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Apostila – História – Profa. Heloisa Antiguidade As cidades e os problemas intrínsecos ao modo de vida urbano têm uma longa história. Até elas se converterem em centro de poder e ao dinamismo da vida moderna, foi uma longa trajetória. As primeiras cidades surgiram na Mesopotâmia e no Egito, onde se organizaram as primeiras civilizações. Mesopotâmia e Egito Mesopotâmia e Egito eram Estados Teocráticos, ou seja, a organização política era religiosa. Já no Egito, os faraós eram venerados como o próprio Deus vivo. O poder estava concentrado nos proprietários das terras férteis que tinham como função proteger seus habitantes e conduzir as atividades políticas. China Durante a dinastia Chin (221 a 210 a.C.), a China foi centralizada politicamente e houve a padronização da escrita, pesos, medidas e moedas. Estavam, assim, montadas as bases de um poderoso império. Na Dinastia Han, surgiu a Rota da Seda, primeiro elo comercial entre a Europa e o Oriente. Após séculos de pujança, a China não conseguiu acompanhar o crescimento da potências ocidentais e, no século XIX, foi dominada por alemães, britânicos e franceses. Grécia A civilização grega se estabeleceu as bases da cultura e da política ocidentais. Surgiu por volta de 2000 a.C. e perdurou até o séc II a.C.. A população vivia em cidades-estados, das quais se destacam Esparta e Atenas. Esparta era uma potência militar, enquanto Atenas se sobressaiu por seu desenvolvimento filosófico. Na Grécia foi criada a democracia e outros preceitos políticos. Roma Um dos mais importantes impérios da história da humanidade, dominou quase toda a região do mar Mediterrâneo. Costuma ser dividido em três períodos: Monarquia, República e Império. O Senado, principal instituição política, originou os atuais Parlamentos. Com o fim das guerras de conquista, o número de escravos caiu, prejudicando a economia e a supremacia romanas. Em 476, foi tomada pelos bárbaros. A queda de Roma marca o fim da Antiguidade e o início da Idade Média.

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Apostila – História – Profa. Heloisa

Antiguidade

As cidades e os problemas intrínsecos ao modo de vida urbano têm uma longa história. Até elas se converterem em centro de poder e ao dinamismo da vida moderna, foi uma longa trajetória. As primeiras cidades surgiram na Mesopotâmia e no Egito, onde se organizaram as primeiras civilizações.

Mesopotâmia e Egito

Mesopotâmia e Egito eram Estados Teocráticos, ou seja, a organização política era religiosa. Já no Egito, os faraós eram venerados como o próprio Deus vivo. O poder estava concentrado nos proprietários das terras férteis que tinham como função proteger seus habitantes e conduzir as atividades políticas.

China

Durante a dinastia Chin (221 a 210 a.C.), a China foi centralizada politicamente e houve a padronização da escrita, pesos, medidas e moedas. Estavam, assim, montadas as bases de um poderoso império. Na Dinastia Han, surgiu a Rota da Seda, primeiro elo comercial entre a Europa e o Oriente. Após séculos de pujança, a China não conseguiu acompanhar o crescimento da potências ocidentais e, no século XIX, foi dominada por alemães, britânicos e franceses.

Grécia

A civilização grega se estabeleceu as bases da cultura e da política ocidentais. Surgiu por volta de 2000 a.C. e perdurou até o séc II a.C.. A população vivia em cidades-estados, das quais se destacam Esparta e Atenas. Esparta era uma potência militar, enquanto Atenas se sobressaiu por seu desenvolvimento filosófico. Na Grécia foi criada a democracia e outros preceitos políticos.

Roma

Um dos mais importantes impérios da história da humanidade, dominou quase toda a região do mar Mediterrâneo. Costuma ser dividido em três períodos: Monarquia, República e Império. O Senado, principal instituição política, originou os atuais Parlamentos. Com o fim das guerras de conquista, o número de escravos caiu, prejudicando a economia e a supremacia romanas. Em 476, foi tomada pelos bárbaros. A queda de Roma marca o fim da Antiguidade e o início da Idade Média.

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d) provocar uma ruptura embrionária entre a dimensão divina e a dimensão humana da figura real, dado que o "Patesi" não era o seu próprio Deus, como no Egito, mas apenas seu representante.

e) formar um povo economicamente auto-suficiente, que não praticava relações comerciais com o exterior.

3)(UNESP) Um dos mais antigos registros escritos conhecidos surgiu no Egito. A região foi também berço do Estado e da diferenciação social. Escrever requeria anos de aprendizado e apenas alguns poucos, como os escribas, dedicavam-se a essa tarefa. Nos dias atuais, o conceito de analfabetismo mudou. A Unesco adota a noção de analfabeto funcional: pessoa capaz de escrever e de ler frases simples, mas que não consegue usar informações escritas para satisfazer suas necessidades diárias e para desenvolver seu conhecimento. Explique para que servia a escrita no Egito antigo e relacione o conceito contemporâneo de analfabetismo com a idéia de exclusão social.

4)(UFRSM) "(...) E a situação sempre mais ou menos / Sempre uns com mais e outros com menos / A cidade não pára, a cidade só cresce / O de cima sobe e o de baixo desce / (...)" Este trecho da música do pernambucano Chico Science (1966-1997) e grupo Nação Zumbi nos remete à vida em cidades, processo que passou a ser significativo na história, a partir do 4¡. milênio a.C., na Mesopotâmia. Sobre esse processo, é correto afirmar:

a) Com o surgimento e crescimento das cidades, houve um progressivo aumento da especialização do trabalho e da igualdade social, enfraquecendo o poder político.

b) A diminuição da produção agrícola assegurou excedentes para a manutenção de especialistas, desenvolvendo a urbanização em cidades-Estado socialmente desiguais.

c) Apesar da urbanização e das novas tecnologias de irrigação, mantém-se um Estado de caráter exclusivamente político e que não intervém na economia, conservando a ordem social hierarquizada.

d) A sedentarização do homem, o desenvolvimento de cidades, a especialização do trabalho e uma sociedade socialmente desigual levaram à constituição de pólos de poder como o Templo e o Palácio.

e) Mesmo se legitimando através de conquistas militares ou como mediadores entre o mundo terreno e o mundo divino, os soberanos separaram a esfera política da religiosa no intuito de conservar uma sociedade desigual.

5) (UFSM) A região da Mesopotâmia ocupa lugar central na história da humanidade. Na Antiguidade, foi berço da civilização sumeriana devido ao fato de

a) ser ponto de confluência de rotas comerciais de povos de diversas culturas.

b) ter um subsolo rico em minérios, possibilitando o salto tecnológico da idade da pedra para a idade dos metais.

c) apresentar um relevo peculiar e favorável ao isolamento necessário para o crescimento socioeconômico.

d) possuir uma área agriculturável extensa, favorecida pelos rios Tigre e Eufrates.

e) abrigar um sistema hidrográfico ideal para locomoção de pessoas e apropriado para desenvolvimento comercial.

Idade Média

Quando o cristianismo foi transformado em religião, em 391, a igreja passou a acumular fortunas e territórios. Os sacerdotes formavam uma elite intelectualizada, monopolizando o conhecimento. Para aumentar seu poder, a igreja usou o pretexto de combate à heresia (práticas contrárias a sua doutrina). O maior símbolo da repressão forma os tribunais do Santo Ofício, ou Inquisição, que julgavam e condenavam os hereges.

Império Árabe

A construção desse império só foi possível depois que o islamismo uniu politicamente as várias tribos da Península Arábica. Com a morte do líder religioso Maomé, no séc VII, o poder passou para as mãos dos califas, á frente também do poder militar. Os árabes conquistaram vários territórios, onde permaneceram por séculos. No século XIII, conflitos políticos e religiosos enfraqueceram o império. Os mongóis ocuparam Bagdá, e os espanhóis reconquistaram a Península Ibérica.

Reino Franco

O Reino Franco foi o mais estável e duradouro entre os reinos bárbaros. Formou-se no séc V, quando os francos conquistaram a Gália, atual França. Na dinastia Merovíngia, o rei Clóvis uniu os francos, antes divididos em tribos. O apogeu veio com o Império Carolíngio, no reinado de Carlos

Magno, coroado imperador pelo papa. Mais tarde, guerras sucessórias fragilizaram o império e fortaleceram a nobreza local, resultando na consolidação do feudalismo na Europa.

Feudalismo

O feudalismo foi o principal sistema político, econômico e social da Europa medieval. A sociedade tinha pouca mobilidade e estava dividida em três estamentos: clero, nobreza e servos e camponeses. O feudalismo entrou em colapso no séc XIII, dando lugar ao capitalismo, sistema dominante até hoje.

Cruzadas

Foram expedições comandadas pela Igreja Católica para reconquistar a Terra Santa ( Jerusalém). Suas principais motivações foram a necessidade de restabelecer o comércio com o Oriente e de obter novas terras para elevar a produção agrícola e dar conta do aumento populacional na Europa. As oito Cruzadas oficiais se estenderam até o séc XIII. A reabertura do Mediterrâneo ao comércio contribuiu para a formação das cidades e foi decisiva para que o feudalismo fosse substituído pelo capitalismo.

Exercícios

1) (UNIFESP)Vedes desabar sobre vós a cólera do Senhor... Só há cidades despovoadas, mosteiros em ruínas ou incendiados, campos reduzidos ao abandono... Por toda parte o poderoso oprime o fraco e os homens são semelhantes aos peixes do mar que indistintamente se devoram uns aos outros.

Este documento, do séc. X (ano 909), exprime

a) a situação criada tanto pelas invasões de sarracenos, magiares e vikings quanto pelas freqüentes pestes e guerras internas.

b) uma concepção da sociedade que, apesar de fazer referência a Deus, é secular por sua preocupação com a economia urbana e rural.

c) o quadro de destruição existente na Itália e na Alemanha, mas não no resto da Europa, por causa das guerras entre guelfose gibelinos.

d) uma visão de mundo que, embora religiosa, é democrática, pois não estabelece distinções sociais entre os homens.

e) um contexto de crise existente apenas na Baixa Idade Média, quando todo o continente foi assolado pela Peste Negra.

2)(PUCCAMP) Observe a pirâmide da sociedade feudal para responder à questão.

Analise os textos a seguir, procurando identificar os que estão relacionados ao contexto histórico da sociedade feudal.

I. "Prescrevemos que quando um vassalo faleça, seu filho receba o feudo. Se não tem filhos, ou se deixa um neto nascido de filho varão, que o mesmo receba de igual modo o feudo. Se ocorre que não deixa filhos nascidos de um filho, mas sim um irmão legítimo por parte de pai que tenha o feudo que pertenceu a seu pai."

II. "O conde perguntou ao futuro vassalo se queria tornar-se seu homem e este respondeu: quero. Houve depois o seguinte juramento de fidelidade: Prometo pela minha fé ser, a partir deste instante, fiel ao Conde Guilherme e guardar-lhe contra todos e inteiramente."

III. "Os cléricos devem por todos orar; os cavaleiros sem demora devem defender e honrar; os camponeses têm liberdade de plantar, colher e negociar; os vassalos guardar suas obrigações: a talha e a corvéia aos seus senhores."

IV. "Em agosto, os camponeses não podem recolher os seus feixes senão depois que o senhor retirou antecipadamente a sua parte. No começo do inverno os suseranos devem pagar o censo e a talha antes do direito de fechar o seu campo."

Estão relacionados com a sociedade feudal SOMENTE

a) I e II

b) I e III

c) II e III

d) II e IV

e) III e IV

3)(UFSCAR)A razão de ser dos carneiros é fornecer leite e lã; a dos bois é lavrar a terra; e a dos cães é defender os carneiros e os bois dos ataques dos lobos. Se cada uma destas espécies de animais cumprir a sua missão, Deus protegê-la-á. Deste modo, fez ordens, que instituiu em vista das diversas missões a realizar neste mundo. Instituiu uns - os clérigos e os monges - para que rezassem pelos outros e, cheios de doçura, como as ovelhas, sobre eles derramassem o leite da pregação e com a lã dos bons exemplos lhes inspirassem um ardente amor a Deus. Instituiu os camponeses para que eles - como fazem os bois, com o seu trabalho - assegurassem a sua própria subsistência e a dos outros. A outros, por fim - os guerreiros -, instituiu-os para que mostrassem a força na medida do necessário e para que defendessem dos inimigos, semelhantes a lobos, os que oram e os que cultivam a terra.

(Eadmer de Canterbury, século XI.)

a) Identifique o contexto histórico no qual as ideias defendidas pelo autor desse documento se inserem.

b) Justifique a relação do documento com o contexto histórico especificado.

4) (UNESP)Assinale a alternativa correta sobre a civilização muçulmana durante o período medieval.

a) Os constantes ataques de invasores árabes, provenientes das áreas do Saara, criaram instabilidade na Europa e contribuíram decisivamente para a queda do Império Romano.

b) A civilização muçulmana não desempenhou papel significativo no período, em função da inexistência de um líder capaz de reunir, sob um mesmo estado, sunitas e xiitas.

c) Os pensadores árabes desempenharam papel fundamental na renovação do pensamento da Europa Ocidental, uma vez que foram responsáveis pela difusão, via Espanha muçulmana, do legado Greco romano.

d) O distanciamento entre muçulmanos e cristãos aprofundou-se com a pregação de Maomé, que postulou a superioridade da religião islâmica e negou se a aceitar os tratados de paz propostos pelo Papa.

e) A partir do século VIII, a civilização muçulmana passou a ser regida pelo Alcorão, cujas recomendações aplicavam-se à vida cotidiana, contribuindo para o declínio do Império Otomano.

5)(PUCSP) A cidade de Jerusalém, na Palestina, é considerada sagrada por judeus, cristãos e muçulmanos. Sua história conheceu vários movimentos históricos e religiosos, da Antigüidade aos dias atuais. Por Jerusalém passaram ou lá se fixaram os

a) hebreus, que viveram na região a que chamavam de Canaã até o século VI a.C., quando preferiram invadir as férteis terras egípcias e abandonaram voluntariamente a cidade.

b) gregos, que ocuparam a Palestina durante o governo democrático de Clístenes sobre Atenas, no século V a.C, e criaram um pólo de difusão da cultura grega na cidade.

c) romanos, que no século I ampliaram os limites de seu Império, levando-os até a Palestina, e expulsaram os judeus e os muçulmanos da cidade.

d) egípcios, que estabeleceram na região, por volta do século V a.C, a capital de seu império unificado, proibindo a presença de cristãos e judeus na cidade.

e) muçulmanos, que na expansão iniciada no século VII, que também se dirigiu ao Ocidente e chegou a conquistar parte da Península Ibérica, tomaram a cidade.

6) "Os muçulmanos entenderam que deveriam constituir uma frota para o Mediterrâneo. O resultado inicial foi a conquista de Chipre e de Rodes. A Córsega foi ocupada em 809, a Sardenha em 810, Creta em 829, a Sicília em 827. As cidades fundadas pelos gregos na Sicília foram sendo conquistadas. Palermo caiu em 831, Messina em 843, Siracusa em 848, Taormina em 902".

(Jacques Risler. "A civilização árabe", 1955.)

Esta ocupação resultou

a) no clima de intolerância religiosa e de perseguição ao cristianismo no conjunto das regiões ocupadas pelos árabes.

b) na decadência acentuada do patrimônio cultural, científico e filosófico da civilização grega antiga e clássica.

c) na derrocada dos regimes democráticos do Ocidente, inspirados no modelo da antiga democracia ateniense.

d) na reconquista, pelos muçulmanos, de muitas regiões e cidades invadidas pelo movimento das Cruzadas européias.

e) no aprofundamento da crise da atividade comercial européia, com o conseqüente deslocamento da população para os campos.

7)(UNESP) O crescimento demográfico na Europa medieval, a partir do século XII, provocou a destruição de milhares de hectares de florestas. Atualmente, surgiu a noção de Endemismo: nome que se aplica a espécies animais e vegetais que ocorrem apenas num determinado lugar. Por exemplo, 80% das espécies de Madagascar são endêmicas e esta ilha africana esta passando por grande devastação florestal. A capacidade de intervenção das sociedades humanas sobre o meio ambiente alterou-se profundamente desde a Idade Média. Explique as causas desta alteração e suas conseqüências para a vida do planeta.

8) (FGV)"(...) as cruzadas não foram as responsáveis pelas grandes transformações econômicas, mas produtos delas. Contudo, elas não deixaram de contribuir para os avanços daquelas transformações. (...) O intenso comércio praticado pelas cidades italianas, Gênova e Veneza, cresceu bastante com a abertura dos mercados orientais, para o que as cruzadas desempenharam papel decisivo (...)

(Hilário Franco Júnior, "As cruzadas")

Além da decorrência apresentada, pode-se atribuir a essas expedições

a) o desaparecimento das ordens mendicantes - especialmente franciscanos e dominicanos -, assim como a superação das heresias católicas.

b) o fortalecimento nas relações de vassalagem em toda a Europa Ocidental e um forte retraimento do poder econômico da burguesia comercial.

c) a estagnação das atividades comerciais entre algumas cidades comerciais do mar do Norte - como Bruges e Gand - e as cidades do litoral oeste da África.

d) a radicalização no processo de fragmentação político-territorial da Europa, com a importante ampliação do poder econômico da nobreza togada.

e) a relação entre os cruzados com bizantinos e muçulmanos, permitindo que a Europa voltasse a ter contato com algumas obras de filosofia greco-romana.

9) (ENEM) Os cruzados avançavam em silêncio, encontrando por todas as partes ossadas humanas, trapos e bandeiras. No meio desse quadro sinistro, não puderam ver, sem estremecer de dor, o acampamento onde Gauthier havia deixado as mulheres e crianças. Lá os cristãos tinham sido surpreendidos pelos muçulmanos, mesmo no momento em que os sacerdotes celebravam o sacrifício da Missa. As mulheres, as crianças, os velhos, todos os que a fraqueza ou a doença conservava sob as tendas, perseguidos até os altares, tinham sido levados para a escravidão ou imolados por um inimigo cruel. A multidão dos cristãos, massacrada naquele lugar, tinha ficado sem sepultura.

J. F. Michaud. "História das cruzadas". São Paulo: Editora das Américas, 1956 (com adaptações).

Foi, de fato, na sexta-feira 22 do tempo de Chaaban, do ano de 492 da Hégira, que os franj* se apossaram da Cidade Santa, após um sítio de 40 dias. Os exilados ainda tremem cada vez que falam nisso; seu olhar se esfria como se eles ainda tivessem diante dos olhos aqueles guerreiros louros, protegidos de armaduras, que espelham pelas ruas o sabre cortante, desembainhado, degolando homens, mulheres e crianças, pilhando as casas, saqueando as mesquitas.

*franj = cruzados.

Amin Maalouf. "As Cruzadas vistas pelos árabes". 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1989 (com adaptações).

Avalie as seguintes afirmações a respeito dos textos, que tratam das Cruzadas.

I. Os textos referem-se ao mesmo assunto - as Cruzadas, ocorridas no período medieval -, mas apresentam visões distintas sobre a realidade dos conflitos religiosos desse período histórico.

II. Ambos os textos narram partes de conflitos ocorridos entre cristãos e muçulmanos durante a Idade Média e revelam como a violência contra mulheres e crianças era prática comum entre adversários.

III. Ambos narram conflitos ocorridos durante as Cruzadas medievais e revelam como as disputas dessa época, apesar de ter havido alguns confrontos militares, foram resolvidas com base na idéia do respeito e da tolerância cultural e religiosa.

É correto apenas o que se afirma em

a) I.

b) II.

c) III.

d) I e II.

e) II e III.

Idade Moderna

Renascimento e Reforma

O Renascimento, movimento intelectual e artístico ocorrido na Europa entre os séculos XIV e XVI, representou importantes rupturas com o pensamento da Idade Média. O humanismo, elemento primordial do movimento, considerava as características humanas as mais importantes. Houve uma explosão criativa nas artes plásticas, na literatura, na filosofia e nas ciências. Paralelamente ao Renascimento, a Europa foi tomada pela Reforma Protestante, movimento de caráter político, religioso e econômico. Iniciada por Martinho Lutero, contestava os dogmas da Igreja Católica.

Expansão Marítima e colonização

A expansão marítima teve início com as grandes viagens exploratórias dos europeus entre os séculos XV e XVI. A descoberta de novas terras e rotas comerciais resultou na formação de grandes impérios coloniais e fez do Velho Mundo o centro do comércio mundial.

Antigo Regime e Iluminismo

O Antigo Regime foi um estilo de governo predominante na Europa durante a Idade Moderna . Na esfera política, foi marcado pelo absolutismo – poder absoluto dos reis. No plano econômico vigorava o mercantilismo – o acúmulo de capital era seu principal objetivo. No século XVIII, fortaleceu-se no continente o Iluminismo, corrente de pensamento que defendia o predomínio da razão sobre a fé e estabelecia o progresso como destino da humanidade.

Revoluções Inglesas no séc XVII

Duas revoluções aconteceram na Inglaterra no séc XVII: a Revolução Puritana (1642), que derrubou a monarquia e alçou, temporariamente, ao poder um regime republicano, e a Revolução Gloriosa (1688), que pôs fim

ao absolutismo e consolidou a supremacia do Parlamento sobre a autoridade real. A burguesia foi o setor da sociedade mais beneficiado pelas revoluções inglesas.

Independência dos EUA

A Inglaterra, metrópole dos Estados Unidos, havia saído em péssima situação financeira da Guerra dos Sete Anos (1756-1763) com a França. Assim, começou a arrochar os impostos e estabeleceu o monopólio da comercialização de chá. Os norte-americanos , descontentes com as medidas, proclamaram a independência em 1776. A tensão com a metrópole evoluiu para uma guerra. Apoiados por França e Espanha, os rebeldes venceram a Inglaterra e tiveram a independência reconhecida em 1783.

Exercícios

1) (PUCSP)Renascimento cultural, Reformas religiosas, Expansão marítima: esses três movimentos simbolizam um mundo em transformação. Apresentaram características comuns, mas desenvolveram-se em áreas e com objetivos bastante diferentes. Sobre suas semelhanças e diferenças, podemos destacar que os três movimentos demonstraram o desejo de

a) romper com as temáticas religiosas, tão presentes na Idade Média, mas ocorreram em locais bastante distintos: o Renascimento ocorreu na Itália, as Reformas deram-se na Alemanha e na Suíça e a Expansão Marítima partiu da Península Ibérica.

b) recuperar os valores éticos e estéticos da Antiguidade Clássica, mas buscaram modelos distintos: o Renascimento retomou padrões da arquitetura greco-romana, as Reformas restauraram o politeísmo e a Expansão Marítima reconquistou o Mediterrâneo.

c) ampliar a influência européia para outras partes do planeta, mas dirigiram seus esforços para regiões variadas: o Renascimento foi levado às colônias africanas, as Reformas lutaram contra o islamismo no Oriente Médio e a Expansão Marítima permitiu a conquista da América.

d) valorizar o humano, mas se preocuparam com aspectos diferentes de suas possibilidades: o Renascimento voltou-se a uma visão científica do mundo, as Reformas privilegiaram o livre-arbítrio e a Expansão Marítima rompeu limites da mentalidade medieval.

e) revitalizar as cidades, mas recorreram a estratégias diferentes: o Renascimento atraiu visitantes aos museus, as Reformas produziram construções de imponentes catedrais e a Expansão Marítima trouxe novas mercadorias para o comércio urbano.

2)(FUVEST) Nos séculos XIV e XV, a Itália foi a região mais rica e influente da Europa. Isso ocorreu devido à

a) iniciativa pioneira na busca do caminho marítimo para as Índias.

b) centralização precoce do poder monárquico nessa região.

c) ausência completa de relações feudais em todo o seu território.

d) neutralidade da península itálica frente à guerra generalizada na Europa.

e) combinação de desenvolvimento comercial com pujança artística.

3) (PUCSP)  A CIDADE IDEAL

Em 1485, uma peste matou quase a metade da população de Milão, na Itália. No final dos anos 1480, Leonardo da Vinci transferiu-se para lá e, entre outros projetos, dedicou-se a planejar a "cidade ideal", tema e preocupação regular do Renascimento. Quase cinco séculos depois, a busca utópica da cidade ideal prosseguia, manifesta em projetos urbanos como o de Brasília.

"Uma cidade, ou melhor, um lugar, um sítio urbano fixado sobre uma perspectiva que desdobra sobre o olhar o leque simétrico de suas linhas de fuga. A imagem de uma praça deserta, grosseiramente retangular, pavimentada de mármore policrômico, cercada em três de seus lados pela fachada de palácios e de casas burguesas; e um edifício de forma circular, com dois planos superpostos de colunas e uma cobertura cônica, ocupa o centro."

Sobre "A cidade Ideal de Urbino". Hubert DAMISCH. "L'origine de la perspective". Paris: Flammarion, 1993, p. 192

"Compara-se [...] Brasília com as duas cidades ideais de Le Corbusier [arquiteto modernista suíço, 1887-1965]. Notem-se as similaridades

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FIGURA 3: Brasília. http://www.skyscraperlife.com

A partir dos textos e imagens apresentadas, escreva um texto sobre a idéia de "cidade ideal" no Renascimento e no mundo atual, considerando:

- sua relação com as preocupações humanistas e racionalistas do Renascimento cultural e com as concepções de arte que se afirmaram na época de Leonardo;

- as semelhanças de objetivos do urbanismo renascentista com o urbanismo modernista que resultou na cidade de Brasília, capital brasileira.

4)(UNESP) Em cada letra da página divina [a Bíblia] há tantas verdades sobre as virtudes, tantos tesouros de sabedoria acumulados, que apenas aquele a quem Deus concedeu o dom do saber [dela] pode usufruir plenamente. Poderiam estas "pérolas" ser distribuídas aos "porcos" e a palavra a ignorantes incapazes de recebê-la e, sobretudo, de propagar aquilo que receberam?

(Texto escrito pelo inglês Gautier Map, por volta de 1181.)

Comparando o conteúdo do texto com a história do cristianismo, conclui-se que o autor

a) interditava aos pecadores a leitura da Bíblia, reservando-a à interpretação coletiva nos mosteiros medievais.

b) considerava aptos para interpretarem individualmente a Bíblia todos os fiéis que participassem do culto católico.

c) postulava a exigência de comunicação direta do fiel com Deus, independentemente da leitura dos textos sagrados.

d) referia-se a um dogma da Igreja medieval abolido pela reforma católica promovida pelo Concílio de Trento.

e) opunha-se a um princípio defendido por heresias medievais e que foi retomado pelas reformas protestantes.

5)(UNIFESP) No século XVI, nas palavras de um estudioso, "reformar a Igreja significava reformar o mundo, porque a Igreja era o mundo". Tendo em vista essa afirmação, é correto afirmar que

a) os principais reformadores, como Lutero, não se envolveram nos desdobramentos políticos e socioeconômicos de suas doutrinas.

b) o papado, por estar consciente dos desdobramentos da reforma, recusou-se a iniciá-la, até ser a isso obrigado por Calvino.

c) a burguesia, ao contrário da nobreza e dos príncipes, aderiu à reforma, para se apoderar das riquezas da Igreja.

d) os cristãos que aderiram à reforma estavam preocupados somente com os benefícios materiais que dela adviriam.

e) o aparecimento dos anabatistas e outros grupos radicais são a prova de que a reforma extrapolou o campo da religião.

6) (PUCPR)As práticas mercantilistas, ocorridas na Idade Moderna, estiveram relacionadas com:

a) a exploração de impérios coloniais e a regulamentação do comércio exterior.

b) o surgimento das Corporações de Ofícios.

c) a idéia de liberdade de produção, de concorrência e de circulação de mercadorias.

d) o surgimento das doutrinas iluministas.

e) o final dos regimes absolutistas e os princípios liberais surgidos nas chamadas revoluções burguesas.

7)(UFG) Um príncipe desejoso de conservar-se no poder tem de aprender os meios de não ser bom.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. In: WEFFORT, Francisco. "Os clássicos da política". São Paulo: Ática, 1993. p.37.

Com Nicolau Maquiavel (1469-1527), constitui-se um novo pensamento político, crítico em relação aos critérios que fundamentavam a legitimidade do príncipe medieval. Explique por que o pensamento político moderno excluiu a bondade como critério legitimador do poder do príncipe.

8)  (UERJ) Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quere passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.

(Fernando Pessoa)

O poema de Fernando Pessoa descreve aspectos da expansão marítima portuguesa no século XV, dando início a um movimento que alguns estudiosos consideram um primeiro processo de globalização. Identifique duas motivações para a expansão portuguesa e explique por que essa fase de expansão pode ser considerada um primeiro processo de globalização.

9) (UNESP)A palavra colonização deriva do verbo latino "colo", com significado de "morar e ocupar a terra". Nesse sentido geral, o termo

colonização aplica-se a deslocamentos populacionais que visam ocupar e explorar novas terras. Nos séculos VIII e VII a.C., os gregos fundaram cidades na Ásia Menor, na península itálica, na Sicília, no norte da África. Identifique algumas das características desse processo de colonização que o diferenciam da colonização realizada pelos europeus no continente americano nos séculos XVI ao XIX.

10)(FUVEST) "Os cosmógrafos e navegadores de Portugal e Espanha procuram situar estas costas e ilhas da maneira mais conveniente aos seus propósitos. Os espanhóis situam-nas mais para o Oriente, de forma a parecer que pertencem ao Imperador (Carlos V); os portugueses, por sua vez, situam-nas mais para o Ocidente, pois deste modo entrariam em sua jurisdição."

Carta de Robert Thorne, comerciante inglês, ao rei Henrique VIII, em 1527.

O texto remete diretamente

a) à competição entre os países europeus retardatários na corrida pelos descobrimentos.

b) aos esforços dos cartógrafos para mapear com precisão as novas descobertas.

c) ao duplo papel da marinha da Inglaterra, ao mesmo tempo mercantil e corsária.

d) às disputas entre países europeus, decorrentes do Tratado de Tordesilhas.

e) à aliança das duas Coroas ibéricas na exploração marítima.

11)(ENEM) Em 4 de julho de 1776, as treze colônias que vieram inicialmente a constituir os Estados Unidos da América (EUA) declaravam sua independência e justificavam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras profundamente subversivas para a época, afirmavam a igualdade dos homens e apregoavam como seus direitos inalienáveis: o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade. Afirmavam que o poder dos governantes, aos quais cabia a defesa daqueles direitos, derivava dos governados.

Esses conceitos revolucionários que ecoavam o Iluminismo foram retomados com maior vigor e amplitude treze anos mais tarde, em 1789, na França.

Emília Viotti da Costa. Apresentação da coleção. In: Wladimir Pomar. "Revolução Chinesa". São Paulo: UNESP, 2003 (com adaptações).

Considerando o texto acima, acerca da independência dos EUA e da Revolução Francesa, assinale a opção correta.

a) A independência dos EUA e a Revolução Francesa integravam o mesmo contexto histórico, mas se baseavam em princípios e ideais opostos.

b) O processo revolucionário francês identificou-se com o movimento de independência norte-americana no apoio ao absolutismo esclarecido.

c) Tanto nos EUA quanto na França, as teses iluministas sustentavam a luta pelo reconhecimento dos direitos considerados essenciais à dignidade humana.

d) Por ter sido pioneira, a Revolução Francesa exerceu forte influência no desencadeamento da independência norte-americana.

e) Ao romper o Pacto Colonial, a Revolução Francesa abriu o caminho para as independências das colônias ibéricas situadas na América.

Idade Contemporânea

Capitalismo e liberalismo

As revoluções industrial e francesa contribuíram, respectivamente, para a consolidação do capitalismo e o fim do absolutismo. Inspiradas nos ideais revolucionários, as colônias espanholas na América conseguiram sua independência . Teorias que contestavam o capitalismo, como o socialismo e o anarquismo, ganharam força no séc XIX. Já o liberalismo surgiu na direção contrária, justificando o capitalismo.

Imperialismo

A expansão das potências industriais europeias no fim do séc XIX foi um elemento propulsor da IGM ( 1914-1918). Ao fim dela, os EUA assumiram o posto de maior potência - mas sofreram uma grave crise econômica em 1929. Estados totalitários, como a Alemanha nazista e a Itália fascista, foram o estopim da II GM ( 1939-1945), que matou 50 milhões de pessoas.

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Explique, comparando as duas imagens, duas transformações socioculturais que expressam o desenvolvimento do capitalismo no século XX. 2)(UEL) "A uma Era de Catástrofe, que se estendeu de 1914 até depois da Segunda Guerra Mundial, seguiram-se cerca de 25 ou 30 anos de extraordinário crescimento econômico e transformação social, anos que provavelmente mudaram de maneira mais profunda a sociedade humana que qualquer outro período de brevidade comparável. Retrospectivamente, podemos ver esse período como uma espécie de Era de Ouro, e assim ele foi visto quase imediatamente depois que acabou, no início da década de 1970. A última parte do século foi uma nova era de decomposição, incerteza e crise - e, com efeito, para grandes áreas do mundo, como a África, a ex-URSS e as partes anteriormente socialistas da Europa, de catástrofe." Fonte: HOBSBAWN, E. "A era dos extremos". Tradução de Marcos Santarrita, São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p.15. Com base no texto é correto afirmar que: a) Os trinta anos de intenso crescimento econômico e transformação social, denominado pelo autor do texto de Era de Ouro, justificam-se pelo processo histórico de grande extração de riquezas minerais: ouro, prata e cobre, principalmente da América Latina. b) A Era de Catástrofe representou para a sociedade humana o momento dos grandes problemas advindos da avançada tecnologia do início do século: o afundamento do Titanic, o incêndio do dirigível de Hindenburg e as epidemias que atingiram a saúde pública. c) O intenso crescimento econômico, verificado anteriormente à Segunda Guerra, é fruto de um processo histórico dos grandes impérios mundiais que, estabelecendo o liberalismo e a social democracia, estendeu os seus avanços e direitos ao restante do mundo. d) Os impérios coloniais, que se conflagraram mundialmente, utilizaram-se reciprocamente da URSS, grande potência científica e militar, no intuito geopolítico de desestruturar as nações africanas independentes, provocando, desta forma, a grande catástrofe na África. e) Os últimos anos do século passado apresentaram um processo de estilhaçamento e desestruturação da ordem vigente devido à crise na economia e aos problemas de representação política dos países da Cortina de Ferro e do continente africano. 3)(ENEM) Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes.

A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglo-franceses e israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a Península do Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel. Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A intervenção americano-soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro. A partir do texto acima, assinale a opção correta. a) A primeira guerra árabe-israelense foi determinada pela ação bélica de tradicionais potências européias no Oriente Médio. b) Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira guerra árabe-israelense, Israel obteve rápida vitória. c) A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que, a partir de decisão da ONU, foi oficialmente instalado o Estado de Israel. d) A ação dos governos de Washington e de Moscou foi decisiva para o cessar-fogo que pôs fim ao primeiro conflito árabe-israelense. e) Apesar das sucessivas vitórias militares, Israel mantém suas dimensões territoriais tal como estabelecido pela resolução de 1947 aprovada pela ONU. 4) (UNESP)A crise que envolveu a nacionalização do canal de Suez pelo Egito conjugou questões políticas, econômicas e militares numa escala internacional. O coronel Gamal Abdel Nasser, governante egípcio, anunciou a nacionalização em julho de 1956, provocando ataques militares contra o Egito por Israel, Grã-Bretanha e França. Que condições históricas internacionais dos anos 50 permitiram a nacionalização do canal de Suez e o fracasso dos movimentos armados contra o Egito? a) Os Estados Unidos da América iniciavam em 1956 sua escalada militar no Vietnã e o bloco comunista estava cindido pela crescente aproximação da China à política internacional das nações capitalistas. b) Os países árabes ameaçavam suspender o fornecimento de petróleo para os Estados Unidos, caso as hostilidades militares não cessassem, e o movimento operário inglês era favorável à expansão do islamismo. c) O desenlace da crise foi condicionado pela divisão internacional de forças entre as potências durante a guerra fria e pela expansão do nacionalismo nas regiões do Oriente Médio e do Norte da África. d) O canal de Suez era pouco importante para a economia do capitalismo europeu e o governo egípcio era uma barreira à expansão do islamismo no Oriente Médio.

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a) A heterogeneidade cultural foi fator determinante no processo de ampliação da desigualdade social planetária, visto que alimenta práticas repulsivas à incorporação dos benefícios da globalização. b) A globalização resultou no aumento do número de empregos, na ampliação do mercado formal de trabalho, na melhoria dos contratos de trabalho e na ampliação das conquistas sindicais. c) A charge demonstra que, com os processos de globalização, os excluídos no planeta foram brindados com um irreversível processo de incorporação ao mercado consumidor. d) Com o processo de globalização, apesar da abertura de novos mercados, uma parcela significativa da população mundial encontra-se à margem do consumo de produtos básicos. e) A charge retrata a prática conhecida do "dumping" (rebaixamento) comercial, estratégia inerente à globalização econômica que equalizou o acesso às mercadorias no planeta.

Brasil Brasil Colônia Organização política e administrativa A fim de tomar posse e explorar a colônia recém –descoberta, Portugal dividiu o território brasileiro em 15 capitanias hereditárias, em 1534. Elas foram entregues a nobres ou burgueses representantes da Coroa. O sistema não teve sucesso por falta de investimentos, ataques indígenas e isolamento da colônia. Em 1548, criou-se o Governo –Geral, com sede na Bahia, numa tentativa de centralizar o poder. O objetivo foi atingido, do ponto de vista militar, mas o dia a dia da população continuou a ser gerido pelas Câmaras Municipais de cada vila. Economia A economia colonial era voltada para o enriquecimento da metrópole, que ficava com grande parte dos lucros gerados no Brasil. A extração do pau-brasil, a produção de açúcar, a pecuária e a mineração foram as principais atividades econômicas do período. Sociedade A sociedade açucareira era agrária, escravagista e estratificada. O grupo mais privilegiado eram os senhores de engenho. Já na sociedade do ouro, a população se concentrava em núcleos urbanos. A mobilidade social e o trabalho livre eram mais presentes. Interiorização

A busca por matais preciosos, a captação de mão de obra indígenas e o combate de negros fugitivos motivaram nos séculos XVII e XVIII, expedições rumo ao interior: as bandeiras, fruto da iniciativa privada. Escravidão A economia açucareira demandava mão de obra barata e abundante: os escravos vindos da África. A escravidão durou de 1550 à 1888. Durante esse período, os escravos eram tratados como animais e duramente castigados. Independência O Brasil conquistou sua independência em 7 de setembro de 1822, mas revoltas emancipacionistas já ocorriam na colônia desde o fim do séc XVIII. Apesar de politicamente soberano, o país continuou economicamente dependente – não mais de Portugal, mas da Inglaterra. Para alavancar a economia, o país contraíra volumosos empréstimos dos britânicos.

Brasil Independente Primeiro Reinado O Primeiro Reinado estendeu-se da independência (1822) à abdicação de D.Pedro ( 1831). Foi um período marcado pela instabilidade política econômica. Centralizador, D. Pedro I outorgou uma nova Constituição, em 1824, que lhe conferia amplos poderes. Revoltas populares, crise econômica e a derrota da Guerra da Cisplatina ( que levou à independência do Uruguai) fragilizaram d. Pedro I. O monarca abdicou em favor de seu filho, Pedro II. Regências D. Pedro II não pôde assumir o trono, pois só tinha 5 anos quando seu pai renunciou. Instituíram-se, então, governos provisórios, as regências. Em 1840, com o Golpe da Maioridade, d.Pedro II foi coroado imperador com apenas 15 anos. Segundo Reinado D. Pedro II foi o mais longevo mandatário brasileiro: ficou 49 anos no poder. Seu reinado foi marcado pelo fortalecimento da economia, graças à produção cafeeira e por relativa tranquilidade na política interna. Em 1847, foi adotado o Parlamentarismo, para acalmar os ânimos dos partidos Liberal e Conservador.

Segundo Reinado – política externa No plano internacional, incidentes envolvendo cidadãos e interesses britânicos no Brasil abalaram as relações com a Inglaterra ( Questão Chistie). O Brasil também se envolveu em guerras contra os vizinhos continentais. A Guerra do Paraguai deixou o país endividado com a Inglaterra, da qual comprou armas e medicamentos. Crise no Segundo Reinado A monarquia resultou da ruptura do regime com três importantes setores sociais: a Igreja, o Exército e a aristocracia escravagista. O clero revoltou-se por causa da submissão da Igreja ao Estado, em vigor desde 1824; os militares passaram a defender ideais republicanos; e a aristocracia escravocrata ressentiu-se da campanha a favor da abolição. Os republicanos viram nesse cenário a chance de proclamarem a República, o que foi feito em 15 de novembro de 1889.

República República da Espada No início do período republicano (1889-1894), o Brasil foi governado por militares . Em 1891, o país ganhou uma nova Constituição. Em seguida, o marechal Deodoro da Fonseca foi eleito, pelo Congresso, o primeiro presidente brasileiro. Foi sucedido pelo marechal Floriano Peixoto, que enfrentou a Revolta Armada, promovida por oficiais da Marinha, e a Revolta Federalista, na Região Sul. República Oligárquica As elites de SP e MG se revezaram no poder entre 1894 e 1930, na chamada “política do café com leite”. Nesse período, paulistas e mineiros contaram com apoio dos coronéis para conter as revoltas da oposição. O ciclo teve fim com a Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas. Primeiro Governo Vargas Vargas assumiu provisoriamente. Enfrentou a Revolução Constitucionalista de 1932, fruto do descontentamento dos paulistas, e foi eleito, de forma indireta, dois anos depois. Em 1937, legitimou um autogolpe e inaugurou o Estado Novo. Seu governo foi marcado pelo nacionalismo e um populismo sem precedentes. Em 1945, foi deposto pela oposição e militares.

República Democrática Entre o Estado Novo e a ditadura militar (1964) , o Brasil viveu um conturbado processo político, com forte tensão entre conservadores e progressistas. Após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, o parlamentarismo foi instituído no país. João Goulart governou sob forte radicalização política e acabou deposto num golpe militar. Ditadura Militar Durante 21 anos, o país viveu sob o signo do autoritarismo. Os militares implementaram medidas arbitrárias, como o fechamento do Congresso, o endurecimento da repressão e a violação dos direitos civis. O processo de abertura foi gradual e a redemocratização ocorreu apenas em 1985. Nova República O maior desafio dos governos civis que se sucederam no comando do país a partir da redemocratização foi colocar a economia nos trilhos. Vários planos econômicos fracassaram nos governos Sarney e Collor.Na esteira do sucesso do Plano Real, Fernando Henrique Cardoso foi eleito presidente. Seu sucessor, o ex-líder sindical Luís Inácio Lula da Silva, implantou medidas sociais de impacto. Em 2010, Dilma Roussef foi eleita a primeira mulher presidente do Brasil. Exercícios

1) (UEL)Leia o texto a seguir: "Um dos primeiros atos dos marinheiros portugueses que, a 22 de abril de 1500, alcançaram a costa sobrecarregada de floresta do continente sul-americano nos 17 graus de latitude sul, foi derrubar uma árvore. Do tronco desse sacrifício ao machado de aço, confeccionaram uma cruz rústica - para eles o símbolo da salvação da humanidade. [...] Presas à cruz de madeira estavam as insígnias e divisas do rei, um sinal inequívoco da identidade entre os objetivos e a autoridade do Estado e da Igreja. [...] os portugueses tropeçaram em um meio continente, movidos por cobiça e virtude [...]. A Mata Atlântica os deixava impassíveis ou atônitos." (DEAN, W. "A ferro e fogo". São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 59-60.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o processo histórico de produção no Brasil, é correto afirmar: a) A biodiversidade da Mata Atlântica, por ser pobre em relação à quantidade de plantas e animais, foi, desde a colonização, explorada no processo histórico de cultivo de lavouras de clima temperado. b) Os exploradores portugueses, usando de técnicas modernas de agricultura tropical praticadas na metrópole, retiraram de nossas florestas uma imensa riqueza que amparou a Companhia das Índias orientais. c) O sinal inequívoco da identidade entre os objetivos e a autoridade do Estado e da Igreja, marcado pelas insígnias e divisas do rei forjadas na cruz, tornou-se expressão da ideologia republicana. d) Os mananciais que abasteciam a cidade de São Paulo foram progressivamente substituídos pelo aqüífero Guarani, devido à intensa devastação da Mata Atlântica. e) Os colonizadores portugueses, ao explorarem e descreverem as terras brasileiras, contribuíram para a compreensão dos costumes de seus habitantes e do conhecimento da biodiversidade. 2) Leia este trecho, que contém uma fala atribuída a Joaquim José da Silva Xavier: "... se por acaso estes países chegassem a ser independentes, fazendo as suas negociações sobre a pedraria pelos seus legítimos valores, e não sendo obrigados a vender escondido pelo preço que lhe dessem, como presentemente sucedia pelo caminho dos contrabandos, em que cada um vai vendendo por qualquer lucro que acha, e só os estrangeiros lhe tiram a verdadeira utilidade, por fazerem a sua negociação livre, e levado o ouro ao seu legítimo valor, ainda ficava muito na Capitania, e escusavam os povos de viver em tanta miséria." ("Autos de Devassa da Inconfidência Mineira". 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados; Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1980. v. 5, p. 117.) A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que os Inconfidentes Mineiros de 1789 a) acreditavam que o contrabando aumentava o valor recebido pelas pedras e ouro, pois dificultava sua circulação. b) consideravam que o monopólio comercial explicava por que as regiões de que se compunha Minas Gerais, cheias de pedras e ouro, ficavam mais ricas. c) defendiam o livre-comércio, por meio do qual pedras e ouro adquiririam seu real valor, uma vez que seriam vendidos aos estrangeiros legalmente.

d) pensavam que os estrangeiros poderiam tirar vantagens do livre-comércio das pedras e ouro, visando a aumentar seus lucros. 3)(PUCMG) Quando o Brasil se tornou uma nação independente, em 1822, há mais de 300 anos, aqui se cobravam diversos tipos de tributos para a Coroa Portuguesa. Sobre a cobrança de impostos no Brasil colonial, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:

a) Quando a Coroa veio para a América, a cobrança de impostos foi intensificada com o intuito de prover recursos para os gastos militares, para a montagem de um aparelho administrativo-fiscal e para as necessidades da manutenção da dispendiosa Corte. b) A cobrança de impostos no Brasil colocava em cheque, desde o princípio, a fidelidade ao Rei. O Rei era considerado sempre como tirano e opressor, e as revoltas ocorridas nas Minas Gerais, no século XVII, reforçavam os movimentos antimonarquistas. c) Enquanto na Europa do Antigo Regime defendia-se a idéia de que não era nem justo e nem bom para a ordem política cobrar impostos dos nobres e do clero, no Brasil-colônia, diante da necessidade das despesas com a defesa da terra, a classe proprietária deveria pagar impostos. d) Cobrar impostos era um assunto delicado na Colônia e em Portugal, por isso recomendava-se que o imposto arrecadado fosse gasto no objeto causador da cobrança.

4)(ENEM) Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos.

O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida "civilizado", marca que distinguia as classes cultas e "naturalmente" dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infra-estrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.

Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). "Brasil: um século de transformações". São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.

Levando-se em consideração as afirmações anteriores, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país

a) se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial.

b) extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre.

c) se tornou dependente da economia européia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a outros países.

d) se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infra-estrutura de serviços urbanos.

e) teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores produtivos.

5)(UNESP) As estradas de ferro paulistas dos séculos XIX e XX dirigiam-se para as regiões do interior do estado. Sua importância para o complexo econômico cafeeiro e para o desenvolvimento de São Paulo pode ser vista sob múltiplos aspectos. O cultivo do café e as ferrovias provocaram mudanças ambientais em várias regiões paulistas, porque

a) as estradas de ferro formavam redes no interior das matas e permitiam o acesso do capital norte-americano à exploração e à exportação de madeiras para o mercado europeu.

b) a economia cafeeira foi responsável pela predomínio da agricultura de subsistência sobre as áreas florestais e as locomotivas levaram à exploração do carvão mineral no planalto paulista.

c) o emprego nos cafezais de defensivos agrícolas contaminava as nascentes de água e as ferrovias favoreciam a fixação de pequenas propriedades nas áreas agrestes.

d) as locomotivas eram movidas a vapor, cujo combustível era a madeira, e os cafezais, por esgotarem o solo, exigiam a incorporação de novas terras para o plantio.

e) a expansão da frente pioneira devastava as matas e abria grandes reservas de territórios e de terras agricultáveis para os indígenas.

6) (FATEC)Analise as afirmações sobre o contexto histórico da Guerra do Paraguai.

I. O Paraguai era governado por Francisco Solano López, e o Brasil era governado pelo imperador D. Pedro II.

II. O início da guerra está ligado à invasão da Argentina por tropas brasileiras, derrubando o presidente eleito pelo Partido Blanco e colocando candidato do Partido Colorado no poder.

III. Contra o Paraguai, os governos argentino, uruguaio e brasileiro formaram a Tríplice Aliança.

IV. O resultado dessa guerra, para o Paraguai, foi não ter jamais se recuperado desse desastre militar; sua população masculina foi praticamente dizimada. Para o Brasil, significou o fortalecimento do Exército e a contração de novos empréstimos, aumentando a dívida externa, para compensar os gastos com a guerra.

É correto o que se apresenta em

a) I, II e III, apenas.

b) I, II e IV, apenas.

c) I, III e IV, apenas.

d) II, III e IV, apenas.

e) I, II, III e IV.

7)(UNESP) Com a proclamação da República no Brasil, as antigas províncias receberam a denominação de estados. A mudança de província no Império para estado na primeira República não foi somente questão de nomenclatura, considerando que

a) os presidentes das províncias indicavam o primeiro ministro no parlamentarismo brasileiro e os estados eram administrados por interventores nomeados pelo presidente.

b) os governantes das províncias eram membros das famílias tradicionais da sociedade local e os presidentes dos estados atendiam aos interesses gerais da nação.

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c) Logo após o golpe militar de 1964, as eleições para Presidente da República foram estabelecidas de forma democrática através de eleições diretas.

d) A principal orientação dos governos militares foi a aproximação com os Estados Unidos, afastando-se da tendência nacionalista que vinha sendo empreendida antes do golpe de 1964.

e) Os grupos de luta armada, de orientação socialista, nas conversas e encontros que tinham com os representantes do governo federal reivindicavam o direito à formação de partidos políticos de esquerda.

12)(UFPE) A eleição de Fernando Collor, para o cargo de Presidente da Republica derrotando Luís Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores, movimentou politicamente o Brasil. O governo de Fernando Collor:

a) surpreendeu pelo equilíbrio do Presidente como estadista bem informado.

b) teve apoio incondicional dos grandes partidos políticos durante seu governo.

c) prometeu amplas e renovadoras políticas de modernização econômica

d) consolidou a democracia no país, isolando as oligarquias anacrônicas.

e) impediu a entrada do capital estrangeiro nos negócios nacionais.