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Universidade das Américas Av. Dom Luís, 300 Lj. 215 – Meireles

(85) 3433-5476 | TIM 9605-7024 | OI 8518-5476 www.uniamericas.com.br

Curso de Pós-Graduação

Disciplina:

PLANEJAMENTO DE ENSINO

Julho - 2013

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Uniamericas – 20-21/07/2013

Profª Me. Ivone Goulart Lopes

PLANEJAMENTO

PLANO

PROGRAMA

PROJETO

ITINERÁRIO...

Boas vindas e apresentações (alunos, professora e disciplina)Dinâmica – Tempestade de ideiaDistribuir tarefas

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Tarefas para o encontro:

1. CRONOS - Tempo, objetivos do dia, flexibilidade.2. ANIMADOR/A - Cuida da energia do grupo, do descanso, do ambiente.3. SINTETIZADOR/A - Aquela que faz a síntese. Faz o resumo do que vai sendo

pensado e discutido. 4. FUTURISTA/ FUTURIZADOR/A - Olha as reflexões, as ideias, analisa como

podem ser aplicadas, implementadas no cotidiano. (Aquele/a que enxerga o futuro).

5. PÉS NO CHÃO Aquele/a que concretiza as ideias ao grupo. Chama o grupo para a realidade!

1- Aspectos do planejamento escolar, 5 minhttp://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=uCQCtHOnwkM#!2- O Planejamento como instrumento norteador da prática pedagógica-4.14‘ http://www.youtube.com/watch?v=SkxCEh1af2g

3 - O Gladiador (enfoque dos OBJETIVOS...) 5. 27minDar um tempo para ressonâncias, falar...4- Planejamento tintim por tintim - 10.55‘http://www.youtube.com/watch?v=PnRUXfyHHNY

Planejar e pensar andam juntos.

• Ao começar o dia, a pessoa pensa e distribui suasatividades no tempo: o que irá fazer, como fazer,para que fazer, com o que fazer etc.

• Nas mais simples e corriqueiras ações humanas,quando a pessoa pensa de forma a atender suasmetas e seus objetivos, ela está planejando, semnecessariamente criar um instrumental técnicoque norteie suas ações.

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Introdução

Esta disciplina buscará reflexões sobre o propósito do ato deplanejar dentro do contexto educacional, dando ênfase a seu objetivoe aplicabilidade. Ela ressalta a importância da participação eenvolvimento de todos os sujeitos inseridos no núcleo educacionalque tenham como indicador a conscientização e atuação, quepermitem ser traduzida como a construção de uma educação quetenha a cara da nossa realidade e dos nossos sonhos e não apenas oresultado de legislações engessadas de estrutura e organizaçãoeducacional.

Analisa-se o planejamento educacional como válvula para aautonomia tão sonhada pelos educadores. Descreve-se as opiniões dediversos autores sobre planejamento a começar pela conceituação dotermo em questão. O planejamento é um instrumento que possibilitaa superação de rotinas. Visa organizar e disciplinar a ação.

O planejamento é um processo de busca de equilíbrio para amelhoria do funcionamento do sistema educacional. Como processoo planejamento não deve ocorrer em um momento único e sim acada dia. A realidade educacional é dinâmica, decidimos a cada dia,a cada hora. Por vezes, o planejamento é apresentado edesenvolvido como se tivesse um fim em si mesmo; outras vezes, éassumido como se fosse um modo de definir a aplicação de técnicasefetivas para obter resultados. LUCKESI ( s/a p. 115) afirma:

O ato de planejar, como todos os outros atos humanos, implica escolha e,por isso, está assentado numa opção axiológica. É uma "atividade-meio",que subsidia o ser humano no encaminhamento de suas ações e naobtenção de resultados desejados, e, portanto, orientada por um fim. O atode planejar se assenta em opções filosófico-políticas; são elas queestabelecem os fins de uma determinada ação. E esses fins podem ocuparum lugar tanto no nível macro como no nível mico da sociedade. Situe-seonde se situar, ele é um ato axiologicamente comprometido.

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• Não deve-se pensar num planejamento pronto, imutável e definitivo. Elerepresenta uma primeira aproximação de estruturas adequadas a umarealidade, tornando-se, através de sucessivos replanejamentos, cada vezmais apropriado para enfrentar a problemática desta realidade. Estasmedidas favorecem a passagem gradativa de uma situação existentepara uma situação desejada. Os profissionais da área da educação, empartes, tem um sentimento de “descrença em relação aoplanejamento”. Sua origem situa-se “em uma fase marcada pelo excessodo “possível‟, ou seja, onde tudo parecia muito fácil de realizar”(VASCONCELLOS, 2000, p.34), descreve a circunstância afirmando que:

inicialmente o professor foi “seduzido” pelas promessas do planejamento,como se através dele tudo pudesse ser resolvido. Só que depois, àmedida que as coisas não aconteciam, foi desacreditando, sedecepcionou, mas continuou cobrado para que fizesse: caiu-se no vaziodo fazer alienado. Deixou de ser uma autêntica elaboração, tornando-seuma prática do fazer por registro.

PLANEJAR

É organizar cientificamente a ação da instituição, do setor, do serviço.

É projetar o futuro.É fundamentalmente organizar um projeto.

PLANEJAMENTO Conceitos, Características e Fins.

Envolve um modo de pensar, envolve indagações, questionamentos sobre o que fazer, como, quando, para quem, por que, por quem e onde. Toda atividade de planejamento na escola, na empresa, deverá resultar de decisões presentes, tomadas a partir do exame de impacto das mesmas no futuro.

Tem como propósito o desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes administrativas, educativas, proporcionando situação viável de avaliar as implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos que se tem.

Antecede à decisão e à ação, pois é um processo de estabelecimento de um estado futuro desejado delineado pelos meios de torná-lo realidade.

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PLANEJAMENTO

PLANEJAMENTO

É uma tomada de decisões para transformar a realidade em que se decidiu intervir.

1. Tarefa de realizar planos. 2. Sinônimo de plano.

Metodologia de administração que consiste, basicamente, em determinar os objetivos a alcançar, as ações a serem realizadas, compatibilizando-as com os meios disponíveis para sua execução.

Aspectos1. O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações

futuras de decisões presentes (Drucker).2. O planejamento não é um ato isolado. Deve ser visualizado com um processo

composto de ações inter-relacionadas e interdependentes que visam ao alcance de objetivos previamente estabelecidos.

3. O processo de planejamento é muito mais importante que seu resultado final.

PLANEJAMENTO Ferramenta para administrar as relações com o futuro. Definir objetivos ou

resultados a serem alcançados. Definir meios para possibilitar a realizaçãode resultados desejados. Interferir na realidade para passar de uma situaçãoconhecida a uma outra desejada, num intervalo de tempo definido.

Planejar é uma questão de atitude favorável à mudança. Do ponto de vista educacional, o planejamento é um ato político-

pedagógico porque revela intenções e a intencionalidade, expõe o que sedeseja realizar e o que se pretende atingir.

Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins,entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas,instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividadeshumanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada dedecisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades eracionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos)disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinadose etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001,p. 30).

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2. Planejar é uma atividade que está dentro da educação, visto queesta tem como características básicas: evitar a improvisação, prevero futuro, estabelecer caminhos que possam nortear maisapropriadamente a execução da ação educativa, prever oacompanhamento e a avaliação da própria ação. Planejar e avaliarandam de mãos dadas.3. Planejamento Educacional é "processo contínuo que sepreocupa com o 'para onde ir' e 'quais as maneiras adequadas parachegar lá', tendo em vista a situação presente e possibilidadesfuturas, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto asnecessidades da sociedade, quanto as do indivíduo" (PARRA apudSANT'ANNA et al, 1995, p. 14).

4. Planejamento Curricular é o "processo de tomada de decisõessobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenadade toda a vida escolar do aluno". Essa modalidade de planejarconstitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, poisa preocupação é com a proposta geral das experiências deaprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dosdiversos componentes curriculares (VASCONCELLOS, 1995, p. 56).

5. Planejamento de Ensino é o processo de decisão sobre atuação concretados professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo asações e situações, em constante interações entre professor e alunos e entre ospróprios alunos (PADILHA, 2001, p. 33).

6. Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, "É um processode racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando aatividade escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p.221).

7. Planejamento Político-Social -"para quê", "para quem" e também com "oquê". A preocupação central é definir fins, buscar conceber visõesglobalizantes e de eficácia; serve para situações de crise e em que a propostaé de transformação, em médio prazo e/ou longo prazo. "Tem o plano e oprograma como expressão maior" (GANDIN, 1994, p. 55).8. No Planejamento Operacional, - "o quê", "como" e "com quê", tratando

prioritariamente dos meios. Tem sua expressão nos programas e, maisespecificamente, nos projetos, sendo sobretudo tarefa de administradores,onde a ênfase é o presente, momento de execução para solucionar problemas(GANDIN, 1994, p. 55).

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O Planejamento envolve 5 elementos necessários para a sua compreensão:

PROCESSO

EFICIÊNCIA EFICÁCIA

PRAZOSMETAS

Medologia do Ensino Superior –

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Mas o que significa planejamento do ensino e suasfinalidades pedagógicas? O que é o planejamentodocente? O plano de aula? O projeto de disciplina? Aprogramação semestral? O projeto pedagógico?

Esses conceitos, atualmente, foram redefinidos, não sópor conta da Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional, mas também como resultante do novo modelode sociedade, onde alguns denominam de sociedadeaprendente, outros, sociedade do conhecimento.

O que é importante, do ponto de vista do ensino, é deixarclaro que o professor necessita planejar, refletir sobre suaação, pensar sobre o que faz, antes, durante e depois.

Existem diferentes abordagens sobre o assunto, elas se diferenciam pelaforma como tratam a temática, todavia se afinam quantos aos seuselementos constitutivos.

O planejamento do ensino significa, sobretudo, pensar a ação docenterefletindo sobre os objetivos, os conteúdos, os procedimentosmetodológicos, a avaliação do aluno e do professor. O que diferencia éo tratamento que cada abordagem explica o processo a partir de váriosfatores: o político, o técnico, o social, o cultural e o educacional.

O planejamento de ensino implica, especialmente, em uma açãorefletida: o professor elaborando uma reflexão permanente de suaprática educativa.

Mas como planejar? Quais as ações presentes e como proceder do pontode vista operacional, uma vez que é entendido que o planejamento é umprocesso, um ato político pedagógico e, por conseguinte não temneutralidade porque sua intencionalidade se revela nas ações de ensino.O que se pretende desenvolver? O cidadão que se deseja formar? Asociedade que se pretende ajudar a construir?

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Funções do planejamento: A ação de planejar não se reduz ao simples preenchimento de formulário para controle

pedagógico; deve ser uma atividade consciente de previsão das ações docentes, fundamentadasem opções político-pedagógicas, e tendo como referência permanente as situações didáticasconcretas (problemática social, econômica, política e cultural que envolve a comunidade escolarque interagem no processo de ensino).

Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, permitindo aoprofessor e escola um ensino de qualidade, evitando a improvisação e a rotina;

Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que assegurem a articulaçãoentre as tarefas da escola e as exigências do contexto social e do processo de participaçãodemocrática;

Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional e asações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula, através de objetivos, conteúdos,métodos e formas organizativas do ensino;

Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, inter-relacionando: os objetivos (para queensinar), os conteúdos (o que ensinar), os alunos (a quem ensinar), os métodos e técnicas (comoensinar) e a avaliação.

Atualizar o conteúdo do plano, aperfeiçoando-o em relação aos progressos feito no campo deconhecimentos e a experiência cotidiana;

Facilitar a preparação das aulas: selecionar o material didático em tempo hábil, saber o queprofessor e aluno devem executar, replanejar o trabalho frente a novas situações que parecem nodecorrer das aulas.

Requisitos para o planejamento:

Objetivos e tarefas da instituição democrática: ao planejarem o processo de ensino, a instituição e os professores devem, pois ter clareza de como o trabalho docente pode prestar um efetivo serviço à população e saber que

conteúdos respondem às exigências profissionais, políticas e culturais postas por uma sociedade que ainda não alcançou a democracia plena.

Exigências dos planos e programas oficiais: é dever dos governos garantir o ensino básico a todos, traçar uma política educacional, prover recursos

financeiros e materiais para o funcionamento do sistema escolar, administrar e controlar as atividades escolares de modo a todas crianças e jovens receberem um ensino de qualidade. Os planos e programas oficiais refletem um núcleo

comum e são a garantia de uma unidade cultural e política na nação.Condições prévias para a aprendizagem: Saber as experiências,

conhecimentos anteriores, habilidades e hábitos de estudo, nível de desenvolvimento é importante para a introdução de conhecimentos novos e,

portanto, para o êxito da ação que se planeja.Princípios e condições de transmissão/assimilação ativa: diz respeito ao

domínio dos meios e condições de orientação do processo de assimilação ativa nas aulas.

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EMENTA: é o resumo do conteúdo de uma disciplina; não pode ser mudada à revelia.

PROGRAMA: deve ser elaborado a partir da ementa; consta de: identificação, ementa, objetivos geral e específicos, conteúdos (desmembramento da ementa), procedimentos e recursos didáticos, atividades discentes, avaliação, referências.

PLANO DE ENSINO: é o resultado da ação mental de planejar; é elaborado de acordo com a ementa e com o programa; representa a forma de o professor organizar o seu ensino e é fundamentado nos pressupostos que orientam a ação docente de cada professor; com o plano, o professor começa a dar vida à ementa e ao programa.

O plano de ensino pode ser de 3 tipos: Plano de disciplina Plano de unidade Plano de aula

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O QUE É?

Roteiro organizado das unidades didáticas

Para um ano ou semestre Outras denominações: plano de

curso, plano de unidades Componentes:- Identificação- Justificativa- Competências e Habilidades- Objetivos: gerais e específicos- Conteúdo- Tempo /Cronograma- Procedimentos Metodológicos- Procedimentos Avaliativos- Bibliografias

EtapasA PREPARAÇÃO consiste em se formular objetivos claros e a previsão de todos os passos necessários para alcançá-los;

O ACOMPANHAMENTO visa a forma de atuação do professor e o aprendizado do aluno;

IDENTIFICAÇÃO

- Disciplina, Escola, Série,Período, Número de aulas:semanais/semestrais/anuais- Professor

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Metodologia Ensino Superior

Níveis de Planejamento

É o processo sistematizado mediante o qual se pode conferir maior eficiência às atividades educacionais para, em determinado prazo, alcançar as metas estabelecidas.

Planejamento Educacional:

Ministério da EducaçãoConselho Nacional de EducaçãoÓrgão Estaduais e Municipais

Trata-se de um instrumento que possibilita definir a ação educativa da escola em sua totalidade

Planejamento Institucional:

LDB – Leis de Diretrizes e Bases

Planejamento do Ensino:

É o que desenvolve em nível mais concreto e está a cargo principalmente dos PROFESSORES.

Ele é alicerçado no planejamento curricular e visa ao direcionamento sistemático das atividades a serem desenvolvidas dentro e fora da sala de aula com vistas a facilitar o aprendizado dos estudantes.

PLANO de DisciplinaConstitui uma previsão das atividades a serem desenvolvidas ao longo do ano ou do

semestre letivo, visa a organizar o ensino de modo a promover a aprendizagem do aluno e o bom desempenho do professor.

PLANO de Unidade e PLANO de Aula

São planejamentos pormenorizado.

Pode ser elaborado distribuindo todo o conteúdo ao longo do semestre oudistribuindo o conteúdo por unidades fazendo um plano de disciplina dividido emunidades de ensino.

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PLANO DE DISCIPLINAIdentificação Data, instituição, professor,

série, carga horáriaEmenta Resumo do conteúdo da

disciplinaObjetivos Indicam a função da disciplinaConteúdo Programático Corresponde aos temas e

conteúdos a serem ensinadosRecursos Ferramenta plurissensoriais

facilitadora da aprendizagemEstratégias de Ensino Técnicas facilitadoras do

processo ensino-aprendizagemAvaliação Verificar em que medidas os

objetivos foram alcançadosReferência Fontes de consulta para

fundamentação

PLANO DE AULA

• OBJETIVOS: formação de habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos:habilidades cognitivas, sociais, atitudinais etc. - "É uma proposição sobre umamudança comportamental desejada... Os objetivos devem ser operacionalizadosem "objetivos instrucionais, que são proposições específicas sobre as mudançasesperadas no comportamento dos alunos...", e devem prever mudanças nosdomínios "cognitivo", "afetivo" e "psicomotor'. Os objetivos comportamentaisdevem descrever o que o aluno precisa fazer ou realizar para mostrar que estáatingindo o objetivo.

• CONTEÚDOS: saber sistematizado, hábitos, atitudes, valores e convicções;(saber sistematizado, hábitos, atitudes, valores e convicções) 6. Quais são osconteúdos de ensino? Quais os saberes fundamentais? O professor deverá, naseleção dos conteúdos, considerar critérios como: validade, relevância,gradualidade, acessibilidade, interdisciplinaridade, articulação com outras áreas,cientificidade, adequação. Além do conhecimento da ciência, o professor, porexercer uma função formadora, deve inserir outros conteúdos: socialização,valores, solidariedade, respeito, ética, política, cooperação, cidadania, etc.Conceituais: O que os alunos devem compreender.

• Procedimentais: O que os alunos devem saber fazer.• Atitudinais: o que os alunos devem ser.

Especificação e operacionalização do trabalho docente cotidiano; inclui asatividades discentes

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METODOLOGIA: metodologia é o estudo dos métodos, ou seja, é a forma que se irádesenvolver as ações; (como, com que, quando, onde - desenvolvimento, etapas, atividades,estratégias). Metodologia de ensino significa o conjunto de métodos aplicados a situaçãodidático pedagógica.MÉTODO de ensino é o caminho escolhido pelo professor para organizar as situações ensinoaprendizagem.TÉCNICA é a operacionalização do método. No processo participativo o professor deixaclaro suas possibilidades didáticas e o que ele pensa e o que espera do aluno como sujeitoaprendente, suas possibilidades, sua capacidade para aprender, sua individualidade. O medode mudar, às vezes, impede o professor de arriscar novos caminhos pedagógicos.

RECURSOS DE ENSINO: instrumentos utilizados para a realização das ações.(Didáticos,humanos...). Ao planejar, o professor deverá levar em conta as reais condições dos alunos, osrecursos disponíveis pelo aluno e na instituição de ensino, a fim de organizar situaçõesdidáticas em que possam utilizar as novas tecnologias, como: datahow, transparênciascoloridas, hipertextos, bibliotecas virtuais, Internet, E.mail, sites, teleconferências, vídeos,etc.

AVALIAÇÃO: deverá considerar o avanço que aquele aluno obteve durante o curso. Doprocesso, do resultado, (auto e hetero-avaliação) A avaliação é uma etapa presentequotidianamente em sala de aula, exerce uma função fundamental, que é a funçãodiagnóstica. Realizar as articulações necessárias para que se possa promover testes, provas,relatórios, e outros instrumentos a partir de uma concepção de avaliação que diz respeito aoaluno como sujeito de sua aprendizagem, uma vez que planejar é uma ação dinâmica,interativa, e acontece antes de se iniciar o processo de ensino, durante e depois do processo.

PASSOS PARA UM PLANO DE AULA - Componentes:

*Identificação (escola ,professor, série, turma, período, disciplina);*Competências e habilidades a serem desenvolvidas;*Objetivos específicos;*Conteúdo;*Metodologia; Procedimentos metodológicos*Cronograma (hora, dia, ...);*Recursos; *Atividades discentes *Avaliação; *Bibliografias; *Anexos.

OBJETIVOSConhecimento – Conhecer, apontar, criar, identificar, descrever, classificar, definir, reconhecer e relatar.Compreensão – Compreender, concluir, demonstrar, determinar, diferenciar,discutir, deduzir, localizar.Aplicação – Aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar,praticar, selecionar, traçar.Análise – Analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar,investigar, provar.Síntese – Sintetizar, compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, propor, reunir, voltar. Avaliação – Avaliar, argumentar, contratar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar.

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• TRÊS METODOLOGIAS DE PLANEJAMENTO

1º - Planejamento PARA (hetero gestão) 2º - Planejar COM (co gestão) 3º - Planejamento DO (auto gestão)

• PARTES DO PLANEJAMENTO:Três passos:

1º - Um ponto de referência chamado MARCO REFERENCIAL

2º - Uma tomada de pulso, chamada DIAGNÓSTICO

3º - Uma organização das ações chamada PROGRAMAÇÃO

1- O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO relaciona-se com objetivos delongo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los, considera ainstituição como um todo. É, normalmente, de responsabilidade dos níveismais altos da instituição e diz respeito tanto à formulação de objetivosquanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para sua consecução,levando em conta as condições externas e internas à instituição e suaevolução esperada. No topo das organizações encontra-se o nívelinstitucional que elabora o planejamento estratégico. Esse é o carro-chefedo planejamento empresarial/institucional.

2 - PLANEJAMENTO TÁTICO relaciona-se a objetivos de mais curtoprazo e com estratégias e ações que, geralmente, afetam somente parte dainstituição. Tem por objetivo otimizar determinada área de resultado e não ainstituição como um todo. É desenvolvido em níveis organizacionaisinferiores, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dosrecursos disponíveis para a consecução de objetivos previamente fixados.

3 Niveis e Tipos de Planejamento

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3- PLANEJAMENTO OPERACIONAL pode ser considerado como a formalização,principalmente através de documentos escritos, das metodologias dedesenvolvimento e implantação estabelecidas. Portanto, nesta situação tem-se,basicamente, os planos de ação ou planos operacionais. Correspondem a umconjunto de partes homogêneas do planejamento tático. É elaborado pelos níveisorganizacionais inferiores, com foco nas atividades rotineiras da instituição,portanto, os planos são desenvolvidos para períodos de tempo bastante curtos.

Definição de objetivos eformas de atingi-los

Definição de atividades,recursos e meios

de controle

PLANEJAMENTOESTRATÉGICO

PLANEJAMENTOOPERACIONAL

Os dois níveis mais importantes de planejamento.

ATITUDEPROATIVA

•Entendimento das forças do ambiente•Impulso e desejo de mudanças•Antecipação aos eventos

ATITUDEREATIVA

•Rejeição das informações do ambiente•Tendência para a estabilidade•Reação aos eventos

ElaboraçãoDe Planos

•Informações.•Modelos e técnicasde planejamento.•Ameaças eOportunidades.•Projeções.•Decisões que

afetam o futuro.•Etc.

•Análise e interpretação dos dados deentrada.•Criação eanálise dealternativas.•Decisões.

•Objetivos.•Recursos.•Meios de controle.

Fonte: Introdução a Administração, Maximiano.

• Aquisição dos dados de entrada.• Processamento dos dados de entrada.• Preparação de um plano.

Processo de Planejamento

Dados de Entrada

Processo de Planejamento

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Cada um dos PLANEJAMENTOS OPERACIONAIS deve conter com detalhes:. Os recursos necessários para seu desenvolvimento e implantação;. Os procedimentos básicos a serem adotados;. Os produtos ou resultados finais esperados;. Os prazos estabelecidos; e. Os responsáveis por sua execução e implantação.Alguns aspectos básicos devem ser considerados em qualquer planejamento:a) Planejamento dos fins: especificação do estado futuro desejado, ou seja, a missão, os propósitos, os objetivos, os objetivos setoriais, os desafios e as metas.b) Planejamento de meios: proposição de caminhos para a empresa chegar ao estado futuro desejado, por exemplo, pela expansão da capacidade produtiva de uma unidade e/ou diversificação de produtos. Aqui tem-se a escolha de macroestratégias, macropolíticas, estratégias, políticas, procedimentos e práticas.

c) Planejamento organizacional: esquematização dos requisitos organizacionais para poder realizar os meios propostos. Aqui pode-se ter, por exemplo, a estruturação da empresa em unidades estratégias de negócios.

d) Planejamento de recursos: dimensionamento de recursoshumanos e materiais, determinação da origem e aplicação derecursos financeiros. Aqui se tem o estabelecimento deprogramas, projetos e planos de ação necessários ao alcance dofuturo desejado.e) Planejamento de implantação e controle: corresponde àatividade de planejar o gerenciamento de implantação doempreendimento.

Devem-se ressaltar alguns aspectos, a saber:. O próprio processo de planejamento deve ser planejado;.O processo é interativo, ou seja, sua ação se exercemutuamente, entre duas ou mais partes do todo; e. O processo é iterativo, ou seja, repete-se ao longo do tempo.

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PLANO

PLANO

É um documento utilizado para o registro dedecisões do tipo: o que se pensa fazer, comofazer, quando fazer, com que fazer, com quemfazer.

O plano é a "apresentação sistematizada ejustificada das decisões tomadas relativas àação a realizar" (FERREIRA apud PADILHA,2001, p. 36).

Plano tem a conotação de produto doplanejamento.

Plano é um guia e tem a função de orientar aprática, partindo da própria prática e, portanto,não pode ser um documento rígido e absoluto.Ele é a formalização dos diferentes momentosdo processo de planejar que, por sua vez,envolve desafios e contradições (FUSARI, op.cit.).

O PLANO delineia as decisões de caráter geral do sistema, as suas grandes linhas políticas, suas estratégias, suas diretrizes e precisa responsabilidades. Ele tem o sentido específico de sistematizar e compatibilizar objetivos e metas, procurando otimizar o uso dos recursos do sistema. Deve, ainda, fornecer referencial que permita continuar os estudos setoriais e/ou regionais, com vistas a elaborar programas e projetos específicos, dentro de uma perspectiva de coerência interna do sistema e externa, em relação ao contexto no qual o sistema se insere.

Segundo Lozano, são os seguintes os componentes estruturais de um plano:

• A síntese dos fatos e necessidades que motivam o plano e a formulação de objetivos; • A formulação da política de prioridades (explicita) e a razão da escolha; • O quadro, ordenado por itens, das mudanças a operar, quanto à expansão de

diferentes e modalidades do sistema, á estrutura e ao conteúdo dos setores e dos níveis dos rendimentos previstos;

• O quadro cronológico das metas ou resultados a alcançar ao término do período ou em etapas;

• Os tipos e a magnitude dos recursos humanos, físicos e instrumentais indispensáveis (cronograma dos momentos de disponibilidades)

• O volume e a composição das inversões e gastos para todo o período e para cada fase;

• A especificação das fontes e/ou modalidades de financiamento; • A previsão de mudanças legais, institucionais e administrativas indispensáveis para a

viabilidade do plano; • A distribuição das responsabilidades de execução e de avaliação dos resultados.

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PROGRAMA

PROGRAMA

Padilha (2001), explica que um programa é "constituído de um ou mais projetos de determinados órgãos ou setores, num período de tempo definido" (p. 42).

Gandin (1995) complementa dizendo que o programa, dentro de um plano, é o espaço onde são registradas as propostas de ação do planejador, visando a aproximar a realidade existente da realidade desejada.

Desse modo, na elaboração de um programa é necessário considerar quatro dimensões: "a das ações concretas a realizar, a das orientações para toda a ação (atitudes, comportamentos), a das determinações gerais e a das atividades permanentes" (GANDIN, 1993, p. 36 e 1995, p. 104).

O PROGRAMA é, basicamente um aprofundamento do plano: os objetivos setoriais do plano irão constituir os objetivos gerais do programa. "É o documento que detalha por setor, a política, diretrizes, metas e medidas instrumentais. É a setorização do plano". O programa estabelece o quadro de referência do projeto, no entanto, "é algo mais que um punhado de projetos, pois pressupõe, também, vinculação entre os projetos componentes:

São os elementos básicos do Programa: • A síntese de informações sobre a situação a ser modificada com a programação; • A formulação explicita das funções efetivamente consignadas aos órgãos e/ou serviços ligados ao programa, com responsabilidades em sua execução; • A formulação de objetivos gerais e específicos e a explicitação de sua coerência com as políticas , diretrizes e objetivos do sistema maior, e de sua relação com os demais programas do mesmo nível; • A estratégia e a dinâmica de trabalho a serem adotadas para a realização do programa; • As atividades e os projetos que comporão o programa, suas interligações, incluindo a apresentação sumária de objetivos e de ação; • Os recursos humanos , físicos e materiais a serem mobilizados para sua realização; • A explicitação das medidas administrativas necessárias para sua implantação e manutenção.

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PROJETO

O PROJETO(jeto = lançado; pro= prá frente).

É um documento produto do planejamento porque nele são registradas as decisões mais concretas de propostas futuristas. Trata-se de uma tendência natural e intencional do ser humano.

Como o próprio nome indica, projetar é lançar para a frente, dando sempre a ideia de mudança, de movimento. Projeto representa o laço entre o presente e o futuro, sendo ele a marca da passagem do presente para o futuro.

Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente.

Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.

O PROJETO é o documento que sistematiza e estabelece o traçado prévio daoperação de uma unidade de ação. É, portanto, a unidade elementar do processosistemático da racionalização de decisões. Constitui-se da proposição de produçãode algum bem ou serviço, com emprego de técnicas determinadas e com o objetivode obter resultados definidos. A elaboração de projetos, em geral, acompanha umroteiro predeterminado, o qual, via de regra, é definido de acordo com asnecessidades e exigências próprias do órgão de execução e/ou financiador.

ALGUMAS PERGUNTAS PARA QUEM VAI PLANEJAR

O que se quer fazer ? Natureza do ProjetoPorque se quer fazer ? Origem e fundamentaçãoPara que se quer fazer ? ObjetivosQuanto se quer fazer ? MetasAonde se vai fazer ? LocalizaçãoComo se vai fazer ? Metodologia, ações, atividadesQuando se vai fazer ? CronogramaQuem vai ser atingido ? Beneficiários, comunidadeQuem vai executar ? Recursos HumanosCom que se vai fazer ? Recursos materiais e financeirosQuem vai acompanhar ? Comunidade, lideranças, direção, órgãos

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Para clarear estas concepções e especificidade podemos ilustrar com o seguinte exemplo:

Plano de serviço Social Programa: de infância e família (como um dos programas do plano) Projeto: realizar um acampamento de verão. Atividade: realizar uma excursão Tarefa: preparar a roupa e calçado adequado

Programa: de construção de edifícios escolares Projeto: construir este edifício escolar Atividade: levantar as paredes Tarefa: colocar ladrilhos

projeto Programa projeto atividades tarefas

projeto PLANO

projeto programa projeto atividades tarefas

projeto

Projeto - Na opinião de Gadotti (2005: 18):Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significatentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidadee buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhordo que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente adeterminadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível,comprometendo seus atores e autores.

Projeto Pedagógico -Vasconcellos (2005: 143), afirma: É um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de umaforma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É umametodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os agentes dainstituição. O autor afirma ainda que se pode distinguir dois momentos:

a) O momento da concepção do projeto.b) O momento da institucionalização e implantação do projeto.

Logo, podemos afirmar que a noção de projeto implica sobretudo tempo:a) Tempo Político - define a oportunidade política de um determinado projeto.b) Tempo Institucional – cada escola encontra-se em um determinado tempo de suahistória.c) Tempo Escolar – o calendário da escola, o período no qual o projeto é elaborado étambém decisivo para o seu sucesso.d) Tempo para amadurecer as ideias – só os projetos burocráticos são impostos, por isso,revelam-se ineficientes , um projeto precisa ser discutido, algo que leva tempo.

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Assim, os elementos facilitadores para o êxito de um projeto são, a saber:

1)– um projeto deve ter um enunciado facilmente compreendido. 2) Adesão voluntária e consciente ao projeto – todos devem estar envolvidos,

a co-responsabilidade é um fator decisivo no êxito de um projeto. 3) Suporte institucional e financeiro– que significa vontade política, pleno

conhecimento de todos, principalmente dos dirigentes e recursos financeirosclaramente definidos.

4) Controle, acompanhamento e avaliação do projeto – um projeto que nãopressupõe constante avaliação não consegue saber se seus objetivos estão sendoatingidos.

5) Credibilidade - as idéeas podem ser boas, mas, se os que as defendem nãotêm prestígio, ou seja, comprovada competência, a legitimidade do projeto podeficar limitada.

6) Referencial teórico - vai facilitar encontrar os principais conceitos e aestrutura do projeto, pois a falta desses elementos torna-se um obstáculo na ela-boração e na implantação do Projeto para a escola.

Falar da construção do Projeto Pedagógico é discorrer o planejamento em umcontexto pelo processo participativo, em que o passo inicial é a elaboração domarco referencial, e este deverá iluminar o fazer das demais etapas. Algunsautores que tratam do planejamento, como Gadotti, referem-se ao marcoreferencial, mas outros, como Gandin e Vasconcellos, distinguem nele trêsmarcos: situacional, doutrinal e operativo. Vasconcellos (2005: 170) nos afirmaque o Projeto Pedagógico é composto, basicamente, de três grandes partes,articuladas entre si, corroborando com Gandin.

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PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

IGUALDADE – de condições para acesso e permanência na escola. A uma desigualdade no ponto de partida, mas na chegada deve haver essa igualdade.

QUALIDADE – para todos a escola de qualidade tem que garantir meta qualitativa e desempenho satisfatório.

GESTÃO DEMOCRÁTICA – repensar a estrutura de poder da escola onde todos possam ter autonomia e participação coletiva.

LIBERDADE – liberdade para ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber direcionados para uma intencionalidade definida coletivamente.

VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO – formação inicial e continuada –centrada na escola – que deve levantar as necessidades e elabore programas de formação do educador.

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I – PROJETO, PLANEJAMENTO OU PLANOO Projeto

Quando falamos em Projeto Pedagógico da Escola, nós estamos referindo à proposta pedagógica que à escola compete elaborar e executar, segundo a LDB (Art. 12). O projeto deverá ter coerência entre a proposta maior, a Lei Nacional e a proposta da escola.

Este será o PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA, a PROPOSTA que tem começo e fim com prazo certo.

Art. 12 Os estabelecimentos de ensino respeitando as normascomuns as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I elaborar e executar sua proposta pedagógica;

II administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

III assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

IV velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

V prover meios para recuperação dos alunos de menor rendimento;

VI articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

VII informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dosalunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

Esta proposta, de cuja elaboração os docentes e demais profissionais da educação participam, deverá estar articulada com a política e planos educacionais dos Estados, que, por sua vez, deverão estar em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação (Art. 10).

Art. 10 Os estados incumbir-se-ão de:

I organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seussistemas de ensino;

II definir com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional dasresponsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursosfinanceiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público;

III elaborar a executar políticas e planos educacionais, em consonância com asdiretrizes e planos nacionais de educação, integrado e coordenando as suasações e as seus Municípios;

IV autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamenteos cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seusistemas de ensino;

V baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;VI assegurar o ensino fundamental o oferecer, com prioridade, o ensino médio.

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A CONSTRUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

O que queremos? O que temos? Como faremos? Por quê, Para quê?

1. PREPARAÇÃO

É a fase em que determinamos nosso referencial, que inclui: O conhecimento da realidade, através de diagnósticos e sondagens A filosofia que adotamos

Nossas concepções pedagógicas, que definirão nossas ações

2. DESENVOLVIMENTODesenvolvimento é o plano e a ação, deve ser flexível e prever mudanças.A equipe deve estar comprometida envolvida e ter claros objetivos. Esta clareza diz respeito a uma definição precisa do que queremos alcançar, tendo em vista uma realidade conhecida por todos.

SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO REGIMENTO E PROJETO DA ESCOLA

A – Aspectos Institucionais1 – Histórico da Unidade Escolar2 – Recursos Materiais (Planta, laboratório,biblioteca, salas ambiente)3 – Recursos Humanos (Direção, coordenação, atribuições, horário)4 – Corpo Discente (Clientela escolar, número de vagas, número de alunos)B – Aspectos Pedagógicos1 – Pressupostos Filosóficos2 – Organização Curricular (Ciclos, séries, etapas)3 – Princípios Gerais de cada Curso / Objetivos (Plano curricular, avaliação)4 – Avaliação do Rendimento (Critérios e períodos)5 – Acompanhamento de Orientação de Alunos, Pais e Professores6 – Plano de Recuperação (contínua / paralela / intensiva)7 – Plano de Reposição de Aulas8 – Projetos Especiais de Ação (Identificação do projeto, objetivos, avaliação

coordenação, participantes cronogramas)

3- AVALIAÇÃOAvaliaremos nossa ação, tendo em vista os objetivos a serem alcançados.Avaliação contínua e aperfeiçoamento da nossa ação.À partir de nossas avaliações, surge o replanejamento como adequação da ação.

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Faça alguma coisa !

Quando tiver algum problema faça alguma coisa! Se não puder passar por cima, passe por baixo, passe através, dê a volta, vá pela direita, vá pela esquerda.Se não puder obter o material certo, vá procurá-lo. Se não puder encontrá-lo, substitua-o. Se não puder substituí-lo, improvise. Se não puder improvisar, inove. Mas, acima de tudo, faça alguma coisa! Há dois gêneros de pessoas que nunca chegam a lugar nenhum: as que não querem fazer nada e as que só inventam desculpas... (Autor Desconhecido).

De tudo ficaram três coisas: A certeza de que estamoscomeçando, a certeza de que é preciso continuar e a certeza deque podemos ser interrompidos antes de terminar.Façamos da interrupção um caminho novo. Da queda um passode dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procuraum encontro! (Fernando Sabino)