apostila incendios florestais

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MINISTRIO DA EDUCAO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FLORESTAS DEPARTAMENTO DE SILVICULTURA

PREVENO E CONTROLE DE INCNDIOS FLORESTAIS (IF- 206)

APOSTILA

Wilson F. de Mendona Filho Eng. Florestal Dr. Professor Associado

2010

i

I. Preveno de Incndios Florestais 1. Conceitos 1.1 - Fogo: fenmeno fsico resultante da combinao do oxignio atmosfrico, com um material combustvel, sob uma fonte de energia. Estes trs agentes formam o chamado tringulo do fogo que o processo denominado: combusto.

Figura 1 Tringulo do Fogo No caso do incndio florestal, o fogo libera, sob forma de calor, a energia armazenada no processo da fotossntese. O fogo atua portanto, como um agente de decomposio, realizando uma reao inversa da fotossntese; Fotossntese: C02 + H20 + energia(luz solar) Combusto: Celulose + O2 + energia inicial liberada Atualmente, est sendo considerada mais uma varivel, que interage com o tringulo do fogo, que a reao em cadeia, modificando a figura para um tetraedro. Oxignio CO2 + H 20 + energia Celulose + O2

Combustvel

Energia

Reao em cadeia

Figura 02 Tetraedro do fogo ii

1.2 - Incndio florestal: todo fogo sem controle que incide sobre qualquer forma de vegetao, podendo ter sido provocado pelo homem (intencional ou negligncia) ou por fonte natural. O fogo se propaga, de acordo com as condies climticas, topogrficas e de material combustvel, geralmente liberando luz, chamas, fumaa e grandes quantidades de energia, alcanando altas temperaturas

2. Classificao dos incndios

2.1. em relao ao material combustvel (incndios em geral) 2.1.1. Classe A Materiais que queimam em superfcie e em profundidade. Ex.:Madeira, papel, tecido.

2.1.2.

Classe

B

-

Os

lquidos

inflamveis.

Queimam

na

superfcie.

Ex.: Alcool, gasolina, querosene

2..1.3

Classe

C

-

Equipamentos

eltricos

e

eletrnicos

energizados.

Ex.: Computadores, TV, motores.

iii

2.1.4 Classe D - Materiais que requerem agentes extintores especficos. Ex.: P de zinco, Sdio, magnsio

2.2 Em relao localizao do fogo (incndio florestal) 2.2.1 incndios de superfcie a queima do material vegetal ainda no decomposto existente na cobertura do solo, a queima do sub-bosque e a queima da base das rvores; 2.2.2 incndios de copa so incndios que atingem as partes mais altas das rvores. Podem se propagar independentemente dos incndios de superfcie; A folhagem totalmente destruda e as rvores morrem, devido ao superaquecimento do cmbio. 2.2.3 incndios subterrneos a queima das camadas de hmus e turfas que ficam abaixo da cobertura do solo. Normalmente segue-se aos incndios de superfcie. So de difcil controle, podendo atingir grandes extenses.

3. Causas dos incndios 3.1 naturais - raios ou combusto espontnea em reas extremamente secas e propcias queima. 3.2 antrpicas so aquelas causadas pela ao do homem. Pode se manifestar de vrias formas, acidental ou proposital. 3.2.1 - queima para limpeza do terreno - compreendem os incndios florestais originados de fogos usados na limpeza do terreno, para qualquer propsito

iv

(agricultura, reflorestamento, lixo, etc.), que, por negligncia ou descuido, escapam ao controle, atingindo povoamentos florestais. 3.2.2 fumantes - neste item esto includos os incndios originados por pontas de cigarros e fsforos, atirados displicentemente por fumantes descuidados; 3.2.3 - incendirios - neste grupo esto includos os incndios provocados intencionalmente, por piromanacos. 3.2.4 - estradas de ferro - sob esta classificao esto includos os incndios que, direta ou indiretamente, so causados pelas atividades das estradas de ferro. como as fagulhas desprendidas pelas locomotivas que, encontrando vegetao seca, podem causar incndios ou materiais acesos atirados por passageiros ou maquinistas; 3.2.5 - operaes florestais - incndios florestais causados por trabalhadores florestais quando em atividade na floresta; 3.2.6 - fogos campestres - incndios florestais originados por pessoas que estejam acampadas, pescando ou caando na floresta ou em seu entorno. Os parques florestais abertos recreao esto sempre sujeitos a este tipo de incndio; 3.2.7 - diversos - bales de festas juninas, rompimento de linha de energia, crenas religiosas, queima pirotcnica (fogos de artifcio).

4. Fatores que afetam os incndios florestais

So os agentes que influenciam o aparecimento dos incndios florestais, facilitando ou dificultando sua intensidade e propagao. 4.1 Fatores atmosfricos:

4.1.1 - Precipitao - (ppta) - a quantidade e a distribuio de chuvas afeta a umidade do material combustvel e tambm temperatura do ar. 4.1.2 - Umidade relativa do ar - (UR) - definida como a re!ao entre a quantidade de vapor d gua contido num certo volume de ar (presso real de vapor dgua) e a v

quantidade que este mesmo volume conteria se estivesse saturado (presso mxima de vapor dgua). A interao do teor de umidade relativa com a temperatura do ar atmosfrico determina a capacidade de secagem do material combustvel. A UR tanto pode facilitar, quanto pode dificultar o incio e a

propagao dos incndios florestais conforme apresentado na tabela 01. Tabela 01 - Correlao entre UR e o comportamento do fogo

UR (%) Acima de 60 50 60 40 50 30 40 25 30 Abaixo de 25

Comportamento do fogo No se propaga Propagao lenta Comea a levantar chamas Ganha altura e se propaga facilmente Pode no ser combatvel Propaga-se rapidamente, chamas altas

A umidade relativa age diretamente nas caractersticas de inflamabilidade do material combustvel e na propagao do fogo, conforme apresentado na tabela 02. Tabela 02 - Correlao entre UR e inflamabilidade do combustvel

UR ( % ) Acima de 70 46 70 26 45 Abaixo 25

Inflamabilidade Sem perigo Pouco perigo Perigoso Extremamente perigoso

A determinao da umidade relativa feita com instrumento apropriado, denominado psicrmetro (um tipo de higrmetro), que rene medies da temperatura, em bulbo seco e bulbo mido. A relao entre estas medidas, verificada em tabelas apropriadas, determinar a Umidade Relativa. (Anexo I). Os higrmetros evoluram com o tempo, contrastando com os antigos psicrmetros de parede, hoje encontramos no mercado higrmetros portteis, com leitura digital e providos de sonda, que facilitam a leitura e o manuseio (fotos 1 e 2).

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Foto 01 Psicrmetro de parede

Foto 02 -Psicrmetros digitais

4.1 .3 - Temperatura do ar - (Ta) - a temperatura do ar atmosfrico tem influncia indireta no aparecimento e na propagao do fogo, porque afeta a umidade relativa, que est intimamente ligada ao grau de inflamabilidade do combustvel e ao comportamento do fogo. Deve-se levar em considerao a constituio do material combustvel, o seu grau de secagem e a ao dos ventos. 4.1 .4 - Ponto de orvalho - (PO) - Varivel relacionada com a umidade atmosfrica. a temperatura ambiente em que o ar resfriado sob presso constante se torna vii

saturado. A medida que a temperatura se eleva, mantendo-se a presso atmosfrica constante, o ar pode conter maior quantidade de gua e quanto mais baixa for a temperatura, menor a quantidade ser contida. H, portanto, uma temperatura em que a quantidade de vapor existente ser o mximo que a atmosfera pode suportar, comeando a condensar-se. Esta temperatura define o ponto de orvalho. O clculo do ponto de orvalho obtido, a partir da umidade relativa e da temperatura do ar. (Anexo II) 4.1 .5 - Vento (V) - o movimento do ar das reas de alta presso para as de baixa presso. O vento sempre o principal fator na taxa de combusto, uma vez que afeta a taxa de suprimento de oxignio durante a queima do combustvel. O vento impele as chamas, conduzindo o calor para as partculas adjacentes de combustvel, acelera o grau de propagao, facilitando o desenvolvimento de incndios de copas. Ventos fortes podem aumentar a disseminao do incndio, jogando fagulhas e pedaos de madeira em chamas, transformando os fogos em incndios perigosos e de difcil controle. 4.1 .6 - lnsolao e irradiao solar (IS) - a exposio do combustvel ao sol provoca a evaporao, apressando o seu grau de secagem A IS depende da hora do dia, inclinao dos raios solares, latitude, grau de nebulosidade e densidade de folhagem no povoamento; 4.1.7 - Evaporao tem influncia direta no material combustvel, modificando aspectos de secagem, o que pode trazer perigo de incndio. Quanto mais rpida for a evaporao, maior ser o risco de ocorrncia de incndios. 4.2 Outros fatores

4.2.1 - Topografia: a velocidade de propagao de um incndio florestal varia grandemente com a declividade do stio. A tendncia natural das chamas, em se elevar, facilita a propagao do fogo atingindo material combustvel localizado em maior elevao, o que torna mais rpido, o desenvolvimento dos incndios no sentido da inclinao, morro acima . A velocidade de propagao destes incndios florestais diretamente proporcional declividade do terreno.

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4.2.2 - Altitude: Certos fatores atmosfricos que tm influncia direta ou indireta na propagao de incndios florestais so variveis que dependem da altitude. Assim, a altitude pode influenciar a propagao dos incndios florestais atuando em diferentes variveis, como temperatura, umidade, ponto de orvalho etc.... 4.2.3 - Espcie vegetal: O material combustvel que forma a floresta tem grande influncia no s no aparecimento do fogo, dando incio ao sinistro, mas tambm em relao propagao do incndio. 5. Caractersticas do fogo 5.1.- Intensidade - Denomina-se intensidade a taxa de calor ou energia calorfica liberada por unidade de tempo e por unidade de comprimento da frente de fogo. I=H.w.r

I = intensidade do fogo nos incndios florestais (4 a 25.000 Kcal/m.s) H = calor especfico do material combustvel na floresta (3.600 a 5.000 Kcal/kg) w = peso do material combustvel (kg/m^2) r = taxa de propagao do incndio (m/s) 5.2 - Altura de crestamento - a altura mdia de alcance da queima das folhas, causadas pelo fogo. 7/6 3,94 . I hs = ------------------------------------1/2 (0,107 I + V) . (60 - T)

hs = altura de crestamento letal (m) I = intensifdade do fogo (Kcal/m.s) V = velocidade do vento (m/s) T = temperatura do ar (oC)

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5.3 - Temperatura letal - temperatura na qual morrem os tecidos das rvores, de maneira geral pode-se dizer que temperaturas acima dos 60o C provocam a morte do cmbio em menos de 2 minutos. T = a - b . ln (t) T = temperatura letal (oC) a e b = constantes ln = logartimo natural t = tempo de exposio(min) 6. Principais ndices de perigo de incndio

So indicadores que refletem, antecipadamente, a probabilidade de ocorrer um incndio, assim como a facilidade do mesmo se propagar, com base nas condies atmosfricas do dia ou de uma seqncia de dias. O conhecimento dos ndices de perigo dos incndios florestais fundamental dentro de um plano de preveno, por permitir a previso das condies de perigo, possibilitando desta maneira a adoo de medidas preventivas em bases mais eficientes e econmicas. O planejamento do setor de preveno deve ser ajustado s mudanas do grau de perigo, a cada dia, a fim de cumprir com os objetivos de controle dos incndios dentro de limites razoveis de custos. 6.1 - ndice de Angstron (IA): desenvolvido na Sucia, baseia-se na temperatura e umidade relativa do ar, ambos medidos s 13 horas. Sempre que IA for menor ou igual a 2,5 haver risco de incndio. Este ndice de grau de perigo de incndio vlido apenas para um determinado dia, sem considerar as condies

meteorolgicas dos dias anteriores. IA = 0,05 UR - O,1(ta -27)

UR (%) = Umidade relativa ta (0C) = temperatura do ar

x

6.2 - ndice de Nesterov (IN): Desenvolvido na Rssia, acumulativo. Baseia-se no fato de que medida que passam os dias sem chuvas, aumenta o perigo da ocorrncia de um incndio florestal. IN = n (d.t) n = n0 de dias sem chuvas; t = temperatura do ar e = Tenso de vapor dgua real d=Ee d = dficit de saturao do ar; E = Tenso de vapor dgua e = E.UR d = E (E.UR) = E(1-UR)

No caso da ocorrncia de chuvas, o clculo dirio ajustado conforme as restries da tabela 03. Tabela 03 - Restries ao ndice de Nesterov. Precipitao do dia (mm) At 2 2a5 5a8 8 a 10 Maior 10 Nenhuma. Abater 25 % e somar ndice do dia Abater 50 % e idem Recomear o clculo com G= (d.t) Recomear quando chuva parar Modificao no clculo

O grau de perigo determinado comparando com os valores da tabela 04.

Tabela 04 - Grau de Perigo (segundo Nesterov)

Valor de G At 300 300 500 500 a 1000 1000 a 4000 Maior 4000

Grau de Perigo Nenhum risco Risco fraco Risco mdio Alto risco Altssimo risco

Dados obtidos s 13:00 horas. A varivel d calculada pela diferena entre a tenso de vapor de gua (E) para a temperatura (t) e a tenso real de vapor (e) (Anexo III)

xi

6.3 - ndice de Telicyn

ndice de perigo de incndio, acumulativo, que considera a temperatura e o ponto de orvalho. I = log ( t r ) t = temperatura do ar r = ponto de orvalho Ambos medidos s 13 horas. O clculo deste ndice dever ser desconsiderado, quando a precipitao for maior do que 2,5 mm. A determinao do Ponto de Orvalho est no anexo II. Na tabela 05 esto apresentados o ndices de perigo segundo a classificao de Telicin. Tabela 05- Grau de Perigo (segundo Telisyn)

Valor do ndice At 2 2 a 3,5 3,5 a 5 Maior que 5

Grau de Perigo

Nenhum risco Risco fraco Risco mdio Alto Risco

6.4 - ndice de Monte Alegre

Desenvolvido em experimentos no estado do Paran. Calcula- se em relao ao inverso da UR. Tambm verificado s 13 horas. acumulativo e somente considera a umidade relativa. IMA = 100. 1/UR

No caso de ocorrncia de precipitao aplicam-se as restries conforme a tabela 06.

xii

Tabela 06 - Restries ao ndice de Monte Alegre. Precipitao do dia At 2,4 2,5 a 4,9 5 a 9,9 10 a 12,9 Maior que 12 Modificao no clculo Nenhuma. Abater 30 % e somar o ndice do dia Abater 60 % e somar o do ndice do dia Abater 80 % e somar o do ndice do dia Recomear no prximo dia

O ndice de perigo obtido na classificao apresentada na tabela 07

Tabela 07- Grau de Perigo (segundo Monte Alegre)

Valor do ndice Menor que 1 1a3 3a8 8 a 20

Grau de Perigo

Nenhum risco Risco fraco Risco mdio Alto risco

Maior que 20 Altssimo risco 6.4.1 Atualizao do Indice de Monte Alegre

Recentemente, o ndice de Monte Alegre foi atualizado incorporando a varivel vento pela importncia deste fator, no s no inicio da combusto, mas tambm pela propagao e ajuda no desenvolvimento do incndio. A nova formula desenvolvida por Nunes, Soares e Batista (2006) est apresentada abaixo:

IMA = (100/UR) e 0.04v

Onde V = velocidade do vento

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6.5 - ndice de Propagao Tambm conhecido como ndice americano ou canadense, difere dos outros por incorporar, variveis como a velocidade do vento e as condies de umidade do material combustvel. No clculo entram temperatura, umidade relativa, precipitao, umidade do material combustvel bruta, umidade do material combustvel ajustada e velocidade do vento. Para resoluo utilizam-se as tabelas dos anexos I (umidade relativa), VIa (umidade do material combustvel classe 1), IVb (umid.mat.comb. classe 2), IVc (umid.mat.comb.classe 3), V (correo da umidade devido precipitao), VI (umidade do material combustvel ajustada), VII (ndice de propagao) e a tabela 08 que apresenta o Grau de Perigo. Este ndice tambm cumulativo, sendo as restries quanto precipitao incorporadas no clculo diariamente.. Tabela 08 - Grau de Perigo e classe do Dia ndice de propagao 04 59 10 19 20 40 Maior que 40 Classe do dia I II III IV V Grau de perigo Muito baixo Baixo Mdio Alto Extremo

7. Monitoramento

7.1 - Monitoramento Local

7.1.1. monitoramento fixo - torres de observao

Dentre os dispositivos fundamentais para a defesa dos povoamentos

florestais, destacam-se as torres de observao. So dispositivos de

vigilncia, com altura variada colocados xiv

estrategicamente de modo a permitir a observao do povoamento florestal visando a deteco de incndios. Podem ser construdas de madeira ou ao. Tem altura variada, pois dependem das condies topogrficas para que se tenha o maior alcance de observao, podendo alcanar os 50 metros. So equipadas com sistemas de comunicao (rdio, telefone ou satlite) e com instrumentos para aferio de ngulos horizontais (gonimetro). Na utilizao deste processo de monitoramento, necessrio que um mnimo de duas torres localize visualmente o foco de incndio (fogo ou fumaa), permitindo a aplicao da triangulao. As informaes sobre a torre e o rumo de visada do foco de incndio so enviadas para a central de controle, que ao process-las determinar a distancia de cada torre para o foco do incndio, localizando-o no mapa ou planta plani-altimtrica, e identificando a melhor rota para alcana-lo. 7.1.2. Monitoramento mvel.

7.1.2.1. Patrulhamento terrestre

O patrulhamento terrestre pode ser realizado com qualquer tipo de veculos. Podem ser utilizados automveis, motocicleta, bicicletas ou mesmo trao animal, dependendo da finalidade e das condies locais. 7.1.2.2. Patrulhamento areo

O patrulhamento areo usado quando o ndice dirio de perigo de fogo bastante alto e a visibilidade em nvel terrestre torna-se deficiente para observaes atravs das torres ou do patrulhamento terrestre. 7.2. Monitoramento Orbital o monitoramento de incndios florestais e queimadas pela utilizao dos dados provenientes das observaes de satlites artificiais, que podem detectar focos de incndios, desde que a temperatura seja maior do que 47 o C. Estes dados esto disponveis, diariamente, nos sites apropriados. Os satlites utilizados para este fim so aqueles direcionados para observao climtica como: NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) e GOES ( Geostationery Operational Environmental Sattelites). A Figura 02 apresenta um exemplo destas observaes. xv

Figura 02 Focos de calor dia 31 de janeiro de 2006 (Satlite NOAA-12)

8 - Tcnicas preventivas Tcnicas preventivas, so atitudes e aes que visam impedir o incio e propagao do fogo.Algumas destas aes permitem um melhor acesso s reas incendiadas, facilitando o combate do fogo. Dentre as medidas consideradas preventivas, destacam-se: 8.1 - construo de aceiros, divisoras e contornos 8.1.1 - aceiros - limpeza de uma determinada faixa de terreno, campo ou mato, cultivado ou no, com largura varivel de seis a doze metros, com a finalidade de deter a propagao de incndios e dar livre acesso aos equipamentos de combate. Quanto construo, pode ser de dois tipos: construo emprica - onde apenas retira-se a vegetao, no permitindo o trfego de veculos; construo aprimorada usando-se tratores de esteira ou motoniveladoras, possibilitando, assim, o trfego normal de veculos, servindo, alm de aceiro, como estrada para o escoamento da produo florestal e facilitando o acesso em caso de combate a um incndio;

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8.1.2 - divisoras - estradas com largura mnima de oito metros, separando as plantaes; 8.1.3 - contornos - estradas desprovidas de vegetao, transitveis ou no, que separam as plantaes da vegetao nativa. 8.2 - Cortinas de segurana uma prtica preventiva eficiente, j que diminui a velocidade de propagao do fogo, facilitando o seu combate. A plantao de faixas ou talhes sucessivos de eucaliptos, por exemplo, melhora a conteno do fogo, pois essa espcie tem menor inflamabilidade do que as conferas em geral. 8.3 - Afastamento do material combustvel Operao florestal manual que consiste em afastar toda e qualquer vegetao combustvel para o interior do talho (faixa de 4,0 m), principalmente nas estradas de maior movimentao, onde o perigo de fogo constante, devido proximidade do plantio com a estrada, impedindo a limpeza mecnica. 8.4 - Queimas de proteo Esporadicamente, a tcnica de queima de proteo usada para reduo do material combustvel em reas consideradas de alto risco de ocorrncia dos incndios florestais. Por exemplo, ao longo de estradas de ferro. 9.- Educao preventiva A educao preventiva consiste em um conjunto de medidas destinadas a levar s pessoas, em geral, os conhecimentos e as instrues necessrias proteo das florestas. A conscientizao da populao sobre a importncia das florestas e os danos que sofrem, quando queimadas, pode ser realizada atravs de: 9.1 - contatos pessoais - as autoridades florestais visitam, periodicamente, os moradores das proximidades da floresta, esclarecendo sobre os problemas que o fogo pode causar; 9.2 - contatos de grupo campanhas educativas desenvolvidas com auxilio de grupos organizados, como escoteiros, grmios estudantis, parquias etc... xvii

9.3 - Regulamentao preventiva a aplicao da legislao existente, concernente ao uso do fogo em florestas e demais formas de vegetao e a utilizao do fogo como instrumento de limpeza de reas, nas atividades agropastoris. A Lei 4771 ( Anexo VIII), o Decreto 2661 (Anexo IX) e a Portaria 231 do IBAMA (Anexo X) so exemplos da legislao mencionada. II. Controle

O controle dos incndios florestais tarefa que deve ser realizada por pessoal treinado especificamente para esta finalidade, que so os bombeiros florestais. Alm dos bombeiros, profissionais preparados para o combate do fogo, tambm so includos nas brigadas de combate, profissionais de outras reas, dando suporte as atividades inerentes ao controle do incndio, tais como: motoristas, operadores de motoserras, tratoristas, engenheiros, mdicos entre outros. O controle pode ser dividido em duas partes distintas: a deteco e o combate. Na fase da deteco, logo aps a identificao da ocorrncia do incndio, elaborado um Plano de Ao, envolvendo todas as informaes pertinentes, tais como: localizao do sinistro, rea afetada, rotas de acesso, pessoal envolvido, que ir nortear as atitudes, visando o combate e a extino do incndio. Apesar dos incndios florestais estarem diretamente ligados a reas rurais, possvel a existncia de outras atividades, que venham a ser afetadas por um incndio em andamento, tais como indstrias, residncias e outras instalaes. Desta forma, diferentes tipos de materiais podem ser encontrados, alterando a classificao inicial do fogo o que acarretar na utilizao de outros procedimentos mais adequados a situao presente. 1 - Combate dos incndios florestais 1.1 - Plano de Ao Aps a deteco do incndio, seja por qualquer tipo de monitoramento, preciso elaborar o Plano de Ao. Este o conjunto de medidas e atitudes a serem tomadas visando o combate e controle do incndio. O plano deve conter informaes detalhadas, tais como: localizao do incndio, dimensionamento do incndio (tamanho, extenso da frente, velocidade de propagao e intensidade), xviii

classificao do incndio, condies climticas atuais (direo e velocidade do vento, temperatura e umidade relativa do ar), vegetao existente (espcies florestais ameaadas ou j queimadas), topografia do terreno, tipo de material

combustvel no local, rede de aceiros e estradas, locais de captao de gua, mode-obra disponvel para a luta contra o fogo e a existncias de equipamentos de apoio, disponveis nas proximidades. 1.2 - Mtodos de combate O modo de se combater um incndio florestal varia de acordo com a vegetao atingida, condies topogrficas, caractersticas do fogo, recursos humanos e materias disponveis. Basicamente, podemos distinguir trs mtodos. 1.2.1 - Direto O fogo atacado diretamente e extinto com abafadores, terra ou gua. Esse mtodo somente pode ser aplicado em incndios que possibilitem a aproximao direta. No incio, o fogo se propaga em crculo e, gradativamente, vai se expandido em todas as direes. O vento e as condies do material combustvel determinam a direo e a intensidade de propagao. Na oportunidade, o ataque executado de vrias formas, utilizando-se principalmente jato de gua, abafadores e ferramentas manuais. Aps o ataque inicial, procura-se isolar a rea queimada, construindo aceiros secundrios de largura varivel de at 4,00 m, conforme a natureza dos povoamentos, ondulaes do terreno, intensidade do vento, etc., afastando todo o material em condies de avivar o incndio. 1.2.2 - Paralelo ou intermedirio Consiste em limpar uma faixa no muito larga prxima ao fogo, para deter o seu avano e possibilitar o ataque direto. usado no combate a incndios que, pela intensidade de calor desenvolvido, permite certa aproximao, mas no o suficiente para um ataque direto e imediato. Esse mtodo pode ser usado no combate a incndios superficiais e subterrneos. Pode-se usar, tambm, como medida auxiliar, pequenos contra-fogos, a partir da faixa limpa, tomando-se o mesmo cuidado como com um fogo controlado. 1.2.3 Indireto xix

Quando a intensidade do fogo muito grande e no h possibilidade de aproximarse, usa-se o mtodo indireto. Consiste em abrir aceiros de grandes dimenses ou usar estradas, caminho ou ainda um fogo de encontro (contra-fogo) para ampliar a faixa limpa e deter o fogo antes dele chegar ao aceiro. Sob o ponto de vista do manejo florestal, o fogo de encontro (contra-fogo) tem uma aparncia negativa, porque ns queimamos uma considervel rea frente do incndio. Mas, bem planejado e executado, ele vai queimar apenas as reas que possivelmente seriam muito mais prejudicadas pelo incndio descontrolado. Esse mtodo deve ser usado somente quando no for possvel deter o incndio atravs dos mtodos anteriores. Geralmente, no combate dos incndios florestais, a no ser em casos especiais, no se usa apenas um dos mtodos separadamente, mas uma combinao dependendo do plano de ao e dos recursos disponveis. 1.3. - Equipamentos e ferramentas no controle dos incndios florestais 1.3.1 tanques e reservatrios so dispositivos, acoplados caminhes, pickups ou reboques com capacidade variando de 500 a 20.000 litros de gua. Podem apresentar dispositivo para produo de espuma a partir da mistura de retardantes gua. So equipados com bomba de presso e mangueiras apropriadas (fotos 04 e 05).

Foto 04 tanque montado em trailer

Foto 05 tanque montado em pick-up

1.3.2 - aeronaves - O uso de aeronaves para auxlio no combate de incndios florestais teve inicio na dcada de 50. Hoje existem quatro tipos bsicos de aeronaves:

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1.3.2.1 - aeronaves de pequena capacidade - podendo carregar at 760 litros de agente retardante de fogo (foto 06).

Foto 06 aeronave de pequena capacidade

1.3.2.2 - aeronaves da aviao agrcola - um grupo de aeronaves que pode usar at 4000 litros de agente anti-fogo, aproximadamente (foto 07).

Foto 07 avio agrcola

xxi

1.3.2.3 - grandes aeronaves - como as Lockheed C-130 que pode carregar mais de 10.000 litros de produto de extino de fogo.( Foto 08)

Foto 08 C-130 1.3.2.4 - aeronaves de asas rotativas (helicpteros) carregam menor quantidade de retardantes ou gua, porm apresentam vantagens em comparao aos outros tipos de aeronaves em relao s caractersticas operacionais. O material retardante ou gua carregado pendurado pela aeronave num compartimento denominado bambi bucket. Com capacidade para cerca de 1.500 litros de produto retardante ou gua.

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Foto 09 Helicptero com bambi. 1.3.3 outros equipamentos e ferramentas

1.3.3.1 -foice - ferramenta usada para abrir picadas e pequenos aceiros, bem como para corte de ramos a serem usados como abafadores;

1.3.3.2 - enxada - so utilizadas para limpar pequenas faixas (aceiros) que evitam a passagem do fogo;

1.3.3.4 - abafadores - usados para abafar (apagar) o fogo quando h possibilidade de combate direto (foto 10);

xxiii

Foto 10 - Abafadores 1.3.3.5queimador ( pinga fogo) - usado para iniciar queimas controladas ou contra-fogo;

Foto 11 queimador ( pinga-fogo)

1.3.3.6 - motosserras - para derrubar rvores de grandes dimetros que estejam queimando ou obstruindo o acesso ao fogo;

Foto 12 - motoserra

1.3.3.7 - bomba costal anti-incndio - bomba de construo robusta, com a capacidade mdia de dezenove litros de gua, de operao manual, podendo ser rgida ou malevel.

xxiv

Foto 13 Bomba costal 1.3.3.8 - machados - so teis na derrubada de rvores finas, que estejam queimando ou impedindo o acesso ao fogo;

Foto 14 - Machado

1.3.3.9 - McLoud ferramenta semelhante a um ancinho, com dentes maiores, possibilitando a remoo de material de maior dimenso.

Foto 15 McLoud 1.3.3.10 - Pulaski ferramenta mista composta de machadinha e pequena picareta. Serve para corte de arbustos e abertura de picadas e limpeza do material combustvel.

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Foto 16 Pulaski

1.3.3.11 - tratores de esteira, motoniveladoras e skidders - nos grandes incndios, esses equipamentos pesados so imprescindveis para abertura e limpeza de aceiros;

1.4 Retardantes

1.4.1 Tipos de retardantes

gua sulfato de amnia, diamnia fosfato, borato de clcio e sdio

Em geral, retardantes de fogo reduzem a inflamabilidade dos materiais bloqueando o fogo fisicamente ou iniciando uma reao qumica que ir extinguir o fogo.

xxvi

Foto 17 Helicptero despejando retardante qumico 1.4.2 Ao dos retardantes

1.4.2.1 - Bloqueio Fsico

Resfriamento: Algumas reaes qumicas esfriam o material Cobertura: alguns compostos aderem no material criando uma capa protetora.. Diluio: Algum retardantes liberam dixido de carbono (CO2) e/ou gua enquanto queimam.

Um exemplo comumente usado como retardante de fogo o hidroxido de alumnio. No s emitindo vapor d gua, mas tambm absorvendo calor , esfriando o material, e o resduo de alumina (Al2O3) forma uma capa protetora. 1.4.2.2 - Ao Qumica

Reaes na fase de gs: reaes qumicas na chama podem ser interrompidas. Reao na fase slida: Este tipo de retardante de chama trabalha quebrando cadeias de polmeros formando fluxo de material para longe da chama.

xxvii

Carbonizao: Retardantes de chama de fase slido so aqueles que criam uma camada de carbono sobre a superfcie do material. Esta capa protetora de carbono muito mais difcil de queimar e previne a queima futura.

Intumescentes: Estes tipos de materiais retardantes adicionam substncias qumicas que causam uma inchao entre a capa protetora e provem melhor isolamento atrs da barreira protetora. Estes retadantes so adicionados aos plsticos e tintas para proteo de estruturas de madeira e ao.

2. Simulao

A simulao do combate imprescindvel para a identificao de possveis falhas no plano de ao e no combate do incndio. Esta falhas se detectadas priori e corrigidas podem significar a reduo dos custos de combate e garantir a extino do fogo com maior rapidez, minimizando a perda de recursos humanos e materiais. Assim, a simulao pode ser dividida em trs etapas distintas:

2.1 - simulado de deteco de indcios de incndios -

aes para testar

operadores de torre, central de segurana, onde ser feita a triangulao das informaes provenientes das torres, sistema de telefonia e rdio, nvel de ateno e alerta dos funcionrios; 2.2 - simulado de acionamento e reunio de recursos aes para testar a agilidade no acionamento dos brigadistas e da organizao de veculos e mquinas;

2.3 - simulado de deslocamento de recursos at o local do fogo - aes para verificar a habilidade e a preciso dos brigadistas, tratoristas, motoristas e outros recursos no deslocamento dos postos normais de posicionamento at o local do fogo; 2.4 - simulado de combate ao fogo - utilizar os equipamentos disponveis e tcnicas de combate para verificao da habilidade dos bombeiros e a adequao da coordenao geral da operao. Na realizao de simulados, obedece-se seqncia indicada, no sendo recomendada a realizao de um simulado de combate ao fogo se os simulados anteriores no tiverem garantido a eficcia do sistema. xxviii

LITERATURA RECOMENDADA BATISTA, A. C. & SOARES, R. V. Plano de Preveno e Combate a Incndios Florestais para a Reserva Particular do Patrimnio Natural do SESC-Pantanal, Pocon - MT. Curitiba. 1998. (No publicado). 46 p BATISTA, A. C. Avaliao da Queima Controlada em Povoamentos de Pinus taeda no Norte do Paran. Curitiba. 1995. Tese (Doutorado em Cincias Florestais) Setor de Cincias Agrrias da Universidade Federal do Paran. 108 p. BATISTA, A. C. Determinao da Umidade do Material Combustvel sob Povoamentos de Pinus taeda. Curitiba. 1984. Dissertao (Mestrado em Cincias Florestais). Setor de Cincias Agrrias da Universidade Federal do Paran. 61 p. xxix

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ANEXO I UMIDADE RELATIVA

xxxii

UMIDADE RELATIVA A PARTIR DE LEITURA PSICRMTRICA % Termmetro Diferena entre termmetro Seco e termmetro mido (graus)C mido 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 (graus)C -4 100 96 91 87 83 79 75 71 67 64 60 57 -3 100 96 92 87 84 80 76 72 69 65 62 59 -2 100 96 92 88 84 81 77 74 70 67 64 61 -1 100 96 92 89 85 82 78 75 72 69 65 62 -0 100 96 93 89 86 82 79 76 73 70 67 64 0 100 96 92 88 85 81 78 74 71 67 64 61 1 100 96 92 89 85 82 79 75 72 69 66 63 2 100 96 93 89 86 83 79 76 73 70 67 65 3 100 97 93 90 87 84 80 77 74 71 69 66 4 100 97 93 90 87 84 81 78 76 73 70 67 5 100 97 94 91 88 85 82 79 77 74 71 69 6 100 97 94 91 88 85 83 80 77 75 72 70 7 100 97 94 91 89 86 83 81 78 76 73 71 8 100 97 94 92 89 87 84 82 79 77 74 72 9 100 97 95 92 90 87 85 82 80 78 75 73 10 100 97 95 92 90 88 85 83 81 78 76 74 11 100 97 95 93 90 88 86 83 81 79 77 75 12 100 98 95 93 91 88 86 84 82 80 78 76 13 100 98 95 93 91 89 87 85 83 80 79 77 14 100 98 95 93 91 89 87 85 83 81 79 77 15 100 98 96 93 91 89 87 85 83 82 80 78 16 100 98 96 94 92 90 88 86 84 82 80 79 17 100 98 96 94 92 90 88 86 84 83 81 79 18 100 98 96 94 92 90 88 87 85 83 81 80 19 100 98 96 94 92 91 89 87 85 84 82 80 20 100 98 96 94 93 91 89 87 86 84 82 81 21 100 98 96 95 93 91 89 88 86 84 83 81 22 100 98 96 95 93 91 90 88 86 85 83 82 23 100 98 96 95 93 92 90 88 87 85 84 82 24 100 98 97 95 93 92 90 89 87 84 85 83 25 100 98 97 95 93 92 90 89 87 86 84 83 26 100 98 97 95 94 92 91 89 88 86 85 83 27 100 98 97 95 94 92 91 89 88 86 85 84 28 100 98 97 95 94 92 91 89 88 87 85 84 29 100 98 97 95 94 93 91 90 88 87 86 84 30 100 98 87 96 94 93 91 90 89 87 86 85 31 100 99 97 96 94 93 91 90 89 87 86 85 32 100 99 97 96 94 93 92 91 89 88 86 85 33 100 99 97 96 94 93 92 91 89 88 87 85 34 100 99 97 96 95 93 92 91 89 88 87 86 35 100 99 97 96 95 93 92 91 89 88 87 86 37 100 99 97 96 95 93 92 91 89 89 87 86 39 100 99 98 96 95 94 92 91 90 89 87 86

ANEXO I UMIDADE RELATIVA (Cont.) xxxiii

UMIDADE RELATIVA A PARTIR DE LEITURA PSICRMTRICA % Termmetro Diferena entre termmetro Seco e termmetro mido (graus) mido 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 4,4 4,6 (graus) -4 53 50 47 44 41 38 35 32 29 27 24 22 -3 56 52 49 46 43 41 38 35 33 30 28 25 -2 58 55 52 49 46 43 41 38 36 33 31 28 -1 60 57 54 51 48 46 43 41 39 36 34 32 -0 61 58 56 53 51 48 46 43 41 39 37 35 0 58 55 52 49 47 44 41 39 36 34 31 29 1 60 57 54 52 49 46 44 41 39 37 34 32 2 62 59 56 54 51 49 46 44 42 39 37 35 3 63 61 58 56 53 51 49 46 44 42 40 38 4 65 62 60 57 55 53 51 48 46 44 42 40 5 66 64 62 59 57 55 53 51 48 46 44 42 6 68 65 63 61 59 56 54 52 50 48 46 45 7 69 67 64 62 60 58 56 54 52 50 48 47 8 70 68 66 64 61 60 58 56 54 52 50 48 9 71 69 67 65 63 61 59 57 55 54 52 50 10 72 70 68 66 64 62 61 59 57 55 54 52 11 73 71 69 67 65 64 62 60 58 57 55 53 12 74 72 70 68 66 65 63 61 60 58 56 55 13 75 73 71 69 68 66 64 63 61 59 58 56 14 75 74 72 70 68 67 65 64 62 61 59 57 15 76 74 73 71 69 68 66 65 63 62 60 59 16 77 75 74 72 70 69 67 66 64 63 61 60 17 78 76 74 73 71 70 68 67 65 64 62 61 18 78 77 75 73 72 70 69 67 66 65 63 62 19 79 77 76 74 73 71 70 68 67 66 64 63 20 79 78 76 75 73 72 70 69 68 66 65 64 21 80 78 77 75 74 73 71 70 68 67 66 65 22 80 79 77 75 74 73 72 70 69 68 67 65 23 81 79 78 76 75 74 72 71 70 69 67 66 24 81 80 78 77 76 74 73 72 70 69 68 67 25 82 80 79 77 76 75 74 72 71 70 69 68 26 82 81 79 78 77 75 74 73 72 71 69 68 27 82 81 80 78 77 76 75 73 72 71 70 69 28 83 81 80 79 78 76 75 74 73 72 70 69 29 83 82 80 79 78 77 76 74 73 72 71 70 30 83 82 81 80 78 77 76 75 74 73 72 70 31 84 82 81 80 79 78 76 75 74 73 72 71 32 84 83 81 80 79 78 77 76 75 74 72 71 33 84 83 82 81 79 78 77 76 75 74 73 72 34 84 83 82 81 80 79 78 76 75 74 73 72 35 85 83 82 81 80 79 78 77 76 75 74 73 37 85 84 83 82 80 79 78 77 76 75 74 73 39 85 84 83 82 81 80 79 78 77 76 75 74

xxxiv

ANEXO I UMIDADE RELATIVA (Cont.)UMIDADE RELATIVA A PARTIR DE LEITURA PSICRMTRICA % Termmetro Diferena entre termmetro Seco e termmetro mido (graus) mido 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8 6,0 6,2 6,4 6,6 6,8 7,0 (graus) 0 27 25 23 20 18 16 14 13 11 9 7 6 1 30 28 26 24 22 20 18 16 15 13 11 10 2 33 31 29 27 25 23 21 20 18 16 15 13 3 36 34 32 30 28 26 25 23 21 20 18 17 4 38 36 35 33 31 29 27 26 24 23 21 20 5 41 39 37 35 34 32 30 29 27 26 24 23 6 43 41 39 38 36 34 33 31 30 28 27 25 7 45 43 42 40 38 37 35 34 32 31 29 28 8 47 45 44 42 40 39 37 36 34 33 32 30 9 49 47 45 44 40 41 39 38 37 35 34 33 10 50 49 47 46 44 43 41 40 39 37 36 35 11 52 50 49 47 46 45 43 42 41 40 38 37 12 53 52 50 49 48 46 45 44 42 41 40 38 13 55 53 52 51 49 48 46 45 44 43 41 40 14 56 55 53 52 51 49 48 47 45 44 43 42 15 57 56 55 53 52 51 49 48 47 46 45 43 16 58 57 56 54 53 52 51 50 48 47 46 45 17 60 58 57 56 54 53 52 51 50 48 47 46 18 61 59 58 57 56 54 53 52 51 50 49 48 19 62 60 59 58 57 55 54 53 52 51 50 50 20 62 61 60 59 58 56 55 54 53 52 51 50 21 63 62 61 60 59 57 56 55 54 53 52 51 22 64 63 62 61 59 58 57 56 55 54 53 52 23 65 64 63 61 60 59 58 57 56 55 54 53 24 65 65 63 62 61 60 59 58 57 56 55 54 25 66 65 64 63 62 61 60 59 58 57 56 55 26 67 66 65 64 63 62 61 60 59 58 57 56 27 68 67 65 64 63 62 61 60 59 58 57 56 28 68 67 66 65 64 63 62 61 60 59 58 57 29 69 68 67 66 65 64 63 62 61 60 59 58 30 69 68 67 66 65 64 63 62 61 60 60 59 31 70 69 68 67 66 65 64 63 62 61 60 60 32 70 69 68 67 66 65 64 64 63 62 61 60 33 71 70 69 68 67 66 65 64 63 62 61 61 34 71 70 69 68 67 66 66 65 64 63 62 61 35 72 71 70 69 68 67 66 65 64 63 63 62 37 72 71 70 69 68 67 66 66 65 64 63 62 39 73 72 71 70 69 68 67 67 66 65 64 63

ANEXO I UMIDADE RELATIVA (Cont.)UMIDADE RELATIVA A PARTIR DE LEITURA PSICRMTRICA % Termmetro Diferena entre termmetro Seco e termmetro mido (graus)

xxxv

mido (graus) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 37 39

7,2 4 8 12 15 18 21 24 27 29 31 33 35 37 39 41 42 44 45 46 48 49 50 51 52 53 54 55 56 56 57 58 58 59 60 60 61 61 62

7,4 2 6 10 14 17 20 23 25 28 30 32 34 36 38 40 41 43 44 45 47 48 49 50 51 52 53 54 55 55 56 57 58 58 59 59 60 60 61

7,6

7,8

8,0

8,2

8,4

8,6

8,8

9,0

9,2

10,0

5 9 12 15 19 21 24 26 29 31 33 35 37 39 40 42 43 44 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 55 56 57 57 58 59 59 60 61

3 7 11 14 17 20 23 25 28 30 32 34 36 37 39 41 42 43 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 54 55 56 57 57 58 58 59 60

6 9 13 16 19 22 24 26 29 31 33 35 36 38 40 41 42 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 54 55 56 56 57 58 58 59

4 8 11 15 18 20 22 25 28 30 32 34 35 37 39 40 41 43 44 45 46 47 49 50 50 51 52 53 54 54 55 56 56 57 58 59

3 7 10 13 16 19 22 24 26 29 31 33 34 36 38 39 41 42 43 44 45 47 48 49 49 50 51 52 53 53 54 55 55 56 56 58

6 9 12 15 18 21 23 25 28 30 32 33 35 37 38 40 41 43 43 45 46 47 48 49 49 50 51 52 53 53 54 55 55 56 57

4 8 11 14 17 20 22 24 27 29 31 32 34 36 37 39 40 41 43 44 45 46 47 48 49 50 50 51 52 53 53 54 55 55 57

3 7 10 13 16 18 21 23 26 28 30 31 33 35 36 38 39 40 42 43 44 45 46 47 48 49 50 50 51 52 53 53 54 54 55

5 9 12 15 17 20 22 25 27 29 30 32 34 35 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 50 51 52 52 53 54 55

1 4 7 10 13 16 18 21 23 25 26 28 30 31 33 34 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 48 49 51 52

ANEXO II DETERMINAO DO PONTO DE ORVALHOT UMIDADE RELATIVA T 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

xxxvi

06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42

69 69 68 67 66 65 65 64 61 62 61 61 60 59 58 57 57 56 55 54 53 53 52 52 00 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 09 10

65 64 64 63 62 61 60 59 59 58 57 56 55 54 54 53 52 51 03 01 01 02 03 04 05 05 06 07 08 09 10 10 11 12 13 14 14

63 62 61 60 59 58 57 57 56 55 54 53 52 51 51 00 01 02 03 04 05 06 06 07 08 09 10 11 11 12 13 14 15 15 16 17 18

60 59 58 58 57 56 55 54 53 52 52 51 00 01 02 03 04 05 05 06 07 08 09 10 11 11 12 13 14 15 16 17 17 18 19 20 21

56 57 56 56 55 54 53 52 51 00 01 01 02 03 04 05 06 07 08 06 09 10 11 12 13 14 15 16 16 17 18 19 20 21 22 23 23

57 56 55 54 53 52 51 00 01 02 02 03 04 05 06 07 08 09 10 09 11 12 13 14 15 16 17 18 19 19 20 21 22 23 24 25 26

55 54 53 52 51 03 00 01 02 03 04 05 06 07 06 09 10 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 20 21 22 23 24 25 26 27 28

54 53 52 51 00 01 02 03 04 05 06 07 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 22 29 29

52 51 00 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 25 27 27 28 29 30 32

51 00 01 02 03 04 05 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 20 21 22 23 24 25 26 27 28 22 30 31 32 33

00 01 02 03 04 05 06 07 08 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 16 19 20 21 22 23 24 25 26 27 27 28 29 30 31 32 33 34

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 13 14 15 16 17 16 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 .33 34 34 35

02 03 04 05 08 07 08 09 10 11 12 13 14 15 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37

03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

04 05 06 07 08 09 10 11 11 12 14 15 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39

05 06 07 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

06 06 07 06 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41

06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42

06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42

ANEXO III TENSO DE VAPOR DGUA

T ( C)o

E

T ( C)o

E

T ( C)o

E

T ( C)o

E

T ( C)o

Exxxvii

0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0

6,1078 6,3333 6,5652 6,8066 7,0547 7,3109 7,5753 7,8480 8,1294 8,4198 8,7198 9,0280 9,3465 9,6743 10,013 10,362 10,722 11,092 11,474 11,867 12,272 12,690 13,119 13,562

12,5 13,0 13,5 14,0 14,5 15,0 15,5 16,0 16,5 17,0 17,5 18,0 18,5 19,0 19,5 20,0 20,5 21,0 21,5 22,0 22,5 23,0 23,5 24,0

14,486 14,969 15,466 15,977 16,503 17,644 17,800 18,173 18,762 19,367 19,990 20,630 21,288 21,964 22,659 23,373 24,107 24,261 25,635 26,430 27,247 28,086 28,947 29,831

24,5 25,0 25,5 26,0 26,5 27,0 27,5 28,0 28,5 29,0 29,5 30,0 30,5 31,0 31,5 32,0 32,5 33,0 33,5 34,0 34,5 35,0 35,5 36,0

30,739 31,671 32,637 33,608 34,615 35,649 37,709 37,796 38,911 40,055 41,228 42,430 43,663 44,927 46,223 47,551 48,912 50,307 51,736 53,200 54,700 56,236 57,810 59,422

36,5 37,0 37,5 38,0 38,5 39,0 39,5 40,0 40,5 41,0 41,5 42,0 42,5 43,0 43,5 44,0 44,5 45,0 45,5 46,0 46,5 47,0 47,5 48,0

61,072 62,762 64,493 66,264 68,078 69,937 71,833 73,777 75,767 77,302 79,885 82,015 84,194 86,423 88,703 91,034 93,418 95,855 98,347 100,89 103,50 106,16 108,88 111,66

48,5 49,0 49,5 50,0 50,5 51,0 51,5 52,0 52,5 53,0 53,5 54,0 54,5 55,0 55,5 56,0 56,5 57,0 57,5 58,0 58,5 59,0 59,5 60,0

114,50 117,40 120,37 123,40 126,49 129,65 132,88 136,17 139,51 142,98 146,49 150,07 153,73 157,46 161,27 165,16 169,13 173,18 177,31 181,53 185,83 190,22 199,26

ANEXO IVa Umidade do material combustvel e Fator Secante Classe 1 Estado herbceo: 75% ou mais morto ou seco xxxviii

DIFT (C)

38 A 43 30 20 16 12 10 9 8 7.5 7 6. 6 5.5 5 4.5 4 4 3.5 3.5 3 3 2.5 2.5 2 2 1.5 1 1

32 A 37 30 23 18 14 12 11 9.5 9 8.5 8 7.5 6 5.5 5 4.5 4 4 3.5 3 3 2.5 2.5 2 1.5 1 1 1

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11-12 13-14 15-16 17-18 19-20 21-22 23-24 25-26 27-28 29-30 31-32 33-34 35-36 37-38 39-40 41+

TEMPERATURA DO BULBO SECO (C) 27 21 16 10 4 -1.1 -7 A A A A A A A 31.6 26 20.5 15 9.4 3.9 -1.7 (%) 30 30 30 30 30 30 30 25 25 25 25 25 25 25 20 20 20 20 20 20 20 15 16 16 17 17 17 16 13 14 15 15 15 15 13 12 12 13 13 13 12 10 11 11 12 12 12 11 9 9.5 10 10 10 10 9.5 7.5 9 9.5 9.5 9.5 9.5 8.5 8.5 9 9 9 9 7.5 8 8.5 8.5 8.5 8 6 7 7 7.5 7.5 6. 6 6 6 6 6 4 5.5 5.5 5.5 5 4 5 5 5 3 4.5 4.5 4 2 4 4 3 3.5 3 2 3 2.5 2 2.5 1.5 2 1.5 1.5 1 1

-12 A -7.2 30 25 20 12 10 8

Umidade do Material Combustvel (%) 16 ou mais 10.0 15.9 7.0 9.9 5.0 6.9 4.0 4.9 3.0 3.9 2.9 ou menos

Fator Secante 0 1 2 3 4 5 7

ANEXO IVb - Umidade do material combustvel e Fator Secante Classe 2 DIFT Estado herbceo: 25 - 75% morto ou seco TEMPERATURA DO BULBO SECO (C) xxxix

38 A 43 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11-12 13-14 15-16 17-18 19-20 21-22 23-24 25-26 27-28 29-30 31-32 33-34 35-36 37-38 39-40 41+ 30 25 21 17 15 14 13 13 12 12 11 11 10 9.5 9 9 8.5 8.5 8 8 7.5 7.5 7 7 6.5 6.5 6

32 A 37 30 28 23 19 17 16 15 14 14 13 13 11 11 10 9.5 9 9 8.5 8 8 7.5 7.5 7 6.5 6 6 6

27 A 31.6 30 30 25 20 18 17 16 15 14 14 13 12 11 11 10 9.5 9 8.5 8 7.5 7 6.5 6 6

21 A 26 30 30 25 21 19 17 16 15 15 14 14 12 11 11 10 9.5 9 8 7.5 6.5 6.5

16 A 20.5 30 30 25 21 20 18 17 15 15 14 14 12 11 11 10 9 8 7 7

10 A 15 (%) 30 30 25 22 20 18 17 15 15 14 14 13 11 10 8 7

4 A 9.4 30 30 25 22 20 18 17 15 15 14 14 13 9 9

-1 A 3.9 30 30 25 22 20 17 16 15 15 14 13 12

-7 A -1.7 30 30 25 21 18 15 14 13 14 13 11 11

-12 A -7.2 30 30 25 17 15 13

Umidade do Material Combustvel (%) 21 ou mais 15.0 - 20.9 12.0 - 14.9 10.0 - 11.9 9.0 - 9.9 8.0 - 8.9 7.9 ou menos

Fator Secante 0 1 2 3 4 5 7

ANEXO IVc - Umidade do material combustvel e Fator Secante Classe 3 DIFT Estado herbceo: menos de 25% seco TEMPERATURA DO BULBO SECO (C) xl

38 A 43 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11-12 13-14 15-16 17-18 19-20 21-22 23-24 25-26 27-28 29-30 31-32 33-34 35-36 37-38 39-40 41+ 30 30 26 22 20 19 18 18 17 17 16 16 15 15 14 14 14 14 13 13 13 13 12 12 12 11 11

32 A 37 30 30 28 24 22 21 20 19 19 18 18 16 16 15 15 14 14 14 13 13 13 13 12 12 11 11 11

27 A 31.6 30 30 30 25 23 22 21 20 19 19 18 17 16 16 15 15 14 14 13 13 12 12 11 11

21 A 26 30 30 30 26 24 22 21 20 20 19 19 17 16 16 15 15 14 13 13 12 12

16 A 20.5 30 30 30 26 25 23 22 20 20 19 19 18 16 16 15 14 13 12 12

10 A 15 (%) 30 30 30 27 25 23 22 20 20 19 19 18 16 15 13 12

4 A 9.4 30 30 30 27 25 23 22 20 20 19 18 17 14 14

-1.1 A 3.9 30 30 30 27 25 22 21 20 19 18 16 16

-7 A -1.7 30 30 30 26 23 20 19 18

-12 A -7.2 30 30 30 22 22 18

Umidade do Material Combustvel (%) 26 ou mais 20.0 25.9 17.019.9 15.0 16.9 14.0 14.9 13.0 13.9 12.9 ou menos

Fator Secante 0 1 2 3 4 5 7

ANEXO V Correo do ndice devido precipitao

xli

ndice cumulativo 0.28 de ontem A 0.51 0 12 35 69 10 - 15 16 20 21 25 26 30 31 35 36 40 41 45 46 50 51 60 61 70 71 80 81 90 91 100 101 120 121 150 151 200 201 250 251 300 301 400 401+ 0 1 3 6 10 16 21 26 31 35 40 44 50 58 67 76 80 92 106 126 140 155 185 230

0.52 A 0.76 0 1 3 6 10 14 18 22 26 30 34 37 42 48 54 58 64 69 76 86 95 105 115 135

Total da precipitao em 24 horas (mm) 0.77 1.28 1.19 2.30 3.05 4.6 A A A A A A 1.27 1.78 2.29 3.04 4.57 5.59 ndice cumulativo corrigido 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 3 2 2 1 0 0 5 4 3 2 1 0 8 6 5 4 2 1 12 9 7 5 3 2 15 12 9 6 3 2 18 14 10 8 4 2 21 16 12 9 5 3 23 18 14 10 5 3 26 20 15 11 6 3 29 22 16 12 6 3 32 24 18 13 7 4 37 26 19 14 8 4 40 29 21 15 9 4 43 31 23 16 9 4 46 33 24 17 9 5 50 35 25 18 10 5 54 37 27 19 10 5 58 39 28 20 11 5 65 42 29 21 11 6 70 45 30 22 12 6 75 48 32 23 12 6 80 50 35 24 13 7

5.60 A 7.11 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4

7.12 A MAIS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1

xlii

ANEXO VI Umidade do material combustvel ajustadaUmidade do material combustvel (%) ndice cumulativo 2.5 a 3.5 3.5 A 4.0 4,5 A 5.0 5.5 A 7.0 % 0 15 6 - 12 13 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 70 - 89 90 - 99 100 - 149 150199 200 - 399 400+ 11 10 9.5 8.5 7.5 6.5 5.5 4.5 3.5 3 2 2 1.5 1 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3.5 2.5 2.5 2 1.5 12 11 10 9.5 8.5 7.5 6.5 5.5 4.5 4 3 3 2.5 2 13 12 11 10 9 8 7 5 5 4.5 4 3.5 3 3 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5.5 4.5 4 4 3.5 16 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5.5 5 5 4.5 17 15 14 13 12 11 10 9 8 7.5 7 6.5 6 6 19 17 16 15 14 13 12 11 10 9.5 8.5 8 8 7.5 22 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 10 10 9.5 24 21 20 19 18 17 16 15 14 14 13 13 12 12 27 24 23 22 21 20 19 18 17 16 16 15 15 15 30 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 18 18 17 30 30 29 28 27 26 23 24 23 23 22 22 21 21 30 30 30 30 30 29 28 27 26 26 25 25 24 24 7.5 A 9.0 9.5 A 11 12 A 14 15 A 17 18 A 20 21 A 25

1

1.5

2

26+

43

ANEXO VII ndice de propagao

UMC %30+ 29 30 27 28 25 26 23 24 21 22 19 20 17 - 18 15 16 14 13 12 11 10 9.5 9 8.5 8 7.5 7 6.5 6 5.5 5 4.5 4 3.5 3 2.5 2 1.5 1

VELOCIDADE DO VENTO (Km/hora)0 2 1 1 1 1 1 2 4 6 8 9 10 11 12 13 14 14 15 15 16 17 17 18 18 19 20 21 21 22 23 24 24 25 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 20 1 1 3 6 8 11 15 18 22 26 28 31 34 37 38 40 42 43 45 46 48 50 51 53 55 57 58 60 62 64 65 67 21 26 1 2 4 7 10 13 17 21 26 30 33 36 39 42 44 46 47 39 51 53 54 56 58 60 62 54 66 68 70 72 74 76 27 32 1 3 5 8 11 15 19 24 30 34 37 41 44 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 69 71 73 75 77 80 82 84 86 33 41 1 4 6 9 13 17 22 28 34 39 43 47 51 56 58 60 63 65 67 69 72 74 77 79 82 84 87 89 92 94 97 100 42 49 1 5 8 11 15 20 25 32 39 44 48 53 58 53 66 68 71 74 76 79 82 85 88 91 94 97 100 100 100 100 100 100 50+

1 1 1 1 2 3 5 8 10 11 12 13 15 16 17 17 18 19 19 20 21 22 22 23 24 24 25 26 27 28 28 29

1 1 1 3 4 5 9 11 12 13 14 16 17 18 19 20 21 21 22 23 24 24 25 26 26 27 28 29 30 30 31

1 1 1 1 3 4 6 9 11 12 14 15 17 18 19 20 21 22 22 23 24 25 25 26 27 28 29 30 31 32 32 33

1 1 1 1 3 5 7 10 12 14 16 17 19 20 21 22 23 24 25 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37

1 1 1 2 4 6 8 10 13 15 17 18 20 21 22 23 24 25 26 26 27 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39

1 1 1 2 4 6 8 11 14 16 18 19 21 22 23 24 25 26 28 28 29 30 31 32 33 34 35 36 38 39 40 41

1 1 1 2 4 7 8 12 14 17 19 20 22 24 25 21 27 28 19 30 31 32 34 34 35 36 37 38 40 41 42 43

1 1 1 2 4 7 9 12 15 18 20 21 23 25 26 27 28 29 30 31 32 34 36 36 37 38 39 40 42 43 44 45

1 1 1 2 5 8 9 13 16 19 21 22 24 26 27 28 29 30 32 33 34 36 37 38 39 40 41 42 43 44 46 47

1 1 1 2 5 8 10 13 17 20 21 23 25 27 28 29 30 31 33 34 35 37 38 39 40 41 42 43 45 46 48 49

1 1 1 3 6 8 11 14 18 21 23 25 27 29 30 32 33 34 35 37 38 39 41 42 43 45 46 47 49 50 52 53

1 1 1 3 7 8 12 15 19 22 24 26 28 30 32 33 35 36 37 38 39 41 43 44 45 47 48 49 51 52 54 55

1 1 1 3 7 9 12 15 19 22 25 27 29 31 33 34 36 37 38 39 40 42 44 46 47 48 49 50 52 54 56 57

1 1 1 4 7 9 13 16 20 23 26 28 30 32 34 35 37 38 39 41 42 44 46 47 49 50 51 52 54 56 58 59

1 1 2 4 7 10 13 16 20 23 26 28 31 33 35 36 38 39 40 42 43 45 47 48 50 51 53 54 56 58 60 61

1 6 9 13 17 22 29 36 44 51 56 62 68 73 76 79 83 86 89 93 96 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

44

ANEXO VIII Artigos do Cdigo Florestal (Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965)

Art. 11. O emprego de produtos florestais ou hulha como combustvel obriga o uso de dispositivo, que impea difuso de fagulhas suscetveis de provocar incndios, nas florestas e demais formas de vegetao marginal.

Art. 25. Em caso de incndio rural, que no se possa extinguir com os recursos ordinrios, compete no s ao funcionrio florestal, como a qualquer outra autoridade pblica, requisitar os meios materiais e convocar os homens em condies de prestar auxlio

Art. 26. Constituem contravenes penais, punveis com trs meses a um ano de priso simples ou multa de uma a cem vezes o salrio-mnimo mensal, do lugar e da data da infrao ou ambas as penas cumulativamente:

e) fazer fogo, por qualquer modo, em florestas e demais formas de vegetao, sem tomar as precaues adequadas; f) fabricar, vender, transportar ou soltar bales que possam provocar incndios nas florestas e demais formas de vegetao; l) empregar, como combustvel, produtos florestais ou hulha, sem uso de dispositivo que impea a difuso de fagulhas, suscetveis de provocar incndios nas florestas.

Art. 27. proibido o uso de fogo nas florestas e demais formas de vegetao. Pargrafo nico. Se peculiaridades locais ou regionais justificarem o emprego do fogo em prticas agropastoris ou florestais, a permisso ser estabelecida em ato do Poder Pblico, circunscrevendo as reas e estabelecendo normas de precauo.

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ANEXO IX - DECRETO N 2.661, de 08 de julho de 1998

Regulamenta o pargrafo nico do art. 27 da Lei n 4.771, de 15 de setembro de 1965 (cdigo florestal), mediante o estabelecimento de normas de precauo relativas ao emprego do fogo em prticas agro-pastoris e florestais, e d outras providncias

Art. 1 - vedado o emprego do fogo:

I - nas florestas e demais formas de vegetao;

II - para queima pura e simples, assim entendida aquela no carbonizvel, de: a) aparas de madeira e resduos florestais produzidos por serrarias e madeireiras, como forma de descarte desses materiais; b) material lenhoso, quando seu aproveitamento for economicamente vivel;

III - numa faixa de: a) quinze metros dos limites das faixas de segurana das linhas de transmisso e distribuio de energia eltrica: b) cem metros ao redor da rea de domnio de subestao de energia eltrica; c) vinte e cinco metros ao redor da rea de domnio de estaes de telecomunicaes; d) cinqenta metros a partir de aceiro, que deve ser preparado, mantido limpo e no cultivado, de dez metros de largura ao redor das Unidades de Conservao; e) quinze metros de cada lado de rodovias estaduais e federais e de ferrovias, medidos a partir da faixa de domnio;

IV - no limite da linha que simultaneamente corresponda: a) rea definida pela circunferncia de raio igual a seis mil metros, tendo como ponto de referncia o centro geomtrico da pista de pouso e decolagem de aerdromos pblicos;

b) rea cuja linha perimetral definida a partir da linha que delimita a rea

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patrimonial de aerdromo pblico, dela distanciando no mnimo dois mil metros, externamente, em qualquer de seus pontos.

1 - Quando se tratar de aerdromos pblicos que operem somente nas condies visuais diurnas (VFR) e a queima se realizar no perodo noturno compreendido entre o por e o nascer do Sol, ser observado apenas o limite de que trata a alnea "b" do inciso IV.

2 - Quando se tratar de aerdromos privados, que operem apenas nas condies visuais diurnas (VFR) e a queima se realizar no perodo noturno, compreendido entre o por e o nascer do Sol, o limite de que trata a alnea "b" do inciso IV ser reduzido para mil metros.

3 - At 9 de julho de 2003, fica proibido o uso do fogo, mesmo sob a forma de queima controlada, para queima de vegetao contida numa faixa de mil metros de aglomerado urbano de qualquer porte, delimitado a partir do seu centro urbanizado, ou de quinhentos metros a partir do seu permetro urbano, se superior. (NR)

CAPTULO II - DA PERMISSO DO EMPREGO DO FOGO

Art. 2 - Observadas as normas e condies estabelecidas por este Decreto, permitido o emprego do fogo em prticas agropastoris e florestais, mediante Queima Controlada.

Pargrafo nico - Considera-se Queima Controlada o emprego do fogo como fator de produo e manejo em atividades agropastoris ou florestais, e para fins de pesquisa cientfica e tecnolgica, em reas com limites fsicos previamente definidos.

Art. 3 - O emprego do fogo mediante Queima Controlada depende de prvia autorizao, a ser obtida pelo interessado junto ao rgo do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, com atuao na rea onde se realizar a operao.

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Art. 4 - Previamente operao de emprego do fogo, o interessado na obteno de autorizao para Queima Controlada dever:

I - definir as tcnicas, os equipamentos e a mo-de-obra a serem utilizados; II - fazer o reconhecimento da rea e avaliar o material a ser queimado; III - promover o enleiramento dos resduos de vegetao, de forma a limitar a ao do fogo; IV - preparar aceiros de no mnimo trs metros de largura, ampliando esta faixa quando as condies ambientais, topogrficas, climticas e o material combustvel a determinarem; V - providenciar pessoal treinado para atuar no local da operao, com equipamentos apropriados ao redor da rea, e evitar propagao do fogo fora dos limites estabelecidos; VI - comunicar formalmente aos confrontantes a inteno de realizar a Queima Controlada, com o esclarecimento de que, oportunamente, e com a antecedncia necessria, a operao ser confirmada com a indicao da data, hora do incio e do local onde ser realizada a queima; VII - prever a realizao da queima em dia e horrio apropriados, evitando-se os perodos de temperatura mais elevada e respeitando-se as condies dos ventos predominantes no momento da operao; VIII - providenciar o oportuno acompanhamento de toda a operao de queima, at sua extino, com vistas adoo de medidas adequadas de conteno do fogo na rea definida para o emprego do fogo.

1 - O aceiro de que trata o inciso IV deste artigo dever ter sua largura duplicada quando se destinar proteo de reas de florestas e de vegetao natural, de preservao permanente, de reserva legal, aquelas especialmente protegidas em ato do poder pblico e de imveis confrontantes pertencentes a terceiros. 2 - Os procedimentos de que tratam os incisos deste artigo devem ser adequados s peculiaridades de cada queima a se realizar, sendo

imprescindveis aqueles necessrios segurana da operao, sem prejuzo da adoo de outras medidas de carter preventivo.

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Art. 5 - Cumpridos os requisitos e as exigncias previstas no artigo anterior, o interessado no emprego de fogo dever requerer, por meio da Comunicao de Queima Controlada, junto ao rgo competente do SISNAMA, a emisso de Autorizao de Queima Controlada.

1 - O requerimento previsto neste artigo ser acompanhado dos seguintes documentos: I - comprovante de propriedade ou de justa posse do imvel onde se realizar a queima; II - cpia da autorizao de desmatamento, quando legalmente exigida; III - Comunicao de Queima Controlada.

2 - Considera-se Comunicao de Queima Controlada o documento subscrito pelo interessado no emprego do fogo, mediante o qual ele d cincia ao rgo do SISNAMA de que cumpriu os requisitos e as exigncias previstas no artigo anterior e requer a Autorizao de Queima Controlada.

Art. 6 - Protocolizado o requerimento de Queima Controlada, o rgo competente do SISNAMA, no prazo mximo de quinze dias, expedir a autorizao correspondente.

Pargrafo nico - No expedida a autorizao no prazo estipulado neste artigo, fica o requerente autorizado a realizar a queima, conforme comunicado, salvo se, se tratar de rea sujeita realizao de vistoria prvia a que se refere o artigo seguinte. Art. 7 - A Autorizao de Queima Controlada somente ser emitida aps a realizao da vistoria prvia, obrigatria em reas: I que contenham restos de explorao florestal;

II - limtrofes s sujeitas a regime especial de proteo, estabelecido em ato do poder pblico.

Pargrafo nico - A vistoria prvia dever ser dispensada em reas cuja localizao e caractersticas no atendam ao disposto neste artigo.

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Art. 8 - A Autorizao de Queima Controlada ser emitida com finalidade especfica e com prazo de validade suficiente realizao da operao de emprego do fogo, dela constando, expressamente, o compromisso formal do requerente, sob pena de incorrer em infrao legal, de que comunicar aos confrontantes a rea e a hora de realizao da queima, nos termos em que foi autorizado.

Art. 9 - Poder ser revalidada a Autorizao de Queima Controlada concedida anteriormente para a mesma rea, para os mesmos fins e para o mesmo interessado, ficando dispensada nova apresentao dos documentos previstos neste artigo, salvo os comprovantes de comunicao aos confrontantes, de que trata o inciso VI do art. 4.

Art. 10 - Alm de autorizar o emprego do fogo, a Autorizao de Queima Controlada dever conter orientaes tcnicas adicionais, relativas s

peculiaridades locais, aos horrios e dias com condies climticas mais adequadas para a realizao da operao, a serem obrigatoriamente observadas pelo interessado.

Art. 11 - O emprego do fogo poder ser feito de forma solidria, assim entendida a operao realizada em conjunto por vrios produtores, mediante mutiro ou outra modalidade de interao, abrangendo simultaneamente diversas

propriedades familiares contguas, desde que o somatrio das reas onde o fogo ser empregado no exceda quinhentos hectares.

Pargrafo nico - No caso de emprego do fogo de forma solidria, a Comunicao e a Autorizao de Queima Controlada devero contemplar todas as propriedades envolvidas.

Art. 12 - Para os fins do disposto neste Decreto, os rgos do SISNAMA devero dispor do trabalho de tcnicos, habilitados para avaliar as Comunicaes de Queima Controlada, realizar vistorias e prestar orientao e assistncia tcnica aos interessados no emprego do fogo.

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Pargrafo nico - Compete aos rgos integrantes do SISNAMA promover a habilitao de tcnicos para atuar junto a prefeituras municipais e demais entidades ou organismos pblicos ou privados, a fim de possibilitar o fiel cumprimento deste Decreto.

CAPTULO III - DO ORDENAMENTO E DA SUSPENSO TEMPORRIA DO EMPREGO DO FOGO

Art. 13 - Os rgos integrantes do SISNAMA podero estabelecer escalonamento regional do processo de Queima Controlada, com base nas condies atmosfricas e na demanda de Autorizaes de Queima Controlada, para controle dos nveis de fumaa produzidos.

Art. 14 - A autoridade ambiental competente poder determinar a suspenso da Queima Controlada da regio ou municpio quando: I - constatados risco de vida, danos ambientais ou condies meteorolgicas desfavorveis; II - a qualidade do ar atingir ndices prejudiciais sade humana, constatados por equipamentos e meios adequados, oficialmente reconhecidos como parmetros; III - os nveis de fumaa, originados de queimadas, atingirem limites mnimos de visibilidade, comprometendo e colocando em risco as operaes aeronuticas, rodovirias e de outros meios de transporte.

Art. 15 - A Autorizao de Queima Controlada ser suspensa ou cancelada pela autoridade ambiental nos seguintes casos: I - em que se registrarem risco de vida, danos ambientais ou condies meteorolgicas desfavorveis; II - de interesse e segurana pblica; III - de descumprimento das normas vigentes.

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CAPTULO IV - DA REDUO GRADATIVA DO EMPREGO DO FOGO

Art. 16 - O emprego do fogo, como mtodo despalhador e facilitador do corte de cana-de- acar em reas passveis de mecanizao da colheita, ser eliminado de forma gradativa, no podendo a reduo ser inferior a um quarto da rea mecanizvel de cada unidade agroindustrial ou propriedade no vinculada a unidade agroindustrial, a cada perodo de cinco anos, contados da data de publicao deste Decreto.

1 - Para os efeitos deste artigo, considera-se mecanizvel a rea na qual est situada a lavoura de cana-de-acar, cuja declividade seja inferior a doze por cento. 2 - O conceito de que trata o pargrafo anterior dever ser revisto periodicamente para adequar-se evoluo tecnolgica na colheita de cana-deacar, oportunidade em que sero ponderados os efeitos scio-econmicos decorrentes da incorporao de novas reas ao processo de colheita mecanizada. 3 - As novas reas incorporadas ao processo de colheita mecanizada, nos termos do pargrafo anterior, tero a reduo gradativa do emprego do fogo como mtodo despalhador e facilitador do corte da cana-de-acar conforme o caput deste artigo, contada a partir da publicao do novo conceito de rea mecanizvel. 4 - As lavouras de at cento e cinqenta hectares, fundadas em cada propriedade, no estaro sujeitas reduo gradativa do emprego do fogo de que trata este artigo.

Art. 17 - A cada cinco anos, contados da data de publicao deste Decreto, ser realizada, pelos rgos competentes, avaliao das conseqncias scioeconmicas decorrentes da proibio do emprego do fogo para promover os ajustes necessrios nas medidas impostas.

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CAPTULO V - DAS DISPOSIES FINAIS

Art. 18 - Fica criado, no mbito do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - IBAMA, o Sistema Nacional de Preveno e Combate a Incndios Florestais PREVFOGO.

Pargrafo nico - O PREVFOGO ser coordenado pelo IBAMA e ter por finalidade o desenvolvimento de programas, integrados pelos diversos nveis de governo, destinados a ordenar, monitorar, prevenir e combater incndios florestais, cabendo-lhe, ainda, desenvolver e difundir tcnicas de manejo controlado do fogo, capacitar recursos humanos para difuso das respectivas tcnicas e para conscientizar a populao sobre os riscos do emprego inadequado do fogo.

Art. 19 - O IBAMA dever exercer, de forma sistemtica e permanente, o monitoramento do emprego do fogo e adotar medidas e procedimentos capazes de imprimir eficincia prtica da Queima Controlada e ao PREVFOGO.

Art. 20 - Para os efeitos deste Decreto, entende-se como incndio florestal o fogo no controlado em floresta ou qualquer outra forma de vegetao.

Art. 21 - Ocorrendo incndio nas florestas e demais formas de vegetao, ser permitido o seu combate com o emprego da tcnica do contra-fogo.

Art. 22 - Ser permitida a utilizao de Queima Controlada, para manejo do ecossistema e preveno de incndio, se este mtodo estiver previsto no respectivo Plano de Manejo da unidade de conservao, pblica ou privada, e da reserva legal.

Art. 23 - Continua regido pela legislao prpria o emprego do fogo para o combate a pragas e a doenas da agropecuria e em operaes de controle fitossanitrio, a cujos procedimentos no se aplicam as normas deste Decreto.

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Art. 24 - Mediante a celebrao de convnios, os rgos do SISNAMA devero articular-se com as entidades competentes pela fiscalizao das rodovias federais, estaduais e municipais, no sentido de que, ao longo das respectivas faixas de domnio, aceiros sejam abertos e mantidos limpos.

Art. 25 - O descumprimento do disposto neste Decreto e das exigncias e condies institudas em razo da aplicao de suas normas sujeita o infrator s penalidades previstas nos artigos 14 e 15 da Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981, e na Lei n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.

Art. 26 - Os rgos do SISNAMA baixaro normas complementares a este Decreto, no prazo de sessenta dias contados da data de sua publicao. Pargrafo nico - As normas complementares a que se refere este artigo devero conter orientaes detalhadas sobre os procedimentos a serem adotados pelos interessados em obter autorizao para o emprego do fogo, e todas as informaes que possam facilitar e agilizar o processamento dos requerimentos correspondentes.

Art. 27 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

Art. 28 - Fica revogado o Decreto n 97.635, de 10 de abril de 1989.

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ANEXO X PORTARIA NORMATIVA N0 94-N, DE 09 DE JULHO DE 1998.

0 PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS - IBAMA, no uso das atribuies previstas no art. 24 da Estrutura Regimental anexa ao Decreto n0 78, de 5 de abril de 1991, no art. 83, inciso XIV, do Regimento Interno aprovado pela Portaria Ministerial n 445/GM/89, de 16 de agosto de 1989 e, Considerando as disposies da Lei n 4.771, de 15 de setembro de 1965 e do Decreto n 2.661, de 08 de julho de 1998. Considerando a necessidade de regulamentar a sistemtica de queima controlada; Art. 1 - Fica instituda a queima controlada, como fator de produo e manejo em reas de atividades agrcolas, pastoris ou florestais, assim como com finalidade de pesquisa cientifica e tecnolgica, a ser executada em reas com limites fsicos preestabelecidos.

Art. 2 - A Autorizao para Queima Controlada ser obtida junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - IBAMA, ou em rgo por ele autorizado, pelo interessado, ou atravs de Entidade de Classe, Sindicato, Associao, Cooperativa entre outros, ao qual seja filiado.

Art. 3 - 0 requerimento para Autorizao para Queima Controlada devera ser encaminhado ao IBAMA ou rgo por ele autorizado, com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias, mediante o preenchimento e entrega da Comunicao de Queima Controlada e recebimento do respectivo comprovante, conforme Anexo desta Portaria. 1 0 requerimento mencionado neste artigo ser acompanhado dos seguintes documentos: I - comprovante de propriedade ou de justa posse do imvel onde se realizara a queima; II - copia da autorizao de desmatamento, quando legalmente exigida; 2 A validade da Autorizao para Queima Controlada e de no mximo 90 (noventa) dias, contados a partir da data de sua emisso.

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Art. 4 - Para a autorizao de queima controlada em reas acima de 500 ha, devera ser apresentado um parecer tcnico elaborado por Engenheiro Florestal ou Agrnomo, acompanhado de ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica, junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA.

Art. 5 - Fica instituda a queima solidria, realizada como fator de produo, em regime de agricultura familiar, em atividades agrcolas, pastoris ou florestais.

Pargrafo nico Para os efeitos desta Portaria, entende-se por queima solidria aquela realizada pelos produtores sob a forma de mutiro, ou de outra modalidade de interao, em reas de diversas propriedades contguas.

Art. 6 - Na modalidade de queima controlada solidria, o somatrio das reas a serem queimadas no poder exceder 500 (quinhentos) hectares.

Art. 7 - 0 IBAMA poder suspender a Autorizao para Queima Controlada nos seguintes I - condies de segurana de vida, ambientais ou meteorolgicas desfavorveis; II - interesse de segurana publica e social; III - descumprimento desta Portaria; IV - descumprimento ao Cdigo Florestal e demais normas e leis ambientais; V - ilegalidade ou ilegitimidade do ato; VI - determinao Judicial constante de sentena, alvar ou mandado.

Art. 8 - E vedado o uso do fogo em vegetao contida numa faixa de: I - quinze metros de cada lado, na projeo em angulo reto sobre o solo, do eixo das linhas de Transmisso e distribuio de energia eltrica; II - cem metros ao redor da rea de domnio de subestao de energia eltrica; III - vinte e cinco metros ao redor da rea de domnio de estaes de telecomunicaes; IV - dois mil metros ao redor da rea de domnio de aerdromos e 11 mil metros do centre Geomtrico da pista de pouso e decolagem do aerdromo;

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V - cinqenta metros a partir de aceiro, de dez metros de largura ao redor das Unidades de Conservao, que deve ser preparado, mantido limpo e no cultivado; VI - quinze metros de cada lado de rodovias, estaduais e federais, e de ferrovias, medidos a partir da faixa de domnio.

Art. 9 - Obriga-se o responsvel reparao ou indenizao dos danos causados ao meio ambiente, ao patrimnio e ao ser humano, pelo uso indevido do fogo, devendo apresentar ao rgo florestal, para aprovao, em ate 30 (trinta) dias, a partir da data da autuao, projeto de reparao ambiental para a rea afetada, sem prejuzo das penalidades aplicveis.

Art. 10 - Se peculiaridades regionais exigirem, as Superintendncias Estaduais do IBAMA podero adotar medidas complementares, apos ouvida a Administrao Central . Art. 11 - A inobservncia das disposies desta Portaria sujeita os infratores s penalidades previstas na legislao vigente.

Art. 12 - As penalidades incidiro sobre os autores, ou quem, de qualquer modo concorra para sua pratica, de acordo com a legislao em vigor.

Pargrafo nico - Para fins legais, tanto o responsvel da queima controlada quanto os proprietrias das reas queimadas, sero igualmente responsabilizados.

Art. 13 - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao

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ANEXO DA PORTARIA NORMATIVA N 94-N, DE 09 DE JULHO DE 1998

NUMERO COMUNICAQAO DE QUEIMA CONTROLADA E AUTORIZACAO PARA QUEIMA CONTROLADA ORIGEM Identificao do proprietrio e da propriedade Nome do proprietrio ou substituto legal: CPF/CGC

Endereo do proprietrio ou substituto legal:

Municipio/Estado

Nome e endereo da propriedade:

INCRA n:

Solicita autorizao ao IBAMA para uso de fogo em forma de Queima de acordo com as informaes abaixo especificadas Queima agricola Marque comum X o tipo 1 + 2+ 3+ 4+ Indique a rea (ha) 1 .Restos de cultura ________________ha 2.Queima de cana ___________________ha 3.Pastos __________________ha 4.0utros (especifique) ________________ha Queima florestal florestal Marque com um X o tipo 1+2+3 Indique a rea (h) um X o tipo 1.Restos de explorao + 3+ _____________ha 2. espcies prejudiciais _______________ha 3. Manuteno de corta fogo (aceiro) ____________________ha Queima nao classificada Especifique:

rea total de queima controlada ___________________________________________ha Para uso do IBAMA Queima controlada permitida para ______/____________ / Data Assinatura e carimbo da autoridade

______________/________ / Data

Itens que devero ser observados Avise seu vizinho com antecedncia sobre o Iocal, dia e hora previstos para o inicio da queima. Devera ser feito um aceiro ao redor da rea a ser queimada com largura mnima de trs metros. Providenciar pessoal treinado para atuar no local da operao, com equipamentos apropriados ao redor da rea, para evitar a propagao do fogo fora dos limites estabelecidos A Autorizao para Queima Controlada devera ficar no local de realizao da queima Fica expressamente proibido o uso de fogo em reas de Reservas Ecolgicas, Preservao Permanente, Parques Nacionais e Reservas Equivalentes. Os infratores esto sujeitos as penas prevista as nos Artigos 14 e 15 da Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, e na Lei n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Os danos causados a terceiros correro por conta do proprietrio da rea onde teve inicio o fogo 0 IBAMA suspendera a realizao de Queima Controlada se as condies meteorolgicas ou ambientais forem desfavorveis. Um representante do IBAMA ou de rgo autorizado poder comparecer no dia e hora da realizao da queima. 0 proprietrio declara que todos os dados acima so verdicos e se comprometem a cumprir as disposies estabelecidas na legislao e no presente documento, responsabilizando-se pelos danos causados ao Meio Ambiente e a terceiros, sob as penas da Lei. Assinatura do requerente Municipio e data

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ANEXO XI SITES RELACIONADOS A CLIMA E A INCNDIOS FLORESTAIS

http://satelite.cptec.inpe.br/queimadas/ http://www.cptec.inpe.br/clima/monit/monitor_brasil.shtml http://www.inmet.gov.br/html/clima.php?lnk=/html/clima/mapas/ http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br/ http://www.cptec.inpe.br/products/queimadas/ http://www.dhn.mar.mil.br/chm/meteo/sites/sites.htm http://www.ibama.gov.br/prevfogo/ http://www.cptec.inpe.br/products/queimadas http://www.fs.fed.us/fire http://www.fire.uni-freiburg.de/ http://earthobservatory.nasa.gov/Observatory/Datasets/fires.trmm.html http://www.nasa.gov/ http://www.wmo.ch/ http://www.noaa.gov/ http://br.weather.com/

http://www.cbers.inpe.br/pt/imprensa/gimagens.htm

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Anexo XII Exerccios resolvidos:

1. Determinao do ndice de Angstron e verificao do grau de perigo de incndio. Dados: temperatura do ar (ta) = 28o C Umidade relativa (UR) = 55 % IA = 0,05.UR 0,1.(ta - 27) = IA = (0,05)(55) 0,1.(28 -27) = IA = 2,75 - 0,1 = IA = 2,65 GRAU DE PERIGO: Sem risco de incndio. 2. Determinao do ndice de Nesterov e verificao do grau de perigo de incndio. Dados: temperatura do ar (ta) Umidade relativa (UR) Precipitao ndice acumulado = = = = 29 o C 55 % zero zero IN = d.ta d=E-e e = (E)(UR) Tenso de vapor dgua (E)= 40,055 milibares (Anexo III) e = 40,055 x 0,55 =22,03025 d = 40,055 22,03025 = 18,02475 IN = (18,02475)(29) = 523 GRAU DE PERIGO: Mdio

3. Determinao do ndice de Nesterov e verificao do grau de perigo de incndio. Dados: temperatura do ar (ta) Umidade relativa (UR) = 25 o C = 58 %

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Precipitao ndice acumulado (INA)

= 3 mm = 523

IN = d.ta d=E-e e = (E)(UR) Tenso de vapor dgua (E) = 31,671 milibares (Anexo III) e = 31,671 x 0,58 =18,36918 d = 31,671 18,36918 = 13,03182 IN = (13,03182)(25) = 326 IN do dia = (Restrio pptao)(INA) + 326 Restrio precipitao = abater 25 % do Indice acumulado (tabela 03) IN = 0,75(523) + 326 = 718

GRAU DE PERIGO : Mdio (tabela 04) 4. Determinao do ndice de Telicyn e verificao do grau de perigo de incndio. Dados : temperatura do ar (ta) = 27o C Umidade relativa (UR) = 55 % IT acumulado = zero Precipitao = zero IT = log (ta-po) Ponto de orvalho (po) = 17o C (Anexo II)

IT = ITA + log (27-17) = IT = 0 + 1= 1

GRAU DE PERIGO : Nenhum (tabela 05)

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5. Determinao do ndice de Monte Alegre e verificar o grau de perigo de incndio. Dados: Umidade relativa = 58 % IMA acumulado (IMAA) = zero Precipitao = zero IMA = 100/UR IMA = IMAA + 100/58 IMA = 0 + 1,72 = 1,72 GRAU DE PERIGO: Fraco (tabela 07)

6. Determinao do ndice de Monte Alegre e verificar o grau de perigo de incndio. Dados: Umidade relativa = 58 % IMA acumulado (IMAA) = 1,72 Precipitao = 3 mm IMA = 100/UR IMA = IMAA + 100/58 Restrio precipitao = abater 30% (tabela 06) IMA = 0,7(IMAA) + 1,72 = IMA = 1,2 + 1,72 = 2,9 GRAU DE PERIGO: Fraco (tabela 07)

7. Determinao do ndice de Propagao e verificar o grau de perigo de incndio. Dados: temperatura do bulbo seco = 27o C Temperatura do bulbo mido = 24 o C Velocidade do vento = 7 km/h IPA acumulado (IPA) = 5 Precipitao = 3 mm Classe de vegetao = 1( Anexo IVa) UMC Anexo IVa FS Anexo IVa IPD = IPA + FS IPCP = IPD corrigido precipitao (Anexo V) UMCA Anexo VI IP Anexo VII

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DIA

TBS TBM DIFT UMC PPT Est (C) (C (%) A mm Veg. 27 24 03 Clas se 1 16 3

IPA

FS

IPD

IPC UMC VV P A Km/ (%) h 1 24 7

IP

1

5

0

5

4

GRAU DE PERIGO: (IP) Muito baixo (anexo VII)

8. Determinar a localizao do foco de incndio com os dados obtidos das torres de observao A e B. AB = 3000 METROS Rumo AB = 60 o NE Rumo AF = Este Rumo BF = 30o SE B

A = 60o B = 90o a = 3000 Cos 60o = 3000 Sen 30o = 1.500 m b = 3000 Sen 60o = 3000 Cos 30o = 2.598 m

F

Resposta: O foco de incndio est localizado a 1500m de distncia da torre B no rumo 30o SE e a 2.598 metros da torre A no rumo E.

9. Determinar a localizao do foco de incndio com os dados obtidos das torres de observao A e B. AB = 3000 METROS Rumo AB = 45 o NE Rumo AF = Este Rumo BF = Sul

B

A

F

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= 45o B = 45o a = 3000 Coseno 45o = 3000 Seno 45o = 2.121 m b = 3000 Seno 45o = 3000 Coseno 45o = 2.121 m Resposta: O foco de incndio est localizado a 2121metros de distncia da torre B no rumo S e a 2.121 metros da torre A no rumo E. 10. Determinar a localizao do foco de incndio com os dados obtidos das torres de observao A e B. AB = 3000 METROS Rumo AB = 60 o NE Rumo AF= Este Rumo BF = 45o SE

B

A = 90o 60o = 30o B = 60o + 45o = 105o a = 3000 Seno 30o / Seno (105 + 30) = 2142 m b = 3000 Seno 105o / Seno (105 + 30) = 4139 m

F

Resposta: O foco de incndio est localizado a 2142 metros de distncia da torre B no rumo 45 o SE e a 4139 metros da torre A no rumo E.

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