apostila historia 6 ano 4 bimestre aluno
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Material pedagógico para professor da SEEDUC-RJ.TRANSCRIPT
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Histria
Aluno
Caderno de Atividades
Pedaggicas de
Aprendizagem
Autorregulada - 04 6 Ano | 4 Bimestre
Disciplina Curso Bimestre Ano
Histria Ensino Fundamental 4 6
Habilidades Associadas
1. Perceber as vises greco- respeito diversidade cultural.
2. Discutir o conceito de monotesmo, na tradio hebraica, e sua importncia para o cristianismo.
3. Contextualizar o surgimento do cristianismo e sua expanso.
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A Secretaria de Estado de Educao elaborou o presente material com o intuito de estimular o
envolvimento do estudante com situaes concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem
colaborativa e construes coletivas entre os prprios estudantes e respectivos tutores docentes
preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.
A proposta de desenvolver atividades pedaggicas de aprendizagem autorregulada mais uma
estratgia pedaggica para se contribuir para a formao de cidados do sculo XXI, capazes de explorar
suas competncias cognitivas e no cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma
autnoma, por meio dos diversos recursos bibliogrficos e tecnolgicos, de modo a encontrar solues
para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.
Estas atividades pedaggicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das
habilidades e competncias nucleares previstas no currculo mnimo, por meio de atividades
roteirizadas. Nesse contexto, o tutor ser visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem
efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.
Destarte, as atividades pedaggicas pautadas no princpio da autorregulao objetivam,
tambm, equipar os alunos, ajud-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o
a tomar conscincia dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prtica.
Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observao e autoanlise, ele passa ater maior
domnio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno j domina, ser possvel contribuir para
o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as
ferramentas da autorregulao.
Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princpio da autorregulao, contribui-se
para o desenvolvimento de habilidades e competncias fundamentais para o aprender-a-aprender, o
aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.
A elaborao destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulao Curricular, da
Superintendncia Pedaggica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede
estadual. Este documento encontra-se disponvel em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim
de que os professores de nossa rede tambm possam utiliz-lo como contribuio e complementao s
suas aulas.
Estamos disposio atravs do e-mail [email protected] para quaisquer
esclarecimentos necessrios e crticas construtivas que contribuam com a elaborao deste material.
Secretaria de Estado de Educao
Apresentao
http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/mailto:[email protected] -
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Caro aluno,
Neste caderno, voc encontrar atividades diretamente relacionadas a algumas
habilidades e competncias do 4 Bimestre do Currculo Mnimo de Histria da 6 Ano
do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o perodo
de um ms.
A nossa proposta que voc, Aluno, desenvolva estas Atividades de forma
autnoma, com o suporte pedaggico eventual de um professor, que mediar as trocas
de conhecimentos, reflexes, dvidas e questionamentos que venham a surgir no
percurso. Esta uma tima oportunidade para voc desenvolver a disciplina e
independncia indispensveis ao sucesso na vida pessoal e profissional no mundo do
conhecimento do sculo XXI.
Neste 4 bimestre do 6 ano, o Currculo Mnimo estabeleceu como proposta a
abordagem de um contedo, Civilizao Greco-Romana: Roma. Este contedo de
extrema importncia para compreender a Ocidentalidade, uma vez que a partir do
estudo da expanso romana possvel compreender o processo de aculturao,
resistncia cultural, diversidade cultural e multiculturalismo, conceitos em voga nos
debates da contemporaneidade, bem como, entender a influncia do Latim sobre as
principais manifestaes lingusticas do mundo Ocidental, com destaque para a Lngua
Portuguesa. Estudar Roma possibilita tambm reconstruir a histria de conceitos, como
Imprio e Repblica, que em virtude de seu carter polissmico, so apropriados por
diversos atores em diferentes contextos sociais.
Este documento apresenta 3 (trs) aulas. As aulas podem ser compostas por uma
explicao base, para que voc seja capaz de compreender as principais ideias
relacionadas s habilidades e competncias principais do bimestre em questo, e as
atividades respectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As
Atividades so referentes a dois tempos de aulas. Para reforar a aprendizagem,
prope-se, ainda, uma pesquisa e uma avaliao sobre o assunto.
Um abrao e bom trabalho!
Equipe de Elaborao
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Introduo .............................................................................................. 03
Aula 01: ....................
Aula 02: O monotesmo na cultura judaico-crist ...................................
Aula 03: O cristianismo e a sua expanso ...............................................
Avaliao .................................................................................................
Pesquisa ...................................................................................................
Referncias .............................................................................................
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Sumrio
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Moada ligada na histria, a
imagem ao lado representa um dos
mais importantes smbolos da cultura
romana e de certa forma tambm da
nossa cultura, se levarmos em
considerao que o Brasil faz parte do
mundo ocidental (parte oeste do
mundo). O mito fundador da civilizao
romana possibilita pensar na
construo que fazemos de ns
mesmos. Da nossa identidade, de quem
ns somos e com o que nos
identificamos. Quem somos tem a ver
com a nossa origem, mas no se limita
a ela. A sociedade a qual pertencemos
e o conjunto de valores ou cultura que
coletivamente construda e tambm
constitui a nossa humanizao.
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Os romanos marcaram a histria da humanidade por variadas razes, mas
vamos destacar alguns principais motivos nesses nossos estudos. De muitos povos que
originaram Roma, os Etruscos se destacaram contribuindo para o primeiro sistema
poltico vivenciado por essa importante civilizao, a monarquia. A centralizao
poltica contribui para o desenvolvimento de uma identidade prpria. A Repblica foi a
segunda fase da histria romana e o Imprio a ltima e mais significativa fase.
Aula 1: O outro para os romanos e o respeito diversidade
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http://www.transferido.xpg.com.br/gladiador2.jpg
Vamos destacar o perodo do Imprio Romano e os seus desdobramentos para
o mundo ocidental. Foi no Imprio que grande parte do que vivemos hoje, mesmo no
Brasil, foi desenvolvido. Fundamental compreender que para os romanos somente
aqueles que eram cidados tinham direitos, e eram chamados de Patrcios. Enquanto
que os Plebeus, mesmo livres, no desfrutavam dos mesmos direitos. Os conflitos
entre plebeus e patrcios foram constantes na histria de Roma. Conflitos pela disputa
das terras mais frteis, de melhores espaos para cultivo de animais e etc. Entretanto,
com a expanso imperial atravs do seu lendrio exrcito romano, os conflitos
brbaros . Para a cultura
romana, mesmo se apropriando de variados elementos da cultura grega e por isso
comum a expresso cultura greco-romana, por exemplo, os gregos tambm eram
A cultura do outro era depreciada, diminuda, considerada como inferior. O
domnio exercido pelo exrcito era tambm fortalecido e mantido pelo Estado e pela
forma como a cultura romana era determinada. O politesmo grego ganhou uma
nomenclatura prpria para os deuses em Roma. A mesma divindade com todas as suas
caractersticas passava a ter um nome romano e por isso legitimidade e fora dentro e
fora dos domnios do Imprio Romano.
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http://opinionsur.ufmg.ar/IMG/jpg/
http://www.biblioteca.templodeapolo.net/imagens/periodos/republica_romana.jpg
O universo cultural romano determinado pelo autoritarismo de seus lderes, o
Csar, que no somente invadiam com as suas tropas alcanando domnio territorial,
como exerciam controle dos smbolos culturais dos novos domnios conquistados. A
poltica pblica dos governantes do Imprio Romano soube aproveitar a necessidade
de entretenimento (diverso) da populao, distribuindo po nos circos romanos. O
espetculo roubava a cena dos problemas sociais e polticos vividos no perodo. At
po e circo
Nos circos romanos os indesejados pelo poder pblico, os inimigos dos governantes e
escravos (vencidos de guerra) ou os estrangeiros lutavam pela vida nas arenas. A
vitria dos gladiadores
mano era de sobrevivncia e
a vitria na arena do Coliseu
nenhuma tolerncia com quem pensava ou era diferente dos romanos.
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E hoje em dia? Sabemos tolerar o diferente? Conseguimos conviver com quem
no tem a mesma religio, partido poltico, origem de comunidade ou bairro que o
outro
brbaros vndalos
1.
Fonte: CD-ROM Construtor de provas- Ensino Fundamental II. Abril Educao. Editora ti ca.
a) D um ttulo para essa linha do tempo.
b) Os fatos histricos listados nessa linha do tempo esto ligados a vida poltica,
econmica ou social? Justifique sua resposta.
2. Leia o trecho a seguir.
Gladiadores romanos: combates eram quase sempre at a morte.
Atividade 1
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htt p://www.suapesquisa.com/imperioromano/gladiadores.htm
Os gladiadores eram escolhidos entre os prisioneiros de guerra e escravos. Com o
passar das lutas, caso reunisse muitas vitrias, tornavam-se heris populares. Nas
arenas (a mais famosa era o Coliseu de Roma), os gladiadores lutavam entre si, uti
lizando vrios armamentos como, por exemplo, espadas, escudos, redes, tridentes,
lanas, etc. Participavam tambm das lutas montados em cavalos ou usando bigas
(carros romanos puxados por cavalos). Muitas vezes estes gladiadores eram colocados
na arena para enfrentar feras (lees, onas e outros animais selvagens). O combate
entre gladiadores terminava quando um deles morria ou fi cava ferido com
impossibilidade de continuar a luta. Os gladiadores mais bem sucedidos ganhavam,
alm da popularidade, muito dinheiro e, com o tempo, podiam largar a carreira de
forma honrosa. Estes privilegiados ganhavam uma penso do imprio e um gldio
(espada de madeira simblica).
A luta entre gl -e- tuda no Imprio
Romano, cujo objetivo principal era:
a) Amenizar a revolta dos romanos com os problemas sociais.
b) Incentivar o combate fome e oferecer diverso para todos.
c) Estimular o esprito guerreiro entre as camadas populares.
d) Apoiar as artes e estimular as rebelies sociais no Imprio.
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Moada animada em conhecer a histria, acabamos de conhecer a forma com a
que o processo de construo de um conjunto de valores culturais no so
simplesmente apagados pela fora de um exrcito ou pela imposio autoritria.
Quando acreditamos em algo como uma religio, podem os professores, a direo da
escola, o governador ou a prpria presidente nos mandar no acreditar. Podemos at,
por uma questo de sobrevivncia ou educao, concordarmos balanando a cabea
pra cima e pra baixo. Porm, o que de fato nosso corao sente, o que acreditamos
no vai pelo ralo pela ordem de algum. Concorda comigo? Talvez no concorde, mas
o processo de desconstruo e construo de uma crena algo complexo. Se no
simples para uma pessoa deixar de acreditar em algo e passar a acreditar em outra
coisa, imaginem o coletivo? Pensem no conjunto de elementos e fatos que precisam
acontecer para que as pessoas deixem de acreditar de uma forma e passe a acreditar
em outra. Um dos principais povos a apresentar a humanidade outro conceito de
crenas foram os hebreus, ou judeus que eram monotestas. Dominados pelos
romanos, passaram a conviver com a cultura politesta romana.
Politesmo Romano
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Aula 2: O monotesmo na cultura judaico-crist
http://www.culturamix.com/wp-content/uploads/2010/07/Poli.jpg -
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H forte influncia hebraica no cristianismo, uma vez que o prprio Cristo era
judeu. Assim como os primeiros cristos convertidos tambm eram judeus. At hoje
alguns smbolos judaicos so usados pelos cristos reforando a influncia de um sobre
o outro. No judasmo a crena tambm monotesta procede partir da Tor, ou antigo
testamento das leis de Moiss. Liderana hebraica que libertou os judeus da
escravido no Egito (xodo).
Nas profecias dos profetas do antigo testamento h a previso de um messias
que novamente libertaria o povo de Deus para uma nova vida. Jesus Cristo,
historicamente pensando, foi para parte dos judeus esse messias, criando o
cristianismo. Para os demais judeus que seguem a Tor Jesus foi mais um profeta e,
portanto, seguem as leis de Moiss. Como seria mais fcil se tivssemos a harmonia e
a fraternidade como princpio entre todas as religies e religiosos, porm, sabemos
que nem sempre assim...
Sabia que Jesus era Judeu?
Cristo foi, como centenas de milhares de inimigos dos romanos, sentenciado
morte pela tortura da crucificao. Seu testemunho alm dos seus atos em vida
levaram muitos a se converter ao modo como Jesus vivia. Tanto romanos como judeus
faziam converses que nessa poca eram extremamente perigosas. Os cultos cristos
eram escondidos e muitos foram levados morte nos circos. Para servirem como
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diverso entre o intervalo de uma luta e outra eram atirados s feras selvagens como
tigres e lees sendo devorados vivos.
Entretanto, ao contrrio do que poderamos pensar as ideias crists ganharam
mais e mais adeptos, convertidos. E de religio perseguida pelo Imprio Romano,
passou a ser a religio oficial do Imprio na converso do Csar romano.
Monotesmo e os santos da Igreja Catlica Apostlica Romana
http://www.santoprotetor.com/wp-content/uploads/2012/10/Dia-de-Todos-os-Santos.png
No pensamento e doutrina da Igreja Catlica Apostlica Romana h a figura
dos santos com seus feitos, suas histrias e trajetrias memorveis. Independente da
crena que temos, se politesta ou monotesta, importante aprender sobre o outro,
sobre a religio e cultura do outro para saber respeit-la.