado não foi seu autor. d) se for feita a prova inequívoca de que o acusado, embora autor do fato incriminador, não foi responsabilizado, dada a aplicação da suspensão do processo proposta pelo Ministério Público. e) se arquivado por falta de prova. 166. Na Administração Pública Federal, em termos de regime jurídico dos seus servidores: a) todos são sujeitos ao celetista. b) todos são sujeitos ao estatutário. c) o estatutário da Lei n° 8.112/90 está presente nas autarquias da União. d) o estatutário da Lei n° 8.112/90 é exclusivo das entidades integrantes da Administração Federal. e) é optativo o celetista ou estatutário.

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167. A natureza do regime jurídico único dos servidores públicos federais é de ordem predominantemente: a) eletiva. b) contratual. c) celetista. d) legal. e) privatista. 168. O estágio probatório, a que está sujeito o servidor público, tem a duração de: a) 30 (trinta) meses de estágio efetivo e mais 4 (quatro) meses se homologada a avaliação. b) 24 (vinte e quatro) meses, durante os quais se verificará sua aptidão e capacidade para o cargo. c) 10 (vinte) meses, durante os quais se verificará, a assiduidade, disciplina e responsabilidade. d) 24 (vinte e quatro) meses, para os cargos de provimento em comissão. e) nenhuma está correta. 169. O servidor público habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquire a estabilidade: a) em três anos de efetivo exercício, após o estágio probatório. b) em três anos de efetivo exercício, levando-se em consideração o estágio probatório. c) em trinta e quatro meses de efetivo exercício, após o estágio probatório. d) em vinte e quatro meses de efetivo exercício, levando-se em consideração o estágio probatório. e) nenhuma está correta. 170. O servidor estável poderá perder o cargo, em virtude de: a) punição disciplinar, aplicada pelo chefe imediato. b) sentença judicial com trânsito em julgado. c) processo administrativo disciplinar, com ampla defesa. d) corretas as alternativas b e c. e) nenhuma está correta. 171. A designação, por acesso, para a função de chefia, direção e assessoramento, recairá: a) exclusivamente em servidor estável. b) preferencialmente em servidor estável. c) exclusivamente em servidor de carreira. d) preferencialmente em servidor de carreira. e) nenhuma está correta. 172. A reinvestidura de servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão, por decisão administrativa ou judicial com ressarcimento de todas as vantagens, denomina-se: a) reversão. b) readaptação. c) reintegração. d) recondução. e) nenhuma está correta.

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173. O retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando forem declarados, por junta médica oficial, insubsistentes os motivos da aposentadoria, denomina-se: a) reversão. b) readaptação. c) Reintegração d) recondução. e) nenhuma está correta. 174. São figuras de vacância: a) exoneração, falecimento e reversão. b) demissão, falecimento e posse. c) exoneração, readaptação e promoção. d) posse, exercício e promoção. e) nenhuma está correta. 175. A exoneração de servidor público civil regido pela Lei n° 8.112/90 dar-se-á: a) de ofício ou a pedido. b) de ofício, quando bem sucedido o servidor no estágio probatório. c) quando, tendo tomado posse, entrar em exercício o prazo legal. d) de ofício ou a pedido da administração. e) nenhuma está correta. 176. A exoneração de cargo em comissão se dará: a) a juízo do servidor que deseja deixar o cargo. b) a pedido da autoridade competente. c) a pedido do servidor. d) a juízo da autoridade competente. e) corretas as alternativas c e d. 177. Relativamente às férias, é correto afirmar-se: a) são de trinta dias consecutivos e não podem ser acumuladas. b) são exigidos 12 meses de exercício para o primeiro período aquisitivo. c) falta ao serviço pode ser descontada à conta de férias. d) é facultado ao servidor converter 1/5 das férias em abono pecuniário. e) nenhuma está correta. 178. Operando com raios X ou substâncias radiativas, o servidor terá: a) vinte dias consecutivos de férias por ano. b) vinte dias consecutivos de férias por trimestre. c) vinte dias consecutivos de férias por semestre. d) trinta dias de férias por semestre. e) nenhuma está correta. 179. Ainda com relação às férias de que trata a questão anterior, é correto afirmar-se: a) pode ser convertido em abono pecuniário 1/3 de um dos períodos anuais.

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b) podem ser acumulados apenas dois períodos de férias. c) não pode ser convertido em abono pecuniário 1/3 de qualquer dos períodos de férias. d) pode ser acumulado período de férias. e) nenhuma está correta. 180. A licença por motivo de doença em pessoa da família, mediante comprovação por junta médica oficial, será com remuneração: a) se até noventa dias. b) se até cento e oitenta dias. c) se até trezentos e sessenta dias. d) se até dois anos. e) se até sessenta dias. 181. A licença para a prática de atividades políticas será concedida: a) sem remuneração, no período entre a convenção partidária e a véspera do registro da candidatura. b) com remuneração, no período constante da letra a. c) sem remuneração, entre o registro e o 15° dia após a eleição. d) sem remuneração, no período da alternativa anterior, quando for servidor que exerce cargo em comissão. e) nenhuma está correta. 182. Licença para acompanhar o cônjuge é concedida ao servidor público: a) após cada quinquênio ininterrupto de efetivo exercício. b) com duração de três meses. c) não é remunerada. d) corretas as a e b. e) nenhuma está correta. 183. E correto afirmar-se, relativamente à licença para trato de assuntos particulares: a) tem a duração de seis meses. b) não é remunerada. c) corretas as alternativas a e b. d) será contada em dobro para efeito de aposentadoria, se não gozada. e) nenhuma está correta. 184. Não será concedida licença-gestante ao servidor que no período aquisitivo: a) sofra punição disciplinar de suspensão. b) afastar-se do cargo para tratar de interesse particular. c) for condenado à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva. d) todas as alternativas anteriores estão corretas. e) nenhuma está correta. 185. E (são) condicionante(s) necessária(s) à concessão de licença para tratar de interesse particular: a) critério da administração. b) prazo de duração de até dois anos consecutivos.

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c) somente a alternativa b está correta. d) corretas as alternativas a e b. e) nenhuma está correta. 186. Quanto à licença para desempenho de mandato classista, é correto dizer-se: a) é direito do servidor, bem como é remunerada. b) é direito do servidor estável, mas não é remunerada. c) conta o tempo, como efetivo exercício, para todos os fins. d) tem a duração de um ano. e) nenhuma está correta. 187. Dentre os deveres do servidor público, temos: a) dever de lealdade para com as instituições a que servir. b) liberdade quanto à observância de normas e regulamentos. c) dever de cumprir todas às ordens superiores. d) todas as alternativas anteriores corretas. e) nenhuma está correta. 188. Dentre as proibições impostas a servidor público, temos: a) promover manifestação de apreço ou desapreço, fora do recinto da repartição. b) recusar fé a documentos públicos. c) aceitar comissão, emprego ou pensão em Estado-membro. d) todas as alternativas anteriores estão corretas. e) nenhuma está correta. 189. Responde o servidor público pelo exercício irregular de suas atribuições: a) administrativamente, civil e penalmente por violação de normas internas da administração. b) penalmente, por ato comissivo ou omissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou terciário. c) civil, penal e administrativamente, sendo estas independentes entre si. d) civilmente, quando cometer crime ou contravenção imputada a servidor. e) nenhuma está correta. 190. Relativamente à pena de suspensão, prevê a lei: a) não pode ultrapassar noventa dias. b) recusa à inspeção médica sujeita a até trinta dias de suspensão. c) poderá ser convertida em multa, na base de 60% por dia de vencimento. d) será cancelada. após cento e vinte dias de exercício. e) nenhuma está correta. 191. Crime contra a Administração Pública, abandono de cargo, incontinência pública, insubordinação grave e corrupta, entre outros, sujeita o servidor a: a) destituição de cargo em comissão. b) cassação de aposentadoria ou disponibilidade. c) demissão.

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d) suspensão. e) nenhuma está correta. 192. A falta punível com demissão, para servidor ativo, estando na inatividade o servidor sancionado, será imposta a pena de: a) destituição de cargo em comissão. b) cassação de aposentadoria ou disponibilidade. c) demissão. d) suspensão. e) nenhuma está correta. 193. O servidor investido em cargo de provimento em comissão, que não seja ocupante de cargo efetivo, quando cometer infração sujeita à pena de demissão ou suspensão, será apenado com: a) destituição de cargo em comissão. b) a cassação de aposentadoria ou disponibilidade. c) demissão. d) suspensão. e) nenhuma está correta. 194. Configurará abandono de cargo e inassiduidade, respectivamente: a) falta injustificada por 60 dias, interpoladamente, em 12 meses e ausência intencional por mais de 30 dias consecutivos. b) falta justificada por mais de 60 dias, interpoladamente, em 12 meses e ausência intencional por 30 dias consecutivos. c) ausência intencional por 30 dias consecutivos e falta injustificada por mais de 60 dias intencionalmente, em 12 meses. d) ausência intencional por mais de 30 dias consecutivos e falta injustificada por 60 dias, interpoladamente, em 12 meses. e) nenhuma está correta. 195. Penalidades disciplinares, em caso de advertência ou suspensão de até 30 dias, são aplicadas: a) pela autoridade que houver feito a nomeação do servidor. b) pelo Presidente da República, Presidente das Casas do Legislativo e Presidentes dos Tribunais ou Procurador-Geral da República. c) pelo Chefe da repartição ou outras autoridades, conforme os "regulamentos". d) a advertência, pelo chefe imediato; a suspensão, por autoridade de grau hierárquico de Ministro de Estado. e) nenhuma está correta. 196. O prazo prescricional da ação disciplinar, nos casos de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destruição de cargo em comissão, é de: a) cento e vinte dias. b) cento e oitenta dias. c) dois anos. d) cinco anos. e) nenhuma está correta. 197. Irregularidade cometida por servidor público obriga a autoridade que torna conhecimento a:

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a) instaurar inquérito. b) punir disciplinarmente o servidor. c) instaurar sindicância ou procedimento administrativo disciplinar. d) realizar diligências. e) nenhuma está correta. 198. A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a: a) 36 meses. b) 24 meses. c) 12 meses. d) 6 meses. e) nenhuma está correta. 199. Licença à gestante, sem prejuízo, de remuneração, terá a duração de: a) 90 dias consecutivos. b) 120 dias consecutivos. c) 150 dias consecutivos. d) 180 dias consecutivos. e) nenhuma está correta. 200. A licença à paternidade tem a duração de: a) três dias. b) cinco dias. c) dez dias. d) quinze dias. e) nenhuma está correta. 201. Ao servidor que cumpre estágio probatório serão apurados, entre outros fatores de avaliação de desempenho: a) assiduidade e disciplina, em se tratando do exercício de cargo efetivo, até quatro meses antes de findo o período do estágio. b) capacidade de iniciativa e liderança, no caso de ocupante de cargo em comissão. c) aptidão e capacidade, em qualquer hipótese de nomeação para o cargo de carreira ou cargo isolado. d) produtividade, aferida continuadamente durante o período de 36 meses após entrar em exercício do cargo efetivo. e) lealdade e responsabilidade, quando nomeado para cargo de confiança. 202. São requisitos básicos para a investidura em cargo público, exceto: a) aptidão física e mental. b) idade mínima de dezoito anos. c) quitação com obrigações militares e eleitorais. d) certidões negativas de cartórios criminais da comarca onde resida a pessoa. e) escolaridade no nível exigido.

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203. O servidor público em disponibilidade que não assumir no prazo legal o exercício do cargo ou emprego em que foi aproveitado: a) comete falta administrativa. b) comete crime de abandono de cargo. c) poderá ser aposentado compulsoriamente. d) terá cassada a disponibilidade. e) será chamada para preenchimento de outro cargo, de categoria inferior. 204. A forma de aproveitamento no cargo público, anteriormente ocupado, pelo servidor estável, como decorrência de não haver ele satisfeito as condições do estágio probatório, que seria necessária à sua efetivação em outro, para o qual fora nomeado, é o(a): a) aproveitamento. b) readmissão. c) recondução. d) reintegração. e) reversão. 205. Assinale a modalidade de provimento em cargo público: a) posse. b) remoção. c) nomeação. d) redistribuição. e) substituição. 206. Em termos de acesso ao serviço público, o prazo de validade de qualquer concurso público não pode ultrapassar: a) dois anos. b) três anos. c) quatro anos. d) cinco anos. e) três anos, com prorrogação por igual período. 207. Se a pessoa nomeada para cargo público deixar de tomar posse no prazo legal: a) incorre em abandono de cargo. b) terá desfeita sua nomeação. c) ficará impedida de exercer qualquer outro cargo público, por cinco anos. d) passará automaticamente para o último lugar na lista de classificação do concurso a que se submeteu. e) poderá ter a nomeação ratificada, caso não existam outros candidatos classificados no mesmo concurso. 208. Sob o regime estatutário, não constitui forma de provimento de cargo público: a) a admissão. b) a reversão. c) aproveitamento. d) recondução. e) nenhuma está correta

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209. A reinvestidura do servidor estável no cargo do qual foi demitido, quando invalidada a sua demissão, chama-se: a) aproveitamento. b) reintegração. c) reversão. d) recondução. e) redistribuição. 210. O servidor adquire, na forma da lei, estabilidade, no: a) cargo. b) emprego público. c) cargo ou emprego público. d) serviço público. 211. O estágio probatório terá duração de: a) 6 meses. b) 12 meses. c) 18 meses. d) 24 meses. e) trinta e seis meses. 212. Na reversão, encontrando-se provido o cargo, o servidor: a) será posto em disponibilidade. b) será aproveitado em outro cargo. c) exercerá suas atribuições como excedente. d) será reconduzido ao cargo de origem sem indenização. e) exercerá suas atribuições em cargo compatível com suas licitações. 213. O aprovado em 1° lugar em concurso público: a) possui o direito líquido e certo de ser nomeado. b) possui o direito de expectativa em que, ocorrendo a nomeação, a mesma respeite a ordem de classificação. c) não possui qualquer direito. d) possui o direito líquido e certo de ser nomeado e o direito subjetivo de ser empossado. e) nenhuma está correta. 214. Ainda sobre o concurso público, quanto ao prazo de sua validade, não é correto afirmar: a) a Constituição Federal estabelece apenas um limite máximo que será de dois anos. b) cabe ao órgão que o promover, determinar o prazo, respeitando o limite imposto pela CF/88. c) segundo, ainda, a própria CF, o prazo de validade poderá ser prorrogado uma única vez e por igual período. d) todas as alternativas acima estão incorretas. 215. Assinale a alternativa correta quanto á nomeação: a) será tornada sem efeito se num prazo de trinta dias não ocorrer a posse.

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b) estará condicionada à conveniência da Administração Pública. c) é o ato que caracteriza a investidura no cargo público. d) é o ato da investidura que se completa com a posse. e) todas as alternativas estão corretas, exceto a letra c. 216. Ato solene e formal que caracteriza a investidura no cargo público: a) exercício. b) nomeação. c) término do estágio probatório. d) posse. e) posse, sempre imediatamente seguida pelo exercício. 217. O ato que poderá ocorrer por procuração em casos especiais, mas que implica o início imediato ao exercício, denomina-se: a) nomeação. b) estágio probatório. c) posse. d) a alternativa c não atende completamente ao enunciado. e) a alternativa c atende completamente ao enunciado. 218. Ato que dá início à contagem do tempo de serviço e ao estágio probatório: a) posse. b) nomeação. c) exercício em cargo de livre nomeação e exoneração. d) exercício. e) investidura. 219. Quanto à estabilidade, assinale a alternativa que melhor a caracteriza. a) Será adquirida após três anos de efetivo exercício. b) Pressupõe habilitação em estágio probatório. c) Diz respeito ao servidor ocupante de cargo efetivo. d) O ocupante de cargo em comissão adquirirá a estabilidade após cinco anos efetivo exercício. e) As alternativas a, b e c atendem ao enunciado em seus aspectos mais significativos. 220. Uma vez empossado, o servidor público terá, para entrar em exercício, um prazo: a) de trinta dias. b) de trinta dias improrrogáveis. c) de trinta dias, prorrogáveis por mais trinta. d) de sessenta dias. e) nenhuma está correta. 221. Quanto ao concurso público, não é incorreto afirmar: I - não poderá ser apenas de títulos. II - não poderá ser prorrogado mais de uma vez. III - o prazo de validade poderá ser de dois anos.

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IV - o percentual de 20% das vagas deverá ser observado em qualquer concurso público, desde que as funções do cargo sejam compatíveis com qualquer limitação de caráter físico. V - o prazo de validade estabelecido no edital de convocação não poderá ser prorrogado, nem mesmo uma única vez, caso assim esteja definido no próprio. a) Há mais de uma afirmativa incorreta. b) Há somente uma afirmativa correta. c) Há somente duas afirmativas corretas. d) As alternativas acima estão corretas. e) A alternativa acima está incorreta. 222. Considerando as regras contidas na Lei n° 8.112/90, assinale a opção correta. a) Exoneração é modalidade de sanção disciplinar a ser aplicada em caso de transgressão funcional grave. b) A destituição de cargo em comissão se dará a juízo da autoridade competente ou a pedido do próprio servidor. c) O funcionário ocupante de cargo efetivo que não satisfizer às condições do estágio probatório será demitido. d) A aplicação de sanção disciplinar exime o funcionário do dever de indenizar o dano, a fim de não caracterizar dupla punição. e) No seu âmbito de atuação, a autoridade administrativa pública que tiver ciência de irregularidade no serviço público será obrigada a promover-lhe a imediata apuração, em processo disciplinar. 223. Francisco Xavier adquiriu estabilidade no serviço público por ter ocupado cargo de nível médio na administração pública direta do Município de Goiânia. Após aprovado em novo concurso para cargo público de nível superior na mesma administração pública municipal, foi o mencionado funcionário investido no novo cargo. Acerca da estabilidade e do estágio probatório, considerando a situação descrita e as regras contidas na Lei n° 8.112/90, é correto afirmar que Francisco: a) não mais se submeterá a novo estágio probatório, haja vista já o ter cumprido no primeiro cargo. b) será submetido a novo estágio probatório e, caso não o cumpra, será exonerado do serviço público. c) será submetido a novo estágio probatório e, caso não o cumpra, será reconduzido ao antigo cargo. d) será submetido a novo estágio probatório e, caso não o cumpra, será demitido. e) será submetido a novo estágio probatório e, caso não o cumpra, será reintegrado no antigo cargo, independentemente de o seu antigo cargo já ter sido provido.

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GABARITO 01. A 02. A 03. B 04. D 05. D 06. D 07. C 08. B 09. B 10. C 11. C 12. D 13. E 14. D 15. D 16. D 17. A 18. D 19. C 20. C 21. B 22. B 23. D 24. C 25. B 26. D 27. A 28. C 29. B 30. E 31. C 32. E 33. A 34. D 35. A 36. B 37. A 38. E 39. D 40. B 41. E 42. B 43. B 44. A 45. C 46. D 47. C 48. E 49. C 50. B 51. C 52. A 53. E 54. D 55. B 56. D 57. C 58. C

59. D 60. C 61. A 62. A 63. E 64. C 65. C 66. D 67. A 68. B 69. E 70. D 71. A 72. B 73. A 74. B 75. A 76. B 77. A 78. B 79. A 80. B 81. A 82. D 83. B 84. A 85. D 86. B 87. D 88. E 89. C 90. A 91. E 92. E 93. A 94. D 95. D 96. C 97. B 98. A 99. E 100. B 101. A 102. D 103. A 104. E 105. C 106. D 107. B 108. A 109. D 110. E 111. A 112. D 113. A 114. C 115. C 116. C

117. B 118. A 119. D 120. A 121. D 122. C 123. E 124. C 125. D 126. B 127. E 128. E 129. A 130. D 131. A 132. D 133. B 134. C 135. D 136. B 137. E 138. E 139. C 140. D 141. B 142. B 143. A 144. C 145. D 146. E 147. B 148. A 149. E 150. C 151. D 152. B 153. D 154. A 155. C 156. A 157. C 158. E 159. B 160. D 161. E 162. E 163. A 164. B 165. C 166. C 167. D 168. E 169. B 170. D 171. C 172. C 173. A 174. C

175. A 176. E 177. B 178. C 179. C 180. E 181. A 182. C 183. B 184. E 185. A 186. B 187. A 188. B 189. A 190. A 191. C 192. B 193. A 194. D 195. C 196. D 197. C 198. B 199. B 200. B 201. D 202. D 203. D 204. C 205. C 206. A 207. B 208. A 209. B 210. D 211. E 212. C 213. B 214. D 215. A 216. D 217. D 218. D 219. E 220. E 221. E 222. E 223. C

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LEI Nº 8.112/90 (DISPOSIÇÕES PRELIMINARES) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (TRT-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) A Lei n. 8.112/90 prevê a incidência de seu regime jurídico para, entre outros, a) servidor público que venha a ingressar em cargo efetivo em fundação pública de um Estado. b) servidor público que venha a ingressar em cargo efetivo na Administração Direta do Distrito Federal. c) empregado público que venha a ingressar em emprego na Administração Direta da União. d) empregado público que venha a ingressar em emprego em sociedade de economia mista federal. e) servidor público que venha a ingressar em cargo em comissão em autarquia federal. 02. (TRT-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Na comparação entre cargos e empregos públicos, pode-se apontar como característica a) de ambos, poderem ocorrer na Administração Direta ou Indireta. b) dos cargos, necessariamente levarem à estabilidade. c) dos empregos, não exigirem concurso público para seu preenchimento. d) dos cargos, serem criados por ato administrativo do chefe do Poder Executivo. e) de ambos, poderem submeter-se ao regime da CLT ou de estatutos especiais, a critério da norma que os tenha criado. 03. (TRT-23ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Quanto ao regime jurídico dos servidores públicos, considere: I - Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. II - Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros natos, são criados por lei ou decreto, para provimento exclusivo em caráter efetivo. III - São requisitos básicos para investidura em cargo público, dentre outros, a idade mínima de 21 anos. IV - A investidura em cargo público ocorrerá com a nomeação do servidor, quando publicada no Diário Oficial da União. V - A nomeação far-se-á em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira. Está correto o que se afirma APENAS em a) III e V. b) II, III e IV. c) II e III. d) I e V. e) I, II e IV. 04. (TRT-21ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Os cargos públicos a) podem ter seus vencimentos pagos somente pelos cofres públicos. b) podem ter seus vencimentos pagos pelos cofres públicos e privados. c) são acessíveis aos brasileiros natos e naturalizados, mas não aos estrangeiros. d) serão criados por ato administrativo, não sendo necessário que constem da estrutura organizacional. e) são remunerados por lei, sendo proibida, em qualquer hipótese, a prestação de serviços gratuitos. 05. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Um conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Trata-se

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a) do provimento. b) da estabilidade. c) do cargo público. d) da investidura. e) do exercício. GABARITO COMENTADO 01. E Alternativa E - CERTA Art. 1º da Lei n. 8.112/90: "Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais." Art. 3º, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão." Alternativa A - ERRADA Deve ser fundação pública federal, nos termos do art. 1º da Lei n. 8.112/90: "Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais." Alternativa B - ERRADA O servidor deve ingressar na Administração Direta Federal, isto é, na União, nos termos do art. 1º da Lei n. 8.112/90: "Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais." Alternativas C e D - ERRADAS Art. 2º da Lei n. 8.112/90: "Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público." 02. A Alternativa A - CERTA O art. 39 da Constituição Federal, em sua redação original, estabelecia a obrigatoriedade de União, Estados, Distrito Federal e Municípios adotarem um regime jurídico único para seus servidores. Deste modo, a União optou por adotar o regime estatutário, por meio da elaboração da Lei n. 8.112/90. Ocorre que, a partir da Emenda Constitucional 19/98, o art. 39 passou a ter nova redação, a qual acabou com a obrigatoriedade da adoção de um regime jurídico único para servidores públicos da Administração Direta, Autárquica e Fundacional. Isto abriu caminho para a edição da Lei n. 9.962/2000 que passou a autorizar estas pessoas jurídicas a contratar empregados públicos, sujeitos à CLT, tal qual ocorre nas Empresas Públicas e nas Sociedades de Economia Mista, pessoas jurídicas que também integram a Administração Indireta. Deste modo, tornou-se possível a existência de empregos públicos tanto na Administração Direta quanto na Indireta (Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista). Vale frisar, entretanto, que o art. 39 em questão (com redação da Emenda Constitucional 19/98) teve sua constitucionalidade questionada em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 2.135/DF). Nesse processo o Supremo Tribunal Federal deferiu, em 2.8.2007, medida cautelar para suspender a eficácia do art. 39, caput, da Constituição Federal, e determinou o restabelecimento da redação original do dispositivo em questão. Esta decisão, contudo, terá efeitos não retroativos, ou seja, o dispositivo em questão somente estará suspenso a partir da publicação desta decisão no Diário Oficial, o que significa que as contratações de empregados públicos anteriores a elas são válidas. Alternativa B - ERRADA Há dois tipos de cargos na Lei n. 8.112/90, que são os cargos efetivos e os cargos em comissão, e

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apenas os cargos efetivos é que levam à estabilidade, nos termos do art. 41, caput, da Constituição Federal: "São estáveis após 3 (três) anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público." Alternativa C - ERRADA Art. 37, inciso II, da Constituição Federal: "A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração". Alternativa D - ERRADA Art. 3°, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão." Alternativa E - ERRADA Apenas os ocupantes de cargo público é que estão sujeitos ao regime de estatutos especiais. Os empregados públicos estão necessariamente sujeitos à CLT. 03. D Alternativa D - CERTA I - Art. 3º, caput, da Lei n. 8.112/90: "Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor". V - Art. 9º, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "A nomeação far-se-á: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira". Alternativas A, B, C e E - ERRADAS II - Art. 3º, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão". Importante acrescentar que brasileiros natos são aqueles que possuem uma nacionalidade brasileira originária, ou seja, são brasileiros de nascimento. Já os brasileiros naturalizados são aqueles que optaram por adquirir a nacionalidade brasileira. Ambos podem preencher cargos públicos. Além disso, cargos públicos são criados por lei, jamais por decreto, e podem ser de provimento efetivo ou em comissão. III - Art. 5°, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: V - a idade mínima de dezoito anos". IV - Art. 7° da Lei n. 8.112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse". 04. A Alternativa A - CERTA Art. 3°, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão." Alternativa B - ERRADA Não podem ser pagos por cofres privados, conforme previsto no art. 3º, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90, que tem a seguinte redação: "Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão." Alternativa C - ERRADA Art. 37, inciso I, da Constituição Federal: "Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei." Alternativa D - ERRADA Art. 3º, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento

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em caráter efetivo ou em comissão." Alternativa E - ERRADA Art. 4º da Lei n. 8.112/90: "É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei." 05. C Alternativa C - CERTA Art. 3º, caput, da Lei n. 8.112/90: "Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor." Alternativa A - ERRADA Provimento é o ato de preenchimento de um cargo público. Alternativa B - ERRADA Estabilidade é uma situação que confere direitos específicos ao servidor ocupante de cargo efetivo, nos termos do art. 41 da Constituição Federal. Será adquirida após 3 (três) anos de efetivo exercício e mediante aprovação em uma avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. Dentre os direitos do servidor estável, se destacam os seguintes: a) ser reintegrado no cargo, caso venha a perdê-lo em esfera administrativa, mas consiga anular esta decisão em esfera judicial ou administrativa; b) ser reconduzido ao cargo de origem, no caso de reintegração do ocupante anterior; c) garantia de remuneração enquanto ficar em disponibilidade, no caso de o seu cargo ser extinto; d) aproveitamento em outro cargo público sem a necessidade de concurso, no caso de ficar em disponibilidade; e) não ser desligado do seu posto, salvo: • em decorrência de sentença judicial transitada em julgado; • em decorrência de decisão administrativa final, em que lhe foi assegurado o contraditório e a ampla defesa; ou • mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar. Alternativa D - ERRADA Art. 7° da Lei n. 8.112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse." Alternativa E - ERRADA Art. 15, caput, da Lei n. 8.112/90: "Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança."

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LEI Nº 8.112/90 (DO PROVIMENTO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO

01. (TRE-AP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Considere as assertivas: I - O concurso público terá validade de até dois anos, podendo ser prorrogado, por dois períodos sucessivos de até 3 anos. II - A investidura em cargo público ocorrerá com a aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos. III - A promoção, a reversão, o aproveitamento, a recondução e a reintegração são, dentre outras, formas de provimento de cargo público. Está correto o que se afirma APENAS em a) I. b) I e II. c) I e III. d) II e III. e) III. 02. (TRT-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) É certo que o provimento dos cargos públicos far-se-á mediante a) designação de qualquer autoridade superior. b) habilitação em concurso e por resolução da autoridade pública federal. c) ato de investidura decorrente do critério das autoridades. d) ato da autoridade competente de cada Poder. e) sempre por nomeação dos chefes do Poder Executivo por serem responsáveis pelo orçamento. 03. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Em conformidade com a Lei nº 8.112/90, sobre a posse em cargo público é correto afirmar: a) O prazo para a posse de servidor que se encontrar em gozo de férias será contado da data da publicação do ato de provimento. b) O prazo de 30 dias fixado na lei para a posse pode ser prorrogado por igual período, a requerimento do interessado. c) Se a posse não ocorrer no prazo de 30 dias, será tornado sem efeito o ato de provimento. d) A posse ocorrerá em qualquer das formas de provimento de cargo público. e) A posse é ato personalíssimo do servidor, vedada, portanto, a posse mediante procuração. 04. (TRF-1ª Região - Técnico Judiciário - 2007) As instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com a) técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e procedimentos legais. b) técnicos e cientistas, desde que brasileiros e quites com as obrigações militares. c) professores brasileiros e estrangeiros, estando, ou não, no gozo dos direitos políticos. d) professores, desde que brasileiros natos ou naturalizados, excluída a quitação das obrigações militares. e) professores, técnicos e cientistas, brasileiros ou estrangeiros, dispensado o gozo dos direitos políticos. 05. (TRF-2ª Região, FCC - Auxiliar Judiciário - 2007) Considere os seguintes requisitos: I - Nacionalidade brasileira. II - Inexistência de dívidas fiscais e pessoais. III - Quitação com as obrigações militares.

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IV - Quitação com as obrigações eleitorais. V - Idade mínima de vinte e um anos. De acordo com a Lei nº 8.112/90, em regra, são requisitos básicos para investidura em cargo público os indicados APENAS em a) I, II, III e V. b) I, II, III e IV. c) I, II, IV e V. d) I, III e IV. e) III, IV e V.

06. (TRT-19ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) NÃO é forma de provimento do cargo público a) a recondução. b) a exoneração. c) a promoção. d) a nomeação. e) o aproveitamento.

07. (TRT-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Um indivíduo, que venha a ser aprovado em concurso para tornar-se servidor público, deve passar pelas seguintes fases, nesta ordem: a) posse, nomeação, início de exercício. b) nomeação, posse, início de exercício. c) posse, início de exercício e nomeação. d) início de exercício, nomeação e posse. e) nomeação, início de exercício e posse.

08. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) De acordo com a Lei nº 8.112/90, a nomeação far-se-á em a) comissão, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira. b) comissão, exceto na condição de interino, para cargos de confiança vagos. c) comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. d) caráter transitório, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira. e) caráter efetivo, exceto na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

09. (TRT-13ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade. Além desses requisitos, outros serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Federal e a) suas portarias. b) seus regulamentos. c) seus provimentos. d) seus decretos. e) suas circulares.

10. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Os candidatos aprovados em concurso público na esfera federal, cujo prazo de validade não expirou, aguardam a respectiva nomeação. Contudo, foram surpreendidos com a abertura de novo concurso para o preenchimento dos mesmos cargos. Esta decisão do órgão responsável pelo certame

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a) somente é válida se todos os aprovados no concurso posterior alcançarem notas superiores às dos concursados anteriores. b) é vedada, uma vez que não se admite a abertura de novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior, com prazo de validade não expirado. c) é válida, desde que os cargos postos em disputa sejam de livre nomeação e o interesse público justifique a necessidade de novo concurso. d) é permitida, desde que os classificados no concurso posterior não sejam nomeados antes dos concursados anteriores com direito à nomeação. e) atende ao interesse público e possibilita que os aprovados em ambos os certames integrem uma única lista classificatória que será considerada para efeito de ordem de aproveitamento.

11. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Vinicius, na qualidade de servidor público federal, presta serviços no Tribunal Regional Eleitoral de certo Estado brasileiro. Tendo em vista a jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes ao respectivo cargo, é certo que deverá ser respeitada, de regra, em horas, a duração máxima do trabalho semanal e os limites mínimo e máximo diários. Nesse caso, Vinicius estará sujeito, respectivamente, a a) quarenta horas; e seis e oito horas. b) quarenta horas; e seis e dez horas. c) quarenta e seis horas; e seis e dez horas. d) quarenta e oito horas; e quatro e oito horas. e) quarenta e oito horas; e quatro e seis horas. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) 12. "R", servidor público federal, deve tomar posse dentro do prazo legal. Entretanto, está com dificuldades e indeciso. Porém, deverá saber que, a posse, dentre outras situações, a) ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação de sua aprovação no concurso público. b) não pode ocorrer mediante procuração, ainda que específica, particular ou pública. c) não ocorrida dentro do prazo legal, torna sem efeito o ato de provimento. d) dependerá, obrigatoriamente, de posterior inspeção médica oficial julgando-o habilitado para o cargo. e) tem cabimento quando se tratar de provimento de cargo por promoção, excluídas as demais formas de provimento. 13. "X", servidor público federal, foi nomeado para o cargo de técnico judiciário, sendo que, na data da publicação do ato de provimento, estava afastado de suas funções por estar a serviço do tribunal do júri de sua comarca. Nesse caso, o prazo para a sua posse será contado a) da data de entrada em exercício. b) a critério da administração. c) a partir do pedido do servidor. d) a partir do término do impedimento. e) a partir do décimo dia após a realização do júri. 14. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) No que concerne à posse e ao exercício, é correto afirmar que: a) O prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício é de quinze dias, contados da data da posse. b) A posse ocorrerá no prazo de quinze dias contados da publicação do ato de provimento. c) O servidor será demitido do cargo se não entrar em exercício dentro do prazo de trinta dias, contados do ato de provimento. d) Ao entrar em exercício, o servidor estável nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de doze meses.

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e) A promoção interrompe o tempo de exercício, que passa a ser contado novamente para efeitos do estágio probatório.

15. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Sólon, técnico judiciário, encontra-se em estágio probatório e requer informações a respeito da concessão de licenças. Nesse caso, somente poderão ser concedidas a Sólon as licenças a) para desempenho de mandato classista; para capacitação; por motivo de doença; e para atividade política. b) por motivo de doença em pessoa da família; por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; para serviço militar; e para atividade política. c) por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; por motivo de doença em família; para tratar de assuntos particulares; e para capacitação. d) para o exercício de mandato político; para desempenho de mandato classista; para servir a outro órgão ou entidade; e por motivo de doença. e) por motivo de serviço militar; por motivo de doença em pessoa da família; para tratar de interesses particulares; e para servir outro órgão público. 16. (TRT-9ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) No decorrer do estágio probatório, Antunes Fiori, técnico judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, solicitou e recebeu o deferimento da autoridade competente para servir em organismo internacional do qual o Brasil participa. Nessa hipótese, o afastamento dar-se-á a) sem prejuízo do prazo para fins de estágio probatório, mas com perda de 10% (dez por cento) da remuneração por mês de afastamento, até o máximo de 50% (cinquenta por cento). b) sem prejuízo da remuneração durante os primeiros 6 (seis) meses, sendo contado pela metade o prazo de afastamento para fins de estágio probatório. c) com perda de até 50% (cinquenta por cento) da remuneração, a critério da Administração, mas sem prejuízo da contagem do prazo para fins de estágio probatório. d) com perda total da remuneração após os primeiros 6 (seis) meses, mas sem prejuízo do prazo de afastamento para fins de estágio probatório. e) com perda total da remuneração, ficando suspenso o estágio probatório durante o período de afastamento. 17. (TRF-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) De acordo com a Lei nº 8.112/90, com relação ao estágio probatório é correto afirmar que a) o servidor em estágio probatório não poderá exercer quaisquer funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação. b) o servidor em estágio probatório não poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão, por expressa vedação legal. c) a avaliação do desempenho do servidor, seis meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente. d) em regra, o servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. e) o estágio probatório não ficará suspenso na hipótese de participação em curso de formação, por expressa determinação legal.

18. (TRT-15ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Ressalvadas as hipóteses legais de acumulação de cargos, o ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a a) jornada semanal de 40 horas de serviço. b) regime de integral dedicação ao serviço. c) jornada diária de 8 horas de serviço. d) turnos de revezamento, conforme escala definida por sua chefia. e) jornada diária de 6 horas de serviço.

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19. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Orfeu, aprovado no concurso público para provimento do cargo de técnico judiciário - área administrativa, está tomando providências para tomar posse. Dentre elas, e com o que dispõe expressamente a Lei nº 8.112/90, deverá, no ato da posse, apresentar as declarações a) da ausência de processos administrativos, e de valores que constituem seu patrimônio, observando que a posse é de natureza personalíssima e sem procuração. b) do estado civil, e dos bens que constituem o patrimônio conjunto, se casado, ou isolado, se solteiro, sendo que a posse poderá ocorrer mediante qualquer procuração por instrumento público. c) da ausência de antecedentes criminais, e quanto ao exercício ou não de outro cargo ou função pública, sendo vedada a posse por qualquer modalidade de procuração. d) de bens e valores que constituem seu patrimônio, e quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública, observando que a posse poderá dar-se mediante procuração específica. e) de que não responde a quaisquer ações judiciais, e quanto ao exercício de outro cargo público efetivo ou em comissão, sendo que a posse poderá ocorrer por procuração ad juditia ou geral.

20. (TRT-18ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) De acordo com a Lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, os prazos para o funcionário público nomeado para cargo efetivo tomar posse e entrar em exercício são, respectivamente, de a) 10 e 15 dias. b) 30 e 15 dias. c) 15 e 60 dias. d) 30 e 30 dias. e) 30 e 60 dias.

21. (Câmara dos Deputados, FCC - Técnico Legislativo - 2007) Segundo a Lei 8.112/90, em regra, o servidor público que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, terá, no mínimo, a) dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. b) dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, excluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. c) trinta e, no máximo, sessenta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. d) trinta e, no máximo, sessenta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, excluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. e) trinta e, no máximo, noventa dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, excluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. 22. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as seguintes assertivas a respeito do estágio probatório: I - Não será objeto de avaliação para o desempenho do cargo o fator relacionado à capacidade de iniciativa. II - Seis meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor. III - Em regra, o servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. IV - O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou

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funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação. Segundo a Lei nº 8.112/90, está correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I, II e III. c) II e III. d) II, III e IV. e) III e IV.

23. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Pégaso, servidor público aposentado, e estando presentes os requisitos legais, retornou à atividade, no interesse da Administração, enquanto Medusa, servidora pública estável, foi reinvestida no cargo anteriormente ocupado, por ter sido invalidada a sua demissão por decisão administrativa. Essas situações caracterizam, respectivamente, as formas de provimento denominadas a) readaptação e reintegração. b) reversão e recondução. c) reintegração e nomeação. d) reversão e reintegração. e) recondução e remoção. 24. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Amélia, servidora pública federal, foi deslocada, de ofício, no interesse da Administração, no âmbito do mesmo quadro, sem mudança de sede. Em outra situação, a junta médica oficial declarou insubsistentes os motivos que proporcionaram a aposentadoria por invalidez de Alzira, também servidora pública federal, que, portanto, retornou à atividade. As hipóteses acima descritas correspondem, respectivamente, aos institutos da a) remoção e reversão. b) redistribuição e recondução. c) readmissão e readaptação. d) remoção e recondução. e) recondução e readaptação. 25. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Douglas, servidor público federal, com 30 anos de idade, foi aposentado por invalidez em decorrência de grave acidente náutico. Passados alguns anos, uma junta médica oficial, declarou insubsistentes os motivos de sua aposentadoria, tendo Douglas retornado à atividade. Considerando que o cargo que Douglas ocupava anteriormente não se encontrava provido, ocorreu a a) disponibilidade. b) reintegração. c) recondução. d) reversão. e) readaptação.

26. (TRE-CE, FCC - Técnico Judiciário - 2002) Considere que João, com 69 anos de idade e 35 anos de contribuição à previdência, pede sua aposentadoria voluntariamente. Passado um ano e meio, João tem conhecimento de que o cargo que ocupava ainda está vago e pretende voltar à atividade. Aplicando-se as regras da Lei nº 8.112/90, a pretensão de João a) é possível mediante reversão da aposentadoria. b) é possível mediante readaptação. c) é possível mediante reintegração. d) é possível mediante recondução.

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e) não é possível.

27. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em matéria de provimento de cargo público, é certo que a reintegração é a reinvestidura do servidor público federal estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação quando a) invalidada a sua exoneração por decisão da autoridade competente, com ressarcimento parcial de algumas vantagens. b) revogada a sua demissão por decisão judicial, sem o ressarcimento das vantagens pecuniárias. c) revogada a sua exoneração por decisão judicial, com ressarcimento integral do seus vencimentos. d) invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. e) invalidado o seu afastamento por decisão da autoridade competente, sem ressarcimento das vantagens pessoais. 28. (TRE-SP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Um servidor público federal estável foi inabilitado em estágio probatório relativo a cargo público diverso do que exercia, tendo que retornar ao cargo anteriormente ocupado. Nessa hipótese, considerando que o cargo de origem não se encontrava provido ocorreu a) recondução. b) readaptação. c) reversão. d) reintegração. e) aproveitamento.

29. (TRF-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Mário, servidor público federal estável, teve invalidada a sua demissão por decisão judicial, fazendo jus a ser reinvestido no cargo que anteriormente ocupava. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será a) readaptado ao cargo de origem, com direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. b) reconduzido ao cargo de origem, com direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. c) obrigatoriamente posto em disponibilidade, não sendo permitida sua reversão ao cargo de origem, por expressa vedação legal. d) reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. e) revertido ao cargo de origem, com direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

30. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Denis, servidor público federal estável, foi inabilitado em estágio probatório relativo a outro cargo e Fabiola, servidora pública em efetivo exercício de cargo público decorrente de aprovação em concurso público, não satisfez as condições do estágio probatório. Neste caso, ocorrerá a a) remoção de Denis e a reversão de Fabiola. b) exoneração de Denis e de Fabiola. c) reversão de Denis e a exoneração de Fabiola. d) recondução de Denis e a exoneração de Fabiola. e) reintegração de Denis e a exoneração de Fabiola.

31. (TRF-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público serão submetidos à avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade e somente serão estáveis após

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a) 01 ano de efetivo exercício. b) 02 anos de efetivo exercício. c) 03 anos de efetivo exercício. d) 04 anos de efetivo exercício. e) 05 anos de efetivo exercício. 32. (TCE-AM, FCC - Assistente de Controle Externo - 2008) Assinale a alternativa correta. I - O servidor público adquire estabilidade após o decurso de 3 (três) anos de efetivo exercício, qualquer que seja a forma de provimento no cargo. II - É permitida a cumulação de cargo de professor com outro de natureza técnica ou científica, desde que haja compatibilidade de horários. III - São assegurados constitucionalmente aos servidores ocupantes de cargo público os direitos a férias e indenização no caso de dispensa imotivada. a) se apenas a afirmativa I estiver correta. b) se apenas a afirmativa II estiver correta. c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. e) se as afirmativas I, II e III estiverem corretas.

GABARITO e COMENTÁRIOS 01. E Alternativa E - CERTA III - Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS I - Art. 12 da Lei nº 8.112/90: "O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período." II - Art. 7° da Lei nº 8.112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse." 02. D Alternativa D - CERTA Art. 6° da Lei nº 8.112/90: "O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS 03. C Alternativa C - CERTA Após a publicação do ato de nomeação, o indivíduo terá 30 dias para tomar posse, a qual "se dará pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei" (art. 13, caput, da Lei nº 8.112/90). O prazo em questão está previsto no art. 13, § 1°, da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento". Caso o indivíduo não tome posse no prazo assinalado, o ato de nomeação será tornado sem efeito, nos

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termos do art. 13, § 6°, da Lei nº 8.112/90: "Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1° deste artigo." Alternativa A - ERRADA O prazo para a posse de servidor que se encontrar em gozo de férias será contado do término das férias, conforme redação do art. 13, § 2°, combinado com o art. 102, I, ambos da Lei nº 8.112/90, cujas redações são as seguintes: Art. 13, § 2°, da Lei nº 8.112/90: "Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas a. b. d, e e f, IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento." Art. 102, inciso I, da Lei nº 8.112/90: "Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: I - férias." Alternativa B - ERRADA Nos termos do art. 13, § 1°, da Lei nº 8.112/90, "a posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento". Deste modo, não há previsão na Lei nº 8.112/90 de prorrogação do prazo de posse, a requerimento do interessado. Alternativa D - ERRADA Nos termos do art. 13, § 4°, da Lei nº 8.112/90, "só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação." Alternativa E - ERRADA Conforme disposição do art. 13, § 3°, da Lei nº 8.112/90, "a posse poderá dar-se mediante procuração específica".

04. A Alternativa A - CERTA Art. 5º, § 3°, da Lei nº 8.112/90: "As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS 05. D Alternativa D - CERTA I - Art. 5° da Lei nº 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental." III - Art. 5° da Lei nº 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental." IV - Art. 5° da Lei nº 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS II - Art. 5° da Lei nº 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental." V - Art. 5º da Lei nº 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental."

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06. B Alternativa B - CERTA Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - (revogado); V- (revogado); VI- readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento." Alternativa A - ERRADA Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Alternativa C - ERRADA Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Alternativa D - ERRADA Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Alternativa E - ERRADA Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução."

07. B Alternativa B - CERTA Art. 10 da Lei nº 8.112/90: "A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade." Art. 13, § 1º, da Lei nº 8.112/90: "A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento". Este ato de provimento é exatamente a nomeação. Art. 15, § 1º, da Lei nº 8.112/90: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Vide art. 10, art. 13, § 1º, e art. 15, § 1º, todos da Lei nº 8.112/90 (transcritos na alternativa certa).

08. C Alternativa C - CERTA Art. 9°, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "A nomeação far-se-á: II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos." Alternativa A - ERRADA Art. 9°, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "A nomeação far-se-á: II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos." Art. 9°, inciso I, da Lei nº 8.112/90: "A nomeação far-se-á: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira." Alternativa B - ERRADA Art. 9°, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "A nomeação far-se-á: II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos." Alternativa D - ERRADA Art. 9°, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "A nomeação far-se-á: II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos." Alternativa E - ERRADA

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Art. 9°, inciso I, da Lei nº 8.112/90: "A nomeação far-se-á: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira." Art. 9°, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "A nomeação far-se-á: II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos."

09. B Alternativa B - CERTA Art. 11 da Lei nº 8.112/90: "O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Vide art. 11 da Lei nº 8.112/90 (transcrito na alternativa certa).

10. B Alternativa B - CERTA Art. 11, § 2°, da Lei nº 8.112/90: "Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado." Esta regra aplica-se, exclusivamente, aos concursos públicos para provimento de cargos efetivos na esfera federal e é mais restrita do que a regra prevista no art. 37, inciso IV, da Constituição Federal, que se aplicará aos demais concursos públicos e tem a seguinte redação: "Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira". Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Vide art. 11, § 2°, da Lei nº 8.112/90 (transcrito na alternativa certa). 11. A Alternativa A - CERTA Art. 19 da Lei nº 8.112/90: "Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Vide art. 19 da Lei nº 8.112/90 (transcrito na alternativa certa).

12. C Alternativa C - CERTA Uma vez publicado o ato de provimento, isto é, a nomeação, o indivíduo terá o prazo de 30 dias para tomar posse. Caso não tome posse nesse prazo, o ato de nomeação ficará sem efeito, nos termos do art. 13, § 6°, da Lei nº 8.112/90: "Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1° deste artigo." Alternativa A - ERRADA Art. 13, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento." Alternativa B - ERRADA Art. 13, § 3°, da Lei nº 8.112/90: "A posse poderá dar-se mediante procuração específica." Alternativa D - ERRADA Art. 14, caput, da Lei nº 8.112/90: "A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial." Alternativa E - ERRADA

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Art. 13, § 4°, da Lei nº 8.112/90: "Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação." 13. D Alternativa D - CERTA Art. 13, § 2°, da Lei nº 8.112/90: "Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f', IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento." Art. 102, inciso VI, da Lei nº 8.112/90: "Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei". Alternativas A, B, C e E - ERRADAS Vide art. 13, § 2°, e art. 102, inciso VI, ambos da Lei nº 8.112/90 (transcritos na alternativa certa).

14. A Alternativa A - CERTA Art. 15, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse." Alternativa B - ERRADA Art. 13, § 1º, da Lei nº 8.112/90: "A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento." Alternativa C - ERRADA Art. 15, § 1º, da Lei nº 8.112/90: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse." Alternativa D - ERRADA Art. 20, caput, da Lei nº 8.112/90: "Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:". Este prazo estava em conformidade com a antiga redação do art. 41, caput, da Constituição Federal, que estabelecia aquisição da estabilidade após dois anos de exercício. Ocorre, entretanto, que o prazo para aquisição de estabilidade foi ampliado para três anos de exercício, nos termos da Emenda Constitucional 19/98, de modo que o art. 41, caput, da Constituição Federal, passou a ter a seguinte redação: "Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público." Por conta desta discussão, este prazo de 24 meses já não vinha sendo adotado havia muito pela Fundação Carlos Chagas. O fundamento estava tanto no Parecer nº AC-17, de 12 de julho de 2004, do Advogado-Geral da União (que é vinculante em relação ao Poder Executivo Federal) quanto no art. 41 da Constituição Federal, cujo prazo de exercício necessário para aquisição da estabilidade aumentou de 2 (dois) para 3 (três) anos após a Emenda Constitucional 19/98. Vale mencionar que o prazo de estágio probatório chegou, inclusive, a ser modificado para 36 meses, nos termos da Medida Provisória nº 431, de 15.5.2008. Entretanto, quando de sua conversão na Lei nº 11.784/2008, tal alteração não foi efetuada, restando mantida a redação original deste art. 20, caput, que estabelece estágio probatório de 24 meses. Portanto, amigo concurseiro, se a FCC perguntar acerca do prazo para aquisição de estabilidade, a resposta deverá ser 3 anos de exercício; contudo, caso a pergunta se refira ao prazo de estágio probatório da Lei nº 8.112/90, fica a sensação de que o correto será considerar o prazo de 24 meses, pois reflete a vontade do legislador em manter o prazo de estágio probatório no patamar da redação original do art. 20, caput. Só nos resta aguardar. A nosso ver, o legislador pátrio perdeu uma ótima oportunidade de resolver de vez a questão, pois deixou de adequar o prazo de estágio probatório ao prazo para aquisição da estabilidade, previsto no art. 41, caput, do Texto Constitucional. Alternativa E - ERRADA Art. 17, caput, da Lei nº 8.112/90: "A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no

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novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor."

15. B Alternativa B - CERTA Art. 20, § 4°, da Lei nº 8.112/90: "Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal." Art. 81 da Lei nº 8.112/90: "Conceder-se-á ao servidor licença: I - por motivo de doença em pessoa da família; II -por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; III - para o serviço militar; IV - para atividade política; V - para capacitação; VI - para tratar de interesses particulares; VII - para desempenho de mandato classista." Alternativa A - ERRADA Art. 20, § 4°, da Lei nº 8.112/90: "Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal." Art. 81 da Lei nº 8.112/90: "Conceder-se-á ao servidor licença: I - por motivo de doença em pessoa da família; II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; III - para o serviço militar; IV - para atividade política; V - para capacitação; VI - para tratar de interesses particulares; VII - para desempenho de mandato classista". Assim, a licença para capacitação e para desempenho de mandato classista não se destina ao servidor em estágio probatório. Alternativa C - ERRADA Art. 20, § 4°, da Lei nº 8.112/90: "Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal." Art. 81 da Lei nº 8.112/90: "Conceder-se-á ao servidor licença: 1 - por motivo de doença em pessoa da família; II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; III - para o serviço militar; IV - para atividade política; V - para capacitação; VI - para tratar de interesses particulares; VII - para desempenho de mandato classista." Alternativa D - ERRADA Art. 20, § 4°, da Lei nº 8.112/90: "Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal." Art. 81 da Lei nº 8.112/90: "Conceder-se-á ao servidor licença: I - por motivo de doença em pessoa da família; II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; III - para o serviço militar; IV - para atividade política; V - para capacitação; VI - para tratar de interesses particulares; VII- para desempenho de mandato classista". Alternativa E - ERRADA Art. 20 § 4°, da Lei nº 8.112/90: "Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal." Art. 81 da Lei nº 8.112/90: "Conceder-se-á ao servidor licença: I - por motivo de doença em pessoa da família; II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; III - para o serviço militar; IV - para atividade política; V - para capacitação; VI - para tratar de interesses particulares; VII - para desempenho de mandato classista."

16. E Alternativa E - CERTA Art. 20, § 5°, da Lei nº 8.112/90: "O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1°, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento."

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Art. 96 da Lei nº 8.112/90: "O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Vide art. 20, § 5°, e art. 96, ambos da Lei nº 8.112/90 (transcritos na alternativa certa).

17. D Alternativa D - CERTA Art. 20, § 2°, da Lei nº 8.112/90: "O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29". Alternativa A - ERRADA Art. 20, § 3°, da Lei nº 8.112/90: "O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes". Alternativa B - ERRADA Art. 20, § 3°, da Lei nº 8.112/90: "O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes". Alternativa C - ERRADA Art. 20, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento do sistema de carreira, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V deste artigo". Alternativa E - ERRADA Art. 20, § 5°, da Lei nº 8.112/90: "O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1°, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento".

18. B Alternativa B - CERTA Art. 19, § 1º, da Lei nº 8.112/90: "O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração." Art. 120 da Lei nº 8.112/90: "O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Vide art. 19, § 1°, da Lei nº 8.112/90 (transcrito na alternativa certa). 19. D Alternativa D - CERTA Art. 13, § 5°, da Lei nº 8.112/90: "No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública". Alternativa A - ERRADA A declaração de ausência de processos administrativos não consta expressamente da Lei nº 8.112/90, nos termos do seu art. 13, § 5°, cuja redação é a seguinte: "No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não

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de outro cargo, emprego ou função pública". Além disso, a posse pode se realizar por procuração específica, nos termos do art. 13, § 3°, da Lei nº 8.112/90, que tem a seguinte redação: "A posse poderá dar-se mediante procuração específica". Alternativa B - ERRADA A declaração de estado civil não consta expressamente da Lei nº 8.112/90, nos termos do seu art. 13, § 5°, cuia redação é a seguinte: "No ato da posse, o servidor apresentara declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública". Além disso, a posse não pode se realizar por qualquer procuração por instrumento público, nos termos do art. 13, § 3°, da Lei nº 8.112/90, que tem a seguinte redação: "A posse poderá dar-se mediante procuração específica". Alternativa C - ERRADA A declaração de ausência de antecedentes criminais não consta expressamente da Lei nº 8.112/90, nos termos do seu art. 13, § 5°, cuja redação é a seguinte: "No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública". Art. 13, § 3°, da Lei nº 8.112/90: "A posse poderá dar-se mediante procuração específica". Alternativa E - ERRADA A declaração de que não responde a ações judiciais não consta expressamente da Lei nº 8.112/90, nos termos do seu art. 13, § 5°, cuja redação é a seguinte: "No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública". Além disso, a posse não pode se realizar por procuração ad judicia ou geral, nos termos do art. 13, § 3°, da Lei nº 8.112/90, que tem a seguinte redação: "A posse poderá dar-se mediante procuração específica".

20. B Alternativa B - CERTA Os prazos em questão estão previstos no art. 13, § 1°, e no art. 15, § 1°, ambos da Lei nº 8.112/90, cujas redações são as seguintes: Art. 13, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento". Art. 15, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS 21. A Alternativa A - CERTA Art. 18, caput, da Lei nº 8.112/90: "O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede". Alternativa B - ERRADA Art. 18, caput, da Lei nº 8.112/90: "O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede". Alternativa C - ERRADA Art. 18, caput, da Lei nº 8.112/90: "O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo

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desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede". Alternativas D e E - ERRADAS Art. 18, caput, da Lei nº 8.112/90: "O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede".

22. E Alternativa E - CERTA III - Art. 20, § 2°, da Lei nº 8.112/90: "O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29." IV - Art. 20, § 3°, da Lei nº 8.112/90: "O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS I - Art. 20, incisos I a V, da Lei nº 8.112/90: "Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V - responsabilidade". Vale mencionar que o prazo de estágio probatório havia sido modificado para 36 meses pela Medida Provisória nº 431, de 15.5.2008. Entretanto, quando de sua conversão na Lei nº 11.784/2008, tal alteração não foi incluída, restando mantida a redação original deste art. 20, caput, que estabelece estágio probatório de 24 meses. II - Art. 20, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo." (Redação da Lei nº 11.784, de 2008). A redação anterior do dispositivo, utilizada como parâmetro para a questão, era a seguinte: "Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento do sistema de carreira, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V deste artigo."

23. D Alternativa D - CERTA Art. 25, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001). Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Alternativa A - ERRADA Art. 24, caput, da Lei nº 8.112/90: "Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica". Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens".

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Alternativa B - ERRADA Art. 25, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001). Art. 29, incisos I e II, da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante". Alternativa C - ERRADA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Art. 9°, incisos I e II, da Lei nº 8.112/90: "A nomeação far-se-á: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos". Alternativa E - ERRADA Art. 29, incisos I e II, da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante". Art. 36 da Lei nº 8.112/90: "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede". Importante mencionar que a remoção não consta como forma de provimento, nos termos do art. 8° da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução".

24. A Alternativa A - CERTA Art. 36 da Lei nº 8.112/90: "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de oficio, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.". É o caso de Amélia. Art. 25, inciso I, da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria". É o caso de Alzira. Alternativa B - ERRADA Art. 37 da Lei nº 8.112/90: "Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: I - interesse da administração; II - equivalência de vencimentos; III - manutenção da essência das atribuições do cargo; IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade." Art. 29 da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante." Alternativa C - ERRADA Readmissão não é forma de provimento prevista no art. 8° da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Art. 24 da Lei nº 8.112/90: "Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica." Alternativa D - ERRADA Art. 36 da Lei nº 8.112/90: "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de oficio, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede."

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Art. 29 da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante." Alternativa E - ERRADA Art. 29 da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante." Art. 24 da Lei nº 8.112/90: "Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica."

25. D Alternativa D - CERTA Art. 25, inciso I, da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria". Alternativa A - ERRADA Art. 41, § 3°, da Constituição Federal: "Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo." Alternativa B - ERRADA Art. 28 da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens." Alternativa C - ERRADA Art. 29 da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante." Alternativa E - ERRADA Art. 24 da Lei nº 8.112/90: "Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica." 26. E Alternativa E - CERTA Art. 27 da Lei nº 8.112/90: "Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade". Isto porque, aos setenta anos, o servidor atinge a idade para a aposentadoria compulsória. Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Art. 27 da Lei nº 8.112/90: "Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade." 27. D Alternativa D - CERTA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Alternativa A - ERRADA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Alternativa B - ERRADA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo

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anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Alternativa C - ERRADA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Alternativa E - ERRADA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens".

28. A Alternativa A - CERTA Art. 29, inciso I, da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo". Alternativa B - ERRADA Art. 24 da Lei nº 8.112/90: "Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica." Alternativa C - ERRADA Art. 25 da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." Alternativa D - ERRADA Art. 28 da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens." Alternativa E - ERRADA Art. 30 da Lei nº 8.112/90: "O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado."

29. D Alternativa D - CERTA Art. 29, incisos I e II, da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante". Art. 41, § 2°, da Constituição Federal: "Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço". Vale ressaltar que, para o servidor ter direito de ser reconduzido, aproveitado ou posto em disponibilidade, ele deve ser estável no cargo. Alternativa A - ERRADA Art. 24 da Lei nº 8.112/90: "Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica". Alternativa B - ERRADA Art. 29, incisos I e II, da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante". Art. 41, § 2°, da Constituição Federal: "Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável,

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será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço". Alternativa C - ERRADA Art. 41, § 2°, da Constituição Federal: "Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço". Alternativa E - ERRADA Art. 41, § 2°, da Constituição Federal: "Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço". Reversão, nos termos do art. 25 da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001).

30. D Alternativa D - CERTA No caso de Denis, servidor estável, haverá recondução, nos termos do art. 29, inciso I, da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo". Já Fabiola será exonerada de ofício, nos termos do art. 34, parágrafo único, inciso I, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de ofício dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório". Alternativa A - ERRADA Art. 36 da Lei nº 8.112/90: "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede". Já a reversão, nos termos do art. 25 da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001). Alternativa B - ERRADA Art. 34 da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício". Não é o caso de Denis. Art. 34, parágrafo único, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de ofício dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido". Alternativa C - ERRADA Art. 25 da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001). Não é o caso de Denis. Alternativa E - ERRADA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens".

31. C Alternativa C - CERTA Art. 41, caput, da Constituição Federal: "São estáveis após três anos de efetivo exercício os

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servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público". Art. 41, § 4°, da Constituição Federal: "Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade". Alternativas A, B, D e E - ERRADAS

32. B Alternativa B - CERTA II- Art. 37, inciso XVI, alínea b, da Constituição Federal: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS I - Art. 41, caput, da Constituição Federal: "São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público". Deste modo, verifica-se que, nos termos da Constituição, apenas os servidores estatutários ocupantes de cargo de provimento efetivo é que poderão adquirir estabilidade após três anos de exercício. Entretanto, quem estiver prestando concurso para área trabalhista deve ficar atento para a Súmula 390 do Tribunal Superior do Trabalho, cuja redação é a seguinte: "ESTABILIDADE. ART. 41 DA CF/1988. CELETISTA. ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA OU FUNDACIONAL. APLICABILIDADE. EMPREGADO DE EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. INAPLICÁVEL: I - O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional é beneficiário da estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988." III - O direito a férias dos trabalhadores urbanos e rurais está previsto no art. 7°, inciso XVII, da Constituição Federal, cuja redação é a seguinte: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal." Já o direito à indenização em caso de despedida imotivada ou sem justa causa está previsto no art. 7°, inciso I, da Constituição Federal, cuja redação é a seguinte: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos." Ao servidor público ocupante de cargo efetivo, por sua vez, são garantidos alguns direitos previstos no art. 7° da Constituição, nos termos do art. 39, § 3°, também do Texto Constitucional, cuja redação é a seguinte: "Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7°, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir." Deste modo, apesar de ser assegurado aos servidores ocupantes de cargo efetivo o direito a férias anuais, tais servidores não têm a garantia de indenização em caso de despedida imotivada, até porque só poderão ser demitidos mediante processo administrativo disciplinar, nos termos do art. 146 da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar."

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LEI Nº 8.112/90 (DO PROVIMENTO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR

01. (TRE-MS, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as afirmativas abaixo a respeito do provimento de cargo público. I - É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício contados da data da posse. II - A posse poderá dar-se mediante procuração com poderes específicos. III - Readaptação é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado por inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo. IV - A reversão e o aproveitamento não são formas de provimento de cargo público. De acordo com a Lei nº 8.112/90 é correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I, II e III. c) I, III e IV. d) II e III. e) III e IV.

02. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) No que diz respeito ao provimento de cargos públicos, é certo que a) a nacionalidade brasileira e a quitação com as obrigações militares não são consideradas requisitos básicos para a investidura em cargo público. b) a investidura em cargo ou função pública, com vencimento pago pelos cofres públicos ocorre com o exercício, que deverá ser comunicado à autoridade no prazo de cinco dias. c) as instituições de pesquisas científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e procedimentos da Lei nº 8.112/90. d) para as pessoas portadoras de deficiência serão reservadas até dez por cento das vagas oferecidas no concurso público para provimento dos respectivos cargos. e) a posse em outro cargo inacumulável está prevista, também, como uma das formas de provimento de cargos ou de funções públicas. 03. (TRF-3ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as seguintes assertivas a respeito do provimento de cargo público: I - Reintegração é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria. II - Reversão é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. III - Em regra, as universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros. IV - O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. De acordo com a Lei nº 8.112/90 está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I, II e III. c) I e IV. d) II, III e IV. e) III e IV.

04. (TRT-18ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) De acordo com a Lei Federal nº 8.112/1990, NÃO são formas de provimento de cargo público

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a) a readaptação e a reversão. b) a promoção e a readaptação. c) a ascensão e a transferência. d) o aproveitamento e a reintegração. e) a nomeação e a recondução. 05. (TRF-4ª Região - Analista Judiciário - 2004) O provimento derivado de cargo público compreende, dentre outras formas, a a) promoção e a readmissão. b) transposição e o aproveitamento. c) ascensão e a transferência. d) ascensão e a readaptação. e) reversão ex officio e a reintegração.

06. (TRT-11ª Região, FCC - Juiz do Trabalho - 2007) É elemento estranho ao rol de requisitos básicos para investidura em cargo público, nos termos da Lei nº 8.112/90, a) o gozo dos direitos políticos. b) a quitação com as obrigações militares. c) a quitação com as obrigações eleitorais. d) a idade mínima de 16 anos. e) a aptidão física e mental.

07. (TRT-22ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Com a nomeação de Agenor para o cargo de Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 22° Região, pode-se asseverar que o correspondente ato constitui forma de a) provimento originário a esse cargo público, ficando a investidura na dependência da posse e exercício. b) investidura originária no citado cargo público, ocorrendo o provimento com o exercício. c) ascensão ao referido cargo público, ao passo que a investidura ocorre com a nomeação. d) investidura derivada ao respectivo cargo público, podendo ocorrer o provimento com o exercício. e) provimento desse cargo público, sendo que a investidura ocorrerá com a posse. 08. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Quando o servidor público passa a ocupar cargo ou emprego público de maior grau de responsabilidade e maior complexidade de atribuição, diz-se que ele a) recebeu uma promoção, que é uma forma derivada de provimento. b) sofreu transposição ex officio, que é uma forma derivada de provimento. c) passou por investidura inicial, uma vez que a dificuldade de exercício do novo cargo é originária. d) foi beneficiado com o aproveitamento, que lhe reconhece capacidade superior à posição anteriormente ocupada. e) mereceu readaptação à sua real capacidade pessoal, um dos modos legais de provimento. 09. (TRT-23ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere: I - A investidura em cargo público ocorrerá com a nomeação. II - A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á, dentre outras hipóteses, quando não satisfeitas as condições do estágio probatório. III - Os servidores ocupantes de cargo de natureza especial terão substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade.

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IV - O servidor ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. V - A reversão é a reinvestidura do servidor estável no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão judicial, sem ressarcimento de vantagens. Estão corretas APENAS as afirmativas a) I, II e III. b) I, IV e V. c) I e V. d) II, III e IV. e) III e IV. 10. (TRT-AL, FCC - Analista Judiciário - 2008) Ulysses, como ocupante de cargo em comissão na administração pública federal, foi nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições que atualmente ocupa. Nesse caso, é correto afirmar que a acumulação remunerada dos cargos públicos não estará vedada, porque Ulysses a) deverá optar pelo de menor remuneração entre eles, após o término do período de interinidade; b) poderá ficar em exercício pelo prazo de até 60 dias, com remuneração de ambos os cargos; c) poderá receber o vencimento de um dos cargos, em qualquer hipótese, ainda que tenha remuneração em órgão de deliberação coletiva; d) deverá optar pela remuneração de um deles durante a interinidade; e) está sendo nomeado, sem qualquer condição, para cargo de confiança vago, não importando o valor da remuneração. 11. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Adônis foi nomeado técnico judiciário no Tribunal Regional Eleitoral de certo Estado-membro. Nesse caso, dentre os requisitos básicos para a investidura de Adônis nesse cargo é a aptidão física e mental, que deverá ser demonstrada mediante a) um atestado médico, de cada aptidão, oficiais ou não, antes de sua posse. b) inspeção médica oficial depois da posse, mas antes de sua entrada em exercício. c) inspeção médica oficial realizada antes de sua posse. d) dois atestados médicos oficiais, apresentados durante seu estágio probatório. e) inspeção médica, oficial ou não, no início de seu estágio probatório. 12. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Vinicius, na qualidade de servidor público federal, presta serviços no Tribunal Regional Eleitoral de certo Estado brasileiro. Tendo em vista a jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes ao respectivo cargo, é certo que deverá ser respeitada, de regra, em horas, a duração máxima do trabalho semanal e os limites mínimo e máximo diários. Nesse caso, Vinicius estará sujeito, respectivamente, a a) quarenta horas; e seis e oito horas. b) quarenta horas; e seis e dez horas. c) quarenta e seis horas; e seis e dez horas. d) quarenta e oito horas; e quatro e oito horas. e) quarenta e oito horas; e quatro e seis horas. 13. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) No que diz respeito à posse e ao exercício do servidor público federal, é correto afirmar: a) O exercício e a posse ocorrerão no prazo máximo de vinte dias da nomeação. b) A promoção interrompe o tempo de exercício do cargo. c) Não haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

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d) A posse poderá dar-se mediante procuração específica. e) A posse em cargo público, em certos casos, exige inspeção médica.

14. (TRT-19ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Um servidor, ocupante de cargo efetivo, no segundo ano do estágio probatório, pede e tem deferida licença para tratar de interesses particulares, por até 3 anos, sem remuneração. O deferimento dessa licença está errado, pois a) não há previsão dessa licença na Lei. b) o servidor é ocupante de cargo efetivo. c) o servidor está em estágio probatório. d) o prazo máximo dessa licença é de 2 anos. e) essa licença é remunerada.

15. (Câmara dos Deputados, FCC - Analista Legislativo - 2007) Analise: I - É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. II - Recondução é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. III - O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 4 (quatro) anos de efetivo exercício. IV - Em regra, ter nacionalidade brasileira é um dos requisitos básicos para investidura em cargo público. É correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV.

(TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) 16. De acordo com a Lei nº 8.112/90, de 11/12/90, com relação ao provimento de cargo público, é correto afirmar que a) o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício é de 30 dias, contados da data da posse. b) às pessoas portadoras de deficiência serão reservadas 15% das vagas oferecidas em concurso público. c) a investidura em cargo público isolado de provimento efetivo ocorrerá com a nomeação. d) a posse ocorrerá no prazo de 30 dias contados da publicação do ato de provimento. e) o concurso público para provimento de cargo de carreira terá a validade de 2 anos improrrogáveis. 17. Tício, aprovado em concurso público, foi nomeado para determinado cargo público e tomou posse. Todavia, deixou, sem justa causa, de entrar em exercício no prazo determinado. Nesse caso, Tício estará sujeito à a) dispensa. b) demissão. c) exoneração de ofício. d) disponibilidade. e) aposentadoria compulsória. 18. (TRF-3ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as seguintes assertivas a respeito da posse e do exercício:

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I - A suspensão e a interrupção do exercício, em regra, não serão registrados no assentamento individual do servidor, tratando-se de expedientes ordinatórios. II - A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento, sendo que só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. III - É de sessenta dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da publicação do ato de provimento. IV - A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor. De acordo com a Lei nº 8.112/90, está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.

19. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei. Com relação à posse é correto afirmar que a) a posse ocorrerá no prazo de noventa dias contados da publicação do ato de provimento. b) só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. c) a posse não poderá ocorrer mediante qualquer tipo de procuração, tratando-se de um ato personalíssimo envolvendo a Administração Pública. d) a posse e o exercício deverão ocorrer no prazo de cento e vinte dias contados da nomeação. e) a posse em cargo público, em regra, não dependerá de prévia inspeção médica oficial, tratando-se esse ato de faculdade da Administração Pública. 20. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as hipóteses abaixo: I - Junta médica oficial declarou insubsistentes os motivos que proporcionaram a aposentadoria por invalidez do analista judiciário Alberto, que, em consequência, retornou a atividade. II - Mévio, submetido a prévia inspeção médica oficial, tomou posse no cargo de analista judiciário, porém não entrou em exercício no prazo legal estabelecido. Nesses casos ocorrem, respectivamente, a a) reversão e a exoneração de ofício. b) readmissão e a demissão voluntária. c) readaptação e a remoção para outro órgão. d) reintegração e a colocação em disponibilidade. e) recondução e a readaptação para outra função.

21. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Considere as seguintes situações: I - Maria foi aposentada por invalidez. Passado algum tempo, uma junta médica oficial declarou insubsistente os motivos da sua aposentadoria, tendo Maria retornado à atividade. II - Mário sofreu acidente com moto que reduziu sua capacidade mental. Verificadas em inspeção médica as limitações mentais, ocorreu a investidura de Mário em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com essas limitações. De acordo com a Lei nº 8.112/90, considerando que Maria e Mário são servidores públicos estáveis, ocorreu, respectivamente, a) reversão e readaptação. b) reintegração e recondução. c) reintegração e readaptação. d) reversão e recondução.

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e) readaptação e recondução.

22. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) No caso de reintegração de um servidor público federal, encontrando-se provido o cargo em relação ao seu eventual ocupante, poderá ocorrer situações de a) redistribuição, reversão e aproveitamento. b) recondução, readaptação e aproveitamento. c) reversão, disponibilidade e aproveitamento. d) remoção, aproveitamento e disponibilidade. e) recondução, aproveitamento e disponibilidade.

23- (MPU, FCC - Analista - 2007) Nos termos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que estabelece o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, a reintegração é a) o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no interesse da Administração, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. b) a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica. c) o retorno à atividade de servidor público aposentado, após o decurso de um ano de inatividade. d) o retorno do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, em decorrência de reintegração do anterior ocupante. e) a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. 24. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em matéria de provimento de cargo público, é certo que a reintegração é a reinvestidura do servidor público federal estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação quando a) invalidada a sua exoneração por decisão da autoridade competente, com ressarcimento parcial de algumas vantagens. b) revogada a sua demissão por decisão judicial, sem o ressarcimento das vantagens pecuniárias. c) revogada a sua exoneração por decisão judicial, com ressarcimento integral do seus vencimentos. d) invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. e) invalidado o seu afastamento por decisão da autoridade competente, sem ressarcimento das vantagens pessoais. 25. (Câmara dos Deputados, FCC - Analista Legislativo - 2007) Mariana, servidora pública federal estável, retornou ao cargo que anteriormente ocupava, uma vez que sua demissão foi invalidada por decisão judicial transitada em julgado. Jaqueline, servidora pública federal estável, estava ocupando o cargo de Mariana, tendo que retornar ao cargo que anteriormente ocupava em razão do retorno da servidora. Neste caso, ocorreu a a) recondução de Mariana e a reintegração de Jaqueline. b) reintegração de Mariana e a recondução de Jaqueline. c) reversão de Mariana e a recondução de Jaqueline. d) reversão de Mariana e a reintegração de Jaqueline. e) reintegração de Mariana e a reversão de Jaqueline. 26. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Virgílio, servidor público federal, estável, foi reintegrado no cargo que ocupava anteriormente. Porém, esse cargo estava provido por Sócrates. Nesse caso, o servidor Sócrates, também estável, será

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a) reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. b) exonerado do cargo de origem, com direito a indenização, ou transferido para outro cargo, ou, ainda, colocado à disposição. c) revertido ao cargo de origem, com direito à indenização, ou redistribuído para outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. d) removido para o cargo de origem, com direito a indenização, readaptado para outro cargo, ou, ainda, colocado à disposição. e) reintegrado também ao cargo de origem, com direito a indenização, ou exonerado, com indenização, ou, ainda, posto em disponibilidade.

27. (Prefeitura de São Paulo - SP, FCC - Procurador - 2008) Sentença judicial invalidou a demissão de servidor estável, resultando na sua reintegração no cargo, para ocupar a vaga anterior. Aludida vaga, atualmente, encontrava-se preenchida por outro servidor estável, originário de outro cargo, que deverá deixá-la, podendo-se aplicar a este a a) recondução ao cargo de origem. b) reversão ao cargo de origem. c) transposição a cargo vago, observada a compatibilidade de atribuições. d) reversão a cargo vago, observada a compatibilidade de atribuições. e) realocação no cargo de origem. 28. (TRE-PE, FCC - Analista Judiciário - 2004) O servidor público estável a) que obtiver a invalidação da sentença judicial de sua demissão não poderá ser reintegrado se o ocupante de seu cargo for estável. b) só pode perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado. c) adquire essa estabilidade após dois anos de efetivo exercício. d) que obtiver a invalidação da sentença judicial de sua demissão poderá ser aposentado com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. e) também pode perder o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja assegurado ampla defesa. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. A Alternativa A - CERTA I - Art. 13, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse." II - Art. 13, § 3°, da Lei nº 8.112/90: "A posse poderá dar-se mediante procuração específica." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS III - Art. 24 da Lei nº 8.112/90: "Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica." IV - Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução."

02. C Alternativa C - CERTA Art. 5°, § 3°, da Lei nº 8.112/90: "As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica

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federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei." Alternativa A - ERRADA Art. 5°, incisos I e III, da Lei nº 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais". Alternativa B - ERRADA Art. 7° da Lei nº 8.112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse." Alternativa D - ERRADA Art. 5°, § 2°, da Lei nº 8.112/90: "Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso." Alternativa E - ERRADA Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução."

03. E Aternativa E - CERTA III - Art. 5°, § 3°, da Lei nº 8.112/90: "As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei." IV - Art. 30 da Lei nº 8.112/90: "O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS I - Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens." II - Art. 25 da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001). 04. C Alternativa C - CERTA Ascensão e transferência não são formas de provimento, uma vez que não constam do art. 8° da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX – recondução."

05. E Alternativa E - CERTA Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Vale lembrar: o provimento será originário quando destinado a inserir o agente no serviço público, como é o caso da nomeação. Já o provimento derivado decorre de um vínculo anterior entre o agente e a

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Administração Pública, como ocorre com as demais formas de provimento previstas no art. 8° da Lei nº 8.112/90. Alternativa A - ERRADA A readmissão não é forma de provimento prevista no art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Alternativa B - ERRADA A transposição não é forma de provimento prevista no art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Alternativa C - ERRADA A ascensão e a transferência não são formas de provimento prevista no art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Alternativa D - ERRADA A ascensão não é forma de provimento prevista no art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução."

06. D Alternativa D - CERTA Art. 5º, inciso V, da Lei nº 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental." Alternativa A - ERRADA Art. 5°, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental." Alternativa B - ERRADA Art. 5°, inciso III, da Lei nº 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental." Alternativa C - ERRADA Art. 5°, inciso III, da Lei nº 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental." Alternativa E - ERRADA Art. 5°, inciso VI, da Lei nº 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; Il - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental."

07. E Alternativa E - CERTA Art. 8°, inciso I, da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento: I - nomeação". Art. 7° da Lei nº 8.112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse." Alternativa A - ERRADA Art. 7° da Lei nº 8.112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse."

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Alternativa B - ERRADA Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Art. 7° da Lei nº 8.112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse." Alternativa C - ERRADA A ascensão não é mais forma de provimento prevista no art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Art. 7° da Lei nº 8.112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.” Alternativa D - ERRADA Art. 7° da Lei nº 8.112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse." Art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução.". Assim, verifica-se que o exercício não é forma de provimento.

08. A Alternativa A - CERTA Art. 8° da Lei nº 8.112/90 "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Provimento é a forma de preenchimento de um cargo público. O provimento será originário quando destinado a inserir o agente no serviço público, como é o caso da nomeação. Já o provimento derivado decorre de um vínculo anterior entre o agente e a Administração Pública, como ocorre com a promoção. Contudo, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, a promoção é forma de provimento derivado dentro da mesma carreira. Alternativa B - ERRADA Transposição não é forma de provimento prevista no art. 8° da Lei nº 8.112/90: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução." Alternativa C - ERRADA O correto é falar-se em provimento originário, o que não se verifica na presente alternativa, já que a única forma de provimento originária prevista nesta Lei é a nomeação. Alternativa D - ERRADA Art. 30 da Lei nº 8.112/90: "O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado." Alternativa E - ERRADA Art. 24 da Lei nº 8.112/90: "Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica."

09. E Alternativa E - CERTA III - Art. 38, caput, da Lei nº 8.112/90: "Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade." IV - Art. 9°, parágrafo único, da Lei nº 8.112/90: "O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS I - Art. 7° da Lei nº 8.112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse."

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II - O estágio probatório é um período de avaliação do servidor, indispensável para aquisição da estabilidade. Deste modo, apenas se aplica para servidores que ocupem cargo efetivo, jamais para o cargo em comissão. As hipóteses de exoneração (saída) de cargo em comissão estão previstas no art. 35, incisos I e II, da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á: I - a juízo da autoridade competente; II - a pedido do próprio servidor." V - Art. 25 da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001). A reinvestidura do servidor estável no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão judicial, é hipótese de reintegração, nos termos do art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou Judicial, com ressarcimento de todas as vantagens."

10. D Alternativa D - CERTA Art. 9°, parágrafo único, da Lei nº 8.112/90: "O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade". Alternativas A, B, C e E - ERRADAS Art. 9°, parágrafo único, da Lei nº 8.112/90: "O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade".

11. C Alternativa C - CERTA Art. 14, caput, da Lei nº 8.112/90: "A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS Vide art. 14, caput, da Lei nº 8.112/90 (transcrito na alternativa certa).

12. A Alternativa A - CERTA Art. 19 da Lei nº 8.112/90: "Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Vide art. 19 da Lei nº 8.112/90 (transcrito na alternativa certa).

13. D Alternativa D - CERTA Art. 13, § 3°, da Lei nº 8.112/90: "A posse poderá dar-se mediante procuração específica." Alternativa A - ERRADA Art. 13, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento." Art. 15, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse." Alternativa B - ERRADA

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Art. 17 da Lei nº 8.112/90: "A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor." Alternativa C - ERRADA Art. 13, § 4°, da Lei nº 8.112/90: "Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação." Alternativa E - ERRADA Art. 14, caput, da Lei nº 8.112/90: "A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial". Assim, sempre será necessário realizar a inspeção médica.

14. C Alternativa C - CERTA Art. 20, § 4°, da Lei nº 8.112/90: "Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal." Art. 81 da Lei nº 8.112/90: "Conceder-se-á ao servidor licença: I - por motivo de doença em pessoa da família; II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; III - para o serviço militar; IV - para atividade política; V - para capacitação; VI - para tratar de interesses particulares; VII - para desempenho de mandato classista". Uma vez que a licença para capacitação encontra-se no art. 81, V, da Lei nº 8.112/90, não poderá ser concedida ao servidor em estágio probatório, como é o caso do servidor em questão. Art. 91 da Lei nº 8.112/90: "A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licença para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração, prorrogável uma única vez por período não superior a esse limite." (Redação da Lei nº 9.527/97). Alternativas A, B, D e E - ERRADAS Vide art. 20, § 4°, art. 81, inciso VI, e art. 91, todos da Lei nº 8.112/90 (transcritos na alternativa certa).

15. C Alternativa C - CERTA I - Art. 15, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse." IV - Art. 5° da Lei nº 8.112/90: "São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS II - Art. 29, incisos I e II, da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante". O deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede, é hipótese de remoção, nos termos do art. 36, caput, da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede." III - Art. 41, caput, da Constituição Federal: "São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público."

16. D Alternativa D - CERTA Art. 13, § 1º, da Lei nº 8.112/90: "A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento." Alternativa A - ERRADA Art. 15, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse."

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Alternativa B - ERRADA Art. 5°, § 2°, da Lei nº 8.112/90: "Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso." Alternativa C - ERRADA Art. 7° da Lei nº 8.112/90: "A investidura em cargo público ocorrerá com a posse." Alternativa E - ERRADA Art. 12 da Lei nº 8.112/90: "O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período." 17. C Alternativa C - CERTA Art. 15, § 2°, da Lei nº 8.112/90: "O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18." Art. 34 da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício. Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS Vide art. 15, § 2°, e art. 34, ambos da Lei nº 8.112/90 (transcritos na alternativa certa).

18. D Alternativa D - CERTA II - Art. 13, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento." Art. 13, § 4°, da Lei nº 8.112/90: "Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação." IV - Art. 17 da Lei nº 8.112/90: "A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS I - Art. 16, caput, da Lei nº 8.112/90: "O início, a suspensão, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor." III - Art. 15, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse."

19. B Alternativa B - CERTA Art. 13, § 4°, da Lei nº 8.112/90: "Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação". Alternativa A - ERRADA Art. 13, § 1°, da Lei 11. 8.112/90: "A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento". Alternativa C - ERRADA Art. 13, § 3°, da Lei nº 8.112/90: "A posse poderá dar-se mediante procuração específica". Alternativa D - ERRADA Art. 13, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento". Art. 15, § 1°, da Lei nº 8.112/90: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse". Alternativa E - ERRADA

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Art. 14, caput, da Lei nº 8.112/90: "A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial". 20. A Alternativa A - CERTA I - Trata-se de reversão, nos termos do art. 25, inciso I, da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria" (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001). II - Uma vez que Mévio tomou posse, mas não entrou em exercício, deverá ser exonerado de ofício, nos termos do art. 34, parágrafo único, inciso I, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de ofício dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório". Alternativas B, C, D e E - ERRADAS

21. A Alternativa A - CERTA I - Este retorno será realizado por meio de reversão, nos termos do art. 25, inciso I, da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria". II - No caso de Mário haverá a readaptação a um cargo compatível com sua limitação, nos termos do art. 24 da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS

22. E Alternativa E - CERTA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Art. 28, § 2°, da Lei nº 8.112/90: "Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade". Alternativas A, B, C e D - ERRADAS 23. E Alternativa E - CERTA Art. 28 da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens." Alternativa A - ERRADA Art. 36 da Lei nº 8.112/90: "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede." Alternativa B - ERRADA Art. 24 da Lei nº 8.112/90: "Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica." Alternativa C - ERRADA Art. 25 da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001).

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Alternativa D - ERRADA Art. 29, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: II - reintegração do anterior ocupante."

24. D Alternativa D - CERTA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Alternativa A - ERRADA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Alternativa B - ERRADA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Alternativa C - ERRADA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Alternativa E - ERRADA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens".

25. B Alternativa B - CERTA Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Trata-se do caso de Mariana. Art. 29, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: II - reintegração do anterior ocupante". Trata-se do caso de Jaqueline. Alternativa A - ERRADA Art. 29, incisos I e II, da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante". Não é o caso de Mariana. Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Não é o caso de Jaqueline. Alternativa C - ERRADA Art. 25 da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001). Não é o caso de Mariana. Alternativa D - ERRADA Art. 25 da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - no interesse da

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administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001). Não é o caso de Mariana. Art. 28, caput, da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens". Não é o caso de Jaqueline. Alternativa E - ERRADA Art. 25 da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001). Não é o caso de Jaqueline.

26. A Alternativa A - CERTA Art. 29 da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante. Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30." Art. 41, § 2°, da Constituição Federal: "Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Art. 29 da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante. Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30."

27. A Alternativa A - CERTA Art. 29, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: II - reintegração do anterior ocupante". Alternativa B - ERRADA Art. 25 da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001). Alternativa C - ERRADA O termo transposição não consta como forma de provimento da Lei nº 8.112/90, nos termos de seu art. 8°, cuja redação é a seguinte: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução". Alternativa D - ERRADA Art. 25 da Lei nº 8.112/90: "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago." (Redação da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001). Alternativa E - ERRADA O termo realocação não consta como forma de provimento da Lei nº 8.112/90, nos termos de seu art.

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8°, cuja redação é a seguinte: "São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - (revogado); IV - (revogado); V- readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução". 28. E Alternativa E - CERTA Art. 41, § 1°, da Constituição Federal: "O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa." Alternativa A - ERRADA Art. 28 da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens." Alternativa B - ERRADA Art. 41, § 1°, da Constituição Federal: "O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa." Alternativa C - ERRADA Art. 41, caput, da Constituição Federal: "São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público." Alternativa D - ERRADA Art. 28 da Lei nº 8.112/90: "A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens."

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LEI Nº 8.112/90 (DA VACÂNCIA) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em matéria de vacância de cargo público federal, Apolo, servidor público, tomou posse em cargo efetivo. Nesse caso, deverá ter conhecimento de que a exoneração desse cargo dar-se-á, também, quando a) sendo nomeado, o servidor não apresentou atestado de residência no prazo de quinze dias do ato de nomeação. b) tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo de trinta dias contados da posse. c) tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido. d) a critério da autoridade competente, o servidor deixar de atender as condições para entrar em exercício. e) estiver demonstrada a impossibilidade de transferência do servidor para outra localidade. 02. (TRF-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as seguintes hipóteses: I - Mário, servidor público federal estável, foi promovido. II - Joana, servidora pública federal estável, tomou posse em outro cargo inacumulável. III - Dora foi nomeada para o cargo de técnico judiciário do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. IV - João, servidor público federal estável, foi compulsoriamente aposentado. De acordo com a Lei nº 8.112/90, ocorrerá a vacância de cargo público APENAS nas hipóteses indicadas em a) I, II e IV. b) I, II e III. c) II, III e IV. d) I e III. e) II e IV. 03. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Afrodite, tendo tomado posse e entrado em exercício no cargo de técnico judiciário - área administrativa, não satisfez as condições do estágio probatório, enquanto Zeus tomou posse, mas não entrou em exercício no prazo estabelecido. Diante dessas situações, ocorrerá a) a demissão e a exoneração a pedido, respectivamente. b) a exoneração de ofício, em ambos os casos. c) a readaptação especial e a demissão, respectivamente. d) a demissão de ofício, em ambos os casos. e) o aproveitamento e a disponibilidade, respectivamente. 04. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as situações abaixo: I - Posse em outro cargo inacumulável. II - Aproveitamento. III - Reintegração. IV - Promoção. V - Reversão. VI - Readaptação. É correto afirmar que a vacância de cargo público decorrerá das situações apontadas em APENAS a) I, II e V. b) I, III e IV. c) I, IV e VI.

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d) II, III e VI. e) II, V e VI. 05. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Nos termos da Lei nº 8.112/90, a exoneração de servidor público efetivo é possível quando: a) for promovido para outro cargo hierarquicamente superior dentro da mesma carreira. b) vencido o estágio probatório, independentemente de avaliação. c) incidir em falta disciplinar prevista na lei. d) tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo estabelecido. e) tiver desempenho insatisfatório. 06. (TRT-13ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) No que concerne à vacância dos cargos públicos, analise: I - A demissão caracteriza-se como medida punitiva que proporciona o desligamento do servidor do quadro de pessoal da entidade a que se vincula. II - A exoneração de cargo efetivo dar-se-á exclusivamente a pedido do servidor, uma vez que não possui caráter punitivo. III - A promoção é a mudança do servidor de um cargo para outro, da mesma natureza de trabalho, com elevação de função e vencimento. IV - A exoneração de cargo em comissão, em virtude de seu caráter punitivo, dar-se-á sempre a juízo da autoridade competente. Diante disso, são corretos SOMENTE a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV. GABARITO 01. C Alternativa C - CERTA É com a posse do servidor que ocorre a investidura no cargo público, nos termos do art. 7° da Lei nº 8.112/90. Daí, o servidor terá 15 (quinze) dias para entrar em exercício, nos termos do art. 15, § 1°, da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse". Entretanto, caso o servidor empossado não entre em exercício, será exonerado de ofício, nos termos do art. 15°, § 2°, e do art. 34, parágrafo único, inciso II, ambos da Lei nº 8.112/90, cujas redações são as seguintes: Art. 15°, § 2°: "o servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18". Art. 34, parágrafo único, inciso II, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de ofício dar-se-á: II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido". Alternativas A, B, D e E - ERRADAS 02. A

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Alternativa A - CERTA I - Art. 33, inciso 111, da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: III - promoção". II - Art. 33, inciso VIII, da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: VIII - posse em outro cargo inacumulável". IV - Art. 33, inciso VII, da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: VII- aposentadoria". Alternativas B, C, D e E - ERRADAS III - Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento". Conforme se infere deste dispositivo, a nomeação não é forma de vacância de cargo público; ao contrário, é forma de provimento. 03. B Alternativa B - CERTA Art. 34 da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício". Art. 34, parágrafo único, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de oficio dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido". Alternativa A - ERRADA Demissão é uma penalidade, nos termos do art. 127, inciso 111, da Lei nº 8.112/90. Os casos em que a autoridade pode aplicar esta pena estão previstos no art. 132 do mesmo Texto. Nos dois casos haverá exoneração de ofício, nos termos do art. 34, parágrafo único, da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "A exoneração de ofício dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido". Alternativa C - ERRADA Art. 24 da Lei nº 8.1 12/90: "Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica". Também não será aplicada a penalidade de demissão, pois os servidores não praticaram ilícitos previstos no art. 132 da Lei nº 8.112/90. Alternativa D - ERRADA Não existe demissão de ofício, nos termos do art. 146 da Lei nº 8.112/90: "sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar". O que existe para o servidor ocupante de cargo efetivo é a exoneração de ofício, mas apenas nas hipóteses do art. 34, parágrafo único, da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "A exoneração de oficio dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido". Alternativa E - ERRADA Art. 30 da Lei nº 8.112/90: "o retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado". 04. C Alternativa C - CERTA I - Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - (revogado); V - (revogado); VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento." IV - Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - (revogado); V - (revogado); VI - readaptação;

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VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento." VI - Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - (revogado); V - (revogado); VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS II, III, V - Aproveitamento, Reintegração e Reversão são formas de provimento de cargos públicos, mas não aparecem como casos de vacância no art. 33 da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - (revogado); V - (revogado); VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento." 05. D Alternativa D - CERTA A partir da posse do servidor ocorre a investidura no cargo. Deste modo, caso este indivíduo não entre em exercício no prazo de 15 dias contados do ato de posse, será exonerado do cargo efetivo, nos termos do art. 15, § 20, da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18." Vale mencionar que as hipóteses de exoneração de servidor ocupante de cargo efetivo estão previstas no art. 34 da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício. Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS 06. B Alternativa B - CERTA I - Demissão, uma das formas de vacância do cargo público, é uma penalidade prevista na Lei nº 8.112/90 que acarreta o desligamento do servidor do quadro de pessoal da entidade a que se vincula. Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - (revogado); V - (revogado); VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento." Art. 127 da Lei nº 8.112/90: "São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada." III - O conceito de promoção não está expresso na Lei nº 8.112/90. Contudo, pode-se dizer que se trata de uma forma de provimento derivado que ocorre exclusivamente em cargos de carreira, pois o servidor, dentro da mesma carreira, passará de um cargo para outro, com aumento de vencimento e responsabilidades. Alternativas A, C, D e E - ERRADAS II - Art. 34, caput, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de oficio." IV - Art. 35 da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á: I - a juízo da autoridade competente; II - a pedido do próprio servidor."

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LEI Nº 8.112/90 (DA VACÂNCIA) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) Dentre outros, NÃO são considerados casos de vacância de cargo público a) a promoção, a exoneração e a readaptação. b) o falecimento, a redistribuição e a transferência. c) a posse em outro cargo inacumulável, a exoneração e o falecimento. d) a demissão, a aposentadoria e a readaptação. e) a exoneração, a demissão e a posse em outro cargo inacumulável. 02. (TCE-AM, FCC - Auditor - 2007) NÃO é hipótese de vacância a a) exoneração do servidor. b) demissão do servidor. c) promoção do servidor. d) aposentadoria do servidor. e) extinção do cargo. 03. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação à vacância, considere as seguintes proposições: I - A vacância é o ato administrativo pelo qual o servidor é destituído do cargo, emprego ou função. II - O servidor será demitido quando, tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo de 30 dias. III - A remoção constitui penalidade decorrente da prática de ilícito civil. IV - A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV. 04. (TRT-15ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) A exoneração do servidor de cargo em comissão e de cargo efetivo, poderão se dar, respectivamente, a) a juízo da autoridade competente; e de ofício. b) após o decurso de 20 (vinte) anos de exercício; e a pedido da chefia imediata. c) quando não entrar imediatamente em exercício; e desde que tenham decorrido 2 (dois) anos da posse. d) quando não satisfeitas as condições do estágio probatório e a juízo da autoridade. e) por deliberação dos integrantes do respectivo órgão público; e em decorrência da designação para função técnica. 05. (TRT-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Considere as assertivas: I - A vacância de cargo público decorrerá também de posse em outro cargo inacumulável e de readaptação. II - Entre outras situações, a demissão de ofício dar-se-á quando não satisfeitas as condições do estágio probatório. III - Entre outros casos, a exoneração de ofício dar-se-á quando, tendo tomado posse, o servidor não

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entrar em exercício no prazo estabelecido. IV - A promoção de cargo em comissão ocorre sempre a pedido do próprio servidor e não a juízo da autoridade competente. São corretas APENAS a) I e III. b) I e IV. c) I, II e IV. d) II e III. e) II, III e IV. GABARITO 01. B Alternativa B - CERTA Redistribuição e transferência não são casos de vacância, nos termos do art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX -falecimento". Alternativa A - ERRADA Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento". Alternativa C - ERRADA Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento". Alternativa D - ERRADA Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento". Alternativa E - ERRADA Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento". 02. E Alternativa E - CERTA Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento". Como se pode verificar, a extinção do cargo não se encontra entre as hipóteses de vacância. Vale lembrar, ainda, que o servidor estável ficará em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço caso seu cargo seja extinto. Alternativa A - ERRADA Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento". Alternativa B - ERRADA Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em

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outro cargo inacumulável; IX - falecimento". Alternativa C - ERRADA Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento". Alternativa D - ERRADA Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - revogado; V - revogado; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento". 03. C Alternativa C - CERTA I - Enquanto o provimento é forma de preenchimento de um cargo, a vacância refere-se à destituição do cargo, tornando-o vago, vazio. As hipóteses de vacância estão previstas no art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - (revogado); V - (revogado); VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento." IV - Art. 34, caput, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de oficio." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS II - Art. 34, parágrafo único, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de oficio dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido." Vale mencionar que o prazo previsto neste item também está incorreto, nos termos do art. 15, § 1º, da Lei nº 8.112/90: "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse." III - Remoção não é penalidade, pois não está prevista como tal no art. 127 da Lei nº 8.112/90: "São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada." Aliás, caso a remoção seja aplicada com finalidade de punir o servidor, estará caracterizado o vício de "desvio de poder" ou "desvio de finalidade", que torna o ato nulo. 04. A Alternativa A - CERTA Art. 35 da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á: I - a juízo da autoridade competente; II - a pedido do próprio servidor". Vale mencionar que a exoneração do cargo em comissão a juízo da autoridade competente recebe da doutrina o nome de exoneração ad nutum. Art. 34, caput, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Art. 35 da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á: I - a juízo da autoridade competente; II - a pedido do próprio servidor." Art. 34, caput, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício." 05. A Alternativa A - CERTA I - Art. 33 da Lei nº 8.112/90: "A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - (revogado); V - (revogado); VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento."

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III - Art. 34, parágrafo único, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de oficio dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS II - Art. 34, parágrafo único, da Lei nº 8.112/90: "A exoneração de oficio dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido." Vale mencionar que demissão é uma penalidade cuja aplicação exige prévio processo administrativo, nos termos do art. 146 da Lei nº 8.112/90: "Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar." IV - Não se admite promoção no cargo em comissão, mas apenas em cargos efetivos estruturados em carreira.

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LEI Nº 8.112/90 (DA REMOÇÃO, DA DISTRIBUIÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRT-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Não é considerado um dos preceitos para a redistribuição de cargos a) o mesmo nível, dentre outros, de escolaridade. b) o interesse da administração pública. c) o equilíbrio de vencimentos. d) a manutenção da essência das atribuições do cargo. e) o pedido por servidor de cargo em comissão. 02. (TRF/5a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) É correto afirmar que o servidor público federal substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício, entre outros, da função de direção, nos impedimentos legais ou regulamentares do titular, hipótese em que a) deverá continuar recebendo a remuneração do cargo de provimento efetivo. b) receberá os vencimentos da função em substituição durante um período de 30 (trinta) dias. c) deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período. d) deverá optar pelo vencimento de um deles a ser recebido pelo período de 60 (sessenta) dias. e) receberá o vencimento da função em substituição durante o respectivo período. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. E Alternativa E - CERTA Art. 37 da Lei n. 8.112/90: "Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC - Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal, observados os seguintes preceitos: I - interesse da administração; II - equivalência de vencimentos; III - manutenção da essência das atribuições do cargo; IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade.". O pedido por servidor de cargo em comissão não é considerado um dos preceitos para a redistribuição de cargos. Alternativa A - ERRADA Art. 37 da Lei n. 8.112/90: "Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: I - interesse da administração; II - equivalência de vencimentos; III - manutenção da essência das atribuições do cargo; IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade." Alternativa B - ERRADA Art. 37 da Lei n. 8.112/90: "Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: I - interesse da administração; II - equivalência de vencimentos; III - manutenção da essência das atribuições do cargo; IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade." Alternativa C - ERRADA

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Art. 37 da Lei n. 8.112/90: "Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: I - interesse da admi-nistração; II - equivalência de vencimentos; III - manutenção da essência das atribuições do cargo; IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; VI - compatibilidade entre as atribuições do car-go e as finalidades institucionais do órgão ou entidade." Alternativa D - ERRADA Art. 37 da Lei n. 8.112/90: "Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: I - interesse da administração; II - equivalência de vencimentos; III - manutenção da essência das atribuições do cargo; IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade." 02. C Alternativa C - CERTA Art. 38, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período". Alternativas A, B, D e E - ERRADAS

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LEI Nº 8.112/90 (DA REMOÇÃO, DA DISTRIBUIÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TRT-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Determinado funcionário público é deslocado, de ofício, para outro local de trabalho, sem mudança de cargo, porém, no âmbito do mesmo quadro. Esse deslocamento, de acordo com a Lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, configura o instituto da a) deslocação. b) redistribuição. c) transferência. d) substituição. e) remoção. 02. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que diz respeito à remoção do servidor público federal, considere as assertivas abaixo: I - O retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado é uma das características do ato de remoção. II - É considerada modalidade de remoção quando for a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração. III - É também modalidade de remoção quando for de oficio, no interesse da Administração. IV - A cessão do servidor para ter exercício em outro órgão ou entidade pública é um dos requisitos para o ato de remoção. Estão corretas apenas o que se afirmam em a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 03. (TRF-5a Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Para os fins da Lei n. 8.112 de 11.12.1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, analise: I - Interesse da Administração; equivalência de vencimentos; vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; mesmo nível de escolaridade; e especialidade ou habilitação profissional. II - Assiduidade; disciplina; capacidade de iniciativa; produtividade; e responsabilidade. III - Retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, decorrente de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou reintegração do anterior ocupante. IV - Modalidade consistente em pedido de deslocamento do servidor, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração, em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados. Tais situações dizem respeito, respectivamente, aos institutos seguintes: a) investidura; substituição; reversão; e remoção. b) nomeação; promoção; estabilidade; redistribuição. c) substituição; estabilidade; estágio probatório; transferência. d) redistribuição; estágio probatório; recondução; e remoção. e) provimento; estágio probatório; reintegração; e aproveitamento. 04. (TRF-5a Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Para os fins da Lei n. 8.112 de 11/12/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, analise:

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I - O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido redistribuído, terá, no mínimo, quinze e, no máximo, quarenta e cinco dias de prazo, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo. II - A redistribuição ocorrerá ex-officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgãos ou entidade. III - São modalidades de remoção: de ofício, no interesse da Administração; a pedido, a critério da Administração; e a pedido para outra localidade, independentemente do interesse da Administração, como por exemplo nas situações familiares, de saúde e de processo seletivo. IV - Ao servidor que ainda estiver em estágio probatório não poderá ser concedida licença e afastamento, entre outros, para atividade política. Nesses casos, APENAS são corretos: a) II, III e IV. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) I, II e IV. 05. (TRT-19ª Região - Analista Administrativo - 2008) Tendo em vista, especificamente, a hipótese de ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de extinção de órgão ou entidade, Édipo, na qualidade de autoridade administrativa, deverá ter em conta o cabimento da a) substituição que será aplicável em quaisquer situações. b) remoção que será feita no interesse da Administração. c) redistribuição que ocorrerá ex officio. d) remoção que será feita a pedido desde que haja cargo vago. e) redistribuição ou remoção a critério da Administração. 06. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) César, servidor público federal, foi investido em cargo de direção. Minerva, também servidora pública, foi previamente designada como sua substituta. Posteriormente, César teve autorizado o afastamento desse cargo. Nesse caso, Minerva assumirá a) automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo de direção, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período. b) automática e isoladamente, com prejuízo do cargo que ocupa, o exercício da função de direção, hipótese em que receberá a remuneração do cargo em substituição durante o respectivo período. c) cumulativamente, e por nomeação, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício da função de direção, hipótese em que receberá a remuneração do cargo em substituição durante o respectivo período. d) isoladamente, e por nomeação, com prejuízo do cargo que ocupa, o exercício da função de direção, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período. e) automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo de direção, hipótese em que receberá a remuneração de seu cargo somada com a do cargo em substituição durante o respectivo período. 07. (TRT-22ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Jorgina Maria, titular do cargo de Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, foi designada, por ato da autoridade competente, para substituir Ana Maria, Diretora dos Serviços Gerais daquela Corte. Em decorrência do afastamento daquela Diretora, por motivo de estudo no exterior, Jorgina a) não poderá substituir aquela Diretora, haja vista que a sua designação somente poderá operar efeitos nos casos de licenças e impedimentos de ordem legal. b) poderá assumir aquela Diretoria mediante autorização do seu superior, ficando automaticamente afastada das funções inerentes ao cargo de Analista Judiciário e passará a receber a diferença da

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remuneração entre o cargo efetivo e o de direção. c) passará a exercer o cargo de direção imediatamente, com prejuízo das funções do cargo que ocupa, devendo receber a remuneração correspondente ao cargo efetivo, acrescida de 20% (vinte por cento), a título de verba de representação. d) assumirá automática e cumulativamente aquela Diretoria, sem prejuízo do cargo efetivo, devendo optar pela remuneração correspondente a um desses cargos durante o período de substituição. e) deverá assumir a Diretoria tão logo ocorra a liberação formal do seu superior, com prejuízo parcial das funções do seu cargo efetivo, passando a receber a remuneração do cargo de Diretora, acrescida de 10% (dez por cento) de gratificação. 08. (TRT-21ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) "Y", servidor público do Tribunal Regional do Trabalho, foi designado para substituir "Z", que está regularmente afastado de sua função de dirigente de unidade. Nesse caso, "Y" a) assume isolada ou cumulativamente, com ou sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo de "Z", e com a remuneração acrescida de vinte por cento. b) não poderá assumir o exercício do cargo de "Z", porque essa unidade administrativa está organizada em nível de assessoria. c) deve assumir isoladamente, com prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo de "Z", devendo optar pela remuneração de um deles. d) assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo de "Z", devendo optar pela remuneração de um deles. e) pode assumir o exercício isolado do cargo de "Z", porque a unidade está organizada em nível de assessoria, mas sua remuneração original não pode ser alterada. 09. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) O servidor público Theobaldo morreu, sendo certo que estava investido em cargo de direção. Sabendo-se que o regimento interno não dispõe a respeito, ele será substituído pelo servidor a) mais idoso da repartição onde trabalhava, conforme preceitua a jurisprudência majoritária. b) mais antigo do órgão ou entidade, por expressa previsão legal. c) previamente designado pelo dirigente máximo do órgão ou entidade. d) que vier a ser designado, escolhido sempre entre os três mais antigos do órgão ou entidade. e) que vier a ser nomeado obrigatoriamente dentre os três mais idosos. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. E Alternativa E - CERTA No problema apresentado houve o deslocamento de um servidor para outro local de trabalho, dentro do âmbito do mesmo quadro funcional, situação que configura remoção, nos termos do art. 36, caput, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de oficio, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede." Vale mencionar, ainda, que a remoção não foi incluída entre as formas de provimento e vacância, uma vez que não consta dos arts. 8° e 33 da Lei n. 8.112/90, respectivamente. Além disso, cabe acrescentar que remoção não é penalidade prevista no art. 127 da Lei n. 8.112/90. Deste modo, se a autoridade competente determinar a remoção do servidor com fins punitivos, estará caracterizado o desvio de poder (ou desvio de finalidade), uma vez que se aplicou a remoção com finalidade diversa da prevista em lei. Fique atento: se o problema mencionar o deslocamento de servidor, nos termos do artigo acima mencionado, será caso de remoção. Se a questão, entretanto, mencionar o deslocamento do cargo efetivo, será hipótese de redistribuição (art. 37 da Lei n. 8.112/90). Alternativas A, B, C e D - ERRADAS

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02. C Alternativa C - CERTA II - Art. 36, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: I - de ofício, no interesse da Administração; II - a pedido, a critério da Administração; III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados". III - Art. 36, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: I - de ofício, no interesse da Administração; II - a pedido, a critério da Administração; III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados". Alternativas A, B, D e E - ERRADAS I - Art. 36 da Lei n. 8.112/90: "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede." IV - Art. 36 da Lei n. 8.112/90: "Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede." 03. D Alternativa D - CERTA I - Art. 37 da Lei n. 8.112/90: "Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: I - interesse da administração; II - equivalência de vencimentos; III - manutenção da essência das atribuições do cargo; IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade". II - Art. 20, incisos I a V, da Lei n. 8.112/90: "Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V - responsabilidade". III - Art. 29, incisos I e II, da Lei n. 8.112/90: "Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante". IV - Art. 36, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: I - de ofício, no interesse da Administração; II - a pedido, a critério da Administração; III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS

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04. D Alternativa D - CERTA II - Art. 37, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade." III - Art. 36, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: I - de oficio, no interesse da Administração; II - a pedido, a critério da Administração; III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS I - Art. 18, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retornada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede." IV - Art. 20, § 4°, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal". A licença para atividade política está prevista no art. 81, inciso IV, da Lei n. 8.112/90, de modo que pode ser concedida para servidores em estágio probatório. 05. C Alternativa C - CERTA Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago, no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder. Nos termos do art. 33, § 1°, da Lei n. 8.112/90, "a redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade." Alternativas A, B, D e E – ERRADAS 06. A Alternativa A - CERTA Art. 38, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Art. 38, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período." 07. D Alternativa D - CERTA Art. 38, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos

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afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS Art. 38, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período." 08. D Alternativa D - CERTA Art. 38, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS Art. 38, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período." 09. C Alternativa C - CERTA Art. 38, caput, da Lei n. 8.112/90: "Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS Art. 38, caput, da Lei n. 8.112/90: "Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade."

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LEI Nº 8.112/90 (DOS VENCIMENTOS E DA REMUNERAÇÃO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Tendo em vista os direitos do servidor público federal e no que tange aos aspectos de sua remuneração, é correto afirmar que a) a remuneração poderá, em qualquer caso, ser objeto de arresto, desde que haja processo judicial em andamento. b) as faltas decorrentes de caso fortuito poderão ser compensadas, mas não serão consideradas como de efetivo exercício. c) o servidor em débito com o erário, que for demitido, terá o prazo de trinta dias para quitar o débito. d) o servidor perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado e, de regra, a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos. e) é sempre permitida a incidência de descontos sobre a remuneração do servidor quando estiver na situação de devedor. 02. (TRF-1a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em relação ao vencimento e à remuneração do servidor público, é correto afirmar: a) As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito devem ser compensadas, mas não consideradas como de efetivo exercício. b) O servidor, de regra, perderá a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas e saídas antecipadas. c) É vedada a consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, salvo por mandado judicial. d) O servidor não,poderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, ainda que sem motivo justificado. e) O vencimento do cargo efetivo, acrescido de quaisquer vantagens, não está sujeito a reduções de qualquer natureza. 03. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em matéria de direitos do servidor público federal, especialmente quanto ao vencimento e à remuneração, analise: I - As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior serão sempre compensadas, mas não consideradas como de efetivo exercício. II - Se houver autorização do servidor público, também poderá haver consignação em folha de pagamento, a favor de terceiros, a critério da Administração e com reposição de custos. III - O servidor público em débito com o erário que, dentre outras situações, tiver sua disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito. Nesses casos, está correto APENAS o que se afirma em: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II. e) III. 04. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considerando os direitos dos servidores públicos federais, é INCORRETO afirmar: a) Nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento, salvo imposição legal ou mandato judicial. b) O vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público, com valor fixado em decreto do Poder Executivo. c) Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela. d) O servidor em débito com o erário, que for demitido ou exonerado, terá o prazo de sessenta dias

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para quitar o débito. e) A remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. 05. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Sobre o vencimento e a remuneração do servidor público da União, é correto afirmar: a) Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, descontado das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. b) Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. c) Cargos de Poderes diferentes, mesmo tendo atribuições iguais ou assemelhadas, podem ter vencimentos diferentes. d) O servidor não perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, mesmo sem motivo justificado, desde que seja compensada a falta. e) O servidor em débito com o erário que for demitido terá o prazo de três meses para quitar o débito.

06. (TRT-13ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Com relação ao vencimento e à remuneração dos servidores públicos, é certo que a) o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível. b) a remuneração, em nenhuma hipótese, será objeto de arresto, sequestro ou penhora. c) vencimento é a remuneração do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. d) a remuneração é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. e) o servidor perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, mesmo que justifique sua ausência.

07. (TRT-8ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Tendo em vista o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas, em especial quanto ao vencimento e à remuneração do servidor, é INCORRETO afirmar: a) O servidor público federal investido em cargo público em comissão, pertencente a órgão estadual, terá a remuneração relativa a esse cargo paga pelo órgão cessionário. b) O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria. c) Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos dos quais decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade. d) O servidor público aposentado, que está em débito com o erário e tem a aposentadoria cassada, terá o prazo de 30 (trinta) dias para quitar o débito, mas, em não sendo possível, poderá obter autorização para adimplemento em até 10 parcelas. e) O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

08. (TRT-19a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Sabe-se que vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público; e que remuneração é o vencimento acrescido das vantagens pecuniárias permanentes. A Lei n. 8.112/90 assegura que nenhum servidor receberá importância inferior ao salário-mínimo a título de a) vantagens pecuniárias não permanentes. b) vantagens pecuniárias permanentes, consideradas individualmente. c) vencimento. d) remuneração, independentemente do valor do vencimento. e) vantagens pecuniárias permanentes, consideradas em sua soma.

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09. (TRT-19a Região, FCC - Técnico Administrativo - 2008) Aquiles, técnico judiciário do Tribunal Regional do Trabalho, estando em débito com o erário, cujo valor é de R$ 5.000,00, foi demitido do cargo que vinha ocupando. Nesse caso, Aquiles terá um prazo para a quitação desse débito, que será de a) noventa dias, e a falta de quitação nesse prazo determinará o protesto em Cartório. b) sessenta dias, sendo que a não quitação dentro do prazo implicará sua inscrição em dívida ativa. c) noventa dias, e a não quitação dentro do prazo justifica o imediato ajuizamento da ação e cobrança. d) trinta dias, prorrogável por igual período, sendo que a falta de quitação torna o servidor inapto para outros cargos públicos. e) sessenta dias, sendo que a não quitação dentro do prazo implica no arresto ou sequestro do saldo de sua remuneração. 10. (TRE-AM, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Rubens, técnico judiciário, faltou ao serviço, por várias vezes, durante o mês de julho, porque a ponte que servia de acesso ao local de trabalho ruiu. Não há outra forma de deslocar-se, pois ficou praticamente ilhado nas imediações de sua residência. Nesse caso, as faltas justificadas decorrentes desse fato a) não poderão ser compensadas por falta de previsão legal a respeito, assim como não serão consideradas como efetivo exercício. b) poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício. c) deverão ser compensadas por força de lei, mas não serão consideradas como efetivo exercício. d) obriga o servidor a trabalhar mais uma hora por dia até que atinja as horas não trabalhadas, e não serão contadas como efetivo exercício. e) podem ser abonadas apenas pela via judicial, caso em que serão consideradas como efetivo exercício. 11. (TRE-PI, FCC - Técnico Judiciário - 2002) No que se refere aos direitos, a) o vencimento do cargo efetivo do servidor, excluído das vantagens, poderá ser reduzido nos casos previstos em lei. b) o vencimento do servidor pode, em qualquer caso, ser objeto de arresto, sequestro ou penhora. c) o servidor perderá a remuneração do dia que faltar ao serviço, mesmo com motivo justificado. d) o servidor, em casos excepcionais, poderá receber a título de vencimento importância inferior ao salário-mínimo. e) a remuneração do servidor é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas.

GABARITO E COMENTÁRIOS 01. D Alternativa D - CERTA Art. 44, incisos I e II, da Lei n. 8.112/90: "O servidor perderá: I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado; II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata." Alternativa A - ERRADA Art. 48 da Lei n. 8.112/90: "O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial." Alternativa B - ERRADA

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Art. 44, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício." Alternativa C - ERRADA Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja dívida relativa a reposição seja superior a cinco vezes o valor de sua remuneração terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito." (Redação da Lei n. 9.527/97). Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90, com redação da Medida Provisória n. 2.225-45: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito." Alternativa E - ERRADA Art. 45, caput, da Lei n. 8.112/90: "Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento."

02. B Alternativa B - CERTA Art. 44, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "O servidor perderá: II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata". Alternativa A - ERRADA Art. 44, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício". Alternativa C - ERRADA Art. 45, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento". Alternativa D - ERRADA Art. 44, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "O servidor perderá: I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado". Alternativa E - ERRADA Art. 41, caput, da Lei n. 8.112/90: "Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei". Art. 45, caput, da Lei n. 8.112/90: "Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento".

03. C Alternativa C - CERTA II - Art. 45, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento." III - Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja dívida relativa a reposição seja superior a cinco vezes o valor de sua remuneração terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito." (Redação da Lei n. 9.527/97). Alternativas A, B, D e E - ERRADAS I - Art. 44, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício."

04. B

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Alternativa B - ERRADA Art. 40, caput, da Lei n. 8.112/90: "Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei." Alternativa A - CERTA Art. 45, caput, da Lei n. 8.112/90: "Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento." Alternativa C - CERTA Art. 46, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela." (Redação da Medida Provisória n. 2.225-45, de 4.9.2001). Vale mencionar que o texto da Medida Provisória é similar ao do art. 46, § 3°, da Lei n. 8.112/90, cuja redação alterada pela Lei n. 9.527/97 é a seguinte: "A reposição será feita em uma única parcela quando constatado pagamento indevido no mês anterior ao do processamento da folha." Alternativa D - CERTA Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito." Alternativa E - CERTA Art. 41, caput, da Lei n. 8.112/90: "Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei."

05. B Alternativa B - CERTA A resposta está no art. 40, caput, da Lei n. 8.112/90: "Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei." Alternativa A - ERRADA Art. 41, caput, da Lei n. 8.112/90: "Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei." Alternativa C - ERRADA Art. 41, § 40, da Lei n. 8.112/90: "É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho." Alternativa D - ERRADA Quando a falta for injustificada, o servidor perderá a remuneração do dia em que faltar, nos termos do art. 44, I, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "O servidor perderá: I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado." Alternativa E - ERRADA Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja dívida relativa a reposição seja superior a cinco vezes o valor de sua remuneração terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito." (Redação da Lei n. 9.527/97).

06. A Alternativa A - CERTA Art. 41, § 3º, da Lei n. 8.112/90: "O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível." Alternativa B - ERRADA Art. 48 da Lei n. 8.112/90: "O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial." Alternativa C - ERRADA Art. 40, caput, da Lei n. 8.112/90: "Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo

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público, com valor fixado em lei." Alternativa D - ERRADA Art. 41, caput, da Lei n. 8.112/90: "Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei." Alternativa E - ERRADA Art. 44, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício."

07. D Alternativa D - ERRADA Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja dívida relativa a reposição seja superior a cinco vezes o valor de sua remuneração terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito." (Redação da Lei n. 9.527/97). Alternativa A - CERTA Art. 41, § 2º, da Lei n. 8.112/90: "O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no § 1º do art. 93." Art. 93, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos." Alternativa B - CERTA Art. 25, § 4º, da Lei n. 8.112/90: "O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria." Alternativa C - CERTA Art. 118, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade." Alternativa E - CERTA Art. 48 da Lei n. 8.112/90: "O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial."

08. C Alternativa C - CERTA Art. 40, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior ao salário-mínimo." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS Art. 40, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior ao salário-mínimo."

09. B Alternativa B - CERTA O prazo de quitação será de 60 dias, sob pena de inscrição do valor em dívida ativa, nos termos do art. 47, caput e § 1°, da Lei n. 8.112/90, cujas redações são as seguintes: Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja dívida relativa a reposição seja superior a cinco vezes o valor de sua remuneração terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito." (Redação da Lei n. 9.527/97). Art. 47, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa." (Redação da Lei n. 9.527/97). Alternativas A, C, D e E - ERRADAS

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10. B Alternativa B - CERTA Art. 44, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Vide art. 44, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90 (transcrito na alternativa certa).

11. E Alternativa E - CERTA Art. 40, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei." Alternativa A - ERRADA Art. 41, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível." Alternativa B - ERRADA Art. 48 da Lei n. 8.112/90: "O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial." Alternativa C - ERRADA Art. 44, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício." Alternativa D - ERRADA Art. 40, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior ao salário-mínimo."

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LEI Nº 8.112/90 (DOS VENCIMENTOS E DA REMUNERAÇÃO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TRF-5a Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Na hipótese de valores recebidos por servidores públicos federais, em decorrência de cumprimento à decisão liminar, a tutela antecipada, ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data a) da reposição. b) do recebimento. c) da notificação ao servidor. d) da apresentação da defesa. e) fixada por critério judicial. 02. (TRF-5a Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Nos casos em que o pagamento indevido ao servidor ativo, aposentado ou pensionista, houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição ao erário será feita a) imediatamente, em uma única parcela. b) em parcelas, desde que o servidor seja estável. c) parceladamente, no máximo de 90 (noventa) dias. d) imediatamente ou em parcelas, a critério da Administração. e) em parcelas, proporcional à remuneração do servidor. 03. (TCE-SP, FCC - Auditor - 2008) Quanto ao regime constitucional dos servidores públicos, considere as afirmativas abaixo. I - A remuneração por meio de subsídio é realizada em parcela única, vedada a acumulação de qualquer outra parcela remuneratória. II - O direito à livre associação sindical e o direito à greve são constitucionalmente assegurados, ainda que possam ser regulados por lei. III - O servidor público é considerado estável após o decurso do prazo de 3 (três) anos, contados a partir da nomeação para o cargo. Está correto o que se afirma em a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I, II e III. d) II, apenas. e) II e III, apenas. 04. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Tendo em vista os direitos e vantagens do servidor público federal, é correto afirmar: a) O provento do aposentado e as pensões não serão objeto de arresto, mesmo no caso de prestação de alimentos resultante de decisão judicial. b) Sendo irredutível o vencimento do cargo efetivo, nenhum desconto poderá incidir, mesmo por mandado judicial, salvo a contribuição previdenciária. c) As reposições e indenizações ao erário poderão ocorrer a critério da Administração e com parcelas proporcionais ao vencimento do servidor. d) No caso de valores recebidos por força de liminar, se a tutela antecipada for revogada, aqueles não exigem atualização por ser decorrente de medida judicial. e) As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito também poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício. 05. (TRF-4a Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Tendo em vista certos direitos dos servidores

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públicos federais, é correto afirmar que a) o servidor em débito com o erário, entre outras situações, que foi exonerado ou que tiver sua aposentadoria cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito. b) o vencimento do cargo efetivo é irredutível, mas não pode ser acrescido de vantagens de caráter permanente. c) o servidor não perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado, mas ficará prejudicado no período aquisitivo de férias. d) as faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou força maior não podem ser compensadas e nem consideradas como de efetivo exercício. e) os valores percebidos pelo servidor em razão de decisão liminar deverão ser repostos no prazo de noventa dias, contados da notificação para fazê-lo. 06. (TRT-4a Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Cristiane Vasconcelos, analista judiciária, está em débito com o erário e teve sua disponibilidade cassada. Nesse caso, a servidora deverá quitar o débito no prazo legal de a) sessenta dias, sendo que a não quitação do débito no prazo implicará sua inscrição em dívida ativa. b) cento e vinte dias, sendo que a não quitação do débito no prazo implicará sua inscrição em dívida passiva. c) noventa dias, sob pena de ser instaurado processo administrativo disciplinar por retenção de valores. d) trinta dias, prorrogável por igual período, sendo que a sua não quitação implicará no bloqueio de sua remuneração. e) quarenta e cinco dias, prorrogável, e não quitando nesse prazo sofrerá penalidade estatutária. 07. (TRT-11ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) Com relação ao teto de remuneração do servidor público, NÃO serão excluídas, dentre outras, as seguintes vantagens: a) adicionais pelo exercício de atividades insalubres e pela prestação de serviços extraordinários. b) retribuição pelo exercício de função de direção e de chefia. c) adicionais de férias e por tempo de serviço. d) retribuições pelo exercício de função de assessoramento e adicional noturno. e) gratificação natalina e adicional de periculosidade.

08. (TRE-CE - Analista Judiciário - 2002) O servidor público que faltar ao serviço, sem motivo justificado, a) não poderá perder sua remuneração, dada a irredutibilidade de vencimentos, mas poderá ser condenado a indenizar a Administração. b) perderá a remuneração do dia em que faltar. c) perderá a remuneração equivalente ao dobro de dias que faltar. d) perderá a remuneração equivalente à metade da remuneração do dia em que faltar. e) não poderá perder sua remuneração, dada a irredutibilidade de vencimentos, mas poderá sofrer multa.

GABARITO E COMENTÁRIOS 01. A Alternativa A - CERTA Art. 46, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição". (Redação da Medida Provisória n. 2.225-45). Alternativas B, C, D e E - ERRADAS

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02. A Alternativa A - CERTA Art. 46, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela." (Redação da Medida Provisória n. 2.225-45, de 4.9.2001). Vale mencionar que o texto da Medida Provisória é similar ao do art. 46, § 3°, da Lei n. 8.112/90, com redação dada pela Lei n. 9.527/97, que é a seguinte: "A reposição será feita em uma única parcela quando constatado pagamento indevido no mês anterior ao do processamento da folha." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS

03. B Alternativa B - CERTA I - Art. 39, § 4º, da Constituição Federal: "O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI." II - Art. 37, inciso VI, da Constituição Federal: "É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical". Art. 37, inciso VII, da Constituição Federal: "O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica". Alternativas A, C, D e E - ERRADAS I - Art. 41, caput, da Constituição Federal: "São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público".

04. E Alternativa E - CERTA Art. 44, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício." Alternativa A - ERRADA Art. 48 da Lei n. 8.112/90: "O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial." Alternativa B - ERRADA Art. 45, caput, da Lei n. 8.112/90: "Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento." Alternativa C - ERRADA Art. 46, caput, da Lei n. 8.112/90: "As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado." (Redação da Medida Provisória n. 2.225-45, de 4.9.2001). Art. 46, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a 10% (dez por cento) da remuneração, provento ou pensão." (Redação da Medida Provisória n. 2.225-45, de 4.9.2001). Alternativa D - ERRADA Art. 46, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição." (Redação da Medida Provisória n. 2.225-45, de 4.9.2001).

05. A Alternativa A - CERTA Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou

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que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja dívida relativa a reposição seja superior a cinco vezes o valor de sua remuneração terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito." (Redação da Lei n. 9.527/97). Alternativa B - ERRADA Art. 41, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível." Alternativa C - ERRADA Art. 44, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "O servidor perderá: I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado". Alternativa D - ERRADA Art. 44, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício." Alternativa E - ERRADA Art. 47, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Os valores percebidos pelo servidor, em razão de decisão liminar, de qualquer medida de caráter antecipatório ou de sentença, posteriormente cassada ou revista, deverão ser repostos no prazo de trinta dias, contados da notificação para fazê-lo, sob pena de inscrição em dívida ativa." (Redação da Lei n. 9.527/97).

06. A Alternativa A - CERTA Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja dívida relativa a reposição seja superior a cinco vezes o valor de sua remuneração terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito." (Redação da Lei n. 9.527/97). Art. 47, § 10, da Lei n. 8.112/90: "A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa." (Redação da Lei n. 9.527/97). Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Vide art. 47, caput e § 1°, da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa).

07. B Alternativa B - CERTA Art. 42, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61." Art. 61 da Lei ri. 8.112190: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento; II - gratificação natalina; III - adicional por tempo de serviço; IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; V - adicional pela prestação de serviço extraordinário; VI - adicional noturno; VII - adicional de férias; VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho; IX - gratificação por encargo de curso ou concurso." Art. 37, inciso XI, da Constituição Federal: "a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos". Alternativa A - ERRADA Art. 42, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61."

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Art. 61 da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento; II - gratificação natalina; III - adicional por tempo de serviço; IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; V - adicional pela prestação de serviço extraordinário; VI - adicional noturno; VII - adicional de férias; VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho; IX - gratificação por encargo de curso ou concurso." Alternativa C - ERRADA Art. 42, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61." Art. 61 da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento; II - gratificação natalina; III - adicional por tempo de serviço; IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; V - adicional pela presta de serviço extraordinário; VI - adicional noturno; VII - adicional de férias; VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho; IX - gratificação por encargo de curso ou concurso." Alternativa D - ERRADA Art. 42, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61." Art. 61 da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento; II - gratificação natalina; III - adicional por tempo de serviço; IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; V - adicional pela prestação de serviço extraordinário; VI - adicional noturno; VII - adicional de férias; VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho; IX - gratificação por encargo de curso ou concurso." Alternativa E - ERRADA Art. 42, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61." Art. 61 da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento; II - gratificação natalina; III - adicional por tempo de serviço; IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; V - adicional pela prestação de serviço extraordinário; VI - adicional noturno; VII - adicional de férias; VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho; IX - gratificação por encargo de curso ou concurso."

08. B Alternativa B - CERTA Art. 44, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "O servidor perderá: I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado". Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Vide art. 44, inciso I, da Lei n. 8.112/90 (transcrito na alternativa certa).

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LEI Nº 8.112/90 (DAS VANTAGENS) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Analise: I - Diárias. II - Auxílio-Moradia. III - Gratificação por encargo de curso ou concurso. IV - Transporte. V - Ajuda de custo. VI - Adicional de insalubridade e periculosidade. É certo que, APENAS constituem indenizações devidas ao servidor público federal as hipóteses previstas em: a) I, II, III e IV. b) I, II, IV e V. c) I, III, IV e V. d) II, IV, V e VI. e) III, IV, V e VI. 02. (TRF-4ª Região - Técnico Judiciário - 2007) É certo que, além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as vantagens de a) gratificação, adicionais e serviço militar. b) gratificação, capacitação e atividade política. c) adicionais, serviço eleitoral e mandato classista. d) indenização, capacitação e atividade política. e) indenização, gratificação e adicionais. 03. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Em matéria de vantagens que poderão ser pagas ao servidor público federal, considere: I - Ao servidor que realiza despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições inerentes do cargo, conforme se dispuser em regulamento, será concedida ajuda de custo. II - O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25%, computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos. III - A diária, quando de direito, será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias. Nesses casos, está correto SOMENTE o que se afirma em a) II. b) III. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 04. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) No que se refere à incorporação das vantagens, é certo que a) a ajuda de custo poderá ser incorporada ao vencimento ou remuneração para determinados efeitos. b) a Gratificação por encargo de Curso ou Concurso incorpora-se ao vencimento ou salário do servidor para todos os efeitos.

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c) os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei. d) as diárias, se concedidas por período superior a seis meses, incorporam-se à remuneração do servidor. e) a indenização de transporte, quando concedida durante dois anos, incorpora-se ao vencimento do servidor. 05. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) No que se refere à ajuda de custo aos servidores públicos federais, é correto afirmar que a) a referida indenização é calculada sobre o vencimento do servidor, não podendo exceder o valor da remuneração correspondente a dois meses. b) o servidor não está obrigado a restituir essa indenização, mesmo quando, injustificadamente, não se apresentou na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias. c) essa indenização não é assegurada à família do servidor que falecer na nova sede, mas terá ela direito ao transporte para a localidade de origem. d) correm por conta do servidor público as despesas de seu transporte e de sua família quanto à passagem e respectiva bagagem. e) essa indenização não será concedida ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo em virtude de mandato eletivo. 06. (TRE-PI, FCC - Técnico Judiciário - 2002) Ao servidor que se afastar da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior; e para a compensação de despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passa a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, correspondem, respectivamente, a) as diárias e a indenização de transporte. b) a ajuda ele custo e as diárias. c) a indenização de transporte e as diárias. d) a indenização de transporte e a ajuda de custo. e) as diárias e a ajuda de custo. 07. (TRT-15ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Se, por exigência permanente do cargo, o servidor necessitar deslocar-se da sede em que tem exercido, a) terá direito a diárias equivalentes a 3 meses do valor de sua remuneração. b) fará jus a diárias em valor equivalente às despesas de transporte. c) terá diárias concedidas, desde que o deslocamento se dê dentro da mesma região metropolitana da sede. d) as despesas de transporte da família correrão por conta da administração, a título de diárias. e) não fará jus a diárias, em função de expressa vedação legal. 08. (TRE-AM, FCC - Técnico Judiciário - 2003) No que se refere às diárias, considere as seguintes afirmações: I - O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 10 dias. II - A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias. III - Mesmo nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor faz jus a diárias. IV - Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo de 5 dias. APENAS são corretas a) I, II e III.

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b) I, II e IV. c) I e III. d) II e IV. e) III e IV. 09. (Câmara dos Deputados, FCC - Técnico Legislativo - 2007) De acorde tem a Lei n. 8.112/90, o auxílio-moradia a) cessará imediatamente nos casos de exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel. b) é limitado, em regra, a quinze por cento do valor do cargo em comissão ocupado pelo servidor. c) não será concedido por prazo superior a cinco anos, dentro do cario período de oito anos, ainda que o servidor mude de cargo ou de Município de exercício do cargo. d) é limitado, em regra, a cinco por cento do valor do cargo em comissão ocupado pelo servidor. e) será concedido quando o deslocamento do servidor tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo. 10. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Além do vencimento e das vantagens, podem ser deferidos aos servidores públicos federais outros direitos. Assim, analise as situações funcionais sobre: I - insalubridade ou atividades penosas; II - exercício de função de direção; III - natal; IV - férias; V - periculosidade; VI - serviço extraordinário. Referem-se, legalmente, aos adicionais SOMENTE as situações a) I, II, III e V. b) II, III e IV. c) I, IV, V e VI. d) II, IV, V e VI. e) III, IV, V e VI. 11. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) No que diz respeito às gratificações e aos adicionais observa-se que a) o adicional por tempo de serviço é devido à razão de 5% (cinco por cento) por ano de serviço público efetivo incidente sobre o vencimento. b) o servidor público federal que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deve optar por um deles. c) o serviço extraordinário será remunerado com o acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) em relação à hora normal de trabalho. d) pode ser pago ao servidor, por ocasião de suas férias, um adicional correspondente a 2/3 (dois terços) da remuneração do período de férias. e) não será devido ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de assessoramento retribuição pelo seu exercício. 12. (TRT-15ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Aos servidores em exercício em zona de fronteira, será concedido, nos termos, condições e limites fixados em regulamento, adicional de a) insalubridade. b) periculosidade.

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c) atividade penosa. d) serviço extraordinário. e) serviço noturno. 13. (TRF-5ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) No que se refere à gratificação natalina, é certo que a) será atribuída integralmente ao servidor exonerado, calculada sobre o vencimento do mês da exoneração. b) corresponde a 1/12 (um doze avos) do vencimento a que o servidor fizer jus, por mês de exercício no respectivo ano. c) deverá ser paga sempre no dia 20 do mês de dezembro de cada ano civil. d) a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como uma quinzena. e) não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária. 14. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as seguintes assertivas: à Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso I - é devida ao servidor, em caráter permanente, que atuar como instrutor em curso de formação ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal. II - não será concedida na hipótese do servidor participar de comissão para exames orais ou para julgamento de recursos intentados por candidatos. III - não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito. IV - não poderá ser utilizada para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões. De acordo com a Lei n. 8.112/90, está correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I e IV. c) I, II e III. d) II, III e IV. e) III e IV. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. B Alternativa B - CERTA I - Art. 51 da Lei n. 8.112/90: "Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte; IV - auxílio-moradia." II - Art. 51 da Lei n. 8.112/90: "Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte; IV - auxílio-moradia." IV - Art. 51 da Lei n. 8.112/90: "Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte; IV - auxílio-moradia." V - Art. 51 da Lei n. 8.112/90: "Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte; IV - auxílio-moradia." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS III - Art. 51 da Lei n. 8.112/90: "Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte; IV - auxílio-moradia." VI - Art. 51 da Lei n. 8.112/90: "Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte; IV - auxílio-moradia."

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02. E Alternativa E - CERTA Art. 49, incisos I a III, da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I - indenizações; II - gratificações; III - adicionais." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Art. 49, incisos I a III, da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I - indenizações; II - gratificações; III - adicionais." 03. E Alternativa E - CERTA II - Art. 75 da Lei n. 8.112/90: "O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos." III - Art. 58, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS 1 - Art. 53 da Lei n. 8.112/90: "A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicilio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede." Art. 60 da Lei n. 8.112/90: "Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento." 04. C Alternativa C - CERTA Art. 49, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei." Alternativa A - ERRADA Art. 51 da Lei n. 8.112/90: "Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte; IV - auxílio-moradia." Art. 49, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito." Alternativa B - ERRADA Art. 49, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei." Alternativa D - ERRADA Art. 51 da Lei n. 8.112/90: "Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte; IV - auxílio-moradia." Art. 49, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito." Alternativa E - ERRADA Art. 49, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito." 05. E Alternativa E - CERTA Art. 55 da Lei n. 8.112/90: "Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo."

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Alternativa A - ERRADA Art. 54 da Lei n. 8.112/90: "A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) meses." Alternativa B - ERRADA Art. 57 da Lei n. 8.112/90: "O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias." Alternativa C - ERRADA Art. 53, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito." Alternativa D - ERRADA Art. 53, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "Correm por conta da administração as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais." 06. E Alternativa E - CERTA Art. 58, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e lo-comoção urbana, conforme dispuser em regulamento." Art. 53 da Lei n. 8.112/90: "A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede." Alternativa A - ERRADA Art. 58, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e lo-comoção urbana, conforme dispuser em regulamento." Art. 60 da Lei n. 8.112/90: "Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento." Alternativa B - ERRADA Art. 53 da Lei n. 8.112/90: "A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede." Art. 58, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e lo-comoção urbana, conforme dispuser em regulamento." Alternativa C - ERRADA Art. 60 da Lei n. 8.112/90: "Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento." Art. 58, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e lo-comoção urbana, conforme dispuser em regulamento." Alternativa D - ERRADA Art. 60 da Lei n. 8.112/90: "Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento."

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Art. 53 da Lei n. 8.112/90: "A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede." 07. E Alternativa E - CERTA Art. 58, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Art. 58, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias." 08. D Alternativa D - CERTA II - Art. 58, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias." IV - Art. 59, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput." Art. 59, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS I - Art. 59, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias." III - Art. 58, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias." 09. C Alternativa C - CERTA Art. 60-C da Lei n. 8.112/90: "O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a cinco anos dentro de cada período de oito anos, ainda que o servidor mude de cargo ou de Município de exercício do cargo". A redação do dispositivo, entretanto, foi alterada pela Medida Provisória n. 431, de 14.5.2008, convertida na Lei n. 11.784/2008, cujos termos são os seguintes: "O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a oito anos dentro de cada período de doze anos". Alternativa A - ERRADA Art. 60-E da Lei n. 6.112190: "No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês". Alternativas B e D - ERRADAS Art. 60-D da Lei n. 8.112/90: "O valor do auxílio-moradia é limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comissão ocupado pelo servidor e, em qualquer hipótese, não poderá ser superior ao auxílio-moradia recebido por Ministro de Estado". A redação do dispositivo, entretanto, foi alterada pela Medida Provisória n. 431, de 14.5.2008, convertida na Lei n. 11.784/2008, cujos termos são os seguintes: "O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado. § 1º O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração de Ministro de Estado. § 2º Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos os que preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00

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(mil e oitocentos reais)." Alternativa E - ERRADA Art. 60-B, inciso VIII, da Lei n. 8.112/90: "Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos: VIII - o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo". 10. C Alternativa C - CERTA I - Art. 61, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas." IV - Art. 61, inciso VII, da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: VII - adicional de férias." V - Art. 61, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas." VI - Art. 61, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: V - adicional pela prestação de serviço extraordinário." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS II - Art. 61, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento." III - Art. 61, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: II - gratificação natalina." 11. B Alternativa B - CERTA Art. 68, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles." Alternativa A - ERRADA Art. 67 da Lei n. 8.112/90: "O adicional por tempo de serviço é devido à razão de cinco por cento a cada cinco anos de serviço público efetivo prestado à União, às autarquias e às fundações públicas federais, observado o limite máximo de 35% incidente exclusivamente sobre o vencimento básico do cargo efetivo, ainda que investido o servidor em função ou cargo de confiança." Vale mencionar que o pagamento desse adicional está vetado pela Medida Provisória n. 2.225-45, de 4.9.2001, ainda em vigor. Alternativa C - ERRADA Art. 73 da Lei n. 8.112/90: "O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em relação à hora normal de trabalho." Alternativa D - ERRADA Art. 76, caput, da Lei n. 8.112/90: "Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das ferias." Alternativa E - ERRADA Art. 62, caput, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial é devida retribuição pelo seu exercício." 12. C

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Alternativa C - CERTA Art. 71 da Lei n. 8.112/90: "O adicional de atividade penosa será devido aos servidores em exercício em zonas de fronteira ou em localidades cujas condições de vida o justifiquem, nos termos, condições e limites fixados em regulamento." Alternativa A - ERRADA Art. 68 da Lei n. 8.112/90: "Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo." Alternativa B - ERRADA Art. 68 da Lei n. 8.112/90: "Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo." Alternativa D - ERRADA Art. 73 da Lei n. 8.112/90: "O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em relação à hora normal de trabalho." Alternativa E - ERRADA Art. 75, caput, da Lei n. 8.112/90: "O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos." 13. E Alternativa E - CERTA Art. 66 da Lei n. 8.112/90: "A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária". Alternativa A - ERRADA Art. 65 da Lei n. 8.112/90: "O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração". Vale sempre lembrar que remuneração é diferente de vencimento. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. Já a remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. Alternativa B - ERRADA Art. 63, caput, da Lei n. 8.112/90: "A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano". FIQUE ATENTO - se o servidor estiver em atividade, a gratificação natalina será sempre calculada sobre a remuneração. Alternativa C - ERRADA Art. 64 da Lei n. 8.112/90: "A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano". Alternativa D - ERRADA Art. 63, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral". 14. E Alternativa E - CERTA III - Art. 76-A, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões." IV - Art. 76-A, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões."

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Alternativas A, B, C e D - ERRADAS I - Art. 76-A, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual: I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal." II - Art. 76-A, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual: II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos.”

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LEI Nº 8.112/90 (DAS VANTAGENS) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Paulo, servidor público federal, recebeu determinada gratificação e Sergio recebeu indenização. Nesses casos, tendo em vista a Lei n. 8.112 de 11/12/1990, a primeira vantagem a) incorpora-se ao vencimento, nos casos e condições indicados em lei, sendo que a segunda não se incorpora ao vencimento para qualquer efeito. b) não se incorpora ao vencimento para qualquer efeito, sendo que a segunda incorpora-se à remuneração. c) e a segunda, quando pecuniárias, serão computadas para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos ulteriores, sob o mesmo título. d) e a segunda incorporam-se à remuneração quando for para efeito de aposentadoria e disponibilidade. e) nunca se incorpora ao vencimento, de regra, sendo que a segunda incorpora-se ao vencimento desde que destinada ao transporte do servidor. 02. (TRE-PE, FCC - Analista Judiciário - 2004) Considere as vantagens que seguem: I - A concedida ao servidor que realizar despesa com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força de atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento. II - A que corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus ao mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano, denominada 13° salário. III - As concedidas aos servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substancias tóxicas, radiativas ou com risco de vida. São denominadas respectivamente de a) ajuda de custo, adicional e indenização. b) gratificação, indenização e adicional. c) adicional, gratificação e indenização. d) indenização, gratificação e adicional. e) ajuda de custo, indenização e adicional. 03. (TRT-19ª Região,FCC - Analista Judiciário - 2003) Considere que no mês atual, em que o salário-mínimo é de R5 200,00, um servidor público federal recebeu vencimento de RS 180,00, acrescido de ajuda de custo de R$ 70,00, que se incorporou ao vencimento. A situação assim descrita a) contraria o disposto na Lei, pois ajuda de custo não pode ser acrescida ao vencimento. b) não contraria o disposto na Lei. c) contraria o disposto na Lei, pois o vencimento não pode ser inferior ao salário-mínimo, mesmo que haja a incorporação da ajuda de custo. d) contraria o disposto na Lei, pois nela não há previsão de pagamento de ajuda de custo. e) contraria o disposto na Lei, pois o vencimento não pode ser inferior ao salário-mínimo e a ajuda de custo, sendo indenização, não se incorpora ao vencimento. 04. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as situações dos servidores públicos abaixo: I - "T", servidora pública federal, afastou-se da sede em caráter transitório para outro ponto do território nacional. Portanto, deverá receber, além das passagens, a indenização para despesas extraordinárias, a exemplo da locomoção urbana. II - "F", servidora federal, utiliza meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo. Assim, deverá receber indenização para despesas dessa natureza.

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Nesses casos, à "T" e à "F" serão concedidas, respectivamente, a) diárias e indenização de transporte. b) adicional por serviço extraordinário e ajuda de custo. c) indenização de transporte e adicional de atividade penosa. d) adicional por serviço extraordinário e diárias. e) ajuda de custo e adicional de atividade penosa. 05. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente. No caso do cônjuge que também detenha a condição de servidor, se vier a ter exercício na mesma sede, a) terá direito de receber essa ajuda de custo, desde que tenha cumprido o prazo do estágio probatório. b) deverá ocorrer o segundo pagamento, desde que sejam casados há pelo menos cinco anos, da data do primeiro pagamento. c) o pagamento será efetuado no valor de cinquenta por cento daquele correspondente ao primeiro pagamento. d) o segundo pagamento será devido, desde que ocorra após o decurso do prazo de doze meses da primeira mudança. e) será vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo. 06. (TRE-AC, FCC - Analista Judiciário - 2003) Indenização de transporte é uma das vantagens que a Administração Pública paga, além do vencimento, ao servidor. É devida quando ele realiza despesas a) com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo. b) obrigatórias de transporte para locomover-se de sua residência até o local do exercício de seu cargo, ou para ela voltando. c) pessoais e com sua família ao ser transferido para outro município, onde passará a ter exercício. d) ao viajar, por qualquer meio de transporte coletivo, em caráter eventual e transitório, para outro município a serviço das atribuições próprias do cargo que exerce. e) imprevistas de transporte pessoal, nas hipóteses definidas em lei e sempre cumprindo determinação de seu superior hierárquico. 07. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Segundo a Lei n. 8.112/90, o auxílio-moradia a) continuará sendo pago por três meses no caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel. b) consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia, no prazo de seis meses após a comprovação da despesa pelo servidor. c) será concedido ao servidor público federal estável que preencher os requisitos legais, inclusive na hipótese de cônjuge ou companheiro do servidor ocupar imóvel funcional. d) é limitado a cinquenta por cento do valor do cargo em comissão ocupado pelo servidor e não poderá ser superior a setenta por cento do valor do auxílio-moradia recebido por Ministro de Estado. e) não será concedido por prazo superior a cinco anos dentro de cada período de oito anos, ainda que o servidor mude de cargo ou de Município de exercício do cargo. 08. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Considera-se serviço noturno aquele prestado no horário compreendido entre a) 20 (vinte) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, e terá o valor-hora acrescido de 30% (trinta por cento). b) 22 (vinte e duas) horas de um dia e 6 (seis) horas do dia seguinte e terá o valor-hora acrescido de 20% (vinte por cento).

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c) 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, e terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento). d) 21 (vinte e uma) horas de um dia e 6 (seis) horas do dia seguinte, e terá o valor-hora acrescido de 50% (cinquenta por cento). e) 22 (vinte e duas) horas de um dia e 6 (seis) horas do dia seguinte, e terá o valor-hora acrescido de 50% (cinquenta por cento). 09. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) É correto afirmar que a gratificação por encargo de curso ou concurso devida ao servidor público federal será fixada em regulamento e, dentre outros parâmetros, deve ser calculada em a) minutos, observada a quantidade e relevância da atividade exercida. b) horas, observada a natureza e complexidade da atividade exercida. c) horas, observando-se, tão somente, a qualificação e a antiguidade do servidor. d) horas, dispensada a observação da natureza, complexidade e quantidade da atividade exercida. e) dias, dispensando-se a qualificação e a antiguidade do servidor. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. A Alternativa A - CERTA Art. 49, §, 2°, da Lei 8.112/90: "As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei." Art. 49, 5 1º, da Lei n. 8.112/90: "As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Art. 49, § 2º, da Lei n. 8.112/90: "As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei." Art. 49, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito." 02. D Alternativa D - CERTA I - Art. 51 da Lei n. 8.112/90: "Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte; IV - auxílio-moradia." Art. 60 da Lei n. 8.112/90: "Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento." II - Art. 60 da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento; II - gratificação natalina; III - adicional por tempo de serviço; IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; V - adicional pela prestação de serviço extraordinário; VI - adicional noturno; VII - adicional de férias; VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho; IX - gratificação por encargo de curso ou concurso," Art. 63 da Lei n. 8.112/90: "A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano." III - Art. 60 da Lei n. 8.112/90: "Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais: I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento; II - gratificação natalina; III - adicional por tempo de serviço; IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; V

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- adicional pela prestação de serviço extraordinário; VI - adicional noturno; VII - adicional de férias; VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho; IX - gratificação por encargo de curso ou concurso." Art. 63 da Lei n. 8.112/90: "Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS 03. E Alternativa E - CERTA Art. 40, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior ao salário-mínimo." Art. 51 da Lei n. 8.112/90: "Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte; IV - auxílio-moradia." Art. 49, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Art. 40, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior ao salário-mínimo." Art. 51 da Lei n. 8.112/90: "Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte; v - auxílio-moradia," Art. 49, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito." 04. A Alternativa A - CERTA Art. 58, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento." Art. 60 da Lei n. 8.112/90: "Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Art. 58, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento." Art. 60 da Lei n. 8.112/90: "Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento." 05. E Alternativa E - CERTA Art. 53 da Lei n. 8.112/90: "A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Vide art. 53 da Lei n, 8.112/90 (transcrito na alternativa certa).

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06. A Alternativa A - CERTA Art. 60 da Lei n. 8.112/90: "Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Art. 60 da Lei n. 8.112/90: "Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento." 07. E Alternativa E - CERTA Art. 60-C da Lei n. 8.112/90: "O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a cinco anos dentro de cada período de oito anos, ainda que o servidor mude de cargo ou de Município de exercício do cargo". A redação do dispositivo, entretanto, foi alterada pela Medida Provisória n. 431, de 14.5.2008, convertida na Lei n. 11.784/2008, cujos termos são os seguintes: "O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a oito anos dentro de cada período de doze anos". Alternativa A - ERRADA Art. 60-E da Lei n. 8.112/90: "No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês". Alternativa B - ERRADA Art. 60-A da Lei n. 8.112/90: "O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor". Alternativa C - ERRADA Art. 60-B, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos: II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional". Alternativa D - ERRADA Art. 60-D da Lei n, 8.112/90; "O valor do auxílio-moradia é limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comissão ocupado pelo servidor e, em qualquer hipótese, não poderá ser superior ao auxílio-moradia recebido por Ministro de Estado". A redação do dispositivo, entretanto, foi alterada pela Medida Provisória n. 431, de 14.5.2008, convertida na Lei n. 11.784/2008, cujos termos são os seguintes: "O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado. § 1° O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração de Ministro de Estado. § 2° Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos os que preencherem os requisitos o ressarci-mento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais)." 08. C Alternativa C - CERTA Art. 75 da Lei n. 8.112/90: "O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos". Alternativas A, B, D e E - ERRADAS 09. B Alternativa B - CERTA

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Art. 76-A, § 1º, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros: I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS

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LEI Nº 8.112/90 (DAS FÉRIAS E DAS LICENÇAS) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO

01. (TRT-20ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Tendo em vista a Lei n. 8.112/90, e em relação às férias dos servidores públicos civis da União, é INCORRETO afirmar que a) para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de exercício. b) as férias, dentre outras hipóteses, poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública ou comoção interna. c) e permitido o parcelamento das férias em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. d) o servidor terá direito a 30 dias de férias, que podem ser cumuladas por até 3 períodos, no caso de necessidade do serviço. e) é vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. 02. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Com relação ao disposto sobre as férias observe as seguintes proposições: I - Dentre outras hipóteses, as férias poderão ser interrompidas por motivo de convocação para serviço eleitoral. II - As faltas ao serviço poderão ser levadas à conta de férias até o máximo de dez dias. III - O servidor poderá acumular suas férias, até o máximo de três períodos, no caso de necessidade do serviço. IV - As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. Estão corretas APENAS a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV. 03. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) As férias do servidor público da União NÃO podem ser interrompidas a) por motivo de convocação para o serviço eleitoral. b) por motivo de calamidade pública. c) a pedido do servidor, por motivos pessoais. d) por necessidade de serviço, ainda que declarada pela autoridade máxima do órgão a que pertence o servidor. e) no caso de convocação para júri. 04. (TRT-18ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Sobre as férias a que faz jus o servidor público, nos termos da Lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, é INCORRETO afirmar: a) O pagamento da remuneração das férias será efetuado até dois dias antes do início do respectivo período. b) O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 dias consecutivos de férias por semestre de atividade profissional, proibida a acumulação. c) Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de exercício. d) Em caso de parcelamento das férias, o servidor receberá o adicional de férias quando da utilização do primeiro período. e) É permitido descontar do período de férias as faltas ao serviço que o servidor teve durante o período

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aquisitivo. 05. (TRT-11ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, a) com prejuízo da remuneração após o décimo quinto dia de licença. b) sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. c) sem prejuízo dos vencimentos, mas com prejuízo das demais verbas que compõem a remuneração. d) com prejuízo dos vencimentos, após o decurso do prazo de trinta dias de licença. e) sem prejuízo dos vencimentos, mas com prejuízo das demais verbas que compõem a remuneração, após o trigésimo dia de licença. 06. (TRT-15ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Poderá ser concedida licença sem remuneração e por prazo indeterminado ao servidor a) cujo cônjuge ou companheiro tenha sido deslocado para outro território nacional ou para o exterior. b) para participar de curso de capacitação profissional, após cada quinquênio de efetivo exercício. c) que se candidatar a cargo eletivo na localidade em que desempenha suas atribuições. d) para o trato de assuntos particulares, desde que não esteja em estágio probatório. e) para desempenho de mandato em confederação, federação ou associação de classe de âmbito nacional. 07. (TRT-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Considere as seguintes licenças a que um servidor público tem direito: licença para atividade política; licença para capacitação; e licença para tratar de interesses particulares. A remuneração, ainda que parcial, ao servidor a) está incluída em todas as três. b) não está incluída em nenhuma das três. c) não está incluída apenas na primeira. d) não está incluída apenas na segunda. e) não está incluída apenas na terceira. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. D Alternativa D - ERRADA Art. 77, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica." Alternativa A - CERTA Art. 77, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício." Alternativa B - CERTA Art. 80 da Lei n. 8.112/90: "As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade." Alternativa C - CERTA Art. 77, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública."

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Alternativa E - CERTA Art. 77, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço." 02. C Alternativa C - CERTA I - Art. 80 da Lei n. 8.112/90: "As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade." IV - Art. 77, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS II - Art. 77, § 2º, da Lei n. 8.112/90: "É vedado levar conta de férias qualquer falta ao serviço." III - Art. 77, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica." 03. C Alternativa C - CERTA As férias do servidor não podem ser interrompidas a pedido do servidor, por motivos pessoais, mas apenas nas hipóteses expressamente destacadas no art. 80, caput, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS 04. E Alternativa E - ERRADA O desconto em questão é vedado pelo art. 77, § 2°, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "E vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço." Alternativa A - CERTA Art. 78 da Lei n. 8.112/90: "O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período, observando-se o disposto no § 1° deste artigo." Alternativa B - CERTA Art. 79 da Lei n. 8.112/90: "O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação." Alternativa C - CERTA Art. 77, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício." Alternativa D - CERTA Art. 78, § 5°, da Lei n. 8.112/90: "Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no inciso XVII do art. 7° da Constituição Federal quando da utilização do primeiro período." Art. 7°, inciso XVII, da Constituição Federal: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal." 05.B Alternativa B - CERTA Art. 202 da Lei n. 8.112/90: "Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus."

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Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Art. 202 da Lei n. 8.112/90: "Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de oficio, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus." 06. A Alternativa A - CERTA Art. 84, caput, da Lei n. 8.112/90: "Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo." Art. 84, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração." Alternativa B - ERRADA Art. 87, caput, da Lei n. 8.112/90: "Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional." Alternativa C - ERRADA Art. 86, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito." Alternativa D - ERRADA Art. 91, caput, da Lei n. 8.112/90: "A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licença para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração, prorrogável uma única vez por período não superior a esse limite." (Redação da Lei n. 9.527/97). Alternativa E - ERRADA Art. 92, caput, da Lei n. 8.112/90: "É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os seguintes limites:" Art. 92, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição, e por uma única vez." 07. E Alternativa E - CERTA Art. 86, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses". Atente para o fato de que a questão trata de remuneração, ainda que parcial. Art. 87, caput, da Lei n. 8.112/90: "Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional." Art. 91, caput, da Lei n. 8.112/90: "A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licença para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração, prorrogável uma única vez por período não superior a esse limite." (Redação da Lei n. 9.527/97). Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Vide art. 86, § 2°, art. 87, caput, e art. 91, caput, todos da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa).

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LEI Nº 8.112/90 (DAS FÉRIAS E DAS LICENÇAS) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR

01. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) João é servidor público federal e candidato a Prefeito de Porto Alegre, local onde desempenha suas funções, exercendo cargo de assessoramento em órgão público. Diante disso, João será afastado desse cargo a) a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito. b) um mês antes de sua candidatura protocolada junto à Justiça Eleitoral, até o mês seguinte ao do pleito. c) a partir do terceiro dia ao do registro de sua escolha perante o partido político a que for filiado, até o terceiro dia seguinte ao do pleito. d) quinze dias antes de sua candidatura perante o órgão competente, até o décimo quinto dia seguinte ao do pleito. e) durante três meses após a data de sua escolha pelo partido político a que for filiado, prorrogável a critério da Justiça Eleitoral. 02. (TRT-11ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) No interesse da Administração, o servidor poderá afastar-se do cargo efetivo para participar de curso de capacidade profissional. a) após cada quinquênio, por até três meses, com a respectiva remuneração. b) após cumprido o período de dois anos do estágio probatório, com prejuízo do respectivo vencimento. c) por até seis meses, sem prejuízo do respectivo vencimento. d) após doze meses de efetivo exercício, com prejuízo da remuneração, pelo período de até noventa dias. e) observado o período do estágio probatório, com prejuízo do vencimento. 03. (TRT-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Determinado servidor público pediu e obteve licença para atividade política. Tal licença foi deferida, sem remuneração, durante o período que mediava entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a justiça eleitoral. A partir do registro da candidatura, até o 10° dia seguinte ao da eleição, a licença foi deferida, com os vencimentos do cargo efetivo assegurados pelo período de 3 meses. Nessa situação, o deferimento da licença foi a) ilegal por ser a atividade política incompatível com a ocupação de cargo público. b) legal. c) ilegal quanto à ausência de remuneração até a véspera do registro da candidatura. d) ilegal quanto ao prazo de duração a partir do registro da candidatura. e) ilegal quanto ao caráter remunerado a partir do registro da candidatura. 04. (TRT-19ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Um servidor, ocupante de cargo efetivo, recebe "licença por motivo de doença em pessoa da família", justificada por doença de seu padrasto, devidamente comprovada por junta médica oficial. Essa licença é deferida, sem prejuízo da remuneração, por 30 dias, prorrogável por até 30 dias, e, excedidos esses prazos, por mais 22 meses, mas, nesse último caso, sem remuneração. Está errado o deferimento dessa licença, pois a) o período da segunda prorrogação se dá com pagamento de remuneração proporcional ao tempo de serviço. b) doença de padrasto não é motivo que o justifique. c) essa licença, desde o início, se dá com prejuízo da remuneração. d) o período da segunda prorrogação é de até 90 dias. e) essa licença não é prorrogável.

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GABARITO E COMENTÁRIOS 01. A Alternativa A - CERTA Art. 86, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus á licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Art. 86, § 2º, da Lei n. 8.112/90: "A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses." 02. A Alternativa A - CERTA Art. 87, caput, da Lei n. 8.112/90: "Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Art. 87, caput, da Lei n. 8.112/90: "Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional." 03. B Alternativa B - CERTA Art. 86, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral." Art. 86, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses." Alternativa A - ERRADA Art. 86, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral." Alternativa C - ERRADA Art. 86, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral." Alternativa D - ERRADA Art. 86, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses." Alternativa E - ERRADA Art. 86, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses." 04. D Alternativa D - CERTA O erro no deferimento está no prazo de prorrogação sem remuneração, que é de até 90 dias, nos termos do art. 83, § 2°, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por até 30

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(trinta) dias e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até 90 (noventa) dias." (Redação dada pela Lei n. 11.907, de 2009). Obs.: a alteração na redação do dispositivo manteve os mesmos prazos de antes. Alternativa A - ERRADA Art. 83, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por até 30 (trinta) dias e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até 90 (noventa) dias." (Redação dada pela Lei n. 11.907, de 2009). Alternativa B - ERRADA Art. 83, caput, da Lei n. 8.112/90: "Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial." (Redação dada pela Lei n. 11.907, de 2009). Alternativa C - ERRADA Art. 83, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por até 30 (trinta) dias e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até 90 (noventa) dias." (Redação dada pela Lei n. 11.907, de 2009). Alternativa E - ERRADA Art. 83, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por até 30 (trinta) dias e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até 90 (noventa) dias." (Redação dada pela Lei n. 11.907, de 2009).

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LEI Nº 8.112/90 (DOS AFASTAMENTOS, DAS CONCESSÕES E DO TEMPO DE SERVIÇO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (Câmara dos Deputados, FCC - Técnico Legislativo - 2007) Por força da Lei n. 8.112/90, o servidor público investido no mandato de Prefeito a) será afastado do cargo, mas receberá as vantagens de seu cargo e a remuneração do cargo eletivo. b) será afastado do cargo, independentemente de haver compatibilidade de horário, não podendo optar pela sua remuneração. c) não será afastado do cargo, e perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, se houver compatibilidade de horário. d) não será afastado do cargo, mas receberá apenas a remuneração do cargo eletivo. e) será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. 02. (TRT-4a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) O afastamento de um servidor público do Tribunal Regional do Trabalho, para fins de estudo no Exterior, está sujeito a certas condições e, dentre elas, a) a ausência do servidor não poderá exceder a 4 anos e, findo o estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência. b) as exigências, formas e hipóteses para a autorização desse afastamento ficarão sempre a critério do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho. c) o período máximo de afastamento será de 5 anos, sendo vedada nova ausência do servidor para essa finalidade. d) ao servidor beneficiado poderá ser concedida exoneração a qualquer tempo, ficando desobrigado do ressarcimento das despesas havidas com o afastamento. e) esse afastamento deverá ser autorizado pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, mas sua concessão é prerrogativa do Ministério da Educação. 03. (TRT-23ª Região, FCC - Auxiliar Judiciário - 2007) Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço para doação de sangue, para se alistar como eleitor e em razão de casamento, respectivamente, pelo prazo de a) 1, 2 e 8 dias consecutivos. b) 2, 4 e 9 dias úteis. c) 1, 3 e 10 dias consecutivos. d) 2, 1 e 8 dias úteis. e) 1, 5 e 7 dias consecutivos. 04. (TRE-BA, FCC - Técnico Judiciário - 2003) José, servidor público federal, ausentou-se por um dia do serviço para doação de sangue, depois por 8 dias consecutivos em razão de seu casamento e finalmente por mais 8 dias consecutivos em razão da morte de um irmão. Assim sendo, a) nenhuma das ausências será considerada como de efetivo exercício. b) apenas a ausência em razão do casamento será considerada como de efetivo exercício. c) apenas a ausência para doação de sangue será considerada de efetivo exercício. d) apenas a ausência em razão da morte do irmão será considerada como de efetivo exercício. e) todas essas ausências serão consideradas como de efetivo exercício. GABARITO E COMENTÁRIOS

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01. E Alternativa - E - CERTA Art. 94, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração." Alternativas A, B, C e D – ERRADAS 02. A Alternativa A - CERTA Art. 95, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência." Alternativa B - ERRADA Art. 95, § 4°, da Lei n. 8.112/90: "As hipóteses, condições e formas para a autorização de que trata este artigo, inclusive no que se refere à remuneração do servidor, serão disciplinadas em regulamento." Alternativa C - ERRADA Art. 95, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência." Alternativa D - ERRADA Art. 95, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento." Alternativa E - ERRADA Art. 95, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal." 03. A Alternativa A - CERTA Art. 97, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: I - por 1 (um) dia, para doação de sangue." Art. 97, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor." Art. 97, inciso III, alínea a, da Lei n. 8.112/90: "Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de: a) casamento." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS 04. E Alternativa E - CERTA Art. 97 da Lei n. 8.112/90: “Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: I - por 1 (um) dia, para doação de sangue; II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor; III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de: a) casamento; b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Art. 97 da Lei n. 8.112/90: “Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: I - por 1 (um) dia, para doação de sangue; II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor; III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de: a) casamento; b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos."

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LEI Nº 8.112/90 (DOS AFASTAMENTOS, DAS CONCESSÕES E DO TEMPO DE SERVIÇO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TCE-CE, FCC - Procurador de Contas - 2006) Servidor público da administração direta, em exercício de mandato de deputado federal, a) será afastado de seu cargo, podendo optar pelo recebimento da remuneração a ele correspondente, continuando a contagem do tempo de serviço, salvo para efeito de promoção por merecimento. b) será afastado de seu cargo, deixando de receber a remuneração a ele correspondente, mas continuando a contagem do tempo de serviço, salvo para efeito de promoção por merecimento. c) será afastado de seu cargo, deixando de receber a remuneração a ele correspondente e não contando o tempo de serviço, para nenhum efeito legal. d) será afastado de seu cargo, podendo optar pelo recebimento da remuneração a ele correspondente, mas não contando o tempo de serviço, para nenhum efeito legal. e) não será afastado de seu cargo, podendo mantê-lo se houver compatibilidade de horários. 02. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) O servidor estável ocupante de cargo de provimento efetivo em autarquia federal, ao ser investido no mandato a) de Vereador e não havendo compatibilidade de horários, perceberá somente a remuneração do cargo eletivo. b) de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. c) de Deputado Estadual, será automaticamente exonerado de seu cargo. d) de Governador, será afastado do seu cargo, mas poderá acumular ambas as remunerações. e) de Senador e havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. 03. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Não é considerado como efetivo exercício o afastamento de servidores públicos em virtude de a) exercício de cargo em comissão ou equivalentes, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal. b) afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere. c) licença para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo. d) exercício de função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República. e) participação em competição desportiva internacional, ou convocação para integrar representação desportiva de sua livre escolha. 04. (TRT-19ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) A apuração do tempo de serviço será feita em a) dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de 365 dias. b) meses, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de 12 meses. c) dias, que serão convertidos em meses, considerado o mês como de 31 dias. d) dias, que serão convertidos em meses, considerado o mês como de 30 dias. e) dias, que serão convertidos em semanas, considerada a semana como de 7 dias. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. B

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Alternativa B - CERTA Art. 94, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo". Em razão deste afastamento, deixará de receber a remuneração correspondente ao cargo público, mas receberá, obviamente, o subsídio relativo ao mandato de deputado federal. Art. 102, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento". Não esquecer o art. 38, inciso IV, da Constituição Federal: "em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento". Alternativa A - ERRADA Art. 94, inciso I da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo". Não há possibilidade de optar pela remuneração no cargo de deputado federal. Alternativa C - ERRADA Art. 102, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento". Alternativa D - ERRADA Art. 94, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo". Não há possibilidade de optar pela remuneração no cargo de deputado federal. Art. 102, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento". Alternativa E - ERRADA Art. 94, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo". 02. B Alternativa B - CERTA Art. 94, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração". Alternativa A - ERRADA Art. 94, inciso da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: III - investido no mandato de vereador: a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração." Alternativas C e E - ERRADAS Art. 94, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo". Alternativa D - ERRADA Art. 94, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo". 03. E Alternativa E - CERTA

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Art. 102, inciso X, da Lei n. 8.112/90: "Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: X - participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar representação desportiva nacional, no País ou no exterior, conforme disposto em lei específica". Alternativa A - ERRADA Art. 102, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal". Alternativa B - ERRADA Art. 102, inciso XI, da Lei n. 8.112/90: "Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: XI - afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere." Alternativa C - ERRADA Art. 102, inciso VIII, alínea b, da Lei n. 8.112/90: "Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: VIII - licença: b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo". Alternativa D - ERRADA Art. 102, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: III - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República". 04. A Alternativa A - CERTA Art. 101 da Lei n. 8.112/90: "A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias." Alternativa B - ERRADA Art. 101 da Lei n. 8.112/90: "A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias." Alternativa C - ERRADA Art. 101 da Lei n. 8.112/90: "A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias." Alternativas D e E - ERRADAS Art. 101 da Lei n. 8.112/90: "A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias."

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LEI Nº 8.112/90 (DO DIREITO DE PETIÇÃO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Servidor público da União teve um interesse prejudicado pelo superior hierárquico e, para fazer prova, necessita de uma certidão do órgão onde trabalha. Ao fazer o requerimento pela via administrativa, ele exerce o direito a) de petição. b) a habeas corpus c) a habeas data. d) de reclamação. e) de representação. 02. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) É certo que, o servidor poderá, diante de novos argumentos, interpor pedido de reconsideração perante a autoridade a) que houver expedido o ato, que deverá decidir o pleito dentro do prazo improrrogável de 60 dias. b) competente, dentro do prazo de 15 dias, a contar da publicação ou da ciência do ato impugnado. c) imediatamente superior àquela que tiver expedido o ato, que decidirá em até 15 dias. d) imediatamente superior à que tiver expedido a decisão, que decidirá dentro do prazo legal de 10 dias, podendo ser renovado uma única vez. e) que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, que deverá decidir dentro do prazo de 30 (trinta) dias, não podendo ser renovado. 03. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Rodrigo, técnico judiciário da área administrativa do Tribunal Regional do Trabalho, sentindo-se ameaçado em seus direitos de servidor público, no local onde exerce suas atribuições, ingressou com um requerimento, dirigido à autoridade competente, através dos meios legais. Nesse caso, o aludido requerimento deverá ser despachado e decidido, por quem de direito, respectivamente, nos prazos de a) 2 e 8 dias. b) 3 e 10 dias. c) 5 e 30 dias. d) 8 e 15 dias. e) 10 e 25 dias. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. A Alternativa A - CERTA No caso descrito na questão, o servidor efetuou o requerimento pela via administrativa, o que caracteriza o direito de petição, nos termos do art. 104 da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo." O direito de petição "é exercido contra ato administrativo, em esfera administrativa, para defesa de direitos ou contra ilegalidade strictu sensu ou abuso de poder"' e tem fundamento no art. 5º, inciso XXIV, a, da Constituição Federal. Vale ressaltar que o servidor ocupante de cargo efetivo somente poderá requerer aos Poderes Públicos para defesa de direito ou interesse legítimo, de modo a evitar abusos na utilização deste instrumento. Fique atento: o direito de petição é exercido em esfera administrativa. É diferente do direito de ação, este, sim, exercido em esfera judicial.

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Alternativa B - ERRADA Habeas corpos é a "ação judicial que se destina a proteger a liberdade de locomoção, contra violação ou ameaça, por ato ilegal ou abusivo". Encontra fundamento no art. 5°, inciso LXVIII, da Constituição Federal. Alternativa C - ERRADA Habeas data é urna ação judicial cabível nos termos do art. 5°, inciso LXXII, da Constituição Federal, cuja redação é a seguinte: "Conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo." Alternativa D - ERRADA Art. 156 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal: "Caberá reclamação do Procurador-Geral da República, ou do interessado na causa, para preservar a competência do Tribunal ou garantir a autoridade das suas decisões." Art. 13 da Lei n. 8.038/90: "Para preservar a competência do Tribunal ou garantir a autoridade das suas decisões, caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público," Obs.: esta Lei n. 8.038/90 trata dos processos perante o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça. Alternativa E - ERRADA A Lei n. 8.112/90 prevê no art. 116, inciso XII, que é dever do servidor "representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder." Deste modo, a representação não se destina a requerer ao Poder Público uma certidão, conforme descrito nesta questão, mas, sim, a reportar ilegalidade, omissão ou abuso de poder de que o servidor tiver ciência. 02. E Alternativa E - CERTA Art. 106 da Lei n. 8.112/90: "Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias." Alternativa A - ERRADA Art. 106 da Lei n. 8.112/90: "Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias." Alternativas B e C - ERRADAS Art. 106 da Lei n. 8.112/90: "Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias." Alternativa D - ERRADA Art. 106 da Lei n. 8.112/90! "Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias." 03. C Alternativa C - CERTA Art. 106, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS

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Art. 106, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias."

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LEI Nº 8.112/90 (DO DIREITO DE PETIÇÃO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que diz respeito ao direito de petição, é correto afirmar que a) a prescrição poderá ser relevada pela Administração em se tratando de caso excepcional ou interes-se público. b) os prazos estabelecidos para assegurar o direito de petição são absolutos, ou sempre fatais e improrrogáveis. c) o pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição. d) o direito de requerer prescreve em 120 dias, quanto ao ato de demissão. e) o prazo de prescrição será contado da data da ocorrência que deu causa ao ato impugnado. 02. (TRT-20ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Considere as seguintes proposições referentes ao direito de petição: I - A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade. II - Desde que hajam novos argumentos, caberá pedido de reconsideração dirigido à autoridade superior àquela que tiver emitido o ato. III - Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na repartição, ao servidor ou procurador legalmente constituído. IV - O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição. É correto APENAS o que se afirma em: a) I, II e III. b) I, III e IV. c) I e IV. d) II e III. e) II e IV. 03. (TRT-15ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) Da decisão que indefere requerimento formulado por servidor aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legitimo, caberá a) recurso dirigido à autoridade imediatamente superior à que tomou a decisão, a ser interposto no pra-zo de 5 dias, contados da publicação da decisão. b) pedido de reconsideração dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a ser interposto no prazo de 30 dias, contados da ciência da decisão não publicada. c) recurso dirigido à autoridade máxima do órgão, a ser despachado em 5 dias e decidido em 30 dias contados do seu recebimento. d) pedido de reconsideração dirigido à autoridade imediatamente superior à que tomou a decisão, a ser apreciado em 5 dias após o recebimento. e) recurso dirigido à autoridade que proferiu a decisão, e ser interposto no prazo de 30 dias, contados da publicação da decisão. 04. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Pedido de reconsideração e aquele pelo qual o interessado requer o reexame do ato a) por intermédio da autoridade mediatamente superior àquela que expediu o ato impugnado, podendo ser renovado uma única vez. b) à própria autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. c) mediante pedido à autoridade imediatamente superior àquela que proferiu a decisão, permitida a renovação com novos elementos. d) à autoridade superior, por intermédio da que praticou o ato impugnado, admitida a renovação apenas quando a decisão reformar parcialmente o referido ato.

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e) quando praticado mediante delegação, devendo ser apreciada pela autoridade hierarquicamente superior àquela que proferiu o ato, sendo que a renovação fica a critério dessa autoridade. 05. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Em se tratando do direito de petição, o direito de requerer, quanto ao ato de cassação de aposentadoria, prescreve em a) 5 anos. b) 4 anos. c) 3 anos. d) 2 anos. e) 1 ano. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. C Alternativa C - CERTA Art. 111 da Lei n. 8.112/90: "O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição." Alternativa A - ERRADA Art. 112 da Lei n. 8.112/90: "A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela administração." Alternativa B - ERRADA Art. 115 da Lei n. 8.112/90: "São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo motivo de força maior." Alternativa D - ERRADA Art. 110, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "O direito de requerer prescreve: I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho". Alternativa E - ERRADA Art. 110, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado." 02. D Alternativa B - CERTA I - Art. 114 da Lei n. 8.112/90: "A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade." III – Art. 113 da Lei n. 8.112/90: "Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído." IV - Art. 111 da Lei n. 8.112/90: "O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS II - Art. 106, caput, da Lei n. 8.112/90; "Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado." 03. B Alternativa B - CERTA Art. 106, capta, da Lei n. 8.112/90; "Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver

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expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado." Art. 108 da Lei n. 8.112/90: "O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida." Alternativa A - ERRADA Art. 107, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Caberá recurso: I - do indeferimento do pedido de reconsideração". Art. 108 da Lei n. 8.112/90: "O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida." Alternativa C - ERRADA Art. 107, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Caberá recurso: I - do indeferimento do pedido de reconsideração". Art. 107, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades." Alternativa D - ERRADA Art. 106 da Lei n. 8.112/90: "Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias." Alternativa E - ERRADA Art. 107, incisos I e II, da Lei n. 8.112/90: "Caberá recurso: I - do indeferimento do pedido de reconsideração; II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos." Art. 108 da Lei n. 8.112/90: "O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida." 04. B Alternativa B - CERTA Art. 106, caput, da Lei n. 8.112/90: "Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Art. 106, caput, da Lei n. 8.112/90: "Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado." 05. A Alternativa A - CERTA Art. 110, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "O direito de requerer prescreve: I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho". Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Art. 110, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "O direito de requerer prescreve: I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho".

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LEI Nº 8.112/90 (DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRF-5ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Dentre outros, é dever do servidor público dos Tribunais Regionais Federais, a) cumprir as ordens de qualquer natureza emanadas dos superiores e das autoridades. b) atender com presteza às requisições para a defesa da Fazenda Pública. c) atender ao público com eficiência, prestando quaisquer informações. d) comunicar às autoridades todos os atos, regulares ou não, dos demais servidores. e) representar contra legalidade, ou não e qualquer abuso praticado. 02. (TRT-23ª Região, FCC - Auxiliar Judiciário - 2007) Dentre as assertivas abaixo NÃO constitui dever do servidor público a) guardar sigilo sobre assunto da repartição. b) cumprir as ordens dos superiores, ainda que manifestamente ilegais. c) representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. d) manter conduta compatível com a moralidade administrativa. e) ser leal às instituições que servir. 03. (MPU, FCC - Técnico Administrativo - 2007) Em relação aos Servidores Públicos Civis da União, é INCORRETO afirmar que têm eles o dever, dentre outros, de a) tratar com urbanidade as pessoas. b) guardar sigilo sobre assunto da repartição. c) cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais. d) recusar fé a documentos públicos. e) representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. 04. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) São deveres do servidor público: I - Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas. II - Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. III - Cumprir, sem exceção, as ordens superiores. IV - Zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público. a) Se apenas as alternativas I e II estiverem corretas. b) Se apenas as alternativas I e III estiverem corretas. c) Se apenas as alternativas II e III estiverem corretas. d) Se apenas as alternativas II e IV estiverem corretas. e) Se apenas as alternativas III e IV estiverem corretas. 05. (TRE-AC, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Por ter presenciado o fato, um servidor público tomou conhecimento de abuso de poder praticado por um colega de trabalho. Nesse caso, a) o dever de representar só ocorre se mais dois servidores também foram testemunhas presenciais do fato. b) não se configura o dever de representar, que tem outro objetivo, mas o servidor está obrigado a depor, se for chamado. c) é seu dever representar e a representação será apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada. d) ao servidor é facultado representar e a apreciação será por qualquer autoridade superior àquela con-tra a qual é formulada.

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e) a interpretação do fato e a representação contra o abuso de poder são assuntos da esfera íntima do próprio servidor. 06. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Dentre os deveres do servidor público previstos na Lei n. 8.112/90, NÃO se inclui o de a) A) representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. b) levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo. c) tratar com urbanidade as pessoas. d) zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público. e) fazer comunicação por escrito, ao superior hierárquico, sobre e término de suas férias. 07. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Lúcia, servidora pública federal, mantém sob sua chefia imediata, em função de confiança: I - Luis, seu cônjuge. II - Luzia, sua prima. III - Lucas, seu tio; e IV - Lourdes, sua filha. Nessas situações, a proibição à servidora Lúcia atinge APENAS as hipóteses previstas nos itens a) I, III e IV. b) I e III. c) II e IV. d) I e IV. e) II, III e IV. 08. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Dentre outras, NÃO constitui proibição ao servidor público federal a) proceder de forma desidiosa. b) recusar fé a documentos públicos. c) participar de gerência de sociedade privada, de regra. d) recusar emprego ou pensão de estado estrangeiro. e) recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. 09. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Dentre outras, constitui proibição imposta ao servidor público federal, a) cometer a outro servidor, em qualquer situação, atribuições estranhas ao cargo que ocupa. b) utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em atividades desse órgão público. c) participar da administração de sociedade personificada ou não personificada. d) exercer o comércio, inclusive na qualidade de acionista, cotista ou comanditário. e) aliciar subordinado no sentido de auxiliar entidades de assistência social. 10. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) São práticas proibidas ao servidor público: I - Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. II - Retirar, em nenhuma hipótese, documento ou objeto da repartição. III - Aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical. IV - Jamais cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa. a) Se apenas as alternativas I e II estiverem corretas.

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b) Se apenas as alternativas I e III estiverem corretas. c) Se apenas as alternativas II e III estiverem corretas. d) Se apenas as alternativas II e IV estiverem corretas. e) Se apenas as alternativas III e IV estiverem corretas. 11. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) O servidor público da União NÃO é proibido de a) atuar, em qualquer caso, como procurador junto a repartições públicas. b) recusar fé a documento público. c) promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição. d) aliciar subordinados no sentido de se filiarem a sindicato da categoria. e) exercer o comércio na qualidade de acionista ou cotista. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. B Alternativa B – CERTA Art. 116, inciso V, alínea c, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: V - atender com presteza: c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública." Alternativa A - ERRADA Art. 116, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor; IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais." Deste modo, as ordens manifestamente ilegais dos superiores não geram dever de obediência por parte do servidor. Pode-se mencionar, como exemplo, a ordem para que um servidor cometa agressão contra outro. Alternativa C - ERRADA Art. 116, inciso V, alínea a, da Lei n. 8.112/90; "São deveres do servidor: V - atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo." Alternativa D - ERRADA Art. 116, inciso VI, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo." Os atos regulares não precisam ser reportados para o superior hierárquico. Alternativa E - ERRADA Art. 116, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder." 02. B Alternativa B - CERTA As ordens manifestamente ilegais não acarretam dever de obediência, nos termos do art. 116, inciso IV, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "São deveres do servidor: IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais." Alternativa A - ERRADA Guardar sigilo sobre assunto da repartição é um dever do servidor, nos termos do art. 116, inciso VIII, da Lei n. 8.112/90. Alternativa C - ERRADA Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder é um dever do servidor, nos termos do art. 116, inciso XII, da Lei n. 8.112/90. Alternativa D - ERRADA

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Manter conduta compatível com a moralidade administrativa é um dever do servidor, nos termos do art. 116, inciso IX, da Lei n. 8.112/90. Alternativa E - ERRADA Ser leal às instituições que servir é um dever do servidor, nos termos ao art. 116, inciso II, da Lei n. 8.112/90. 03. D Alternativa D - ERRADA Art. 117, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: III - recusar fé a documentos públicos". Alternativa A - CERTA Art. 116, inciso XI, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: XI - tratar com urbanidade as pessoas". Alternativa B - CERTA Art. 116, inciso VIII, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição". Alternativa C - CERTA Art. 116, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais". Alternativa E - CERTA Art. 116, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder." 04. D Alternativa D - CERTA II - Art. 116, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder." IV - Art. 116, inciso VII, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público". Alternativas A, B, C e E - ERRADAS I - Art. 117, inciso XI, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro". III - Art. 116, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais". 05. C Alternativa C - CERTA Art. 116, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder." Art. 116, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS Art. 116, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder." 06. E Alternativa E - CERTA Os deveres do servidor estão previstos no art. 116 da Lei n, 8.112/90, cuja redação é a seguinte;

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"Art. 116. São deveres do servidor: I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; II - ser leal às instituições a que servir; III - observar as normas legais e regulamentares; IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; V - atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal; c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública. VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo; VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público; VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição; IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa; X - ser assíduo e pontual ao serviço; XI - tratar com urbanidade as pessoas; XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder." Diante da leitura do dispositivo, fica claro que a comunicação por escrito ao superior hierárquico sobre o término das férias não é um dever do servidor. Alternativa A - ERRADA Art. 116, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder." Alternativa B - ERRADA Art. 116, inciso VI, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo." Alternativa C - ERRADA Art. 116, inciso XI, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: XI - tratar com urbanidade as pessoas." Alternativa D - ERRADA Art. 116, inciso VII, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público." 07. D Alternativa D - CERTA I - Art. 117, inciso VIII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil". IV - Art. 117, inciso VIII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil". Filho é parente em primeiro grau, segundo o Código Civil. Alternativas A, B, C e E - ERRADAS II - Art. 117, inciso VIII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil". Primo é parente em quarto grau, segundo o Código Civil. III - Art. 117, inciso VIII, da Lei n. 8.112/90; "Ao servidor é proibido: VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil". Tio é parente em terceiro grau, segundo o Código Civil.

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08. D Alternativa D - CERTA Art. 117, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro". O que se proíbe ao servidor, portanto, é aceitar o emprego ou pensão de estado estrangeiro, uma vez que recusá-los não é proibido. Alternativa A - ERRADA Art. 117, inciso XV, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XV - proceder de forma desidiosa". Alternativa B - ERRADA Art. 117, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: III - recusar fé a documentos públicos". Alternativa C - ERRADA Art. 117, inciso X, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros, e exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário". Alternativa E - ERRADA Art. 117, inciso XIX, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado." 09. C Alternativa C - CERTA Art. 117, inciso X, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros, e exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, consta ou coman-ditário". Esta alternativa está correta porque a proibição é a regra. Se a alternativa tivesse mencionado que tal participação é proibida em qualquer hipótese, aí estaria errada. Alternativa A - ERRADA Art. 117, inciso XVII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias". Alternativa B - ERRADA Art. 117, inciso XVI, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares". Alternativa D - ERRADA Art. 117, inciso X, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros, e exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário". Alternativa E - ERRADA Art. 117, inciso VII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político". 10. B Alternativa B - CERTA I - Art. 117, inciso XIX, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado." III - Art. 117, inciso VII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político". Alternativas A, C, D e E - ERRADAS

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II - Art. 117, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição". IV - Art. 117, inciso XVII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias". 11. E Alternativa E - CERTA O exercício do comércio, via de regra, é proibido ao servidor. Entretanto, será permitido tal exercício para o servidor que estiver na qualidade de acionista ou cotista, nos termos do art. 117, inciso X, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Ao servidor é proibido: X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário." Alternativa A - ERRADA Art. 117, inciso XI, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro". Como existe exceção a esta proibição, a alternativa fica incorreta. Alternativa B - ERRADA Art. 117, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: III - recusar fé a documentos públicos." Alternativa C - ERRADA Art. 117, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição." Alternativa D - ERRADA Art. 117, inciso VII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político."

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LEI Nº 8.112/90 (DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) "M", tendo tomado posse e entrado em exercício no cargo de analista judiciário, deve ter conhecimento de que, nesta oportunidade, será considerado como um de seus deveres funcionais a) atender, de imediato, quaisquer informações requeridas pelo público em geral. b) cumprir todas as ordens superiores, não lhe cabendo apreciar seu conteúdo ou finalidade. c) representar contra ilegalidade e ações decorrentes de uso regular do poder. d) atender com presteza à expedição de certidões requeridas para esclarecimento de situações de inte-resse pessoal. e) levar ao conhecimento das autoridades todas as informações de que tiver ciência em razão do cargo. 02. (TRT-15ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Para o servidor público, é considerado dever, no primeiro caso, e é caracterizada uma proibição, no segundo caso, respectivamente, dentre outras situações: a) cumprir todas as ordens superiores; e ausentar-se do serviço durante o expediente. b) levar ao conhecimento da autoridade quaisquer irregularidades; e atrasar a atualização de seus dados cadastrais. c) atender com presteza às requisições para a defesa da Fazenda Pública; e promover manifestações de apreço no recinto da repartição. d) prestar, ao público, quaisquer informações requeridas; e cometer a outro servidor, em qualquer situação, atribuição estranha ao cargo que ocupa. e) representar apenas contra a omissão ou abuso de poder; e opor resistência ao andamento de docu-mento ou processo. 03. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) Observa-se que, dentre outras proibições, o servidor público federal NÃO poderá a) cometer, de regra, a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa. b) descumprir qualquer ordem de superior hierárquico. c) ministrar aulas de nível superior ou universitário. d) candidatar-se a mandato eletivo municipal. e) recusar comissão ou pensão de estado estrangeiro. 04. (TRT-23ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Nos termos da Lei n. 8.112/90, NÃO é proibido ao servidor público, entre outras condutas, a) ausentar-se do serviço durante o expediente, sem previa autorização do chefe imediato. b) cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, quando se tratar de situações de emergência e transitórias. c) promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição. d) recusar fé a documentos públicos. e) retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição. 05. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Não obstante as proibições legalmente impostas aos servidores públicos, observa-se que a) é ainda defeso o desempenho de atribuições estranhas ao cargo ocupado, mesmo em situações transitórias. b) a prática do comércio realizada por eles, na condição de acionista, também é ilegal. c) é considerada legítima a participação destes na administração de sociedade civil.

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d) é permitido a estes o exercício do comércio na qualidade de acionista. e) as atuações como procuradores junto às repartições públicas, quando se tratar de benefícios assistenciais, também é vedada, em qualquer espécie. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. D Alternativa D - CERTA Art. 116, inciso V, alínea b, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: V - atender com presteza: b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal". Alternativa A - ERRADA Art. 116, inciso V, alínea a, da Lei n, 8.112/90: "São deveres do servidor: V - atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo". Alternativa B - ERRADA Art. 116, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais". Alternativa C - ERRADA Art. 116, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder." Alternativa E - ERRADA Art. 116, inciso VI, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo". 02. C Alternativa C - CERTA Art. 1 16, inciso V, alínea c, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: V - atender com presteza: c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública." Art. 117, inciso V, da Lei n. 8.1 12/90: "Ao servidor é proibido: V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição". Alternativa A - ERRADA Art. 116, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor; IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais". Art. 117, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato". Alternativa B - ERRADA Art. 116, inciso VI, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor; VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo". Art. 117, inciso XIX, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido; XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado." Alternativa D - ERRADA Art. 116, inciso V, alínea a, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor; V - atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo". Art. 117, inciso XVII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias". Alternativa E - ERRADA

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Art. 116, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "São deveres do servidor: XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder." Art. 117, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço". 03. A Alternativa A - CERTA Art. 117, inciso XVII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias." Alternativa B - ERRADA As ordens manifestamente ilegais não acarretam dever de obediência, nos termos do art. 116, inciso IV, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "São deveres do servidor: IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais." Alternativa C - ERRADA Art. 118, caput, da Lei n. 8.112/90: "Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos." Art. 37, inciso XVI, alínea b, da Constituição Federal; "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico." Alternativa D - ERRADA A Lei n. 8.112/90 não estabelece proibição ao servidor de candidatar-se a mandato eletivo municipal. Aliás, ao servidor investido em mandato eletivo municipal, aplica-se o art. 94, incisos II e III, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: lI - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III - investido no mandato de vereador: a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração." Alternativa E - ERRADA Art. 117, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro". Deste modo, o servidor deverá recusar tal comissão ou pensão, sob pena de cometer uma falta disciplinar. 04. B Alternativa B - CERTA Art. 117, inciso XVII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido; XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias." Alternativa A - ERRADA Art. 117, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem previa autorização do chefe imediato." Alternativa C - ERRADA Art. 117, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição." Alternativa D - ERRADA Art. 117, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: III - recusar fé a documentos públicos." Alternativa E - ERRADA Art. 117, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição".

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05. D Alternativa D - CERTA Art. 117, inciso X, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros, e exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário". Alternativa A - ERRADA Art. 117, inciso XVII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias". Alternativa B - ERRADA Art. 117, inciso X, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros, e exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário". Alternativa C - ERRADA Art. 117, inciso X, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros, e exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário". Alternativa E - ERRADA Art. 117, inciso XI, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido; XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro".

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LEI Nº 8.112/90 (DA ACUMULAÇÃO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) No que diz respeito aos direitos do servidor público e à acumulação de cargos, analise: I - O servidor em débito com o erário que for exonerado, demitido, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá um prazo legal para quitar o débito. II - Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, o servidor será notificado para apresentar opção dentro de um prazo legal. Esses prazos legais são, respectivamente, de a) 30 (trinta) dias, sob pena de inscrição em dívida ativa; e 10 (dez) dias, prorrogáveis por mais 10 (dez), sob pena de instauração de sindicância. b) 30 (trinta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta); e 15 (quinze) dias, prorrogáveis por mais 15 (quinze). c) 60 (sessenta dias), sob pena de inscrição em dívida ativa; e 10 (dez) dias improrrogáveis, sob pena de instauração de procedimento sumário. d) 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta); e 15 (quinze) dias, sob pena de exoneração de ofício. e) 90 (noventa) dias, sob pena de execução fiscal; e 5 (cinco) dias úteis, prorrogáveis por mais 5 (cinco). 02. (TCE-MG, FCC - Técnico de Controle Externo - 2007) De acordo com a Constituição Federal de 1988, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, em havendo compatibilidade de horários, a acumulação de a) até dois cargos de professor com outro técnico ou científico. b) um cargo de professor com até outros dois cargos técnicos ou científicos. c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. d) um cargo de juiz de direito com uma função de magistério ou outra função pública. e) um cargo de membro do Ministério Público com uma atividade político-partidária. 03. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) É correto afirmar que a proibição da acumulação remunerada de cargos públicos a) não abrange os salários de empregos públicos com o vencimento do servidor em disponibilidade. b) não se estende a cargos, empregos e funções em sociedades de economia mista dos Territórios. c) é absoluta em razão dos princípios constitucionais da eficiência, da moralidade e da legalidade. d) também se estende a cargos, empregos e funções em fundações públicas e empresas públicas dos Estados. e) incide nos cargos de certas autarquias e na participação de todos os órgãos de deliberação coletiva. 04. (TRT-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos. Diante desse princípio, a lei estatutária estabelece que a) a proibição de acumular estende-se também a empregos em sociedades de economia mista dos Municípios. b) a acumulação de cargos, ainda que lícita, não fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários. c) a proibição de acumular funções não se estende a empresas públicas do Distrito Federal e Territórios. d) se a acumulação for lícita, a compatibilidade de horários ficará a critério dos superiores hierárquicos. e) é absoluta a vedação de percepção de vencimentos do cargo com proventos da inatividade.

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GABARITO E COMENTÁRIOS 01. C Alternativa C - CERTA I - Art. 47, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito." II - Art. 133, caput, da Lei n. 8.112/90: "Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:" Alternativas A, B, D e E - ERRADAS 02. C Alternativa C - CERTA Art. 37, inciso XVI, alínea c, da Constituição Federal: "É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas". Alternativa A - ERRADA Art. 37, inciso XVI, alínea b, da Constituição Federal: "É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico". Alternativa B - ERRADA Art. 37, inciso XVI, alínea b, da Constituição Federal: "É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico". Alternativa D - ERRADA Art. 95, parágrafo único, inciso I, da Constituição Federal: "Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério". Alternativa E - ERRADA Art. 128, § 5°, inciso II, alínea e, da Constituição Federal: "Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: II - as seguintes vedações: e) exercer atividade político-partidária". 03. D Alternativa D - CERTA Art. 118, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios." Alternativa A - ERRADA Art. 118, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade." Alternativa B - ERRADA Art. 118, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios." Alternativa C - ERRADA Art. 118, caput, da Lei n. 8.112/90: "Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a

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acumulação remunerada de cargos públicos." Alternativa E - ERRADA Art. 118, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios." 04. A Alternativa A - CERTA Art. 118, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios." Alternativa B - ERRADA Art. 118, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários." Alternativa C - ERRADA Art. 118, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios." Alternativa D - ERRADA Art. 118, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários." Alternativa E - ERRADA Art. 118, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade."

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LEI Nº 8.112/90 (DA ACUMULAÇÃO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TCE-AM, FCC - Analista Técnico de Controle Externo - 2008) Nos termos da Constituição Federal, como regra, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos. Uma das exceções a essa regra, quando houver compatibilidade de horários, é a de a) dois cargos de professor com um de profissional da saúde. b) dois cargos de profissional da saúde com um de professor. c) dois cargos privativos de profissionais da segurança pública. d) dois cargos privativos de profissionais de saúde, com outro técnico ou científico. e) um cargo de professor com outro técnico ou científico. 02. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) É certo que a acumulação remunerada de cargos públicos a) é permitida, de regra, inclusive a percepção de vencimentos de cargo com proventos da inatividade. b) dispensa a comprovação da compatibilidade de horários, que ficará a critério da Administração. c) não impede a remuneração do servidor pela participação em órgãos de deliberação coletiva. d) estende-se, quando vedada, também aos empregos em sociedade de economia mista dos Municípios. e) dispensa o afastamento dos cargos efetivos, mesmo sem compatibilidade de horários, quando investido em cargo de comissão. 03. (Câmara dos Deputados, FCC - Analista Legislativo - 2007) Considere as seguintes assertivas a respeito da acumulação de cargos públicos: I - A proibição de acumular cargo público não se estende a cargos, empregos e funções em empresas públicas e sociedade de economia mista da União. II - A acumulação de cargos não está condicionada à comprovação de compatibilidade de horários. III - Em regra, o servidor público federal não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva. IV - Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade. De acordo com a Lei n. 8.112/90, está correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I, II e III. c) I e IV. d) II, III e IV. e) III e IV. 04. (TRT-11ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) Remuneração e vencimento: a) Não há impedimento legal para a percepção remunerada resultante de três posições no serviço público federal, desde que uma destas decorra de aposentadoria. b) A proibição de acumular a remuneração de empregos e funções não se estende às sociedades de economia mista e suas subsidiárias. c) A Constituição Federal veda, expressamente, qualquer hipótese de acumulação remunerada de cargos públicos. d) O médico pode acumular até três cargos remunerados no serviço público federal, desde que haja compatibilidade de horários. e) O servidor público pode acumular os vencimentos do cargo de médico do Estado e do cargo de professor universitário estadual, desde que haja compatibilidade de horários.

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GABARITO E COMENTÁRIOS 01. E Alternativa E - CERTA Art. 118, caput, da Lei n. 8.112/90: "Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos." Art. 37, inciso XVI, alínea b, da Constituição Federal: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Art. 37, inciso XVI, da Constituição Federal: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas." 02. D Alternativa D - CERTA Art. 118, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios." Alternativa A - ERRADA Art. 118, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade." Alternativa B - ERRADA Art. 118, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários." Alternativa C - ERRADA Art. 119, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9°, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva." Alternativa E - ERRADA Art. 120 da Lei n. 8.112/90: "O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos." 03. E Alternativa E - CERTA III - Art. 119, caput, da Lei n. 8.112/90: "O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9°, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva." IV - Art. 118, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS I - Art. 118, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da

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União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios." II - Art. 118, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários." 04. E Alternativa E - CERTA Art. 37, inciso XVI, alínea b, da Constituição Federal: "É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico". Alternativa A - ERRADA Art. 37, inciso XVI, da Constituição Federal: "É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas". Alternativa B - ERRADA Art. 37, inciso XVII, da Constituição Federal: "A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público". Alternativa C - ERRADA Art. 37, inciso XVI, da Constituição Federal: "É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas". Alternativa D - ERRADA Art. 37, inciso XVI, alínea c, da Constituição Federal: "É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".

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LEI Nº 8.112/90 (DAS RESPONSABILIDADES) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) A respeito das responsabilidades do servidor público civil da União, em conformidade com a Lei n. 8.112/90, é correto afirmar: a) A responsabilidade penal do servidor abrange tão só os crimes contra a Administração Pública. b) A obrigação de reparar o dano não se estende aos sucessores. c) A responsabilidade civil do servidor decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. d) Sendo independentes as instâncias, a responsabilidade administrativa do servidor não será afastada, mesmo no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato. e) Tratando-se de dano causado a terceiros, a responsabilidade será da União, respondendo o servidor apenas no âmbito administrativo. 02. (TCE-MG, FCC - Técnico de Controle Externo - 2007) Repercute na esfera administrativa, em favor do servidor público acusado, a sentença proferida pelo juízo criminal que o absolver em razão de a) não constituir o fato infração penal. b) inexistir prova de ter o réu concorrido para a infração penal. c) inexistir prova da existência do fato. d) haver insuficiência de prova para a condenação. e) haver prova afastando o réu da autoria do fato. 03. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) É certo que a responsabilidade a) penal abrange todos os crimes, mas não as contravenções imputadas ao servidor público, nessa qualidade. b) administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. c) civil-administrativa resulta dos atos comissivos, excluídos os omissivos visto que estes decorrem da ação de terceiros. d) civil decorre de ato comissivo ou omissivo, mas desde que seja de natureza dolosa e prejudicial ao erário. e) penal abrange as contravenções penais contra a administração pública, mas não os crimes imputados ao servidor. 04. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Em matéria de responsabilidade do servidor público considere: I - Aquela que resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função. II - Aquela que decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo do erário ou de terceiros. Esses casos, dizem respeito, técnica e respectivamente, às responsabilidades a) civil e penal. b) civil-administrativa e civil. c) administrativa e penal. d) penal e civil-administrativa. e) civil e civil-administrativa. 05. (TRT-6ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Considere as assertivas a respeito das responsabilidades, de acordo com a Lei n. 8.112/90: I - A obrigação de reparar o dano, em regra, não se estende aos sucessores, não podendo contra eles ser executada.

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II - A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. III - As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. IV - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade. É correto o que consta APENAS em a) II e IV. b) I, II e III. c) I, III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 06. (TRT-24ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Em virtude de um mesmo ato comissivo praticado no desempenho de suas funções, constatou-se a responsabilidade administrativa, civil e penal do servidor público, que poderá a) ser processado apenas na esfera penal, uma vez que esta, pela sua natureza, absorve as demais. b) responder cumulativamente pelas sanções oriundas das três esferas, já que independentes entre si. c) sofrer somente a penalidade administrativa, visto ser infração tipicamente administrativa. d) ser passível apenas das penalidades decorrentes das esferas administrativa e penal, por ser falta disciplinar. e) responder cumulativamente somente pelas sanções administrativa e civil, restando a penal absolvida pela primeira. 07. (TRE-SP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Mário, técnico judiciário, no exercício irregular de suas funções, praticou ato omissivo culposo que resultou em prejuízo ao erário e a terceiros. Considerando que Mário faleceu, seus sucessores a) não serão responsabilizados pela reparação do dano, uma vez que não há responsabilidade civil decorrente de ato omissivo. b) serão responsáveis pela reparação do dano até o limite do valor da herança recebida. c) não serão responsáveis pela reparação do dano, uma vez que não há responsabilidade civil decor-rente de ato culposo. d) não serão responsáveis pela reparação do dano, uma vez que a responsabilidade civil não se estende aos sucessores do autor do dano. e) serão responsáveis pela reparação do dano, até a satisfação integral do prejuízo, podendo ultrapas-sar, inclusive, o valor da herança recebida. 08. (TRT-15ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Na hipótese de o servidor ser absolvido em processo criminal por ter sido negada a autoria do fato que lhe era imputado, eventual sanção decorrente de responsabilidade administrativa pelo mesmo fato a) dependerá de prévia autorização do juiz que presidiu o processo criminal. b) somente será aplicada caso haja concomitante responsabilização civil. c) poderá ser aplicada, haja ou não dano a ser ressarcido, independentemente da absolvição criminal. d) deverá ser aplicada para fins de ressarcimento de dano causado ao erário. e) deverá ser afastada, por expressa determinação legal. 09. (TRE-PE, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Considere as afirmações abaixo. I - Enquanto ao Estado aplica-se a responsabilidade objetiva, ao funcionário causador do dano ao particular deve ser observada a responsabilidade subjetiva. II - A responsabilidade do Estado é subjetiva, alicerçada na teoria do risco integral, e do funcionário causador do dano ao particular é sem culpa, com base no risco do administrativo. III - Tanto ao Estado como ao funcionário causador do dano ao particular, aplica-se a responsabilidade

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objetiva, com base na teoria da falta do serviço. IV - Ao Estado aplica-se a responsabilidade objetiva, com base na teoria do risco administrativo, e ao funcionário causador do dano ao particular, deve ser observada a responsabilidade civilista. No que se refere à responsabilidade civil do Estado estão corretas APENAS a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 10. (TRE-CE, FCC - Técnico Judiciário - 2002) Suponha que um empregado de uma empresa privada, concessionária de serviço público, ao prestar o serviço cause intencionalmente dano a um particular. Nesse caso, quem responde por esses danos, indenizando o particular lesado, é a) a concessionária, que tem responsabilidade objetiva e que poderá, depois, cobrar o prejuízo ao empregado que causou o dano. b) a concessionária, que tem responsabilidade subjetiva e que poderá, depois, cobrar o prejuízo ao empregado que causou o dano. c) a concessionária, que tem responsabilidade objetiva, não podendo, no entanto, cobrar depois o pre-juízo ao empregado que causou o dano. d) a concessionária, que tem responsabilidade subjetiva, não podendo, no entanto, cobrar depois o prejuízo ao empregado que causou o dano. e) exclusivamente o empregado, que agiu intencionalmente. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. C Alternativa C - CERTA A responsabilidade civil é aquela que impõe ao servidor a obrigação de reparar prejuízos causados ao erário ou a terceiros, nos termos do art. 122, caput, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros". Alternativa A - ERRADA A responsabilidade penal abrange os crimes e as contravenções, nos termos do art. 123 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade." Alternativa B - ERRADA A obrigação de reparar o dano causado estende-se aos sucessores do falecido, nos termos do art. 5°, inciso XLV, da Constituição Federal e do art. 122, § 3°, da Lei n. 8.112/90, cujas redações são as seguintes: Art. 5°, inciso XLV, da Constituição Federal: "Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido." Art. 122, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida." Alternativa D - ERRADA Art. 126 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria." Fique atento: a absolvição do servidor por falta de provas não afasta a responsabilidade

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administrativa. Alternativa E - ERRADA No caso de danos causados a terceiros, o servidor responderá perante a União de forma regressiva, desde que provado que agiu com dolo ou culpa, nos termos do art. 37, § 6°, da Constituição Federal e do art. 122, § 2°, da Lei n. 8.112/90, cujas redações são as seguintes: Art. 37, § 6°, da Constituição Federal: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa." Art. 122, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva." 02. E Alternativa E - CERTA Art. 126 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Art. 126 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria." 03. B Alternativa B - CERTA Art. 126 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria." Alternativa A - ERRADA Art. 123 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade." Alternativa C - ERRADA Art. 124 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função." Alternativa D - ERRADA Art. 122, caput, da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros." Alternativa E - ERRADA Art. 123 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade." 04. B Alternativa B - CERTA I - Art. 124 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade civil--administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função." II - Art. 122, caput, da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS 05. E Alternativa E - CERTA II - Art. 122, caput, da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros." III - Art. 125 da Lei n. 8.112/90: "As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo

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independentes entre si." IV - Art. 123 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS I - Art. 122, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida." 06. B Alternativa B - CERTA Art. 125 da Lei n. 8.112/90: "As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Art. 125 da Lei n. 8.112/90: "As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si." 07. B Alternativa B - CERTA Art. 122, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Art. 122, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida." 08. E Alternativa E - CERTA Art. 126 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Art. 126 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria." 09. B Alternativa B - CERTA I - Art. 37, § 6°, da Constituição Federal: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". Verifica-se que as referidas pessoas jurídicas respondem perante terceiros, pelos atos de seus agentes, independentemente da demonstração de dolo ou culpa destes, o que se caracteriza como responsabilidade objetiva. No caso de ser responsabilizada pelo ato de seu agente, a Administração Pública poderá cobrar o prejuízo dele em ação regressiva, nos termos do próprio art. 37, § 6°, da Constituição Federal. Contudo, o agente somente responderá pelo ato praticado se ficar comprovado que agiu com dolo ou culpa, de modo que a responsabilidade do servidor causador do dano é subjetiva. IV - A responsabilidade da Administração é objetiva, fundada na teoria do risco administrativo. Já a responsabilidade do particular é subjetiva, também chamada de civilista, pois tem como base o Código Civil, no qual a regra é responsabilidade mediante comprovação de dolo ou culpa do agente causador do dano. Alternativas A, C, D e E - ERRADAS II - Nos termos do art. 37, § 6°, da Constituição Federal, a Administração Pública responderá por danos causados aos particulares independentemente de o agente público ter agido com dolo ou culpa, o que revela a responsabilidade objetiva. Esta responsabilidade objetiva está fundada na teoria do risco administrativo, segundo a qual a atividade do Estado gera um risco para os particulares, daí a

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inexigência da comprovação de dolo ou culpa do servidor. Contudo, a Administração Pública poderá demonstrar a culpa total ou parcial do particular no evento danoso, para se livrar ou atenuar a indenização. Já a responsabilidade do agente público é subjetiva, pois depende da comprovação de dolo ou culpa. III - A responsabilidade da Administração é objetiva, fundada na teoria do risco administrativo, enquanto a responsabilidade do agente público é subjetiva, pois depende da comprovação de que agiu com dolo ou culpa. 10. A Alternativa A - CERTA Art. 37, § 6°, da Constituição Federal: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.". Verifica-se que pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público (caso das concessionárias de serviço público) respondem perante terceiros, pelos atos de seus agentes, independentemente da demonstração de dolo ou culpa destes, o que se caracteriza como respon-sabilidade objetiva. Já a responsabilidade do agente público causador do dano, em ação regressiva, será subjetiva, pois dependerá da comprovação de dolo ou culpa. Alternativa B - ERRADA A concessionária, por ser pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, terá responsabilidade objetiva pelo ato de seu agente, nos termos do art. 37, § 6°, da Constituição Federal (transcrito na alternativa certa). Alternativas C e E - ERRADAS A concessionária terá o direito de cobrar do agente causador do dano os prejuízos sofridos, por meio de ação regressiva, nos termos do art. 37, § 6°, da Constituição Federal (transcrito na alternativa certa). Alternativa D - ERRADA A concessionária, por ser pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, terá responsabilidade objetiva pelo ato de seu agente. Além disso, terá o direito de cobrar do agente causador do dano os prejuízos sofridos, por meio de ação regressiva, nos termos do art. 37, § 6°, da Constituição Federal (transcrito na alternativa certa).

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LEI Nº 8.112/90 (DAS RESPONSABILIDADES) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Diante do exercício irregular das atribuições do servidor público federal, este deverá responder a) administrativamente, excluída a incidência civil ou penal, objeto de outro ramo do Direito. b) administrativa e civilmente, excluídos os sucessores. c) civilmente, desde que o ato seja comissivo ou de natureza dolosa. d) penalmente, apenas em matéria de contravenções penais. e) civil, penal e administrativamente, sendo tais responsabilidades cumuláveis e independentes entre si. 02. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as seguintes assertivas a respeito das responsabilidades: I - A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. II - Não há responsabilidade civil decorrente de ato omissivo culposo, independentemente de resultar em prejuízo ao erário ou a terceiros. III - Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva. IV - As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. De acordo com a Lei n. 8.112/90, está correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I e III. c) I, II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 03. (TRE-MS, FCC - Analista Judiciário - 2007) Mário, analista judiciário, no exercício de suas funções praticou ato omissivo culposo que resultou em prejuízo a terceiros. Neste caso, a) não haverá responsabilidade civil de Mário, uma vez que praticou o ato no exercício de suas ativida-des funcionais. b) não haverá responsabilidade civil de Mário, uma vez que Mário praticou um ato omissivo e não comissivo. c) não haverá responsabilidade civil de Mário, uma vez que Mário praticou um ato culposo e não doloso. d) não haverá responsabilidade civil de Mário, uma vez que o resultado de seu ato resultou em prejuízo a terceiros e não ao erário. e) haverá responsabilidade civil decorrente do ato omissivo culposo praticado por Mário. 04. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Ficou demonstrado que "X", servidor público federal, em razão do exercício irregular de suas atribuições, causou danos a "Y", proprietário de um estabelecimento comercial, que sofreu prejuízos patrimoniais e morais. Nesse caso, é certo que "X" a) não deve responder perante a Fazenda Pública, em ação regressiva ou direta. b) responderá, também, perante a Fazenda Pública, em ação regressiva. c) estará sujeito à responsabilidade administrativa, excluída a civil, porque absorvida pela primeira. d) não responderá por qualquer falta, ou ação regressiva, visto que a responsabilidade é sempre do Estado. e) está sujeito à responsabilidade civil, mas as sanções não poderão cumular-se com as administrativas ou penais.

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05. (TCE-MA, FCC - Analista de Controle Externo - 2005) Determinado servidor público foi condenado em processo administrativo, no qual lhe foi assegurada ampla defesa, à pena de demissão a bem do serviço público, pelo recebimento de propina. Tratando-se, também, de crime contra a Administração, foi instaurado o competente processo criminal, no qual o servidor foi absolvido em função do reconhecimento da inexistência material do delito de recebimento de propina. Diante da decisão no processo criminal, a decisão administrativa deverá ser a) anulada, porque qualquer absolvição em sede penal deve repercutir na decisão administrativa. b) anulada, tendo em vista que a decisão administrativa fundou-se na prática do delito. c) mantida, em razão da autonomia das instâncias penal e administrativa. d) mantida, porque a absolvição em sede penal somente repercute na esfera administrativa quando fundada na negativa de autoria do fato. e) mantida, pois diversos são os requisitos materiais do ilícito administrativo e do delito. 06. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Em matéria de responsabilidade do servidor, é certo que a) a obrigação de reparar o dano causado por funcionário público não se estende aos seus sucessores, uma vez que se trata de obrigação personalíssima. b) a legislação em vigor veda, expressamente, a cumulação das sanções administrativas e civis em decorrência do mesmo fato praticado pelo servidor público federal, posto que configura verdadeiro bis in idem. c) o servidor público que causar danos a terceiros responde, objetivamente, perante a Fazenda Pública, em ação regressiva. d) sua responsabilidade administrativa será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou de sua autoria. e) a responsabilidade civil do servidor público que causa prejuízo ao erário decorre apenas de atos comissivos, sendo vedada sua responsabilização por atos omissivos. 07. (TRT-9ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) O motorista da Assembleia Legislativa da cidade de Montes Verdes, conduzindo veículo oficial a serviço, por não atender a placa sinalizadora de "pare" colocada antes do cruzamento da via secundária pela qual transitava, colidiu com um automóvel de propriedade de Carlos da Silva. Em decorrência dos danos de grande monta causados nesse veículo, o servidor, nos termos da Lei n. 8.112/90, a) poderá responder perante a Fazenda Pública ou Carlos da Silva, a critério deste último e desde que fique caracterizada a culpa do servidor. b) somente responderá diretamente perante Carlos da Silva, haja vista que o evento decorreu de culpa do motorista. c) responderá perante a Fazenda Pública, em ação regressiva. d) somente responderá perante a Fazenda Pública se ficar comprovado o dolo do motorista na ação promovida por Carlos da Silva contra a Fazenda Pública. e) será isento de responsabilidade, posto que a Fazenda Pública sempre deverá arcar com os danos causados por seus agentes. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. E Alternativa E - CERTA Art. 121 da Lei n. 8.112/90: "O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições."

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Art. 125 da Lei n. 8.112/90: "As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS 02. D Alternativa D - CERTA I - Art. 126 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria". Vale destacar que absolvição no processo criminal por falta de provas não afasta a responsabilidade administrativa do servidor. III - Art. 122, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva." IV - Art. 125 da Lei n. 8.112/90: "As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS II - Art. 122, caput, da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros." 03. E Alternativa E - CERTA Art. 122, caput, da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros." Alternativa A - ERRADA Art. 121 da Lei n. 8.112/90: "O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições." Alternativas B, C e D - ERRADAS Art. 122, caput, da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros." 04. B Alternativa B - CERTA Art. 122, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva." Alternativa A - ERRADA Art. 122, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva." Alternativa C - ERRADA Art. 125 da Lei n. 8.112/90: "As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si." Alternativa D - ERRADA Art. 121 da Lei n. 8.112/90: "O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições." Alternativa E - ERRADA Art. 125 da Lei n. 8.112/90: "As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si." 05. B Alternativa B – CERTA Art. 126 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria." Assim, mesmo já tendo havido a condenação administrativa, ela revelou-se ilegal, pois a comprovação de inexistência do fato em esfera

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penal repercute na esfera administrativa, para o fim de impedir a aplicação de penalidade disciplinar. Uma vez que a penalidade administrativa aplicada ofende o art. 126, da Lei n. 8.112/90, deverá ela ser anulada, o que poderá ocorrer tanto em esfera administrativa quanto judicial. Alternativa A - ERRADA Não é qualquer absolvição que vai repercutir na esfera administrativa, nos termos do art. 126 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria." Alternativas C, D e E - ERRADAS A decisão administrativa não pode ser mantida, em razão do disposto no art. 126 da Lei n. 8.112/90 (transcrito na alternativa certa). 06. D Alternativa D - CERTA Art. 126 da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria." Alternativa A - ERRADA Art. 122, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida." Alternativa B - ERRADA Art. 125 da Lei n. 8.112/90: "As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si." Alternativa C - ERRADA Art. 122, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva." Art. 37, § 6°, da Constituição Federal: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa." Assim, trata-se de responsabilidade subjetiva do servidor público. Alternativa E - ERRADA Art. 122, caput, da Lei n. 8.112/90: "A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros." 07. C Alternativa C - CERTA Art. 122, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS Art. 122, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva."

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LEI Nº 8.112/90 (DAS PENALIDADES) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL MÉDIO 01. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Moisés, analista judiciário, sofreu pena de advertência, enquanto Messias, técnico judiciário, foi apenado com suspensão de 30 (trinta) dias, sendo ambos servidores do Tribunal Regional de determinado Estado da federação. É certo que tais penalidades poderão ter seus registros cancelados após decurso de certo tempo de efetivo exercício, se os referidos servidores, nesse período, não houverem praticado nova infração disciplinar. Assim, o cancelamento dessas penalidades operar-se-á, respectivamente, em a) 2 anos, com efeitos retroativos, e 4 anos, sem efeitos retroativos. b) 2 e 4 anos, e não surtirá efeitos retroativos. c) 3 anos, com efeitos retroativos, e 6 anos, sem efeitos retroativos. d) 3 e 5 anos, e não surtirá efeitos retroativos. e) 4 e 6 anos, e surtirá efeitos retroativos. 02. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Jonas, funcionário público federal estável, exerce o comércio na qualidade de acionista. José, funcionário público federal estável, mantém sob sua chefia imediata, em função de confiança, parente de segundo grau civil. De acordo com a Lei n. 8.112/90, nestes casos, considerando que ambos os funcionários não registram punições anteriores, a) Jonas não sofrerá penalidade disciplinar, uma vez que sua conduta não é proibida ao servidor público e José está sujeito a penalidade de advertência escrita. b) Jonas não sofrerá penalidade disciplinar, uma vez que sua conduta não é proibida ao servidor público e José está sujeito a penalidade de demissão. c) Jonas e José estão sujeitos a penalidade de demissão, por expressa determinação legal. d) Jonas está sujeito a penalidade de suspensão de até 60 dias e José está sujeito a penalidade de demissão. e) Jonas está sujeito a penalidade de demissão e José está sujeito a penalidade de advertência escrita. 03. (TRT-23ª Região, FCC - Auxiliar Judiciário - 2007) É certo que, na hipótese de conveniência para o serviço, a penalidade de a) repreensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de provento, ficando o servidor obrigado a retornar ao serviço. b) advertência poderá ser convertida em multa, na base de 25% (vinte e cinco por cento) por dia de vencimento, desobrigando o servidor a permanecer em serviço. c) suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. d) demissão poderá ser convertida em multa, na base de 30% (trinta por cento) por dia de remuneração, desobrigando o servidor a permanecer em serviço. e) destituição de cargo em comissão poderá ser convertida em multa, na base de 20% (vinte por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. 04. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) De acordo com a Lei n. 8.112/90, com relação às penalidades disciplinares é correto afirmar: a) A ação disciplinar quanto à penalidade de advertência prescreverá em doze meses contados da data em que o fato se tornou conhecido. b) Entende-se por inassiduidade habitual a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias. c) Quanto à penalidade de demissão, a ação disciplinar prescreverá em dois anos, contados da data em que o fato se tornou conhecido. d) A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão. e) A penalidade de advertência terá o seu registro cancelado após o decurso de 5 anos e o respectivo cancelamento surtirá efeitos retroativos.

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05. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) "X" e "Y" são servidores públicos federais, ocupando função comissionada. Verificou-se que o primeiro coagiu seus subordinados no sentido de filiarem-se a determinado partido político, sendo que o segundo recebeu propina em razão de suas atribuições. Nesses casos, "X" e "Y" estarão sujeitos, respectivamente, às penas disciplinares de a) advertência por escrito e demissão. b) multa pecuniária e suspensão até noventa dias. c) demissão e destituição da função. d) suspensão até sessenta dias e cassação. e) destituição da função e perda dos vencimentos. 06. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Diana, injustificadamente, recusou-se a ser submetida a inspeção médica determinada pela autoridade competente, e Rodolfo se ausentou do serviço, durante o expediente, sem prévia autorização de seu chefe imediato. Nestes casos, de acordo com a Lei n. 8.112/90, Diana e Rodolfo estão sujeitos às penalidades, respectivamente, de a) demissão e suspensão. b) advertência e suspensão. c) demissão e suspensão. d) repreensão e advertência. e) suspensão e advertência. 07. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Em matéria de penas disciplinares observa-se que a) tais penalidades serão aplicadas, dentre outras pessoas, pela autoridade que houver feito a nomeação, quando tratar-se de cargo em comissão. b) configura abandono de cargo a falta injustificada ao serviço por trinta dias, interpoladamente, durante período de doze meses. c) será suspensa a aposentadoria do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a exoneração. d) entende-se por inassiduidade habitual a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de ses-senta dias consecutivos. e) a demissão será aplicada nos casos de reincidência das faltas punidas com advertência ou suspensão, excluindo-se a pena de multa. 08. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Dentre outras, NÃO é considerada penalidade que pode ser imposta ao servidor público federal a a) transferência de atividades ou de local. b) cassação de disponibilidade. c) destituição do cargo em comissão. d) destituição de função comissionada. e) cassação de aposentadoria. 09. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Marco Antonio, técnico judiciário, vem acumulando ilegalmente seu cargo com outra função na Prefeitura Municipal de sua cidade. Nesse caso, Marco Antonio estará sujeito à pena de a) demissão. b) suspensão até a regularização da situação funcional. c) advertência por escrito e perda da função municipal. d) multa de 50% de seus vencimentos.

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e) repreensão verbal e afastamento da função municipal. 10. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Afrodite, técnica judiciária do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Sergipe, estando no exercício do cargo há mais de dez anos, aceitou um emprego em empresa estatal do Chile, país no qual tem alguns familiares. Nesse caso, Afrodite estará sujeita à pena de a) expulsão. b) demissão. c) exoneração. d) cassação. e) remoção. 11. (TRT-6ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Mário, técnico judiciário, no exercício de suas funções, utilizou-se de pessoal e recursos materiais da repartição em atividades particulares; Pedro, técnico judiciário, no exercício de suas funções, opôs resistência injustificada ao andamento de documento e processo. Nesses casos, Mário e Pedro estão sujeitos, respectivamente, à penalidade de a) demissão e advertência. b) suspensão e demissão. c) advertência e exoneração. d) demissão e disponibilidade. e) advertência e demissão. 12. (TRT-20ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) No que tange às penalidades disciplinares, considere: I - Configura abandono de cargo punível com suspensão a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos. II - Ao servidor que faltar ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias, intercaladamente, durante o período de 12 meses, será aplicada a pena de demissão. III - Quanto às infrações puníveis com destituição de cargo em comissão, a ação disciplinar prescreverá em até 10 anos. IV - Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão. Está correto APENAS o que se afirma em: a) I, II e III. b) I e III. c) I e IV. d) II, III e IV. e) II e IV. 13. (TRE-SP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Considere as afirmativas: I - Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição. II - Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço. III - Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares. IV - Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública. De acordo com a Lei n. 8.112/90, estão sujeitas à penalidade de demissão as condutas indicadas apenas em a) I e II. b) I e IV.

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c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 14. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Douglas, servidor público federal estável, está se recusando, injustificadamente, a se submeter a inspeção médica determinada pela autoridade competente. Neste caso, Douglas será punido com a) suspensão de até quinze dias, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação. b) suspensão de até noventa dias, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação. c) suspensão de até trinta dias, não cessando os efeitos da penalidade ainda que cumprida a determinação. d) advertência escrita em que será fornecido prazo para o cumprimento espontâneo da determinação. e) demissão, uma vez que não havia justificativa para tal recusa, configurando insubordinação grave passível de tal penalidade. 15. (TRE-AP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Maria praticou insubordinação grave em serviço e João revelou segredo do qual se apropriou em razão do cargo. Maria e João estão sujeitos à penalidade administrativa de a) demissão e advertência verbal, respectivamente. b) advertência verbal e demissão, respectivamente. c) demissão e advertência por escrito, respectivamente. d) advertência verbal e advertência por escrito, respectivamente. e) demissão. 16. (TRF-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Mário, servidor público federal estável, encontrava-se com muitas atribuições decorrentes do cargo público que ocupa. Tendo em vista que viajaria no feriado com sua noiva para a cidade do Guarujá resolveu repartir as atribuições de sua responsabilidade com pessoas estranhas à repartição. De acordo com a Lei n. 8.112/90, considerando que Mário possui bons antecedentes e que sua atitude não resultou em prejuízos ao erário, ele a) não estará sujeito a qualquer penalidade, por expressa disposição legal. b) estará sujeito a penalidade de suspensão de até 120 dias. c) estará sujeito a penalidade de suspensão de até 60 dias. d) estará sujeito a penalidade de suspensão de até 30 dias. e) estará sujeito a penalidade de advertência escrita. 17. (TRF-2ª Região, FCC - Auxiliar Judiciário - 2007) O servidor público federal estável que cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado, em regra, está sujeito a penalidade de a) demissão. b) suspensão. c) multa na base de 75% por dia de vencimento. d) disponibilidade. e) advertência escrita. 18. (TRF-1ª Região, FCC – Técnico Judiciário - 2007) Poseidon era ocupante de cargo em comissão na Administração Pública Federal. Por ter sido responsabilizado pela prática de improbidade administrativa foi apenado com a destituição do cargo em comissão. Nesse caso, Poseidon a) será considerado inidôneo, mas pode retornar ao cargo, a critério da Administração.

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b) estará impedido de nova investidura em cargo público federal durante 5 (cinco) anos. c) estará sujeito à indenização do prejuízo, mas sem qualquer outra vedação. d) não poderá ser investido em cargo público federal pelo prazo de 8 (oito) anos. e) não poderá retornar ao serviço público federal. 19. (TRF-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Joana, servidora pública federal estável, foi demitida por ter aplicado irregularmente dinheiro público. Neste caso, segundo a Lei n. 8.112/90, Joana a) estará incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de cinco anos. b) não poderá retornar ao serviço público federal, por expressa disposição legal. c) estará incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de dez anos. d) poderá retornar ao serviço público federal, desde que preencha as condições legais necessárias ao exercício do novo cargo, não havendo prazo de incompatibilização. e) estará incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de três anos. 20. (TRT-23ª Região, FCC - Auxiliar Judiciário - 2007) A demissão ou a destituição de cargo em comissão por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de a) 1 ano. b) 2 anos. c) 3 anos. d) 5 anos. e) 8 anos. 21. (TRT-23ª Região, FCC - Auxiliar Judiciário - 2007) Quanto à prescrição das ações disciplinares, considere: I - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. II - Os prazos de prescrição previstos na lei penal não se aplicam às infrações disciplinares capituladas como crime. III - A instauração de processo disciplinar não interrompe a prescrição. IV - Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção. Estão corretas APENAS: a) I, II e III. b) I e IV. c) II e III. d) II, III e IV. e) III e IV. 22. (TRT-23ª Região, FCC - Auxiliar Judiciário - 2007) Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na a) atividade, falta punível com suspensão inferior a trinta dias. b) inatividade, falta punível com a suspensão. c) atividade, falta punível com a demissão. d) inatividade, falta punível com a exoneração. e) inatividade, falta equiparada a contravenção. 23. (TRT-22ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) A Administração Pública Federal constatou

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que Ezequiel Júnior acumulava ilegalmente dois cargos públicos. Em virtude do ocorrido, a autoridade competente notificou-o, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de 10 (dez) dias, contados da data da ciência. Decorrido esse prazo legal, sem qualquer manifestação por parte do servidor em questão, foi instaurado procedimento sumário para a apuração dos fatos. Durante o prazo para defesa, Ezequiel Júnior apresentou opção. Diante desse fato, a) a opção intempestiva caracteriza a má-fé do servidor, culminando com sua disponibilidade em rela-ção a ambos os cargos. b) a opção efetuada apenas durante o procedimento sumário não impede sua continuidade. c) a tardia opção demonstra a má-fé do servidor, que será automaticamente exonerado de ambos os cargos. d) deverá ser desconsiderada a extemporânea opção e aplicada ao servidor a pena de demissão em relação ao cargo que ocupa há menos tempo. e) restará configurada sua boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo. 24. (TRT-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Considere os fatos que seguem: I - Júlia, analista judiciária, foi advertida por escrito por ter se ausentado do serviço, durante o expediente, sem a prévia autorização de Raul, seu chefe imediato. Apesar da advertência, reiterou seu procedimento. II - Renato, técnico judiciário, por sua vez, envolveu-se em caso de incontinência pública nas dependências do Tribunal. Nessas hipóteses, os servidores Júlia e Renato estarão sujeitos, respectivamente, às penas disciplinares de a) multa estatutária e exoneração. b) demissão e multa estatutária. c) exoneração e repreensão. d) suspensão por 30 (trinta) dias e demissão. e) repreensão e suspensão por 60 (sessenta) dias. 25. (TRF-5ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) No que se refere às penalidades, observa-se NÃO ser caso de aplicabilidade da pena de demissão, a hipótese do servidor público federal a) praticar usura sob qualquer de suas formas. b) ter caracterizada a inassiduidade habitual. c) coagir subordinados no sentido de filiarem-se a partidos políticos. d) receber presentes em razão de suas atribuições. e) ter conduta escandalosa na repartição. 26. (TRF-3ª Região, FCC – Técnico Judiciário - 2007) Segundo a Lei n. 8.112/90, em regra, as penalidades disciplinares nos casos de advertência ou de suspensão de até trinta dias serão aplicadas a) pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo competente e outras autoridades, na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos. b) pelo Presidente do Tribunal Regional Federal competente e outras autoridades, na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos. c) pelo Presidente da República, exclusivamente. d) pelo Procurador-Geral da República, exclusivamente. e) pelo chefe da repartição e outras autoridades, na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos. 27. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) No que diz respeito às penas disciplinares, considere a prescrição da ação disciplinar, quanto:

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I - à advertência; II - à suspensão; III - à infração punível com cassação de aposentadoria. Nesses casos, a prescrição da ação disciplinar ocorrerá, respectivamente, em a) 120 (cento e vinte) dias, 2 (dois) anos e 3 (três) anos. b) 120 (cento e vinte) dias, 3 (três) anos e 5 (cinco) anos. c) 180 (cento e oitenta) dias, 1 (um) ano e 3 (três) anos. d) 180 (cento e oitenta) dias, 2 (dois) anos e 5 (cinco) anos. e) 240 (duzentos e quarenta) dias, 4 (quatro) anos e 8 (oito) anos. 28. (TRT-AL, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Aretuza aposentou-se de seu cargo público federal. Posteriormente, foi condenada em processo administrativo por ter recebido propina, em razão de suas atribuições, quando estava em atividade. Nesse caso, Aretuza a) responderá apenas criminalmente pelo fato defeituoso; b) continua aposentada por não ter mais vínculo funcional; c) será notificada para repor o valor da propina sem outras consequências; d) terá sua aposentadoria cassada; e) responderá apenas civilmente para o ressarcimento de terceiros. GABARITO E COMENTÁRIOS 01. D Alternativa D - CERTA Art. 131 da Lei n. 8.112/90: "As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. Parágrafo único. O can-celamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS Art. 131 da Lei n. 8.112/90: "As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. Parágrafo único. O can-celamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos." 02. A Alternativa A - CERTA Art. 117, inciso X, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário." Uma vez que a conduta de Jonas é permitida pela Lei n. 8.112/90, ele não será penalizado. Já a conduta de José estará sujeita à pena de advertência escrita, nos termos dos arts. 129 e 117, inciso VIII, ambos da Lei n. 8.112/90, cujas redações são as seguintes: Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso VIII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS

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03. C Alternativa C - CERTA Art. 130, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS Obs.: A penalidade de repreensão não consta do art. 127 da Lei n. 8.112/90. 04. D Alternativa D - CERTA Art. 135 da Lei n. 8.112/90: "A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão." Alternativa A - ERRADA Art. 142, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "A ação disciplinar prescreverá: III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência." Art. 142, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido." Alternativa B - ERRADA Art. 139 da Lei n. 8.112/90: "Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses." Alternativa C - ERRADA Art. 142, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão". Art. 142, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido." Alternativa E - ERRADA Art. 131 da Lei n. 8.112/90: "As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. Parágrafo único. O can-celamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos." 05. A Alternativa A – CERTA “X” receberá a pena de advertência, nos termos do art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso VII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político." “Y” receberá pena de demissão, nos termos do art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." Art. 117, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Coagir subordinados no sentido de se filiarem a partido político é proibição cuja violação implica pena de advertência, nos termos do art. 129 e do art. 117, inciso VII, ambos da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa). Já receber propina em razão de suas atribuições é uma proibição cujo desrespeito implica pena de demissão, nos termos do art. 132, inciso XIII, e do art. 117, inciso XVI, ambos da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa).

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06. E Alternativa E - CERTA Diana receberá pena de suspensão, nos termos do art. 130, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação." Rodolfo, por sua vez, receberá pena de advertência, nos termos do art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS O servidor que se recusar, injustificadamente, a submeter-se a inspeção médica determinada pela autoridade competente receberá pena de suspensão, nos termos do art. 130, § 1°, da Lei n. 8.112/90 (transcrito na alternativa certa). Já aquele que se ausentar do serviço, durante o expediente, sem autorização do chefe imediato, receberá pena de advertência, nos termos do art. 129 e do art. 117, inciso I, ambos da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa). 07. A Alternativa A - CERTA Art. 141, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "As penalidades disciplinares serão aplicadas: IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão." Alternativa B - ERRADA Art. 138 da Lei n. 8.112/90: "Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos." Alternativa C - ERRADA Art. 134 da Lei n. 8.112/90: "Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão." Alternativa D - ERRADA Art. 139 da Lei n. 8.112/90: "Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses." Alternativa E - ERRADA Art. 132 da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: I - crime contra a administração pública; II - abandono de cargo; III - inassiduidade habitual; IV - improbidade administrativa; V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; VI - insubordinação grave em serviço; VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; XI - corrupção; XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." 08. A Alternativa A - CERTA Art. 127 da Lei n. 8.112/90: "São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada." Alternativa B - ERRADA Art. 127 da Lei n. 8.112/90: "São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada." Alternativa C - ERRADA Art. 127 da Lei n. 8.112/90: "São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III -

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demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada." Alternativa D - ERRADA Art. 127 da Lei n. 8.112/90: "São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada." Alternativa E - ERRADA Art. 127 da Lei n. 8.112/90: "São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada." 09. A Alternativa A - CERTA Art. 132, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Art. 132, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas". 10. B Alternativa B - CERTA Art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." Art. 117, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro." Alternativas A, C, D e E – ERRADAS 11. A Alternativa A - CERTA Mário receberá pena de demissão, nos termos do art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117". Art. 117, inciso XVI, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares". Pedro, por sua vez, receberá pena de advertência, nos termos do art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço". Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Utilizar materiais da repartição em atividades particulares é uma proibição cujo desrespeito implica pena de demissão, nos termos do art. 132, inciso XIII, e do art. 117, inciso XVI, ambos da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa). Já opor resistência injustificada ao andamento de documento ou processo é proibição cuja violação implica pena de advertência, nos termos do art. 129 e do art. 117, inciso VII, ambos da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa). 12. E Alternativa E - CERTA II - Art. 139 da Lei n. 8.112/90: "Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses." Art. 132, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: III -

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inassiduidade habitual". IV - Art. 134 da Lei n. 8.112/90: "Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS I - Art. 138 da Lei n. 8.112/90: "Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos." Art. 132, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: II - abandono de cargo". III - Art. 142, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão". 13. C Alternativa C - CERTA III - Art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." Art. 117, inciso XVI, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares". IV - Art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." Art. 117, inciso IX, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública". Alternativas A, B, D e E - ERRADAS I - Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição". II - Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço". 14. A Alternativa A - CERTA Art. 130, § 1", da Lei n. 8.112/90: "Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS 15. E Alternativa E - CERTA Art. 132, inciso VI, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: VI - insubordinação grave em serviço". Art. 132, inciso IX, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo". Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Art. 132, incisos VI e IX, da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa). 16. E Alternativa E - CERTA

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Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Obs.: a advertência será aplicada por escrito para ficar registrada no assentamento individual do servidor. Art. 117, inciso VI, da Lei n. 8.112/90: "VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado." Alternativas A, B, C e D – ERRADAS 17. E Alternativa E - CERTA Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso VI, da Lei n. 8.112/90: "VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS 18. E Alternativa E - CERTA Art. 137, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI." Art. 132, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: IV - improbidade administrativa." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS 19. B Alternativa B - CERTA Art. 137, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI." Art. 132, inciso VIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS 20. D Alternativa D - ERRADA Art. 137, caput, da Lei n. 8.112/90: "A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos." Art. 117, inciso IX, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS 21. B Alternativa B - CERTA I - Art. 142, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido."

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IV - Art. 142, § 4°, da Lei n. 8.112/90: "Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS II - Art. 142, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime." III - Art. 142, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente." 22. C Alternativa C - CERTA Art. 134 da Lei n. 8.112/90: "Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS 23. E Alternativa E - CERTA Art. 133, caput, da Lei n. 8.112/90: "Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases: I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por dois servidores estáveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração; II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório; III - julgamento." Art. 133, § 5°, da Lei n. 8.112/90: "A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa configurará sua boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS Vide art. 133, caput e § 5°, da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa). 24. D Alternativa D - CERTA I - Art. 130, caput, da Lei n. 8.112/90: "A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias." II - Art. 132, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição". Alternativas A, B, C e E - ERRADAS 25. C Alternativa C - CERTA Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso VII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político." Alternativa A - ERRADA Art. 132, inciso XIII, da Lei o. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." Art. 117, inciso XIV, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas."

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Alternativa B - ERRADA Art. 132, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: III - inassiduidade habitual." Alternativa D - ERRADA Art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." Art. 117, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições." Alternativa E - ERRADA Art. 132, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição." 26. E Alternativa E - CERTA Art. 141, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "As penalidades disciplinares serão aplicadas: III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias." Alternativas A, B, C e D – ERRADAS 27. D Alternativa D - CERTA Art. 142, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "A ação disciplinar prescreverá: III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência." Art. 142, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "A ação disciplinar prescreverá: II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão." Art. 142, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS 28. D Alternativa D - CERTA Conforme dispõe a questão, Aretuza foi condenada por ter recebido propina quando estava em atividade, sendo que a penalidade por esta conduta é a demissão, nos termos do art 132, inciso XIII, combinado com o art. 117, inciso XII, ambos da Lei n. 8.112/90, cujas redações são as seguintes: Art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." Art. 117, inciso XII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições." Esta condenação, entretanto, se deu após a aposentadoria de Aretuza, o que inviabiliza sua demissão. A penalidade, neste caso, será a cassação de aposentadoria, nos termos do art. 134 da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão." Alternativas A e E - ERRADAS Art. 121 da Lei n. 8.112/90: "O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições." Alternativas B e C - ERRADAS Art. 134 da Lei n. 8.112/90: "Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão".

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LEI Nº 8.112/90 (DAS PENALIDADES) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DE NÍVEL SUPERIOR 01. (TRT-19ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) São penalidades administrativas aplicáveis aos servidores públicos, dentre outras, a) exoneração e multa. b) advertência e cassação de aposentadoria. c) suspensão e prisão. d) exoneração e suspensão. e) prisão e cassação de aposentadoria. 02. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Analise: I - Grau e modalidade da culpa. II - Circunstâncias agravantes e atenuantes. III - Danos para o serviço público que provierem da infração cometida. IV - Intensidade do dolo. V - Gravidade da infração cometida. VI - Natureza da infração cometida. VII - Antecedentes criminais. VIII - Antecedentes funcionais. É certo que, na aplicação de penalidades disciplinares, a Lei n. 8.112, de 11.12.1990, considera se expressamente, APENAS o que, contém nos itens: a) I, II, III, V e VII. b) I, II, IV, V e VII. c) II, III, IV, VI e VII. d) II, III, V, VI e VIII. e) III, IV, VI, VII e VIII. 03. (TRE-MS, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as seguintes proibições: I - Recusar fé a documentos públicos. II - Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição. III - Proceder de forma desidiosa. IV - Praticar usura sob qualquer de suas formas. De acordo com a Lei n. 8.112/90, será aplicada ao servidor público a penalidade de demissão quando ocorrer a transgressão das proibições indicadas APENAS em a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I e IV. d) II, III e IV. e) III e IV. 04. (TRE-MS, FCC - Analista Judiciário - 2007) Lúcia, servidora do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, foi destituída de seu cargo em comissão por ter dilapidado o Patrimônio Nacional. Neste caso, de acordo com a Lei n. 8.112/90, Lúcia a) não poderá retornar ao serviço público federal, havendo dispositivo legal expresso neste sentido. b) está incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal pelo prazo de 5 anos. c) está incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal pelo prazo de 2 anos.

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d) está incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal pelo prazo de 8 anos. e) poderá retornar ao serviço público federal, não havendo incompatibilização para nova investidura. 05. (TRE-MS, FCC - Analista Judiciário - 2007) Helena, analista judiciária, aliciou subordinados no sentido de se filiarem a seu partido político e Maria, técnica judiciária, utilizou recursos materiais da repartição em atividades particulares. Neste caso, Helena e Maria estão sujeitas respectivamente às penalidades de a) demissão e advertência. b) advertência e demissão. c) suspensão e demissão. d) advertência e remoção. e) demissão e suspensão. 06. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Em processo administrativo disciplinar ficou provado que os servidores públicos federais: I - "X" vinha aplicando irregularmente dinheiros públicos; e II - "Y" recusou fé a documentos públicos. Nesses casos, "X" e "Y" estarão sujeitos, respectivamente, e em conformidade com o Estatuto próprio, às penas de a) exoneração a bem do serviço público e afastamento. b) demissão e advertência. c) detenção e multa. d) suspensão e multa pecuniária. e) destituição e remoção. 07. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Para a caracterização da inassiduidade habitual e para o abandono de cargo por parte do servidor público federal são exigidos, respectivamente, faltas sem causa justificada, e ausências por a) 60 dias interpoladamente, durante 6 meses; e mais de 30 dias interpoladamente, durante 3 meses. b) 30 dias, ou mais, consecutivos; e 60 dias interpoladamente, durante o período de 12 meses. c) 30 dias ou mais interpoladamente, durante o período de 12 meses; e mais de 60 dias consecutivos. d) 60 dias, ou mais, consecutivos; e 30 dias, ou mais, interpoladamente durante 6 meses. e) 60 dias interpoladamente, durante o período de 12 meses; e mais de 30 dias consecutivos. 08. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de a) multa e interdição de direitos. b) repreensão e multa. c) suspensão e demissão. d) demissão e repreensão. e) suspensão e exoneração. 09. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Jonas e Daniel são servidores públicos estáveis que exercem suas atividades no Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Jonas ausentou-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato e Daniel recusou fé a documentos públicos. Considerando que ambos os servidores não registram punições anteriores e são excelentes funcionários, de acordo com a Lei n. 8.112/90, em regra, Jonas e Daniel estão sujeitos a pe-nalidade disciplinar de a) advertência escrita.

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b) advertência verbal. c) suspensão e advertência escrita, respectivamente. d) advertência escrita e suspensão, respectivamente. e) advertência verbal e suspensão, respectivamente. 10. (TRE-AP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação às penalidades disciplinares previstas na Lei n. 8.112/90, é correto afirmar: a) O fundamento legal e a causa da sanção disciplinar não devem constar do ato de imposição da penalidade. b) O cancelamento dos registros das penalidades disciplinares de advertência e suspensão pelo decurso do tempo previsto em lei, sem prática de nova infração disciplinar, terá efeito suspensivo. c) A disponibilidade e a destituição de função comissionada não são consideradas penalidades disciplinares. d) Quando houver conveniência para o serviço público, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. e) O ato de incontinência pública e conduta escandalosa na repartição acarretam somente a aplicação das penalidades de advertência e suspensão. 11. (TRT-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Em matéria de penalidades disciplinares, considere: I - Celso Carvalho, analista judiciário, ausentou-se durante o expediente, das dependências do Tribunal Regional do Trabalho, onde prestava serviço para tratar de assuntos particulares, sem prévia autorização de Ana Beatriz, sua chefe imediata. Em razão disso, sofreu pena de advertência. Após alguns dias, Celso reiterou aquela conduta sem autorização. II - Célia Neves, analista judiciária, praticou ato de insubordinação grave no Tribunal Regional do Trabalho, de onde é servidora pública. Diante disso, os analistas judiciários Celso e Célia estão sujeitos, respectivamente, às penalidades de a) exoneração e multa na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de remuneração. b) multa na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento e suspensão por 60 (sessenta) dias. c) repreensão por escrito e disponibilidade. d) advertência reiterada e demissão. e) suspensão de até 90 (noventa) dias, de regra, e demissão. 12. (TRT-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Tício, funcionário público da União, opôs resistência injustificada ao andamento de processo que deveria movimentar. Considerando que foi a primeira vez que praticou tal conduta, ele está sujeito à penalidade prevista na Lei que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, que consiste em a) demissão. b) advertência verbal. c) suspensão. d) advertência, por escrito. e) desconto de um dia dos seus vencimentos. 13. (TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005) Em matéria de penalidades disciplinares do servidor público, considere as atitudes abaixo. I - Recusar-se, injustificadamente, a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente. II - Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado.

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III - Praticar ato de incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição. As condutas acima estão passíveis, respectivamente, das penalidades de a) exoneração, suspensão de até trinta dias e advertência. b) advertência, demissão e suspensão de até noventa dias. c) multa de 50% do vencimento ou remuneração, suspensão de até trinta dias e advertência. d) suspensão de até quinze dias, advertência e demissão. e) dispensa a bem do serviço público, advertência e suspensão de até sessenta dias, conversível em multa. 14. (TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005) A penalidade de suspensão de até noventa dias será aplicada quando o servidor reincidir na seguinte falta: a) conduta escandalosa, na repartição. b) inassiduidade habitual. c) ofensa física, em serviço, a outro servidor. d) recusar fé a documento público. e) proceder de forma desidiosa. 15. (TRF-3ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) O servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, será punido com a penalidade de a) suspensão, sendo que essa penalidade terá o seu registro cancelado, após o decurso de 3 anos de efetivo exercício, independentemente do servidor praticar, nesse período, nova infração disciplinar. b) advertência escrita, sendo que essa penalidade terá o seu registro cancelado, após o decurso de 1 ano de efetivo exercício, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. c) demissão, incompatibilizando o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 2 anos. d) suspensão, sendo que essa penalidade terá o seu registro cancelado, após o decurso de 3 anos de efetivo exercício, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. e) suspensão, sendo que essa penalidade terá o seu registro cancelado, após o decurso de 5 anos de efetivo exercício, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. 16. (TRT-9ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Waldir Pereira, servidor público federal, foi condenado pela prática de improbidade administrativa por ter frustrado a licitude de concurso público. Diante da decisão judicial transitada em julgado, deverá ser aplicada ao servidor, na esfera administrativa, a penalidade de a) advertência. b) suspensão. c) demissão. d) remoção. e) readaptação. 17. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) A pena de advertência será aplicada por escrito, dentre outras situações, nos casos de violação da proibição de a) retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer objeto da repartição e utilizar pes-soal ou recursos materiais da repartição em atividades particulares. b) ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato ou manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil. c) recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado, ou proceder de forma desidiosa para com suas atribuições legais.

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d) aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro e promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição. e) opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo e praticar usura sob qualquer de suas formas. 18. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Quanto às penalidades passíveis de serem aplicadas ao servidor público civil da União, analise: I - A demissão ou a destituição de cargo em comissão implica a indisponibilidade dos bens e em ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível. II - A destituição de cargo em comissão ou a demissão incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de cinco anos. III - Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão. Essas consequências resultam, respectivamente, das seguintes condutas: a) aplicação irregular de dinheiro público; valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; e improbidade administrativa. b) incontinência pública e conduta escandalosa na repartição; participar de gerência de empresa privada; e lesão aos cofres públicos ou dilapidação do patrimônio nacional. c) ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular; coagir ou aliciar subordinados no sentido de filia-rem-se a partido político; e acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas. d) utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; e revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo. e) corrupção; receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; insubordinação grave em serviço. 19. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) No que tange às penalidades disciplinares, analise as assertivas abaixo: I - No âmbito do Tribunal Regional Federal de uma determinada Região, apenas o seu Presidente pode aplicar a pena disciplinar de demissão. II - A penalidade disciplinar que consista na destituição do cargo em comissão é aplicada pela autoridade que houver feito a nomeação. III - A suspensão superior a 30 (trinta) dias do servidor público, submetido ao devido processo administrativo disciplinar, é aplicada pelo chefe da repartição em que estiver lotado o titular do cargo. IV - A advertência ou a suspensão de até 60 (sessenta) dias é aplicada pela autoridade que nomeou, ou pelo chefe da repartição. Estão corretas apenas: a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV. 20. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) A ação disciplinar nos casos de infrações puníveis com demissão, suspensão e advertência, prescreverá, respectivamente, em a) três anos, um ano e cento e oitenta dias. b) cinco anos, dois anos e cento e oitenta dias. c) cinco anos, três anos e seis meses. d) sete anos, três anos e seis meses. e) dez anos, cinco anos e um ano.

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GABARITO E COMENTÁRIOS 01. B Alternativa B - CERTA Art. 127 da Lei n. 8.112/90: "São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Art. 127 da Lei n. 8.112/90: "São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada." 02. D Alternativa D - CERTA II - Art. 128, caput, da Lei n. 8.112/90: "Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais." III - Art. 128, caput, da Lei n. 8.112/90: "Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais." V - Art. 128, caput, da Lei n. 8.112/90: "Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais." VI - Art. 128, caput, da Lei n. 8.112/90: "Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais." VIII- Art. 128, caput, da Lei n. 8.112/90: "Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS I, IV e VII - Art. 128, da Lei n. 8.112/90: "Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais." 03. E Alternativa E - CERTA III - Art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." Art. 117, inciso XV, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XV - proceder de forma desidiosa." IV - Art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." Art. 117, inciso XIV, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS I - Art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." Art. 117, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: III - recusar fé a documentos públicos." II - Art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117."

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Art. 117, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição." 04. A Alternativa A - CERTA Art. 137, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI." Art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: I - crime contra a administração pública; IV - improbidade administrativa; VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; XI - corrupção". Alternativas B, C, D e E - ERRADAS Art. 137, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI." 05. B Alternativa B - CERTA Helena receberá pena de advertência, nos termos do art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso VII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político". Maria receberá pena de demissão, nos termos do art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." Art. 117, inciso XVI, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Aliciar subordinados no sentido de se filiarem a partido político é proibição cuja violação implica pena de advertência, nos termos do art. 129 e do art. 117, inciso VII, ambos da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa). Já utilizar materiais da repartição em atividades particulares é uma proibição cujo desrespeito implica pena de demissão, nos termos do art. 132, inciso XIII, e do art. 117, inciso XVI, ambos da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa). 06. B Alternativa B - CERTA I - "X" receberá pena de demissão, nos termos do art. 132, inciso VIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos." II - "Y" receberá a pena de advertência, nos termos do art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave". Art. 117, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: III - recusar fé a documentos públicos." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS 07. E Alternativa E - CERTA Art. 139 da Lei n. 8.112/90: "Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses." Art. 138 da Lei n. 8.112/90: "Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao

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serviço por mais de trinta dias consecutivos." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS 08. C Alternativa C - CERTA Art. 135, caput, da Lei n. 8.112/90: "A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS 09. A Alternativa A - CERTA Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.". É o caso de Jonas. Art. 117, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: III - recusar fé a documentos públicos." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS 10. D Alternativa D - CERTA Art. 130, § 2º, da Lei n. 8.112/90: "Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço." Alternativa A - ERRADA Art. 128, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar." Alternativa B - ERRADA Art. 131 da Lei n. 8.112/90: "As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos." Alternativa C - ERRADA Art. 127 da Lei n. 8.112/90: "São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada." Alternativa E - ERRADA Art. 132, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição". 11. E Alternativa E - CERTA I - Celso estará sujeito à pena de suspensão, nos termos do art. 130, caput, da Lei n. 8.112/90: "A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias." II - Célia está sujeita à pena de demissão, nos termos do art. 132, inciso VI, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: VI - insubordinação grave em serviço". Alternativas A, B, C e D - ERRADAS

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12. D Alternativa D - CERTA Tício estará sujeito à pena de advertência por escrito, nos termos do art. 129, combinado com o art. 117, inciso IV, ambos da Lei n. 8.112/90, cujas redações são as seguintes: Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço." Fique atento: a Lei n. 8.112/90 não prevê hipótese de advertência verbal. Alternativas A, B, C e E - ERRADAS 13. D Alternativa D - CERTA I - Art. 130, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação." II - Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso VI, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado". III - Art. 132, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição". Alternativas A, B, C e E - ERRADAS 14. D Alternativa D - CERTA Art. 130, caput, da Lei n. 8.112/90: "A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias." Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: III - recusar fé a documentos públicos". Alternativa A - ERRADA Art. 132, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição". Alternativa B - ERRADA Art. 132, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: III - inassiduidade habitual". Alternativa C - ERRADA Art. 132, inciso VII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem". Alternativa E - ERRADA Art. 132, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117." Art. 117, inciso XV, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XV - proceder de forma desidiosa". 15. E

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Alternativa E - CERTA Art. 130, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação." Art. 131, caput, da Lei n. 8.112/90: "As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS 16. C Alternativa C - CERTA Art. 132, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: IV - improbidade administrativa". Alternativas A, B, D e E - ERRADAS Vide art. 132, inciso IV, da Lei n. 8.112/90 (transcrito na alternativa certa). 17. E Alternativa B - CERTA Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato". Art. 117, inciso VIII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil". Alternativa A - ERRADA Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição". Art. 117, inciso XVI, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares". Alternativa C - ERRADA Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso XIX, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado". Art. 117, inciso XV, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XV - proceder de forma desidiosa". Alternativa D - ERRADA Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave." Art. 117, inciso XIII, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro". Art. 117, inciso V, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição". Alternativa E - ERRADA Art. 129 da Lei n. 8.112/90: "A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave."

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Art. 117, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço". Art. 117, inciso XIV, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas". 18. A Alternativa A - CERTA I - Art. 136 da Lei n. 8.112/90: "A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do art. 132, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível." Art. 132, incisos IV, VIII, X e XI, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: IV - improbidade administrativa; VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; XI - corrupção". II - Art. 137, caput, da Lei n. 8.112/90: "A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos." Art. 117, incisos IX e XI, da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor é proibido: IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro". III - Art. 137, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI." Art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI, da Lei n. 8.112/90: "A demissão será aplicada nos seguintes casos: I - crime contra a administração pública; IV - improbidade administrativa; VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; XI - corrupção". Alternativas B, C, D e E - ERRADAS 19. A Alternativa A - CERTA I - Art. 141, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "As penalidades disciplinares serão aplicadas: I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade". II - Art. 141, inciso IV, da Lei n. 8.112/90: "As penalidades disciplinares serão aplicadas: IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS III e IV - Art. 141, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "As penalidades disciplinares serão aplicadas: II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias". 20. B Alternativa B - CERTA Art. 142, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão." Art. 142, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "A ação disciplinar prescreverá: II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão." Art. 142, inciso III, da Lei n. 8.112/90: "A ação disciplinar prescreverá: III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência." Alternativas A, C D e E - ERRADAS

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LEI Nº 8.112/90 (DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) A partir da data da publicação do ato que constituir a comissão, o prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário, para a apuração de acumulação de cargos, empregos e funções públicas a) não excederá trinta dias, admitida a sua prorrogação por até quinze dias. b) não excederá sessenta dias, admitida a sua prorrogação por até trinta dias. c) será de noventa dias improrrogáveis, tendo em vista a natureza do fato. d) será de sessenta dias improrrogáveis, face à gravidade do fato. e) não excederá trinta dias, admitida a sua prorrogação por igual período. 02. (TRF-2ª Região, FCC - Auxiliar Judiciário - 2007) De acordo com a Lei n. 8.112/90, com relação ao processo administrativo, é certo que da sindicância poderá resultar aplicação de penalidade de advertência ou a) suspensão de até 30 dias. b) suspensão de até 45 dias. c) suspensão de até 60 dias. d) suspensão de até 90 dias. e) demissão ou destituição de cargo em comissão. 03. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) No processo administrativo disciplinar, o prazo para conclusão da sindicância NÃO excederá a) cento e vinte dias, podendo ser prorrogado pelo tempo necessário para a regular apuração da existência de infração disciplinar. b) noventa dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério do presidente da comissão processante. c) noventa dias, podendo ser prorrogado por mais trinta dias, a critério da autoridade superior. d) sessenta dias, podendo ser prorrogado por mais trinta dias, a critério do presidente da comissão processante. e) trinta dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. 04. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Em matéria de processo administrativo disciplinar é certo que a) será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente. b) a comissão escolherá um Secretário, cuja indicação não poderá recair entre seus membros. c) pode participar da comissão, dentre outros, o parente afim, em linha colateral, até o terceiro grau. d) a comissão é dotada de imparcialidade, mas sem independência, sendo públicas suas reuniões. e) após a produção de provas, a comissão procederá ao julgamento, absolvendo, condenando ou aplicando a penalidade cabível. 05. (TRF-3a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as seguintes assertivas a respeito do processo administrativo disciplinar: I - O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de cinco servidores estáveis designados pela autoridade competente. II - O Presidente da comissão deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. III - Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente

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do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau. IV - O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá noventa dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo. De acordo com a Lei n. 8.112/90, está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 06. (TRF-1a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) No que se refere ao processo administrativo, analise: I - O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. II - Ainda que o fato narrado não configure evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia não pode ser arquivada tendo em vista a supremacia do interesse público sobre o particular. III - As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade. IV - Em razão da independência dos procedimentos e do rito processual específico, a sindicância não poderá resultar na instauração de processo disciplinar. Nesses casos, é correto SOMENTE o que se afirma em a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 07. (PGE-RR, FCC - Procurador do Estado - 2006) Sobre o processo administrativo e o processo judicial é correto afirmar que a) as decisões proferidas em processos administrativos podem ensejar coisa julgada material, desde que tenham observado os princípios do contraditório e da ampla defesa. b) o processo judicial administrativo dispensa a observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa, pois as decisões nele proferidas não produzem coisa julgada material. c) as decisões proferidas em sede de processo administrativo produzem coisa julgada administrativa, que pode ser transformada em coisa julgada material mediante requerimento judicial específico para tanto. d) o processo judicial, caso não tenha observado os princípios do contraditório e da ampla defesa, assemelha-se ao processo administrativo, produzindo apenas coisa julgada administrativa. e) o processo administrativo, embora não se submeta ao mesmo rigor formal do processo judicial, deve respeitar o princípio do contraditório e da ampla defesa. 08. (PGE-SE, FCC - Procurador do Estado - 2005) Uma autoridade administrativa presenciou a prática de ato de subordinado seu, a configurar ilícito administrativo. Considerando-se que tal autoridade tem competência para aplicar ao subordinado a respectiva penalidade disciplinar, a) deverá aplicá-la de imediato, sob pena de estar, por sua vez, praticando ato ilícito ao omitir-se na defesa do interesse público. b) poderá aplicá-la de imediato, invocando o princípio da verdade sabida. c) ainda assim deverá iniciar processo administrativo, tendente à aplicação da penalidade, em razão do princípio da inércia.

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d) poderá aplicá-la de imediato, invocando o princípio da autotutela. e) ainda assim deverá iniciar processo administrativo, tendente à aplicação da penalidade, em razão do princípio da ampla defesa. 09. (TCE-CE, FCC - Auditor - 2006) O processo administrativo disciplinar: I - sujeita-se ao princípio da ampla defesa; II - sujeita-se ao princípio do contraditório; III - tem sua sanção cumulável com as sanções civil e penal. a) Apenas I e II estão corretas. b) Apenas I e III estão corretas. c) Apenas II e III estão corretas. d) Apenas II está correta. e) I, II e III estão corretas. 10. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Considere as seguintes afirmativas: I - O prazo para conclusão de sindicância, em regra, não excederá trinta dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. II - Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de trinta dias será obrigatória a instauração de processo disciplinar. III - O servidor que responder a processo disciplinar poderá, em regra, ser exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente, antes da conclusão do processo. De acordo com a Lei n. 8.112/90, a respeito da sindicância e do processo administrativo disciplinar, está correto o que consta apenas em a) II. b) III. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 11. (TRF-4a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Com relação ao processo disciplinar instaurado para apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenham relação com as atribuições do cargo em que se encontra investido, é correto afirmar: a) o servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada. b) o prazo improrrogável para a conclusão do processo disciplinar é de até 60 (sessenta) dias. c) o julgamento que exceder o prazo legal fixado na lei implica nulidade insanável do processo disciplinar. d) extinta a punibilidade pela prescrição, é vedado o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor. e) achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, o processo administrativo será suspenso por até 2 (dois) anos, não se admitindo a citação por edital. 12. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Vilma, servidora pública federal, está sendo alvo de denúncia sobre irregularidade praticada em razão do cargo. Entretanto, observou-se que o fato narrado não configura evidente infração disciplinar. Nesse caso, a) a acusação poderá ser anulada por insuficiência de provas. b) a denúncia será arquivada por falta de objeto. c) o processo ficará suspenso por tempo indeterminado. d) a servidora será afastada de suas atribuições por 90 dias.

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e) o processo deverá ser instaurado e prosseguir até o julgamento. 13. (TRT-22a Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Em relação ao processo administrativo disciplinar regulado pela Lei n. 8.112/90, pode-se afirmar que a) apenas o cônjuge do indiciado não poderá participar da comissão de inquérito. b) o julgamento fora do prazo legal implica nulidade do processo. c) o processo disciplinar é considerado instaurado com a publicação do ato de constituição da comissão de inquérito. d) a revisão do processo poderá resultar no agravamento da penalidade. e) a comissão tem prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias para concluir o processo disciplinar. 14. (TRT-8a Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Com relação ao processo administrativo disciplinar, é correto afirmar: a) A revisão do processo administrativo disciplinar somente pode ser realizada a pedido do servidor punido, até 5 (cinco) anos de sua conclusão. b) O inquérito administrativo possui caráter inquisitivo, devendo a autoridade responsável por sua instauração guardar sigilo sobre suas informações. c) A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público deve verificar a conveniência e oportunidade de sua apuração mediante sindicância. d) O prazo improrrogável para a conclusão do processo administrativo disciplinar é de 60 (sessenta) dias. e) Considera-se instaurado o processo administrativo disciplinar com a publicação do ato que constitui a comissão de inquérito. 15. (TRE-SP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) A respeito do processo administrativo disciplinar: I - Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de demissão ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar. II - Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta, até o quarto grau, inclusive. III - O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de cinco servidores estáveis, sendo que o seu presidente deverá ser necessariamente ocupante de cargo efetivo superior ao do indiciado. De acordo com a Lei n. 8.112/90, está correto o que consta apenas em a) III. b) II. c) I. d) I e III. e) II e III. 16. (TRE-PE, FCC - Analista Judiciário - 2004) Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor público. Posteriormente, será citado para apresentar defesa escrita, no prazo de a) 5 (cinco) dias, admitida a prorrogação por mais 10 (dez) dias, no caso de comprovada necessidade. b) 10 (dez) dias, podendo ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis. c) 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogado pelo dobro, a critério do Presidente da Comissão Processante. d) 20 (vinte) dias, admitida a prorrogação por mais 10 (dez) dias, por exclusivo interesse público. e) 30 (trinta) dias, improrrogáveis, ainda que dependa de alguma diligência, uma vez que pode ser cumprida oportunamente. 17. (Câmara dos Deputados, FCC - Assistente Administrativo - 2007) Como medida cautelar, a fim

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de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo administrativo disciplinar poderá a) determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 90 dias, prorrogável por igual prazo, com prejuízo da remuneração. b) determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 90 dias, prorrogável por igual prazo, sem prejuízo da remuneração. c) determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 dias, prorrogável por igual prazo, com prejuízo da remuneração. d) determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 dias, prorrogável por igual prazo, sem prejuízo da remuneração. e) suspendê-lo pelo prazo improrrogável de 15 dias, sem prejuízo da remuneração, uma vez que não existe afastamento preventivo de servidor antes de encerrada a instrução. 18. (TRF-2a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até a) sessenta dias, com prejuízo da remuneração, que não poderá ser prorrogado, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo. b) sessenta dias, sem prejuízo da remuneração, que poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo. c) sessenta dias, sem prejuízo da remuneração, que poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, exceto se não estiver concluído o processo. d) noventa dias, sem prejuízo da remuneração, que não poderá ser prorrogado, findo o qual cessarão os seus efeitos, exceto se não estiver concluído o processo. e) noventa dias, com prejuízo da remuneração, que não poderá ser prorrogado, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo. 19. (TRE-BA, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Instaurado o processo administrativo disciplinar, o servidor a) fica suspenso automaticamente pelo prazo de 30 dias, prorrogável por igual prazo. b) não pode ser afastado do cargo, devendo permanecer em exercício em funções internas, conforme dispuser seu chefe imediato. c) fica suspenso automaticamente pelo prazo de 60 dias, prorrogável por mais 30 dias. d) pode ser afastado do exercício, por até 30 dias, improrrogáveis. e) pode ser afastado do exercício, por até 60 dias, sendo o afastamento prorrogável por igual prazo. 20. (TRE-AM, FCC - Analista Judiciário - 2003) Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar a) determinará o seu afastamento do cargo ou função, pelo prazo de até 30 dias, cabível a prorrogação por igual prazo, sem prejuízo da remuneração. b) poderá determinar seu afastamento do cargo, pelo prazo improrrogável de 60 dias, com prejuízo da remuneração. c) poderá determinar o seu afastamento do cargo, pelo prazo de até 60 dias, sem prejuízo da remuneração, podendo ser prorrogado por igual prazo. d) notificará o referido servidor, colocando-o em disponibilidade remunerada até o prazo máximo de 90 dias. e) intimará o referido servidor para reparar o dano, sendo que, em caso de recusa, poderá afastá-lo de seu cargo ou função, pelo prazo máximo de 30 dias. GABARITO

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01. A Alternativa A - CERTA Art. 133, incisos I a III, da Lei n. 8.112/90: "Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases: I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por dois servidores estáveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração; II - instrução sumária, que compreende indiciarão, defesa e relatório; III - julgamento." Art. 133, § 7º, da Lei n. 8.112/90: "O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS 02. A Alternativa A - CERTA Art. 145, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "Da sindicância poderá resultar: II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS 03. E Alternativa E - CERTA Art. 145, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS 04. A Alternativa A - CERTA Art. 149, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3º

do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado." Alternativa B - ERRADA Art. 149, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "A Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros." Alternativa C - ERRADA Art. 149, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau." Alternativa D - ERRADA Art. 150, caput, da Lei n. 8.112/90: "A Comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração." Art. 150, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado." Alternativa E - ERRADA Art. 151, incisos I a III, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; III - julgamento." Nos termos deste artigo, a produção de provas - ou instrução - é a primeira etapa da fase do inquérito

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administrativo. Após a produção de provas é realizada a defesa escrita do servidor, seguida pela elaboração do relatório da comissão processante. Deste modo, somente após o relatório é que o processo administrativo disciplinar segue para julgamento, e não após a produção de provas, como consta da alternativa E. 05. C Alternativa C - CERTA II - Art. 149, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3° do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado." III - Art. 149, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS I - Art. 149, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3° do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado." IV - art. 152, caput, da Lei n. 8.112/90: "O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem". Este último grifo foi apenas para destacar que a prorrogação não é automática, devendo ser justificada. 06. B Alternativa B - CERTA I - Art. 145, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior." III - Art. 144, caput, da Lei n. 8.112/90: "As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS II - Art. 144, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto." IV - Art. 145 da Lei n. 8.112/90: "Da sindicância poderá resultar: I - arquivamento do processo; II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias; III - instauração de processo disciplinar." 07. E Alternativa E - CERTA O processo administrativo, apesar de menos formal que o processo judicial, não dispensa a observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa, nos termos do art. 5., inciso LV, da Constituição Federal: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". Alternativa A - ERRADA Entende-se por coisa julgada material a qualidade dos efeitos da sentença judicial que torna imutável a matéria discutida no processo judicial, sem possibilidade de ser debatida em outro processo posteriormente. Uma vez que os processos administrativos não são decididos por juízes, mas por autoridades administrativas, não fazem coisa julgada material, até porque a legalidade das decisões administrativas sempre poderá ser discutida perante o Poder Judiciário, nos termos do art. 5°, inciso XXXV, da Constituição Federal: "A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito". Alternativa B - ERRADA

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O processo administrativo, apesar de não produzir coisa julgada material, não dispensa a observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa, nos termos do art. 5°, inciso LV, da Constituição Federal: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". Alternativa C - ERRADA As decisões administrativas sempre podem ter sua legalidade questionada perante o Poder Judiciário, nos termos do art. 5°, inciso XXXV, da Constituição Federal: "A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito". Assim, decisões administrativas não produzem coisa julgada, isto é, não se tornam imutáveis, pois esta é uma qualidade apenas das decisões judiciais. Alternativa D - ERRADA Caso o processo judicial não tenha observado as garantias de contraditório e de ampla defesa, deverá ser declarado nulo, devendo o mesmo ocorrer com o processo administrativo que não observar estas garantias. Isto porque a inobservância de contraditório e ampla defesa viola o art. 5°, inciso LV, da Constituição Federal: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". 08. E Alternativa E - CERTA Art. 143 da Lei n. 8.112/90: "A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa." Art. 5°, inciso LV, da Constituição Federal: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". Alternativas A, B e D - ERRADAS Vide art. 143 da Lei n. 8.112/90 (transcrito na alternativa certa). Alternativa C - ERRADA Art. 5°, inciso LV, da Constituição Federal: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". 09. E Alternativa E - CERTA I - Art. 5°, inciso LV, da Constituição Federal: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". II - Art. 5°, inciso LV, da Constituição Federal: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". III - Art. 125 da Lei n. 8.112/90: "As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si." Alternativas A, B, C e D - ERRADAS 10. C Alternativa C - CERTA I - Art. 145, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior." II - Art. 146 da Lei n. 8.112/90: "Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS

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III - Art. 172 da Lei n. 8.112/90: "O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada." 11. A Alternativa A - CERTA Art. 172 da Lei n. 8.112/90: "O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada." Alternativa B - ERRADA Art. 152, caput, da Lei n. 8.112/90: "O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem." Alternativa C - ERRADA Art. 169, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo." Alternativa D - ERRADA Art. 170 da Lei n. 8.112/90: "Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor." Alternativa E - ERRADA Art. 163 da Lei n. 8.112/90: "Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa." 12. B Alternativa B - CERTA Art. 144, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Vide art. 144, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90 (transcrito na alternativa certa). 13. C Alternativa C - CERTA Art. 151, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão". Alternativa A - ERRADA Art. 149, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau." Alternativa B - ERRADA Art. 169, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo." Alternativa D - ERRADA Art. 182, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade." Alternativa E - ERRADA Art. 152, caput, da Lei n. 8.112/90: "O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem." 14. E Alternativa E - CERTA

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Art. 151, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: 1 - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão". Alternativa A - ERRADA Art. 174, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de oficio, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada". Alternativa B - ERRADA Art. 151, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório". O inquérito administrativo não tem caráter inquisitivo, pois não se destina apenas à investigação, mas a possibilitar ao acusado o direito de se defender, conforme se verifica do art. 153 da Lei n. 8.112/90: "o inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito." Alternativa C - ERRADA Art. 143 da Lei n. 8.112/90: "A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa." Alternativa D - ERRADA Art. 152, caput, da Lei n. 8.112/90: "O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem." 15. C Alternativa C - CERTA I - Art. 146 da Lei n. 8.112/90: "Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS II - Art. 149, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau." III - Art. 149, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3° do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado." 16. B Alternativa B - CERTA Art. 161, § 1°, da Lei n. 8.112/90: "O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição." Art. 161, § 3°, da Lei n. 8.112/90: "O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Vide art. 161, §§ 1° e 3°, da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa). 17. D Alternativa D - CERTA Art. 147, caput, da Lei n. 8.112/90: "Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da

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remuneração." Art. 147, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS 18. B Alternativa B - CERTA Art. 147, caput, da Lei n. 8.112/90: "Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração." Art. 147, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS 19. E Alternativa E - CERTA Art. 147 da Lei n. 8.112/90: "Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo." Alternativas A, B, C e D ERRADAS Vide art. 147 da Lei n. 8.112/90 (transcrito na alternativa certa). 20. C Alternativa C - CERTA Art. 147 da Lei n. 8.112/90: "Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS Vide art. 147 da Lei n. 8.112/90 (transcrito na alternativa certa).

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LEI Nº 8.112/90 (DA REVISÃO) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS

01. (TRF-5ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2008) Sob o fundamento de circunstâncias suscetíveis de justificar a inadequação de penalidade aplicada, o processo administrativo disciplinar poderá ser revisto a) a qualquer tempo. b) dentro do prazo de cumprimento da pena. c) no prazo de 3 (três) meses, a partir da decisão. d) no prazo de 1 (um) ano, a partir da decisão. e) dentro do prazo de prescrição da pena. 02. (TRF-3ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as seguintes assertivas a respeito da revisão do processo administrativo disciplinar: I - O processo disciplinar poderá ser revisto no prazo improrrogável de cinco anos, quando se aduzirem fatos novos suscetíveis de justificar a inocência do punido. II - A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário. III - A revisão do processo poderá resultar em agravamento de penalidade, em razão da avaliação das novas provas que serão produzidas. IV - No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente, sendo que, na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar. De acordo com a Lei n. 8.112/90, está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) II e IV. c) I, II e III. d) I, II e IV. e) III e IV. 03. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Perseu, servidor público, submetido a processo administrativo sofreu penalidade que seria considerada inadequada. Além disso, Perseu sendo portador de doença mental teve declarada sua incapacidade mental. Nesse caso, a revisão do processo administrativo a) é cabível, e deve ser requerida pelo respectivo curador. b) não tem cabimento porque ela é restrita para provar a inocência. c) é cabível, e pode ser requerida por qualquer pessoa da família. d) não tem cabimento em razão da incapacidade mental. e) deve ser suspensa até que ocorra a prescrição da pena. 04. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) No caso de incapacidade mental do servidor público federal, a revisão do processo disciplinar deverá ser requerida a) pelo respectivo tutor. b) pelo respectivo curador. c) pela chefia administrativa imediata. d) sempre pela autoridade administrativa competente. e) por outro servidor, mas da mesma hierarquia.

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05. (TRF-2ª Região, FCC - Auxiliar Judiciário - 2007) De acordo com a Lei n. 8.112/90, o requerimento de revisão do processo será dirigido ao a) Presidente da República, obrigatoriamente. b) Ministro de Estado ou autoridade equivalente. c) Vice-Presidente da República, obrigatoriamente. d) Governador do Estado no qual o servidor desempenhou as suas funções, detentor da legitimidade exclusiva. e) Prefeito da cidade na qual o servidor desempenhou as suas atividades, detentor da legitimidade exclusiva. 06. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Considere as seguintes assertivas a respeito da revisão de processo administrativo disciplinar: I - O processo administrativo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido dos interessados, sendo vedada a revisão de ofício. II - Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. III - A simples alegação de injustiça da penalidade constitui fundamento para a revisão, tratando-se de direito assegurado pela legislação brasileira. IV - O requerimento de revisão será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar. De acordo com a Lei n. 8.112/90, está correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I, II, e III. c) II, III e IV. d) II e IV. e) III e IV. 07. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) O processo administrativo, em matéria disciplinar, admite revisão que deverá atender, dentre outros requisitos, ao que se afirma em: a) Deverá ser requerida até 1 (um) ano após a condenação e quando se aduzirem fatos novos que justifiquem a renovação do processo. b) Poderá ser pedida a qualquer tempo e quando se aduzirem circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido. c) Quando da ocorrência de inadequação da pena aplicada, e requerida até 2 (dois) anos após a imposição da pena. d) Quando da demonstração simples da injustiça da penalidade, podendo ser requerida a qualquer tem-po, desde que a pedido do servidor. e) Quando do pedido de reavaliação de elementos já apreciados no processo originário e simples alegação de injustiça em geral. 08. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) "Z", servidor público federal, foi processado e julgado em processo administrativo de natureza disciplinar. O referido processo administrativo está sujeito à revisão. Assim, é INCORRETO afirmar que, no caso de ausência ou desaparecimento de "Z", a revisão poderá ser a) providenciada, desde que de ofício e com os requisitos necessários. b) requerida por qualquer pessoa da família. c) requerida pelo respectivo curador, se portador de incapacidade mental.

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d) providenciada a pedido ou de ofício, quando presentes os requisitos legais. e) requerida pelo seu cônjuge ou descendentes também no caso de falecimento. 09. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Túlio, servidor público federal, sofreu pena disciplinar em julho de 2003, sendo que seis meses depois teve declarada sua ausência na esfera cível. Nesse caso, tendo em vista a Lei n. 8.112 de 11/12/1990, esse processo administrativo a) não é mais passível de revisão tendo em vista a ocorrência da prescrição e decadência. b) poderá ser revisto a qualquer tempo, e por requerimento de qualquer pessoa da família. c) estará sujeito a revisão desde que o servidor seja encontrado ou justifique seu desaparecimento. d) não poderá ser revisto porque esse direito é personalíssimo, salvo se houver comprovação de seu falecimento. e) não pode ser revisto de ofício, porque depende de pedido formal e exclusivo dos sucessores ou terceiros interessados. 10. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Sobre a revisão do processo administrativo disciplinar prevista na Lei n. 8.112/90, é INCORRETO afirmar que a) em caso de ausência do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo. b) o ônus da prova cabe àquele que pleitear a revisão do processo administrativo disciplinar. c) da revisão do processo não poderá resultar agrava-mento da penalidade. d) a alegação de injustiça da penalidade constitui fundamento para o pedido de revisão. e) a revisão poderá ocorrer a qualquer tempo, a pedido ou de ofício. 11. (TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Quanto à revisão do processo administrativo disciplinar, é correto afirmar que a) dar-se-á a revisão, também, quando houver simples alegação de injustiça da penalidade aplicada. b) a revisão somente pode ser instaurada a pedido do servidor punido. c) a revisão pode resultar no agravamento da penalidade quando restar caracterizado o interesse público. d) a inadequação da penalidade aplicada ao servidor pode ser revista a qualquer tempo. e) o ônus da prova cabe à autoridade que impôs a pena disciplinar, quando esta consistir em demissão ou cassação de aposentadoria. 12. (TRE-RN, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Sobre a revisão do processo administrativo disciplinar, é INCORRETO afirmar: a) A autoridade competente para o julgamento nomeará uma comissão revisora, que procederá à instrução do processo e concluirá os trabalhos em sessenta dias. b) O processo de revisão jamais poderá resultar em prejuízo para o servidor, sendo vedado o agravamento da penalidade. c) O ônus da prova na revisão é sempre do requerente. d) A revisão pode ocorrer a qualquer tempo, de ofício ou a pedido do servidor; no caso de falecimento do servidor, qualquer parente poderá requerer a revisão, desde que no prazo máximo de dois anos do evento morte. e) A revisão só é admissível se o requerente alegar fatos novos ou circunstâncias antes desconsideradas que justifiquem a inocência do servidor. 13. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004)

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Julgada procedente a revisão do processo disciplinar, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, a) sem prejuízo dos efeitos gerados até a data da respectiva decisão, acarretando a reintegração daquele servidor destituído do cargo em comissão. b) restabelecendo-se todos os direitos do servidor exceto, em relação à destituição do cargo em comis-são, que será convertida em exoneração. c) acarretando o restabelecimento dos direitos do servidor, exceto os de natureza pecuniária, sendo que a destituição do cargo em comissão deverá ser revertida. d) restaurando-se todos os direitos do servidor, seja ele ocupante de cargo de provimento efetivo ou em comissão, exceto o de contagem de tempo de serviço do período não trabalhado, quando for o caso. e) com o consequente reconhecimento de todos os direitos do servidor, salvo o tempo de serviço, seja ocupante de cargo de provimento efetivo ou em comissão. 14. (TRT-19ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Um servidor público foi submetido a um processo administrativo disciplinar e recebeu a pena de advertência. Passados dois anos, o servidor pediu a revisão do processo, alegando fatos novos. O processo foi revisto e a penalidade modificada para suspensão. A situação assim descrita está a) em desacordo com a Lei porque não é possível que se aleguem fatos novos no pedido de revisão. b) em desacordo com a Lei porque não existe a possibilidade de pedido administrativo de revisão do processo. c) de acordo com a Lei. d) em desacordo com a Lei porque a penalidade foi modificada de advertência para suspensão. e) em desacordo com a Lei que diz respeito ao prazo do pedido de revisão. 15. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2001) O prazo para o julgamento da revisão do processo disciplinar será, de regra, de a) dez dias. b) quinze dias. c) vinte dias. d) vinte e cinco dias. e) trinta dias. 16. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2001) Na revisão do processo administrativo disciplinar, diz-se que a) o ônus da prova cabe ao Poder Público competente. b) não constitui fundamento do pedido a simples alegação de injustiça da penalidade. c) o pedido, que sempre depende de caução, correrá em autos apartados do processo originário. d) o pedido pode ser feito pelo respectivo tutor, se o requerente estiver mentalmente insano. e) poderá resultar no agravamento da penalidade, desde que justificado pelo surgimento de fato novo. GABARITO 01. A Alternativa A - CERTA Art. 174, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada."

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Alternativas B, C, D e E - ERRADAS 02. B Alternativa B - CERTA II - Art. 176 da Lei n. 8.112/90: "A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário." IV - Art. 175 da Lei n. 8.112/90: "No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente." Art. 178, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS I - Art. 174, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de oficio, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada." III - Art. 182, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade." 03. A Alternativa A - CERTA Art. 174, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador." Alternativas B, C, D e E - ERRADAS 04. B Alternativa B - CERTA Art. 174, § 2º, da Lei n. 8.112/90: "No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS 05. B Alternativa B - CERTA Art. 177, caput, da Lei n. 8.112/90: "O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS 06. D Alternativa D - CERTA II - Art. 182, caput, da Lei n. 8.112/90: "Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração." IV - Art. 177, caput, da Lei n. 8.112/90: "O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS I - Art. 174, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada." III - Art. 176 da Lei n. 8.112/90: "A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário."

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07. B Alternativa B - CERTA Art. 174, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Vide art. 174, caput, da Lei n. 8.1 12/90 (transcrito na alternativa certa). 08. A Alternativa A - ERRADA Art. 174, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada." Alternativa B - CERTA Art. 174, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo." Alternativa C - CERTA Art. 174, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador." Alternativa D - CERTA Art. 174, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada." Alternativa E - CERTA Art. 174, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo." 09. B Alternativa B - CERTA Art. 174, caput § 1º, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. § 1º Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo." Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Vide art. 174, caput e § 1º, da Lei n. 8.112/90 (transcritos na alternativa certa). 10. D Alternativa D - ERRADA Art. 176 da Lei n. 8.112/90: "A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário." Alternativa A - CERTA Art. 174, § 1º, da Lei n. 8.112/90: "Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo." Alternativa B - CERTA Art. 175 da Lei n. 8.112/90: "No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente." Alternativa C - CERTA Art. 182, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade." Alternativa E - CERTA

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Art. 174, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de oficio, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada." 11. D Alternativa D - CERTA Art. 174, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de oficio, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada." Alternativa A - ERRADA Art. 176 da Lei n. 8.112/90: "A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário." Alternativa B - ERRADA Art. 174, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada." Alternativa C - ERRADA Art. 182, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade." Alternativa E - ERRADA Art. 175 da Lei n. 8.112/90: "No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente." 12. D Alternativa D - ERRADA Mesmo em caso de falecimento do servidor, não haverá prazo para se requerer a revisão do processo administrativo disciplinar, nos termos do art. 174, caput e § 1º, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. § 1º Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo." Alternativa A - CERTA Art. 177 da Lei n. 8.112/90: "O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar. Parágrafo único. Deferida a petição, a autoridade competente providenciará a constituição de comissão, na forma do art. 149." Art. 179 da Lei n. 8.112/90: "A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos." Alternativa B - CERTA Art. 182, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade."

Alternativa C - CERTA Art. 175 da Lei n. 8.112/90: "No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente." Alternativa E - CERTA Art. 174, caput, da Lei n. 8.112/90: "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada." 13. B Alternativa B - CERTA Art. 182 da Lei n. 8.112/90: "Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração."

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Alternativas A, C, D e E - ERRADAS Vide art. 182 da Lei n. 8.112.90: (transcrito na alternativa certa). 14. D Alternativa D - CERTA A modificação para suspensão implica um agravamento da pena, o que é vedado pelo art. 182, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade." Alternativas A, B, C e E - ERRADAS Vide art. 182, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90 (transcrito na alternativa certa). 15. C Alternativa C - CERTA Art. 181, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, cantados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS Vide art. 181, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90 (transcrito na alternativa certa). 16. B Alternativa B - CERTA Art. 176 da Lei n. 8.112/90: "A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário." Alternativa A - ERRADA Art. 175 da Lei n. 8.112/90: "No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente." Alternativa C - ERRADA O pedido de revisão independe de caução, isto é, de garantia pecuniária, de modo que o servidor não precisa pagar nada por ele. Além disso, o processo de revisão correrá em apenso, isto é, anexado ao processo disciplinar originário, nos termos do art. 178, caput, da Lei n. 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "A revisão correrá em apenso ao processo originário." Alternativa D - ERRADA Art. 174, § 2°, da Lei n. 8.112/90: "No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador." Deste modo, é o curador, e não o tutor, quem deve ingressar com o pedido, pois a tutela diz respeito aos menores de 18 (dezoito) anos, o que não é o caso do servidor. Alternativa E - ERRADA Art. 182, parágrafo único, da Lei n. 8.112/90: "Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade."

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LEI Nº 8.112/90 (DA SEGURIDADE DO SERVIDOR) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (Câmara dos Deputados, FCC - Analista Legislativo - 2007) Analise as assertivas, relativas à aposentadoria do servidor público: I - O servidor será aposentado compulsoriamente aos sessenta e cinco anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço. II - O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço, se acometido de doenças graves, contagiosas ou incuráveis previstas em legislação específica, passará a perceber provento integral. III - Quando proporcional ao tempo de serviço, o provento não será inferior a 1/3 (um terço) da remuneração da atividade. IV - O servidor aposentado não faz jus à gratificação natalina, sendo que, no exercício em que se verificar a sua aposentadoria, a gratificação será paga proporcionalmente ao tempo trabalhado no ano calendário. É correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 02. (TCE-AM, FCC - Auditor - 2007) De acordo com o regime geral de previdência do servidor público, a aposentadoria compulsória ocorre quando este completar a) 70 (setenta) anos de idade, com proventos integrais. b) 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. c) 70 (setenta) anos de idade, se homem, e 65 (sessenta e cinco), se mulher, com proventos integrais. d) 70 (setenta) anos de idade, se homem, e 65 (sessenta e cinco), se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. e) 35 (trinta e cinco) anos de serviço, com proventos integrais. 03. (TRE-RN, FCC - Analista Judiciário - 2005) No que tange à seguridade social do servidor, especialmente quanto ao benefício da pensão e, considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais, é INCORRETO afirmar: a) A percepção cumulativa de mais de duas pensões é vedada, sendo permitido ao beneficiário optar por uma delas. b) A pensão provisória será concedida por morte presumida do servidor, se a autoridade judiciária com-petente declarar a ausência dele. c) São beneficiários da pensão vitalícia, dentre outros, o cônjuge e o companheiro (ou companheira) designado que comprove união estável como entidade familiar. d) São beneficiários da pensão temporária, dentre outros, o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a invalidez, desde que comprovem dependência econômica do servidor. e) O direito do beneficiário à pretensão de concessão da pensão prescreve no prazo de 5 (cinco) anos.

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GABARITO E COMENTÁRIOS 01. C Alternativa C - CERTA II - Art. 40, § 1º, inciso I, da CF: "Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei." Art. 186, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "O servidor será aposentado: I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos." III - Art. 191 da Lei n. 8.112/90: "Quando proporcional ao tempo de serviço, o provento não será inferior a 1/3 (um terço) da remuneração da atividade." Alternativas A, B, D e E - ERRADAS I - Art. 40, § 1°, inciso II, da CF: "Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3° e 17: II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição." Art. 186, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "O servidor será aposentado: II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço." IV - Art. 194 da Lei n. 8.112/90: "Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina, até o dia vinte do mês de dezembro, em valor equivalente ao respectivo provento, deduzido o adiantamento recebido." 02. B Alternativa B - CERTA Art. 40, § 1º, inciso II, da CF: "Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3° e 17: II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição." Art. 186, inciso II, da Lei n. 8.112/90: "O servidor será aposentado: II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço." Alternativas A, C, D e E – ERRADAS 03. E Alternativa E - ERRADA Art. 219 da Lei n. 8.112/90: "A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão somente as prestações exigíveis há mais de 5 (cinco) anos." Alternativa A - CERTA Art. 225 da Lei n. 8.112/90: "Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de mais de duas pensões." Alternativa B - CERTA Art. 221, inciso I, da Lei n. 8.112/90: "Será concedida pensão provisória por morte presumida do servidor, nos seguintes casos: I - declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente". Alternativa C - CERTA Art. 217, inciso I, alíneas a e c, da Lei n. 8.112/90: "São beneficiários das pensões: I - vitalícia: a) o cônjuge; c) o companheiro ou companheira designado que comprove união estável como entidade familiar". Alternativa D - CERTA Art. 217, inciso II, alínea c, da Lei n. 8.112/90: "São beneficiários das pensões: II - temporária: c) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a invalidez, que comprovem dependência econômica do servidor".

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