apostila identificação veícular

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E CIÊNCIAS CONTÁBEIS -FAECC CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA – C.A.O. IDENTIFICAÇÃO VEICULAR ANTONIO CIPULLO NETO CUIABÁ-MT DEZEMBRO/2003

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Page 1: Apostila Identificação Veícular

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E

CIÊNCIAS CONTÁBEIS -FAECC CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA – C.A.O.

IDENTIFICAÇÃO VEICULAR

ANTONIO CIPULLO NETO

CUIABÁ-MT DEZEMBRO/2003

Page 2: Apostila Identificação Veícular

ANTONIO CIPULLO NETO

IDENTIFICAÇÃO VEICULAR Monografia apresentada à Coordenação do Curso de Especialização em Gestão de Segurança Pública como requisito obrigatório para a conclusão do curso e obtenção do grau de Especialista em Gestão de Segurança Pública.

ORIENTADOR: Prof. Ms. Paulo Augusto Mário Isaac

CUIABÁ-MT 2003

Page 3: Apostila Identificação Veícular

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E

CIÊNCIAS CONTÁBEIS -FAECC CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA – C.A.O.

IDENTIFICAÇÃO VEICULAR

ANTONIO CIPULLO NETO

Monografia submetida à Banca Examinadora, composta por professores do

Curso de Especialização em Gestão de Segurança Pública – C.A.O., da Faculdade de

Administração, Economia e Ciências Contábeis da Universidade Federal de Mato Grosso, e

julgada adequada para a concessão do Grau de ESPECIALISTA EM GESTÃO DE

SEGURANÇA PÚBLICA.

Banca Examinadora:

__________________________________________________

Orientador/Presidente da Banca

__________________________________________________

Membro

__________________________________________________ Membro

Nota obtida pelo (a) aluno(a) ________ ___________________________________________________

Coordenador do Curso

Page 4: Apostila Identificação Veícular

Amai a Deus sobre todas as coisas e ao seu próximo, como a si mesmo. Jesus Cristo

Page 5: Apostila Identificação Veícular

A meus pais Domingos Cipullo e Gilda Dora Orlando Cipullo, pela maior riqueza que eles poderiam me dar: a educação e a consciência de amar a Deus sobre todas as coisas e meu próximo como a mim mesmo. Aos queridos professores da minha vida profissional: Coronel Isaac Sukerman; Dra. Vera Rotilde da Silva Alves; Dr. Anderson Aparecido dos Anjos Garcia; Insp.Pedro Corrêa dos Santos e Cid dos Anjos Costa (in memorian).

Page 6: Apostila Identificação Veícular

Agradeço a Deus, por me iluminar neste trabalho. Agradeço a todos os professores da UFMT/FAECC e à POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL que me oportunizaram realizar este trabalho, particularmente ao meu orientador Professor Dr. Paulo Augusto Mário Isaac, que, além de orientar, soube como me incentivar e ensinar. Agradeço a todas as pessoas que de forma direta ou indireta me auxiliaram a produzir este trabalho. Por fim, agradeço a todos os meus colegas de curso, sem exceção, que foram meus amigos e também meus motivadores nesse estudo, em especial ao Capitão PM Elias de Souza Côrtes.

Page 7: Apostila Identificação Veícular

SUMÁRIO

RESUMO ............................................................................................................................. 8

INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 9

CAPÍTULO I – ESTUDO DO CRLV .................................................................................. 12

I.1. Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) Especificações

Técnicas .......................................................................................................................... 16

I.1.1. Dimensão ........................................................................................................ 16

I.1.2. Papel ............................................................................................................... 16

I.1.3. Impressão ........................................................................................................ 16

I.1.3.1. Anverso .................................................................................................. 16

I.1.3.2. Fundo Visível ........................................................................................ 17

CAPÍTULO II – DECODIFICAÇÃO DO CHASSI ............................................................ 19

II.1. Decodificação do chassi dos veículos .................................................................... 22

II.1.1. Decodificação do chassi dos veículos FIAT ................................................. 22

II.1.2. Decodificação do chassi dos veículos VW Brasil ......................................... 25

II.1.3. Decodificação do chassi dos veículos Audi do Brasil ................................... 31

II.1.4. Decodificação do chassi dos veículos Ford do Brasil ................................... 33

II.1.5. Decodificação do chassi dos veículos General Motors do Brasil ................. 37

II.1.6. Decodificação do chassi dos veículos Renault Automóveis ......................... 40

II.1.7. Decodificação do chassi dos veículos Motocicletas Honda .......................... 42

II.1.8. Decodificação do chassi dos veículos Motocicletas YAMAHA ................... 44

Page 8: Apostila Identificação Veícular

CAPÍTULO III - LOCALIZAÇÃO DO CHASSI NOS VEÍCULOS DE

FABRICAÇÃO NACIONAL .............................................................................................. 47

III.1. Identificação dos veículos a partir de 1989 ........................................................... 47

III.2. Localização da gravação do chassi nos veículos de fabricação nacional .............. 48

III.2.1. Localização da gravação da numeração de chassi nos veículos da linha

Volkswagen .............................................................................................................. 48

III.2.2. Localização da gravação da numeração do chassi nos veículos da

linha FORD .............................................................................................................. 49

III.2.3. Localização da gravação da numeração do chassi na linha FIAT ............... 49

III.2.4. Localização da gravação da numeração do chassi na linha

General Motors ........................................................................................................ 49

III.3. Localização da gravação da numeração do chassi nos veículos PICK – UP

e CAMINHÕES (CACCAVALLI, 2003) ...................................................................... 50

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 52

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................. 54

ANEXOS .............................................................................................................................. 55

Page 9: Apostila Identificação Veícular

8

RESUMO

O objeto deste estudo é a Identificação Veicular feita nos veículos de fabricação nacional

por meio do documento CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo), a

decodificação e a localização da gravação do número do chassi. O objetivo deste trabalho é

mostrar a identidade do veículo, de modo a contribuir para que o policial possa aprimorar o

seu conhecimento sobre a identificação veicular. A identidade de um veículo está configurada

no próprio veículo (chassi e nos agregados) e em um documento denominado CRLV. Para

realizar este trabalho, utilizei método monográfico de abordagem. Baseado em conhecimentos

adquiridos pela Legislação e bibliografia sobre o assunto, associados aos meus conhecimentos

como policial rodoviário federal, problematizei a dificuldade encontrada pelos policiais na

identificação de veículos em circulação. Fundamentado nos dados empíricos levantados,

realizei um estudo sistemático sobre o assunto para elaborar um trabalho que contém dados

capazes de suprir as dificuldades encontradas por esses profissionais de fiscalização. Com este

trabalho, pretende-se contribuir para que o policial possa aprimorar ainda mais o seu

conhecimento na área de identificação veicular, com ênfase no estudo do Certificado de

Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV), do Código de Identificação e da localização

do chassi nos veículos de fabricação nacional.

Page 10: Apostila Identificação Veícular

9

INTRODUÇÃO

O objeto deste estudo é a Identificação Veicular feita nos veículos de fabricação nacional

por meio do documento CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo), a

decodificação e a localização da gravação do número do Chassi.

O objetivo deste trabalho é mostrar a identidade do veículo, de modo a contribuir para que

o policial possa aprimorar o seu conhecimento sobre a identificação veicular.

A identidade de um veículo está configurada no próprio veículo (chassi e nos agregados) e

em um documento denominado CRLV.

O CRLV é expedido pelo DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito), mediante

delegação do DENATRAN e é de porte obrigatório, para fins de circulação do veículo em

todo o território nacional. Ele contém todas as características e condições de invulnerabilidade

à falsificação e adulteração. Apresenta todas as informações essenciais à identificação do

veículo, do proprietário e restrições1, informações essas que o policial necessita saber a

respeito do veículo para efetuar uma boa fiscalização. No corpo do documento, consta a

numeração do CRLV, Código do RENAVAM, exercício, nome e endereço do proprietário do

veículo, CPF/CGC do proprietário, placas, placa anterior, chassi, espécie, tipo, combustível,

marca e modelo do veículo, ano de fabricação do veículo, capacidade, potência e cilindrada

do motor, categoria, cor predominante, observações, local, data da expedição do documento.

Todos esses dados constam no CRLV, além da numeração do motor. Ressalta-se que os

pontos de marcação do chassi e suas composições alfa-numérica (na sua composição o chassi

é formado por letras e números) variam de local de acordo com as montadoras e com o tipo de

veículo.

A forma atual de identificação dos veículos nacionais foi regularizada a partir da

Resolução nº. 691/88 do CONTRAN (Conselho Nacional de Transito), publicada no Diário

1 Quando existentes. Por exemplo: alienação fiduciária.

Page 11: Apostila Identificação Veícular

10

Oficial no dia 13/9/1988. Esta Resolução diz que foi introduzido novo ponto de identificação

nos veículos automotivos: gravação dos oito dígitos finais da numeração do chassi nos vidros.

Este trabalho é composto de três capítulos.

O Capítulo 1, Estudo do CRLV, trata deste documento conforme os art. 120 ao 129 do

Código de Trânsito Brasileiro (anexo I) e resoluções atinentes ao assunto (anexo III, IV e

VII). A fundamentação deste artigo foi feita somente com base nesta legislação, visto que ela

regulamenta o tamanho, a cor, o papel utilizado para a confecção desse documento, os dados

que constam do seu corpo e as características.

O Capítulo 2, Decodificação do chassi, trata de um estudo de cada caráter do código

impresso em forma de numeração no chassi. Utilizei como referência teórica os trabalhos

Novo Manual de Vistoria de Victor M. Quintela e Orlando Laitano Lionello Filho (1997),

Veículos Automotores Vistoria e Perícia (1998), e a apostila Manual de Identificação Veicular

(2003), de Marcos Caccavalli.

Com o auxílio do estudo científico, notei o avanço ocorrido em todas as áreas do

conhecimento. Porém, sempre existem espaços vazios que, podemos dizer, são lacunas nesses

estudos. Os livros de Quintella (1997 e 1998) tratam da decodificação do chassi dos veículos

de fabricação nacionais e importados, bem como da localização da gravação da numeração do

chassi. Ambos os livros explicam o preenchimento do CRLV e as formas de adulteração tanto

do documento quanto da numeração do chassi. Os autores explicam o procedimento da perícia

no chassi.

Apesar dessa gama de informações, estas obras estão desatualizadas, pois as novas

tecnologias empregadas pelas empresas nos modelos, localização do chassi e agregados criam

a cada ano novas lacunas. Preenchê-las é o esforço que procuro desenvolver neste trabalho,

com considerações e comentários que entendo ser de extrema necessidade ao profissional que

trabalha com identificação veicular.

Com relação ao trabalho apresentado por Caccavalli, ele apresenta apostila sempre

atualizada, mas suas edições correspondem apenas aos veículos de fabricação mais recentes.

Meu trabalho, todavia, apresenta dados de veículos de fabricação mais recente e os mais

antigos.

O capítulo 3, Localização do chassi nos veículos nacionais, mostra como encontrar a

gravação do número do chassi no veículo de fabricação nacional. Utilizei como referência

teórica os mesmos autores do capítulo 2.

Para realizar este trabalho, utilizei método monográfico de abordagem. Baseado em

conhecimentos adquiridos pela Legislação e bibliografia sobre o assunto, associados aos meus

Page 12: Apostila Identificação Veícular

11

conhecimentos como policial rodoviário federal, problematizei a dificuldade encontrada pelos

policiais na identificação de veículos em circulação. Baseado nos dados empíricos levantados,

realizei um estudo sistemático sobre o assunto para elaborar um trabalho que contém dados

capazes de suprir as dificuldades encontradas por esses profissionais de fiscalização. Assim,

como propõe Le Play no Método Monográfico2, a partir do exame de aspectos particulares das

situações de fiscalização, abrangi-os para o conjunto das atividades dos policiais. O

procedimento metodológico utilizado foi o estudo da legislação existente sobre o assunto, a

bibliografia existente disponível e visita às concessionárias de veículos de passeio de

fabricação nacional, para ver in loco a localização das gravações nos veículos. Verifiquei

também os agregados e sua disposição original nos veículos. Quanto às supostas dificuldades

dos policiais para constatar a sua procedência e o seu grau de existência, realizei uma

pesquisa, aplicando um questionário a cinqüenta policiais rodoviários federais de Mato

Grosso, lotados na Sede da 2ª. SRPRF-MT e na 1ª. Delegacia da 2ª. SRPRF/MT.

Espero contribuir para o aprimoramento do conhecimento do policial rodoviário federal na

área de identificação veicular.

2 Vide Lakatos, 1991:108.

Page 13: Apostila Identificação Veícular

12

CAPÍTULO I – ESTUDO DO CRLV

Neste capítulo, estudarei o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV),

que é o documento expedido pelos Departamentos de Trânsitos dos Estados, contendo, em seu

texto, todas as informações básicas e essenciais à identificação do veículo, proprietário e

restrições, “documento de porte obrigatório”, expedido anualmente, após a quitação de todos

os débitos referentes ao veículo, para fins de sua circulação em todo o território nacional,

conforme regulamentação do CONTRAN.

Começo a efetuar um estudo mais detalhado do CRLV, ou seja, um estudo dos campos

que compõem o documento. As informações abaixo foram extraídas da leitura e estudo de

cada campo.

Número do CRLV: Cada CRLV possui um número formado por dez dígitos que se

localiza logo abaixo da palavra REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, MINISTÉRIO

DA JUSTIÇA e logo acima da palavra CERTIFICADO DE REGISTRO E

LICENCIAMENTO DE VEÍCULO. É muito importante o policial conferir o número do

CRLV, tendo em vista a grande quantidade de CRLV extraviada ou roubada.

Código do RENAVAM: Cada veículo possui somente um número do RENAVAM.

Quando da checagem do veículo, o policial vai verificar que o computador fornece o número

do RENAVAM do veículo que está sendo checado. Basta o policial confrontar o número do

RENAVAM da checagem com o número que se encontra no CRLV. Obs: o Policial pode

efetuar a checagem do veículo através do número do RENAVAM que está no CRLV, e o

computador dará todas as informações do veículo que está sendo fiscalizado (número do

motor, chassi, proprietário etc.).

Exercício: Este campo nos fornece o ano do licenciamento do veículo.

Nome e Endereço: Neste campo, teremos o nome do proprietário e o seu endereço. Pode-

se ter o nome de uma pessoa física ou de uma pessoa jurídica, quando for Empresa.

Page 14: Apostila Identificação Veícular

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CPF/CGC: Quando, no campo anterior, o nome e o endereço forem de uma pessoa física,

tem-se neste campo escrito o CPF da pessoa. Quando, no campo anterior, o nome e o

endereço forem de uma empresa, tem-se neste campo o CGC da Empresa.

Placas: Todos os veículos são cadastrados na Base de Índice Nacional (BIN), e à medida

que os Estados foram ingressando no Sistema, os veículos de suas respectivas frotas passaram

a receber as novas placas de 3 (três) letras e 4(quatro) números. (Art. 115 do Código

Brasileiro de Trânsito).

No CRLV, têm-se dois campos destinados à placa e à placa anterior e o artigo 115 do

Código Brasileiro de Trânsito (anexo 1) informa que o veículo será identificado externamente

por meio das placas dianteira e traseira, devendo estas serem lacradas, obedecendo às

especificações do CONTRAN. Os caracteres das placas serão individualizados para cada

veículo e o acompanharão até a baixa do registro, sendo vedado o seu reaproveitamento.

Vide abaixo a distribuição das placas por unidade da Federação.

DISTRIBUIÇÃO DE PLACAS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO UF SÉRIE INICIAL SÉRIE FINAL

PR AAA 0001 BEZ 9999

SP BFA 0001 BKI 9999

MG GKJ 0001 HOK 9999

MA HOL 0001 HQE 9999

MS HQF 0001 HTW 9999

CE HTX 0001 HZA 9999

SE HZB 0001 IAP 9999

RS IAQ 0001 JDO 9999

DF JDP 0001 JKR 9999

BA JKS 0001 JSZ 9999

PA JTA 0001 JWE 9999

AM JWF 0001 JXY 9999

MT JXE 0001 KAU 9999

GO KAV 0001 KFC 9999

RJ KMF 0001 LVE 9999

PI LVF 0001 LWQ 9999

PE KFD 0001 KME 9999

Page 15: Apostila Identificação Veícular

14

SC LWR 0001 MMM 9999

PB MMN 0001 MOW 9999

ES MOX 0001 MTZ 9999

AL MUA 0001 MVK 9999

TO MVL 0001 MXG 9999

RN MXH 0001 MZM 9999

AC MZN 0001 NAG 9999

RR NAH 0001 NBA 9999

RO NBB 0001 NEH 9999

AP NEI 0001 NFB 9999

Placa Anterior/UF: Este campo mostra a placa anterior do veículo e a unidade da

federação de sua confecção. Quando neste campo existir o número da nota fiscal, é sinal de

que a placa se refere ao primeiro emplacamento e que o nome do proprietário que está escrito

no campo “nome e endereço” é o do primeiro proprietário desse veículo.

Chassi: No documento CRLV, o número do chassi aparece com 17 caracteres. Isto foi

regulamentado pela Resolução do CONTRAN n°. 24/98, publicada em 24/5/1998, que

padronizou a numeração do chassi com 17 caracteres, sendo que o décimo caráter representa o

“ano e modelo” do veículo. A Norma Técnica n°. NBR 6066 regulamenta a numeração de

chassis para os veículos nacionais, conforme tabela abaixo:

Seção WMI Seção VDS Seção VIS

caracteres 1,2,3 4,5,6,7,8,9 10,11,12,13,14,15,16,17

Seção WMI: significa os três caracteres do código do identificador internacional do

fabricante.

1,2,3 = Identificação do fabricante (continente, país, fabricante).

Seção VDS: significa os seis caracteres que descrevem o veículo.

4,5,6,7,8,9 = identificação geral do veículo.

Seção VIS: significa os oito caracteres que identificam o veículo.

10 = ano do veículo.

11,12,13,14,15,16,17 = identificação individual do veículo.

Page 16: Apostila Identificação Veícular

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Para melhor compreender essa numeração, segue abaixo sua descrição, conforme Norma

Técnica n°. NBR 6066:

a) Designação do código do identificador internacional do fabricante

(WMI). A combinação dos dois primeiros caracteres será designada a todos os

países produtores de veículos por uma Organização Internacional sob autorização da ‘SAE’ – Society of Automotive Engineers, Inc (USA).

O terceiro caráter, que completa o código WMI, será designado por uma Organização Nacional (no BRASIL, a ABNT) a todos os fabricantes com sede no país e comunicado à Organização Internacional para ser registrado e cadastrado.

A Organização Nacional designará o terceiro, quarto e quinto caracteres da seção indicadora do veículo para identificar o fabricante que produz menos de 500 veículos por ano.

b) Seção descritiva do veículo (VDS). É composto por seis caracteres, alfabéticos ou numéricos e deve

identificar as características gerais do veículo. A codificação e a seqüência desta seção devem ser estabelecidas pelo fabricante. Se o fabricante não necessitar de todos os caracteres, os espaços não usados devem ser preenchidos por caracteres numéricos ou alfabéticos de escolha do fabricante.

c) Seção indicadora do veículo (VIS) É composto de oito caracteres: O 1° caráter, a partir da Resolução n°.

659/85 do CONTRAN, designa o ano de fabricação do veículo. O 2° caráter pode ser alfa-numérico e designa, se assim desejar o fabricante, a fábrica onde o veículo foi montado. Os caracteres do terceiro até o oitavo individualizam cada veículo montado, conforme as características gerais atribuídas pelo fabricante (seção VDS).

Espécie-tipo: Neste campo, o CRLV fornece a espécie e o tipo de veículo.

Combustível: Neste campo, o CRLV identifica o tipo de combustível utilizado pelo

veículo (diesel; gasolina; álcool).

Ano e Modelo: Neste campo, o CRLV mostra o ano e o modelo de fabricação desse

veículo, conforme a Resolução CONTRAN nº. 24/1998. A décima posição passou a informar

o ano e o modelo do veículo, conforme tabela abaixo:

A =1980 J = 1988 S = 1995 2= 2002

B =1981 K = 1989 T = 1996 3 = 2003

C =1982 L = 1990 V = 1997 4 = 2004

D =1983 M = 1991 W = 1998 5 = 2005

E =1984 N = 1992 X = 1999 6 = 2006

F =1985 P = 1993 Y = 2000 7 = 2007

G =1986 R = 1994 1 = 2001 8 = 2008

Obs: As letras que não são codificadas no décimo dígito do chassi são:

Page 17: Apostila Identificação Veícular

16

“I – O – Q – U – Z”

Categoria: Neste campo, consta se o veículo é particular ou de aluguel.

Cor Predominante: Neste campo, está registrada a cor predominante do veículo.

Observações: Neste campo, está consignado se o veículo é alienado e o número do motor

do veículo.

Local: O local onde foi expedido o CRLV. Ex: Cuiabá.

Data: A data da expedição do CRLV.

I.1. Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) Especificações Técnicas

Conforme a Resolução nº. 16/98 (Anexo VII), foi implantado um dígito verificador no

número de série do CRLV e do CRV, que passaram a ter dez dígitos.

Essa Resolução apresenta as seguintes especificações técnicas para o CRLV:

I.1.1. Dimensão

Altura: 152mm

Largura: 109mm

I.1.2. Papel

De segurança branco, com gramatura de 94+/- 4g/m, que contenha em sua massa fibras

coloridas nas cores azul, verde e vermelha, de comprimento variável entre 3 e 5mm e

distribuídas alternadamente no papel na proporção de 5 a 7 fibras por centímetro quadrado.

I.1.3. Impressão

I.1.3.1. Anverso

a) Tarja (cercadura) em talho doce na cor azul, com altura mínima do relevo, em relação

ao nível do papel, de 25 micra;

b) Texto vazado na tarja REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL e MINISTÉRIO DA

JUSTIÇA, na horizontal;

Page 18: Apostila Identificação Veícular

17

C R L V

76%

24%S IM C O MF A C ILID A D ES IM C O MD IF IC ULD A D E

c) Texto vazado na tarja CONTRAN e DENATRAN, na vertical;

d) Microtexto CONTRAN e DENATRAN, na horizontal;

e) Imagem fantasma com a palavra BRASIL, na tarja vertical;

f) Microtexto CONTRAN e DENATRAN, na tarja vertical;

g) Cabeçalho e texto em off-set na cor azul;

h) “UF” e “Nº.” em off-set na cor azul;

i) Número de série com dez dígitos, em impressão eletrônica por impacto;

j) Fundo invisível: medalhão impresso com tinta invisível fluorescente amarelo, tornando-

se visível quando submetida à luz ultravioleta.

I.1.3.2. Fundo Visível

Medalhão impresso em off-set, em duas combinações de cores, arco-íris com resultado

visual laranja e azul, com predominância amarelada, incorporando as armas da República

Federativa do Brasil e, na sua base, o texto CONTRAN e DENATRAN. Microtexto

CONTRAN e DENATRAN na horizontal e, vazado no fundo, o texto SEGURO

OBRIGATÓRIO e DOCUMENTO DE PORTE OBRIGATÓRIO NÃO VÁLIDO PARA

TRANSFERÊNCIA.

Verso:

a) Texto em off-set na cor preta, com caixetas para autenticação mecânica.

Para saber se os policiais rodoviários federais conheciam todos os detalhes do CRLV,

indaguei-lhes sobre o assunto. De acordo com as respostas, setenta e seis por cento dos

policiais rodoviários federais disseram possuir facilidade em interpretar as informações do

CRLV e conferi-las corretamente com as informações que se encontram no veículo e vinte e

quatro por cento responderam que encontram uma certa dificuldade em interpretar tais

informações, conforme gráfico abaixo.

Page 19: Apostila Identificação Veícular

18

Conforme interpretação do gráfico, o resultado é satisfatório e preocupante, tendo em

vista que vinte e quatro por cento dos policiais rodoviários federais entrevistados possuem

uma certa dificuldade no assunto. Sugiro que sejam efetuados cursos de capacitação e

atualização na área de identificação veicular.

Page 20: Apostila Identificação Veícular

19

CAPÍTULO II – DECODIFICAÇÃO DO CHASSI

Neste capítulo, estudarei a decodificação do chassi nos veículos de fabricação nacional.

No livro Veículos Automotores, Vistoria e Perícia, de Quintela e Lionello Filho (1998: 77 a

98), e no Manual de Identificação Veicular, de Caccavalli (2003), pode-se encontrar um

estudo detalhado da decodificação das numerações de chassi dos veículos de fabricação

nacional. Baseei-me nestes autores para abordar este assunto. Vou aqui, tratar da

decodificação do chassi dos veículos por fabricante.

a) A numeração do chassi Volkswagen.

Até o ano de 1960, a numeração do chassi era somente uma seqüência numérica sem

prefixo. Exemplo: 1543872.

A partir do ano de 1961, o chassi passou a ser composto da letra B (Brasil) mais a

numeração de série. Exemplo: B-127850.

De 1962 a 1969 o chassi foi formado pela letra B (BRASIL) mais o algarismo final do

ano e o número de série, Exemplo: B3147680 (veículo ano 1963).

De 1970 a 1982, duas letras indicativas do modelo, mais o número de série.

Exemplo de um carro Volkswagen, modelo Variant: BV. 105408.

A partir de 1983, o chassi passou a ter 17 dígitos (Norma Técnica-ABNT):

1°. dígito: algarismo 9, indicando a região geográfica – América do Sul;

2°. dígito: Letra B, país fabricante do veículo – BRASIL;

3°. dígito: Letra W, indicando o fabricante do veículo – Volkswagen;

4°. 5°. e 6°. dígitos: Letra Z, sem significado;

7°. e 8°. dígitos: Dezena indicando o modelo do veículo:

• 30 – Gol, Voyage, Parati e Saveiro;

Page 21: Apostila Identificação Veícular

20

• 32 – Santana e Passat;

• 33 – Quantum;

• 20, 21, 23, 26 e 27 – Kombi, de acordo com o tipo;

• 11 – Sedan 1.300 e Sedan 1.600;

• 54 – Apollo;

• 55 – Logus e Pointer;

9°. dígito: Letra Z, sem significado;

10°. dígito: Ano e modelo (até 1988) e ano de fabricação, a partir de 1989;

11°. dígito: Código do local de montagem (P – São Bernardo do Campo; T

- Taubaté);

12°. ao 17°. dígitos: seqüência numérica.

A partir de 1995, a configuração do chassi dos veículos Volkswagen sofreu alterações no

tocante à seção descritiva onde é identificado o modelo do veículo. O código do modelo do

veículo é indicado pelos dígitos 7°., 8°. e 9°., e não apenas pelos dígitos 7°. e 8°. como

anteriormente:

- 377 – Gol;

- 379 – Parati;

- 327 – Santana;

- 331 – Quantum;

- 113 – Fusca;

- 557 – Pointer;

- 558 – Logus;

- 231 – Kombi Standard;

- 211 - Kombi Furgão;

- 261 – Kombi Pick Up;

- 271 – Kombi Ambulância.

A partir de 1999, o 4°. dígito passou a informar o tipo de carroceria; o 5°. dígito passou a

informar o tipo de motor, o 6°. dígito passou a informar o Sistema de Segurança e o 9°. dígito

passou a informar o dígito verificador (Variável de 0 a 9 ou a letra “X”).

Page 22: Apostila Identificação Veícular

21

b) A numeração do chassi FIAT.

Tomei como exemplo o veículo modelo Uno, versão Mille IE.

Chassi:

9 B D 1 4 6 0 6 7 S 0 0 0 0 0 0 0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1º. dígito (9): corresponde ao continente América do Sul.

2º. dígito (B): corresponde ao país de fabricação ou montagem do veículo:

Brasil.

3°. dígito (D): corresponde ao fabricante do veículo.

4°., 5°. e 6°. dígitos (146): correspondem ao modelo do veículo = UNO.

7°., 8°. e 9°. dígitos (067): correspondem à versão = Mille IE, 2 portas,

gasolina.

10°. dígito: corresponde ao ano de fabricação do veículo = S = 1995.

11°. ao 17°. dígitos: correspondem à seqüência de produção do veículo.

De 1987 a 1995, os dígitos 4°., 5°. e 6°. (146 ou 159) representam o modelo do veículo, e

os dígitos 7°., 8°. e 9°. eram preenchidos pelo número 0 (sem definição). A partir de

1995/1996, a FIAT Automóveis promoveu alterações na seção descritiva dos seus veículos, o

que permitiu identificar de forma clara os seus modelos e versões. Os dígitos 7°., 8°. e 9°.

passaram a representar a versão do veículo, e os dígitos 4°., 5°. e 6°. a representar o modelo

do veículo, o que nos permite afirmar que o chassi do veículo deste estudo pertence a um

veículo modelo “Uno” versão “Mille IE, 2 Portas, Gasolina” (Uno Mille, 2 portas, a

Gasolina).

c) A numeração do chassi FORD.

9 B F G S Z G D A X B 0 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1º. dígito (9): corresponde ao continente América do Sul.

2º. dígito (B): corresponde ao país de fabricação ou montagem do veículo:

Brasil.

Page 23: Apostila Identificação Veícular

22

3°. dígito(F): corresponde ao fabricante do veículo = FORD.

4°. dígito (G): corresponde ao código do motor.

5°. dígito(S): corresponde à versão do veículo = Stander/GL/1.6i.

6°. dígito(Z): sem definição.

7°. digito(G): corresponde ao modelo = KA.

8°. e 9°. dígitos(DA): correspondem ao tipo de carroceria = Hatch 3 portas.

10°. dígito(X): corresponde ao ano e modelo do veículo = 1999.

11°. dígito: corresponde ao local de fabricação do veículo = São Bernardo

do Campo.

12°. ao 17°. dígitos: correspondem à seqüência de produção.

Nos veículos FORD do ano 1990 a 1994, os dígitos 4°., 5°. e 6°. eram preenchidos pela

letra “Z” (sem definição). Os dígitos 7°. e 8°. representavam o modelo do veículo (uma

dezena) e o 9°. dígito é preenchido pela letra “Z” (sem definição).

A partir de 1995 até o ano de 1997, a configuração do chassi dos veículos FORD sofreu

alterações no tocante à seção descritiva, onde é identificado o modelo do veículo. O código do

modelo do veículo é indicado pelos dígitos 7°., 8°. e 9°., e não apenas pelos dígitos 7°. e 8°.,

como anteriormente.

A partir de 1997 até o ano de 1999, o 7°. dígito passou a informar o modelo do veículo, e

os 8°. e 9°. dígitos passaram a informar o tipo de carroceria do veículo.

A partir de 1999, o 4°. dígito passou a informar o código do motor, o 5°. dígito passou a

informar a versão, o 6°. dígito, sem definição (letra “Z”), o 7°. dígito passou a informar o

modelo e os 8°. e 9°. dígitos informam o tipo de carroceria.

II.1. Decodificação do chassi dos veículos

A decodificação de chassi é o significado de cada número e letra que compõe o chassi do

veículo.

II.1.1. Decodificação do chassi dos veículos FIAT

a) Veículos FIAT a partir de 1987 a 1995:

9 B D 1 4 6 0 0 0 N 3 6 0 3 5 9 7

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Page 24: Apostila Identificação Veícular

23

1°. dígito: representa a região geográfica.

• 9- América do Sul.

2°. dígito: representa o país.

• B-Brasil.

3°. dígito: representa o código do fabricante.

• D-Fiat Automóveis.

4°. 5°. e 6°. dígitos: representam o modelo do veículo.

• 146 - Prêmio, Uno e Elba, Pick- up (Fiorino).

• 159 - Tempra

7°. 8°. e 9°. dígitos: sem definição.

• 000 – sem definição

10°. dígito: representa o ano de fabricação do veículo

• H - 1987; J - 1988; K - 1989; L - 1990; M - 1991; N - 1992; P - 1993;

• R - 1994; S-1995.

11°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência numérica de produção.

b) Veículos FIAT a partir de 1995/1996:

9 B D 1 5 9 0 4 0 S 0 0 0 0 0 0 0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica.

• 8 - América do Sul

• 9 - América do Sul.

2°. dígito: representa o país.

• A - Argentina

• B - Brasil

3°. dígito: representa o código do fabricante.

• D - Fiat Automóveis.

• S - Fiat Sevel Argentina.

• P - Fiat Palmar Argentina

4°. 5°. e 6°. dígitos: representam o modelo do veículo.

• 146 - Prêmio, Uno e Elba, Pick- up (Fiorino).

Page 25: Apostila Identificação Veícular

24

• 155 - Elba (a partir do chassi n°. 5568858)

• 158 - Uno (a partir de 1998).

• 159 - Tempra

• 160 - Tipo.

• 171 - Palio Restile

• 172 - Siena Restile

• 173 - Palio Weekend Restile

• 178 - Palio/Siena

• 182 - Brava

• 185 - Marea

• 192 - Stilo

• 246 - Furgão

• 255 - Fiorino

• 258 - Uno Furgão

• 278 - Strada

7°. 8°. e 9°. dígitos: representam a versão do veículo.

• “Ver tabela, Anexo VI”

10°. dígito: representa o ano de fabricação do veículo

• S - 1995; T - 1996; V - 1997; W - 1998; X - 1999; Y - 2000; 1 - 2001;

• 2 - 2002; 3 - 2003; 4 - 2004; 5 - 2005; 6 - 2006; 7 - 2007; 8 - 2008.

A partir do dia 01/01/1999, o Sistema VIN foi alterado, a décima posição passou a

informar o ano e modelo do veículo, conforme Resolução CONTRAN n°. 24/98.

11°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência numérica de produção.

Page 26: Apostila Identificação Veícular

25

II.1.2. Decodificação do chassi dos veículos VW Brasil

a)Veículos Volkswagen a partir de 1983 a 1996:

9 B W Z Z Z 3 0 Z K T 0 0 0 0 0 0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica.

• 9 – América do Sul

2°. dígito: representa o país de origem.

• B – Brasil

3°. dígito: representa o código do fabricante.

• W – Volkswagen do Brasil.

4°. 5°. e 6°. dígitos: sem definição.

7°. e 8°. dígitos: representam o modelo do veículo.

• 11 – Sedan 1300

• 20 – Kombi Stander

• 21 – Kombi Furgão

• 23 – Kombi Stander

• 26 – Kombi Pick – up

• 27 – Ambulância

• 30 – Gol, Parati, Voyage e Saveiro

• 32 – Passat e Santana

• 33 – Santana Quantum

• 54 – Apollo

• 55 - Logus/Pointer

9°. dígito: sem definição.

10°. dígito: representa o ano de fabricação do veículo

• D – 1983; E – 1984; F – 1985; G – 1986;H – 1987; J – 1988; K – 1989;

L – 1990; M – 1991; N – 1992; P – 1993; R – 1994; S – 1995; T –

1996.

11°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência numérica de produção.

Page 27: Apostila Identificação Veícular

26

b) Veículos Volkswagen a partir de 1994 a 2000.

A partir do ano de 1995, a configuração do chassi dos veículos Volkswagen sofreu

alterações no tocante à seção descritiva, onde é identificado o modelo do veículo, 7°. 8°. e 9°.

dígitos.

9 B W Z Z Z 3 7 7 S T 0 0 0 0 0 0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica.

• 9 - América do Sul

2°. dígito: representa o país de origem

• B - Brasil

3°. dígito: representa o código do fabricante.

• W - Volkswagen do Brasil.

4°. 5°. e 6°. dígitos: sem definição.

7°., 8°. e 9°. dígitos: representam o modelo do veículo.

• 111 - Fusca

• 211 - Kombi Furgão – a partir de 1997 - 237

• 231 - Kombi Stander – a partir de 1997 - 237

• 261 - Kombi Pick-up – a partir de 1997 – 261

• 271 - Kombi Ambulância – a partir de 1997 - 237

• 305 - Gol

• 377 - Gol (2 Portas)

• 373 - Gol (4 portas)

• 307 - Voyage

• 308 - Saveiro

• 376 - Saveiro

• 309 - Parati

• 374 - Parati (4 Portas)

• 379 - Parati (2 Portas)

• 325 - Santana (2 Portas)

• 327 - Santana (4 Portas)

• 331 - Quantum

Page 28: Apostila Identificação Veícular

27

• 337 - Versailles (2 portas)

• 338 - Versailles (4 Portas)

• 336 - Royale (4 Portas)

• 339 - Royalle (2 Portas)

• 557 - Pointer

• 558 - Logus

10°. dígito: representa o ano de fabricação do veículo.

• S - 1995; T - 1996; V - 1997; W - 1998; X - 1999; Y - 2000; 1 - 2001;

• 2 - 2002; 3 - 2003; 4 - 2004; 5 - 2005; 6 - 2006; 7 - 2007; 8 - 2008

A partir do dia 01/01/1999, o Sistema VIN foi alterado, a décima posição passou a

informar o ano e o modelo do veículo conforme Resolução CONTRAN n°. 24/98.

11°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência numérica de produção.

c) Veículos Volkswagen a partir do ano de 1999/2000.

9 B W A C 1 3 X 0 Y T 0 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica.

• 8 – América do Sul

• 9 - América do Sul

2°. dígito: representa o país de origem

• B – Brasil

3°. dígito: representa o código do fabricante.

• W - Volkswagen do Brasil.

4°. dígito: representa o tipo de carroceria.

• A - Santana E - Saveiro

• B - Quantum F - Kombi ( Carroceria Furgão)

• C - Gol G - Kombi ( Carroceria Standard)

• D - Parati J - Pólo Classic

• K – Córdoba L – Van

• M – Inca

Page 29: Apostila Identificação Veícular

28

5°. dígito: representa o tipo de motor

• A - 1.0 L

• B - 1.6 L

• C - 1.8 L

• D - 1.9 L

• E - 2.0 L

6°. dígito: representa o sistema de segurança

• 0 - Sem Air-bags

• 1 - Cinto de Segurança Automático

• 2 - Air-bags

7°. e 8°. dígitos: representam a classe do veículo.

• 3X - Santana/Quantum

• 5Y – Gol Special (Geração II)

• 5X - Gol, Parati e Saveiro (Geração III)

• 5Y - Gol 1000MI 8V Special

• 7X – Kombi (Exceto Pick-Up)

• 7Y - Kombi Pick-Up

• 1J – Golf (Nacional e Importado)

• 3B – Passat/Variant

• 9E – Pólo Classic/Van (Argentina)

• 9Z – Córdoba/Inca (Argentina)

9°. dígito: “dígito verificador”, definido automaticamente por sistema.

10°. dígito: representa o ano de fabricação do veículo

• Y - 2000; 1 - 2001; 2 - 2002; 3 - 2003; 4 - 2004; 5 - 2005; 6 - 2006; 7 -

2007;

• 8 - 2008

A partir do dia 01/01/1999, o Sistema VIN foi alterado, a décima posição passou a

informar o ano e o modelo do veículo conforme Resolução CONTRAN n°. 24/98.

11°. dígito: representa o local de montagem

• P – São Bernardo do Campo

• T - Taubaté

• 4 – Curitiba

12°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência numérica de produção.

Page 30: Apostila Identificação Veícular

29

d) Decodificação do chassi do veículo Golf.

9 B W A A 2 1 J 0 Y 4 0 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica.

• 9 - América do Sul

2°. dígito: representa o país de origem

• B - Brasil

3°. dígito: representa o código do fabricante.

• W - Volkswagen do Brasil.

4°. dígito: representa o tipo de carroceria.

• A - Golf 1999/2000

• B - Golf GTI 1999/2000

• C - Golf 2.0 1999/2000

• C- Conforto “BASELINE”

• L - Luxo “MIDLINE”

• E - Esportiva “MIDLINE”

• H – Esportiva “TOP”

• X – Conforto “US”

5°. dígito: representa o tipo de motor

• A - 1.8 150 HP 1999/2000

• B - 2.0 115 HP 1999/2000

• C - 1.6 100 HP 1999/2000

• A - 1.6 100 HP

• J - 1.8 20 V Turbo Mi

• B - 2.0 Mi 115 HP

6°. dígito: representa o sistema de segurança

• 0 - Sem Air-bags

• 1 - Air-bag motorista.

• 2 - Air-bags (2 frontais e laterais dianteiros).

• 3 - Air-bags (2 frontais e 4 laterais).

• 4 - Air-bags (2 frontais)

Page 31: Apostila Identificação Veícular

30

• 5 - Air-bags (2 frontais e 4 laterais/cabeça)

• 6 - Air-bags (2 frontais e 2 laterais/cabeça)

7°. e 8°. dígitos: representam a classe do veículo.

• 1J – Golf

9°. dígito: “dígito verificador”, definido automaticamente por sistema.

10°. dígito: representa o ano de fabricação do veículo.

• Y - 2000; 1 - 2001; 2 - 2002; 3 - 2003; 4 - 2004; 5 - 2005; 6 - 2006; 7 -

2007;

• 8 - 2008

A partir do dia 01/01/1999, o Sistema VIN foi alterado, a décima posição passou a

informar o ano e o modelo do veículo, conforme Resolução CONTRAN n°. 24/98.

11°. dígito: representa o local de montagem

• 4 – São José dos Pinhais-PR

12°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência numérica de produção.

Page 32: Apostila Identificação Veícular

31

II.1.3. Decodificação do chassi dos veículos Audi do Brasil

9 3 U M A 1 8 L 1 Y 4 0 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica

• 9 - América do Sul

2°. dígito: representa o país de origem

• 3 - Brasil

3°. dígito: representa o código do fabricante.

• U - Audi do Brasil.

4°. dígito: representa o tipo de carroceria.

• M - A3

• P - A3 Quatro

• N - A3

5°. dígito: representa o tipo de motor

• A - 100 HP - 1.6

• B - 125 HP -1.8

• C - 150 HP/180HP - 1.8

• P - 115 HP - 1.9 (DSL)

• U - 110 HP - 1.9 (DSL)

6°. dígito: representa o sistema de segurança

• 1 - Air-bag (1 frontal)

• 2 - Air-bags (2frontais e 2 laterais dianteiros)

• 3 - Air-bags (2 frontais e 4 laterais dianteiros e traseiros)

• 4 - Air-bags (2 frontais)

• 5 - Air-bags (2 frontais e 4 laterais/cabeça)

• 6 - Air-bags (2 frontais e 2 laterais/cabeça)

7°. e 8°. dígitos: representam a classe do veículo.

• 8L - Audi

9°. dígito: “dígito verificador”, definido automaticamente pelo sistema.

10°. dígito: representa o ano de fabricação do veículo

Page 33: Apostila Identificação Veícular

32

• Y - 2000; 1 - 2001; 2 - 2002; 3 - 2003; 4 - 2004; 5 - 2005; 6 - 2006; 7 -

2007;

• 8 - 2008

11°. dígito: representa o local de montagem

• 4 - São José dos Pinhais-PR

12°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência numérica de produção.

Page 34: Apostila Identificação Veícular

33

II.1.4. Decodificação do chassi dos veículos Ford do Brasil

a) Veículos FORD, de 1990 a 1994.

9 B F Z Z Z 5 4 Z L B 0 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica.

• 9 - América do Sul

2°. dígito: representa o país de origem

• B - Brasil

3°. dígito: representa o código do fabricante.

• F - Ford

4°. 5°. e 6°. dígitos: sem definição.

7°. e 8°. dígitos: representam o modelo do veículo.

• 33 - Versailles/Royalle

• 54 - Escort/Verona

• 55 - Pampa.

9°. dígito: sem definição.

10°. dígito: representa o ano de fabricação do veículo

• K - 1989; L - 1990; M - 1991; N - 1992; P - 1993; R – 1994.

11°. dígito: representa o local de fabricação

• B - São Bernardo do Campo (Ford)

• P - São Bernardo do Campo (VW)

12°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência numérica de produção.

b) Veículos FORD, de 1995 a 1997

9 B F Z Z Z 3 3 6 S B 0 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica

• 9 - América do Sul

Page 35: Apostila Identificação Veícular

34

2°. dígito: representa o país de origem

• B - Brasil

3°. dígito: representa o código do fabricante

• F - Ford

4°. 5°. e 6°. dígitos: sem definição.

7°. 8°. e 9°. dígitos: representam o modelo do veículo.

• 336 - Royalle 4 portas

• 339 - Royalle 2 portas

• 337 - Versailles 2 portas

• 338 - Versailles 4 portas

• 542 - Escort Hobby

• 547 - Escort L, GL, XR3

• 549 - Escort Conversivel

• 554 – Pampa.

10°. dígito: representa o ano de fabricação do veículo

• S - 1995; T - 1996; V - 1997

11°. dígito: representa o local de fabricação

• B - São Bernardo do Campo

12°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência numérica de produção

c) Veículos FORD, de 1997 a 1999

9 B F Z Z Z G D A V B 0 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica.

• 9 - América do Sul

2°. dígito: representa o país de origem

• B - Brasil

3° dígito: representa o código do fabricante.

• F - Ford

4°. 5°. e 6°. dígitos: sem definição.

7°. dígito: representa o modelo do veículo.

Page 36: Apostila Identificação Veícular

35

• E - Escort

• F - Fiesta

• G - KA

• P - Courier

8°. e 9°. dígitos: representam o tipo de carrocería.

• DA – Sedan 3 Portas

• HA – Sedan 5 Portas

• PA – Pic-Up

• FF – Station Wagon.

10°. dígito: representa o ano de fabricação do veículo

• V - 1997; W - 1998; X - 1999; Y - 2000; 1 - 2001;

A partir do dia 01/01/1999, o Sistema VIN foi alterado, a décima posição passou a

informar o ano e o modelo do veículo, conforme Resolução CONTRAN n°. 24/98.

11°. dígito: representa o local de fabricação

• B - São Bernardo do Campo

12°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência numérica de produção.

d) Veículos FORD, a partir de 1999.

9 B F G S Z G D A X B 0 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica.

• 9 - América do Sul

2°. dígito: representa o país de origem

• B - Brasil

3°. dígito: representa o código do fabricante.

• F - Ford

4°. dígito: código do motor

• B - 1.0i Zetec RoCam

• G - 1.3 L Endura-E

• L - 1.4L Zetec-SE

• N - 1.6i Zetec RoCam

Page 37: Apostila Identificação Veícular

36

• Z - 1.0 MPi 8V Zetec RoCam

5°. dígito: representa a versão do veículo.

• D - CLX/GL CLASS/GL IMAGE

• F - Personnalite

• G - GLX/1.6iXL

• H - SI

• R - STREET

• S - STANDARD/GL/1.6i

6°. dígito: “Z” - sem definição

7°. dígito: modelo.

• F - Fiesta

• G - KA

• P – Courier

8°. e 9°. dígitos: representam o tipo de carroceria

• DA - HATCH 3 Portas

• HA - HATCH 5 Portas

• PA - PICK - UP

10°. dígito: representa o ano/modelo

• X - 1999; Y - 2000; 1 - 2001; 2 - 2002; 3 - 2003 4 – 2004; 5 – 2005; 6 –

2006;

• 7 – 2007.

A partir do dia 01/01/1999, o Sistema VIN foi alterado, a décima posição passou a

informar o ano e o modelo do veículo, conforme Resolução CONTRAN n°. 24/98.

11°. dígito: representa o local de fabricação

• B - São Bernardo do Campo

12°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência numérica de produção.

Page 38: Apostila Identificação Veícular

37

II.1.5. Decodificação do chassi dos veículos General Motors do Brasil

a) Veículos General Motors do Brasil, a partir de 1987.

9 B G J L 1 9 Y 0 2 B 1 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica.

• 8 - América do Sul

• 9 - América do Sul

2°. dígito: representa o país de origem.

• A - Argentina

• B - Brasil

3°. dígito: representa o código do fabricante

• G - General Motors do Brasil

4°. dígito: representa a linha do veículo:

• J - Monza (até 1995) Electra (a partir de 1996)

• K - Kadett/Ipanema

• L - Vectra

• M - Monza (a partir de 1995)

• R - Celta

• S - Corsa

• T - Astra nacional (a partir de 1998) e Zafira

• V - Omega/Suprema

• X - Corsa (a partir de 2002) e Meriva

5°. dígito: representa a versão do veículo:

• B - Astra GLS (a partir de 1998)/Corsa sedan classi

• C - Corsa Wind (1994 a 1999) Corsa Wind Super (a partir de 1995) e

Pick-Up Corsa (a partir de 2000).

• D - Monza Club (1994) Corsa Super (a partir se 1996) e Celta.

• E - Pick Up Corsa GL (1995 a 1999).

• F - Omega/Suprema GL (1994), Astra GSI, Corsa Sedan (a partir de

2002) e Meriva.

Page 39: Apostila Identificação Veícular

38

• G - Monza SL (1987 a 1993), GL (1994 a 1996), Vectra GL (a partir de

1998)

• H - Monza Barcelona (1992/1993), Kadett Sport (1995/1996).

• J - Monza Hatch (1994), Corsa GLS (a partir de 1996) e Astra Sport.

• K - Monza SLE (1987 a 1993), Monza e Vectra GLS (1994 a 1999).

• L - Monza SE (1988 a 1993), Vectra CD (a partir de 1994).

• M - Monza SR (1987/1988), Corsa Champ (a partir de 1998).

• N - Corsa GSI (1995/1996).

• P - Omega/Suprema GLS (1993 a 1998).

• R - Omega/Suprema CD (1993 a 1998).

• S - Kadett SLE/GLS e Astra GLS.

• T - Kadett SL/GL, Astra GL e CD, Zafira e Pick Up corsa (a partir de

2002).

• W - Kadett GS (1990/1991) e GSI (1992 a 1995), Vectra GSI

(1995/1996).

• Y - Kadett Lite (1994).

• Z - Kadett GL (1996 a 1998).

• X - Omega Diamond.

6°. e 7°. dígitos: representam o tipo de carroceria do veículo:

• 08 - Hatchback (Astra, Corsa, Kadett e Celta) 2 portas

• 11 - Sedan (Monza) 2 portas com coluna

• 15 - Station Wagon (Ipanema) 3 portas (até 1993)

• 19 - Sedan (Corsa, Omega e Vectra) 4 portas com coluna

• 35 - Station Wagon (Corsa, Ipanema e Suprema) 5 portas

• 67 - Conversível (Kadett) 2 portas

• 68 - Hatchback (Corsa) 4 portas

• 69 - Sedan (Astra e Monza) 4 portas com coluna

• 75 - Monocab (Zafira, Meriva) 4 portas com coluna

• 80 - Pick-Up (Corsa) 2 portas (a partir de

1995)

• 87 - Cupê 2 portas sem coluna

8°. dígito: código do motor:

• A – 2.0L Diesel

Page 40: Apostila Identificação Veícular

39

• B – 2.0L Gasolina MPFI

• C – 3.8L Gasolina V6 SFI

• E – 1.0L Álcool MPFI

• F – 2.0L Gasolina SFI – 16V

• H – 2.2L Gasolina MPFI

• N – 1.6L Gasolina MPFI

• P – 1.6L Gasolina MPFI – 16V

• R – 1.8L Gasolina MPFI

• V – 1.8L Álcool MPFI

• X – 1.0L Gasolina MPFI

• Y – 2.2L Gasolina SFI – 16V

• Z – 1.0L Gasolina MPFI

• 4 – 1.0L Gasolina SFI – 16V

9°. dígito(0): representa o Ano/Modelo:

• H – 1987; J – 1988; K – 1989; L – 1990; M – 1991; N – 1992; P –

1993;

• R – 1994; S – 1995; T – 1996; V – 1997; W – 1998.

Observação: Desde 01/01/1999, o sistema VIM foi alterado. O 9°. dígito do chassi foi

substituído por um dígito 0 (zero), que não representa nenhuma informação. Desta forma, o

10°. dígito é que passou a informar o ano e modelo. Conforme Resolução do CONTRAN n°.

24/98.

10°. dígito: representa o ano de fabricação do veiculo:

• X - 1999; Y - 2000; 1 - 2001; 2 - 2002; 3 – 2003; 4 – 2004; 5 – 2005.

A partir do dia 01/01/1999, o Sistema VIN foi alterado, a décima posição passou a

informar o ano e o modelo do veículo, conforme Resolução CONTRAN n°. 24/98.

11°. dígito: representa o local de fabricação:

• B - São Bernardo do Campo

• C - São José dos Campos

• G - Gravataí

• L - Elizabeth

• R - Rosário

12°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência numérica de produção.

Page 41: Apostila Identificação Veícular

40

II.1.6. Decodificação do chassi dos veículos Renault Automóveis

9 3 Y J A M G 2 5 Y J 1 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa região geográfica.

• 9 - América do Sul

2°. dígito: representa o país de origem

• B - Brasil

3°. dígito: representa o código do fabricante.

• Y – Renault do BRASIL Automóveis S.A.

4°. dígito: representa o tipo de carroceria do veículo.

• B – 5 portas (Renault Clio)

• L – 4 portas (Renault Clio)

• J – Monocorpo (Renault Scenic)

5°. dígito: representa o modelo do veículo.

• A - Megane

• B - Clio

6°. e 7°. dígitos: representam o tipo de motor.

• MG – 2.0 Gasolina

• 00 – 1.6 16V Gasolina

• 0Y – 1.0 8V Gasolina

8°. dígito: representa a versão do veículo.

• 0 – Clio RL

• 1 – Clio RN

• 2 – Megane Scenic RT

• 3 – Megane Scenic RXE

9°. dígito: representa o tipo de transmissão.

• 5 – transmissão manual 5 velocidade

10°. dígito: representa o ano/modelo

• X - 1999; Y - 2000; 1 - 2001; 2 - 2002; 3 - 2003 4 – 2004.

A partir do dia 01/01/1999, o Sistema VIN foi alterado, a décima posição passou a

informar o ano e o modelo do veículo, conforme Resolução CONTRAN n°. 24/98.

Page 42: Apostila Identificação Veícular

41

11°. dígito: Representa o local de fabricação

• J - São José dos Pinhais-PR

12°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência de produção.

Page 43: Apostila Identificação Veícular

42

II.1.7. Decodificação do chassi dos veículos Motocicletas Honda

9 C 2 J C 1 8 0 1 L R 1 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica.

• 9 - América do Sul

2°. dígito: representa o país de origem

• B - Brasil

3°. dígito: representa o código do fabricante.

• 2 - Honda

4°. ao 8°. dígitos: representam o modelo do veículo:

• HA050 - DREAM

• HA070 - C 100 BIZ

• JA0I0 - CG 125 CARGO

• JC180 - CG 125 TODAY

• JC1191 - CG 125 ML

• JC250 - CG 125 TITAN

• JD080 - XL 125S

• JD170 - XLR 125

• KC050 - CBX 150 AERO

• KD010 - NX 150

• MC270 - CBX 200 STRADA

• MD030 - XLX 250R

• MD270 - NX 200

• MD280 - XR 200R

• ND040 - XLX 350R

• ND050 - NX 350 SAHARA

• ND070 - NX4 FALCON

• PC140 - CB 450 DX/TR

• PC210 - SHADOW VT 600C (Nacional)

• PC210 - SHADOW VT 600C (Importada)

• PC213 - SHADOW VT 600C (Importada)

Page 44: Apostila Identificação Veícular

43

• PC240 - CBR 450SR

• PC320 - CB 500

• RC170 - CBX 750F

• RC446 - VT 750 C SHADOW

• SC240 - CBR 1000F (Importada)

• SC280 - CBR 900 RR (Importada)

• SC300 - CB 1000 (Importada)

9°. dígito: sem identificação.

10°. dígito: representa o ano e fabricação.

• L – 1990; M – 1991; N – 1992; P – 1993; R – 1994; S – 1995; T – 1996

• V – 1997; W – 1998; X – 1999; Y – 2000; 1 – 2001; 2 – 2002; 3 –

2003;

• 4 – 2004; 5 – 2005; 6 – 2006; 7 – 2007.

Observação: A partir do dia 01/01/1999, o Sistema VIN foi alterado, a décima posição

passou a informar o ano e o modelo do veículo, conforme Resolução CONTRAN n°. 24/98.

11°. dígito: representa o local de fabricação.

• R – Manaus-AM.

12°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência de produção.

Page 45: Apostila Identificação Veícular

44

II.1.8. Decodificação do chassi dos veículos Motocicletas YAMAHA

9 C 6 5 8 W 0 0 0 K 0 1 0 0 0 0 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1°. dígito: representa a região geográfica.

• 9 - América do Sul

2°. dígito: representa o país de origem

• C – Brasil (para motos)

3°. dígito: representa o código do fabricante.

• 6 - Yamaha

4°. ao 6°. dígitos: representam o modelo do veículo:

• 4TY – (BWS – CW 50) 5K1 – (RX 125/Álcool)

• 4GF – (CY – 50/JOG) 5M2 – (RX 180/Avant)

• 4MS – (CY – 50/JOG) 15F – (RX180/Carona)

• 4MS/5 – (CY – 50/JOG) 3V9 – (RX 180/CUSTOM)

• 23K – (DT – 180) 2H4 – (RX 80)

• 4XT – (VIRAGO/250) 2WL – (TDR 180)

• 4VW – (XT – 225) 4BR1 – (XJ 600/Diversion)

• 5L9 – (DT – 180) 3TB/4MW – (XT 600E)

• 58W – (DT – 180/N) 4MW – (XT 600/E)

• 2TW – (DT – 180/Z) 2TY – (XT 600/Z)

• 42L – (DT 180/L) 2VG – (XT 600/Z)

• 4AN – (DT – 200) 4PY – (XT 750/S.Teneré)

• 4AN5 – (DT – 200) 4CY – (YA 90/AXIS)

• 4LR – (DT – 200R) 4PD – (YA 90/AXIS)

• 4RL5 – (DT – 200R) 5CF – (5CF CRIPTON 105)

• 3GM – (FZR – 1000)

• 35N – (RD – 125)

• 2MW – (RD – 135)

• 2MX – (RD – 135/Z)

• 4CE – (RD – 350)

• 2UAP – (RD – 350/P)

Page 46: Apostila Identificação Veícular

45

• 1YH – (RD – 350/R)

• 2UA – (RD – 350/R)

• 4CD – (RD – 350/R)

• 502 – (RD – 50)

• 1R2 – (RD – 75)

• 23L – (RDZ – 125)

• 42K – (RDZ-II)

• 504 – (RS – 125)

• 3VCA – (RT – 180)

• 3VCG – (RT – 180/H)

• 4BN – (RT – 180/H)

• 2H3 – (RX-125)

7°. ao 9°. dígitos: sem definição.

10°. dígito: representa o ano e fabricação.

• L – 1990; M – 1991; N – 1992; P – 1993; R – 1994; S – 1995; T – 1996

• V – 1997; W – 1998; X – 1999; Y – 2000; 1 – 2001; 2 – 2002; 3 –

2003;

• 4 – 2004; 5 – 2005; 6 – 2006; 7 – 2007.

Observação: A partir do dia 01/01/1999, o Sistema VIN foi alterado, a décima posição

passou a informar o ano e o modelo do veículo, conforme Resolução CONTRAN n°. 24/98.

11°. ao 17°. dígitos: representam a seqüência de produção.

Como pode-se ver, a decodificação de chassi dos veículos de fabricação nacional não é

uma tarefa de fácil manejo.

A mudança no padrão legal procedida pela NBR 3 n°. 6066, que regulamenta a

numeração do chassi com 17 dígitos (caracteres), dividida em três seções para veículo de

fabricação nacional: — seção WMI, seção VDS e seção VIS — não diminuiu o grau de

dificuldade do agente fiscalizador.

O trabalho do agente fiscalizador se torna mais difícil porque as empresas fabricantes de

veículos possuem padrões diferentes na codificação do 4°. ao 9°. dígitos, de acordo com o

tipo, modelo, ano e a empresa fabricante do veículo.

Sobre a dificuldade dos policiais rodoviários federais em relação ao assunto, realizei uma

pesquisa, aplicando um questionário a cinqüenta policiais rodoviários federais do Estado de

Page 47: Apostila Identificação Veícular

46

Mato Grosso, lotados na sede da 2ª. SRPRF/MT e na 1ª. Delegacia da 2ª. SRPRF, onde

perguntei se eles tinham facilidade em decodificar corretamente o chassi dos veículos de

fabricação nacional. De acordo com as respostas, cinqüenta e dois por cento deles

responderam que sabem decodificar o chassi, mas com dificuldade, e quarenta e oito por

cento responderam que sabem decodificar o chassi com facilidade. De fato, neste trabalho, o

agente fiscalizador sente mais dificuldade, pois cada caráter do chassi possui, como vimos,

um significado.

Reter na memória essa quantidade enorme de informações torna-se quase impossível ao

policial, exigindo dele o uso de uma apostila ou tabela com as referidas decodificações. A

intenção deste segundo capítulo, além do estudo realizado, foi sistematizar os códigos de cada

marca de veículo de fabricação nacional.

Page 48: Apostila Identificação Veícular

47

CAPÍTULO III - LOCALIZAÇÃO DO CHASSI NOS VEÍCULOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL

Neste capítulo estudaremos a localização do chassi nos veículos de fabricação nacional.

No Manual de Identificação Veicular, de Caccavalli (2003: 12 a 17) pode-se encontrar um

estudo detalhado sobre o assunto. Nos baseamos neste autor e no estudo que fizemos junto as

concessionárias para ver in loco onde se encontra gravado a numeração do chassi.

III.1. Identificação dos veículos a partir de 1989

A partir de 1989, os veículos automotores tiveram que adotar as normas constantes na

Resolução n°. 659/85, modificada pela Resolução 691/88, do CONTRAN (Conselho Nacional

de Trânsito). Tais resoluções se referem ao critério de gravação - no que tange as localizações

– que deve ser inserido nos veículos.

Resumindo as referidas Resoluções:

a) A numeração correspondente ao chassi deve ser gravada, no mínimo, num ponto de

localização do chassi ou do monobloco (lataria), de acordo com o tipo de veículo, em

profundidade mínima de 0,2 mm;

b) Os veículos deverão conter, em outros locais, a numeração do chassi, em profundidade

mínima de 0,2 mm (se for gravada diretamente na chapa) ou em plaquetas coladas e soldadas

ou rebitadas, porém destrutíveis quando de sua remoção, ou ainda por etiquetas;

c) Nos veículos reboques e semi-reboques, as gravações deverão ser feitas em no mínimo

dois locais dos chassis;

d) A numeração completa do chassi (17 dígitos) deverá constar, no mínimo, em um local

do veículo (plaqueta ou gravação direta);

Page 49: Apostila Identificação Veícular

48

e) As demais gravações poderão conter apenas os códigos do ano de fabricação, do local

de montagem e a seqüência numérica do número de chassi (a partir do ano de 1989, o décimo

dígito passou a determinar sempre o ano de fabricação e não o “ano e modelo” do veículo);

f) Os locais determinados pelas Resoluções nº. 659/85 e 691/88, para as gravações

citadas no item “B”, são:

1) Assoalho do veículo, sob um dos bancos dianteiros;

2) Coluna da porta dianteira lateral direita;

3) Compartimento do motor;

4) Pára-brisa e vidro traseiro, quando existentes;

5) Dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes. Apesar de as gravações nos

vidros não obedecerem ao mínimo de profundidade, deverão ser feitas, de modo que, ao

serem removidas, deixem vestígio no vidro.

III.2 Localização da gravação do chassi nos veículos de fabricação nacional

O manual de identificação veicular (CACCAVALI, 2003), contém todos os dados

referentes à localização da gravação do chassi nos veículos de fabricação nacional. Segue

abaixo um resumo dessas localizações:

III.2.1. Localização da gravação da numeração do chassi nos veículos da linha Volkswagen

a) Gol, Parati, Saveiro, Voyage, Santana e Quantum - o chassi se encontra gravado no

painel transversal, ao lado direito da bateria, dentro do compartimento do motor.

b) Gol, Parati, Saveiro, Santana e Quantum - a partir do ano de 1995/1996, o chassi

passou a ser gravado no compartimento da bateria, que se localiza dentro do compartimento

do motor.

c) Logus e o Pointer - no assoalho próximo ao banco dianteiro do carona.

d) Fusca Sedan - na face superior do túnel, sob o assento traseiro.

e) Kombi, do ano de 1983 a 1996 - o chassi se encontra gravado no assoalho dianteiro,

sob o banco do carona. A partir do ano de 1997, no assoalho dianteiro entre o banco do carona

e a porta, ou seja, ao lado do assento do carona.

f) Fusca New Beetlle - sob o assento do banco traseiro.

Page 50: Apostila Identificação Veícular

49

III.2.2. Localização da gravação da numeração de chassi nos veículos da linha FORD

a) Escort e Verona - o chassi se encontra gravado ao lado do banco do carona

(passageiro).

b) Royalle e Versailles - no painel transversal (corta fogo), dentro do compartimento do

motor.

c) Focus - no assoalho próximo ao banco dianteiro do passageiro (carona), lado direito.

d) Fiesta - a partir do ano de 2002, o chassi se encontra gravado na torre do amortecedor.

e) Ka, Courrier e Fiesta - no assoalho próximo ao banco do passageiro (carona), lado

direito.

III.2.3. Localização da gravação da numeração do chassi na linha FIAT

a) Uno, Fiorino, Elba, Premio e Pick-up - o número do chassi nesses veículos se encontra

gravado dentro do compartimento do motor, lado direito, na caixa de roda dianteira (até

agosto de 1995). Após esta data, o número de chassi completo se encontra gravado no

assoalho em frente ao banco do passageiro.

b) Tempra - dentro do compartimento do motor, no pára-lama do lado direito, até o ano

de 1995. Após 1995/1996, no assoalho dianteiro, próximo ao banco do carona (passageiro).

c) Fiorino, Palio, Siena,Brava, Marea e Strada - no assoalho dianteiro próximo ao banco

do carona (passageiro), após 1995/1996.

d) Stilo - no assoalho dianteiro próximo ao banco do carona (passageiro).

III.2.4. Localização da gravação da numeração do chassi na linha General Motors

a) Omega, Vectra, e Suprema - o número completo do chassi se encontra gravado no

interior do porta-malas, até o ano de 1994.

b) Omega, Vectra, Suprema, Astra (nacional), Tigra, Celta, Corsa, Corsa Pickup - no

assoalho dianteiro direito, ao lado do banco do carona (passageiro).

c) Marajó e Monza - no interior do porta-malas, lado direito, até o ano de 1994; a partir de

1994, o número do chassi passou a ser gravado no assoalho dianteiro, ao lado do banco do

carona.

Page 51: Apostila Identificação Veícular

50

d) Kadett - o número completo do chassi se encontra gravado no interior do porta-malas,

lado esquerdo, até o ano de 1994; a partir de 1994, o número do chassi passou a ser gravado

no assoalho dianteiro, ao lado do banco do carona.

e) Zafira e Meriva - no assoalho dianteiro direito, ao lado do banco do carona.

III.3. Localização da gravação da numeração do chassi nos veículos PICK-UP e CAMINHÕES (CACCAVALLI, 2003)

a) AGRALE: Longarina esquerda, face externa;

b) Silverado: Longarina direita, face externa;

c) Cargo e F1000, a partir de 1988: Longarina direita, face externa;

d) Chevrolet C 10, C20, C 14, C15: Longarina direita, face superior;

e) Chevrolet D 10, D 20: Longarina direita, face superior;

f) Chevrolet (demais caminhões): Longarina direita, face superior;

g) S 10 e Blaser: Longarina direita, face externa;

h) Fiat-F.N.M: Longarina direita, face externa;

i) Ford, até junho de 1972: Longarina esquerda, face superior;

j) Ford F1000 a F4000, do ano de 1973 a 1987: Longarina direita, face superior;

k) Ford (demais caminhões): Longarina direita, face superior;

l) Jeep: Longarina direita, face superior;

m) Mercedes Benz, até julho de 1979: Longarina direita, face externa;

n) Mercedes Benz, a partir de julho de 1979: Longarina direita, face externa;

o) Rural e F 75: Longarina direita, face externa;

p) Toyota: Longarina direita, face externa;

q) Scania, até o ano de 1980: Longarina esquerda, face externa;

r) Scania e Volvo, a partir do ano de 1981: Longarina externa, face externa;

s) Volkwagen 6-80 e 6-90: Longarina direita, face inferior;

t) Volkwagen 11-130, 13-130 e 14-130: Longarina direita, face inferior.

Como pode-se ver, também as localizações das gravações do número do chassi nos

veículos de fabricação nacional são muito diversificadas.

No entanto, o fato de existir praticamente um padrão para a localização da gravação do

chassi nos veículos, nos de passeio, o chassi se encontra normalmente gravado dentro do

compartimento do motor ou dentro do veículo no assoalho, próximo ao banco dianteiro do

Page 52: Apostila Identificação Veícular

51

passageiro. Nos veículos utilitários (caminhões,camionetas e ônibus), o chassi normalmente

se encontra gravado na longarina do lado direito, facilitando o serviço do agente fiscalizador.

Isto pode ser verificado em uma pesquisa que apontou como resultado que sessenta por cento

dos policiais rodoviários federais entrevistados sabem com facilidade localizar a gravação do

chassi nos veículos de fabricação nacional e quarenta por cento responderam que sabem, mas

com dificuldade. Durante esta pesquisa, fui até as concessionárias de revenda de veículos para

aprofundar o meu estudo e ver in loco onde se encontram gravados os números dos chassis e

dos agregados nos veículos. Para minha surpresa, quando fui verificar onde se encontrava

gravado o chassi do FOX (2004 Volkswagen), não o encontrei, pois, normalmente, o chassi

nos veículos Volkswagen se encontra gravado no compartimento do motor ou dentro do

veículo próximo do banco dianteiro do passageiro (carona). Depois de muito procurar,

consegui encontrar a gravação do chassi sob o assento do banco traseiro (passageiro). Cheguei

à conclusão de que é preciso estar sempre estudando, para ficar o mais atualizado possível,

pois a todo instante novos veículos estão sendo lançados no mercado com novos tipos e

modelos e locais de localização do gravame do chassi.

Page 53: Apostila Identificação Veícular

52

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste instante, enquanto estou escrevendo este trabalho monográfico, as indústrias

automobilísticas estão lançando no mercado novos modelos, marcas e tipos de veículos, que

recebem, ainda na fábrica, o gravame do chassi que é a forma original de sua identificação.

Vimos que há uma grande variedade da composição alfa-numérica, de acordo com os tipos,

modelos, marcas e anos dos veículos. Vimos, também, que ele recebe a identificação

documental RENAVAN e a sua identificação externa (placas dianteira e traseira). Isso

significa que, embora semelhantes, os veículos possuem suas identidades próprias, com

características distintas, que exigem do policial rodoviário federal uma busca constante de

novos conhecimentos, capacitando-se, para que possa desenvolver as suas atividades com

eficiência e eficácia.

Este trabalho me oportunizou conhecer melhor o assunto, pois ao longo dos anos

encontrei dificuldade nesta área, devido à escassez de material bibliográfico que, quando

existe, está obsoleto, devido aos novos procedimentos implementados pelos fabricantes nos

veículos e à falta de cursos de capacitação na área para que eu pudesse me atualizar. Desta

forma, busquei um aprofundamento sobre o tema, para que pudesse elaborar este material,

onde a teoria, aliada à prática, resultasse neste trabalho monográfico. Pude verificar também

as razões pelas quais os policiais rodoviários federais encontram dificuldades em seu trabalho

de fiscalização, o que mostra a grande necessidade de serem implantados cursos de

capacitação e atualização na área.

Através de dados coletados junto aos policiais rodoviários federais, constatou-se que, dos

entrevistados, cinqüenta e dois por cento sentem dificuldade em decodificar o chassi de um

veículo de fabricação nacional, quarenta por cento sentem dificuldade quanto à localização do

chassi nos veículos de fabricação nacional e vinte e quatro por cento, sentem dificuldade em

confrontar os dados do CRLV com os dados do veículo. Mas o dado mais importante é que

Page 54: Apostila Identificação Veícular

53

cem por cento dos entrevistados solicitam cursos de capacitação em identificação veicular e

disseram ter interesse em se capacitar nessa área.

Fiz um estudo do CRLV, conforme os art.120 ao art. 129 do Código Brasileiro de

Trânsito e as Resoluções pertinentes ao assunto e demonstro a importância de cada item do

documento. Coloquei a legislação pertinente em anexos e, nesse capítulo, ainda abordo a

identificação externa do veículo, as placas dianteira e traseira. Estudei também a

decodificação do chassi dos veículos e das motocicletas de fabricação nacional.

A decodificação do chassi é um estudo detalhado de cada dígito (caráter) do código

impresso em forma de chassi, onde procurei mostrar que cada caráter possui o seu significado.

Ex: 9BD146067S5000000 - esse chassi pertence a um veículo Fiat Uno, versão Mille IE, 2

portas, gasolina e ano de fabricação 1995. Ao decodificar o chassi, eu mostrei que os 4°., 5°. e

6°. caracteres me informam o modelo do veículo (Uno), os 7°., 8°. e 9°. caracteres me

informam sobre a versão do veículo (Mille IE, 2 portas, gasolina) e o 10°. caráter me informa

o ano de fabricação do veículo (1995).

Abordei também a localização da gravação do chassi nos veículos de fabricação nacional,

mostrei que a gravação do número de identificação veicular no chassi ou monobloco deverá

ocorrer de acordo com as vigentes especificações e formatos estabelecidos pela NBR 3 n°.

6066 que regulamenta a numeração do chassi com 17 dígitos (caracteres). A Resolução n°.

24/98 do CONTRAN, publicada em 24/5/1998, estabelece os critérios de identificação de

veículos automotores, padronizando a numeração do chassi de 17 caracteres, sendo que o 10°.

caráter do chassi representa o ano de fabricação do veículo. Abordei ainda a localização do

chassi nos veículos de passeio de fabricação nacional e nos veículos utilitários (caminhões,

camionetas e ônibus) de fabricação nacional.

Por fim, concluo este trabalho, acreditando ter contribuído para o aprimoramento do

conhecimento do policial na área de Identificação Veicular.

Page 55: Apostila Identificação Veícular

54

BIBLIOGRAFIA

CACCAVALI, Marcos. Manual de Identificação Veicular. 13ª. ed. São Paulo: Replace, março, 2003. QUINTELA, Victor M. e LIONELLO FILHO, Orlando L. Novo Manual de Vistoria para Identificação de Veículos Automotores. 4ª. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1997. __________. Veículos Automotores, Vistorias e Perícia. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1998.

Page 56: Apostila Identificação Veícular

55

ANEXOS

Page 57: Apostila Identificação Veícular

ANEXO I - CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

Capítulo IX - Dos Veículos – Seção III, Art. 114 ao Art. 117 do Código Brasileiro de

Trânsito.

Da Identificação do Veículo

Art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres gravados

no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN.

§ 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador, de modo a

identificar o veículo, seu fabricante e as suas características, além do ano de fabricação, que

não poderá ser alterado.

§ 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da

autoridade executiva de trânsito e somente serão processadas por estabelecimento por ela

credenciado, mediante a comprovação de propriedade do veículo, mantida a mesma

identificação anterior, inclusive o ano de fabricação.

§ 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade

executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se faça, modificações da identificação de seu

veículo.

Art. 115. O veículo será identificado externamente por meio de placas dianteira

e traseira, sendo esta lacrada em sua estrutura, obedecidas as especificações e modelos

estabelecidos pelo CONTRAN.

§ 1º Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o

acompanharão até a baixa do registro, sendo vedado seu reaproveitamento.

§ 2º As placas com as cores verde e amarela da Bandeira Nacional serão usadas

somente pelos veículos de representação pessoal do Presidente e do Vice-Presidente da

República, dos Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, do Presidente e

dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Ministros de Estado, do Advogado-Geral da

União e do Procurador-Geral da República.

§ 3º Os veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Federais, dos

Governadores, Prefeitos, Secretários Estaduais e Municipais, dos Presidentes das Assembléias

Legislativas, das Câmaras Municipais, dos Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito

Federal, e do respectivo chefe do Ministério Público e ainda dos Oficiais Generais das Forças

Armadas terão placas especiais, de acordo com os modelos estabelecidos pelo CONTRAN.

Page 58: Apostila Identificação Veícular

§ 4º Os aparelhos automotores destinados a puxar ou arrastar maquinaria de

qualquer natureza ou a executar trabalhos agrícolas e de construção ou de pavimentação são

sujeitos, desde que lhes seja facultado transitar nas vias, ao registro e licenciamento da

repartição competente, devendo receber numeração especial.

§ 5º O disposto neste artigo não se aplica aos veículos de uso bélico.

§ 6º Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa dianteira.

Art. 116. Os veículos de propriedade da União, dos Estados e do Distrito

Federal, devidamente registrados e licenciados, somente quando estritamente usados em

serviço reservado de caráter policial, poderão usar placas particulares, obedecidos os critérios

e limites estabelecidos pela legislação que regulamenta o uso de veículo oficial.

Art. 117. Os veículos de transporte de carga e os coletivos de

passageiros deverão conter, em local facilmente visível, a inscrição indicativa de sua

tara, do peso bruto total (PBT), do peso bruto total combinado (PBTC) ou

capacidade máxima de tração (CMT) e de sua lotação, vedado o uso em desacordo

com sua classificação.

Capitulo XI - Do Registro de Veículos, Art. 120 ao Art. 129 do Código de Trânsito

Brasileiro.

Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-

reboque, deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito

Federal, no Município de domicílio ou residência de seu proprietário, na forma da lei.

§ 1º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal somente

registrarão veículos oficiais de propriedade da administração direta, da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, de qualquer um dos poderes, com indicação expressa, por

pintura nas portas, do nome, sigla ou logotipo do órgão ou entidade em cujo nome o veículo

será registrado, excetuando-se os veículos de representação e os previstos no Art. 116.

§ 2º O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de uso bélico.

Art. 121. Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Registro de

Veículo - CRV de acordo com os modelos e especificações estabelecidos pelo CONTRAN,

contendo as características e condições de invulnerabilidade à falsificação e à adulteração.

Page 59: Apostila Identificação Veícular

Art. 122. Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo o órgão

executivo de trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário os

seguintes documentos:

I - nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou documento

equivalente expedido por autoridade competente;

II - documento fornecido pelo Ministério das Relações Exteriores, quando se

tratar de veículo importado por membro de missões diplomáticas, de repartições consulares de

carreira, de representações de organismos internacionais e de seus integrantes.

Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificada de Registro de

Veículo quando:

I - for transferida a propriedade;

II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência;

III - for alterada qualquer característica do veículo;

IV - houver mudança de categoria.

§ 1º No caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário adotar

as providências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado de Registro de

Veículo é de trinta dias, sendo que nos demais casos as providências deverão ser imediatas.

§ 2º No caso de transferência de domicílio ou residência no mesmo Município,

o proprietário comunicará o novo endereço num prazo de trinta dias e aguardará o novo

licenciamento para alterar o Certificado de Licenciamento Anual.

§ 3º A expedição do novo certificado será comunicada ao órgão executivo de

trânsito que expediu o anterior e ao RENAVAM.

Art. 124. Para a expedição do novo Certificado de Registro de Veículo serão

exigidos os seguintes documentos:

I - Certificado de Registro de Veículo anterior;

II - Certificado de Licenciamento Anual;

III - comprovante de transferência de propriedade, quando for o caso, conforme

modelo e normas estabelecidas pelo CONTRAN;

IV - Certificado de Segurança Veicular e de emissão de poluentes e ruído,

quando houver adaptação ou alteração de características do veículo;

V - comprovante de procedência e justificativa da propriedade dos

componentes e agregados adaptados ou montados no veículo, quando houver alteração das

características originais de fábrica;

Page 60: Apostila Identificação Veícular

VI - autorização do Ministério das Relações Exteriores, no caso de veículo da

categoria de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira, de representações de

organismos internacionais e de seus integrantes;

VII - certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no Município do

registro anterior, que poderá ser substituída por informação do RENAVAM;

VIII - comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e

multas de trânsito vinculados ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas

infrações cometidas;

IX - Registro Nacional de Transportadores Rodoviários, no caso de veículos de

carga;

X - comprovante relativo ao cumprimento do disposto no Art. 98, quando

houver alteração nas características originais do veículo que afetem a emissão de poluentes e

ruído;

XI - comprovante de aprovação de inspeção veicular e de poluentes e ruído,

quando for o caso, conforme regulamentações do CONTRAN e do CONAMA.

Art. 125. As informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as

características originais do veículo deverão ser prestadas ao RENAVAM:

I - pelo fabricante ou montadora, antes da comercialização, no caso de veículo

nacional;

II - pelo órgão alfandegário, no caso de veículo importado por pessoa física;

III - pelo importador, no caso de veículo importado por pessoa jurídica.

Parágrafo único. As informações recebidas pelo RENAVAM serão repassadas

ao órgão executivo de trânsito responsável pelo registro, devendo este comunicar ao

RENAVAM, tão logo seja o veículo registrado.

Art. 126. O proprietário de veículo irrecuperável, ou definitivamente

desmontado, deverá requerer a baixa do registro, no prazo e forma estabelecidos pelo

CONTRAN, sendo vedada a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi, de forma a

manter o registro anterior.

Parágrafo único. A obrigação de que trata este artigo é da companhia

seguradora ou do adquirente do veículo destinado à desmontagem, quando estes sucederem ao

proprietário.

Art. 127. O órgão executivo de trânsito competente só efetuará a baixa do

registro após prévia consulta ao cadastro do RENAVAM.

Page 61: Apostila Identificação Veícular

Parágrafo único. Efetuada a baixa do registro, deverá ser esta comunicada, de

imediato, ao RENAVAM.

Art. 128. Não será expedido novo Certificado de Registro de Veículo enquanto

houver débitos fiscais e de multas de trânsito e ambientais, vinculadas ao veículo,

independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas.

Art. 129. O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana, dos

ciclomotores e dos veículos de tração animal obedecerão à regulamentação estabelecida em

legislação municipal do domicílio ou residência de seus proprietários.

Page 62: Apostila Identificação Veícular

ANEXO II - RESOLUÇÃO 659/85, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DE 30/10/85

Resumo Descritivo: DISPÕE SOBRE O NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO

DOS VEÍCULOS

O Conselho Nacional de Trânsito, usando das atribuições que lhe confere o

artigo 5º do Código Nacional de Trânsito, instituído pela Lei nº 5.108, de 21 de setembro de

1966, com a redação que lhe deu o Decreto-Lei nº 237, de 28 de fevereiro de 1967 e o artigo

9º do Regulamento do Código Nacional de Trânsito, aprovado pelo Decreto nº 62.127, de 18

de janeiro de 1968; e Considerando proposta dos Senhores Secretários de Segurança Pública,

reunidos em Encontro Nacional no Ministério da Justiça, e da totalidade dos Diretores dos

Departamentos Estaduais de Trânsito, em serem estabelecidos mecanismos técnicos que

dificultem a adulteração do número de identificação veicular, possibilitando maiores índices

de recuperação dos veículos furtados e roubados, atendendo as ações do Projeto Mutirão

Contra a Violência, neste particular a cargo do CONTRAN e DENATRAN;

Considerando o que consta do Processo MJ nº 024242/85, e a deliberação do

Colegiado tomada em sua reunião de 25 de outubro de 1985, R E S O L V E:

1) Art. 1º - Fica instituído novo critério de identificação veicular obrigatório

para todos os veículos fabricados a partir de, no máximo, cento e oitenta dias contados da data

de publicação da presente Resolução.

1) Parágrafo único - Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores, os

veículos utilizados exclusivamente para competições esportivas e os veículos militares de

características especiais.

Art. 2º - A gravação do número de identificação veicular no chassi ou

monobloco, deverá acorrer em no mínimo, um ponto de localização, de acordo com as

vigentes especificações e formatos estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da ABNT, em

profundidade mínima de 0,2 mm.

§ 1º - Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão

identificados com, no mínimo, os caracteres VIS previstos na NBR 3 nº 6066, podendo ser, a

critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2 mm, quando em chapas

ou por plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de sua remoção, ou ainda por

Page 63: Apostila Identificação Veícular

etiqueta autocolante e também destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos seguintes

compartimentos e componentes: a) no assoalho do veículo, sob um dos bancos dianteiros; b)

na coluna da porta dianteira lateral direita; c) no compartimento do motor; d) em um dos pára-

brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes; e e) em pelo menos dois vidros de

cada lado do veículo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos.

§ 2º - As identificações previstas nas letras "d" e "e" do parágrafo anterior,

serão gravadas de forma indelével, sem especificação de profundidade e, se adulterados,

devem acusar sinais de alteração.

§ 3º - Os veículos inacabados (sem cabina, com cabina incompleta, tais como

os chassis para ônibus), terão as identificações previstas no parágrafo 1º deste artigo,

implantadas pelo fabricante que complementar o veículo com a respectiva carroçaria.

§ 4º - As identificações, referidas no parágrafo 2º deste artigo, poderão ser

feitas na fábrica do veículo ou em outro local, sob a responsabilidade do fabricante, antes de

sua venda ao consumidor.

§ 5º - No caso de chassi ou monobloco não metálico, a numeração deverá ser

gravada em placa metálica incorporada ou a ser moldada no material do chassi ou monobloco,

durante sua fabricação.

§ 6º - Para fins do previsto no “caput” deste artigo, o décimo dígito do VIN

(número de identificação do veículo) que prevê a NBR 3 nº 6066, será obrigatoriamente

marcado com a identificação do ano de fabricação do veículo.

Art. 3º - Nos veículos automotores de duas ou três rodas, excluídos os

ciclomotores, as gravações serão feitas, no mínimo em dois pontos, na coluna de suporte da

direção ou no chassi monobloco.

Art. 4º - Nos veículos reboques e semi-reboques, as gravações serão feitas no

chassi, no mínimo em dois pontos.

Art. 5º - Os fabricantes depositarão com antecedência de 30 (trinta) dias, junto

ao Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN - as identificações e localizações das

gravações, segundo os modelos básicos, para fins de controle reservado e apoio das vistorias

perícias procedidas pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito e por órgãos

policiais.

Parágrafo Único - Os fabricantes encaminharão, na forma prevista neste artigo,

com antecedência de 30 (trinta) dias, as localizações da identificação veicular, todas as vezes

que ocorrerem alterações dos respectivos modelos básicos dos veículos.

Page 64: Apostila Identificação Veícular

Art. 6º - As regravações e as eventuais substituições ou reposições de etiquetas

e plaquetas, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade de trânsito e

somente serão processadas por estabelecimentos por ela credenciados, mediante comprovação

da propriedade do veículo.

§ 1º - As normas do credenciamento previsto neste artigo serão disciplinadas

através de Portaria baixada pelo Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN,

devidamente submetida à homologação do CONTRAN.

§ 2º - As etiquetas ou plaquetas referidas no "caput" deste artigo deverão ser

fornecidas pelo fabricante do veículo.

§ 3º - O previsto no "caput" deste artigo não se aplica às identificações

constantes nas letras "d" e "e" do parágrafo 1º do artigo 2º desta Resolução, cuja ausência

temporária não constituirá infração de Trânsito.

Art. 7º - Os Departamentos de Trânsito - DETRANs não poderão registrar,

emplacar e licenciar veículos que estiverem em desacordo com o previsto nesta Resolução, os

termos do seu artigo 1º.

Art. 8º - Está Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 9º - Revogam-se disposições em contrário.

MARCOS LUIZ DA COSTA CABRAL – Presidente

DÉLIO LINS E SILVA – Relator

Alterado conforme Resolução nº 691/88, de 15/03/88, D.O. de 05/04/88.

Acrescentado pela Resolução nº 691/88, de 15/03/88, D.O. de 05/04/88.

Publicado no D.O. de 30/10/85.

Page 65: Apostila Identificação Veícular

ANEXO III - CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO, RESOLUÇÃO Nº 664, DE 15 DE JANEIRO DE 1986

Resumo Descritivo:

Dispõe sobre os modelos dos documentos de registro e licenciamento de

veículos e dá outras providências.

O Conselho Nacional de Trânsito, usando da competência que lhe confere o

Artigo 5º da Lei nº 5.108, de 21 de setembro de 1966, que instituiu o Código Nacional de

Trânsito, com as modificações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 237, de 28 de fevereiro de

1967;

Considerando o disposto nos Artigos 115, 118 e 236 do Regulamento do

Código Nacional de Trânsito, aprovado pelo Decreto nº 62.127, de 16 de janeiro de 1968,

com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 85.894, de 09 de abril de 1981;

Considerando a necessidade de assegurar maior segurança e confiabilidade na

emissão de documentos de registro e licenciamento de veículo e, em conseqüência, dificultar

a fraude nas transferências de propriedade, desenvolvendo mecanismos de prevenção e

combate ao furto/roubo de veículos, segundo as diretrizes preconizadas pelo Projeto

MUTIRÃO CONTRA A VIOLÊNCIA, a cargo do Ministério da Justiça;

Considerando a conveniência de estabelecer procedimentos uniformes em

todo o território nacional, com referência aos documentos dos veículos;

Considerando a concordância de inclusão do Imposto Sobre a Propriedade de

Veículo Automotor - IPVA, firmada em protocolo assinado no Ministério da Fazenda, em 17

de dezembro de 1985 pelos Representantes dos Estados e do Distrito Federal na COTEPE,

autorizados pelos respectivos Secretários estaduais e do Distrito Federal;

Considerando a conveniência de reduzir o número de documentos de porte

obrigatório, pelos condutores de veículos automotores;

Considerando a Resolução CNSP nº 11/85, do Conselho Nacional de Seguros

Privados, de 05 de dezembro de 1985, aprovando a inclusão da cobrança do Seguro

Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre -

DPVAT, junto ao Documento de Registro e Licenciamento instituído pelo CONTRAN;

Page 66: Apostila Identificação Veícular

Considerando a deliberação do Colegiado em sua reunião realizada em 13 de

janeiro de 1986,

R E S O L V E:

Art. 1º - Fica alterado o modelo do Certificado de Registro de Veículo de que

trata o Anexo IV, do Regulamento do Código Nacional de Trânsito aprovado pelo Decreto nº

62.127, de 16 de janeiro de 1968, na forma constante do Anexo I da presente Resolução.

Art. 2º - O documento de que trata o artigo anterior será expedido nas

seguintes situações, observadas as normas previstas nesta Resolução e demais exigências

constantes do Regulamento do Código Nacional de Trânsito:

a) quando do registro inicial do veículo;

b) quando houver mudança de propriedade ou de características do veículo;

c) quando houver mudança de domicílio do proprietário do veículo, de uma

para outra Unidade da Federação;

d) quando da retirada de cláusula de gravame e/ou de restrição à venda do

veículo, de qualquer origem;

e) quando da expedição de segunda (2ª) via.

Parágrafo único - Para a mudança de propriedade do veículo, exigir-se-á, além

dos documentos previstos no Regulamento do Código Nacional de Trânsito, o endosso do

proprietário, no verso do documento de que trata o Anexo I, desta Resolução, e liquidação dos

débitos existentes.

Art. 3º - Para a expedição do Certificado de Registro do Veículo, que possua

ônus fiduciário ou outra qualquer forma restrita à venda, a repartição de trânsito exigirá o

respectivo instrumento comprovador da restrição.

Art. 4º - Nos casos previstos no artigo anterior, o Certificado de Registro do

Veículo conterá, no campo de "observações", a existência da restrição, indicando a entidade

física e/ou jurídica de personalidade de direito público ou privado.

Art. 5º - Comprovado o cumprimento, por parte do alienatário, de suas

obrigações, a repartição de trânsito emitirá novo Certificado de Registro de Veículo.

Art. 6º - A transferência de propriedade do veículo de aluguel (TAXI),

adquirido com os benefícios de isenção tributária, prevista em legislação específica, somente

será efetuada mediante expressa autorização da autoridade fazendária competente.

Art. 7º - O locatário ou arrendatário é equiparado ao proprietário do veículo,

para fins do Art. 117 e do Parágrafo Único do Art. 209 do Regulamento do Código Nacional

Page 67: Apostila Identificação Veícular

de Trânsito, podendo o veículo ter renovado seu licenciamento anual, no município de

residência ou domicílio do locatário ou arrendatário.

Art. 8º - O registro e licenciamento do veículo, de que tratam os Artigos 108 e

117 do Regulamento do Código Nacional de Trânsito, será comprovado mediante

apresentação do documento constante do Anexo II, da presente Resolução, que constitui o

Certificado de Registro e Licenciamento.

Art. 9º - O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, previsto no

artigo anterior, será expedido e renovado anualmente e se constitui no único documento de

porte obrigatório relativo ao veículo.

Art. 10º - O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV

somente terá validade, após o pagamento referente ao exercício a que se refere o CRLV, dos

tributos e encargos devidos, quitação dos débitos de multas, pagamento do Seguro

Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres -

DPVAT e, ainda, o comprovante do Registro de Transportador de Bens - RTB, quando se

tratar de veículo de carga.

§ 1º - A comprovação dos requisitos estabelecidos neste Artigo far-se-á

através de autenticação mecânica no verso do CRLV e/ou registro no seu anverso.

§ 2º - Ocorrendo parcelamento de obrigação tributária, previsto em lei, que

incida sobre a propriedade do veículo, para o registro e licenciamento, exigir-se-á a quitação

da 1º Cota, ou equivalente, ou pagamento integral.

Art. 11º - Será considerado "sem estar devidamente licenciado", nos termos da

presente Resolução, o veículo encontrado circulando sem que seu condutor esteja portando o

Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, ou quando portar o mencionado

Certificado sem o lançamento da liquidação integral do Seguro Obrigatório DPVAT, da

obrigação tributária de que trata o § 2º do Art. 10 desta Resolução, e ainda, quando decorridos

10 (dez) dias do prazo fixado para o vencimento da 3º Cota, ou equivalente, previsto na

legislação pertinente, aplicando-se as penalidades da alínea "1", do inciso XXX, do Art. 89 do

Código Nacional de Trânsito.

Art. 12º- Os modelos dos documentos dos Anexos I e II, somente serão

confeccionados, por empresas especializadas, com capacidade técnica e experiência

devidamente comprovadas, para atender às características de segurança exigidas e previstas

no Anexo III desta Resolução, mediante solicitação dos órgãos interessados.

Page 68: Apostila Identificação Veícular

§ 1º - Caberá ao Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAM), o

controle, a atribuição e a distribuição das numerações a serem adotadas para cada Unidade da

federação.

§ 2º - Os DETRANs solicitarão, previamente, ao DENATRAM, autorização

específica para a confecção dos documentos de que trata esta Resolução, indicando a fonte

fornecedora e a quantidade pretendida.

Art. 13º - O calendário para o licenciamento anual de veículo, de que trata esta

Resolução, será estabelecido pelo CONTRAN de acordo com exposição de motivos

apresentada pelo DENATRAM.

Art. 14º - Fica proibida a plastificação dos documentos previstos nesta

Resolução, os quais poderão ser acondicionados em invólucro não aderente ao documento.

Art. 15º - O DENATRAM baixará instruções para a confecção,

preenchimento, expedição e interpretação dos documentos previstos nos Anexos I o II da

presente Resolução.

§ 1º - No caso específico de ônibus, quando do seu primeiro emplacamento,

deverá constar do campo "OBSERVAÇÕES" do Certificado de Registro de Veículo, para fins

de contagem do prazo de vida útil, a data de emissão da Nota Fiscal da carroçaria.

§ 2º - Deverão constar ainda deste campo os seguintes dados relativos à

carroceira: Marca/Modelo; ano de fabricação e ano/modelo.

Art. 16º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrário, em especial as Resoluções 471/74, 498/75, 505/76,

517/77, 535/78, 598/82 e 645/85.

Brasília - DF, 14 de janeiro de 1986.

MARCOS LUIZ DA COSTA CABRAL

Presidente

DÉLIO FORTES LINS E SILVA

Relator

(1) Os Anexos I, II e III foram alterados pela Resolução nº 723/88, de

08/11/88, publicada no D.O. de 02/12/88.

(2) Alterados pela Resolução nº 721/88, de 11/10/88, publicada no D.O. de

31/10/88

Page 69: Apostila Identificação Veícular

Acrescentados pelas Resoluções nº 729/89, de 21/03/89, publicado no D.O. de

13/04/89.

O Anexo III foi alterado pela Resolução nº 730/89, de 16/05/89, publicada no

D.O. de 30/05/89.

Publicado no D.O. de 15/01/86

ANEXO IV - ESPECIFICAÇÃO: CERTIFICADO DE REGISTRO E LICENCIAMENTO DE VEÍCULO (CRLV) E CERTIFICADO DE REGISTRO

DE VEÍCULO (CRV)

I - DIMENSÃO: - Altura - 152 mm (6,0 polegadas) Largura - 109 mm (4,3

polegadas)

II - PAPEL: - De segurança, que contenha em sua massa filigranas ou fibras

coloridas, 94 gr/m2.

III - IMPRESSÃO: FRENTE -

1. TARJAS - (cercaduras) - Em talho doce na cor verde.

2. TEXTOS - Em talho doce na cor verde.

3. ARMAS DA REPÚBLICA - Em talho doce na cor verde.

4. CABEÇALHO - Em "Off-set" na cor verde.

5. "UF" e "Nº" - Em "Off-set" na cor verde.

6. NÚMERO DE SÉRIE - Com nove (9) dígitos, em tipografia na cor verde.

7. FUNDO - Medalhão arco-íris, impresso em "Off-set", a duas (2)

combinações de cores, incorporando duas (2) vezes as Armas da República Federativa do

Brasil, e incorporando à base inferior da tarja em talho doce, o micro-texto "Ministério da

Justiça". O arco-íris terá a cor marrom com faixa verde no centro.

VERSO

TEXTOS - Em "Off-set" na cor preta.

IV – OBSERVAÇÃO – Este documento conterá um vinco na horizontal,

dividindo-o em duas (2) partes iguais

(I) Alterado pela Resolução nº 723/88, de 08/11/88, publicada no D. O. de

02/12/88.

(4) Alterado pela Resolução nº 730/88, de 10/05/89, publicada no D. O. de

30/05/89.

Page 70: Apostila Identificação Veícular

(4) ESPECIFICAÇÃO: CERTIFICADO DE REGISTRO E

LICENCIAMENTO DE VEÍCULO.

I - DIMENSÃO: - Altura - 152 mm (6,0 polegadas) Largura - 109 mm (4,3

polegadas)

II - PAPEL: - De segurança, que contenha em sua massa filigranas ou fibras

coloridas, 94 gramas/m2.

III - IMPRESSÃO: FRENTE :

1. TARJAS (cercaduras) - Em "Off-set" na cor verde.

2. TEXTOS - Em "Off-set" na cor verde.

3. ARMAS DA REPÚBLICA - Em "Off-set" na cor verde.

4. CABEÇALHO - Em "Off-set" na cor verde.

5. "UF" e "Nº" - Em "Off-set" na cor verde.

6. NÚMERO DE SÉRIE - Com nove (9) dígitos, em tipografia na cor verde.

7. FUNDO - Medalhão arco-íris, impresso em "Off-set", a duas (2)

combinações de cores, incorporando duas (2) vezes as Armas da República Federativa do

Brasil. O arco-íris terá a cor verde com faixa marrom no centro. O campo com informações

do seguro obrigatório, conterá a expressão "SEGURO OBRIGATÓRIO" vazada.

VERSO

8. TEXTOS: Em "Off-set" na cor preta.

IV - OBSERVAÇÃO: - Este documento conterá um vinco na horizontal,

dividindo-o em duas (2) partes iguais.

(l) Alterado pela Resolução nº 723/88, de 08/11/88, publicada no D.O. de

02/12/88 .

(4) Alterado pela Resolução nº 730/88, de 10/05/89, publicada no D.O. de

30/05/89.

Ministério da Justiça.

SECRETARIA EXECUTIVA DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO

Page 71: Apostila Identificação Veícular

ANEXO V - RESOLUÇÃO 24/98, DO CONTRAN, DE 21 DE MAIO DE 1998, ESTABELECE O CRITÉRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULOS, A QUE SE

REFERE O ART. 114 DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da

competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997,

que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e, conforme o Decreto n.º 2.327, de 23 de

setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:

Art. 1º Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro de 1999, para obterem

registro e licenciamento, deverão estar identificados na forma desta Resolução.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores, os veículos

protótipos utilizados exclusivamente para competições esportivas e as viaturas militares

operacionais das Forças Armadas.

Art. 2º A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou

monobloco, deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, de acordo com as

especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de 0,2 mm.

§ 1º Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão

identificados, no mínimo, com os caracteres VIS (número seqüencial de produção) previsto na

NBR 3 nº 6066, podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima

de 0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de

sua remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e também destrutível no caso de tentativa de

sua remoção, nos seguintes compartimentos e componentes:

I - na coluna da porta dianteira lateral direita;

II - no compartimento do motor;

III - em um dos pára-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes;

IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes,

excetuados os quebra-ventos.

Page 72: Apostila Identificação Veícular

§ 2º As identificações previstas nos incisos "III" e "IV" do parágrafo anterior,

serão gravadas de forma indelével, sem especificação de profundidade e, se adulterados,

devem acusar sinais de alteração.

§ 3º Os veículos inacabados (sem cabina, com cabina incompleta, tais como os

chassis para ônibus), terão as identificações previstas no § 1º, implantadas pelo fabricante que

complementar o veículo com a respectiva carroçaria.

§ 4º As identificações, referidas no §2º, poderão ser feitas na fábrica do

veículo ou em outro local, sob a responsabilidade do fabricante, antes de sua venda ao

consumidor.

§ 5º No caso de chassi ou monobloco não metálico, a numeração deverá ser

gravada em placa metálica incorporada ou a ser moldada no material do chassi ou monobloco,

durante sua fabricação.

§ 6º Para fins do previsto no caput deste artigo, o décimo dígito do VIN,

previsto na NBR 3 nº 6066, será obrigatoriamente o da identificação do modelo do veículo.

Art. 3º Será obrigatória a gravação do ano de fabricação do veículo no chassi

ou monobloco ou em plaqueta destrutível quando de sua remoção, conforme estabelece o § 1°

do art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro.

Art. 4º Nos veículos reboques e semi-reboques, as gravações serão feitas, no

mínimo, em dois pontos do chassi.

Art. 5º Para fins de controle reservado e apoio das vistorias periciais

procedidas pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito e por órgãos policiais,

por ocasião do pedido de código do RENAVAM, os fabricantes depositarão junto ao órgão

máximo executivo de trânsito da União as identificações e localização das gravações, segundo

os modelos básicos.

Parágrafo único. Todas as vezes que houver alteração dos modelos básicos dos

veículos, os fabricantes encaminharão, com antecedência de 30 (trinta) dias, as localizações

de identificação veicular.

Art. 6º As regravações e as eventuais substituições ou reposições de etiquetas

e plaquetas, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade de trânsito

competente, mediante comprovação da propriedade do veículo, e só serão processadas por

empresas credenciadas pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal.

§ 1º As etiquetas ou plaquetas referidas no caput deste artigo deverão ser

fornecidas pelo fabricante do veículo.

Page 73: Apostila Identificação Veícular

§ 2º O previsto no caput deste artigo não se aplica às identificações constantes

dos incisos III e IV do § 1º do art. 2º desta Resolução.

Art. 7º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal não

poderão registrar, emplacar e licenciar veículos que estiverem em desacordo com o

estabelecido nesta Resolução.

Art. 8º Fica revogada a Resolução 659/89 do CONTRAN.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO VI – TABELAS DE IDENTIFICAÇÃO DE VERSÕES DOS VEÍCULOS FIAT A PARTIR DE 1996

Tabela de Identificação de Versões

Código Carroceria Nº Portas Motor cm3 Combustível425 Fiorino Ambulância 2 1600 Gasolina 423 Fiorino Ambulância i.e. 2 1500 Gasolina 043 Fiorino Furgão 2 1500 Gasolina 047 Fiorino Furgão 2 1000 Gasolina 044 Fiorino Furgão i.e. 2 1500 Gasolina 040 Fiorino Furgão 2 1000 Gasolina 042 Fiorino Furgão 2 1500 Álcool 424 Fiorino Ambulância 2 1500 Gasolina 422 Fiorino Ambulância 2 1500 Álcool 235 Marea ELX 4 2000 Gasolina 215 Marea ELX 4 2000 Gasolina 245 Marea HLX 4 2000 Gasolina 225 Marea SX 4 2000 Gasolina 246 Marea Turbo 4 2000 Gasolina 935 Marea Weekend ELX 4 2000 Gasolina 715 Marea Weekend ELX 4 2000 Gasolina 945 Marea Weekend HLX 4 2000 Gasolina 925 Marea Weekend SX 4 2000 Gasolina 946 Marea Weekend Turbo 4 2000 Gasolina 212 Marea ELX 4 1800 Gasolina 230 Marea ELX 4 2400 Gasolina 240 Marea HLX 4 2400 Gasolina 213 Marea SX 4 1800 Gasolina 214 Marea City 4 1800 Gasolina 485 Marea City 4 2000 Gasolina 712 Marea Weekend ELX 4 1800 Gasolina 730 Marea Weekend ELX 4 2400 Gasolina 740 Marea Weekend HLX 4 2400 Gasolina 713 Marea Weekend SX 4 1800 Gasolina 985 Marea Weekend City 4 2000 Gasolina 714 Marea Weekend City 4 1800 Gasolina 000 Marea Weekend ELX (imp.) 4 2000 Gasolina

Page 74: Apostila Identificação Veícular

000 Marea Weekend HLX (imp.) 4 2000 Gasolina 000 Marea Weekend SX (imp.) 4 2000 Gasolina 000 Marea Weekend City (imp.) 4 2000 Gasolina 000 Marea Weekend Turbo (imp.) 4 2000 Gasolina 243 Palio (Vendas Diretas) 4 1500 Álcool 245 Palio (Vendas Diretas) 4 1600 Gasolina 247 Palio (Vendas Diretas) 4 1500 Gasolina 073 Palio (Vendas Diretas) 2 1500 Álcool 075 Palio (Vendas Diretas) 2 1600 Gasolina 077 Palio (Vendas Diretas) 2 1500 Gasolina

Tabela de Identificação de Versões

Código Carroceria Nº Portas Motor cm3 Combustível258 Palio 16V 4 1600 Gasolina 058 Palio 16V 2 1600 Gasolina 248 Palio 16V (Vendas Diretas) 4 1600 Gasolina 048 Palio 16V (Vendas Diretas) 2 1600 Gasolina 282 Palio City 4 1000 Álcool 283 Palio City 4 1500 Álcool 284 Palio City 4 1600 Gasolina 286 Palio City 4 1000 Gasolina 285 Palio City mpi 8V 4 1600 Gasolina 212 Palio ED 4 1000 Álcool 216 Palio ED 4 1000 Gasolina 012 Palio ED 2 1000 Álcool 016 Palio ED 2 1000 Gasolina 222 Palio EDX 4 1000 Álcool 226 Palio EDX 4 1000 Gasolina 022 Palio EDX 2 1000 Álcool 026 Palio EDX 2 1000 Gasolina 233 Palio EL 4 1500 Álcool 234 Palio EL 4 1600 Gasolina 237 Palio EL 4 1500 Gasolina 033 Palio EL 2 1500 Álcool 037 Palio EL 2 1500 Gasolina 034 Palio EL 2 1500 Gasolina 047 Palio EL (Vendas Diretas) 2 1500 Gasolina 235 Palio ELX 4 1600 Álcool 263 Palio ELX 4 1500 Gasolina 032 Palio ELX 2 1000 Álcool 035 Palio ELX 2 1600 Gasolina 036 Palio ELX 2 1000 Gasolina 292 Palio EX 4 1000 Álcool 296 Palio EX 4 1000 Gasolina 092 Palio EX 2 1000 Álcool 096 Palio EX 2 1000 Gasolina 109 Palio Fire 2 1300 Gasolina 499 Palio Fire 4 1300 Gasolina 072 Palio 1.0 (vendas diretas) 2 1000 Álcool 272 Palio 1.0 (vendas diretas) 4 1000 Álcool

Page 75: Apostila Identificação Veícular

076 Palio 1.0 (vendas diretas) 2 1000 Gasolina 276 Palio 1.0 (vendas diretas) 4 1000 Gasolina 103 Palio 1.5 2 1500 Álcool 493 Palio 1.5 4 1500 Álcool 108 Palio 1.6 (Vendas Diretas) 2 1600 Gasolina 498 Palio 1.6 (Vendas Diretas) 4 1600 Gasolina 030 Palio 6 marchas 2 1000 Gasolina 230 Palio 6 marchas 4 1000 Gasolina

Tabela de Identificação de Versões

Código Carroceria Nº Portas Motor cm3 Combustível289 Palio Fire City 4 1300 Gasolina 242 Palio Citymatic 4 1000 Álcool 246 Palio Citymatic 4 1000 Gasolina 038 Palio EL 2 1600 Gasolina 238 Palio EL 2 1600 Gasolina 251 Palio 16V 4 1600 Gasolina 232 Palio ELX 4 1000 Álcool 236 Palio ELX 4 1000 Gasolina 269 Palio Fire ELX 4 1300 Gasolina 063 Palio ELX 2 1500 Álcool 086 Palio Young 2 1000 Gasolina 346 Palio Young 4 1000 Gasolina 082 Palio Young 2 1000 Álcool 342 Palio Young 4 1000 Álcool 081 Palio Young Fire 2 1000 Gasolina 344 Palio Young Fire 4 1000 Gasolina 833 Palio Weekend 4 1500 Álcool 837 Palio Weekend 4 1500 Gasolina 838 Palio Weekend 16V 4 1600 Gasolina 883 Palio Weekend City 4 1500 Álcool 885 Palio Weekend City 4 1600 Gasolina 887 Palio Weekend City 4 1500 Gasolina 835 Palio Weekend ELX 4 1600 Gasolina 813 Palio Weekend EX 4 1500 Álcool 817 Palio Weekend EX 4 1500 Gasolina 868 Palio Weekend Sport 4 1600 Gasolina 858 Palio Weekend Stile 4 1600 Gasolina 823 Palio Weekend (Vendas Diretas) 4 1500 Álcool 825 Palio Weekend (Vendas Diretas) 4 1500 Gasolina 834 Palio Weekend 1.6 SPI 4 1600 Gasolina 851 Palio Weekend Stile 4 1600 Gasolina 861 Palio Weekend Sport 4 1600 Gasolina 889 Palio Weekend Fire City 4 1300 Gasolina 843 Palio Weekend ELX 4 1500 Álcool 835 Palio Weekend ELX 4 1600 Gasolina 949 Palio Weekend ELX Fire 4 1300 Gasolina 836 Palio Weekend 6 marchas 4 1000 Gasolina

Page 76: Apostila Identificação Veícular

848 Palio Weekend Adventure 4 1600 Gasolina 844 Palio Weekend Adventure 4 1600 Gasolina 300 Pick-up 1.0 2 1000 Gasolina 307 Pick-up 1.0 i.e. 2 1000 Gasolina 303 Pick-up 1.5 i.e. 2 1000 Gasolina 304 Pick-up 1.5 i.e. 2 1500 Gasolina 378 Pick-up LX 2 1600 Álcool 383 Pick-up Trekking 2 1500 Gasolina

Tabela de Identificação de Versões

Código Carroceria Nº Portas Motor cm3 Combustível384 Pick-up Trekking 2 1500 Gasolina 393 Pick-up Working 2 1500 Gasolina 394 Pick-up Working 2 1500 Gasolina 392 Pick-up Working 2 1500 Álcool 530 Siena 6 marchas 4 1000 Gasolina 583 Siena City 4 1500 Álcool 585 Siena City mpi 4 1600 Gasolina 584 Siena City mpi 4 1600 Gasolina 533 Siena EL 4 1500 Álcool 534 Siena EL 4 1600 Gasolina 537 Siena EL 4 1500 Gasolina 538 Siena EL 16V 4 1600 Gasolina 535 Siena ELX 4 1600 Gasolina 543 Siena ELX 4 1500 Gasolina 558 Siena HL 4 1600 Álcool 578 Siena Sport MTV 4 1600 Gasolina 568 Siena Stile 4 1600 Gasolina 589 Siena Fire City 4 1300 Gasolina 549 Siena Fire ELX 4 1300 Gasolina 536 Siena ELX 6 marchas 4 1000 Gasolina 025 Strada Trekking 2 1600 Gasolina 012 Strada Working 2 1500 Gasolina 072 Strada Working (cabine estendida) 2 1500 Gasolina 019 Strada Working Fire 2 1300 Gasolina 079 Strada Working Fire (cabine estendida) 2 1300 Gasolina 011 Strada Working 2 1500 Álcool 071 Strada Working 2 1500 Álcool 013 Strada Working 2 1600 Gasolina 073 Strada Working (cabine estendida) 2 1600 Gasolina 025 Strada Trekking 2 1600 Gasolina 085 Strada Trekking (cabine estendida) 2 1600 Gasolina 033 Strada LX 2 1600 Gasolina 093 Strada LX (cabine estendida) 2 1600 Gasolina 083 Strada Adventure 1.6 m.p.i. 16v 2 1600 Gasolina 542 Tempra 16V 4 2000 Gasolina 588 Tempra 16V 4 2000 Gasolina 056 Tempra 8V 4 2000 Gasolina

Page 77: Apostila Identificação Veícular

066 Tempra City 4 2000 Gasolina 547 Tempra HLX 16V 4 2000 Gasolina 044 Tempra i.e. 4 2000 Gasolina 045 Tempra i.e. 4 2000 Álcool 143 Tempra Stile 4 2000 Gasolina 123 Tempra Turbo 2 2000 Gasolina 000 Tempra SW SLX (imp) 4 2000 Gasolina

Tabela de Identificação de Versões

Código Carroceria Nº Portas Motor cm3 Combustível182 Tempra SX 16V 4 2000 Gasolina 577 Tempra SX 16V 4 2000 Gasolina 184 Tempra SX 8V 4 2000 Gasolina 046 Tempra SX 8V 4 2000 Gasolina 148 Tempra Turbo Stile 4 2000 Gasolina 368 Tipo 1.6 m.p.i 4 1600 Gasolina 369 Tipo 1.6 m.p.i 4 1600 Gasolina 000 Tipo 1.6 i.e. (imp) 2 1600 Gasolina 000 Tipo 1.6 i.e. (imp) 4 1600 Gasolina 000 Tipo 2.0 16V (imp) 2 2000 Gasolina 000 Tipo 2.0 16V (imp) 4 2000 Gasolina 000 Tipo SLX (imp) 4 2000 Gasolina 000 Tipo 16V Sport (imp) 4 2000 Gasolina 148 Uno 1.6 m.p.i. 2 1600 Gasolina 178 Uno 1.6 m.p.i 4 1600 Gasolina 163 Uno CS i.e. 4 1500 Gasolina 533 Uno CS i.e. 2 1500 Gasolina 033 Uno Furgão (Furgoneta) 2 1500 Gasolina 034 Uno Furgão (Furgoneta) 2 1500 Gasolina 060 Uno Mille Eletronic 2 1000 Gasolina 100 Uno Mille ELX 4 1000 Gasolina 090 Uno Mille ELX 2 1600 Gasolina 107 Uno Mille EP 4 1000 Gasolina 097 Uno Mille EP 2 1000 Gasolina 011 Uno Mille EX 2 1000 Álcool 018 Uno Mille EX 2 1000 Gasolina 061 Uno Mille EX 4 1000 Álcool 068 Uno Mille EX 4 1000 Gasolina 067 Uno Mille i.e. 2 1000 Gasolina 027 Uno Mille SX 2 1000 Gasolina 028 Uno Mille SX 2 1000 Gasolina 038 Uno Mille SX 2 1000 Gasolina 047 Uno Mille SX 4 1000 Gasolina 048 Uno Mille SX 4 1000 Gasolina 071 Uno Mille SX Young 4 1000 Álcool 078 Uno Mille SX Young 4 1000 Álcool 051 Uno Mille Young 2 1000 Álcool

Page 78: Apostila Identificação Veícular

058 Uno Mille Young 2 1000 Gasolina 184 Uno Tubo 2 1400 Gasolina 534 Uno CS i.e. 2 1500 Álcool 164 Uno CS i.e. 4 1500 Álcool 118 Uno 1.0 City 2 1000 Gasolina 218 Uno 1.0 City 4 1000 Gasolina 111 Uno 1.0 City 2 1000 Álcool 211 Uno 1.0 City 4 1000 Álcool

Tabela de Identificação de Versões

Código Carroceria Nº Portas Motor cm3 Combustível298 Uno 1.0 City MY’01 4 1000 Gasolina 291 Uno 1.0 City MY’01 4 1000 Álcool 065 Uno 1.6 (vendas diretas) 2 1500 Gasolina 075 Uno 1.6 (vendas diretas) 4 1500 Gasolina 025 Uno Mille Fire 2 1000 Gasolina 225 Uno Mille Fire 4 1000 Gasolina 081 Uno Mille Smart 2 1000 Álcool 281 Uno Mille Smart 4 1000 Álcool 088 Uno Mille Smart 2 1000 Gasolina 288 Uno Mille Smart 4 1000 Gasolina 038 Uno Furgão (Furgoneta) 2 1500 Gasolina 032 Uno Furgão (Furgoneta) 2 1500 Álcool 024 Novo Palio (Fire) 2 1300 Gasolina 434 Novo Palio (Fire) 4 1300 Gasolina 012 Novo Palio EX (Fire) 2 1000 Gasolina 402 Novo Palio EX (Fire) 4 1000 Gasolina 413 Novo Palio ELX (Fire) 4 1000 Gasolina 414 Novo Palio ELX (Fire) 4 1300 Gasolina 418 Novo Palio ELX 1.6 4 1600 Gasolina 428 Novo Palio Stile 4 1600 Gasolina 028 Novo Palio 1.6 2 1600 Gasolina 438 Novo Palio 1.6 4 1600 Gasolina 045 Novo Palio WE (Fire) 4 1300 Gasolina 098 Novo Palio WE Adventure 4 1600 Gasolina 078 Novo Palio W EStile 4 1600 Gasolina 025 Novo Palio WE ELX (Fire) 4 1300 Gasolina 024 Novo Palio WE ELX (Fire) 4 1000 Gasolina 048 Novo Palio WE 1.6 4 1600 Gasolina 024 Novo Siena ELX (Fire) 4 1000 Gasolina 025 Novo Siena ELX (Fire) 4 1300 Gasolina 028 Novo Siena ELX 4 1600 Gasolina 014 Novo Siena EX 4 1000 Gasolina 238 Brava HGT 4 1800 Gasolina 266 Brava ELX 1.6 mpi 4 1600 Gasolina 268 Brava ELX 1.8 mpi 4 1800 Gasolina 216 Brava SX 4 1600 Gasolina 000 Brava SX (imp) 4 1600 Gasolina

Page 79: Apostila Identificação Veícular

571 Ducato Minibus (Microônibus) 2.8 Turbo sem intercooler

3 2800 Diesel

573 Ducato Minibus (Microônibus) 2.8 Turbo com intercooler

3 2800 Diesel

541 Ducato Minibus (Microônibus) 2.8 Aspirado

3 2800 Diesel

591 Ducato Minibus (Microônibus 16 l) 2.8 Turbo s/ intercooler

3 2800 Diesel

Tabela de Identificação de Versões

Código Carroceria Nº Portas Motor cm3 Combustível593 Ducato Minibus (Microônibus 16 L) 2.8

Turbo com intercooler 3 2800 Diesel

570 Ducato Combinato (Microônibus) 2.8 Turbo s/ intercooler

3 2800 Diesel

572 Ducato Combinato (Microônibus) 2.8 Turbo c/ intercooler

3 2800 Diesel

510 Ducato Combinato (Microônibus) 2.8 Aspirado

3 2800 Diesel

640 Ducato Maxi (Furgão) 2.8 Turbo sem intercooler

3 2800 Diesel

642 Ducato Maxi (Furgão) 2.8 Turbo com intercooler

3 2800 Diesel

610 Ducato Maxi (Furgão) 2.8 Aspirado 3 2800 Diesel 130 Ducato 15 (Furgão) 2.8 Turbo sem

intercooler, passo curto, teto baixo 3 2800 Diesel

132 Ducato 15 (Furgão) 2.8 Turbo com intercooler, passo curto, teto baixo, s/

vidro

3 2800 Diesel

100 Ducato 15 (Furgão) 2.8 Turbo Aspirado passo curto, teto baixo, s/ vidro

3 2800 Diesel

240 Ducato 15 (Furgão) 2.8 Turbo s/ intercooler, passo médio, teto baixo

com vidro.

3 2800 Diesel

242 Ducato 15 (Furgão) 2.8 Turbo c/ intercooler, passo médio, teto baixo

com vidro.

3 2800 Diesel

210 Ducato 15 (Furgão) 2.8 Turbo Aspirado passo médio, teto baixo com vidro.

3 2800 Diesel

740 Ducato 15 (Furgão) 2.8 Turbo s/ intercooler, passo médio, teto Alto com

vidro.

3 2800 Diesel

742 Ducato 15 (Furgão) 2.8 Turbo c/ intercooler, passo médio, teto alto com

vidro.

3 2800 Diesel

710 Ducato 15 (Furgão) 2.8 Turbo Aspirado passo médio, teto baixo com vidro.

3 2800 Diesel

000 Ducato 8 – 2.5 Aspirado (imp) 3 2500 Diesel

Page 80: Apostila Identificação Veícular

000 Ducato 10 – 2.5 Aspirado (imp) 3 2500 Diesel 000 Ducato Minibus (Miccroônibus) 2.8

Turbo - Aspirado 3 2800 Diesel

000 Ducato Combinato (Microônibus) 2.8 Turbo - Aspirado

3 2800 Diesel

000 Ducato Maxi (Furgão) 2.8 Turbo Aspirado

3 2800 Diesel

000 Ducato 15 (Furgão) 2.8 Aspirado 3 2800 Diesel

Tabela de Identificação de Versões

Código Carroceria Nº Portas Motor cm3 Combustível

156 Doblò Cargo 1.6 mpi 16 v 3 1600 Gasolina 158 Doblò Cargo 1.3 Fire 16 v 3 1300 Gasolina 756 Doblò ELX 1.6 mpi 16 v 4 1600 Gasolina 758 Doblò EX 1.3 Fire 16 v 4 1300 Gasolina 754 Doblò 6 maarchas 1.0 Fire 16 v 4 1000 Gasolina

OBS: esta tabela poderá ficar desatualizada com o tempo devida à inserção de novos códigos referentes aos lançamentos de novas versões.

Page 81: Apostila Identificação Veícular

ANEXO VII – RESOLUÇÃO N° 16/98

Altera os modelos e especificações dos Certificados de Registro-CRV e de

Licenciamento de Veículos – CRVL.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da

competência que lhe confere o inciso I do art. 12 da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997,

que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme Decreto nº 2.327, de 23 de

setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito;

CONSIDERANDO a necessidade técnica de dar novas características de

segurança e controle na confecção dos documentos dos veículos, a fim de torná-los mais

eficazes e menos susceptíveis de adulteração e de falsificação; resolve:

Art. 1º. Alterar os anexos I, II e III das Resoluções 664/86 e 766/93, relativas

aos modelos e especificações do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos.

Art. 2º. Implantar um dígito verificador no número de série do Certificado de

Registro de Veículo - CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV,

os quais passarão a ter dez dígitos.

Art. 3º. Para o cálculo do dígito verificador a que se refere o artigo anterior,

será utilizado o módulo onze, com peso de 2 a 9, voltando ao 2, a partir da mais baixa ordem,

ou seja, da direita para a esquerda.

Art. 4º. Esta Resolução entra em vigor sessenta dias após a data de sua

publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 06 de fevereiro de 1998.

Ministério da Justiça

Ministério dos Transportes

Ministério da Ciência e Tecnologia

Page 82: Apostila Identificação Veícular

Ministério do Exército

Ministério da Educação e do Desporto

Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal

Ministério da Saúde

CRV - Certificado de Registro de Veículo

a) CERTIFICADO DE REGISTRO DE VEÍCULO (CRV)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1) Dimensão: Altura: 152mm

Largura: 109mm

2) Papel: de segurança branco, com gramatura de 94 +/- 4 g/m2 , que contenha

em sua massa fibras coloridas nas cores azul, verde e vermelha, de comprimento variável

entre 3 e 5 mm e distribuídas alternadamente no papel, na proporção de 5 a 7 fibras por

centímetro quadrado.

3) Impressão

a) Anverso:

Page 83: Apostila Identificação Veícular

- Tarja (cercadura) em talho doce na cor azul, com altura mínima do relevo,

em relação ao nível do papel, de 25 micra;

- Texto vazado na tarja "REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL" e

"MINISTÉRIO DA JUSTIÇA", na horizontal;

- Texto vazado na tarja "CONTRAN" e "DENATRAN", na vertical;

- Microtexto "CONTRAN" e "DENATRAN", na horizontal;

- Imagem fantasma com a palavra "BRASIL" na tarja vertical;

- Microtexto "CONTRAN" e "DENATRAN" na tarja vertical;

- Cabeçalho e texto em off-set na cor azul;

- "UF" e "Nº" em off-set na cor azul;

- Número de série com dez dígitos, em impressão eletrônica por impacto;

- Fundo invisível: medalhão impresso com tinta invisível fluorescente

amarelo, tornando-se visível quando submetida à luz ultravioleta; e

-Fundo visível: medalhão impresso em off-set, a duas combinações de cores,

arco-íris com resultado visual laranja e azul, com predominância amarelada, incorporando as

armas da República Federativa do Brasil e na sua base o texto "CONTRAN" e

"DENATRAN". Microtexto "CONTRAN" e "DENATRAN" na horizontal e vazado no fundo

o texto "DOCUMENTO VÁLIDO SOMENTE PARA TRANSFERÊNCIA, GUARDE EM

LOCAL SEGURO".

b) Verso:

- Texto em off-set na cor preta.

4) Observação

O modelo original, a cores e com todas as especificações, ficará arquivado no

CONTRAN.

b) CERTIFICADO DE REGISTRO E LICENCIAMENTO DE

VEÍCULOS (CRLV) ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1) Dimensão: Altura: 152mm

Largura: 109mm

2) Papel: de segurança branco, com gramatura de 94+/- 4g/m , que contenha

em sua massa fibras coloridas nas cores azul, verde e vermelha, de comprimento variável

entre 3 e 5mm e distribuídas alternadamente no papel na proporção de 5 a 7 fibras por

centímetro quadrado.

3) Impressão

Page 84: Apostila Identificação Veícular

a) Anverso:

- Tarja (cercadura) em talho doce na cor azul, com altura mínima do relevo,

em relação ao nível do papel, de 25 micra;

- Texto vazado na tarja "REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL" e

"MINISTÉRIO DA JUSTIÇA", na horizontal;

- Texto vazado na tarja "CONTRAN" e "DENATRAN", na vertical;

- Microtexto "CONTRAN" e "DENATRAN", na horizontal;

- Imagem fantasma com a palavra "BRASIL" na tarja vertical;

- Microtexto "CONTRAN" e "DENATRAN" na tarja vertical;

- Cabeçalho e texto em off-set na cor azul;

- "UF" e "Nº" em off-set na cor azul;

- Número de série com dez dígitos, em impressão eletrônica por impacto;

- Fundo invisível: medalhão impresso com tinta invisível fluorescente

amarelo, tornando-se visível quando submetida à luz ultravioleta; e

- Fundo visível: medalhão impresso em off-set, a duas combinações de cores,

arco-íris com resultado visual laranja e azul, com predominância amarelada, incorporando as

armas da República Federativa do Brasil e na sua base o texto "CONTRAN" e

"DENATRAN". Microtexto "CONTRAN" e "DENATRAN" na horizontal e vazado no fundo

o texto "SEGURO OBRIGATÓRIO" e "DOCUMENTO DE PORTE OBRIGATÓRIO NÃO

VÁLIDO PARA TRANSFERÊNCIA".

b) Verso:

- Texto em off-set na cor preta, com caixetas para autenticação mecânica.

4) Observação

O modelo original, a cores e com todas as especificações, ficará arquivado no

CONTRAN.