apostila ingles instrumental - unidades 1-2-3-4

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INGLÊS INSTRUMENTAL Disciplina: CTD 160 Inglês Instrumental Curso: Bacharelado em Ciência e Tecnologia Aluno:______________________________Turma:_________

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Page 1: Apostila Ingles Instrumental - Unidades 1-2-3-4

INGLÊS INSTRUMENTAL

Disciplina: CTD 160 Inglês Instrumental Curso: Bacharelado em Ciência e Tecnologia

Aluno:______________________________Turma:_________

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Índice

INTRODUÇÃO 3

LEITURA 5

UNIDADE 1: O USO DO CONTEXTO (CONTEXT) 12

UNIDADE 2: ESTUDO DO LAYOUT E DICAS TIPOGRÁFICAS

(TYPOGRAPHICAL CLUES) 15

UNIDADE 3: O CONHECIMENTO PRÉVIO (BACKGROUND

KNOWLEDGE), PREDIÇÕES E SKIMMING 18

UNIDADE 4: COGNATOS 23

UNIDADE 5: ELEMENTOS DE REFERÊNCIA 31

UNIDADE 6: GRUPOS NOMINAIS 36

UNIDADE 7: MAIS MORFOLOGIA DA LÍNGUA INGLESA 41

UNIDADE 8: MARCADORES TEXTUAIS (TEXT MARKERS) 51

UNIDADE 9: PRÁTICAS DE LEITURA 59

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INTRODUÇÃO

As origens e a importância do Inglês Instrumental ou ESP (English for Specific Purpose)

Destinado a ajudar uma pessoa a enfrentar situações do seu dia-a-dia, o Inglês para Fins

Específicos (English for Specific Purpose –ESP) foi criado na Europa, nos anos 50, para imigrantes

árabes e turcos que tinham poucos meses para aprender o idioma dos países onde iriam trabalhar.

No Brasil, o ensino instrumental foi adotado quando o mundo acadêmico se tornou incapaz de

acompanhar o debate científico no resto do mundo. No final da década de 70, a professora

Antonieta Alba Celani, da PUC (Pontifícia Universidade Católica), de São Paulo, coordenou uma

revolução didática que envolveu dezenas de universidades e escolas técnicas, em que milhares de

professores e alunos passaram a ensinar e aprender inglês com objetivos modestíssimos, mas

urgentíssimos: equipar-se para encarar as situações de sua vida profissional, como a leitura de

textos e o acompanhamento de um debate.” (LEITE, P. M. A febre de aprender inglês. In: Veja,

outubro 1998, p. 77-78).

Em suma, o ensino instrumental de Língua Inglesa ou Inglês Instrumental ou Inglês para

Fins Específicos, visa dotar os aprendizes de estratégias para torná-los capazes de ler, ter um

compreensão global de textos escritos em inglês, sem a necessidade de tradução ou o uso freqüente

do dicionário.

Estratégias de leitura

Estudo de leiaute (layout): identificação e reconhecimento dos diferentes tipos de textos –

carta, entrevista, texto científico, artigo de jornal, propaganda, receita de bolo etc.

Dicas tipográficas (typographical clues): tipos de letras (maiúsculas, minúsculas, em

negrito, itálico), título, subtítulo, gravuras, símbolos, gráficos etc.

Conhecimento prévio (background knowledge): utilização de todo e qualquer

conhecimento e experiência anteriormente adquiridos, que possam ser trazidos para o texto

com o intuito de auxiliá-lo em sua compreensão.

Predição (prediction): previsão do possível conteúdo do texto a ser lido, partindo do leiaute

e das dicas tipográficas, e utilizando sempre o seu conhecimento prévio sobre o assunto.

Contexto (context): dedução do significado de palavras desconhecidas a partir das pistas

que o próprio texto oferece.

Palavras cognatas (cognates): identificação de palavras escritas de forma semelhante em

Inglês e em Português, com o mesmo significado em ambas as línguas.

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Folheada, passada de olhos (skimming): como o próprio nome indica, é um passar de

olhos pelo texto, uma leitura rápida para captar informações gerais.

Exploração (scanning): leitura mais detalhada para buscar informações específicas.

Aspectos gramaticais (grammar points): identificação dos elementos de referência

(pronomes), verbos, grupos nominais, aspectos morfológicos (radicais, prefixos e sufixos) e

conectivos (conjunções).

Uso do dicionário (dictionary): conhecimento das possibilidades que o dicionário oferece

em termos de informações sobre a língua, como, por exemplo, pronúncia.

Baseado em DOTA, M. I. M. Estratégias de leitura. In: Das estratégias de leitura às operações

enunciativas: a modalidade. Tese de doutoramento. Araraquara: UNESP, 1994.

Ler é um processo de constante adivinhação (guessing) e o que você leva para o texto

é tão importante quanto o que você encontra nele.

Esse encontro que você tem com o texto, pode ser resumido da seguinte forma:

Estudo de LEIAUTE

e DICAS TIPOGRÁFICAS: título, subtítulo, ilustrações, tabelas, gráficos etc.

PREDIÇÃO:

levantamento das hipóteses a respeito do conteúdo do texto

SKIMMING do texto

Confirmação ou

revisão das hipóteses

Outras previsões

SCANNING:

segunda leitura mais detalhada para obtenção de informações específicas

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5

Leitura

A etimologia da palavra ler pode nos ajudar com algumas compreensões primárias

(Paulino et all). Legere significava, ao menos, três noções: (1) contar-enumerar letras; (2)

colher; (3) roubar. Ou seja, já na raiz, a palavra ler compreende três maneiras não

excludentes de se fazer a leitura:

- um primeiro estágio, o de contar e enumerar as letras, corresponderia ao estágio

de alfabetização;

- já no segundo momento, o verbo colher implica a leitura como interpretação de

um texto já pronto, com sentidos prontos para serem colhidos pelo leitor;

- em uma terceira instância, o verbo roubar traz a idéia de subversão. Não se rouba

algo com conhecimento e autorização do proprietário, logo esse tipo de leitura do texto iria

se construir à revelia de seu autor.

Autonomia de leitura e autoria são aspectos importantes para compreendermos as

práticas de leitura, tanto em língua materna como em língua estrangeira. De Certeau e

Humberto Eco fazem defendem a compreensão de um leitor que constrói suas próprias

trilhas ao percorrer o texto/bosque. Leitores como viajantes, caminhantes, caçadores em

campos que não escreveram/cultivaram.

Disso depreende-se também uma compreensão de texto como “incompleto”, no

sentido de que todo texto é uma máquina preguiçosa pedindo ao leitor que faça uma parte

do seu trabalho (ECO). No entanto, criar suas próprias trilhas, não significa abandonar as

marcas geográficas, ou seja, os sinais do texto.

Para Barthes, em “O prazer do texto”, é a costura do texto que importa. A escritura

é o kama-sutra do texto, a maneira como o escritor demonstra que o texto que ele

escreve deseja o leitor.

Nesse sentido, é interessante o acordo descrito por Ângela Kleiman entre autores e

leitores: um acordo de responsabilidade mútua. Considerando que a linguagem/língua

não seja transparente, completamente clara, e que não seja possível que os sentidos de

um texto sejam totalmente óbvios, esse acordo promove que tanto autor e leitor têm

responsabilidades para com o processo de leitura, já que leitura, para essa autora, é um

processo interativo, à distância, entre autor e leitor, por meio do texto.

O autor, por sua vez, que detém a palavra por um turno extenso, deve ser

informativo, claro e relevante. Não necessariamente óbvio, mas deixar pistas suficientes

no seu texto a fim de possibilitar o leitor a reconstrução do caminho que ele percorreu.

O leitor, por seu turno, deve acreditar que o autor tem algo relevante a dizer, e que,

para isso, escolheu estratégias específicas. Assim, a partir de suas próprias estratégias,

apelando para seu conhecimento de mundo, lingüístico, textual, etc, pode caminhar

conjuntamente com o autor, sem que esse caminhar se torne um fardo imposto pelo

autor, ou uma corrida anarquista e totalmente autônoma do leitor: o texto apresenta

diversos caminhos possíveis.

Marcuschi sustenta que a leitura é um processo de seleção que se dá como um

jogo, com avanço para predições, recuos para correções, não se faz linearmente, progride

em pequenos blocos ou fatias e não produz compreensões definitivas.

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Acredito que uma boa maneira de pensar a leitura é como expõe Geraldi: “talvez

seja possível pensar a leitura como uma oferta de contrapalavras do leitor que,

acompanhando os traços deixados no texto pelo autor, faz estes traços renascerem pelas

significações que o encontro de palavras e contrapalavras produz.”

Para isso é preciso ser um leitor ativo, que faz perguntas para o texto. Que pensa!

Psicofisiologia da Leitura

Do ponto de vista psicofisiológico, Frank Smith desmistifica a compreensão de

leitura como processo estrutural, realizado de forma mecânica, como simples captura de

informações por meio da percepção física do objeto que se coloca a leitura. Esse autor

defende que

(a) o leitor aprende a confiar cada vez mais naquilo que já conhece e menos

naquilo que vê;

(b) quanto mais tentamos memorizar um texto, menos probabilidade teremos de

compreender e lembrar;

(c) significado não é algo que o leitor ou ouvinte recebe da linguagem, mas algo

que é trazido para a linguagem. Ou seja, a leitura não é uma atividade passiva;

(d) que os leitores não são receptores passivos. Eles devem prever se quiserem

compreender.

Modelos de Leitura

Alguns modelos de leitura foram propostos ao longo da história e vamos nos referir

aqui a três deles: o modelo ascendente, o modelo descendente e o modelo interativo. O

modelo ascendente (GOUGH,1972; LA-BERGE; SAMUELS, 1974) corresponde a um

processo linear que enfatiza somente o texto, que é visto como foco de decodificação. O

objetivo é a extração atomística do significado único e imutável, significado este que se

constrói nos limites lingüísticos do texto, determinado pelas pistas nele contidas;

pressupõe o reconhecimento automático de palavras.

Nesse modelo, o leitor tem papel passivo e é visto como decodificador de um

insumo gráfico. Suas contribuições e o conhecimento acumulado ao longo de sua vida

não são considerados para a compreensão. Em outras palavras, a verdade está toda no

texto e não cabe ao leitor usar qualquer conhecimento que tenha para tentar construir o

sentido. O produto da leitura, nessa visão, corresponde à soma do significado de cada

uma das palavras do texto.

Exemplo:

E essa aqui: sumiu do Projac um carrinho elétrico para transportar

funcionários que roda a 20 km por hora. Então foi o Rubinho que

roubou? Não, foi o Rubinho que tava tomando conta. Rarará!

Excerto da coluna de José Simão, publicada na versão online do Jornal

O Povo, em 14/07/2007.

http://www.opovo.com.br/opovo/colunas/josesimao/

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Dentro do modelo ascendente, o texto acima é entendido exatamente da maneira

como está escrito, sem que nosso conhecimento de mundo seja levado em consideração.

Assim, é verdadeiro afirmar que o motorista do carrinho elétrico era Rubinho. Sabemos,

no entanto, que outros aspectos devem ser considerados na leitura. Por exemplo, quem é

esse autor (José Simão), que tipo de texto é esse (crônica), quem é Rubinho e por que o

sumiço do carrinho elétrico está sendo “supostamente” atribuído a ele?

Com a criação da figura abaixo, estamos tentando mostrar como se dá o processo

de leitura nesse modelo: a partitura é muito mais do que apenas uma nota musical; é

muito mais do que cada uma das notas musicais; para haver música, há de se considerar

não só cada uma das notas musicais, mas a relação existente entre elas; do contrário,

teremos somente a nota DÓ, ou LA, ou SOL, etc.

Uma metáfora bem interessante para esse modelo é a da floresta; pense em uma

floresta; faça uma lista de tudo o que imaginou.

Pois bem. Pelo modelo ascendente, é como se, diante de uma maravilhosa

floresta, como a Floresta Amazônica, por exemplo, em vez de contemplá-la por inteiro,

ficássemos admirando cada elemento que a constitui – apesar de isso também ser muito

importante. Porém, não conseguiríamos compreender a dimensão da grandeza da

Floresta Amazônica, como tentamos representar nas imagens abaixo:

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É isso o que acontece quando, ao lermos um texto, ficamos preocupados em saber

exatamente o que significa cada uma das palavras do texto, ou seja, ficamos presos às

palavras individualmente, sem considerar o contexto em que elas estão inseridas. Está

lembrado de uma situação parecida com essa? Se você nunca passou por isso, proponho

que tente ler esse trecho do texto Music and Mind, de acordo com o modelo de que estou

falando, tentando decifrar cada uma ou muitas de suas palavras:

When the Sea Saved Humanity ( Preview ) Curtis W. Marean

With the global population of humans currently approaching

seven billion, it is difficult to imagine that Homo sapiens was

once an endangered species. Yet studies of the DNA of

modern-day people indicate that, once upon a time, our

ancestors did in fact undergo a dramatic population decline.

Although scientists lack a precise timeline for the origin and

near extinction of our species, we can surmise from the fossil

record that our forebears arose throughout Africa shortly

before 195,000 years ago. Back then the climate was mild

and food was plentiful; life was good. But around 195,000

years ago, conditions began to deteriorate. The planet

entered a long glacial stage known as Marine Isotope Stage

6 (MIS6) that lasted until roughly 123,000 years ago.

http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=when-the-sea-

saved-humanity

O que aconteceu? Por acaso, ao terminar de ler, você nem se lembrava mais qual

era o assunto do texto? É isso o que acontece! É esse o resultado de uma leitura muito

presa em tradução, em querer saber o que cada palavra significa. Uma leitura em que não

são lidas as figuras, o título do texto, os subtítulos; uma leitura em que não procuramos

saber quem é o autor do texto, onde ele foi publicado, quando foi publicado, etc.

Considerando a importância desses outros elementos, além do lingüístico,

portanto, propôs-se na literatura o modelo descendente ou psicolingüístico, que se

contrapõe ao modelo acima, porque dá uma ênfase muito grande ao leitor, cuja tarefa é a

de (re)construir o significado do texto a partir de seu conhecimento prévio.

Para Goodman (1973), esse processo é visto como um jogo psicolingüístico de

adivinhações e não envolve apenas o input visual, mas também informações não visuais,

ou seja, o conhecimento prévio que o leitor possui. De acordo com o autor, o leitor

proficiente não é aquele que identifica todas as palavras do texto, mas aquele que é

capaz de selecionar as melhores pistas para, então, levantar hipóteses que sejam

corretas desde a primeira leitura. Assim, ao interagir com as informações do texto, o leitor

é capaz de antecipar o significado do que deverá encontrar.

Vamos ver como isso funciona na prática. Leia esse título de texto e pense em

algumas informações relacionadas a ele:

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O esquecimento global

Anote aqui essas suas hipóteses:

Agora veja a figura que faz parte desse texto:

Essa figura confirma/refuta algumas das hipóteses que

você levantou ao ler o título do texto? Quais são

confirmadas? Quais são refutadas?

Essa figura lhe permite levantar ainda outras hipóteses?

Quais são elas?

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E se a figura do texto fosse essa outra, que hipóteses você poderia levantar?

Escreva ao lado da figura suas hipóteses:

Acesse o texto original, em que essa última figura está inserida, e veja quais

hipóteses suas foram confirmadas e quais foram refutadas:

http://www.anovademocracia.com.br/no-34/326-esquecimento-global

Na leitura de textos em língua estrangeira, o modelo descendente recebeu um

apoio enorme no Brasil devido ao Projeto de Inglês Instrumental da PUC-SP. O grande

problema foi que, pela dificuldade de alguns leitores com a língua-alvo, o produto da

leitura, muitas vezes, resumia-se a algo muito superficial, apoiado apenas nas hipóteses

levantadas pelo leitor, como tentamos representar com a figura abaixo.

Note que, ao contrário da primeira partitura que apresentamos acima, aqui temos

uma imagem do todo, sem nos atermos a detalhes.

Vamos retomar a metáfora da floresta. Vamos olhar novamente para a Floresta

Amazônica. De acordo com os princípios do modelo descendente, essa seria uma leitura

possível desse lugar:

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A proposta desse novo modelo de

leitura representou um avanço muito

grande em relação ao que se vinha

propondo antes, com o modelo

ascendente, mas, na prática, notou-se

uma ênfase muito grande no leitor e em

seu conhecimento prévio e um certo

descaso com o elemento lingüístico.

Seria como ficarmos limitados a

conhecer a Floresta Amazônica somente

por meio de uma visão panorâmica, sem

termos um contato mais próximo com

outros elementos que constituem esse cenário. Jamais conseguiríamos, por exemplo,

conhecer a diversidade de golfinhos que vivem no Rio Amazonas. Ou ficaríamos limitados a

conhecer a vitória régia apenas por meio de livros. Não conseguiríamos conhecer de perto

a sua flor.

Primeiro dissemos que, ao nos prendermos em detalhes, perdemos a noção do

todo. Agora, estamos apresentando outro argumento, favorável à atenção que damos aos

detalhes, aos pequenos elementos que constituem um texto ou uma paisagem. Você

pode imaginar, então, por que apontamos a necessidade do modelo descendente e

agora estamos apontando a necessidade também do modelo ascendente?

Como se pode notar, apesar de antagônicos, tanto o modelo de leitura ascendente

quanto o descendente - sozinhos - apresentam limitações para a leitura por enfatizarem,

respectivamente, apenas o texto e o conhecimento lingüístico do aluno, e apenas o leitor

e seu conhecimento prévio. Ambos os modelos desprezam o fato de que a leitura é, por

natureza, bidirecional, isto é, não assumem que a leitura é, na verdade, uma construção

de sentidos resultante da interação entre leitor e texto e entre os diversos níveis de

conhecimento do aprendiz (GRABE, 1988; ESKEY, 1988). Assim, um novo modelo é

proposto na literatura: o modelo interativo.

O modelo interativo vê a leitura como um processo perceptivo (modelo ascendente)

e cognitivo (modelo descendente). As informações não estão só no texto nem só no leitor;

ambos contribuem para a construção do significado, que se dá a partir das seguintes

interações: leitor-pistas do texto, leitor-autor via texto, leitor-conhecimento prévio via texto,

e leitor-contexto social, histórico, político e cultural.

Assim, o modelo de leitura privilegiado em nosso curso é o interativo, segundo o

qual a construção de sentidos não resulta nem do processamento da informação

lingüística apenas e nem só do conhecimento prévio do leitor; mas da negociação

possibilitada pela interação de seus diversos tipos de conhecimento - lingüístico, de

mundo, textual, discursivo - com o contexto sócio-histórico, político e cultural em que vive

(SCARAMUCCI, 1995).

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Unidade 1: O uso do contexto (context)

Leia o texto abaixo:

Problema na clamba

Naquele dia, depois de plomar, fui ver drão o Zé queria ou não ir comigo à clamba.

Pensei e achei melhor grulhar para ele. Fui até o dadalhão, mas na hora de rancear a

ficha, vi o Zé passando com a golipesta. Então, me dei conta de que ele já tinha outro

programa.

Então, resolvi ir notode. Até chegar na clamba, tudo bem. Estacionei o xulpinho

bem nacinho, pus a chave no bolso e desci correndo para aproveitar ao chinta aquele sol

gostoso e o mar pli sulapante.

Não parecia haver um glapo na clamba. Tirei os grispes, pus a bangoula. Estava pli

quieto ali que até me saltipou. Mas esqueci logo as saltipações no prazer de nadar

notode, inclusive tirei a bangoula para ficar mais à vontade. Não sei quanto tempo fiquei

nadando, siltanto, corristando, até estopando no mar.

Foi notode depois, na hora de voltar à clamba, que vi que nem os grispes nem a

bangoula estavam mais onde eu tinha deixado.

Que fazer?...

Fonte: Reading package 1, Cepril/PUC – SP. Por Mike Scott.

Com base na leitura do texto “Problema na clamba”, tente responder:

1. Que problema teve o narrador e personagem principal do texto?

2. Onde ocorreu o fato narrado?

3. Você conseguiu entender o significado de palavras como “clamba”, “saltipações”, “notode”

e outras, que aparecem no texto? Faça uma lista dessas palavras e coloque na frente o(s)

possível(is) sentidos.

4. Como você conseguiu entender o significado de tais palavras?

5. Teria sido possível criar significados para as mesmas se elas estivessem isoladas?

6. Que elemento foi decisivo na criação dos significados, no entendimento do texto?

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Você deve ter percebido como o contexto é importante para ajudá-lo a

descobrir o significado das palavras desconhecidas. Provavelmente você já deve ter

usado essa estratégia de leitura várias vezes ao ler textos em Português. Procure

transferi-la para situações de leitura em Inglês. Você perceberá que isso facilitará a

compreensão dos textos em Inglês.

Agora observe atentamente as frases abaixo. Leia cada uma delas e tente descobrir o

significado das palavras sublinhadas:

1. O jardim possuía uma quantidade imensa de flores: orquídeas, dálias, rosas, fepolhas e

crisântemos.

2. É impossível contar com esta faca porque ela está totalmente escrapa.

3. A força da deiropla é tão grande no Brasil que, mesmo nas estantes e raques das famílias

mais pobres do país, a deiropla está.

4. A situação pode ser classificada como catastrófica, horrível, ruim, zotórita, boa ou

excelente, dependendo de quem a classifica.

Fonte: DIAS, R. Inglês instrumental – Leitura crítica, uma abordagem construtivista. Mazza edições, 1988.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1:

Crie um pequeno texto em português entre 50 e 100 palavras, de modo construir

um contexto apropriado para cada um dos conjuntos de palavras (ou expressões) abaixo.

Das palavras sugeridas, é possível descartar no máximo 3. Não se preocupem com a

gramática da língua inglesa, ou seja, se a palavra é verbo, substantivo, adjetivo, etc. A

idéia é conseguir criar um pequeno texto coerente com as palavras em inglês.

1) most impressive / Paris / construction / built / second half / 19th century / Parisians /

their own / city / major tourist attraction / visitors / world / image of France and Paris.

2) computer science / input device / playing / computer / games / usuability / rectangular

plastic / base / vertical / Control buttons / located / top / movement / object / screen.

3) computer peripheral / text / image / paper / transparency / print / fixed / mechanism /

laser / ink-jet / thermal.

4) Alcoholic drink / produced / Scotland / Ireland / USA / fermenting / cereal grains /

distilling / light-colored liquid / 40%.

5) aguardente (Portuguese) / name / alcoholic / 29 and 60 /percent / alcohol / definition /

strongly / fermentation / distillation / sugared.

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ATIVIDADE COMPLEMENTAR 2

Little Red Riding Hood

Once upon a ______, there was a ______ girl who lived in a

village near the forest. Whenever she went out, the little girl wore a

red riding cloak, so everyone in the village called her Little Red

Riding Hood.

One morning, Little Red Riding Hood asked her mother if she

could go to visit her ____________ as it had been awhile since

they'd seen each other.

"That's a good idea," her mother ______. So they packed a

nice basket for Little Red Riding Hood to take to her grandmother.

When the basket was ready, the ______ put on her red cloak and

kissed her mother goodbye.

"Remember, go straight to Grandma's house," her mother

____________. "Don't dawdle along the way and please don't

______ to strangers! The woods are ____________."

"Don't ______, mommy," said Little Red Riding Hood, "I'll be

____________."

But when Little Red Riding Hood noticed some lovely flowers

in the woods, she ____________ her promise to her mother. She

____________ a few, ____________ the butterflies flit about for

awhile, ____________ to the frogs croaking and then picked a few

more.

Little Red Riding Hood was ____________ the warm summer

day so much, that she didn't notice a dark shadow approaching out of

the forest ____________ her...

WORDS: careful / little / grandmother / behind / said / cautioned / talk / watched / worry / forgot / picked / time / little girl / listened / enjoying / dangerous.

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Unidade 2: Estudo de leiaute (layout) e dicas tipográficas (typographical clues)

Que tal trabalharmos agora com esse texto em alemão?

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Responda as perguntas:

1. Que tipo de texto é esse? Quais os possíveis lugares nos quais ele poderia ter sido

veiculado?

2. Quem são as pessoas mencionadas no texto?

3. A que distância fica Recife de São Paulo?

4. Qual é a especialidade de Marilene Felinto?

5. Onde Deonísio da Silva trabalha? Desde quando?

6. Por que os dois foram anunciados?

7. Quando foi o evento?

8. Para que você obtivesse maiores informações a respeito desse evento, o que deveria ser

feito?

9. Como você acha que conseguiu responder as perguntas acima, considerando o fato de não

saber alemão?

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Unidade 3: o conhecimento prévio (background knowledge), predições (predictons) e skimming

Em grupo, discuta com os colegas e escreva abaixo tudo que o faça lembrar do Brasil:

Agora, diga sobre o que poderia tratar um texto que tivesse o seguinte título:

BRITISH PUBLIC OPINION AND LATIN AMERICAN

Pelo título, você conseguiria dizer ou predizer que tipo de texto seria esse? Quais os

prováveis lugares em que ele seria veiculado?

Tente adivinhar cinco palavras que provavelmente poderão aparecer num texto como esse:

Agora vire a página e leio o texto rapidamente para confirmar ou não suas predições!

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BRITISH PUBLIC OPINION AND LATIN AMERICAN

Recently, the Department of Latin-American Studies at the University of Essex

carried out a survey of the awareness of the British public concerning the various countries

of Latin American. Over 600 people were interviewed, and asked a series of questions to

evaluate opinions as well as general knowledge. Some countries were “terra incognita” to

the vast majority of the public, -it seems that many think that Ecuador is in Africa, for

example,- while other countries were instantly labeled, such as Colombia for cocaine and

Cuba for politics.

Some of the results reflect stereotypes that are firmly believed in by the British

public, -the results of Hollywood, travel agents and pure myth.

For example, let’s take the case of Brazil. The question was: “Can you name three

things which you associate with Brazil?” The results were as follows, in order of frequency:

1. Coffee

2. Brazil nuts

3. Football

4. Rio de Janeiro

5. Jungle

6. Pelé

7. Samba

8. Carnival

9. Carmen Miranda

10. Indians

What conclusions can we draw from this? Although Brazil exports more industrial

products than coffee, it is still the world’s largest coffee producer, so perhaps the first

position in the list is justified. “Brazil nuts” are probably included because of the name.

Most Brazilians would be surprised to see “jungle” is so frequently mentioned –after all

few Brazilians have ever seen a jungle, much less lived in one. Perhaps Brazilians

themselves forget that over half their country is still densely forested. What is really

astonishing is that Carmen Miranda, a Hollywood star of the 40’s, is still mentioned so

frequently.

It would be interesting to carry out a similar survey in Latin America and ask:

“Can you name three things that you associate with Britain?” Perhaps the results would

be similarly full of stereotypes, and the answers might be “Lords”, “London fog” and

“five-o’clock tea”.

Adapted from an article released in The Guardian, June 15th, 1980.

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Ao tentar adivinhar, a partir do título, o que o texto poderia conter, você praticou uma

estratégia de leitura chamada PREDIÇÃO (PREDICTION). Essa estratégia pode ser muito útil

para suas leituras em Inglês –utilizando-se dela, você fica atento àquilo que pode ser muito

importante para o entendimento de um texto, sem que você fique preso ao conhecimento de

todas as palavras para a compreensão geral.

Ao ler rapidamente o texto para detectar se as suas PREDIÇÕES estavam certas, você

lançou mão de um tipo de leitura ao qual damos o nome de SKIMMING (FOLHADA,

PASSADA DE OLHOS).

Agora volte ao texto e tente responder:

1. O artigo trata dos resultados de _________________________________________?

2. Baseado em quais palavras existentes no texto você justificaria sua resposta?

3. Onde foi realizada a pesquisa?

4. Quantas pessoas foram entrevistadas?

5. O que refletem os resultados?

6. Qual pergunta era feita aos entrevistados?

7. Você saberia dizer o significado da frase “What conclusions can you draw from this?”

8. Comparando o levantamento que você e seus colegas fizeram a respeito do Brasil, com os

resultados da pesquisa, a que conclusão você pode chegar?

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A OPINIÃO PÚBLICA BRITÂNICA E A AMÉRICA LATINA

Recentemente, o Departamento de Estudos Latino-Americanos da Universidade de

Essex fez uma pesquisa sobre o conhecimento da população britânica a respeito dos

vários países da América Latina. Mais de 600 pessoas foram entrevistadas e a elas

foram feitas uma série de questões para avaliar suas opiniões, bem como seu

conhecimento geral sobre o assunto. Alguns países eram uma incógnita para a grande

maioria do público –parece que muitos pensam que o Equador é na África, por

exemplo–, enquanto outros países eram instantaneamente rotulados, como a Colômbia

pela cocaína e Cuba pela política.

Alguns dos resultados refletem estereótipos em que o público britânico acredita

fielmente –resultado do que é falado e mostrado por Hollywood, agentes de viagem e

alguns mitos.

Por exemplo, vamos considerar o caso do Brasil. A questão era: “Você consegue citar

três coisas associadas ao Brasil?” Os resultados foram os seguintes, por ordem de

freqüência:

1. Café

2. Castanhas-do-Pará (castanhas

do Brasil)

3. Futebol

4. Rio de Janeiro

5. Selva

6. Pelé

7. Samba

8. Carnaval

9. Carmen Miranda

10. Índios

Que conclusões podemos tirar disso? Embora o Brasil exporte mais produtos

industrializados do que café, ainda é o maior produtor mundial de café, portanto, talvez

a primeira posição nessa lista esteja justificada. Castanhas-do-Pará ou castanhas do

Brasil provavelmente foram incluídas por causa do nome. A maioria dos brasileiros

ficaria surpresa ao ver que “selva” é mencionada com freqüência –afinal, poucos

brasileiros já viram uma selva, muito menos viveram em uma. Talvez os brasileiros

esquecem que mais da metade de seu país é ainda densamente coberto por florestas.

O que é realmente impressionante é que Carmen Miranda, uma estrela de Hollywood

nos anos 40, ainda é citada freqüentemente.

Seria interessante fazer a mesma pesquisa na América Latina e perguntar: “Você

consegue citar três coisas associadas à Inglaterra?” Talvez os resultados também

fossem cheios de estereótipos, e as respostas seriam “Lordes”, “Nevoeiro de Londres”

e “Chá das cinco”.

Adaptado de um artigo publicado no jornal inglês The Guardian. 15 junho, 1980.

Page 22: Apostila Ingles Instrumental - Unidades 1-2-3-4

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Unidade 4: Cognatos (cognates)

Podemos classificar o léxico da Língua Inglesa de três maneiras: termos cognatos, falsos

cognatos e termos não-cognatos.

1. Termos cognatos

Muito comuns na Língua Inglesa, os cognatos são termos de procedência grega ou latina, bastante

parecidos com os correspondentes no Português tanto na forma como no significado.

É interessante notar que os cognatos podem ser:

a) Idênticos: hospital, cancer, nuclear, chocolate, banana etc.

b) Bastante parecidos: infection, diet, inflamatory, factor, diuretic etc.

c) Vagamente parecidos: electricity, pressure, sensitivity, effects, success etc.

Leia o texto abaixo e assinale os cognatos. Verifique como o texto se torna mais fácil levando-se

em conta as palavras parecidas:

SALVADOR, the capital of the state of Bahia, is situated on a wide promontory between

the Bay of Todos os Santos and the Atlantic Ocean. In 1980, the city had a population over a

million and a half inhabitants, making it the economic and cultural center of a large area of

Brazil, even beyond the limits of the state of Bahia. The city is historically important as the first

capital of the colony of Brazil in the 18th century, when the cultivation of sugar cane and the

export of gold and silver from the interior made Salvador the richest city in the Southern

Hemisphere. Today the rich inheritance of Salvador is reflected in the architecture of the old

center in the customs and festivals of its inhabitants, who are mostly of African descent.

Since the 18th century, Salvador suffered economic stagnation and the industrial

development of the city has been slow, although the city possesses an excellent port. Recently

with the development of the petrochemical industry in the Reconcavo area, Salvador has once

again increased in economic importance. Tourism has also increased in importance so that

Salvador is today the 2nd most important tourist resort in Brazil.

In spite of recent developments, Salvador continues to confront serious problems. The

majority of the population lives in unsatisfactory conditions, without adequate sanitation and

medical care. Unemployment remains high and public transportation and housing continue to be

major problems.

Fonte: Reading package 1, Cepril/PUC – SP.

Quando ler um texto em Inglês, lembre-se de prestar atenção aos cognatos. Você verá que

sabe muito mais do que imagina!

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2. Falsos cognatos

Minoria na Língua Inglesa, são aqueles que, pela aparência, nos levam a pensar em uma falsa

tradução. É importante que se observe a adequação do seu significado no texto.

FALSO COGNATO PARECE, MAS NÃO É.

Palavras que confundem:

A palavra Significa... ... e não...

Intend Pretender Entender

Pretende Fingir Pretender

Private Particular, privado Privada

Particular Típico, caro Particular

Expensive Caro Expansivo

Expansive Expansivo -

Realize Perceber Realizar

Physician Médico Físico

Physicist Físico -

Compliment Elogio Complemento ou cumprimento

Complement Complemento -

Greeting Cumprimento -

Relatives Parentes Relativos

Parents Pais Parentes

Várias palavras desse texto são falsos cognatos. Você teria condições de identificá-los?

David was a physician who had a private office opposite to a college. One day he arrived at the

office front door and realized he had forgotten his keys. He had been to three different places before: he

had gone to the grocery store to buy some milk, to the stationary store to buy a pen and finally to the

newsstand to buy a magazine. Where did he forget them?

Page 24: Apostila Ingles Instrumental - Unidades 1-2-3-4

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Mais palavras que parecem, mas não são

Absolutely (adverb): absolutamente, certamente, com toda certeza.

Absolut (adjective): absoluto.

Em Inglês:

She’s absolutely adorable.

Are you sure she will come?

Absolutely (sentido positivo).

These things I know absolutely (sentido positivo).

Em Português:

Você concorda com isso?

Absolutamente (= claro que não –sentido negativo)

Para dizer o mesmo em Inglês, devemos usar absolutely not:

Are you a member of the Comunist Party?

Absolutely not (sentido negativo).

Abstract (substantive): resumo1.

Abstract (adjective): abstrato2.

Exemplos: 1 He gave us a short abstract of what was said.

2 Philosophy is an abstract subject.

Actual (adjective): real.

Actually (adverb): realmente, na verdade, em verdade, de fato.

Current (adjective): atual.

Currently (adverb): atualmente.

Adept (adjective): competente, conhecedor, perito, especialista, exímio, expert, habilidoso, mestre,

proficiente, versado.

Adherent, follower (adjective): adepto.

Exemplos:

He is an adept player.

These Indias are adept hunters.

Advert (verb): falar, aludir.

Warn, admonish, censure, rebuke (verb): advertir.

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Exemplo:

He adverted to what was said.

Apology (substantive): desculpa

Application (substantive): requerimento, pedido.

Enforcement (substantive): aplicação.

Apply (verb): aplicar.

Exemplo:

The manager received 20 applications for the position.

Appoint (verb): nomear, marcar.

Appointment (substantive): encontro.

Point, indicate, show (verb): apontar.

Sharp (verb): apontar lápis.

Sharpener (substantive): apontador de lápis.

Pointer (substantive): ponteiro, apontador ou indicador de direção.

Atender (verb):

1. freqüentar, assistir a. Ex.: He attended college last year;

2. assistir a. Ex.: He attended all games last season;

3. cuidar. Ex.: The doctor attended his patients.

Answer the phone (verb): atender o telefone.

Help, serve (verb): atender (um cliente no balcão, por exemplo).

Bar (substantive):

1. Bar;

2. Barra;

3. Barreira.

Barrack (substantive): quartel.

Tent (substantive): barraca.

Try (verb): tentar.

Block (substantive): quarteirão, bloco.

Note pad, pad (substantive): bloco de papel, caderneta.

Log (substantive): bloco (de madeira, cimento, concreto etc.)

Camp (substantive): campo militar, acampamento.

Field (substantive): campo esportivo.

Countryside (substantive): zona rural.

Ground (substantive): solo, chão, terra.

Praire, meadow (substantive): campina, prado.

Capital (substantive): capital de um estado ou país; letra maiúscula (capital letter).

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Cartoon (substantive): desenho animado; caricatura.

Card (substantive): cartão.

Caution (substantive): cuidado, precaução.

Security, garantee, bail (substantive): caução.

Shorts (substantive): calção.

China (substantive): porcelana.

Cigar (substantive): charuto.

Cigarrete (substantive): cigarro.

Collar (substantive): colarinho, gola.

Necklace (substantive): colar.

College (substantive): faculdade.

High School (substantive): colégio, colegial.

Comprehensive (adjective): abrangente, amplo, completo.

Sympathetic, understanding (adjective): compreensivo.

Nice, charming, attractive, warm-hearted (adjective): simpático.

Costume (substantive): roupa, traje, fantasia.

Habit, custom, manners, practice, usual ((substantive): costume.

Data (substantive)::

1. Data. Ex.: What’s today’s date?

2. Encontro. Ex.: I have a date tonight.

Exit (substantive): saída.

Success (substantive): êxito, sucesso.

Expert (substantive): especialista.

Smart, clever (adjective): esperto.

Fabric (substantive): tecido.

Factory (substantive): fábrica.

Faculty (substantive): faculdade; corpo docente.

Familiar (adjective): bastante conhecido.

Relative (substantive): familiar.

Domestic, familial (adjective): familiar, da família.

Idiom (substantive): idioma, dialeto, expressão idiomática (Ex.: to pull one’s leg = caçoar de alguém).

Language (substantive): idioma.

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Ingenious (adjective): hábil, engenhoso.

Ingenuos, naive (adjective): ingênuo.

Large (adjective): grande, amplo, espaçoso.

Wide (adjective): largo.

Late (adjective): tardio, atrasado, demorado, último (recente).

Late (adverb): tarde.

Bark (verb): latir, ladrar.

Lecture (substantive): palestra, conferência.

Reading (substantive): leitura.

Library (substantive): biblioteca.

Bookstore (substantive): livraria.

Magazine (substantive): revista, periódico; loja especializada em equipamentos militares.

Store, shop, bazar (substantive): loja, magazine.

Medicine (substantive): remédio; medicina.

Novel (substantive): romance.

Soap opera (substantive): (tele)novela.

Office (substantive): escritório, consultório.

Occupation, job, work, profession (substantive): ofício.

Ordinary (adjective): comum, normal.

Vulgar, coarse (adjective): ordinário, vulgar.

Prejudice (substantive): preconceito.

Damage, loss, harm, impairment (substantive): prejuízo.

Impair (verb): prejudicar.

Impaired, handicapped (adjective): deficiente.

Odd, uneven, unique, unpaired (adjective): ímpar.

Professor (substantive): professor universitário

Push (verb): empurrar.

Pull (verb): puxar.

Race (substantive): raça; corrida.

Rare (adjective): raro; mal passado (Ex.: How do you want you beefsteak? Rare?).

Record (verb): gravar.

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Record (substantive): gravação, disco, registro.

Remember, remind, recall (verb): recordar, lembrar.

Resume (verb): retomar, continuar (Ex.: The referee resumed the game).

Résumé (substantive): curriculum vitae; resumo; sumário.

Synthetize, abbreviate (verb): resumir.

Save (verb): salvar; economizar.

Scholar (adjective): erudito, intelectual.

Student (substantive): escolar, aluno.

School (adjective): escolar.

Sort (substantive): espécie, qualidade, tipo.

Luck, fortune (substantive): sorte.

Lucky (adjective): sortudo.

Fate, chance, destiny (substantive): fado, sorte, destino.

Stamp (substantive): selo.

Impression, print, printed image (substantive): estampa.

Fonte: MASCHERPE, M; ZAMARIN, L. A tradução do Inglês para o Português: os falsos cognatos.

1976. Vocabulando.

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Faça um skimming do texto a seguir e responda:

1. Que tipo de texto é esse?

2. No texto que você recebeu existem muitas palavras cuja grafia é semelhante à de palavras em

Português?

3. Leia o primeiro parágrafo do texto, sublinhando essas palavras. Em seguida, tente reescrevê-lo em

Português, substituindo as palavras que você conheceu ou reconheceu por serem cognatas.

4. Faça uma leitura do texto todo prestando atenção aos cognatos. Em seguida, tente resumir, dizer

do que se trata, o conteúdo do texto recebido.

Ao efetuar uma leitura, lembre-se de partir sempre daquilo que você já conhece. Isso

tornará sua leitura muito mais prazerosa!

For the modern Women of Kabul

Not a bikini in sight

THE women of Afghanistan now have their own magazine, backed by Elle, a stylish French publication. But the more conservative forces in the country need not worry, at least not yet. The 36-page monthly does not feature the latest bikini collection or tips on liposuction. The magazine, called Roz (the Day) is printed in black and white, the best that Afghan technology can provide at the moment. The articles, in Pushtu and Dari — the main Afghan idioms — with some translated into French and English, offer advice on daily life, health, hair and skin care, and parenting. There is some poetry and fiction, and the unavoidable horoscope. Following the fall of the Taliban, a group of Afghan women led by Laiorna Ahmadi, a former radio journalist, planned the magazine, but had no money. Over the years Elle has run many articles on Afghan women. Now it and its parent company, Hachette Filipacchi, have provided Miss Ahmadi and her team with publishing equipment and the money to get things moving. She has a staff of four and some freelance contributors. The first issue of 1,500 copies, published this month, was free. Future ones will cost the equivalent of 20 cents. The market at present is small. Afghans are poor: 20 cents buys two loaves of bread. Eight Afghan women out of ten cannot read. But, says Miss Ahmadi, at least the two who can now have something written for them. Fonte: The Economist, 27 abril, 2002.

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